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DOWGLAS QUEIROZ 
 
CURSO BASICO DE MECANICO DE 
ARMAMENTO – ARMEIRO 
 
 
 
 
 
MANUAL DO ALUNO 
 
BRASIL 
2015 
 
 
 
 
MANUAL DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO BASICO DE MECANICO DE 
ARMAMENTO - ARMEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL 
2015 
 
 
 
 
 
ARMEIRO 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
 
ARMEIRO é o profissional que repara, modifica, projeta e fabrica armas. Faz 
reparos de qualidade industrial, renovação (como a aplicação 
de acabamentos metálicos) e, faz modificações e adaptações para usos 
especiais. 
Também pode aplicar elementos decorativos como gravuras e esculturas como 
forma de acabamento. 
 
O termo "armeiro" aplica-se também ao profissional dedicado a fabricação 
de armas brancas como bestas, punhais, arcos, espadas, etc. 
 
Mas, normalmente, o termo é usado para descrever especificamente aquele 
que trabalha comarmas de fogo. 
História 
 
Um armeiro no trabalho, 1613. 
 
Ao longo da história a profissão vem desenvolvendo-se com a evolução 
do armamento empregado na guerra. 
 
Engenheiros militares assírios, inventores macedônios de armas e 
construtores romanos de fortes eram algumas dessas pessoas em suas 
épocas. A tecnologia altera a visão sobre a guerra desde o início. 
 
Em todos as unidades do exército espanhol havia um armeiro contratado com a 
função de montar e organizar o armamento. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Landauer_I_082_r.jpg
A função foi criada pelo rei Felipe V em 1702 e adicionada ao corpo militar 
recebendo salário, alojamento, rações, etc.1 
 
Pólvora, estribo, armadura de cota de malha, besta, arco 
longo, canhão, artilharia, explosivos, armas de fogo portáteis para os 
soldados, minas terrestres, bombas voadoras, as kalashnikovs, armas 
químicas, e as armas militares atuais são algumas das invenções que tem 
estimulado o desenvolvimento desta profissão ao longo da história. 
 
Na Idade Média, os armeiros dedicavam-se a forjar armas, armaduras, arcos, 
etc. 
 
Mais tarde exerciam a função de químicos, fazendo misturas de pólvora 
com conhaque, melhorando o desempenho das armas existentes, tornando-as 
menores, mais ligeiras e manejáveis. 
 
Por muitos séculos, a profissão permaneceu neste nível mas, com a chegada 
das guerras mundiais e, com o advento das armas químicas e 
nucleares, cientistas transformaram-se em especialistas em armamentos. 
 
Atualmente, o ofício de armeiro lida com reparação, limpeza e comecialização 
de armas e munição em lojas especializadas, chamadas armarias,2 a maioria 
dedicada à caça. 
 
Existem por todo o mundo artesãos dedicados a confecção de espadas, 
armaduras e outros itens destinados ao mercado de colecionadores de armas. 
 
VISÃO GERAL 
 
Armeiros são empregados em: 
 Fábricas de armas. 
 Arsenais de forças militares e policiais. 
 Lojas de artigos esportivos. 
 Oficinas como autônomo ou contratado. 
 
Para exercer o ofício com eficiência, o armeiro deve reunir conhecimentos 
de ferreiro, marceneiro e artesão; ter conhecimentos 
de matemática, balística, química e engenharia de materiais; conhecimento 
sobre o uso de ferramentas (manuais e elétricas de potência) e, ser capaz de 
trabalhar com acuidade e precisão. 
Armeiros autônomos, proprietários de pequenas armarias, devem possuir 
conhecimentos para administração de pequenas empresas; habilidade de 
atendimento ao público; manter-se a par e cumprir legislações (locais, 
estaduais e federais). 
 
A gama de especialidades dentro da profissão é ampla. 
 
E, muitos armeiros especializam-se em apenas algumas áreas. 
 
Por exemplo: alguns trabalham somente com pistolas ou espingardas, ou 
marcas e modelos específicos.3 
 
RESPONSABILIDADES 
 
A responsabilidade técnica primária do armeiro é garantir que as armas 
funcionem de forma segura. 
 
Em primeiro lugar, fazem isto obsevando todos os procedimentos de segurança 
para o manuseio de armas de fogo: tanto em suas próprias ações quanto nas 
ações de clientes e pessoas ao redor. 
 
Em segundo lugar, inspecionando as armas de forma a garantir seu 
funcionamento mecânico correto e seguro. 
 
Armeiros usam seu profundo conhecimento para conduzir as inspeções ou, 
fazendo reparos; ou alertando clientes sobre condições inseguras e, tomando 
medidas para evitar falhas que podem ter resultados em trágicos. 
 
Falhas em armas que podem representar risco para seus usuários e pessoas 
próximas: 
 
 Montagem incorreta. 
 Falta de peças. 
 Rachaduras, especialmente, em peças como 
câmaras, ferrolhos e coronhas. 
 Obstruções ou amassados em canos. 
 Espaço insuficiente incorreto na câmara ou tambor para a munição. 
 Tempo incorreto de ejeção do cartucho, em armas automáticas e 
semiautomáticas. 
 Falha nos dispositivos de segurança, deixando a arma liberada para 
disparo em momento inadequado. 
 Desgaste do mecanismo de disparo (gatilho, etc.) o que pode ocasionar 
disparo acidental quando a trava de segurança é liberada. 
 Deformação da agulha o que pode causar a ruptura do cartucho. 
 Esta lista é parcial. Muitas falhas dependem do modelo de arma. 
 
TAREFAS COMUNS 
Listadas aproximadamente, mas não exatamente em ordem crescente de 
dificuldade. 
 Desmontar, limpar, inspecionar, lubrificar e remontar. 
 Remoção de corrosão e retoque de acabamento. 
 Reparação de peças com rebarbas ou danificadas com lixadeiras. 
 Substituição de peças defeituosas peças padronizadas, trabalhando 
manualmente quando necessário. 
 Fazer personalizações: 
 Suportes para bandoleira. 
 Soleiras. 
 Massas de mira. 
 Mira telescópica. 
 Capas de aderência (grip cap's). 
 Soleiras/coronhas metálicas. 
 Reparação e re-acabamento em coronhas de madeira. 
 Verificação de áreas de aderência. 
 Aprofundar ou limpar gravuras e marcações gastas ou danificadas. 
 Reabrir bocas de canos (muzzle's) danificados em tornos. 
 Reparar de canos amassados de espingardas. 
 Instalar (soldar) ou reparar canos de espingarda, ou reparar conjuntos 
de cano duplo. 
 Corrigir medidas para munições em câmaras ou tambores 
 Verificar se existe erosão excessiva 
 Solucionar problemas de alimentação, ejeção e queima. 
 Testes com cargas convencionais para garantir o funcionamento 
adequado. 
 Fabricar coronhas de madeira ergonomicamente adaptadas para o 
cliente. O mesmo para receptores e canos. 
 Preencher os espaços entre os componentes de metal e madeira com 
material à base de epóxi, num processo ("glass bedding") que eleva a 
precisão da arma. 
 Remover acabamento em metal existente, e reinstalar partes de metal. 
 Fabricar peças de reposição de coronhas metálicas. 
 Alterar a sensibilidade do gatilho por meio de cuidosos ajustes no 
mecanismo. 
 Realizar provas de resistência para garantir o correto funcionamento em 
regimes de excesso de carga. 
 Substituição de canos desgastados, que atiraram tantas rodadas que 
não são mais do calibre especificado (o que leva à perda de precisão). 
 Mudança do calibre ou cartucho, com modificações no cano e no 
receptor. 
 Refazer o estriamento do cano para alterar o calibre. 
 Projeto completo e fabricação de espingardas e fuzis com canos e 
reptores apropriados; fabricação ou aquisição de peças adicionais 
adequadas. O mesmo para a fabricação de coronhas personalizadas. 
 Projetos para a fabricação completa de fuzis começando com peças de 
aço não usinadas e madeira; usando 
apenas torno, serras, formões e grosas 
 
Abaixo, vista explodida de duas armas (pistola Safari Arms 
Matchmaster e carabina M4A1). 
 
 
 
ESPECIALIZAÇÕES 
Enquanto alguns armeiros são generalistas no ramo, alguns especializam-se 
em itens como: 
 
Projeto, fabricação e personalização 
Produz armas por encomenda do cliente, a partir de matérias-primas brutas 
e/ou peças de padronizadas. É requisitado por atiradores profissionais para 
criar e personalizar armas de alta precisão. Provavelmente este seja o maishabilidoso dos armeiros, pois necessita ter experiência, não apenas nas nas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SafariArmsMatchmaster_Custom3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:M4w-att.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SafariArmsMatchmaster_Custom3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:M4w-att.jpg
outras áreas da profissão, mas também em usinagem, a fim de fabricar os 
componentes individuais e molas antes de realizar a montagem. 
 
Acabamento 
Aplica vários processos químicos (oxidação negra, fosfatização e outros) nas 
partes metálicas para desenvolver camadas superficiais que previnam a 
corrosão do aço. Cementação por cianureto é um processo termoquímico que 
resulta num mosqueado de diferentes cores de têmpera na superfície do aço, 
que é muito apreciado por sua aparência. 
 
Raramente empregado no cano, o seu uso normalmente é restrito ao receptor 
(eng. receiver, o "corpo" da arma que acomoda o mecanismo). 
Embora proporcione resistência à corrosão, as camadas superficiais coloridas 
estão sujeitas a desgaste. Freqüentemente, anuncia-se que armas de fogo 
antigas à venda continuam com acabamento e coloração original de fábrica. 
 
Coronhas e partes de madeira 
 
Armeiro fazendo trabalho de entalhe numa coronha. 
Esculpir coronhas e outras peças 
em madeira (nogueira, bétula, bordo, macieira e outros, também vistos com 
freqüência). Adapta-las para encaixe nas partes metálicas da arma, bem como 
às dimensões do corpo do cliente. 
Estas tarefas são executadas usando serras,formões, cinzéis e grosas. 
 
As superfícies, então, recebem acabamento por lixamento, 
raspagem, coloração, polimento, lacagem,pintura a óleo, etc. 
 
Entalhador 
Esta especialização é freqüentemente relacionada com a do fabricante de 
coronhas. Utiliza ferramentas para criar entalhes na madeira, geralmente em 
forma delosango. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Checkering_Duane1.JPG
As ferramentas de entalhe são pequenas serras, destinadas a criar ranhuras 
em forma de "V" (de aproximadamente 60 a 90 graus) na superfície de madeira 
da coronha. 
Ferramentas específicas compostas por duas lâminas em paralelo são usadas 
para definir o espaçamento (entre 16 a 24 linhas porpolegada). 
A área a ser entalhada é coberta por um conjunto sulcos paralelos. 
Um segundo conjunto de sulcos é então feito em todo o primeiro conjunto, num 
ângulo de aproximadamente 30 graus, deixando a área coberta com pequenos 
"diamantes". 
As bordas da área quadriculada podem ser ornamentadas 
comesculturas em baixo-relevo, variações da flor-de-lis são comuns. 
 
Placas de empunhadura em material plástico, com entalhes em forma de 
"diamante"... 
 
 
.. e as ferramentas para fazer entalhes em peças de madeira. 
 
Gravação em metal 
Utiliza ferramentas manuais, do tipo punção ou prensas, semelhantes àquelas 
usadas em cunhagem, para fazer desenhos nas superfícies metálicas da arma, 
principalmente o receptor. 
 
Sistemas de gravação pneumática, podem ser empregados para substituir ou 
complementar gravações manuais. 
Outros metais (especialmente ouro e prata) podem ser embutidos e gravados 
para melhorar a estética. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkering.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkeringtools_closeup.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkering.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkeringtools_closeup.jpg
Muitas vezes os desenhos são complexos e bem elaborados, exibindio grande 
variedade: folhas de acanto, videiras ou imagens puramente abstratas. As 
imagens são geralmente de animais, aves e cães de caça. 
 
Antes do desenvolvimento de tratamentos de superfície resistentes à corrosão 
para o aço, superfícies de armas eram gravados para reter mais óleo para 
evitar ferrugem. 
 
No uso moderno, as armas são gravados por razões puramente artísticas. 
Gravações ricamente trabalhadas podem elevar significativamente o valor de 
armas de fogo de qualidade. 
 
Cinzéis do tipo buril para trabalhar peças metálicas. 
 
 
Um Revolver Colt Single Action Armye... 
 
 
... o receptor de uma pistola Browning Hi-Power ricamente trabalhados. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_handgravers.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usfa-engraving.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GP35_Grav%C3%A9_JPG1.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_handgravers.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usfa-engraving.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GP35_Grav%C3%A9_JPG1.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_handgravers.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usfa-engraving.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GP35_Grav%C3%A9_JPG1.jpg
Pistolas e revólveres 
 
Armeiros especializam-se na fabricação de pistolas e revólveres. 
 
Devem ser proficientes numa variedade de habilidades, tais 
como marcenaria, entalhe, usinagem,acabamento de madeiras e metais. 
 
Devem ter um conhecimento geral das armas com as quais trabalha. 
 
Muitas vezes, é requisitado para a personalização de armas e, pode dar uma 
aparência muito melhor para uma arma de fogo mal acabada. 
 
Nichos específicos 
Alguns armeiros usam toda sua experiência e habilidades em produção de 
pequena escala, especializando-se na fabricação de apenas alguns tipos de 
peças de armas, para a venda a outros armeiros e fabricantes de armas. 
 
Algumas das categorias de peças mais importantes são: 
 Canos. 
 Conjuntos de gatilhos 
 Receptores. 
 Pederneiras 
 
Propaganda de armeiros habilidosos normalmente se faz de boca em boca, 
com base na qualidade do seu trabalho. 
Os melhores e mais talentosos armeiros conseguem preços mais elevados 
para os seus serviços, e podem ter listas de espera reservados com vários 
anos de antecedência. 
 
FORMAÇÃO 
Em geral, armeiros desenvolvem e ampliam suas habilidades através de anos 
de experiência. Algumas formas comuns para iniciar-se na profissão são: 
 
 Empregando-se como aprendiz: de forma a aprender diretamente com 
armeiros em atividade. 
 Treinamento militar. 
 Conhecimentos básicos de torneamento, são importantes para os aspirantes 
armeiros. Estes podem incluir operação ferramentas manuais ou eletro-
mecânicas, para torneamento, perfuração, polimento, etc. 
 Através de instituições comunitárias de ensino superior e ensino a 
distância 4 e forças armadas:5 6 comuns nos Estados Unidos. Naquele país, 
a Associação Nacional de Rifles, oferece cursos de curta duração em muitas 
tarefas e competências dos armeiros profissionais. 7 
 No Brasil, o armeiro é oficialmente denominado "mecânico de armas".8 
 No país, existem cursos preparatórios profissionalizantes presenciais ou a 
distância e, o SINARM (Sistema Nacional de Armas) cadastra e concede 
licenças para o exercício a profissão.9 
 
ARMEIROS NOTÁVEIS 
 Hugo Borchardt (1844 – 1924), engenheiro e inventor de armas alemão, 
conhecido pela pistola Borchardt C-93 e pela espingarda Sharps-Borchardt 
Modelo 1878. 
 Família Browning 
 Jonathan Browning (1805 – 1879), pioneiro americano e inventor, pai de John 
Moses Browning. 
 John Browning (1855 – 1926), inventor de armas e projetista da pistolaColt 
M1911, pai de Val Browning. 
 Val A. Browning (1895 – 1994), inventor de armas de fogo. 
 John Garand (1888 – 1974), projetista canadense-americano de armas, 
conhecido pela criação do fuzil M1 Garand. 
 Jacob e Samuel Hawken (1786-1849, 1792-1884), armeiros americanos, 
famosos por projetarem o "plains rifle" mais tarde renomeado Hawken. 
 Alexander Henry (1818-1894), armeiro escocês conhecido por ajudar a 
desenvolver o fuzil Martini-Henry. 
 Benjamin Tyler Henry (1821 - 1898), armeiro americano, inventor do fuzil 
Henry e da primeira alavanca confiável para armas de repetição. 
 Kunitomo Ikkansai (1778 – 1840), fabricante de armas japonês. 
 Ole Herman Johannes Krag (1837 - 1916), militar norueguês e projetista, 
conhecidopor participar da criação do fuzil Krag-Jørgensen. 
 Erik Jørgensen (1848 – 1896), mestre armeiro norueguês, conhecido por 
participar da criação do fuzil Krag-Jørgensen. 
 Mikhail Kalashnikov (1919 – 2013), projetista soviético, notório pela criação das 
linhas de fuzis e submetralhadoras AK-47 e AK-74. 
 Václav Haman (1986), atirador esportivo tcheco e armeiro profissional. 
 Jean Alexandre LeMat (1824–1883), armeiro francês, conhecido 
pelorevólver de espoleta que recebeu seu nome (revólver LeMat). 
 Georg Luger (1849 - 1923), designer austro-húngaro da pistola Luger P08 e 
do cartucho 9 x 19 mm Parabellum. 
 Família Mauser 
 Paul Mauser (1838 – 1914), projetista e fabricante de armas alemão. 
 Wilhelm Mauser (1834 - 1882), designer e fabricante de armas alemão. 
 Hiram Maxim (1840 - 1916), americano naturalizado britânico, inventor 
dametralhadora Maxim. 
 Bob Munden (1942 – 2012), armeiro e atirador de exibição. 
 William B. Ruger (1916 - 2002), armeiro americano e um dos funadores 
daSturm, Ruger & Co, Inc. 
 Dieudonné Saive (1889–1973), projetista de armas leves belga criador doFN 
Modelo 1949 e FN FAL. 
 Eugene Stoner (1922 — 1997), designer de armas americano, lembrado 
pelo AR-15, cujo desenho foi depois aproveitado no M16. 
 Patrick Sweeney, armeiro e autor americano, e editor da revista Guns & Ammo. 
 Fedor Tokarev (1871 – 1968), designer soviético, conhecido por desenvolver 
pistolas e fuzis semiautomátcos (ver: Tokarev TT). 
 Philip Luty (? - 2001), ativista britânico, defensor do direito dos cidadãos a 
posse de armas, para auto-defesa. Disponibilizou projetos de armas de fogo 
na internet. 
Imagens 
 
Gravuras de uma obra de 1568 de... 
 
 
...Jost Amman e Hans Sachs. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschaffter-1568.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschmidt-1568.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschaffter-1568.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschmidt-1568.png
 
Ilustração do livro Hausbuch der Mendelschen Zwölfbrüderstiftung(1605). 
 
 
Loja de armas em Mons, na Bélgica. 
 
 
Moderna oficina de armeiro. 
 
REGULAMENTAÇÃO 
Em muitos países, a posse de armas de fogo por civis é altamente restrita ou 
totalmente ilegal (ver: Desarmamento no mundo). 
 
A função de armeiro é, portanto, normalmente restrita, licenciada ou regulada. 
Em algumas circunstâncias, as únicas reparações legais armas de fogo são 
feitas por indivíduos treinados e empregados pelas forças armadas ou polícia. 
 
Estes indivíduos são conhecidos como "armorer's". 
 
Mas, geralmente, seu nível de habilidade é geralmente muito inferior ao do 
armeiro artesanal. Sempre que deve projetar, fabricar ou fazer reparos, 
o armorer normalmente só usa peças padronizadas intercambiáveis que 
pertencem a um único tipo, série ou família de armas de fogo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mendel_II_071_v.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:0_Mons_-_Rue_d'Havr%C3%A9,_34_-_(1).JPG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gunsmith.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mendel_II_071_v.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:0_Mons_-_Rue_d'Havr%C3%A9,_34_-_(1).JPG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gunsmith.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mendel_II_071_v.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:0_Mons_-_Rue_d'Havr%C3%A9,_34_-_(1).JPG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gunsmith.jpg
Normalmente dispõe um grande estoque de peças padronizadas que são 
conhecidas por desgatar e provocar falhas nas armas em que serão instaladas, 
e são simplesmente treinados para substituir componentes para restabelecer o 
funcionamento satisfatório.10 
 
Em países onde é permitida a posse limitada ou restrita aos indivíduos capazes 
de arcar com os custos de aquisição, as armas de fogo tendem a ser em menor 
número e possuem níveis de artesanato e decoração que se aproximam de 
um obra de arte, em vez de simplesmente um dispositivo para disparo 
de projéteis. 
 
Em países como Alemanha e Grã-Bretanha o armeiro está preocupado com o 
trabalho artesanal e a fabricação de armas de fogo completamente sob medida 
atendendo as necessidades do cliente. 
 
Alemanha 
Na Alemanha a caça é uma atividade tradicional, mas existem entraves que 
limitam esta prática. A posse de armas de fogo é altamente regulada 
pela polícia nacional e, a maioria dos caçadores possuem apenas uma arma 
longa e talvez uma única pistola. 
Um dos desenvolvimentos de armas de fogo mais originais da Alemanha é 
o Normaldrilling (arma combinada), uma arma com vários canos que podem 
incorporar uma espingarda de cano duplo na parte superior superior, com um 
cano de alta potência de um único tiro abaixo. 
Estes geralmente têm mecanismos de culatra altamente sofisticados, encaixe 
preciso, e são gravadas à mão porartesãos especializados. 
As coronhas são geralmente personalizadas e madeira alto valor e ricamente 
decoradas. 
 
Brasil 
No referendo no Brasil em 2005, os eleitores foram convocados para decidirem 
se o comércio de armas e munições seria ou não proibido no país. 
Naquele referendo quase 64% dos eleitores decidiram pela manutenção do 
comércio de armas.11 
Porém, o governo brasileiro impôs procedimentos burocráticos tão complexos e 
caros para conceder permissão para compra de armas que, na prática, 
impedem que a maioria cidadãos adquiram legalmente armas de fogo e 
munições. 
 
E o porte foi muitíssimo dificultado. 
 
Os críticos da política de controle de armas do governo afirmam que, desta 
forma, a posse de armas foi elitizada, pois somente pessoas 
com renda elevada podem arcar com o custo e duração do processo 
burocrático. 
Grupos organizados, como o Movimento Viva Brasil, defendem o direito de os 
cidadãos possuírem armas de fogo para legítima defesa. 
Estes, e outros movimentos, como o Instituto Defesa,12 também defendem a 
revogação total do Estatuto do Desarmamento,13 por entender que, ao insistir 
em mantê-lo, o governo desrespeita a decisão tomada pela maioria dos 
eleitores em 2005. 
Estes grupos também criticam a campanha do Desarmamento,14 uma vez que 
desarma o cidadão mas revelou-se ineficaz para desarmar os criminosos. Em 
diversas ocasiões, armas entregues pelos cidadãos, que pelas regras da 
campanha do desarmamento deveriam ser destruídas, foram desviadas, indo 
parar nas mãos de criminosos.15 16 17 
E, periódicamente, fábricas clandestinas de armamentos vem sendo 
descobertas.18 19 20 
O total assassinatos no Brasil superou os 50 mil em 2012, o que equivale a 
30% de todos os homicídios da América Latina e do Caribe 21 e, 10% dos 
homicídios de todo o mundo registrados naquele ano 22 (ver: criminalidade no 
Brasil). 
O desarmamento da sociedade é apontado como uma das causas deste 
aumento, já que os criminosos agridem os cidadãos com a certeza de que 
estes estarão desarmados e, portanto incapazes de reação ou defesa.23 
No Brasil, ofício de armeiro é definido, oficialmente, como "mecânico de 
armas".8 Durante as discussãos para o referendo de 2005, os armeiros do país 
manifestaram temor pela extinção da profissão.24 Segundo alguns, a profissão 
também sofre preconceito.24 Exercer a atividade sem permissão legal 
é crimepunido com multa e prisão.25 
 
Estados Unidos 
No Estados Unidos, o ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) é o principal órgão de fiscalização das empresas do ramo de armas 
de fogo, com exceção daquelas fabricadas antes de 1 de Janeiro de 1899 ou, 
carregadas pela boca (como mosquetes). 
O ATF é responsável pelo licenciamento de todos os comerciantes de armas e 
armeiros dos EUA. A emissão da FFL (Federal Firearms License) envolve uma 
investigação completa e uma inspeção das instalações das oficinas de 
armeiros por agentes da ATF. 
 
 
O ATF exige que todos os armeiros façam gravações em todos os reparos, 
anotando o número de série, tipo de arma defogo, calibres e informações 
completas sobre o proprietário, com uma forma aceita de documento de 
identidade para ser apresentado e registrado. 
Armeiros são obrigados a manter esses registros permanentemente e 
inalterados. 
O ATF inspeciona as oficinas de todos os armeiros licenciados com visitas de 
surpresa em intervalos periódicos. 
Ao ATF é concedido o poder por parte do governo dos Estados Unidos para 
iniciar processos na justiça federal dos EUA contra armeiros que, 
deliberadamente, omitam ou violem estas disposições. 
As punições podem variar da perda do FFL (e, portanto, o privilégio de se 
envolver em qualquer negócio armas de fogo), a multas e, em casos graves, 
como conspiração para fornecer a elemento criminoso armamento 
pelo mercado negro, a pena de prisão em cadeia federal. 
Mesmo os armeiros que não possuem equipamentos sofisticados em suas 
oficinas devem conhecer as leis. Oficinas não licenciadas (sem FFL) que 
fabricam receptores são consideradas ilegais. 
Outras partes comuns, tais como empunhaduras, canos, gatilhos, 
miras, carregadores, molas de recuo e coronhas podem ser fabricados 
livremente, mas todo o trabalho de desenvolvimento de receptores requer 
licenciamento.26 27 
Geralmente, os armeiros não podem realizar o reparo de uma arma de fogo 
que eles acreditem ser ilegal, de posse de pessoa não autorizada a possuir 
arma de fogo (criminosos condenados, por exemplo) ou, que viole as leis, onde 
o proprietário reside. 
A posse de armas de fogo em os EUA é regida por leis locais. Essas leis e 
regulamentos variam muito de acordo com estado, município, cidade, e, 
potencialmente, em todas as linhas de jurisdição.28 29 
Além disso, modificações em armas de fogo realizadas por armeiros são 
restritas. 
O ATF especifica quais as modificações em armas de fogo são permitidas ou 
proibidas.30 31 
Essas leis também podem variar de acordo com: 
 Tipo de arma de fogo (revólver, arma 
longa, fuzil, espingarda, cartucho ou percussão? moderna, antiga/réplica de 
arma antiga?) 
 Modelo de arma de fogo (semiautomática? totalmente automática? calibre?) 
 Modificação pretendida (comprimento mínimo do cano? tamanho do 
carregador? totalmente automática? conversão de percussão para cartucho?) 
 Cliente ou beneficiário (proprietário? criminoso? verificação de antecedentes 
legais?) 
 Quantidade de armas de fogo (quantos por semana? por mês?) 
 
Itália 
A Itália tem uma rica tradição na fabricação de armas de fogo que remonta 
várias centenas de anos com a produção de mechas, pederneiras, e fuzis e 
pistolas depercussão. 
 A comuna de Gardone Val Trompia na província de Bréscia é, 
históricamente, um centro de armeiros fabricantes de armas de fogo. A posse 
de armas é fortemente regulada pelo governo mas, a propriedade privada de 
vários tipos e quantidades de armas de fogo é permitida. 
Japão 
No Japão, durante o Período Edo, a partir do século XVII, o governo impôs 
controles muito restritivos sobre o pequeno número de armeiros no país, 
garantindo assim a proibição quase total das armas de fogo.32 No período pós-
guerra, ocorreu uma regulação de armas que é rigorosa em princípio. 
Licenciamento é necessário e é fortemente regulado pela Agência Nacional de 
Polícia do Japão. A lei de armas começa por afirmar que "Ninguém deve 
possuir uma arma de fogo ou armas de fogo ou uma espada ou espadas", e 
muito poucas exceções são permitidas.33 
 
Portugal 
A lei portuguesa define o armeiro como: "qualquer pessoa singular ou colectiva 
cuja actividade profissional consista, total ou parcialmente, no fabrico, compra e 
venda ou reparação de armas de fogo e suas munições.34 
A lei Nº5 de 23 de Fevereiro de 2006, regulamenta a profissão.34 
Em 2011, ocorreu um aumento de 11% nos pedidos para aquisição de armas 
de fogo em Portugal. Paralelamente, também houve aumento do número de 
lojas de armas e armeiros.35 
A associação dos armeiros de Portugal passou a manifestar preocupação com 
as atividades de armeiros não licenciados 35 e sua possível participação em 
atividades criminosas.36 
 
Reino Unido 
A Inglaterra faz algumas das armas de fogo artesanais mais caras do mundo, 
apesar de a propriedade ser altamente restrita. 
 
Mas, como os clientes dos armeiros geralmente são capazes de arcar com os 
custos de propriedade e os rigorosos requisitos de posse e armazenamento, o 
preço é questão apenas secundária. 
 
A decoração destas armas, tipicamente espingardas de cano duplo, são 
ricamente trabalhadas e fazem jus ao seu valor. Vários outros países europeus 
seguem esse padrão, como a Itália, onde a arte do armeiro também atingiu um 
alto nível de sofisticação. 
Estes artesãos podem se especializar como no caso dos gravadores e 
entalhadores. 
 
Geralmente, esses artesãos-artistas servem como aprendizes por longos 
períodos com mestres-armeiros. 
 
Também podem ser membros de guildas (corporações de ofício) que 
estabelecem programas de aprendizagem (muitas vezes patrocinadas pelos 
governos desses países, como armas de fogo altamente trabalhadas são itens 
importantes no comércio de exportação), supervisionam a formação, e realizam 
exames onde os armeiros iniciantes enviam armas de fogo como amostras de 
seu próprio trabalho, a fim de serem admitidos nas corporações. 
 
Muitos desses artesãos só podem ser considerado como "fabricantes de 
armas" em vez de armeiros, e fazem reparos apenas em armas de fogo de alta 
categoria. 
Muitos são capazes de obter renda substancial. 
Muitas mulheres também participam destas firmas, executando primorosos 
trabalhos de gravura e decoração. 
 
REFERÊNCIAS 
1. Ir para cima↑ Diccionario militar: contiene las voces técnicas, términos, 
locuciones y modismos antiguos y modernos de los ejércitos de mar y tierra. J. 
D.W. M, Imp. D. Luis Palacios, 1863. (Link Google Books) (em espanhol) 
Adicionado em 08/03/2015. 
2. Ir para cima↑ Dicionário online de português - Significado de Armaria. 
Acessado em 08/03/2015. 
3. Ir para cima↑ American Gunsmithing Institute - (em inglês) Acessado em 
08/03/2015. 
4. Ir para cima↑ Study.com - List of the Top Gunsmithing Schools in the 
U.S. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
5. Ir para cima↑ U.S. Army. Go Army - (em inglês) Acessado em 
08/03/2015. 
6. Ir para cima↑ U.S. Marines - (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
7. Ir para cima↑ NRA - 2013 Lassen College NRA Gunsmithing 
Program. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
8. ↑ Ir para:a b Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para 
Assuntos Jurídicos. Decreto Nº 3.665, 20 de Novembro de 2000, artigo 3º, 
inciso XXIV. (Link aqui). Acessado em 08/03/2015. 
9. Ir para cima↑ Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para 
Assuntos Jurídicos. Lei Nº 10.826, de 22 de Dezembro DE 2003, artigo 2º, 
inciso VIII. (Link aqui). Acessado em 08/03/2015. 
10. Ir para cima↑ Gunsmithing. Roy F. Dunlap Stackpole Books, 1963, (Link 
aqui). (eminglês). ISBN 0811707709 Adicionado em 08/03/2015. 
11. Ir para cima↑ Câmara dos deputados - "Não" vence com vantagem de 
quase 30%. Acessado em 08/03/2015. 
12. Ir para cima↑ Instituto Defesa - Site oficial. Acessado em 08/03/2015. 
13. Ir para cima↑ World News - Movimento Viva Brasil apoia a revogação do 
Estatuto do Desarmamento. Acessado em 08/03/2015. 
14. Ir para cima↑ Veja - Os números da violência e a farsa da campanha do 
desarmamento.Reinaldo Azevedo, 13 de Dezembro de 2011. Acessado em 
08/03/2015. 
15. Ir para cima↑ Folha de S. Paulo - PF perde armas entregues pela 
população. 10 de Setembro de 2005. Acessado em 08/03/2015. 
16. Ir para cima↑ Aquidauana News - Armas da campanha do 
desarmamento foram desviadas em SP. 9 de Setembro de 2005. Acessado em 
08/03/2015. 
17. Ir para cima↑ Jornal do Brasil - Campanha do Desarmamento: arma 
desviada estava a caminho do Exército. Jorge Lourenço, 1 de Outubro de 
2011. Acessado em 08/03/2015. 
18. Ir para cima↑ Folha de S. Paulo - Metalúrgica fabricava fuzis em 
Guarulhos.Danilo Almeida, 14 de Janeiro de 2006. Acessado em 08/03/2015. 
19. Ir para cima↑ G1 - Fábrica clandestina de armamentos é descoberta no 
ES, diz polícia. 9 de Janeiro de 2015. Acessado em 08/03/2015. 
20. Ir para cima↑ Brumado Notícias - Brumado: Polícia tenta localizar 
possível fábrica clandestina de armas de fogo. 24 de Fevereiro de 2015. 
Acessado em 08/03/2015. 
21. Ir para cima↑ Nações Unidas - Brasil registra mais de 50 mil homicídios 
por ano, alerta especialista do Banco Mundial. 14 de Fevereiro de 2014. 
Acessado em 08/03/2015. 
22. Ir para cima↑ Nações Unidas - ONU: 50 mil pessoas foram assassinadas 
no Brasil em 2012. Isto equivale a 10% dos homicídios no mundo. 10 de Abril 
de 2014. Acessado em 08/03/2015. 
23. Ir para cima↑ Diário da Manhã - Taxa de homicídios aumenta após o 
Estatuto do Desarmamento. 25 de Novembro de 2014. Acessado em 
08/03/2015. 
24. ↑ Ir para:a b Portal terra - Para armeiros, a ameaça real está no 
referendo. 21 de Outubro de 2005. Acessado em 08/03/2015. 
25. Ir para cima↑ Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para 
Assuntos Jurídicos. Lei Nº 10.826, de 22 de Dezembro de 2003, artigo 17º, 
parágrafo único. (Link aqui). Acessado em 08/03/2015. 
26. Ir para cima↑ Practicalmachinist - Gunsmithing and machine shop 
law. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
27. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - ATF Form 5300.11 Questions (Updated July 31, 
2013). (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
28. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - 5 CHAPTER 2. WHAT ARE “FIREARMS” UNDER THE 
NFA?. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
29. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - Repair of NFA Firearms. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
30. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - What modifications can be made on C&R firearms without 
changing their C&R classification?. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
31. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - Department of the Treasury Study on the Suitability of Modified 
Semiautomatic Sporting Rifles, April 1998. (em inglês) Acessado em 
08/03/2015. 
32. Ir para cima↑ Dave Kopel - To Your Tents, O Israel! (em inglês) 
Acessado em 08/03/2015. 
33. Ir para cima↑ Digital Law - THE JAPANESE FIREARM AND SWORD 
POSSESSION CONTROL LAW: TRANSLATOR'S 
INTRODUCTION. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
34. ↑ Ir para:a b Polícia de Segurança Pública - Lei Nº5/2006 de 23 de 
Fevereiro.Acessado em 08/03/2015. 
35. ↑ Ir para:a b Público - Licenças e locais de venda de armas crescem ao 
ritmo da crise. Pedro Sales Dias. 19 de fevereiro de 2012. Acessado em 
08/03/2015. 
36. Ir para cima↑ Diário de Notícias - Armeiro detido por tráfico de armas. 17 
de Abril de 2010. Acessado em 08/03/2015. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 The Gunsmith Machinist. Steve Acker, Village Press, 2001. (em inglês) ISBN 
9780941653633 Adicionado em 08/03/2015. 
 Gun Engraving. Christopher Austyn, Safari Press, 1999. (em inglês) ISBN 
9781571571243 Adicionado em 08/03/2015. 
 Gunsmithing Shotguns: A Basic Guide to Care and Repair. David R. 
Henderson, Globe Pequot Press, 2003. (em inglês) ISBN 
9781592280919 Adicionado em 08/03/2015. 
 The Machinist's Bedside Reader. Guy Lautard, Ed. G. Lautard, 1986. 
(em inglês) ISBN 9780969098027 Adicionado em 08/03/2015. 
 Gunsmithing Made Easy. Bryce Towsley, Stoeger Publishing Company, 2006. 
(em inglês) ISBN 9780883172940 Adicionado em 08/03/2015. 
 Modern Custom Guns: Walnut, Steel, and Uncommon Artistry. Tom Turpin, 
Krause Publications, 1997. (em inglês) ISBN 9780873414999 Adicionado em 
00/03/2015. 
 Steel Canvas: The Art of American Arms. R. L. Wilson, Book Sales, 2008. 
(em inglês) ISBN 9780785818915 Adicionado em 08/03/2015. 
 Grande enciclopédia armas de fogo. Miguel Ángel Nieto, Século Futuro, 
1988. ISBN 9788440118301 Adicionado em 08/03/2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIAMENTO DE ARMEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Lei nº 10.826/03 prevê a necessidade de obtenção de licença junto à 
Polícia Federal para o exercício da atividade de armeiro, assim como o 
seu cadastramento junto ao SINARM. 
O interessado em exercer a atividade de armeiro, deverá solicitar o sua licença 
junto às Superintendências Regionais da Polícia Federal, mediante formulário 
próprio devidamente preenchido. 
O exercício da atividade de armeiro está condicionado à licença expedida pela 
Polícia Federal, que procederá à vistoria das instalações da oficina para 
verificação da adequação dos locais de guarda do armamento, dos 
equipamentos para conserto das armas e, se for o caso, do local designado 
para teste de disparo das armas de fogo, sem prejuízo da realização de 
vistorias inopinadas no exercício da fiscalização. 
PROCEDIMENTO 
1.O requerente deverá preencher o formulário próprio, além de atender aos 
seguintes requisitos: 
(a) ter idade mínima de 25 anos; 
(b) apresentar foto 3x4 recente; 
(c) original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de identificação e 
CPF; 
(d) original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, 
concedido pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos 
controlados, conforme disposto no Decreto no. 3.665, de 2000; 
(e) comprovantes de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas 
de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, 
que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
(f) cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da 
empresa, bem como da última alteração do contrato social, todas 
acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia autenticada do 
comprovante de inscrição municipal, no caso de profissional autônomo; 
(g) comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, 
atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia 
Federal; e 
(h) comprovante de capacidade técnica para a montagem e desmontagem das 
seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, carabina e espingarda 
2.O requerimento devidamente preenchido e instruído deverá ser protocolizado 
junto a uma Superintendência da Policia Federal. 
3.A Superintendência Regional da Polícia Federal irá entrar em contato para a 
realização de entrevista e avaliação técnica com o candidato. 
IMPORTANTE 
1.O exercício da atividade de armeiro, sem a devida licença, pode sujeitar o 
infrator às penas do art. 17, parágrafo único, da Lei 10.826/03. 
2.A atuação do armeiro é regulada pela Portaria n. 2259/2011-DG/DPF. 
 
PORTARIA N. 2259/2011-DG 
Regulamenta o exercício da atividade de armeiro no Brasil. 
PORTARIA No. 2259/2011-DG/DPF, DE 10 DE MAIO DE 2011 
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL, no uso 
da atribuição que lhe é conferida pelo inciso IV do artigo 28 do Regimento 
Interno do DPF, aprovado pela Portaria no. 3.961, de 24 de novembro de 
2009, do Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça, publicada 
na Seção 1 do DOU no. 225, de 25 de novembro de 2009, 
CONSIDERANDO o disposto no inciso VIII do art. 2o. da Lei no. 10.826, 22 
de dezembro de 2003, que prevê competir ao SINARM cadastrar os 
armeiros em atividade no país, bem como conceder licença para exercer a 
atividade; 
CONSIDERANDO o disposto no art. 24 da Lei no. 10.826, de 2003, que 
prevê que, excetuadas as atribuições reservadas ao SINARM, compete ao 
Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, 
importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e 
demais produtos controlados; e 
CONSIDERANDO o disposto no Decreto no. 3.665, de 20 de novembro de 
2000, o chamado Regulamento para Fiscalização de Produtos 
Controlados (R-105), que tem por finalidade estabelecer as normas 
necessárias para a correta fiscalização dasatividades exercidas por 
pessoas físicas e jurídicas que envolvam produtos controlados pelo 
Exército, definindo em seu art. 3o., inciso XXIV, o armeiro como 
“mecânico de armas”, 
 R E S O L V E : 
 Art. 1o. O exercício da atividade de armeiro está condicionado à licença 
expedida pela Polícia Federal, que procederá à vistoria das instalações da 
oficina para verificação da adequação dos locais de guarda do 
armamento, dos equipamentos para conserto das armas e, se for o caso, 
do local designado para teste de disparo das armas de fogo, sem prejuízo 
da realização de vistorias inopinadas no exercício da fiscalização. 
§ 1o. As armas de fogo entregues ao armeiro para reparo não poderão 
ficar expostas no local de trabalho, devendo ser guardadas em armário ou 
compartimento seguro, diverso daquele destinado à munição, e com 
dispositivos que impeçam seu pronto uso, como correntes, trancas, 
cadeados de gatilho ou outros dispositivos assemelhados. 
§ 2o. O local de trabalho deverá possuir acessos que impeçam ou 
dificultem a entrada indevida de pessoas e a subtração de materiais, 
devendo ser protegido com grades metálicas extensíveis às portas, 
janelas e vigias, e dispositivos de segurança tais como alarmes, câmeras, 
trancas eletrônicas ou outros assemelhados. 
§ 3o. O depósito e armazenamento de munições e outros produtos 
controlados deve seguir as regras estabelecidas no Decreto no. 3.665, de 
2000. 
§ 4o. As vistorias nas instalações serão realizadas seguindo os critérios 
estabelecidos no Anexo I. 
§ 5o. Poderá ser concedido prazo de até 60 (sessenta) dias para 
adequação das irregularidades constatadas durante a vistoria (Anexo II). 
 
Art. 2o. O interessado em exercer a atividade de armeiro deverá solicitar o 
seu cadastramento junto a uma unidade da Polícia Federal, mediante 
formulário próprio (Anexo III), devidamente preenchido, acompanhado 
dos seguintes documentos: 
I – original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de 
identificação e CPF; 
II – original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, 
concedido pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos 
controlados, conforme disposto no Decreto no. 3.665, de 2000; 
III – comprovantes de idoneidade, com a apresentação de certidões 
negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, 
Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito 
policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios 
eletrônicos; 
IV – cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de 
criação da empresa, bem como da última alteração do contrato social, 
todas acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia 
autenticada do comprovante de inscrição municipal, no caso de 
profissional autônomo; 
V – comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de 
fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado 
pela Polícia Federal; e 
VI – comprovante de capacidade técnica para a montagem e 
desmontagem das seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, 
carabina e espingarda. 
§ 1o. O comprovante de capacitação técnica, de que trata o inciso VII do 
caput, deverá ser expedido por instrutor de armamento e tiro da Polícia 
Federal, indicado pelo Serviço Nacional de Armas, e deverá atestar, 
necessariamente: 
a) conhecimento da conceituação e normas de segurança pertinentes às 
armas de fogo; 
b) conhecimento específico dos componentes e partes das armas de 
fogo; e 
c) manuseio, montagem e desmontagem de armas de fogo. 
§ 2o. A Polícia Federal poderá disponibilizar acesso a sistema eletrônico 
para o requerimento do cadastramento de que trata o caput deste artigo. 
§ 3o. A licença para o exercício da atividade de armeiro será válida por 5 
(cinco) anos, cabendo ao interessado realizar o requerimento de 
renovação. 
 Art. 3o. No exercício de sua atividade o armeiro deverá relacionar, em 
livro próprio, com campo de entrada e saída, os dados da arma de fogo, 
de seu proprietário e o tipo de serviço a ser realizado, devendo manter, 
inclusive no interior de sua oficina, as Guias de Trânsito, emitidas pela 
Polícia Federal, ou Guias de Tráfego, emitidas pelo Comando do Exército, 
que autorizaram o transporte da arma até o estabelecimento. 
§ 1o. No caso de pessoa autorizada a portar arma de fogo, a Guia de 
Trânsito poderá ser substituída por cópia do documento que autorize o 
porte. 
§ 2o. O livro de controle da atividade do armeiro deverá ter suas folhas 
numeradas e rubricadas, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
nome do proprietário, CPF, número de série da arma, calibre, serviço a 
ser realizado, data de entrada e data de saída. 
§ 3o. A Polícia Federal poderá disponibilizar aos armeiros licenciados 
acesso a sistema eletrônico para preenchimento das informações de que 
trata o caput deste artigo. 
 
Art. 4o. O armeiro não poderá prestar qualquer serviço aos possuidores 
de armas de fogo não registradas ou sem os documentos de que trata o 
artigo anterior, devendo, nesse caso, informar imediatamente à Polícia 
Federal. 
 
Art. 5o. É vedado ao armeiro a realização de recarga de munição, assim 
como adquirir, deter ou manter em depósito equipamento ou material 
destinado a esse fim. 
 
Art. 6o. É de responsabilidade dos armeiros licenciados o processo de 
aquisição de materiais e peças de reposição para o conserto de armas de 
fogo, conforme Decreto no.3.665, de 2000. 
§ 1o. A aquisição de peças de reposição e demais produtos controlados 
de que trata o caput, diretamente no fabricante ou por importação, 
dependerá de prévio registro do armeiro junto ao Comando do Exército e 
de autorização específica para aquisição e manuseio de produtos 
controlados. 
§ 2o. É vedada a modificação das características da arma de fogo, de 
forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou 
para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade 
policial, perito ou juiz. 
 
Art. 7o. A licença concedida ao armeiro não implica autorização para a 
fabricação artesanal de armas, armações, canos, ferrolhos, e nem para a 
comercialização do material que tiver posse em razão de seu ofício. 
 
Art. 8o. O descumprimento de quaisquer das cláusulas previstas nesta 
Portaria poderá resultar na cassação da licença para o exercício da 
atividade de armeiro, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. 
 
Art. 9o. Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação no Boletim 
de Serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – 
 DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL SERVIÇO NACIONAL DE ARMAS 
 
ANEXO I 
 
TERMO DE VISTORIA DE ARMEIRO 
 
ARMEIRO:______________________________________________________ 
RG.: _________________________________ 
CPF/CNPJ: _________________________________ 
ENDEREÇO: _______________ 
 
I – INSTALAÇÕES 
 
1) A oficina de trabalho está situada no mesmo local de loja de armas, produtos 
de caça e pesca ou outras atividades? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 2) As instalações da oficina de trabalho estão em recinto separado no interior 
loja? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
3) A oficina de trabalho está situada em casa ou prédio fora de loja de armas 
ou similar? 
 
 ( ) sim 
 ( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
4) A oficina de trabalho possui única entrada/saída? 
 
 ( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : _________________________________________________________5) A oficina de trabalho possui janela devidamente gradeada e com segurança? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
6) A oficina de trabalho possui extintor de incêndio, dentro do prazo de 
validade, nas proximidades da porta de acesso? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
7) A oficina de trabalho possui porta de ferro ou de madeira reforçada (ou 
grade), dotadas de fechadura especial? 
 
 ( ) sim 
 ( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
8) A oficina de trabalho é construída em alvenaria, sob laje, com único acesso? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
9) A oficina de trabalho possui cofre ou compartimento com tranca para 
armazenar armas e munições? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 
10) A oficina de trabalho possui câmara de testes de tiro ou similar dotada de 
para-balas? 
 ( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
11) Há condições de segurança plena para realizar os testes de tiro na câmara 
de testes? 
 ( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
12) A oficina de trabalho possui ventilação adequada ou sistema de exaustão? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
13) A oficina de trabalho está localizada próxima a escolas, postos de gasolina, 
locais de grande aglomeração de pessoas? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
14) A oficina de trabalho possui alarmes ou sistemas de segurança similares? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
15) A oficina de trabalho possui o mínimo de ferramentas necessárias à 
manutenção do armamento? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 16) Os líquidos lubrificantes, desengripantes e abrasivos estão estocados de 
maneira segura e com identificação do conteúdo? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
17) A oficina possui local de atendimento ao público dotado de segurança 
mínima para o recebimento de armas e documentos, garantindo assim a 
segurança do armeiro e impedindo acesso a oficina propriamente dita? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
II – CONDIÇÕES DE TRABALHO 
 
1) O profissional armeiro está com a documentação de autorização para 
compra de peças de reposição (autorização do Comando do Exército) dentro 
da validade? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
2) Há funcionários ou ajudantes trabalhando na oficina? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 3) O armeiro possui um livro ou relação de controle, com descrição detalhada 
das armas recebidas e devolvidas de clientes? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
4) O armeiro solicita o Certificado de Registro de Arma de Fogo quando um 
cliente deixa a mesma para reparos ou manutenção? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
5) O armeiro tem conhecimento de que o proprietário de uma arma, não 
possuindo autorização para portá-la, necessita de guia de autorização de 
trânsito para transportar a arma até a oficina? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
6) Pessoas estranhas e não autorizadas têm acesso fácil até a oficina? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 
III – RELATÓRIO FINAL ACERCA DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÕES E 
DE TRABALHO (Descrever observações e sugestões acerca de melhorias a 
serem feitas no local de trabalho ou na metodologia de trabalho). 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
 
___ ___________, ___ de _________________ de ______. 
 
 
 
 
NOME DO SERVIDOR 
MATRÍCULA 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – 
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL 
SERVIÇO NACIONAL DE ARMAS 
 
 
ANEXO II EMPRESA / P. FÍSICA : 
 
ANEXO II 
 
 
C.N.P.J. / C.P.F. : 
................................................................................................... 
PROTOCOLO no. : 
................................................................................................... 
 
 
 
 
N O T I F I C A Ç Ã O 
 
Pela presente, NOTIFICAMOS a empresa acima nominada de que, para os fins 
previstos no inciso VIII do art. 2o. da Lei no. 10.826, 22 de dezembro de 2003, 
deverá se adequar às exigências indicadas nos itens ____________________, 
do termo de vistoria em anexo, no prazo de _____ 
(_______________________________) dias, sob pena de indeferimento da 
solicitação correspondente ao protocolo supracitado. Informamos a Vossa 
Senhoria que o prazo para a interposição de recurso é de 10 (dez) dias, nos 
termos do caput do art. 59 da Lei no. 9.784, de 29 de janeiro de 1999, contados 
do efetivo recebimento da presente notificação, o qual deverá ser endereçado à 
Chefia da DELEARM 
 
 
local. ___________________, ___ de _________________ de ______. 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO SERVIDOR 
MATRÍCULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO III 
 
REQUERIMENTO PARA OBTENÇÃO DE LICENÇA DE ARMEIRO 
 
Ilustríssimo Senhor Superintendente Regional do Polícia Federal no Estado 
_____________________________________________. 
 
 Eu, 
_______________________________________________________________
__, RG no. ________________, órgão expedidor ______________, CPF no. 
______________________, residente e domiciliado à 
_______________________________________________________, telefone ( 
) ________________________, e-mail: 
____________________________________,venho, por meio deste, solicitar a 
Vossa Senhoria a licença junto a esta Instituição Policial Federal, na qualidade 
de ARMEIRO, conforme preceituado na Lei no. 10.826, de 22 de dezembro de 
2003. 
 
Nestes termos, Pede e espera deferimento. 
 
___________________, ___ de _________________ de ______. 
 
 
_______________________________________________ 
Assinatura 
 
O R I E N T A Ç Õ E S 
Para obtenção de Licença de Armeiro, o interessado deverá dirigir-se a uma 
unidade da Polícia Federal com o requerimento acima preenchido e os 
seguintes documentos: 
1. Original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de identificação e 
CPF; 
2. Original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, 
concedido pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos 
controlados, conforme disposto no Decreto no. 3.665, de 20 de novembro de 
2000; 
3. Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de 
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, 
que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
4. Cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da 
empresa, bem como da última alteração do contrato social, todas 
acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia autenticada do 
comprovante de inscrição municipal, no caso de profissional autônomo; 
5. Comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada 
em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal; 
e 
6. Comprovar a capacidade técnica para a montagem e desmontagem das 
seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, carabina e espingarda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA 
 
 
 Estatuto do Desarmamento (Lei no. 10.826/03); 
 Regulamento do Estatuto do Desarmamento (Decreto no. 5.123/04 ); 
 Portaria n 2.280/2011-DG/DPF - Revoga Portaria no. 1613/2010-DG/DPF, 
de 5 de outubro de 2010 e a Portaria no. 1614/2010-DG/DPF, de 5 de 
outubro de 2010. 
 INSTRUÇÃO NORMATIVA No. 023/2005-DG/DPF, DE 1o. DE SETEMBRO 
DE 2005 
 Portaria n. 2.259/2011-DG/DPF - Regulamenta o exercício da atividade 
de armeiro no Brasil. 
 Portaria n. 3.233/2012-DG/DPF -Dispõe sobre as normas relacionadas 
às atividades de Segurança Privada. 
 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
 
LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. 
 
Texto compilado 
Regulamento 
Dispõe sobre registro, posse e 
comercialização de armas de fogo e 
munição, sobre o Sistema Nacional de 
Armas – Sinarm, define crimes e dá outras 
providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
CAPÍTULO I 
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS 
 
 Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da 
Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território 
nacional. 
 
 Art. 2o Ao Sinarm compete: 
 I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, 
mediante cadastro; 
 II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no 
País; 
 III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações 
expedidas pela Polícia Federal; 
 IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e 
outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as 
decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte 
de valores; 
 V – identificar as modificações que alterem as características ou o 
funcionamento de arma de fogo; 
 VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; 
 VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a 
procedimentos policiais e judiciais; 
 VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder 
licença para exercer a atividade; 
 IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, 
exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e 
munições; 
 X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das 
impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme 
marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; 
 XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do 
Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos 
respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. 
 Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de 
fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos 
seus registros próprios. 
 
CAPÍTULO II 
DO REGISTRO 
 
 Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. 
 Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no 
Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei. 
 
 Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, 
além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: 
 I – comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões de 
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal; 
 I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões 
negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, 
Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo 
criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; (Redação dada 
pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de 
residência certa; 
 III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o 
manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta 
Lei. 
 § 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após 
atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e 
para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 
 § 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre 
correspondente à arma adquirida e na quantidade estabelecida no regulamento 
desta Lei. 
 § 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre 
correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no 
regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é 
obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a 
manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos 
documentos previstos neste artigo. 
 § 4o A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições 
responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua 
propriedade enquanto não forem vendidas. 
 § 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre 
pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. 
 § 6o A expedição da autorização a que se refere o § 1o será concedida, ou 
recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a 
contar da data do requerimento do interessado. 
 § 7o O registro precário a que se refere o § 4o prescinde do cumprimento 
dos requisitos dos incisos I, II e III deste artigo. 
 § 8o Estará dispensado das exigências constantes do inciso III 
do caput deste artigo, na forma do regulamento, o interessado em adquirir 
arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma 
com as mesmas características daquela a ser adquirida. (Incluído pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
 Art. 5º O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade emtodo 
o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo 
exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência 
desses, desde que seja ele o titular ou o responsável legal do estabelecimento 
ou empresa. 
 
 Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo 
o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo 
exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência 
desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o 
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei 
nº 10.884, de 2004) 
 § 1o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia 
Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 
 § 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser 
comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na 
conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do 
Certificado de Registro de Arma de Fogo. 
 § 3o Os registros de propriedade, expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal no prazo máximo de 3 (três) anos. 
 § 3o Os registros de propriedade expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal até o dia 31 de dezembro de 2007. (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 379, de 2007). 
 § 3o Os registros de propriedade, expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal no prazo máximo de 3 (três) anos. (Vide Medida 
Provisória nº 390, de 2007) 
 § 4o Para a renovação do certificado de registro de arma de fogo de cano 
longo de alma raiada, calibre igual ou inferior a .22, e de alma lisa, calibre igual 
ou inferior a 16, deverão ser cumpridos, apenas, os requisitos dos incisos I e II 
do caput do art. 4o, em período não inferior a três anos, em conformidade com 
o estabelecido no regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 379, de 
2007). (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 3o Os registros de propriedade expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal até o dia 2 de julho de 2008.(Redação dada pela 
Medida Provisória nº 394, de 2007). 
 § 3o Os registros de propriedade expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal até 31 de dezembro de 2008.(Redação dada pela 
Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 § 3o O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de 
propriedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da 
publicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 
de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação 
pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento 
de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III 
do caput do art. 4o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 
2008) (Prorrogação de prazo) 
 § 4o Para fins do cumprimento do disposto no § 3o deste artigo, o 
proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia 
Federal, certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de 
computadores - internet, na forma do regulamento e obedecidos os 
procedimentos a seguir: (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 I - emissão de certificado de registro provisório pela internet, com validade 
inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 II - revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do 
certificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para 
a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade.(Incluído pela Lei 
nº 11.706, de 2008) 
 
CAPÍTULO III 
DO PORTE 
 
 Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, 
salvo para os casos previstos em legislação própria e para: 
 I – os integrantes das Forças Armadas; 
 II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da 
Constituição Federal; 
 III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos 
Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições 
estabelecidas no regulamento desta Lei; 
 IV – os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 
250.000 (duzentos e cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, quando em serviço; 
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 
cinqüenta mil e menos de quinhentos mil habitantes, quando em 
serviço; (Redação dada pela Medida Provisória nº 157, de 2003) 
 IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 
50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 
quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004) 
 V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os 
agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança 
Institucional da Presidência da República; 
 VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 
52, XIII, da Constituição Federal; 
 VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os 
integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; 
 VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores 
constituídas, nos termos desta Lei; 
 IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente 
constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, 
na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a 
legislação ambiental. 
 X – os integrantes da Carreira Auditoria da Receita Federal, Auditores-
Fiscais e Técnicos da Receita Federal. (Incluído pela Lei nº 11.118, de 2005) 
 X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e 
de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista 
Tributário. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição 
Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo 
de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício 
de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo 
Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério 
Público - CNMP. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
 § 1o As pessoas descritas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X 
do caput terão direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva 
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, bem como armas de fogo de 
propriedade particular, na forma do regulamento, em ambos os 
casos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 379, de 2007). (Medida 
Provisória nº 379, revogada pela n° 390, de 2007) 
 § 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI deste artigo terão 
direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva corporação ou 
instituição, mesmo fora de serviço, na forma do regulamento, aplicando-se nos 
casos de armas de fogo de propriedade particular os dispositivos do 
regulamento desta Lei. 
 § 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo 
terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela 
respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do 
regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelasconstantes dos incisos I, II, V e VI. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 1o-A Os servidores a que se refere o inciso X do caput deste artigo terão 
direito de portar armas de fogo para sua defesa pessoal, o que constará da 
carteira funcional que for expedida pela repartição a que estiverem 
subordinados. (Incluído pela Lei nº 11.118, de 2005) (Revogado pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais 
poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela 
respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que 
estejam: (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; (Incluído pela Lei nº 
12.993, de 2014) 
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; 
e (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle 
interno. (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
§ 1º-C. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
 § 2º A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput está condicionada à 
comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caputdo art. 4o, nas 
condições estabelecidas no regulamento. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 379, de 2007). 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI e VII está condicionada à comprovação 
do requisito a que se refere o inciso III do art. 4o, nas condições estabelecidas 
no regulamento desta Lei. (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X está condicionada à 
comprovação do requisito a que se refere o inciso III do art. 4o, nas condições 
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 417, de 2008) 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está 
condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4o desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento 
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais 
está condicionada à formação funcional de seus integrantes em 
estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos 
de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei. 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais 
está condicionada à formação funcional de seus integrantes em 
estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos 
de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei, observada a supervisão do Comando do 
Exército. (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004) 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais 
está condicionada à formação funcional de seus integrantes em 
estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos 
de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da 
Justiça. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) 
 § 4o Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais 
e do Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, 
ao exercerem o direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento 
do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento 
desta Lei. 
 § 5o Aos residentes em áreas rurais, que comprovem depender do 
emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar, será 
autorizado, na forma prevista no regulamento desta Lei, o porte de arma de 
fogo na categoria "caçador". (Vide Lei nº 11.191, de 2005) 
 § 6o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram 
regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em 
serviço. (Incluído pela Lei nº 10.867, de 2004) 
 § 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos 
que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua 
subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de 
arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso 
permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de 
calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a 
efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os 
seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 I - documento de identificação pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.706, de 
2008) 
 II - comprovante de residência em área rural; e (Incluído pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
 III - atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 6o O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, 
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o 
caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso 
permitido. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 7o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram 
regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em 
serviço. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de 
segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, 
serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, 
somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar 
as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, 
sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia 
Federal em nome da empresa. 
 § 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança 
privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo 
único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e 
civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal 
perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e 
munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas 
depois de ocorrido o fato. 
 § 2o A empresa de segurança e de transporte de valores deverá 
apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos 
constantes do art. 4o desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de 
fogo. 
 § 3o A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo 
deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm. 
 
Art. 7o-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições 
descritas no inciso XI do art. 6o serão de propriedade, responsabilidade e 
guarda das respectivas instituições, somente podendo ser utilizadas quando 
em serviço, devendo estas observar as condições de uso e de armazenagem 
estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a 
autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da 
instituição. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 1o A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo 
independe do pagamento de taxa. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 2o O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os 
servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança 
que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% 
(cinquenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de 
segurança. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§3o O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este 
artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do 
preenchimento dos requisitos constantes do art. 4o desta Lei, bem como à 
formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à 
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições 
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 4o A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo 
deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei nº 12.694, 
de 2012) 
§ 5o As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar 
ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo 
ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que 
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de 
ocorrido o fato. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
 Art. 8o As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente 
constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem 
estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o 
autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei. 
 
 Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma 
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou 
sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento 
desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para 
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em 
competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. 
 
 Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em 
todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será 
concedida após autorização do Sinarm. 
 § 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia 
temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e 
dependerá de o requerente: 
 I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade 
profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; 
 II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei; 
 III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem 
como o seu devido registro no órgão competente. 
 § 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, 
perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou 
abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou 
alucinógenas. 
 
 Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do 
Anexo desta Lei, pela prestação de serviços relativos: 
 I – ao registro de arma de fogo; 
 II – à renovação de registro de arma de fogo; 
 III – à expedição de segunda via de registro de arma de fogo; 
 IV – à expedição de porte federal de arma de fogo; 
 V – à renovação de porte de arma de fogo; 
 VI – à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo. 
 
§ 1o Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção 
das atividades do Sinarm, da Polícia Federal e do Comando do Exército, no 
âmbito de suas respectivas responsabilidades. 
 § 2o As taxas previstas neste artigo serão isentas para os proprietários de 
que trata o § 5o do art. 6o e para os integrantes dos incisos I, II, III, IV, V, VI e 
VII do art. 6o, nos limites do regulamento desta Lei. 
 § 2º São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as 
pessoas e as instituições a que se referem o caput e os incisos I a VII e X e o § 
5o do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória nº 379, de 
2007). 
 § 2o São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as 
pessoas e as instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o § 5o do 
art. 6o desta Lei. (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 2o São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as 
pessoas e as instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o § 5o do 
art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 § 2o São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as 
pessoas e as instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o § 5o do art. 
6o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o São isentos de taxas o registro e a renovação do certificado de 
registro de arma de fogo de cano longo de alma raiada, calibre igual ou inferior 
a .22, e de alma lisa, calibre igual ou inferior a 16. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 379, de 2007). (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e condições do 
credenciamento de profissionais pela Polícia Federal para comprovação da 
aptidão psicológica e da capacidade técnica para o manuseio de arma de 
fogo. (Incluído pela Medida Provisória nº 379, de 2007). (Vide Medida 
Provisória nº 390, de 2007) 
 § 1o Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo 
psicólogo não poderá exceder ao valor médio dos honorários profissionais 
estabelecidos na tabela do Conselho Federal de Psicologia.(Incluído pela 
Medida Provisória nº 379, de 2007). (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 2o Na comprovação da capacidade técnica, o pagamento ao instrutor de 
armamento e tiro terá como base a hora-aula particular, em valor não superior 
a R$ 80,00 (oitenta reais), acrescido do custo da munição. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 379, de 2007). (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 3o A cobrança de valores superiores aos previstos nos §§ 1o e 
2o implicará o descredenciamento do profissional pela Polícia Federal. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 379, de 2007). (Vide Medida Provisória nº 390, de 
2007) 
 Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e condições do 
credenciamento de profissionais, pela Polícia Federal, para comprovação da 
aptidão psicológica e da capacidade técnica para o manuseio de arma de 
fogo. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 § 1o Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo 
psicólogo não poderá exceder ao valor médio dos honorários profissionais para 
avaliação psicológica estabelecido na tabela do Conselho Federal de 
Psicologia. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 § 2o Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo 
instrutor de armamento e tiro não poderá exceder R$ 80,00 (oitenta reais), 
acrescido do custo da munição. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 
2008) 
 § 3o A cobrança de valores superiores aos previstos nos §§ 1o e 
2o implicará o descredenciamento do profissional pela Polícia Federal. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e as condições do 
credenciamento de profissionais pela Polícia Federal para comprovação da 
aptidão psicológica e da capacidade técnica para o manuseio de arma de 
fogo. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 1o Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo 
psicólogo não poderá exceder ao valor médio dos honorários profissionais para 
realização de avaliação psicológica constante do item 1.16 da tabela do 
Conselho Federal de Psicologia. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 2o Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo 
instrutor de armamento e tiro não poderá exceder R$ 80,00 (oitenta 
reais), acrescido do custo da munição. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o A cobrança de valores superiores aos previstos nos §§ 1o e 2o deste 
artigo implicará o descredenciamento do profissional pela Polícia 
Federal. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
CAPÍTULO IV 
 
DOSCRIMES E DAS PENAS 
 
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido 
 
 Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou 
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no 
seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do 
estabelecimento ou empresa: 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 
Omissão de cautela 
 Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que 
menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se 
apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua 
propriedade: 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor 
responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem 
de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, 
roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que 
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de 
ocorrido o fato. 
 
 
 
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
 
 Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, 
manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso 
permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo 
quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 
3.112-1) 
 
Disparo de arma de fogo 
 
 Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou 
em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa 
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin 
3.112-1) 
 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
 
 Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, 
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso 
proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal 
ou regulamentar: 
 Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: 
 
 I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação 
de arma de fogo ou artefato; 
 II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la 
equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar 
ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; 
 III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou 
incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar; 
 IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com 
numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido 
ou adulterado; 
 V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, 
acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e 
 VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, 
de qualquer forma, munição ou explosivo. 
 
Comércio ilegal de arma de fogo 
 
 Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em 
depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de 
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade 
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização 
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
 Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para 
efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou 
comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. 
 
Tráfico internacional de arma de fogo 
 
 Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território 
nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem 
autorização da autoridade competente: 
 Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
 Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da 
metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou 
restrito. 
 
 Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é 
aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e 
empresas referidas nos arts. 6o, 7o e 8o desta Lei. 
 
 Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de 
liberdade provisória. (Vide Adin 3.112-1) 
 
CAPÍTULO V 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados 
e o Distrito Federal para o cumprimento do disposto nesta Lei. 
 Art. 23. A classificação legal, técnica e geral, bem como a definição das 
armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos ou 
permitidos será disciplinada em ato do Chefe do Poder Executivo Federal, 
mediante proposta do Comando do Exército. 
 
 Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das 
armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, 
permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do 
chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do 
Exército. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 1o Todas as munições comercializadas no País deverão estar 
acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras, gravado na 
caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente, entre 
outras informações definidas pelo regulamento desta Lei. 
 § 2o Para os órgãos referidos no art. 6o, somente serão expedidas 
autorizações de compra de munição com identificação do lote e do adquirente 
no culote dos projéteis, na forma do regulamento desta Lei. 
 § 3o As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de 
publicação desta Lei conterão dispositivo intrínseco de segurança e de 
identificação, gravado no corpo da arma, definido pelo regulamento desta Lei, 
exclusive para os órgãos previstos no art. 6o. 
 § 4o As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas 
nos incisos III e IV do art. 6o e no seu § 6o poderão adquirir insumos e 
máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas 
atividades, mediante autorização concedida nos termos definidos em 
regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 § 4o As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas 
nos incisos III e IV do caput do art. 6o desta Lei e no seu § 7o poderão adquirir 
insumos e máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento 
de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos definidos em 
regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, 
compete ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, 
importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e 
demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma 
de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores. 
 Art. 25. Armas de fogo, acessórios ou munições apreendidos serão, após 
elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, encaminhados pelojuiz 
competente, quando não mais interessarem à persecução penal, ao Comando 
do Exército, para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. 
 Parágrafo único. As armas de fogo apreendidas ou encontradas e que não 
constituam prova em inquérito policial ou criminal deverão ser encaminhadas, 
no mesmo prazo, sob pena de responsabilidade, pela autoridade competente 
para destruição, vedada a cessão para qualquer pessoa ou instituição. 
 
 Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo 
pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução 
penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no 
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos 
órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento 
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 1o As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que 
receberem parecer favorável à doação, obedecidos o padrão e a dotação de 
cada Força Armada ou órgão de segurança pública, atendidos os critérios de 
prioridade estabelecidos pelo Ministério da Justiça e ouvido o Comando do 
Exército, serão arroladas em relatório reservado trimestral a ser encaminhado 
àquelas instituições, abrindo-se-lhes prazo para manifestação de 
interesse. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 2o O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem 
doadas ao juiz competente, que determinará o seu perdimento em favor da 
instituição beneficiada. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da 
instituição beneficiada, que procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no 
Sigma. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 4o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 5o O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao 
Sinarm ou ao Sigma, conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso 
restrito, semestralmente, da relação de armas acauteladas em juízo, 
mencionando suas características e o local onde se encontram. (Incluído pela 
Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a 
importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com 
estas se possam confundir. 
 
 Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros 
destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, 
nas condições fixadas pelo Comando do Exército. 
 
 Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a 
aquisição de armas de fogo de uso restrito. 
 Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições dos 
Comandos Militares. 
 Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de 
fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II e III 
do art. 6o desta Lei. 
 Art. 28. É vedado ao menor de vinte e cinco anos adquirir arma de fogo, 
ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, IV, V, 
VI, VII e X do caput do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória 
nº 379, de 2007). 
 Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de 
fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II e III 
do art. 6o desta Lei. (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 Art. 28. É vedado ao menor de vinte e cinco anos adquirir arma de fogo, 
ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, 
VII e X do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória nº 417, de 
2008) 
 
 Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de 
fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, 
V, VI, VII e X do caput do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, 
de 2008) 
 
 Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-
se-ão 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei. (Vide Lei nº 10.884, de 
2004) 
 Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade 
superior a 90 (noventa) dias poderá renová-la, perante a Polícia Federal, nas 
condições dos arts. 4o, 6o e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias após 
sua publicação, sem ônus para o requerente. 
 Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas 
deverão, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e 
oitenta) dias após a publicação desta Lei, solicitar o seu registro apresentando 
nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da posse, pelos meios 
de prova em direito admitidos. (Vide Lei nº 10.884, de 2004) (Vide Lei nº 
11.118, de 2005) (Vide Lei nº 11.191, de 2005) 
 Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo de fabricação 
nacional, de uso permitido e não registradas, deverão solicitar o seu registro 
até o dia 31 de dezembro de 2008, apresentando nota fiscal de compra ou 
comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova em direito 
admitidos, ou declaração firmada na qual constem as características da arma e 
a sua condição de proprietário. (Redação dada pela Medida Provisória nº 417, 
de 2008) 
 Parágrafo único. Os possuidores e proprietários de armas de fogo de 
procedência estrangeira, de uso permitido, fabricadas anteriormente ao ano de 
1997, poderão solicitar o seu registro no prazo e condições estabelecidos 
no caput. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 
 Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido 
ainda não registrada deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 
2008, mediante apresentação de documento de identificação pessoal e 
comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou 
comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em 
direito, ou declaração firmada na qual constem as características da arma e a 
sua condição de proprietário, ficando este dispensado do pagamento de taxas 
e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III 
do caput do art. 4odesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 
2008) (Prorrogação de prazo) 
 Parágrafo único. Para fins do cumprimento do disposto no caput deste 
artigo, o proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia 
Federal, certificado de registro provisório, expedido na forma do § 4o do art. 
5o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas 
regularmente poderão, a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, 
mediante recibo e indenização, nos termos do regulamento desta Lei. 
 Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas 
poderão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, 
entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e, presumindo-se a boa-fé, 
poderão ser indenizados, nos termos do regulamento desta Lei. (Vide Lei nº 
10.884, de 2004) (Vide Lei nº 11.118, de 2005) (Vide Lei nº 11.191, de 2005) 
 Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo e no art. 31, as armas 
recebidas constarão de cadastro específico e, após a elaboração de laudo 
pericial, serão encaminhadas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao 
Comando do Exército para destruição, sendo vedada sua utilização ou 
reaproveitamento para qualquer fim. 
 Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo poderão 
entregá-las, espontaneamente, mediante recibo e, presumindo-se de boa fé, 
poderão ser indenizados. (Redação dada pela Medida Provisória nº 417, de 
2008) 
 
 Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-
la, espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão 
indenizados, na forma do regulamento, ficandoextinta a punibilidade de 
eventual posse irregular da referida arma. (Redação dada pela Lei nº 11.706, 
de 2008) 
 Parágrafo único. O procedimento de entrega de arma de fogo de que 
trata o caput será definido em regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 
417, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 Art. 33. Será aplicada multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 
300.000,00 (trezentos mil reais), conforme especificar o regulamento desta Lei: 
 I – à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial 
ou lacustre que deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova, facilite ou 
permita o transporte de arma ou munição sem a devida autorização ou com 
inobservância das normas de segurança; 
 II – à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize 
publicidade para venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, 
exceto nas publicações especializadas. 
 
 Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração 
superior a 1000 (um mil) pessoas, adotarão, sob pena de responsabilidade, as 
providências necessárias para evitar o ingresso de pessoas armadas, 
ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5o da Constituição 
Federal. 
 
 Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços 
de transporte internacional e interestadual de passageiros adotarão as 
providências necessárias para evitar o embarque de passageiros armados. 
 
CAPÍTULO VI 
 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
 Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo 
o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6o desta Lei. 
 § 1o Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação 
mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de 2005. 
 § 2o Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo 
entrará em vigor na data de publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior 
Eleitoral. 
 
 Art. 36. É revogada a Lei no 9.437, de 20 de fevereiro de 1997. 
 
 Art. 37. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 22 de dezembro de 2003; 182o da Independência e 115o da República. 
 
 
 
 
 
ANEXO 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
TABELA DE TAXAS 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
 
R$ 
I - Registro de arma de fogo: 
- até 31 de dezembro de 2008 Gratuito 
 (art. 30) 
- a partir de 1o de janeiro de 2009 60,00 
II - Renovação do certificado de registro de arma de fogo: 
 Gratuito 
- até 31 de dezembro de 2008 (art. 5o, § 3o) 
 
- a partir de 1o de janeiro de 2009 60,00 
III - Registro de arma de fogo para empresa de segurança privada e 
de transporte 
60,00 
de valores 
IV - Renovação do certificado de registro de arma de fogo para 
empresa de 
 
segurança privada e de transporte de valores: 
 
- até 30 de junho de 2008 30,00 
 
 
- de 1o de julho de 2008 a 31 de outubro de 2008 45,00 
 
- a partir de 1o de novembro de 2008 60,00 
V - Expedição de porte de arma de fogo 1.000,00 
VI - Renovação de porte de arma de fogo 1.000,00 
VII - Expedição de segunda via de certificado de registro de arma de 
fogo 60,00 
VIII - Expedição de segunda via de porte de arma de fogo 60,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
 
 
DECRETO Nº 5.123, DE 1º DE JULHO DE 2004. 
 
 
Regulamenta a Lei n
o
 10.826, de 22 de 
dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, 
posse e comercialização de armas de fogo e 
munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - 
SINARM e define crimes. 
 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso 
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n
o
 10.826, de 22 de dezembro de 2003, 
 
 DECRETA: 
 
CAPÍTULO I 
DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO 
 
Art. 1
o
 O Sistema Nacional de Armas - SINARM, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito 
da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional e competência estabelecida 
pelo caput e incisos do art. 2
o
 da Lei n
o
 10.826, de 22 de dezembro de 2003, tem por finalidade 
manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e 
vendidas no país, de competência do SINARM, e o controle dos registros dessas armas. 
 § 1
o
 Serão cadastradas no SINARM: 
 I - as armas de fogo institucionais, constantes de registros próprios: 
 a) da Polícia Federal; 
 b) da Polícia Rodoviária Federal; 
 c) das Polícias Civis; 
 d) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, referidos nos 
arts. 51, inciso IV, e 52, inciso XIII da Constituição; 
 e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, dos integrantes das 
escoltas de presos e das Guardas Portuárias; 
 f) das Guardas Municipais; e 
 g) dos órgãos públicos não mencionados nas alíneas anteriores, cujos servidores tenham 
autorização legal para portar arma de fogo em serviço, em razão das atividades que 
desempenhem, nos termos do caput do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 II - as armas de fogo apreendidas, que não constem dos cadastros do SINARM ou 
Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA, inclusive as vinculadas a procedimentos 
policiais e judiciais, mediante comunicação das autoridades competentes à Polícia Federal; 
 III - as armas de fogo de uso restrito dos integrantes dos órgãos, instituições e 
corporações mencionados no inciso II do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003; e 
 IV - as armas de fogo de uso restrito, salvo aquelas mencionadas no inciso II, do §1
o
, do 
art. 2
o
 deste Decreto. 
 § 2
o
 Serão registradas na Polícia Federal e cadastradas no SINARM: 
 I - as armas de fogo adquiridas pelo cidadão com atendimento aos requisitos do art. 4
o
 da 
Lei n
o
 10.826, de 2003; 
 II - as armas de fogo das empresas de segurança privada e de transporte de valores; e 
 III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos órgãos, instituições e 
corporações mencionados no inciso II do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 § 3
o
 A apreensão das armas de fogo a que se refere o inciso II do §1
o
 deste artigo deverá 
ser imediatamente comunicada à Policia Federal, pela autoridade competente, podendo ser 
recolhidas aos depósitos do Comando do Exército, para guarda, a critério da mesma 
autoridade. 
 § 4
o
 O cadastramento das armas de fogo de que trata o inciso I do § 1
o
 observará as 
especificações e os procedimentos estabelecidos pelo Departamento de Polícia 
Federal. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 2
o
 O SIGMA, instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, 
com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, 
permanente e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de 
competência do SIGMA, e das armas de fogo que constem dos registros próprios. 
 § 1
o
 Serão cadastradas no SIGMA: 
 I - as armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, constantes de registros próprios: 
 a) das Forças Armadas; 
 b) das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; 
 c) da Agência Brasileira de Inteligência; e 
 d) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; 
 II - as armas de fogo dos integrantes das Forças Armadas, da Agência Brasileira de 
Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, constantes 
de registros próprios; 
 III - as informações relativas às exportações de armas de fogo, munições e demais 
produtos controlados, devendo o Comando do Exército manter sua atualização; 
 IV - as armas de fogo importadas ou adquiridas no país para fins de testese avaliação 
técnica; e 
 V - as armas de fogo obsoletas. 
 § 2
o
 Serão registradas no Comando do Exército e cadastradas no SIGMA: 
 I - as armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores; e 
 II - as armas de fogo das representações diplomáticas. 
 
 Art. 3
o
 Entende-se por registros próprios, para os fins deste Decreto, os feitos pelas 
instituições, órgãos e corporações em documentos oficiais de caráter permanente. 
 
 Art. 4
o
 A aquisição de armas de fogo, diretamente da fábrica, será precedida de 
autorização do Comando do Exército. 
 
 Art. 5
o
 Os dados necessários ao cadastro mediante registro, a que se refere o inciso IX do 
art. 2
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, serão fornecidos ao SINARM pelo Comando do Exército. 
 
 Art. 6
o
 Os dados necessários ao cadastro da identificação do cano da arma, das 
características das impressões de raiamento e microestriamento de projetil disparado, a marca 
do percutor e extrator no estojo do cartucho deflagrado pela arma de que trata o inciso X do art. 
2
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, serão disciplinados em norma específica da Polícia Federal, 
ouvido o Comando do Exército, cabendo às fábricas de armas de fogo o envio das informações 
necessárias ao órgão responsável da Polícia Federal. 
 
 Parágrafo único. A norma específica de que trata este artigo será expedida no prazo de 
cento e oitenta dias. 
 
 Art. 7
o
 As fábricas de armas de fogo fornecerão à Polícia Federal, para fins de cadastro, 
quando da saída do estoque, relação das armas produzidas, que devam constar do SINARM, 
na conformidade do art. 2
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, com suas características e os dados dos 
adquirentes. 
 
 Art. 8
o
 As empresas autorizadas a comercializar armas de fogo encaminharão à Polícia 
Federal, quarenta e oito horas após a efetivação da venda, os dados que identifiquem a arma e 
o comprador. 
 
 Art. 9
o
 Os dados do SINARM e do SIGMA serão interligados e compartilhados no prazo 
máximo de um ano. 
 Parágrafo único. Os Ministros da Justiça e da Defesa estabelecerão no prazo máximo de 
um ano os níveis de acesso aos cadastros mencionados no caput. 
 
CAPÍTULO II 
DA ARMA DE FOGO 
Seção I 
Das Definições 
 
 Art. 10. Arma de fogo de uso permitido é aquela cuja utilização é autorizada a pessoas 
físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e 
nas condições previstas naLei n
o
 10.826, de 2003. 
 
 Art. 11. Arma de fogo de uso restrito é aquela de uso exclusivo das Forças Armadas, de 
instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente 
autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica. 
 
Seção II 
Da Aquisição e do Registro da Arma de Fogo de Uso Permitido 
 
 Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá: 
 I - declarar efetiva necessidade; 
 II - ter, no mínimo, vinte e cinco anos; 
 III - apresentar cópia autenticada da carteira de identidade; 
 IV - comprovar no pedido de aquisição e em cada renovação do registro, idoneidade e 
inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes 
criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; 
 III - apresentar original e cópia, ou cópia autenticada, de documento de identificação 
pessoal; (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 IV - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada renovação do Certificado de 
Registro de Arma de Fogo, idoneidade e inexistência de inquérito policial ou processo criminal, 
por meio de certidões de antecedentes criminais da Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral, que poderão ser fornecidas por meio eletrônico; (Redação dada pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 V - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
 VI - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada renovação de registro, a 
capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo atestada por empresa de instrução de 
tiro registrada no Comando do Exército por instrutor de armamento e tiro das Forças Armadas, 
das Forças Auxiliares ou do quadro da Polícia Federal, ou por esta habilitado; e 
 VI - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada renovação do Certificado de 
Registro de Arma de Fogo, a capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo; (Redação 
dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 VII - comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo 
conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta credenciado. 
 § 1
o
 A declaração de que trata o inciso I do caput deverá explicitar, no pedido de 
aquisição e em cada renovação do registro, os fatos e circunstâncias justificadoras do pedido, 
que serão examinados pelo órgão competente segundo as orientações a serem expedidas em 
ato próprio. 
 § 1
o
 A declaração de que trata o inciso I do caput deverá explicitar os fatos e 
circunstâncias justificadoras do pedido, que serão examinados pela Polícia Federal segundo as 
orientações a serem expedidas pelo Ministério da Justiça. (Redação dada pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 § 2
o
 O indeferimento do pedido deverá ser fundamentado e comunicado ao interessado 
em documento próprio. 
 § 3
o
 O comprovante de capacitação técnica mencionado no inciso VI do caput deverá ser 
expedido por empresa de instrução de tiro registrada no Comando do Exército, por instrutor de 
armamento e tiro das Forças Armadas, das Forças Auxiliares, ou do quadro da Polícia Federal 
ou por esta credenciado e deverá atestar, necessariamente: 
 § 3
o
 O comprovante de capacitação técnica, de que trata o inciso VI do caput, deverá ser 
expedido por instrutor de armamento e tiro credenciado pela Polícia Federal e deverá atestar, 
necessariamente:(Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 I - conhecimento da conceituação e normas de segurança pertinentes à arma de fogo; 
 II - conhecimento básico dos componentes e partes da arma de fogo; e 
 III - habilidade do uso da arma de fogo demonstrada, pelo interessado, em estande de tiro 
credenciado pelo Comando do Exército. 
 § 4
o
 Após a apresentação dos documentos referidos nos incisos III a VII do caput, 
havendo manifestação favorável do órgão competente mencionada no §1
o
, será expedida, pelo 
SINARM, no prazo máximo de trinta dias, em nome do interessado, a autorização para a 
aquisição da arma de fogo indicada. 
 § 5
o
 É intransferível a autorização para a aquisição da arma de fogo, de que trata o 
§4
o
 deste artigo. 
 § 6
o
 Está dispensado da comprovação dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII 
do caput o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar 
autorizado a portar arma da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o porte de 
arma de fogo esteja válido e o interessado tenha se submetido a avaliações em período não 
superior a um ano, contado do pedido de aquisição.(Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 13. A transferência de propriedade da arma de fogo, por qualquer das formas em 
direito admitidas, entre particulares, sejam pessoas físicas ou jurídicas, estará sujeita à prévia 
autorização da Polícia Federal, aplicando-se ao interessado na aquisição as disposições do art. 
12 deste Decreto. 
 Parágrafo único. A transferência de arma de fogo registrada no Comando do Exército 
será autorizada pela instituição e cadastrada no SIGMA. 
 
 Art. 14. É obrigatório o registro da arma de fogo, no SINARM ou no SIGMA, excetuadas 
as obsoletas. 
 
 Art. 15. O registro da arma de fogo de uso permitido deverá conter, no mínimo, os 
seguintes dados: 
 
 I -do interessado: 
 a) nome, filiação, data e local de nascimento; 
 b) endereço residencial; 
 c) endereço da empresa ou órgão em que trabalhe; 
 d) profissão; 
 e) número da cédula de identidade, data da expedição, órgão expedidor e Unidade da 
Federação; e 
 f) número do Cadastro de Pessoa Física - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - 
CNPJ; 
 II - da arma: 
 a) número do cadastro no SINARM; 
 b) identificação do fabricante e do vendedor; 
 c) número e data da nota Fiscal de venda; 
 d) espécie, marca, modelo e número de série; 
 e) calibre e capacidade de cartuchos; 
 f) tipo de funcionamento; 
 g) quantidade de canos e comprimento; 
 h) tipo de alma (lisa ou raiada); 
 i) quantidade de raias e sentido; e 
 j) número de série gravado no cano da arma. 
 
 Art. 16. O Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pela Polícia Federal, após 
autorização do SINARM, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário 
a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou dependência desta, 
ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal do 
estabelecimento ou empresa. 
 Art. 16. O Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pela Polícia Federal, 
precedido de cadastro no SINARM, tem validade em todo o território nacional e autoriza o seu 
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou 
dependência desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o 
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 
2008). 
 § 1
o
 Para os efeitos do disposto no caput deste artigo considerar-se-á titular do 
estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e responsável 
legal o designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerência. 
 § 2
o
 Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto 
deverão ser comprovados, periodicamente, a cada três anos, junto à Polícia Federal, para fins 
de renovação do Certificado de Registro. 
 § 3º O requisito de que trata o inciso IV do caput do art. 12 deste Decreto deverá ser 
comprovado pelos sócios proprietários e diretores, periodicamente, a cada três anos, junto à 
Polícia Federal, para fins de renovação do certificado de registro de arma de fogo das 
empresas de segurança privada e de transporte de valores. (Incluído pelo Decreto nº 6.146, de 
2007) (Revogado pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 4
o
 O disposto no § 2
o
 não se aplica, para a aquisição e renovação do Certificado de 
Registro de Arma de Fogo, aos integrantes dos órgãos, instituições e corporações, 
mencionados nos incisos I e II docaput do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. (Incluído pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 17. O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à 
Unidade Policial local, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do seu documento de 
registro, bem como a sua recuperação. 
 § 1
o
 A Unidade Policial deverá, em quarenta e oito horas, remeter as informações 
coletadas à Polícia Federal, para fins de registro no SINARM. 
 § 2
o
 No caso de arma de fogo de uso restrito, a Polícia Federal deverá repassar as 
informações ao Comando do Exército, para registro no SIGMA. 
 
 Art. 17. O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à unidade 
policial local, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do Certificado de Registro de Arma 
de Fogo, bem como a sua recuperação. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 1
o
 A unidade policial deverá, em quarenta e oito horas, remeter as informações 
coletadas à Polícia Federal, para fins de cadastro no SINARM. (Redação dada pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 § 2
o
 No caso de arma de fogo de uso restrito, a Polícia Federal repassará as 
informações ao Comando do Exército, para fins de cadastro no SIGMA. (Redação dada 
pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 3
o
 Nos casos previstos no caput, o proprietário deverá, também, comunicar o ocorrido à 
Polícia Federal ou ao Comando do Exército, encaminhando, se for o caso, cópia do Boletim de 
Ocorrência. 
Seção III 
Da Aquisição e Registro da Arma de Fogo de Uso Restrito 
 Art. 18. Compete ao Comando do Exército autorizar a aquisição e registrar as armas de 
fogo de uso restrito. 
 § 1
o
 As armas de que trata o caput serão cadastradas no SIGMA e no SINARM, conforme 
o caso. 
 § 2
o
 O registro de arma de fogo de uso restrito, de que trata o caput deste artigo, deverá 
conter as seguintes informações: 
 I - do interessado: 
 a) nome, filiação, data e local de nascimento; 
 b) endereço residencial; 
 c) endereço da empresa ou órgão em que trabalhe; 
 d) profissão; 
 e) número da cédula de identidade, data da expedição, órgão expedidor e Unidade da 
Federação; e 
 f) número do Cadastro de Pessoa Física - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - 
CNPJ; 
 II - da arma: 
 a) número do cadastro no SINARM; 
 b) identificação do fabricante e do vendedor; 
 c) número e data da nota Fiscal de venda; 
 d) espécie, marca, modelo e número de série; 
 e) calibre e capacidade de cartuchos; 
 f) tipo de funcionamento; 
 g) quantidade de canos e comprimento; 
 h) tipo de alma (lisa ou raiada); 
 i) quantidade de raias e sentido; e 
 j) número de série gravado no cano da arma. 
 § 3
o
 Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto 
deverão ser comprovados periodicamente, a cada três anos, junto ao Comando do Exército, 
para fins de renovação do Certificado de Registro. 
 § 4
o
 Não se aplica aos integrantes dos órgãos, instituições e corporações mencionados 
nos incisos I e II do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, o disposto no § 3
o
 deste artigo. 
 
Seção IV 
Do Comércio Especializado de Armas de Fogo e Munições 
 
 Art. 19. É proibida a venda de armas de fogo, munições e demais produtos controlados, 
de uso restrito, no comércio. 
 
 Art. 20. O estabelecimento que comercializar arma de fogo de uso permitido em território 
nacional é obrigado a comunicar ao SINARM, mensalmente, as vendas que efetuar e a 
quantidade de armas em estoque, respondendo legalmente por essas mercadorias, que ficarão 
registradas como de sua propriedade, de forma precária, enquanto não forem vendidas, 
sujeitos seus responsáveis às penas prevista na lei. 
 Art. 20. O estabelecimento que comercializar arma de fogo de uso permitido em território 
nacional é obrigado a comunicar à Polícia Federal, mensalmente, as vendas que efetuar e a 
quantidade de armas em estoque, respondendo legalmente por essas mercadorias, que ficarão 
registradas como de sua propriedade, de forma precária, enquanto não forem vendidas, 
sujeitos seus responsáveis às penas previstas em lei.(Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 
2008). 
 
 Art. 21. A comercialização de acessórios de armas de fogo e de munições, incluídos 
estojos, espoletas, pólvora e projéteis, só poderá ser efetuada em estabelecimento 
credenciado pela Polícia Federal e pelo comando do Exército que manterão um cadastro dos 
comerciantes. 
 § 1
o
 Quando se tratar de munição industrializada, a venda ficará condicionada à 
apresentação pelo adquirente, do Certificado de Registro de Arma de Fogo válido, e ficará 
restrita ao calibre correspondente à arma registrada. 
 § 2
o
 Os acessórios e a quantidade de munição que cada proprietário de arma de fogo 
poderá adquirir serão fixados em Portaria do Ministério da Defesa, ouvido o Ministério da 
Justiça.§ 3
o
 O estabelecimento mencionado no caput deste artigo deverá manter à disposição da 
Polícia Federal e do Comando do Exército os estoques e a relação das vendas efetuadas 
mensalmente, pelo prazo de cinco anos. 
 
CAPÍTULO III 
DO PORTE E DO TRÂNSITO DA ARMA DE FOGO 
Seção I 
Do Porte 
 
 Art. 22. O Porte de Arma de Fogo de uso permitido, vinculado ao prévio cadastro e 
registro da arma pelo SINARM, será expedido pela Polícia Federal, em todo o território 
nacional, em caráter excepcional, desde que atendidos os requisitos previstos nos incisos I, II e 
III do §1
o
 do art. 10 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 Art. 22. O Porte de Arma de Fogo de uso permitido, vinculado ao prévio registro da arma 
e ao cadastro no SINARM, será expedido pela Polícia Federal, em todo o território nacional, em 
caráter excepcional, desde que atendidos os requisitos previstos nos incisos I, II e III do § 1
o
 do 
art. 10 da Lei n
o
 10.826, de 2003. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 Parágrafo único. A taxa estipulada para o Porte de Arma de Fogo somente será recolhida 
após a análise e a aprovação dos documentos apresentados. 
 
 Art. 23. O Porte de Arma de Fogo é documento obrigatório para a condução da arma e 
deverá conter os seguintes dados: 
 I - abrangência territorial; 
 II - eficácia temporal; 
 III - características da arma; 
 IV - número do registro da arma no SINARM ou SIGMA; 
 IV - número do cadastro da arma no SINARM; (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 
2008). 
 V - identificação do proprietário da arma; e 
 VI - assinatura, cargo e função da autoridade concedente. 
 Art. 24. O Porte de Arma de Fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo, 
sendo válido apenas com a apresentação do documento de identidade do portador. 
 
 Art. 24. O Porte de Arma de Fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo, 
sendo válido apenas com relação à arma nele especificada e com a apresentação do 
documento de identificação do portador. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 24-A. Para portar a arma de fogo adquirida nos termos do § 6
o
 do art. 12, o 
proprietário deverá solicitar a expedição do respectivo documento de porte, que observará o 
disposto no art. 23 e terá a mesma validade do documento referente à primeira arma. (Incluído 
pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 25. O titular do Porte de Arma de Fogo deverá comunicar imediatamente: 
 I - a mudança de domicílio, ao órgão expedidor do Porte de Arma de Fogo; e 
 II - o extravio, furto ou roubo da arma de fogo, à Unidade Policial mais próxima e, 
posteriormente, à Polícia Federal. 
 
 Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo implicará na suspensão do 
Porte de Arma de Fogo, por prazo a ser estipulado pela autoridade concedente. 
 Art. 26. O titular de Porte de Arma de Fogo não poderá conduzi-la ostensivamente ou 
com ela adentrar ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios 
desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de eventos 
de qualquer natureza. 
 Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do 
art. 10 da Lei nº 10.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar 
ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes ou 
outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de eventos de qualquer 
natureza. (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007 
 
 Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do 
art. 10 da Lei n
o
 10.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar 
ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, 
agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de eventos 
de qualquer natureza. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 1
o
 A inobservância do disposto neste artigo implicará na cassação do Porte de Arma de 
Fogo e na apreensão da arma, pela autoridade competente, que adotará as medidas legais 
pertinentes. 
 § 2
o
 Aplica-se o disposto no §1
o
 deste artigo, quando o titular do Porte de Arma de Fogo 
esteja portando o armamento em estado de embriaguez ou sob o efeito de drogas ou 
medicamentos que provoquem alteração do desempenho intelectual ou motor. 
 Art. 27. Será concedido pela Polícia Federal, nos termos do § 5
o
 do art. 6
o
 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, o Porte de Arma de Fogo, na categoria "caçador de subsistência", de uma 
arma portátil, de uso permitido, de tiro simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de calibre 
igual ou inferior a 16, desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em 
requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos: 
 
 I - certidão comprobatória de residência em área rural, a ser expedida por órgão 
municipal; 
 II - cópia autenticada da carteira de identidade; e 
 I - documento comprobatório de residência em área rural ou certidão equivalente expedida 
por órgão municipal; (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 II - original e cópia, ou cópia autenticada, do documento de identificação pessoal; 
e (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 III - atestado de bons antecedentes. 
 Parágrafo único. Aplicam-se ao portador do Porte de Arma de Fogo mencionado neste 
artigo as demais obrigações estabelecidas neste Decreto. 
 
 Art. 28. O proprietário de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudança 
de domicílio, ou outra situação que implique no transporte da arma, deverá solicitar à Polícia 
Federal a expedição de Porte de Trânsito, nos termos estabelecidos em norma própria. 
 
 Art. 28. O proprietário de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudança 
de domicílio ou outra situação que implique o transporte da arma, deverá solicitar guia de 
trânsito à Polícia Federal para as armas de fogo cadastradas no SINARM, na forma 
estabelecida pelo Departamento de Polícia Federal. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 
2008). 
 
 Art. 29. Observado o princípio da reciprocidade previsto em convenções internacionais, 
poderá ser autorizado o Porte de Arma de Fogo pela Polícia Federal, a diplomatas de missões 
diplomáticas e consulares acreditadas junto ao Governo Brasileiro, e a agentes de segurança 
de dignitários estrangeiros durante a permanência no país, independentemente dos requisitos 
estabelecidos neste Decreto. 
 
 Art. 29-A. Caberá ao Departamento de Polícia Federal estabelecer os procedimentos 
relativos à concessão e renovação do Porte de Arma de Fogo. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, 
de 2008). 
 
 
Seção II 
Dos Atiradores, Caçadores e Colecionadores 
Subseção I 
Da Prática de Tiro Desportivo 
 
 Art. 30. As agremiações esportivas e as empresas de instrução de tiro, os 
colecionadores, atiradores e caçadores serão registrados no Comando do Exército, ao qual 
caberá estabelecer normas e verificar o cumprimento das condições de segurança dos 
depósitos das armas de fogo, munições e equipamentos de recarga. 
 § 1
o
 As armas pertencentes às entidades mencionadas no caput e seus integrantes terão 
autorização para porte de trânsito (guia de tráfego) a ser expedida pelo Comando do Exército. 
 § 2
o
 A prática de tiro desportivo por menores de dezoito anos deverá ser autorizada 
judicialmente e deve restringir-se aos locais autorizados pelo Comando do Exército, utilizando 
arma da agremiação ou do responsável quando por este acompanhado. 
 § 3
o
 A prática de tiro desportivo por maiores de dezoito anos e menores de vinte e cinco 
anos pode ser feita utilizando arma de sua propriedade, registrada com amparona Lei 
n
o
 9.437, de 20 de fevereiro de 1997, de agremiação ou arma registrada e cedida por outro 
desportista. 
 
 Art. 31. A entrada de arma de fogo e munição no país, como bagagem de atletas, para 
competições internacionais será autorizada pelo Comando do Exército. 
 § 1
o
 O Porte de Trânsito das armas a serem utilizadas por delegações estrangeiras em 
competição oficial de tiro no país será expedido pelo Comando do Exército. 
 § 2
o
 Os responsáveis e os integrantes pelas delegações estrangeiras e brasileiras em 
competição oficial de tiro no país transportarão suas armas desmuniciadas. 
Subseção II 
Dos Colecionadores e Caçadores 
 
 Art. 32. O Porte de Trânsito das armas de fogo de colecionadores e caçadores será 
expedido pelo Comando do Exército. 
 Parágrafo único. Os colecionadores e caçadores transportarão suas armas 
desmuniciadas. 
 
Subseção III 
Dos Integrantes e das Instituições Mencionadas no Art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003 
 
 Art. 33. O Porte de Arma de Fogo é deferido aos militares das Forças Armadas, aos 
policiais federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros 
Militares, bem como aos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em razão do 
desempenho de suas funções institucionais. 
 § 1
o
 O Porte de Arma de Fogo das praças das Forças Armadas e dos Policiais e Corpos 
de Bombeiros Militares é regulado em norma específica, por atos dos Comandantes das 
Forças Singulares e dos Comandantes-Gerais das Corporações. 
 § 2
o
 Os integrantes das polícias civis estaduais e das Forças Auxiliares, quando no 
exercício de suas funções institucionais ou em trânsito, poderão portar arma de fogo fora da 
respectiva unidade federativa, desde que expressamente autorizados pela instituição a que 
pertençam, por prazo determinado, conforme estabelecido em normas próprias. 
 
 Art. 33-A. A autorização para o porte de arma de fogo previsto em legislação própria, na 
forma do caput do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, está condicionada ao atendimento dos 
requisitos previstos no inciso III do caput do art. 4
o
 da mencionada Lei. (Incluído pelo Decreto 
nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 34. Os órgãos, instituições e corporações mencionados nos incisos I, II, III, V e VI do 
art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, estabelecerão, em normas próprias, os procedimentos 
relativos às condições para a utilização das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora 
do serviço. 
 Art. 34. Os órgãos, instituições e corporações mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII 
e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em normativos internos, os 
procedimentos relativos às condições para a utilização das armas de fogo de sua propriedade, 
ainda que fora do serviço. (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007 
 
 § 1
o
 As instituições mencionadas no inciso IV do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, 
estabelecerão em normas próprias os procedimentos relativos às condições para a utilização, 
em serviço, das armas de fogo de sua propriedade. 
 § 2
o
 As instituições, órgãos e corporações nos procedimentos descritos no caput, 
disciplinarão as normas gerais de uso de arma de fogo de sua propriedade, fora do serviço, 
quando se tratar de locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de evento de 
qualquer natureza, tais como no interior de igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, 
públicos e privados. 
 § 3
o
 Os órgãos e instituições que tenham os portes de arma de seus agentes 
públicos ou políticos estabelecidos em lei própria, na forma do caput do art. 6
o
 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, deverão encaminhar à Polícia Federal a relação dos autorizados a 
portar arma de fogo, observando-se, no que couber, o disposto no art. 26. (Incluído pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 4
o
 Não será concedida a autorização para o porte de arma de fogo de que trata o 
art. 22 a integrantes de órgãos, instituições e corporações não autorizados a portar arma 
de fogo fora de serviço, exceto se comprovarem o risco à sua integridade física, 
observando-se o disposto no art. 11 da Lei n
o
 10.826, de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 § 5
o
 O porte de que tratam os incisos V, VI e X do caput do art. 6
o
 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, e aquele previsto em lei própria, na forma do caput do mencionado 
artigo, serão concedidos, exclusivamente, para defesa pessoal, sendo vedado aos seus 
respectivos titulares o porte ostensivo da arma de fogo. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, 
de 2008). 
 § 6
o
 A vedação prevista no parágrafo 5
o
 não se aplica aos servidores designados para 
execução da atividade fiscalizatória do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - 
Instituto Chico Mendes. (Incluído pelo Decreto nº 6.817, de 2009) 
 
 Art. 35. Poderá ser autorizado, em casos excepcionais, pelo órgão competente, o uso, em 
serviço, de arma de fogo, de propriedade particular do integrante dos órgãos, instituições ou 
corporações mencionadas no inciso II do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 § 1
o
 A autorização mencionada no caput será regulamentada em ato próprio do órgão 
competente. 
 § 2
o
 A arma de fogo de que trata este artigo deverá ser conduzida com o seu respectivo 
Certificado de Registro. 
 
 Art. 35-A. As armas de fogo particulares de que trata o art. 35, e as institucionais não 
brasonadas, deverão ser conduzidas com o seu respectivo Certificado de Registro ou termo de 
cautela decorrente de autorização judicial para uso, sob pena de aplicação das sanções penais 
cabíveis. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 Art. 36. A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, 
para os integrantes das instituições descritas nos incisos III, IV, V, VI e VII do art. 6
o
 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, serão atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os requisitos 
técnicos e psicológicos estabelecidos pela Polícia Federal. 
 
 Art. 36. A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, 
para os integrantes das instituições descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 
6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os 
requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos pela Polícia Federal. (Redação dada pelo 
Decreto nº 6.146, de 2007 
 Parágrafo único. Caberá a Polícia Federal avaliar a capacidade técnica e a aptidão 
psicológica, bem como expedir o Porte de Arma de Fogo para os guardas portuários. 
 Art. 37. Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e 
corporações mencionados no inciso II do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, transferidos para a 
reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a autorização de Porte de Arma de 
Fogo de sua propriedade deverão submeter-se, a cada três anos, aos testes de avaliação da 
aptidão psicológica a que faz menção o inciso III do art. 4
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 
 Art. 37. Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e 
corporações mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 
2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a 
autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade deverão submeter-se, a cada três 
anos, aos testes de avaliação da aptidão psicológica a que faz menção o inciso III do caput art. 
4º da Lei nº 10.826, de 2003. (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007 
 § 1
o
 O cumprimento destes requisitos será atestado pelas instituições, órgãos e 
corporações de vinculação. 
 § 2
oNão se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada das Forças Armadas e 
Auxiliares, as prerrogativas mencionadas no caput. 
 
 
Subseção IV 
Das Empresas de Segurança Privada e de Transporte de Valores 
 
 Art. 38. A autorização para o uso de arma de fogo expedida pela Polícia Federal, em 
nome das empresas de segurança privada e de transporte de valores, será precedida, 
necessariamente, da comprovação do preenchimento de todos os requisitos constantes do art. 
4
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, pelos empregados autorizados a portar arma de fogo. 
 
 § 1
o
 A autorização de que trata o caput é válida apenas para a utilização da arma de fogo 
em serviço. 
 § 2
o
 Será encaminhada trimestralmente à Polícia Federal, para registro no SINARM, a 
relação nominal dos empregados autorizados a portar arma de fogo. 
 § 2
o
 As empresas de que trata o caput encaminharão, trimestralmente, à Polícia Federal, 
para cadastro no SINARM, a relação nominal dos empregados autorizados a portar arma de 
fogo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 3
o
 A transferência de armas de fogo, por qualquer motivo, entre estabelecimentos da 
mesma empresa ou para empresa diversa, deverão ser previamente autorizados pela Polícia 
Federal. 
 § 4
o
 Durante o trâmite do processo de transferência de armas de fogo de que trata o § 3
o
, 
a Polícia Federal poderá, em caráter excepcional, autorizar a empresa adquirente a utilizar as 
armas em fase de aquisição, em seus postos de serviço, antes da expedição do novo 
Certificado de Registro. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 39. É de responsabilidade das empresas de segurança privada e de transportes de 
valores a guarda e armazenagem das armas, munições e acessórios de sua propriedade, nos 
termos da legislação específica. 
 
 Parágrafo único. A perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, 
acessório e munições que estejam sob a guarda das empresas de segurança privada e de 
transporte de valores deverá ser comunicada à Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e 
quatro horas, após a ocorrência do fato, sob pena de responsabilização do proprietário ou 
diretor responsável. 
 
Subseção V 
Das guardas Municipais 
 
 Art. 40. Cabe ao Ministério da Justiça, diretamente ou mediante convênio com as 
Secretarias de Segurança Pública dos Estados ou Prefeituras, nos termos do §3
o
 do art. 6
o
 da 
Lei n
o
 10.826, de 2003: 
 Art. 40. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio da Polícia Federal, diretamente ou 
mediante convênio com os órgãos de segurança pública dos Estados, do Distrito Federal ou 
dos Municípios, nos termos do § 3
o
 do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003: (Redação dada pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 I - conceder autorização para o funcionamento dos cursos de formação de guardas 
municipais; 
 II - fixar o currículo dos cursos de formação; 
 III - conceder Porte de Arma de Fogo; 
 IV - fiscalizar os cursos mencionados no inciso II; e 
 V - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados. 
 
 Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e II deste artigo não serão 
objeto de convênio. 
 
 Art. 41. Compete ao Comando do Exército autorizar a aquisição de armas de fogo e de 
munições para as Guardas Municipais. 
 
 Art. 42. O Porte de Arma de Fogo aos profissionais citados nos incisos III e IV, do art. 6
o
, 
da Lei n
o
 10.826, de 2003, será concedido desde que comprovada a realização de treinamento 
técnico de, no mínimo, sessenta horas para armas de repetição e cem horas para arma semi-
automática. 
 § 1
o
 O treinamento de que trata o caput desse artigo deverá ter, no mínimo, sessenta e 
cinco por cento de conteúdo prático. 
 § 2
o
 O curso de formação dos profissionais das Guardas Municipais deverá conter 
técnicas de tiro defensivo e defesa pessoal. 
 § 3
o
 Os profissionais da Guarda Municipal deverão ser submetidos a estágio de 
qualificação profissional por, no mínimo, oitenta horas ao ano. 
 § 4
o
 Não será concedido aos profissionais das Guardas Municipais Porte de Arma de 
Fogo de calibre restrito, privativos das forças policiais e forças armadas. 
 
 Art. 43. O profissional da Guarda Municipal com Porte de Arma de Fogo deverá ser 
submetido, a cada dois anos, a teste de capacidade psicológica e, sempre que estiver 
envolvido em evento de disparo de arma de fogo em via pública, com ou sem vítimas, deverá 
apresentar relatório circunstanciado, ao Comando da Guarda Civil e ao Órgão Corregedor para 
justificar o motivo da utilização da arma. 
 
 Art. 44. A Polícia Federal poderá conceder Porte de Arma de Fogo, nos termos no §3
o
 do 
art. 6
o
, da Lei n
o
 10.826, de 2003, às Guardas Municipais dos municípios que tenham criado 
corregedoria própria e autônoma, para a apuração de infrações disciplinares atribuídas aos 
servidores integrantes do Quadro da Guarda Municipal. 
 Parágrafo único. A concessão a que se refere o caput dependerá, também, da existência 
de Ouvidoria, como órgão permanente, autônomo e independente, com competência para 
fiscalizar, investigar, auditorar e propor políticas de qualificação das atividades desenvolvidas 
pelos integrantes das Guardas Municipais. 
 
 Art. 45. A autorização de Porte de Arma de Fogo pertencente às Guardas Municipais terá 
validade somente nos limites territoriais do respectivo município. (revogado pelo Decreto nº 
5.871, de 2006). 
 Parágrafo único. Poderá ser autorizado o Porte de Arma de Fogo para os integrantes das 
Guardas Municipais previstos no inciso III do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, nos 
deslocamentos para sua residência, quando esta estiver localizada em outro 
município. (revogado pelo Decreto nº 5.871, de 2006). 
 
CAPÍTULO IV 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Seção I 
Das Disposições Gerais 
 
 Art. 46. O Ministro da Justiça designará as autoridades policiais competentes, no âmbito 
da Polícia Federal, para autorizar a aquisição e conceder o Porte de Arma de Fogo, que terá 
validade máxima de cinco anos. 
 Art. 47. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados e o Distrito 
Federal para possibilitar a integração, ao SINARM, dos acervos policiais de armas de fogo já 
existentes, em cumprimento ao disposto no inciso VI do art. 2
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 
 Art. 47. O Ministério da Justiça, por intermédio da Polícia Federal, poderá celebrar 
convênios com os órgãos de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal para 
possibilitar a integração, ao SINARM, dos acervos policiais de armas de fogo já existentes, em 
cumprimento ao disposto no inciso VI do art. 2
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. (Redação dada pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 48. Compete ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Justiça: 
 I - estabelecer as normas de segurança a serem observadas pelos prestadores de 
serviços de transporte aéreo de passageiros, para controlar o embarque de passageiros 
armados e fiscalizar o seu cumprimento; 
 II - regulamentar as situações excepcionais do interesse da ordem pública, que exijam de 
policiais federais, civis e militares, integrantes das Forças Armadas e agentes do Departamento 
de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o Porte de 
Arma de Fogo a bordo de aeronaves; e 
 III - estabelecer, nas ações preventivas com vistas à segurança da aviação civil, os 
procedimentos de restrição e condução de armas por pessoas com a prerrogativa de Porte de 
Arma de Fogo em áreas restritas aeroportuárias, ressalvada a competência da Polícia Federal, 
prevista no inciso III do §1
o
 do art. 144 da Constituição. 
 Parágrafo único. As áreas restritas aeroportuárias são aquelas destinadasà operação de 
um aeroporto, cujos acessos são controlados, para os fins de segurança e proteção da aviação 
civil. 
 
 Art. 49. A classificação legal, técnica e geral e a definição das armas de fogo e demais 
produtos controlados, de uso restrito ou permitido são as constantes do Regulamento para a 
Fiscalização de Produtos Controlados e sua legislação complementar. 
 
 Parágrafo único. Compete ao Comando do Exército promover a alteração do 
Regulamento mencionado no caput, com o fim de adequá-lo aos termos deste Decreto. 
 
 Art. 50. Compete, ainda, ao Comando do Exército: 
 I - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de armas, munições e demais produtos 
controlados, em todo o território nacional; 
 II - estabelecer as dotações em armamento e munição das corporações e órgãos 
previstos nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do art. 6
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003; e 
 III - estabelecer normas, ouvido o Ministério da Justiça, em cento e oitenta dias: 
 a) para que todas as munições estejam acondicionadas em embalagens com sistema de 
código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do 
adquirente; 
 b) para que as munições comercializadas para os órgãos referidos no art. 6
o
 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, contenham gravação na base dos estojos que permita identificar o 
fabricante, o lote de venda e o adquirente; 
 c) para definir os dispositivos de segurança e identificação previstos no §3
o
 do art. 23 da 
Lei n
o
 10.826, de 2003; e 
 IV - expedir regulamentação específica para o controle da fabricação, importação, 
comércio, trânsito e utilização de simulacros de armas de fogo, conforme o art. 26 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003. 
 
 Art. 51. A importação de armas de fogo, munições e acessórios de uso restrito está 
sujeita ao regime de licenciamento não-automático prévio ao embarque da mercadoria no 
exterior e dependerá da anuência do Comando do Exército. 
 § 1
o
 A autorização é concedida por meio do Certificado Internacional de Importação. 
 § 2
o
 A importação desses produtos somente será autorizada para os órgãos de 
segurança pública e para colecionadores, atiradores e caçadores nas condições estabelecidas 
em normas específicas. 
 
 Art. 52. Os interessados pela importação de armas de fogo, munições e acessórios, de 
uso restrito, ao preencherem a Licença de Importação no Sistema Integrado de Comércio 
Exterior - SISCOMEX, deverão informar as características específicas dos produtos 
importados, ficando o desembaraço aduaneiro sujeito à satisfação desse requisito. 
 
 Art. 53. As importações realizadas pelas Forças Armadas dependem de autorização 
prévia do Ministério da Defesa e serão por este controladas. 
 
 Art. 54. A importação de armas de fogo, munições e acessórios de uso permitido e 
demais produtos controlados está sujeita, no que couber, às condições estabelecidas nos arts. 
51 e 52 deste Decreto. 
 Art. 55. A Secretaria da Receita Federal e o Comando do Exército fornecerão à Polícia 
Federal, as informações relativas às importações de que trata o art. 54 e que devam constar do 
cadastro de armas do SINARM. 
 
 Art. 56. O Comando do Exército poderá autorizar a entrada temporária no país, por prazo 
definido, de armas de fogo, munições e acessórios para fins de demonstração, exposição, 
conserto, mostruário ou testes, mediante requerimento do interessado ou de seus 
representantes legais ou, ainda, das representações diplomáticas do país de origem. 
 
 § 1
o
 A importação sob o regime de admissão temporária deverá ser autorizada por meio 
do Certificado Internacional de Importação. 
 § 2
o
 Terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu 
país de origem, não podendo ser doado ou vendido no território nacional, exceto a doação para 
os museus das Forças Armadas e das instituições policiais. 
 § 3
o
 A Receita Federal fiscalizará a entrada e saída desses produtos. 
 § 4
o
 O desembaraço alfandegário das armas e munições trazidas por agentes de 
segurança de dignitários estrangeiros, em visita ao país, será feito pela Receita Federal, com 
posterior comunicação ao Comando do Exército. 
 
 Art. 57. Fica vedada a importação de armas de fogo, seus acessórios e peças, de 
munições e seus componentes, por meio do serviço postal e similares. 
 Parágrafo único. Fica autorizada, em caráter excepcional, a importação de peças de 
armas de fogo, com exceção de armações, canos e ferrolho, por meio do serviço postal e 
similares. 
 
 Art. 58. O Comando do Exército autorizará a exportação de armas, munições e demais 
produtos controlados. 
 § 1
o
 A autorização das exportações enquadradas nas diretrizes de exportação de 
produtos de defesa rege-se por legislação específica, a cargo do Ministério da Defesa. 
 § 2
o
 Considera-se autorizada a exportação quando efetivado o respectivo Registro de 
Exportação, no Sistema de Comércio Exterior - SISCOMEX. 
 
 Art. 59. O exportador de armas de fogo, munições ou demais produtos controlados 
deverá apresentar como prova da venda ou transferência do produto, um dos seguintes 
documentos: 
 I - Licença de Importação (LI), expedida por autoridade competente do país de destino; ou 
 II - Certificado de Usuário Final (End User), expedido por autoridade competente do país 
de destino, quando for o caso. 
 
 Art. 60. As exportações de armas de fogo, munições ou demais produtos controlados 
considerados de valor histórico somente serão autorizadas pelo Comando do Exército após 
consulta aos órgãos competentes. 
 Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá, em normas específicas, os 
critérios para definição do termo "valor histórico". 
 
 Art. 61. O Comando do Exército cadastrará no SIGMA os dados relativos às exportações 
de armas, munições e demais produtos controlados, mantendo-os devidamente atualizados. 
 
 Art. 62. Fica vedada a exportação de armas de fogo, de seus acessórios e peças, de 
munição e seus componentes, por meio do serviço postal e similares. 
 
 Art. 63. O desembaraço alfandegário de armas e munições, peças e demais produtos 
controlados será autorizado pelo Comando do Exército. 
 
 Parágrafo único. O desembaraço alfandegário de que trata este artigo abrange: 
 I - operações de importação e exportação, sob qualquer regime; 
 II - internação de mercadoria em entrepostos aduaneiros; 
 III - nacionalização de mercadoria entrepostadas; 
 IV - ingresso e saída de armamento e munição de atletas brasileiros e estrangeiros 
inscritos em competições nacionais ou internacionais; 
 V - ingresso e saída de armamento e munição; 
 VI - ingresso e saída de armamento e munição de órgãos de segurança estrangeiros, para 
participação em operações, exercícios e instruções de natureza oficial; e 
 VII - as armas de fogo, munições, suas partes e peças, trazidos como bagagem 
acompanhada ou desacompanhada. 
 
 Art. 64. O desembaraço alfandegário de armas de fogo e munição somente será 
autorizado após o cumprimento de normas específicas sobre marcação, a cargo do Comando 
do Exército. 
 
 Art. 65. As armas de fogo, acessórios ou munições mencionados no art. 25 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, serão encaminhados, no prazo máximo de quarenta e oito horas, ao 
Comando do Exército, para destruição, após a elaboração do laudo pericial e desde que não 
mais interessem ao processo judicial. 
 
 § 1
o
 É vedada a doação, acautelamento ou qualquer outra forma de cessão para órgão, 
corporação ou instituição, exceto as doações de arma de fogo de valor histórico ou obsoletas 
para museus das Forças Armadas ou das instituições policiais. 
 § 2
o
 As armas brasonadas ou quaisquer outras deuso restrito poderão ser recolhidas ao 
Comando do Exército pela autoridade competente, para sua guarda até ordem judicial para 
destruição. 
 § 3
o
 As armas apreendidas poderão ser devolvidas pela autoridade competente aos seus 
legítimos proprietários se presentes os requisitos do art. 4
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 § 4
o
 O Comando do Exército designará as Organizações Militares que ficarão incumbidas 
de destruir as armas que lhe forem encaminhadas para esse fim, bem como incluir este dado 
no respectivo Sistema no qual foi cadastrada a arma. 
 
 Art. 66. A solicitação de informações sobre a origem de armas de fogo, munições e 
explosivos deverá ser encaminhada diretamente ao órgão controlador da Polícia Federal ou do 
Comando do Exército. 
 
 Art. 67. Nos casos de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o 
administrador da herança ou curador, conforme o caso, deverá providenciar a transferência da 
propriedade da arma, mediante alvará judicial, aplicando-se ao herdeiro ou interessado na 
aquisição, as disposições do art. 12 deste Decreto. 
 § 1
o
 O administrador da herança ou o curador comunicará ao SINARM ou ao SIGMA, 
conforme o caso, a morte ou interdição do proprietário da arma de fogo. 
 Art. 67. No caso de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o administrador 
da herança ou curador, conforme o caso, deverá providenciar a transferência da propriedade da 
arma mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e 
capazes, aplicando-se ao herdeiro ou interessado na aquisição as disposições do art. 12. (Redação 
dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 1
o
 O administrador da herança ou o curador comunicará à Polícia Federal ou ao 
Comando do Exército, conforme o caso, a morte ou interdição do proprietário da arma de 
fogo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 2
o
 Nos casos previstos no caput deste artigo, a arma deverá permanecer sob a guarda 
e responsabilidade do administrador da herança ou curador, depositada em local seguro, até a 
expedição do Certificado de Registro e entrega ao novo proprietário. 
 § 3
o
 A inobservância do disposto no §2
o
 deste artigo implicará na apreensão da arma pela 
autoridade competente aplicando-se ao administrador da herança ou ao curador, as 
disposições do art. 13 da Lei n
o
10.826, de 2003. 
 § 3
o
 A inobservância do disposto no § 2
o
 implicará a apreensão da arma pela autoridade 
competente, aplicando-se ao administrador da herança ou ao curador as sanções penais 
cabíveis. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 67-A. Serão cassadas as autorizações de posse e de porte de arma de fogo do 
titular a quem seja imputada a prática de crime doloso. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, 
de 2008). 
 § 1
o
 Nos casos previstos no caput, o proprietário deverá entregar a arma de fogo à 
Polícia Federal, mediante indenização na forma do art. 68, ou providenciar sua 
transferência no prazo máximo de sessenta dias, aplicando-se, ao interessado na 
aquisição, as disposições do art. 4
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 § 2
o
 A cassação da autorização de posse ou de porte de arma de fogo será 
determinada a partir do indiciamento do investigado no inquérito policial ou do 
recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 3
o
 Aplica-se o disposto neste artigo a todas as armas de fogo de propriedade do 
indiciado ou acusado. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 67-B. No caso do não-atendimento dos requisitos previstos no art. 12, para a 
renovação do Certificado de Registro da arma de fogo, o proprietário deverá entregar a 
arma à Polícia Federal, mediante indenização na forma do art. 68, ou providenciar sua 
transferência para terceiro, no prazo máximo de sessenta dias, aplicando-se, ao 
interessado na aquisição, as disposições do art. 4
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003.(Incluído 
pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Parágrafo único. A inobservância do disposto no caput implicará a apreensão da 
arma de fogo pela Polícia Federal ou órgão público por esta credenciado, aplicando-se 
ao proprietário as sanções penais cabíveis. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
Seção II 
Das Disposições Finais e Transitórias 
 
 Art. 68. O valor da indenização de que tratam os arts. 31 e 32 da Lei n
o
 10.826, de 2003, 
bem como o procedimento para pagamento, será fixado pelo Ministério da Justiça. 
 Parágrafo único. Os recursos financeiros necessários para o cumprimento do disposto 
nos arts. 31 e 32 da Lei n
o
 10.826, de 2003, serão custeados por dotação específica constante 
do orçamento do Departamento de Polícia Federal. 
 Parágrafo único. Os recursos financeiros necessários para o cumprimento do disposto 
nos arts. 31 e 32 da Lei nº 10.826, de 2003, serão custeados por dotação específica constante 
do orçamento do Ministério da Justiça. (Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de 2011) 
 Art. 69. Presumir-se-á a boa-fé dos possuidores e proprietários de armas de fogo que se 
enquadrem na hipótese do art. 32 da Lei n
o
 10.826, de 2003, se não constar do SINARM 
qualquer registro que aponte a origem ilícita da arma. 
 
 Art. 69. Presumir-se-á a boa-fé dos possuidores e proprietários de armas de fogo que 
espontaneamente entregá-las na Polícia Federal ou nos postos de recolhimento credenciados, 
nos termos do art. 32 da Lei n
o
 10.826, de 2003. (Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de 
2011) 
 
 Art. 70. A entrega da arma de fogo, acessório ou munição, de que tratam os arts. 31 e 32 
da Lei n
o
 10.826, de 2003, deverá ser feita na Polícia Federal ou em órgãos por ela 
credenciados. 
 § 1
o
 Para o transporte da arma de fogo até o local de entrega, será exigida guia de 
trânsito expedida pela Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, que contenha a 
especificação mínima dos dados da arma, de seu possuidor, o percurso autorizado e o prazo 
de validade, que não poderá ser superior ao necessário para o deslocamento da arma do local 
onde se encontra até a unidade responsável por seu recebimento. (Incluído pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
Art. 70. A entrega da arma de fogo, acessório ou munição, de que tratam os arts. 
31 e 32 da Lei nº 10.826, de 2003, deverá ser feita na Polícia Federal ou nos órgãos e 
entidades credenciados pelo Ministério da Justiça. (Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de 
2011) 
§ 1
o
 Para o transporte da arma de fogo até o local de entrega, será exigida guia de 
trânsito, expedida pela Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, contendo as 
especificações mínimas estabelecidas pelo Ministério da Justiça. (Redação dada pelo Decreto 
nº 7.473, de 2011) 
 § 2
o
 A guia de trânsito poderá ser expedida pela rede mundial de computadores - 
Internet, na forma disciplinada pelo Departamento de Polícia Federal. (Incluído pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 3
o
 A guia de trânsito não autoriza o porte da arma, mas apenas o seu transporte, 
desmuniciada e acondicionada de maneira que não possa ser feito o seu pronto uso e, 
somente, no percurso nela autorizado.(Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 4
o
 O transporte da arma de fogo sem a guia de trânsito ou o transporte com a 
guia, mas sem a observância do que nela estiver estipulado, poderá sujeitar o infrator às 
sanções penais cabíveis. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 70-A. Para o registro da arma de fogo de uso permitido ainda não registrada 
de que trata o art. 30 da Lei n
o
 10.826, de 2003, deverão ser apresentados pelo 
requerente os documentos previstos no art. 70-C e original e cópia, ou cópia 
autenticada, da nota fiscal de compra ou decomprovação da origem lícita da posse, 
pelos meios de prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual constem as 
características da arma e a sua condição de proprietário. (Incluído pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 
 Art. 70-B. Para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo de que 
trata o § 3
o
 do art. 5
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, deverão ser apresentados pelo 
requerente os documentos previstos no art. 70-C e cópia do referido Certificado ou, se 
for o caso, do boletim de ocorrência comprovando o seu extravio. (Incluído pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 70-C. Para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo ou para 
o registro da arma de fogo de que tratam, respectivamente, o § 3
o
 do art. 5
o
 e o art. 30 da 
Lei n
o
 10.826, de 2003, o requerente deverá: (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 I - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade; (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 
2008). 
 II - apresentar originais e cópias, ou cópias autenticadas, do documento de 
identificação pessoal e do comprovante de residência fixa; (Incluído pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 III - apresentar o formulário SINARM devidamente preenchido; e (Incluído pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 IV - apresentar o certificado de registro provisório e comprovar os dados pessoais informados, 
caso o procedimento tenha sido iniciado pela rede mundial de computadores - Internet. (Incluído 
pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 1
o
 O procedimento de registro da arma de fogo, ou sua renovação, poderá ser 
iniciado por meio do preenchimento do formulário SINARM na rede mundial de 
computadores - Internet, cujo comprovante de preenchimento impresso valerá como 
certificado de registro provisório, pelo prazo de noventa dias. (Incluído pelo Decreto nº 
6.715, de 2008). 
 § 2
o
 No ato do preenchimento do formulário pela rede mundial de computadores - 
Internet, o requerente deverá escolher a unidade da Polícia Federal, ou órgão por ela 
credenciado, na qual entregará pessoalmente a documentação exigida para o registro ou 
renovação. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 3
o
 Caso o requerente deixe de apresentar a documentação exigida para o registro 
ou renovação na unidade da Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, escolhida 
dentro do prazo de noventa dias, o certificado de registro provisório, que será expedido 
pela rede mundial de computadores - Internet uma única vez, perderá a validade, 
tornando irregular a posse da arma. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 4
o
 No caso da perda de validade do certificado de registro provisório, o 
interessado deverá se dirigir imediatamente à unidade da Polícia Federal, ou órgão por 
ela credenciado, para a regularização de sua situação. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, 
de 2008). 
 § 5
o
 Aplica-se o disposto no art. 70-B à renovação dos registros de arma de fogo 
cujo certificado tenha sido expedido pela Polícia Federal, inclusive aqueles com 
vencimento até o prazo previsto no § 3
o
 do art. 5
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, ficando o 
proprietário isento do pagamento de taxa nas condições e prazos da Tabela constante do 
Anexo à referida Lei. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 6
o
 Nos requerimentos de registro ou de renovação de Certificado de Registro de 
Arma de Fogo em que se constate a existência de cadastro anterior em nome de terceiro, 
será feita no SINARM a transferência da arma para o novo proprietário. (Incluído pelo 
Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 7
o
 Nos requerimentos de registro ou de renovação de Certificado de Registro de 
Arma de Fogo em que se constate a existência de cadastro anterior em nome de terceiro 
e a ocorrência de furto, roubo, apreensão ou extravio, será feita no SINARM a 
transferência da arma para o novo proprietário e a respectiva arma de fogo deverá ser 
entregue à Polícia Federal para posterior encaminhamento à autoridade policial ou 
judicial competente. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 8
o
 No caso do requerimento de renovação do Certificado de Registro de que 
trata o § 6
o
, além dos documentos previstos no art. 70-B, deverá ser comprovada a 
origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou, ainda, 
apresentada declaração firmada na qual constem as características da arma e a sua 
condição de proprietário. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 § 9
o
 Nos casos previstos neste artigo, além dos dados de identificação do 
proprietário, o Certificado de Registro provisório e o definitivo deverão conter, no 
mínimo, o número de série da arma de fogo, a marca, a espécie e o calibre. (Incluído 
pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 70-D. Não se aplicam as disposições do § 6
o
 do art. 70-C às armas de fogo 
cujos Certificados de Registros tenham sido expedidos pela Polícia Federal a partir da 
vigência deste Decreto e cujas transferências de propriedade dependam de prévia 
autorização. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 70-E. As armas de fogo entregues na campanha do desarmamento não serão 
submetidas a perícia, salvo se estiverem com o número de série ilegível ou houver 
dúvidas quanto à sua caracterização como arma de fogo, podendo, nesse último caso, 
serem submetidas a simples exame de constatação. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 
2008). 
 Parágrafo único. As armas de fogo de que trata o caput serão, obrigatoriamente, 
destruídas. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 Art. 70-F. Não poderão ser registradas ou terem seu registro renovado as armas de 
fogo adulteradas ou com o número de série suprimido. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, 
de 2008). 
 Parágrafo único. Nos prazos previstos nos arts. 5
o
, § 3
o
, e 30 da Lei n
o
 10.826, de 
2003, as armas de que trata o caput serão recolhidas, mediante indenização, e 
encaminhadas para destruição. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 Art. 70-G. Compete ao Departamento de Polícia Federal estabelecer os procedimentos 
necessários à execução da campanha do desarmamento e de regularização de armas de 
fogo. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 70-G. Compete ao Ministério da Justiça estabelecer os procedimentos 
necessários à execução da campanha do desarmamento e ao Departamento de Polícia 
Federal a regularização de armas de fogo. (Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de 
2011) 
 
 Art. 70-H. As disposições sobre entrega de armas de que tratam os arts. 31 e 32 da Lei 
n
o
 10.826, de 2003, não se aplicam às empresas de segurança privada e transporte de 
valores. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 71. Será aplicada pelo órgão competente pela fiscalização multa no valor de: 
 I - R$ 100.000,00 (cem mil reais): 
 a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que 
permita o transporte de arma de fogo, munição ou acessórios, sem a devida autorização, ou 
com inobservância das normas de segurança; e 
 b) à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade 
estimulando a venda e o uso indiscriminado de armas de fogo, acessórios e munição, exceto 
nas publicações especializadas; 
 II - R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis: 
 a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que 
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova ou facilite o transporte de arma ou munição 
sem a devida autorização ou com inobservância das normas de segurança; e 
 b) à empresa de produção ou comércio de armamentos, na reincidência da hipótese 
mencionada no inciso I, alínea "b"; e 
 III - R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sem prejuízo das sançõespenais cabíveis, na 
hipótese de reincidência da conduta prevista na alínea "a", do inciso I, e nas alíneas "a" e "b", 
do inciso II. 
 
 Art. 72. A empresa de segurança e de transporte de valores ficará sujeita às penalidades 
de que trata o art. 23 da Lei n
o
 7.102, de 20 de junho de 1983, quando deixar de apresentar, 
nos termos do art. 7
o
, §§ 2
o
 e 3
o
, da Lei n
o
 10.826, de 2003: 
 I - a documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 
4
o
 da Lei n
o
 10.826, de 2003, quanto aos empregados que portarão arma de fogo; ou 
 II - semestralmente, ao SINARM, a listagem atualizada de seus empregados. 
 
 Art. 73. Não serão cobradas as taxas previstas no art. 11 da Lei n
o
 10.826, de 2003, dos 
integrantes dos órgãos mencionados nos incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do art. 6
o
. (Redação 
dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007 
 § 1
o
 Será isento do pagamento das taxas mencionadas no caput, o "caçador de 
subsistência" assim reconhecido nos termos do art. 27 deste Decreto. 
 § 2
o
 A isenção das taxas para os integrantes dos órgãos mencionados no caput, quando 
se tratar de arma de fogo de propriedade particular, restringir-se-á a duas armas. 
 
 Art. 74. Os recursos arrecadados em razão das taxas e das sanções pecuniárias de 
caráter administrativo previstas neste Decreto serão aplicados na forma prevista no § 1
o
 do art. 
11 da Lei n
o
 10.826, de 2003. 
 Parágrafo único. As receitas destinadas ao SINARM serão recolhidas ao Banco do Brasil 
S.A., na conta "Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia 
Federal". 
 
 Parágrafo único. As receitas destinadas ao SINARM serão recolhidas ao Banco do Brasil 
S.A., na conta ―Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia 
Federal‖, e serão alocadas para o reaparelhamento, manutenção e custeio das atividades de 
controle e fiscalização da circulação de armas de fogo e de repressão a seu tráfico ilícito, a 
cargo da Polícia Federal. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). 
 
 Art. 75. Serão concluídos em sessenta dias, a partir da publicação deste Decreto, os 
processos de doação, em andamento no Comando do Exército, das armas de fogo 
apreendidas e recolhidas na vigência da Lei n
o
 9.437, de 20 de fevereiro de 1997. 
 
 Art. 76. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 Art. 77. Ficam revogados os Decretos n
o
s 2.222, de 8 de maio de 1997, 2.532, de 30 de 
março de 1998, e 3.305, de 23 de dezembro de 1999. 
 
 Brasília, 1º de julho de 2004; 183º da Independência e 116º da República. 
 
 
INSTRUÇÃO NORMATIVA No. 023/2005-DG/DPF, DE 1o. DE SETEMBRO DE 2005 
 Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei 10.826, de 22 de dezembro 
de 2003, regulamentada pelo Decreto 5.123, de 1o. de julho de 2004, concernentes à 
posse, ao registro, ao porte e à comercialização de armas de fogo e sobre o Sistema 
Nacional de Armas – SINARM, e dá outras providências. 
Capítulo I 
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS – SINARM 
SEÇÃO I 
Da Abrangência do SINARM 
 Art. 2o. O Sistema Nacional de Armas – SINARM, instituído no Ministério da Justiça, 
no âmbito do Departamento de Polícia Federal - DPF, tem circunscrição em todo o 
território nacional. 
 Art. 3o. Ao SINARM compete: 
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença 
para exercer a atividade; 
SEÇÃO IV 
Do Cadastro e Concessão de Licença para Armeiros 
 Art. 36 O interessado em exercer a atividade de armeiro deverá solicitar o seu 
cadastramento junto a uma Delegacia de Defesa Institucional – DELINST centralizada 
em Superintendência Regional, ou a uma Delegacia de Polícia Federal, mediante 
formulário padrão – Anexo VIII, devidamente preenchido, de duas fotos 3X4 
recentes e dos seguintes documentos: 
 I – cópias autenticadas do documento de identidade e do CPF; 
 II – cópia autenticada do último Certificado de Registro – CR, concedido pelo 
Ministério do Exército, quando for o caso; e 
 III – cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da 
empresa, bem como da última alteração do contrato social, todas acompanhadas de 
tradução oficial, quando for o caso. 
Art. 37 Após o recebimento da solicitação, o chefe da DELINST ou da Delegacia 
de Polícia Federal, deverá determinar a realização de diligências no endereço do 
requerente, para vistoria das instalações. 
 § 1o. Na vistoria deverá ser verificada a adequação dos locais de guarda do 
armamento, do equipamento para conserto das armas, e do local designado para 
disparo das armas de fogo. 
 § 2o. Os Policiais Federais responsáveis pela vistoria deverão elaborar Relatório 
de Missão Policial, onde serão relatadas todas as circunstâncias mencionadas no 
parágrafo anterior. 
 § 3o. Os dados do solicitante deverão ser verificados nos Bancos de Dados 
Corporativos tais como: SINARM, SINPI, SINIC e SINPRO, juntando-se à solicitação o 
resultado da pesquisa. 
 
Art. 38 O chefe da DELINST ou da Delegacia de Polícia Federal deverá 
elaborar parecer preliminar e não vinculante, sobre a solicitação, encaminhando o 
processo ao Superintendente Regional para decisão. 
 § 1o. Deferida a solicitação, será expedido Certificado de Credenciamento pelo 
Superintendente Regional, em formulário padrão – Anexo X, que determinará a 
entrega do original ao credenciado, e a remessa de cópia ao SENARM/DASP/CGDI, 
para fins de publicação em Boletim de Serviço. 
 § 2o. Havendo indeferimento do pedido, aplica-se o disposto nos §§ 8o. a 10 do 
art. 6o. desta IN. 
 § 3o. Caberá a DELINST e a Delegacia de Polícia Federal, a atualização junto 
ao SINARM do cadastro dos armeiros, após o deferimento das solicitações. 
Art. 57 Ficam instituídos no âmbito do DPF, os seguintes formulários e 
documentos: 
a) Anexo I - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO, 
RENOVAÇÃO DE REGISTRO, TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE, TRÂNSITO, 
PORTE, APREENSÃO, EXTRAVIO, FURTO, ROUBO E RECUPERAÇÃO DE ARMA 
DE FOGO; 
 
b) Anexo II – AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA; 
c) Anexo III – CERTIFICADO DE REGISTRO FEDERAL DE ARMA DE 
FOGO; 
d) Anexo IV – AUTORIZAÇÃO PARA PORTE DE TRÂNSITO DE ARMA 
DE FOGO; 
e) Anexo V – PORTE FEDERAL DE ARMA; 
f) Anexo VI – REQUERIMENTO PARA COMPRA DE MUNIÇÃO; 
g) Anexo VII – AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO; 
h) Anexo VIII – REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE 
ARMEIRO, PSICÓLOGO E INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO; 
i) Anexo IX – FORMULÁRIO DE RETESTE; 
j) Anexo X – CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ARMEIRO, 
PSICÓLOGO E INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO; e, 
k) Anexo XI – FORMULÁRIO PARA TESTE DE CAPACIDADE TÉCNICA. 
l) Anexo XII – FORMULÁRIO DE ENCAMINHAMENTO PSICOLÓGICO; 
m) Anexo XIII – AUTORIZAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA; e 
n) Anexo XIV – LAUDO PSICOLÓGICO. 
 
PORTARIA N. 2259/2011-DG 
Regulamenta o exercício da atividade de armeiro no Brasil. 
PORTARIA No. 2259/2011-DG/DPF, DE 10 DE MAIO DE 2011 
 
CONSIDERANDO o disposto no inciso VIII do art. 2o. da Lei no. 10.826, 22 de 
dezembro de 2003, que prevê competir ao SINARM cadastrar os armeiros em 
atividade no país, bem como conceder licença para exercer a atividade; 
 Art. 2o Ao Sinarm compete: 
 VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença 
para exercer a atividade; 
CONSIDERANDO o disposto no art. 24 da Lei no. 10.826, de 2003, que prevê que, 
excetuadas as atribuições reservadas ao SINARM, compete ao Comando do Exército 
autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e 
o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados; e 
 Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, compete ao 
Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, 
desembaraço alfandegário e o comércio de armasde fogo e demais produtos 
controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de 
colecionadores, atiradores e caçadores. 
 
CONSIDERANDO o disposto no Decreto no. 3.665, de 20 de novembro de 2000, o 
chamado Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), que tem 
por finalidade estabelecer as normas necessárias para a correta fiscalização das 
atividades exercidas por pessoas físicas e jurídicas que envolvam produtos 
controlados pelo Exército, definindo em seu art. 3o., inciso XXIV, o armeiro como 
―mecânico de armas‖, 
 
R E S O L V E : 
 Art. 1o. O exercício da atividade de armeiro está condicionado à licença expedida pela 
Polícia Federal, que procederá à vistoria das instalações da oficina para verificação da 
adequação dos locais de guarda do armamento, dos equipamentos para conserto das 
armas e, se for o caso, do local designado para teste de disparo das armas de fogo, 
sem prejuízo da realização de vistorias inopinadas no exercício da fiscalização. 
§ 1o. As armas de fogo entregues ao armeiro para reparo não poderão ficar expostas 
no local de trabalho, devendo ser guardadas em armário ou compartimento seguro, 
diverso daquele destinado à munição, e com dispositivos que impeçam seu pronto 
uso, como correntes, trancas, cadeados de gatilho ou outros dispositivos 
assemelhados. 
§ 2o. O local de trabalho deverá possuir acessos que impeçam ou dificultem a entrada 
indevida de pessoas e a subtração de materiais, devendo ser protegido com grades 
metálicas extensíveis às portas, janelas e vigias, e dispositivos de segurança tais 
como alarmes, câmeras, trancas eletrônicas ou outros assemelhados. 
§ 3o. O depósito e armazenamento de munições e outros produtos controlados deve 
seguir as regras estabelecidas no Decreto no. 3.665, de 2000. 
§ 4o. As vistorias nas instalações serão realizadas seguindo os critérios estabelecidos 
no Anexo I. 
§ 5o. Poderá ser concedido prazo de até 60 (sessenta) dias para adequação das 
irregularidades constatadas durante a vistoria (Anexo II). 
 Art. 2o. O interessado em exercer a atividade de armeiro deverá solicitar o seu 
cadastramento junto a uma unidade da Polícia Federal, mediante formulário próprio 
(Anexo III), devidamente preenchido, acompanhado dos seguintes documentos: 
I – original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de identificação e CPF; 
II – original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, concedido 
pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos controlados, conforme 
disposto no Decreto no. 3.665, de 2000; 
III – comprovantes de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de 
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e 
de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser 
fornecidas por meios eletrônicos; 
IV – cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da 
empresa, bem como da última alteração do contrato social, todas acompanhadas de 
tradução oficial, quando for o caso, ou cópia autenticada do comprovante de inscrição 
municipal, no caso de profissional autônomo; 
V – comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada 
em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal; e 
VI – comprovante de capacidade técnica para a montagem e desmontagem das 
seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, carabina e espingarda. 
§ 1o. O comprovante de capacitação técnica, de que trata o inciso VII do caput, deverá 
ser expedido por instrutor de armamento e tiro da Polícia Federal, indicado pelo 
Serviço Nacional de Armas, e deverá atestar, necessariamente: 
a) conhecimento da conceituação e normas de segurança pertinentes às armas de 
fogo; 
b) conhecimento específico dos componentes e partes das armas de fogo; e 
c) manuseio, montagem e desmontagem de armas de fogo. 
§ 2o. A Polícia Federal poderá disponibilizar acesso a sistema eletrônico para o 
requerimento do cadastramento de que trata o caput deste artigo. 
§ 3o. A licença para o exercício da atividade de armeiro será válida por 5 (cinco) anos, 
cabendo ao interessado realizar o requerimento de renovação. 
 Art. 3o. No exercício de sua atividade o armeiro deverá relacionar, em livro próprio, 
com campo de entrada e saída, os dados da arma de fogo, de seu proprietário e o tipo 
de serviço a ser realizado, devendo manter, inclusive no interior de sua oficina, as 
Guias de Trânsito, emitidas pela Polícia Federal, ou Guias de Tráfego, emitidas pelo 
Comando do Exército, que autorizaram o transporte da arma até o estabelecimento. 
§ 1o. No caso de pessoa autorizada a portar arma de fogo, a Guia de Trânsito poderá 
ser substituída por cópia do documento que autorize o porte. 
§ 2o. O livro de controle da atividade do armeiro deverá ter suas folhas numeradas e 
rubricadas, contendo, no mínimo, as seguintes informações: nome do proprietário, 
CPF, número de série da arma, calibre, serviço a ser realizado, data de entrada e data 
de saída. 
§ 3o. A Polícia Federal poderá disponibilizar aos armeiros licenciados acesso a sistema 
eletrônico para preenchimento das informações de que trata o caput deste artigo. 
 
 Art. 4o. O armeiro não poderá prestar qualquer serviço aos possuidores de armas de 
fogo não registradas ou sem os documentos de que trata o artigo anterior, devendo, 
nesse caso, informar imediatamente à Polícia Federal. 
 
Art. 5o. É vedado ao armeiro a realização de recarga de munição, assim como adquirir, 
deter ou manter em depósito equipamento ou material destinado a esse fim. 
 
 Art. 6o. É de responsabilidade dos armeiros licenciados o processo de aquisição de 
materiais e peças de reposição para o conserto de armas de fogo, conforme Decreto 
no.3.665, de 2000. 
§ 1o. A aquisição de peças de reposição e demais produtos controlados de que trata o 
caput, diretamente no fabricante ou por importação, dependerá de prévio registro do 
armeiro junto ao Comando do Exército e de autorização específica para aquisição e 
manuseio de produtos controlados. 
§ 2o. É vedada a modificação das características da arma de fogo, de forma a torná-la 
equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de 
qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz. 
 
Art. 7o. A licença concedida ao armeiro não implica autorização para a fabricação 
artesanal de armas, armações, canos, ferrolhos, e nem para a comercialização do 
material que tiver posse em razão de seu ofício. 
 
Art. 8o. O descumprimento de quaisquer das cláusulas previstas nesta Portaria poderá 
resultar na cassação da licença para o exercício da atividade de armeiro, sem prejuízo 
das sanções penais cabíveis. 
 
Art. 9o. Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação no Boletim de Serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – 
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL 
 
PORTARIA Nº 3.233/2012-DG/DPF, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012 (Alterada pela Portaria 
nº 3.258/2013 – DG/DPF, publicada no D.O.U em 14/01/2013) (Alterada pela Portaria nº 
3.559, publicada no D.O.U. em 10/06//2013) 
 
Dispõe sobre as normas relacionadas às atividades de Segurança Privada. 
 
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL, no uso das atribuições 
que lhe conferem o art. 25 do Anexo I da Portaria no 2.877, de 30 de dezembro de 2011, e o 
art. 2o da Portaria no 195, de 13 de fevereiro de 2009, ambas do Ministério da Justiça, e tendo 
em vista o disposto na Lei no 7.102, de 20 de junho de 1983, no Decreto no 89.056, de 24 de 
novembro de 1983, na Portaria no 2.494, de 3 de setembro de 2004, do Ministério da Justiça, e 
na Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, resolve: 
 
Seção VI 
Da Guarda de Armas, Munições e Coletes De Proteção Balística 
 
Art. 137. As armas, munições, coletes de proteção balística e demais produtoscontrolados de 
propriedade das empresas especializadas e das que possuem serviço orgânico de segurança 
serão guardados em local seguro, em seu estabelecimento, de acesso restrito a pessoas 
estranhas ao serviço. 
 
§ 1o Os equipamentos e até cinco armas de fogo que estejam sendo empregados na atividade 
de segurança privada poderão ser guardados em local seguro aprovado pela Delesp ou CV, no 
próprio posto de serviço, não podendo o tomador do serviço ter acesso ao material, cuja 
responsabilidade pela guarda cabe exclusivamente à empresa especializada. 
 
§ 2o As empresas especializadas podem guardar em suas dependências viaturas, armas, 
munições e outros equipamentos de outras empresas, quando em trânsito regular decorrente 
das atividades de transporte de valores ou escolta armada, por até uma noite, desde que 
informado à Delesp ou CV da circunscrição, com pelo menos vinte e quatro horas de 
antecedência, pela empresa que guardará as armas e o que seu certificado de segurança 
esteja válido. 
 
§ 3o Caso o posto de serviço seja estabelecimento financeiro poderão ser guardadas todas as 
armas empregadas na atividade de segurança privada no local, não se aplicando o limite de 
até cinco armas previsto no § 1o . 
 
§ 4o As armas de fogo e munições guardadas em postos de serviço, inclusive em 
estabelecimentos financeiros, deverão ser acondicionadas em cofre, caixa metálica ou outro 
recipiente resistente e que seja afixado ou de outro modo que não possa ser deslocado ou 
transportado com facilidade, desde que possuam cadeados ou fechaduras de chave ou senha, 
as quais ficarão em poder dos vigilantes ou da empresa de segurança privada. 
 
§ 5o No caso dos postos de serviço localizados em estabelecimentos financeiros, a localização 
do compartimento de guarda das armas ficará restrito ao cofre-forte ou sala-forte da unidade 
bancária ou em área de acesso proibido ao público externo, a critério da empresa de vigilância 
ou da instituição financeira. 
 
§ 6o Na hipótese de o compartimento de guarda de armas e munições puder ser deslocado ou 
transportado com facilidade, e a opção adotada for por mantê-lo fora do cofre forte ou sala-
forte, tal recipiente deverá ser obrigatoriamente afixado, tirando sua condição de mobilidade. 
 
NA INTEGRA: 
http://www.dpf.gov.br/simba/seguranca-privada/legislacao-normas-e-
orientacoes/portarias/Portaria%20n3233.12.DG-DPF.pdf 
LEIS SEGURANÇA PRIVADA 
 
 
LEI Nº 9.017, DE 30 DE MARÇO DE 1995 - ATOS DO PODER EXECUTIVO 
 
Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos e insumos químicos que 
possam ser destinados à elaboração da cocaína em suas diversas formas e de outras 
substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e 
altera dispositivos da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que dispõe sobre 
segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e 
funcionamento de empresas particulares que explorem serviços de vigilância e de 
transporte de valores, e dá outras providências. 
 
 
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 - PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 
 
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para 
constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de 
vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências. 
 
LEI Nº 8.863, DE 28 DE MARÇO DE 1994 - PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 
Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. 
 
Decretos Segurança Privada 
 
DECRETO Nº 1.592, DE 10 DE AGOSTO DE 1995 
 
Altera dispositivos do Decreto nº 89.056, de 24 de novembro de 1983, que 
regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que dispõe sobre segurança para 
estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento 
das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de 
valores, e dá outras providências. 
 
 
DECRETO Nº 89.056, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1983 - ATOS DO PODER 
EXECUTIVO 
 
Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que "dispõe sobre segurança 
para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e 
funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de 
transporte de valores e dá outras providências". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS DE SEGURANÇA 
http://www.dpf.gov.br/servicos/armas/ 
 
1. Somente aponte sua arma, carregada ou não, para onde pretenda atirar; 
2. NUNCA engatilhe a arma se não for atirar; 
3. A arma NUNCA deverá ser apontada em direção que não ofereça segurança; 
4. Trate a arma de fogo como se ela SEMPRE estivesse carregada; 
5. Antes de utilizar uma arma, obtenha informações sobre como manuseá-la com 
um instrutor credenciado; 
6. Mantenha seu dedo estendido ao longo do corpo da arma até que você e 
esteja realmente apontando para o alvo e pronto para o disparo; 
7. Ao sacar ou coldrear uma arma, faça-o SEMPRE com o dedo estendido ao 
longo da arma; 
8. SEMPRE se certifique de que a arma esteja descarregada antes de qualquer 
limpeza; 
9. NUNCA deixe uma arma de forma descuidada; 
10. Guarde armas e munições separadamente e em locais fora do alcance de 
crianças; 
11. NUNCA teste as travas de segurança da arma, acionando a tecla do gatilho; 
12. As travas de segurança da arma são apenas dispositivos mecânicos e não 
substitutos do bom senso; 
13. Certifique-se de que o alvo e a zona que o circunda sejam capazes de receber 
os impactos de disparos com a máxima segurança; 
14. NUNCA atire em superfícies planas e duras ou em água, porque os projéteis 
podem ricochetear; 
15. NUNCA pegue ou receba uma arma, com o cano apontado em sua direção; 
16. SEMPRE que carregar ou descarregar uma arma, faça com o cano apontado 
para uma direção segura; 
 
17. Caso a arma ―negue fogo‖, mantenha-a apontada para o alvo por alguns 
segundos. Em alguns casos, pode haver um retardamento de ignição do 
cartucho; 
18. SEMPRE que entregar uma arma a alguém, entregue-a descarregada; 
19. SEMPRE que pegar uma arma, verifique se ela está realmente descarregada; 
 
20. Verifique se a munição corresponde ao tamanho e ao calibre da arma; 
21. Quando a arma estiver fora do coldre e empunhada, NUNCA a aponte para 
qualquer parte de seu corpo ou de outras pessoas ao seu redor, só a aponte na 
direção do seu alvo; 
22. Revólveres desprendem lateralmente gases e alguns resíduos de chumbo na 
folga existente entre o cano e o tambor. Pistolas e Rifles ejetam estojos 
quentes lateralmente; quando estiver atirando, mantenha as mãos livres 
dessas zonas e as pessoas afastadas; 
23. Tome cuidado com possíveis obstruções do cano da arma quando estiver 
atirando. Caso perceba algo de anormal com o recuo ou com o som da 
detonação, interrompa imediatamente os disparos, descarregue a arma e 
verifique cuidadosamente a existência de obstruções no cano; um projétil ou 
qualquer outro objeto deve ser imediatamente removido, mesmo em se 
tratando de lama, terra, graxa, etc., a fim de evitar danos à arma e/ou ao 
atirador; 
24. SEMPRE utilize óculos protetores e abafadores de ruídos quando estiver 
atirando; 
25. NUNCA modifique as características originais da arma, e nos casos onde 
houver a necessidade o faça através armeiro profissional qualificado; 
26. NUNCA porte sua arma quando estiver sob efeito de substâncias que 
diminuam sua capacidade de percepção (álcool, drogas ilícitas, 
medicamentos); 
27. NUNCA transporte ou coldreie sua arma com o cão armado; 
28. Munição velha ou recarregada NÃO é confiável, podendo ser perigosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOMENCLATURA DAS ARMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. ARMA DE FOGO 
1.1. CONCEITO 
Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano pela 
pressão de gases em expansão produzidos por uma carga propelente em 
combustão. 
1.2. CLASSIFICAÇÃO 
 1.2.1. Quanto à alma do cano 
 A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai 
geralmente desde a culatra até a boca do cano, destinadaa resistir à pressão 
dos gases produzidos pela combustão da pólvora e outros explosivos e a 
orientar o projétil. Pode ser lisa ou raiada, dependendo do tipo de munição para 
o qual a arma foi projetada. 
 Alma raiada 
 
 
A alma é raiada quando o interior do cano tem sulcos helicoidais 
dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de 
rotação. 
Alma lisa 
É aquela isenta de raiamentos, com superfície absolutamente polida, 
como, por exemplo, nas espingardas. As armas de alma lisa têm um sistema 
redutor (choque), acoplado ao extremo do cano, que tem como finalidade 
controlar a dispersão dos bagos de chumbo. 
 
 
 
 1.2.2. Quanto ao tamanho 
Armas Curtas: 
Pistolas – Modernamente podemos conceituar pistola como arma curta, 
raiada, portátil, semi-automática ou automática, de ação simples, ação dupla, 
dupla ação e híbrida, com câmara no cano, a qual utiliza o carregador como 
receptáculo de munição. Existem pistolas de repetição que não dispõem de 
carregador e cujo carregamento é feito manualmente pelo atirador. Seu nome 
provém de Pistoia, um velho centro de armeiros italianos. 
Revólveres – Arma curta de alma raiada ou lisa, portátil, de repetição, 
na qual os cartuchos são colocados em um cilindro giratório (tambor) atrás do 
cano, podendo o mecanismo de disparo ser de ação simples ou dupla. 
Armas Longas – Alma Raiada: 
Rifles – Termo muito comum, de origem inglesa, que significa o mesmo 
que fuzil. Arma longa, portátil que pode ser de uso militar/policial ou desportivo; 
de repetição, semi-automática ou automática. 
 
Fuzil de Assalto – Fuzil Militar de fogo seletivo de tamanho 
intermediário entre um fuzil propriamente dito e uma carabina. 
Carabina (Carbine) – Geralmente uma versão mais curta de um fuzil de 
dimensões compactas, cujo cano é superior a 10 polegadas e inferior a 20 
polegadas (geralmente entre 16 e 18 polegadas). 
Submetralhadora – Também conhecida no meio Militar como 
metralhadora de mão, é classificada assim por possuir cano de até 10 
polegadas de comprimento e utilizar cartuchos de calibres equivalentes aos 
das pistolas semi-automáticas. 
Metralhadora – Arma automática, que utiliza cartuchos de calibres 
equivalentes ou superiores aos dos fuzis; geralmente necessita mais de uma 
pessoa para sua operação. 
Armas Longas – Alma Lisa: 
Espingardas - Arma longa, de alma lisa, que utiliza cartuchos de 
projéteis múltiplos ou de caça. 
 
1.2.3. Quanto ao sistema de carregamento 
Antecarga – Qualquer arma de fogo que deva ser carregada pela boca 
do cano. 
Retrocarga – Arma de fogo carregada pela parte de trás ou extremidade 
da culatra. 
 
1.2.4. Quanto ao sistema de funcionamento 
Repetição – Arma capaz de ser disparada mais de uma vez antes que 
seja necessário recarregá-la, as operações de realimentação são feitas pela 
ação do atirador. Pode ser equipada com carregador, tambor ou receptáculo 
(tubo). 
Semi-automático – Sistema pelo qual a execução do tiro se dá pela 
ação do atirador (um acionamento da tecla do gatilho para cada disparo); as 
operações de extração, ejeção e realimentação se darão pelo 
reaproveitamento dos gases oriundos de cada disparo. 
Automático – Sistema pelo qual a arma, mediante o acionamento da 
tecla do gatilho e enquanto esta estiver premida, atira continuamente, 
extraindo, ejetando e realimentando a arma até que se esgote a munição de 
seu carregador ou cesse a pressão sobre o gatilho. 
 
1.2.5. Quanto ao sistema de acionamento 
Ação simples – No acionamento do gatilho apenas uma operação 
ocorre, o disparo; sendo que a operação de armar o conjunto de disparo já foi 
feita antes. 
Ação dupla – No acionamento do gatilho ocorrem duas operações, a 
primeira é o armar do conjunto de disparo e a segunda é o disparo 
propriamente dito. 
Dupla ação – Sistema onde se faz possível a execução do tiro tanto em 
ação simples, como em ação dupla. 
Ação híbrida – A operação de armar o conjunto de disparo ocorre em 
duas etapas, uma antes e outra depois do disparo. 
 
2. PARTES DA ARMA DE FOGO 
Revólver 
 
 
Pistola 
 
ESPINGARDA PUMP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARREGADOR 
TUBULAR 
GUARDA-
MÃO 
CANO 
CORONHA 
COM SOLEIRA 
JANELA DE 
EJEÇÃO E 
CABEÇA DO 
FELHO 
GUARDA-MATO E 
GATILHO 
ESPINGARDA DOIS CANOS MOCHA 
 
 
ESPINGARDA COMUM 
CANOS DUPLOS 
PARALELOS 
TRAVA DE 
SEGURANÇA 
GATILHOS DUPLOS 
 E GUARDA-MATO 
CORONHA 
E 
SOLEIRA 
TRAVA DE 
FECHAMENTO 
CANO 
CÃO 
GATILHO E 
GUARDA-MATO 
CORONHA E 
SOLEIRA 
GUARDA-MÃO 
 
 
RIFLE SEMI-AUTOMÁTICO 
 
 
 
 
 
 
ALAVANCA 
DE ARMAR 
E FERROLHO 
CARREGADOR 
LIBERADOR DO 
CARREGADOR 
GATILHO E GUARDA-
MATO 
CANO 
MASSA DE 
MIRA COM 
PROTETOR 
ALÇA DE 
MIRA 
CORONHA E 
SOLEIRA 
 
RIFLE DE FERROLHO (BOLT ACTION) 
 
 
 
 
 
 
 
CARABINA DE REPETIÇÃO 
 
FERROLHO 
CANO 
GUARDA-MATO E 
GATILHO 
CORONHA E 
SOLEIRA 
SÃO CONSIDERADAS ARMAS DE USO PERMITIDO, CONFORME LEGISLAÇÃO 
EM VIGOR: 
 
 
1. Armas de fogo curtas, de repetição ou semi-automáticas, cuja munição comum tenha, 
na saída de cano, energia de até trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete joules e 
suas munições, como por exemplo os calibres: 22 LR, 25 AUTO, 32 AUTO, 32 S&W, 
38 SPL e 380 auto. 
 
 
2. Armas de fogo longas raiadas, de repetição ou semi-automáticas, cuja munição 
comum tenha, na saída de cano energia de até mil libras-pé ou mil trezentos e 
cinqüenta e cinco joules e suas munições, como por exemplo os calibres: 22 LR, 32-
22, 38-40 e 44-40; 
 
 
3. Armas de fogo de alma lisa, de repetição ou semi-automática, calibre 12 ou inferior, 
com comprimento de cano igual ou maior do que 24 polegadas ou seiscentos e de 
milímetros e suas munições de uso permitido; 
 
 
4. Armas de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola, com calibre igual 
ou inferior a 6 milímetros e suas munições de uso permitido; 
 
 
5. Armas que tenham por finalidade dar partida em competições desportivas, que utilizem 
cartuchos contendo exclusivamente pólvora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA 
 
 
 
 
 
 
 
IMAGENS DO AUTOR 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Toda arma deve receber certos cuidados para que se conserve em perfeitas 
condições de funcionamento É essencial manter seu mecanismo limpo e 
lubrificado ( com óleo fino – nunca usando graxa) para evitar incidentes, 
ferrugem e acúmulo de sujeira em seu interior.] 
 
A limpeza e conservação incluem a manutenção diária, que são os cuidados 
comuns que a arma requer para manterem-se em boas condições de 
funcionamento e aparência quando não está sendo usada: a limpeza antes do 
tiro (a fim de garantir a limpeza e a lubrificação do armamento) e após o tiro, 
para eliminar agentes corrosivos depositados na alma do cano e na câmara da 
arma. 
 
Naturalmente em uso frequente, a limpeza após o tiro passar ser a própria 
limpeza antes do tiro. 
 
CONCEITO 
 
a) Manutenção: é o conjunto de operações destinadas à conservação, 
reparação e recuperação do material. 
 
b) Conservação: compreende a limpeza, lubrificação e outros trabalhos 
visando manter o material em condições de uso e impedir que o mesmo se 
deprecie prematuramente. c) Reparação: é o ato de retornar o material ao 
estado de disponibilidade pela substituição de peças. 
 
d) Recuperação: é o ato de retornar o material ao estado de novo, pela 
desmontagem do todo para determinar o estado de cada peça componente e a 
montagem posterior, utilizando peças, subconjuntos ou conjuntos novos, 
recuperados ou em bom estado. 
 
e) Manutenção Orgânica: é o conjunto de operações realizadas no trato diário 
do material, através de cuidados no manuseio correto, nas verificações, na 
limpeza e lubrificação, compreendendo os 1º e 2º escalões de manutenção. 
 
f) Manutenção de Serviços: é o conjunto de operações realizadas por 
unidades de manutenção,onde são feitos ajustes, regulagens, reparos e 
recuperação, que compreende os 3º, 4º e 5º escalões de manutenção. 
 
Escalões de manutenção 
 
Escalão de manutenção é o grau ou amplitude de trabalho compreendido numa 
faixa determinada de complexidade, ou responsabilidade, levando em conta as 
exigências de pessoal e material, em que se grupam operações necessárias à 
manutenção de determinado material ou equipamento. 
 
 
 
 
SÃO CINCO OS ESCALÕES DE MANUTENÇÃO: 
 
I – Manutenção de 1º Escalão 
 
É aquela de natureza preventiva, executada pelo próprio usuário do material 
que consiste, principalmente, na desmontagem sem uso de ferramentas, de 
inspeção visual, de limpeza e lubrificação do material ou equipamento. 
 
II – Manutenção de 2º Escalão 
É aquela de natureza preventiva, executada por pessoal especializado, 
orgânico da OPM ou CMM (Centro de Manutenção de Material) e consiste em 
pequenos ajustes, regulagens, substituições e reparos compatíveis com as 
ferramentas de sua dotação, bem como nas desmontagens dentro de seu 
escalão de manutenção para limpeza e lubrificação. 
 
III – Manutenção de 3º Escalão 
É aquela de natureza corretiva, executada na OPM ou CMM, que consiste na 
substituição de reparos de peças compatíveis com o pessoal, ferramentas e 
equipamentos de oficina de testes disponíveis. 
 
IV – Manutenção de 4º Escalão 
É aquela de natureza corretiva, executadas em oficinas de manutenção, que 
consiste na substituição e reparo de peças ou subconjuntos e na confecção de 
peças simples, compatíveis com o pessoal, ferramentas e equipamentos de 
oficina e de testes disponíveis. 
 
V- Manutenção de 5º Escalão 
 
. è aquela, de natureza corretiva, executada pelas oficinas especializadas de 
manutenção, que consiste em recuperar todo o material, ou parte dele, 
incluindo a fabricação, reparação ou substituição de peças, subconjuntos ou 
conjuntos, que permite o retorno do material ao estado de novo. 
 
LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE ARMAS 
 
Uma arma de fogo, como qualquer instrumento mecânico de precisão, requer 
manutenção periódica para manter-se em condições adequadas de 
funcionamento. 
 
Muitos usuários de armas, infelizmente, negligenciam em sua manutenção, 
chegando muitas vezes ao ponto de portarem armas completamente 
inoperantes por estarem com ferrugem, sujeira em pontos críticos ou até 
mesmo, sem qualquer exagero, teias de aranha no interior do cano. 
Desnecessário dizer que o usuário pode pagar com a vida por tal descuido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Para facilitar esta tarefa, são vendidos nas lojas especializadas ―kits‖ de 
limpeza de armamento. 
Normalmente, tais ―kits‖ contêm os seguintes itens: 
- Uma escova com cerdas de latão; 
- Uma escova com cerdas de nylon; 
- Uma escova com cerdas de tecido; 
 - Uma flanela pequena; 
- Um frasco de óleo lubrificante; 
- Um frasco de solvente para resíduos de pólvora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para uma manutenção mais completa da arma, aconselhamos a adquirir 
também: 
- Lata de lubrificante em spray (WD-40, Starrett M-1, Loctite Super Lub, etc); 
 - Graxa do tipo MP-2 (ex: Marfak, da Texaco); 
- Duas flanelas grandes; - Escova de dente com cerdas duras; 
- Chave de fenda de tamanho adequado à remoção da empunhadura. 
- Kit de limpeza de armas especificado para o calibre .22 (para quem possui 
pistola); 
 - ―Patches‖ de limpeza (podem ser substituídos por qualquer papel absorvente, 
como papel-toalha ou mesmo papel higiênico). 
PROCEDIMENTO – APÓS UMA SESSÃO DE TIRO OU A CADA 
30 DIAS 
 
Assegure-se sempre de que a arma está desmuniciada. 
 
Em se tratando de pistola semi-automática, primeiro retire o carregador e 
depois manobre o ferrolho para inspecionar a câmara. 
Pode parecer exagero frisar a ordem correta de se desmuniciar uma 
pistola,mas muitas pessoas (inclusive policiais) já se acidentaram por inverter 
esta ordem. 
 
Em se tratando de revólver, basta abrir o tambor e retirar as munições. 
 
A escova de cerdas de latão só deverá ser utilizada caso haja resíduos de 
chumbo aderidos às raias ou pontos de ferrugem. 
 
Caso isto ocorra, aplique algumas gotas de solvente no interior do cano e 
utilize a escova de cerdas de latão. 
 
Em sendo possível, procure sempre introduzir a escova da câmara para a boca 
do cano. 
 
A razão disto é para evitar que a haste da escova esbarre nas bordas da boca 
do cano (―coroa‖), o que pode afetar a precisão da arma. 
 
Uma boa maneira de evitar o acúmulo de resíduos de chumbo nas raias é, 
após cada sessão de tiro onde se tenha utilizado munição com projéteis de 
chumbo, efetuar de três a cinco disparos com munição com projéteis 
encamisados. 
 
Cabe ressaltar que nas armas com acabamento fosfatizado e pintado (pistolas 
Imbel, por exemplo), não se deve utilizar o solvente (salvo se o fabricante 
indicar expressamente que o solvente não contém acetona), pois estes atacam 
a pintura epóxi do acabamento. 
Nestas armas, apenas óleo deve ser utilizado. Normalmente, os solventes que 
contém acetona (Dynamag, por exemplo) possuem um odor extremamente 
forte e nauseante, só sendo recomendada a sua utilização em ambientes 
ventilados. 
 
Caso não haja resíduos de chumbo, a maior parte dos resíduos de pólvora 
pode ser removida com a utilização da escova com cerdas de nylon. 
 
Posteriormente, aplique a escova com cerdas de tecido levemente embebida 
em solvente, o que irá retirar os últimos resíduos de pólvora e evitar que estes 
reajam com o aço da parte interna do cano, iniciando um processo de corrosão. 
 
A escova de cerdas de tecido ficará visivelmente suja depois desta operação, 
portanto, lave-a com água e sabão e seque-a antes de guardá-la. 
 
Se sua arma for um revólver, todo o procedimento aplicado ao cano deverá ser 
aplicado também a cada uma de suas câmaras. 
 
Após a limpeza do cano, aplique algumas gotas de solvente na flanela e limpe 
os resíduos de pólvora de outras partes da arma, como na frente do tambor e 
na parte interna da armação, em revólveres, e na rampa de alimentação, parte 
interna do ferrolho e mesa do carregador, em pistolas. 
 
Utilizando a escova de dente ou mesmo a escova de cerdas de nylon, limpe o 
alojamento do carregador. Desmonte o carregador e limpe-o por dentro. 
 
Utilize a escova de dente também para remover resíduos acumulados sob o 
extrator da pistola. Nas pistolas, sempre que possível, retire o percussor. 
 
Utilizando o as escovas destinadas ao calibre .22, limpe seu alojamento. 
 
Utilize estas escovas também para limpar outras partes, dependendo da arma 
(alojamento do extrator da Colt 1911 A- derivadas, alojamento do pino 
indicador de cartucho na câmara da Walther PPK, etc). 
Utilizando a flanela, limpe também o percussor, extrator, pino indicador de 
cartucho na câmara ou qualquer outra coisa que tenha sido retirada. 
 
Sujeira nestes componentes é frequente causa de falhas de funcionamento em 
armas semiautomáticas. 
 
Uma vez concluído este procedimento, retire todo o excesso de solvente 
utilizando os ―patches‖, papel-toalha ou papel higiênico. 
 
A remoção do solvente é muito importantes e sua arma for de porte diário ou se 
ela for sempre mantida carregada, pois os vapores do solvente podem afetar a 
munição a ponto de inutilizar a espoleta. 
 
Quando todo o solvente já tiver sido removido, aplique duas gotas de óleo nos 
eixos do cão e do gatilho, no retém to tambor ou carregador, no eixo do extrator 
(―estrela‖) do revólver e uma leve camada nos trilhos do ferrolho da pistola. 
 
Se sua arma tiver armação de aço, desparafuse as placas da empunhadura e 
aplique uma leve camada de graxa sob a armação, na parte onde esta entra 
em contato com as placas da empunhadura. 
 
Esta medida visa impedir a formação de ferrugem devido ao suor ou à 
absorção deumidade pela madeira da empunhadura. 
 
Remonte a arma, se for o caso, e recoloque a empunhadura. Borrife levemente 
óleo em spray sobre uma das flanelas grandes (mantenha esta flanela sempre 
levemente oleada),e esfregue esta flanela por toda a parte externa da arma. 
Utilize a outra flanela grande para tirar eventuais excessos. 
 
Pronto! Sua arma está limpa! 
 
PROCEDIMENTO – APÓS PORTÁ-LA DURANTE UM DIA 
Uma arma portada diariamente, seja de forma dissimulada ou ostensiva, com 
ou sem coldre, oxidada ou em aço inox, está sempre sujeita, em menor ou 
maior escala, a enferrujar. 
 
Uma arma de fogo portada diariamente recebe suor, água de chuva, maresia 
(moradores do litoral) e poluição. Mesmo o couro do coldre é nocivo à arma, 
por conter ácidos utilizados no processo de curtimento. 
 
Por essa razão, nunca se deve guardar a arma dentro de um coldre de couro. 
Quanto ao coldre, sempre procure optar por um modelo aberto na parte inferior, 
pois isto evita o acúmulo de água em seu interior caso o usuário se exponha à 
chuva. Este detalhe é ainda mais importante em coldres de tornozelo, dada a 
possibilidade de se pisar em uma poça d’água ou em uma sarjeta durante um 
dia de tempestade. 
 
O procedimento a seguir deve ser seguido quando a arma for portada durante 
um dia todo, sem, no entanto, ter sido disparada ou submetida a sujeira 
excessiva. Após desmuniciar a arma, deve-se esfregá-la exteriormente com a 
flanela embebida em óleo e depois com a flanela seca. 
 
Utilizando a escova de cerdas de nylon, escove o interior do cano e as 
câmaras. Escove o coldre por dentro com a escova de dente. Procure também 
fazer semanalmente um rodízio das munições. 
 
Em caso de chuva, substitua-as imediatamente e esfregue- as com um pano 
seco, mesmo que não aparentem estar molhadas. Deixe-as secar por pelo 
menos 24 horas. 
 
Seguindo diariamente este procedimento, as chances de surgirem pontos de 
ferrugem ou desgaste no acabamento de sua arma serão bastante 
minimizadas. Scribd em Inglês Você está vendo a versão do Scribd em idioma 
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2.1- MANUTENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUSEIO COM 3 ARMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVÓLVER 
 
 Limpeza de 1 º escalão (alojamento do tambor, tambor e extrator, cano e 
parte externa da arma) 
 Desmontagem e limpeza de 2º escalão (retirada da placa do cabo, placa do 
mecanismo, tambor, barra do impulso do tambor e barra do percutor, mola 
real, cão, impulso do gatilho, percuto e mola, etc.) 
 Montagem do revólver 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM REVÓLVER CALIBRE . 38 e 357 
 
Material Necessário: 
 
 Produtos limpador e lubrificante: Os produtos limpador e lubrificante auxiliam na 
remoção de resíduos de pólvora e de chumbo, contudo, o que realmente importa é a 
ação mecânica de escovação. Os produtos a serem utilizados na limpeza e 
lubrificação deve ser de origem mineral, preferencialmente isentos de hidrocarboneto 
(encontrados nos derivados de petróleo como: querosene, óleo diesel, gasolina e 
solventes), cuja composição química provoca a diminuição da vida útil da pistola, em 
razão de possuir partes confeccionadas em alumínio e revestido com anodização, 
processo para o qual se recomenda a utilização de produtos de origem mineral. 
OBS: Não é permitido o uso de óleos de origem vegetal ou animal (óleos de 
cozinha, azeite, banha, manteiga ou margarina, etc...). 
 
 
 
 
ETAPAS 
 
PROCEDIMENTOS 
PREPARAÇÃO 
 
INSPEÇÃO DO REVÓLVER. 
 
.ATIVIDADES 
CRÍTICAS 
 
 Utilização de local Seguro para inspeção do armamento. 
 A retirada total das munições antes do início da inspeção. 
 O manuseio do armamento durante a inspeção. 
 Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a 
inspeção do armamento. 
 
SEQUENCIA DAS 
AÇÕES 
1. Em local seguro na caixa de areia, retire todas as 
munições do tambor do revólver, conforme fig. 1. 
 
2. Verifique a integridade das munições (amassamentos, 
coloração, projétil solto ou afundado, espoleta irregular), 
conforme fig. 2. 
 
3. Verifique possíveis irregularidades na integridade do 
armamento, ou seja, falta de peças, danos provenientes 
do mau uso ou do desgaste natural. 
 
 
4. Certifique se há sinais de disparo anterior no armamento a 
ser utilizado. 
 
5. Verifique os Seguintes pontos no armamento: 
 
a. o interior do cano, procurando detritos, rachaduras ou 
intumescimento (estufamento) conforme fig. 3; 
b. as câmaras do tambor em cada movimentação; 
c. a integridade da ponta do percutor ou percussor 
conforme fig. 4; 
d. o correto funcionamento ao ―armar/desarmar‖do cão e 
do gatilho conforme fig. 5; 
e. o giro do tambor em cada movimentação do cão e do 
gatilho; 
f. o suave movimento de abertura e fechamento do 
tambor (vareta do extrator solta ou falta de dedal 
serrilhado) conforme fig. 6; 
g. o suave deslize do dedal serrilhado; 
h. o funcionamento da vareta do extrator nos movimentos 
de extração; 
i. deformações no aparelho de pontaria – alça e massa de 
miras conforme fig. 7; 
j. placa da coronha (direita e/ou esquerda) solta(s), 
trincada(s), deformada(s) ou danificada(s); e 
k. argola do zarelho solta conforme fig. 8; 
 
 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 
 
 Que o policial execute com segurança a inspeção do 
armamento. 
 Que o policial consiga detectar eventuais danos, falhas ou 
falta de peças no revólver e nas munições. 
 Eliminar poeiras, umidade, resíduos de pólvora, 
fragmentos de projéteis, detectar defeitos e imperfeições, 
e o mal funcionamento. 
 
AÇÕES 
CORRETIVAS 
 
 Se o revólver estiver carregado, retire todas as munições. 
 Se as munições apresentarem alguma irregularidade, não 
hesite, substitua-as. 
 Se as munições apresentarem alguma irregularidade, 
comunicar e encaminhar a seção competente para solução 
do problema. 
 Se o revólver apresentar irregularidades que não possam 
ser solucionadas com a manutenção de 1º escalão, não 
hesite, substitua-o. 
 Se o revólver apresentar irregularidade quanto ao 
funcionamento ou condições gerais comunicar e 
encaminhar para a seção competente para solução do 
problema. 
 
 
POSSIBILIDADES 
DE ERROS 
1. Não descarregar totalmente o revólver antes de 
inspecioná-lo. 
2. Não constatar sinais de disparo no revólver. 
3. Não verificar atentamente os pontos importantes do 
armamento e das munições. 
4. Não comunicar e encaminhar a seção competente sobre 
os problemas detectados no armamento durante a 
inspeção. 
5. Tentar solucionar por conta e risco problemas 
apresentados no armamento quanto ao funcionamento 
quando este necessita de solução de manutenção de 2º 
escalão em diante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Inspeção do revólver. 
 
 
 
Ilustração: Tipos de defeitos na munição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Intumescimento. 
 
 
 
 
Ilustração: Verificação do giro do tambor, ponta do percutor e gatilho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: ―Armar/desarmar‖ do cão e do gatilho. 
 
 
 
 
Ilustração: Vareta do extrator. 
 
 
 
 
 
Fig.5 
Ilustração: Alça e Massa de mira com amassamento. 
 
 
 
 
Ilustração: Argola do zarelho. 
 
 
Fig. 7 
Fig. 8 
ATIVIDADE 
CRITICA 
 
LIMPEZA DO REVÓLVER. 
 
Retirada de todos os resíduos do revólver e sua secagem. 
 
SEQUENCIA DAS 
AÇÕES 
 
Forre o local com o material necessário para a plataforma de 
limpeza. 
Aplique uma quantidade que julgar necessária, mediante às 
condições apresentadas, o produto que auxiliará na remoção de 
resíduos, deixando-o agir por alguns minutos (caso o revólver 
apresente sinais de disparo, deixá-lo por 10 (dez) minutos, pois a 
remoção efetiva de resíduos de pólvora e chumbo só se dão 
mecanicamente). 
Caso o revólver tenha sido disparado, utilize a escova tubular em 
aço, inserindo-a pela boca do cano, e girando-a no sentido do 
raiamento,a fim de não o riscar (repetir tal operação quantas 
vezes forem necessárias para bem limpa-lo. 
Igualmente, utilize as mesma escova nas câmaras do tambor, 
contudo, sem efetuar o movimento giratório, a fim de evitar a 
formação de rebarbas. 
Após tais operações, utilizar a escova em cabo de madeira com 
cerdas de aço inoxidável na face anterior do tambor e na ante-
câmara do cano, pois nesses pontos ficam resíduos de pólvora e 
chumbo depois dos disparos. 
No entanto, caso o armamento não tenha sido disparado, a 
seqüência de ações não abrangerá a utilização das escovas em 
aço, as quais só servem para a remoção de acúmulo de 
resíduos de pólvora e chumbo necessariamente. 
Com a escova em crina, cuja finalidade é a remoção de 
resíduos superficiais, faça uma limpeza interna do cano e das 
câmaras do tambor. 
Utilize o pincel (trincha) para a remoção de partículas em todas 
as regiões de difícil acesso, pois se for utilizada a escovas sem 
proteções na haste ou ponta, haverá danificação e riscos no 
armamento. 
Aplique novamente o produto para a remoção dos resíduos 
restantes. 
Utilizando a escova em algodão, secar completamente o interior 
do cano e as câmaras do tambor. 
Com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos, 
efetue a secagem do armamento, retirando o excesso de 
produto,deixando uma fina película de proteção. 
Em relação às munições, o policial deve considerar que: 
não há recuperação de munições que estejam danificadas ou 
que apresentem eficácia duvidosa (munições manuseadas); 
não se deve expor as munições ao sol ou calor, nem tampouco 
utilizar produtos químicos para limpá-las; 
só é permitida a remoção a seco das partículas das munições; 
o prazo de validade das munições não é auto-determinável, 
posto que dependerá da forma de acondicionamento e da 
conservação diária. 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
Que após a limpeza, o revólver esteja em perfeitas condições de 
uso. 
Que seja mantido um bom estado de conservação do revólver. 
Aumentar a vida útil do armamento e garantir o seu bom 
funcionamento no emprego operacional. 
 
AÇÕES 
CORRETIVAS 
Retirar os resíduos de pólvora e de chumbo restantes quando da 
difícil remoção. 
Retirar os excessos de produtos químicos de limpeza e 
lubrificação. 
 
POSSIBILIDADE 
DE ERRO 
A utilização inadequada das diferentes escovas, principalmente 
as escovas em aço. 
Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto não indicado que 
venham a servir para o acúmulo de partículas, as quais 
propiciam o emperramento e a deterioração antecipada do 
armamento. 
OBS: Não é permitido o uso de óleos de origem vegetal ou 
animal (óleos de cozinha, azeite, banha, manteiga ou margarina, 
etc...). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PISTOLA IMBEL E TAURUS 
 
 Limpeza de 1º escalão 
 Desmontagem e limpeza de 2º escalão (retirada do cano, mola com opino 
guia e o ferrolho) 
 Montagem da pistola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material Necessário: 
 
 Produtos limpador e lubrificante: Os produtos limpador e lubrificante auxiliam na 
remoção de resíduos de pólvora e de chumbo, contudo, o que realmente importa é a 
ação mecânica de escovação. Os produtos a serem utilizados na limpeza e 
lubrificação deve ser de origem mineral, preferencialmente isentos de hidrocarboneto 
(encontrados nos derivados de petróleo como: querosene, óleo diesel, gasolina e 
solventes), cuja composição química provoca a diminuição da vida útil da pistola, em 
razão de possuir partes confeccionadas em alumínio e revestido com anodização, 
processo para o qual se recomenda a utilização de produtos de origem mineral. 
OBS: Não é permitido o uso de óleos de origem vegetal ou animal (óleos de 
cozinha, azeite, banha, manteiga ou margarina, etc...). 
 
 
 
 
MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM PISTOLA 
 
 
ETAPAS 
 
PROCEDIMENTOS 
PREPARAÇÃO 
 
INSPEÇÃO DO REVÓLVER. 
 
.ATIVIDADES 
CRÍTICAS 
 
 Utilização de local seguro para inspeção do armamento. 
 A retirada total das munições antes do início da inspeção. 
 O manuseio do armamento durante a inspeção. 
 Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a 
inspeção do armamento. 
 
SEQUENCIA DAS 
AÇÕES 
6. Em local seguro , na caixa de areia, retire o carregador 
do armamento, conforme fig. 1. 
7. Puxe o ferrolho para trás, certificando-se do esvaziamento 
da câmara, conforme fig. 2. 
8. Verifique a integridade das munições (amassamentos, 
coloração, projétil solto ou afundado, espoleta irregular), 
conforme fig. 3. 
9. Certifique se há sinais de disparo anterior no armamento a 
ser utilizado. 
10. Verifique possíveis irregularidades na integridade do 
armamento, ou seja, falta de peças, danos provenientes do 
mau uso ou de desgaste natural. 
11. Verifique os seguintes pontos no armamento: 
a. o interior do cano, procurando por detritos, rachaduras 
ou até o seu intumescimento (estufamento), conforme 
fig. 4; 
b. o correto funcionamento do armar/desarmar do cão e 
do gatilho, do mecanismo de segurança e do 
desarmador do cão, conforme fig. 5; 
c. a integridade da ponta do percussor, pressionando-o na 
sua parte posterior, conforme fig. 6; 
d. a integridade do aparelho de pontaria – alça e massa de 
miras, conforme fig. 7; 
e. a numeração dos carregadores em relação à da pistola, 
conforme fig. 8; 
f. deformações nas bordas superiores e amassamentos 
no fundo do carregador, conforme fig. 9; 
g. a livre movimentação do transportador nas bordas 
superiores do carregador, conforme fig. 10; 
 
 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 
 
1. Que o policial execute com segurança a inspeção do 
armamento. 
2. Que o policial consiga detectar eventuais danos, falhas ou 
falta de peças na pistola, no seu carregador e nas 
munições. 
 
AÇÕES 
CORRETIVAS 
 
1. Após a retirada do carregador, se a pistola apresentar 
munição na câmara, esvazie-a com segurança. 
2. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, não 
hesite, substitua-as. 
3. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, 
comunicar e encaminhar a seção competente para a 
solução do problema. 
4. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador 
apresentar(em) irregularidades que não possam ser 
solucionadas com a manutenção de 1º escalão, não 
hesite, substitua-a. 
5. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao 
funcionamento ou condições gerais comunicar e 
encaminhar a seção competente para a solução do 
problema. 
 
 
POSSIBILIDADES 
DE ERROS 
6. Não descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-
la. 
7. Não constatar sinais de disparo na pistola. 
8. Não verificar atentamente os pontos importantes da 
pistola, de seu carregador e das munições. 
9. Não comunicar e encaminhar a seção competente sobre 
os problemas detectados no armamento durante a 
inspeção. 
10. Tentar solucionar por conta e risco próprio problemas 
apresentados no armamento quanto ao funcionamento e 
quando há necessidade de solução de manutenção de 2º 
escalão em diante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ilustração retirada do carregador 
 
 
 
Ilustração: Verificação da câmara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: checagem das munições. 
 
 
 
Ilustração: Intumescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: ―Armar/desarmar‖ do cão e do gatilho. 
 
 
 
 
 
Ilustração: Verificação da ponta do percussor. 
 
 
 
 
Ilustração: Alça e Massa de mira com amassamento. 
 
 
 
 
Ilustração: Numeração do carregador e pistola. 
 
 
 
 
Ilustração: Deformação do carregador. 
 
 
 
 
Ilustração: movimentação do transportador. 
 
ATIVIDADE 
CRITICA 
 
LIMPEZA DA PISTOLA 
1. Desmontagem da pistola. 
2. Retirada de todos os resíduos da pistola e sua secagem. 
3. Remontagem da pistola. 
SEQUENCIA DAS 
AÇÕES 
 
1. Forre o local com o material necessário para a plataforma de 
limpeza, conforme fig. 1. 
2. Proceda a desmontagem do armamento da seguinte maneira: 
a. pressione o retém da alavanca de desmontagem, 
conforme fig. 2; 
b. girea alavanca de desmontagem para baixo, conforme fig. 
3; 
c. separe o ferrolho da armação, puxando-o para frente, 
tendo cuidado para que a mola recuperadora e sua guia 
não seja projetados, conforme fig. 4; 
d. retire em seguida, cuidadosamente, a mola recuperadora 
e sua guia, conforme fig. 5; 
e. retire o cano do ferrolho, conforme fig. 6; e 
f. retire o bloco de trancamento suavemente, conforme fig. 7, 
a fim de que não trave em seu alojamento. 
3. Com a pistola desmontada, aplique uma quantidade que 
julgar necessária, mediante às condições apresentadas, do 
produto limpador e lubrificante que auxiliará na remoção de 
resíduos, deixando-o agir por alguns minutos (caso a pistola 
apresente sinais de disparo, deixá-la por 10 (dez) minutos, 
pois a remoção efetiva de resíduos de pólvora e chumbo só 
se dão mecanicamente). 
4. Caso a pistola tenha sido disparada, utilize a escova tubular 
em aço, inserindo-a pela câmara, girando-a no sentido do 
raiamento e repetindo até o necessário para bem limpá-lo. 
5. Após tais operações, utilizar a escova em cabo de madeira 
com cerdas de aço inoxidável, fazer a limpeza mecânica da 
parte interna do ferrolho, onde se localiza o percussor; e 
também a limpeza do transportador do carregador. 
6. No entanto, caso o armamento não tenha sido disparado, a 
seqüência de ações não abrangerá a utilização das escovas 
em aço, as quais só servem para a remoção de acúmulo de 
resíduos de pólvora e chumbo necessariamente. 
7. Com a escova tubular em crina, cuja finalidade é a remoção 
de resíduos superficiais, faça a limpeza interna do cano e do 
alojamento do carregador na armação. 
8. Utilize o pincel (trincha) para a remoção de partículas em 
todas as regiões de difícil acesso, pois se forem utilizadas 
escovas sem proteções na haste ou ponta, haverá 
danificação e riscos no armamento. 
9. Aplique novamente o produto para a remoção dos resíduos 
restantes. 
10. Utilizando a escova tubular em algodão, secar 
completamente o interior do cano. 
 
SEQUENCIA DAS 
AÇÕES 
 
 
11. Com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos, 
efetue a secagem do armamento, retirando os excessos de 
produto, deixando uma fina película de proteção no metal. 
12. Em relação às munições, o policial deve considerar que: 
a. não há recuperação de munições que estejam danificadas 
ou que apresentem eficácia duvidosa (munições 
manuseadas); 
b. não se deve expor as munições ao sol ou calor, nem 
tampouco utilizar produtos químicos para limpá-las; 
c. só é permitida a remoção a seco das partículas das 
munições; 
d. o prazo de validade das munições não é auto-determinável, 
pois o que dependerá na verdade é a forma de 
acondicionamento e de conservação diária. 
13. Após a limpeza geral da pistola, proceder a montagem da 
pistola da seguinte forma: 
a. com um movimento suave, recolocar o bloco de 
trancamento junto ao cano; 
b. encaixe o cano no ferrolho; 
c. coloque a mola recuperadora com sua guia em seu 
alojamento; 
d. pela frente da armação, deslize o ferrolho até metade de 
seu curso de montagem para, em seguida, pressionar 
para baixo o impulsor da trava do percussor, conforme fig. 
8, a fim de que o ferrolho passe livremente até o fim de 
seu curso; 
e. simultaneamente, empurre o ferrolho e gire a alavanca de 
desmontagem para sua posição inicial; 
f. recoloque o carregador vazio no armamento. 
14. A fim de verificar o funcionamento geral da pistola, puxe 
bruscamente o ferrolho para trás e a armação para 
frente, num mesmo movimento, de forma que o armamento 
fique aberto. 
15. Em seguida retire o carregador e pressione o retém do 
ferrolho, fechando-o. 
16. Acione a tecla do registro de segurança para baixo, 
desarmando o cão. 
17. Levante a tecla do registro de segurança para cima, travando 
o armamento. 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
1. Que após a limpeza, a pistola esteja em perfeitas condições 
de uso. 
2. Que seja mantido um bom estado de conservação da pistola. 
3. Aumentar a vida útil do armamento e garantir o seu bom 
funcionamento no emprego operacional. 
 
AÇÕES 
CORRETIVAS 
1. Retirar os resíduos de pólvora e de chumbo restantes quando 
da difícil remoção. 
 2. Em caso de emperramento do bloco de trancamento, não 
forçar em demasia, mas sim, exercer movimentos suaves 
para desemperrá-lo. 
 3. Para o encaixe total do ferrolho, certifique-se do correto 
posicionamento do cano, mola recuperadora e sua guia, e 
ainda, o impulsor da trava do percussor (para baixo), 
conforme fig. 4. 
 4. Retirar os excessos de produtos químicos de limpeza e 
lubrificação. 
 
POSSIBILIDADE 
DE ERRO 
1. A utilização inadequada das diferentes escovas, 
principalmente as escovas em aço para a remoção de 
partículas, as quais propiciam o emperramento do 
mecanismo e a deterioração antecipada do metal. 
2. Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto não indicado que 
venham a servir para o acúmulo de partículas, as quais 
propiciam o emperramento e a deterioração antecipada do 
armamento. 
3. Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento 
do mecanismo seja prejudicado. 
 
 
Ilustração: Retém da alavanca de desmontagem. 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Giro da alavanca de desmontagem. 
 
 
 
 
Ilustração: Ferrolho da armação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Mola recuperadora e guia. 
 
 
 
 
Ilustração: Cano do ferrolho. 
 
Ilustração: Bloco de travamento. 
 
 
 
 
 
Ilustração: Impulsor da trava do percussor. 
 
 
 
Espingarda calibre 12 – Pump Action 
 
 Limpeza de 1 º escalão 
 Desmontagem e limpeza 2º escalão (retirada do cano, tubo 
carregador, conjunto de corrediça, telha, ferrolho, mecanismo, 
cabo, retirada do martelo com a mola, etc.) 
 Montagem da espingarda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material Necessário: 
 
 Produtos limpador e lubrificante: Os produtos limpador e lubrificante auxiliam na 
remoção de resíduos de pólvora e de chumbo, contudo, o que realmente importa é a 
ação mecânica de escovação. Os produtos a serem utilizados na limpeza e 
lubrificação deve ser de origem mineral, preferencialmente isentos de hidrocarboneto 
(encontrados nos derivados de petróleo como: querosene, óleo diesel, gasolina e 
solventes), cuja composição química provoca a diminuição da vida útil da pistola, em 
razão de possuir partes confeccionadas em alumínio e revestido com anodização, 
processo para o qual se recomenda a utilização de produtos de origem mineral. 
OBS: Não é permitido o uso de óleos de origem vegetal ou animal (óleos de 
cozinha, azeite, banha, manteiga ou margarina, etc...). 
 
 
 
 
 
ESPINGARDA Cal 12 (SISTEMA DE "BOMBA") 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
É uma arma que funciona através do sistema "Pump Action‖ ou "Bomba‖. 
 
A SEGURANÇA possui três modelos que se diferenciam basicamente pelo 
aparelho de pontaria e sistema de segurança. 
 
É um tipo de arma de repetição que opera pelo trabalho de um ferrolho 
corrediço interno, colocado na parte posterior do cano. 
 
As armas de "bomba" foram desenvolvidas com o avanço do sistema de 
repetição "por alavanca", proporcionando maior velocidade aos disparos. 
 
A alimentação e a extração se processam pelo movimento do ferrolho acionado 
pelo atirador, o que representa muita segurança, pois qualquer falha na 
munição será facilmente sanada. 
 
E um tipo de arma que não goza da preferência dos caçadores, devido ao 
barulho que normalmente provoca quando acionado o ferrolho. 
 
Exatamente nesse ponto, que é desvantajoso ao caçador, reside a vantagem 
para o uso policial, pois o ruído característico do mecanismo de repetição, 
aliado ao aspecto físico da arma, dá ao usuário um grande efeito psicológico 
sobre o oponente. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
 Nomenclatura: Espingarda CBC calibre 12: Modelo 586 P; 
 Indicativo militar: Esp CBC Cal 12 Mod 586 P; 
 
Classificação 
 
 Quanto ao tipo: portátil; 
 
 Quanto ao emprego: individual; 
 
 Quanto à alma do cano: alma lisa;Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga, de trás para a frente; 
 
 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca central indireta; 
 
 Quanto à refrigeração: a ar; 
 
 Quanto à alimentação: manual, ocorre após a introdução do último 
cartucho no tubo carregador, com capacidade para seis 
cartuchos(76mm) ou sete (70mm) cartuchos; 
 
 Quanto ao sentido de alimentação: de trás para frente pela abertura 
inferior da culatra; 
 
 Quanto ao funcionamento: de repetição; 
 
 Quanto ao princípio de funcionamento: ação muscular do atirador. 
 
Aparelho de pontaria: 
 
 Alça de mira: 
 Massa de mira: tipo ponto de barrote com seção retangular. 
 
Dados numéricos: 
 
 Calibre:12 (Câmara de 76mm - 3); 
 Peso: 3.300 g; 
 Comprimento cano: (483mm (19"), com choke cilíndrico (cc); 
 Comprimento da arma: (105 mm (39 1/2); 
 Velocidade teórica de tiro: 40 tiros por minuto; 
 Velocidade prática de tiro: depende da habilidade do atirador; 
 Alcance máximo:1.000 metros; 
 Alcance útil: 35 m (50 m para bala ideal); 
 Alcance com precisão (de utilização): 35m(50 m para bala ideal); 
 Alcance prático: 30 metros; 
 Velocidade inicial do projétil: 500 m/s. 
 
Munições utilizadas 
 
 Munição de manejo; 
 
 Munição de festim; 
 
 Munição recarregada Com carga reduzida para fins de treinamento; 
 
 Munição real 
 
A Espingarda cal 12 (Pump Action) utiliza os mesmos cartuchos descritos para 
a espingarda modelo policial (escopeta), tendo um excelente aproveitamento 
com a munição do tipo bala ideal. 
 
Qualquer que seja o tipo de cartucho utilizado, ele deve possuir o culote 
metálico de forma a não prejudicar o funcionamento da arma, principalmente a 
extração do estojo, bem como ter comprimento máximo de 76 mm ( 3") devido 
ao comprimento de sua câmara. 
 
Bala ideal: Este tipo de projétil apresenta vantagens e desvantagens. 
 
Entre aquelas, está a potência do tiro; o balaço atinge o alvo com um impacto 
muito superior aos dos bagos de chumbo. 
 
A dificuldade, porém, de acerto no alvo com projétil único, disparado com cano 
de alma lisa, registra-se como desvantagem, pois o usuário poderá facilmente 
ter o tiro perdido. O tipo de arma mais recomendado para disparar balaços é a 
do tipo monocano. 
 
A de canos justapostos ou sobrepostos, devido à convergência, fará com que 
além dos 45 metros (ponto aproximado de cruzamento), haja dispersão do tiro 
na mesma razão da convergência. 
 
Além disso, as armas de dois canos dificilmente tem o choque igual em ambos, 
acarretando resultados balísticos diferentes, embora possa se disparar 
cartuchos com bala ideal em canos chocados sem inconvenientes. 
 
A bala ideal calibre 12 tem aproximadamente o dobro de diâmetro do calibre 
.38 . 
 
Sua velocidade de saída é cerca de 500 m/s, proporcionando um impacto 
superior ao do calibre .44 Magnum, que é o mais potente calibre para armas de 
porte individual existente no mercado Americano. 
 
Um bom atirador, com arma equipada com miras reguláveis, consegue, a cerca 
de 70 metros de distância do alvo, um agrupamento dentro de um circulo de 30 
cm de diâmetro, a 45 metros, é possível um agrupamento em um círculo de 
15cm. 
 
Esta dispersão nos impactos está muito aquém das obtidas com os melhores 
rifles de precisão, mas é perfeitamente aceitável para as necessidade do tiro 
policial. 
 
Com o impacto, rapidamente a bala ideal perde o seu poder de penetração 
devido ao seu formato, e por ser feita comumente de liga mole de chumbo, 
deforma-se a atingir o alvo. 
 
Esta característica aliada ao potente impacto confere à munição vantagens de 
utilização em operações policiais em áreas urbanas, vez que dificilmente o alvo 
visado será transfixado. 
 
VISTA EXPLODIDA DA ESPINGARDA CAL. 12 
 
 
RELAÇÃO DAS PEÇAS DO RIOT GUN 
 
ITE
M 
DENOMINAÇÃO 
01 CANO 
02 CAIXA DA CULATRA 
03 TAMPÃO DO TUBO 
04 TUBO DO CARREGADOR 
05 TRANSPORTADOR 
06 GUIA DO TAMPÃO 
07 MOLA DO CARREGADOR 
08 IMPULSOR DO CARREGADOR 
09 HASTES-RETEM DOS CARTUCHOS 
10 CORONHA 
11 TUBO DE ARMAR 
12 CAIXA DO MECANISMO 
13 CULATRA MÓVEL 
14 BIGORNA 
15 TELHA-MÓVEL 
DESMONTAGEM 
 
 Esta arma não deve ser desmontada pelo usuário e esta manutenção ficará 
restrita à limpeza das partes externas, do interior do cano, carregador e 
mecanismo da culatra. A desmontagem só poderá ser feita por pessoal 
especializado. 
 
Retirada do mecanismo de disparo: 
Com uma ponteira fina e um martelo leve, remover o pino, retém do 
mecanismo, operação que pode ser feita tanto do lado direito o quanto 
esquerdo Com a parte inferior da culatra voltada para cima, puxar o conjunto 
do mecanismo, basculando-a para a frente. 
 
Retirada da haste retém dos cartuchos: 
Ainda com a arma na mesma posição, recuar a haste do seu alojamento na 
parte interna esquerda da culatra. A outra haste, isto é, a da direita, não deve 
ser retirada. 
 
Retirada da bigorna 
Deslocar o mecanismo de repetição para a retaguarda até que a bigorna 
coincida com os entalhes mais largos existentes na caixa da culatra. Pinçar a 
peça com os dedos polegar e indicador (bigorna). 
 
Retirada do transportador 
Ainda com o mecanismo de repetição à retaguarda, empurrar com o dedo 
indicador, a culatra móvel para a frente até que ela fique encostada na câmara. 
Com o mesmo dedo, levantar para a parte anterior do transportador, fazendo 
com que ela suba até o limite superior, faceando com a abertura da caixa da 
culatra. Nesta posição, com a outra mão, introduzir uma chave de fenda 
pequena no espaço existente entre a lateral da caixa e uma das hastes da 
peça, pressionando-os levemente, uma de cada vez, para dentro, até que elas 
se desalojem de seus encaixes. 
 
Retirada da culatra móvel. 
A peça estará solta no interior da culatra, podendo ser pinçada com os dedos. 
 
Desmontagem do carregador 
Com uma chave de fenda grande, desparafusar o parafuso existente na parte 
inferior dianteira do tubo do carregador. Com a chapa da soleira acionada o 
cano voltado para cima, com o dedo polegar desenroscar o tampão, pressionar 
forte, para baixo e Para frente, o tampão do tubo, de modo que ele fique 
liberado da força da sua mola, possibilitando, assim, a retirada do conjunto 
completo, isto é, tampão com guia e mola. A operação deve ser cuidadosa para 
que as peças não sejam ejetadas pela ação da mola. 
 
Retirada da mola do carregador e do impulsor 
Colocar a arma com o cano para baixo e retirar as peças. 
Retirada do tubo do carregador 
Desatarraxar o tubo até que ele se desprenda da armação. 
 
 
MONTAGEM 
 
Realizar as operações em ordem inversa, montando as peças, exceto o 
mecanismo da culatra. 
Montagem do mecanismo 
Com a arma na posição horizontal e com a abertura da culatra voltada para 
cima, colocar a culatra móvel com a abertura do percussor direcionada para a 
câmara e nela encostada 
 
Colocação do transportador 
Pegando-o pelo centro, pressioná-lo de modo que as extremidades se 
aproximem, para facilitar sua colocação nos encaixes das laterais internas da 
culatra. 
 
Colocação da bigorna 
Recuar a culatra móvel até que sua parte mediana coincida com os entalhes 
mais largos da caixa da culatra. Movimentar a bomba de modo que a parte 
posterior do tubo de armar fique na mesma posição da culatra móvel. 
 
Montagem da bigorna 
Com o sulco central longitudinal voltado para cima e a ponta da peça 
direcionada para trás, introduzi-la na caixa da culatra, movimentando a bomba 
de modo que a peça se encaixe em seu alojamento. 
 
Montagem da haste-retém dos cartuchos 
Colocar a haste no seu alojamento na lateral interna da caixa da culatra. 
 
Montagem do mecanismo do disparo 
Encaixar a parte anterior do mecanismo nos seus entalhes da caixa da culatra 
e pressionar a parte posterior para baixo até completar o encaixe perfeito. 
Colocar o pino retém. 
 
DIFERENÇAS DO RIOT GUN CAL 12 
 
Introdução 
Trata-se de uma espingarda de fabricação Norte Americana que atua no 
sistema "pump action" (ação de bomba), denominada Riot-Gunmod 8111 e 
8113 diferenciando basicamente no aparelho de pontaria. 
 
Com a aquisição ,em 1991, das espingardas CBC, o Riot Gun foi praticamente 
substituído, porém ainda existem alguns exemplares em uso operacional. 
 
Demonstraremos a seguir as diferenças entre a espingarda CBC cal 12 modelo 
586 P e o Riot Gun modelos 8111 e 8113, sendo que no restante de suas 
características são coincidentes com o modelo da CBC. 
 
Nomenclatura: Rifle Riot Gun calibre 12 modelo 8111 e 8113;(Indicativo militar: 
Riot Gun 12 Mod 8111 e 8113); 
 
Dados numéricos 
 Calibre:12 (câmara de 70 mm- 2 3/4"); 
 Peso: 3,300 Kg; 
 Comprimento do cano: 457 mm (18") - Choke cilíndrico; 
 Comprimento total: 965 mm (70 mm); 
 Capacidade: 06 cartuchos . 
 
Mecanismos de segurança 
 
Trava do gatilho 
Consiste em um botão localizado atrás do gatilho na parte postero-superior do 
guarda-mato (atrás do gatilho). 
 
Este botão move-se transversalmente ao eixo longitudinal da arma. Quando é 
pressionado da esquerda para a direita a arma fica travada impedindo disparos 
acidentais. Para destravar basta pressionar o botão da direita para a esquerda. 
 
Uma faixa vermelha em forma de anel aparecerá na extremidade esquerda do 
botão indicando que a arma encontra-se destravada, ou seja, em posição de 
"fogo'. 
 
A trava do gatilho atua apenas sobre esta peça, não impedindo, portanto, o 
manejo da bomba para carregar ou descarregar a arma. 
 
A Espingarda CBC cal 12 mod 586P deverá estar sempre travada devendo ser 
destravada apenas na iminência do disparo ou para desengatilhá-la quando 
deverá estar totalmente descarregada. 
 
Retém da bomba 
 
Consiste em uma haste com um botão em sua extremidade, localizada no lado 
esquerdo da arma na parte antero-superior do guarda-mato (à frente do 
gatilho). 
 
Esta peça, quando empurrada para frente, permite a abertura da arma, 
independentemente de a mesma se encontrar travada ou engatilhada. 
 
O retém da bomba deverá ser acionado toda vez quê o atirador desejar abrir a 
arma seja para retirar um cartucho da câmara, para uma inspeção preliminar 
ou para provocar a apresentação de um cartucho no transportador para 
posterior carregamento. 
 
Tais operações devem ser realizadas sempre com a arma travada e com o 
dedo indicador fora da tecla do gatilho. 
 
Retém dos cartuchos 
 
Consiste em uma pequena alavanca localizada no lado esquerdo da arma e à 
frente do retém da bomba. Quando pressionada, libera, de dois em dois, os 
cartuchos existentes no carregador tubular. Permitindo o descarregamento da 
arma sem que seja necessário movimentar a bomba repetidas vezes para 
realizar tal operação, elimina vários inconvenientes na operação de 
descarregar a arma: 
 
A bomba só será acionada uma única vez à retaguarda para extrair e ejetar o 
cartucho da câmara, se houver. 
 
Os cartuchos serão liberados de dois em dois no receptáculo da caixa da 
culatra, conferindo maior rapidez na operação, além de evitar deformações aos 
cartuchos provocados por pancadas nas partes metálicas da arma ou quedas 
ao chão. 
 
O retém dos cartuchos confere total segurança no descarregamento da arma, 
uma vez que os cartuchos não vão à câmara, eliminando qualquer 
possibilidade de disparo acidental durante o descarregamento, além de permitir 
que a arma permaneça travada durante toda a operação. 
 
Corrediças: A Espingarda CBC cal 12, mod 586P possui duas robustas 
corrediças paralelas que interligam a bomba ao ferrolho, conferindo maior 
segurança e resistência ao serviço policial. 
 
 
VISTA LATERAL ESQUERDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DO AUTOR 
 
 
 
Formado pela Academia S.Prado de Cascavel-
PR com os cursos de formação básica, de 
Transporte de Valores e de Mecânico de 
Armas pela CS3 Treinamentos em Barueri- SP, 
além de possuir conhecimento em esportes 
de aventura. 
 
 
 
Desenvolve manobras e exercícios com efetivos da Policia Militar do 
Paraná e Exército Brasileiro, sempre desempenhando atividades de 
manutenção, lançamento e preparação para Rapel, Tirolesa, Pêndulo e 
pistas de Paintball e incursões em ambientes de selva e mata com alunos 
e professores pelo Espaço Torres de Cruzeiro do Oeste, na fronteira oeste 
do Estado do Paraná.

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