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Atividade Contextualizada – Direito Empresarial Nome Completo: Luana Gonçalves Gimenes Matrícula: 28284770 Curso: Processos Gerenciais Não há dúvida que em uma sociedade é essencial regularizar qualquer tipo de ações que de certa forma envolverá ela como um todo. Desde o início da atividade empresarial, sentiu-se a necessidade de se registrar os principais acontecimentos de seu exercício. Assim como se exige que o indivíduo seja registrado ao nascer, e se inscreva no cartório do Registro Civil os atos marcantes de sua vida até a morte, exige-se especialmente do empresário o registro da sua empresa antes de dar início à exploração do seu negócio (artigo 967, Código Civil) e demais atos durante todo o período da existência empresarial. Nos últimos anos, o registro e regulação das empresas ou atividades afins se tornou mais do que necessário, principalmente em razão das inúmeras evoluções da atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços em nosso país, têm surgido novos tipos de sociedades empresariais, tais como a EIRELI, as cooperativas de trabalho, o micro e pequeno empresário, os “startups”, o empresário rural, o empresário irregular e a sociedade limitada unipessoal, que justificam uma análise da legislação vigente e a revisão dos manuais jurídicos para se verificar onde deve ocorrer o registro da atividade empresarial nos órgãos competentes, haja vista que há, em alguns casos, discordância entre o Ofício de Registro Público de Pessoas Jurídicas e as Juntas Comerciais existentes em cada Estado da Federação. A própria Lei n. 8.934/94, em seu primeiro artigo traz expressamente as finalidades específicas do registro das empresas. São elas: dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis (art. 1º, I); cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no Brasil e manter atualizadas as informações pertinentes (art. 1º, II); proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como a seu cancelamento (art. 1º, III). Dessa forma, lembramos novamente, como nos atos da vida civil, o registro de empresa garante a publicidade dos atos ali inseridos, dando a qualquer pessoa o direito de consultar os assentamentos e obter as certidões que desejar, independentemente de prova de interesse. Todos os atos são públicos. Considerando esta pequena etapa introdutória para elencar uma analisar objetiva e assim opinar sobre o tema aqui debatido, entendo que o registro público de empresas mercantis, foi essencial para regulamentação das empresas em diversos aspectos, sejam eles civis, administrativos, jurídicos, fiscais e também da própria instituição do negócio afim. Uma empresa com o devido registro ela por obrigação tem todo um dever de se estruturar internamente de modo a operar dentro da lei, seguindo os aspectos jurídicos e fiscais definidos dentro deste aspecto, assim é essencial profissionalizar a empresa para que isso seja devidamente cumprido e seguido. Também o registro oferece segurança ao mercado, com proteção jurídica para ambos, pois se não fosse assim, o consumidor não teria direto de reivindicar possíveis desacordos, como por exemplo, uma garantia de um produto com defeito, sem registro, se comprovação da compra, sem nota fiscal, ou seja, quem garante que o negócio foi feito? Por isso, neste aspecto entendo que a lei é benéfica no ponto de deveres e diretos da sociedade e empresa em um todo. Isso também ajuda as empresas cresçam no aspecto de profissionalização e diferenciação no mercado, ou seja, a empresa deve investir em profissionais, se estruturar de modo que os devidos registros sejam providenciando, e assim poder operar dentro da lei. Com isso oferecendo ao mercado todo o direto civil protegido por lei, dado segurança aos seus envolvidos como incentivo fiscal (obrigatório) para aqueles que sigam as leis, empréstimos, participação de licitação, e ter o diretor de produzir e comercializar os seus produtos sem problemas, pois aquele que não segue a lei, esta cometendo um crime. Uma empresa deve se estruturar juridicamente, com todos os seus stakholder envolvidos e isso digo no sentido de profissionalizar, gerente de RH, gerente administrativo, qualidade, produção, assistência, marketing, veja de uma certa forma gera toda uma estrutura em cadeia, e com a competividade do mercado, pois todos querem estar aptos a participar destas atividades regulamentadas, se destacar entre os seus competidores e isso de uma certa forma é bom. Uma crítica a tudo isso é a burocratização, no Brasil isso é extremamente complicado, são muitas licenças e dificuldades para se obter os registros, e isso muitas vezes gera custos cada vez mais altos, em média para se abrir uma empresa e regulamenta-la são meses, ao meu ver a uma necessidade de desburocratizar, ter um único registro e este registro libera os outros necessários, por exemplo, quando se dar entrada para obter um CNPJ, automaticamente, se dará entrada na prefeitura, que automaticamente acionará as licenças com a vigilância sanitária e bombeiro, um único caminho, uma única taxa, facilitando que o empreendedor cumpra todas as etapas de uma forma simples e objetiva. Assessoria empresarial, para orientação ao empresário, sobre o negócio, linha de credito e incentivo fiscal, para que no início da operação o impacto no fluxo de caixa seja menor, pois os maiores motivos de muitas empresas fecharem no primeiro ano é a questão do fluxo de caixa. Impostos são cada vez mais burocráticos muitas das vezes difíceis de calcular, as empresas têm sido punidas com multas por se equivocarem no cálculo de um imposto, isto porque cada estado tem sua regra e cada vez são gerados, mais impostos estaduais e federais. E necessário urgente uma reforma tributária, algo simples que abrange todo o território nacional, de forma digital, dinâmica, um único imposto. Por isso, que existem tantas brigas judiciais, sonegações, encarecendo de certa forma toda a cadeia, e os custos de tudo isso é repassado ao mercado. O risco jurídico, é um fator que hoje impacta em novas empresas operarem em nosso pais gerando o desemprego, pois, mesmo que se anda na lei, existem brechas para processar empresas e isso tudo é avaliado pelo um investidor. Por fim, hoje o que temos é isso, mas há muito a que ser feito, como já sugerido neste texto e outros que podem agregar ao debate. Fontes: https://jus.com.br/artigos/64025/o-registro-publico-de-empresas-mercantis-e-atividades-afins https://www.infoescola.com/direito/lei-de-introducao-ao-codigo-civil/ https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/105531/lei-8934-94