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Alterações Pulpares e Periapicais Fatores que alteram as cavidades pulpares. * Agentes químicos * Agentes biológicos * Agentes físicos Slide 2 Classificação das pulpites * Aguda -> Reversível -> Reversível duvidosa -> Irreversível * Crônica -> Ulcerativa -> Hiperplásica *Necrose pulpar -> Por liquefação -> Por coagulação Classificação das patologias periapicais * Agudas -> Pericementite apical aguda -> Abscesso dentoalveolar agudo -> Abscesso dentoalveolar crônico reagudizado * Crônicas -> Abscesso dentoalveolar crônico -> Granuloma periapical -> Cisto periapical -> Pericementite crônica => 1- Inicial 2 - Evolução 3 - Evoluído TEXTO 03 OXIMETRIA DA E PULSO NA AVALIAÇÃO DA VITALIDADE PULPAR: ANÁLISE CRÍTICA O diagnóstico é a base para estruturação do tratamento odontológico, e consiste em identificar o problema e usar conhecimento científico para determinar a sua causa e estabelecer o plano de tratamento. As informações para designar o estado da polpa dentária são obtidas por meio da anamnese, associada com exame clínico, exames por imagens e testes pulpares. métodos de avaliação indireta da condição pulpar têm sido empregados, sendo os testes térmicos e elétrico os mais aplicados na prática clínica atualmente. O oxímetro de pulso é um equipamento de monitoramento usado para mensurar a saturação de oxigênio dos tecidos e a sua taxa de pulso. Um fator relevante a ser considerado na determinação do nível de saturação de oxigênio de polpas dentárias é a idade do paciente. A oximetria de pulso tem se mostrado como um potencial recurso para avaliação da vitalidade pulpar, por determinar a vascularização do tecido através da leitura do nível de saturação de oxigênio de forma objetiva, não invasiva e sem causar desconforto ao paciente. Os principais objetivos com a utilização do oxímetro de pulso em odontologia salientam-se na distinção entre uma polpa saudável, inflamada e necrótica, em diferentes situações clínicas, permitindo o estabelecimento de planos de tratamentos adequados. Desta forma, a utilização de métodos inovadores de diagnóstico da vitalidade pulpar, como a oximetria de pulso, depara-se em fase preliminar, todavia, com o desenvolvimento de novas pesquisas, e é previsto que em pouco tempo este recurso esteja fazendo parte do arsenal odontológico como um recurso de diagnóstico endodôntico. Diagnóstico endodôntico: comparação entre aspectos clínicos e histológicos O artigo propõe uma análise entre os dados clínicos e histológicos de alterações pulpares em pacientes com indicação de tratamento endodôntico, pois o diagnósticos esta restritos apenas a anamnese, exame clínico, testes de sensibilidade pulpar e avaliação radiográfica, no entanto o real estado inflamatório da polpa dentária apenas pode ser determinado através da coleta de material ou biópsia e a avaliação histológica da polpa, o que impossibilitaria um tratamento pulpar conservador. Para realização deste trabalho foram utilizadas polpas dentárias humanas obtidas de pacientes que procuraram os serviços odontológicos da disciplina de Endodontia Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia. A amostragem foi composta de 30 polpas de dentes unirradiculares, cujo tratamento indicado foi a pulpectomia após exame clínico-anamnésico e radiográfico, que foram classificadas clinicamente como: pulpite reversível, pulpite transicional, pulpite irreversível e necrose. O diagnóstico histológico baseou-se numa análise subjetiva através da quantificação dos elementos celulares e das alterações inflamatórias presentes, como: hiperemia, edema e hemorragia, bem como das alterações degenerativas pulpares, como: calcificação, fibrose e necrose. A análise histológica das polpas dentárias foi realizada por dois examinadores, em que os exames histológicos foram feitos na polpa coronária e na radicular. Nos resultados obtidos através do diagnóstico clínico, não houve nenhum caso com polpa normal. Quanto ao diagnóstico histopatológico, foram verificadas alterações de natureza inflamatória, alterações de natureza degenerativa e necrose. Quanto ao diagnóstico histopatológico, foram verificadas alterações de natureza inflamatória, alterações de natureza degenerativa e necrose. Houve correlação entre os diagnósticos clínico e histológico em 33,33% dos casos diagnosticados como reversível. Neste estudo, o exame clínico-anamnésico com ênfase na observação das características da sintomatologia dolorosa ou a ausência da mesma, associada aos outros recursos complementares já mencionados, nos ofereceu subsídios necessários para definir a verdadeira condição pulpar em 66,7% dos casos. É válido esclarecer que a classificação das afecções pulpares como reversíveis e em estado de transição se utilizou dos critérios clínicos de avaliação da dor, quando em condições provocadas ou quando a dor cessava com eventual uso de analgésicos, com aparecimento espontâneo. Entretanto, foi observado que 72,7% dos dentes, ao exame histopatológico demonstraram condição de irreversibilidade quando da inter-relação dos diagnósticos. Isto deixa claro que apenas a avaliação dos dados clínicos referentes à dor não se mostra definitivamente confiável quando se pretende remeter o dente a um tratamento conservador.