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1 – Que evidência sugere que a Pangeia de fato existiu? R: No século XVI e no século XVII, cientistas europeus notaram o encaixe do quebra-cabeça das linhas costeiras em ambos os lados do Atlântico, como se as Américas, a Europa e a África tivessem estados juntas em uma determinada época e, depois, se afastados por deriva. Em 1915, Alfred Wegner, escreveu um livro sobre a fragmentação e deriva dos continentes. Nele, apresentou as similaridades marcantes entre as rochas, as estruturas geológicas e os fósseis dos lados opostos do Atlântico. Também foi apresentado argumentos, aceito até hoje como boas evidências da deriva, baseados em fósseis e dados climatológicos. Fósseis idênticos a um réptil de 300 milhões de anos, foram encontrados apenas na África e na América do Sul. Os animais e as plantas dos diferentes continentes mostraram similaridade na evolução até o tempo postulado para a fragmentação. Além disso, depósitos associados com geleiras que existiram há cerca de 300 milhões de anos estão agora distribuídos na América do Sul, na África, na Índia e na Austrália. Se os continentes meridionais fossem reunidos para formar a terra de Gondwana próximo ao Polo Sul, uma única geleira poderia explicar todos os depósitos glacias. 2. A teoria da tectônica de placas baseia-se na hipótese da deriva continental e na teoria da expansão do assoalho oceânico. Como tal, essa é uma teoria unificadora da Geologia. Explique porque ela é uma teoria unificadora. R: Esta teoria se chama “Teoria unificadora” pois ela une as duas, tendo em vista que uma se baseia na parte mais profunda da crosta, observando os abalos sísmicos que vem da terra para a superfície (assoalho oceânico), a outra se baseia na parte superficial observando os fósseis e as características geológicas entre os continentes (deriva continental), com isto, uma teoria apoia a ideia da outra. 3 - Que erros Wegener cometeu ao formular sua teoria da Deriva Continental? Você acha que a rejeição à sua teoria, por parte dos geólogos daquela época se justificava? R:Ele propôs que a América do norte e a Europa estavam afastando-se a uma taxa de aproximadamente 30 m/ano – mil vezes mais rápido que a expansão real do assoalho de Atlântico! Essa velocidade inacreditavelmente alta foi uma das razões que levaram muitos cientistas a rejeitar francamente as noções de deriva continental. Ele fez essas estimativas por assumir incorretamente que os continentes estavam juntos, constituindo a Pangeia, num tempo tão recente quanto o da última idade glacial. 4 - O que acontece quando dois continentes colidem num limite do tipo convergente? Dê alguns exemplos. R: Zonas de colisão continente-continente, ocorrem terremotos violentos na crosta que está sofrendo enrugamento. Formação de cadeias montanhosas sem consumo de placas, não gera vulcanismo, mas sim metamorfismo. A colisão das placas Indiana e Eurasiana, ambas com continentes em sua borda frontal. A placa Eurasiana cavalga a Placa Indiana, mas a Índia e a Ásia mantêm-se flutuantes, criando uma espessura dupla da crosta e formando a cordilheiras de montanhas mais alta do mundo, o Himalaia, bem como o vasto e alto Planalto do Tibete. 5. Usando o mapa de isócronas da Figura 2.14, estime: 5.1- há quanto tempo os continentes da Austrália e da Antártida foram separados pela expansão do assoalho oceânico. 5.2- Isto ocorreu antes ou depois da América do Sul ter se separado da África? 5.3 - Explique. R: Há 66 Ma, a costa do Atlântico Sul abriu-se e alargou-se, Madagascar separou-se da África e a Índia estava no seu caminho em direção ao Norte e à Ásia. O Tethys estava se fechando de modo a formar um mar intracontinental, o Mediterrâneo. 65 Ma, a Índia colidiu com a Ásia, terminando a sua viagem através do oceano, e ainda está sendo empurrada em direção ao Norte, na Ásia. A Austrália separou-se da Antártida.