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PODERES 
ADMINISTRATIVOS 
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 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Dos diversos princípios informadores do Direito Administrativo decorrem os poderes para as autoridades 
administrativas, fundamentais para que a finalidade de interesse público seja atingida, sobrepondo as necessidades 
coletivas às individuais, sobrepondo as necessidades coletivas às individuais. Nascem com a Administração, e são 
usados para que os objetivos previstos em lei sejam atingidos. Por isso, são chamados instrumentais, ou seja, são 
ferramentas para atingir os objetivos do Estado. 
O exercício do poder não é uma faculdade do administrador, é um “poder-dever”, a ser usado em benefício da 
coletividade: é irrenunciável. Em face do sempre presente princípio da legalidade, o exercício dos diversos poderes 
administrativos está adstrito aos contornos legais. 
 PODER VINCULADO E PODER DISCRICIONÁRIO 
O que é poder vinculado? 
 
 
 
 
Humm..! Mas e Discricionário que diabo é isso? 
 
No Poder Discricionário, o administrador também está subordinado à lei, diferenciando-se do Vinculado, 
porque o agente tem liberdade para atuar de acordo com um juízo de conveniência e oportunidade, de 
tal forma que, havendo duas alternativas, o administrador poderá optar por uma delas, escolhendo a que, 
em seu entendimento, preserve melhor o interesse público. 
 
Fique ligado filho! É relevante ressaltar que a discricionariedade é diferente da arbitrariedade. 
Discricionariedade é a liberdade para atuar, para agir dentro dos limites da lei, enquanto a arbitrariedade 
é a atuação do administrador além (fora) dos limites da lei. 
Ato arbitrário e ilegal, ilegítimo e inválido, devendo ser retirado do ordenamento jurídico. 
 PODER REGULAMENTAR 
Poder regulamentar é o poder conferido ao administrador, em regra, chefe do Poder Executivo, para a 
edição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. 
Há certa divergência doutrinária no tocante à denominação dada a esse Poder, também se admitindo a 
terminologia Poder Normativo, já que a expressão "Regulamentar" não esgota toda a competência 
normativa da Administração, sendo apenas uma das formas de expressão. 
Tipos de Regulamentos: 
Para a doutrina, são reconhecidos dois tipos de regulamentos: 
Regulamento executivo, que complementa a lei, contendo normas para sua Fiel execução, conforme 
previsão do art. 84, IV da Constituição Federal. Esse regulamento não pode inovar a ordem jurídica, 
criando direitos, obrigações, proibições, em razão do princípio da legalidade pelo qual ninguém é obrigado 
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei (art. 5a, II, CF). 
Poder Vinculado é aquele em que o administrador não tem liberdade de escolha; não há 
espaço para a realização de um juízo de valor, e, por conseguinte, não há análise de 
conveniência e oportunidade. Preenchidos os requisitos legais, a administrador é obrigado a 
praticar o ato. 
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Fique ligado!!! O regulamento executivo visa dar execução a lei, e que em REGRA é de competência 
ordinariamente do chefe do poder executivo. 
Regulamento autônomo, também denominado independente, tem o poder de inovar a ordem 
jurídica, estabelecendo normas sobre matérias não disciplinadas em lei, não completando nem 
desenvolvendo nenhuma lei anterior. Todavia, para a grande maioria da doutrina, o texto constitucional de 
1988 limitou consideravelmente o poder regulamentar, não deixando espaço para os regulamentos 
autônomos. 
Fique ligados!!! Existe uma briga doutrinaria muito grande a respeito do tema, mas o STF tem se o 
entendimento de que é possível o regulamento autônomo no Brasil, apenas quando for autorizado pela 
Constituição Federal. 
 PODER HIERÁRQUICO 
O Poder Hierárquico é conferido ao administrador a fim de distribuir e escalonar as funções dos seus 
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo uma relação de hierarquia, de 
subordinação. A organização administrativa é baseada em dois pressupostos fundamentais: distribuição de 
competências e hierarquia. 
A atividade administrativa é composta por uma série de atribuições e responsabilidades que, em razão da 
amplitude, são impossíveis de serem exercidas por um único órgão ou um único agente. Por isso, é 
necessário que haja uma distribuição de atribuições e competências, devendo estas estar organizadas em 
uma estrutura de "quem manda e quem obedece". 
Como resultado dessa estrutura hierarquizada, é possível a identificação de algumas consequências, como 
o dever de obediência em face dos comandos emanados pelos superiores, as faculdades de dar ordens e 
de fiscalizar, bem como as de delegar e avocar as atribuições e de rever os atos dos que se encontram em 
níveis inferiores da escala hierárquica. 
Mas professor qual a diferença de Delegar e Avocar? 
Delegação: Quanto à possibilidade de delegar, que consiste na transferência de atribuições de um órgão 
a outro, na estrutura da Administração. 
Avocação: representa o caminho inverso, ou seja, por intermédio dela, o superior poderá substituir o 
subalterno, o que só deve ser realizado excepcionalmente e com justificativa. Na avocação, o chefe poderá 
chamar para seu núcleo de responsabilidades uma competência que, inicialmente, deveria ser exercida 
por um subordinado. 
Já que sabemos a diferença de cada um deles, vale ressaltar que existe uma lei que fala 
sobre o tema, Atenção essa bagaça cai em prova, veja: 
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como 
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte 
da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente 
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, 
jurídica ou territorial. 
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Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos 
colegiados aos respectivos presidentes. 
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. 
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do 
delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício 
da atribuição delegada. 
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. 
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-
ão editadas pelo delegado. 
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a 
avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarãopublicamente os locais das respectivas sedes e, 
quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial. 
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a 
autoridade de menor grau hierárquico para decidir. 
 PODER DISCIPLINAR 
O Poder Disciplinar conferido à Administração Pública lhe permite punir, apenar a prática de infrações 
funcionais dos servidores e de todos que estiverem sujeitos à disciplina dos órgãos e serviços da 
Administração, como é o caso daqueles que com ela contratam, que estão na sua intimidade. 
A disciplina funcional decorre do sistema hierárquico da Administração. Portanto, o Poder Disciplinar é 
consequência do Poder Hierárquico. 
Se aos agentes superiores competem o comando e o dever de fiscalizar, é resultado natural a possibilidade 
de exigir o cumprimento das ordens e regras legais e, caso não ocorra, aplicar a respectiva penalidade. 
Assim, para os servidores públicos, a possibilidade de aplicação de sanção decorre da existência de 
hierarquia. 
É de suma importância ressaltar que esse poder não abrange as sanções impostas aos particulares, já que 
eles não estão sujeitos à disciplina interna da Administração e, nesse caso, as medidas punitivas encontram 
seu fundamento no Poder de Polícia do Estado. ATENÇÃO PARTICULARES COM LIGAÇÃO COM ADM 
PÚBLICA PODEM ESTÃO SUJEITOS AO PODER DISCIPLINAR!!! 
 
 
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