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PROFESSOR: CARLOS ALBERTO RESUMO DE NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO RESUMO Lei Ordinária ORÇAMENTO PÚBLICO Instrumento de Planejamento Governamental Iniciativa do Poder Executivo Visão de Receitas e Despesas Leis orçamentárias: PPA, LDO e LOA PPA • Planejamento Estratégico • Planejamento de 4 anos • Inicia no segundo ano de mandato do governante • Termina no primeiro ano de mandato do governante subsequente • Estabelece de forma regionalizada Diretrizes, Objetivo e Metas do governo = DOM • Estabelece todos os programas de governo • Todos os demais planos nacionais, regionais e setoriais devem ter como base o PPA LDO • Planejamento Tático • Planejamento anual • Define as metas e prioridades do governo • Dispõe sobre a alteração da legislação tributária • Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento • Orienta a elaboração da LOA PROFESSOR: CARLOS ALBERTO • Serve como um elo entre Planejamento (PPA) e Orçamento (LOA) • Define as metas fiscais • Define os riscos fiscais • Estabelece limites de gastos para os poderes • Define parâmetros de gastos com pessoal LOA • Orçamento propriamente dito • É dividido em: fiscal, investimento e Seguridade social (saúde, previdência e assistência) • Funções alocativa, distributiva e estabilizadora RECEITAS E DESPESA – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CATEGORIA ECONÔMICA E GRUPO DE NATUREZA DE RECEITA/DESPESA) RECEITAS: Mnemônico TRIBUTA COM PAIS TRANSOU Mnemônico OPERA ALI AMOR TRANSOU DESPESAS: Mnemônico PESSOAL JUROS OUTRAS Mnemônico I I A ATENÇÃO: PROFESSOR: CARLOS ALBERTO Pagamento de parcelas de empréstimo se classifica como Juros sobre a Dívida (DESPESAS CORRENTE) Pagamento de parte do principal se classifica como Amortização da Dívida (DESPESAS DE CAPITAL) RESTOS A PAGAR • São resíduos passivos Empenho • Se dividem em: Restos a Pagar Processado – RPP Liquidação Restos a pagar não processado -RPNP Empenho DESPESAS DE EXERCÍCIO ANTERIOR (DEA) • Não houve empenho ou o empenho foi cancelado com prescrição interrompida OBS: Prazo de prescrição dos Restos a Pagar – 5anos ESTÁGIOS OU ETAPAS – RECEITAS E DESPESAS RECEITA – P L A R Previsão – está na LOA Lançamento – identifica e inscreve o devedor com seu respectivo valor no sistema de administração financeira Arrecadação – estágio que o contribuinte liquida sua obrigação para com o Estado Recolhimento – é o ato pelo qual os agentes arrecadadores transferem o montante dos recursos à CUT (Conta Única do Tesouro) DESPESAS Fixação – está na LOA Empenho –é o ato emanado de uma autoridade competente que vincula a dotação orçamentária para pagamento da obrigação decorrente de lei, contrato ou ajustes. Tipos de Empenho: 1. Ordinário – valor conhecido e pagamento de uma ÚNICA VEZ 2. Global – valor conhecido e pagamento PARCELADO 3. Estimativo – não se pode determinar o montante da despesa em função da natureza do serviço, podendo ser liquidado de uma única vez ou parcelado. PROFESSOR: CARLOS ALBERTO Liquidação: É o ato que verifica o direito adquirido do credor, ou seja, se a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega do bem ou serviço foi realizada de forma satisfatória, tendo por base títulos e documentos comprobatórios devidamente reconhecidos pelo ordenador de despesa. Liquidação Processada = cumprimento total do credor com suas obrigações Liquidação Não Processada = cumprimento parcial do credor com suas obrigações Pagamento : o desembolso das despesas ocorrerão quando ordenado após sua regular liquidação. Este poderá ser realizado mediante OB (ordem bancária ou cheque nominativo) PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 1. UNIDADE – O orçamento deve ser ÚNICO para cada ente da federação 2. TOTALIDADE – O orçamento e a somatória dos Orçamentos Fiscal, Investimento e Seguridade Social 3. UNIVERSALIDADE – Devem constar TODAS as Receitas e Despesas. É global. 4. EXCLUSIVIDADE – na LOA devem constar apenas Recei tas e Despesas Exceções: Autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e; Contratação de operações de crédito ainda que por ARO (Antecipação de Receita ‘ 5. ORÇAMENTO BRUTO – Na LOA devem constar apenas Receitas e Despesas pelos seus valores Totais, vedado deduções. 6. ESPECIFICAÇÃO – Receitas e Despesas discriminadas com origem e aplicação, ou seja, com o maior nível de detalhamento. SOMENTE a LOA precisa seguir este princípio. Exceções: Programas Especiais de Trabalho e Reserva de Contingência 7. PUBLICIDADE – Condição de eficácia dos atos administrativos. O PPA, LDO e LOA devem obediência a este princípio. 8. EQUILÍBRIO – Despesas autorizadas NÃO podem ser maiores que Receitas previstas. 9. NÃO AFETAÇÃO DE RECEITA – É vedado vincular IMPOSTO a despesas, órgãos ou fundos. Exceções: Saúde Educação Administração Fazendária Garantia de operações com ARO Garantia e contragarantia de débitos junto à união 10. ANUALIDADE (Periodicidade) – A vigência da LOA coincide com o calendário civil (1º jan / 31 dez). Exceção: Os créditos adicionais especiais e extraordinários quando abertos nos últimos 4 (quatro) meses do exercício financeiro, poderão ter seus saldos incorporados à LOA do exercício subsequente. PROFESSOR: CARLOS ALBERTO SIMULADO MÓDULO I – ORÇAMENTO PÚBLICO ASSINALE C (CERTO) ou E (ERRADO) – Questões CESPE 01. Após iniciada a análise do projeto de lei orçamentária anual na comissão mista de orçamento, o presidente da República não poderá mais enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo modificações no projeto. ( ) 02. Desde que aprovada pelos órgãos competentes, é admitida emenda ao projeto de lei de orçamento para conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para a concessão de auxílios e subvenções. ( ) 03. Os estados, o Distrito Federal e os municípios são obrigados a elaborar, submeter aos respectivos Poderes Legislativos e aprovar suas próprias leis de diretrizes orçamentárias, independentemente do que ocorra no processo orçamentário da União. ( ) 04. Caso um município se encontre em estado de calamidade pública decorrente de prolongado período de seca, o prefeito desse ente federado, para fazer face à calamidade, poderá executar despesas sem a prévia autorização legislativa e sem indicação da fonte de recursos correspondente a essas despesas. ( ) 05. O plano plurianual deve prever e delimitar a política de aplicação dos recursos investidos pelas agências financeiras oficiais de fomento. ( ) 06. A alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, a aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente definidos. ( ) 07. A principal função do orçamento, na sua forma tradicional, é o controle político; em sua forma moderna, o orçamento foca o planejamento. ( ) 08. Em virtude da independência dos poderes, o orçamento do Poder Judiciário é incorporado à LOA sem que haja fixação anterior de limites para a elaboração da proposta. ( ) 09. É vedada, em qualquer hipótese, a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital. ( ) 10. Para que um projeto de lei relativo ao orçamento anual seja aprovado, é suficiente que seja apreciadopela Câmara dos Deputados. ( ) 11. A ênfase no objeto do gasto, na classificação institucional e por elemento de despesa são características do orçamento programa. ( ) 12. A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo, quando os respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo. ( ) 13. Se o governo federal homologar o resultado de determinado concurso público em setembro de determinado ano, prevendo a nomeação dos aprovados para janeiro do ano subsequente, mas descobrir-se depois que os recursos necessários para o pagamento dos salários dos novos servidores não foi previsto na lei orçamentária, o órgão encarregado das nomeações poderá pedir a abertura de um crédito extraordinário. ( ) 14. A LOA é uma lei posterior à LDO e de mesma hierarquia. Apesar disso, a LOA não pode revogar dispositivos da LDO. ( ) PROFESSOR: CARLOS ALBERTO 15. A suplementação orçamentária é um recurso utilizado pelo gestor público para equilibrar as contas de determinado setor, órgão ou secretaria, sendo sempre prevista no início do ano orçamentário. ( ) 16. As diretrizes orçamentárias no Brasil são regidas por lei própria, sendo modificada a cada ano, sujeita a prazos e ritos peculiares, de acordo com as circunstâncias e interesses da administração federal. ( ) 17. O encaminhamento para discussão e aprovação do Congresso Nacional do projeto de lei de diretrizes orçamentárias deve, impreterivelmente, ser feito até oito meses e meio antes do exercício financeiro. ( ) 18. Caso não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, a lei orçamentária não poderá consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro. ( ) 19. Os processos de planejamento e de programação são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na elaboração do orçamento programa primam pelo orçamento como elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. ( ) 20. O emprego do planejamento governamental — um processo contínuo que fundamenta, antecede e acompanha o orçamento — possibilita a formulação de políticas e programas governamentais, permitindo ao Estado aparelhar-se para atender melhor as necessidades do país. ( ) 21. O ciclo orçamentário dos governos estaduais inicia-se com a aprovação da LDO, que estabelece as metas e prioridades para a elaboração do PPA. O PPA demonstra todas as receitas e despesas do orçamento público por um período de quatro anos, sendo reavaliado anualmente, junto com o orçamento público, pelas assembleias legislativas. ( ) 22. Os créditos orçamentários suplementares são destinados ao reforço de dotações orçamentárias com despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública, sendo autorizados por lei e abertos por decreto. ( ) 23. O orçamento público é o ato pelo qual o Poder Legislativo prevê receitas, autoriza o Poder Executivo a realizar despesas por certo período e se responsabiliza pela definição das metas de resultados fiscais. ( ) 24. Caso um incêndio de grande proporção atinja a região da Amazônia Legal, o Ministério do Meio Ambiente, em vista dessa situação excepcional, pode fazer o uso de créditos suplementares, abertos por decreto do Poder Executivo, que deve ser conhecido pelo Poder Legislativo. ( ) 25. Após o envio do projeto de lei orçamentária anual (LOA) ao Congresso Nacional, a ministra do meio ambiente poderá enviar ao Poder Legislativo mensagem que altere a dotação orçamentária do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), visando assegurar o pagamento de reajuste salarial aos servidores desse instituto, não previsto no projeto original. ( ) 26. Além das despesas autorizadas na lei orçamentária, os créditos adicionais deverão ser considerados na execução da programação financeira. ( ) 27. Embora a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) deva orientar a elaboração da lei orçamentária anual (LOA), podem constar na LOA normas que contrariem o disposto na LDO, uma vez que lei posterior de igual hierarquia revoga tacitamente os dispositivos de leis anteriores. ( ) PROFESSOR: CARLOS ALBERTO 28. Constituído por diversas etapas, desde a proposta orçamentária até a aprovação da lei orçamentária, o ciclo orçamentário é, ao longo de todo exercício, um processo intermitente no que diz respeito a análises e decisões. ( ) 29. O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, em que são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público. ( ) 30. O processo orçamentário é concluído com a aprovação das diversas leis orçamentárias que, em seu decorrer, foram elaboradas. . ( ) 31. No processo orçamentário, depois de o Congresso Nacional apreciar o projeto de lei orçamentária, cabe ao presidente da República aprová-lo ou vetá-lo integralmente. Nesse processo, vetos parciais não são cabíveis. ( ) 32. O ciclo orçamentário é constituído de uma sequência de quatro fases, ou etapas, que devem ser cumpridas como parte do processo orçamentário: elaboração, aprovação, execução e acompanhamento. ( ) 33. A Constituição Federal de 1988 atribuiu ao Poder Executivo a competência para a elaboração da proposta orçamentária e ao Poder Legislativo a competência para a sua aprovação. ( ) 34. A fase final do processo orçamentário é a prestação de contas. Nessa fase são elaborados balanços, demonstrativos contábeis e compilados vários indicadores. De acordo com a legislação pertinente, há dois tipos de controle: o das receitas e o das despesas. ( ) 35. O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e avaliação do orçamento. Boa sorte!! ADMINISTRAÇÃO FINANCIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO GABARITO – CARLOS ALBERTO 1. E 2. E 3. C 4. C 5. E 6. C 7. C 8. E 9. E 10. E 11. E 12. E 13. E 14. C 15. E 16. E 17. C 18. C 19. E 20. C 21. E 22. E 23. C 24. E 25. E 26. C 27. E 28. E 29. C 30. E 31. E 32. E 33. C 34. E 35. E