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Auguste Comte O Pai do Positivismo AUGUSTE COMTE Nome: Isidore Auguste Marie François Xavier Comte Nascimento: 19 de janeiro de 1798 Montpellier, França Morte: 5 de setembro de 1857 (59 anos) Paris; Ocupação: escritor, economista, sociólogo, historiador e filósofo Religião: Ateu. 2 Positivismo Positivismo, Lei dos Três Estados, Sociologia, síntese subjetiva e humanismo 1 A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas. 4 “ Positivismo 5 Comte foi um pensador francês que além de fundar o positivismo, ficou conhecido como o sistematizador da sociologia. Sua filosofia visava reorganizar o conhecimento humano, e a mesma admitia apenas o critério da verdade, as experiências e os fatos positivos. Positivismo 6 A família e a propriedade eram núcleos permanentes que deveriam promover o progresso, onde todos eram dependentes uns dos outros. Também não haveria lugar para o individualismo. Comte viveu numa época em que predominava o despotismo e revoluções diversas. Tal fato causou descontentamento popular e crise dos valores tradicionais. Contexto Histórico A partir disso, Comte definiu aquilo que era realidade, possibilitando a criação de leis naturais para orientar os homens de como agir na modificação da natureza. 7 Funcionamento Da Sociedade Este deveria promover o bem-estar das pessoas através de uma organização sociopolítica e uma nova ordem espiritual baseada na hierarquia e na Igreja Católica. 8 Humanidade x Divindade 9 Os anseios de reforma intelectual e social de Comte desenvolveram-se por meio de sua Religião da Humanidade. Para Comte, "religião" e "teologia" não são termos sinônimos: a religião refere-se ao estado de unidade humana (psicológica, espiritual e social), enquanto a teologia refere-se à crença em entidades sobrenaturais Essa doutrina baseava-se no materialismo científico e achava que a humanidade deveria ser venerada. Esta era uma grande e única entidade, denominada o Grande Ser. A Lei dos 3 Estados 10 Os fatos são explicados segundo leis gerais abstratas fatos observados são explicados pelo sobrenatural pesquisar diretamente a realidade, mas ainda há a presença do sobrenatural Tal lei se fundamenta nas observações feitas por Comte em relação à evolução das concepções intelectuais da humanidade. Assim, ele declarou que ela passa por três estados diferentes: A Lei dos 3 Estados Estado Teológico ou Fictício 11 Fatos observados pelo sobrenatural; Sociedade embasada numa estrutura militar que, por sua vez, é fundamentada na propriedade e exploração do solo. A Lei dos 3 Estados Estado Metafísico ou Abstrato 12 Predominância das ideias naturais, com um pouco de influência ainda daquelas baseadas no sobrenatural; É considerado um estado intermediário, onde ocorreu uma leve expansão da indústria. A Lei dos 3 Estados Estado Científico ou Positivo 13 Apogeu intelectual da humanidade; Fatos explicados por leis inteiramente positivas; Razão opera somente através de experiências concretas e de fenômenos observáveis (Empirismo). Áreas da Sociologia Estática Social estuda as forças que mantém a sociedade unida. Dinâmica Social voltada para o estudo das mudanças sociais e suas respectivas causas. 14 Baseada na ordem e na dinâmica do progresso, influenciou o lema da bandeira do Brasil, “Ordem e Progresso” Cientistas: a Elite Dirigente As concepções de Comte contrariavam a democracia, pois acreditava que a fraternidade entre os homens deveria ser incumbida a uma elite de cientistas. 15 Influências e Contras O Positivismo foi alvo de críticas, especialmente quando se tratava da criação da religião da humanidade. Apesar disso, essa doutrina teve significante influência na época, como na Proclamação da República e no Evolucionismo. 16 Principais Obras Opúsculos de Filosofia Social (1816/1828); Curso de Filosofia Positiva (1830/1842); Sistema de Política Positiva (1851/1854); Discurso sobre o Espírito positivo (1844); Catecismo Positivista (1852); Apelo aos conservadores (1855); Síntese Subjetiva (1856); Correspondência (1816/1857). 17 Referências Bibliográficas FRICK, Jean-Paul. Auguste Comte, ou La République positive, Presses universitaires de Nancy, Nancy, 1990. GENUA, Marco. Auguste Comte e la cultura francese dell’Ottocento : in ricordo di Mirella Larizza / a cura di Marco Geuna, Cisalpino, Milano, 2004 GOUHIER, Henri Gaston. La philosophie d'Auguste Comte: esquisses, Vrin, Paris, 1986 KREMER-MARIETTI, Angèle. L’anthropologie positiviste d’Auguste Comte, Thèse Paris IV, 1977. LEPENIES, Wolf. Auguste Comte: die Macht der Zeichen, Carl Hanser, München, 2010 MARRA, Realino. La proprietà in Auguste Comte. Dall’ordine fisico alla circolazione morale della ricchezza, in «Sociologia del diritto», XII-2, 1985, pp. 21–53. MUGLIONI, Jacques. Auguste Comte: un philosophe pour notre temps, Kimé, Paris, 1995 PICKERING, Mary. Auguste Comte: an intellectual biography, 3 vols, Cambridge Univ. Press, Cambridge, 1993-2009 VALENTIM, Oséias Faustino. O Brasil e o Positivismo, Publit, Rio de Janeiro, 2010. ISBN 9788577733316 WRIGHT, Terence R. The religion of humanity : the impact of comtean positivism on Victorian Britain, Cambridge University Press, Cambridge, 1986. 18