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DOENÇAS VIRAIS EM CÃES
 
cinomose
PARVOVIROSE
e
INTRODUÇÃO
PARVOVIROSE
CINOMOSE
CONTROLE E
PREVENÇÃO
DOENÇAS VIRAIS EM CÃES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
 
A parvovirose e a cinomose são enfermidades
infecto-contagiosas virais graves, sendo importantes
causas de morbidade e mortalidade em cães de todo
o mundo. Ambas são doenças altamente contagiosas
que acometem principalmente cães filhotes ou
jovens. 
 
A parvovirose é causada por um vírus da família
Parvoviridae, altamente contagiosa e resistente.
Podendo sobreviver no ambiente em que os animais
infectados estiveram presentes durante meses, o
agente torna-se uma grande ameaça à saúde
animal. 
 
São sinais clínicos característicos do parvovírus a
gastroenterite hemorrágica e miocardite em cães,
com intensa diarreia, sendo essencial a vacinação
dos animais contra o vírus.
 
Por outro lado, a cinomose é causada pelo Vírus da
Cinomose Canina (CDV), sendo contagiosa pelos
animais que expelem o agente viral pela via
placentária e pelas excreções corporais como a
urina, as fezes e principalmente os aerossóis.
 
A doença pode se apresentar tanto na forma
sintomática quanto assintomática, causando
imunossupressão grave e comprometimento
multissistêmico nos cães. Apesar de ocorrer com
maior frequência em filhotes com três a seis meses de
idade, o vírus pode acometer animais não-vacinados
de qualquer idade, sexo ou raça.
PARVOVIROSE
O que é?
 
Doença altamente contagiosa muito comum
em cães causada pelo vírus parvovírus canino
 
Esse vírus possui tropismo por células com
ciclos de divisão rápidos como as células
intestinais e da medula óssea
 
Pode causar problema gastrointestinal grave
ou miocardite aguda (responsável por morte
súbita em filhotes) 
 
O contágio do parvovírus ocorre através do
contato com cachorros, fezes ou vômito
infectados
Febre
Letargia
Vômito
Diarreia (em geral com sangue nas
fezes e cheiro muito forte)
Recusa de comida
Hipotermia
Taquicardia
Desidratação
Perda de peso
Fraqueza
Depressão
Mucosas pálidas (interior das
pálpebras e gengiva)
SINAIS
CLÍNICOS
A PRESENÇA DOS SINAIS DE PARVOVIROSE JÁ
SERVE DE ALERTA PARA O TUTOR ENCAMINHAR
RAPIDAMENTE SEU CACHORRO AO VETERINÁRIO
 
O DIAGNÓSTICO CLÍNICO (HISTÓRICO E SINAIS
CLÍNICOS) DE PARVOVIROSE É APENAS SUGESTIVO ,
UMA VEZ QUE OS SINAIS CLÍNICOS SÃO
INESPECÍFICOS
 
PARA DIAGNÓSTICO DEFINITIVO PODEM SER
UTILIZADOS MÉTODOS LABORATORIAIS COMO :
ISOLAMENTO VIRAL
MICROSCOPIA ELETRÔNICA (ME)
REAÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO (HA)
REAÇÃO DE INIBIÇÃO DA HEMAGLUTINAÇÃO (HI)
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS (ELISA)
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)
ENSAIO IMUNOCROMATOGRÁFICO (EIE)
TESTE DE IMUNOFLUORESCÊNCIA (IF)
ANÁLISE IMUNOHISTOQUÍMICA (IHQ)
DIAGNÓSTICO 
CINOMOSE
O que é?
 
Cinomose é uma doença viral, causada pelo
vírus da cinomose canina (VCC), que causa
imunossupressão grave e comprometimento
multissistêmico caracterizado principalmente
por lesões respiratórias, gastrintestinais,
dermatológicas, oftalmológicas e
neurológicas, acometendo diversas espécies
de carnívoros, independente de idade, raça e
sexo, com maior predileção por filhotes e cães
não-vacinados. 
 
A transmissão acontece por meio de aerossóis,
secreções, excreções e via transplacentária,
após isso, o vírus infecta e se replica nos
tecidos linfáticos. A partir desse momento o
animal já começa a eliminar e transmitir o
vírus nas secreções e excreções. 
CINOMOSE
Em seguida atinge diversos sistemas, como:
respiratório, digestório, urogenital e sistema
nervoso central (MARTINS, 2016), podendo
levar o animal ao óbito. 
 
A doença pode se manifestar de duas formas:
assintomática e sintomática; dependendo da
capacidade do animal em produzir anticorpos
associados à virulência da cepa, quantidade
do vírus, e estado imunológico do animal
(MARTINS, 2016).
Sinais oculares
Secreção nos olhos e conjuntivite severa
 2.Sinais respiratórios
Secreção nasal, tosse e pneumonia
 3.Sinais cutâneos
Formação de pústulas abdominais e
hiperqueratose dos coxins plantares
(descamação e ressecamento das patas)
 4.Sinais digestivos
Vômitos e diarreias
 5.Sinais neurológicos
Depressão, tremores musculares,
incoordenação motora e convulsões
1.
SINAIS
CLÍNICOS
SINAIS
CLÍNICOS
O diagnóstico é dificultado, devido ao curso rápido
da doença, mas deve ser feito em associação com a
clínica. 
 
Os exames mais utilizados são o RT-PCR e a
imunocromatografia, considerando-se a alta
especificidade e sensibilidade destes.
 
A imunocromatografia utiliza swabs conjuntivais,
FCE, urina, saliva e sangue. Já o PCR consegue
identificar VCC em diversos tecidos e excreções dos
cães (MARTINS, 2016).
DIAGNÓSTICO 
CINOMOSE
 
O principal método de prevenção utilizado para a
cinomose é a vacinação utilizando o vírus atenuado.
Porém as vacinas utilizadas atualmente não são
capazes de causar uma imunidade absoluta, mas a
vacina continua sendo o principal método para a
diminuição do risco da aparição dessa enfermidade. A
ausência de vacinação pode aumentar até 100 vezes o
risco da ocorrência dessa enfermidade em um
população canina.
 
Animais acometidos com a cinomose expelem o
agente através de excreções corporais como a urina,
fezes, fluidos respiratórios, saliva e etc. Sendo que o
animal infectado pode não apresentar sinais clínicos, o
que pode ser extremamente perigoso já que ele pode
eliminar o vírus e contaminar outros animais mais
facilmente.
 
Então, é recomendado que se evite levar animais mais
jovens que o primeiro ciclo de vacinação não esteja
completo para lugares onde tenham grande circulação
de animais como parques.
 
PARVOVIROSE
 
A maneira mais efetiva de prevenção da parvovirose é
a vacinação sistemática de filhotes. A transmissão da
parvovirose acontece quando há contato direto do cão
sadio com os excrementos de um cão contaminado. A
doença afeta, principalmente, os filhotes, pois eles
possuem a imunidade mais baixa e, muitas vezes,
quando ainda estão no meio do ciclo de vacinação.
 
Como na cinomose, deve deixar o seu bicho de
estimação de estimação longe de animais doentes e
de lugares onde existe muita circulação de animais. E
preferir deixar seu animal em lugares arejados,
higienizados e com bastante luz solar.
 
Cães com parvovirose devem ser isolados e receber o
tratamento em um lugar específico longe de outros
animais. E o ambiente e os equipamentos devem ser
higienizados utilizando hipoclorito de sódio a 0,174%.
CONTROLE E PREVENÇÃO
Universidade Federal de Goiás
Escola de Veterinária e Zootecnia
Doenças Infecciosas dos Animais 
 
Ana Rita R. Guimarães, Gabriella C. Ferreira, Ricardo S. Gonçalves,
Thaciane L. Amaral e Victória R. Miranda
 
2019

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