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PRÁTICA DE ESTÁGIO: APROXIMAÇÕES DA 
REALIDADE 
 
Aula 1 
TEMA 1 – O SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL 
O Serviço Social no Brasil apresenta uma trajetória histórica a partir da 
década de 1920, estando sua atuação relacionada ao acompanhamento das 
desigualdades sociais face à exploração do trabalho de homens, mulheres e 
crianças. 
 Inicialmente atrelado às concepções ideológicas da Igreja Católica, o 
Serviço Social realiza uma transformação na concepção ideológica e prática a 
partir da década de 1960 com o Movimento de Reconceituação, que deu um 
novo rumo à profissão, abrindo, segundo Martinelli (2010), espaços para debate, 
reflexão e crítica acerca das questões sociais e da atuação dos profissionais. 
 De acordo com Barroco (2008), o Serviço Social, a partir dos anos 1980, 
realiza uma articulação com a luta dos trabalhadores e a produção marxista, 
empenhando-se na criação de uma sociedade que respeite sua liberdade, “onde 
o livre desenvolvimento de cada um é condição do livre desenvolvimento de 
todos” (Barroco, 2008, p.197). 
O Código de Ética do Assistente Social de 1986 realiza avanços no 
entendimento do compromisso da profissão com a classe trabalhadora. Tal 
compromisso se consolida no Código de Ética do Serviço Social de 1993, 
alinhando-se à corrente teórica marxista, na busca por uma sociedade livre de 
exploração e igualitária, pautada pelos princípios fundamentais que dizem 
respeito ao reconhecimento da liberdade como valor ético central, à defesa 
intransigente dos direitos humanos, à ampliação e consolidação da cidadania, à 
defesa e ao aprofundamento da democracia. 
O documento, ainda, posiciona-se a favor da equidade e justiça social, 
empenha-se na eliminação de todas as formas de preconceito, garante o 
pluralismo, opta por um projeto profissional vinculado ao processo de construção 
de uma nova ordem societária, articula-se com movimentos de outras categorias 
profissionais, compromete-se com a qualidade dos serviços prestados à 
população e pratica o exercício do Serviço Social sem ser discriminado ou 
discriminar. 
TEMA 2 – POLÍTICA NACIONAL DE ESTÁGIO 
Com o objetivo de preparar o estudante técnica e psicologicamente a fim 
de capacitá-lo para o mundo do trabalho, o estágio apresenta, para Souza 
(2010), relevante importância diante do desenvolvimento tecnológico e científico 
e da necessidade de respostas às necessidades sociais que carecem de 
conhecimento da realidade e práticas efetivas de enfrentamento dos desafios 
que se apresentam. 
 A fim de garantir um estágio de qualidade, segundo a Lei n. 11.788/2008 
(Brasil, 2008), deve-se celebrar termo de compromisso entre o estudante, a 
instituição de ensino e a instituição concedente, avaliar as instalações do local 
onde o estágio será realizado, analisando sua adequação à formação 
profissional e cultural do aluno, indicando professor orientador responsável pelo 
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário que, periodicamente, 
apresentará relatório das atividades desenvolvidas no campo de estágio. 
 Nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social da 
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), o 
estágio supervisionado em Serviço Social representa a síntese entre o 
conhecimento teórico e a prática do assistente social, articulando pesquisa e 
intervenção nos diferentes espaços de atuação, tanto públicos quanto privados. 
O perfil do profissional assistente social também é definido pelas 
Diretrizes Curriculares (1999), sendo esperado um profissional que atue nas 
expressões da questão social, formulando propostas para seu enfrentamento por 
meio de políticas públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e 
movimentos sociais. 
 Sua formação intelectual deve ser generalista crítica, de modo que o 
profissional esteja comprometido com os valores e princípios do Código de Ética 
do Serviço Social, destacando os princípios de indissociabilidade entre as 
dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas, entre 
estágio, supervisão acadêmica e de campo, e entre formação e exercício 
profissional, unidade entre teoria e prática e articulação entre ensino, pesquisa 
e extensão. 
TEMA 3 – CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICO-METODOLÓGICA DO 
ESTÁGIO 
 A relação entre educação e trabalho no Brasil, segundo Souza (2010), 
não existia até 1940. A partir desta data é que se iniciaram discussões a respeito 
do estágio como espaço de aprendizagem. 
Foi somente nos anos 1970 que educação e trabalho iniciaram uma 
aproximação, buscando subsidiar a atuação do profissional no mercado de 
trabalho com a prática nos campos de estágio. 
 A Lei n. 11.788/2008 define estágio como ato educativo escolar 
supervisionado, que visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular e objetiva o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
 O estágio em Serviço Social é entendido nas Diretrizes Curriculares para 
os Cursos de Serviço Social (1999) como importante processo de ensino 
aprendizagem, tendo como objetivo capacitar o aluno para o exercício 
profissional, buscando adquirir competências para atuar nas questões sociais de 
forma crítica e comprometida com o Código de Ética. 
Para tanto, deve ser pautado nos princípios de liberdade, na defesa dos 
direitos humanos, democracia, cidadania, equidade e justiça social, eliminação 
do preconceito, pluralismo, não-subalternidade, qualidade de serviços, 
articulação com movimentos sociais e construção de nova ordem societária. 
Os assistentes sociais atuam, para Iamamoto (2009), nas manifestações 
das questões sociais que se apresentam nas classes sociais subalternas em sua 
relação com o poder. 
As questões sociais do processo de produção e reprodução capitalista 
são amalgamadas pelo capital por meio da exploração do trabalho, sendo a 
relação social determinante para “a dinâmica e a inteligibilidade de todo o 
processo da vida social” (Carvalho; Iamamoto, 2014). 
As questões sociais dos campos de estágio necessitam ser 
compreendidas sob a ótica crítica, como fruto da distribuição desigual dos meios 
de vida e de trabalho. A questão social e a sociabilidade capitalista são, para Iani 
(1992), indissociáveis e envolvem lutas políticas e culturais contra as 
desigualdades produzidas, compondo o universo em que atuam os assistentes 
sociais. 
TEMA 4 – O ESTÁGIO E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
Durante o estágio supervisionado, habilidades e atitudes são formadas 
oportunizando ao aluno aprender associando teoria à prática, sempre com o 
olhar voltado à percepção crítica da realidade social que se apresenta. Segundo 
Souza (2010), o estágio, além da articulação entre teoria e prática, oportuniza o 
processo de ensino e aprendizagem ao mesmo tempo em que promove a 
interação entre instituição de ensino, organizações e sociedade. 
A respeito do estágio e formação profissional, Buriolla (1995) entende ser 
o estágio essencial à formação profissional do aluno do curso de Serviço Social, 
pois oportuniza conhecimento e reflexão sobre a ação profissional, bem como 
uma visão crítica acerca das relações do campo institucional, sempre “apoiadas 
na supervisão enquanto processo dinâmico e criativo tendo em vista possibilitar 
a elaboração de novos conhecimentos” (1995, p.17). 
Na formação integral do assistente social, o Conselho Federal de Serviço 
Social (CFESS) entende que o estágio deve superar uma concepção praticista 
e imediatista, concebendo estágio e supervisão como unidades indissociáveis. 
Para Lewgoy (2010), as atividades desenvolvidas entre campos de estágio e 
instituições de ensino necessitamde construção permanente por meio de 
supervisões conjuntas dos supervisores acadêmicos e de campo, buscando a 
qualificação do processo de ensino aprendizagem. 
A supervisão das atividades de estágio constitui-se, na opinião de Buriolla 
(1995), um processo educativo que possibilita aprendizagem do supervisor e do 
supervisionado por meio da troca, de reflexões e de debates. 
Relativo ao estágio e supervisão, Lewgoy (2010) destaca que as 
atividades técnico-operativas devem estar embasadas em profundidade pelas 
questões ético-políticas e teórico-metodológicas que norteiam a profissão. 
O processo de formação profissional envolve reflexões empírico-teóricas 
que requerem pensar contradições da organização do trabalho, superando 
condições adversas “para humanização plena do conjunto dos homens em 
sociedade” (Lewgoy, 2010, p. 50). 
TEMA 5 – DESAFIOS DO ESTÁGIO 
O Estágio Supervisionado em Serviço Social representa importante papel 
na formação de qualidade do profissional assistente social e, para tanto, 6 
supervisores e alunos devem estar comprometidos com o caráter de 
aprendizagem do estágio, respeitando a legislação de estágio regulamentada 
pela Lei n. 11.788/2008 e pela Resolução n. 533/2008. 
Uma questão desafiadora que se apresenta nos campos de estágio 
refere-se à identificação do estagiário como profissional, dele exigindo papéis 
não inerentes à sua condição de aluno em aprendizagem. Isso, segundo Lewgoy 
(2010), desrespeita a legislação de estágio, dificultando, para o aluno, o 
importante exercício da crítica sobre a ação. 
Outro desafio que se apresenta ao Estágio Supervisionado diz respeito ao 
conhecimento e compromisso dos supervisores, tanto de campo quanto 
acadêmicos, a respeito do domínio das habilidades requeridas aos supervisores. 
A supervisão, segundo Oliveira (2004, p.70) “requer um profissional que 
tenha competência e domínio das particularidades e habilidades inerentes à 
ação supervisora”. 
A relação entre supervisor e aluno também se constitui em desafio. Para 
Rodrigues (2010, p.194), forma-se uma relação de cumplicidade, devendo 
instituição de ensino e instituição concedente trabalhar em conjunto na criação 
de ações que atendam os usuários de forma criativa e inovadora. 
 A autora aponta insuficiente carga horária de acompanhamento do 
supervisor de campo nas atividades do estagiário e insuficiente carga horária 
para o acompanhamento do supervisor acadêmico junto aos supervisores de 
campo com desafios postos “pela própria dinâmica do assistente social frente a 
uma lógica neoliberal” (2010, p. 194). 
A identificação das reais necessidades dos usuários e o entendimento das 
questões históricas, políticas e ideológicas que permeiam a realidade na qual o 
campo de estágio se insere constituem-se, para Lewgoy (2010, p.176), “a 
superação da imediaticidade”, buscando, como compromisso, “a compreensão 
da realidade a ser trabalhada numa perspectiva de totalidade social”. 
Aula 2 
TEMA 1 – HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DAS DIRETRIZES BÁSICAS 
PARA O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
Com o objetivo de preparar o estudante técnica e psicologicamente, a fim 
de capacitá-lo para o mundo do trabalho, o Estágio Supervisionado apresenta, 
segundo Souza (2010), relevante importância diante do desenvolvimento 
tecnológico e científico, da necessidade de respostas às necessidades sociais 
que carecem de conhecimento da realidade, e das práticas efetivas de 
enfrentamento aos desafios que se apresentam. 
A proposta das Diretrizes Curriculares se apresenta como resultado de 
encontros e debates realizados pelas unidades de ensino a partir de 1994, 
impelidos pela necessidade de revisão do currículo mínimo para o curso em vigor 
desde o ano de 1982, diante da necessidade de enfrentamento às novas 
exigências da sociedade contemporânea. 
As Diretrizes Curriculares, portanto, buscam assegurar flexibilidade, 
descentralização e pluralidade no ensino em Serviço Social, a fim de que o futuro 
profissional possa acompanhar as transformações produtiva e tecnológica que 3 
requerem qualificação profissional e modificações no ensino para, então, garantir 
a qualidade na atuação profissional. 
TEMA 2 – PRESSUPOSTOS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
O Estágio Supervisionado constitui-se em excepcional momento para a 
reflexão da vida profissional e para o entendimento das questões e nuances que 
permeiam a sociedade e suas relações. 
As Diretrizes Curriculares destacam a redefinição do projeto profissional 
a partir dos anos 80, visto como especialização do trabalho coletivo inserido na 
divisão social e técnica do trabalho, compreendendo a profissão enquanto 
processo. 
Com os processos de produção dos anos 90, o trabalho do assistente 
social também se vê afetado pelas mudanças na área da divisão sócio-técnica 
do trabalho, o que leva à proposta de pressupostos norteadores da formação 
profissional do assistente social face às transformações sociais, políticas e 
econômicas que se apresentam. 
 Tais pressupostos, contidos na revisão curricular, inserem o Serviço 
Social como profissão interventiva nas questões sociais, fruto das contradições 
do desenvolvimento do capitalismo monopolista. Conforme Netto (1996), as 
funções políticas do Estado misturam-se com suas funções econômicas, 
atuando nas questões sociais sob uma ótica de individualização, convertendo 
questões estruturais em questões de ordem natural. 
 Os processos sócio-históricos e teórico-metodológicos mediam a relação 
da profissão com as questões sociais agravadas pela reestruturação produtiva 
no Brasil, sendo o processo de trabalho do Serviço Social determinado pelas 
configurações estruturais e conjunturais da questão social, bem como pelas 
formas históricas de enfrentamento. 
TEMA 3 – PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
Os princípios que fundamentam a formação profissional são direcionados 
a uma formação pautada pelos princípios éticos, superando a fragmentação de 
conteúdos, buscando a interdisciplinaridade e o pluralismo com rigoroso trato 
teórico, histórico e metodológico da realidade social. 
As capacitações teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa, 
definidas como imprescindíveis à formação profissional do assistente social 
segundo as Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social (ABEPSS, 1996b), 
devem levar a uma apreensão crítica do processo histórico como totalidade; a 
uma investigação sobre a formação histórica e os processos sociais 
contemporâneos que conformam a sociedade brasileira; à apreensão do 
significado social da profissão; e à apreensão das demandas consolidadas e 
emergentes postas ao Serviço Social e ao exercício profissional condizentes 
com as atribuições previstas na legislação profissional. 
A respeito da formação profissional, Buriolla (1995) reconhece o estágio 
como de extrema relevância para a formação profissional, pois proporciona 
reflexão e visão crítica acerca das relações sociais existentes, contribuindo tanto 
para a formação do aluno quanto para o desenvolvimento da instituição de 
ensino e do campo de estágio. Isso confere ganhos significativos aos usuários 
de Serviço Social, “que passam a encontrar no atendimento qualificado nas 
instituições o justo acesso à garantia dos direitos sociais e humanos”. (Buriolla, 
2010, p. 27) 
TEMA 4 – NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO 
Os núcleos de fundamentação, segundo dados da ABEPSS/CEDEPSS, 
articulam os conteúdos necessários à formação do assistente social 
desdobrando-se “em áreas de conhecimento que, por sua vez, se traduzem 
pedagogicamente através do conjunto de componentes curriculares” (1996, 
p.63). 
Com base em tais núcleos, são construídas propostasde seminários, 
oficinas e atividades integradoras do currículo, como o Estágio Supervisionado, 
que compõe 15% da carga horária total do curso, além do trabalho de conclusão 
de curso. 
O Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, 
considerando o ser social em sua totalidade histórica, entende o trabalho como 
processo de produção e reprodução da vida social na sociedade burguesa e o 
conhecimento como expressão da capacidade humana de compreensão e 
explicação da realidade que se apresenta na compreensão dos fundamentos das 
filosofias e teorias. 
 O Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade 
Brasileira aprofunda-se no conhecimento da sociedade brasileira em seu viés 
econômico, social, político e cultural, pautando sua análise nas diversidades 
regionais e locais, bem como nas questões agrária e agrícola e no conhecimento 
dos movimentos que conduziram ao desenvolvimento do sistema capitalista no 
país. 
Analisam-se, pois, os padrões de produção capitalista, a constituição do 
Estado brasileiro, o Serviço Social e seus desafios enquanto profissão de caráter 
contraditório em face aos confrontos de classe expressos na sociedade e nas 
instituições públicas e privadas. 
 O Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional utiliza os 
fundamentos históricos, teóricos e metodológicos no entendimento do trabalho 
profissional, discutindo estratégias e técnicas de intervenção, sempre 
embasados em referenciais teórico-críticos. 
TEMA 5 – ESTÁGIO E CURRÍCULO 
O estágio é considerado uma das atividades indispensáveis integradoras 
do currículo. 
A respeito desta disciplina e de sua formação profissional, Buriolla 
entende que o estágio é essencial à formação profissional do aluno do curso de 
Serviço Social, pois oportuniza conhecimento e reflexão sobre a ação 
profissional com uma visão crítica das relações do campo institucional, sempre 
“apoiadas na supervisão enquanto processo dinâmico e criativo tendo em vista 
possibilitar a elaboração de novos conhecimentos”. (Buriolla, 1995, p.17) 
O compromisso com o Código de Ética Profissional do Serviço Social 
(Brasil, 1993) deve nortear o estágio supervisionado em Serviço Social, 
buscando garantir o conhecimento da realidade e das contradições que nela se 
apresentam, oportunizando, por meio de reflexões críticas, ações de intervenção 
de qualidade. 
Aula 3 
TEMA 1 – A LEGISLAÇÃO FEDERAL DE ESTÁGIO 
 A Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, regulamenta o estágio de 
estudantes, definindo o oferecimento de estágios por pessoas jurídicas de direito 
privado e órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de 
qualquer um dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente 
registrados nos respectivos conselhos de fiscalização profissional. 
O estágio deve estar condicionado ao termo de compromisso firmado 
entre as instituições de ensino e estagiário e instituição concedente. A esta cabe 
garantir instalações adequadas à realização do estágio, indicando o supervisor 
para acompanhamento do aluno, devendo garantir a contratação de seguro 
contra acidentes pessoais, providenciando termo de realização do estágio 
quando do desligamento do estagiário, encaminhando relatório de atividades à 
instituição de ensino com periodicidade mínima de 6 meses e mantendo para 
fins de fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio. 
Quanto à jornada de estágio, os estudantes de educação especial e dos 
anos finais de Ensino Fundamental podem realizar 4 (quatro) horas diárias e 20 
(vinte) horas semanais, na modalidade profissional de educação de jovens e 
adultos e 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, para estudantes do 
Ensino Superior, da Educação Profissional de nível médio e do Ensino Médio 
regular. 
TEMA 2 – LEGISLAÇÃO DA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM 
SERVIÇO SOCIAL 
As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (1996) 
concede ao estágio supervisionado o papel de capacitar o aluno para o exercício 
profissional aliando as dimensões teórico-prático e técnico-operativo com a 
inserção do aluno em diferentes campos de atuação, buscando o conhecimento 
da realidade e sua problematização, elaborando-se plano de intervenção do 
estagiário com articulação de discussões teórico-metodológicas aliadas ao uso 
de instrumental pertinente da profissão de Serviço Social. 
 A Resolução CFESS 533/2008, a respeito do processo de supervisão 
direta, concebe como atribuição do supervisor acadêmico e do estagiário a 
construção de plano de estágio a cada semestre/ano letivo. 
O número de estagiários por supervisor de campo não deverá exceder o 
limite de 1 (um) estagiário a cada 10 (dez) horas semanais de trabalho do 
profissional assistente social, estabelecendo condições que assegurem espaço 
físico adequado, equipamentos, sigilo e disponibilidade do supervisor de campo. 
A Lei 8.662/1993, que regulamenta a profissão, institui como atribuição 
privativa do assistente social a supervisão direta a estagiários do curso de 
Serviço Social. 
Para tanto, o profissional deve estar regularizado, gozando de seus 
direitos profissionais junto aos órgãos de classe, cabendo às unidades de ensino 
o encaminhamento para credenciamento dos campos de estágio e dos 
supervisores e alunos junto aos Conselhos Regionais de Serviço Social 
(CRESS), averiguando os supervisores das condições do campo de estágio para 
uma aprendizagem de qualidade. 
TEMA 3 – A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL 
A supervisão de estágio em Serviço Social é realizada pelo supervisor 
acadêmico e pelo supervisor de campo, entendida como atribuição privativa do 
assistente social, devendo as atividades realizadas em estágio terem caráter 
formador, não apresentando o viés de trabalho. 
A prática da supervisão deve, para Oliveira (2004), envolver tanto a teoria 
quanto a prática, buscando a formação do assistente social, tornando-o apto a 
responder às exigências e aos desafios do mercado de trabalho na atualidade. 
A respeito da supervisão, Buriolla (2010) destaca a necessidade de 
conhecimento teórico e a experiência prática pelos supervisores que devem 
pautar sua orientação nos preceitos da lei que regulamenta a profissão e do 
Código de Ética Profissional. 
A importância da indissociabilidade entre teoria e prática constitui-se em 
fator primordial na prática da supervisão. Segundo Buriolla (2009), campo de 
estágio e unidade de ensino não podem se dissociar, devendo caminhar juntos. 
A supervisão de estágio deve oportunizar, de acordo com Lewgoy (2013), 
a investigação, a reflexão, a discussão, o acompanhamento e a 
intervenção, buscando transformar a realidade, sendo a relação supervisor-
aluno “balizadora da formação da identidade profissional”. 
A autora destaca que, para além do ensino dos procedimentos 
metodológicos, a supervisão deve estar comprometida com a crítica aos 
processos sociais, entendida como esclarecimento e aprofundamento aos 
vínculos sócio-históricos que se constitui para a ABEPSS (2004) em uma das 
competências necessárias ao assistente social, listadas pelas Diretrizes 
Curriculares para os Cursos de Serviço Social. 
TEMA 4 – TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DA SUPERVISÃO DE 
ESTÁGIO 
A apreensão da realidade por meio de leituras pertinentes ao campo de 
estágio e ao Serviço Social contribui para o aprofundamento do conhecimento 
do aluno da realidade de atuação, e a atualização frequente do acervo 
bibliográfico constitui-se, segundo Lewgoy (2010), de uma das inúmeras 
atribuições da supervisão de estágio. 
Buscando a superação da compreensão imediatada realidade que se 
apresenta nos campos de estágio, o compromisso é construir de forma 
permanente as atividades realizadas tanto na instituição de ensino quanto na 
instituição concedente do estágio. 
A respeito do acompanhamento realizado pelo supervisor acadêmico, 
Lewgoy (2010) aponta a necessidade de acompanhamento sistemático do 
supervisor na construção e apresentação do plano individual de estágio, diário 
de campo, relatórios de prática, projeto de intervenção, projeto de pesquisa, folha 
de frequência, relatórios semestrais de avaliação e relatórios de supervisão, 
destacando que a supervisão realizada em campo de estágio deve se realizar 
em conjunto com o supervisor de campo e estagiário. 
 Os instrumentos e as técnicas utilizadas pelos supervisores no 
acompanhamento ao estágio supervisionado devem ter articulação com o 
projeto ético-político da profissão, pensando criticamente a realidade e os 
instrumentos utilizados para a apropriação dessa realidade durante o estágio, 
não se utilizando os instrumentos e as técnicas como um fim em si mesmos, 
sendo necessário a apropriação dos processos de trabalho do assistente social. 
 
TEMA 5 – DESAFIOS DA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO 
 Ao entender o estágio como atividade refletida, Buriolla (2009) afirma a 
necessidade do planejamento gradativo e sistemático das atividades do estágio 
pautado no princípio da indissociabilidade entre a teoria e a prática profissional. 
Isso requer a visão do estágio como campo de aprendizado que permita 
a reflexão e o conhecimento das questões sociais que nele se apresentam. Um 
dos desafios consiste no entendimento do estágio como trabalho, e não como 
local que oportunize a aprendizagem. 
 Como afirma Lewgoy (2010, p. 138), o estágio constitui-se em espaço 
para formação, não podendo o aluno exercer em hipótese alguma a função ou 
atividades de um profissional ocorrendo segundo a autora o “abuso na utilização 
de estagiários em situações em que o aprendizado nem sempre está em primeiro 
plano”. 
O entendimento voluntarista da supervisão de campo que incorpora o 
acompanhamento ao aluno na supervisão dentro da carga horária de trabalho 
do profissional acarreta, para Lewgoy (2010), uma sobrecarga de trabalho, visto 
não considerar o tempo necessário à supervisão, delegando ao supervisor de 
campo tarefa extra que não consegue ser desenvolvida de forma satisfatória ao 
longo de seu tempo de serviço, acarretando dificuldades dos alunos na 
compreensão da ação. 
A supervisão acadêmica também perece para a autora de insuficiência de 
tempo para a supervisão, em que leituras, análise de documentação e visitas 
aos campos de estágio, assim como reuniões com os supervisores de campo, 
não são contabilizadas, constituindo-se em aumento da jornada de trabalho sem 
remuneração apropriada. 
A supervisão tanto acadêmica quanto de campo faz parte, para Lewgoy 
(2010, p. 110), do trabalho profissional, “logo faz parte das condições objetivas 
dos assistentes sociais e do professor”. 
 
 
Aula 4 
TEMA 1 – ANÁLISE DA CONJUNTURA 
A análise da conjuntura é de grande valia na tomada de decisões do 
assistente social e, para Iamamoto (2011, p. 125), “exige recursos teóricos e um 
horizonte político para decifrar a dinâmica conjuntural, os sujeitos coletivos aí 
presentes e suas relações com a profissão”. 
A respeito da análise de conjuntura, Torres (s/d) esclarece que a análise 
permite ao assistente social compreender as relações existentes da realidade 
social, demandas identificadas e implicações que permeiam a questão a ser 
trabalhada, permitindo o estabelecimento de relações entre as condições de vida 
do usuário, a organização e a realidade social. 
 A análise de conjuntura deve avançar para além das aparências e, para 
Alves (s/d), constitui-se em desafio compreender as inter-relações das partes 
que formam o todo, composto por forças econômicas, políticas e sociais. 
Para a realização da análise de conjuntura, segundo Souza (1991), os 
acontecimentos, cenários, atores, relações de força e articulação entre estrutura 
e conjuntura devem ser observados. 
A compreensão da realidade deve ocorrer com base nas diversas 
interpretações das classes que compõe a sociedade e nos diferentes interesses, 
muitas vezes antagônicos dos grupos, não podendo ser baseada em uma visão 
fragmentada e unilateral. 
 A respeito da análise de conjuntura, Martinelli (2013) a reconhece como 
uma oportunidade para o conhecimento da realidade de forma crítica, realidade 
esta que se constitui em campo de trabalho do assistente social. 
A autora define a análise de conjuntura como uma leitura da realidade, 
realizada de forma crítica, intencional e complexa, “penetrando nas suas tramas 
constitutivas, de forma a identificar a relação de forças que aí se processa e o 
fundamento crítico dessa relação” (Martinelli, 2013, p. 12). 
 
 
TEMA 2 – RELAÇÃO CONJUNTURA-ESTRUTURA 
A conjuntura composta de ações e acontecimentos geradores de uma 
situação tem para Souza (1991) uma relação com a história, apresentando 
vínculo com as relações sociais, econômicas e políticas. 
 A fim de se entender os acontecimentos, pode-se, para Souza (1991), 
realizar uma análise com base no ponto de vista dominante ou a partir do ponto 
de vista de oposição ao poder dominante. 
A estrutura relaciona-se a ciclos de longo prazo, referindo-se à 
organização da vida social, sendo que a mudança estrutural requer 
transformações na organização global da sociedade, relacionando-se com a 
forma de produção que no capitalismo abrange conceitos relativos a trabalho, 
propriedade, classes. 
Para Alves (s/d, p. 5) o “modo de produção e reprodução das condições 
materiais e imateriais da vida é definido pelo conjunto de forças produtivas e das 
relações sociais de produção”. 
 O autor afirma que o modo de produção engloba “a infraestrutura 
econômica (base material e técnica da sociedade) e a superestrutura político-
jurídico, abrangendo leis e organização do Estado além dos instrumentos de 
reprodução da consciência social”. 
A fim de se realizar uma análise de conjuntura, faz-se necessário entender 
a estrutura que alicerça a sociedade. Para Alves (s/d), as mudanças estruturais 
ocorrem quando há mudanças no modo de produção (por exemplo do feudalismo 
para o capitalismo) ou quando ocorrem mudanças dentro do modo de produção 
(por exemplo da 1ª Revolução Industrial – uso de energia a vapor, indústria têxtil 
e do ferro – para a 2ª Revolução Industrial – uso de energia elétrica, petróleo e 
aço. 
As mudanças institucionais dizem respeito aos fenômenos que ocorrem 
na superestrutura jurídico-política, ideológica ou cultural (ex.: mudanças no setor 
privado, criação e atuação das organizações não governamentais etc.). 
 
TEMA 3 – ATORES E RELAÇÕES DE FORÇA NA ANÁLISE DE 
CONJUNTURA 
A sociedade capitalista tem por característica, segundo Alves (s/d), 
constante movimento na dinâmica da sociedade, em que o desenvolvimento da 
tecnologia e das forças produtivas interfere na dinâmica social sendo “um 
processo marcado por períodos de maior ou menor dinamismo e por mudanças 
nas representações, comportamentos e na correlação de forças entre os atores 
sociais. 
Em constante relação uns com os outros, os atores sociais desenvolvem 
entre si relações de confronto, coexistência e cooperação, que revelam para 
Martinelli (2013) dominação, subordinação ou igualdade. 
 A identificação das relações de força entre os diferentes atores é 
fundamental para a realização da análise de conjuntura, alterando-se 
permanentemente conforme o processo histórico e a estrutura social. 
Constituindo-se em leitura críticada realidade, a análise de conjuntura 
busca na identificação de forças, para Martinelli (2013), o fundamento crítico 
dessas relações de forças. 
A sociedade capitalista sustenta-se, segundo Alves (s/d), em “um 
equilíbrio instável e meio anárquico”, sendo que as relações de força na 
sociedade capitalista são permeadas por interesses, contradições e conflitos. 
Para o autor, os fatos que ocorrem no curto prazo relacionam-se com 
questões referentes à conjuntura e os fatos que se mantêm a longo prazo 
relacionam-se com questões estruturais, podendo estes últimos “levar a 
mudanças estruturais na base técnico-produtiva ou nas instituições políticas e 
ideológicas. 
TEMA 4 – A INFORMAÇÃO NA ANÁLISE DE CONJUNTURA E NA 
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL 
 Para a realização da análise de conjuntura, a informação subsidiando a 
análise agrega ao processo a possibilidade de análise e comparação. 
 A respeito da informação e sua importância, Iamamoto (2011) afirma que 
a informação se completa com a dimensão formativa e envolve reflexão sobre 
valores, posturas e atitudes. 
 A informação, portanto, é de extrema importância para a análise de 
conjuntura e para o Serviço Social, mas necessário se faz entender a diferença 
entre informação e conhecimento. 
Segundo esclarecimentos de Davenport e Prusak (1998), a informação 
constitui-se de dados dotados de relevância e propósito, requerendo unidade de 
análise e consenso, e o conhecimento inclui reflexão, síntese e contexto. 
 Diante disto, faz-se necessário para a realização de uma análise de 
conjuntura a informação acompanhada do conhecimento por ela produzida. A 
respeito da importância do estágio e dos processos de formação dele advindos, 
Lewgoy (2010) afirma que no estágio o aluno transforma o que aprendeu em 
posturas, produtos, serviços e informações. 
 Urge para o assistente social realizar a reflexão contemporânea que 
deve, para Iamamoto (2011), estar imbuída da análise que contém dados, 
informações, indicadores que possibilitem identificar tanto as questões sociais 
quanto os processos sociais que as reproduzem. 
No campo de estágio, Buriolla (2009) argumenta quanto à importância da 
análise da realidade como elemento que promove intervenção eficiente do 
assistente social. 
O modo de intervir modifica-se e diversifica-se conforme se apresentam e 
se situam historicamente as realidades e os problemas econômicos, sociais, 
políticos e culturais. 
TEMA 5 – A CULTURA ORGANIZACIONAL 
Com relação à cultura e à comunicação dentro de uma organização, 
Marchiori (2008) afirma que as modificações dentro de uma organização só 
ocorrem efetivamente por meio de sua cultura. 
A cultura para a autora constituise na personalidade da organização, 
estando a comunicação em íntima relação com a cultura, ligadas ambas à 
análise de processos e relacionamentos. 
Os caminhos para o conhecimento da cultura de uma organização 
passam, segundo Fleury e Fischer (1989), pelo conhecimento do histórico das 
organizações, socialização de seus membros, política de recursos humanos e 
pelo processo de comunicação. 
Relativo ao conhecimento do histórico da organização, levantar o 
momento de criação da organização, conhecendo os processos de sua fundação 
e seu fundador, torna-se necessário a fim de se compreenderem natureza, 
objetivos e metas desta organização. 
Também os chamados incidentes críticos, representados por crises, 
expansões, fracassos ou sucessos devem ser conhecidos, tanto em seu aspecto 
macro (que afeta a estrutura da organização) quanto em seu aspecto micro 
(afetando a força de trabalho). 
O conhecimento do processo de socialização dos membros da 
organização que diz respeito às estratégias utilizadas na socialização, como 
festas, seminários e treinamentos contribui para o conhecimento da cultura 
organizacional, demonstrando inclusão e exclusão de membros. 
 A política de recursos humanos media capital e trabalho, impactando na 
construção da identidade organizacional. Realizar a análise das políticas de 
capacitação e desenvolvimento de recursos humanos auxilia na interpretação 
dos padrões culturais de determinada organização. 
A forma como a organização comunica interfere diretamente, segundo 
Fleury e Fischer (1989), tanto na criação como na transmissão e na fixação do 
comportamento e do universo simbólico dessa organização, sendo necessário 
mapear tanto meios formais quanto informais de comunicação. 
 
 
 
Aula 5 
TEMA 1 – CONCEITOS OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
Conforme o Regulamento do Estágio Supervisionado UNINTER (2016), o 
estágio supervisionado obrigatório do Curso de Serviço Social da UNINTER, 
pautado na legislação que regulamenta a profissão, objetiva oportunizar ao aluno 
o contato com o ambiente de trabalho, buscando o desenvolvimento de 
competências e habilidades em conformidade com a proposta pedagógica do 
curso de Bacharelado em Serviço Social. 
Apresentando as modalidades de estágio curricular obrigatório e não 
obrigatório, o estágio obrigatório é requisito para a integralização da matriz 
curricular e obtenção de diploma. 
Já a modalidade de estágio não obrigatório ocorre por iniciativa do 
estudante, que busca favorecer o processo de aprendizagem, promovendo o 
aprimoramento por meio da prática profissional. 
 Com carga horária de 540 horas, o estágio curricular supervisionado 
obrigatório compreende carga horária máxima de 6 (seis) horas diárias e 30 
(trinta) horas semanais, distribuídas na modalidade quadrimestral e EAD em 90 
horas por quadrimestre. 
A partir dos primeiros seis quadrimestres de curso, a disciplina Estágio 
Supervisionado em Serviço Social 
1 busca promover aproximações à realidade dos campos de estágio, 
sendo desenvolvido no Estágio Supervisionado em Serviço Social 
2 o projeto de intervenção no campo de estágio pelo aluno. Na disciplina 
Estágio Supervisionado em Serviço Social 
3, ocorre a avaliação e redefinição do projeto de intervenção, sendo 
realizada no Estágio Supervisionado 
4 e Estágio Supervisionado 
5 a sistematização da prática de estágio 1 e 2, seguido do relatório final, 
que deve ser construído ao longo do período da disciplina Estágio 
Supervisionado em Serviço Social. 
O tempo máximo de duração do estágio tanto obrigatório quanto não 
obrigatório segundo a Lei 11.788/2008 é de 2 (dois) anos na mesma instituição 
concedente de estágio, exceto para alunos com deficiência. 
TEMA 2 – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS 
Os atores envolvidos no estágio supervisionado em Serviço Social na 
UNINTER são: coordenador de estágio; supervisor acadêmico; tutor, supervisor 
acadêmico no Polo de Apoio Presencial, supervisor de campo e estagiário. 
A coordenadoria de estágio é exercida por um docente escolhido pela 
Coordenadoria do curso de Bacharelado em Serviço Social e homologada pelo 
Colegiado do Curso. 
 As atribuições do coordenador de estágio, segundo a Política Nacional 
de Estágio (2010), consistem em realizar diversas e importantes ações, dentre 
elas, propor normas e diretrizes para a operacionalização de uma política de 
estágio condizente com os critérios e objetivos da formação profissional, 
acompanhando e avaliando o desenvolvimento do estágio. 
A política também enfatiza o papel do coordenador no contato com as 
instituições na verificação da possibilidade de abertura de novas vagas. 
A supervisão acadêmica é realizada pelos professores da unidade de 
ensino que acompanham o desenvolvimento acadêmico pedagógico do aluno 
em processo de estágio supervisionado. 
 Suas atribuições, segundo a Política Nacional de Estágio (2010), 
consistem, dentre outras, em orientar os estagiários na elaboraçãodo Plano de 
Estágio em conjunto com os supervisores de campo, sempre considerando o 
projeto pedagógico e demandas específicas do campo de estágio entre 
estudantes e supervisores. 
As atribuições desempenhadas pelo supervisor acadêmico nos cursos a 
distância são realizadas pelo tutor supervisor acadêmico, nos Polos de Apoio 
Presencial. 
Cabe ao supervisor de campo, segundo o Regulamento de Estágio 
Supervisionado UNINTER (2016), disponibilizar ao estagiário a documentação 
da instituição de estágio e informações pertinentes ao campo, contribuindo 
ativamente na elaboração do Plano de Estágio, cabendo ao estagiário cumprir o 
Regulamento de Estágio, dentre outras responsabilidades, em consonância com 
o Projeto Ético Político Profissional. 
A fim de exercer a supervisão, constitui-se exigência que o assistente 
social esteja em dia com seus compromissos legais, que consistem em inscrição 
no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) da região onde atua e com a 
anuidade do conselho em dia. 
TEMA 3 – FASES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
A fim de organizar o aprendizado, concedendo tempo necessário para 
apreensão e maturidade dos conteúdos e da vivência de estágio, o período de 
estágio supervisionado foi subdividido em fases, com o intuito de preparar e 
acompanhar o aluno, conduzindo a um aprofundamento teórico e prático. 
A primeira fase do estágio supervisionado ocorre no Estágio 
Supervisionado I, no qual, segundo o Regulamento de Estágio Supervisionado 
UNINTER (2016), o aluno aproxima-se da realidade realizando a sistemática 
observação do campo de estágio, conhecendo e caracterizando a instituição em 
que estagia e a população usuária dos serviços. 
 A segunda fase do estágio supervisionado ocorre com a elaboração, 
execução e/ou inserção em projeto de intervenção profissional. 
Nesta fase, o aluno aprofunda-se na análise conjuntural e 
institucional durante a realização do Estágio Supervisionado II. 
 O Estágio Supervisionado III oportuniza a avaliação e redefinição do 
projeto de intervenção, redefinindo-se se necessário objeto e o próprio 
projeto de intervenção. 
Na quarta fase do Estágio Supervisionado, ocorre a sistematização da 
prática de estágio, em que o aluno realiza a avaliação do projeto de intervenção, 
refletindo, fundamentando e sistematizando a prática de estágio durante a 
realização do Estágio Supervisionado IV. 
No Estágio Supervisionado V, ocorre a sistematização da Prática de 
Estágio II, com a execução do projeto de intervenção, sistematizando, 
fundamentando e avaliando os resultados do estágio, incluindo o projeto de 
intervenção. 
A sexta e última fase do Estágio Supervisionado contempla o momento 
do Relatório Final, avaliando as atividades desenvolvidas e os impactos do 
processo de intervenção. 
A avaliação é realizada sob a ótica do aluno e do campo de estágio, 
encerrando-se no Estágio Supervisionado VI as fases que compõem o Estágio 
Supervisionado UNINTER. 
TEMA 4 – DOCUMENTAÇÃO DE ESTÁGIO 
Para a realização do estágio supervisionado, é exigida, conforme 
legislação que regulamenta o estágio supervisionado, documentação 
administrativa e técnica, sendo a regulamentação da supervisão direta conforme 
Resolução 533/2008 de competência exclusiva do Conselho Federal de Serviço 
Social (CFESS). 
No âmbito administrativo, a documentação exigida constitui-se de Termo 
de Compromisso de Estágio e Carta de Apresentação do Estagiário. 
O Termo de Compromisso de Estágio Obrigatório apresenta dados da 
instituição de ensino, instituição concedente do estágio e estagiário, 
condicionando o estágio à criação de vínculo empregatício, evidenciando o 
caráter colaborativo entre instituição de ensino e instituição concedente, 
definindo a carga horária do estagiário, que não deve ultrapassar 6 horas diárias 
e 30 horas semanais. 
No que se refere à documentação técnica do estágio supervisionado, é 
composta de: grade curricular do curso; quadro de fases do estágio; plano 
individual de estágio; ficha de frequência do estágio; ficha de avaliação do 
supervisor de campo; ficha de avaliação do supervisor acadêmico; 
relatório final de atividades; declaração de realização de estágio; diário de 
campo e ficha de visita de campo. 
O Plano Individual de Estágio consiste em documento produzido pelo 
estagiário sob supervisão, que contém a identificação do aluno, instituição e 
supervisor de campo, assim como período e carga horária de estágio. 
Neste documento, a história da instituição e os objetivos do Serviço Social 
na instituição são explicitados, sendo também descritas as atividades realizadas 
pelo setor de Serviço Social da instituição. 
 Por meio da Ficha de Frequência, realiza-se o acompanhamento do 
horário de estágio realizado pelo aluno com descrição das atividades realizadas. 
TEMA 5 – AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
A avaliação do estágio supervisionado é realizada pelos supervisores de 
campo e acadêmico, devendo o aluno ao final do semestre/quadrimestre 
apresentar à coordenação do estágio a Ficha de Frequência Diária das 
Atividades, Relatório semestral/quadrimestral das atividades, Avaliação 
semestral/quadrimestral, Avaliação Final e a Declaração de Realização do 
Estágio. 
A avaliação qualitativa do acadêmico é realizada pelo supervisor de 
campo, que acompanha as atividades do aluno no campo de estágio, devendo 
o supervisor preencher o Formulário de Avaliação utilizando segundo o 
Regulamento de Estágio Supervisionado UNINTER (2016, p. 16) os critérios de 
percepção e análise da realidade, planejamento de trabalho, desempenho de 
atividades, trabalho em equipe, registro e relato de atividades, avaliação crítica 
das atividades, responsabilidade com os usuários e com a instituição, atividades 
e comportamentos éticos e entrega de documentos ou trabalhos em data 
estabelecida pelos supervisores. 
A responsabilidade da média dos conceitos cabe ao supervisor 
acadêmico, que a apresenta à coordenação de estágio e à coordenação de 
curso, devendo o aluno alcançar a média 7,0(sete) para aprovação. 
Na avaliação de estágio, são utilizados os instrumentos Plano Individual 
de Estágio, Ficha de Avaliação do desempenho do estagiário, Diários de Campo, 
atividades previstas no regulamento e relatórios parciais e final de estágio. 
A Resolução CFESS 533/2008(p. 4) “entende que a conjugação entre a 
atividade de aprendizado desenvolvida pelo aluno no campo de estágio, sob 
acompanhamento direto do supervisor de campo e a orientação e avaliação 
realizadas pelo supervisor acadêmico, resulta na supervisão direta”, constituindo 
a avaliação momento de grande importância no processo de estágio e no 
processo de formação e qualificação profissional. 
Aula 6 
TEMA 1 – ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO E DA ESCRITA 
Na formação do assistente social, segundo as Diretrizes Curriculares para 
os Cursos de Serviço Social (1996), os princípios que regem a formação do 
assistente social relacionam-se a um compromisso do entendimento da 
realidade social nas perspectivas histórica, teórica e metodológica, sob o prisma 
da investigação e posterior intervenção. 
Para tanto, faz-se necessária a decodificação dessa realidade com um 
entendimento que rompa com o senso comum, contribuindo efetivamente na 
transformação dessa realidade. 
Exige-se na formação profissional uma qualificação que reforce e amplie, 
segundo Iamamoto (2011), sua competência crítica no pensamento, análise, 
pesquisa e ações. Muitos são os desafios na formação desse profissional, a 
começar pela fragilidade do ensino das séries fundamentais no país e o pouco 
hábito de leitura e escrita desenvolvido durante as séries iniciais. 
O conhecimentoe a descrição da realidade dos campos de estágio são 
elementos centrais na construção do Plano de Estágio, sendo necessário ao 
estagiário aprimorar sua observação, seu entendimento, sua crítica, seu 
pensamento e sua escrita. 
 Buscando desenvolver o entendimento crítico do aluno e suas aptidões 
para a leitura e escrita, Fraga et al. (2015) sugere o uso de leitura e fichamento 
como estratégia para qualificar a escrita, além da utilização de filmes que 
possam suscitar o debate e aprofundamento das questões neles apresentadas, 
desenvolvendo também a sensibilidade quanto aos temas discutidos. 
 A autora compreende que a leitura e o reforço da sensibilidade 
contribuem para o aperfeiçoamento da escrita, matéria-prima na formação do 
assistente social. 
TEMA 2 – A IDENTIFICAÇÃO E A HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO 
A identificação do aluno e da instituição de trabalho no Plano de Estágio, 
assim como a identificação do assistente social supervisor de campo e da carga 
horária realizada pelo aluno no campo, constitui a parte inicial do Plano Individual 
de Estágio. 
As informações devem ser atualizadas no Plano de Estágio a cada 
modificação de dados da empresa e da mudança de campo de estágio pelo 
aluno. 
A história da instituição deve ser minuciosamente contada no Plano de 
Estágio, devendo o aluno pesquisar a respeito do histórico da instituição. 
Construir o histórico de uma instituição é preservar sua memória, 
compreendendo sua origem, sua cultura e símbolos, descobrindo seus valores. 
Todo resgate histórico da instituição concedente do estágio é realizado no 
Plano de Estágio, em que se rememoram finalidades, objetivos e demandas, 
contribuindo com a informação e com o resgate histórico da instituição. 
 O conhecimento a respeito da população atendida na instituição, 
ressaltando suas características, constitui-se em importante levantamento para 
o entendimento da realidade dessa população, subsidiando possíveis 
intervenções e pesquisa. 
Faz-se necessário também entender a forma como se organiza a 
instituição, sua hierarquia, sua política, assim como sua missão, visão e valores, 
o que garante no processo de aprendizagem situar o estagiário quanto ao 
funcionamento institucional, buscando compreender a dinâmica interna da 
organização de seu campo de estágio. 
As relações de força na instituição, assim como os recursos financeiros 
utilizados na consecução de seus objetivos, constituem-se de informações 
relevantes para o Plano de Estágio, auxiliando no entendimento da atuação 
profissional e na visualização de possibilidades de intervenção. 
TEMA 3 – OBJETIVO DO SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO 
 Tratar e descrever o Serviço Social na instituição requer pensar a prática 
do assistente social. 
A respeito da prática, Braz e Teixeira (2009) esclarecem que, ao pensar 
a prática, devemos considerar o caráter político eminente em toda prática 
realizada em uma sociedade de classes. Segundo os autores, diferentes são as 
formas de prática como a política, a produtiva e a prática profissional. 
Todas elas relacionam-se ou ao controle da natureza ou ao controle do 
comportamento e formas de agir humanas. A atuação do Serviço Social constitui-
se para Braz e Teixeira (2009), em atuação comprometida e não isenta que 
segue e atende interesses sociais, políticos, ideológicos e econômicos, o que 
forma uma identidade profissional, definida por Netto (1999) como imagem da 
profissão que toma forma de projeto profissional. 
 O Serviço Social na instituição organiza-se com base no projeto ético 
político da profissão, que deve ser compreendido em sua prática pelo aluno em 
formação, durante o estágio supervisionado Relembrando o projeto ético político 
do Serviço Social, Braz e Teixeira (2009) relembram a vinculação do projeto ético 
político brasileiro a um projeto de transformação social, que se efetiva na prática 
e no direcionamento dado no atendimento pelo assistente social, direcionamento 
este que, condizente com o projeto ético político da categoria, deve considerar a 
dimensão teóricometodológica (no aprofundamento de embasamentos teóricos, 
criando formas de transformação da realidade), ético-política (no entendimento 
da não neutralidade, afirmando o compromisso com as classes trabalhadoras) e 
técnico-operativa (apropriando-se de habilidades técnicas para o atendimento da 
população), compromissada, segundo Netto (1999), com os ideais de igualdade 
e liberdade, em uma sociedade mais justa e sem exploração. 
TEMA 4 – POPULAÇÃO-ALVO DO SERVIÇO SOCIAL E ATIVIDADES 
DO SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO 
No Plano de Estágio, o aluno deverá conhecer e descrever as principais 
características da população-alvo do Serviço Social do campo de estágio. 
Conhecer quem são, quantos são, de que forma acessam o serviço e 
quais são suas peculiaridades é indispensável para um bom diagnóstico da 
realidade do campo. 
Conhecer os atores envolvidos e as relações de força do campo de 
estágio propicia o conhecimento do cenário mais complexo das relações de 
atendimento e dos interesses que permeiam essas relações, configurando-se 
em relações antagônicas ou de cooperação. 
As atividades do Serviço Social deverão ser apontadas e descritas, 
reconhecendo as competências do assistente social e suas atribuições 
privativas. 
 Devemos sempre considerar na atuação do assistente social o 
compromisso dessa atuação com os princípios éticos que norteiam o projeto 
profissional apontados no Código de Ética Profissional (1993, p.23-24), a saber: 
reconhecimento da liberdade, defesa intransigente dos direitos humanos, 
ampliação e consolidação da cidadania, defesa e aprofundamento da 
democracia, posicionamento em favor da equidade e justiça 
social,empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, garantia 
do pluralismo, projeto profissional vinculado a construção de uma nova 
ordem societária,articulação com outros movimentos profissionais, 
compromisso com a qualidade dos serviços e exercício profissional sem 
ser discriminado ou discriminar . 
As atividades do Serviço Social na instituição deverão estar pautadas no 
projeto ético-político da profissão, concretizando direitos, assumindo por vezes 
a mediação dos conflitos no ambiente de trabalho, porém centralizado em seu 
compromisso com o trabalhador. 
 
 
TEMA 5 – ATIVIDADES E AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
Descrever as atividades realizadas durante o estágio supervisionado 
fornece um mapa de como o estágio se organiza e quais as contribuições para 
o aprendizado efetivo das atividades inerentes ao assistente social. 
Ao informar a respeito das atividades realizadas, aluno e supervisores têm 
a oportunidade de realizar uma avaliação crítica da realidade profissional do 
campo, o que possibilita, para Almeida (s/d, p.2), o repensar da prática, 
identificando lacunas, buscando “meios para uma atuação mais qualificada 
comprometida com a realidade social”. 
A análise da atuação do estagiário e do assistente social na instituição 
proporcionada pela descrição das atividades possibilita um olhar de completude 
das atividades diárias, o que se constitui, para Martinelli (2009), em desafio no 
reconhecimento da herança sócio-histórica da atuação profissional, atrelada aos 
interesses da manutenção da sociedade e do sistema produtivo. 
Durante a realização do estágio, o estagiário deve realizar suas atividades 
em consonância com o projeto ético-político do Serviço Social, respeitando o 
sigilo inerente às informações por ele acessadas, agindo com competência 
técnica e política nas atividades a ele designadas. 
 A avaliação do supervisor de campo deve se pautar no acompanhamento 
feito ao aluno, realizando, conformeRegulamento de Estágio Supervisionado em 
Serviço Social (2016), encontros sistemáticos para acompanhamento das 
atividades de estágio, emitindo parecer e nota no instrumento de avaliação. 
O encaminhamento de sugestões e dificuldades do estagiário deve ser 
realizado com muita responsabilidade pelo supervisor de campo, visto o caráter 
de aprendizado do estágio.

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