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DENGUE DISCENTES: Azielly Pereira Almeida; Flávio Castilho Busnello; Juliana Cecílio de Oliveira; e Nataly Araújo. 3º período de enfermagem https://www.youtube.com/watch?v=yRvEXiNiNjA http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_aspecto_epidemiologicos_diagnostico_tratamento.pdf https://www.enfconcursos.com/uploads/cursos/2016/03/cursos_145934618256fbdb06b3bcd.pdf Arbovírus Espécie Aedes aegypti Gênero Flavivirus Estudos genéticos sugerem que o vírus tenha surgido há 2 mil anos na África. “Dengue” deriva da frase “ki dengu pepo” do idioma africano, usada para descrever ataques causados por maus espírito; O Aedes aegypti também é de originário na África, emigrando para a América a partir do século XVI. INTRODUÇÃO Cerca de 100 milhões de casos/a. Após uma epidemia no RJ em 1923 ocorreram várias campanhas para erradicar o mosquito, obtendo sucesso, entretanto em 1980 os casos voltaram a surgir; Em 2008, um nova epidemia se alastrou no RJ, registrando mais de 170 morte e 250 mil doentes. É um mosquito comumente urbano; Possui hábitos diurnos; Somente as fêmeas que se alimenta de sangue, pois precisam das proteínas do nosso para que seus ovos amadureçam. Aedes aegypti Os ovos conseguem sobreviver até 1 ano em pneus e garrafas à espera das chuvas e eclodem em 30 minutos após entrar em contato com a água; Faz a postura em água limpa e parada. A fêmea copula com o macho uma vez na vida, mas armazena os espermatozóides e consegue ter vários períodos de postura; 150 a 250 ovos por vez; Eclodem e passam por 4 estágios. Larva 7 dias 2 dias VÍRUS DA DENGUE O vírus do gênero Flavivirus pertence a 4 tipos, mas que estão intimamente relacionados: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4; A cápsula protege o RNA onde está contido seus 10 genes. Ao infectar um hospedeiro o vírus cai na corrente sanguínea aderindo-se à superfície das células conseguindo chegar em seu interior e misturar seus genes com os existentes dentro do núcleo para que essas células recebam a informação para fabricar as proteínas necessárias à produção de novas cópias do vírus. Principais focos para a procriação do Aedes aegypti TRANSMISSÃO O ciclo começa quando o mosquito pica uma pessoa infectada e adquire o vírus; Para o mosquito adquirir a infecção o vírus necessita estar na corrente sanguínea do hospedeiro, fase conhecida como viremia, que dura em média 6 dias no humano; Quando cai na circulação do mosquito, migra para o intestino médio e se multiplica, e em poucos dias dissemina-se pelo corpo, principalmente glândulas salivares, demora de 8 - 12 dias; Após isso, o mosquito infectará as pessoas que picar. Ao infectar o hospedeiro o vírus cai na corrente sanguínea e, tem mecanismos que conseguem adentrar a célula, misturando seus genes com os da célula hospedeira, fornecendo informações para a célula produzir proteínas necessárias à produção de novos vírus. REPRODUÇÃO DO VÍRUS O vírus presentes nas glândulas salivares do mosquito são injetados sob a pele no ato da picada; As células de defesa iniciam o combate imediatamente; Após 2 - 6 dias o vírus se livra das células de defesa e caem na corrente sanguínea, esta é a fase da viremia; Na fase da viremia o vírus já pode ser detectado através de exames. 40% dos mosquitos filhos de uma fêmea infectada já nascerão portadores do vírus; Os machos que nascerem com o vírus podem passar para a fêmea no acasalamento; ASPECTOS CLÍNICOS DENGUE CLÁSSICA: 3 ~ 5 dias; hipertermia 39 a 40ºC; cefaleia; mialgia; prostração; náuseas; vômitos; artralgia; retro-orbilárias; exantema; dores abdominais. FEBRE HEMORRÁGICA: Uma evolução da dengue clássica, apresentando sintomas semelhantes mais a presença de hemorragias (gengiva, purpuras, entre outros), trombocitopenia e, até mesmo, um choque hipovolêmico. “Caso o indivíduo tenha contraído mais de um sorotipo ao longo da vida, há uma predisposição maior de evoluir para dengues hemorrágicas.” - Dizer isso é interessante na apresentação. trombocitopenia = diminui a quantidade de plaquetas circulantes, isso porque a doença consome as plaquetas por um processo de lesão endotelial (ocorre por um processo inflamatório exacerbado pelo próprio Sistema Imune e não pelo vírus exatamente). E essa lesão endotelial pode provocar um choque hipovolêmico (perca de grande quantidade de sangue). SINTOMAS DA DENGUE CLÁSSICA SINTOMAS DA DENGUE HEMORRÁGICA MEDIDAS DE CONTROLE A única garantia que não exista a dengue é a ausência do vetor. Em áreas com Aedes, o monitoramento do vetor deve ser realizado constantemente. Entre as medidas de combate constam: Manejo ambiental: destruindo criadouros potenciais do Aedes; Controle químico: consiste em tratamento focal e “fumacê” (restrito somente para epidemias). O que é a vacina contra dengue A vacina contra dengue é uma vacina criada para prevenir a manifestação do vírus. Como a dengue é um vírus incurável e que pode levar a complicações sérias, dependendo de sua infecção, a vacina é uma forma de prevenir a doença, principalmente suas formas mais graves. Atualmente apenas uma vacina foi licenciada no Brasil, a desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur. Ela é feita com vírus atenuados e é tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes. Ela possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, o que lhe dá mais estabilidade e segurança. Vacina Contra Dengue Vacinas com o vírus atenuado são aquelas que diminuem a periculosidade do vírus, garantindo que ele não cause doenças, mas sejam capazes de gerar resposta imunológica, fazendo com que o organismo da pessoa reconheça o vírus e saiba como atacá-lo quando a pessoa for exposta a sua versão convencional. Vírus Atenuado??? A eficácia na população acima de 9 anos é de, aproximadamente, 66% contra os quatro sorotipos de vírus da dengue. Isso significa que em um grupo de cem pessoas, 66 evitariam contrair a doença. Além disso, reduz os casos graves - aqueles que levam ao óbito, como a dengue hemorrágica - em 93% e os índices de hospitalizações em 80%. Eficácia da Vacina Além dela, o Instituto Butantan está testando uma nova vacina feita no Brasil. O antíduto também é feito com vírus atenuados e está na terceira fase de testes, em que mais de 17 mil voluntários serão observados: dois terços deles receberão a vacina verdadeira e um terço receberá um placebo. Antes ela passou por testes clínicos nos Estados Unidos em 600 pessoas e depois em São Paulo por mais 300. O plano de fazer os testes agora em todo Brasil é garantir que as pessoas estudadas tenham contato com todos os sorotipos da doença. Teste da Vacina no Brasil Em 2011 foram cerca de 300 notificações e 101 confirmações. Em 2012 até setembro mais de 1,5 mil casos foram notificados e mais de 500 confirmados. Em 2016, foram confirmadas 217 casos de dengue, 235 de zika e sete de chikungunya. Em 2017, 14 casos de dengue, 54 de zika e sete de chikungunya. A diferença maior foi na infecção por dengue, que apresentou uma queda de 93,5%. Casos de Dengue em Vilhena REFERÊNCIAS