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Coeficiente de Ponderação das Resistências
Conforme a NBR:6118/03 (item 12.4) as resistências devem ser minoradas pelo coeficiente: γm = γm1 γm2 γm3, com:
γm1 - coeficiente que considera a variabilidade da resistência dos materiais envolvidos;
γm2 - coeficiente que considera a diferença entre a resistência do material no corpo-de prova e na estrutura;
γm3 - coeficiente que considera os desvios gerados na construção e as aproximações feitas em projeto do ponto de vista das resistências.
Os coeficientes de ponderação podem assumir diferentes valores quando se tratam dos estados limites últimos e de serviço.
Coeficiente de Ponderação das Resistências no Estado Limite Último (ELU)
Os valores a serem considerados para o coeficiente de segurança no estado limite último para o concreto (γc) e o aço (γs) estão indicados na abaixo:
	Combinações
	Concreto (γc)
	Aço (γs)
	Normais
	1,4
	1,15
	Especiais ou de construção
	1,2
	1,15
	Excepcionais
	1,2
	1,15
Os coeficientes de segurança assumem valores diferentes em função do tipo de combinações das ações. Porém, para a maioria das construções a combinação normal é a mais frequente.
 “Para a execução de elementos estruturais nos quais estejam previstas condições desfavoráveis (por exemplo, más condições de transporte, ou adensamento manual, ou concretagem deficiente por concentração de armadura), o coeficiente γc deve ser multiplicado por 1,1. Para elementos estruturais pré-moldados e pré-fabricados, deve ser consultada a NBR 9062. Admite-se, no caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir o valor de γc por 1,1.”
Coeficiente de Ponderação das Resistências no Estado Limite de Serviço (ELS)
Na situação de serviço, as resistências devem ser tomadas segundo os valores medidos em laboratório, de modo a refletir a resistência real do material. Assim, os limites estabelecidos para os estados limites de serviço não necessitam de minoração, portanto, γm = 1,0.
AÇÕES NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
Neste tópico são estudados os tipos de ações que atuam nas estruturas de concreto armado, que originam os esforços solicitantes. Definem-se as ações como as “causas que provocam o aparecimento de esforços ou deformações nas estruturas. Do ponto de vista prático, as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações. As deformações impostas são por vezes designadas por ações indiretas e as forças, por ações diretas. ” (NBR 8681/84). ” Deformações impostas são aquelas oriundas de variações de temperatura na estrutura, retração e deformação lenta (fluência) do concreto, recalques de apoio, etc.
De acordo com a NBR 6118/03, na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e os de serviço.
Segundo a NBR 8681/84, as ações a considerar classificam-se em: permanentes, variáveis e excepcionais. Para cada tipo de construção as ações a serem consideradas devem respeitar suas peculiaridades e as normas a ela aplicáveis.
As ações nas Estruturas 
Ações Diretas: as forças
Ações Indiretas: as deformações impostas 
Ações Permanentes 
Ocorrem com valores constantes ou de pequena variabilidade, durante praticamente toda a vida útil da construção.
Ações Permanentes Diretas 
Peso próprio da estrutura, alvenarias, revestimentos, peso de equipamentos fixos, etc.
Ações Permanentes Indiretas
Recalques de apoio, retração e fluência do concreto, protensão, imperfeições geométricas de pilares.
Ações variáveis
ocorrem com valores que sofrem significativas variações durante a vida da construção. Exemplos: cargas acidentais (peso das pessoas, móveis, veículos, etc.), forças de frenação, de impacto e centrífugas, efeitos do vento e das variações de temperatura, pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas.
Ações Variáveis Diretas
As ações variáveis diretas são constituídas pelas cargas acidentais previstas para o uso da construção, pela ação do vento e da chuva, devendo-se respeitar as prescrições feitas por Normas Brasileiras específicas.
Cargas Acidentais Previstas para o Uso da Construção
 As cargas acidentais correspondem normalmente a:
Cargas verticais de uso da construção;
Cargas móveis, considerando o impacto vertical (como cargas de veículos, pontes rolantes, pessoas pulando ou dançando em arquibancadas, academias, etc.);
Impacto lateral (de veículos em pilares de garagens de edifícios, por exemplo);
Força longitudinal de frenação ou aceleração (de veículos, pontes rolantes, pontes rodoviárias e ferroviárias, etc.);
Força centrífuga.
Ação do Vento
Os esforços nas estruturas devidos ao vento devem ser sempre considerados, independentemente do tipo, das dimensões e da altura da construção. A NBR 6123/87 não prevê regras simplificadas para a consideração do vento em edifícios de concreto armado. Não se conhece outras Normas Brasileiras Específicas que apresentem tais simplificações.
Ação da Água
As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança garantida pela verificação da obra pronta devem ter, incluídas no projeto, as verificações das fases construtivas mais significativas e sua influência na fase final.
Ações Variáveis Indiretas
Variações Uniformes de Temperatura
A variação da temperatura da estrutura, causada globalmente pela variação da temperatura da atmosfera e pela insolação direta, é considerada uniforme. Ela depende do local de implantação da construção e das dimensões dos elementos estruturais que a compõem
Variações não Uniformes de Temperatura
Nos elementos estruturais em que a temperatura possa ter distribuição significativamente diferente da uniforme, devem ser considerados os efeitos dessa distribuição. Na falta de dados mais precisos, pode ser admitida uma variação linear entre os valores de temperatura adotados, desde que a variação de temperatura considerada entre uma face e outra da estrutura não seja inferior a 5ºC.
Ações Dinâmicas
Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vibrações, os respectivos efeitos devem ser considerados na determinação das solicitações e a possibilidade de fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos elementos estruturais, de acordo com a seção 23 da NBR 6118/03.
AÇÕES EXCEPCIONAIS
possuem uma duração muito curta e uma probabilidade de ocorrência muito pequena durante a vida da construção (explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes, sismos).
Valores característicos das ações (Fk ): são definidos em função de suas variabilidades.
Exemplos:
Cargas acidentais de edifícios: valores característicos fornecidos na NBR-6120.
Ação do vento: valores fornecidos na NBR-6123
Peso específico dos materiais de construção: valores médios fornecidos na NBR-6120.

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