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+x % { ] # -3 2 57 8 P B c a f e T z N 4 6 g L Secretaria da Educação Coordenadoria de Cooperação com os Municípios - COPEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO FUNDAMENTAL II Práticas Pedagógicas LÍNGUA PORTUGUESA CADERN DE ENSINO FUNDAMENTAL I ENSINO FUNDAMENTAL I 2018 4º ano Governador Camilo Sobreira de Santana Vice-Governadora Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Secretário da Educação (respondendo) Rogers Vasconcelos Mendes Secretária Executiva da Educação Rita de Cássia Tavares Colares Coordenador de Cooperação com os Municípios (COPEM) Márcio Pereira de Brito Orientadora da Célula de Apoio á Gestão Municipal Gilgleane Silva do Carmo Orientador da Célula de Fortalecimento da Aprendizagem Idelson de Almeida Paiva Júnior Equipe do Eixo Fundamental I - COPEM/SEDUC Francisca Rosa Paiva Gomes - Coordenadora Ana Paula Pinto de Oliveira Flávio Maximiano da Silva Rocha Izabelle de Vasconcelos Costa Maria Valdenice de Sousa Mayara Rodrigues Braga Mônica Guedêlha Carneiro Rakell Leiry Cunha Brito Consultor(a) MAISPAIC Meire Virginia Cabral Gondim Colaboradores Francisca Eliane Dias de Carvalho Vanessa Lima Martins Assistente de Consultoria Francisca Eliane Dias de Carvalho Revisão de Texto Francisca Eliane Dias de Carvalho Meire Virginia Cabral Gondim Rakell Leiry Cunha Brito Vanessa Lima Martins Organização Gráfica Felipe Kokay Farias Flávio Maximiano da Silva Rocha Raimundo Elson Mesquita Viana Apresentação Cara professora, Caro professor, Com dedicação, elaboramos este caderno de atividades para que você professor(a) possa utilizá-lo com seus alunos. Priorizamos enriquecer o seu trabalho e qualificar as atividades desenvolvidas dentro da rotina de sala de aula, tornando-as mais dinâmicas, lúdicas e significativas. Estas são as razões da existência deste material do MAISPAIC: fornecer a vocês, professores, sugestões de práticas para aperfeiçoar o trabalho docente e proporcionar trocas de experiências para a caminhada com êxito dentro do magistério. Toda essa gama de sugestões pretende valorizar as iniciativas de estímulo e de formação de leitores. O uso do caderno é efetivado pelas orientações didáticas referentes à cada atividade. E estas, quando bem apreendidas, é que favorecerão a realização das atividades pelos alunos com mais autonomia. E a você, dará a segurança em atingir os objetivos específicos de cada atividade. Cabe a você abraçar este material e realizar os objetivos a que ele se propõe, para então deixá-lo em outras mãos, como agora fazemos com você, na certeza de que serão sempre mãos generosas e competentes. Bom trabalho! A equipe organizadora. 4 Sumário Prefácio.......................................................................................................05 Apresentação do Caderno de Práticas Pedagógicas.................................06 Rotina Pedagógica................................................................................09 Conjunto de Atividades...............................................................................19 Orientações Metodológicas........................................................................52 Abordagens Teóricas..................................................................................95 Referências...............................................................................................101 Links.........................................................................................................102 Avaliação do Caderno de Práticas Pedagógicas......................................103 5 PREFÁCIO MENSAGEM AOS PROFESSORES Minha pátria é a língua portuguesa! Fernando Pessoa Este caderno, produzido com muito carinho e dedicação, tem por objetivo indicar caminhos alternativos e complementares para as atividades que envolvem o ensino- aprendizagem da língua portuguesa. Ao conceber a linguagem como interação e prática social, objetivamos formar pessoas que desenvolvam o exercício da cidadania e tornem- se capazes de atuar de forma crítica e reflexiva na sociedade. As dimensões da leitura, da oralidade, da produção textual e da análise linguística são contempladas nas atividades por meio dos gêneros textuais que buscam partir do conhecimento e dos campos de experiência dos estudantes. Para cada bimestre, escolhemos gêneros contemplados tanto na Proposta Curricular quanto na Base Nacional Comum Curricular. Escolhemos explorar nas atividades os gêneros textuais porque acreditamos ser impossível se comunicar verbalmente sem o uso de um gênero. É importante termos sempre em mente que toda manifestação verbal e não-verbal se dá sempre por meio de textos realizados em algum gênero. Nessa proposta é fundamental, além de promover a familiarização dos alunos com os diversos gêneros textuais-discursivos, criar situações didáticas que desenvolvam habilidades de leitura, de escrita, de oralidade e de análise linguística necessárias ao domínio sociocultural da linguagem. Temos plena convicção de seu esforço para transformar os seus alunos e alunas em usuários competentes da língua produzida nas mais diversas situações sociocomunicativas. Confiamos e esperamos que esse material possa contribuir para o seu maior objetivo: o sucesso de sua turma! Meire Virginia Cabral Gondim Doutora em Linguística- UFC/Bordeaux3-França Consultora de Língua Portuguesa- 4º e 5ºano. 6 APRESENTAÇÃO 7 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA – Caderno com atividades para os alunos; orientações para o professor sobre cada atividade do caderno. Nas rotinas sugeridas, outras disciplinas terão um horário para serem trabalhadas pelo professor em sala de aula e receberão orientações específicas de cada área do conhecimento. Em síntese, o que foi colocado caracteriza-se como sugestão, ficando o professor responsável para ampliar essas rotinas e as atividades com aprofundamentos por meio de pesquisas e discussões. MATERIAL DE APOIO DO 4º ANO (SEDUC) – espaço destinado neste Caderno com Orientações Didáticas para as atividades: ➢ Roda de leitura do gênero – leitura e apreciação do gênero trabalhado. A roda de conversa permite verificar e aprofundar os conhecimentos dos alunos a respeito do gênero. ➢ Alforje de histórias – momento de fruição de textos literários seguido pelo Círculo de Cultura com a mediação do professor. Preconiza a Pedagogia do exemplo, por meio de uma leitura modelo e fluente (consultar o livro Eu conto Contigo – Mais-Paic). ➢ Roda de leitura deleite – o principal objetivo desse momento é ler com/por prazer. É a ocasião de a criança se apaixonar pelos livros, aprender a gostar de ouvir histórias, ampliar o repertório e desenvolver o hábito da leitura. O professor pode utilizar diferentes estratégias como a do Cantinho da Leitura, Recomendação e Troca de livros, Biblioteca Ambulante etc. ➢ Produção textual - apresenta uma situação discursiva para cada produção textualverbal ou não-verbal, escrita ou oral, atentando também para a produção de textos multimodais. O professor deve introduzir, aprofundar e avaliar conteúdos, habilidades e atitudes relativos ao ano. EIXOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ● Oralidade – visa adequar a fala dos alunos a diversas situações e aos gêneros textuais necessários para a interação. Propõe habilidades relativas à geração de ideias, ao planejamento e à organização do que dizer, do como dizer, utilizando recursos expressivos (entonação, pausa, postura corporal etc.) durante a realização da fala e seu monitoramento em função da situação comunicativa, bem como atividades de escuta. 8 ● Leitura (Compreensão leitora) – abarca saberes sobre o sentido e o significado do que foi dito, o modo como foi produzido, quem o produziu, em que contexto foi produzido, em que veículo ou suporte chegou até nós. Também diz respeito a uma gama variada de conhecimentos de mundo, um acervo mental no qual estão inscritos informações, conceitos, noções, entre outros. Esse acervo é acionado de acordo com os propósitos estabelecidos para ler, por meio das estratégias desenvolvidas para tirar o máximo de proveito da leitura. ● Leitura (Fluência leitora) – ligada à compreensão textual, faz a articulação entre alguns procedimentos ou princípios, tais como: o professor ou leitor fluente atua como modelo, lendo em voz alta; fornece suporte à leitura da criança, enquanto ela está lendo; para isso, lê em voz alta o texto, chamando a atenção para os elementos prosódicos e para os sinais de pontuação; realiza leitura repetida de um mesmo texto e, depois, uma leitura em voz alta desse mesmo texto para a turma ou para um grupo de colegas. ● Sistema de escrita e ortografia – apresenta como principais objetivos: refletir sobre como a escrita funciona e ampliar conhecimentos sobre a ortografia. As crianças, desde os primeiros dias na escola, precisam iniciar o desenvolvimento da consciência de que o sistema alfabético é um sistema de representação de unidades sonoras, além de realizar atividades que proporcionem o estudo e a reflexão sobre as características e o funcionamento da modalidade escrita da língua. Produção textual – requer do aluno as seguintes etapas: 1. Preparação: a- discussão e análise do gênero, para quem ele será produzido e que forma terá a produção: para rádio, TV, mural, jornal etc); b- pesquisa de materiais e leituras de textos variados sobre o tema: o conteúdo a ser desenvolvido; 2. Pré-escrita: atividades que auxiliem o autor a descobrir formas de desenvolver a tarefa de: coletar informações, de gerar ideias (sessões de tempestade de ideias), planejar e organizar sumariamente o texto; 4. Produção textual inicial: 1º rascunho para apreciação do professor ou de um outro colega com a supervisão do professor; 5. Revisão e reescrita: podem ser individuais ou coletivas, fazendo os ajustes necessários e, por fim, 6. Avaliação final do texto. O importante é desenvolver a autonomia dos estudantes frente à produção e a avaliação de seus textos. 9 ROTINA PEDAGÓGICA 10 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 1ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min ALFORJE DE HISTÓRIA Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR REGRAS DE JOGO PARA A RODA DE LEITURA ALFORJE DE HISTÓRIA ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida ALFORJE DE HISTÓRIA 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 1 REGRAS DE JOGO Introduzindo o gênero (Oralidade) RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar exemplares do gênero para apreciação e leitura. LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 1 REGRAS DE JOGO Aprofundando o gênero (Leitura/Compreensão leitora e Sistema de Escrita e Ortografia) LÍNGUA PORTUGUESA – REGRAS DE JOGO (OU OUTRO GÊNERO INSTRUCIONAL) Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA REGRAS DE JOGO (OU OUTRO GÊNERO INSTRUCIONAL) Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 1 REGRAS DE JOGO Conhecendo o gênero (Leitura/Compreensão leitora) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC, Coletânea de Textos LP, p.52, Jogo de Boliche CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 11 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 2ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR REGRAS DE JOGO PARA A RODA DELEITURA Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 1 REGRAS DE JOGO Retomando o gênero RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar exemplares do gênero para apreciação e leitura. LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 1 REGRAS DE JOGO Avaliando os conhecimentos sobre o gênero LÍNGUA PORTUGUESA – REGRAS DE JOGO (OU OUTRO GÊNERO INSTRUCIONAL) Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA REGRAS DE JOGO (OU OUTRO GÊNERO INSTRUCIONAL) Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual com autonomia) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 1 REGRAS DE JOGO Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual – revisão do texto produzido na aula anterior) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC, trabalhar um texto instrucional semelhante à Regra de Jogo, mas em diferente gênero, Receita, Caderno de Atividades v1, p. 22 e 23. CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 12 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 3ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR CONTO DA MITOLOGIA GREGA Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 2 CONTO DA MITOLOGIA GREGA Introduzindo o gênero (Oralidade) RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar informações sobre os deuses gregos e algum conto da mitologia para apreciação e leitura. LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 2 CONTO DA MITOLOGIA GREGA Aprofundando o gênero (Leitura/Compreensão leitora e Sistema de Escrita e ortografia) LÍNGUA PORTUGUESA – CONTO DA MITOLOGIA GREGA Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA CONTO DA MITOLOGIA GREGA Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 2 CONTO DA MITOLOGIA GREGA Conhecendo o gênero (Leitura/Compreensão leitora) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC, Atividade 10, p.31-33, Caderno de Atividades, v1. CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 13 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 4ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR CONTOS OU MITOS DA MITOLOGIA GREGA PARA A RODA DE LEITURA Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 2 CONTO DA MITOLOGIA GREGA Retomando o gênero RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar exemplares do gênero para apreciação e leitura. LÍNGUA PORTUGUESAUso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 2 CONTO DA MITOLOGIA GREGA Avaliando os conhecimentos sobre o gênero LÍNGUA PORTUGUESA – CONTO DA MITOLOGIA GREGA (OU OUTRO GÊNERO NARRATIVO COMO LENDA INDÍGENA OU CONTO) Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual com autonomia) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 2 CONTO DA MITOLOGIA GREGA Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual – revisão do texto produzido na aula anterior) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC, Leitura exemplar: Texto 21: Ali Babá e os 40 ladrões, p. 29. Coletânea de Textos. (Conto) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 14 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 5ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR DICIONÁRIOS Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 3 VERBETE Introduzindo o gênero (Oralidade) RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar dicionários e enciclopédias para apreciação e leitura. (Verificar possibilidade de disponibilizar dicionários virtuais também.) LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 3 VERBETE Aprofundando o gênero (Leitura/Compreensão leitora e Sistema de Escrita e ortografia) LÍNGUA PORTUGUESA – VERBETE Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA VERBETE Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 3 VERBETE Conhecendo o gênero (Leitura/Compreensão leitora) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC, Caderno de Atividades v1, p. 104- verbete. CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 15 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 6ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR DICIONÁRIOS Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 3 VERBETE Retomando o gênero (Oralidade) RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar dicionários e enciclopédias para apreciação e leitura. (Verificar possibilidade de disponibilizar dicionários virtuais também.) LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 3 VERBETE Avaliando os conhecimentos sobre o gênero. LÍNGUA PORTUGUESA – VERBETE Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA VERBETE Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual com autonomia) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 3 VERBETE Retomarsobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual – revisão do texto produzido na aula anterior) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC, Produção de um verbete, Caderno de Produção Textual, v1, p. 76-77. CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 16 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 7ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR JORNAL Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 4 NOTÍCIA Introduzindo o gênero (Oralidade) RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar jornal para apreciação e leitura. (Verificar possibilidade de disponibilizar sites e blogs de notícias virtuais também.) LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 4 NOTÍCIA Aprofundando o gênero (Leitura/Compreensão leitora e Sistema de Escrita e ortografia) LÍNGUA PORTUGUESA – NOTÍCIA Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA NOTÍCIA Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 4 NOTÍCIA Conhecendo o gênero (Leitura/Compreensão leitora) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC. Atividades, Notícia, p. 102-103, Caderno de Atividades, v1. CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 17 PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA TURMAS DE 4º ANO. 8ª SEMANA HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 20 min Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante do dia, Agenda do dia, Correção das atividades propostas para casa. 30 min Alforje de história Roda de leitura sobre o gênero da semana e roda de conversa LEVAR JORNAL Alforje de história ENSINO RELIGIOSO Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Compromisso de vida Alforje de história 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 4 NOTÍCIA Retomando o gênero (Oralidade) RODA DE LEITURA SOBRE O GÊNERO - levar jornal para apreciação e leitura. (Verificar possibilidade de disponibilizar sites e blogs de notícias virtuais também.) LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 4 NOTÍCIA Avaliando os conhecimentos sobre o gênero. LÍNGUA PORTUGUESA – NOTÍCIA Uso do PNLD LÍNGUA PORTUGUESA NOTÍCIA Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual com autonomia) CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 40 min LÍNGUA PORTUGUESA Uso do caderno de práticas pedagógicas – UNIDADE 4 NOTÍCIA Retomar sobre o gênero Produzindo o gênero (Produção textual – revisão do texto produzido na aula anterior) HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto LÍNGUA PORTUGUESA Material estruturado SEDUC. Produção de Texto 07- Notícia, p. 58. Caderno de Produção textual, v1 CIÊNCIAS Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento 20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto HISTÓRIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento ARTE Apreciação Produção e Reflexão 40 min MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras MATEMÁTICA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento Vivência com material concreto GEOGRAFIA Sensibilização Problematização Sistematização do conhecimento EDUCAÇÃO FÍSICA OU RECREAÇÃO Jogos e brincadeiras 10 min Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia Roda de leitura deleite Avaliação do dia 18 OBSERVAÇÕES CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – possui orientações para o professor para cada atividade do caderno. As outras disciplinas receberão orientação das Rotinas que serão elaboradas especificamente para elas. O que foi colocado caracteriza-se como sugestão. MATERIAL DE APOIO DO 4º ANO (SEDUC) – possui Cadernos de Orientações Didáticas. Alguns comentários: ∙ Roda de leitura do gênero – momento de leitura e apreciação do gênero trabalhado no caderno de práticas pedagógicas. A roda de conversa permite verificar e aprofundar os conhecimentos dos alunos a respeito do gênero. ∙ Alforje de histórias – momento de fruição de textos literários seguido pelo Círculo de Cultura com a mediação do professor. Preconiza a Pedagogia do exemplo, por meio de uma leitura modelo e fluente. (Verificar o livro Eu conto Contigo – MaisPaic.). ∙ Roda de leitura deleite – o principal objetivo desse momento é ler com/por prazer. É o momento para a criança se apaixonar pelos livros, gostar de ouvir histórias, ampliar o repertório e desenvolver o hábito da leitura através do cantinho da leitura, utilizando diferentes estratégias como recomendação/troca de livros. ∙ Oralidade – é um dos eixos da Proposta de Língua Portuguesa e visa adequar a fala dos alunos a diversas situações e aos gêneros textuais necessários para a interação nesses momentos. Propõe habilidades relativas ao planejamento sobre o que dizer, como dizer, aos recursos expressivos (entonação, postura corporal etc.) e ao seu monitoramento em função da situação de comunicação e das pessoas a quem nos dirigimos ou escutamos. ∙ Leitura (Compreensão leitora) – é um dos eixos da Proposta de Língua Portuguesa. A compreensão leitora abarca saberes sobre o modo como os textos foram produzidos, sobre quem os produziu e em que contexto, como se tornaram públicos, em que veículos ou suportes chegam até nós. Também diz respeito a uma gama variada de conhecimentos de mundo, um acervo mental no qual estão inscritos informações, conceitos, noções, entre outros. Esse acervo é acionado de acordo com os propósitos estabelecidos para ler, por meio das estratégias desenvolvidas para tirar o máximo de proveito da leitura e dos textos. ∙ Leitura (Fluência leitora) – a fluência leitora está ligada à compreensão textual e faz a articulação entre alguns procedimentos ou princípios, tais como: o professor ou um leitor fluente atua como modelo, lendo em voz alta; o professor ou um leitor fluente fornece suporte à leitura da criança, enquanto esta mesma está lendo; para isso, lê em voz alta o texto, chamando a atenção para os elementos prosódicos e para os sinais de pontuação que em parte os evidenciam para os leitores; leitura repetida de um mesmo texto e, depois, leitura em voz alta desse texto para a turma ou para um grupo de colegas; leitura atenta de frases sintática e semanticamente adequadas. ∙ Sistema de escrita e ortografia – é um dos eixos da Proposta de Língua Portuguesa e apresenta como objetivos principais: refletir sobre como a escrita funciona e ampliar conhecimentos sobre a ortografia. As crianças, desde os primeiros dias de aula, precisam iniciar o desenvolvimento da consciência de que o sistema alfabético é um sistema de representação de unidades sonoras e tomar parte de atividades que proporcionem o estudo e a reflexão sobre as características e o funcionamento da modalidade escrita da língua. ∙ Produção escrita – é um dos eixos da Proposta de Língua Portuguesa. A produção de textos escritos exige o planejamento das ideias, a produção textual inicial, a revisão e a reescrita. 19 CONJUNTO DE ATIVIDADES 20 UNIDADE 1- Regras de Jogo ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Fonte da imagem: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula =49964 Vamos jogar? 1. Brinquem com seus colegas o jogo proposto pelo(a) professor(a). 2. Em seguida, converse com seu grupo e coletivamente respondam às perguntas: a) Como foi a brincadeira? b) Vocês estabeleceram regras? c) Houve algum atrito? d) Se as regras forem bem estabelecidas, o jogo passa a ser mais divertido? e) Qual a importância das regras? 21 ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Leia as Regras do Jogo e tente adivinhar de qual jogo as regras tratam: JOGO DE _____________________ I- Objetivo do jogo O objetivo do jogo é colocar todas as pedras que você tem na mesa antes dos adversários, marcando assim mais pontos. Logo, o jogador que ganha uma rodada, é o que marca mais pontos de acordo com o número de pedras colocadas pelos seus adversários. A partida terminará quando um jogador acabar com as suas pedras. II- Como jogar Para jogar, são necessárias 28 pedras retangulares. Cada pedra está dividida em 2 espaços iguais que podem conter um número de 0 até 6. As pedras abrangem todas as combinações possíveis com esses números. Pode-se jogar com 2, 3 ou 4 jogadores. Cada jogador recebe um número igual de pedras quando começa a rodada. Se na partida houver menos de 4 jogadores, as pedras restantes ficam no dorme para serem compradas. O jogo começa pelo jogador que tem a pedra dobrada mais alta (se jogam 4 pessoas, quem tem o carrilhão sempre começará). No caso de nenhum jogador ter peças dobradas, o jogador que tem a pedra mais alta começará a partida. A partir desse momento, os jogadores realizam suas jogadas, por turnos e no sentido anti-horário. Observe que há 2 lugares para o jogador ou a dupla colocar sua peça. Uma em cada extremidade da peça. O jogador que começa a partida, leva vantagem. Isto é importante para a estratégia do jogo, pois o jogador ou dupla que começa, normalmente, é o que leva mais vantagem durante a partida. III- Desenvolvimento do jogo Cada jogador, no seu turno, deve colocar uma de suas pedras em uma das 2 extremidades abertas, de forma que os pontos de um dos lados coincidam com os pontos da extremidade onde está sendo colocada. As dobradas são colocadas de maneira transversal para facilitar sua localização. Quando o jogador coloca sua pedra sobre a mesa, diz-se que completou sua jogada; assim, passa-se ao jogador seguinte. Se um jogador não puder jogar, deverá “comprar” no dorme tantas pedras como forem necessárias. Se não houver pedras no dorme, passará o turno ao jogador seguinte. IV- Final da rodada A partida continua com os jogadores colocando suas pedras sobre a mesa até que se 22 apresente alguma das seguintessituações: Quando um jogador coloca sua última pedra na mesa, essa ação é chamada de bater. V- Fechamento do jogo 1 - Existem casos em que nenhum dos jogadores pode continuar a partida. Isso ocorre quando o número das extremidades já saiu 7 vezes antes. Nesse momento, diz-se que a partida está fechada. Os jogadores contarão os pontos das pedras que ficaram; o jogador ou a dupla com menos pontos vence. 2 - Pode acontecer de um jogador ter os mesmos pontos que o outro jogador ou a dupla que tem a vantagem, nesse caso, ganha o jogador que tem a vantagem. 3 - Nas rodadas seguintes, o jogador que ganhou começa o jogo, ele é o próximo da vez que pode começar o jogo com a pedra que quiser, mesmo que não seja uma dobrada (carrilhão). Fim de jogo O jogo terminará quando um jogador ou dupla conseguir acabar com suas peças. http://www.ludijogos.com/multiplayer//regras/ 1. Converse com seus colegas, com a mediação do professor, e responda oralmente em grupo: a. Qual o nome do jogo? b. Você já o jogou antes? c. A regra deixa claro como proceder no jogo? d. Que tal se jogássemos em grupos lendo a regra? Vamos refletir mais sobre o texto! 2. Responda aos questionamentos a seguir: a. Do que trata o texto lido? b. Complete o título. ____________________________________________________________ 23 c. Circule a fonte de onde foi tirado o texto. d. Qual o suporte da regra do jogo? ____________________________________________________________ e. Em que outros lugares podemos encontrar esse gênero? ____________________________________________________________ f. As regras do jogo precisam ser claras e objetivas? Por quê? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ g. Preencha o quadro seguinte, identificando cada parte da regra de jogo. 1. Qual o nome do jogo? 5. Quando o jogador passa a vez? 2. Qual o objetivo do jogo? 6. O que determina o vencedor? 3. Nesse jogo, qual a quantidade de jogadores que pode jogar? 7. Qual é o desafio? 4. Como se inicia a partida? 8. Quais materiais compõem o jogo? 24 ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero Fonte da imagem: https://br.stockfresh.com/image/1267870/kids-playing-dice REGRAS DE JOGO O gênero Regras de Jogo é um texto com finalidade e uso social reais, pois está presente nas atividades cotidianas e fornece instruções para se jogar. Imagine um jogo sem regras... A confusão que isso seria! Todo mundo poderia discordar, não é mesmo? E se causasse desentendimentos? Assim, as regras de um jogo são muito importantes para os jogadores entrarem em acordo e se divertirem muito! 1. Vamos refletir sobre o conceito e as características do gênero textual “Regras de Jogo”. Identifiquem, em dupla, as características deste gênero a partir dos questionamentos: a) Qual a finalidade do gênero regra de jogo? b) Assinale V para as afirmativas Verdadeiras ou F para as Falsas sobre o gênero textual Regras de Jogo: ( ) Apresenta instruções de como se proceder no jogo. ( ) Apresenta um texto com elementos da imaginação. ( ) Apresenta fatos ocorridos num tempo e espaço definidos. ( ) Tem por objetivo instruir como preparar um alimento. 2. Qual a importância das regras de um jogo? 25 ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero 1. Vamos escrever as regras de um jogo? I. II. Em grupos de até quatro alunos(a), organizados(a) pelo(a) professor(a), produzam regras para um jogo. Mas antes, selecionem um jogo que o grupo gosta de brincar (dominó, baralho, jogo da memória, jogo da velha etc) III. Em seguida, produzam em uma folha de papel as regras para o jogo selecionado, observando a linguagem, o público, a clareza e a objetividade. Lembrem-se, trata-se de um gênero instrucional. IV. Depois, cada grupo passa o jogo e as regras para outro grupo que irá jogar, seguindo as regras produzidas pelo grupo anterior. 2. Ao final do jogo, respondam: a. Qual é o jogo escolhido pelo grupo? _______________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ b. Preencha o quadro a seguir com as informações das regras do jogo produzidas. 1. Qual o nome do jogo? 5. Quando o jogador passa a vez? 2. Qual o objetivo do jogo? 6. O que determina o vencedor? 3. Nesse jogo, qual a quantidade de jogadores que pode jogar? 7. Qual é o desafio? 4. Como inicia a partida? 8. Quais materiais compõem o jogo? 26 ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos 1. Vamos revisar e editar as regras de jogo produzidas pelos colegas na questão anterior. Em grupo, revisem os textos produzidos por outro grupo. Leiam atentamente os textos dos colegas e façam considerações em relação à clareza das instruções, ao sentido, às partes do texto, à escrita ortográfica, à gramática e à pontuação - é o momento de revisão e reescrita! 27 UNIDADE 2- Conto da Mitologia Grega ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Fonte da imagem: https://www.pinterest.pt/pin/438045501237547751/ 1. Você já ouviu falar em mitologia grega? a. O que vocês conhecem sobre mitologia e os deuses gregos? b. De que época imaginam que as histórias falam? c. Vocês conhecem contos mitológicos de outros povos? 2. Vamos ao Mapa Mundial. Localizem a Grécia e o Brasil, depois calcule a distância entre os dois países. Ficou surpreso(a)? 3. Pesquise na internet quem são os deuses listados a seguir. Zeus____________________________________________________________ Afrodite ____________________________________________________________ Poseidon ____________________________________________________________ Hades ____________________________________________________________ Hera ____________________________________________________________ Apolo ____________________________________________________________ Artemis ____________________________________________________________ Ares ____________________________________________________________ 28 Atena ____________________________________________________________ Cronos ___________________________________________________________ Hermes ____________________________________________________________ Hefesto___________________________________________________________ 4. Podemos relacionar algum termo utilizado na atualidade com o nome dos deuses gregos? Cronos Na mitologia grega, Cronos era a principal divindade da primeira geração de titãs. Estava relacionado com a agricultura e também o tempo. Filho de Urano (Céu) e Gaia (Terra) era o mais jovem da primeira geração de titãs. De acordo com a mitologia, Cronos tirou seu pai do poder, casou-se com a irmã Réia e governou durante a Idade Dourada da mitologia. Seu poder perdurou até ser derrubado pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades. De acordo com a mitologia, Cronos temia uma profecia segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos. De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar e devorar todos os filhos gerados com Réia. Porém, a mãe conseguiu salvar um deles, Zeus, escondendo-o numa caverna da ilha de Creta.Para enganar Cronos, Réia deu a ele uma pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber. Ao crescer, Zeus libertou os titãs e com a ajuda deles fez Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, Héstia, Poseidon e Deméter). Zeus, com a ajuda dos irmãos e dos titãs, expulsou Cronos do Olimpo e governou como o rei dos deuses gregos. Como tinha derrotado o pai Cronos, que simbolizava o tempo, Zeus tornou-se imortal, poder estendido também aos irmãos. Você sabia? - Na mitologia romana, Cronos é conhecido como Saturno. https://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/cronos.htm _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 29 5. Temos a seguir um resumo de uma passagem da Mitologia Grega com a explicação sobre a criação dos homens e a origem das desgraças do mundo a partir da abertura da caixa de Pandora, lugar onde as desgraças estavam guardadas. Prometeu (Texto adaptado - trecho) Considerado o mais esperto dos titãs (deuses clássicos), Prometeu lutou ao lado de Zeus contra o seu pai, deus Cronos, o devorador. Depois, impediu, habilidosamente, que Zeus destruísse os humanos, tendo se voltado às causas da humanidade. Seu nome significa “pré-meditação”. De acordo com a lenda, Prometeu era um excelente artesão: foi capaz de criar os homens com argila e água de um riacho. A deusa Atena ajudou na criação, dando vida às obras. Por essa razão, um intenso sentimento começou a surgir entre criador e criações. Uma das promessas de Prometeu para a humanidade foi o domínio do fogo que, até o momento, não o tinham. O titã foi ao Olimpo, roubou fogo e o ofereceu aos homens. Zeus ficou tão enfurecido com o acontecido, que resolveu castigar Prometeu. Engenhosamente, Zeus ordenou que criassem uma mulher chamada Pandora para o titã. Ela foi responsável por libertar as desgraças presentes em uma caixa para o mundo. Um outro castigo foi acorrentar Prometeu num rochedo montanhoso, estando ele vulnerável às bicadas de uma águia em seu fígado, que se regenerava e, no dia seguinte, tornava a ser bicado novamente. O herói Héracles, mais conhecido como Hércules pelos romanos, o salvou da montanha e da gigantesca águia. Trecho. Texto adaptado. http://mitologia-grega.info/historias-mitologicas.html Responda: Você já tinha ouvido falar sobre a caixa de Pandora? Explique com suas palavras o que ela representa. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 30 ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero O Mito da Hospitalidade – Baucis e Filemon (texto adaptado) Certa vez, nas colinas da Frígia, Zeus, deus dos deuses, resolveu testar a hospitalidade dos reles mortais, chamando como companhia seu filho Hermes, deus dos viajantes, da comunicação, das rotas e do comércio. Hermes foi advertido a deixar suas asas no Olimpo, a fim de não se assemelhar à um deus, e sim como um homem mortal. Assim vieram, Zeus e Hermes, ao nosso mundo, disfarçados de viajantes bem humildes e pobres. Os dois perambularam por muitos caminhos. Na primeira parada, em uma grande e bonita casa, pediram ajuda. Disseram ser pobres viajantes que só queriam algo de comer, beber e um lugar para repousar, mas foram despachados com dureza e grosseria pela senhora. Assim passaram por diversas outras moradas, sendo tachados de mendigos e desprezados, sem compaixão. Das mil casas que tentaram abrigo, as mil lhes viraram as costas. Muitos dias se passaram e ambos os deuses, desprovidos de suas vantagens como tais, vivenciaram a pobreza, a fome e a sede. Exaustos, sem abrigo e sem comida, estavam ainda mais tristes pelo comportamento mesquinho e egoísta dos mortais. Zeus, especialmente, a cada porta fechada sentia uma raiva ainda mais intensa. Na casa de Baucis e Filemon Após longos dias de caminhada, chegaram à uma província isolada e que parecia inóspita, chamada Frígia. Sua peregrinação de porta em porta recomeçou, até que pararam em uma casa simples, feita de palha, um pequeno chalé. Nesta, vivia Baucis – boa e velha senhora – e seu esposo, Filemon, tão velho quanto ela. O casal viveu e envelheceu juntos, melhorando sua pobreza e suportando todo o resto contentes e sem vergonha do que eram e de como viviam. 31 Logo ao bater palma, Zeus se surpreendeu: Filemon atendeu a ambos e logo os convidou para entrar. Os deuses passaram pela pequena portinha do simples chalé, sem serventes como nas outras casas, senão apenas com a ajuda deles mesmos. O senhor, logo em seguida, ajeitou um banco para os homens e os ordenou que se sentassem para descansar, pois pareciam exaustos. Baucis, apressurada, estendeu um simples tapete e, direto da lareira, removeu as cinzas ainda mornas, alimentando a nova brasa com folhas e galhos secos. O casal começou então a preparar uma simples refeição. A mulher cortava repolhos, pequenos pedaços de pão e começou a preparar a carne do único ganso, que logo foi pego pela senhora, e preparado com delicadeza. O casal estendeu um colchão por cima do sofá, pegou suas cortinas apenas utilizadas em dias santos, porém velhas e baratas e, assim, os deuses repousaram. A mulher arrumou a mesa, com muitas frutas, queijo e vinho com boa idade. Ela mesma apreciou sua “arte” em forma de simples banquete, oferecendo bondade e zelo sem fim. Todos se serviram e comeram. Filemon abriu sua única garrafa de vinho, chamando a atenção de Zeus por não beber. O velho então percebeu que quando chegava ao fim, a jarra enchia-se novamente sozinha. Maravilhados e ao mesmo tempo amedrontados, o casal se deu conta de quem os homens realmente eram, juntando-se em uma tímida oração e pedindo perdão aos deuses. Zeus, portanto, os acalmou e resolveu falar. Revelou que ambos eram deuses e que aquela vizinhança pagaria muito caro todo o egoísmo de seus habitantes. O casal seria poupado, deveria deixar sua casa e acompanhá-los ao topo da montanha. Os velhinhos obedeceram e, com certa dificuldade, chegaram ao topo da montanha apoiados em suas bengalas. Assim, após o sinal de Zeus, o casal virou e viu uma enorme enchente inundando o vale e levando tudo, inclusive aqueles que negaram ajuda aos deuses. Desesperados e em lágrimas, os velhos pensaram que iriam perder sua humilde casa e tudo que havia nela, porém, ao entrar na casa, a água a transformou em um enorme templo de mármore, com colunas enfeitando a entrada e um teto inteiro de ouro. Assim, Zeus pediu para que o casal dissesse seu maior desejo que ele atenderia. Os dois não hesitaram e pediram para servirem aos deuses no templo e guardarem aquele lugar. Sua prece foi atendida e, antes de irem embora, Hermes acrescentou tambémquerer que o casal fizesse um pedido para que ele o 32 realizasse. Sem pestanejar, Filemon e Baucis pediram para morrerem juntos, visto o longo tempo e tantos anos que passaram em harmonia e vivenciando tantas experiências. Os desejos foram todos atendidos, visto que o velho senhor e sua amada senhora se tornaram os guardiões do templo e serviram aos deuses durante todo o resto de suas vidas. Zeus também os concedeu uma generosa longevidade. Muito tempo depois, o casal, ainda mais velho, estava sentado passando o tempo no átrio de seu templo, recordando com carinho aquele período incrível de quando hospedaram, sem a menor ideia, Zeus e seu filho. O casal viveu feliz por muitos anos e sempre foi muito agradecido aos deuses. No meio dessa tarde nostálgica, Filemon percebe um pequeno amontoado de folhas e pequenas flores no cabelo da sua amada esposa Baucis. A mulher estava tendo seu corpo todo revestido por folhagem. Ao mesmo tempo, Filemon estava sendo coberto por folhas de um verde intenso, ambos passando por uma metamorfose. Por fim, atendendo ao último pedido do casal concedido por Hermes, os velhinhos e simpáticos hospitaleiros se transformaram completamente em duas árvores. Filemon se tornou um enorme e forte carvalho enquanto sua amada esposa virou uma linda árvore tília. Tudo aconteceu tão rápido que o casal não conseguiu sequer pronunciar um último adeus. No entanto, para sua paz e tranquilidade, a copa das duas árvores e seus galhos se entrelaçaram, permitindo que Baucis e Filemon ficassem unidos por toda eternidade. Ainda hoje, quem passa pela região de Frígia ainda escuta esse lindo e incrível conto, passado de pai para filho. Há quem repita o ensinamento, pois quando acolhemos alguém em apuros, podemos estar acolhendo os deuses. (Texto adaptado) http://mitologiagrega.net.br/o-mito-da-hospitalidade-baucis-e-filemon/ Para pensar e responder: 1. Os deuses gregos nutrem sentimentos humanos/mortais que não são nobres? Quais? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 33 2. O conto lido passou algum ensinamento? Qual? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Por que é importante conhecer a mitologia grega? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Para que servem as histórias da mitologia grega? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 5. O que motivou Zeus a convidar Hermes para a caminhada nas colinas de Frígia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 6. O trecho ¨... sendo tachados de mendigos e desprezados, sem compaixão. Das mil casas que tentaram abrigo, as mil lhes viraram as costas.”, demonstra que tipo de comportamento humano? Por que os seres humanos agem assim? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 7. Os deuses foram generosos com o casal que os abrigaram e, em troca, concedeu-lhes dois pedidos. Quais foram eles? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 8. Você acha que as pessoas, por não ajudarem aos deuses, deveriam ser castigadas? Justifique. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 34 ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero Contos da mitologia grega Fonte da imagem: https://www.resumoescolar.com.br/filosofia/resumo-da-mitologia-grega/ Pense sobre as seguintes perguntas: ➢ O que é a terra? ➢ Por que ela existe? ➢ Quem somos nós? ➢ O que acontecerá quando morrermos? ➢ Por que o sol é redondo? Para saber mais! A mitologia foi uma forma encontrada para se compreender o mundo e entender coisas que, para aquela época, eram quase impossíveis de se entender. Os índios também criavam histórias, que chamamos de lendas, com intuito de explicar as origens das coisas. Era por meio dessas histórias que as pessoas satisfaziam sua curiosidade. Hoje, com o avanço da ciência e da tecnologia, temos explicações fundamentadas sobre algumas coisas, mas outras, não. Os gregos criaram vários mitos com o objetivo de passar mensagens para as pessoas, preservar a memória de seu povo e, também, para explicar os fenômenos da natureza e os acontecimentos históricos. A mitologia é repleta de deuses, semi-deuses, ninfas, centauros, sereias... São muitos os seres mitológicos originados dessas lendas. Interessante, não? 35 Vamos refletir sobre o conceito e as características deste gênero textual? Identifiquem- as a partir dos seguintes questionamentos: 1. O texto lido “ O Mito da Hospitalidade” é uma narrativa que possui personagens. Quem são essas personagens? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Em que época se passa a história lida? _________________________________________________________________________ 1. 3. Qual a situação inicial que gerou toda a história? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Qual foi o conflito enfrentado pelos deuses gregos? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 5. Enumere as ações/fatos do conto mitológico, siga o exemplo e continue: 1º - Zeus e Hermes, disfarçados de viajantes, resolveram testar a hospitalidade dos mortais, nas colinas de Frígia. 2º - Eles passaram por diversas moradas pedindo ajuda e foram desprezados. 3º - _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 6. Como se deu o desfecho da história? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 36 ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero 1. Em equipes, façam uma pequena enquete com a outra turma daescola para saber se existe alguma explicação sobre a origem de algo que gostariam de conhecer. Combinem com o professor(a) como será a melhor abordagem. Esta enquete servirá para alimentar um mural que irá inspirar a produção de possíveis narrativas cheias de imaginação. Uma produção será escolhida para ser partilhada a leitura na turma. Sugestões: ➢ Leiam para a turma escolhida o mito “Prometeu”. ➢ Entreguem, em uma tirinha de papel, o seguinte questionamento para que os seus colegas respondam em dupla: ENQUETE SOBRE A MITOLOGIA GREGA 1. Vocês conhecem histórias da Mitologia Grega? Quais? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 2. Vocês sabem como todas as coisas surgiram? Há algo que queriam saber mais? O quê? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ ➢ Em seguida, troquem as tirinhas de papel com as respostas da dupla que está ao lado. ➢ Depois, selecionem uma indagação escrita pelo colega na outra turma e conversem sobre as possíveis origens. Registrem as conclusões da dupla em seu caderno. PRODUÇÃO ESCRITA COLETIVA DO MITO Os próximos passos são: I. Produzir uma história na qual as personagens são deuses que vêm para a Terra resolver uma situação difícil pela qual estamos passando. II. Inventar as personagens humanas para a história, bem como seus nomes e as respostas para aquilo que vocês queriam saber. III. Anotar tudo. IV. Estabelecer uma situação inicial (Como podemos começar a história?); um conflito ou problema a ser resolvido; e a situação final ou resolução do conflito. V. Ao concluir a produção, entregar seu texto para outra dupla revisar. VI. Receber o texto dos colegas para vocês revisarem. É hora da reescrita para fazer os ajustes, quando necessário, observando as ideias, convenções ortográficas e gramaticais. VII. Apresentar o texto escrito, envolvendo toda a escola em um evento com música, dança e muita literatura! 37 ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos Faça uma pesquisa com os seus familiares para saber se eles se conhecem os mitos da Mitologia Grega. Traga para a sala de aula as histórias desses mitos e socializem com seu grupo. Depois, cada grupo seleciona uma das histórias para compartilhar na sala para a turma. 38 UNIDADE 3 - Verbete ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Pense e responda: ➢ Você já ouviu falar em verbete? ➢ O que é dicionário? ➢ O que é verbete? ➢ Há dois tipos de verbetes. Você os conhece? Quais são? ➢ O que é enciclopédia? Vamos manusear o dicionário? ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Lembram-se da Caixa de Pandora? Leia o verbete a seguir: Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo. Pandora abre o Jarro, deixando escapar todos os males do mundo, menos a "esperança". Este artefato aparece na literatura em português como Caixa de Pandora, termo mais utilizado, ou também como Jarro de Pandora, utilizado em algumas partes do Brasil. O principal motivo da criação de Pandora, segundo a mitologia greco-romana, seria de que Prometeu roubou o fogo do monte Olimpo e levou ao mundo humano, contrariando a vontade de Zeus. Pandora foi criada com um único defeito, a curiosidade. Zeus criou a caixa porque sabia que um dia, a vontade de Pandora a levaria a abrir a caixa e libertar o mal ao mundo humano, castigando-os pelo fogo que haviam recebido contra sua vontade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_de_Pandora Verbete é o gênero. Dicionário e enciclopédia são os suportes. 39 1. Converse com seus colegas, com a mediação do professor, sobre as questões a seguir: ➢ Quais seriam todos esses males do mundo? ➢ Você acha que a curiosidade seria um defeito? ➢ O que sentiu ao saber que todos os males do mundo saíram da caixa, mas ficou a esperança? ➢ O mito quer explicar a origem de quê? ➢ O que motivou Pandora a abrir a caixa? ➢ Qual a intenção de Zeus em criar Pandora com característica de “curiosa”? ➢ Qual o motivo da criação de Pandora? Reflita e responda às questões: 2. Em qual dos suportes você acha que encontraria este verbete: no dicionário ou em uma enciclopédia? Por quê? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 3. Qual a finalidade deste verbete? _________________________________________________________________ Leia este outro verbete. Pandora - Subst. fem. [Música] Instrumento musical da família dos alaúdes, com um braço longo e três cordas, utilizado pelos gregos; tricórdio. Expressão [Mitologia] Origem dos males do mundo; caixa de Pandora. Adj. Relacionado com os pandoras, povo antigo que habitava a Índia. Subst. masc. e fem. Pessoa nativa ou pertencente a esse povo. Subst. fem. [Zoologia] Gênero de moluscos lamelibrânquios, da família dos pandorídeos. Pandora é sinônimo de tricórdio. Classe gramatical: adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros. Separação silábica: pan-do-ra. Plural: pandoras. (Texto adaptado). https://www.dicio.com.br/pandora/ 4. Em qual dos suportes você acha que encontraria este outro verbete: no dicionário ou em uma enciclopédia? Por quê? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 40 5. Qual a finalidade deste verbete? ___________________________________________________________________ Vamos analisar a linguagem do verbete “pandora” de acordo com os contextos abaixo. 6. Complete as frases com as palavras Pandora, pandora ou pandoras. a) A _____________ caiu no chão e quebrou uma corda. b) A Alice é amiga de um indiano que é descendente dos _______________. c) A jarra ou caixa de ____________ foi aberta e libertou a guerra, a inveja, a raiva, entre outras mazelas do mundo, segundo a Mitologia Grega. 7. Qual a diferença entre as palavras Pandora escrita com letra maiúscula e pandora escrita com letra minúscula? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 8. Por que o dicionário utiliza abreviaturas? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 9. Sublinhe as abreviaturas do verbete de dicionário e escreva o significado delas. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 41 ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero VERBETE Quando estamos com dúvidas sobre o significado ou queremos um sinônimo de alguma palavra, devemos pesquisar em dicionáriose/ou enciclopédias. Neles, encontramos um conjunto de significados e explicações da palavra - isso é o que chamamos de verbete. Fonte da imagem: https://www.clipartof.com/interior_wall_decor/details/Happy-Open-Dictionary-Book-Holding-A-Magnifying-Glass-Poster- Art-Print-1094761 Vamos aprofundar o conceito e as características deste gênero textual. Identifique as características deste gênero, a partir dos seguintes questionamentos: 1. O verbete de enciclopédia apresenta-se de forma diferente do verbete de dicionário. Quais são as diferenças? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Assinale V ou F para as afirmativas abaixo: ( ) O verbete de enciclopédia narra uma história com início, meio e fim. ( ) O verbete de enciclopédia expõe apresentando informações sobre um determinado assunto. ( ) Os verbetes têm a função de fornecer mais informações acerca de uma palavra ou tema. ( ) O verbete de dicionário descreve informações precisas sobre uma palavra. 42 ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero 1. Leia o texto. Para brincar com o apip Vanessa Lima Martins Vamos confeccionar um apip? Com uma folha de jornal ou revista é melhor. Para colocar o apip no ar é necessário correr na ladeira e fazer movimentos de vai e volta com a mão, segurando a linha. Os pássaros raramente se aproximam do apip. É necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói o apip. Se a linha se partir, perdemo-lo e não teremos uma segunda chance. 2. O que você acha que seja o apip? Descreva-o. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Observando o contexto, elabore o significado da palavra apip e registre abaixo. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 43 ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos Construa com seus colegas um mural com o glossário da turma que deverá ser alimentado, ao longo do ano, com as palavras desconhecidas e seus respectivos significados. Este glossário servirá de material de consulta para a turma. 44 UNIDADE 4 - Notícia ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Manuseie um jornal e/ou pesquise, na internet, notícias sobre assuntos da atualidade. Em seguida, socialize as novidades em sala de aula com seus colegas. Depois, respondam aos questionamentos: ➢ O que vocês conseguiram observar nas notícias do jornal? ➢ Para que servem as notícias? ➢ A notícia é gerada a partir de fatos reais ou podem ser inventadas pelo autor? ➢ Onde as notícias costumam ser publicadas? ➢ Quais novidades que ocorreram ultimamente na sua comunidade? 45 ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Leia o texto abaixo. Jovem acha celular na rua, encontra dono e ganha gentileza Terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 Por: Só Notícia Boa Depois de uma verdadeira campanha nas redes sociais para descobrir de quem era o celular que achou na rua, uma jovem, moradora de Sorocaba, interior de São Paulo, recebeu uma gentileza. A auxiliar administrativa Giovana Rufino, de 26 anos, achou o aparelho na manhã de quarta- feira (14) na rua Virgínia Bompani Salvestrini, no Jardim Guarujá. A jovem começou a procurar pelo dono e postou no Facebook uma mensagem para achá-lo. Giovana contou que, quando achou o aparelho, ainda tinha bateria e estava com algumas chamadas perdidas registradas. “Quando cheguei no trabalho, publiquei no Facebook para tentar encontrar o dono, mas ele ligou para o próprio número novamente e conversamos”, explica. A auxiliar administrativa o tranquilizou e disse que iria devolver o celular. Ela passou o endereço do local de trabalho para o dono buscar o aparelho. Surpresa O chefe de cozinha Francisco San Roman Minin, de 18 anos, foi até lá e disse que ficou surpreso. “Adorei a atitude dela! Me passou o endereço do trabalho e se dispôs a devolver no mesmo instante em que liguei”, lembra. E a recompensa veio em forma de gentileza! O dono do celular deu uma caixa de bombons com um bilhete para a nova amiga. Educação “Foi uma atitude automática, fui educada assim e gostaria que qualquer um fizesse isso por mim. Fiquei surpresa pelos chocolates”, afirma Giovana. “Não imaginava tanta gratidão. Gentileza gera gentileza, e está aí a prova. Acho que quem ganhou o dia fui eu”, escreveu a auxiliar administrativa em sua rede social. “Ele agradeceu muito! A sensação de saber que de alguma forma ajudei alguém, fazendo nada além daquilo que meus pais me ensinaram, é incrível!”, comenta. Os dois moram no mesmo bairro, mas não se conheciam até o momento da devolução. “Me deixou feliz, foi algo que me deu esperança. Foi um gesto que achei lindo e me deixou com um pouco de fé”, disse Francisco. [...] http://www.sonoticiaboa.com.br/2018/02/20/jovem-acha-celular-na-rua-encontra-dono-e-ganha-gentileza/ 46 Converse com seus colegas, com a mediação do professor, sobre os seguintes pontos: ➢ Quais suas impressões sobre a notícia? ➢ O que você pensa da atitude de Giovana em devolver o celular? ➢ Como foi que Francisco retribuiu a gentileza de Giovana? ➢ Você já foi gentil com alguém? ➢ Como você reagiria se encontrasse um celular? Agora, responda: 1. Como Giovana se comunicou com o dono do celular? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Qual a profissão de Giovana e qual a profissão de Francisco? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Como o dono do celular retribuiu a gentileza de Giovana? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Pinte de azul a passagem em que Francisco se pronuncia e pinte de amarelo as falas de Giovana. 5. Para que servem as aspas ( “ ”) no início e no fim das falas das pessoas envolvidas? e qual seria outra pontuação utilizada se não fosse as aspas? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 47 Vamos refletir um pouco mais sobre o gênero! Responda coletivamenteàs questões a seguir: 1. De que trata a notícia? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 2. Sublinhe a manchete da notícia lida. 3. Circule a fonte de onde foi tirada a notícia. 4. Qual o suporte da notícia? _________________________________________________________________ 5. O fato tratado na notícia chama a sua atenção? Por quê? _________________________________________________________________ 6. Vamos preencher coletivamente o quadro a seguir, identificando cada parte da notícia. O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? 48 ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero Notícia Quando algum acontecimento novo ocorre, as pessoas começam a falar sobre ele, não é mesmo? Vira notícia. A notícia é escrita de forma impessoal. Como assim? Ela vai narrar os fatos que aconteceram sem dar a opinião de quem a escreve. Podemos encontrar essas notícias em jornais, revistas e também na internet. É muito bom ficar informado sobre tudo que surge de novo no mundo! Fonte da imagem: ttps://guimberlai.files.wordpress.com201508images.png Vamos aprofundar o conceito e as características deste gênero textual. 1. Identifiquem as características deste gênero, a partir dos seguintes questionamentos. a) Para que serve a notícia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b) Assinale V para verdadeiro e F para falso de acordo com o gênero notícia. ( ) A notícia apresenta um resumo no primeiro parágrafo do texto, chamado lide. ( ) A notícia não apresenta um texto com informações objetivas. ( ) A notícia apresenta fatos ocorridos que não são verdadeiros e confiáveis. 2. Qual a importância de estar atualizado com os acontecimentos ocorridos no mundo em que vivemos? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 49 3. Assistam à notícia apresentada em vídeo que você encontrará no link: https://www.youtube.com/watch?v=6RnX7vuqgJQ Vamos refletir sobre a notícia assistida! a. Qual o tema discutido na notícia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b. O profeta Gentileza foi inspiração para quê? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ c. Quais informações da história de vida do profeta Gentileza são trazidas na notícia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ d. Qual a sua opinião a respeito do tema tratado? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ e. Assista novamente a notícia e, com bastante atenção, responda a cada pergunta do quadro a seguir, identificando-as na notícia. O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? 50 ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero Vamos escrever uma notícia! Antes de produzir o texto, é necessário fazer um levantamento de fatos ocorridos recentemente na comunidade que sejam de interesse da turma. 1. Aconteceu algo novo na sua comunidade ou na escola que seria interessante noticiar para seus colegas? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Reúnam-se em grupos e decidam o fato a ser noticiado. Escrevam o fato. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Preencham o quadro a seguir com as informações da notícia a ser produzida. O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? 4. Criem uma manchete para a notícia. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 5. Produzam uma notícia, ainda em forma de rascunho. Com relação à linguagem, atentem ao público, ao espaço de circulação ao suporte. 51 ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos Vamos editar a notícia! 1. Troquem os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observem e faça as alterações pertinentes relacionadas aos elementos da notícia, à gramática, à ortografia, à clareza e à objetividade das informações. 52 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 53 UNIDADE 1- Regras de Jogo EIXO DE ORALIDADE - Habilidades 1.1 Reconhecer a situação de comunicação. 1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou conteúdo delimitado (sites de internet, livros didáticos etc.) 1.13 Olhar para os interlocutores em situações formais de fala. 1.32 Manter postura corporal adequada durante as falas dos colegas. 1.33 Respeitar os turnos da fala. 1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas. 1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias. 1.37 Perguntar pausada, objetiva e claramente. 1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo. 1.39 Responder às perguntas, de forma pertinente e respeitosa. 1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas. EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades 2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares. 2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam. 2.53 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas que são acentuadas. EIXO DE LEITURA – Habilidades 4.1.1 Extrair informações e dados de textos em função dos propósitos da leitura ou dos objetivos dos gêneros textuais. 4.1.17 Ativar conhecimentos prévios sobre os gêneros textuais e suportes nos quais circulam, fazendo previsões sobre o objetivo, forma e conteúdo, antes da leitura. 4.1.18 Identificar o objetivo de um texto. 4.1.19 Confirmar, refazendo, se necessário, previsões formuladas antes da leitura. 4.1.35 Identificar sequência temporal de procedimentos a serem seguidos em instruções 54 e inferir decorrências de sua execução. (receitas, instruções de jogos, manuais de instrução e instruções de experimentos científicos).4.1.36 Inferir decorrências da ordem dos procedimentos necessários à execução de receitas, instruções de jogos, manuais de instrução e instruções de experimentos científicos. EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades 3.1 Reconhecer a situação de comunicação. 3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa. 3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto. 3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema. 3.14 Segmentar o texto em unidades menores (sentenças) para a construção da coesão e da coerência por meio do uso da pontuação. 3.15 Empregar as regras de concordância verbal e nominal da norma culta. 3.32 Empregar recursos de coesão para evitar a repetição excessiva de palavras no texto (pronome, expressão sinônima, hiperônimos etc.). 3.43 Relatar acontecimentos, sentimentos e situações vividas, controlando o grau de informatividade (o que é conhecido, o que é novidade, o que precisa ser explicado) em função do leitor. 3.83 Escrever textos grafando adequadamente a letra cursiva. 3.84 Escrever textos demonstrando ter compreendido o princípio geral que rege o sistema de escrita, mesmo que apresente erros ortográficos. 3.85 Escrever textos demonstrando que compreendeu os tipos de relação regulares entre grafema e fonema (regularidades diretas, contextuais e morfológicas) que comportam nosso sistema da escrita. 3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do texto na página e da força para imprimir letras. 3.97 Avaliar a adequação do uso das letras minúsculas e maiúsculas nos textos escritos. 3.98 Identificar segmentações indevidas ou falta de segmentação entre palavras que compõem os textos. 3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente. 3.100 Avaliar o emprego de pontuação em final de sentenças. DESCRITORES DO SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos. D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido. D21 Reconhecer o gênero discursivo. D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. 55 UNIDADE 1- Regras de Jogo ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Fonte da imagem: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49964 Vamos jogar? 1. Brinquem com seus colegas o jogo proposto pelo(a) professor(a). Professor, para introduzir o estudo do gênero regras de jogo, promova um momento de vivência com uma brincadeira sem dar as regras. Pode ser uma brincadeira como “passa anel” ou “dominó” (com peças maiores feita de papel ofício). É importante que não se dê instruções e deixe que os alunos se organizem. É importante que percebam a função das regras para a melhor organização da brincadeira para que não haja conflito. Após a proposta de brincarem livremente, questione os alunos com as perguntas que se seguem. 2. Em seguida, converse com seu grupo e coletivamente respondam às perguntas: a. Como foi a brincadeira? b. Vocês estabeleceram regras? c. Houve algum atrito? d. Se as regras forem bem estabelecidas, o jogo passa a ser mais divertido? e. Qual a importância das regras? 56 Professor, após a roda de conversa sobre as regras de jogo, questione os alunos sobre a função social das regras de jogo. Apresente outras regras de jogo sem título para serem lidas com os alunos. O objetivo é que leiam e descubram de que jogo se trata. Seguem regras de jogo para a roda de leitura. ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Leia as Regras do Jogo e tente adivinhar de qual jogo as regras tratam: JOGO DE _______________________ I- Objetivo do jogo O objetivo do jogo é colocar todas as pedras que você tem na mesa antes dos adversários, marcando assim mais pontos. Logo, o jogador que ganha uma rodada, é o que marca mais pontos de acordo com o número de pedras colocadas pelos seus adversários. A partida terminará quando um jogador acabar com as suas pedras. II- Como jogar Para jogar, são necessárias 28 pedras retangulares. Cada pedra está dividida em 2 espaços iguais que podem conter um número de 0 até 6. As pedras abrangem todas as combinações possíveis com esses números. Pode-se jogar com 2, 3 ou 4 jogadores. Cada jogador recebe um número igual de pedras quando começa a rodada. Se na partida houver menos de 4 jogadores, as pedras restantes ficam no dorme para serem compradas. O jogo começa pelo jogador que tem a pedra dobrada mais alta (se jogam 4 pessoas, quem tem o carrilhão sempre começará). No caso de nenhum jogador ter peças dobradas, o jogador que tem a pedra mais alta começará a partida. A partir desse momento, os jogadores realizam suas jogadas, por turnos e no sentido anti-horário. Observe que há 2 lugares para o jogador ou a dupla colocar sua peça. Uma em cada extremidade da peça. O jogador que começa a partida, leva vantagem. Isto é importante para a estratégia do jogo, pois o jogador ou dupla que começa, normalmente, é o que leva mais vantagem durante a partida. Professor, após os questionamentos, prepare os alunos para a leitura da regra de jogo a seguir. Coloque o título incompleto no quadro e questione a respeito do que irá se tratar e de como se apresenta as regras. Não os deixe com o texto em mãos no momento da predição. Para esse momento de predição é importante que registre as inferências dos alunos no quadro para a verificação após a leitura. 57 III- Desenvolvimento do jogo Cada jogador, no seu turno, deve colocar uma de suas pedras em uma das 2 extremidades abertas, de forma que os pontos de um dos lados coincidam com os pontos da extremidade onde está sendo colocada. As dobradas são colocadas de maneira transversal para facilitar sua localização. Quando o jogador coloca sua pedra sobre a mesa, diz-se que completou sua jogada; assim, passa-se ao jogador seguinte. Se um jogador não puder jogar, deverá “comprar” no dorme tantas pedras como forem necessárias. Se não houver pedras no dorme, passará o turno ao jogador seguinte. IV- Final da rodada A partida continua com os jogadores colocando suas pedras sobre a mesa até que se apresente alguma das seguintes situações: Quando um jogador coloca sua última pedra na mesa, essa ação é chamada de bater. V- Fechamento do jogo 1 - Existem casos em que nenhum dos jogadores pode continuar a partida. Isso ocorre quando o número das extremidades já saiu 7 vezes antes. Nesse momento, diz-se que a partida está fechada. Os jogadores contarão os pontos das pedras que ficaram; o jogador ou a dupla com menos pontos vence. 2 - Pode acontecer de um jogador ter os mesmos pontos que o outro jogador ou a dupla que tem a vantagem, nesse caso, ganha o jogador que tem a vantagem. 3 - Nas rodadas seguintes, o jogador que ganhou começa o jogo, ele é o próximo da vez que pode começar o jogo com a pedra que quiser, mesmo que não seja uma dobrada (carrilhão). Fim de jogo O jogo terminará quando um jogador ou dupla conseguir acabar com suas peças. http://www.ludijogos.com/multiplayer//regras/ Professor, após a leitura, peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às questões, converse com alunos oralmente sobre os pontos a seguir. 1. Converse com seus colegas, com a mediação do professor, e responda oralmente em grupo: a. Qual o nome do jogo? 58 b. Você já o jogou antes? c. A regra deixa claro como proceder no jogo? d. Que tal se jogássemos em grupos lendo a regra? Vamos refletir mais sobre o texto! 2. Responda aos questionamentosa seguir: a. Do que trata o texto lido? _________________________________________________________________________ b. Complete o título. _________________________________________________________________________ c. Circule a fonte de onde foi tirado o texto. d. Qual o suporte da regra do jogo? _________________________________________________________________________ Professor, geralmente nas regras de jogo impressas, o suporte é o próprio papel dentro das embalagens dos jogos ou até mesmo no próprio rótulo. As regras dos jogos também são veiculadas pela internet e tem como suporte blogs e sites. e. Em que outros lugares podemos encontrar esse gênero? _________________________________________________________________________ f. As regras do jogo precisam ser claras e objetivas? Por quê? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 59 g. Preencha o quadro seguinte, identificando cada parte da regra de jogo. 1. Qual o nome do jogo? 5. Quando o jogador passa a vez? 2. Qual o objetivo do jogo? 6. O que determina o vencedor? 3. Nesse jogo, qual a quantidade de jogadores que pode jogar? 7. Qual é o desafio? 4. Como se inicia a partida? 8. Quais materiais compõem o jogo? 60 ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero Fonte da imagem: ttps://br.stockfresh.com/image/1267870/kids- playing-dice REGRAS DE JOGO O gênero Regras de Jogo é um texto com finalidade e uso social reais, pois está presente nas atividades cotidianas e fornece instruções para se jogar. Imagine um jogo sem regras... A confusão que isso seria! Todo mundo poderia discordar, não é mesmo? E se causasse desentendimentos? Assim, as regras de um jogo são muito importantes para os jogadores entrarem em acordo e se divertirem muito! Professor, converse com os alunos sobre a importância da regra de jogo e sua função social. Leve mais regras de jogos para serem lidas na turma, peça que os alunos tragam as que tiverem em casa para socializar em sala. 1. Vamos refletir sobre o conceito e as características do gênero textual “Regras de Jogo”. Identifiquem, em dupla, as características deste gênero a partir dos questionamentos: a) Qual a finalidade do gênero regra de jogo? _________________________________________________________________________ b) Assinale V para as afirmativas Verdadeiras ou F para as Falsas sobre o gênero textual Regras de Jogo: ( ) Apresenta instruções de como se proceder no jogo. ( ) Apresenta um texto com elementos da imaginação. ( ) Apresenta fatos ocorridos num tempo e espaço definidos. ( ) Tem por objetivo instruir como preparar um alimento. 61 2. Qual a importância das regras de um jogo? ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero 1. Vamos escrever as regras de um jogo? I. Em grupos de até quatro alunos(a), organizados(a) pelo(a) professor(a), produzam regras para um jogo. Mas antes, selecionem um jogo que o grupo gosta de brincar (dominó, baralho, jogo da memória, jogo da velha etc) II. Em seguida, produzam em uma folha de papel as regras para o jogo selecionado, observando a linguagem, o público, a clareza e a objetividade. Lembrem-se, trata-se de um gênero instrucional. III. Depois, cada grupo passa o jogo e as regras para outro grupo que irá jogar, seguindo as regras produzidas pelo grupo anterior. 2. Ao final do jogo, respondam: a. Qual é o jogo escolhido pelo grupo? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b. Preencha o quadro a seguir com as informações das regras do jogo produzidas. 1. Qual o nome do jogo? 5. Quando o jogador passa a vez? 2. Qual o objetivo do jogo? 6. O que determina o vencedor? 3. Nesse jogo, qual a quantidade de jogadores que pode jogar? 7. Qual é o desafio? 4. Como inicia a partida? 8. Quais materiais compõem o jogo? 62 ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos 1. Vamos revisar e editar as regras de jogo produzidas pelos colegas na questão anterior. Em grupo, revisem os textos produzidos por outro grupo. Leiam atentamente os textos dos colegas e façam considerações em relação à clareza das instruções, ao sentido, às partes do texto, à escrita ortográfica, à gramática e à pontuação - é o momento de revisão e reescrita! Professor é importante mediar a atividade de revisão e de reescrita. Leve os alunos a refletir acerca dos aspectos composicionais do texto, sua finalidade, a estrutura, o tempo e a pessoa verbal. O importante é que os estudantes reflitam sobre a produção textual. 63 UNIDADE 2- Conto da Mitologia Grega ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Fonte da imagem: https://www.pinterest.pt/pin/438045501237547751/ EIXO DE ORALIDADE - Habilidades: 1.1 Reconhecer a situação de comunicação. 1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou conteúdo delimitado (enciclopédias, dicionários, sites de internet, livros didáticos, livros de literatura, TV etc.) 1.12 Fazer-se compreender, com adequados volume, ritmo e expressividade, em situações formais de fala. 1.13 Olhar para os interlocutores em situações formais de fala. 1.32 Manter postura corporal adequada durante as falas dos colegas. 1.33 Respeitar os turnos da fala. 1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas. 1.35 Respeitar a variação linguística do outro. 1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias. 1.37 Perguntar pausada, objetiva e claramente. 1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo. 1.39 Responder às perguntas, de forma pertinente e respeitosa. 1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas. EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades: 2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares. 64 2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam. 2.53 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas que são acentuadas EIXO DE LEITURA – Habilidades: 4.1.1 Extrair informações e dados de textos em função dos propósitos da leitura ou dos objetivos dos gêneros textuais. 4.1.2 Identificar o conflito gerador e desfecho. 4.1.3 Identificar informações sobre personagens, cenários e ações. 4.1.17 Ativar conhecimentos prévios sobre os gêneros textuais e suportes nos quais circulam, fazendo previsões sobre o objetivo, forma e conteúdo, antes da leitura. 4.1.18 Identificar o objetivo de um texto. 4.1.19 Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura. 4.1.21 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. 4.1.25 Construir imagens mentais à medida que lê e descrevê-las quando solicitado. 4.1.31 Apreender a ideia principal de um texto. 4.1.49 Desenvolver uma disposição positiva em relação à leitura literária. EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades: 3.1 Reconhecer a situação de comunicação. 3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa. 3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto. 3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema. 3.8 Hierarquizar conteúdos (principais e secundários) ou assuntos.3.14 Segmentar o texto em unidades menores (sentenças) para a construção da coesão e da coerência por meio do uso da pontuação. 3.15 Empregar as regras de concordância verbal e nominal da norma culta. 3.18 Manter o esquema textual da narrativa: situação inicial, complicação (ou conflito), desenvolvimento (ações e reações), clímax, situação final (ou desfecho). 3.24 Articular o uso dos tempos verbais em narrativas. 3.25 Resolver, com coerência, as complicações de uma trama. 3.26 Empregar a primeira ou terceira pessoa para narrar. 3.28 Empregar a pontuação do discurso direto (aspas, travessão, dois pontos) para introduzir falas de personagens. 3.29 Caracterizar, com riqueza de detalhes e adequação, cenários e personagens. 3.31 Empregar marcadores espaciais para descrever cenários e localizar personagens (dentro/ fora, em cima/ embaixo, direita/esquerda). 65 1. Você já ouviu falar em mitologia grega? Professor, para introduzir a leitura do gênero conto/mito da mitologia grega, faça com os alunos o levantamento prévio sobre mitologia. Pode-se escolher nesta semana, durante a atividade de Alforjes de Histórias, ler um texto de mitologia grega. 3.32 Empregar recursos de coesão para evitar a repetição excessiva de palavras no texto (pronome, expressão sinônima, hiperônimos etc.). 3.33 Empregar recursos de coesão para articular acontecimentos da narrativa numa ordem temporal (então, de repente, logo após, em seguida, etc.). 3.83 Escrever textos grafando adequadamente a letra cursiva. 3.84 Escrever textos demonstrando ter compreendido o princípio geral que rege o sistema de escrita, mesmo que apresente erros ortográficos. 3.85 Escrever textos demonstrando que compreendeu os tipos de relação regulares entre grafema e fonema (regularidades diretas, contextuais e morfológicas) que comportam nosso sistema da escrita. 3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do texto na página e da força para imprimir letras. 3.97 Avaliar a adequação do uso das letras minúsculas e maiúsculas nos textos escritos. 3.98 Identificar segmentações indevidas ou falta de segmentação entre palavras que compõem os textos. 3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente. 3.100 Avaliar o emprego de pontuação em final de sentenças. DESCRITORES DO SPAECE: D13 Localizar informação explícita em textos. D14 Inferir informação em texto verbal. D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido. D21 Reconhecer o gênero discursivo. D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 66 a. O que vocês conhecem sobre mitologia e os deuses gregos? b. De que época imaginam que as histórias falam? c. Vocês conhecem contos mitológicos de outros povos? 2. Vamos ao Mapa Mundial. Localizem a Grécia e o Brasil, depois calcule a distância entre os dois países. Ficou surpreso(a)? Professor, chame a atenção para a observação dos países que estão perto da Grécia. Pesquise sobre o mapa da Grécia Antiga. Os nomes das regiões são os mesmos? O que mudou e o que permaneceu igual? 3. Pesquise na internet quem são os deuses listados a seguir. Zeus____________________________________________________________ Afrodite ____________________________________________________________ Poseidon ____________________________________________________________ Hades ____________________________________________________________ Hera ____________________________________________________________ Apolo ____________________________________________________________ Artemis ____________________________________________________________ Ares ____________________________________________________________ Atena ____________________________________________________________ Cronos ___________________________________________________________ Hermes ____________________________________________________________ Hefesto___________________________________________________________ Professor, questione os alunos sobre o que podemos conhecer sobre os mitos observando os nomes dos deuses gregos. 67 Observe as informações acerca dos deuses gregos e discuta a pesquisa realizada com as crianças: Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu. Afrodite - deusa do amor, do sexo e da beleza. Poseidon - deus dos mares. Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo. Hera - deusa dos casamentos e da maternidade. Apolo - deus da luz e das obras de artes. Artemis - deusa da caça. Ares - divindade da guerra. Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas. Cronos - deus da agricultura e do tempo. Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações. Hefesto - divindade do fogo e do trabalho. 4. Podemos relacionar algum termo utilizado na atualidade com o nome dos deuses gregos? Professor, para que os alunos possam responder a essa questão, realize leituras sobre alguns mitos e os relacione com a atualidade. Leia, por exemplo, o mito de Cronos e relacione o nome do deus do tempo com o termo cronologia. Cronos Na mitologia grega, Cronos era a principal divindade da primeira geração de titãs. Estava relacionado com a agricultura e também o tempo. Filho de Urano (Céu) e Gaia (Terra) era o mais jovem da primeira geração de titãs. De acordo com a mitologia, Cronos tirou seu pai do poder, casou-se com a irmã Réia e governou durante a Idade Dourada da mitologia. Seu poder perdurou até ser derrubado pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades. De acordo com a mitologia, Cronos temia uma profecia segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos. De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar e devorar todos os filhos gerados com Réia. Porém, a mãe conseguiu salvar um deles, Zeus, escondendo-o numa caverna da ilha de Creta. Para enganar Cronos, Réia deu a ele uma pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber. Ao crescer, Zeus libertou os titãs e com a ajuda deles fez Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, Héstia, Poseidon e Deméter). Zeus, com a ajuda dos irmãos e dos titãs, expulsou Cronos do Olimpo e governou como o rei dos deuses gregos. Como tinha derrotado o pai Cronos, que simbolizava o tempo, Zeus tornou-se imortal, poder estendido também aos irmãos. Você sabia? - Na mitologia romana, Cronos é conhecido como Saturno. https://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/cronos.htm 68 ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 5. Temos a seguir um resumo de uma passagem da Mitologia Grega com a explicaçãosobre a criação dos homens e a origem das desgraças do mundo a partir da abertura da caixa de Pandora, lugar onde as desgraças estavam guardadas. Prometeu (Texto adaptado - trecho) Considerado o mais esperto dos titãs (deuses clássicos), Prometeu lutou ao lado de Zeus contra o seu pai, deus Cronos, o devorador. Depois, impediu, habilidosamente, que Zeus destruísse os humanos, tendo se voltado às causas da humanidade. Seu nome significa “pré-meditação”. De acordo com a lenda, Prometeu era um excelente artesão: foi capaz de criar os homens com argila e água de um riacho. A deusa Atena ajudou na criação, dando vida às obras. Por essa razão, um intenso sentimento começou a surgir entre criador e criações. Uma das promessas de Prometeu para a humanidade foi o domínio do fogo que, até o momento, não o tinham. O titã foi ao Olimpo, roubou fogo e o ofereceu aos homens. Zeus ficou tão enfurecido com o acontecido, que resolveu castigar Prometeu. Engenhosamente, Zeus ordenou que criassem uma mulher chamada Pandora para o titã. Ela foi responsável por libertar as desgraças presentes em uma caixa para o mundo. Um outro castigo foi acorrentar Prometeu num rochedo montanhoso, estando ele vulnerável às bicadas de uma águia em seu fígado, que se regenerava e, no dia seguinte, tornava a ser bicado novamente. O herói Héracles, mais conhecido como Hércules pelos romanos, o salvou da montanha e da gigantesca águia. Trecho. Texto adaptado.http://mitologia-grega.info/historias-mitologicas.html 69 Responda: Você já tinha ouvido falar sobre a caixa de Pandora? Explique com suas palavras o que ela representa. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Professor, após a roda de conversa sobre Mitologia Grega, prepare os alunos para a leitura do mito a seguir. Coloque o título: “O mito da hospitalidade – Raucis e Filemon” no quadro e questione a respeito do que se trata. Para esse momento de predição é importante que registre as inferências dos alunos no quadro para a verificação após a leitura. Realize a leitura do texto e marque para você mesmo algumas passagens onde, em determinados momentos, você possa parar e questionar os alunos sobre a continuação da história. Como no exemplo a seguir: - “Logo ao bater palma, Zeus se surpreendeu,...” O que vocês acham que o casal de velhinhos fez? - “Maravilhados e ao mesmo tempo amedrontados, o casal se dá conta de...” Será que os velhinhos vão descobrir a identidade dos deuses? - Ao mesmo tempo, Filemon estava sendo coberto por folhas de um verde intenso, ambos passando por uma metamorfose.” No que vocês acham que o casal iria se transformar? Essas estratégias de leitura, chama-se autocontrole, segundo Solé (1992), que estimula a continuidade da leitura e desperta a maior atenção ao texto, provocando curiosidade pelo enredo da narrativa. Ela pode ser realizada para que os leitores/ouvintes antecipem ou criem hipóteses sobre a continuidade da narrativa. 70 O Mito da Hospitalidade – Baucis e Filemon (texto adaptado) Certa vez, nas colinas da Frígia, Zeus, deus dos deuses, resolveu testar a hospitalidade dos reles mortais, chamando como companhia seu filho Hermes, deus dos viajantes, da comunicação, das rotas e do comércio. Hermes foi advertido a deixar suas asas no Olimpo, a fim de não se assemelhar à um deus, e sim como um homem mortal. Assim vieram, Zeus e Hermes, ao nosso mundo, disfarçados de viajantes bem humildes e pobres. Os dois perambularam por muitos caminhos. Na primeira parada, em uma grande e bonita casa, pediram ajuda. Disseram ser pobres viajantes que só queriam algo de comer, beber e um lugar para repousar, mas foram despachados com dureza e grosseria pela senhora. Assim passaram por diversas outras moradas, sendo tachados de mendigos e desprezados, sem compaixão. Das mil casas que tentaram abrigo, as mil lhes viraram as costas. Muitos dias se passaram e ambos os deuses, desprovidos de suas vantagens como tais, vivenciaram a pobreza, a fome e a sede. Exaustos, sem abrigo e sem comida, estavam ainda mais tristes pelo comportamento mesquinho e egoísta dos mortais. Zeus, especialmente, a cada porta fechada sentia uma raiva ainda mais intensa. Na casa de Baucis e Filemon Após longos dias de caminhada, chegaram à uma província isolada e que parecia inóspita, chamada Frígia. Sua peregrinação de porta em porta recomeçou, até que pararam em uma casa simples, feita de palha, um pequeno chalé. Nesta, vivia Baucis – boa e velha senhora – e seu esposo, Filemon, tão velho quanto ela. O casal viveu e envelheceu juntos, melhorando sua pobreza e suportando todo o resto contentes e sem vergonha do que eram e de como viviam. 71 Logo ao bater palma, Zeus se surpreendeu: Filemon atendeu a ambos e logo os convidou para entrar. Os deuses passaram pela pequena portinha do simples chalé, sem serventes como nas outras casas, senão apenas com a ajuda deles mesmos. O senhor, logo em seguida, ajeitou um banco para os homens e os ordenou que se sentassem para descansar, pois pareciam exaustos. Baucis, apressurada, estendeu um simples tapete e, direto da lareira, removeu as cinzas ainda mornas, alimentando a nova brasa com folhas e galhos secos. O casal começou então a preparar uma simples refeição. A mulher cortava repolhos, pequenos pedaços de pão e começou a preparar a carne do único ganso, que logo foi pego pela senhora, e preparado com delicadeza. O casal estendeu um colchão por cima do sofá, pegou suas cortinas apenas utilizadas em dias santos, porém velhas e baratas e, assim, os deuses repousaram. A mulher arrumou a mesa, com muitas frutas, queijo e vinho com boa idade. Ela mesma apreciou sua “arte” em forma de simples banquete, oferecendo bondade e zelo sem fim. Todos se serviram e comeram. Filemon abriu sua única garrafa de vinho, chamando a atenção de Zeus por não beber. O velho então percebeu que quando chegava ao fim, a jarra enchia-se novamente sozinha. Maravilhados e ao mesmo tempo amedrontados, o casal se deu conta de quem os homens realmente eram, juntando-se em uma tímida oração e pedindo perdão aos deuses. Zeus, portanto, os acalmou e resolveu falar. Revelou que ambos eram deuses e que aquela vizinhança pagaria muito caro todo o egoísmo de seus habitantes. O casal seria poupado, deveria deixar sua casa e acompanhá-los ao topo da montanha. Os velhinhos obedeceram e, com certa dificuldade, chegaram ao topo da montanha apoiados em suas bengalas. Assim, após o sinal de Zeus, o casal virou e viu uma enorme enchente inundando o vale e levando tudo, inclusive aqueles que negaram ajuda aos deuses. Desesperados e em lágrimas, os velhos pensaram que iriam perder sua humilde casa e tudo que havia nela, porém, ao entrar na casa, a água a transformou em um enorme templo de mármore, com colunas enfeitando a entrada e um teto inteiro de ouro. Assim, Zeus pediu para que o casal dissesse seu maior desejo que ele atenderia. Os dois não hesitaram e pediram para servirem aos deuses no templo e guardarem aquele lugar. Sua prece foi atendida e, antes de irem embora, Hermes 72 acrescentou também querer que o casal fizesse um pedido para que ele o realizasse. Sem pestanejar, Filemon e Baucis pediram para morrerem juntos, visto o longo tempo etantos anos que passaram em harmonia e vivenciando tantas experiências. Os desejos foram todos atendidos, visto que o velho senhor e sua amada senhora se tornaram os guardiões do templo e serviram aos deuses durante todo o resto de suas vidas. Zeus também os concedeu uma generosa longevidade. Muito tempo depois, o casal, ainda mais velho, estava sentado passando o tempo no átrio de seu templo, recordando com carinho aquele período incrível de quando hospedaram, sem a menor ideia, Zeus e seu filho. O casal viveu feliz por muitos anos e sempre foi muito agradecido aos deuses. No meio dessa tarde nostálgica, Filemon percebe um pequeno amontoado de folhas e pequenas flores no cabelo da sua amada esposa Baucis. A mulher estava tendo seu corpo todo revestido por folhagem. Ao mesmo tempo, Filemon estava sendo coberto por folhas de um verde intenso, ambos passando por uma metamorfose. Por fim, atendendo ao último pedido do casal concedido por Hermes, os velhinhos e simpáticos hospitaleiros se transformaram completamente em duas árvores. Filemon se tornou um enorme e forte carvalho enquanto sua amada esposa virou uma linda árvore tília. Tudo aconteceu tão rápido que o casal não conseguiu sequer pronunciar um último adeus. No entanto, para sua paz e tranquilidade, a copa das duas árvores e seus galhos se entrelaçaram, permitindo que Baucis e Filemon ficassem unidos por toda eternidade. Ainda hoje, quem passa pela região de Frígia ainda escuta esse lindo e incrível conto, passado de pai para filho. Há quem repita o ensinamento, pois quando acolhemos alguém em apuros, podemos estar acolhendo os deuses. (Texto adaptado) http://mitologiagrega.net.br/o-mito-da-hospitalidade-baucis-e-filemon/ 73 Para pensar e responder: Professor, após a leitura, peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às questões a seguir, questione os alunos oralmente sobre: Quais suas impressões sobre a leitura? O que você sentiu quando o texto foi lido? Peça que os alunos marquem as palavras que desconhecem no texto e promova um momento de discussão, pelo contexto, do significado das palavras. Se ainda persistirem dúvidas, promova um momento de pesquisa ao dicionário. 1. Os deuses gregos nutrem sentimentos humanos/mortais que não são nobres? Quais? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. O conto lido passou algum ensinamento? Qual? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Por que é importante conhecer a mitologia grega? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Para que servem as histórias da mitologia grega? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 5. O que motivou Zeus a convidar Hermes para a caminhada nas colinas de Frígia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 6. O trecho ¨... sendo tachados de mendigos e desprezados, sem compaixão. Das mil casas que tentaram abrigo, as mil lhes viraram as costas.”, demonstra que tipo de comportamento humano? Por que os seres humanos agem assim? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 74 7. Os deuses foram generosos com o casal que os abrigaram e, em troca, concedeu-lhes dois pedidos. Quais foram eles? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 8. Você acha que as pessoas, por não ajudarem aos deuses, deveriam ser castigadas? Justifique. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero Professor, segue explicação sobre as diferenças entre lenda, conto ou mito: Os limites entre os gêneros narrativos lenda, conto e mito muitas vezes se confundem. Os contos de fadas são populares, transmitem valores e contém um elemento maravilhoso, têm um passado indefinido no tempo e no espaço, e pode ter personagens não humanas. Já as narrativas heroicas e simbólicas dos deuses gregos nos falam de mitos e trazem ensinamentos, que foram transmitidos por tradição escrita, têm seus heróis humanizados e não nascidos de confrontos sociais. Segundo estudiosos do assunto, há lendas que nascem de mitos, e vice-versa. Das lendas que tratam da natureza, destacam-se as indígenas, consideradas por muitos estudiosos como mitos. Converse com os alunos sobre a importância de conhecerem diferentes gêneros textuais, todos eles têm funções diferentes. É importante conhecer e usar as inúmeras funções na produção de diferentes textos. Ressalte a importância de se conhecer sobre as histórias da Mitologia Grega e sobre sua origem. Pergunte: Vocês já se questionaram o porquê das coisas? 75 Contos da mitologia grega Fonte da imagem: https://www.resumoescolar.com.br/filosofia/resumo-da-mitologia-grega/ Pense sobre as seguintes perguntas: ➢ O que é a terra? ➢ Por que ela existe? ➢ Quem somos nós? ➢ O que acontecerá quando morrermos? ➢ Por que o sol é redondo? Para saber mais! A mitologia foi uma forma encontrada para se compreender o mundo e entender coisas que, para aquela época, eram quase impossíveis de se entender. Os índios também criavam histórias, que chamamos de lendas, com intuito de explicar as origens das coisas. Era por meio dessas histórias que as pessoas satisfaziam sua curiosidade. Hoje, com o avanço da ciência e da tecnologia, temos explicações fundamentadas sobre algumas coisas, mas outras, não. Os gregos criaram vários mitos com o objetivo de passar mensagens para as pessoas, preservar a memória de seu povo e, também, para explicar os fenômenos da natureza e os acontecimentos históricos. A mitologia é repleta de deuses, semi-deuses, ninfas, centauros, sereias... São muitos os seres mitológicos originados dessas lendas. Interessante, não? 76 Vamos refletir sobre o conceito e as características deste gênero textual? Identifiquem- as a partir dos seguintes questionamentos: 1. O texto lido “O Mito da Hospitalidade” é uma narrativa que possui personagens. Quem são essas personagens? ________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 2. Em que época se passa a história lida? _________________________________________________________________________ 3. Qual a situação inicial que gerou toda a história? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Qual foi o conflito enfrentado pelos deuses gregos? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 5. Enumere as ações/fatos do conto mitológico, siga o exemplo e continue: Professor, oriente os alunos que o texto narrativo segue em sequência de ações/fatos, e eles terão que sintetizar esses momentos. 1º - Zeus e Hermes, disfarçados de viajantes, resolveram testar a hospitalidade dos mortais, nas colinas de Frígia. 2º - Eles passaram por diversas moradas pedindo ajuda e foram desprezados. 3º - _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 77 6. Como se deu o desfecho da história? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero 1. Em equipes, façam uma pequena enquete com a outra turma da escola para saber se existe alguma explicação sobre a origem de algo que gostariam de conhecer. Combinem com o professor(a) como será a melhor abordagem. Esta enquete servirá para alimentar um mural que irá inspirar a produção de possíveis narrativas cheias de imaginação. Uma produção será escolhida para ser partilhada a leitura na turma. Professor, a proposta é que registre as indagações dos alunos no quadro sobre as origens e/ou explicações de algo. Após escolha, leia um mito/conto da Mitologia Grega para que os alunos possam se familiarizar ainda mais sobre o gênero. Sugestões: ➢ Leiam para a turma escolhida o mito “Prometeu”. ➢ Entreguem, em uma tirinha de papel, o seguinte questionamento para que os seus colegas respondam em dupla: ENQUETE SOBRE A MITOLOGIA GREGA 1. Vocês conhecem histórias da Mitologia Grega? Quais? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2. Vocês sabem como todas as coisas surgiram? Há algo que queriam saber mais? O quê? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 78 ➢ Em seguida, troquem as tirinhas de papel com as respostas da dupla que está ao lado. ➢ Depois, selecionem uma indagação escrita pelo colega na outra turma e conversem sobre as possíveis origens. Registrem as conclusões da dupla em seu caderno. PRODUÇÃO ESCRITA COLETIVA DO MITO Professor planeje esse momento com a turma de modo que os alunos se sintam motivados a produzir um texto. Promova também um momento de leituras sobre outros contos da Mitologia Grega. Coloque as tirinhas com as respostas dos amiguinhos da turma em um mural para que sirva de disparador para as produções que podem ser em duplas ou trios. Os próximos passos são: I. Produzir uma história na qual as personagens são deuses que vêm para a Terra resolver uma situação difícil pela qual estamos passando. II. Inventar as personagens humanas para a história, bem como seus nomes e as respostas para aquilo que vocês queriam saber. III. Anotar tudo. IV. Estabelecer uma situação inicial (Como podemos começar a história?); um conflito ou problema a ser resolvido; e a situação final ou resolução do conflito. V. Ao concluir a produção, entregar seu texto para outra dupla revisar. VI. Receber o texto dos colegas para vocês revisarem. É hora da reescrita para fazer os ajustes, quando necessário, observando as ideias, convenções ortográficas e gramaticais. VII. Apresentar o texto escrito, envolvendo toda a escola em um evento com música, dança e muita literatura! Professor, neste momento você pode escolher um texto e fazer uma revisão coletiva. Importante chamar atenção dos alunos sobre os elementos de coesão textual, coerência, apropriação lexical, clareza no desenvolvimento das ideias. Se os alunos vão revisar os textos dos colegas, temos que os munir de conhecimentos sobre como executar essa tarefa. Se fizer essa revisão com eles, logo poderão ser capazes de fazer sozinhos. ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos Faça uma pesquisa com os seus familiares para saber se eles se conhecem os mitos da Mitologia Grega. Traga para a sala de aula as histórias desses mitos e socializem com seu grupo. Depois, cada grupo seleciona uma das histórias para compartilhar na sala para a turma. 79 UNIDADE 3 - Verbete EIXO DE ORALIDADE - Habilidades: 1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou conteúdo delimitado (enciclopédias, dicionários, sites de internet, livros didáticos, livros de literatura, TV etc.) 1.32 Manter postura corporal adequada durante as falas dos colegas. 1.33 Respeitar os turnos da fala. 1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas. 1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias. 1.37 Perguntar pausada, objetiva e claramente. 1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo. 1.39 Responder às perguntas, de forma pertinente e respeitosa. EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades: 2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares. 2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam. 2.53 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas que são acentuadas EIXO DE LEITURA – Habilidades: 4.1.1 Extrair informações e dados de textos em função dos propósitos da leitura ou dos objetivos dos gêneros textuais. 4.1.17 Ativar conhecimentos prévios sobre os gêneros textuais e suportes nos quais circulam, fazendo previsões sobre o objetivo, forma e conteúdo, antes da leitura. 4.1.18 Identificar o objetivo de um texto. 4.1.19 Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura. 4.1.21 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. 4.1.25 Construir imagens mentais à medida que lê e descrevê-las quando solicitado. EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades: 3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto. 3.14 Segmentar o texto em unidades menores (sentenças) para a construção da coesão e da coerência por meio do uso da pontuação. 3.83 Escrever textos grafando adequadamente a letra cursiva. 3.84 Escrever textos demonstrando ter compreendido o princípio geral que rege o sistema de escrita, mesmo que apresente erros ortográficos. 3.85 Escrever textos demonstrando que compreendeu os tipos de relação regulares entre grafema e fonema (regularidades diretas, contextuais e morfológicas) que comportam nosso sistema da escrita. DESCRITORES DO SPAECE: D13 Localizar informação explícita em textos. 80 D14 Inferir informação em texto verbal. D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D21 Reconhecer o gênero discursivo. D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. ATIVIDADE I - Introduzindo o gêneroProfessor, para introduzir a leitura do gênero verbete, faça com os alunos pesquisas em dicionários. Para iniciar o momento questione sobre as palavras que foram desconhecidas por eles na Unidade 2 sobre Mitologia Grega. Registre as palavras no quadro para que os alunos possam manusear os dicionários. Pense e responda: ➢ Você já ouviu falar em verbete? ➢ O que é dicionário? ➢ O que é verbete? ➢ Há dois tipos de verbetes. Você os conhece? Quais são? ➢ O que é enciclopédia? Vamos manusear o dicionário? Professor, manuseie o dicionário com os alunos, explicando cada parte que o compõe. O dicionário traz, além do significado das palavras, a divisão silábica e a classe gramatical. Pesquise junto com os alunos, também, sobre as enciclopédias. Seria interessante se pudesse pesquisar na internet as enciclopédias disponíveis na rede. ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Verbete é o gênero. Dicionário e enciclopédia são os suportes. 81 Professor, após a roda de conversa sobre verbete, prepare os alunos para a leitura do texto a seguir. Coloque o título no quadro e questione a respeito do que se trata. Para esse momento de predição é importante que registre as inferências dos alunos no quadro para a verificação após a leitura. Obs.: Lembre-se de que a Unidade 2 apresenta o mito sobre a criação e traz o trecho sobre Pandora. Lembram-se da Caixa de Pandora? Leia o verbete a seguir: Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo. Pandora abre o Jarro, deixando escapar todos os males do mundo, menos a "esperança". Este artefato aparece na literatura em português como Caixa de Pandora, termo mais utilizado, ou também como Jarro de Pandora, utilizado em algumas partes do Brasil. O principal motivo da criação de Pandora, segundo a mitologia greco-romana, seria de que Prometeu roubou o fogo do monte Olimpo e levou ao mundo humano, contrariando a vontade de Zeus. Pandora foi criada com um único defeito, a curiosidade. Zeus criou a caixa porque sabia que um dia, a vontade de Pandora a levaria a abrir a caixa e libertar o mal ao mundo humano, castigando- os pelo fogo que haviam recebido contra sua vontade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_de_Pandora 1. Converse com seus colegas, com a mediação do professor, sobre as questões a seguir: Professor, após a leitura, peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às atividades a seguir, questione os alunos oralmente sobre as perguntas listadas. ➢ Quais seriam todos esses males do mundo? ➢ Você acha que a curiosidade seria um defeito? ➢ O que sentiu ao saber que todos os males do mundo saíram da caixa, mas ficou a esperança? ➢ O mito quer explicar a origem de quê? ➢ O que motivou Pandora a abrir a caixa? ➢ Qual a intenção de Zeus em criar Pandora com característica de “curiosa”? ➢ Qual o motivo da criação de Pandora? Professor, peça aos alunos que marquem as palavras que desconhecem no texto e promova um momento de discussão para encontrar o significado das palavras desconhecidas pelo contexto. Se ainda persistirem dúvidas, solicite que pesquisem no dicionário. Lembrando que o sentido pode ser construído pela compreensão global do texto. 82 Reflita e responda às questões: 2. Em qual dos suportes você acha que encontraria este verbete: no dicionário ou em uma enciclopédia? Por quê? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 3. Qual a finalidade deste verbete? _________________________________________________________________ Leia este outro verbete. Pandora - Subst. fem. [Música] Instrumento musical da família dos alaúdes, com um braço longo e três cordas, utilizado pelos gregos; tricórdio. Expressão [Mitologia] Origem dos males do mundo; caixa de Pandora. Adj. Relacionado com os pandoras, povo antigo que habitava a Índia. Subst. masc. e fem. Pessoa nativa ou pertencente a esse povo. Subst. fem. [Zoologia] Gênero de moluscos lamelibrânquios, da família dos pandorídeos. Pandora é sinônimo de tricórdio. Classe gramatical: adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros. Separação silábica: pan-do-ra. Plural: pandoras. (Texto adaptado). https://www.dicio.com.br/pandora/ 4. Em qual dos suportes você acha que encontraria este outro verbete: no dicionário ou em uma enciclopédia? Por quê? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 5. Qual a finalidade deste verbete? _________________________________________________________________ Vamos analisar a linguagem do verbete “pandora” de acordo com os contextos abaixo. 6. Complete as frases com as palavras Pandora, pandora ou pandoras. a) A _____________ caiu no chão e quebrou uma corda. b) A Alice é amiga de um indiano que é descendente dos _______________. c) A jarra ou caixa de ____________ foi aberta e libertou a guerra, a inveja, a raiva, entre outras mazelas do mundo, segundo a Mitologia Grega. 83 7. Qual a diferença entre as palavras Pandora escrita com letra maiúscula e pandora escrita com letra minúscula? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 8. Por que o dicionário utiliza abreviaturas? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 9. Sublinhe as abreviaturas do verbete de dicionário e escreva o significado delas. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Professor, oriente o aluno a compreender as informações em um verbete. É necessário conhecer as abreviaturas usadas. Para que eles saibam mais sobre esse assunto, conduza a consulta das primeiras páginas de um dicionário onde encontrará uma lista delas. ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero VERBETE Quando estamos com dúvidas sobre o significado ou queremos um sinônimo de alguma palavra, devemos pesquisar em dicionários e/ou enciclopédias. Neles, encontramos um conjunto de significados e explicações da palavra - isso é o que chamamos de verbete. Fonte da imagem: https://www.clipartof.com/interior_wall_decor/details/Happy-Open-Dictionary-Book-Holding-A-Magnifying-Glass-Poster-Art-Print-1094761 Professor, converse com os alunos sobre a importância do verbete e sua função social. Os tipos de verbetes destacados têm funções semelhantes, porém um modo de apresentação diferente. Se for possível, pesquise em mais dicionários e enciclopédias as palavras trabalhadas nessa unidade. Vamos aprofundar o conceito e as características deste gênero textual. Identifique as características deste gênero, a partir dos seguintesquestionamentos: 84 1. O verbete de enciclopédia apresenta-se de forma diferente do verbete de dicionário. Quais são as diferenças? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Assinale V ou F para as afirmativas abaixo: ( ) O verbete de enciclopédia narra uma história com início, meio e fim. ( ) O verbete de enciclopédia expõe apresentando informações sobre um determinado assunto. ( ) Os verbetes têm a função de fornecer mais informações acerca de uma palavra ou tema. ( ) O verbete de dicionário descreve informações precisas sobre uma palavra. ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero 3. Leia o texto. Para brincar com o apip Vanessa Lima Martins Vamos confeccionar um apip? Com uma folha de jornal ou revista é melhor. Para colocar o apip no ar é necessário correr na ladeira e fazer movimentos de vai e volta com a mão, segurando a linha. Os pássaros raramente se aproximam do apip. É necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói o apip. Se a linha se partir, perdemo- lo e não teremos uma segunda chance. Professor, para o texto “Para brincar com o apip“ foi criado um termo que é pipa ao contrário (apip), que pela descrição ao longo do texto o aluno é convidado a encontrar o significado da palavra pelo contexto e pelas experiências vividas. O texto fala da sua confecção e como fazer para empiná-la. 4. O que você acha que seja o apip? Descreva-o. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 85 5. Observando o contexto, elabore o significado da palavra apip e registre abaixo. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos Construa com seus colegas um mural com o glossário da turma que deverá ser alimentado, ao longo do ano, com as palavras desconhecidas e seus respectivos significados. Este glossário servirá de material de consulta para a turma. Professor, promova momentos de pesquisa em dicionários. Construa com a turma o glossário onde possa ficar exposto em mural. A cada palavra desconhecida nos textos lidos, os alunos podem realizar a pesquisa e ir colocando no mural. É importante que, em momentos oportunos, você professor, retome as palavras e o significado delas para a ampliação do vocabulário dos alunos. 86 UNIDADE 4 - Notícia EIXO DE ORALIDADE - Habilidades: 1.1 Reconhecer a situação de comunicação. 1.12 Fazer-se compreender, com adequados volume, ritmo e expressividade, em situações formais de fala. 1.13 Olhar para os interlocutores em situações formais de fala. 1.32 Manter postura corporal adequada durante as falas dos colegas. 1.33 Respeitar os turnos da fala. 1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas. 1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias. 1.37 Perguntar pausada, objetiva e claramente. 1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo. 1.39 Responder às perguntas, de forma pertinente e respeitosa. 1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas. EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades: 2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares. 2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam. 2.53 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas que são acentuadas EIXO DE LEITURA – Habilidades: 4.1.1 Extrair informações e dados de textos em função dos propósitos da leitura ou dos objetivos dos gêneros textuais. 4.1.5 Identificar o quê, quem, onde, quando, como e o porquê em notícias 4.1.17 Ativar conhecimentos prévios sobre os gêneros textuais e suportes nos quais circulam, fazendo previsões sobre o objetivo, forma e conteúdo, antes da leitura. 4.1.18 Identificar o objetivo de um texto. 4.1.19 Confirmar, refazendo, se necessário, previsões formuladas antes da leitura. 4.1.21 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. 4.1.34 Distinguir entre fatos considerados mais importantes e fatos secundários no desenrolar da narrativa ou relato (notícias e reportagens). EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades: 3.1 Reconhecer a situação de comunicação. 3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa. 3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto. 3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema. 3.14 Segmentar o texto em unidades menores (sentenças) para a construção da coesão e da coerência por meio do uso da pontuação. 87 3.15 Empregar as regras de concordância verbal e nominal da norma culta. 3.26 Empregar a primeira ou terceira pessoa para narrar. 3.28 Empregar a pontuação do discurso direto (aspas, travessão, dois pontos) para introduzir falas de personagens. 3.32 Empregar recursos de coesão para evitar a repetição excessiva de palavras no texto (pronome, expressão sinônima, hiperônimos etc.). 3.36 Manter o esquema textual do relato: o quê, onde, quem, como, quando e o porquê (controlando o grau de informatividade de acordo com as exigências do gênero). 3.43 Relatar acontecimentos, sentimentos e situações vividas, controlando o grau de informatividade (o que é conhecido, o que é novidade, o que precisa ser explicado) em função do leitor. 3.83 Escrever textos grafando adequadamente a letra cursiva. 3.84 Escrever textos demonstrando ter compreendido o princípio geral que rege o sistema de escrita, mesmo que apresente erros ortográficos. 3.85 Escrever textos demonstrando que compreendeu os tipos de relação regulares entre grafema e fonema (regularidades diretas, contextuais e morfológicas) que comportam nosso sistema da escrita. 3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do texto na página e da força para imprimir letras. 3.97 Avaliar a adequação do uso das letras minúsculas e maiúsculas nos textos escritos. 3.98 Identificar segmentações indevidas ou falta de segmentação entre palavras que compõem os textos. 3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente. 3.100 Avaliar o emprego de pontuação em final de sentenças. DESCRITORES DO SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos. D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido. D21 Reconhecer o gênero discursivo. D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 88 ATIVIDADE I - Introduzindo o gênero Professor, para introduzir a leitura do gênero notícia, leve jornais e promova momento de exploração do suporte e de leituras dos textos presentes. Manuseie um jornal e/ou pesquise, na internet, notícias sobre assuntos da atualidade. Em seguida, socialize as novidades em sala de aula com seus colegas. Depois, respondam aos questionamentos: ➢ O que vocês conseguiram observar nas notícias do jornal? ➢ Para que servem as notícias? ➢ A notícia é geradaa partir de fatos reais ou podem ser inventadas pelo autor? ➢ Onde as notícias costumam ser publicadas? ➢ Quais novidades que ocorreram ultimamente na sua comunidade? Professor, manuseie jornal com os alunos, explicando cada parte que o compõe. O Jornal traz notícias, reportagens, entrevistas, anúncios publicitários, anúncios classificados, palavras cruzadas, resumos de novela, horóscopo, receitas culinárias, entre outros textos. Pesquise junto com os alunos, também, sobre jornais virtuais. Seria interessante se pudesse pesquisar na internet os jornais disponíveis e verificar se há jornal de seu município. ATIVIDADE II - Conhecendo o gênero Professor, após a roda de conversa sobre jornal, prepare os alunos para a leitura da notícia a seguir. Coloque a manchete no quadro e questione a respeito do que irá se tratar. Para esse momento de predição é importante que registre as inferências dos alunos no quadro para a verificação após a leitura. 89 Leia o texto abaixo. Jovem acha celular na rua, encontra dono e ganha gentileza Terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 Por: Só Notícia Boa Depois de uma verdadeira campanha nas redes sociais para descobrir de quem era o celular que achou na rua, uma jovem, moradora de Sorocaba, interior de São Paulo, recebeu uma gentileza. A auxiliar administrativa Giovana Rufino, de 26 anos, achou o aparelho na manhã de quarta- feira (14) na rua Virgínia Bompani Salvestrini, no Jardim Guarujá. A jovem começou a procurar pelo dono e postou no Facebook uma mensagem para achá-lo. Giovana contou que, quando achou o aparelho, ainda tinha bateria e estava com algumas chamadas perdidas registradas. “Quando cheguei no trabalho, publiquei no Facebook para tentar encontrar o dono, mas ele ligou para o próprio número novamente e conversamos”, explica. A auxiliar administrativa o tranquilizou e disse que iria devolver o celular. Ela passou o endereço do local de trabalho para o dono buscar o aparelho. Surpresa O chefe de cozinha Francisco San Roman Minin, de 18 anos, foi até lá e disse que ficou surpreso. “Adorei a atitude dela! Me passou o endereço do trabalho e se dispôs a devolver no mesmo instante em que liguei”, lembra. E a recompensa veio em forma de gentileza! O dono do celular deu uma caixa de bombons com um bilhete para a nova amiga. Educação “Foi uma atitude automática, fui educada assim e gostaria que qualquer um fizesse isso por mim. Fiquei surpresa pelos chocolates”, afirma Giovana. “Não imaginava tanta gratidão. Gentileza gera gentileza, e está aí a prova. Acho que quem ganhou o dia fui eu”, escreveu a auxiliar administrativa em sua rede social. “Ele agradeceu muito! A sensação de saber que de alguma forma ajudei alguém, fazendo nada além daquilo que meus pais me ensinaram, é incrível!”, comenta. Os dois moram no mesmo bairro, mas não se conheciam até o momento da devolução. “Me deixou feliz, foi algo que me deu esperança. Foi um gesto que achei lindo e me deixou com um pouco de fé”, disse Francisco. [...] http://www.sonoticiaboa.com.br/2018/02/20/jovem-acha-celular-na-rua-encontra-dono-e-ganha-gentileza/ Professor, após a leitura, peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às perguntas, questione os alunos oralmente sobre os pontos a seguir. 90 Converse com seus colegas, com a mediação do professor, sobre os seguintes pontos: ➢ Quais suas impressões sobre a notícia? ➢ O que você pensa da atitude de Giovana em devolver o celular? ➢ Como foi que Francisco retribuiu a gentileza de Giovana? ➢ Você já foi gentil com alguém? ➢ Como você reagiria se encontrasse um celular? Agora, responda: 1. Como Giovana se comunicou com o dono do celular? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Qual a profissão de Giovana e qual a profissão de Francisco? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Como o dono do celular retribuiu a gentileza de Giovana? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Pinte de azul a passagem em que Francisco se pronuncia e pinte de amarelo as falas de Giovana. 5. Para que servem as aspas ( “ ”) no início e no fim das falas das pessoas envolvidas? e qual seria outra pontuação utilizada se não fosse as aspas? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Vamos refletir um pouco mais sobre o gênero! Responda coletivamente às questões a seguir: 1. De que trata a notícia? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 91 2. Sublinhe a manchete da notícia lida. 3. Circule a fonte de onde foi tirada a notícia. 4. Qual o suporte da notícia? _________________________________________________________________ Professor, geralmente em notícias impressas o suporte é o jornal. As notícias veiculadas pela internet tem como suporte blogs e sites de jornal. 5. O fato tratado na notícia chama a sua atenção? Por quê? _________________________________________________________________ 6. Vamos preencher coletivamente o quadro a seguir, identificando cada parte da notícia. O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? 92 ATIVIDADE III - Aprofundando o gênero Notícia Quando algum acontecimento novo ocorre, as pessoas começam a falar sobre ele, não é mesmo? Vira notícia. A notícia é escrita de forma impessoal. Como assim? Ela vai narrar os fatos que aconteceram sem dar a opinião de quem a escreve. Podemos encontrar essas notícias em jornais, revistas e também na internet. É muito bom ficar informado sobre tudo que surge de novo no mundo! Fonte da imagem: ttps://guimberlai.files.wordpress.com201508images.png Professor, converse com os alunos sobre a importância da notícia e sua função social. Leve mais notícias para serem lidas na turma. Peça aos alunos que assistam ao jornal na televisão e registrem os fatos mais interessantes por eles observados para socializar em sala. Vamos aprofundar o conceito e as características deste gênero textual. 1. Identifiquem as características deste gênero, a partir dos seguintes questionamentos. a) Para que serve a notícia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b) Assinale V para verdadeiro e F para falso de acordo com o gênero notícia. ( ) A notícia apresenta um resumo no primeiro parágrafo do texto, chamado lide. ( ) A notícia não apresenta um texto com informações objetivas. ( ) A notícia apresenta fatos ocorridos quenão são verdadeiros e confiáveis. 2. Qual a importância de estar atualizado com os acontecimentos ocorridos no mundo em que vivemos? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 93 Professor é pertinente à apresentação do vídeo com a notícia que segue no link a seguir para que os alunos a vejam na modalidade oral. As perguntas listadas são pertinentes ao conteúdo da notícia televisiva. É importante que chame atenção dos alunos para a estrutura que se pauta nas perguntas: “Quem?”, “O quê?”, “Onde?”, “Como”, “Quando”, “Por quê?”. 3. Assista à notícia apresentada em vídeo que você encontrará no link: https://www.youtube.com/watch?v=6RnX7vuqgJQ Vamos refletir sobre a notícia assistida! a. Qual o tema discutido na notícia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b. O profeta Gentileza foi inspiração para quê? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ c. Quais informações da história de vida do profeta Gentileza são trazidas na notícia? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ d. Qual a sua opinião a respeito do tema tratado? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ e. Assista novamente a notícia e, com bastante atenção, responda a cada pergunta do quadro a seguir, identificando-as na notícia. O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? 94 ATIVIDADE IV - Produzindo o gênero Vamos escrever uma notícia! Antes de produzir o texto, é necessário fazer um levantamento de fatos ocorridos recentemente na comunidade que sejam de interesse da turma. 1. Aconteceu algo novo na sua comunidade ou na escola que seria interessante noticiar para seus colegas? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Reúnam-se em grupos e decidam o fato a ser noticiado. Escrevam o fato. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Preencham o quadro a seguir com as informações da notícia a ser produzida. O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? 4. Criem uma manchete para a notícia. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 5. Produzam uma notícia, ainda em forma de rascunho. Com relação à linguagem, atentem ao público, ao espaço de circulação ao suporte. ATIVIDADE V - Avaliando os conhecimentos Vamos editar a notícia! 1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as alterações pertinentes relacionadas aos elementos da notícia, à gramática, à ortografia, à clareza e à objetividade das informações. 95 ABORDAGENS TEÓRICAS 96 Um pouco de teoria Escolhemos, por meio de perguntas e respostas, escrever acerca das ideias dos principais autores que servem de base, de alicerce, de pilar para a produção do Caderno de Práticas Pedagógicas. A seguir, elencamos quatro perguntas iniciais que serão, ao longo do ano, ampliadas, exemplificadas e retomadas. Disponibilizamos neste documento as referências dos autores e colocamos alguns links disponibilizados na internet sobre as temáticas apresentadas. Eis, a seguir, as questões. 1- O Caderno de Práticas Pedagógicas contempla quais perspectivas teóricas? Os pilares teóricos que sustentam a Proposta do Caderno de Práticas Pedagógicas são orientados pela i - concepção de língua como processo de interação social (Vygotsky, (1999a, 1999b), ii - concepção dialógica da linguagem e a de gêneros discursivos (Bakhtin, 1995,) iii - implicação pedagógica dessas vertentes que convocam a um trabalho didático na escola que leve em consideração o ensino-aprendizagem da língua em uso e as condições de produção de circulação social dos gêneros textuais-discursivos (SCHNEUWLY, DOLZ, 2004). 2- O que revelam as teorias em relação à linguagem? Para responder a essa pergunta, apresentaremos algumas reflexões acerca da teoria sociocultural baseada em Vygotsky. Entendemos que nos diferentes campos do conhecimento da esfera humana, a linguagem, principalmente a verbal, mostrou ao longo da história a sua relevância para a construção da vida em sociedade. Assim, o autor da teoria sócio-histórica do conhecimento, Vygotsky (1999a, 1999b), para quem a linguagem ocupa um papel central no desenvolvimento das funções psicológicas superiores (pensamento, memória, atenção, percepção), atribui ao uso da língua, a condição mais importante para o desenvolvimento da consciência. Essa condição, inscrita em sua teoria, é de suma importância para a reflexão da língua como objeto de estudo na escola, instituição social responsável pelo desenvolvimento da criança em suas múltiplas dimensões: cognitivas, afetivas e sociais. Dessa forma, o trabalho 97 com a língua materna reflete-se nas diferentes concepções de linguagem construídas ao longo do tempo e acenam claramente para as concepções de aprendizagem refletidas nas práticas pedagógicas realizadas pelos professores. De fato, compreendermos como o desenvolvimento da linguagem se processa em ambiente escolar nos induz a considerar as três mais significativas concepções de linguagem envolvidas nas práticas educacionais ao longo dos anos. A primeira abordagem concebe a língua como expressão do pensamento uma vez que, se a criança não se expressa bem é porque não pensa bem, pois, de acordo com essa concepção a expressão se constrói no interior da mente, fato independente da situação social em que a pessoa está inserida. Essa ideia valoriza a concepção de que o pensamento será construído internamente a partir do conhecimento de uma linguagem bem estruturada e organizada, a qual a gramática normativa e as normas do falar bem são privilegiadas (TRAVAGLIA, 1997, p. 22). A segunda concepção anuncia a língua como mero instrumento de comunicação, como meio objetivo para transmitir as informações de um emissor para um receptor, ou seja, aquele que emite uma informação deverá codificá-la para quem recebe os sinais codificados e, traduzi-los novamente em informação (decodificação). Nesta abordagem, as informações inseridas na mensagem são codificadas e decodificadas. Dessa forma, a língua é vista como um código preestabelecido, arbitrário e convencional. A ideia estruturalistada língua como código distancia o sujeito falante do processo de produção da língua e do seu contexto sócio- histórico, na medida em que a língua enquanto código é valorizada em detrimento da fala, pois essa concepção não considera o contexto enunciativo em que a língua é produzida, tampouco as interações sociais responsáveis por sua produção (TRAVAGLIA, 1997, p. 22). Julgamos que as duas concepções anteriormente discutidas não são apropriadas uma vez que a língua é incapaz de exprimir o “nosso puro pensamento”, e, tampouco, a língua é um código. Finalmente, a terceira concepção compreende a língua como forma de interação, em que o sujeito não a utiliza apenas para expressar os seus pensamentos, ou transmitir informações codificadas arbitrariamente aos outros, mas para atuar, agir sobre o interlocutor em situação de interação social – a língua não está pronta, ela é um produto em construção contínua pela ação de sujeitos concretos em situações de uso. Nesta perspectiva, a linguagem verbal e a não-verbal estão estritamente ligadas às condições de uma situação social, reagindo de maneira muito sensível a todas as flutuações da atmosfera social. Assim, a forma do signo não pode ser única, o que garante o seu estudo dentro de uma perspectiva dialética e evolutiva, pois a língua vive e evolui historicamente na 98 comunicação verbal [e não-verbal] concreta, não no sistema linguístico abstrato das formas da língua, nem no psiquismo individual dos falantes (BAKHTIN, 1995, p. 124). Diante dessas considerações, adotamos na construção deste caderno, a terceira postura acerca da concepção de linguagem que assegura o seu desenvolvimento a partir de interações sociais concretas. Esta concepção nos aproxima dos estudos de Vygotsky (1999a, 1999b), para quem a linguagem ocupa um papel central no desenvolvimento das funções psicológicas tipicamente humanas. Enfim, essa concepção tem implicações no ensino-aprendizagem, uma vez que o trabalho na escola com a língua materna deverá ser realizado a partir de um contexto interativo e significativo para a criança, em que ela possa desenvolver a sua competência linguística e discursiva construindo-se como um sujeito ativo dessa língua. 3- O que são gêneros textuais? Há várias concepções de gêneros que se denominam ora como textuais, ora como discursivos e até textuais-discursivos, uma vez que um gênero é materializado em texto e este evoca sempre a um domínio discursivo. Por exemplo, uma petição escrita filia-se ao domínio discursivo jurídico, uma charge ao domínio discursivo jornalístico, uma missa ao domínio discursivo religioso. Mas, por que ao falar de gêneros textuais inserimos a noção de discurso? Guimarães (2016, p.71) nos explica que: A noção de discurso não se opõe à de gramática, nem é desta um mero complemento. O discurso deve ser entendido como um tipo de sentido – um efeito de sentido, uma posição, uma ideologia – que se materializa na língua, embora não mantenha uma relação biunívoca com recursos de expressão da língua. É pela exploração de certas características da Língua que a discursividade se materializa. O discurso emerge no e através do texto. Dessa forma, não há como separar o texto do gênero e do discurso a que ele se filia uma vez que no texto, há vozes do discurso (político, feminista, racista, religioso, ambientalista, etc.). Por essa razão, escolhemos a denominação gêneros textuais-discursivos porque ela contém as noções de texto, gênero e discurso como inseparáveis. Para responder à pergunta inicial afirmamos que os gêneros textuais-discursivos são entidades de natureza sociocultural que se materializam na língua em situações comunicativas diversas e situadas. São formas relativamente estáveis tomadas pelos enunciados em situações habituais, entidades culturais intermediárias que permitem estabilizar os elementos formais e rituais das práticas de linguagem. Essas práticas de linguagem devem fazer parte do cotidiano da escola, de modo a garantir a apropriação dos 99 diferentes gêneros textuais-discursivos pelos alunos, pois quando dominamos um gênero, não dominamos uma forma linguística e sim uma forma de realizar linguisticamente objetivos específicos em situações sociais particulares (Marcuschi, 2008), tais como como: agir satisfatoriamente em uma entrevista de trabalho; reivindicar por escrito um direito de acesso à educação e à saúde, analisar um noticiário de forma crítica e reflexiva; compreender as intencionalidades de um editorial de jornal etc. Bronckart (1999) aponta que a apropriação dos gêneros é um processo fundamental de socialização para a inclusão funcional dos indivíduos nas atividades comunicativas. Marcuschi, baseado em Bakhtin (1999), define os gêneros como formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa, ou seja, são formas verbais [e não- verbais] de ação social relativamente estáveis realizadas em textos situados em comunidades de práticas sociais e em domínios discursivos específicos (2002, p. 25). Na perspectiva sociointeracionista da língua, os gêneros textuais-discursivos são vistos como ações sociodiscursivas – o que privilegia a natureza funcional e interativa, e não apenas o aspecto formal e estrutural da língua. Tendo isso em mente, o caderno está sendo construído com foco nos gêneros porque entendemos que a prática de ensino de Língua Portuguesa, por meio dos gêneros textuais- discursivos, constitui-se um importante instrumento para construção e para o desenvolvimento de conhecimentos inerentes às manifestações autênticas da linguagem em nossas relações nas mais diversas atividades socioculturais com as quais os nossos alunos e alunas irão se deparar. 4- Quais são as implicações pedagógicas dessas vertentes que convocam a um trabalho didático na escola e que levem em consideração o ensino- aprendizagem da língua em uso e as condições de produção de circulação social dos gêneros textuais- discursivos? As propostas presentes na formulação do Caderno Pedagógico pressupõem a aproximação do contexto escolar com o contexto social mais amplo. Essa aproximação requer a inserção no ambiente educativo de gêneros textuais-discursivos reais que possam ser instrumentos para o desenvolvimento das habilidades de leitura, de análise crítica e de produção desses gêneros verbais e não-verbais, orais e escritos. A Proposta Curricular do Estado orienta que os alunos precisam aprender que os gêneros orais e escritos contêm semelhanças e diferenças entre si, e que dominar tais características para saber utilizá-las em distintas situações comunicativas é essencial no processo de ensino e aprendizagem da língua materna. Para que essa aprendizagem 100 seja efetiva, os alunos precisam interagir com os mais variados gêneros desde muito cedo, essa interação deve ser planejada e sistemática. Para facilitar o ensino e a aprendizagem da diversidade de gêneros presentes na sociedade contemporânea, nossa proposta curricular trabalha com a noção de que os gêneros podem ser agrupados. As características que permitiram os agrupamentos são relativas, ou seja, suas funções sociais e seus principais objetivos de comunicação não são rígidos. Teremos oportunidade de no próximo caderno discutir com um pouco mais de detalhes a organização dos agrupamentos. Para finalizar a resposta a essa pergunta final, ressaltamos que a proposta de ensino- aprendizagem sob a ótica da teoria dos gêneros textuais-discursivos advoga que é necessário: ➢ Criar no espaço escolar situações de prática de escrita que se aproximem das situações autênticas de comunicação. ➢ Possibilitar o desenvolvimento da cidadania, capacitandoos alunos a integrar a sociedade de modo atuante e mais autônomo possível. ➢ Orientar o ensino-aprendizagem da língua portuguesa para o uso da língua considerando as múltiplas funções sociais que ela assume, bem como o contexto de produção dos diversos gêneros. Em síntese, a contribuição da noção de gêneros textuais-discursivos para o ensino de língua portuguesa é chamar atenção para a importância de se vivenciar na escola atividades sociais, das quais a linguagem é parte essencial; atividades essas que muitas vezes, o aluno não terá acesso a não ser pela escola. O papel da instituição educativa é promover experiências de Letramento capazes de inserir os estudantes em atividades de inserção social, isto é, experiências com o universo letrado que garantam: “desde [a compreensão e análise crítica] do logotipo de empresas parasitas de nossa vida cotidiana até os textos acadêmicos de elaboração científica; desde as experiências familiares básicas de situação pragmática, como a de um pedido, até a experiência de redação de tese de doutorado -, em suas implicações individuais, sociais e políticas (Wachowicz, 2010). Se conseguirmos alcançar esses objetivos, teremos sim, cumprido a nossa função educativa, social e, sobretudo humana, que significa garantir os direitos de aprendizagem. 101 REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão G. Pereira. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. _ . Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997. BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discurso: por um interacionismo sócio- discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: Educ, 1997/1999. GUIMARÃES, Elisa. Dimensões do texto e do discurso. In: AQUINO, Zilda Gaspar Oliveira de; GONÇALVES-SEGUNDO, Paulo Roberto (Orgs.). Estudos do discurso: caminhos e tendências. São Paulo: Editora Paulistana, 2016. 185p. ISBN 978-85-99829-77-6. Acessível em: http://cied.fflch.usp.br/. KOCH, Ingedore. G.Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola. 2008. _ . Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001. SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004. TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999a. _ . Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1999b. WACHOWICZ, Teresa Cristina. Análise linguística nos gêneros textuais. Curitiba: Ibpex. 2010. 102 LINKS 1. Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=gjsIbe-FD-I 2. Dialogismo: https://www.youtube.com/watch?v=D3Cu0e_cTz0 3. Concepções de linguagem e ensino: https://www.youtube.com/watch?v=JUrY60mK2g8 4. Série Personalidades Parábola Editorial: Luiz Antônio Marcuschi - https://www.youtube.com/watch?v=wfDu4IGVjlE 5. Fala e Escrita - Parte 01: Luiz Antônio Marcuschi - https://www.youtube.com/watch?v=XOzoVHyiDew 6. Fala e Escrita - Parte 02: Luiz Antônio Marcuschi - https://www.youtube.com/watch?v=6y9xK- 9bbcw 7. Fala e Escrita - Parte 03: Luiz Antônio Marcuschi - https://www.youtube.com/watch?v=UqSfGyR1ERA 8. Entrevista com Joaquim Dolz, um estudioso dos gêneros textuais - Jornal Futura - Canal Futura - https://www.youtube.com/watch?v=c2bD4bDnZJY 9. Gêneros textuais: animação - https://www.youtube.com/watch?v=OQPw-xUK_tk 10. Produção de textos na escola - parte 1 - https://www.youtube.com/watch?v=rs0bot3bkeo 11. Produção de textos na escola - parte 2 - https://www.youtube.com/watch?v=-d6qr5flqua 12. Produção de textos na escola - parte 3 - https://www.youtube.com/watch?v=-d6qr5flqua 103 AVALIAÇÃO DO CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – 2018 LÍNGUA PORTUGUESA 4º ANO De acordo com a escala crescente de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente). MARQUE UMA OPÇÃO 1 Não atende 2 Insuficiente 3 Suficiente 4 Muito bom 5 Excelente Quanto à Rotina: A proposta das rotinas é exequível? A organização dos tempos é adequada à turma? A rotina garante a qualidade do tempo pedagógico? A rotina sugerida oportunizou a consolidação da alfabetização? Quanto às Atividades Dirigidas: As atividades são condizentes com a experiência vivida pelos alunos? Os enunciados são de fácil interpretação? As atividades colocam o aluno como protagonista do processo de aprendizagem? As atividades e os jogos contemplam tanto o desenvolvimento individual, quanto o desenvolvimento coletivo? Há atividades que contemplam as habilidades dos eixos da Proposta Curricular (Oralidade, Sistema de Escrita, Leitura e Produção Textual)? As atividades possibilitam um olhar multidisciplinar? Quanto às Orientações Metodológicas do Professor: O conteúdo está de acordo com a Proposta Curricular de Língua Portuguesa? As orientações metodológicas trazem propostas interessantes de abordagem do conteúdo? O referencial teórico sugerido é compatível com a demanda de professores do 4° ano do fundamental? A metodologia utilizada para a apresentação do conteúdo desperta o interesse do aluno? A metodologia utilizada para a apresentação das atividades é adequada para a faixa etária? 104 Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Obrigado pela parceria!