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1. Conceitos de geologia estrutural e introdução a geotectônica; 2. Tectônica de placas e deriva continental 3. Tensão e Deformação 4. Zonas de cisalhamento 5. Estruturas primárias e secundárias e estruturas atectônicas; 6. Falhas, juntas, fraturas; 7. Dobras; 8. Outras estruturas: Discordâncias; Lineações; 9. Uso da bússola de geólogo (Clar, Brunton, Silva); 10. Projeções estereográficas (Schmidt-Lambert); 11. Mapas topográficos e geológicos; 12. Interpretação de mapas estruturais; 13. Perfis topográficos e geológicos; 14. Bloco Diagrama; 15. Interferência das estruturas tectônicas no desenvolvimento da lavra Fraturas Estrutura geológica, como fendas, ao longo das quais se perdeu a coesão do material e assim podem ser definidas como superfícies ou planos de descontinuidade. Quando não existe qualquer movimentação ou se esta for inexpressiva para que seja fácil detectá-la, designa-se normalmente a fratura por diáclase. Distinção entre o conceito de falha Definições É uma descontinuidade planar entre blocos de rocha, os quais apresentam-se deslocados entre si, paralelamente à descontinuidade. Ocorrência de movimento diferencial entre os blocos. • Uma falha é o resultado de extensão, distensão ou torção. Suas dimensões variam da escala mineralógica às escalas continentais (Falha da Lancinha, Falha de San Andreas). • Zona de Falha: É uma região onde há muitas falhas paralelas ou anastomosadas. É frequente sua localização em zonas de deformação rúptil. Elementos geométricos muro teto foot-wall hanging-wall plano de falha bloco bloco Elementos geométricos Plano de falha: superdície ao longo da qual ocorreu o movimento. Rejeito: comprimento/distância entre dois pontos que, antes da movimentação, estavam em contato. Atitude (plano de falha): medida da direção e mergulho do plano de falha. Plano/ Espelho de falha: superfície lisa, brilhante, normalmente cheia de estrias de atrito, situado sobre o plano de falha. Traço ou linha de falha: a linha formada pela interseção do plano de falha (PF) com a superfície terrestre ou o plano horizontal (PH). Rejeito Rejeito horizontal (heave) vertical (throw) total rejeito total: medido no plano de falha Rejeito Rejeito Classificação Em relação ao deslocamento relativo dos blocos (slip) - falhas de rejeito de mergulho (dip-slip) normal (< 45°: baixo ângulo) inversa (< 45°: cavalgamento – empurrão) - falhas de rejeito direcional (strike-slip) transcorrentes lateral direita (right hand) - dextrógira (dextral) lateral esquerda (left hand) – sinistrógira (sinistral) - falhas de rejeito oblíquo (oblique-slip) Tipos de falhas Tipos de falhas Tipos de falhas muro teto teto desce em relação ao muro → Falha normal falha de rejeito de mergulho (dip slip fault) plano de falha: emtre 30° e 70o Falha normal Falha normal Falha Normal • Geralmente estão inseridas em zonas onde há alívios das tensões, mediante abatimento de blocos. • Podem se estender a profundidades de até 15 km, podendo adentrar no domínio dúctil, onde se tornam mais largas. • A existência de um sistema normal pode ser explicada pela reativação de zonas de fraqueza pré-existentes. • Localizam-se em sistemas extencionais (zonas de divergência) em crosta oceânica ou continental Classificação muro teto teto sobe em relação ao muro → Falha inversa plano de falha: até 45o falha de rejeito de mergulho (dip-slip fault) • São formadas em função de um stress compressivo horizontal e causam encurtamento e espessamento da crosta. • Em função do muro deslocar-se, em movimento relativo, para cima do teto, a maior parte das falhas mostram rochas mais velhas sobre as mais novas. • Falhas de cavalgamento apresentam, tipicamente, baixos ângulos (entre 10º e 40º). • Sistemas compressivos geram grandes sistemas de cavalgamentonos cinturões orogenéticos. Falhas inversas e nappes são comuns em cadeias de montanhas nas bordas de placas destrutivas (local de subducção). Classificação muro ? teto ? movimento horizontal → Falha transcorrente falha de rejeito direcional (strike-slip fault) plano de falha: 90o • O maior eixo de tensão é na horizontal e maior eixo de alívio é na horizontal. • Indicadora de cisalhamento simples na região da falha. • Normalmente apresentam zonas com traços lineares, formas planares verticais e movimentos horizontais. • O estilo transcorrente é marcado regionalmente por feições de encurtamento e estiramento, desnivelamento de blocos, rápida sedimentação, fraco metamorfismo e magmatismo indireto. Falha transcorrente com plano curvo - Divergência Falha transcorrente com plano curvo - Divergência Falha Transcorrente com plano curvo - Divergência Transformante Completar os blocos diagramas: b: após o falhamento c: após a erosão Completar os blocos diagramas: b: após o falhamento c: após a erosão Completar os blocos diagramas: b: após o falhamento c: após a erosão Completar os blocos diagramas: b: após o falhamento c: após a erosão • NEVES, Benjamin Bley de Brito. Glossário de Geotectônica. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. • POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. • FIORI, Alberto Pio. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas: aplicações na estabilidade de taludes. 2.ed. Curitiba : UFPR, 2009 • Costa, F. R. Notas de aulas. Reologia. Faculdade de Geologia. Universidade Federal do Pará – UFPA. • DAS, Braja M. Fundamentos de engenharia geotécnica. Tradução da 6ª edição norte-americana. São Paulo: Thomson, 2007. • BOSCOV, Maria Eugenia Gimenez. 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