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24/09/2012 Aula 6: Sistema Respiratório É dividido em duas partes, a primeira é a condução que tem como função transportar o ar, filtrar – purificar, aquecer e umidificar. As estruturas da parte respiratória que vai realizar a condução do ar é o nariz, cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios. A segunda parte é a respiratória onde ocorrem as trocas gasosas que são chamadas de hematoses. Os pulmões é o órgão especifico para essa função. Dentro dos pulmões as trocas ocorrem ao nível de alvéolos, que são estruturas arredondadas e bronquíolos. Não é possível visualizar na pratica essas duas estruturas. Nos alvéolos tem a ligação através dos bronquíolos e faz com que consigamos fazer trocas gasosas com os vasos sanguíneos (ao redor de cada alvéolo tem um vaso sanguíneo) que permite que o O2 passe para a hemoglobina, e o CO2 passe para os bronquíolos para ser eliminado. Na expiração temos a eliminação do CO2 e inspiração temos a entrada do O2. A troca gasosa entre vasos sanguíneos e alvéolo é a hematose. Temos a raiz do nariz ligada ao osso frontal, a ponta chamada de ápice e o dorso do nariz. A asa do nariz é formada por 7 cartilagens. As duas aberturas do nariz são chamadas de narinas. Internamente é observada uma pequena escamação chamada de vestíbulo nasal que tem a presença de estruturas que ajudam a filtrar o ar, que recebem o nome de vibrissas. Temos uma cavidade grande, chamada de cavidade nasal, que possui 3 estruturas chamadas de conchas nasais – concha nasal inferior, concha nasal média e concha nasal superior. São 3 estruturas salientes que aumentam a superfície de contato com o ar que umidificam e aquecem o ar. Essas saliências provocam depressões que são chamadas de meato. Temos o meato nasal inferior, o meato nasal médio e o meato nasal superior. Temos um grande seio – um espaço dentro do osso classificado de osso pneumático – osso esfenoide. O ar desce no sentido da traqueia para passar pelos pulmões. Nas depressões, temos aberturas importantes – 2 na região superior, 2 no meato médio e uma na região inferior. Esses orifícios estão ligados nos seios (escavações preenchidas por ar e revestidas por mucosas), nos ossos pneumáticos (frontal, esfenoide, etmoide e maxila), sendo que nos 4 ossos possui aberturas que significam que quando ocorre alguma inflamação ou infecção nesses seios, é chamada de infecção de sinos. Dói a testa, a maxila, e a região dos olhos. O orifício abaixo da concha nasal inferior está ligado ao olho pelo ducto lacrimal. O septo nasal fica na linha mediana. No final da cavidade nasal temos uma estrutura que é o limite entre cavidade nasal e a faringe chamada de coanas. É possível visualizar somente em uma estrutura óssea. Saindo da cavidade nasal temos uma estrutura chamada de faringe que é dividida em 3 porções: nasofaringe, orofaringe ou bucofaringe e laringofaringe. Na região de nasofaringe temos estruturas que fazem a ligação com a cavidade nasal. Tem um tecido chamado de tonsila que ajuda na proteção contra microrganismos. Na região de nasofaringe temos a tonsila faríngica, é também chamado de adenoide. É uma estrutura ligada ao sistema imunológico. Essa estrutura, em algumas pessoas cresce muito e tampa a coana, e a pessoa não consegue respirar mais pelo nariz, e respira pela boca. Temos também uma estrutura na forma de interrogação chamada de tórus tubal que tem um orifício na região interna e esse orifício é o óstio interno da tuba auditiva. Temos uma ligação entre nariz, garganta e orelha. Numa infecção de orelha dói muito e atrapalha a respiração devido à ligação do óstio interno da tuba auditiva. Temos também no final do palato mole, uma estrutura chamada de úvula. E na laringofaringe tem-se a ligação com a laringe. Na laringe (o ar não tem condições de dilatar, precisa passar naturalmente), temos seis cartilagens a tireoide, a cricóide, a epiglote, a aritenóide, a corniculada e a cuneiforme que formam um anel circular que mantem a região aberta. A primeira, a cartilagem tireoide, nos homens é mais pontiaguda, mais proeminente (está relacionada a voz mais grave, e a voz mais aguda da mulher), é o pomo de Adão. Logo abaixo dessa cartilagem é observada a cartilagem cricóide. A cartilagem epiglote é como se fosse uma folha. A função da epiglote é não deixar que o alimento vá para o pulmão. No momento de deglutição a epiglote tampa a região de traqueia. A ponta da aritenóide é chamada de corniculada. Temos vários cornos. 6 na medula espinhal e outras estruturas que permitem a passagem. Na laringe é observada uma prega superior, uma inferior e um espaço dilatado. As pregas vocais permitem que se emita o som. As superiores recebem o nome de pregas vestibulares e as inferiores são as pregas vocais. E o espaço que forma entre elas é o ventrículo da laringe que permite que as pregas vocais se movimentem e emitam o som. Pregas vocais mal usadas podem formam calos – células diferenciadas que são os canceres. Quando respiramos o ar entra pelas narinas e vai em direção da laringe e traqueia, e o alimento vem da boca, cruza o ar e vai para o esôfago. E a epiglote, tampa a laringe e traqueia e o alimento vai para o esôfago. Portanto não é possível deglutir e respirar ao mesmo tempo. A traqueia é formada por semi anéis de cartilagens que ficam abertas. Tem também um tecido muscular que fecha a região. Os semi anéis caracterizam uma boa parte do tubo da traqueia. Temos uma divisão que forma um pedaço de cartilagem que é chamado de carina (é a divisão). Quando se divide temos os brônquios. E temos os brônquios principais - o direito que é mais grosso, calibroso e menor; e o esquerdo é mais longo e mais fino. E isso caracteriza a condução do ar. Os brônquios se dividem sendo que o direito se divide em 3, o brônquio lobar que vai para o lobo do pulmão, e o esquerdo tem 2. Tem ainda mais uma divisão e temos os brônquios segmentares. E vai diminuindo até chegar aos bronquíolos. Essas divisões são chamadas de arvores brônquicas. E na pratica é possível visualizar traqueia, carina, brônquio principal direito, brônquio principal esquerdo, brônquios lobares e brônquios segmentares. Temos os pulmões. Sendo o direito dividido em 3 e o esquerdo em 2. Temos uma fissura chamada de horizontal e uma obliqua chamada de fissura obliqua. Temos 3 lobos, superior, médio e inferior – apenas no direito. Temos no esquerdo dois lobos, o lobo superior, e o lobo inferior, e temos a fissura obliqua. Nesse pulmão temos a língula que é o lobo médio que não se desenvolveu. Por isso 3 lobos direitos e 2 lobos esquerdos com 1 apendice chamado de lingula. Uma das principais musculaturas responsáveis pela respiração é o musculo diafragma. Nos pulmões temos o hilo pulmonar. É uma região onde entra e sai estruturas. Possui a veia pulmonar, a artéria pulmonar e o brônquio principal. O hilo pulmonar é formado por 4 estruturas (são 2 artérias). E é dado o nome de pedículo pulmonar. O hilo é o espaço e o pedículo são as estruturas (é a somatória de veia, artérias, brônquios, vênulas). Temos no pulmão direito e no esquerdo. Temos membranas que revestem os pulmões. A pleura visceral e a pleura parietal formam a pleura pulmonar que é o tecido conjuntivo frouxo que envolve os pulmões. A pleura visceral fica em contato com o órgão, em contato com a víscera e a pleura parietal que fica em contato com a parede do tórax. Entre elas temos o liquido pleural, que permite que deslize e as pleuras não colem. Aula Prática: O óstio da tuba auditiva fica na nasofaringe. Na nasofaringe se localiza também a tonsila faríngica. A nasofaringe vai da coana até a úvula, a oro da úvula até a epiglote, e a laringofaringe vai da epiglote até o começo das pregas vocais. Em cima da cartilagem aritenóide, tem a cartilagem corniculada.