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UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE- MT GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL PROJETO EM ENGENHARIA CIVIL IV DOCENTES: ADRIANA FATIMA DUSSEL DOS SANTOS TURMA: ENC151BM LUCAS HENRIQUE BARBOSA VENTURIN MAYARA REBECA DA SILVA REGIANE ALVES SILQUEIRA DA SILVA VÁRZEA GRANDE – MT OUTUBRO 2018 UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL PROJETO EM ENGENHARIA CIVIL IV DOCENTE: ADRIANA FATIMA DUSSEL DOS SANTOS MEMORIAL DE DISCRITIVO – PROJETO ELÉTRICO Trabalho acadêmico da 3º etapa da disciplina de Projeto em Engenharia Civil IV, do curso de ENGENHARIA CIVIL, ministrado pela PROFa. ADRIANA FATIMA DUSSEL ALUNOS: LUCAS HENRIQUE BARBOSA VENTURIN MAYARA REBECA DA SILVA REGIANE ALVES SILQUEIRA DA SILVA VÁRZEA GRANDE – MT OUTUBRO 2018 MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO ELÉTRICO 1. APRESENTAÇÃO O presente memorial visa descrever o projeto elétrico da edificação abaixo: Tipo da Edificação: Residencial. Número de pavimentos: 01 pavimento – com 63 m². 2. OBJETIVO O presente memorial tem por finalidade descrever os serviços de construção das instalações elétricas de uma casa residencial de 63 m² composta por 3 quartos, 1 banheiro, uma sala, uma cozinha e uma área de serviço. Todos os serviços deverão ser executados de acordo com o projeto de instalações elétricas e as especificações de materiais, que fazem parte integrante do Memorial Descritivo. Devendo os serviços serem feitos por profissionais especializados e habilitados, de modo a atender as Normas Técnicas da ABNT, relativas à execução dos serviços. Todos os serviços das instalações elétricas devem obedecer rigorosamente aos passos descritos neste memorial. 3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA O projeto de instalações Elétricas em Baixa Tensão apresentado foi baseado nas normas brasileiras apresentadas abaixo: • NBR 5410 2004 - instalações elétricas de baixa tensão • NDU 003:2014 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A AGRUPAMENTOS OU EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO ACIMA DE 3 UNIDADES CONSUMIDORAS • NDU 001:2017 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA • NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE. • NBR 6147:2000 – PLUGUES E TOMADAS PARA USO DOMÉSTICO E ANÁLOGO – ESPECIFICAÇÃO; • NBR 6150:1980 – ELETRODUTOS DE PVC RÍGIDO – ESPECIFICAÇÃO; 4. MEMORIAL DESCRITIVO 4.1 Eletrodutos A distribuição dos circuitos terminais será subterrânea, utilizando eletroduto de PVC flexível corrugado. Os eletrodutos possuem as suas bitolas determinadas em projeto e identificadas conformidade com as NBR 5410 A área útil da seção transversal do eletroduto não deve exceder os limites estipulados pela NBR 5410. 4.2 Condutores Condutor de cobre eletrolítico mole, sólido ou flexível com isolação de cloreto de polivinila (PVC), podem operar até 70 °C e sua tensão de serviço é 450/750 V. Estes são utilizados em instalações internas de luz e em prédios residenciais, comerciais e industriais, etc. Condutor: Ramal de entrada embutido e subterrâneo (Cobre PVC 70° C). Em circuitos de distribuição e em circuitos terminais, instalação em condutos fechados. Deverão ser obedecidos os seguintes códigos de cores (no caso dos circuitos). • Fase: Preto; • Neutro: Azul; • Retorno: Laranja; • Terra: Verde. O puxamento dos cabos pode ser manual, assim devem ser puxados de forma lenta e uniforme ate que a introdução do lançamento se processe totalmente, evitando esforços bruscos. Não devem ser ultrapassados os limites de tensão máxima de puxamento recomendados pelo fabricante. 4.3 Disjuntores A proteção geral será através de disjuntor trifásico termomagnético, DIN com capacidade conforme especificado no Quadro de distribuição. Este tipo de dispositivo é muito utilizado em instalações comerciais e residenciais e suas principais funções são: • Manobra: Abertura e fechamento voluntário do circuito. • Proteção contra sobrecarga: atua como disjuntor térmico. • Proteção contra curto-circuito: atua como disjuntor magnético. Onde usar: O disjuntor termomagnético é usado para a proteção do sistema elétrico contra curto-circuito e sobreaquecimento gerados por sobrecarga. Portanto, será utilizado um DDR. 4.4 Quadro de Distribuição O quadro deverá ter caixa metálica, em chapa de ferro, com tampa e fecho bloqueável, barramentos trifásicos e barra para neutro e terra independentes, espaço para futuras ampliações em torno de 20% da quantidade total de disjuntores. Os equipamentos internos deverão atender a lEC/ABNT tais como disjuntores e etc. O condutor neutro será ligado diretamente a barra de neutro, bem como o de aterramento a respectiva barra de terra. Na porta do QD's e QGBT deverá haver uma placa de advertência “CUIDADO ELETRICIDADE”, fixada por rebite ou simplesmente impressa por tintura. Todos os painéis e quadros devem ser também aterrados convenientemente. Não sendo permitidas ligações diretas de condutores aos terminais dos disjuntores, sem o uso de terminais apropriados. 4.5 Iluminação Para iluminação do quartos serão utilizadas 4 luminárias por quarto do tipo plafon fit de 12W com 800Lm temperatura de 6500K e Fita Eco 12V 5w/m com 400Lm temperatura de 2700K. No banheiro será utilizado uma luminária plafon fit de 12W com 800Lm temperatura de 6500K e duas luminárias Flat 60 cm 18W com 1400Lm temperatura fria de 5700K. Exemplo de luminária flat no banheiro Na sala foi utilizado um pendente dome que utiliza uma lâmpada de Led E27 bulbo de 7W de temperatura, na mesa um pendente/plafon quadrado áquila de acabamento interno dourado led indicado com 5 lâmpadas Bivolt – pino G9 2,5 W, 2 luminárias do tipo plafon fit de 12W com 800Lm temperatura de 6500K e 6 spot embutido easy MR11 de 3W com 200Lm temperatura quente de 3000k. Na cozinha serão utilizadas 2 luminárias do tipo plafon fit de 12W com 800Lm temperatura de 6500K e 3 spot embutido easy MR11 de 3W com 200Lm temperatura quente de 3000k. No corredor será utilizado uma luminárias do tipo plafon fit de 12W com 800Lm temperatura de 6500K. Na varanda será utilizada uma luminária painel slim de 40W com 3400Lm de temperatura neutra de 4000K. Na área de serviço será utilizada uma luminária do tipo plafon fit de 12W com 800Lm temperatura de 6500K. Na área externa/jardim serão utilizados 14 arandelas effekt de dois fachos abertos de 2W com 240Lm cada uma e temperatura de 3000k – bivolt, 10 arandelas licht de 5W com 240Lm e temperatura de 3000k – bivolt e 12 postes balizadores Frankfurt de 7W com 570Lm e temperatura de 3000k – bivolt. 4.6 Tomada Serão utilizadas em toda edificação: • Tomada Baixa: Sala, quartos e corredor. • Tomada Média: Banheiro, cozinha e área de serviço. • Tomada Alta: Chuveiro e Ar-condicionado. No banheiro será utilizado uma tomada alta para o chuveiro de 20A ligadas por cabos de 6mm de diâmetro que utiliza uma diferença de potencial de 220 v. Na cozinha terá uma tomada media de 220V de 10A ligadas por cabos de 2,5 mm de diâmetros para utilização de eletrodomésticos de alta potência e nos quartos 01, 02 e 03 terão cada quarto uma tomada alta com as mesmas especificações para ligar um arcondicionado. As demais tomadas serão de 127V ligadas por cabos de 2,5 mm sendo as da sala, circulação e dos quartos todas tomadas baixas e as restantes todas tomadas medias. 5. ESQUEMA TN-C-S O aterramento tem como função proteger os equipamentos elétricos, usuários e também garantir o bom funcionamento do circuito. Simbologia Primeira letra – situação da alimentação em relação à terra. T- Um ponto diretamente enterrado Isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento através de uma impedância. Segunda letra: situação das massas da instalação em relação à terra. T- Massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto de alimentação; N- Massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado o que em corrente alternada o ponto normalmente aterrado é o ponto neutro. Outras letras: Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção. S- Função de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos. C- Função de neutro e de proteção combinadas em um único conduto. 6. LISTA DE MATERIAIS QUANTIFICADA Tabela 01 – Lista. FONTE: Alunos 7. PLANÍLHA ENERGISA Imagem 03: Tabela de orientação para os cálculos 8. PDA PDA é a sigla para sistema de proteção contra descargas atmosféricas, que muitos conhecem como para-raios. É usado na parte externa das edificações, visando prevenir incêndios e outros danos que podem ser causados devido ao impacto direto da descarga atmosférica sobre a edificação. O PDA proporciona um caminho de menor resistência possível para a alta corrente elétrica do raio fluir em direção a terra, sem danificar equipamentos ou estruturas, além de proteger as pessoas dentro da instalação. O objetivo do PDA é dissipar para terra da forma mais segura possível a perigosa corrente elétrica de uma descarga atmosférica, minimizando ou anulando seus impactos. Um exemplo de PDA é o tipo Franklin. 8.1 Segundo a NBR 5419 • Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É composto de um sistema externo e de um sistema interno de proteção. • Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas: Sistema que consiste em subsistema de captores, subsistema de condutores de descida e subsistema de aterramento. • Sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas: Conjunto de dispositivos que reduzem os efeitos elétricos e magnéticos da corrente de descarga atmosférica dentro do volume a proteger. • Subsistema de aterramento: Parte do SPDA externo destinada a conduzir e a dispersar a corrente de descarga atmosférica na terra. Este elemento pode também estar embutido na estrutura. • Eletrodo de aterramento: Elemento ou conjunto de elementos do subsistema de aterramento que assegura o contato elétrico com o solo e dispersa a corrente de descarga atmosférica na terra. • SPDA externo isolado do volume a proteger: SPDA no qual os subsistemas de captores e os condutores de descida são instalados suficientemente afastados do volume a proteger, de modo a reduzir a probabilidade de centelhamento perigoso. • SPDA externo não isolado do volume a proteger: SPDA no qual os subsistemas de captores e de descida são instalados de modo que o trajeto da corrente de descarga atmosférica pode estar em contato com o volume a proteger. 8.2 Características gerais • Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. • Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas. • O tipo e o posicionamento do SPDA devem ser estudados cuidadosamente no estágio de projeto da edificação, para se tirar o máximo proveito dos elementos condutores da própria estrutura. Isto facilita o projeto e a construção de uma instalação integrada, permite melhorar o aspecto estético, aumentar a eficiência do SPDA e minimizar custos. • O acesso à terra e a utilização adequada das armaduras metálicas das fundações como eletrodo de aterramento podem não ser possíveis após o início dos trabalhos de construção. A natureza e a resistividade do solo devem ser consideradas no estágio inicial do projeto. Este parâmetro pode ser útil para dimensionar o subsistema de aterramento, que pode influenciar certos detalhes do projeto civil das fundações. • Para evitar trabalhos desnecessários, é primordial que haja entendimentos regulares entre os projetistas do SPDA, os arquitetos e os construtores da estrutura.