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Biomembrana Prof.ª Dr.ª Horacinna Mª de M. Cavalcante Figura 1: Membrana Plasmática • Membrana que envolve a célula. • Constituição: bicamada de fosfolipídios, proteínas inseridas e pequena quantidade de carboidratos. Membrana Plasmática Funções Isolamento físico Regulação das trocas com o ambiente Comunicação entre a célula e seu meio ambiente Suporte estrutural Figura 2: Fosfolipídios da membrana Composição Lipídica: • Fosfolipídios e colesterol • Fosfolipídios anfipáticos • Colesterol hidrofóbico. Membrana Plasmática Bicamada lipídica fluida e contínua Moléculas de proteínas inseridas A membrana é um fluido que permite a movimentação das proteínas. Membrana Plasmática Figura 3: Membrana Plasmática – Modelo mosaico fluído Membrana Plasmática Proteínas A atividade metabólica depende principalmente das proteínas Integrais ou intrínsecas interação hidrofóbica. Ex.: Proteínas transportadoras, receptores para hormônios. proteína transmembrana proteína transmembrana de passagem múltiplas. Periféricas ou extrínsecas interação com as proteínas integrais ou com a região polares da bicamada lipídica. Membrana Plasmática Figura 4: Membrana Plasmática – Modelo de Mosaico fluído Singer e Nicholson (1972) Membrana Plasmática Funções das Proteínas de membrana: Estrutural Enzimas Receptores Transportadores Proteínas de canais Proteínas carreadoras Membrana Plasmática Carboidratos A maioria são polímeros de glicose glicoproteínas e glicolipídios Exclusivamente na superfície externa da célula glicocálice Figura 5: Membrana Plasmática Membrana Plasmática Transporte através da membrana Substâncias lipossolúveis e hidrossolúveis Compostos hidrofóbicos, solúveis nos lipídios Ex.: ácidos graxos, hormônios esteróides, anestésicos. Substâncias hidrofílicas tamanho da molécula e suas características químicas. Transporte através da membrana Figura 6: Transporte através da membrana Transporte através da membrana Permeabilidade a água Membrana celular é muito permeável a água A água atravessa a membrana por meio de canais proteicos Células em solução hipotônica e hipertônica. A difusão pode ser definida como movimentos de moléculas a partir de uma área de alta concentração para uma área de menor concentração da molécula. Figura 7: Modificações do volume celular Figura 8: Modificações do volume celular Transporte através da membrana Difusão passiva A favor de um gradiente. Não gasta energia Difusão facilitada Proteína carreadora de transporte A favor de um gradiente de concentração Não gasta energia Transporte através da membrana Figura 9: Difusão facilitada Transporte através da membrana Transporte ativo Primário Contra um gradiente Gasto de energia hidrolise do ATP Transporte através da membrana Figura 10: Bomba de sódio- potássio Transporte ativo primário Transporte através da membrana Transporte ativo secundário A célula pode utilizar a energia potencial de gradiente de íons, geralmente Na , para transportar moléculas e íons através da membrana. Ex.: Co-transporte de glicose nas células epiteliais do revestimento intestinal Transporte através da membrana Figura 11: Co-transporte Transporte ativo secundário Transporte através da membrana Figura 12: Simporte e antiporte Transporte ativo secundário Transporte em quantidade Transporte de macromoléculas e até microrganismos. Acompanhado por alterações morfológicas da membrana celular. Transporte em quantidade Endocitose Transporte em quantidade para dentro da célula Fagocitose e Pinocitose Transporte em quantidade Fagocitose A célula engloba no seu citoplasma partículas sólidas Pseudópodos Fagossomo O fagossomo se uni com um ou mais lisossomas. Figura 13: Fagocitose Figura 14: Pinocitose Pinocitose Transporte em quantidade Transporte em quantidade Endocitose Fagocitose: a célula emite evaginações, ou prolongamentos (pseudópodos), que capturam a partícula. Pinocitose: a célula invagina (dobra para dentro) sua membrana em uma região específica, para captura da partícula. Transporte em quantidade Exocitose A transferência de macromoléculas ocorre do citoplasma para o meio extracelular. Excreção e secreção Reforços da membrana Células de vegetais, células animais, bactérias e de outros seres, pode-se encontrar a superfície externa da membrana com uma série de envoltórios com composição e funções variadas. Glicocálice – é um envoltório externo de células animais formado por glicolipídios, glicoproteínas e proteoglicanas. Figura 15: Glicocálice Glicocálice Assimetria da Membrana A membrana plasmática tem duas fases: Face P (protoplasmática) lâmina interna em contato com o citoplasma Face E (externa) As duas faces são diferentes químico e eletricamente. Face E localizam-se os carboidratos Especializações da membrana Funções: Adesão (unir melhor as células) Aumentar a superfície de absorção Melhorar comunicação entre células vizinhas Microvilos Microvilos ou microvilosidades são expansões do citoplasma recoberta por membrana e contendo numerosos microfilamentos de actina. Os microvilos apresentam glicocálice bem desenvolvido. Função Aumentar superfície de absorção Figura 16: Microvilos Microvílos Desmossomos Os desmossomos apresentam uma camada amorfa na fase citoplasmática de cada membrana chamada placa amorfa. São criados por proteínas mediadoras da membrana , denominadas caderinas, que conectam as células, atravessando o espaço intercelular. Mantém a adesão entre as células. Figura 17: Desmossomos Desmossomos Figura 18: Desmossomos Desmossomos Junção aderente (Zônula de adesão) Comumente encontrado na parte apical da célula. Deposição de material amorfa na fase citoplasmática de cada membrana formando placas, onde se inserem microfilamentos de actina. Função: Liga um feixe de actina de uma célula com um feixe semelhante da célula vizinha. Junção de oclusão (Zônula oclusiva) Faixa continua em torno da porção apical de certas células epiteliais, que veda total ou parcialmente o trânsito de íons e moléculas por entre as células. Figura 19: Junções de oclusão Junção de oclusão (Zônula oclusiva) Complexos juncionais Complexos juncionais: Constituídos por junções (ouzônula) oclusiva, junção (ou zônula) de adesão e desmossomos. Figura 20: Complexos juncionais Complexos juncionais Junções comunicantes Junções comunicantes (nexos, gap junction) Criam pontes citoplasmáticas de ligação entre as células adjacentes, que permitem que sinais químicos e elétricos passem rapidamente de uma célula para a próxima. Constituída por um conjunto de tubos protéicos paralelos que atravessam as membranas das duas células. Junções comunicantes Cada tubo é formado pela aposição de dois tubos menores, os conexons. Conexons Formadas por conjuntos de 6 unidades protéicas integrais de uma membrana que se justapõem com outro conjunto da membrana vizinha. Tem sido observada entre células epiteliais glandulares, musculares cardíacas, nervosas entre outras. Figura 21: Junções comunicantes Junções comunicantes Obrigada! Pensamento: Sonhar nos motiva a conquistarmos aquilo que muitas vezes parece impossível. Sonhe, lute e persevere.... E você verá a concretização dos seus sonhos. Tenham uma semana de paz e de vitórias. Horacinna Cavalcante