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Introdução 
O ser humano e um ser gregário, por via deste facto, não há natureza humana sem sociedade.
Os mais recentes estudos demostram a falta de fundamentos históricos e sociológicos das teses da existência do homem isolado antes de viver em sociedade ou vivendo, ao longo dos tempos, á margem dela, falar em sociedade de homens e falar em fins comuns a esses homens, em conjugação de actuações entre eles e em durabilidade visto que qualquer sociedade deve perdurar o tempo necessário á realização daqueles comuns.
Existem diferentes tipos de sociedade, sociedades com fim geral e sociedades com fins específicos, consoante os objectivos a prosseguir abarquem uma pluralidade de matérias ou adesão, em todos os casos permanece a sempre ideia do grupo social como realidade inerente á natureza humana.
Toda sociedade pressupõe a existência de um jogo de interesse com efeito, em qualquer sociedade sós homens são portadores de necessidades e os bens aptos a satisfazê-los são raros ou limitados, e essa insuficiência de bens para realizar todos interesses sociais gera conflito, o poder do ser humano sobre o ser humano deve ser entendido como a faculdade de intervenção de molde a determinar ou influenciar a conduta alheia por isso surge o poder político, um poder que e intrinsecamente conflitual.
O direito (Estado) surge, então, para responder as exigências sempre crescentes de uma sociedade que se justifica, precisamente pela durabilidade do projecto da mesma.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo geral
Demonstrar o escopo do Estado e sociedade politicamente organizado;
1.1.2 Objectivos específicos
Debruçar sobre as características do estado e sociedade politicamente organizado;
Apresentar quais são os fins e funções do Estado;
Apresentar os pressupostos sobre Estado de direito aos Estado social do direito.
Estado e Socidade Politicamente Organizado
O Estado surgiu a partir da evolução das famílias, primeiro adveio a horda, o clã, a tribo, até a polis grega e cívitas romanas. No feudalismo, o feudo era pequena Estado, dominado pelo senhor feudal, nque era o dono das terras e as explorava. Na monarqua, o rei tinha todo o poder e próprio estado. 
Para Jean Jacques Rousseau, o Estado nasceu contracto social, pelo qual o homem renonciuou o estado de natureza em que vivia, com parcela de liberdade, para obter do Estado o mínimo de segurança e bens indispensáveis à sobrevivência tranquila. A lei passou a ser a expressão da ontade geral e esses ideiais foram observados na Revolução Francesa de 1789. (liberdade, igualidade e fraternidade).
O Estado Moderno é portanto a sociadade política e juridicamente organizada, dodata de soberania, dentro de um território, sob um governo, para a realização do bem comum do respectivo povo.
O Estado deve ser entedido como uma coletivdade ,ou seja, um povo fixo num determinado território que nele institui, por autoridade própria, um poder político relativamente autónomo.
A forma mais importante da sociedade actual é o Estado, através da qual se organizam os homens sobre a Terra. A palavra Estado tem dois sentidos principais, um lato e um restrito.
Em sentio lato, tudo o que diz respeito à organização interna das empresas os patrões e os gestores escolhem os sistemas de administração e organizam a força de trabalho, o que constitui uma forma de poder legislativo. Além disso, eles estabelecem as hierarquias, definindo a amplitude das decisões possíveis de ser tomadas em cada escalão, e impõem as normas de trabalho, o que constitui uma forma de poder executivo.
Em entido restrito, Estado pode ser definir-se como uma sociadade politicamente organizada, fixa em deteminado território que lhe é privativo e tendo como características soberania e independência.
2.1 Elemento do Estado
O Estado possui os seguintes elementos:
O Povo: é um conjunto de sujeitod cidadãos ou nacionais de cada Estado, isto é, ligado a certo Estado por um vínculo jurídico de nacionalidade. O conceito de povo é um conceito jurídico-político que não se confude com o conceito de população, de natureza económico-demográfica- o conjunto de pessoas físicas de território de um Estado num determinado momento histórico, sejam elas nacionais, estrangeiras ou apátridas-,nem com o conceito de nação, de natureza cultural- a comunidade em que se formou consenso acerca de motivações de existência coletiva comum, como resultado de uma segmentação histórico.
O território: é o elemento material, espacial ou físico do Estado. Compreende a superfície do solo e subsolo (terrestre) que o Estado ocupa, seu mar territorial e o espaço aéreo (navio, aeronaves, embaixadas). A função do território é tripla: constitui uma condição de independência nacional, circunscreve o âmbito do poder soberano do Estado, representa um meio de actuação jurídica-política. Por isso, um dia, o clássico Maurice Hauriou disse que o Estado era um “fenómeno essencialmente espacial”.
Poder político  – é a “faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria, instituir órgãos que exerçam autonomia sobre um território, nele criando e executando normas jurídicas, usando para o efeito os necessários meios de coacção”.
Divisão do Estado
O Estado pode ser: 
Unitário ou simples, quando só existe uma fonte de Direito, que é no âmbito nacional, estendendo-se uniformemente sobre todo o seu território. (França, Bélgica, Itália, Moçambique);
 Composto, como o Estado Federado, onde há a reunião de vários Estados membros que formam a Federação. Existem várias fontes de direito: Federal, Estadual e a Municipal. (Ex.: Brasil e EUA são estados federados); 
As formas de governo atuais são:
 Monarquia, é o governo do soberano quando absolutista é o supremo legislador e quando limitada “o rei reina mas não governa”, pois o poder é exercido por eleitos pelo povo;
República, é a forma de governo democrática, exercitada pelo povo, em seu benefício. Os mandatos político são temporários e eleitivos; 
Os sistemas de governo podem ser: 
Parlamentar o Primeiro Ministro, exerce a Chefia do Governo Executivo Interno como função de confiança podendo ser destituído quando perde a maioria no Parlamento.
Presidencial, o presidente governa durante seu mandato. Não pode dissolver o Congresso, nem ser por ele destituído (excepto nos crimes de responsabilidade). É eleito directa ou indirectamente pelo povo.
O regime político é:
Demacrático, quando o governo é do povo, pelo povo e para o povo;
Autocrático, é o governo absoluto exercido por uma só pessoa;
Ditatorial, é o governo Ditador, que estabelece tudo e reúne em si todos os poderes públicos.
2.4 Fins e Funções do Estado
 A formacao do Estado como sociedade politicamente organizada tem vista a prossecução de determinados obectivos. O fim do Estado é assegurar a vida humana em sociedade. O Estado deve garantir a ordem interna, assegurar a soberania na ordem internacional elaborar as regras de conduta e distribuir a justiça.
Em termos abstactos, distiguem-se, no Estado contemporâneo, a Segurança, Justiça e Bem-Estar económico, social e cultural. Mas estes fins, outrora ecncarados como fins abstractos de qualquer Estado, são efectivamente, prosseguidos de formas diversa pelos diferentes Estados, consoante os regimes económicos e políticos que neles vigoram. 
A Segurança: reveste diversas facetas: a Segurança interna, ou ordem interna, e a Segurança externa, ou defesa da colectividade perante o exterior; a Segurança individual, proporcionada pela definição, através de normas jurídicas executadas pelos órgãos do Estado, dos direitos e deveres reconhecidos a dado cidadão, e a Segurança colectiva, enquanto realidade que envolve toda a comunidade considerada;
A Justiça: visa a substitução, nas relações entre os seres humanos, que consiste em um conjunto de regra capaz de, consensualmente, estabelecer uma nova ordem e, assim, satisfazer um aspiração por todos sentidos. Abrande duas realidades distintas: a Justiça comutativa, o estado deve garantir, nas relações entre cidadãos, aequivalência dos valores permutados, o que significa que cada qual deve receber, nas relações recíprocas, de acordo com a prestação que efecuou a certo ou certos concidadãos; a Justiça distribuitiva, segundo a qual cada cidadão deve receber proventos da colectividade de acordo com o tipo de actividade produtiva que, permamentemente, lhe presta ou a situação social de carência em que se encontra;
O Bem-Estar económico, social e cultural: consiste na produção da condições de vida dos cidadãos em termos de garantir o acesso, a bens e serviços considerados fundamentais pela colectividade, tais como bens económicos que permitem a elevação do níveis de vida de estractos sociais cada vez mais amplos, e serviços essenciais, por exenplo, a educação, a saúde e a segurança social.
O fins do Estado o poder políticos desenvolve actividades permanentes e homogéneas, que são as chamandas funções do Estado.
Assim, o poder constituinte, o poder de revisão constitucional, a função política, a função legislativa, a função jurisdicional e a função administrativas. Essas funções encontram-se estreita e decisivamente interligadas, afectando-se mutuamente. Toas traduzem. Embora em graus diversos, na criação de Direito objectivo.
A função Política: traduz-se na definição e prossecução pelos órgãos so poder políticod de interesses enssenciais da colectividade, realizando, em cad momento, as opções para o efeito consideradas mais aqequadas;
A função legislativa: corresponde à prática de actos com conteúdo político, mas que provenham dos órgãos constitucionalmente compententes e revistam a forma externa de lei;
A função jurisdicional: consiste no julgamento de litígios, resultantes de conflitos de interesses privados, ou públicos, bem como na punição da violação da Constituição e das leis, através de órgãos entre si independentes, colocados numa posição de passividade e imporcialidade, e cujos titulares (os juízes) são inamovíveis e, em princípio, não podem ser sancionados pela forma como exercem a sua actividade;
A função administrativa: consiste na satifação das necessidade colectivas que, por virtude de prévia opção legislativa, se entende que incumbe ao Estado prosseguir, encontrado-se tal tarefa cometida a órgãos interdependentes, dotadas de iniciativa e de parcialidade na realização do interesse público, e com titulares amovíveis e responsáveis pelos seus actos.
As funções política e legislativa obedecm à Constituição (incluindo, se for caso disso, as alterações introduzidas por revisão), mas condicionam as funções jurisdicional e administrativa. Ambas são primárias ou principais, pois consubstanciam o exercício das actividades dos órgãos do poder político do Estado de uma forma essencialmente livre ou minimamente vinculada, delas decorrendo as funções secundárias ou subordinadas.
Quer a função jurisdicional, quer a função administrativa do Esdado, são funções secundárias ou subordinadas, pois acham-se, de una forma ou de outra, amplamente condicionadas pelas funções política e legistativa.
2.5 Órgão de Soberania do Estado
Definição: É um centro instituicionalizado de poderes e deveres que participa no processo de formação e manisfestação de uma vontade emputável ao Estado-colectividade.
O órgão permanece, os seus titulares mudam. O órgão pode, momentaneamente, estar desprovido de titular ou preenchido por titular interino, sem que a inexistência de titular definitivos origine o seu desaparecimento. O titular de órgão do Estado é, apenas, o individuo que lhe empresta transiroriamente o seu suporte humano e fisico. ()
Representa os poderes (polítco e judicial) do Estado, em Moçambique são órgãos de soberania o Presidente da República, Assembleia da República, o Governo, os Tribunais e o Conselho Constitucional.
A Assembleia da é a assembleia representativa de todos os cidadãos moçambicanos, segundo a constituição da repúbliuca, a assembleia da república é o mais alto órgão legislativo na República de Moçambique, e determina as normas que regem o funcionamento do Estado e a vida económica e social através de leis e deliberação de carácter genérico. A Assebleia da República, com um fórum representativo dos cidadãos, assume o poder legislativo e, também, tem a função fiscalizadora (controlo) das acções do Executivo (Governo).
2.6 Estado de Direito aos Estado Social de Direito
Historicamente, o Estado de Direito Social é um modelo que nasce em meio à contradição histórica. No Século XX, o Estado de Direito, antes concebido na faceta demo-liberal, sofre importantes transformações, primeiramente com o surgimento do ‘Estado Social de Direito’ (Welfare State) e, após a Segunda Guerra Mundial, com o surgimento do ‘Estado Democrático de Direito’ (AFONSO DA SILVA, 1993).
O Estado Social de Direito é o modelo que enfatiza a necessidade de intervenção estatal nas ordens económica e social, na busca de regular o modo de produção capitalista.  Igualmente, tal modelo pretende efectivar os direitos sociais, económicos e culturais, visando garantir as condições mínimas de vida aos cidadãos menos favorecidos, por meio de sistemas de seguridade social. O exemplo mais referido pela doutrina no que se refere a este modelo estatal são o da Constituição Mexicana de 1917 e o da Constituição de Weimar de 1919 (DÍAZ, 1963).
No início do novo século e milénio surgem, no Estado Social, sinais de contestação de formas externas de Estado-Providência, nas quais o Estado chama a si a tarefa de satisfazeram plenamente necessidades de educação, saúde e segurança social, entre outras, criando para o efeito ambicioso sistemas públicos de prestacão de serviços. Alguns contestam a Estado-Providência pelos seus excessos, esm questionarem o Estado Social. Outros, em menor número, vão ao ponto de defender o desaparecimento deste.
Em geral, as opiniões públicas querem um Estado Social que lhes garanta patamares mínimos de satisfação de necessidades colectivas consideradas de responsabilidade pública, mas não aceitam pagar essa garantia para além de limites apertados em termo de impostos.
A essência da evolução do Estado Liberal de direito para o Estado Social de Direito. Tendo como cenário económico, primeiro, um capitalista concentrado (ou seja, um capitalismo de grandes grupos mas sujeito a controlos pelo Estado) e, depois, um moderno capitalismo monopolista de Estado, e, como cenário político, um regime democrático, assiste-se agora a uma sudalternização do objectivo de Segurança em benefício da Justiça redistributiva e do Bem-Estar económici, social e cultural. 
Na concepção liberal, a igualdade está na titularidade de direitos, a liberdade é a liberdade para todos; diferentemente na concepção social, a igualdade é a concreta
Em relação ao Estado auto-qualificado de legalidade socialista- Estado que, em face das profundas mudanças que a actualidade em resgistado, é, nos seus aspectos fundamentais, uma realidade historicamente ultrapassada- que se reclama de um regime económico socialista, ou de transiçã para o socialismo, e que é marcado por um regime polítici de certeza ou de segurança de Direito os objectivos económico e sociais de Justiça e do Bem-Estar, interpretados embora em termos muito diversos dos que caracteriram o Estado Social.
O indivíduo deixa de ser encarado isolada e abstractamente. Agora é entendido como alguém que se destina em viver em sociedade, em ralação xom os seus semelhantes. A tónica para incidir mais na ideia de igualdade do que na de liberdade.
Conclusão
No presente trabalho podemos concluir que, o Estado é uma experiencia quotidiana que resulta da natureza social do ser humano, não há estado sem sociedade, nem sociedade politicamente organizada sem o estado.
A sociedade supõe a existência de conflitos de interesses, e é através do exercício do poder político tomado pelo estado, entendido como faculdade de intervenção do ser humano sobre o ser humano, que o grupo social reage ao conflito. O estado e a realidade referencial e o poder político estadual,o estado deve ser entendido como colectividade, o seu conceito jurídico apoia-se em elementos fundamentais como: povo, território e poder político.
A formação do estado como sociedade politicamente organizado tem em vista a prossecução de objectivos que resumem-se na segurança, justiça e bem-estar económico, social e cultural, são fins prosseguidos de forma diversa pelos diferentes estados, consoante os regimes económicos e políticos que neles vigoram. Para prosseguir os fins de estado o poder político desenvolve actividades permanentes e homogéneas chamadas funções do estado.
Referência Bibliográfica
JOÃO DE CASTRO MENDES (Introdução ao Estudo do Direito, 1994);
JOSE DE OLIVEIRA ASCENSÃO (O Direito Introdução e Teoria Geral, 11.a Edição);
MARCELO ROBELO DE SOUSA & SOGIA GALVÃO (Introdução as Estudo do Direito, 2000, 5.a Edição);
VINÍCIO RIBEIRO (O Estado de Direito e o Princípio da Legalidade da Administração, 2.a Edição).

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