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SANTANA DE PARNAÍBA 2017 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA UNIDADE ALPHAVILLE PSICOLOGIA GRAZIELLE MENEZES JULIANA JONAS CLAUDIO KARINA PIRES ALMEIDA KIMBERLY THAIS CHAVES DE SOUZA LETÍCIA SOUZA DORNELAS NATHÁLIA MONTEIRO SOARES ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA SANTANA DE PARNAÍBA 2017 GRAZIELLE MENEZES JULIANA JONAS CLAUDIO KARINA PIRES ALMEIDA KIMBERLY THAIS CHAVES DE SOUZA LETÍCIA SOUZA DORNELAS NATHÁLIA MONTEIRO SOARES ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Trabalho Complementar apresentado como pré- requisito à obtenção do título de graduação em Psicologia na Universidade Paulista – UNIP. Professora: Suzan Iaki SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 HIPÓTESE ......................................................................................................... 5 OBJETIVO ......................................................................................................... 6 METODOLOGIA ................................................................................................ 7 1.1 – Composição do grupo de participantes .................................................. 7 1.1.1 –Grupo 1 ............................................................................................ 7 1.1.2 –Grupo 2 ............................................................................................ 7 1.2 – Aplicação dos testes ............................................................................... 7 1.2.1 –Grupo 1 ............................................................................................ 7 1.2.2 –Grupo 2 ............................................................................................ 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 9 2.2 – Anexo A ................................................................................................ 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 11 5 INTRODUÇÃO Neste estudo de processos psicológicos básicos será investigado a percepção relacionada à figura – fundo, também conhecida como figura ambígua. Este tema foi desenvolvido pelo campo da Psicologia da Forma (Gestalt), que teve como primeiro objeto de estudo a percepção humana; está vertente compreende que a mente inclina-se a identificar o todo, e padrões consolidados, ao invés de partes que formam essas totalidade e padrões. A percepção é influenciada de forma inata, ou seja, temos tendência instintiva de organizar imagens/cheiros/sons e etc.Com conhecimento do nosso ambiente, a Gestalt explica isso através das suas leis: Semelhança (tende agrupar por semelhança para percepção) proximidade (tende perceber grupos de objetos que estejam próximos), fechamento (tende dar fechamento a imagem, ou seja, não precisa ter todos os elementos presentes para ter sentido), figura/fundo (tende organizar os elementos em perspectiva, figuras do duplo sentido), continuidade (tende a associar coisas quando elas estão dispostas em uma sequência lógica para o observador), simplicidade (figuras mais fáceis são compreendidas mais facilmente). O estudo da ênfase na percepção das figuras ambíguas, que são imagens da qual a estrutura de figura e fundo é reversível e tem ao menos duas interpretações, ou seja, quando uma parte é figura a outra é fundo e vice-versa. Cada indivíduo tem a percepção de acordo com suas experiências e realidade pessoais, isso ocorre porque além dos neurônios serem distintos e nós sermos submetidos a diversas situações, o mesmo indivíduo pode ter múltiplas percepções do mesmo acontecimento, de acordo com seu estado físico e psicológico. Fontes: Livro: Arnheim Rudolph (1954). Art and Visual Perception: A Psychology of the Creative Eye. Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2004 Piaget "O que subsiste da teoria da Gestalt". In Problemas de Psicologia Genética. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores) . 5 HIPÓTESE Ao estudarmos a figura e fundo, estaremos investigando a forma ou a formação de realidade, um duo, uma figura sobre ou dentro da outra. Um estímulo é declaradamente ambiguo quando não corresponde a uma formação imediatamente reconhecida ou quando se podem fazer várias leituras. O indivíduo tem a tendência para organizar todas as percepções segundo dois planos: - O da figura, elemento central que capta o essencial da atenção; E do fundo, pouco diferenciado, existe uma reversibilidade, isto É, a figura torna- se fundo e o fundo torna-se figura. Os indivíduos têm, então a tendência para interpretar o estímulo de forma a torná-lo coerente. O grupo fará uma pesquisa de duas formas: 1ª. Algumas informações para os indivíduos entrevistados; 2ª. A imagem será fornecida aos entrevistados sem nenhuma informação; Com isso o grupo deseja saber se ao oferecermos ou não informação aos indivíduos entrevistados: qual será a percepção? Em qual dos casos a percepção poderá ser mais acessível. 6 OBJETIVO O trabalho tem como objetivo analisar a tese de influência sobre a percepção diante da imagem apresentada. Pressupondo que, o sujeito participante apresentará uma melhor percepção depois de perguntas indutivas sobre o tema. 7 METODOLOGIA Materiais utilizados: Fizemos uso da imagem ambígua, retirada do Procedimento de aplicação do teste de imagem: Formamos um grupo de 04 voluntários para aplicação dos testes. Com faixa etária variável de 18 - 42 anos, ambos os sexos. Dividimos nosso grupo de voluntários para o teste, pois, no grupo 01 a imagem foi precedida de uma pergunta intencional indutiva, com o objetivo de obtermos uma percepção ampliada de nossos participantes. Já no grupo 02, a imagem foi apresentada sem nenhum adendo. 1.1- Composição do grupo de participantes: 1.1.1- Grupo 01 - A.S.C (Masculino, 18 anos, em um relacionamento, pretende ter filhos, tem animal de estimação e mora sozinho). - P.A.C (Masculino, 40 anos, casado, tem filhos, nunca teve animal de estimação por preferência). 1.1.2- Grupo 02 - R.A.A (Feminino, 42 anos, casada, tem filhos, não tem animal de estimação por ser alérgica). - A. P. S (Masculino, 18 anos, em um relacionamento sério, possui animal de estimação, pretende ter filhos). 1.2- Aplicação dos testes: 1.2.1- Grupo 01 A.S.C - apresentamos a imagem, precedida da pergunta “Você adotaria algum animal? ”, com tempo de 15s para análise da imagem, ao exceder o tempo, retiramos a imagem e o questionamos sobre o que viu. 8 O mesmo informou ter visto um coelho logo de início, posteriormente, após 8 segundos, conseguiu localizar o casal de crianças. Informou dificuldade para encontrar o casal, pois não conseguia ver além do coelho, não conseguia ignorar o centro branco da imagem. Achou incrível a imagem. A. P. S - apresentamos a imagem, precedida da pergunta “Você adotaria algum animal? ”, com tempo de 15s para análise da imagem, ao exceder o tempo, retiramos a imagem e a questionamos sobre o que viu. O mesmo informou ter visto o coelho, em um tempo de 4s, ao atingir o limite excedido não informou outra figura dentro da imagem. Deixamos mais 15s e, ainda assim informou não conseguir ver o casal. Mostramos a ele, após o tempo excedido, e ele achou fantástico o propósitoda imagem. 1.2.2- Grupo 02 R.A.A - apresentamos apenas a imagem, com tempo de 15s para análise da imagem, ao exceder o tempo, retiramos a imagem e a questionamos sobre o que viu. A mesma informou ter visto um coelho logo de início, posteriormente, após 13 segundos, conseguiu localizar o casal de crianças. Informou dificuldade para encontrar o casal. F.A.A - apresentamos apenas a imagem, com tempo de 15s para análise da imagem, ao exceder o tempo, retiramos a imagem e o questionamos sobre o que viu. O mesmo, em 2 segundos informou ter visto o casal, ao atingir o limite excedido não informou outra figura dentro da imagem. Deixamos mais 15s e, só assim informou ter visto um coelho. 9 Considerações Finais Após realizarmos as aplicações da imagem ambígua, os voluntários que visualizaram a figura precedida do questionamento “Você possui animal de estimação? Adotaria algum? ”, tiveram logo de início a percepção do coelho, e posteriormente tiveram à percepção da outra imagem enquanto não foi mostrado explicitamente onde estava a outra figura. Concluímos então que, existem vários fatores influenciam a interpretação das imagens vistas, estilos cognitivos, personalidade, sexo, ocupação, idade, motivação, crenças etc. A percepção é imagem mental que se forma com ajuda das experiências e das necessidades. É o resultado de um processo de seleção e interpretação das sensações. Percepção visual é a apreciação da realidade do sentido da visão que todos nós construímos uma realidade interna baseada na realidade externa graças às informações dos diferentes sentidos e das nossas experiências inter-relacionadas com outras áreas cerebrais. (SHULTZ, 2014, P. 263) A psicologia da Gestalt levantou muitas hipóteses que são estudadas atualmente da visão. As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre como as pessoas percebem componentes visuais. Como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas partes componentes, de acordo com essa teoria. Há seis fatores principais que determinam como nós agrupamos a percepção visual. (MYERS, 2015, p.199) 10 2.2-Anexo A- Figura usada nas pesquisas 11 Referências bibliográficas SCHULTZ, D. P.; SCHU LTZ S.E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira Thompson Learn ing, 2014. MYERS, David G.; Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2015.