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MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 
 2 
 
 
 
 
 
Ministério do Meio Ambiente - MMA 
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA 
Diretoria de Proteção Ambiental - DIPRO 
Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental - CGFIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE 
FISCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília - 2007 
 
 
 3 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
CAPÍTULO 1: O AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 
 
1 O AGENTE DE FISCALIZACÃO INVESTIDO NA FUNCÃO 
1.1 REQUISITOS BÁSICOS 
1.2 CRITÉRIOS PARA A EXCLUSÃO DO SERVIDOR DA FUNCÃO DE 
AGENTE DE FISCALIZACÃO 
1.3 PERFIL DO AGENTE DE FISCALIZACÃO 
1.4 COMPETËNCIAS BÁSICAS DO AGENTE DE FISCALIZACÃO 
1.5 CONDUTA 
1.6 USO E EMPREGO DE ARMAS DE FOGO 
2 DEVERES/OBRIGAÇÕES DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 
 
3 FORMAS DE ATUAÇÃO DO AGENTE DE FISCALIZACÃO 
 
4 INFORMACÕES GERAIS 
5 GUIA DE PRIMEIROS SOCORROS E SOBREVIVÊNCIA 
 
CAPÌTULO 2: AÇÃO FISCALIZATÓRIA 
 
1 AÇÃO FISCALIZATÓRIA 
 
2 PLANEJAMENTO DA ACÃO FISCALIZATÓRIA 
 
2.1 FORMULÁRIOS 
2.2 EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E VEÍCULOS 
2.3 LEGISLAÇÃO 
2.4 TABELA DE CODIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES AMBIENTAIS 
2.5 RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS 
2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
3 PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO 
 
4 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 
4.1 FISCALIZAÇÃO EM AEROPORTOS 
4.2 PORTOS E PORTOS SECOS 
4.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE 
5 INSTALAÇÃO DE BARREIRAS 
6 PROCEDIMENTOS DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA 
6.1 FLORA 
6.1.1 FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES RURAIS 
6.1.2 EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES FLORESTAIS 
6.1.3 INDÚSTRIA MADEIREIRA 
6.2 FAUNA 
6.2.1 FISCALIZAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS 
6.2.2 FISCALIZAÇÃO PROPRIEDADES PARTICULARES E FAMILIARES 
6.2.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS 
 5 
6.2.4 FISCALIZAÇÃO EM OUTROS TIPOS DE INSTITUIÇÕES 
6.2.5 PROCEDIMENTOS GERAIS DA FISCALIZAÇÃO DE FAUNA 
6.3 PESCA 
6.3.1 FISCALIZAÇÂO DA PESCA AMADORA 
6.3.2 FISCALIZAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL 
6.3.3 FISCALIZAÇÃO DE INDÚSTRIA: PESCADO, COMÉRCIO E 
 
TRANSPORTE 
 
6.3.4 FISCALIZAÇÃO EM EMBARCAÇÃO DE PESCA 
6.3.5 PESQUE-PAGUE E AQÜICULTOR 
6.4 DEGRADAÇÃO E POLUIÇAO AMBIENTAL 
6.4.1 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS E TRATAMENTO DE 
 
RESÍDUOS 
 
6.4.3 TRANSPORTE, TERMINAIS, DEPÓSITO E COMÉRCIO DE 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS. 
6.4.4 AGROTÓXICOS, SEUS COMPONENTES E AFINS 
6.4.5 IMPORTADORAS, REFORMADORAS, COMÉRCIO DE PNEUMÁTICOS 
E DESTINAÇÃO DE PNEUS 
6.4.6 PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E DESTINAÇÃO 
FINAL DE PILHAS E BATERIAS 
6.4.7 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS – OGM 
6.4.8 SUBSTÂNCIAS CONTROLADAS PELO PROTOCOLO DE MONTREAL 
6.4.9 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS 
 
6.4.10 OUTRAS ATIVIDADES DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
6.5 BIOPIRATARIA 
6.5.1 ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO 
6.5.2 REMESSA DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔNIO 
GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA 
6.5.3 TRANSPORTE DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔNIO 
GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA 
 
7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 
 
7.1 EMBARGO/INTERDIÇÃO 
 
7.2 BENS APREENDIDOS 
 
7.3 FISCALIZAÇÃO EM PORTOS E PORTOS SECOS 
 
7.4 FISCALIZAÇÃO EM AEROPORTOS 
 
7.5 COMUNICAÇÃO CRIME MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
7.6 CADASTRO TÉCNICO FEDERAL 
 
 6 
CAPÌTULO 3: MÉTODOS DE MENSURAÇÃO E MARCAÇÃO 
 
1 MENSURAÇÃO 
 
1.1 CONCEITO 
 
1.2 PROCEDIMENTOS 
 
2 MARCAÇÃO 
 
2.1 CONCEITO 
 
2.2 PROCEDIMENTOS 
 
 
ANEXO I: FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA FISCALIZAÇÃO 
 
ANEXO II: TABELA DE UNIDADE DE MEDIDA 
 
ANEXO III: TABELA DE CUBAGEM DE MADEIRA 
 
ANEXO IV: LISTA OFICIAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 
 
GLOSSÁRIO 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
Capítulo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O AGENTE DE 
FISCALIZAÇÃO 
 
 
 
 9 
1 O AGENTE DE FISCALIZACAO INVESTIDO NA FUNCÃO 
O Agente de Fiscalização é a autoridade competente, investida do poder 
de polícia ambiental (discricionário) para lavrar Autos de Infração e 
demais documentos inerentes à infração ambiental, devidamente 
designado. 
1.1 REQUISITOS BÁSICOS 
 - Pertencer ao quadro efetivo do IBAMA; 
 - Ter participado do Curso de Fiscalização ministrado pelo IBAMA; 
- Estar lotado na área de fiscalização e atuar na execução de ações 
fiscalizatórias; 
 - Estar designado em ato legal do IBAMA. 
1.2 CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO DO agenteDA FUNCÃO DE AGENTE 
DE FISCALIZACÃO 
 - Ter sido cedido/requisitado para outro órgão, aposentado, demitido; 
- Estar lotado em área que não tenha como competência a atividade de 
fiscalização; 
 - Por solicitação do próprio servidor, com anuência da chefia imediata; 
 - Ter sido julgado culpado em PAD cuja decisão determine a sua 
exclusão como Agente de Fiscalização. 
 Obs.: Ressalta-se que caso o servidor esteja envolvido em processo de 
sindicância e/ou administrativo disciplinar, será afastado das atividades 
de fiscalização, até que o processo tenha transitado em julgado. 
1.3 PERFIL DO AGENTE DE FISCALIZACAO 
1.3.1 Qualidades Desejáveis 
- Integridade; 
- Disciplina; 
- Iniciativa; 
- Lealdade; 
- Mente aberta para aprender; 
- Humildade; 
- Visão crítica; 
- Educação; 
- Firmeza. 
 10 
 
1.3.2 Habilidades Básicas 
- Manter atualizados os conhecimentos sobre a Instituição; legislação, 
procedimentos e tecnologias; 
- Capacidade de elaborar relatórios claros e objetivos; 
- Saber interpretar as situações e tomar decisões; 
 - Negociar e mediar conflitos. 
1.4 COMPETËNCIAS BÁSICAS DO AGENTE DE FISCALIZACÃO 
- Realizar diligências para averiguação ou apuração de agressões 
cometidas contra a flora e fauna, bem como, para apurar ações ilícitas 
nas atividades de pesca, que provoquem poluição/degradação no meio 
ambiente, ou que envolvam ações de biopirataria; 
 
- Multar, advertir, notificar, embargar e interditar atividades ilegais, 
interditar empresas por cometimento a infrações ambientais, apreender 
produtos e subprodutos, objetos e instrumentos resultantes ou utilizados 
na prática de agressão ambiental; 
 
- Inspecionar estabelecimentos industriais e comerciais que tenham por 
objetivo a exploração de produtos e subprodutos oriundos dos recursos 
naturais renováveis; 
 
- Acompanhar, fiscalizar, inspecionar e controlar as atividades de 
exploração dos recursos naturais renováveis, autorizadas; 
 
- Orientar contribuintes e a comunidade em geral sobre as atribuições e 
competências do IBAMA, divulgando a legislação ambiental em vigor, 
propiciando a formação de uma consciência crítica e ética voltada para 
as ações conservacionistas e preservacionistas. 
1.5 USO E EMPREGO DE ARMAS DE FOGO 
O porte de arma de fogo é concedido ao Agente de Fiscalização pelo 
Diretor de Proteção Ambiental, com base em solicitação da Área de 
Fiscalização da Superintendência/Gerência, com anuência da CGFIS, 
obedecendo aos seguintes requisitos: 
a) Ser aprovado no exame psicológico;b) Fazer capacitação técnica com aprovação em estágio de manuseio e 
uso de armas de fogo; 
c) Não estar respondendo ou haver respondido por crime contra a 
pessoa. 
A pistola ou revólver acautelado para o Agente de Fiscalização deve ser 
bem cuidado, limpa e lubrificada, de forma a garantir bom desempenho 
em caso de necessidade. O Agente deve, ainda, estar habituado com a 
 11 
arma que portará, deve conhecê-la e treinar constantemente seu 
manuseio. 
Um coldre adequado também é importante. O Agente de Fiscalização em 
atividade ostensiva não deve portar a arma no bolso ou presa no cinto, 
mas, devidamente acondicionada em coldre apropriado. 
 
Vale ressaltar que a arma constitui instrumento de defesa e dissuasão 
não devendo ser usada como ameaça. 
 
1.6 CONDUTA 
O agente de fiscalização representa o IBAMA, para a sociedade, 
portanto, sua conduta durante a operação deve ser totalmente 
profissional, obedecendo à legislação vigente e as normas internas da 
instituição, ressaltando, entre outras, as seguintes regras de postura: 
a) Abordar as pessoas de forma educada e formal, quando em ação de 
fiscalização; 
 
b) Abster-se de aceitar favorecimentos que impliquem no recebimento 
de benefícios para hospedagem, transporte, alimentação, bem como 
presentes e brindes de qualquer espécie, sob qualquer pretexto; 
 
c) Abster-se do consumo de bebidas alcoólicas durante o serviço, bem 
como de trabalhar alcoolizado; 
 
d) Manter a discrição e portar-se de forma compatível com a moralidade 
e bons costumes. 
1.6.1 Uso do Uniforme 
O agente de fiscalização no desempenho de sua função, deve se 
apresentar devidamente uniformizado, ostentando o brasão da 
fiscalização, a logomarca do IBAMA em conformidade com as 
determinações da norma vigente sobre padronização de uniforme. 
 
1.6.2 Condução de Viaturas 
 
O Agente de Fiscalização deve conduzir a viatura, sob a sua 
responsabilidade, tendo como dever, zelar por sua conservação em 
todos os aspectos, observando as regras de trânsito, especialmente, 
referentes a sinais, limites de velocidade, estacionamento e condições 
do terreno. 
 
1.6.3 Abordagem a Pessoas 
 
Seja sempre educado, firme e atento. Enquanto preencher o Auto de 
Infração ou qualquer outro documento assegure-se que seu parceiro 
esteja lhe fornecendo cobertura. 
 12 
 
Não adotar postura exibicionista no que diz respeito à conduta e 
armamento para não causar constrangimento ao condutor do veículo e 
demais pessoas envolvidas no caso. 
1.6.4 Abordagem a Veículos 
 a) Fatores a Serem Considerados na Abordagem a Veículos 
Segurança – A ação deverá ser analisada e se não oferecer riscos à 
integridade física dos envolvidos poderá ser realizada; 
Surpresa – Após a analise, os fiscais deverão agir surpreendendo a 
pessoa abordada; 
Unidade de comando – A ação tem que ser organizada e para isso é 
importante ter um único comandante, que tem como função dar todas as 
diretrizes e comandos durante a ação; 
Ação vigorosa – Os fiscais deverão agir com vigor, firmeza e energia, o 
que não pode ser confundido com brutalidade. 
Rapidez – Ação quanto mais veloz, menos será o desgaste dos agentes 
de fiscalização e a probabilidade de reação dos abordados. 
 b) Formação Tática na Abordagem a Veículos 
É a disposição esquemática para pronto emprego de uma ação, 
utilizando técnicas, primando pela segurança pessoal, do grupo e a de 
terceiros. 
 Uma formação tática pode ser composta por: 
DUPLAS: 
 
 13 
FOTOfoto 
 
GRUPO OU TIME TÁTICO: Uma ou mais equipes, compostas por um grupo de dos 
agentes de fiscalização com funções e posições definidas e uma equipe tática composta por no 
mínimo dois. 
 
dos agentes de fiscalização foto 
 
c) Cuidados e Precauções durante a Abordagem 
Durante uma perseguição ou abordagem, deve-se tomar alguns 
cuidados especiais para que não haja surpresas, tais como: 
 - Escolher um local adequado para a abordagem; 
 - Acionar a sirene, giroflex, etc. ; 
- Verificar se o veículo suspeito não está com apoio de cobertura de 
outro veículo; 
 - Não ultrapassar ou mesmo colocar-se ao lado do veículo suspeito; 
- Solicitar apoio, quando necessário e aguardar a chegada do mesmo 
para proceder a abordagem; 
 - Durante a abordagem, jamais baixar a guarda ou o nível de alerta. 
d) Procedimentos de Abordagem 
 14 
1 - O agente de fiscalização deve se posicionar cautelosamente no eixo 
da via; 
2 - Demonstrar claramente aos motoristas sua intenção, através dos 
gestos ou silvos de apito; 
3 - Indicar o local de parada; 
4 - Aproximar-se sempre pela traseira do veículo e o tempo todo estar 
atento ao movimento das mãos, parando próximo à coluna central do 
veículo; 
5 - Cumprimentar o motorista e solicitar a documentação pessoal e a do 
veículo conduzido. 
6 - Concomitantemente, o (os) agente (s) de fiscalização de cobertura se 
posicionará (ão) na retaguarda protegido (s) pela coluna traseira do 
veículo abordado. 
7 - Ficar atento para que nenhum agente de fiscalização cruze a linha de 
visão do outro. 
 
 
 
FOTO 
 
 15 
 
 
e) Abordagem de Verificação a Veículos de Carga 
- A abordagem a veículos de carga necessita de alguns cuidados 
especiais, devido à compleição física do veículo e da possibilidade de 
emboscadas, além da vulnerabilidade dos agentes de fiscalização. 
Portanto o nível de alerta deverá permanecer alto. 
- Os veículos de carga possuem algumas peculiaridades em relação aos 
veículos de passeio durante a fiscalização de verificação, tais como: a 
observação do tacógrafo, excesso de carga, produtos perigosos, 
documentação fiscal (DOF, Guia Florestal,etc) madeira, etc. 
- Os procedimentos de parada serão idênticos aos dos veículos de 
passeio, exceto que a cobertura ficará posicionada na frente do veículo 
abordado. 
2 DEVERES E OBRIGAÇÕES DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 
a) Conhecer a estrutura organizacional do Ibama, seus objetivos e 
competências como órgão executor da Política Nacional do Meio 
Ambiente; 
 
b) Aplicar técnicas, procedimentos e conhecimentos inerentes à prática 
fiscalizatória, adquiridas nos cursos de capacitação ou aperfeiçoamento; 
 
c) Cumprir as determinações da autoridade competente; 
 
d) Cumprir e fazer cumprir as normas legais destinadas à proteção, 
conservação e preservação dos bens ambientais; 
 
e) Participar de cursos, atualizações, treinamentos e encontros que visem 
ao aperfeiçoamento das suas funções, bem como conhecer e habilitar-se 
ao manuseio de armas de fogo; 
 
f) Apresentar relatório das atividades de fiscalização ao seu chefe 
imediato; 
 
g) Preencher os formulários de fiscalização, de forma concisa e legível, 
circunstanciando os fatos averiguados com informações objetivas e 
 16 
fazendo o enquadramento legal específico, evitando a perda do impresso 
ou a nulidade da autuação; 
 
h) Obedecer, rigorosamente, os deveres, proibições e responsabilidades 
relativas ao servidor público civil da União; 
 
i) Zelar pela manutenção, uso adequado e racional dos veículos, barcos, 
equipamentos, armas e demais instrumentos empregados nas ações de 
fiscalização em geral e, especificamente, aqueles que lhes forem 
confiados; 
 
j) Identificar-se, previamente, sempre que estiver em ação fiscalizatória; 
 
l) Atender às necessidades do exercício da fiscalização, atuando em 
locais, dias e horários estabelecidos, peculiares à determinada prática 
fiscalizatória; 
 
m) Portar arma de modo discreto, sendo vedado o seu manuseio em 
locais de aglomeração popular ou estabelecimentos e empreendimentos 
sob fiscalização, salvo sob iminente ameaça e mediante orientação 
expressa docoordenador da equipe; 
 
n) Obedecer às normas quanto ao uso de espingardas e carabinas, que é 
restrito às ações fiscalizatórias efetuadas em área rural, rios e mar 
territorial ou outras que justifique o seu emprego, mediante orientação 
expressa da área de fiscalização; 
 
p) Atuar ostensivamente, mediante o uso do uniforme e veículo oficial 
identificado, salvo em situações devidamente justificadas; 
 
r) Guardar, rigorosamente, o sigilo das ações de fiscalização; 
 
s) Comunicar ao coordenador da equipe os desvios praticados e 
irregularidades detectadas no exercício da ação fiscalizatória; 
 
t) Devolver todo material inerente à fiscalização, por ocasião do seu 
afastamento da atividade de fiscalização. 
 
u) Atuar em ação fiscalizatória sempre em equipe. No caso de estar 
sozinho e deparar-se com infração ambiental, procurar ajuda policial ou 
procurar testemunhas. 
 
u) Evitar conversas isoladas com infratores ou advogados, para não ser 
acusado de qualquer solicitação de favorecimento. 
 
3 FORMAS DE ATUAÇÃO DO AGENTE DE FISCALIZACÃO 
 
3.1 DESEMPENHO DAS ATIVIDADES 
 
No desempenho de suas atividades, o agente de fiscalização tem a 
função de exercer o poder de polícia (discricionário) aplicando as sanções 
 17 
administrativas aos agressores do meio ambiente de acordo com a 
legislação ambiental em vigor. 
 
O Agente, no seu papel de educador e disseminador de informações, 
deve orientar os usuários e a comunidade em geral, sobre a legislação 
ambiental, seus direitos e deveres. O objetivo dessa orientação específica 
para a comunidade é o rigoroso cumprimento das normas pertinentes à 
área ambiental, referentes a prazos, documentos a serem apresentados e 
demais determinações que devam ser observadas pelos diversos 
segmentos da sociedade, que, de alguma forma, se relacionem com o 
Instituto, a saber. 
 
4 INFORMAÇÕES GERAIS 
 
4.1 INFORMACÕES AO AUTUADO 
 
a) O autuado tem 20 (vinte) dias corridos, a partir do dia seguinte da 
lavratura do Auto de Infração, para pagar a multa com desconto de 30% 
(trinta por cento). A multa deverá ser paga através do boleto (vias 
brancas, azul e amarela), Banco do Brasil ou outros bancos credenciados 
pelo Ibama, para apresentar defesa dirigida à autoridade competente da 
Superintendência ou Gerencia do IBAMA onde ocorreu a infração; 
 
b) O autuado terá amplo direito para dar vista ao processo administrativo, 
bem como requerer cópia do mesmo, às suas custas. Se a infração 
constituir crime, será feita comunicação ao Ministério Público para 
instauração de inquérito penal; 
 
c) No caso de indeferimento de defesa, o autuado será notificado de que 
sua defesa foi indeferida e, após a ciência da notificação, terá o prazo de 
5 (cinco) dias corridos para o pagamento de multa ou 20 (vinte) dias 
corridos para apresentar recurso, junto ao Superintendente/Gerente, 
Presidente do Ibama, Ministro do Meio Ambiente ou Presidente do 
CONAMA, observados os valores estabelecidos em norma do Ibama; 
d) Esclarecer, ainda, ao autuado, que até o julgamento do recurso, será 
mantido o direito do pagamento do valor da multa, com o desconto de 
30% (trinta por centro), atualizando este valor, monetariamente; 
 
e) No caso de apreensão de bens, o fiel depositário, infrator ou terceiro, 
deve ter o cuidado com relação à manutenção, conservação e zelo que 
deverão ser adotados, não podendo desfazer-se dos mesmos sob pena 
de incorrer em crime de infiel depositário, previsto nos artigos 1.265 a 
1.281 do Código Civil; 
 
f) No caso de obra embargada ou atividade suspensa, informar ao 
autuado que não poderá descumprir a sanção imposta, sob pena de se 
caracterizar crime de desobediência; 
 
g) Informar ao autuado da possibilidade de conversão da multa em 
prestação de serviço de melhoria da qualidade ambiental ou reparação do 
dano ambiental quando for o caso, através de Termo de Compromisso, 
 18 
aprovado pela autoridade competente, podendo a multa ser reduzida 
conforme legislação vigente. 
 
4.2 INFORMACÕES AO NOTIFICADO 
a) Informar ao Notificado que o mesmo deve comparecer à Unidade do 
Ibama indicada para prestar esclarecimento e/ou apresentar a 
documentação solicitada, no prazo estabelecido na Notificação. O não 
atendimento em conformidade com o requerido poderá ocasionar a 
aplicação de sanções administrativas cabíveis. 
 
4.3 INFORMACÕES AO ADVERTIDO 
a) O advertido tem 20 (vinte) dias corridos, a partir do dia seguinte da 
lavratura da Advertência para apresentar defesa dirigida à autoridade 
competente da Superintendência ou Gerencia do IBAMA onde ocorreu a 
infração; 
 
b) O advertido terá amplo direito para dar vista ao processo 
administrativo, bem como requerer cópia do mesmo, às suas custas. 
 
c) Informar ao Advertido que nova infração constitui motivo para a 
lavratura de Auto de Infração e demais sansões administrativas, perdendo 
a condição de infrator primário. 
 
4.4 INFORMACÕES SOBRE O CADASTRO TÉCNICO FEDERAL 
a) O Agente de Fiscalização deve informar a pessoa física ou jurídica da 
obrigação da inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades de 
Defesa, Potencialmente Poluidoras ou Utilizadores de Recursos 
Ambientais, conforme norma vigente. A inscrição deve ser feita, via 
Internet (Rede Mundial de Computadores) no site http:/www.ibama.gov.br 
ou através da unidade do Ibama mais próxima; 
b) Informar a pessoa física ou jurídica inscrita no Cadastro Técnico 
Federal da obrigação da entrega do Relatório de Atividade Anual, ao 
IBAMA, via Internet, até 31 de março de cada ano, referente às atividades 
do ano anterior. 
5 GUIA DE PRIMEIROS SOCORROS E SOBREVIVENCIA NA SELVA 
 
Nas ações de fiscalização, muitas vezes o agente trabalha em locais e 
regiões sujeitas a acidentes, contaminações, enfermidades, devendo, ter 
a mão, um guia de primeiros socorros e um kit contendo, entre outros, os 
seguintes itens 
 5.1 Primeiros Socorros e Sobrevivência na Selva 
 O Agente deve seguir as instruções do Manual de Primeiros Socorros e 
Sobrevivência na Selva 
 
 
 19 
 
 
Capítulo 2 
 
 
 
AÇÃO 
 FISCALIZATÓRIA 
 
 
 
 
 
 20 
1 AÇÃO FISCALIZATÓRIA 
 
Fiscalização ambiental significa toda a vigilância e controle que devem ser 
exercidos pelo Poder Público, visando proteger os bens ambientais das 
ações predatórias. Apresenta-se como uma necessidade do Estado para 
fazer cumprir sua missão de defensor e propugnador dos interesses 
relativos à ordem jurídica e social. 
 
Assim, a fiscalização deve ser acionada sempre que o interesse individual 
se sobrepuser ao interesse da sociedade, estando inseridas nesse 
contexto as infrações cometidas contra o meio ambiente. 
 
A ação fiscalizatória, exercida em nível nacional, pelo IBAMA e pelos 
órgãos conveniados, tem por objetivo manter a integridade do meio 
ambiente, bem como assegurar o uso racional dos recursos naturais e seus 
subprodutos, visando coibir as ações prejudiciais do homem sobre a 
natureza, com vistas atender as demandas classificadas em: 
 
• Plano de fiscalização estabelecido; 
• Determinação superior; 
• Determinação judicial/ Ministério Público; 
• Denúncia formal/informal; 
• Ação supletiva; 
• Ação emergencial impactante; 
• Iniciativa própria (ação rotineira). 
2 PLANEJAMENTO DA ACÃO FISCALIZATÓRIA 
O planejamento tem por objetivo definir uma agenda de realização das 
operações de forma a priorizar o atendimento, seguindo critérios de 
prevenção e controle dos danos ambientais, preservação do meio ambiente 
e o bem-estar da coletividade. Para tanto, deverá ser elaborado um Plano 
de Fiscalização padronizado pela CGFIS/DIPRO, prevendo-se para a ação 
fiscalizatória o material e informaçõesnecessárias à perfeita execução da 
missão, conforme especificação a seguir: 
 
2.1 FORMULÁRIOS 
 
• Ordem de Fiscalização 
• Termo de Inspeção 
• Levantamento de Produto Florestal - Madeira In-Natura 
• Levantamento de Produto Florestal - Madeira Beneficiada 
• Auto de Infração 
• Relação de Pessoas Envolvidas na Infração Ambiental 
• Termo de Apreensão/Depósito/Embargo/Interdição 
• Termo de Doação/Soltura 
• Termo de Incineração/Destruição 
• Notificação 
• Certidão 
• Relatório de Fiscalização 
 
 21 
2.2 EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E VEÍCULOS 
• Máquina Fotográfica 
• GPS 
• Trena/Paquímetro 
• Balança 
• Lacres 
• Carimbos 
• Rádios de comunicação 
• Armamento 
• Clinômetro 
• Notebook 
• Palm-top, 
• Auto-trac 
• Filmadora 
• Binóculo 
• Motoserra 
• ALTÍMETRO 
• Kit teste/coleta 
• Armamento 
• Embarcações e veículos adequados 
 
2.3 LEGISLAÇÃO 
 
2.4 TABELA DE CODIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES AMBIENTAIS 
 
2.5 RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS 
Servidores qualificados e com perfil exigidos para cada tipo de operação, 
bem como o quantitativo adequado. 
Recursos financeiros necessários para a operação, de acordo com o 
planejamento descrito em formulário padronizado pela CGFIS/DIPRO. 
 
2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
a) SICAFI: Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização 
Pesquisar, no SICAFI, no módulo CADASTRO TÉCNICO FEDERAL, 
informações relativas a pessoas físicas e jurídicas, com vistas a verificar 
se estão regulares quanto à apresentação de relatório anual de atividades, 
licenças ambientais, disposição de resíduos e demais informações que se 
fizerem necessárias. 
Pesquisar, no SICAFI, no módulo FISCALIZAÇÃO, informações relativas a 
pessoas físicas e jurídicas, com vistas a verificar autuações, fiel 
depositário, embargo, interdição e demais informações relevantes para a 
ação fiscalizatória. 
 
b) DOF: Documento de Origem Florestal 
Pesquisar, no Sistema DOF, informações relativas a pessoas físicas e 
jurídicas, no que diz respeito aos DOF’s emitidos no período pertinente a 
 22 
operação, cancelados, empresas bloqueadas, estoque, conversões e 
demais informações relevantes para a ação fiscalizatória. 
 
c) SISLIC: Sistema de Licenciamento Ambiental (ver na DILIC) 
 
d) SISLIV: Sistema da Linha Verde (ver na Linha Verde) 
 
e) SISPASS: Sistema de Cadastro de Passeriformes (ver Cabral/IN 
001/2003) 
 
f) SISPROF: Sistema de Produtos Florestais (ver DIREF) 
 
3 PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO 
 
 a) Se constatada a ocorrência de infração ambiental, tipificá-la de acordo 
com a Tabela de Codificação das Infrações Administrativas; 
 
 b) Para cada ilícito deverá ser lavrado um Auto de Infração; 
 c) Se o infrator for pessoa jurídica, o Auto de Infração deverá ser lavrado 
em nome da razão social. Não havendo documentação completa, lavrá-lo 
em nome do proprietário ou do responsável direto; 
 d) Se o infrator for pessoa física, o campo 2 deve ser preenchido com o 
CPF e o campo 6 com a Carteira de Identidade/Título de Eleitor/Carteira 
Profissional/Passaporte, pois o campo em branco dificulta o cadastramento 
do Auto de Infração no SICAFI. Independente da existência, ou não, da 
documentação, o Auto de Infração deve ser lavrado. 
 e) Nas infrações decorrentes de transporte, o Auto de Infração deverá ser 
lavrado em nome do emitente da Nota Fiscal (proprietário/responsável pelo 
produto transportado). Caso não haja Nota Fiscal ou qualquer outro 
documento que o identifique, o Auto de Infração deverá ser lavrado em 
nome do condutor; (ver orientações PROGE) 
 
f) O condutor do veículo deverá ser qualificado na Relação de Pessoas 
Envolvidas na Infração Ambiental, como co-responsável; (ver orientações 
PROGE) 
g) Na impossibilidade da lavratura do Auto de Infração, por motivo de 
evasão do infrator, o Agente de Fiscalização deve lavrar os termos 
pertinentes à infração: (ver orientações PROGE) 
h) No caso de não ser possível retirar os produtos/subprodutos no local da 
infração, o agente deve verificar, junto a sua Unidade, a possibilidade de 
remoção para local de depósito, quando será lavrado o Termo; (ver 
orientações PROGE/minuta de IN destinação/orientações 
específicas/bens apreendidos) 
i) Os bens apreendidos deverão ficar sob a responsabilidade do órgão que 
procedeu a apreensão ou poderão ser confiados, preferencialmente, à 
guarda de fiel depositário: Prefeitura Municipal; Polícia Florestal, Rodoviária 
ou Militar; Corpo de Bombeiros; Secretaria Estadual ou Municipal de Meio 
Ambiente; Órgãos Públicos; Entidades Ambientalistas ou similares e 
Entidades não-governamentais; 
 
 23 
j) Quando o autuado for o fiel depositário do bem apreendido, esta 
condição deve ser assinalada nos campos específicos do Termo; 
 
k) Quando o infrator não for o depositário fiel, será lavrado um Termo de 
Apreensão em nome do infrator e um Termo de Depósito em nome daquele 
que ficar como fiel depositário; 
 
l) Especificar e quantificar corretamente o bem apreendido, que foi confiado 
a fiel depositário, bem como atribuir o valor do mesmo, o mais aproximado 
da realidade, observadas as peculiaridades locais e regionais, 
principalmente a pauta da Receita Estadual. Não atribuir valor para 
infrações da fauna silvestre nativa; 
 
m) O Agente deve proceder ao embargo da obra (construção de estrada, 
barragem, aterro, linhas de transmissão de energia, dutos, oleodutos, 
desmatamento, manejo, etc.) lavrando o respectivo “Termo de Embargo”; 
n) Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis, que não forem 
doados, serão destruídos, lavrando-se um “Termo de 
Destruição/Incineração” correspondente; 
 
o) Os equipamentos, os petrechos e os demais instrumentos utilizados na 
infração serão vendidos pelo órgão responsável pela apreensão, garantida 
a sua descaracterização por meio de reciclagem; 
 
p) Os petrechos e instrumentos de uso proibido, utilizados em infrações 
ambientais da fauna e pesca, serão destruídos mediante lavratura do 
“Termo de Destruição/Incineração”; 
 
q) As substâncias, os produtos e subprodutos químicos não 
reaproveitáveis, serão destruídos, em locais apropriados, com o 
acompanhamento de técnicos ou instituições habilitadas; 
 
r) O “Termo de Destruição/Incineração” deve conter o dia, mês e ano, o 
local, a descrição dos produtos/subprodutos/substâncias, a quantidade, a 
unidade de medida, devendo ser assinado pelo Agente e testemunhas; 
s)O Agente deve proceder a suspensão parcial ou total das atividades 
(estabelecimentos comerciais, industriais, de beneficiamento, consumo de 
produtos e subprodutos da flora, fauna, pesca e degradação ambiental), 
preenchendo o formulário “Termo de Interdição”; 
 (ver orientações PROGE/orientações específicas/embargo/interdição) 
 
t) Concluída a ação de fiscalização, o Agente deve relatar, de forma clara e 
objetiva, os resultados alcançados, utilizando o formulário próprio, 
denominado “Relatório de Fiscalização”, anexando ao mesmo o laudo 
técnico, a documentação pertinente, como fotografias, mapas e amostras, 
indicando a necessária a recuperação do dano; 
u) Se a obra ou a atividade não estiver autorizada, licenciada, registrada, 
adotar as providências necessárias para a obtenção de mandado de busca 
objetivando o acesso ao local; (ver orientações PROGE) 
 24 
v) Em situações emergenciais que possam caracterizar um flagrante se o 
acesso estiver bloqueado, o Agente deve forçar a entrada, removendo os 
obstáculos, adotando as providências cabíveis. (ver orientações PROGE) 
w) Ante a incerteza de flagrante delito, deve a fiscalização agir com cautela 
e a prudência buscando localizar o proprietário da área para solicitar-lhe 
autorização paraadentrar e realizar as diligências necessárias na 
propriedade. 
Não sendo autorizada a entrada, solicitar autorização por mandado judicial. 
Na certeza de flagrante delito pode a fiscalização adentrar na propriedade 
sem a necessidade de autorização judicial. Nos casos em que a 
fiscalização promover o rompimento de qualquer obstáculo (cadeado, 
correntes, etc.) deverá restituir a coisa em mesma qualidade e quantidade. 
(ver orientações PROGE) 
 
4 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 
 
4.1 FISCALIZAÇÃO EM AEROPORTOS 
 
A fiscalização em aeroportos é uma atividade auxiliar no combate a 
biopirataria, ao tráfico de produtos e subrpodutos da flora, fauna e pesca, 
assim como espécimes silvestres e ao desvio ou abuso de licenças de 
exportação ou importação. A atuação em aeroportos, por ocorrer em áreas 
de segurança, deve ser realizada em cooperação e harmonia com órgãos 
envolvidos na administração aeroportuária, como a Aeronáutica, 
INFRAERO, MAPA, ANVISA, Polícia Federal e Receita Federal, de acordo 
com a situação local. 
 
Toda a orientação local quanto à segurança deve ser respeitada. Quando 
necessário, treinamentos de segurança são administrados pela 
administração do aeroporto. 
 
Cooperação com os operadores de máquinas de Raios X também é 
fundamental para maior sucesso de fiscalização. 
 
A fiscalização em aeroportos pode ser fixa, cobrindo as vinte e quatro 
horas do dia, ou dirigida a horários e vôos cujas rotas impliquem maior 
risco. Pode também ser eventual, motivada por informações dos serviços 
de inteligência do IBAMA, das polícias ou de outros órgãos. 
 
No caso de suspeita de passageiros com objetos da flora, fauna e recursos 
pesqueiros ou espécimes da fauna solicitar a Polícia Federal fazer a 
abordagem pessoal de forma a identificar as possíveis irregularidades. 
4.2 PORTOS E PORTOS SECOS 
A abordagem de passageiros em portos, quando for o caso, deverá ocorrer 
no momento em que o mesmo adentra a área de fiscalização aduaneira, ou 
seja, simultânea à fiscalização da Receita Federal; 
 25 
A atuação em portos e portos secos complementa a fiscalização sobre toda 
a cadeia de produção e transporte de produtos a ela sujeitos; 
 
A exemplo da fiscalização de aeroportos, deve ser realizada em 
cooperação e harmonia com a administração e demais órgãos envolvidos, 
como, Capitania dos Portos, Marinha, Polícia Federal e Receita Federal, 
respeitando-se as normas locais de segurança, dependendo do órgão que 
administra o porto específico; 
Evitar comportamento exibicionista no que diz respeito à 
conduta/armamento para evitar constrangimentos; 
Deve ser feita de forma discreta, embora com firmeza e educação. 
4.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE 
4.3.1 Transporte Rodoviário 
a) Orientar o motorista a estacionar o veículo de forma segura, caso o 
mesmo esteja em movimento ou localizar o motorista, caso esteja 
parado/estacionado; 
b) Aproximar-se do veículo, sempre pelo lado do motorista e nunca pela 
frente, para evitar atropelamento no caso de uma saída brusca; 
c) Não ficar muito perto das portas, por medida de segurança, em caso de 
abertura brusca das mesmas; 
d) Não adotar postura exibicionista no que diz respeito a 
conduta/armamento, para não causar constrangimento ao condutor do 
veículo e demais pessoas envolvidas no caso; 
e) Durante a fiscalização, a equipe deve manter vigilância constante sobre 
os ocupantes do veículo e arredores, para garantir a total segurança; 
f) Se o condutor desobedecer à solicitação de parada do veículo, a equipe 
deve, verificar a possibilidade de persegui-lo ou solicitar, imediatamente, o 
auxílio a um Posto da Polícia Rodoviária, para interceptação do veículo. 
g) No caso de veiculo parado ou estacionado localizar o condutor 
identificando-se, esclarecendo os motivos de sua missão, solicitando ao 
mesmo que se dirija ao veículo para a fiscalização ambiental. 4.3.2 
Transporte Hidroviário 
4.3.3 Transporte Ferroviário 
a) Abordar o trem para inspeção, numa ocasião em que esteja parado na 
estação ou no terminal; 
 26 
b) Evitar comportamento exibicionista no que diz respeito à 
conduta/armamento para não causar constrangimento ao condutor do trem 
e demais pessoas envolvidas no caso. 
4.3.4 Transporte Aéreo 
a) A abordagem de passageiros, quando necessária, deverá ocorrer no 
momento em que este adentra a área do portão de embarque; 
b) Deverá ser feita com discrição, educação e firmeza; 
 
c) Evitar comportamento exibicionista quanto à ação e armamento. 
 
5 INSTALAÇÕES DE BARREIRAS 
5.1 CONCEITO 
Barreira é um instrumento utilizado na ação fiscalizatória, instalada em 
local estratégico de forma a facilitar a abordagem de veículos/pessoa, bem 
como causar obstáculos ao cometimento de ilícitos ambientais. 
5.2 CLASSIFICAÇÃO 
Barreira Fixa - instalada em local determinado, observando-se as rotas de 
transporte de produtos florestais, faunísticos e pesqueiros, produtos 
perigosos, permanecendo por determinado tempo no local definido, 
principalmente as bases da polícia rodoviária, florestal e receita 
federal/estadual. 
 
Barreira Móvel - modalidade que permanece em determinado local por um 
curto período, deslocando-se constantemente conforme a demanda de 
veículos trafegando em outras vias. 
 
Barreira Mista – modalidade com base fixa com equipes volantes que se 
deslocam para a região do entorno, de forma a evitar desvios e retornos 
dos veículos/pessoas. 
 
5.3 PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DE BARREIRAS 
a) Na instalação de barreira, alguns instrumentos são de fundamental 
importância, tais como: placas de sinalização, cones para o desvio do 
tráfego, coletes reflexivos, lanternas adequadas, mesa dobrável com 
cadeiras, rádios intercomunicadores, autotrac, palmtop, câmaras 
fotográficas, lacres, fita gomada, trena, recipientes com óleo queimado 
para iluminação noturna, armas e munições, adequadas para situações de 
emergência, podendo ser de pequeno, médio e longo alcance; 
 
b) Sempre que possível, procurar instalar as barreiras próximas a Postos 
da Polícia Rodoviária Federal e Estadual ou da Receita Estadual, visando 
 27 
facilitar a segurança da equipe, bem como o depósito dos bens 
apreendidos; 
 
c) Para garantir maior segurança dos componentes da equipe, solicitar o 
apoio da Polícia Federal, Polícia Florestal, Polícia Rodoviária ou de outras 
corporações militares que possam prestar auxílio à fiscalização. 
 
6 PROCEDIMENTOS DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA 
O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo e, sua flora contém mais ou 
menos 55 (cinqüenta e cinco) mil espécies de plantas superiores 
conhecidas e a maioria é usada pelo ser humano como fonte de alimento, 
como matéria-prima para construção, na fabricação de móveis, na 
produção de medicamentos, no uso de aromatizantes, como 
ornamentação, nos projetos de paisagismo, entre outras aplicações. 
A atividade de fiscalização do IBAMA objetiva garantir que os recursos 
naturais do país sejam explorados racionalmente, em consonância com as 
normas e regulamentos estabelecidos para o seu desenvolvimento 
sustentável, visando diminuir a ação predatória do homem sobre a 
natureza e fomentar o desenvolvimento de técnicas de cultivo e manejo 
que garantam a sustentabilidade econômica e ecológica. 
 Neste sentido, é de primordial importância, que os instrumentos de sempre 
atualizados, de maneira racional e obedecendo a um padrão pré orientação 
e consulta tais como; normas, regulamentos e manuais, estejam definido e 
de acordo com a legislação ambiental em vigor e com as diretrizes e 
estratégias da Política Nacional do Meio Ambiente. 
 
A seguir serão apresentados em blocos específicos, por segmento, 
procedimentos para facilitar a ação dos agentes de fiscalização em 
OperaçõesEspecíficas, com vistas a minimizar erros e maximizar a 
eficiência e eficácia das Ações Fiscalizatórias empreendidas por esse 
instituto, conveniados e parceiros. Vale ressaltar que as referidas ações só 
fazem sentido quando desenvolvidas em consonância com todos órgãos 
que atuam em defesa do Meio Ambiente, na esfera federal, estadual ou 
municipal, organizações não governamentais e, até mesmo organismos 
internacionais que atuam em busca de um único objetivo que é; a busca 
da sobrevivência do nosso planeta. 
 
 
 
 
 
 28 
6.1 FLORA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Brasil tem a maior biodiversidade do planeta e sua flora contém 
mais ou menos 55 (cinqüenta e cinco) mil espécies de plantas 
superiores conhecidas e a maioria é usada pelo ser humano como 
fonte de alimento, como matéria-prima para construção, na fabricação 
de móveis, na produção de medicamentos, no uso de aromatizantes, 
como ornamentação, nos projetos de paisagismo, entre outras 
aplicações. 
A atividade de fiscalização do Ibama objetiva garantir que os recursos 
naturais do país sejam explorados racionalmente, em consonância 
com as normas e regulamentos estabelecidos para o seu 
desenvolvimento sustentável, visando diminuir a ação predatória do 
homem sobre a natureza e fomentar o desenvolvimento de técnicas 
de cultivo e manejo que garantam a sustentabilidade econômica e 
ecológica. 
 
 
 
 
 29 
6.1.1 FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES RURAIS 
6.1.1.1 Desmatamento 
 I - Conceito: 
Supressão total ou parcial da vegetação nativa numa determinada área, 
para fins agrícolas, pastoris, florestais, de pesquisa científica e 
tecnológica, bem como, empreendimentos gerais. 
 II - Procedimentos: 
a) Verificar a priori, a imagem georreferenciada do desmatamento ou in 
loco e constatar o desmatamento; 
 
b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-lo 
(gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), devidamente 
identificado; 
 
c) Solicitar documento de comprovação da titularidade da propriedade; 
 
d) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro 
Técnico Federal (CTF), do Relatório de Atividade Anual, licenças 
ambientais, se for o caso, autorizações e CNPJ/CPF, verificando a 
correlação e veracidade destes documentos; 
 
e) Verificar se a licença ambiental está dentro do seu prazo de validade, 
assim como seus objetivos e se contém rasura, se for o caso. 
 
f) Solicitar a apresentação da Autorização de Desmatamento e verificar; 
se a área e o local desmatados correspondem aos autorizados e se o 
desmatamento não atingiu áreas de Preservação Permanente, Reserva 
Legal ou alguma das espécies protegidas por lei ou norma (aroeira, 
pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, araucária, etc.); 
g) Capturar e registrar com o auxílio do GPS as coordenadas geográficas 
no Auto de Infração ou na Notificação, se necessário utilizar o verso e 
quando possível registrar também os pontos nos limites das áreas alvo 
de infração (poligonais); 
h) Solicitar a licença ambiental quando for o caso 
i) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como 
o cumprimento de suas condicionantes; 
j) Solicitar apresentação de licença de porte e uso de motosserra. 
l) Quantificado e tipificar o produto florestal encontrado na área; 
 
 30 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Desmatamento sem autorização do órgão competente ou em local 
diferente do autorizado; 
b) Desmatamento superior ao autorizado; 
c) Desmatamento sem licença ambiental, quando for obrigatória; 
d) Exploração com Autorização de Desmatamento vencida, rasurada 
(especificar o número do campo), falsificada ou utilizada em desacordo; 
e) Desmatamento em área de reserva legal, preservação permanente, 
sem autorização do órgão competente e de espécies preservadas pelo 
poder público (aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, 
araucária, etc.). 
f) Queima da área sem autorização ou queima do produto florestal para 
fins de limpeza de área; 
g) Utilização de motosserra sem a licença de porte e uso, ou com licença 
vencida/falsificada/adulterada. 
h) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 
i) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
 
j) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
 
l) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental; 
 
IV - Observações: 
 
a) Caso não seja apresentada a Autorização de Desmatamento no ato 
da fiscalização e o responsável alegar que a possui, notificar, 
determinando um prazo para a apresentação da mesma. Não sendo 
apresentada a documentação solicitada no prazo determinado na 
Notificação, proceder a Autuação e demais procedimentos 
administrativos. 
 
b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o 
embargo das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os 
respectivos Termos; 
 
d) Caso a pessoa física ou jurídica desenvolva várias atividades deve 
ser embargada apenas a atividade irregular; 
 
c) O agente deverá ainda, verificar se o desmatamento atingiu área de 
Preservação Permanente, Reserva Legal, Unidade de Conservação e 
 31 
seu entorno e, em caso positivo, proceder separadamente a medição 
da área atingida em hectare, verificar se foram atingidas espécies 
preservadas pelo poder público (aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, 
seringueira, araucária, etc.), 
 
d) O produto florestal encontrado no local do desmatamento deverá ser 
objeto de apreensão e demais procedimentos administrativos; 
 
e) possibilidade da lavratura de dois autos de infração em processo de 
desmatamento cometido por infrator ambiental numa área contígua 
atingindo, simultaneamente, atributos de área de preservação 
permanente, reserva legal e de área economicamente explorável. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO 
f) O fiscal pode restringir-se apenas a um auto de infração, quando a 
segunda irregularidade for irrelevante. Neste caso deve prevalecer o 
bom senso. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO 
 
g) Possibilidade de aplicação de sanções em desmate irregular 
antigo, pela ação de impedir a regeneração natural da área desmatada, 
já que esta é de caráter continuado, a exemplo de uma casa 
construída, de uma lavoura em crescimento, de uma criação extensiva 
de animais, observando no caso quanto o tempo da construção e da 
implantação das culturas, quanto ao princípio da irretroatividade da lei 
no tempo. 
Não cabe qualquer sanção administrativa, embora seja de 
responsabilidade do adquirente a recuperação do dano, nos termos da 
Constituição Federal, no tocante as áreas protegidas. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO 
 
h) Na ocorrência de obstáculos, como porteiras e cercas que impeçam 
as rotinas da fiscalização em campo ou em lugares remotos, deve a 
fiscalização agir com a cautela e a prudência necessárias, ante a 
incerteza de flagrante delito. 
 
i) Deve a fiscalização agir com cautela e prudência, buscando localizar 
o proprietário da área para solicitar-lhe autorização para adentrar e 
realizar as diligências necessárias na propriedade. Não sendo 
autorizada a entrada, solicitar autorização por mandado judicial. Na 
certeza de flagrante delito pode a fiscalização adentrar na propriedade 
sem necessidade de autorização judicial. Nos casos em que a 
fiscalização promover o rompimento de qualquer obstáculo (cadeado, 
correntes, etc.) deverá restituir a coisa em mesma qualidade e 
quantidade. 
 
j) Havendo possibilidade de risco de dano ambiental grave ou 
irreversível, pelo não cumprimento da condicionante,apurado mediante 
laudo técnico, deve ser lavrado o auto de infração, aplicando-se o 
disposto no inciso VI do § 1o do art. 41 do Decreto n ° 3.179/99, sem 
prejuízo da suspensão da licença. 
 32 
- Não havendo risco de dano ambiental, o empreendedor deverá ser 
notificado para adimplir a condicionante, no prazo determinado na 
notificação, sob pena de suspensão da licença e imposição de multa, 
prevista no art. 44, in fine, do Decreto n ° 3.179/99, com o imediato 
embargo ou suspensão da obra ou atividade, sem prejuízo das demais 
sanções ou lavratura de novo auto de infração por infração específica. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO 
l) Em caso de obras civis, aplica-se a sanção de embargo de obra, tendo 
em vista que se paralisa a atividade como um todo, impedindo qualquer 
interferência no local. Aplica-se a sanção de embargo de atividade 
quando esta diz respeito à paralisação da atividade de uma área ou de 
uma determinada atividade, tal como: desmatamento, plantações etc. 
Quanto à sanção de suspensão de atividade, pode ser aplicada a uma 
das fases da produção ou comercialização, independentemente da área. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO 
m) Verificar se houve queima na área. 
6.1.1.2 Queima Controlada 
 I - Conceito: 
Uso de fogo para práticas agrosilvipastoris conforme técnicas pré-
estabelecidas, para que o fogo seja mantido dentro dos limites 
estabelecidos, ou seja, como ferramenta para eliminar restos de 
exploração florestal, restos de cultura e para renovação de pastagem, 
conforme técnicas pré-estabelecidas, para que o fogo seja mantido 
dentro dos limites estipulados. 
 II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade de fogo na área (fazenda, sítio, chácara, etc.); 
b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-
lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho) devidamente 
identificada; 
c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro 
Técnico Federal, do Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, se 
for o caso, autorizações e CNPJ/CPF, verificando a correlação e 
veracidade destes documentos; 
d) Verificar se a licença ambiental está dentro do seu prazo de validade, 
assim como seus objetivos e se contém rasura, se for o caso. 
 33 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC A OBRIGATORIEDADE DA 
LICENÇA) 
e) Solicitar a Autorização de Queima Controlada, verificando a 
autenticidade, a validade e o objetivo e, se a área queimada 
corresponde à área autorizada e, se houve desmatamento autorizado, 
quando for o caso. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Queimada sem autorização ou em desacordo com a mesma; 
b) Queimada superior à autorizada; 
c) Queimada em local diferente do autorizado; 
d) Autorização de queima vencida, rasurada (especificar o número do 
campo), falsificada, adulterada. 
e) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 f) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
g) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade, se 
for o caso; (VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC A 
OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA) 
IV - Observações: 
a) No caso da queimada atingir áreas de Preservação Permanente, de 
Reserva Legal, Unidades de Conservação e seu entorno proceder a 
medição das áreas atingidas em hectare/fração e posterior autuação e 
demais procedimentos administrativos; 
b) Lavrar o Auto de Infração apenas sobre o excedente da autorização; 
 34 
c) possibilidade da lavratura de dois autos de infração em processo de 
desmatamento cometido por infrator ambiental numa área contígua 
atingindo, simultaneamente, atributos de área de preservação 
permanente, reserva legal e de área economicamente explorável. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO 
d) O fiscal pode restringir-se apenas a um auto de infração, quando a 
segunda irregularidade for irrelevante. Neste caso deve prevalecer o bom 
senso. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO 
e) Na ocorrência de obstáculos, como porteiras e cercas que impeçam 
as rotinas da fiscalização em campo ou em lugares remotos, deve a 
fiscalização agir com a cautela e a prudência necessárias, ante a 
incerteza de flagrante delito. 
Obs.:A fiscalização deve agir com cautela e prudência, buscando 
localizar o proprietário da área para solicitar-lhe autorização para 
adentrar e realizar as diligências necessárias na propriedade. Não sendo 
autorizada a entrada, solicitar autorização por mandado judicial. Na 
certeza de flagrante delito pode a fiscalização adentrar na propriedade 
sem necessidade de autorização judicial. Nos casos em que a 
fiscalização promover o rompimento de qualquer obstáculo (cadeado, 
correntes, etc.) deverá restituir a coisa em mesma qualidade e 
quantidade. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO 
f) Sempre que possível o Auto de Infração deve ser acompanhado pelo 
laudo pericial. 
d) Caso a pessoa física ou jurídica pratique irregularidade na queima 
deve ser embargada apenas a atividade irregular; 
6.1.1.3 Manejo Florestal 
I - Conceito: 
 35 
Conjunto de técnicas para exploração da floresta visando obtenção de 
benefícios econômicos e sociais, respeitando os mecanismos de 
sustentabilidade do ecossistema. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade de Manejo Florestal; 
b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-
lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho, responsável 
técnico) devidamente identificado; 
c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro 
Técnico Federal, do Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, se 
for o caso, autorizações e CNPJ/CPF, verificando a correlação e 
veracidade destes documentos; 
d) Solicitar a licença ambiental quando for o caso 
e) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem 
como o cumprimento de suas condicionantes; 
f) Solicitar a apresentação de Autorização para Exploração sob regime 
de manejo florestal sustentável; 
g) Localizar a área do Plano de Manejo com base no mapa da 
propriedade, 
h) Verificar qual a empresa que está explorando a respectiva área; 
VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC 
i) Verificar se Unidade de Produção Anual – UPA ou talhão e as 
espécies exploradas conferem com as constantes da Autorização de 
Exploração; 
VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC 
j) Verificar se os documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.), 
estão sendo utilizados corretamente pelo detentor do Plano de Manejo; 
 36 
l) Verificar se as árvores ou tocos estão com suas respectivas plaquetas 
de identificação numéricas apostas, quando exigido, para que possam 
ser identificadas no mapa logístico; 
VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC 
m) Solicitar licença de porte e uso de motosserra; 
n) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
o) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual ; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
p) Quantificar e tipificar o produto florestal encontrado na área; 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Manejo Florestal sem autorização de exploração; 
b) Exploração de espécies não autorizadas (aroeira, pequizeiro, 
castanheira, seringueira, etc.) e demais não previstas na autorização de 
exploração do plano de manejo; 
c) Volume explorado superior ao autorizado; 
d) Autorização vencida (desde que esteja havendo a exploração), 
rasurada (especificar o número do campo), falsificada, adulterada ou 
utilizada em desacordo; 
e) Documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) vencidos, 
falsificados, adulterados ou utilizados em desacordo. 
f) Falta de plaquetasde identificação nas árvores e tocos, quando 
exigido; 
VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC 
 37 
g) Utilização de motosserra sem licença de porte e uso ou com licença 
vencida/falsificada/adulterada. 
h) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
i) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
j) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
l) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental; 
IV - Observações: 
a) Caso não seja apresentada a Autorização de Exploração Florestal no 
ato da fiscalização e o responsável alegar que a possui, notificar, 
determinando um prazo para a apresentação da mesma. Não sendo 
apresentada a documentação solicitada no prazo determinado na 
Notificação, proceder a Autuação e demais procedimentos 
administrativos.; 
b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o 
embargo das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os 
respectivos Termos; 
c) Caso o extrator desenvolva várias atividades deve ser embargada 
apenas a atividade irregular; 
d) O agente deverá ainda, verificar se a área explorada do manejo 
florestal atingiu área de Preservação Permanente, Reserva Legal 
autorizada, Unidade de Conservação e seu entorno e, em caso positivo, 
proceder separadamente a medição da área atingida em hectare, 
verificar se foram atingidas espécies preservadas pelo poder público 
(aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, araucária, etc.), 
e) O produto florestal encontrado na área do plano de manejo será 
objeto de apreensão e demais procedimentos administrativos. 
 38 
f) Havendo possibilidade de risco de dano ambiental grave ou 
irreversível, pelo não cumprimento da condicionante, apurado mediante 
laudo técnico, deve ser lavrado o auto de infração, aplicando-se o 
disposto no inciso VI do § 1o do art. 41 do Decreto n ° 3.179/99, sem 
prejuízo da suspensão da licença. 
- Não havendo risco de dano ambiental, o empreendedor deverá ser 
notificado para adimplir a condicionante, no prazo determinado na 
notificação, sob pena de suspensão da licença e imposição de multa, 
prevista no art. 44, in fine, do Decreto n ° 3.179/99, com o imediato 
embargo ou suspensão da obra ou atividade, sem prejuízo das demais 
sanções ou lavratura de novo auto de infração por infração específica. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO 
g) Em caso de obras civis, aplica-se a sanção de embargo de obra, 
tendo em vista que se paralisa a atividade como um todo, impedindo 
qualquer interferência no local. Aplica-se a sanção de embargo de 
atividade quando esta diz respeito à paralisação da atividade de uma 
área ou de uma determinada atividade, tal como: desmatamento, 
plantações etc. Quanto à sanção de suspensão de atividade, pode ser 
aplicada a uma das fases da produção ou comercialização, 
independentemente da área. 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO 
6.1.1.4 Fiscalização em Empreendimentos e Atividades Florestais 
A) ATIVIDADES UTILIZADORAS DE RECURSOS NATURAIS DE 
ORIGEM VEGETAL 
 I - Conceito: 
Pessoa Física ou Jurídica que se dedica à atividade de extração de 
produtos de origem florestal nativa, utiliza recursos florestais na produção 
de carvão, achas, lascas, mudas florestais nativas, bem como, à 
utilização da diversidade biológica através da biotecnologia. 
 II - Procedimentos: 
a) Constatar a modalidade da atividade exercida 
 39 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), 
devidamente identificado; 
c) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
d) licitar a licença ambiental quando for o caso 
e)Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como 
o cumprimento de suas condicionantes; 
f) Solicitar licença de porte e uso de motosserra; 
g) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia 
Florestal, Nota Fiscal, etc.) que se encontram em poder do produtor e 
extrator, (entrada e saída) e verificar no sistema DOF a validade dos 
documentos fornecidos. 
 
h) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque 
produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima, 
quando for o caso; 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual ; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade, 
quando for o caso; 
d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental, quando for 
o caso; 
e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento 
de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.). 
 40 
f) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos 
sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado no 
extrator e produtor (armazenamento sem origem comprovada). 
g) Alguma situação que caracteriza infração relativa à biopirataria GRUPO 
DE BIOPIRATARIA 
IV - Observações: 
a) Verificar as possíveis infrações relativas à poluição e degradação na 
empresa vistoriada, tais como lançamento de resíduos, depósito de óleo e 
combustível, lavagem das peças, troca de óleo das máquinas, caminhões 
e outros veículos com possíveis derramamentos, infiltrações no lençol 
freático ou lançamento em cursos d’água, lagos, etc. 
b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o 
embargo/interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se 
os respectivos Termos; 
c) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada 
apenas a atividade irregular; 
d) Caso a pessoa física ou jurídica desenvolva várias atividades deve ser 
embargada/interditada apenas a atividade irregular; 
B) ATIVIDADES DE CONSUMO DE PRODUTO/SUBPRODUTO 
FLORESTAL 
 I - Conceito: 
Pessoa jurídica que se dedica à atividade industrial, utilizando, como fonte 
de energia, produtos/subprodutos florestais. 
 
 
 II - Procedimentos: 
a) Constatar a modalidade da atividade exercida 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, sócio, empregado), devidamente identificado; 
 41 
c) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
d) solicitar a licença ambiental quando for o caso 
e) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como 
o cumprimento de suas condicionantes; 
g) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia 
Florestal, Nota Fiscal, etc.) que se encontram em poder do produtor e 
extrator, (entrada e saída) e verificar no sistema DOF a validade dos 
documentos fornecidos. 
h) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque 
produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima, 
quando for o caso; 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual ; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade, 
quando for o caso; 
d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental, quando for 
o caso; 
e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento 
de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.). 
f) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos 
sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontradono 
extrator e produtor (armazenamento sem origem comprovada). 
IV - Observações: 
 42 
a) Verificar as possíveis infrações relativas à poluição e degradação na 
empresa a vistoriada, tais como lançamento de resíduos, depósito de óleo 
e combustível, lavagem das peças, troca de óleo das máquinas, 
caminhões e outros veículos com possíveis derramamentos, infiltrações 
no lençol freático ou lançamento em cursos d’água, lagos, etc. 
b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplica a 
interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os 
respectivos Termos; 
c) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada 
apenas a atividade irregular; 
6.1.2 FISCALIZAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES 
FLORESTAIS 
6.1.2.1 Atividade De Desenvolvimento Florestal 
I - Conceito: 
Atividade realizada por pessoa física ou jurídica relativo à administração 
de florestas plantadas e de consultoria do setor florestal. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a modalidade da atividade exercida 
 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), 
devidamente identificado; 
c) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
d) licitar a licença ambiental, quando for o caso; 
e)Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como 
o cumprimento de suas condicionantes, quando for o caso; 
 43 
f) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos 
sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado em 
posse do administrador (armazenamento sem origem comprovada). (Ver 
SUPES/DITEC) 
g) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque 
produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima, 
quando for o caso; 
(Ver SUPES/DITEC) 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual ; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade, 
quando for o caso; 
d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental, quando for 
o caso; 
e) Exploração de espécies não autorizadas (aroeira, pequizeiro, 
castanheira, seringueira, etc.) e demais não previstas na autorização de 
exploração do plano de manejo; 
(Ver SUPES/DITEC) 
f) Volume explorado superior ao autorizado; (Ver SUPES/DITEC) 
g) Autorização vencida (desde que esteja havendo a exploração), 
rasurada (especificar o número do campo), falsificada, adulterada ou 
utilizada em desacordo; (Ver SUPES/DITEC) 
h) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos 
sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado no 
 44 
extrator e produtor (armazenamento sem origem comprovada). (Ver 
SUPES/DITEC) 
6.1.3 INDÚSTRIA MADEIREIRA 
I - Conceito: 
Pessoa jurídica que se dedica à operação industrial de desdobro, 
serragem, laminação, faqueamento, preparação de dormentes, 
beneficiamento de madeira, preservação de madeira, bem como às 
atividades de fabricação de artefatos de origem de produtos/subprodutos 
florestais (móveis em geral, placas, compensados, MDF, aglomerados, 
etc.) 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade da indústria madeireira; 
 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo, devidamente identificada; 
 
c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, autorizações e 
CNPJ/CPF, verificando a correlação e veracidade destes documentos; 
d) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia 
Florestal, Nota Fiscal, etc.) que se encontram em poder da indústria, 
(entrada e saída) e verificar no sistema DOF a validade dos documentos 
fornecidos. 
 
e) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque 
produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima, 
quando for o caso; 
 
f) Verificar o cumprimento dos condicionantes da Licença Ambiental. 
g) Solicitar a licença ambiental quando for o caso 
 45 
h) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como 
o cumprimento de suas condicionantes; 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual ; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental; 
e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento 
de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.). 
f) Documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) falsificados, 
rasurados, adulterados, vencidos ou utilizados em desacordo. 
 
g) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos 
sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado na 
empresa (armazenamento sem origem comprovada). 
IV - Observações: 
a) Verificar as possíveis infrações relativas à poluição e degradação na 
empresa vistoriada, tais como lançamento de resíduos, depósito de óleo e 
combustível, lavagem das peças, troca de óleo das máquinas, caminhões 
e outros veículos com possíveis derramamentos, infiltrações no lençol 
freático ou lançamento em cursos d’água, lagos, observando os 
procedimentos e situações que caracterizam infração no item .......... de 
poluição/degradação. 
b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o 
embargo/interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se 
os respectivos Termos; 
 46 
c) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada 
apenas a atividade irregular; 
d) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada 
apenas a atividade irregular; 
e) Em caso de obras civis, aplica-se a sanção de embargo de obra, tendo 
em vista que se paralisa a atividade como um todo, impedindo qualquer 
interferência no local. Aplica-se a sanção de embargo de atividade 
quando esta diz respeito à paralisação da atividade de uma área ou de 
uma determinada atividade, tal como: desmatamento, plantações etc. 
Quanto à sanção de suspensão de atividade, pode ser aplicada a uma 
das fases da produção ou comercialização, independentemente da área. 
 
(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO 
6.1.3.1 Atividade de Comércio e Exportação de Produtos e Subprodutos 
Florestais 
I - Conceito: 
Pessoa física ou jurídica que se dedica as atividades de comércio e 
exportação de produtos/subprodutos florestais. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade de comércio e exportação de produtos e 
subprodutos florestais; 
 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, sócio), devidamente identificada; 
c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, autorizações e 
CNPJ/CPF, verificando a correlação e veracidade destes documentos; 
d) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia 
Florestal, Nota Fiscal, Guia de Importação, etc.) que se encontram em 
poder da indústria, (entrada e saída) e verificar no sistema DOF a 
validade dos documentos fornecidos. 
 47 
 
e) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque 
produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima, 
quando for o caso; 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade emdesacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual ; 
e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento 
de transporte (DOF, Guia Florestal, Guia de Importação etc.). 
f) Documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) falsificados, 
rasurados, adulterados, vencidos ou utilizados em desacordo. 
 
g) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos 
sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado na 
empresa (armazenamento sem origem comprovada). 
IV - Observações: 
a) As pessoas físicas ou jurídicas comerciantes, exportadores e 
importadores estão isentas de apresentar documentos de transporte 
(DOF, Guia Florestal, Guia de Importação etc.) referentes a produtos 
acabados, embalados, manufaturados para uso final, tais como: 
compensado, porta, janela, móveis, cabos de madeira para diversos fins, 
lambril, taco, esquadria, portais, alisar, rodapé, assoalho (aquele que já 
esteja preparado com os encaixes macho e fêmea, para colocação final), 
acabamentos de forro e caixas ou outros produtos similares com 
denominações regionais e demais produtos constantes em legislação 
específica, exceto quando exigidos na legislação estadual. 
 
 48 
b) Os produtos/subprodutos florestais provenientes de florestas plantadas 
de espécies exóticas, vinculadas ou não, estão isentos de autorização do 
IBAMA para as atividades de comercialização e exportação de 
produtos/subprodutos florestais, observando a legislação estadual sobre 
transporte de produtos/subprodutos de florestas plantadas; 
(VER COM A SUPES/DITEC) 
c) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplica a 
interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os 
respectivos Termos; 
6.1.3.2 Transporte de Produto e Subproduto Florestal 
I - Conceito: 
Pessoa física ou jurídica que se dedica à atividade de transporte de 
produto/subprodutos florestais, através do transporte rodoviário, 
ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo. 
Para efeito da ação fiscalizatória, define-se como: 
a) Produto Florestal - aquele que se encontra no seu estado bruto ou “in 
natura”. Ex: madeira em toras, toretes, postes não imunizados, 
escoramentos, palanques roliços, dormentes nas fases de 
extração/fornecimento, estacas e moirões, achas e lascas, pranchões 
desdobrados com motosserra, bloco ou filé, tora em formato poligonal, 
obtida a partir da retirada de costaneiras, lenha, palmito, xaxim e óleos 
essenciais. 
Considera-se, ainda, produto florestal, as plantas ornamentais, medicinais 
e aromáticas, mudas, raízes, bulbos, cipós e folhas de origem nativa ou 
plantada das espécies constantes da lista oficial de flora brasileira 
ameaçada de extinção e dos anexos da CITES, para efeito de transporte 
com documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) 
b) Subproduto Florestal - aquele que passou por processo de 
beneficiamento na forma relacionada: madeira serrada sob qualquer 
forma, laminada e faqueada, resíduos da indústria madeireira (aparas, 
costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento e de 
 49 
industrialização de madeira) quando destinados para fabricação de 
carvão, dormentes e postes na fase de saída da indústria, carvão de 
resíduos da indústria madeireira, carvão vegetal nativo empacotado, na 
fase posterior à exploração e produção, xaxim e seus artefatos na fase de 
saída da indústria. 
c) Documento de Origem Florestal/DOF – é a licença ambiental 
obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de 
produto/subproduto florestal de origem nativa, inclusive o carvão vegetal 
nativo. 
 
- Verificar se o DOF corresponde a uma única Nota Fiscal, no caso 
de transporte de produto e subproduto florestal realizado por uma única 
unidade de transporte. 
 
d) Guia Florestal (verificar emissão em cada Estado) 
II - Procedimentos: 
a) Apresentar-se/identificar-se ao condutor/responsável pelo meio de 
transporte, esclarecendo o motivo de sua missão, agindo com prudência, 
cautela e decisão, respeito, demonstrando segurança; 
b) Solicitar ao condutor/responsável pelo meio de transporte do veículo, 
embarcação a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia 
Florestal, etc.) correspondentes ao produto ou subproduto florestal que 
está sendo transportado; 
d) Verificar se documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) estão 
preenchidos corretamente, consultar por meios disponíveis a base de 
dados e se as especificações do produto ou subproduto florestal (espécie; 
quantidade; unidade de medida; valor; número da Nota Fiscal; data de 
emissão e de validade; código do usuário no sistema de documentos de 
transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) percurso da origem até o destino 
final do produto; placa do veículo), conferem com o carregamento; 
e) Quantificar e tipificar em formulário específico os produto/subproduto 
florestal transportados, seguindo orientações e tabelas constantes no 
capítulo 3; 
 50 
f) Confrontar os dados da Nota Fiscal (nome da espécie, especificação, 
quantidade, unidade de medida e valor), com aqueles constantes nos 
documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) e com o 
carregamento; 
g) Verificar se não houve a reutilização de DOF para o acobertamento de 
mais de um transporte ou carga transportada. 
 
AQUI 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
 
a) Falta de documento de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) 
 
b) Documento de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) vencidos, 
rasurados, com emendas, com campo em branco, falsificados, 
adulterados, com preenchimento incorreto/incompleto ou com percurso 
diferente; 
 
c) documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) em desacordo 
com a carga transportada (volume, espécie, essência). 
 
 
IV - Observações 
 
Ao proceder a fiscalização referente a transporte de produtos/subprodutos 
florestais, verificar também situações relativas ao transporte de: animais 
silvestres/nativos e exóticos (produtos/subprodutos), pescados 
(produtos/subprodutos), produtos ou substâncias tóxicas/perigosas ou 
nocivas ao meio ambiente, sem licença ou em desacordo com a mesma. 
(verificar junto a fauna/transporte exóticos e maus tratos) 
(verificar junto a degradação/produtos ou substâncias tóxicas ou 
nocivas) 
 
O DOF acompanhará, obrigatoriamente, o produto ou subproduto florestal 
nativo, da origem ao destino nele consignado, por meio de transporte 
individual: rodoviário, aéreo, ferroviário, fluvial ou marítimo. 
 
 51 
a) As abordagens nos diferentes meios de transporte (hidroviário, 
ferroviário, rodoviário) devem obedecer as técnicas de abordagem 
específicas constantes neste capítulo 
 
b) Deverá ser emitido um DOF para cada Nota Fiscal, no caso de 
transporte de produto e subproduto florestal realizado por uma única 
unidade de transporte; 
 
c) A verificação da Nota Fiscal quanto à sua legalidade compete à Receita 
Estadual, não sendo objeto de fiscalização do IBAMA, entretanto o fiscal a 
utiliza a mesma para confronto com o documento de transporte; quando 
constatada alguma irregularidade fiscal, o agente deve reter a carga e 
convocar a Receita Estadual; 
 
c) No trânsito de uma mesma carga com diferentes meios de transporte 
deve ser emitido sempre um documento de transporte (DOF, Guia 
Florestal, etc.) distinto para cada trecho e veículo, com a descrição 
individual dos dados relativos às espécies e volumes transportados, 
informando-se o itinerário a ser percorrido em cada trecho. A Guia 
Florestal prevê o transbordo; 
O local de transbordo ou armazenamento da carga é caracterizado pátio, 
obrigando o usuário a realizar o controle do seu estoque por meio da 
emissão DOF. 
 
Havendo o transbordo da carga, esta deve permanecer separadano local 
de desembarque, devidamente identificada e acompanhada de seu 
respectivo DOF até o novo embarque. 
 
Ocorrendo o transbordo da unidade de transporte juntamente com a 
carga, não será necessário novo DOF, caracterizando-se transporte 
continuado. 
 
Se por motivo de caso fortuito ou força maior houver necessidade de 
troca do veículo, o interessado deverá apresentar ocorrência policial, e na 
ausência desta, informação no Sistema - DOF, para efeito de 
comprovação junto à fiscalização do Ibama ou órgão conveniado. 
 
Na hipótese de produtos e subprodutos florestais transportados por 
diversos veículos, e um único documento fiscal, deve ser emitido um DOF 
específico para cada veículo, e acompanhados do respectivo documento 
fiscal ou cópia. 
 52 
 
Havendo recusa do recebimento do produto ou subproduto florestal nativo 
não será permitido o retorno como mesmo DOF. O fornecedor ou 
transportador deve procurar a Agência Fazendária do município, munido 
do DOF e da Nota Fiscal, para anotação do novo destinatário no verso do 
DOF. Para efeito de lançamento de crédito no Sistema DOF, o 
interessado deverá procurar a unidade do Ibama mais próxima com o 
DOF e a Nota Fiscal correspondentes. 
 
Para o transporte de produto ou subproduto florestal destinado à 
construção civil ou para pessoa física ou jurídica, cuja atividade não exige 
o CTF, é obrigatório o uso do DOF. 
 
d) No caso específico de transporte rodoviário deve ser informada a placa 
do veículo e das carretas, quando houver. 
 
d) O transporte, consumo ou armazenamento de produtos/subprodutos 
florestais provenientes de florestas plantadas de espécies, vinculadas ou 
não, está isento de autorização de transporte fornecida pelo IBAMA; 
 
e) O transporte de produto ou subproduto florestal acobertado com DOF 
ou Guia Florestal cancelados ou fora do prazo de validade será 
considerado irregular, exceto no caso da necessidade de reparo ou troca 
do veículo com a apresentação de Termo Circunstanciado, lavrado junto à 
autoridade policial, ou procurar o IBAMA para registro no sistema DOF. 
 
f) Quando a apreensão se tratar de produto ou subproduto da flora ou 
fauna destinado à alimentação humana (palmito, guariroba, carne de 
animais silvestres), sempre que possível, o agente deve providenciar, 
junto aos órgãos competentes, a análise bromatológica (qualidade do 
produto), para posterior doação ou destinação; 
 
h) A fiscalização deve proceder a autuação e apreensão do volume total 
do produto transportado, bem como do respectivo DOF ou ATPF, 
objeto da fraude, como prova material da irregularidade, comunicando-
se o ocorrido a unidade do IBAMA de origem do produto, para fins de 
controle. Neste caso há a configuração da utilização de licença 
inválida, já que a mesma não representa o volume transportado, nos 
termos da legislação vigente. 
 
 53 
Os produtos e subprodutos florestais nativos destinados à exportação 
deverão estar acompanhados pelo respectivo DOF desde o pátio de 
origem até o porto ou terminal alfandegário de embarque. 
 
A exportação de espécies constantes dos apêndices I e II da Convenção 
sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagem 
em Perigo de Extinção – CITES, depende da licença de exportação – 
CITES, emitida pelo Ibama. 
 
i) São isentos de documentos de transporte (DOF ou Guia Florestal): 
 
a) Material lenhoso proveniente de erradicação de culturas, pomares ou 
de poda de arborização urbana; 
b) Os subprodutos que por sua natureza, já se apresentam acabados, 
embalados, manufaturados para uso final, tais como: portas, janelas, 
mesas, cadeiras, camas, armários, guarda-roupas, cabos de vassoura, 
bancos, rodos, cabos de madeira para diversos fins, lambris, tacos, 
esquadrias, portais, alisares, rodapés, assoalhos (aqueles que já vêm 
preparados com os encaixes macho/fêmea para colocação final), 
acabamentos de forro e caixas ou outras madeiras similares com 
denominações regionais; 
 
c) Celulose, goma-resina e demais pastas de madeira; 
d) Aparas, costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento e de 
industrialização de madeira, serragem, paletes e briquetes de madeiras e 
de castanha em geral, folhas de essências plantadas, folhas, palhas e 
fibras de palmáceas, casca e carvão produzido da casca de coco, moinha 
e briquetes de carvão vegetal, escoramentos e madeira beneficiada entre 
canteiros de obra de construção civil, madeira usada em geral, 
reaproveitamento de madeira de cercas, currais e casas; 
e)Carvão vegetal empacotado do comércio varejista; 
f) Bambu (Bambusa vulgares) e espécies afins; 
g) Vegetação arbustiva de origem plantada para qualquer finalidade. 
h) Plantas ornamentais, medicinais e aromáticas, mudas, raízes, bulbos, 
cipós e folhas de origem nativa das espécies não constantes da lista 
oficial de espécie ameaçada de extinção e dos anexos da CITES. 
 54 
Obs.: O aparelhamento da madeira não a transforma em produto final e 
não a isenta de documento de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.). 
i) No caso de irregularidade no transporte de produtos e subprodutos 
florestais poderão ser lavrados Autos de Infração contra o vendedor, o 
transportador e recebedor/adquirinte. 
j) VENDEDOR/FORNECEDOR: Uma vez constatando-se a venda através 
da nota fiscal devidamente emitida, é possível lavrar o auto de infração 
em desfavor do vendedor/fornecedor, concernente a venda por si 
efetuada. 
l)TRANSPORTADOR: o condutor do veículo deverá ser autuado pelo 
transporte irregular, independentemente da autuação do 
vendedor/fornecedor. 
m)RECEBEDOR/ADQUIRENTE: desde que o transporte se 
concretize no exato momento da efetiva entrega dos produtos 
florestais irregulares na empresa destinatária que será autuado 
por receber produto/subproduto com licença inválida. 
Obs.: O Agente deve considerar caso a caso, prevalecendo o bom senso 
para aferir a culpabilidade e a participação de cada um dos infratores na 
hipótese epigrafada, devendo ser lavrado somente um TAD (apreensão e 
fiel depositário) em nome do recebedor/adquirente. 
6.1.4 BARREIRA 
I - Conceito: 
Barreira Fixa - uma ação fiscalizatória ostensiva, instalada em local 
estratégico, observando-se as rotas de transporte de produtos florestais, 
faunísticos e pesqueiros, permanecendo por determinado tempo no local 
definido, principalmente as bases da polícia rodoviária, florestal e receita 
federal/estadual. 
Barreira Móvel - um tipo de barreira que permanece em determinado local 
por um curto período, deslocando-se constantemente conforme a 
demanda de veículos trafegando em outras vias. 
 55 
Barreira Mista - uma barreira com base fixa com equipes volantes que se 
deslocam para a região do entorno, de forma a evitar desvios e retornos 
dos veículos. 
II - Procedimentos: 
a) Na instalação de barreira, alguns instrumentos são de fundamental 
importância, tais como: placas de sinalização, cones para o desvio do 
tráfego, coletes reflexivos, lanternas adequadas, rádios 
intercomunicadores, autotrac, palmtop, câmaras fotográficas, lacres, fita 
gomada, trena, recipientes com óleo queimado para iluminação noturna, 
armas e munições, adequadas para situações de emergência, podendo 
ser de pequeno, médio e longo alcance; 
b) Sempre que possível, procurar instalar as barreiras próximas a Postos 
da Polícia Rodoviária Federal e Estadual ou da Receita Estadual, visando 
facilitar a segurança da equipe, bem como o depósito dos bens 
apreendidos; 
c) Para garantir maior segurança dos componentes da equipe, solicitar o 
apoio da Polícia Federal, Polícia Florestal, Polícia Rodoviária ou de outras 
corporações militares que possam prestar auxílio à fiscalização; 
 56 
6.2 FAUNA 
 
 
 
 A fauna brasileira é uma das nossas maiores riquezas e é cobiçada 
por todo oplaneta. A cada dia que passa, aumenta 
significativamente a quantidade de espécies ameaçadas de extinção 
e isso se deve a ações desordenadas do homem junto a esse 
segmento específico do meio ambiente como; caça de subsistência, 
caça predatória, venda de produtos/subprodutos animais 
procedentes da caça, apanha ou captura ilegal (tráfico), além do 
desmatamento e degradação dos ambientes naturais, que provocam 
um desequilíbrio ecológico. 
 
 Para proteger toda essa riqueza, faz-se necessária, não só uma 
fiscalização eficaz e um manejo ordenado da fauna silvestre, como 
uma ação integrada dos órgãos governamentais com a sociedade, 
no sentido de preservar o patrimônio natural do Brasil para as 
gerações futuras. 
 
 
 
 
 
 
 57 
6.2.1 FISCALIZAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS 
6.2.1.1 Comércio de Fauna Silvestre, Nativa ou Exótica 
I - Conceito: 
Pessoa jurídica que comercializa espécimes vivos ou abatidos da fauna 
silvestre brasileira e/ou exótica, bem como, suas partes, produtos e 
subprodutos. Ex: lojas de animais, abatedouros, aviários, casas de 
carnes especializadas, supermercados, lojas de artesanatos, feiras em 
geral, etc. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade de comércio de animais silvestres, produtos ou 
subprodutos; 
b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-
lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), devidamente 
identificado; 
c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro 
Técnico Federal e do Relatório de Atividade Anual, verificando a 
correlação e veracidade destes documentos; (VERIFICAR SE TEM 
ALGUM TIPO DE AUTORIZAÇÃO) 
d) Verificar se os animais, produtos ou subprodutos a serem 
comercializados constam na relação de itens autorizados; 
e) Verificar a licença/autorização e Nota Fiscal do fornecedor autorizado 
(Criadouro Amador, Comercial ou Comerciante de Produtos da Fauna) e 
se é devidamente registrado; (VERIFICAR A REDAÇÃO) 
f) Verificar se os animais estão marcados conforme o declarado e 
aprovado de acordo com as normas; 
g) Verificar se o produto está de acordo com as normas sobre 
embalagens, selos, lacres, número do registro, carimbos e rótulos; 
h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-
tratos, ferimentos ou mutilações. 
AQUI 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; 
 58 
c) Autorização/documento rasurados, falsificados (especificar o número 
do campo) ou utilizados em desacordo; 
d) Embalagens, selos, lacres, número do registro, carimbos e rótulos em 
desacordo com as normas; 
e) Quantidade de animais/produtos/subprodutos superior à declarada ou 
sem marcação obrigatória ou em desacordo com as normas; 
f) Espécies diferentes das autorizadas. 
6.2.1.2 Indústria, Beneficiamento E Curtimento De Produtos E Subprodutos Da 
Fauna Silvestre 
I - Conceito: 
Empreendimentos comerciais que desenvolvem atividades de 
beneficiamento de fibras têxteis de origem animal ou sintéticas, 
fabricação, curtimento e outras preparações de artefatos diversos de 
couros e peles. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade de indústria, beneficiamento ou cutimento de 
produtos e subprodutos da fauna silvestre; 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), 
devidamente identificado; 
c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de 
Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas; 
 
d) Solicitar Notas Fiscais, autorizações/licenças para verificar as 
entradas e saídas dos produtos/subprodutos; 
 
e) Verificar se os produtos/subprodutos têm origem legal. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; 
 
c) Recebimento e saída de produtos e subprodutos sem documentação; 
 
d) Licenças adulteradas, falsificadas ou utilizadas em desacordo. 
6.2.2 FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES PARTICULARES E FAMILIARES 
6.2.2.1 Criadouros 
 59 
I - Conceito: 
Pessoa física ou jurídica que cria e mantém em cativeiro, com condições 
adequadas, animais da fauna silvestre, com um objetivo específico, de 
acordo com os tipos de atividades a que se destinam, quais sejam: 
a) Criadouros Científicos - pessoa física ou jurídica representada por 
instituição de ensino e/ou pesquisa, oficial ou oficializada pelo Poder 
Público, com o objetivo de regulamentar atividades de pesquisas 
científicas com animais silvestres; 
b) Criadouros Conservacionistas - pessoa física ou jurídica que tem 
por objetivo apoiar as ações do IBAMA e dos demais órgãos ambientais 
na conservação da fauna silvestre, participando de programas 
recebendo e mantendo em cativeiro animais impossibilitados de 
reintegração à natureza, originários ou não de ações fiscalizatórias dos 
órgãos competentes ou dos centros de triagem de animais silvestres e 
instituições afins; 
c) Criadouros Comerciais - pessoa física ou jurídica que possui área e 
instalações capazes de possibilitar a criação e a recria de espécies da 
fauna silvestre ou exótica, em cativeiro, para atender este mercado, seus 
produtos e subprodutos; 
d) Criadouros Amadorísticos de Passiriformes - pessoa física que 
tem por objetivo criar e manter em cativeiro espécimes de aves da 
Ordem Passeriforme, visando a preservação e conservação do 
patrimônio genético das espécies, sem finalidade comercial. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a existência e funcionamento de um criadouro; 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), 
devidamente identificado; 
c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de 
Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas; 
 
d) Verificar se os animais, produtos e subprodutos têm origem legal, 
através de documento vigente; 
 
e) Verificar se os controles das espécies são compatíveis com o registro 
de criadouros, entradas, saídas e óbitos ocorridos na atividade 
fiscalizada; 
 
f) Verificar se as espécies e quantidades, no caso de mantenedouro, 
conferem com as autorizadas; 
 
 60 
g) Verificar se os animais existentes estão marcados de acordo com os 
padrões estabelecidos pelo IBAMA; 
 
h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-
tratos, ferimentos ou mutilações (circo, rodeios, exposições, criadouros, 
zoológico, etc.). 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
 
b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; 
 
c) Falta de autorização/licenças; 
 
d) Recebimento de animais, produtos e subprodutos sem 
autorização/licença; 
 
e) Maus-tratos em animais (solicitar o laudo técnico do profissional 
habilitado); 
 
f) Quantidade de animais, produtos/subprodutos em desacordo com os 
registros e controles, superiores ao autorizado; 
 
g) Licenças/autorizações adulteradas, falsificadas ou utilizadas em 
desacordo (especificar o número do campo). 
 
6.2.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS 
6.2.3.1 Transporte Nacional 
I - Conceito: 
Pessoa física ou jurídica que transporta sistematicamente dentro do 
território nacional (por meio aéreo, rodoviário, marítimo ou fluvial), 
animais silvestres, partes, produtos e subprodutos originados de 
criadouros comerciais e jardins zoológicos devidamente legalizados 
junto ao IBAMA. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a Licença de Transporte expedida pelo IBAMA; 
 
b) Solicitar a Guia de Transporte do Animal – GTA, bem como o 
documentode identificação do responsável pelo transporte; 
 
c) Verificar se as espécies e quantidades relacionadas na autorização 
conferem com os animais transportados; 
 
d) Verificar se a marcação do animal (anilha, plaqueta, microchip, etc.) 
confere com a que consta na licença; 
 
e) Verificar se a autorização está de acordo com o prazo de validade, 
com o objetivo e não contém rasuras; 
 61 
 
f) No caso de animal vivo, solicitar ao documento de origem do animal 
ou o termo de depósito do IBAMA. 
 
III - Situações Que Caracterizam Infração: 
a) Falta de autorização/licença; 
b) Autorização/licença, vencida (especificar o número do campo), 
rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo; 
c) Marcação de identificação em desacordo com a autorização. 
IV - Observações: 
a) No caso de embalagens lacradas (sacos, sacolas, caixas, isopor, 
etc.), estas devem ser abertas na presença do proprietário/responsável 
pelo transporte; 
 
b) No caso de produtos perecíveis, impróprios ao consumo humano, 
deve ser providenciada a sua destruição/incineração, conforme Termo 
de Incineração, Anexo X, (aterro, sanitário, incinerador público); 
 
c) Nas fiscalizações relativas ao transporte de animais silvestres em 
ônibus, veículo de passeio e embarcação, o Agente deve solicitar, ao 
condutor, o acesso ao interior do veículo, bem como a abertura do porta-
malas, objetivando uma inspeção geral; 
 
d) Se forem encontrados produto/subproduto e objetos da fauna silvestre 
sem a identificação do proprietário, o condutor deve ser autuado ou a 
empresa transportadora. 
 
6.2.3.2 Transporte Internacional (Importação E Exportação) 
I - Conceito: 
Pessoa jurídica que transporta sistematicamente animais vivos, 
abatidos, partes, produtos e subprodutos da fauna silvestre e exótica de 
outros países para o Brasil (importação), bem como, pessoa jurídica 
que transporta sistematicamente espécimes vivos, abatidos, partes, 
produtos ou subprodutos da fauna silvestre brasileira nativa e exótica 
para fora do território nacional (exportação/reexportação). 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a Licença CITES do IBAMA Brasília (observada a legislação 
do país de destino), no caso de exportação/reexportação ou o 
Atestado de Sanidade do animal e a Licença CITES do país de origem; 
 
b) Solicitar a Guia de Transporte do Animal – GTA, bem como o 
documento de identificação do responsável pelo transporte; 
 
c) Verificar se as espécies e quantidades relacionadas na autorização 
conferem com os animais transportados; 
 
 62 
d) Verificar se a marcação do animal (anilha, plaqueta, microchip, etc.) 
confere com a que consta na licença; 
 
e) Verificar se a autorização está de acordo com o prazo de validade, 
com o objetivo e não contém rasuras; 
 
f) No caso de animal vivo, solicitar ao documento de origem do animal 
ou o termo de depósito do IBAMA. 
 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
 
a) Falta de autorização/licença; 
b) Autorização/licença, vencida (especificar o número do campo), 
rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo; 
c) Marcação de identificação em desacordo com a autorização. 
IV - Observações: 
a) No caso de embalagens lacradas (sacos, sacolas, caixas, isopor, 
etc.), estas devem ser abertas na presença do proprietário/responsável 
pelo transporte; 
 
b) No caso de produtos perecíveis, impróprios ao consumo humano, 
deve ser providenciada a sua destruição/incineração, conforme Termo 
de Incineração, Anexo X, (aterro, sanitário, incinerador público). 
 
6.2.4 FISCALIZAÇÂO EM OUTROS TIPOS DE INSTITUIÇÕES 
 
6.2.4.1 Jardim Zoológico 
 
I - Conceito: 
 
Pessoa jurídica proprietária de qualquer coleção de animais silvestres 
mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e expostos à visitação 
pública. 
 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a existência e funcionamento de um jardim zoológico; 
b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa 
representá-lo (gerente, sócio, empregado); 
c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de 
Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas; 
 
d) Verificar se os animais, produtos e subprodutos têm origem legal, 
através de documento vigente; 
 
e) Verificar se os controles das espécies são compatíveis com os 
registros, entradas, saídas e óbitos ocorridos; 
 63 
 
f) Verificar se as espécies e quantidades conferem com as autorizadas; 
 
g) Verificar se os animais existentes estão marcados de acordo com os 
padrões estabelecidos pelo IBAMA; 
 
h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-
tratos, ferimentos ou mutilações. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
 
b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; 
 
c) Falta de autorização/licenças; 
 
d) Recebimento de animais, produtos e subprodutos sem 
autorização/licença; 
 
e) Maus-tratos em animais (solicitar o laudo técnico do profissional 
habilitado); 
 
f) Quantidade de animais, produtos/subprodutos em desacordo com os 
registros e controles, superiores ao autorizado; 
 
g) Licenças/autorizações adulteradas, falsificadas ou utilizadas em 
desacordo (especificar o número do campo). 
 
6.2.4.2 Mantenedouro de Fauna Silvestre e Exótica 
 
I - Conceito: 
 
Pessoa física ou jurídica que mantenha em cativeiro fixo, espécimes da 
fauna silvestre e exótica. 
 
II - Procedimentos: 
 
a) Constatar a existência de um mantenedouro; 
 
b) Na propriedade, solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que 
possa representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho); 
c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de 
Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas; 
 
d) Verificar se os animais, produtos e subprodutos têm origem legal, 
através de documento vigente; 
 
 64 
e) Verificar se os controles das espécies são compatíveis com o registro 
do mantenedouro, entradas, saídas e óbitos ocorridos na atividade 
fiscalizada; 
 
f) Verificar se as espécies e quantidades existentes, conferem com as 
autorizadas; 
 
g) Verificar se os animais existentes estão marcados de acordo com os 
padrões estabelecidos pelo IBAMA; 
 
h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-
tratos, ferimentos ou mutilações (circo, rodeios, exposições, criadouros, 
zoológico, etc.). 
 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
 
b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; 
 
c) Falta de autorização/licenças; 
 
d) Recebimento de animais, produtos/subprodutos sem 
autorização/licença; 
 
e) Maus-tratos em animais (solicitar o laudo técnico do profissional 
habilitado); 
 
f) Quantidade de animais, produtos/subprodutos em desacordo com os 
registros e controles, superiores ao autorizado; 
 
g) Licenças/autorizações adulteradas, falsificadas ou utilizadas em 
desacordo (especificar o número do campo). 
 
6.2.5 PROCEDIMENTOS GERAIS DA FISCALIZAÇÃO DE FAUNA 
I - Conceitos: 
a) Fauna Silvestre - Animais pertencentes às espécies nativas, ou em 
rota migratória e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham 
todo, ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do 
território nacional ou em águas jurisdicionais brasileiras. 
 
 b) Fauna Exótica - Espécie vegetal ou animal presente em uma 
determinada área geográfica da qual não é originária, introduzida 
geralmente por intervenção do homem. 
 
c) Fauna Domesticada - Espécimes pertencentes à fauna silvestre, 
nativa ou exótica, provenientes da natureza, que se tornaram 
dependentes das condições artificiais oferecidas pelo homem para asua 
 65 
sobrevivência, podendo ou não apresentar características 
comportamentais dos espécimes silvestres. 
 
d) Fauna Doméstica - Espécies que através de processos tradicionais e 
sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico passaram a 
apresentar características biológicas e comportamentais de estreita 
dependência do homem, inclusive com fenótipo variável diferente da 
espécie silvestre que a originou. 
II - Procedimentos: 
a) A equipe de Fiscalização deverá estar devidamente uniformizada, 
identificada, documentada, e com os blocos de AI (Auto de Infração), 
TAD (Termo de Apreensão e Depósito), TDS (Termo de Doação e 
Soltura e o) e o de NOTIFICAÇÃO; 
 
b) O coordenador da operação, caso seja viável, deverá acionar o 
Núcleo de Fauna para verificar a possibilidade de que um servidor do 
núcleo possa acompanhar a equipe de Fiscalização. O objetivo do 
acompanhamento é para que o manejo do(s) animal(is) seja realizado 
por pessoa habilitada e treinada, e que o técnico possa prestar as 
orientações técnicas necessárias; 
 
c) A equipe de Fiscalização ou o servidor do Núcleo de Fauna deverá 
dispor do material específico para a contenção e transporte do animal; 
 
d) Caso seja necessário, deverá ser solicitado o apoio da força policial 
para o acompanhamento nas ações de Fiscalização; 
 
e) Caso o infrator porte documento de identificação ele não precisa ser 
conduzido à delegacia, pois após a autuação se procede a comunicação 
de crime. Caso não porte documento, o infrator deverá ser conduzido à 
Delegacia para identificação. Na condução deve-se atentar para a 
segurança da equipe e, também, do infrator. Assim, sua condução deve 
seguir as regras básicas de segurança adotadas para agentes de 
segurança pública; 
 
f) No ato da Fiscalização, o coordenador deve solicitar a presença do 
proprietário ou da pessoa que possa representá-lo legalmente, 
identificar-se e expor os motivos pelo qual está ocorrendo aquela Ação 
Fiscalizatória; 
 
g) Após a permissão para a entrada nas dependências da residência (ou 
estabelecimento), o Fiscal deve pedir que o proprietário, ou seu 
representante, apresente o(s) animal(is) que está(ão) sob a sua guarda, 
e pedir que o mesmo o acompanha na vistoria; 
 
h) Caso a permissão para a entrada na residência (ou estabelecimento) 
não seja concedida, um (ou dois) membro(s) da equipe deverá(ão) 
permanecer no local para que outro servidor possa providenciar um 
mandado judicial, para a entrada naquela. (OBS.:Caso a polícia esteja 
 66 
acompanhando a operação, um membro da corporação deverá ser o 
indicado para permanecer no local); 
 
i) Ressalta-se que o mandado é necessário em caso de residências, 
mas, em estabelecimentos comerciais é livre o acesso da ação de 
Fiscalização sob pena de incorrerem, os proprietários, no Art. 69 da Lei 
nº 9.605/98; 
 
j) “A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência 
ou dolo, opuser embaraço á Fiscalização dos órgãos do SISNAMA ou da 
Capitania dos portos, do Ministério da Marinha” (§ 30., inciso II, da Lei 
9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e do Decreto Federal n0. 3.179, de 21 
de setembro de 1999); 
 
l) Durante a vistoria/Fiscalização esteja, preferencialmente, 
acompanhado do responsável; 
 
m) Havendo necessidade de autuação e apreensão, preencha 
primeiramente o TAD informando ao infrator que é o documento que 
prova do que está sendo levado pela Fiscalização. Informe que este 
documento representa a garantia dele de que tudo o que for apreendido 
não sumirá. Solicite, então, que ele assine o TAD. O Auto de Infração 
deverá ser preenchido após, pois, se ele se recusar a assiná-lo, você já 
comprovou o fato com o TAD devidamente assinado; 
 
n) No preenchimento do AI deixe o valor da multa como o último campo 
a ser preenchido, isto diminuirá o tempo de possíveis lamúrias do 
infrator; 
 
o) Nunca apreenda qualquer animal sem lavratura dos dois documentos. 
 
6.2.5.1 Procedimentos Básicos de Fiscalização em Feiras, Exposições, 
Mercados, Acampamentos e Barcos 
a) Fiscais, descaracterizados, devem identificar as pessoas que estão de 
posse do(s) animal(is), produto/subproduto(s); 
 
b) Uma possibilidade de aumentar a eficiência desta identificação ocorre 
quando se infiltra um agente na feira. Para que ele passe despercebido 
é interessante que venda algo legal, mas que o permita circular próximo 
e entre os traficantes; 
 
c) Deve-se atentar para pessoas que controlam a venda dos animais 
embora não os manipulem diretamente; 
 
d) Identificados os alvos, estes devem ser seguidos até seus depósitos, 
residências ou mesmo carros. As placas dos carros poderão ser 
anotadas para que os endereços sejam verificados com a Polícia; 
 
 67 
e) Identificadas as residências deve-se solicitar junto com a Polícia e 
Ministério Público a interceptação telefônica e, não sendo possível, 
mandado de busca e apreensão; 
 
f) Este tipo de procedimento mostra-se mais eficaz que a tradicional 
operação em feiras nas quais se corre atrás dos infratores; 
 
g) O próximo passo reside na ocupação das feiras: esta ocupação 
poderá ser dividida entre Ibama e Polícias Militares de Meio Ambiente; 
 
h) A ocupação não precisa ser em tempo integral mas deve ser o 
suficiente para inibir que os traficantes e “consumidores” considerem 
como certo a possibilidade de comercializar animais no local; 
 
i) Pode-se, ainda, responsabilizar e autuar os administradores da feira. 
 
j) Caso não seja comprovada a origem legal do animal, o Fiscal deverá 
dar prosseguimento aos atos administrativos, ou seja, lavrar o AI e o 
TAD (incluindo neste todos os produtos envolvidos no ilícito, incluindo o 
veículo utilizado para o transporte); 
 
l) Deverão ser verificadas as condições dos animais, quanto aos atos de 
abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações, fornecimento de alimento 
e água. Os fiscais também devem verificar se os animais estão em 
locais adequados e devidamente protegidos de ventos, chuvas e sol. 
Caso positivo, o Fiscal deverá proceder aos atos administrativos, 
lavrando também o AI. 
 
 
6.2.5.2 Procedimentos na Abordagem a Pessoas Expondo Aves em Locais 
Públicos, Quando Criadores Amadorístas de Passeriformes Regularizados 
a) O Fiscal deve estar ciente de que é PROIBIDA a exposição ou 
concurso de canto de aves provenientes da categoria de criadores 
amadoristas de passeriformes, sem a aprovação do CALENDÁRIO 
ANUAL, este emitido pelas SUPERINTENDÊNCIAS, GERÊNCIAS 
EXECUTIVAS ou ESREGs do IBAMA, conforme o ANEXO IV da 
IN/IBAMA n0 01, de 24 de janeiro de 2003, onde constarão os eventos 
previstos com suas respectivas datas e localizações; 
b) Os fiscais devem verificar se os torneios e exposições estão sendo 
realizados em locais adequados e devidamente protegidos de ventos, 
chuvas e sol, e/ou outras condições de maus-tratos; 
c) Os fiscais devem verificar se existe o comércio de aves provenientes 
da categoria de criadores amadoristas de passeriformes, o que é 
considerado ILEGAL. 
d) Caso seja verificada alguma dessas situações, o Fiscal deverá dar 
prosseguimento aos atos administrativos, ou seja, lavrar o AI e o TAD 
(incluindo todos os produtos envolvidos na infração). Com base no Art. 
2º da Lei nº 9.605/98 responsabiliza-se também os organizadores do 
evento. 
 68 
6.3 PESCA 
 
 
 
 
 
 
O Setor Pesqueiro e a administração dos recursos oriundos da 
pesca e da aqüicultura são alvos essenciais das políticas de 
meio ambiente e fazem parte dos objetivos finalísticos do 
Ibama, portanto requer uma atenção especial no que se refere 
aos instrumentos de orientação da fiscalização nesta área. 
 
No entanto, cabe ressaltar que para que esta atividade seja 
desempenhada com eficácia é necessária uma estrutura 
mínima, com as devidas condiçõese apoio logístico. 
 
Além de direcionar esforços e recursos para esse fim, o Ibama 
pode utilizar todo o potencial já existente, inclusive lançando 
mão de parcerias e convênios para consecução dos objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 69 
6.3.1 CONCEITOS GERAIS 
a) PESCA: entende-se por pesca, “todo ato tendente a retirar, extrair, 
coletar, apanhar, apreender, ou capturar espécimes dos grupos de 
peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de 
aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de 
extinção, constantes nas listas oficiais de fauna e flora”. 
Os recursos pesqueiros são bens da união (Art. 20, CF 1988) e a pesca 
é uma concessão do estado. A permissão de pesca é um ato 
administrativo discricionário e precário pelo qual é facultado ao 
proprietário, armador ou arrendatário operar com embarcação de pesca. 
Portanto via de regra todos os usuários dos recursos pesqueiros 
necessitam de permissão de pesca. 
b) PESCA AMADORA: pesca praticada por brasileiros ou estrangeiros 
com a finalidade de lazer ou de esporte, sem fins lucrativos. O produto 
da atividade não pode de forma alguma ser comercializado ou 
industrializado. A pesca amadora pode ser desembarcada (Categoria A), 
embarcada (Categoria B) e subaquática (Categoria C). Os petrechos 
permitidos são a linha de mão, o caniço simples com um anzol, vara com 
carretilha ou molinete. Os anzóis múltiplos só são permitidos com iscas 
artificiais, nas modalidades de arremesso e corrico. Na pesca 
subaquática é vedado o uso de aparelhos de respiração artificial. Há 
limites de captura e transporte por pescador amador que são 
estabelecidos nacionalmente pelo IBAMA ou por legislações estaduais, 
prevalecendo a mais restritiva. 
c) PESCA PROFISSIONAL: ações de fiscalização da pratica da pesca 
comercial. É ser exercida em águas continentais, estuarinas, costeiras e 
oceânicas, podendo ser classificada como industrial ou artesanal. 
Artesanal: praticada por pescadores autônomos, sem vinculo 
empregatício, que exerce atividade individualmente ou em parcerias e 
que empregam embarcações e petrechos relativamente simples. 
Industrial: diferencia-se da pesca artesanal por utilizar embarcações e 
petrechos com maior poder de pesca e tecnologia, havendo vinculo 
empregatício e divisão de trabalho em tarefas especializadas. 
 70 
d) PESCADOR PROFISSIONAL: pessoa física maior de 18 anos que 
faz da pesca sua profissão ou principal meio de vida podendo atuar no 
setor pesqueiro artesanal ou industrial. 
e) ARMADOR DE PESCA: pessoa física ou jurídica que, em seu nome 
ou sob sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais 
embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou ultrapasse 10 
toneladas. 
 
f) EMBARCAÇÃO DE PESCA: embarcação que devidamente registrada 
e permissionada, se destina à captura, coleta, extração, de peixes, 
crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios. 
g) INDÚSTRIA PESQUEIRA: pessoa jurídica que, direta ou 
indiretamente, exerce atividade de captura, extração, coleta, 
conservação, processamento, beneficiamento, ou industrialização de 
pescado; 
h) ENTREPOSTO DE PESCA: local de desembarque, comércio e 
transbordo de produtos pesqueiros, sem industrialização ou 
beneficiamento; 
c) EMPRESA QUE COMERCIA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS: a 
pessoa jurídica que, sem produção própria, atua no comércio de 
organismos animais e vegetais vivos oriundos da pesca extrativa ou da 
aqüicultura, destinados à ornamentação ou exposição, bem como na 
atividade de pesque-pague. 
6.3.2 FISCALIZAÇÃO DE PESCA AMADORA 
I - Conceito: 
Pesca praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de lazer 
ou de esporte, sem fins lucrativos. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a licença de pesca amadora e documento de identificação, dos 
pescadores maiores de dezoito anos verificando se a categoria da licença 
é compatível (embarcada, desembarcada ou subaquática) 
b) Verificar se a época e o local são permitidos para a pesca; 
 71 
c) Verificar se as espécies capturadas estão de acordo as normas 
vigentes no âmbito federal e estadual no que se refere a quantidade 
(cota), espécies proibidas ou ameaçadas de extinção, tamanhos 
mínimos, petrechos, técnicas e métodos; 
d) Constatada a infração, lavrar o Auto de Infração, proceder apreensão 
do pescado e petrechos, verificando a necessidade de elaboração de 
laudo técnico de identificação de espécies, principalmente no caso de 
espécies ameaçadas de extinção, proibidas e em épocas de defeso. 
II- Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de licença de pesca; 
b) Licença rasurada (especificar o campo ou local da rasura), falsificada, 
vencida ou utilizada em desacordo; 
c) Exercer a pesca em período proibido (piracema, defeso) ou em local 
interditado; 
d) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos 
inferiores ao permitido; 
e) Pescar quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização 
de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos proibidos. 
f) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em 
contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias tóxicas, 
ou outro meio proibido pela autoridade competente. 
III - Observações: 
a) São isentos de licença de pesca amadora: (1) aposentados, (2) 
homens acima de 65 anos e mulheres acima de 60, (3) pescadores 
amadores desembarcados que utilizam apenas linha de mão ou vara, 
linha e anzol, e (4) menores de 18 anos, sem o último sem direito à cota 
de captura e/ou transporte de pescado. 
b) O uso de tarrafas por pescadores amadores nas áreas litorâneas 
pode estar liberado por Portaria especifica das Superintendências 
Estaduais/Gerências do IBAMA. (verificar) 
c) A pesca de espécies ameaçadas de extinção é enquadrada como 
infração 
 72 
contra a fauna. (verificar) 
6.3.3 FISCALIZAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL 
I - Conceito: 
Atividade praticada com fins comerciais, podendo ser industrial ou 
artesanal.É exercida nas modalidades de: arrasto, cerco, emalhe, linha, 
armadilhas, cata, coleta manual. 
II - Procedimentos: 
 
a) Solicitar o registro e a permissão de pesca da embarcação; 
b) Conferir a compatibilidade do que consta na permissão de pesca da 
embarcação com a modalidade que esta exercendo no momento da 
abordagem; 
c) Solicitar carteira de pescador profissional e verificar o prazo de 
validade. No caso de embarcações, todos os pescadores a bordo devem 
possuir carteira de pescador profissional; 
d) Verificar o cumprimento das normas vigentes no âmbito federal e 
estadual no que se refere a: 
- ocorrência de espécies proibidas ou ameaçadas de extinção 
- tamanhos mínimos (observar se existe percentual de tolerância) 
- petrechos, técnicas e métodos (tamanho de malha, comprimento e altura 
das redes, por exemplo) 
- época e local permitidos para pesca 
 - quantidade capturada 
e) Exigir o Mapa de Bordo da Embarcação 
f) Constatada infração, lavrar o Auto de Infração proceder apreensão do 
pescado, petrechos e, se for o caso, da embarcação,. No caso de 
apreensão de produtos da pesca ilegal providenciar a doação sumária, 
considerando as condições de conservação e armazenamento do 
pescado, bem como a nomeação de fiel depositário de acordo com a 
legislação vigente do IBAMA. 
g) Verificar a necessidade de elaboração de laudo técnico de identificação 
de espécies, principalmente no caso de espécies ameaçadas de extinção, 
proibidas e em épocas de defeso. 
III- Situações que Caracterizam Infração: 
 73 
 
a) Falta de registro ou permissão de pesca da embarcação, vencida ou 
utilizada em desacordo; 
b) Falta de carteira de pescador profissional, ou vencida; 
d) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos 
inferiores ao permitido;e) Pescar quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização 
de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos proibidos. 
g) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em 
contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias tóxicas, 
ou outro meio proibido pela autoridade competente. 
h) causar degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de 
domínio público; explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e 
algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente 
ou fundeiar embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre 
bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta 
náutica; 
i) Falta ou não preenchimento do Mapa de Bordo da embarcação; 
j) Manter a bordo aparelhos ou petrechos não permitidos (verificar) 
IV - Observações: 
a) Atenção: observar as orientações das técnicas de abordagem de 
embarcações no caso de pesca embarcada 
b) Aplica-se a sanção administrativa de advertência nos casos de ato 
tendente de pesca. 
c) Na pesca de arrasto de peixes não se aplica tamanho mínimo de 
captura. 
d) A pesca de espécies ameaçadas de extinção é enquadrada como 
infração contra a fauna. 
6.3.4 INDÚSTRIA DE PESCADO, COMÉRCIO E TRANSPORTE 
 I - Conceito: 
 74 
Ações de fiscalização nas atividades que envolvem a industrialização, 
comércio de pescado e animais aquáticos vivos em feiras, peixarias, 
mercados e entrepostos, portos e aeroportos, pet shops e lojas de 
aquariofilia, bem como no transporte desses produtos. 
 II - Procedimentos: 
a) Identificar o proprietário ou a pessoa responsável pelo 
estabelecimento; 
b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
c) Solicitar licença ambiental de operação dos empreendimentos que a 
legislação exigir. 
d) Verificar o Registro da Indústria de Pesca no órgão competente; 
e) Verificar o Registro do Comércio de Animais Aquáticos Vivos no órgão 
competente e comprovação de origem dos animais; 
f) Solicitar Notas Fiscais de entrada e/ou saída de produtos oriundos da 
pesca ou de cultivo, assim como os respectivos certificados de Inspeção 
Sanitária do Ministério da Agricultura; 
g) Verificar a Declaração de Estoque quando em período de proibição de 
pesca. 
h) Solicitar a Guia de Transito de peixes ornamentais expedida pelo 
Ibama. 
i) Verificar o tamanho do pescado e a ocorrência de espécies 
ameaçadas de extinção ou cuja captura seja proíbida; 
j) Verificar a ocorrência de espécies exóticas, e solicitar o comprovante 
de origem e autorização de importação. 
 III - Situações que Caracterizam Infração: 
 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
 75 
b) Falta de licença ou permissão de pesca; 
c) Falta do Mapa de Bordo; 
d) Licença de Pesca vencida (especificar o número do campo) rasurada, 
falsificada ou utilizada em desacordo; 
e) Exercer a pesca em período de piracema, defeso ou em local 
interditado; 
 
f) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos 
inferiores ao permitido; 
g) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em 
contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias 
tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente, no caso de 
indústria de pesca; 
h) causar degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de 
domínio público; explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e 
algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente 
ou fundeiar embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre 
bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta 
náutica, no caso de indústria de pesca; 
i) Manter a bordo ou fazer uso de aparelhos, petrechos, técnicas e 
métodos proibidos. 
6.3.5 FISCALIZAÇÃO EM EMBARCAÇÃO DE PESCA 
 I - Conceito: 
Aquela embarcação que devidamente autorizada ou permissionada, se 
destina exclusiva e permanentemente à captura, coleta, extração 
transformação ou pesquisa dos organismos animais e vegetais que 
tenham na água seu meio natural ou mais freqüente habitat. 
 
 II - Procedimentos: 
 
a) Chamar a atenção do comandante, utilizando sirene, megafone ou 
similar, objetivando a parada da embarcação; 
b) Identificar-se, esclarecendo o motivo de sua missão; 
c) Aproximar-se da embarcação utilizando barco (lancha voadeira com 
motor de popa); 
d) Solicitar ao comandante a documentação de registro da embarcação 
no órgão competente, bem como a Licença de Pesca; 
e) Verificar se o pescado, a modalidade de pesca e o local estão de 
acordo com a Licença de Pesca/permissão; 
f) Verificar o Mapa de Bordo da embarcação. 
 76 
 
 III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; 
b) Falta de licença ou permissão de pesca; 
c) Falta do Mapa de Bordo; 
d) Licença de Pesca vencida (especificar o número do campo) rasurada, 
falsificada ou utilizada em desacordo; 
e) Exercer a pesca em período de piracema, defeso ou em local 
interditado; 
 
f) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos 
inferiores ao permitido; 
g) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em 
contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias 
tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente. 
h) causar degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de 
domínio público; explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e 
algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente 
ou fundeiar embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre 
bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta 
náutica; 
i) Manter a bordo ou fazer uso de aparelhos, petrechos, técnicas e 
métodos proibidos. 
 
IV - Observações: 
a) No caso de apreensão de pescado, a doação deve ser feita com 
brevidade para não comprometer a qualidade do produto; 
 b) Na impossibilidade de doação do pescado, constituir fiel depositário. 
c) Observar as normas federais e estaduais especificas aplicáveis a 
cada caso. 
6.3.6 PESQUE-PAGUE E AQÜICULTOR 
 I - Conceitos: 
 Ações de fiscalização das atividades que envolvem manutenção em 
cativeiro e cultivo de espécies aquáticas. 
 77 
 a) Pesque-pague - atividade exercida por pessoa física ou jurídica que 
mantenha estabelecimento constituído de tanques ou viveiros com 
peixes para exploração comercial para a pesca esportiva ou de lazer. 
 
 b) Aqüicultor - pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à 
criação comercial de peixes, moluscos, crustáceos e vegetais hidrobios. 
 II – Procedimentos: 
 a) Identificar o proprietário ou a pessoa responsável pelo 
estabelecimento; 
 b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
 c) Solicitar licença ambiental do empreendimento quando a legislação 
exigir. 
 d) Verificar o Registro de Pesque e Pague e Aqüicultor no órgão 
competente; 
 e) Verificar o Registro do Comércio de Animais Aquáticos Vivos no órgão 
competente e comprovação de origem.;(verificar) 
 f) Solicitar Notas Fiscais de entrada e/ou saída de produtos oriundos da 
pesca ou de cultivo, assim como os respectivos certificados de Inspeção 
Sanitária do Ministério da Agricultura; 
 g) Verificar a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção ou 
proibida, sem licença ou autorização; .;(verificar) 
 III - Situações que Caracterizam Infração: 
 a) Utilização/criação de espécie não permitida;b) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 78 
 c) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual; 
 d) Falta de licença ambiental, quando for o caso, ou em desacordo com 
a mesma; 
 e) Ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, sem autorização ou 
licença; 
 f) Falta de autorização para importação ou exportação de espécies 
aquáticas. 
6.3.7 OBSERVAÇÕES GERAIS 
a) Observar se houve supressão ou danos em áreas de preservação 
permanente (APP); 
b) Verificar se as instalações estão de acordo com a licença ambiental 
concedida; 
c) Quando forem detectadas irregularidades no produto pescado, a 
multa e a apreensão devem incidir sobre a quantidade considerada 
irregular, tamanho inferior ao permitido ou espécies proibidas. 
 
d) No caso do período de piracema ou defeso, apreender todo o produto 
quando não for apresentada a declaração de estoque ou a origem. 
 
e) Não exigir a licença de pesca amadora aos maiores de 65 anos (sexo 
masculino) e 60 anos (sexo feminino) ou aposentados, desde que 
comprovado através de documentos que os identifique. 
 
 
6.3.8 IMPORTANTE 
 
a) No caso de apreensão de pescado, a doação deve ser feita 
imediatamente para não comprometer a qualidade do produto; 
 
b) Na impossibilidade de doação do pescado ou constituição de fiel 
depositário, proceder ao leilão sumário; 
 
c) Fazer a apreensão do pescado, petrechos e veículo utilizados na 
prática da infração. 
 
d) No transporte, apenas o pescado considerado irregular e o objeto no 
qual está acondicionado devem ser apreendidos. Exemplo: caixa de 
isopor, de madeira, plástico, freezer, lata, sacola, etc., rede e tarrafa que 
caracteriza terem sido utilizadas na pesca. Não deve ser apreendidos 
barco de pesca, molinete, varas, anzol, linha, espinhel, etc. O veículo 
 79 
que deve ser apreendido é aquele que caracteriza objeto da infração. 
Exemplo: o carro freezer apropriado para transporte de pescado 
congelado. 
 
e) Observar legislação ambiental de cada Estado, relativa à pesca: 
época, local, espécies permitidas, tamanho mínimo e quantidade 
pescada (kg); 
 
f) As infrações por falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal e 
entrega do Relatório de Atividade Anual, são administrativas; 
 
g) Nos procedimentos de autuação/apreensão/depósito/suspensão da 
atividade/doação/destruição, o Agente deve aplicar os formulários 
específicos constantes no Anexo – FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA 
FISCALIZAÇÃO. 
 
 80 
6.4 DEGRADAÇÃO E POLUIÇAO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
Com base na Lei 6938/81 da Política Nacional de Meio 
Ambiente, considera-se degradação, a alteração adversa das 
características do meio ambiente, provocando modificações em 
sua natureza física, química e biológica. Poluição é a 
degradação da qualidade ambiental, capaz de prejudicar a 
saúde, a segurança e o bem-estar da população e dos demais 
seres vivos, por meio do lançamento de matérias e energias 
provenientes da atividade humana. 
 
O IBAMA tem como uma de suas missões essenciais, 
minimizar o impacto de condutas e atividades lesivas aos 
recursos naturais do país, gerando uma política de 
desenvolvimento sustentável que garanta a digna e saudável 
existência dos seres em sua totalidade. Para tanto, as ações de 
fiscalização são uma prática educativa, preventiva e corretiva 
dos ilícitos ambientais. 
 
São consideradas atividades potencialmente poluidoras e que 
causam degradação ambiental as provenientes de: 
construções, indústrias (metalúrgica, de produtos químicos, de 
borracha, de couros e peles, de papel e celulose, de alimentos 
e bebidas, de materiais elétricos e eletrônicos, de comunicação 
etc.), estações de tratamento de efluentes, laboratórios, 
mineração, extração de areia, ou qualquer empreendimento 
cuja atividade utiliza recursos ambientais. 
 
 
 
 81 
 
 
 
6.4.1 CONCEITOS GERAIS 
 
a) Meio Ambiente: Conjunto de condições, leis, influências e interações 
de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida 
em todas as suas formas. 
 
b) Degradação da Qualidade Ambiental: Alteração adversa das 
características do meio ambiente, provocando modificações em sua 
natureza física, química e biológica. 
 
c) Poluição: Degradação da qualidade ambiental, capaz de prejudicar a 
saúde, a segurança e o bem-estar da população e dos demais seres 
vivos, por meio do lançamento de matérias e energias provenientes da 
atividade humana. 
 
d) Poluidor: Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, 
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de 
degradação ambiental. 
 
6.4.2 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 
Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos 
industrializados e, mais recentemente, com o surgimento de produtos 
descartáveis, o aumento excessivo do lixo se tornou um dos maiores 
problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de 
áreas para o destino final do lixo. 
 
A sujeira despejada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, 
do ar e agravou as condições de saúde da população mundial. O volume 
de lixo tem crescido assustadoramente. Uma das soluções imediatas seria 
reduzir ao máximo o seu volume e o consumo de produtos descartáveis, 
ao reutilizá-los e reciclá-los. Isso traz grandes benefícios à comunidade, 
como a proteção da saúde pública e a economia de divisas e de recursos 
naturais. 
 
6.4.2.1 Indústrias e Empresas que atuam na Área de Substâncias Químicas 
Perigosas e Tratamento de Resíduos. 
 
I - Conceitos: 
 
a) Empresas/Indústrias - aquelas que desenvolvem atividades na área 
de substâncias químicas perigosas e tratamento de resíduos. Ex: 
Empresas de Tratamento de Esgotos. 
 
b) Substâncias Químicas Perigosas - aquelas que têm a capacidade 
de causar dano em um organismo exposto. As substâncias químicas 
 82 
podem ingressar no organismo por três vias principais: digestiva, 
respiratória e cutânea. 
 
c) Resíduos Sólidos - qualquer forma de matéria ou substância, no 
estado sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, domiciliar, 
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras 
atividades humanas, capazes de causar poluição ou contaminação 
ambiental. Incluem aqui os lodos provenientes de sistemas de 
tratamento de água e os gerados em equipamentos e instalações de 
controle de poluição, bem como os líquidos cujas características tornem 
inviável o seu lançamento em rede pública de esgotos ou corpos d'água 
ou exijam, para tal fim, solução técnica e economicamente inviável, em 
face da melhor tecnologia disponível. 
 
d) Resíduos Gasosos - resultantes das reações de fermentação aeróbia 
(desenvolvidos na superfície) e anaeróbia (nas camadas mais 
profundas); a fermentação anaeróbia dá origem ao CO2 (gás carbônico) e 
ao CH4 (metano), podendo ser aproveitado para a produção de biogás. 
 
e) Resíduos Perigosos - aqueles que, em função de suas propriedades 
físicas, químicas ou infectantes, podem apresentar riscos à saúde 
pública ou à qualidade do meio ambiente. 
 
Quanto à origem os resíduos estão agrupados em: 
 
a) Resíduos Urbanos - provenientes de residências, estabelecimentos 
comerciais e prestadores de serviços, da varrição, de podas e da limpeza 
de vias, logradouros públicos, de sistema de drenagem urbana e 
tratamento de esgotos, os entulhos da construção civil e similares. 
 
b) Resíduos Industriais - provenientes de atividades de pesquisa e 
transformação de matérias-primas e substâncias orgânicas e inorgânicas 
em novos produtos por processos específicos, bem como os 
provenientes das atividades de mineração, de montageme aqueles 
gerados em áreas de utilidades e manutenção dos estabelecimentos 
industriais. 
 
c) Resíduos de Serviços de Saúde - provenientes de atividades de 
natureza médico-assistencial, de centros de pesquisa e de 
desenvolvimento e experimentação na área de saúde, bem como os 
remédios vencidos e/ou deteriorados, requerendo condições especiais 
quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição 
final, por apresentarem periculosidade real ou potencial à saúde humana, 
animal e ao meio ambiente. 
 
d) Resíduos Especiais - provenientes do meio urbano e rural que pelo 
seu volume, ou por suas propriedades intrínsecas, exigem sistemas 
especiais para acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, 
tratamento e destinação final, de forma a evitar danos ao meio ambiente; 
 
 83 
e) Resíduos de Atividades Rurais - provenientes da atividade 
agrosilvopastoril, inclusive os resíduos dos insumos utilizados nestas 
atividades. 
 
f) Resíduos de Serviços de Transporte - decorrentes da atividade de 
transporte e os provenientes de portos, aeroportos, terminais rodoviários, 
ferroviários, portuários e postos de fronteira. 
 
g) Rejeitos Radioativos - materiais resultantes de atividades humanas 
que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de 
isenção especificados de acordo com a norma da Comissão Nacional de 
Energia Nuclear – CNEN, e que sejam de reutilização imprópria ou não 
prevista, observado o disposto na Lei 11423, de 08/01/88. 
 
Quanto à natureza os resíduos se classificam da seguinte forma: 
 
a) Resíduos Classe I - perigosos: são aqueles que, em função de suas 
características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, 
toxidade ou patogenecidade, apresentam riscos à saúde ou ao meio 
ambiente; 
 
b) Resíduos Classe II - não inertes: são aqueles que podem apresentar 
características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, 
com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não 
se enquadrando nas classificações de resíduos classe I – perigosos ou 
classe III – inertes; 
 
c) Resíduos Classe III - inertes: são aqueles que, por suas 
características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e que 
apresentam constituintes solúveis em água e em concentrações 
superiores aos padrões de potabilidade. 
 
II - Procedimentos: 
 
a) Identificar o responsável e solicitar informações sobre o 
empreendimento; 
b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
c) Solicitar a apresentação de Licença Ambiental e observar as 
condicionantes, a validade da licença e se contém rasura; 
d) Verificar se a atividade está sendo exercida de acordo com o 
estabelecido na licença; 
e) Verificar a existência de geração de resíduos (sólidos, líquidos e/ou 
gases) provenientes da atividade e verificar se o meio ambiente está 
 84 
sendo afetado ou se a qualidade e quantidade do resíduo estão em 
desconformidade com a licença; 
f) Após proceder vistoria no local, elaborar um Relatório de Vistoria com 
a descrição da atividade de campo, do dano, anexando-se a(s) 
coordenada(s) geográfica(s), a estimativa da área atingida, informações 
prestadas por testemunhas e interlocutores e fotos; e 
g) Quando necessário, requisitar elaboração de laudo técnico por 
profissional e instituições especializadas, para dar sustentabilidade ao 
auto de infração. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
 
d) Falta do registro do produto; 
 
e) Licença vencida, rasurada e falsificada; 
 
f) Exercer atividade em desacordo com a licença; 
 
VI - Observações: 
a) Em casos de acidentes, nas situações previstas na legislação, 
elaborar Laudo Técnico, identificando a dimensão do dano decorrente da 
infração, para fins de aplicação da multa e demais penalidades. 
b) As infrações por falta de registro no Cadastro Técnico Federal e 
entrega do Relatório de Atividade Anual, são administrativas. 
 
6.4.3 TRANSPORTE, TERMINAIS, DEPÓSITO E COMÉRCIO DE 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS 
I - Conceito: 
Neste item são considerados, os requisitos de radioproteção e 
segurança referentes ao transporte de materiais radioativos, necessários 
para garantir um nível adequado de controle da eventual exposição de 
pessoas, de bens e do meio ambiente, à radiação ionizante. Apresenta 
as condicionantes estabelecidas em normas da Comissão Nacional de 
Energia Nuclear – CNEN (NE-5.01) que devem ser levadas em 
 85 
consideração para a seleção do tipo de embalagem e, após ser utilizada, 
a forma adequada de descarte das mesmas. 
II - Procedimentos: 
a) Identificar o responsável e solicitar informações sobre o 
empreendimento; 
b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
c) Solicitar a apresentação de licença para comércio e/ou 
armazenamento, de acordo com a atividade exercida; 
d) Solicitar a apresentação de licença para transporte de produtos 
perigosos que deve atender ao disposto na legislação vigente. 
III - Situações Que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
c) Falta do registro ou autorização do produto junto ao (s) órgão (s) 
competente (s); 
6.4.4 AGROTÓXICOS, SEUS COMPONENTES E AFINS 
Os agrotóxicos e afins são produtos e agentes de processos físicos, 
químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no 
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, 
na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas 
de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a 
composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa 
de seres vivos considerados nocivos, bem como, substâncias e produtos 
empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores 
de crescimento. 
 86 
Os componentes são os princípios ativos, os produtos técnicos, suas 
matérias-primas, os ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação 
de agrotóxicos e afins. 
Os agrotóxicos, seus componentes e afins só podem ser produzidos, 
exportados, importados, comercializados e utilizados, se previamente 
registrados nos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde, do 
meio ambiente e da agricultura, de acordo com as diretrizes e exigências 
dos mesmos. 
Para serem vendidos ou expostos à venda em todo o território nacional, 
os agrotóxicos e afins são obrigados a exibir rótulos próprios e bulas, 
redigidos em português, e só poderão ser comercializados diretamente 
ao usuário, mediante apresentação de receituário próprio emitido por 
profissional legalmente habilitado. 
Os agrotóxicos legais são aqueles que foram avaliados pelos órgãos 
federais competentes, responsáveis pelos setores da saúde e só podem 
ser produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, se 
previamente registrados nos referidos órgãos, e, ainda, se estiverem de 
acordo com as diretrizes e exigências dos órgãos federais, do meio 
ambiente e da agricultura. 
Por sua vez, os agrotóxicosilegais são produtos ilegais ou falsificados, 
não possuindo registro nos órgãos federais competentes: Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde (na ANVISA) 
e Ministério do Meio Ambiente (no IBAMA). Geralmente, tratam-se de 
produtos contrabandeados e falsificados, podendo ser ineficazes e 
prejudiciais à saúde do homem e dos animais domésticos e ao meio 
ambiente, e ineficientes agronomicamente. Isso impossibilita ou dificulta 
aos que os transportam, armazenam, aplicam ou manipulam, tomar as 
medidas de precaução corretas para evitar estes danos, o que os tornam 
extremamente perigosos. 
A correta forma de utilização de agrotóxicos, bem como o adequado 
transporte e destinação final das embalagens vazias e das sobras dos 
referidos produtos, visa minimizar os riscos de intoxicação do homem e 
animais domésticos e de contaminação ambiental (solo, água, ar, fauna e 
flora). 
 87 
 
6.4.4.1 Importadores de Agrotóxicos, seus Componentes e Afins 
I - Conceito: 
Importadores são pessoas físicas ou jurídicas que produzem 
agrotóxicos, seus componentes e afins e que ficam obrigadas a fazer os 
respectivos registros nos órgãos estaduais e municipais competentes, 
bem como, atender as diretrizes e exigências específicas dos órgãos 
federais que atuam na área de saúde, meio ambiente e agricultura. 
 II - Procedimentos: 
a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
b) Solicitar o registro do importador, ou exportador de agrotóxicos obtido 
junto ao órgão estadual competente, e cópia se necessário; 
c) Solicitar o registro dos agrotóxicos, seus componentes e afins junto 
aos órgãos federais competentes, com rótulos redigidos em português e 
dentro das normas especificadas pela legislação, com definição do prazo 
de validade e registros de uso pelos ministérios competentes. 
d) Verificar se os agrotóxicos e afins e suas embalagens estão em 
conformidade com o aprovado pelos órgãos competentes, inclusive 
quanto à destinação final; 
e) Verificar a documentação de controle da importação, exportação e 
comercialização, solicitando cópia dos laudos de análise de controle de 
qualidade dos agrotóxicos, seus componentes e afins. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
c) Importar e exportar agrotóxicos e afins, em desconformidade com as 
normas vigentes; 
 88 
d) Falta de registro dos produtos, emitido pelo órgão federal competente. 
6.4.4.2 Fabricantes de Agrotóxicos, seus Componentes e Afins 
 I - Conceito: 
Fabricantes são pessoas físicas ou jurídicas que produzem, importam ou 
exportam agrotóxicos, seus componentes e afins e que ficam obrigadas 
a fazer os respectivos registros nos órgãos estaduais e municipais 
competentes, bem como, atender as diretrizes e exigências específicas 
dos órgãos federais que atuam na área de saúde, meio ambiente e 
agricultura. 
 II - Procedimentos: 
a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
b) Solicitar o registro de fabricante de agrotóxicos obtido junto ao órgão 
estadual competente, e cópia se necessário; 
c) Solicitar o registro dos agrotóxicos, seus componentes e afins junto 
aos órgãos federais competentes, com rótulos redigidos em português e 
dentro das normas especificadas pela legislação, com definição do prazo 
de validade e registros de uso pelos ministérios competentes. 
d) Verificar se os agrotóxicos e afins e suas embalagens estão em 
conformidade com o aprovado pelos órgãos competentes, inclusive 
quanto à destinação final; 
e) Verificar se o estabelecimento (indústria) dispõe de unidade própria ou 
se utiliza de institutos ou laboratórios oficiais ou privados para efetuar o 
controle de qualidade do processo produtivo, das matérias-primas e 
substâncias empregadas, quando couber, e dos produtos finais; 
f) Verificar a documentação de controle da produção, importação, 
exportação e comercialização, solicitando cópia dos laudos de análise de 
controle de qualidade dos agrotóxicos, seus componentes e afins. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
 89 
a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do 
Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) 
c) Produzir e rotular agrotóxicos e afins, em desconformidade com as 
normas vigentes; 
d) Falta de registro dos produtos, emitido pelo órgão federal competente. 
IV - Observações: 
a) No caso de transporte de substâncias químicas perigosas verificar o 
se o produto e/ou veículo estão em conformidade com as exigências 
legais. (Ex. Rótulo, painel, EPIs, motorista, etc); 
b) Nos estabelecimentos, definir previamente, se possível, os alvos da 
fiscalização. 
c) Obter e avaliar as informações relevantes sobre o(s) produto(s) alvo(s) 
da fiscalização, princípios ativos e formulações produzidas pelo 
estabelecimento para direcionar e qualificar a operação. 
d) Priorizar, caso haja restrição de material ou recurso, amostragem de 
agrotóxicos, componentes e afins que contenham impurezas 
significativas do ponto de vista toxicológico ou ambiental. Para realização 
deste procedimento, faz-se necessário a presença de profissional 
qualificado com capacidade de avaliar as informações dos 
procedimentos “e” e “f” do item 4.4.3 - Procedimentos, para realizar as 
coletas para as análises periciais citadas (caso seja necessário). 
6.4.4.3 Estabelecimentos Comerciais ou Revendedores de Agrotóxicos, seus 
Componentes e Afins. 
I - Conceito: 
Pessoas físicas ou jurídicas que comercializam ou revendem 
agrotóxicos, seus componentes e afins devendo atentar para que os 
mesmos estejam devidamente registrados nos órgãos estaduais e 
municipais competentes, bem como, de acordo com as diretrizes e 
exigências específicas dos órgãos federais que atuam na área de saúde, 
meio ambiente e agricultura. 
 90 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do 
Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental 
competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes 
documentos; 
b) Solicitar o registro de comerciante de agrotóxicos obtido junto ao 
órgão estadual de agricultura, e cópia se necessário; 
c) Verificar se os agrotóxicos vendidos possuem registro no órgão federal 
competente e encontram-se dentro das normas exigidas pela legislação; 
d) Verificar a validade dos produtos à venda e as condições de 
armazenamento dos mesmos, observando a presença de agrotóxicos 
vencidos ou obsoletos; 
e) Quanto às embalagens vazias, verificar se o estabelecimento 
comercial dispõe de instalações adequadas ou de unidade de 
recebimento (posto ou central) credenciada para receber e armazená-las, 
até a sua retirada pelos fabricantes; 
f) Solicitar receituário agronômico e notas fiscais. Conferir por 
amostragem a relação e quantidade de agrotóxicos especificados no 
receituário e respectiva nota fiscal (obrigatoriamente deve ser igual) e, 
ainda, se o endereço para devolução das embalagens vazias consta da 
nota fiscal de venda dos produtos emitida pelo revendedor. 
III - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de registro no CadastroTécnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
d) Licença vencida, rasurada ou falsificada; 
e) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos 
apresentados. 
 91 
f) Manipulação e armazenamento dos agrotóxicos e afins, em 
desconformidade com as normas vigentes; 
g) Falta de registro dos produtos emitido pelo órgão federal competente; 
h) Falta de Registro emitido pelos órgãos estaduais competentes para o 
desenvolvimento da atividade; 
i) Armazenamento, recolhimento e destinação final incorreta das 
embalagens vazias. 
IV - Observações: 
a) Proceder, quando houver irregularidade, ao embargo, suspensão da 
atividade e a apreensão dos produtos/subprodutos, equipamentos, 
veículos, e instrumentos utilizados. 
b) Observar a legislação estadual relativa ao licenciamento ambiental. 
c) Os produtos ilegais não apresentam rótulos dentro do especificado por 
lei, estão escritos em língua estrangeira e podem estar dentro de 
embalagens sem rótulo. 
d) No caso de encontrarem-se produtos sem rótulo, fazer apreensão do 
produto para análise química. 
e) Proceder à fiscalização observando o a legislação vigente e coletar 
amostras para análises de controle de qualidade ou de conformidade. 
6.4.4.4 Propriedades Rurais que utilizam Agrotóxicos, seus Componentes e Afins 
I - Conceito: 
Pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade na área de agricultura 
e/ou pecuária e utiliza agrotóxicos, seus componentes ou afins para 
proteger sua lavoura e/ou sua pastagem. 
II- Procedimentos: 
a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF) no 
caso de produtor (propriedade rural), e na categoria “Aplicação de 
Agrotóxicos”, quando for o caso, respectivamente, o Relatório de 
Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental competente, 
o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes documentos; 
 92 
b) Constatar o modo de utilização e armazenamento de agrotóxicos na 
propriedade e solicitar a presença do responsável; 
c) Verificar se os produtos estão acondicionados de forma apropriada e 
armazenados em local adequado (seguro, longe de crianças, animais e 
cursos de água e protegidas da chuva e do vento) e devidamente 
sinalizado; 
d) Verificar se os produtos utilizados ou armazenados em estoque são 
legais, vencidos, obsoletos ou ilegais (por meio do rótulo aderido às 
embalagens dos produtos, da nota fiscal de compra e do receituário 
agronômico); 
e) Caso não sejam legais, proceder à apreensão dos produtos e autuar o 
infrator. Em caso de grande quantidade entrar em contato com a 
autoridade superior; 
f) Caso o proprietário alegue que a Nota Fiscal não esteja na propriedade 
rural, notifique-o para que seja apresentada posteriormente; 
g) Verificar se os produtos relacionados na nota fiscal são os mesmos 
indicados ou listados no receituário agronômico; 
h) Verificar se o local e a forma de acondicionamento e armazenamento 
das embalagens vazias (lavadas e contaminadas) está em conformidade 
com as instruções do rótulo e bula dos produtos, ou seja, em local 
adequado (seguro, longe de crianças, animais e cursos de água e 
protegidos da chuva e do vento) e devidamente sinalizado até a 
devolução à unidade de recebimento; 
i) Verificar se as embalagens vazias estão sendo devolvidas, de acordo 
com a legislação, nas unidades de recebimento (posto ou central). Para 
isso, solicitar recebido de devolução/recebimento emitido pela unidade 
de recebimento, observando o nome da pessoa que a efetuou e a data 
da devolução, tipo (volume e material – se plástico, metal, flexível, 
papelão ou rígida), quantidade (por tipo e por volume) e qualidade 
(lavadas, laváveis, porém, consideradas contaminadas, e contaminadas 
– aquelas que não são passíveis de serem lavadas, p.ex. as embalagens 
 93 
flexíveis ou de tratamento de sementes, formulações oleosas, p.ex. 
Furadan) das embalagens devolvidas. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade rural, 
se for o caso e de aplicação de 
d) Licença vencida, rasurada ou falsificada; 
e) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos 
apresentados. 
f) Armazenamento e utilização dos agrotóxicos e afins, rotulagem e a 
destinação final de suas sobras, resíduos e embalagens vazias em 
desconformidade com as normas vigentes; 
g) Falta de registro dos produtos emitido pelo órgão federal competente; 
h) Falta de Licença Ambiental e de Registro emitido pelos órgãos 
estaduais competentes para o desenvolvimento da atividade; 
i) Armazenar ou possuir em estoque e utilizar produtos ilegais ou 
contrabandeados; 
j) Comprar, utilizar ou aplicar agrotóxicos em desacordo com o 
receituário ou com as recomendações do fabricante ou dos órgãos 
sanitário-ambientais (rótulo e bula); 
l) Armazenamento, lavagem, devolução e destinação final incorreta das 
embalagens vazias. 
IV - Observações: 
a) Verificar se a tríplice lavagem das embalagens rígidas (lavadas de 
acordo com as recomendações do rótulo) está sendo realizada 
adequadamente. 
 94 
b) O pátio de abastecimento de aeronave para pulverização deve estar 
dentro das normas de segurança da aviação agrícola. 
c) Verificar a utilização de EPI (equipamento de proteção individual), 
quando do manuseio e aplicação dos agrotóxicos. Caso contrário, instruir 
o proprietário rural ou responsável quanto ao uso adequado. 
d) Orientar, quando necessário, os fornecedores e proprietários rurais 
sobre o manuseio, armazenamento e utilização correta dos agrotóxicos. 
6.4.4.5 Unidades de Recebimento 
I - Conceito: 
a) Unidades de Recebimento (UR) - Unidades responsáveis pelo 
recolhimento e destinação das embalagens usadas de agrotóxicos. 
Existem dois tipos de unidades de recebimento, quais sejam: 
b) Centrais: são unidades responsáveis por receber, desmanchar 
(prensar ou triturar) e encaminhar as embalagens vazias de agrotóxicos 
às indústrias. 
c) Postos: são unidades responsáveis apenas por receber as 
embalagens vazias de agrotóxicos e repassá-las às centrais de 
recebimento. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF) no 
caso de produtor (propriedade rural), e na categoria “Aplicação de 
Agrotóxicos”, quando for o caso, respectivamente, o Relatório de 
Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental competente, 
o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes documentos; 
b) Verificar se a unidade está devidamente cercada, isolada, sinalizada e 
se possui local adequado para receber, manipular e armazenar, até a 
retirada pelos fabricantes, das embalagens vazias de agrotóxicos 
devolvidas pelos usuários (lavadas e contaminadas); 
c) Verificar a documentação (comprovante de recebimento/devolução e 
notas fiscais emitidas pelas UR) de entrada e saída das embalagens 
vazias de agrotóxicos, observando o tipo, quantidade e qualidade das 
 95 
embalagens recebidas pela UR. Constatando-se que as embalagens 
rígidas laváveis não estão sendo adequadamente lavadas pelo agricultor, 
tomar as providências cabíveis (solicitar cópia do comprovante de 
recebimento/devolução, com a finalidade de obter prova da infração, 
dados sobre o infrator para notificar ou autuar o responsável (usuário ou 
agricultor) pelas embalagens devolvidas na UR em desconformidade 
com a legislação); 
d) Solicitar a lista de revendedores e respectivos endereços aosquais a 
UR está credenciada. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
d) Licença vencida, rasurada ou falsificada; 
e) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos 
apresentados. 
f) Manipulação, armazenamento, e/ou destinação final de suas sobras, 
resíduos e embalagens vazias em desconformidade com as normas 
vigentes; 
g) Falta de Licença Ambiental e de Registro emitido pelos órgãos 
estaduais competentes para o desenvolvimento da atividade; 
h) Armazenar ou possuir em estoque produtos ilegais ou 
contrabandeados; 
i) Vender, comprar, utilizar ou aplicar agrotóxicos em desacordo com o 
receituário ou com as recomendações do fabricante ou dos órgãos 
sanitário-ambientais (rótulo e bula); 
j) Armazenamento, devolução e/ou destinação final incorreta das 
embalagens vazias. 
IV - Observações: 
 96 
a) As infrações e as sanções administrativas específicas estão 
caracterizadas na legislação vigente sobre agrotóxicos e crimes 
ambientais, para lavrar a Notificação ou Auto de Infração de acordo com 
o ilícito constatado. 
6.4.5 IMPORTAÇÃO, REFORMADORAS, COMÉRCIO DE PNEUMÁTICOS E 
DESTINAÇÃO DE PNEUS 
Atualmente são fabricados diferentes tipos de veículos (aviões, tratores, 
automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas e bicicletas) e para que 
possam ser utilizados são fabricados e comercializados (importados, 
exportados) no mundo inteiro uma variedade enorme de tipos pneus. Na 
maior parte dos diferentes tipos de usos, os pneus são preenchidos por ar 
comprimido, numa câmara de borracha ou diretamente no interior do pneu, 
este sem a câmara, o qual é muito utilizado em automóveis. Além destes, 
existem os "pneus maciços", que são compostos de borracha sólida, é de 
uso restrito a alguns veículos industriais, agrícolas e militares. 
O peso de um pneu de caminhão e de um automóvel pode variar entre 
55 e 80 kg (18 a 12 unidades por tonelada) e 5,5 e 7,0 kg (182 a 143 
unidades por tonelada), respectivamente. A composição química dos 
principais e mais abundante tipos de pneus é de 70% de carbono, 7% de 
hidrogênio, 1,2% de óxido de ferro, 1,3 de enxofre, 15% de ferro e 5,5 de 
outros elementos/compostos. 
O acúmulo irregular de pneumáticos usados também é uma grave 
ameaça à saúde da população e ao meio ambiente. O pneu é 
considerado não biodegradável, pois o seu tempo de degradação é 
indeterminado. Em sua composição, estão metais pesados altamente 
tóxicos e substâncias cancerígenas, como chumbo, cromo, cádmio e 
arsênio. 
A legislação define pneu ou pneumático como todo artefato inflável, 
constituído basicamente por borracha e materiais de reforço utilizados 
para rodagem em veículos automotores e bicicletas. 
Pneu Novo é aquele que nunca foi utilizado para rodagem, 
 97 
Pneu Reformado é aquele que já foi submetido a algum tipo de 
processo industrial visando aumentar sua vida útil de rodagem em meios 
de transporte. A reforma do pneu pode ser do tipo: 
Pneu Recapado é o pneu usado e já desgastado, que sofreu 
substituição da banda de rodagem. 
Pneu Recauchutado é o pneu usado no qual foi feita a substituição da 
banda de rodagem e dos “ombros”. 
Pneu Remodelado é aquele que já foi bastante utilizado e desgastado, 
no qual ocorreu a substituição da banda de rodagem, dos “ombros” e de 
toda a superfície de seus flancos. 
Pneu inservível aquele pneumático que não mais se presta a processo 
de reforma que permita condição de rodagem adicional ao mesmo. 
6.4.5.1 Importadora 
I - Conceito: 
São empresas que importam pneus usados para reforma, ou seja, 
realizam a recapagem, remoldagem ou recauchutagem dos mesmos, 
para que sejam, posteriormente, revendidos e conseqüentemente 
reutilizados. 
II - Procedimentos: 
a) Vistoriar o empreendimento, verificando-se a importação de pneus 
encontrados no local de vistoria, para serem utilizados como matéria-
prima no processo industrial de reforma de pneus usados (recapagem, 
remodelagem e recauchutagem) e comercialização posterior estão de 
acordo com a legislação vigente ou liminar judicial; 
c) Solicitar a seguinte documentação: 
 - Licença de Importação; 
 - Liminar Judicial autorizando a importação pela empresa; 
 - Notas fiscais comprobatórias dos pneus usados, no caso de empresa 
reformadora; 
 98 
 - Notas fiscais de saída de produto (para averiguar se está havendo a 
comercialização de carcaças - pneus usados para o comércio em geral); 
 - Demais documentos que julgar pertinente. 
 d) Verificar se há a comercialização de pneus usados no estado em que 
foram importados (não-reformados). 
II - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
c) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos 
apresentados 
d) Falta de licença de importação ou liminar judicial autorizando a 
importação de pneus; 
e) Importação, comercialização e/ou destinação de pneus em desacordo 
com a legislação vigente. 
f) Manter em estoque pneus usados importados em desacordo com a 
legislação vigente ou liminar judicial; 
 
6.4.5.2 Reformadora 
 I - Conceito: 
 
São empresas que reformam, ou seja, realizam a recapagem, 
remoldagem ou recauchutagem dos mesmos, para que sejam, 
posteriormente, revendidos e conseqüentemente reutilizados. 
 I - Procedimentos: 
b) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo 
estabelecimento; 
c) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
 99 
d) Solicitar a apresentação de Licença de Ambiental da atividade em 
questão. Observar as condicionantes, a validade da licença e se contém 
rasura; 
e) Vistoriar o empreendimento, verificando os pneus encontrados no local 
vistoriado, para serem utilizados como matéria prima no processo 
industrial de reforma de pneus (recapagem, remodelagem e 
recauchutagem) e comercialização posterior, está de acordo com a 
legislação vigente ou liminar judicial; 
f) Solicitar a seguinte documentação: 
 - Licença de Importação; 
 - Liminar Judicial amparando a importação contemplando a empresa; 
 - Notas fiscais comprobatórias dos pneus usados; 
- Notas fiscais de saída de produto (para averiguar se está havendo a 
comercialização de carcaças - pneus usados para o comércio em geral); 
 - Demais documentos que julgar pertinente. 
II - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de Cadastro Técnico Federal e/ou de entrega do Relatório de 
Atividade Anual 
b) Falta de Licença de Operação ou desenvolvimento de atividade sem a 
devida Licença Ambiental. 
c) Licença Ambiental vencida, rasurada, falsificada ou utilizada em 
desacordo com as condicionantes; 
d) Falta de licença de importação ou liminar judicial autorizando a 
importação de pneus; 
e) Reforma, comercialização ou destinação de pneus em desacordo com 
a legislação vigente; 
 
IV - Observações: 
a) Na autuação da empresa descrever o tipo de atividade envolvida na 
infração (importar, comercializar, transportar, armazenar, guardar ou 
manter em depósito pneus usados sem autorização e em desacordo com 
a legislação vigente). Citar outras informações para melhor caracterizar a 
infração (p.ex. país de origem). 
b) Fotografar os pneus encontrados no local da empresa e o maquinário 
utilizadopara reforma. No caso dos pneus, fotografar o estoque, bem 
 100 
como detalhes das condições físicas que os caracterizam como pneus 
usados e identificando o país de sua origem. 
6.4.5.3 Comerciantes 
 I - Conceito: 
 São empresas que comercializam pneus novos, recapados, remoldados 
ou recauchutados e reformados. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo 
estabelecimento; 
b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
c) Vistoriar o empreendimento, verificando os pneus encontrados no local 
vistoriado, para serem comercializados estão de acordo com a legislação 
vigente ou liminar judicial; 
d) Vistoriar o empreendimento, verificando se a importação de pneus 
usados, para serem utilizados como matéria prima no processo industrial 
de reforma de pneus (recapagem, remodelagem e recauchutagem) e 
comercialização posterior, está de acordo com a legislação vigente ou 
liminar judicial. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
d) Comercialização de pneus em desacordo com a legislação vigente. 
d) Manter em estoque pneus usados importados em desacordo com a 
legislação vigente ou liminar judicial; 
IV - Observações: 
a) Nos casos em que for apresentada a documentação solicitada, mas 
que o proprietário ou responsável pelo estabelecimento alegar que 
poderá apresentá-la posteriormente, o mesmo deverá ser notificado para 
comparecer ao IBAMA em até cinco dias úteis, ou em outro prazo 
exeqüível, munido de cópias e originais dos documentos não 
apresentados. Deve constar da notificação o quantitativo dos pneus 
 101 
usados importados, estocados no local, e a suspensão de 
comercialização dos mesmos até a comprovação de sua legalidade 
perante o IBAMA. 
b) Não sendo apresentado qualquer documento ou justificativa plausível 
no ato da fiscalização, nem atendida a notificação a contento, proceder a 
imediata autuação, apreensão dos pneus e demais procedimentos de 
praxe. 
6.4.5.4 Destinadores de Pneumáticos Inservíveis 
 I - Conceitos: 
a) Destinadores de Pneus Inservíveis - São aquelas empresas que 
estão licenciadas para realizar uma destinação ambientalmente 
adequada para pneumáticos inservíveis, inteiros ou pré-processados. 
Dentre as alternativas de destinação desses pneus, destacam-se o de 
laminadoras e o de fornos de fabricação de cimento. Ressalta-se que 
estas empresas fornecem um crédito relativo à destinação de 
pneumáticos para a empresa importadora. 
b) Destinação Ambientalmente Adequada - Procedimento (ou técnica), 
devidamente licenciado pelos órgãos ambientais competentes, no qual 
pneumáticos inservíveis, inteiros ou pré-processados, são 
descaracterizados por meios físicos ou químicos, podendo ou não 
ocorrer reciclagem dos elementos originais ou de seu conteúdo 
energético (...). Não é considerada destinação ambientalmente adequada 
dos pneus inservíveis, a simples transformação dos mesmos em 
retalhos, lascas ou cavacos de borracha. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo 
estabelecimento; 
b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
c) Vistoriar o empreendimento, verificando os pneus encontrados no local 
vistoriado, para serem destinados estão de acordo com a legislação 
vigente ou liminar judicial; 
 102 
d) Constatar se a atividade de destinação pneus inservíveis está de 
acordo com a caracterização de “destinação ambientalmente adequada” 
descrita nas normas vigentes; 
e) Solicitar a seguinte documentação: 
 - Notas fiscais de entrada (importação, compra, etc.) dos pneus usados; 
- Notas fiscais de saída de produto para averiguar se está havendo a 
comercialização de carcaças (pneus usados para o comércio em geral); 
 - Demais documentos que julgar pertinente. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
d) Comercialização de pneus em desacordo com a legislação vigente. 
d) Manter em estoque pneus usados importados em desacordo com a 
legislação vigente ou liminar judicial; 
b) Destinação de pneus em desacordo com a legislação vigente. 
IV - Observações: 
a) Vistoriar o empreendimento, verificando se a destinação dada aos 
pneus inservíveis é ambientalmente adequada como prevista na 
legislação específica em vigor. 
b) As dúvidas porventura existentes deverão ser encaminhadas a 
CGFIS/DIPRO, bem como informações e relatos que possam subsidiar 
outras ações fiscalizatórias de pneumáticos. 
 
6.4.6 PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E DESTINAÇÃO 
FINAL DE PILHAS E BATERIAS 
Existem produtos contrabandeados ou piratas, cuja participação no 
mercado brasileiro está em torno de 40% a 50%, os quais não 
 103 
respeitam as normas atuais de produção e, portanto têm risco maior de 
poluição ambiental. 
As pilhas não apresentam riscos à saúde do consumidor, quando 
manipuladas e armazenadas corretamente, mas é importante estar 
atento para o seu descarte, pois este pode ser danoso ao meio 
ambiente, se realizado de maneira inadequada. Muitas vezes, pessoas 
guardam as pilhas em casa junto de alimentos e remédios. Com o 
passar do tempo, as pilhas podem se oxidar e vazar as substâncias 
tóxicas. 
Dentre os metais pesados, contidos nas pilhas e baterias, que geram 
maiores preocupações ou contaminações ambientais são Mercúrio 
(Hg), Cádmio (Cd), Chumbo (Pb), uma vez que causam danos 
gravíssimos a diversos organismos vivos, incluindo o homem, quando 
expostos aos mesmos. Estes, além do risco de contaminação do solo e 
do lençol freático, por lixiviação, ainda podem formar em maior ou 
menor escala, compostos voláteis, o que causa poluição atmosférica. 
No caso específico de mercúrio, este elemento já apresenta 
volatilidade à temperatura ambiente. Outros metais utilizados na 
fabricação das pilhas e baterias, como o Lítio (Li), Níquel (Ni), Zinco 
(Zn), Manganês (Mn), Cobalto (Co), Cromo (Cr), Prata (Ag), também 
afetam seriamente o meio ambiente e a saúde humana. 
Esses metais pesados são sérios poluentes ambientais, por serem 
tóxicos e bioacumulativos na cadeia alimentar. O Cd, Pb, Hg e Cr estão 
entre as 20 substâncias mais perigosas à saúde e ao ambiente, e 
incluídos na Lista "TOP 20" da ASTDR/USEPA. 
A legislação vigente disciplina o descarte e o gerenciamento 
ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas. Segundo o art. 
6º, desde 1o de janeiro de 2001, a fabricação, importação e 
comercialização de pilhas e baterias devem atender aos limites 
estabelecidos a seguir: 
- com até 0,010% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-
manganês e alcalina-manganês; 
 104 
- com até 0,015% em peso de cádmio, quando forem dos tipos alcalina-
manganês e zinco-manganês; 
- com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem dos tipos 
alcalina-manganês e zinco-manganês; e 
- com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas 
miniatura e botão. 
As pilhas e baterias que atenderem a esses limites poderão ser 
dispostas, juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros 
sanitários licenciados (art. 13). Neste sentido, os fabricantes e 
importadores devem identificar estes produtos mediante a aposição 
nasembalagens e, quando couber, nos produtos, de símbolo que 
permita ao usuário distingui-los dos demais tipos de pilhas e baterias 
comercializados produtos (art. 13, parágrafo único). 
6.4.6.1 Fabricação, Comercialização e Importação de Pilhas e Baterias 
 I – Conceito: 
Empresas que produzem, comercializam ou importam pilhas e baterias 
e que têm obrigação de implantar os sistemas de reutilização, 
reciclagem, tratamento ou disposição final das mesmas, obedecida a 
legislação em vigor. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo 
estabelecimento; 
b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
c) Constatar se as atividades de produção, importação, comercialização 
e destinação final de pilhas e baterias estão de acordo com as normas 
vigentes; 
d) Vistoriar o empreendimento, verificando se a produção ou importação 
de pilhas e baterias está de acordo com a legislação vigente; 
e) Identificando que há a produção ou importação, pelo 
estabelecimento, de pilhas e baterias que contenham em suas 
composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, solicitar 
documentação relativa à implantação dos mecanismos operacionais 
 105 
para a coleta, recolhimento, transporte, armazenamento, reutilização, 
reciclagem, tratamento ou disposição final (p.ex. nota fiscal de 
pagamento pelos serviços) e outros documentos que julgar pertinente. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de Cadastro Técnico Federal e/ou de entrega do Relatório de 
Atividade Anual 
b) Falta de Licença de Ambiental, quando exigida ou desenvolvimento 
de atividade sem a devida Licença Ambiental. 
c) Licença Ambiental vencida, rasurada, falsificada ou utilizada em 
desacordo com as condicionantes, quando exigida; 
d) Falta de licença de importação ou liminar judicial autorizando a 
importação de pneus; 
b) Produção, importação, comercialização, tratamento, disposição ou 
destinação final de pilhas e baterias em desacordo com a legislação 
vigente. 
6.4.7 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS – OGM 
6.4.7.1 Atividades com OGM e seus Derivados 
I - Conceito: 
O OGM é um organismo de constituição genética alterada pela 
introdução controlada de um gene definido, sem ocorrência de 
fecundação sexual. Também conhecidos como “transgênicos”, podem 
ser espécies vegetais, animais, vírus, bactérias, etc. 
As empresas que desenvolvem atividades de pesquisa (construção e 
manipulação), produção (cultivo), importação, exportação, transporte, 
comércio, transporte, transferência, importação, exportação, 
armazenamento, pesquisa, comercialização, consumo, liberação no meio 
ambiente e descarte de OGM’s e seus derivados, devem atuar em 
conformidade com as deliberações da Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança - CTNBio e de acordo com a legislação em vigor. 
II - Procedimentos: 
a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo 
estabelecimento; 
 106 
b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
c) Constatar e identificar se a atividade (construção, cultivo, produção, 
manipulação, transporte, transferência, importação, exportação, 
armazenamento, pesquisa, comercialização, consumo, liberação no meio 
ambiente e descarte), envolvendo o OGM, está de acordo com as 
normas vigentes; 
d) Solicitar a apresentação da autorização ou registro emitido pelo órgão 
competente relativo à atividade em desenvolvimento e ao OGM. Caso o 
OGM seja considerado, na forma da lei, potencialmente causador de 
significativa degradação do meio ambiente solicitar, também, a licença 
ambiental obtida. (se possível, obter informações sobre as atividades e 
OGMs junto a CTNBio e demais órgãos de fiscalização); 
e) Caso seja necessário, coletar amostras para realização de análise 
laboratorial visando à comprovação e identificação do OGM, adotando os 
devidos cuidados para evitar a contaminação ou deterioração das 
amostras durante a coleta, armazenamento, transporte até o laboratório 
responsável pelas análises. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
c) desenvolver pesquisa, produzir, importar ou exportar OGM ou seus 
derivados, sem autorização dos órgãos e entidades de registro e 
fiscalização: Ministério da Saúde (leia-se ANVISA), Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério do Meio Ambiente (leia-
se IBAMA) e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência 
da República ou em desacordo com as normas estabelecidas pela 
CTNBio; 
 107 
d) Liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo com as 
normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de 
registro e fiscalização citadas acima. 
IV - Observação: 
No caso do ilícito ser de competência de outro órgão fiscalizador, o fiscal 
deve notificar o infrator e encaminhar cópia da notificação ao órgão 
fiscalizador e a CTNBio competente para que tomem as devidas 
providências. 
6.4.8 SUBSTÂNCIAS CONTROLADAS PELO PROTOCOLO DE MONTREAL 
I - Conceito: 
Conhecidas como Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio 
(SDOs), são aquelas substâncias listadas nos anexos do Protocolo de 
Montreal e disponíveis no Anexo deste manual. 
Causam efeitos adversos no meio ambiente físico ou à biota, inclusive 
causando modificações no clima, efeitos deletérios significativos sobre a 
saúde humana, sobre a composição, capacidade de recuperação e 
produtividade de ecossistemas naturais ou administrados, ou sobre 
materiais úteis à humanidade. 
Todo importador, exportador, comercializador ou usuário de SDOs, 
substâncias alternativas e/ou misturas de SDOs devem possuir registro 
no CTF em uma ou mais das seguintes categorias, de acordo com a 
atividade exercida. 
 
 
 
 
Tabela Categoria e Descrição do Protocolo de Montreal 
 
A tabela de SDOs controladas pelo IBAMA encontra-se no endereço 
eletrônico: www.ibama.gov.br/ctf/manual/html/032000.htm 
 108 
Atividade Categoria Descrição 
Produtora Indústria Química Fabricação de produtos e substâncias controladas pelo 
Protocolo de Montreal 
Importadora Transporte, Terminais, 
Depósitos e Comércio 
Comércio de produtos e substâncias controladas pelo 
Protocolo de Montreal 
Exportadora Transporte, Terminais, 
Depósitos e Comércio 
Comércio de produtos e substâncias controladas pelo 
Protocolo de Montreal 
Usuária Atividades Diversas • Usuários de substâncias controladas pelo 
Protocolo de Montreal - clique para ver lista 
• Reparação de aparelhos de refrigeração 
Comercializadora Transporte, Terminais, 
Depósitos e Comércio 
Comércio de produtos e substâncias controladas pelo 
Protocolo de Montreal 
Centro de Coleta Serviços de Utilidade Tratamento e destinação de resíduos industriais 
Centro de Regeneração Serviços de Utilidade Tratamento e destinação de resíduos industriais 
 
I - Procedimentos: 
a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo 
estabelecimento; 
b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
c) Verificar se a embalagem contém o produto especificado no rótulo ou 
nota de importação, identificando possíveis ilegalidades. 
II - Situações que Caracterizam Infração: 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo como registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
b) Declarar informações, no CTF, relativas às entradas ou saídas de 
SDOs, em desconformidade com as notas de entrada e saída das 
substâncias; 
c) Promover embalagens cujas características ou informações 
constantes no rotulo foram modificadas em relação ao produto que o 
rótulo informa conter. As embalagens podem estar mascaradas para 
trazer substâncias cuja entrada no País é proibida. 
 109 
III - Observações: 
Durante a ação fiscalizatória, é fundamental a verificação da 
conformidade dos dados informados pela empresa no CTF. 
6.4.9 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS 
I - Conceito: 
É uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde 
pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou, 
ainda, devido a um desastre natural. 
Acidente Ambiental, por sua vez, é um acontecimento inesperado e 
indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio 
ambiente e à saúde. 
Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, 
normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos. Os 
acidentes podem ser causados pela própria natureza, como é o caso 
dos vulcões, raios, ciclones, etc. Porém, na maioria das vezes, são 
causados pelo próprio homem. São os acidentes “tecnológicos”. 
A partir da criação da Coordenação Geral de Emergências Ambientais, 
foram instituídos procedimentos para a comunicação e atendimento de 
acidentes. Em cada Estado foi composta uma equipe responsável para 
tratar sobre os assuntos afetos às emergências, sendo que estas 
equipes são coordenadas pelo “ponto focal”. 
II - Procedimentos: 
a) Obter maior número possível de informações sobre o acidente 
(empresa, o produto, local afetado, comunidade atingida etc); 
b) Contatar o ponto focal na Superintendência do IBAMA no Estado, os 
órgãos municipais e estaduais (Prefeitura, Defesa Civil, Bombeiros, 
Policia Rodoviária, OEMA) para auxílio imediato e o Pró-Química para 
orientações pelo telefone 0800 11 82 70); 
c) Aproximar-se do local com vento pelas costas. Não arrisque sua 
segurança, nunca toque no produto derramado ou ande sobre ele. 
Verifique os EPIs necessários e sua própria capacitação para a ação; 
 110 
d) Atendidos os critérios de segurança, identificar o produto, caso 
possível, e isolar a área se for o caso; 
d) Notificar a empresa responsável para tomar as providências iniciais de 
mitigação de atendimento ao acidente, apresentação de documentação 
(licenças ambientais, etc), e para que informe o acidente ambiental em 
sua ficha cadastral no CTF-IBAMA; 
e) Obter informações mais específicas sobre o produto envolvido, bem 
como sobre os procedimentos a serem adotados no local do acidente 
através de instituições de pesquisa, Pró-Química, etc. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
- Poluir ou degradar o meio ambiente, configura infração ambiental a ser 
sancionada conforme legislação vigente. 
O fiscal ao lavrar o auto deve discutir com o ponto focal o melhor 
enquadramento para o acidente observando a legislação específica; 
6.4.10 OUTRAS ATIVIDADES DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
6.4.10.1 Construções próximas a APPs, Barragens, Mineração, Extração de Areia, 
Garimpo, Postos de Gasolina, Lixo Hospitalar e outras 
 
I - Conceito: 
 
São atividades, ao utilizam recursos naturais e degradam o meio 
ambiente, sendo que várias delas são de competência do Estado e o 
Ibama atua de modo supletivo, muitas vezes, por exigência do Ministério 
Público. 
II - Procedimentos: 
a) Identificar o responsável e solicitar informações sobre o 
empreendimento; 
b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o 
Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização 
as pendências no CTF); 
c) Verificar se a atividade está sendo exercida de acordo com o 
estabelecido na licença; 
d) Verificar se a licença ambiental está dentro do seu prazo de validade, 
assim como seus objetivos e se contém rasura. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
 111 
a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em 
desacordo com o registro ou norma; 
b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório 
de Atividade Anual; 
c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; 
d) Licença vencida, rasurada e falsificada; e 
e) Exercer atividade em desacordo com a licença; 
 
IV - Observações: 
a) Qualquer pessoa da comunidade pode informar um acidente 
ambiental através da página do IBAMA 
b) É importante que o ponto focal tenha os telefones de apoio local no 
caso de ocorrência de acidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 112 
6.5 BIOPIRATARIA 
 
71
CAMPANHA NACIONAL
CONTRA A BIOPIRATARIA
Futuras Gerações precisam de 
Gerações Futuras
Diretoria de Proteção Ambiental
 
 
Consiste no uso não autorizado de informações de origem 
genética, contidas em amostras do todo ou de parte de espécime 
vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e 
substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de 
extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos. 
Tais organismos são encontrados em condições in situ, inclusive 
domesticados, ou mantidos em condições ex situ, coletados in situ 
no território nacional, na plataforma continental ou na zona 
econômica exclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 113 
6.5.1 CONCEITO GERAL 
É a identificação e o uso não autorizado de informações de origem 
genética de espécimes da biodiversidade brasileira (PG – Patrimônio 
Genético) para finalidade de pesquisa científica, desenvolvimento 
tecnológico e econômica. A prática pode ser realizada também através do 
acesso não autorizado, com apropriação indevida, dos conhecimentos 
das populações tradicionais, ribeirinhas, indígenas (CTA – Conhecimento 
Tradicional Associado), desenvolvidos a partir de usos de espécies da 
biodiversidade brasileira, o que reduz custo e tempo na formulação de 
novos produtos para o mercado mundial. 
 
PADRÃO INJUSTO NO USO DA BIODIVERSIDADE
Patentes
Produtos comerciais
PG e CTA
Benefícios
* Ausência de reconhecimento pela contribuição da
inovação da natureza e dos conhecimentos tradicionais
P&D
 
16
O conhecimento tradicional pode representar uma economia de cerca 
de 80% dos investimentos necessários para a fabricação de um 
remédio. Uma droga para ser produzida e levada ao mercado custa 
cerca de 350 milhões de dólares em um período de 5 a 13 anos e gera 
cerca de 1 bilhão em lucros anuais. Portanto, a economia que o 
conhecimento tradicional possibilita é da ordem de 280 milhões de 
dólares por produto desenvolvido e lançado no mercado.
Catalisadores da 
biotecnologia
Fonte: Câmara dos Deputados - Comissão Biopirataria - 1997
 
Via de regra, como parte fundamental da biopirataria, um dos objetivos 
centrais é a apropriação privada das inovações biotecnológicas, 
resultantes de acesso ilegal, por meio de registro junto aos Escritórios de 
Patentes no exterior e mesmo no Brasil. O acesso ilegal ao PG e CTA, 
combinado com o atual sistema de patenteamento, impede que o Brasil 
participe da riqueza gerada a partir de nossa biodiversidade, reforçando 
inclusive nossa dependência tecnológica. Em muitos casos, ainda nos faz 
devedores de royalties aos grandes conglomerados de empresas 
internacionais de biotecnologia. 
 114 
As amostras podem estar sob a forma de moléculas, substâncias 
provenientes do metabolismo destes seres vivos, como sangue, 
secreções, pêlos, etc. e de extratos obtidos a partir destes organismos. As 
amostras podem ser encontradas tanto sob a forma material ou mesmoem meio digital ou escrito, uma vez que a cadeia de DNA de determinada 
espécie pode ser traduzida em seqüência de letras. 
Os organismos protegidos compõem o Patrimônio Genético brasileiro, 
encontrados em condições in situ (seu ecossistema natural), inclusive 
domesticados, ou mantidos em condições ex situ, (já coletados in situ em 
território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica 
exclusiva) e depositados em coleções científicas, museus, herbários, etc. 
A remessa, transporte ou envio não autorizados ao exterior, em caráter 
permanente ou temporário, de amostra de componente do patrimônio 
genético, com a finalidade de acesso para pesquisa científica, 
desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção (busca de vantagens 
enconômicas a partir do PG/CTA), também devem ser entendidos como 
prática de biopirataria. 
Para o correto entendimento das normas de combate à biopirataria, deve 
ser estabelecida a diferenciação entre acesso e coleta: o acesso é a 
atividade destinada a identificar, isolar e utilizar informações de origem 
genética, molecular, encontradas em substâncias e extratos provenientes 
dos organismos e de seu metabolismo. A coleta é entendida como a 
obtenção de organismo silvestre animal, vegetal, fúngico ou microbiano, 
seja pela remoção do indivíduo do seu habitat natural, seja pela colheita 
de amostras biológicas. Outro importante termo é captura, definida como 
deter, conter ou impedir, temporariamente, por meio químico ou 
mecânico, a movimentação de animal, seguido de soltura. 
A informação de origem genética pode ser entendida como a estrutura 
molecular do organismo e suas funções, encontradas nas amostras, do 
todo ou de parte, de vegetais, fungos, micróbios ou animais, vivos ou 
mortos, bem como sua decodificação, obtida pelo sequenciamento do 
DNA. 
6.5.2 BIODIVERSIDADE E CADEIAS PRODUTIVAS 
 a) Processo de fabricação de alimentos e bebidas - produtos alimentares; 
b) Combustíveis, tratamento, rejeitos e poluentes, enzimas em processos 
industriais; 
c) Nutracêuticos, fármacos, fitoterápicos, cosmecêuticos; 
d) Novos materiais; 
e) Cultivos horticultirais, criações animais, agroextrativismo, cultivos 
agronômicos; 
 115 
f) Cosméticos higiene; 
g) Controle biológico, defensivos agrícolas - químicos, origem biológica. 
6.5.3 BIODIVERSIDADE E ECONOMIA 
O mercado mundial de produtos farmacêuticos (40% derivados da 
biodiversidade), movimenta 400 bilhões de dólares ao ano. 
O mercado mundial de enzimas industriais, movimenta 3,6 bilhões de 
dólares ao ano. 
O mercado mundial de cosméticos, movimenta 167 bilhões de dólares ao 
ano. 
6.5.4 PERFIL DO INFRATOR/COBERTURAS 
Por ser prática ilegal, o praticante da biopirataria, nacional ou estrangeiro, 
se utiliza invariavelmente de recursos para dissimular suas atividades. 
Recursos de ordem tecnológica como demonstrados nas figuras 
referentes a tecnologias aplicadas e, muitas vezes, histórias coberturas 
em que se incorpora a projetos e instituições como, por exemplo, as de 
caráter religioso, assistencial, ambiental ou turístico; merece destaque o 
grande potencial aberto pelos convênios entre instituições de pesquisa 
nacionais e estrangeiras. Quanto maior a legitimidade da instituição 
envolvida, melhor cobertura poderá ter um infrator para se movimentar. 
Este ponto de vista reforça a necessidade de se intensificar a articulação 
institucional entre IBAMA e demais instituições que lidam com a 
biodiversidade e povos tradicionais, como as instituições de pesquisa 
brasileiras, FUNAI, ONGs, etc. 
As coberturas normalmente utilizadas são: 
• Missões religiosas; 
• ONG’s (meio ambiente, povos indígenas, assistência social, etc); 
• Convênios entre instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras; 
• Expedições turísticas. 
6.5.5 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS/MODUS OPERANDI 
Praticamente todos os equipamentos disponíveis para pesquisas 
biotecnológicas podem ser utilizados para a prática ilegal de acesso ao 
Patrimônio Genético e ao Conhecimento Tradicional Associado 
brasileiros, inclusive as novas tecnologias da informação são aptas a 
serem aplicadas para transferência de dados e informações de origem 
genética. 
 116 
 
53
Tecnologia: os mais variados instrumentos e técnicas 
disponíveis para pesquisa científica podem ter 
utilidade para o cometimento da infração.
TECNOLOGIA APLICADA - Laboratório
Centrífugas
Medidores de pH
LiofilizadoresSequenciador de DNA
Microtubo Eppendorf
Reagentes
Recipientes
RacksRacks para organizapara organizaçção de tubosão de tubos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55
� Tecido animal (pêlos, penas e fezes) 
geralmente são transportados em álcool
absoluto, é um meio mais seguro que o 
congelamento, pois não necessita de 
refrigeração.
� Sangue pode ser tranportado em álcool, 
que coagula, ou em tubos com EDTA, que
devem ser estocados em refrigerador, 
duração de longo prazo.
� Tecido vegetal geralmente é
transportado seco em sílica gel, em
saquinhos ou tubos, necessitando de 
refrigeração para estoque a longo prazo; 
podem ser enviados via correio, dentro de 
revistas, por exemplo.
TransporteTransporte de de amostrasamostras de de tecidostecidos::
Cartões: coleta de sangue
Recipiente para 
esfriamento
Silica gel
 
54
TECNOLOGIA APLICADA - Transporte
�Soluções de DNA e RNA são imobilizáveis em
suportes físicos neutros (papel, tecido, 
membranas).
�O tranporte mais adequado é em eppendorf, 
caixas plásticas e com leve resfriamento.
� O tubo parecer vazio mas pode conter
quantidades de DNA ou RNA liofilizado.
�DNA e RNA não precisam, necessariamente, 
ser congelados ou resfriados.
�DNA e RNA são facilmente escondidos para
transporte, podem ser “pingados” em papel e 
enviados via correio.
Caixa de gelo
Envelopes
Bagagens
Caixa de filme 
fotográfico
Embalagens
Os mais variados instrumentos e técnicas disponíveis para o transporte podem ser 
aplicados na biopirataria. Quando se trata de amostra para acesso ao patrimônio 
genético, o fundamental pode ser encontrado em reduzidas frações de um espécime.
 117 
 
56
TECNOLOGIA APLICADA - Informação
As mais variadas técnicas e equipamentos 
disponíveis para comunicação podem ser 
aplicados na biopirataria; dados e 
conhecimentos úteis podem ser captados e/ou 
enviados facilmente para receptores 
estrangeiros. 
GPS
Equipamento de escuta
Microchip
Sensoriamento remoto
Internet
 
6.5.6 NORMAS VINCULADAS 
Desde a assinatura da CDB - Convenção da Diversidade Biológica, 
passando pelo advento do TRIPS - Tratado de Aspectos de Propriedade 
Intelectual Relacionados ao Comércio, o mundo vem debatendo, ainda 
sem sucesso, a necessidade de regras que vinculem a concessão de 
patentes ao respeito às leis nacionais de acesso à biodiversidade. O 
Brasil já vem dando passos concretos neste sentido ao abrir o debate 
interno com participação da sociedade, criando conselhos de gestão e 
formulando normas nacionais de acesso num constante processo de 
renovação. Ao MMA e IBAMA coube a tarefa de coordenar o sistema 
nacional de autorizações para acesso. Aos fiscais do IBAMA cabe a 
tarefa de reagir às infrações administrativas, aplicando as seguintes 
normas gerais que encontram-se em vigor: 
a) Convenção sobre a Diversidade Biológica – CBD, assinada no Rio de 
Janeiro durante a Eco 92, por praticamente todos os países e acolhida 
pelo Brasil mediante o Decreto 2.519/98; 
b) Tratado de Aspectos de Propriedade Intelectual Relacionados ao 
Comércio ( Trade Related Aspects of Intelectual Property Rights), acordo 
estabelecido pela OMC, acolhido pelo Brasil mediante a Lei nº 9279/96, 
que visa regulamentar direitose obrigações relativos à propriedade 
intelectual relacionadas a inovações de aplicação industrial; 
c) Constituição Federal, art.225, §1º, inciso II e §4º: “proteção à 
diversidade e patrimônio genético”; 
d) Lei de Crimes Ambientais, Lei 9605/98 e Decreto nº 3179/99, art.29, 
inciso III: “transportar sem autorização”; 
e) MP 2186 – 16.01 – Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a 
proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado à repartição 
 118 
de benefícios e acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para 
sua conservação e utilização, e dá outras providências”; 
f) Decreto nº 5459, de 7 de junho de 2005 – Regulamenta o art. 30 da 
Medida Provisória nº 2186-16, de 23 de agosto de 2001, disciplinando as 
sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao patrimônio 
genético ou ao conhecimento tradicional associado e dá outras 
providências. 
Dentro de uma exposição mais geral, o Decreto 5459/05 foi criado como a 
primeira norma brasileira destinada a atacar a biopirataria ao estabelecer 
os tipos de infrações para enquadramento das ações lesivas ao PG - 
Patrimônio Genético e ao CTA - Conhecimento Tradicional Associado do 
Brasil. 
Sua estrutura se divide em dois campos principais, de um lado 
dispositivos de proteção do acesso ao PG, de outro ao CTA. Em ambos 
os campos há enquadramentos específicos para práticas de pesquisa 
científicas, bioprospecção, práticas nocivas ao meio ambiente ou à saúde 
humana, desenvolvimento de armas biológicas e químicas, reivindicação 
de propriedade intelectual, patentes e exploração econômica. 
A norma prevê mecanismos de penalização, multas, interdição, embargo, 
apreensão, cancelamento de autorizações e patentes, suspensão de 
venda de produtos, 
Importante dispositivo para a atividade fiscalizatória é o previsto no artigo 
17 do Decreto 5459/05 que pune a remessa, e se for o caso a tentativa de 
remessa, de componente do PG ao exterior sem autorização. 
Deixar de repartir benefícios resultantes da exploração econômica de 
produto ou processo desenvolvido com quem de direito também é 
enquadrado como infração e tratado no Decreto, entre outros dispositivos 
de proteção ao CTA. 
Ressaltamos que há dispositivo no Decreto 5459/05 que estabelece como 
infração prestar falsa informação ou omitir ao Poder Público informação 
essencial, conforme parâmetros que estabelece. 
6.5.7 PLANEJAMENTO DE AÇÕES. 
a) Estabelecer canais de informação, investindo no trabalho de 
inteligência; 
 b) Realizar operações em portos e aeroportos com função dissuasória; 
c) Estruturar base de dados e gestão da informação para planejamento e 
ação; 
 119 
d) Estabelecer prioridades regionais/locais para ações fiscais, focando em 
pontos reconhecidamente visados pela biopirataria (áreas críticas, 
unidades de conservação e áreas protegidas, terras indígenas); 
 e) Contribuir para a conscientização da comunidade científica; 
f) Estabelecer interação com universidades e instituições de pesquisa, e 
integrantes da comunidade científica brasileira; 
 g) Contatar conselhos profissionais p/ sensibilização dos membros; 
h) Estreitar laços entre IBAMA/MMA, DPF, ABIN e Ministério da Defesa 
com vistas à proteção do Patrimônio Genético. Neste sentido foi 
celebrado um Termo de Cooperação que criou o Grupo de Combate à 
Biopirataria. 
 i) Buscar interação com a FUNAI e CNPT/IBAMA; 
 j) Estabelecer contato com organizações indígenas; 
l) Estabelecer contato com organizações da sociedade civil que 
mantenham interface. 
6.5.8 PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS 
6.5.8.1 Acesso ao Patrimônio Genético 
I - Conceito: 
Atividade que visa à obtenção de amostra de componente do patrimônio 
genético, permitindo isolar, identificar ou utilizar informação de origem 
genética, existentes em moléculas ou substâncias provenientes do 
metabolismo dos seres vivos e extratos obtidos destes organismos, com 
a finalidade de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou 
bioprospecção , com vistas a propiciar a sua aplicação industrial ou de 
outra natureza. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a atividade de coleta de material biológico e de acesso ao 
patrimônio genético; 
b) Solicitar a presença do representante da instituição pesquisadora; 
c) Solicitar a Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida 
pelo IBAMA Sede; 
 
d)Solicitar a Autorização do Conselho de Gestão ao patrimônio 
Genético-CGEN/MMA, caso o acesso ao patrimônio genético tenha por 
finalidade a realização de pesquisa com potencial de uso econômico, 
como bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico ou, caso envolva 
 120 
acesso a conhecimento tradicional associado; 
e) Verificar se existem estrangeiros em expedições científicas e, caso 
haja, solicitar a Autorização do CNPq/MCT; 
 
f) Verificar se o acesso/pesquisa está sendo realizada em plataforma 
continental e na zona econômica exclusiva e, em caso positivo, solicitar 
Autorização do Comando da Marinha/Ministério da Marinha; 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta da Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo 
IBAMA/Sede; 
 
b) Falta da Autorização do CGEN/MMA, se for o caso; 
 
c) Falta da Autorização do CNPq/MCT, caso existam estrangeiros em 
expedições; 
 
d) Falta da Autorização do Comando da Marinha/Ministério da Marinha, 
caso o acesso/pesquisa está sendo realizada em plataforma continental 
e na zona econômica exclusiva; 
 
IV - Observações: 
a) Se o acesso previr a presença de pessoa jurídica estrangeira em 
território brasileiro, a solicitação deve ser encaminhada através do 
CGEN, pedindo o envolvimento do CNPq/MCT no Comitê de Avaliação 
de Processos, de modo a evitar duplicidade de esforços por parte do 
solicitante. 
6.5.8.2 REMESSA DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔNIO 
GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA 
I - Conceito: 
 
É o envio, permanente ou temporário, de amostra de componente do 
patrimônio genético, com a finalidade de acesso a patrimônio genético 
para pesquisa científica, bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico, 
no qual a responsabilidade pela amostra transfira-se da instituição 
remetente para instituição destinatária. 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a existência da remessa de amostra de componente de 
Patrimônio Genético para instituição que realize pesquisa científica; 
b) Solicitar a presença do representante da instituição pesquisadora; 
c) Solicitar a apresentação do Termo de Transferência de Material - 
TTM, firmado entre as instituições remetente e destinatária; 
 121 
d) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Patrimônio Genético, 
emitida pelo IBAMA/Sede, quando a finalidade da remessa ao exterior 
envolver acesso ao patrimônio genético, para pesquisa científica, sem 
potencial comercial; 
 
e) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Amostra de 
Componente do Patrimônio Genético ao CGEN (Conselho de Gestão do 
Patrimônio Genético), quando a finalidade da remessa envolver acesso 
ao patrimônio genético, visando atividades com potencial econômico, 
como bioprospecção, desenvolvimento tecnológico. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta do Termo de Transferência de Material - TTM; 
b) Falta da Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo 
IBAMA/Sede; 
c) Falta da Autorização do Conselho de Gestão ao Patrimônio Genético - 
CGEN/MMA, se for o caso. 
 
IV - Observações: 
a) A remessa de material proveniente da flora, sem previsão de acesso 
ao patrimônio genético, requer licença de exportação, ou a licença Cites, 
emitidas pelo IBAMA/Sede, quando envolver espécies ameaçadas de 
extinção; 
b) Para remessa de material consignado, não é necessário licenças do 
IBAMA,o material é enviado ao exterior acompanhado do TTM e da 
Guia de Remessa da própria instituição remetente. 
6.5.8.3 TRANSPORTE DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔNIO 
GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA 
I - Conceito: 
 
É o envio de amostra de componente do patrimônio genético, com a 
finalidade de acesso a patrimônio genético para pesquisa científica, 
bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico, no qual a 
responsabilidade pela amostra não se transfira da instituição remetente 
para instituição destinatária. Nesse caso, a instituição que enviará o 
material ao exterior, deverá assinar o TRTM (Termo de 
Responsabilidade para Transporte de Material). 
II - Procedimentos: 
a) Constatar a existência da remessa de amostra de componente de 
Patrimônio Genético para instituição que realize pesquisa científica; 
b) Solicitar a presença do representante da instituição pesquisadora; 
c) Solicitar a apresentação do Termo de Responsabilidade para 
 122 
Transporte de Material – TRTM, firmado entre as instituições; remetente 
e destinatária, no qual a responsabilidade pela amostra não se transfira 
da instituição remetente para instituição destinatária; 
d) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Patrimônio Genético, 
emitida pelo IBAMA/Sede, quando a finalidade da remessa ao exterior 
envolver acesso ao patrimônio genético, para pesquisa científica, sem 
potencial comercial; 
 
e) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Amostra de 
Componente do Patrimônio Genético ao CGEN (Conselho de Gestão do 
Patrimônio Genético), quando a finalidade da remessa envolver acesso 
ao patrimônio genético, visando atividades com potencial econômico, 
como bioprospecção, desenvolvimento tecnológico. 
III - Situações que Caracterizam Infrações: 
a) Falta do Termo de Transferência de Material - TTM; 
b) Falta da Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo 
IBAMA/Sede; 
c) Falta da Autorização do Conselho de Gestão ao Patrimônio Genético - 
CGEN/MMA, se for o caso. 
 
IV - Observações: 
a) O transporte interestadual e para o exterior, de animais silvestres, 
lepidópteros, e outros insetos e seus produtos, depende de guia de 
trânsito, fornecida pela autoridade competente. Fica isento dessa 
exigência se o material for consignado a instituições científicas oficiais; 
b) A isenção de que trata o item anterior, é válida desde que o material 
não seja oriundo de espécies listadas nos Anexos da Convenção sobre 
o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Ameaçadas 
de Extinção (Cites). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 123 
 
 
 
 
Capítulo 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE 
MENSURAÇÃO E 
MARCAÇÃO 
 124 
 
1 CUBAGEM DE PRODUTO/SUBPRODUTO FLORESTAL 
A cubagem é uma importante ferramenta de controle de produtos de 
origem florestal, utilizada durante a ação fiscalizatória. Constitui-se na 
medição do volume dos mesmos bem como dos seus subprodutos. 
Cada tipo de produto ou subproduto tem um método de medição de 
volume mais adequado e, para tanto, existe uma fórmula própria. 
1.1 CUBAGEM DE MADEIRA EM TORA 
1.1.1 Método Geométrico 
É o método oficial adotado pelo IBAMA, para se obter o volume “real” da 
madeira, quer seja em toras regulares ou irregulares. 
 
 I - Fórmula: 
 
 V = pi x dm2 x l ⇒ 
 4 
Onde: 
V = Volume de madeira expresso em metros cúbicos 
d1 = Diâmetro da base (extremidade mais grossa) 
d2= Diâmetro do topo (extremidade mais fina) 
l = Comprimento da tora 
0,7854 ⇒ constante = pi 
 4 
dm2 = Diâmetro médio ao quadrado = (d1 + d2/2)² 
 
 a) Volume de tora regular: 
 
1 
2 
 125 
 
Exemplo de cubagem de uma tora regular: 
d1 (diâmetro da base) = 80 cm 
d2 (diâmetro do topo) = 60 cm 
dm (diâmetro médio) = 
 
 d1 + d2 
 2 
l (comprimento) = 5 m 
 
dm = 80 + 60 = 140 = 70 cm ⇒ dm = 0,70 m 
 2 2 
 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 0,7854 x (0,70)2 x 5 
V = 0,7854 x 0,49 m x 5,00 m 
V = 1,924 m3 
O volume da tora cubada é de 1.924 m3 . 
 
 b) Volume de tora irregular: 
 
 
 
Exemplo: 
d1 = 60 cm 
d2 = 40 cm 
d3 = 40 cm 
d4 = 30 cm 
l = 5,00 m 
dm = 60 + 40 + 40 + 30 = 170 = 42,5 cm = 0,425 m 
 4 4 
 
 126 
V = 0,7854 x (0,425)2 x 5,00 
V = 0,7854 x (0,425 x 0,425) x 5,00 
V = 0,7854 x 0,180625 m2 x 5,00 
V = 0,709 m3 
O volume da tora é de 0,709 m3 
 
1.2 CUBAGEM DE MADEIRA LAMINADA 
1.2.1 Cubagem de Madeira Serrada nas Diversas Formas 
 Medição do volume da peca/tábua, utilizando-se procedimentos 
específicos. 
 
I - Fórmula: 
V = e x lg x l 
Onde: 
e = espessura 
lg = largura 
l = comprimento 
 
Exemplo tábua: 
e = 2,40 cm = 0,024 m 
lg = 15,0 cm = 0,15 m 
l = 3,00 m 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 0,024 x 0,15 x 3,00 
V = 0,011 m3 
O volume da tábua é de 0,011 m3 
 
1.2.2 Cubagem de Madeira Serrada em Caminhão 
Medição do volume de madeira serrada em veículo, utilizando-se fórmula 
própria. 
 127 
I - Fórmulas: 
V = l x lg x h 
Onde: 
L= comprimento da carroceria 
lg = largura da carroceria 
h = altura da carga 
Para encontrar o volume real, utilizar a seguinte fórmula específica: 
Volume Real (Vr) = l x lg x h x cf 
Onde: 
L= comprimento da carroceria 
lg = largura da carroceria 
h = altura da carga 
cf= coeficiente 
 
Exemplo: 
l = 6,00 m 
lg = 2,20 m 
h = 1,50 m 
cf = 70% 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 6,00 x 2,20 x 1,50 x 0,70 
Vr = 13,86 m3 
O volume da madeira cubada no caminhão é de 13,86 m3 
 
II - Observações: 
a) Na cubagem de madeira serrada em veículo, o IBAMA utiliza o 
coeficiente de 70% (setenta por cento) para encontrar o volume real, sendo 
que os 30% (trinta por cento) de redução correspondem aos espaços 
vazios entre uma peça e outra. 
b) O transporte de madeira “tabicado” consiste na colocação de ripas entre 
as tábuas – processo utilizado para incrementar a secagem da madeira 
durante o transporte, e a fórmula de cálculo constante no item 1.2.3 abaixo. 
 128 
1.2.3 Cubagem de Madeira Serrada Empilhada/Armazenada 
O volume de madeira serrada empilhada/armazenada é encontrado 
utilizando-se os seguintes procedimentos: 
 
I - Fórmula: 
V = I x lg x (h – e) 
Onde: 
I = comprimento da pilha 
lg = largura da pilha 
h = altura da pilha 
e = sarrafo/ tabique (espaços vazios referentes à utilização de pedaços de 
madeira) 
 
 
Cálculo do volume da pilha acima: 
V = l x lg x (h – e) 
V= 3,00 X 2,20 X (0,60 X 0,075) = 3,465 m3 
 
II - Observação: 
 a) Levando-se em consideração que no empilhamento as peças são 
separadas por sarrafos /tabiques, se faz necessário medir a espessura dos 
vãos (espaços vazios). Neste exemplo verificamos três sarrafos medindo 
2,5 cm de espessura correspondente a cada vão, que são somados e 
subtraídos do valor correspondente à altura da pilha. 
 
1.2.4 Cubagem de Lenha/Escoramento/Estaca Roliça/Acha ou Lasca 
 
O volume de lenha é encontrado utilizando-se os seguintes procedimentos: 
lg=3,00
m 
l = 2,20m 
h = 60,00cm 
Sarrafo 
= 2,5cm 
 129 
 
I - Fórmula: 
 
V = I x lg x h 
Onde: 
I = Comprimento 
lg = Largura 
h = Altura 
 
Exemplo: 
l = 1 m 
lg = 1m 
h = 1m 
V = 1m x 1m x 1m = 1,00 st 
O volume da lenha cubada é de 1,00st 
 
II - Observações: 
a) A Unidade de medida utilizada para estes produtos é sempre o estéreo 
(st). 
 b) Estéreo (st) é uma unidade de volume obtida por um sistema simples de 
empilhamento de madeira, com vãos, decorrentes da tortuosidade das 
peças, adotando-se os seguintes procedimentos: 
- Fincam-se, no terreno, quatro estacas de 1,00 m de altura e distanciadas 
de 1,00 m entre si, o espaço delimitado pelas estacas, (comprimento x 
altura x largura) corresponde ao volume de 1,00 m3. 
- A seguir, empilha-se a lenha (comprimento = 1,00 m) entre as estacas, 
para a obtenção do volume. 
- Considerando que o volume de lenha encontrado não é exatamente em 
metro cúbico e sem igual a 1,00 estéreo (st), devido aos espaços vazios 
entre os toretes. 
- Em situações que não for possível o empilhamento de achas, lascas e 
estacas roliças, a cubagem deve considerar 48 unidades como sendo 1,00 
st. 
 130 
- Para obtenção do volume de escoramentos, estacas, achas e lascas 
condicionadas em carrocerias de veículos ou empilhamento regular, utiliza-
se a mesma metodologia de cubagem da lenha. Em outras situações 
utilizam-se as seguintes regras práticas: 
Escoramentos: cubar três ou mais peças (tirar a média) e depois multiplicar 
pela quantidade de escoramentos a serem cubados. 
Estacas, achas e lascas: cubar três ou mais peças (tirar a média) e depois 
multiplicar pela quantidade de achas a serem cubadas. 
 
1.2.5 Cubagem de Lenha em Caminhão 
O volume de lenha em um veículo é encontrado utilizando-se a seguinte 
fórmula: 
 
I - Fórmula: 
V = I x lg x h 
Onde: 
I = comprimento da carroceria 
lg = largura da carroceria 
h = altura da lenha 
 
Exemplo: 
L = 6,00 m 
lg = 2,30 m 
h = 2,50 m 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 6,00 X 2,30 X 2,50 
V = 34,50 st 
O volume da lenha cubada em caminhão é de 34,50 st 
 
II - Coeficiente de Conversão: 
Região Nordeste: 1,00 m3 = 2,65 st. 
Amazônia Legal: 1,00 m3 = 1,50 st. 
Eucalipto: 1,00 m3 = 1,20 st. 
 131 
Cerrado: 1,00 m3 = 2,00 st. 
 
Exemplos: 
Região Nordeste: V = 6,00 x 2,30 x 2,50 V = 34,50 
 2,65 2,65 
 V = 13,018m3 
Amazônia Legal: V = 6,00 x 2,30 x 2,50 V = 34,50 = 
 1,50 1,50 
V = 34,50 = V = 23,00m3 
 1,50 
 
1.3 OUTROS MÉTODOS PARA CÁLCULO DE CUBAGEM 
Além de madeira bruta existem outras unidades que você precisa saber 
para o cálculo de cubagem. 
 
1.3.1 Dormentes 
 Para determinar o volume (cubagem) de um dormente utiliza-se a seguinte 
fórmula: 
 
I - Fórmula: 
 V = c x l x e 
Onde: 
V = volume 
c = comprimento 
l = Largura 
e = Espessura 
 
Exemplo: 
c = 2.20m 
l = 30 cm = 0,3 m 
e = 30 cm = 0,3 m 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 2,20 X 0,3 X 0,3 
V = 0,198 m3 
 132 
O volume encontrado é de 0,198 m3 
 
II - Observação: 
a) Como regra prática para cubagem de dormentes, faz-se a média de 
volume entre três ou mais peças, e depois multiplica-se pela quantidade de 
dormentes a serem cubados. 
 
1.3.2 Mourões ou Moirões 
Para determinar o volume e cubagem de mourões utiliza-se os mesmos 
procedimentos adotados para cubagem de madeira em tora. 
 
I - Fórmula: 
V = pi x dm2 x l ⇒ 
 4 
Onde: 
V = Volume de madeira expresso em metros cúbicos 
d1 = Diâmetro da base (extremidade mais grossa) 
d2= Diâmetro do topo (extremidade mais fina) 
l = Comprimento da tora 
0,7854 ⇒ constante = pi 
 4 
dm2 = diâmetro médio ao quadrado = 
 
 (d1 + d2 )² 
 2 
Exemplo: 
d1 (diâmetro da base) = 40 cm 
d2 (diâmetro do topo) = 30 cm 
dm (diâmetro médio) = 
 
 d1 + d2 
 2 
l (comprimento) = 2,5 
dm = 40 + 30 = 70 = 35 cm ⇒ dm = 0, 35 m 
 2 2 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 0,7854 x (0,35)2 x 2,50 
 133 
V = 0,7854 x 0,1225 m x 2,50 m 
V = 0,241 m3 
O volume do mourão cubado é de 0,241 m3. 
 
II - Observação: 
a) Como regra prática para cubar mourões ou moirões, utiliza-se: 
- fazer a média de volume entre três ou mais peças, como amostragem; e 
- multiplicar pela quantidade de mourões ou moirões a serem cubados. 
 
1.3.3 Carvão Vegetal 
O volume de carvão em um veículo é encontrado utilizando-se a seguinte 
fórmula: 
 
I - Fórmula: 
V = L x lg x h 
Onde: 
L = comprimento da carroceria 
lg = largura da carroceria 
h = altura da carga 
 
Exemplo: 
L = 6,00 m 
lg = 2,30 m 
h = 2,50 m 
Aplicando a fórmula, temos: 
V = 6,00 X 2,30 X 2,50 
V = 34,50 mdc 
O volume do carvão cubado no caminhão é de 34,50 st 
 Para se determinar o volume de carvão vegetal nativo, utiliza-se as 
seguintes constantes: 
1 Mdc = 255 Kg 
1 Mdc = 7 sacos 
 
II - Observação: 
 134 
a) A unidade utilizada para aplicação de multa administrativa é o mdc. 
 
1.3.4 Cálculo de Volume de uma Árvore em Pé 
Para calcular o volume de uma árvore em pé, deve-se utilizar as 
informações da Circunferência à altura do peito (CAP) ou diâmetro à altura 
do peito (DAP), em duas fórmulas, da seguinte maneira: 
a) Cálculo do volume utilizando a circunferência à altura do peito (CAP): 
. Medir a circunferência da árvore a uma altura de 1,30 metros a partir do 
chão* 
. Utilizar a fita métrica para medir a circunferência (CAP) 
 . Determinar a altura do fuste (parte comercial) da árvore (estimativa) 
utilizando uma vara de 5 a 10 metros. 
b) Na medição de árvore não incluir sapopema ou catana (raízes laterais 
situadas na base da árvore) cuja medida deve ser acima desse ponto. 
c)Limpar o local da medida quando ocorrer cipós, cupins, etc. 
DAP
1,30 metro
 
I - Fórmula: 
V = h x CAP2 
 12,56 
Onde: 
V = volume 
h = altura 
CAP = circunferência à altura do peito 
 135 
 
Exemplo: 
Volume CAP (circunferência) 
h = 15 m 
CAP = 2 m 
constante =12,56 ( x 4) 
V = 15,00m x (2,00m)2 → V = 15,00m x 4,00m² 
 12,56 12,56 
V = 15,00m x 0,3184m² = 4,77m³ 
O volume da árvore em pé é de 4,77m³ 
 
II - Equivalência do Volume (Cap) em Volume (Dap): 
DAP é igual ao CAP dividido por 3,1416 () 
. No uso da suta (paquímetro gigante) o diâmetro é encontrado 
imediatamente. Neste caso aplica-se a fórmula do cálculo do volume 
para DAP (diâmetro). 
. Para árvores de cones irregulares fazer duas medidas com a suta e 
tirar a média (diâmetro). 
 
Exemplo Prático: Volume DAP (diâmetro) 
Considerando o CAP = 2,00 metros o DAP será de 2,00mexcluído = 
0,6366m 
 3,1416 
III - Fórmula: 
V = h x (DAP)² x  
 
Onde: 
V = volume 
h = altura 
DAP = circunferência à altura do peito 
 
Exemplo: 
 136 
h = 15 m 
DAP = 0,6366 m 
 
constante = 0,7854 =  
 4 
 4 
V = 15,00m x (0,6366m)2 x 0,7854 
V = 15,00m x 0,4052m² x 0,7854 = 4,77m³ 
 
IV - Observação: 
a) A cubagem apresentada neste exemplo se refere a uma tora de forma 
cilíndrica. Na cubagem de toras de cones irregulares (ex: neilóide, 
parabolóide e cone), deve se aplicar a correção de conicidade (fator de 
forma).2 MEDIDAS DE PEIXES, CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS E REDES 
 
2.1 PEIXES 
Existem dois grandes grupos de peixes: os peixes osseos (atum, 
sardinha, surubim, pintado, tambaqui, etc.) e os peixes cartilaginosos 
(tubarões e arraias). 
As medidas usualmente empregadas para peixes são: comprimento total, 
comprimento furcal e no caso dos peixes cartilaginosos, a distancia inter 
dorsal. 
O comprimento total é a distância entre a extremidade anterior do focinho 
e a extremidade posterior da nadadeira caudal. 
 
 
 
 
 
 
 137 
O comprimento furcal é a distância entre a extremidade anterior do 
focinho e o vertice ou furca formada pelo dois lobos da nadadeira caudal 
bifurcada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O comprimento inter dorsal é a distância entre a extremidade anterior da 
base da primeira nadadeira dorsal e a extremidade posterior da base da 
segunda nadadeira dorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O exemplar deve estar estendido de lado sobre o instrumento de medida. 
No casos em que determinadas espécies que se encontram sem a 
cabeça ou cauda, consultar a legislação específica para efeito de 
mensuração. 
 138 
Os instrumentos utilizados para medir o peixe são: paquímetro, 
ictiômetro, fita métrica e trena . 
2.2 CRUSTÁCEOS 
Animais invertebrados que têm o corpo coberto por carapaça., tais como, 
lagostas, camarões, siris e caranguejos. 
Comprimento Total do Camarão: É a distância entre a extremidade 
anterior do rostro e a extremidade posterior do telson, sendo mais indicado 
tomar essa medida com o exemplar estendido de lado sobre o instrumento 
de medição. O instrumento adequado para medir o camarão é o 
paquímetro podendo também ser usado o ictiômetro adaptado (escala 
milimétrica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: medida do comprimento total do 
camarão (instrumento: paquímetro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 139 
2.3 LAGOSTA – REFAZER A FIGURA = CONTEM ERROS 
Observar o comprimento da cauda da lagosta, bem como do cefalotórax. 
O instrumento utilizado para medir a lagosta é o paquímetro. 
 
Comprimento da Cauda: é a distância entre o bordo anterior do primeiro 
segmento abdominal e meio da extremidade da cauda aberta. 
 
Comprimento do Cefalotórax: é a distância entre o entalhe formado 
pelos espinhos rostrais e a margem posterior do cefalotórax. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 CARANGUEJO 
O tamanho do caranguejo é dado pela maior largura da carapaça. A 
largura da carapaça é a medida tomada no plano de simetria sobre o 
dorso do corpo, a partir de uma margem lateral à outra. O instrumento 
utilizado para medir o caranguejo é o paquímetro. 
 140 
 
 Caranguejo Uçá (Ucides cordatus) 
 
 
2.5 SIRI 
É a medida entre os maiores espinhos laterais. O instrumento utilizado 
para medir o siri é o paquímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espinhos laterais da carapaça 
 
 
 
 
 
 
 141 
2.6 MOLUSCO 
São espécies animais de corpo mole (ex: polvos, lulas, ostras, mexilhões, 
sururus) algumas das quais munidas de conchas (ex: mexilhões, ostras, atuns, 
sururus, búzios). 
 
 a) Ostra: 
É a medida tomada entre as extremidades da concha, a partir de seu 
umbo e definida como altura. O instrumento utilizado para medir a ostra é 
o paquímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Mexilhão 
É a medida tomada entre o seu maior eixo. 
 
 
2.7 MEDIÇÃO DE MALHAS 
O tamanho da malha seleciona o tamanho do peixe a ser capturado. Existem dois 
tipos de medição de malhas: 
 
a) Malha esticada: medida tomada entre os nós opostos da malha 
esticada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 142 
 Figura da malha esticada 
 b) Medida do lado da malha: (indicada para a medição de malhas fixas: 
covos, manzuás, etc.), tomada entre os nós adjacentes. 
 
 Figura 
 
 
 
 
 
 
 
Os instrumentos utilizados para medição de malhas são: o paquímetro e a 
régua comum. 
Obs: a medida entre nós opostos da malha esticada é o dobro da medida 
de malha entre nós adjacentes. 
 
2.8 MEDIDAS DE INCLINAÇÃO DO T.E.D. (Dispositivo de Escape de 
Tartarugas) 
 
O instrumento ideal para aferir esta medida do TED nas redes de arrasto de 
camarão é o clinômetro ou inclinômetro. Sua utilização tem como finalidade 
averiguar a inclinação do TED determinada em portaria específica que trata 
deste assunto. 
 
 figura ilustrando o uso do clinômetro no TED (inserir) 
 
3 LACRES E MARCAS 
 
3.1 LACRES 
São utilizados para lacrar máquinas, equipamentos, portas, conteners, 
barcos e veículos, caracterizando-se de forma fundamental na paralisação 
 143 
das atividades ilegais, constituindo-se de peças de aço e plástico, com 
numerados específica e de vários tamanhos e cores. 
Os lacres de aço são apresentados nos tamanhos de 1,20m e 0.80 cm. 
Os lacres de plástico do arame são apresentados nos tamanhos de 0.80, 
0,50 e 0,20 cm. 
 
3.2 FITA PLÁSTICA 
A fita plástica é utilizada na vistorias de cargas ou mercadorias, para lacrar 
os objetos abertos pela fiscalização ou por rompimento de lacres de outros 
órgãos (caixa de isopor, pequenos objetos de uso de transporte de pescado 
e outros), nas atividades aeroportuária, rodoviária, portuária e aquaviária. 
A fita plástica é apresentada na espessura de 0,5 cm, com comprimento de 
10 metros, nas cores da logomarca do IBAMA. 
 
 I - Observações: 
a) O lacre para uso em animais silvestres vivo ou em partes é inviolável 
(fechado). Para adquirir o lacre, o criadouro deve estar registrado no Ibama e 
recolher, em boleto próprio emitido por este Instituto, no banco autorizado, o 
valor relativo à compra dos lacres. 
 
3.2 MARCAS 
 São utilizadas para marcar o animal, produto e subproduto, objetivando 
futuros estudos. 
 I - Tipos De Marcação: 
Madeiras: A marcação de madeira em tora ou serrada se dá através de 
peças de metal, de alumínio, tinta, etc., de longa ou média durabilidade, 
aparelho para marcação com fogo, contendo na ponte a logomarca do 
Ibama. 
Pássaros Canoros: Os pássaros canoros (curió, canário, bicudo, trinca ferro 
e outros) são marcados com anilhas. As anilhas são invioláveis (fechadas) e 
confeccionadas pela Administração Central do IBAMA e distribuídas aos 
Criadouros Amadoristas. 
Animais Exóticos 
 144 
São os animais pertencentes às espécies ou sub-espécies, cuja distribuição 
geográfica natural não inclui o território brasileiro. 
Os animais exóticos são marcados com microchipes. 
Animais Silvestres 
São os animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer 
outras, aquáticas ou terrestres, reproduzidas ou não em cativeiro, que 
tenham seu ciclo biológico ou parte dele ocorrendo naturalmente dentro dos 
limites do território brasileiro. 
Animais de baixo risco 
Espécies de ocorrência no Estado – são marcados com brinco, tatuagem ou 
microchipe (animais exóticos). 
Animais de médio risco 
Espécies de ocorrência no país (não ocorrem no Estado onde se localiza o 
criadouro) são marcados com microchipe (animais exóticos). 
Tartarugas 
As tartarugas podem ser marcadas com plaquetas, arrebite, lacres de 
plástico e corte nas bordas do casco. 
Jacarés (subproduto: couro) 
O couro do jacaré é marcado com lacre contendo a identificação, o número 
do lacre e o nome da empresa. 
 
II- Observações: 
 
a) No caso de eventos, faz-se necessárioo acompanhamento do documento 
de autorização e a licença para captura/coleta/transporte/exposição. Além 
disso; cópia da carteira do clube/federação, relação dos pássaros sob a 
posse do associado (nome científico, nome comum, apelido e número da 
anilha), documento de quitação anual, junto ao clube ou associação e cópia 
do calendário de eventos do clube/federação. 
 
b) No caso de transporte de animais vivos, abatidos, peles, penas, ossos, 
carcaças, dentes, crânios, etc., é obrigatório a utilização da Licença para 
Captura/Coleta/Transporte/Exposição expedida pelo IBAMA. 
 
c) No comércio de carne de animal silvestre a carne é controlada pela 
quantidade de lacres. 
d) Em situações peculiares o agente deve usar a experiência para 
diferenciar os casos em que as pessoas prestam socorro a animais feridos 
na estrada, com a intenção de leva-los até um local em que possam receber 
tratamento adequado. No caso de animais mortos, dar a destinação mais 
correta. 
 145 
 
 
 
 
ANEXO I: 
 
FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA 
FISCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 146 
1 ORDEM DE FISCALIZAÇÃO 
 
 
1.1 MODELO 
 
ORDEM DE FISCALIZAÇÃO Nº 
01. UNIDADE ORDENADORA 02. PERÍODO
03. CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA
 Plano de Fiscalização estabelecido Determinação Judicial/M. Público Ação supletiva Por iniciativa própria
 Determinação superior Denúncia formal/informal Ação emergencial impactante 
04. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
Nome/Matrícula do Coordenador:
Nome/Matrícula dos membros:
05. LOCAL DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA
06. DESCRIÇÂO DAS ATIVIDADES A SEREM EXECUTADAS
07. INSTRUMENTOS EMPREGADOS
 VEÍCULOS EQUIPAMENTOS ARMAMENTOS
TIPO: PLACA:
 GPS OUTROS (especificar) REVÓLVER
TIPO: PLACA:
 TRENA ESPINGARDA
TIPO: PLACA:
 BINÓCULO OUTROS (especificar)
TIPO: PLACA:
 MOTO-SERRA
 ALTÍMETRO
 LANCHA BARCO HELICÓPTERO KIT TESTE/COLETA
 OUTROS (especificar) CLINÔMETRO
08.
_______/_______/_______
 DATA CARIMBO/ASS. DO CHEFE DA UNIDADE ORDENADORA
 CARIMBO/ASS. DO COORDENADOR DA EQUIPE
1ª via - Processo 2ª via - Unidade Ordenadora 3ª via - CGFIS
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO
COORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS
 147 
1.2 FINALIDADE 
 
Registrar dados relativos ao início da ação fiscalizatória, com vistas a 
atender demandas classificadas em: planos de fiscalização estabelecidos, 
determinação superior, determinação judicial (Ministério Público), denúncia 
formal/informal, ação supletiva, ação emergencial impactante e iniciativa 
própria (ação rotineira). 
 
1.3 EMISSÃO 
 
A Ordem de Fiscalização É emitida pela Unidade Ordenadora, em três vias, 
as quais terão a seguinte destinação: 
1ª Via - Processo 
2ª Via - Unidade Ordenadora 
3ª Via - Coordenação-Geral de Fiscalização Ambiental 
 
1.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Numerar sequencialmente cada Ordem de Fiscalização (Ex: ORDEM DE 
FISCALIZAÇÂO Nº XX), obedecendo seqüência da Unidade Ordenadora 
que o emitiu e, em seguida, preencher os demais campos seguindo as 
instruções abaixo: 
Campo 01 - UNIDADE ORDENADORA: Preencher com a denominação da 
Unidade do IBAMA que ordenou a ação fiscalizatória. 
 Campo 02 - PERÍODO: Informar o período em que ocorrerá a fiscalização. 
Campo 03 - CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA: Informar o 
objetivo da fiscalização (o que motivou a ação fiscalizatória). 
Campo 4 - COMPOSIÇÃO DA EQUIPE: Informar o nome do coordenador da 
equipe, bem como dos demais componentes e respectivos números das 
matrículas de cada um. 
Campo 5 - LOCAL DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA: Informar os locais a 
serem fiscalizados, discriminando municípios, regiões, distritos, etc. e os 
respectivos estados. 
Campo 6 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM EXECUTADAS: 
Descrever cada atividade a ser executada discriminando o tipo de 
empreendimento (empresa ou propriedade rural), informando se o mesmo se 
encontra com ou sem pendência. 
Campo 7 – INSTRUMENTOS EMPREGADOS: Informar (durante a 
operação), na quadrícula correspondente, os instrumentos utilizados na ação 
fiscalizatória. 
Campo 8 - PROJETOS IMPACTANTES LICENCIADOS: Informar, quando 
for o caso, os projetos impactantes licenciados fiscalizados. 
 Campo 9 - DOCUMENTOS OFICIAIS EMITIDOS: Informar o número e o tipo 
de documento oficial emitido: Auto de Infração, Termos de 
Apreensão/Depósito/Doação e Soltura/Embargo/Interdição, Notificação, etc. 
Campo 10 - DATA: Informar o dia, mês e ano referentes ao preenchimento 
do formulário Ordem de Fiscalização. 
Campo 11 - CARIMBO/ASSINATURA : Campo reservado para o carimbo e 
assinatura do responsável pela equipe de fiscalização e do chefe imediato. 
 
 
 148 
2 TERMO DE INSPEÇÃO 
 
 
2.1 MODELO 
 
a) Frente: 
TERMO DE INSPEÇÃO Nº
 O Agente de Fiscalização infra-qualificado, em cumprimento a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e demais regulamentos em
 vigor, possibilitando, ainda, subsidiar exigência contida no Art. 41 do Código de Processo Penal Brasileiro, procede a presente inspeção. 
01. UNIDADE RESPONSÁVEL
02. DESCRIÇÃO DO OBJETO DA INSPEÇÃO
QUALIFICAÇÃO DO INSPECIONADO
03. NOME OU RAZÃO SOCIAL
04. APELIDO OU NOME FANTASIA 05. CPF OU CGC
06. ENDEREÇO
07. BAIRRO OU DISTRITO 08. MUNICÍPIO 09. CEP 10. UF
11. Nº DO REGISTRO NO IBAMA 12. CATEGORIA
 COORDENADAS GEOGRÁFICAS
13. LATITUDE 14. LONGITUDE
15. RELATÓRIO DA INSPEÇÃO
FLORA
a) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Transporte/recebimento de produtos/subprodutos florestais: 
 Extração/exploração SIM Com ATPF 
 Transporte NÃO Sem ATPF
 Armazenamento/depósito/consumo Em desacordo com a ATPF
 Beneficiamento/comercialização Outros (especificar):
d) Ficha de Controle Mensal - ATPF
 Entrada: ( ) entrega no prazo ( ) em atraso ( ) em desacordo Saída: ( ) entrega no prazo ( ) em atraso ( ) em desacordo
e) Desmate, exploração e manejo florestal: Com autorização Sem autorização
Tipo de vegetação: Tipo do desmate/exploração constatado:
 Primária Mecanizado
 Secundária: ( ) estágio médio de regeneração ( ) estágio avançado de regeneração Manual
 Antropizada Outros (especificar):
 Incentivada 
 Outros (especificar):
f) As áreas sob controle (preservação permanente/reserva legal) estão devidamente preservadas? SIM NÃO
g) Extração de mineral, areia, pedra e outros em área de domínio público e de preservação permanente:Com autorização Sem autorização
h) Utilização de fogo: 
 Com autorização Conforme normas estabelecidas Em florestas Canavial
 Sem autorização Sem observar normas estabelecidas Limpeza de pasto Outros (especificar):
i) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.
PESCA
a) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Licença/Autorização para a atividade ( ex: pesca, pesquisa, coleta, importação): 
 Captura/exploração SIM Com Licença/Autorização
 Transporte NÃO Sem Licença/Autorização
 Armazenamento/depósito/consumo
 Beneficiamento/comercialização Outros (especificar):
d) Constatada atividade de pesca proibida? SIM (assinalar) NÃO
 Piracema Espécie proibida Áreas proibidas Beneficiamento 
 Defeso Quantidade superior à permitida Substâncias tóxicas/explosivos Comercialização
 Tamanho mínimo Petrechos e métodos proibidos Transporte 
 Outros (especificar):
e) Entrega de Mapa de Bordo: SIM NÃO f) Dados de produção mensal SIM SIM NÃO g) Relação de estoque SIM NÃO
h) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO
COORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS
 149 
 
b) Verso: 
 
 
FAUNA
a) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Licença/Autorização para a atividade ( ex: coleta, import. , export e transporte): 
 Captura/coleta SIM 
 
 Com Licença/Autorização 
 Transporte NÃO Sem Licença/Autorização
 Armazenamento/depósito/consumo/comercialização
 Criadouros/Zoológicos Outros (especificar):
d) Atos praticados contra a fauna SIM (assinalar) NÃO e) Espécie ameaçada: 
 Apanha Matar SIM
 Perseguição Impedir a procriação da fauna NÃO
 Caça Outros (especificar): 
f) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
a) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Licença/Autorização para a atividade ( ex: obras, serviços e importação) 
 Fonte de degradação/poluição SIM Com Licença/Autorização
 Transporte NÃO Sem Licença/Autorização
 Armazenamento/depósito/consumo/comercialização Outros (especificar):
d) Lançamento/emissão de efluentes/resíduos poluidores: SIM (assinalar): NÃO
 Estado físico: Líquido Gasoso Sólido 
 Dano ambiental: Solo Corpos d'água ( ex: mar, rios e lagos ) Atmosfera 
e) Utilizando produtos/substâncias nocivos? Produto/substância registrado Existência de estoque? Impacto ambiental
 SIM SIM SIM Ser humano Atmosfera
 NÃO NÃO NÃO Flora Corpos d'água
f) Existência de área degradada? Fauna
 SIM NÃO
g) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA INSPEÇÃO/DESCRIÇÃO DA IRREGULARIDADE E/OU DANO AMBIENTAL
17. DOCUMENTOS EMITIDOS 
AUTO DE INFRAÇÃO TERMO DE APREENSÃO E DEPÓSITO TERMO DE EMBARGO/INTERDIÇÃO OUTROS
NÚMERO VALOR (R$) NÚMERO NÚMERO
 18. ANEXOS
 AMOSTRAS FOTOGRAFIAS CROQUI OUTROS (especificar)
Esta inspeção foi acompanhada por: Este Termo de Inspeção foi lavrado:
19. NOME 27. HORA 28. LOCAL E DATA
______ hs______ min _______________________ de __________________________ de _____________
20. CPF 29. CARIMBO/ASSINATURA/MATRÍCULA DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
21. ENDEREÇO
22. BAIRRO/DISTRITO 23. MUNICÍPIO 24. CEP 25. UF
26. ASSINATURA DO ACOMPANHANTE DA INSPEÇÃO
____/______/______
30. DATA E ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL
 150 
2.2 FINALIDADE 
 
Registrar dados, relatos e constatações apurados nas ações de inspeção, 
realizadas pelos Agentes de Fiscalização do IBAMA, em empreendimentos, 
estabelecimentos, propriedades diversas, veículos, embarcações, 
aeronaves, equipamentos, substâncias e produtos/subprodutos sujeitos ao 
controle deste Instituto. 
 
2.3 EMISSÃO 
 
O Termo de Inspeção é emitido pelo Agente de Fiscalização, em três vias, 
as quais terão a seguinte destinação: 
1ª Via - Processo da Infração Administrativa 
2ª Via - Inspecionado 
3ª Via - Divisão de Controle e Fiscalização - DICOF ou Unidade Emitente 
 
2.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Após indicar o numero do Termo de Inspeção, seqüencialmente, seguido de 
barra e do ano em curso (Ex: 001/2001), preencher os demais campos 
seguindo as instruções abaixo: 
Campo 1 - UNIDADE RESPONSÀVEL: Informar o nome da unidade do 
IBAMA responsável pela emissão do Termo de Inspeção (Ex.1: DICOF; 
Ex.2: Escritório Regional de Boca do Acre/SUPRE - Amazonas; Ex.3:Posto 
de Fiscalização do IBAMA no Aeroporto Internacional de Belém/PA ). 
Campo 2 - DESCRIÇÃO DO OBJETO DA INSPEÇÃO: Descrever, 
resumidamente, o objeto da inspeção. Ex.1: Confrontar e apurar 
quantitativos e espécies de madeiras em toras, recebidas e estocadas no 
pátio da Indústria Madeireira Florestal, com os DOF’s respectivos. Ex.2: 
Verificar e apurar nas instalações da Indústria Pesqueira São José Ltda, 
existência de pescado oriundo da pesca proibida. Ex: 3. Verificar e apurar na 
Fazenda Riacho Fundo, Município de São Félix, no Estado de Goiás, 
desmatamento com supressão de área de preservação permanente. 
Campos3 a 10 - QUALIFICAÇÃO DO INSPECIONADO: Escrever os dados 
completos de qualificação do inspecionado, Pessoa Física ou Jurídica. 
 Campos 11 e 12 - Nº DO REGISTRO NO IBAMA e CATEGORIA: Escrever 
o número de registro no IBAMA e respectiva categoria do inspecionado no 
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou 
Utilizadoras de Recursos Ambientais. Ex: 07.12 - Indústria de Madeira 
Serrada. 
Campos 13 e 14 - COORDENADAS GEOGRÁFICAS: Indicar as 
coordenadas geográficas, se for o caso, latitude e longitude, da área 
inspecionada. 
Campo 15 - RELATÓRIO DA INSPEÇÃO: Assinalar com “X” as quadrículas 
correspondentes aos dados apurados no processo de inspeção em relação à 
Flora, Pesca, Fauna e/ou Degradação Ambiental. As quadrículas não 
utilizadas deverão ser inutilizadas assinando a letra “N”. 
 Campo 16 - OUTRAS INFORMAÇÕES: Relatar neste campo todas as 
constatações e informações relevantes apuradas durante a inspeção, 
empecilhos encontrados e, se for o caso, descrever as irregularidades e/ou 
 151 
dano ambiental constatado. Obs.: se necessário, utilize folhas 
suplementares. 
Campo 17 - DOCUMENTOS EMITIDOS: Indicar os números do Auto de 
Infração e valor das multas e dos Termos de Apreensão e Depósito, 
Embargo/Interdição e outros documentos. 
Campo 18 - ANEXOS: Assinaar com um “X” a quadrícula correspondente 
aos tipos da inspeção. 
Campos 19 a 26 - ACOMPANHAMENTO DA INSPEÇÃO: Escrever os 
dados de qualificação do proprietário gerente ou responsável da firma que 
acompanhou a inspeção, colher sua assinatura e datar. 
Campos 27 a 29 - LAVRATURA DO TERMO DE INSPEÇÃO: Indicar a hora, 
local e data, carimbo e assinatura do agente de fiscalização do IBAMA, 
responsável pela lavratura do Termo de Inspeção. 
Campo 30: - DATA/ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO OU 
REPRESENTANTE LEGAL: Indicar a data e colher a assinatura do 
proprietário gerente ou representante legal da firma ou local inspecionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 152 
3 LEVANTAMENTO DE PRODUTO FLORESTAL MADEIRA IN NATURA 
 
3.1 MODELO 
 
 
 
3.2 FINALIDADE 
 
01. NOME 02. CGC
03. MUNICÍPIO 04. AUTO DE INFRAÇÃO Nº
05. DATA 06. HORA 07. EQUIPE
08. TOTAL DE TORAS ESTOCADAS 09. PARCELA AMOSTRAL VERIFICADA
 % Toras
DIÂMETRO COMPRIMENTO VOLUME DIÂMETRO COMPRIMENTO VOLUME
 base topo base topo
 Volume = 
 R (MÉDIO) ² x h
10.
__________/___________/___________
 CARIMBO E ASSINATURA DO FISCAL
11. VOLUMETRIA ENCONTRADA
12. FÓRMULA GEOMÉTRICA APLICADA
13. RESULTADO FINAL
DE ACORDO:
 PROPRIETÁRIO/GERENTE FISCAL
LEVANTAMENTO DE PRODUTO FLORESTAL
MADEIRA IN NATURA
pi
φ φ φ φ
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO
COORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS
 153 
 
Registrar dados referentes ao levantamento de madeira em tora feito pelo 
Agente de Fiscalização quando das vistorias realizadas em serrarias, 
depósitos, pátios, esplanadas ou outras áreas de armazenamentos de 
madeiras, para obtenção da volumetria a ser utilizada como 
elemento/parâmetro da ação fiscalizatória. 
 
3.3 EMISSÃO 
 
O formulário Levantamento de Produto Florestal – Madeira In Natura, será 
emitido pelo Agente de Fiscalização em duas vias, as quais terão a seguinte 
destinação: 
1ª via – processo 
2ª via – arquivo da DICOF/Unidade Emitente 
 
3.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Preencher os campos de acordo com as seguintes instruções: 
 Campo 1 - Nome: Escrever o nome/razão social do vistoriado. 
 Campo 2 - CGC: Informar o número do CPF/CGC do vistoriado. 
 Campo 3 - Município: Indicar o local de realização da vistoria. 
Campo 4 - AI nº: Informar, se for o caso, o número do Auto de Infração 
lavrado. 
 Campos 5 e 6 - Data e hora: Indicar data e a hora do levantamento. 
Campo 7 - Equipe: Escrever os nomes dos membros da equipe que 
procedeu o levantamento. 
Campo 8 - Total de toras estocadas: Indicar o total de toras estocadas no 
local do levantamento. 
Campo 9 - Parcela amostral verificada: Indicar o percentual e o 
correspondente número de toras medidas. 
 Preenchimento das Colunas: 
Diâmetro: Informar, em metro, o diâmetro da base e do topo da tora. 
Comprimento: Informar, em metro, o comprimento da tora. 
 Volume: Indicar o volume da tora, em metro cúbico (m3), obtido com a 
aplicação da fórmula volume = ∏ R(médio)2 x h ou outra fórmula do método 
geométrico. 
Campo 10 - Data, carimbo e assinatura do fisca: Indicar a data, carimbo e 
assinatura do Agente de Fiscalização que procedeu o levantamento. 
Campo 11 - Volumetria encontrada: Indicar, em metro cúbico, o volume 
total obtido na medição das toras. 
Campo 12 - Fórmula Geométrica aplicada: Indicar a fórmula geométrica 
aplicada para medição das toras. 
 Campo 13 - Resultado Final: Escrever resultado final do levantamento. 
De acordo: Colher assinatura do proprietário, gerente ou representante legal 
em concordância com o resultado obtido com o levantamento. 
Fiscal: Assinatura do Agente de Fiscalização. 
 
 
 
 
4 LEVANTAMENTO - PRODUTO FLORESTAL MADEIRA BENEFICIADA 
 154 
 
4.1 MODELO 
 
 
 
 
 
 
4.2 FINALIDADE 
 
01. NOME 02. CGC
03. MUNICÍPIO 04. AUTO DE INFRAÇÃO Nº
05. DATA 06. HORA 07. EQUIPE
LOTE/ESPÉCIE COMPRIMENTO (m) LARGURA (m) ESPESSURA (m) VOLUME (m3)
Volume = Comprimento x Largura x Espessura ( utilizar as mesmas unidades de medida )
08.
__________/___________/___________
 CARIMBO E ASSINATURA DO FISCAL
09. VOLUMETRIA ENCONTRADA
10. RESULTADO FINAL
DE ACORDO:
 PROPRIETÁRIO/GERENTE FISCAL
LEVANTAMENTO DE PRODUTO FLORESTAL
MADEIRA BENEFICIADA
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO
COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS
 155 
 
Registrar dados referentes a levantamento de madeira beneficiada, feito 
pelo Agente de Fiscalização quando das vistorias realizadas em serrarias, 
depósitos, pátios, ou outras áreas de armazenagem de madeira, para 
obtenção de volumetria a ser utilizada como elemento/parâmetro da ação 
fiscalizatória. 
 
4.3 EMISSÃO 
 
O formulário Levantamento de Produto Florestal - Madeira Beneficiada, será 
emitido pelo Agente de Fiscalização, em duas vias, as quais terão a seguinte 
destinação: 
1ª via - processo 
2ª via - arquivo da DICOF/unidade emitente 
 
4.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Preencher os campos de acordo com as seguintes instruções 
Campo 1 - Nome: Escrever o nome/razão social do vistoriado. 
Campo 2 - CGC: Informar o número do CPF/CGC do vistoriado. 
Campo 3 - Município: Indicar o local de realização da vistoria. 
Campo 4 - AI nº: Informar, se for o caso, o número do Auto de Infração 
lavrado. 
Campos 5 e 6 - Data e hora: Indicar data e a hora do levantamento. 
Campo 7 - Equipe: Escrever os nomes dos membros da equipe que realizou 
o levantamento. 
Preenchimento das Colunas: 
Lote/espécie: Indicar o número atribuído ao lote e o nome da espécie 
levantada (Ex: 001/Mogno). 
Comprimento: Informar, emmetro, o comprimento do lote da madeira 
beneficiada levantada. 
Largura: Indicar, em metro, a largura do lote da madeira beneficiada 
levantada. 
Espessura: Indicar, em metro, a espessura do lote da madeira beneficiada 
levantada. 
Volume: Indicar, em metro cúbico, o volume obtido com a multiplicação do 
comprimento x largura x espessura. Ex: comprimento = 2,41m; Largura = 
1,10 m; Espessura = 1,10 m e Volume = 2,41 x 1,10 x 1,10 = 2,916 m3. 
Campo 8 - Data, carimbo e assinatura do fiscal : Indicar a data, carimbo e 
assinatura do Agente de Fiscalização que procedeu o levantamento. 
Campo 9 - Volumetria encontrada: Indicar, em metro cúbico, o volume total 
levantado de madeira beneficiada. 
Campo 10 - Resultado Final: Escrever resultado final do levantamento. 
De acordo: Colher assinatura do proprietário, gerente ou representante legal 
em concordância com o resultado obtido com o levantamento. 
Fiscal: Assinatura do Agente de Fiscalização. 
 
 
 
 
 
 156 
5 AUTO DE INFRAÇÃO 
 
5.1 MODELO 
 
 
 
 Ministério do Meio Ambiente - MMA NÚMERO
 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
 Diretoria de Proteção Ambiental - DIPRO
 
 AUTO DE INFRAÇÃO MULTA ADVERTÊNCIA SÉRIE 
01. CÓDIGO DA CATEGORIA DO AUTUADO 02. CPF/CGC
03. NOME DO AUTUADO
04. FILIAÇÃO
05. NATURALIDADE 06. C. IDENT./ TÍTULO ELEITOR/ C. PROFISS. 07. EST.CIVIL
08. ENDEREÇO 
09. BAIRRO OU DISTRITO 10. MUNICÍPIO (CIDADE) 11.UF 12. CEP
13. DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO
 INFRAÇÃO DE ACORDO COM O
14. ART. ITEM / PARÁGRAFO COM ART. ITEM / PARÁGRAFO 15. ART. ITEM / PARÁGRAFO COM ART. ITEM / PARÁGRAFO 16. ART. ITEM / PARÁGRAFO COM ART. ITEM / PARÁGRAFO
DA / DO DA / DO DA / DO
OBS: 
 . A CITAÇÃO DO(S) ARTIGO(S), TIPIFICADO(S) COMO CRIME, NA LEI Nº 9605/98, NO CAMPO 14, É MERAMENTE INFORMATIVA PARA EFEITO DE COMUNICAÇÃO CRIME.
 . NA APLICAÇÃO DA SANÇÃO ADVERTÊNCIA, NÃO SERÁ ESTEBELECIDO VALOR PECUNIÁRIO NO CAMPO 18, DEVENDO SER COLOCADO UM HÍFEN (-).
 . O INFRATOR TEM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS PARA PAGAR A MULTA OU APRESENTAR DEFESA AO IBAMA.
. ESCREVA O CÓDIGO DA MULTA, CONFORME TABELA DE CODIFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO DE INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS DO IBAMA. 
 17. CÓDIGO DA UNIDADE / CONVÊNIO 18. CÓDIGO DA MULTA
 
 19 VALOR R$
 
20. HORA DA AUTUAÇÃO 22. MUNICÍPIO 23. UF
24. DATA DA AUTUAÇÃO 25. DATA DE VENCIMENTO 26. MATRÍCULA DO AUTUANTE
27. ASSINATURA DO AUTUADO 28. ASSINATURA E CARIMBO DO AUTUANTE
MOD.07.034 1ª VIA (BRANCA) PROCESSO; 2ª VIA (AZUL) ADM. CENTRAL ; 3ª VIA (AMARELA) AUTUADO ; 4ª VIA (ROSA) UNIDADE EMITENTE
 BANCO DO BRASIL 000-0 00000.00000 00000.000000 00000.000000 0 000
Local de Pagamento Vencimento:
PAGÁVEL EM QUALQUER BANCO ATÉ O VENCIMENTO
Cedente Agência / Cód. Cedente:
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 0000-0 / 00000000 -0
Data do Documento: N. do Documento: Espécie do doc. Aceite: Data do Processamento: Nosso número:
 00000000000000000-0
Uso do Banco: Carteira: Espécie: Quantidade: Valor: (=) Valor do Documento:
18 R$ x
(-) Desconto / Abatimento:
 AUTO DE INFRAÇÃO Nº SÉRIE 
 Para pagamento até o vencimento conceder desconto de 30%. (-) Outras Deduções:
 Para pagamento após o vencimento:
 01 - somente nas agências do Banco do Brasil (+) Multa / Mora:
 02 - converter o valor em UFIR / mês
 03 - multa de 10% até 30 dias de atraso (+) Outros Acréscimos:
 04 - multa de 20% após 30 dias de atraso
 05 - juro de 1% ao mês calendário ou fração (=) Valor Cobrado:
 Documento válido até 30 dias após o vencimento
 Sacado:
 Sacador Avalista: Código de Baixa:
 Autenticação Mecânica - 1ª VIA - FICHA DE COMPENSAÇÃO
 21. LOCAL DA INFRAÇÃO
 157 
5.2 FINALIDADE 
 
Registrar dados referentes à autuação decorrente de infração a dispositivo 
da legislação ambiental. 
 
5.3 EMISSÃO 
 
O Auto de Infração será lavrado pelo Agente de Fiscalização do IBAMA, 
devidamente designado, em quatro vias, as quais terão a seguinte 
destinação: 
1ª via (branca) - processo da infração. 
2ª via (azul) - Deptº de Fiscalização/DIRCOF ou Divisão de Administração e 
Finanças, DIAFI das Representações, quando houver apreensão de bens 
sob o regime de controle físico/contábil, caso em que será extraído cópia da 
AI para o DEFIS. 
3ª via (amarela) - Autuado. 
4ª via (rosa) - Unidade Emitente. 
 
BOLETO (FICHA DE COMPENSAÇÃO PARA PAGAMENTO) 
 
O Boleto é a parte inferior do Auto de Infração e é utilizado para pagamento 
da multa, através da rede bancária. As vias: branca, azul e amarela do 
Boleto, devem ser entregues ao autuado, juntamente com a terceira via do 
Auto de Infração (amarela). 
 
A via rosa do Auto de Infração juntamente com o Boleto não deve ser 
destacada do bloco. 
 
Quando houver cancelamento do Auto de Infração, substituir por outro, 
exceto por motivo justificado e elaborado pelo superior imediato. 
 
IMPORTANTE: 
 
A emissão do Auto de Infração deverá ser feita de forma clara e legível sem 
rasuras ou emendas, evitando, se possível, nulidade ou interpretação 
errônea do mesmo. 
 
5.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Indicar inicialmente, se o Auto de Infração, se refere a MULTA ou 
ADVERTÊNCIA, marcando com um X a opção correspondente. Em seguida, 
preencher os demais campos seguindo as instruções abaixo: 
Campo 1 - Código da Categoria do Autuado: Indicar o código constante da 
Instrução Normativa que regulamenta o Cadastro Técnico Federal, referente 
à categoria na qual o autuado é cadastrado no IBAMA. Ex: 2010-9/00 
(desdobramento de madeira - serraria, indústria madeireira, etc.). 
Campos 2 a 12 - Qualificação e Endereço do Autuado: Escrever os dados 
completos de qualificação e endereçamento do autuado. 
Campo 13 - Descrição da Infração: Descrever a infração, de forma 
resumida, clara e objetiva, de conformidade com os artigos da legislação 
ambiental infringida, descritas nos campos 14, 15, 16, constando assim 
 158 
elementos suficientes para determinar com segurança a natureza da 
infração. 
Campos 14, 15 e 16 - Infração de Acordo com o: Informar os artigos, itens 
e parágrafos infringidos, bem como os dispositivos legais pertinentes. 
Obs.: Preencher os campos 14,15,16, em conformidade com o estabelecido 
na Tabela de Infrações Ambientais, elaborada pela CGFIS. 
Campo 17 - Código da Multa: Preencher com o número do código 
correspondente à multa (infração) aplicada, constante da tabela de Infrações 
Ambientais. 
Campo 18 - : Indicar o valor da multa aplicada em real (R$), estabelecida 
na legislação infringida. 
Campo 19 - Hora da Autuação: Informar a hora (horário local) da infração. 
Campo 20 - Local da Infração: Informar o local onde ocorreu a infração. 
 Ex: Margens do rio... Fazenda........, coordenadas geográficas, 
rodovia...., litoral......, 
Campos 21 e 22 - Município e UF: Escrever o nome do município e da 
unidade da Federação onde ocorreu a infração. 
Campo 23 - Data da Autuação: Indicar o dia, mês e ano em que ocorreu 
autuação. 
Campo 24 - Data de Vencimento: Indicar o dia, mês e ano-limite para 
pagamento da multa com desconto de 30% para pagamento da multa. A 
data será fixada em 20 (dias) a contar do dia seguinte à data da autuação. 
Após a data fixada, a multa será paga sem o desconto de 30%, com os 
acréscimos estabelecidos em lei. 
Campo 25 - Código da Unidade/convênio: Informar o código da unidade 
do IBAMA responsável pela Autuação ou da entidade conveniada com o 
IBAMA. 
Campo 26 - Matrícula do Autuante: Indicar o número da matrícula do 
Agente de Fiscalizaçãoresponsável pela autuação. 
Campo 27 - Assinatura do Autuado: Colher assinatura do autuado que 
sofreu a autuação ou seu representante legal. 
Campo 28 - Assinatura e carimbo do autuante: Assinatura e carimbo do 
Agente de Fiscalização que realizou a autuação. 
 
 
BOLETO – FICHA DE COMPENSAÇÃO PARA PAGAMENTO 
 
 Vencimento: Indicar a data-limite para pagamento da multa, constante do 
campo 24 do Auto de Infração. 
 Data do Documento: Indicar a data do documento, que é igual a data da 
autuação, campo 23 do AI. 
 Número do Documento: Indicar o número e série do Auto de Infração. 
 Valor do Documento: Indicar o valor do documento, que é igual ao valor da 
multa, campo 18 do Auto de infração. 
 Sacado: Escrever o nome do Sacado que é o autuado, campo 3 do AI. 
 Observação: As vias branca/azul/amarela do Boleto (Ficha de 
Compensação para pagamento) devem ser entregues ao autuado, 
juntamente com a terceira via do Auto de Infração. A via rosa do Auto de 
Infração não deve ser destacada do bloco. Quando houver cancelamento do 
Auto de Infração, substituir por outro com a devida justificativa. Quando o 
cancelamento não for autorizado, o Auto de Infração deve ser endossado 
 159 
pelo superior imediato. As vias do Auto de Infração cancelado não devem 
ser destacados do bloco, para fins de controle de auditagem. 
 
5.5 TABELA DE VENCIMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO 
 
 
Autuaçã
o 
abr-jun-
set-nov 
Vencimento 
no próprio 
mês ou 
seguinte 
Autuação 
jan-mar-
mai-jul-
ago-out-
dez 
Venciment
o no 
próprio 
mês ou 
seguinte 
Autuaçã
o fev 
com 28 
dias 
Venciment
o 
fev-mar 
Autuação 
fev com 29 
dias 
Venciment
o 
fev-mar 
1. 21. 1. 21. 1. 21. 1. 21. 
2. 22. 2. 22. 2. 22. 2. 22. 
3. 23. 3. 23. 3. 23. 3. 23. 
4. 24. 4. 24. 4. 24. 4. 24. 
5. 25. 5. 25. 5. 25. 5. 25. 
6. 26. 6. 26. 6. 26. 6. 26. 
7. 27. 7. 27. 7. 27. 7. 27. 
8. 28. 8. 28. 8. 28. 8. 28. 
9. 29. 9. 29. 9. 1. 9. 29. 
10. 30. 10. 30. 10. 2. 10. 1. 
11. 1. 11. 31. 11. 3. 11. 2. 
12. 2. 12. 1. 12. 4. 12. 3. 
13. 3. 13. 2. 13. 5. 13. 4. 
14. 4. 14. 3. 14. 6. 14. 5. 
15. 5. 15. 4. 15. 7. 15. 6. 
16. 6. 16. 5. 16. 8. 16. 7. 
17. 7. 17. 6. 17. 9. 17. 8. 
18. 8. 18. 7. 18. 10. 18. 9. 
19. 9. 19. 8. 19. 11. 19. 10. 
20. 10. 20. 9. 20. 12. 20. 11. 
21. 11. 21. 10. 21. 13. 21. 12. 
22. 12. 22. 11. 22. 14. 22. 13. 
23. 13. 23. 12. 23. 15. 23. 14. 
24. 14. 24. 13. 24. 16. 24. 15. 
25. 15. 25. 14. 25. 17. 25. 16. 
26. 16. 26. 15. 26. 18. 26. 17. 
27. 17. 27. 16. 27. 19. 27. 18. 
28. 18. 28. 17. 28. 20. 28. 19. 
29. 19. 29. 18. 29. 20. 
30. 20. 30. 19. 
 31. 20. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 160 
 
 
6 RELAÇÃO DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NA INFRAÇÃO AMBIENTAL 
 
6.1 MODELO 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, - MMA 
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE 
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA 
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO 
COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - CGFIS 
 
Fl. / /__ 
 161 
 
6.2 FINALIDADE 
 
Relacionar oficialmente, as pessoas, direta ou indiretamente, tiveram relação 
com o ilícito ambiental descrito no respectivo Auto de Infração (exemplo: o 
gerente, empregados motorista, tratorista e outras). 
 
 
6.3 EMISSÃO 
 
RELAÇÃO DE PESSOAS ENVOLVIDAS 
NA INFRAÇÃO AMBIENTAL 
 
 Certifico e dou fé que as pessoas abaixo relacionadas estão envolvidas na 
prática do ilícito ambiental descrito no Auto de Infração nº .................................................., 
lavrado contra 
................................................................................................................................................ 
 
Nome: 
 
Apelido: 
Endereço: 
 
 
Filiação: 
 
 
Identidade: 
 
CPF: Data de Nascimento: 
Grau de Instrução: 
 
Profissão: Estado Civil: 
Grau de Envolvimento na Infração: 
 
 
Nome: 
 
Apelido: 
Endereço: 
 
 
Filiação: 
 
 
Identidade: 
 
CPF: Data de Nascimento: 
Grau de Instrução: 
 
Profissão: Estado Civil: 
Grau de Envolvimento na Infração: 
 
 
Nome: 
 
Apelido: 
Endereço: 
 
 
Filiação: 
 
 
Identidade: 
 
CPF: Data de Nascimento: 
Grau de Instrução: 
 
Profissão: Estado Civil: 
Grau de Envolvimento na Infração: 
 
 
 
______/______/_______ ______________________________________ 
 Carimbo/assinatura/matrícula do Agente de Fiscalização 
 162 
O formulário será emitido em uma única via, a qual será anexada ao 
respectivo processo de autuação. 
 
 
6.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Campo 1 - Nº do AI: Informar o número do Auto de Infração referente à 
autuação. 
Campo 2 - Autuado: Escrever o nome completo do autuado. 
Campo 3 - Qualificação, Endereço e Envolvimento:. Escrever os dados 
completos de qualificação, endereçamento, bem como descrever o grau de 
envolvimento da pessoa na infração ambiental (operador de motossera, 
tratorista, gerente, apontador e outros). 
Campo 4 - Local e data: Indicar o local e a data de emissão da relação. 
Campo 5 - Carimbo, Assinatura, Matrícula do Agente de Fiscalização: 
Carimbo, Matrícula e Assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA, que 
procedeu a autuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 TERMO DE APREENSÃO, DEPÓSITO, EMBARGO E INTERDIÇÃO 
 
7.1 MODELO 
 
 163 
 
 
 
7.2 FINALIDADE 
 
Constitui-se em documento oficial, denominado Termo de Apreensão, 
quando no processo de autuação, houver apreensão de bens, produtos e 
subprodutos da flora, fauna, pesca e degradação ambiental e quando as 
 Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA NÚMERO
 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS- IBAMA
 Diretoria de Controle e Fiscalização - DIRCOFDiretoria de Proteção Ambiental - DIPRO
 SÉRIE 
 TERMOS: APREENSÃO DEPÓSITO EMBARGO/INTERDIÇÃO
01. BENS APREENDIDOS 02. NATUREZA DO EMBARGO/INTERDIÇÃO
PRODUTOS/ SUBPRODUTOS FLORESTAIS E PESQUEIROS FLORESTAL
ANIMAIS SILVESTRES COMERCIAL / INDUSTRIAL
ARMAS / PETRECHOS DE CAÇA E PESCA OUTROS
OUTROS (AS)
03. AUTUADO/DEPOSITÁRIO
04. FILIAÇÃO
05. NATURALIDADE 06. C. IDENT./ TÍTULO ELEITOR/ C. PROFISS. 07. EST.CIVIL
08. ENDEREÇO
09. BAIRRO OU DISTRITO 10. MUNICÍPIO (CIDADE) 11.UF 12.CEP
13. EM FUNÇÃO DO NÃO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO VIGENTE 14. APREENDI/DEPOSITEI EMBARGUEI / INTERDITEI
 E DE ACORDO COM O AUTO DE INFRAÇÃO TERMO LAVRADO ÀS:
DATA HORA DIA MÊS ANO
 Nº
15. LOCAL DA APREENSÃO OU EMBARGO/INTERDIÇÃO
16 .DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS, PETRECHOS APREENDIDOS E OUTROS OU JUSTIFICATIVA DO EMBARGO/INTERDIÇÃO. 
 FICA O DEPOSITÁRIO ADVERTIDO DE QUE NÃO PODERÁ VENDER, EMPRESTAR OU USAR OS MENCIONADOS BENS, ZELANDO PELO SEU BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, 
SENDO RESPONSÁVEL POR QUALQUER DANO QUE VENHA A SER CAUSADO AOS MESMOS ATÉ A DECISÃO FINAL DA AUTORIDADE COMPETENTE, QUANDO OS RESTITUIRÁ NAS
 MESMAS CONDIÇÕES EM QUE OS RECEBEU . ( ARTIGOS 1.265 A 1.281 DO CÓDIGO CIVIL )
17. LOCAL DO DEPÓSITO
18.AOS BENS APREENDIDOS CONSTANTES DESTE TERMO FOI ATRIBUÍDO O VALOR DE R$ ( ..................................................................................................................................................
 .............................................................................................................................................................................................................................................. .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................)
19. ASSINATURA DO AUTUADO 20. ASSINATURA E CARIMBO DO AUTUANTE
21. ASSINATURA DO DEPOSITÁRIO
22. 1ª TESTEMUNHA (N0ME) 23. 2ª TESTEMUNHA (NOME)
24. ENDEREÇO 25. ENDEREÇO
26. ASSINATURA 27. ASSINATURA
MOD.O7.035 1ª VIA (BRANCA) PROCESSO; 2ª VIA (AZUL) ADM. CENTRAL; 3ª VIA (AMARELA) DEPOSITÁRIO / EMBARGADO / INTERDITADO ; 4ª VIA(ROSA) UNIDADE EMITENTE.
 164 
apreensões ficarem em depósito, será elaborado o Termo de Depósito, para 
oficializar a nomeação do depositário. Utiliza-se, também, o formulário para 
quando das autuações houver necessidade de embargo da área 
/empreendimento ou para interditar estabelecimentos, situações em que 
serão lavrados os respectivos Termos de Embargo e Interdição. 
 
7.3 EMISSÃO 
 
O Termo de Apreensão, Depósito ou Embargo/Interdição, será lavrado pelo 
Agente de Fiscalização do IBAMA, devidamente designado, em 4 vias, as 
quais terão a seguinte destinação: 
- 1ª via(branca) – Processo da Infração. 
- 2ª via(azul) – Deptº de Fiscalização/DEFIS ou Divisão de Administração e 
Finanças – DIAFI das representações quando houver apreensão de bens 
sob o regime de controle físico, contábil, caso em que será extraída uma 
cópia do termo para o DEFIS. 
- 3ª via(amarela) – Autuado, Depositário, Embargado ou Interditado. 
- 4ª via(rosa) – DICOF ou Unidade Emitente. 
 
7.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Termos: Assinalar com um “X” na quadrícula correspondente ao tipo de 
termo lavrado. 
Campo 1 - Bens apreendidos: Assinalar com um “X” a quadrícula 
correspondente ao tipo de bens apreendidos. 
Campo2 - Natureza do Embargo/Interdição: Assinalar com um “X” a 
quadrícula correspondente à natureza do embargo (florestal) ou da 
interdição (comercial/Industrial). 
Campos 3 a 12 - Qualificação e Endereço: Descrever os dados completos 
de qualificação e endereço do autuado, depositário, embargado ou do 
interditado. 
Campo 13 - Nº do AI e Data: Informar o número do respectivo Auto de 
Infração a lavratura, bem como a data do mesmo. 
Campo 14 - Hora e data do termo: Indicar a hora, dia, mês e ano da 
lavratura do termo assinalando com um “X” a quadrícula correspondente ao 
tipo de termo. 
Campo 15 - Local: Descrever o local em que ocorreu a apreensão, embargo 
ou interdição. Se necessário, indicar as coordenadas geográficas, para 
melhor identificação do local. 
Campo 16 - Descrição do Objeto do Termo: Descrever, de forma 
detalhada, os produtos, subprodutos, petrechos e outros bens apreendidos 
ou apresentar as justificativas para o embargo ou interdição. 
Campo 17 - Local do Depósito: Indicar, de forma a identificar o local onde 
os bens apreendidos ficaram depositados. 
Campo 18 - Valor dos bens apreendidos: Informar, em real, o valor 
atribuído pelo agente do IBAMA para os bens apreendidos em depósito. 
Campo 19 - Assinatura do autuado: Colher a assinatura do autuado 
(depositário, embargado ou interditado). 
Campo 20 - Assinatura e carimbo do autuante: Carimbo e assinatura do 
Agente de Fiscalização do IBAMA, responsável pela lavratura do termo. 
 165 
Campo 21 - Assinatura do depositário: Colher a assinatura do autuado ou 
de outro nomeado como depositário dos bens apreendidos. 
Campos 22 a 27 - Testemunhas: Escrever os nomes e endereços das 
testemunhas da apreensão ou depósito ou embargo/interdição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 TERMO DE DOAÇÃO/SOLTURA 
 
8.1 MODELO 
 
 166 
 
 
 8.2 FINALIDADE 
 
Constitui documento oficial, denominado Termo de Doação/Soltura quando 
no processo de autuação, houver necessidade de comprovar a doação de 
produtos e subprodutos apreendidos pela fiscalização da fauna e flora 
(peixes, animais, palmitos e outros) considerados perecíveis como também 
para comprovar a soltura de animais e aves silvestres na área de 
distribuição geográfica das espécies apreendidas. 
 
8.3 EMISSÃO 
 
 M.M.A 
IBAMA 
Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente 
e dos Recursos 
Naturais 
Renováveis 
 
TERMO DE DOAÇÃO/ 
SOLTURA
 
NÚMERO 
 
000000 
 
SÉRIE B 
01 TERMO DE: 
 
 DOAÇÃO OUTRAS DESTINA 
 ÇÕES (Especificar 
 SOLTURA no campo
 13) 
02 DOADO/SOLTO OS BENS ABAIXO RELACIONADOS AS: 
HORAS DIA MÊS ANO 
 |___| |___| |___| |_________________| |_________| 
03 REGISTRO 
NO IBAMA 
04 CÓDIGO 
UNIDADE/ 
CONVÊNIO 
 
05 PARA USO DO 
PROCESSAMENTO 
06 NOME COMPLETO 
 
07 CPF/CNPJ 
08 ENDEREÇO 
 
09 BAIRRO/DISTRITO 
 
10 MUNICÍPIO 11 CEP 12 UF 
13 DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS/SUBPRODUTOS FLORESTAIS, DA PESCA, INSTRUMENTOS, EQUIPAMENTOS, PETRECHOS, ANIMAIS 
SILVESTRES E OUTROS 
 
 
 
 
15 1ª TESTEMUNHA (NOME) 
 
ENDEREÇO 
14 PARA O CASO DE ESPÉCIMES ANIMAIS, A SOLTURA DEVE 
OCORRER NO SEU HABITAT NATURAL. CASO NÃO SEJA POSSÍVEL, 
OS ANIMAIS DEVE SER ENTREGUES A JARDINS ZOOLÓGICOS, 
FUNDAÇÕES OU ENTIDADES ASSEMALHADAS, DESDE QUE FIQUEM 
SOB A RESPONSABILIDADE DE TÉCNICOS HABILITADOS. 
ASSINATURA 
16 LOCAL 
 
17 2ª TESTEMUNHA (NOME) 
 
ASSINATURA DO RECEBEDOR DA DOAÇÃO 
 
ENDEREÇO 
18 CARIMBRO E ASSINATURA DO AGENTE 
 
 
ASSINATURA 
MOD. 07.009 1ª Via-Branca-Processo - 2ª Via-Azul-Recebedor - 3ª Via-Amarela-Órgão Emitente 
 
 
 
 
 
 
 167 
O Termo de Doação/Soltura será emitido pelo Agente de Fiscalização do 
IBAMA, em quatro vias, as quais terão a seguinte destinação: 
- 1ª via – Processo da autuação 
- 2ª via – Recebedor da doação 
- 3ª via - Permanece no bloco 
- 4ª via –Unidade emitente 
 
8.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Campo 1 - Termo de: Assinalar com um “x” a quadrícula correspondente ao 
tipo de termo lavrado, se doação, soltura ou outras destinações. 
Campo2 - Hora e Data: Indicar hora, dia, mês e ano em que ocorreu a 
doação ou soltura. 
Campos 3 - Registro: Se for o caso, indicar a categoria e o código na qual o 
recebedor da doação é registrado no IBAMA. 
Campos 4 - Código/Unidade de Convênio: Informar o código da Unidade 
do IBAMA ou da Entidade Conveniada, responsável pela doação ou soltura. 
Campos 5 - Para uso do Processamento: Campo reservado para uso do 
processamento. 
Campos 6 a 12 - Qualificação e endereço: Escrever os dados completos 
de qualificação e endereçamento do recebedor da doação ou, se possível, 
do proprietário da fazenda/área da soltura dos animais e das aves 
apreendidas. 
Campo 13 - Descrição: Descrever os produtos, subprodutos florestais e 
pesqueiros, animais, aves, armas e petrechos diversos doados, soltos ou 
outras formas de desfazimento. 
Campo 14 - Hora e data do termo: Indicar a hora, dia, mês e ano da 
lavratura do termo assinalandocom um “X” a quadrícula correspondente ao 
tipo de termo. 
Campo 15 - Assinatura do Recebedor da doação: Assinatura do 
recebedor da doação ou de outras formas de destinação. 
Campo 16 - Carimbo e Assinatura do Agente: Carimbo e assinatura do 
Agente de Fiscalização do IBAMA que procedeu a doação ou a soltura. 
Campos 17 e 18 - Testemunhas: Carimbo e assinatura do Agente de 
Fiscalização do IBAMA que procedeu a doação ou a soltura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 TERMO DE INCINERAÇÃO/DESTRUIÇÃO 
 
9.1 MODELO 
 
 
 168 
 
 
 
 
TERMO DE INCINERAÇÃO/DESTRUIÇÃO 
 
Às ___ horas, do dia ___ do mês _____ do ano de ______, no local 
denominado____________________________________,no município de ______________________, 
no Estado de ___________________, os Agentes de Fiscalização: (nome) 
____________________________, Matrícula nº__________________ e (nome) 
_____________________ Matrícula nº ____________, na qualidade de responsáveis 
pela (incineração ou destruição) ____________________________________ 
____________________________________(especificar detalhadamente o 
produto/subproduto/substância/vidro/lata,etc.) 
__________________________________________________________________________________
____________________________________ 
Lavrou-se o presente instrumento em 2 vias, de igual teor, sendo assinadas pelos responsáveis e 
testemunhas. 
 
 
_____________________________ ____________________________ 
 Agente de Fiscalização Responsável Agente de Fiscalização Responsável 
 
 
 
TESTEMUNHAS: 
 
 
_____________________________ __________________________ 
 Assinatura Nome/CPF 
 
 
_____________________________ __________________________ 
 Assinatura Nome/CPF 
 
 
 
 
 
9.2 FINALIDADE 
 
Registrar dados referentes aos procedimentos adotados pelos Agentes de 
Fiscalização quando da necessidade de incinerar ou destruir bens 
apreendidos pela fiscalização, oficializando, assim, em Termo, o referido ato 
praticado pelos Agentes. 
 
9.3 EMISSÃO 
 
O Termo de Incineração/Destruição será emitido pelos Agentes da equipe de 
Fiscalização, em duas vias, as quais terão a seguinte destinação: 
- 1ª Via – Processo da Infração 
- 2ª Via – Arquivo da DICOF 
 
9.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Campo 1 - Hora/dia/mês/ano: Indicar a hora, dia, mês e ano da 
incineração/destruição do produto, subproduto, substância, vidro, lata, 
animais, peles, etc. 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA 
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE 
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA 
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DPA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - CGFIS 
 
 
 169 
Campo 2 - DenominaçãoMunicípio/Estado: Informar a denominação do 
local, o nome do Município e o Estado da incineração/destruição. 
Campo 3 - Nome/Matrícula: Informar os nomes e respectivas matrículas 
dos Agentes de Fiscalização responsáveis pela incineração/destruição dos 
bens apreendidos. 
Campo 4 - Especificação: Especificar corretamente os produtos, 
subprodutos, substâncias, vidros, latas, animais, peles, etc. a serem 
incinerados/destruídos. 
Código/Unidade de Convênio: Informar o código da Unidade do IBAMA ou 
da Entidade Conveniada, responsável pela doação ou soltura. 
Campo 5 - Justificativa da incineração/destruição: Apresentar, 
sucintamente, as justificativas pela ocorrência da incineração/destruição dos 
bens apreendidos. Ex: as carnes de animais silvestres, palmito, 
pescado, etc., considerados impróprios para consumo. 
Campo 6 - Assinatura dos Agentes de Fiscalização: Campo reservado 
para a qualificação e assinatura dos Agentes de Fiscalização responsáveis 
pela incineração/destruição. 
Campo 7 - Testemunhas: Campo reservado para a assinatura das 
testemunhas no ato da incineração/destruição dos bens apreendidos. 
Obs.: Na falta de testemunhas, os Agentes da equipe de fiscalização podem 
testemunhar o ato de incineração/destruição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 NOTIFICAÇÃO 
 
 
10.1 MODELO 
 
 170 
 
 
 
 
 
 
 
10.2 FINALIDADE 
 
Registrar dados referentes aos procedimentos administrativos em que o 
IBAMA notifica pessoa física ou jurídica que atuam em atividades 
relacionadas ao meio ambiente (de exploração ou com potencial para 
poluir), para prestar esclarecimentos sobre fatos apurados ou para 
apresentação de documentos e informações concernentes a assunto 
pendente de elucidação. 
 
 
10. 3 EMISSÃO 
 
A Notificação será emitida pelo Agente de Fiscalização ou pela Divisão de 
Controle e Fiscalização – DICOF das Representações Estaduais, em 3 
vias, as quais terão a seguinte destinação: 
- 1ª Via – Processo ou pasta do notificado 
- 2ª Via – Notificado 
- 3ª Via – Arquivo da DICOF. 
 
 
10.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Campo 1 - Registro no IBAMA: Citar o número de registro (Código) do 
qual o Notificado é registrado no IBAMA. 
 Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA NÚMER0:
 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
 Diretoria de Proteção Ambiental - DPA
 
01. NOTIFIQUEI O INTERESSADO 02. REGISTRO NO IBAMA 03. ATIVIDADE DO NOTIFICADO 04. CÓD. UNIDIDADE/ CONVÊNIO
 
 HORA DIA MÊS ANO 
05. NOME COMPLETO 06. CPF/CGC
07 .ENDEREÇO
08. BAIRRO OU DISTRITO 09. MUNICÍPIO (CIDADE) 10. CEP 11. U.F
12. DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA
O NOTIFICADO DEVERÁ COMPARECER AO IBAMA NO ENDEREÇO AO LADO, NO PRAZO DE 13. ENDEREÇO DE APRESENTAÇÃO
DE DIAS, A CONTAR DA DATA DA EMISSÃO DESTA NOTIFICAÇÃO, PARA
PRESTAR ESCLARECIMENTO(S) SOBRE O(S) FATO(S) DESCRITO(S) ACIMA. O NÃO
COMPARECIMENTO PODERÁ CONSTITUIR CRIME EM DESOBEDIÊNCIA AO ARTIGO
330 DO CÓDIGO PENAL. 14. LOCAL
17. PESSOA RESPONSÁVEL CASO O INTERESSADO NÃO ESTEJA PRESENTE
15.. ASSINATURA DO NOTIFICADO
NOME COMPLETO 
ENDEREÇO
 16. CARIMBO E ASSINATURA DO NOTIFICANTE
BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO/CIDADE CEP U.F
 
MOD. 07.008 1ª VIA - PROCESSO; 2ª VIA - NOTIFICADO ; 3ª VIA - ÓRGÃO EMITENTE 
 NOTIFICAÇÃO
 171 
Campo 2 - Hora e Data da Notificação: Informar a hora, dia, mês e ano 
em que ocorreu a Notificação; 
Campo 3 - Atividade do Notificado: Descrever a categoria na qual o 
autuado é registrado no IBAMA ou deveria estar registrado. 
Campo 4 - Código Unidade/Convênio: Informar o Código da Unidade do 
IBAMA responsável pela Notificação ou da entidade Conveniada com o 
IBAMA. 
Campo 5 - Para Uso do Processamento: Reservado para uso do 
Processamento; 
Campos 6 a 12 - Qualificação e Endereço: Descrever os dados completos 
de qualificação e endereço do Notificado. 
Campo 13 - Descrição da Ocorrência: Descrever a ocorrência de forma 
resumida, clara e objetiva, em conformidade com o fato ocorrido, 
constando assim elementos suficientes para determinar com segurança a 
natureza do mesmo. Obs: Indicar o prazo concedido pelo IBAMA ao 
Notificado para prestar os esclarecimentos. 
Campos 14 e 15 - Endereço e Local: Informar o endereço completo ou 
local onde a Notificação foi entregue; 
Campo 16 - Assinatura do Notificado: Assinatura do Notificado ou seu 
representante legal. 
Campo 17 - Carimbo e Assinatura do Notificante: Carimbo e assinatura 
do responsável pela emissão da Notificação. 
Campo18 - Responsável pelo Recebimento da Notificação: Escrever o 
nome do responsável (gerente ou representante legal) e endereço 
completo do recebedor da Notificação, no caso da impossibilidade da 
entrega diretamente ao Notificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 CERTIDÃO 
 
 
11.1 MODELO 
 
 172 
 
 
 
Anexo XII 
 
 
 
11.2 FINALIDADE 
 
Relacionar testemunhas, declarando-as oficialmente, a fim de dar 
comprovação à prática do ilícito ambiental descrito ao respectivo Auto de 
Infração. 
 
CERTIDÃO 
 
 
Certifico e dou fé, que objetivando atender o disposto no Art. 41, do Código 
de Processo Penal, apresento abaixo, respectivo rol de testemunhas que comprovam a 
prática do ilícito ambiental descrito no Auto de Infração nº ..........................................., 
lavrado contra 
...................................................................................................................................................
., que comprometem-se, na forma da Lei, depor em juízo, quando devidamente intimados. 
 
01.
 
NOME 
 
APELIDO 
FILIAÇÃO 
 
 
ESTADO CIVIL 
 
PROFISSÃO 
RESIDÊNCIA 
 
TELEFONE 
PORTADOR DA C.I. Nº 
 
ÓRGÃO EXPEDIDOR CPF/CGC Nº 
 
 
 __________________________________________ 
 Assinatura da 1ª Testemunha 
 
02.
 
NOME 
 
APELIDO 
FILIAÇÃO 
 
ESTADO CIVIL 
 
PROFISSÃO 
RESIDÊNCIA 
 
TELEFONE 
PORTADOR DA C.I. Nº 
 
ÓRGÃO EXPEDIDOR CPF/CGC Nº 
 
 
 __________________________________________________ 
 Assinatura da 2ª Testemunha 
 
 _____________________, ________ de ______________________ de ___________ 
 
 
 _________________________________________________ 
 Assinatura do Agente autuante 
 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, - MMA 
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE 
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA 
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO 
COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - 
CGFIS 
 173 
 
11.3 EMISSÃO 
 
A certidão será emitida em uma única via, a qual será anexada ao 
respectivo processo de autuação. 
 
 
11.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Campo 1 - Nº do AI: Informar o número do Auto de Infração referente à 
infração. 
Campo 2 - Autuado: Escrever o nome completo do autuado. 
Campo 3 - Qualificação, Endereço e Assinatura: Escrever os dados 
completos de qualificação endereçamento e colher assinatura das 
testemunhas do ilícito ambiental objeto da autuação. 
Campo 4 - Local e data: Indicar o local e a data de lavratura da certidão. 
Campo 5 - Carimbo e Assinatura do Agente Autuante: Carimbo e 
assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA que procedeu a autuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 
 
 
12.1 MODELO 
 174 
 
 
 
 
 
 
 
12.2 FINALIDADE 
 
O Agente de Fiscalização, concluída a ação de fiscalização, relata de forma 
clara e objetiva os resultados alcançados, anexando ao Relatório de 
 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO
01. UNIDADE RESPONSÁVEL 02. PERÍODO
03. LOCAL DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA
04. OBJETIVO DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA
05. ATIVIDADES EXECUTADAS (utilizar folha suplementar, se necessário)
06. DOCUMENTOS EMITIDOS 
AUTO DE INFRAÇÃO TERMO APREENSÃO/ DEPÓSITO TERMO EMBARGO/INTERDIÇÃO OUTROS
NÚMERO VALOR (R$) NÚMERO NÚMERO
07. CARIMBO E ASSINATURA DO COORDENADOR E DOS MEMBROS DA EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO
 _________________________, _________ DE ________________________________ DE ___________
1ª via - Chefe da Unidade Responsável 2ª via - Chefe da Equipe
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO
COORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS
 175 
Fiscalização toda a documentação referente à autuação, com vistas a 
abertura do processo administrativo, e se for o caso, fazer a Comunicação 
de Crime ao Ministério Público. 
 
 
12.3 EMISSÃO 
 
O Relatório de Fiscalização será emitido pelo Agente de Fiscalização, 
Coordenador da Equipe, em duas vias, as quais terão a seguinte 
destinação: 
- 1ª via – Processo 
- 2ª via – Chefe da Unidade Responsável 
 
 
12.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 
 
Campo 1 - Unidade Responsável: Escrever o nome da unidade do IBAMA 
responsável pela ação de fiscalização. 
Campo 2 - Período: Informar o período em que ocorreu a ação de 
fiscalização. 
Campo 3 - Local: Descrever o local em que ocorreu a ação de fiscalização. 
Campo 4 - Objetivo: Descrever de forma objetiva e clara, o objetivo da 
ação fiscalizatória. 
Campo 5 - Atividades Executadas: Detalhar as atividades executadas, 
constatando elementos suficientes para determinar com segurança a 
natureza da ação fiscalizatória. 
Campo 6 - Documentos emitidos: Relacionar, se for o caso, os 
documentos emitidos durante a ação fiscalizatória. 
Campo 7 - Carimbo, assinatura e data: Carimbo e assinatura do 
coordenador e demais membros da equipe de fiscalização, bem como citar 
o local e data de emissão do relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 176 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO II: 
 
TABELAS DE UNIDADES DE MEDIDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 FLORA 
 
ESPECIFICAÇÃO UN 
ME
ESPECIFI
CAÇÃO 
UND 
MED 
ESPECIFIC
AÇÃO 
UND 
MEDI
ESPECIFICAÇÃO UND 
MEDIDA 
 177 
D DA 
ÁRVORE 
CAIBRO 
COMPENSADO 
DORMENTE 
ESCORAMENTO 
ESTRONCA 
LAMINADO 
MANCO 
MADEIRA 
SERRADA 
MADEIRA EM TORA 
PALANQUE/ESTICA
DOR 
PRANCHÃO 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
RIPA 
ROLICINH
O 
RIPÃO 
TÁBUA 
TORETE 
XAXIM 
ACHA 
ESTACA 
LASCA 
LENHA 
MOURÃO 
VARÃO 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
M3 
St 
St 
St 
St 
M3 
St 
CAVADOR 
ESTICADOR
ES 
ENXADA 
FACA 
FACÃO 
FOICE 
MACHADO 
MOTOSERR
A 
PÁ 
ROÇADEIR
A 
TRENA 
VASO DE 
XAXIM 
Um 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
CIPÓ 
PALMITO/ESTIRPE 
PRESV. MADEIRA 
TRATOR 
VEÍCULO 
CARVÃO 
255 Kg de carvão = 1Mdc 
7 sacos de carvão = 1Mdc 
3,05 st de carvão = 1Mdc 
1M3 = + 1Mdc 
 
Fardo/Kg 
Kg/Un 
Litros 
Um 
Um 
Mdc 
 
 
2 FAUNA 
 
ESPECIFICAÇÃO UN
D 
ME
D 
ESPECIFI
CAÇÃO 
UND 
MED 
ESPECIFIC
AÇÃO 
UND 
MED 
ESPECIFICAÇÃO UND 
MED 
ANIMAIS ABATIDOS 
ANIMAIS 
EMPALHADOS 
ANIMAIS VIVOS 
MAMÍFEROS 
PELES DE ANIMAIS 
RÉPTEIS/AFÍBIOS 
Um/
Kg 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
ADORNOS 
DE 
ANIMAIS 
ALÇAPÃO 
ARMA DE 
CAÇA 
AVES 
ABATIDAS 
AVES 
VIVAS 
BALADEIR
A 
Un 
Un 
Un 
Un/Kg 
Un 
Un 
BORNAL 
CARTUCHO
S 
CARTUCHEI
RA 
CHUMBO 
ESPOLETA 
GAIÓLA 
Un 
Un 
Un 
Kg/cai
xa 
Caixa 
Un 
JAULA 
VIVÉIROS 
LANTERNA 
PÓLVORA 
PORTA PÁSSARO 
Un 
Un 
Un 
Kg 
Un 
 
 
 
3 PESCA 
 
ESPECIFICAÇÃO UND 
ME
D 
ESPECIFICAÇ
ÃO 
UNI
D 
ME
DESPECIFICA
ÇÃO 
UND 
MED 
ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 
MEDIDA 
ANZOL 
AQUÁRIO 
ARMADILHA DE PESCA 
ARPÃO 
BALÃO DE OXIGÊNIO 
BARCOS/LANCHAS 
BÓIAS 
CAÇOEIRA 
CX. DE REFIGERAÇÃO 
CÂMARA DE AR 
CANIÇO 
CANOA 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
CART. DE 
PESCADOR 
CHUMBO 
COMPRESSO
R 
CRUSTÁCEO 
ESPINGARDA 
MERGULHO 
ESPINHEL 
ESPOLETA 
FAROL DE 
MILHA/CILIBR
IM 
FILTRO DE 
AR 
ISCA DE AR 
ISCA 
ARTIFICIAL 
ISOPOR 
JEQUI 
Un 
Kg 
Un 
Kg 
Un 
Un 
Caix
a 
Un 
Un 
Un 
Un’ 
Un 
LINHA 
MANGUEIR
A 
MANGOTE 
MANZUÁ 
MOLINETE/ 
CARRETILH
A 
MOTOR 
MOTOR DE 
POPA 
NADADEIRA 
PESCADO 
PÉ DE PATO 
PINDA 
PÓLVORA 
REDE 
M 
M 
Un 
Un 
 
Un 
Un 
Un 
Pares 
Kg/Un 
Pares 
Un 
Kg 
Un/M 
REMO 
RESERVA DE AR 
TANQUE/VIVEIR
O 
TARRAFA 
TRENA 
VÁVULAS 
VARA DE 
PESCAR 
ZAGAIA 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
Un 
 
 
 
4 DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
 
ESPECIFICAÇÃO UN
D 
ESPECIFICA
ÇÃO 
UN
D 
ESPECIFIC
AÇÃO 
UN
D 
ESPECIFICAÇÃ
O 
UNIDADE 
MEDIDA 
 178 
ME
D 
ME
D 
ME
D 
AEROSOL 
(embalagem) 
AGROTÓXICO 
(embalagem) 
AREIA/CASCALHO/
SEIXO/BRITA/PEDR
A/CAL, ETC. 
BOMBA D’ ÁGUA 
CARREGADEIRA 
DRAGA 
Un 
Un 
 
M3 
Un 
Un 
Un 
MANGUEIRA 
MARRETA 
MERCÚRIO 
MOTOR 
ÓLEO 
ASCAREL 
PÁ 
CARREGADEI
RA 
M 
Un 
Kg 
Un 
Kg 
Un 
PEDRAS 
PETRIFICA
DAS 
PICARETA 
POLIETILEN
O 
PURIFICAD
OR 
PULVERIZA
DOR 
PUXADEIRA 
UN 
Un 
Vidr
o 
Un 
Un 
Un 
TRATOR 
TRITURADOR 
TÚNEL 
SACADOR 
VENENO 
Un 
Un 
Un 
Kg/Saco 
Litro 
 
M3 = Metro Cúbico St=Estéreo Kg = Quilo Vd = Vidro MDC = Metro de 
Carvão M= Metro Un = Unidade 
Obs: FLORA – As multas incidem somente nas unidades de medida de Metro Cúbico 
(M3), Estéreo (St), (Kg) e Unidade (Un). 
O carvão deve ser em Mdc; a ATPF ou outros documentos, em vias ou jogos; o cipó 
em fardos ou Kg e preservativo de madeira em litro. 
 
 
5 TABELA DE PESOS E MEDIDAS 
 
1 ALQUEIRE MINEIRO = 48.400m2 
1 ALQUEIRE DO NORTE = 27.255 m2 
1 ALQUEIRE PAULISTA = 24.200 m2 
1 HECTARE = 10.000 m2 
1 ARE = 100 m2 
1 BRAÇA = 2,20 m2 
1 JARDA (3 PÉS) = 91,44cm 
1 ARROUBA = 15,00 Kg 
1 Kg = 1.000m 
1 Km2 = 100Ha 
1 LÉGUA MARÍTIMA = 5,555,55m 
1 LÉGUA SESMARIA = 6.600m 
1 MILHA= 1609,35 
1 MILHA MARÍTIMA = 1.852m 
1PALMO = 22cm 
1 PÉ (12 POLEGADAS) = 30,48cm 
1 POLEGADA – 25,40mm 
 
 
6 COEFICIENTES DE CONVERSÃO (INSTRUÇÃO NORMATIVA 1/96) 
 
UNIDADE MATÉRIA- PRIMA 
(MADEIRA ROLIÇA) 
PRODUTOS 
 
 METRO 
CÚBICO 
TONELADA METRO 
CÚBICO 
ESTÉREO (ST) 
Madeira serrada 
Coníferas 1 - 1,43 - 
Folhosas 1 - 1,66 - 
Folhosas(*) 1 - 1,80 - 
Compensadas 
Coníferas 1 - 1,58 - 
Folhosas 1 - 1,58 - 
Folhosas(*) 1 - 2,0 - 
Lenha 1 - - 1,50 
 1 - - (**)2,65 
 1 - - (***)1,20 
Carvão Vegetal 1 mdc - 2,0 3,00 
 1 mdc - 2,0 (**)5,30 
 1 mdc - 1,20 (***)2,10 
Ferro-gusa 3,20 mdc 1 - 11,34 
 3,20 mdc 1 - (**)20,03 
 3,20 mdc 1 - (***)7,94 
Chapas de 
aglomerado 
- 1 - 2,50 
Chapas de fibras 
de madeira 
- 1 - 4,00 
Polpa ou pasta - 
 179 
Mecânica 1 - 2,50 
Semiquímica - 1 - 3,30 
Química - 1 - 5,50 
Celulose - 1 - 5,50 
Óleo essencial de 
canela sassafrás 
ou de outras 
madeiras 
- 1 100,00 
Goma extraída de 
maçaranduba ou 
outra espécie 
florestal, 
implicando na 
derrubada de 
árvores. 
- 1 110,00 
(*) Válido para a Amazônia Legal. 
(**) Válido para o Nordeste. 
(***) Válido para Eucalyptos. 
 
 
7 EXEMPLO PARA CUBAGEM DE MADEIRA EM TORA UTILIZANDO A 
TABELA 
 
Para encontrar o volume de um sólido em forma de cilindro, que é a forma geral de 
uma tora de pinheiro, o processo adotado e mais rápido é utilizando a fórmula: 
 
 
Onde: 
 
V é igual ao volume do sólido. 
Pi é igual a 3,1416. 
R é igual ao raio do toro (metade do diâmetro). 
E H é igual ao comprimento. 
 
Exemplo: 
Uma tora mede 5,00 metros de comprimento; uma ponta mede 0,30 centímetros de 
diâmetro e a outra 0,54 cm a média 0,30cm+0,42cm: 2 = 0,42 cm - o Raio é de 0,21 
centímetros. 
Aplicando a fórmula temos: 
 
V = 3,1416 x (0,21m X 0,21m)x 5,00m que é igual a 0,693 m3 
 
Exemplo: 
Para usar a nossa tabela de madeira roliça, na base Pi: um toro mede numa ponta 0,40 
cm e na outra 0,30 cm de diâmetro - a média é de 0,35 cm de diâmetro - sendo 
o comprimento do toro 3,00m. 
 
 V = Pi R2 H 
 180 
Na primeira coluna da página 181 - (comprimento 5,00m), na décima linha, 
temos 0,30cm de diâmetro, logo, o resultado que representa a cubagem do 
toro é 0,353m3. 
 
A fiscalização das atividades do setor madeireiro sempre se deparou com problemas 
vários, quanto à conferência do volume de madeira declarada na Autorização para 
Transporte de Produto Florestal - ATPF dada a grande variação existente entre as 
modalidades, tipos e fórmulas adotadas para a sua cubagem, seja em toros, blocos e 
peças industrializadas. 
 
Essa heterogeneidade de procedimento obriga a fiscalização proceder 
a conferência dos volumes declarados na ATPF de maneira incorreta, 
isto é, conferir o volume externo (aparente), conseguindo resultados 
sempre excessivos, uma vez que os espaços vazios também são 
considerados. 
 
Estudos e levantamentos realizados em campo demonstram que a 
maior incidência do problema é no transporte de madeira 
industrializada, variando de acordo com o grau de industrialização. 
 
Um trabalho de campo em áreas estratégicas do Estado de Mato Grosso, consistindo 
na medição de peça por peça de várias cargas de madeiras industrializadas e de 
diferentes essências, chegou-se aos seguintes coeficientes. 
 
Esses coeficientes podem ser utilizados quando não houver coeficientes disponíveis 
na sua região. 
 
 
- Pranchões............................................................6,00% 
- Vigas .................................................................15,00% 
- Caibros...............................................................12,00% 
- Tábuas................................................................14,00% 
- Ripas...................................................................16,00% 
- Faqueados..........................................................40,00% 
- Laminados..........................................................23,00% 
- Aproveitamentos.................................................17,00% 
 
 Exemplos: 
 
1. Multiplicar: Largura x Espessura x Comprimento, e do resultado obtido, deduzir 
o coeficiente. 
 
h = 1,50cm - altura 
lg = 2,20cm - largura 
l = 6,00m - comprimento 
cf = 70% (coeficiente real) 
 
V = 6,00x2,20x1,50x0,70 
V = 13,86 m³ 
 
 181 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOIII: 
 
LISTA OFICIAL DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS 
DE EXTINÇÃO* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 182 
 
 
* Lista extraída da Portaria IBAMA nº 37-N, de 3 de abril de 1992 e Instruções Normativas 
MMA nº 3, de 27 de maio de 2003; 5, de 21 de maio de 2004 e 11, de 17 de maio de 2005) 
* Sempre que possível consultar a base do CNIA/IBAMA sobre a legislação de espécies 
ameaçadas de extição. 
 
Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, a seguinte relação: 
(Portaria IBAMA nº 37-N, de 3 de abril de 1992) 
 
Nome Científico Autor Família Nome Popular Estado 
(UF) 
Categoria 
Acanthococos 
emensis 
Toledo Palmae - SP, MG R 
Aechmea 
apocaiyptica 
Reitz Bromeliaceae - SC, PR, 
SP 
R 
Aechmea bluiiienavii Reitz Brotneliaceae Gravatá, monjola, 
bromélia 
SC R 
Aechmea KIeinii Reitz Brotneliaceae Gravatá, monjola, 
bromélia 
SC R 
Aechmea pimenti-
velosii 
Reitz Brotneliaceae Gravatá, monjola, 
bromélia 
SC R 
Aniba rosaeodoraDucke Lauraceae pau-de-rosa AM, PA E 
Araucaria angustifolia (BertoI) 0. 
Kuntze 
Araucariaceae pinheiro-do-paraná SP, PR, 
SC 
RS, MG 
V 
Aspila grazielae Santos Compositae - MS I 
Aspila paraensis Santos Compositae - PA R 
Aspila pohlii Backer Compositae - - I 
Aspila procumbens Backer Compositae - RN R 
Astronium 
fraxinifolium 
Schott Anacardiaceae gonçalo-alves MG, GO, 
BA 
CE, RN, 
ES 
MT, MA, 
PI 
V 
Astronium urundeuva (Allemão) 
Engl. 
Anacardiaceae aroeira-do-sertão, 
aroeira-legítima 
MG, GO, 
BA 
CE, RN, 
ES 
MT, MA, 
PI 
V 
Bauhinia smilacina (Schott) 
Steudel 
Leguminosae cipó-escada-de-macaco RJ, BA V 
Bertholletia excelsa H.B.K Lecythidaceae castanheira AM, PA, 
MA 
RO, AC 
V 
Billbergia alfonsi-
joannis 
Reitz Bromeliaceae poço-de-jacó, gravatá 
monjola, bromélia 
ES, SC E 
Bowdichia nitida Spruce Leguminosae Sucupira, sucupira-da-
mata, 
sucupira-verdadeira 
AM, PA, 
RO 
V 
Brosimum glaucum Taubert Moraceae - MG R 
Brosimum glazioui Taubert Moraceae marmelinho RJ, SC R 
Bumelia obtusifolia Roem et 
Schult. var 
excelsa (DC) Miq. 
Sapotaceae 
quixabeira RJ, ES, 
BA 
V 
Caesalpinia echinata Lam. . Leguminosae Paubrasil, pau-
pernambuco 
ibirapitanga 
RJ, BA, 
AL 
PE, RN 
E 
Cariniana ianeirensis knuth Lecythidaceae jequitibá RJ R 
Cattleya schilleriana Reichbach Orchidaceae - ES E 
 
Costus cuspidatus (Nees et Zingiberaceae - BA, ES, R 
 183 
Martins). 
Maas 
RJ 
Costus fragilis Maas Zingiberaceae - PA R 
Costus fusiformis Maas Zingiberaceae - PA R 
Couepia schottii Fritsch Chrysobalanaceae oiti-boi RJ, ES, 
BA 
V 
Dalbergia nigra (Veil.) 
Allemão ex 
Berth 
jacarandá-da-baía - BA, ES V 
Dickisonia sellowiana (Presl) Hook Dicksoniaceae samarnbaiaçu-imperial MG, RJ, 
SP 
PA, SC, 
RS 
E 
Dicypellium 
caryophyllatum 
Nees Lauraceae cravo-do-maranhão, 
pau-cravo, casca-
preciosa 
PA, MA, 
AM 
V 
Ditassa arianeae Font. et Schw Asclepiadaceae - RJ, ES E 
Ditassa maricaensis Font. et Schw Asclepiadaceae - RJ V 
Dorstenia arifolioa Lam Moraceae Caapiá, caiapiá, capa-
homem, carapiá, contra-
erva, figueira-terrestre 
MG, EVS, 
RJ 
SP 
 
Dorstenia cayapia Vell Moraceae Caapiá, caiapiá, caiapiá-
verdadeiro 
BA, MG, 
ES 
RJ, SP 
E 
Dorstenia elata Hook Moraceae caiapiá-grande MG, ES, 
RJ 
R 
Dorstenia ficus Vell Moraceae contra-erva, figueira-
terrestre 
RJ R 
Dorstenia fischeri Bureau Moraceae caiapiá RJ E 
Dorstenia ramosa (Desv.) Car. 
et al. 
Moraceae caiapiá-grande, capa-
homem, contra-erva, 
figueira-da-terra RJ 
RJ V 
Dorstenia tenuis Bompl. ex 
Bur 
Moraceae violeta-da-montanha, 
violeta-montes 
PR, SC V 
Dyckia cabrerae Smith et Reitz Bromeliaceae Gravatá, bromélia SC E 
Dyckia distachya Hassler Bromeliaceae Gravatá, bromélia PR E 
Dyckia hatschbachii L. B. Smith Bromeliaceae Gravatá, bromélia PR, SC E 
Dyckia ibiramensis Reitz Bromeliaceae Gravatá, bromélia SC E 
Euxylophora 
paraensis 
Huber Rutaceae Pauamarelo, pau-cetirn PA V 
Fernseea itatiaiae (Wawra) 
Baker 
Bromeliaceae - MG, RJ R 
Gonolobus 
dorothyanus 
Font. et Schw Asclepiadaceae - RJ R 
Heliconia angusta Vell Musaceae bico-de-guará RJ, ES V 
Heliconia citrina L. et Em. 
Santos 
Musaceae - RJ E 
Heliconia farinosa 
Raddi 
Raddi Musaceae - RJ V 
Heliconia 
Fluminensis 
L. Em. et Em Musaceae - RJ V 
Heliconia lacletteana L. Em. et 
Santos 
Musaceae - RJ V 
Heliconia sampaiona L. Em Musaceae - J V 
Helosis cayennensis (Swartz) 
Sprengel var 
cayennensis. 
Balanophoraceae 
sangue-de-dragão RO, 
RR.AM 
SC, RS 
V 
Hirtella insignis Briq. ex 
Prance 
Chrysobalanaceae - BA E 
Hirtella parviunguis Prance Chrysobalanaceae - BA E 
Hirtella santosii Prance Chrysobalanaceae - BA E 
Ipomoea carajaensis D. Austin Convolvulaceae - PA E 
Jacquinia brasiliensis Mez Theophrastaceae Barbasco, pimenteira, 
tinguí 
RJ, PI V 
Laelia fidelensis Pabst Orchidaceae lelia-de-são-fidelis RJ I 
Laelia grandis Lindl. et Paxt Orchidaceae lelia-dabahia BA E 
Laelia jongheana Reichbach Orchidaceae - MG V 
 184 
Laelia lobata (Lindl.) Veitch Orchidaceae lelia-de-gávea RJ E 
Laelia perrinii Lindl.). Paxt Orchidaceae lelia-deperrin ES, MG, 
RJ 
E 
Laelia tenebrosa Rolfe Orchidaceae lelia-escura ES E 
Laelia virens Lindl Lindl Orchidaceae lelia-verde ES, RJ, 
MG 
R 
Laelia xanthina Lindl Orchidaceae lelia-amarela ES E 
Lavoisiera itambana DC Melastomataceae - MG R 
Licania aracaensis Prance Chrysobalanaceae - AM R 
Licanta bellingtonii Prance Chrysobalanaceae - RO E 
Licania indurata Pilg. Chrysobalanaceae milho-cozido SP E 
Lomatozoma 
artemisaefolia 
Baker Compositae - GO R 
Lychnophora 
ericoides 
Mart. Compositae Arnica, candeia GO, MG, 
SP 
V 
Melanoxylon brauna Schott Leguminosae brauna-preta MG, GO, 
BA, 
RN, ES, 
MT, 
MA, PI 
V 
Mollinedia gilgiana Perkins Monimiaceae - RJ R 
Mollinedia glabra (Sprengel) 
Perkins 
Monimiaceae - RJ E 
Mollinedia 
lamprophylla 
Perkins Monimiaceae - RJ E 
Mollinedia 
longicuspidata 
Perkins Monimiaceae - RJ R 
Mollinedia 
stenophylla 
Perkins Monimiaceae - RJ E 
ocotea 
basicordatifolia 
Vattimo Lauraceae - SP R 
ocotea catharinensis Mez Lauraceae canela-preta SP, PR 
SC, RS 
V 
ocotea cymbarum5 H.B.K Lauraceae óleo-de-nhamuí, 
inamuhy 
louro-inamunhy, 
sassafráz 
AM V 
Ocotea langsdorffii Mez Lauraceae canelinha MG V 
Ocotea porosa (Mart. Ex 
Nees) 
L.Barroso 
Lauraceae imbuia SP, PR 
SC, RS 
V 
Ocotea pretiosa6 (Nees) Mez Lauraceae canela-sassafrás BA-RS E 
Parinari brasiliensis (Schott) Hook Chrysobalanaceae - RJ, MG E 
Pavonia ainifolia St. Hil Malvaceae guêta RJ, ES V 
Phyilantus gladiatus Mucil. Arg. Euphorbiaceae dracena-da-praia ES, BA E 
Pilocarpus jaborandi Holmes Rutaceae Jaborandi, jaborandi-de-
pernambuco, arruda-do-
mato, 
jaborandi-branco 
CE, PE E 
Pilocarpus 
microphyllus 
Stapf ex 
Wardi 
Rutaceae jaborandi-legítimo, 
jaborandi-do-maranhão 
PA, MA, 
PI 
E 
Pilocarpus 
tranchylophus 
Pilocarpus 
tranchylophus 
Rutaceae jaborandi-do-ceará, 
arruda-do-mato 
CE, PI, PB 
BA, MG 
 
Pithecellobium 
racemosum 
(Ducke) Kiliip. 
Ex Record 
Leguminosae angelim-rajado, ingarana PA, AM, 
AP 
V 
Pouteria 
psammophila 
var. 
(Miq. et 
Eichl). 
Baenhi 
Xestophylla, 
Sapotaceae 
- RJ V 
Prepusa hookeriana Gardner Gentianaceae cravina-do-campo RJ E 
Schinopsis 
brasiliensis 
Engl. var. 
glabra Engl. 
Anacardiaceae Brauna, baraúna MG, BA, 
RN 
ES, MT, 
MA 
V 
 
5
 O nome atual dessa família é Nectandra cymbarum (H.B.K.) Nees. 
6
 O nome atual dessa família é Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer. 
 185 
PI 
Simaba floribunda St. Hil. Simaroubaceae - MG * 
Simaba suaveolens St. Hil. Simaroubaceae - MG * 
Swartzia glazioviana (Taubert) 
Glaziou 
Leguminosae - RJ E 
Swietenia 
macrophylla 
king. Meliaceae Mogno, águano, 
Araputangá, caoba, 
cedroaraná 
AC, AM, 
PA 
MT, RO, 
TO 
MA 
E 
Torresea acreana Ducke Leguminosae Cerejeira, cumaru-de-
cheiro, imburana-de-
cheiro 
AC, RO, 
MT 
V 
Virola surinamensis Warb Myristicaceae Ucauba, ucauba-
cheirosa, 
ucauba-branca 
PA, AM V 
Vouacapoua 
americana 
Aubl. Leguminosae acapu PA E 
Vriesia 
biguassuensis 
Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjolinha, 
bromélia 
SC I 
Vriesia brusquensis Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjola, 
bromélia 
SC, PR R 
Vriesia mulieri Mez. Bromeliaceae gravatá SC, PR R 
Vriesia pinottii Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjola, 
bromélia 
SC, PR E 
Vriesia triangularisReitz Bromeliaceae Gravatá, monjolinha, 
bromélia 
SC I 
Worsleya rayneri (J.D. Hooker) 
Traub. & 
Moldenke 
Amaryllidaceae rabo-de-galo, imperatriz-
do-brasil, amarilis-azul 
RJ E 
 
* Espécies provavelmente extintas, espécies que definitivamente não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos. 
 
LISTA OFICIAL DE ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO 
(nstrução Normativa MMA nº 3, de 27 de maio de 2003) 
 
Nome Científico (Autor, data) Nome Popular Local de Ocorrência 
 
Vertebrados 
Mammalia (Mamíferos) 
Didelphimorphia 
Didelphidae 
 
 
Caluromysiops irrupta Sanborn, 1951 Cuíca-de-colete RO 
 
Xenarthra 
Bradypodidae 
 
Bradypus torquatus Illiger, 1811 Preguiça-de-coleira BA, ES, MG, RJ, SE 
 
Dasypodidae 
 
Priodontes maximus (Kerr, 1792) Ta t u - c a n a s t r a AC, AM, AP, BA, DF, ES, 
GO, MG, MS, MT, PA, PI, 
RO, RR, TO 
Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758) Ta t u - b o l a AL, BA, GO, PI, RN 
 
Myrmecophagidae 
 
Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 Ta m a n d u á - b a n d e i r a AC, AM, AP, BA, DF, 
GO, MA, MG, MS, MT, 
PA, PI, PR, RO, RR, 
RS, SC, SP, TO 
 
Chiroptera 
Phyllostomidae 
 186 
 
Lonchophylla bokermanni Sazima, Vizotto & 
Taddei, 1978 
Morcego MG, RJ 
Lonchophylla dekeyseri Taddei, Vizotto & 
Sazima, 1983 
Morcego DF, GO, MG, PI 
Platyrrhinus recifinus (Thomas, 1901) Morcego CE, ES, MG, PE, SP 
 
Vespertilionidae 
Lasiurus ebenus Fazzolari-Corrêa, 1994 Morcego SP 
Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806) Morcego PR, RJ, SC, SP 
 
Primates 
Atelidae 
 
Alouatta belzebul ululata Elliot, 1912 Guariba-de-mãos-ruivas MA 
Alouatta guariba guariba (Humboldt, 1812) Bugio, barbado BA, MG 
Ateles belzebuth E. Geoffroy, 1806 Coatá, macaco-aranha AM 
Ateles marginatus E. Geoffroy, 1809 Coatá PA 
Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806) Muriqui, mono-carvoeiro PR, RJ, SP 
Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) Muriqui BA, ES, MG 
 
Callitrichidae 
 
Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt, 
1812) 
Sagüi-da-serra-escuro MG, RJ, SP 
Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) Sagüi-da-serra ES, MG 
Leontopithecus caissara Lorini & Persson, 
1990 
Mico-leão-de-cara-preta PR, SP 
Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) Mico-leão-de-cara-dourada BA, MG 
Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) Mico-leão-preto SP 
Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) Mico-leão-dourado RJ 
Saguinus bicolor (Spix, 1823) Sagüi-de-duas-cores AM 
 
 
 
Cebidae 
 
Cebus kaapori Queiroz, 1982 Macaco-caiarara MA, PA 
Cebus robustus (Kuhl, 1820) Macaco-prego BA, ES, MG 
Cebus xanthosternos Wied-Neuwied, 1826 Macaco-prego-de-peito-amarelo BA, MG, SE 
Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 Macaco-de-cheiro AM 
 
Pitheciidae 
 
Cacajao calvus calvus (I. Geoffroy, 1847) Uacari-branco AM 
Cacajao calvus novaesi Hershkovitz, 1987 Uacari-de-novaes AM 
Cacajao calvus rubicundus (I. Geoffroy & 
Deville, 1848) 
Uacari-vermelho AM 
Callicebus barbarabrownae Hershkovitz, 1990 Guigó BA, SE 
Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 
1999 
Guigó-de-coimbra-filho SE 
Callicebus melanochir Wied-Neuwied, 1820 Sauá, guigó BA, ES, MG 
Callicebus personatus (E. Geoffroy, 1812) Sauá, guigó ES, MG 
Chiropotes satanas (Hoffmannsegg, 1807) Cuxiú-preto MA, PA 
Chiropotes utahicki Hershkovitz, 1985 Cuxiú MT, PA 
 
Carnivora 
Canidae 
 
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) Lobo-guará BA, DF, GO, MA, MG, 
MS, MT, PR, RJ, RS, SC, 
SP, TO 
Speothos venaticus (Lund, 1842) Cachorro-vinagre AC, AM, AP, BA, DF, GO, 
MA, MS, MT, PA, PR, 
RO, RR, SC, SP, TO 
 
Felidae 
 187 
 
Leopardus pardalis mitis (Cuvier, 1820) Jaguatirica AL, BA, CE, DF, ES, GO, 
MA, MG, MS, MT, PB, 
PE, PI, PR, RJ, RN, RS, 
SC, SP, TO 
Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) Gato-do-mato AL, AM, AP, BA, CE, DF, 
ES, GO, MA, MG, MS, 
MT, PA, PB, PE, PI, PR, 
RJ, RN, RR, RS, SE, SC, 
SP, TO 
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá AC, AM, AP, BA, DF, ES, 
GO, MA, MG, MS, MT, 
PA, PI, PR, RJ, RO, RR, 
RS, SC, SP, TO 
Oncifelis colocolo (Molina, 1810) Gato-palheiro BA, DF, GO, MG, MS, 
MT, PI, RS, SP, TO 
Panthera onca (Linnaeus, 1758) Onça-pintada AC, AM, AP, BA, ES, GO, 
MA, MG, MS, MT, PA, PI, 
PR, RJ, RO, RR, RS, SP, 
TO 
Puma concolor capricornensis (Nelson & 
Goldman, 1929) 
Onça-parda, suçuarana, puma, 
onça-vermelha, leão-baio 
ES, MG, MS, PR, RJ, RS, 
SC, SP 
Puma concolor greeni (Nelson & Goldman, 
1931) 
Onça-vermelha, suçuarana, onça-
parda, puma 
AL, BA, CE, MA, PB, PE, 
PI, RN, SE 
 
Mustelidae 
 
Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) Ariranha AC, AM, AP, DF, GO, 
MA, MS, MT, PA, PR, RJ, 
RO, RR, SP, TO 
 
Cetacea, 
Balaenidae 
 
Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) Baleia-franca, baleia-franca-
austral Baleia-franca-do-sul, 
BA, ES, PR, RJ, RS, SC, 
SP 
 
Balenopteridae 
 
Balaenoptera borealis (Lesson, 1828) Baleia-sei, baleia-espadarte ES, PB, RJ, RS, SC 
Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) Baleia-azul PB, RJ, RS 
Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) Baleia-fin BA, PB, RJ, RS, SP 
Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) Baleia-jubarte, jubarte AL, BA, CE, ES, MA, PB, 
PE, PR, RJ, RN, RS, SC, 
SE SP 
 
Physeteridae 
 
Physeter macrocephalus (Linnaeus, 1758) Cachalote AL, BA, CE, ES, PA, PB, 
PE, PR, RJ, RN, RS, SC, 
SE SP 
 
Pontoporidae 
 
Pontoporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny, 
1844) 
Toninha, cachimbo, boto-amarelo, 
franciscana 
ES, PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Sirenia 
Trichechidae 
 
Trichechus inunguis (Natterer, 1883) Peixe-boi-da-amazônia AM, AP, PA, RO, RR 
Trichechus manatus Linnaeus, 1758 Peixe-boi-marinho AL, AP, CE, MA, PA, PB, 
PE, PI, RN 
 
Artiodactyla 
Cervidae 
 
Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) Cervo-do-pantanal GO, MG, MS, MT, PR, 
RO, RS, SP, TO 
 188 
Mazama nana (Hensel, 1872) Veado-bororó-do-sul PR, RS, SC, SP 
 
Rodentia 
Echimyidae 
 
Callistomys pictus (Pictet, 1841) Rato-do-cacau BA 
Carterodon sulcidens (Lund, 1841) Rato-de-espinho MS, MG, DF 
Phyllomys brasiliensis (Lund, 1840) Rato-da-árvore MG 
Phyllomys thomasi (Ihering, 1897) Rato-da-árvore SP 
Phyllomys unicolor (Wagner, 1842) Rato-da-árvore BA 
Erethizontidae 
 
Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) Ouriço-preto BA, ES, MG, RJ, SE 
 
Muridae 
 
Juscelinomys candango Moojen, 1965 Rato-candango DF 
Kunsia fronto (Winge, 1887) Rato-do-mato MG, DF 
Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894) Rato-do-mato-ferrugíneo RJ, SP 
Rhagomys rufescens (Thomas, 1886) Rato-do-mato-vermelho RJ, SP 
Wilfredomys oenax (Thomas, 1928) Rato-do-mato PR, RS, SC 
 
Octodontidae 
 
Ctenomys flamarioni Travi, 1981 Tuco-tuco RS 
 
Aves (Aves) 
Tinamiformes 
Tinamidae 
 
Crypturellus noctivagus noctivagus (Wied, 
1820) 
Jaó BA, ES, MG, PR, RJ, RS, 
SC, SP 
Nothura minor (Spix, 1825) Codorna, codorna-buraqueira DF, GO, MG, MS, MT, SP 
Taoniscus nanus (Temminck, 1815) Inhambú-carapé DF, GO, MG, PR, SP, TO 
 
Procellariiformes 
Diomedeidae 
 
Diomedea dabbenena (Mathews, 1929) Albatroz-de-tristão, albatroz-de-
gough 
RS, SC, SP 
Diomedea epomophora Lesson, 1825 Albatroz-real, albatroz-real-
meridional 
RJ, RS, SC 
Diomedea exulans Linnaeus, 1758 Albatroz-viajeiro, albatroz-errante RJ, RS, SC, SP 
Diomedea sanfordi (Murphy, 1917) Albatroz-real-setentrional RS, SC 
Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789) Albatroz-de-nariz-amarelo RJ, RS, SC, SP 
Thalassarche melanophris (Temminck, 1828) Albatroz-de-sobrancelha PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Procellariidae 
 
Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758 Pardela-preta, pretinha, patinha BA, ES, PR, RJ, RS, SC, 
SP 
Procellaria conspicillata Gould, 1844 Pardela-de-óculos BA, ES, RJ, RS, SC, SP 
Pterodroma arminjoniana(Giglioli & Salvatori, 
1869) 
Pardela-da-trindade ES 
Pterodroma incerta (Schlegel, 1863) Fura-buxo-de-capuz PR, RJ, RS, SC, SP 
Puffinus lherminieri Lesson, 1839 Pardela-de-asa-larga ES, PE 
 
Pelecaniformes 
Fregatidae 
 
Fregata ariel Gray, 1845 Tesourão-pequeno ES 
Fregata minor (Gmelin, 1789) Tesourão-grande ES 
 
Phaethontidae 
 
Phaethon aethereus Linnaeus, 1758 Rabo-de-palha BA, PE 
Phaethon lepturus Daudin, 1802 Rabo-de-palha-de-bico-laranja BA, PE 
 
Ciconiiformes 
 189 
Ardeidae 
 
Tigrisoma fasciatum (Such, 1825) Socó-jararaca GO, MT, PR, RS, SC, SP 
 
Anseriformes 
Anatidae 
 
Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 Pato-mergulhão BA, GO, MG, PR, RJ, 
SC, SP, TO 
 
Falconiformes 
Accipitridae 
 
Circus cinereus Vieillot, 1816 Gavião-cinza RS, SC 
 
Acciptridae 
 
Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817) Águia-cinzenta BA, DF, GO, MA, MG, 
MT, PA, PR, RJ, RS, SC, 
SP, TO 
Leucopternis lacernulata (Temminck, 1827) Gavião-pombo-pequeno AL, BA, MG, PB, PR, SC, 
SP 
 
Galliformes 
Cracidae 
 
Crax blumenbachii Spix, 1825 Mutum-do-sudeste BA, ES, MG, RJ 
Crax fasciolata pinima (Pelzeln, 1870) Mutum-de-penacho MA, PA 
Mitu mitu (Linnaeus, 1766) Mutum-de-alagoas AL, PE 
Penelope jacucaca Spix, 1825 Jacucaca AL, BA, MG, PB, PE, PI 
Penelope ochrogaster Pelzeln, 1870 Jacu-de-barriga-vermelha MG, MT, TO 
Penelope superciliaris alagoensis Nardelli, 
1993 
Jacu-de-alagoas AL, PB, PE 
Pipile jacutinga Spix, 1825 Jacutinga BA, PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Phasianidae 
 
Odontophorus capueira plumbeicollis Cory, 
1915 
Uru-do-nordeste AL, CE, PB, PE 
 
Gruiformes 
Psophiidae 
 
Psophia viridis obscura Pelzeln, 1857 Jacamim-de-costas-verdes MA, PA 
 
Rallidae 
 
Porzana spiloptera Durnford, 1877 Sanã-cinza RS 
 
Charadriiformes 
Laridae 
 
Larus atlanticus Olrog, 1958 Gaivota-de-rabo-preto RS 
Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) Trinta-réis-real AL, AM, AP, BA, CE, ES, 
MA, PA, PB, PE, PR, RJ, 
RN, RS, SE, SC, SP 
 
Scolopacidae 
 
* Numenius borealis (Forster, 1772) Maçarico-esquimó AM, 
MT, 
SP 
 
Columbiformes 
Columbidae 
 
Claravis godefrida (Temminck, 1811) Pararu BA, ES, MG, PR, RJ, SC, 
SP 
Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870) Rolinha-do-planalto GO, MS, MT, SP 
 190 
 
Psittaciformes 
Psittacidae 
 
Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1766) Papagaio-da-cara-roxa; chauá PR, SC, SP 
Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão RS, SC 
Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890) Chauá AL, BA, ES, MG, RJ, SP 
Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Papagaio-de-peito-roxo BA, ES, MG, PR, RJ, RS, 
SC, SP 
* Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816) Arara-azul-pequena MS, PR, RS, SC 
Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) Arara-azul-grande AP, BA, GO, MA, MG, 
MS, MT, PA, PI, SP, TO 
Anodorhynchus leari Bonaparte, 1856 Arara-azul-de-lear BA 
Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832) Ararinha-azul BA, PE, PI 
Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) Ararajuba AM, MA, PA 
Pyrrhura anaca (Gmelin, 1788) Cara-suja AL, CE, PE 
Pyrrhura cruentata (Wied, 1820) Fura-mato BA, ES, MG, RJ 
Pyrrhura lepida coerulescens Neumann, 1927 Tiriba-pérola MA 
Pyrrhura lepida lepida (Wagler, 1832) Tiriba-pérola MA, PA 
Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820) Tiriba-de-orelha-branca BA, ES, MG, RJ 
Pyrrhura pfrimeri Miranda-Ribeiro, 1920 Tiriba-de-orelha-branca GO, TO 
Touit melanonota (Wied, 1820) Apuim-de-cauda-vermelha BA, ES, RJ, SP 
 
Cuculiformes 
Cuculidae 
 
Neomorphus geoffroyi dulcis Snethlage, 1927 Jacu-estalo ES, MG, RJ 
 
Caprimulgiformes 
Caprimulgidae 
 
Caprimulgus candicans (Pelzeln, 1867) Bacurau-de-rabo-branco ES, GO, MT, SP 
 
 
Apodiformes 
Trochilidae 
 
Glaucis dohrnii (Bourcier & Mulsant, 1852) Balança-rabo-canela BA, ES 
Phaethornis margarettae Ruschi, 1972 Besourão-de-bico-grande BA, ES, PE 
Phaethornis ochraceiventris camargoi 
Grantsau, 1988 
Besourão-de-bico-grande AL, PE 
Popelaria langsdorffi langsdorffi (Temminck, 
1821) 
Rabo-de-espinho BA, ES, RJ 
Thalurania watertonii (Bourcier, 1847) Beija-flor-das-costas-violetas AL, BA, PE, SE 
 
Coraciiformes 
Momotidae 
 
Momotus momota marcgraviana Pinto & 
Camargo, 1961 
Udu-de-coroa-azul-do-nordeste AL, PB, PE 
 
Piciformes 
Picidae 
 
Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829) Pica-pau-de-coleira-do-sudeste BA, ES, MG 
Dryocopus galeatus (Temminck, 1822) Pica-pau-de-cara-amarela PR, RS, SC, SP 
Piculus chrysochloros polyzonus 
(Valenciennes, 1826) 
Pica-pau-dourado-escuro-do-
sudeste 
ES, RJ 
Picumnus exilis pernambucensis Zimmer, 
1947 
Pica-pau-anão-dourado AL, PB, PE 
Picumnus limae Snethlage, 1924 Pica-pau-anão-da-caatinga CE 
 
Ramphastidae 
 
Pteroglossus bitorquatus bitorquatus Vigors, 
1826 
Araçari-de-pescoço-vermelho MA, PA 
 
Passeriformes 
Conopophagidae 
 191 
 
Conopophaga lineata cearae (Cory, 1916) Cuspidor-do-nordeste AL, BA, CE, PB, PE 
Conopophaga melanops nigrifrons Pinto, 
1954 
Chupa-dente-de-máscara AL, PA, PB 
 
Cotingidae 
 
Calyptura cristata (Vieillot, 1818) Tietê-de-coroa, anambé-mirim RJ 
Carpornis melanocephalus (Wied, 1820) Cochó, sabiá-pimenta AL, BA, ES, PR, RJ 
Cotinga maculata Statius Muller, 1776 Crejoá, cotinga-crejoá BA, ES, MG, RJ 
Iodopleura pipra leucopygia Salvin, 1885 Anambezinho, anambé-de-crista AL, PB, PE 
Procnias averano averano (Hermann, 1783) Araponga-de-barbela AL, BA, CE, MA, PB, PE, 
PI, TO 
Tijuca condita Snow, 1980 Saudade-de-asa-cinza RJ 
Xipholena atropurpurea (Wied, 1820) Anambé-de-asa-branca AL, BA, ES, PB, PE, RJ, 
SE 
 
Dendrocolaptidae 
 
Dendrexetastes rufigula paraensis Lorenz, 
1895 
Arapaçu-canela-de-belém PA 
Dendrocincla fuliginosa taunayi Pinto, 1939 Arapaçu-pardo-do-nordeste AL, PE 
Dendrocincla fuliginosa trumai Sick, 1950 Arapaçu-pardo-do-xingu MT 
Dendrocincla merula badia Zimmer, 1934 Arapaçu-da-taoca-maranhense MA, PA 
Dendrocolaptes certhia medius Todd, 1920 Arapaçu-barrado-do-nordeste AL, MA, PA, PE 
Drymornis bridgesii (Eyton, 1849) Arapaçu-platino RS 
Lepidocolaptes wagleri (Spix, 1824) Arapaçu-escamado-de-wagler BA, MG, PI 
Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824) Arapaçu-do-nordeste BA, CE, MA, MG, PB, 
PE, PI 
Xiphorhynchus fuscus atlanticus (Cory, 1916) Arapaçu-de-garganta-amarela-do-
nordeste 
AL, CE, PB, PE 
 
Emberizidae 
 
Caryothraustes canadensis frontalis 
(Hellmayr, 1905) 
Furriel-do-nordeste AL, CE, PE 
Coryphaspiza melanotis (Temminck, 1822) Tico-tico-do-campo DF, GO, MG, MS, MT, 
PA, PR, SP 
Curaeus forbesi (Sclater, 1886) Anumará AL, MG, PE 
Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817) Cardeal-amarelo RS 
Oryzoborus maximiliani Cabanis, 1851 Bicudo, bicudo-verdadeiro AL, AM, BA, DF, ES, GO, 
MG, MT, PA, RJ, RO, SP 
Sporophila cinnamomea (Lafresnaye, 1839) Caboclinho-de-chapéu-cinzento GO, MG, MS, PR, RS, 
SP 
Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) Cigarra-verdadeira BA, ES, MG, PR, RJ, SP 
Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) Pixoxó, chanchão ES, MG, PR, RJ, RS, SC, 
SP 
Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) Caboclinho-de-barriga-preta GO, MG, PR, RS, SC, SP 
Sporophila nigrorufa (d'Orbigny & Lafresnaye, 
1837) 
Caboclinho-do-sertão MS, MT 
Sporophila palustris (Barrows, 1883) Caboclinho-de-papo-branco BA, GO, MG, MS, MT, 
RS, SP 
Tangara cyanocephala cearensis Cory, 1916 Soldadinho CE 
Tangara cyanocephala corallina (Berlepsch, 
1903) 
Saíra-de-lenço, soldadinho AL, PE 
Tangara fastuosa (Lesson, 1831) Pintor-verdadeiro AL, PB, PE, RN 
Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788) Veste-amarela RS, SC 
 
Formicariidae 
 
Grallaria varia intercedens Berlepsch & 
Leverkühn, 1890 
Tovacuçu-malhado BA, ES, PE 
 
Fringillidae 
 
Carduelis yarrellii Audubon, 1839 Pintassilgo-baiano AL, BA, CE, PB, PE, PIFurnariidae 
 
 192 
Acrobatornis fonsecai Pacheco, Whitney & 
Gonzaga, 1996 
Acrobata BA 
Asthenes baeri (Berlepsch, 1906) Lenheiro RS 
Automolus leucophthalmus lammi Zimmer, 
1947 
Barranqueiro-do-nordeste AL, PB, PE 
Coryphistera alaudina Burmeister, 1850 Corredor-crestudo RS 
Geobates poecilopterus (Wied, 1830) Andarilho, bate-bunda BA, DF, GO, MG, MS, 
MT, SP 
Leptasthenura platensis Reichenbach, 1853 Rabudinho RS 
Limnoctites rectirostris (Gould, 1839) Junqueiro-de-bico-reto RS, SC 
Philydor novaesi Teixeira & Gonzaga, 1983 Limpa-folha-do-nordeste AL 
Pseudoseisura lophotes (Reichenbach, 1853) Coperete RS 
Sclerurus caudacutus caligineus Pinto, 1954 Vira-folha-pardo-do-nordeste AL 
Sclerurus caudacutus umbretta (Lichtenstein, 
1823) 
Vira-folha-pardo-do-sudeste BA, ES 
Sclerurus scansor cearensis Snethlage, 1924 Vira-folhas-cearense BA, CE, PE 
Synallaxis cinerea Wied, 1831 João-baiano BA, MG 
Synallaxis infuscata Pinto, 1950 Tatac AL, PE 
Synallaxis simoni Hellmayr, 1907 João-do-araguaia GO, MT, TO 
Thripophaga macroura (Wied, 1821) Rabo-amarelo BA, ES, MG, RJ 
Xenops minutus alagoanus Pinto, 1954 Bico-virado-liso AL, PB, PE 
 
Motacillidae 
 
Anthus nattereri Sclater, 1878 Caminheiro-grande MG, PR, RS, SC, SP 
 
Muscicapidae 
 
Cichlopsis leucogenys leucogenys Cabanis, 
1851 
Sabiá-castanho BA, ES 
 
Pipridae 
 
Antilophia bokermanni Coelho & Silva, 1998 Soldadinho-do-araripe, lavadeira-
da-mata 
CE 
Piprites pileatus (Temminck, 1822) Caneleirinho-de-chapéu-preto, 
caneleirinho-de-boné-preto 
MG, PR, RJ, RS, SC, SP 
Schiffornis turdinus intermedius Pinto, 1954 Flautim-marrom AL, PB, PE 
 
 
 
Rhinocryptidae 
 
Merulaxis stresemanni Sick, 1960 Entufado-baiano, bigodudo-baiano BA 
Scytalopus iraiensis Bornschein, Reinert & 
Pichorim, 1998 
Macuquinho-do-brejo PR, RS 
 
Thamnophilidae 
 
Biatas nigropectus (Lafresnaye, 1850) Papo-branco MG, PR, RJ, SC, SP 
Cercomacra ferdinandi Snethlage, 1928 Chororó-tocantinense TO 
Cercomacra laeta sabinoi Pinto, 1939 Chororó-didi AL, PE 
Formicivora erythronotos Hartlaub, 1852 Formigueiro-de-cabeça-negra, 
papa-formigas-de-cabeça-negra 
RJ 
Formicivora littoralis Gonzaga & Pacheco, 
1990 
Formigueiro-do-litoral, com-com RJ 
Herpsilochmus pectoralis Sclater, 1857 Chorozinho-de-papo-preto BA, MA, RN, SE 
Herpsilochmus pileatus (Lichtenstein, 1823) Chorozinho-da-bahia BA 
Myrmeciza ruficauda (Wied, 1831) Formigueiro-de-cauda-ruiva AL, BA, ES, MG, PB, PE 
Myrmotherula minor Salvadori, 1864 Choquinha-pequena BA, ES, MG, RJ, SC, SP 
Myrmotherula snowi Teixeira & Gonzaga, 
1985 
Choquinha-de-alagoas AL, PE 
Myrmotherula urosticta Sclater, 1857 Choquinha-de-rabo-cintado BA, ES, MG, RJ 
Phlegopsis nigromaculata paraensis 
Hellmayr, 1904 
Mãe-de-taoca-pintada MA, PA 
Pyriglena atra (Swainson, 1825) Olho-de-fogo-rendado, papa-
taoca-da-bahia 
BA, SE 
Pyriglena leuconota pernambucensis Zimmer, 
1931 
Papa-taoca AL, PE 
 193 
Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831) Gravatazeiro BA, MG 
Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert 
& Teixeira, 1995 
Bicudinho-do-brejo PR, SC 
Terenura sicki Teixeira & Gonzaga, 1983 Zidedê-do-nordeste AL, PE 
Thamnophilus aethiops distans Pinto, 1954 Choca-lisa-do-nordeste AL, PE 
Thamnophilus caerulescens cearensis (Cory, 
1919) 
Choca-da-mata-de-baturité CE 
Thamnophilus caerulescens pernambucensis 
Naumburg, 1937 
Choca-da-mata-do-nordeste AL, PE 
 
Thraupidae 
 
Nemosia rourei Cabanis, 1870 Saíra-apunhalada ES 
 
Tyrannidae 
 
Alectrurus tricolor (Vieillot, 1816) Galito DF, ES, GO, MG, MS, 
PR, SP 
Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818) Maria-do-campo, papa-moscas-
do-campo 
BA, DF, GO, MA, MG, 
MS, MT, PR, SP, TO 
Elaenia ridleyana Sharpe, 1888 Cocoruta PE 
Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953) Maria-catarinense PR, SC 
Hemitriccus mirandae (Snethlage, 1925) Maria-do-nordeste AL, CE, PB, PE 
Phylloscartes beckeri Gonzaga & Pacheco, 
1995 
Borboletinha-baiano BA 
Phylloscartes ceciliae Teixeira, 1987 Cara-pintada AL, PE 
Phylloscartes kronei Willis & Oniki, 1992 Maria-da-restinga PR, RS, SC, SP 
Phylloscartes roquettei Snethlage, 1928 Cara-dourada MG 
Platyrinchus mystaceus niveigularis Pinto, 
1954 
Patinho-do-nordeste AL, PB, PE 
Polystictus pectoralis pectoralis (Vieillot, 1817) Tricolino-canela, papa-moscas-
canela 
GO, MS, MT, PR, RS, 
SP 
 
Vireonidae 
 
Vireo gracilirostris Sharpe, 1890 Juruviara-de-noronha PE 
 
Reptilia (Répteis) 
Squamata 
Boidae 
 
Corallus cropanii (Hoge, 1953) Jibóia-de-cropan SP 
 
Colubridae 
 
Dipsas albifrons cavalheiroi Hoge, 1950 Dormideira-da-queimada-grande SP 
 
 
Gymnophthalmidae 
 
Heterodactylus lundii Reinhardt & Lütken, 
1862 
Cobra-de-vidro MG 
Placosoma cipoense Cunha, 1966 Lagartinho-do-cipó MG 
 
Polychrotidae 
 
Anisolepis undulatus (Wiegmann, 1834) Camaleãozinho RS 
 
Teiidae 
 
Cnemidophorus abaetensis Dias, Rocha & 
Vrcibradic, 2002 
Lagartixa-de-abaeté BA 
Cnemidophorus littoralis Rocha, Araújo, 
Vrcibradic & Costa, 2000 
Lagarto-da-cauda-verde RJ 
Cnemidophorus nativo Rocha, Bergallo & 
Peccinini Seale, 1997 
Lagartinho-de-linhares BA, ES 
Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 
2000 
Lagartinho-de-vacaria RS 
 
 194 
Tropiduridae 
 
Liolaemus lutzae Mertens, 1938 Lagartixa-da-areia RJ 
Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 Lagartinho-da-praia RS, SC 
 
Viperidae 
 
Bothrops alcatraz Marques, Martins & 
Sazima, 2002 
Jararaca-de-alcatrazes SP 
Bothrops insularis Amaral, 1922 Jararaca-ilhoa SP 
Bothrops pirajai Amaral, 1923 Jararaca BA 
 
Testudines 
Chelidae 
 
Phrynops hogei Mertens, 1967 Cágado, cágado-de-hoge ES, MG, RJ 
 
Cheloniidae 
 
Caretta caretta Linnaeus, 1758 Cabeçuda, tartaruga-meio-pente AL, BA, CE, ES, MA, PE, 
RJ, RN, RS, SE 
Chelonia mydas Linnaeus, 1758 Tartaruga-verde, aruanã AL, AP, BA, CE, ES, MA, 
PA, PE, PR, RJ, RN, RS, 
SE, SC, SP 
Eretmochelys imbricata Linnaeus, 1766 Tartaruga-de-pente AL, BA, ES, PE, RJ, RN, 
SE, SP 
Lepidochelys olivacea Eschscholtz, 1829 Tartaruga-oliva AL, BA, CE, ES, PE, PR, 
RJ, RN, SE, SP 
 
Dermochelyidae 
 
Dermochelys coriacea Linnaeus, 1766 Tartaruga-de-couro AL, BA, CE, ES, MA, PE, 
PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Amphibia (Anfíbios) 
Anura 
Bufonidae 
 
Melanophryniscus dorsalis (Mertens, 1933) Flamenguinho, sapinho-de-
barriga-vermelha 
RS, SC 
Melanophryniscus macrogranulosus Braun, 
1973 
Sapinho-narigudo-de-barriga-
vermelha 
RS 
 
Hylidae 
 
Hyla cymbalum Bokermann, 1963 Perereca SP 
Hyla izecksohni Jim & Caramaschi, 1979 Perereca SP 
Hylomantis granulosa Cruz, 1988 Perereca-verde PE 
* Phrynomedusa fimbriata Miranda-Ribeiro, 
1923 
Perereca SP 
Phyllomedusa ayeaye (B. Lutz, 1966) Perereca-de-folhagem-com-
perna-reticulada 
MG 
Scinax alcatraz (B. Lutz, 1973) Perereca SP 
 
Leptodactylidae 
 
Adelophryne baturitensis Hoogmoed, Borges & 
Cascon, 1994 
Rãzinha CE 
Adelophryne maranguapensis Hoogmoed, 
Borges & Cascon, 1994 
Rãzinha CE 
Holoaden bradei B. Lutz, 1958 Rãzinha MG, RJ 
Odontophrynus moratoi Jim & Caramaschi, 
1980 
Sapinho SP 
Paratelmatobius lutzii Lutz & Carvalho, 1958 Sapinho MG 
Physalaemus soaresi Izecksohn, 1965 Rãzinha RJ 
Thoropa lutzi Cochran, 1938 Rãzinha ES, MG, RJ 
Thoropa petropolitana (Wandolleck, 1907) Rãzinha ES, RJ 
 
Invertebrados 
 195 
Arachnida (Aracnídeos) 
Amblypygi 
Charinidae 
 
Charinus troglobius Baptista & Giupponi, 
2003 
Aranha-chicote BA 
 
Araneae 
Araneidae 
 
Taczanowskia trilobata Simon, 1895 Aranha PA 
 
Corinnidae 
 
Ianduba caxixe Bonaldo, 1997 Aranha BA 
Ianduba patua Bonaldo, 1997 Aranha BA 
Iandubapaubrasil Bonaldo, 1997 Aranha BA 
Ianduba vatapa Bonaldo, 1997 Aranha BA 
 
Ctenidae 
 
Phoneutria bahiensis Simó & Brescovit , 2001 Aranha-armadeira BA 
 
Eresidae 
 
Stegodyphus manaus Kraus & Kraus, 1992 Nenhum AM 
 
Symphytognathidae 
 
Anapistula guyri Rheims & Brescovit, 2003 Aranha-de-solo GO 
 
Opiliones 
Gonyleptidae 
 
Giupponia chagasi Pérez & Kury, 2002 Opilião BA 
Iandumoema uai Pinto-da-Rocha, 1996 Opilião MG 
Pachylospeleus strinatii (Silhavy, 1974) Opilião SP 
 
Minuidae 
 
Spaeleoleptes spaeleusa (H. Soares, 1966) Opilião MG 
 
Pseudoscorpiones 
Chernetidae 
 
Maxchernes iporangae Mahnert & Andrade, 1998 Pseudoescorpião SP 
 
Chthoniidae 
 
Pseudochthonius strinatii (Beier, 1969) Pseudoescorpião SP 
 
Diplopoda (Diplópodos) 
Polydesmida 
Chelodesmidae 
 
Leodesmus yporangae (Schubart, 1946) Gongolo, piolho-de-
cobra 
SP 
 
Cryptodesmidae 
 
Peridontodesmella alba Schubart, 1957 Gongolo, Piolho-de-cobra SP 
 
Pyrgodesmidae 
 
Yporangiella stygius Schubart, 1946 Piolho-de-cobra SP 
 
Spirobolida Rhinocrichidae 
 
 196 
Rhinocricus padbergi Verhoeff, 1938 Gongolo-gigante RJ 
 
Insecta (Insetos) 
Collembola Arrhopalitidae 
 
Arrhopalites amorimi Palacius-Vargas & 
Zeppelini, 1995 
Colembolo SP 
Arrhopalites gnaspinius Palacius-Vargas 
& Zeppelini, 1995 
Colembolo SP 
Arrhopalites lawrencei Palacius-Vargas & 
Zeppelini, 1995 
Colembolo DF, SP 
Arrhopalites papaveroi Zeppelini & 
Palacius-Vargas, 1999 
Colembolo MS 
Arrhopalites wallacei Palacius-Vargas & 
Zeppelini, 1995 
Colembolo SP 
 
Paronellidae 
 
Trogolaphysa aelleni Yosii, 1988 Colembolo SP 
Trogolaphysa hauseri Yosii, 1989 Colembolo SP 
 
Ephemeroptera 
Leptophlebiidae 
 
Perissophlebiodes flinti (Savage, 1982) Siriruia RJ 
 
Odonata 
Aeshnidae 
 
Aeshna eduardoi Machado, 1984 Libélula, cavalo-de-judeu MG 
Coenagrionidae 
 
* Acanthagrion taxaensis Santos, 1965 Libélula RJ 
Leptagrion acutum Santos, 1961 Libélula ES 
Minagrion mecistogastrum (Selys, 1876) Libélula RJ, SP 
 
Gomphidae 
 
Praeviogomphus proprius Belle, 1995 Libélula RJ 
 
Megapodagrionidae] 
 
Heteragrion obsoletum Selys, 1886 Libélula MG 
Heteragrion petiense Machado, 1988 Libélula, cavalo-de-judeu MG 
Pseudostigmatidae 
 
Mecistogaster pronoti Sjöstedt, 1918 Libélula ES 
 
Coleoptera 
Carabidae 
 
Coarazuphium bezerra Gnaspini, Vanin & 
Godoy, 1998 
Besouro GO 
Coarazuphium cessaima Gnaspini, Vanin 
& Godoy, 1998 
Besouro BA 
Coarazuphium pains Alvares & Ferreira, 
2002 
Besouro MG 
Coarazuphium tessai (Godoy & Vanin, 
1990) 
Besouro BA 
Schizogenius ocellatus Whitehead, 1972 Besouro SP 
 
Cerambycidae 
 
Hypocephalus armatus Desmarest, 1832 Iaiá-de-cintura, carocha BA, MG 
Plaumanniella novateutoniae Fisher, 1938 Besouro RS, SC 
 
Chrysomelidae 
 
 197 
Doryphora reticulata (Fabricius 1787) Besouro RS, SC 
Ensiforma caerulea Jacoby, 1876 Besouro RS, SC, SP 
Schematiza aneurica Bechyné, 1956 Besouro RS, SC, SP 
 
Dynastidae 
 
Agacephala margaridae Alvarenga, 1958 Besouro PA 
Dynastes hercules paschoali Grossi & 
Arnaud, 1991 
Besouro BA, ES 
Megasoma actaeon janus Felsche, 1906 Besouro-de-chifre MS, SP 
Megasoma gyas gyas (Herbst, 1785) Besouro-de-chifre BA, ES, MG, RJ, SP 
Megasoma gyas rumbucheri Fischer, 
1968 
Besouro-de-chifre BA, CE, MG, PB, PE 
 
Scarabaeidae 
 
Dichotomius schiffleri Vaz de Mello, 
Louzada & Gavino, 2001 
Besouro-rola-bosta ES 
 
Lepidoptera 
Hesperiidae 
 
Cyclopyge roscius iphimedia (Plötz, 1886) Borboleta MG, RJ, SP 
Drephalys miersi Mielke, 1968 Borboleta PR, SC 
Drephalys mourei Mielke, 1968 Borboleta RJ, SC 
Ochropyge ruficauda (Hayward, 1932) Borboleta PR, SC 
Parelbella polyzona (Latreille, 1824) Borboleta ES, RJ, SC 
Pseudocroniades machaon seabrai 
Mielke, 1995 
Borboleta RJ 
Turmada camposa (Plötz, 1886) Borboleta RJ 
Zonia zonia diabo Mielke & Casagrande, 
1998 
Borboleta GO, SP 
 
Lycaenidae 
 
Arawacus aethesa (Hewitson, 1867) Borboleta ES, MG 
Magnastigma julia Nicolay, 1977 Borboleta DF, MG 
 
Nymphalidae 
 
Actinote quadra (Schaus, 1902) Borboleta, borboleta-palha MG, RJ, SP 
Actinote zikani D'Almeida, 1951 Borboleta SP 
Caenoptychia boulleti Le Cerf, 1919 Borboleta ES, RJ, RS, SP 
Callicore hydarnis (Godart, 1824) Borboleta MG, RJ, SP 
Dasyophthalma delanira Hewitson, 1862 Borboleta RJ 
Dasyophthalma geraensis Rebel, 1922 Borboleta MG, RJ, SP 
Dasyophthalma vertebralis Butler, 1869 Borboleta ES, MG 
Doxocopa zalmunna (Butler, 1869) Borboleta RJ, SP 
Episcada vitrea D'Almeida & Mielke, 1967 Borboleta RJ 
Eresia erysice erysice (Geyer, 1832) Borboleta BA 
Grasseia menelaus eberti (Weber, 1963) Borboleta PB, PE 
Heliconius nattereri C. Felder & R. Felder, 
1865 
Borboleta BA, ES, MG 
Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852) Borboleta ES, MG, RJ 
Hyalyris leptalina (C. Felder & R. Felder, 
1865) 
Borboleta ES, MG, RJ 
Hypoleria fallens (Haensch, 1905) Borboleta ES, MG, RJ 
Melinaea mnasias thera C. Felder & R. 
Felder, 1865 
Borboleta BA, RJ, SP 
Napeogenes cyrianassa xanthone Bates, 
1862 
Borboleta BA, ES, MG, RJ 
Narope guilhermei Casagrande, 1989 Borboleta RS, SC 
Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906) Borboleta MG, PR, SP 
Paititia neglecta Lamas, 1979 Borboleta AC 
Pampasatyrus gyrtone (Berg, 1877) Borboleta RJ, SP 
Pessonia epistrophus nikolajewna (Weber, 
1951) 
Borboleta AL, PB 
Polygrapha suprema (Schaus, 1920) Borboleta MG, RJ, SP 
Pseudocercyonis glaucope boenninghausi Borboleta MG, RJ, SP 
 198 
(Foetterle, 1902) 
Scada karschina delicata Talbot, 1932 Borboleta PE 
Tithorea harmonia caissara (Zikán, 1941) Borboleta ES, MG, RJ, SP 
 
Papilionidae 
 
Eurytides iphitas (Hübner, 1821) Borboleta ES, RJ 
Heraclides himeros baia (Rothschild & 
Jordan, 1906) 
Borboleta BA, GO 
Heraclides himeros himeros (Hopffer, 
1865) 
Borboleta ES, MG, RJ 
Mimoides lysithous harrisianus (Swainson, 
1822) 
Borboleta RJ 
Parides ascanius (Cramer, 1775) Borboleta RJ 
Parides bunichus chamissonia 
(Eschscholtz, 1821) 
Borboleta SC 
Parides burchellanus (Westwood, 1872) Borboleta DF, GO, MG, SP 
Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 
1928) 
Borboleta MT, RO 
Parides panthonus castilhoi D' Almeida, 
1967 
Borboleta SP 
Pieridae 
 
Charonias theano theano (Boisduval, 
1836) 
Borboleta MG, PR, SC, SP 
Hesperocharis emeris emeris (Boisduval, 
1836) 
Borboleta PR, RJ, SP 
Moschoneura methymna (Godart, 1819) Borboleta BA, ES, RJ, SC 
Perrhybris flava Oberthür, 1896 Borboleta BA, ES 
 
Pyralidae 
 
Parapoynx restingalis Da Silva & 
Nessimian, 1990 
Mariposa BA, RJ 
 
Riodinidae 
 
Eucorna sanarita (Schaus, 1902) Borboleta RJ, SP 
Euselasia eberti Callaghan, 1999 Borboleta SP 
Nirodia belphegor Westwood, 1851 Borboleta MG 
Panara ovifera Seitz, 1916 Borboleta RJ 
Petrocerus catiena (Hewitson, 1875) Borboleta ES, RJ 
Xenandra heliodes dibapha Stichel, 1909 Borboleta RJ, SC, SP 
 
Saturniidae 
 
Dirphia monticola Zerny, 1923 Mariposa RJ 
 
Hymenoptera 
Apidae 
 
Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica 
Silveira, 1996 
Abelha SP 
Melipona capixaba Moure & Camargo, 
1995 
Uruçu-negra, pé-de-pau ES 
Xylocopa (Diaxylocopa) truxali Hurd & 
Moure, 1963 
Abelha GO, MG 
 
Formicidae 
 
Acromyrmex diasi Gonçalves, 1983 Formiga, quemquém DF, SP 
Atta robusta Borgmeier, 1939 Saúva-preta ES, RJ 
Dinoponera lucida Emery, 1901 Formiga BA, ES 
* Simopelta minima (Brandão, 1989) Formiga BA 
 
Onychophora (Onicóforos) 
Euonychophora 
Peripatidae 
 199 
 
Peripatus acacioi Marcus & Marcus, 
1955 
Onicóforo MGOligochaeta (Oligoquetos) 
Haplotaxida 
Glossoscolecidae 
 
* Fimoscolex sporadochaetus Michaelsen, 
1918 
Minhoca-branca MG 
Rhinodrilus alatus Righi, 1971 Minhocuçu MG 
* Rhinodrilus fafner Michaelsen, 1918 Minhocuçu, minhoca-
gigante 
MG 
 
Gastropoda (Gastrópodos) 
Stylommatophora 
Bulimulidae 
 
Tomigerus (Biotocus) turbinatus Pfeiffer, 
1845 
Caracol BA 
Tomigerus (Digerus) gibberulus Burroco, 
1815 
Caracol AL, PE 
 
Megalobulimidae 
 
Megalobulimus cardosoi Morretes, 1952 Aruá-do-mato AL, PE 
Megalobulimus grandis Martens, 1885 Aruá-do-mato; aruá-
gigante; caracol-gigante 
SP 
Megalobulimus lopesi Leme, 1989 Caracol-gigante-da-
boracéia 
SP 
Megalobulimus parafragilior Leme & 
Indrusiak, 1990 
Caracol-gigante SP 
Megalobulimus proclivis Martens, 1888 Aruá-alongado RS 
 
Streptaxidae 
 
Rectartemon depressus Heynemann, 
1868 
Caracol RS 
 
Strophocheilidae 
 
Gonyostomus henseli Martens, 1868 Caracol RS 
Gonyostomus insularis Leme, 1974 Caracol-da-ilha SP 
Mirinaba curytibana Morretes, 1952 Caracol PR 
 
* Espécies extintas 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
Lista Nacional das Espécies da Fauna Silvestre Ameaçadas de Extinção 
 
Nome Científico (Autor, data) Nome Popular Local de Ocorrência 
 
Ateles marginatus E. Geoffroy, 1809 Coatá PA 
Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806) Muriqui, mono-carvoeiro PR, RJ, SP 
Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) Muriqui BA, ES, MG 
 
Callitrichidae 
 
Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt, 1812) Sagüi-da-serra-escuro MG, RJ, SP 
Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) Sagüi-da-serra ES, MG 
Leontopithecus caissara Lorini & Persson, 1990 Mico-leão-de-cara-preta PR, SP 
Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) Mico-leão-de-cara-dourada BA, MG 
 200 
Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) Mico-leão-preto SP 
Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) Mico-leão-dourado RJ 
Saguinus bicolor (Spix, 1823) Sagüi-de-duas-cores AM 
 
Cebidae 
Cebus kaapori Queiroz, 1982 Macaco-caiarara MA, PA 
Cebus robustus (Kuhl, 1820) Macaco-prego BA, ES, MG 
Cebus xanthosternos Wied-Neuwied, 1826 Macaco-prego-de-peito-amarelo BA, MG, SE 
Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 Macaco-de-cheiro AM 
 
Pitheciidae 
Cacajao calvus calvus (I. Geoffroy, 1847) Uacari-branco AM 
Cacajao calvus novaesi Hershkovitz, 1987 Uacari-de-novaes AM 
Cacajao calvus rubicundus (I. Geoffroy & Deville, 1848) Uacari-vermelho AM 
Callicebus barbarabrownae Hershkovitz, 1990 Guigó BA, SE 
Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999 Guigó-de-coimbra-filho SE 
Callicebus melanochir Wied-Neuwied, 1820 Sauá, guigó BA, ES, MG 
Callicebus personatus (E. Geoffroy, 1812) Sauá, guigó ES, MG 
Chiropotes satanas (Hoffmannsegg, 1807) Cuxiú-preto MA, PA 
Chiropotes utahicki Hershkovitz, 1985 Cuxiú MT, PA 
 
Carnivora 
Canidae 
 
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) Lobo-guará BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, 
PR, RJ, RS, SC, SP, TO 
Speothos venaticus (Lund, 1842) Cachorro-vinagre AC, AM, AP, BA, 
DF, GO, MA, MS, 
MT, PA, PR, RO, 
RR, SC, SP, TO 
 
Felidae 
 
Leopardus pardalis mitis (Cuvier, 1820) Jaguatirica AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, 
MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, 
RJ, RN, RS, SC, SP, TO 
Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) Gato-do-mato AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, 
GO, MA, MG, MS, MT, PA, 
PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, 
RS, SE, SC, SP, TO 
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá AC, AM, AP, BA, DF, ES, GO, 
MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, 
RJ, RO, RR, RS, SC, SP, TO 
Oncifelis colocolo (Molina, 1810) Gato-palheiro BA, DF, GO, MG, MS, MT, PI, 
RS, SP, TO 
Panthera onca (Linnaeus, 1758) Onça-pintada AC, AM, AP, BA, ES, GO, MA, 
MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, 
RO, RR, RS, SP, TO 
Puma concolor capricornensis (Nelson & 
Goldman, 1929) 
Onça-parda, suçuarana, 
puma, onça-vermelha, leão-
baio 
ES, MG, MS, PR, RJ, RS, SC, 
SP 
Puma concolor greeni (Nelson & Goldman, 
1931) 
Onça-vermelha, suçuarana, 
onça-parda, puma 
AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, 
RN, SE 
 
Mustelidae 
 
Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) Ariranha AC, AM, AP, DF, GO, MA, 
MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RR, 
 201 
SP, TO 
 
Cetacea, 
Balaenidae 
 
Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) Baleia-franca, baleia-franca-
austral Baleia-franca-do-sul, 
BA, ES, PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Balenopteridae 
Balaenoptera borealis (Lesson, 1828) Baleia-sei, baleia-espadarte ES, PB, RJ, RS, SC 
Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) Baleia-azul PB, RJ, RS 
Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) Baleia-fin BA, PB, RJ, RS, SP 
Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) Baleia-jubarte, jubarte AL, BA, CE, ES, MA, PB, PE, PR, 
RJ, RN, RS, SC, SE SP 
 
Physeteridae 
Physeter macrocephalus (Linnaeus, 1758) Cachalote AL, BA, CE, ES, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, 
SE SP 
Pontoporidae 
Pontoporia blainvillei (Gervais & 
d'Orbigny, 1844) 
Toninha, cachimbo, boto-amarelo, 
franciscana 
ES, PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Sirenia 
Trichechidae 
 
Trichechus inunguis (Natterer, 1883) Peixe-boi-da-amazônia AM, AP, PA, RO, RR 
Trichechus manatus Linnaeus, 1758 Peixe-boi-marinho AL, AP, CE, MA, PA, PB, 
PE, PI, RN 
 
Artiodactyla 
Cervidae 
 
Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) Cervo-do-pantanal GO, MG, MS, MT, PR, RO, 
RS, SP, TO 
Mazama nana (Hensel, 1872) Veado-bororó-do-sul PR, RS, SC, SP 
 
Rodentia 
Echimyidae 
 
Callistomys pictus (Pictet, 1841) Rato-do-cacau BA 
Carterodon sulcidens (Lund, 1841) Rato-de-espinho MS, MG, DF 
Phyllomys brasiliensis (Lund, 1840) Rato-da-árvore MG 
Phyllomys thomasi (Ihering, 1897) Rato-da-árvore SP 
Phyllomys unicolor (Wagner, 1842) Rato-da-árvore BA 
 
Erethizontidae 
 
Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) Ouriço-preto BA, ES, MG, RJ, SE 
 
Muridae 
 
Juscelinomys candango Moojen, 1965 Rato-candango DF 
Kunsia fronto (Winge, 1887) Rato-do-mato MG, DF 
Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894) Rato-do-mato-ferrugíneo RJ, SP 
Rhagomys rufescens (Thomas, 1886) Rato-do-mato-vermelho RJ, SP 
 202 
Wilfredomys oenax (Thomas, 1928) Rato-do-mato PR, RS, SC 
 
Octodontidae 
 
Ctenomys flamarioni Travi, 1981 Tuco-tuco RS 
 
Aves (Aves) 
Tinamiformes 
Tinamidae 
 
Crypturellus noctivagus noctivagus (Wied, 
1820) 
Jaó BA, ES, MG, PR, RJ, RS, 
SC, SP 
Nothura minor (Spix, 1825) Codorna, codorna-buraqueira DF, GO, MG, MS, MT, SP 
Taoniscus nanus (Temminck, 1815) Inhambú-carapé DF, GO, MG, PR, SP, TO 
 
Procellariiformes 
Diomedeidae 
 
Diomedea dabbenena (Mathews, 1929) Albatroz-de-tristão, albatroz-de-
gough 
RS, SC, SP 
Diomedea epomophora Lesson, 1825 Albatroz-real, albatroz-real-
meridional 
RJ, RS, SC 
Diomedea exulans Linnaeus, 1758 Albatroz-viajeiro, albatroz-
errante 
RJ, RS, SC, SP 
Diomedea sanfordi (Murphy, 1917) Albatroz-real-setentrional RS, SC 
Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789) Albatroz-de-nariz-amarelo RJ, RS, SC, SP 
Thalassarche melanophris (Temminck, 1828) Albatroz-de-sobrancelha PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Procellariidae 
 
Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758 Pardela-preta, pretinha, patinha BA, ES, PR, RJ, RS, SC, 
SP 
Procellaria conspicillata Gould, 1844 Pardela-de-óculos BA, ES, RJ, RS, SC, SP 
Pterodroma arminjoniana (Giglioli & Salvatori, 
1869) 
Pardela-da-trindade ES 
Pterodroma incerta (Schlegel, 1863) Fura-buxo-de-capuz PR, RJ, RS, SC, SP 
Puffinus lherminieri Lesson, 1839 Pardela-de-asa-larga ES, PE 
 
Pelecaniformes 
Fregatidae 
 
Fregata ariel Gray, 1845 Tesourão-pequeno ES 
Fregata minor (Gmelin, 1789) Tesourão-grande ES 
 
Phaethontidae 
Phaethon aethereus Linnaeus, 1758 Rabo-de-palha BA, PE 
Phaethon lepturus Daudin, 1802 Rabo-de-palha-de-bico-laranja BA, PE 
 ] 
Ciconiiformes 
Ardeidae 
 
Tigrisoma fasciatum (Such, 1825)Socó-jararaca GO, MT, PR, RS, SC, SP 
 
Anseriformes 
Anatidae 
 
Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 Pato-mergulhão BA, GO, MG, PR, RJ, SC, 
SP, TO 
 
Falconiformes 
Accipitridae 
 203 
 
Circus cinereus Vieillot, 1816 Gavião-cinza RS, SC 
 
Acciptridae 
 
Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817) Águia-cinzenta BA, DF, GO, MA, MG, 
MT, PA, PR, RJ, RS, 
SC, SP, TO 
Leucopternis lacernulata (Temminck, 1827) Gavião-pombo-pequeno AL, BA, MG, PB, PR, 
SC, SP 
 
Galliformes 
Cracidae 
 
Crax blumenbachii Spix, 1825 Mutum-do-sudeste BA, ES, MG, RJ 
Crax fasciolata pinima (Pelzeln, 1870) Mutum-de-penacho MA, PA 
Mitu mitu (Linnaeus, 1766) Mutum-de-alagoas AL, PE 
Penelope jacucaca Spix, 1825 Jacucaca AL, BA, MG, PB, PE, PI 
Penelope ochrogaster Pelzeln, 1870 Jacu-de-barriga-vermelha MG, MT, TO 
Penelope superciliaris alagoensis Nardelli, 1993 Jacu-de-alagoas AL, PB, PE 
Pipile jacutinga Spix, 1825 Jacutinga BA, PR, RJ, RS, SC, SP 
 
Phasianidae 
 
Odontophorus capueira plumbeicollis Cory, 
1915 
Uru-do-nordeste AL, CE, PB, PE 
 
Gruiformes 
Psophiidae 
 
Psophia viridis obscura Pelzeln, 1857 Jacamim-de-costas-verdes MA, PA 
 
Rallidae 
 
Porzana spiloptera Durnford, 1877 Sanã-cinza RS 
 
Charadriiformes 
Laridae 
 
Larus atlanticus Olrog, 1958 Gaivota-de-rabo-preto RS 
Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) Trinta-réis-real AL, AM, AP, BA, CE, ES, 
MA, PA, PB, PE, PR, RJ, 
RN, RS, SE, SC, SP 
 
Scolopacidae 
 
* Numenius borealis (Forster, 1772) Maçarico-esquimó AM, MT, SP 
 
Columbiformes 
Columbidae 
 
Claravis godefrida (Temminck, 1811) Pararu BA, ES, MG, PR, RJ, SC, 
SP 
Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870) Rolinha-do-planalto GO, MS, MT, SP 
 
Psittaciformes 
Psittacidae 
 
Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1766) Papagaio-da-cara-roxa; chauá PR, SC, SP 
Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão RS, SC 
Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890) Chauá AL, BA, ES, MG, RJ, 
 204 
SP 
Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Papagaio-de-peito-roxo BA, ES, MG, PR, RJ, 
RS, SC, SP 
* Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816) Arara-azul-pequena MS, PR, RS, SC 
Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) Arara-azul-grande AP, BA, GO, MA, 
MG, MS, MT, PA, PI, 
SP, TO 
Anodorhynchus leari Bonaparte, 1856 Arara-azul-de-lear BA 
Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832) Ararinha-azul BA, PE, PI 
Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) Ararajuba AM, MA, PA 
Pyrrhura anaca (Gmelin, 1788) Cara-suja AL, CE, PE 
Pyrrhura cruentata (Wied, 1820) Fura-mato BA, ES, MG, RJ 
Pyrrhura lepida coerulescens Neumann, 1927 Tiriba-pérola MA 
Pyrrhura lepida lepida (Wagler, 1832) Tiriba-pérola MA, PA 
Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820) Tiriba-de-orelha-branca BA, ES, MG, RJ 
Pyrrhura pfrimeri Miranda-Ribeiro, 1920 Tiriba-de-orelha-branca GO, TO 
Touit melanonota (Wied, 1820) Apuim-de-cauda-vermelha BA, ES, RJ, SP 
 
Cuculiformes 
Cuculidae 
 
Neomorphus geoffroyi dulcis Snethlage, 1927 Jacu-estalo ES, MG, RJ 
 
Caprimulgiformes 
Caprimulgidae 
 
Caprimulgus candicans (Pelzeln, 1867) Bacurau-de-rabo-branco ES, GO, MT, SP 
 
Apodiformes 
Trochilidae 
 
Glaucis dohrnii (Bourcier & Mulsant, 1852) Balança-rabo-canela BA, ES 
Phaethornis margarettae Ruschi, 1972 Besourão-de-bico-grande BA, ES, PE 
Phaethornis ochraceiventris camargoi Grantsau, 
1988 
Besourão-de-bico-grande AL, PE 
Popelaria langsdorffi langsdorffi (Temminck, 
1821) 
Rabo-de-espinho BA, ES, RJ 
Thalurania watertonii (Bourcier, 1847) Beija-flor-das-costas-violetas AL, BA, PE, SE 
 
Coraciiformes 
Momotidae 
 
Momotus momota marcgraviana Pinto & 
Camargo, 1961 
Udu-de-coroa-azul-do-nordeste AL, PB, PE 
 
Piciformes 
Picidae 
 
Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829) Pica-pau-de-coleira-do-sudeste BA, ES, MG 
Dryocopus galeatus (Temminck, 1822) Pica-pau-de-cara-amarela PR, RS, SC, SP 
Piculus chrysochloros polyzonus (Valenciennes, 
1826) 
Pica-pau-dourado-escuro-do-
sudeste 
ES, RJ 
Picumnus exilis pernambucensis Zimmer, 1947 Pica-pau-anão-dourado AL, PB, PE 
Picumnus limae Snethlage, 1924 Pica-pau-anão-da-caatinga CE 
 
Ramphastidae 
 
Pteroglossus bitorquatus bitorquatus Vigors, 
1826 
Araçari-de-pescoço-vermelho MA, PA 
 
Passeriformes 
Conopophagidae 
 
 205 
Conopophaga lineata cearae (Cory, 1916) Cuspidor-do-nordeste AL, BA, CE, PB, PE 
Conopophaga melanops nigrifrons Pinto, 1954 Chupa-dente-de-máscara AL, PA, PB 
 
Cotingidae 
 
Calyptura cristata (Vieillot, 1818) Tietê-de-coroa, anambé-mirim RJ 
Carpornis melanocephalus (Wied, 1820) Cochó, sabiá-pimenta AL, BA, ES, PR, RJ 
Cotinga maculata Statius Muller, 1776 Crejoá, cotinga-crejoá BA, ES, MG, RJ 
Iodopleura pipra leucopygia Salvin, 1885 Anambezinho, anambé-de-crista AL, PB, PE 
Procnias averano averano (Hermann, 1783) Araponga-de-barbela AL, BA, CE, MA, PB, 
PE, PI, TO 
Tijuca condita Snow, 1980 Saudade-de-asa-cinza RJ 
Xipholena atropurpurea (Wied, 1820) Anambé-de-asa-branca AL, BA, ES, PB, PE, RJ, 
SE 
 
Dendrocolaptidae 
 
Dendrexetastes rufigula paraensis Lorenz, 1895 Arapaçu-canela-de-belém PA 
Dendrocincla fuliginosa taunayi Pinto, 1939 Arapaçu-pardo-do-nordeste AL, PE 
Dendrocincla fuliginosa trumai Sick, 1950 Arapaçu-pardo-do-xingu MT 
Dendrocincla merula badia Zimmer, 1934 Arapaçu-da-taoca-maranhense MA, PA 
Dendrocolaptes certhia medius Todd, 1920 Arapaçu-barrado-do-nordeste AL, MA, PA, PE 
Drymornis bridgesii (Eyton, 1849) Arapaçu-platino RS 
Lepidocolaptes wagleri (Spix, 1824) Arapaçu-escamado-de-wagler BA, MG, PI 
Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824) Arapaçu-do-nordeste BA, CE, MA, MG, PB, 
PE, PI 
Xiphorhynchus fuscus atlanticus (Cory, 1916) Arapaçu-de-garganta-amarela-
do-nordeste 
AL, CE, PB, PE 
 
Emberizidae 
 
Caryothraustes canadensis frontalis (Hellmayr, 
1905) 
Furriel-do-nordeste AL, CE, PE 
Coryphaspiza melanotis (Temminck, 1822) Tico-tico-do-campo DF, GO, MG, MS, MT, 
PA, PR, SP 
Curaeus forbesi (Sclater, 1886) Anumará AL, MG, PE 
Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817) Cardeal-amarelo RS 
Oryzoborus maximiliani Cabanis, 1851 Bicudo, bicudo-verdadeiro AL, AM, BA, DF, ES, 
GO, MG, MT, PA, RJ, 
RO, SP 
Sporophila cinnamomea (Lafresnaye, 1839) Caboclinho-de-chapéu-cinzento GO, MG, MS, PR, RS, 
SP 
Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) Cigarra-verdadeira BA, ES, MG, PR, RJ, SP 
Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) Pixoxó, chanchão ES, MG, PR, RJ, RS, 
SC, SP 
Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) Caboclinho-de-barriga-preta GO, MG, PR, RS, SC, 
SP 
Sporophila nigrorufa (d'Orbigny & Lafresnaye, 
1837) 
Caboclinho-do-sertão MS, MT 
Sporophila palustris (Barrows, 1883) Caboclinho-de-papo-branco BA, GO, MG, MS, MT, 
RS, SP 
Tangara cyanocephala cearensis Cory, 1916 Soldadinho CE 
Tangara cyanocephala corallina (Berlepsch, 
1903) 
Saíra-de-lenço, soldadinho AL, PE 
Tangara fastuosa (Lesson, 1831) Pintor-verdadeiro AL, PB, PE, RN 
Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788) Veste-amarela RS, SC 
 
 
 
Formicariidae 
 
Grallaria varia intercedens Berlepsch & 
Leverkühn, 1890 
Tovacuçu-malhado BA, ES, PE 
 
Fringillidae 
 206 
 
Carduelis yarrellii Audubon, 1839 Pintassilgo-baiano AL, BA, CE, PB, PE, PI 
 
Furnariidae 
 
Acrobatornis fonsecai Pacheco, Whitney & 
Gonzaga, 1996 
Acrobata BA 
Asthenes baeri (Berlepsch, 1906) Lenheiro RS 
Automolus leucophthalmus lammi Zimmer, 1947 Barranqueiro-do-nordeste AL, PB, PE 
Coryphistera alaudina Burmeister, 1850 Corredor-crestudo RS 
Geobates poecilopterus (Wied, 1830) Andarilho, bate-bunda BA, DF, GO, MG, MS, 
MT, SP 
Leptasthenura platensis Reichenbach, 1853 Rabudinho RS 
Limnoctites rectirostris (Gould, 1839) Junqueiro-de-bico-reto RS, SC 
Philydor novaesi Teixeira & Gonzaga, 1983 Limpa-folha-do-nordesteAL 
Pseudoseisura lophotes (Reichenbach, 1853) Coperete RS 
Sclerurus caudacutus caligineus Pinto, 1954 Vira-folha-pardo-do-nordeste AL 
Sclerurus caudacutus umbretta (Lichtenstein, 
1823) 
Vira-folha-pardo-do-sudeste BA, ES 
Sclerurus scansor cearensis Snethlage, 1924 Vira-folhas-cearense BA, CE, PE 
Synallaxis cinerea Wied, 1831 João-baiano BA, MG 
Synallaxis infuscata Pinto, 1950 Tatac AL, PE 
Synallaxis simoni Hellmayr, 1907 João-do-araguaia GO, MT, TO 
Thripophaga macroura (Wied, 1821) Rabo-amarelo BA, ES, MG, RJ 
Xenops minutus alagoanus Pinto, 1954 Bico-virado-liso AL, PB, PE 
 
Motacillidae 
 
Anthus nattereri Sclater, 1878 Caminheiro-grande MG, PR, RS, SC, SP 
 
Muscicapidae 
 
Cichlopsis leucogenys leucogenys Cabanis, 1851 Sabiá-castanho BA, ES 
 
Pipridae 
 
Antilophia bokermanni Coelho & Silva, 1998 Soldadinho-do-araripe, lavadeira-
da-mata 
CE 
Piprites pileatus (Temminck, 1822) Caneleirinho-de-chapéu-preto, 
caneleirinho-de-boné-preto 
MG, PR, RJ, RS, SC, 
SP 
Schiffornis turdinus intermedius Pinto, 1954 Flautim-marrom AL, PB, PE 
 
Rhinocryptidae 
 
Merulaxis stresemanni Sick, 1960 Entufado-baiano, bigodudo-
baiano 
BA 
Scytalopus iraiensis Bornschein, Reinert & 
Pichorim, 1998 
Macuquinho-do-brejo PR, RS 
 
Thamnophilidae 
 
Biatas nigropectus (Lafresnaye, 1850) Papo-branco MG, PR, RJ, SC, SP 
Cercomacra ferdinandi Snethlage, 1928 Chororó-tocantinense TO 
Cercomacra laeta sabinoi Pinto, 1939 Chororó-didi AL, PE 
Formicivora erythronotos Hartlaub, 1852 Formigueiro-de-cabeça-negra, 
papa-formigas-de-cabeça-negra 
RJ 
Formicivora littoralis Gonzaga & Pacheco, 1990 Formigueiro-do-litoral, com-com RJ 
Herpsilochmus pectoralis Sclater, 1857 Chorozinho-de-papo-preto BA, MA, RN, SE 
Herpsilochmus pileatus (Lichtenstein, 1823) Chorozinho-da-bahia BA 
Myrmeciza ruficauda (Wied, 1831) Formigueiro-de-cauda-ruiva AL, BA, ES, MG, PB, 
PE 
Myrmotherula minor Salvadori, 1864 Choquinha-pequena BA, ES, MG, RJ, SC, 
SP 
Myrmotherula snowi Teixeira & Gonzaga, 1985 Choquinha-de-alagoas AL, PE 
 207 
Myrmotherula urosticta Sclater, 1857 Choquinha-de-rabo-cintado BA, ES, MG, RJ 
Phlegopsis nigromaculata paraensis Hellmayr, 
1904 
Mãe-de-taoca-pintada MA, PA 
Pyriglena atra (Swainson, 1825) Olho-de-fogo-rendado, papa-
taoca-da-bahia 
BA, SE 
Pyriglena leuconota pernambucensis Zimmer, 
1931 
Papa-taoca AL, PE 
Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831) Gravatazeiro BA, MG 
Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert & 
Teixeira, 1995 
Bicudinho-do-brejo PR, SC 
Terenura sicki Teixeira & Gonzaga, 1983 Zidedê-do-nordeste AL, PE 
Thamnophilus aethiops distans Pinto, 1954 Choca-lisa-do-nordeste AL, PE 
Thamnophilus caerulescens cearensis (Cory, 
1919) 
Choca-da-mata-de-baturité CE 
Thamnophilus caerulescens pernambucensis 
Naumburg, 1937 
Choca-da-mata-do-nordeste AL, PE 
 
Thraupidae 
 
Nemosia rourei Cabanis, 1870 Saíra-apunhalada ES 
 
Tyrannidae 
 
Alectrurus tricolor (Vieillot, 1816) Galito DF, ES, GO, MG, MS, 
PR, SP 
Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818) Maria-do-campo, papa-moscas-
do-campo 
BA, DF, GO, MA, MG, 
MS, MT, PR, SP, TO 
Elaenia ridleyana Sharpe, 1888 Cocoruta PE 
Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953) Maria-catarinense PR, SC 
Hemitriccus mirandae (Snethlage, 1925) Maria-do-nordeste AL, CE, PB, PE 
Phylloscartes beckeri Gonzaga & Pacheco, 
1995 
Borboletinha-baiano BA 
Phylloscartes ceciliae Teixeira, 1987 Cara-pintada AL, PE 
Phylloscartes kronei Willis & Oniki, 1992 Maria-da-restinga PR, RS, SC, SP 
Phylloscartes roquettei Snethlage, 1928 Cara-dourada MG 
Platyrinchus mystaceus niveigularis Pinto, 1954 Patinho-do-nordeste AL, PB, PE 
Polystictus pectoralis pectoralis (Vieillot, 1817) Tricolino-canela, papa-moscas-
canela 
GO, MS, MT, PR, RS, 
SP 
 
Vireonidae 
 
Vireo gracilirostris Sharpe, 1890 Juruviara-de-noronha PE 
 
Reptilia (Répteis) 
Squamata 
Boidae 
 
Corallus cropanii (Hoge, 1953) Jibóia-de-cropan SP 
 
Colubridae 
 
Dipsas albifrons cavalheiroi Hoge, 1950 Dormideira-da-queimada-grande SP 
 
Gymnophthalmidae 
 
Heterodactylus lundii Reinhardt & Lütken, 1862 Cobra-de-vidro MG 
Placosoma cipoense Cunha, 1966 Lagartinho-do-cipó MG 
 
Polychrotidae 
 
Anisolepis undulatus (Wiegmann, 1834) Camaleãozinho RS 
 
Teiidae 
 208 
 
Cnemidophorus abaetensis Dias, Rocha & 
Vrcibradic, 2002 
Lagartixa-de-abaeté BA 
Cnemidophorus littoralis Rocha, Araújo, 
Vrcibradic & Costa, 2000 
Lagarto-da-cauda-verde RJ 
Cnemidophorus nativo Rocha, Bergallo & 
Peccinini Seale, 1997 
Lagartinho-de-linhares BA, ES 
Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 
2000 
Lagartinho-de-vacaria RS 
 Tropiduridae 
Liolaemus lutzae Mertens, 1938 Lagartixa-da-areia RJ 
Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 Lagartinho-da-praia RS, SC 
 
Viperidae 
 
Bothrops alcatraz Marques, Martins & Sazima, 
2002 
Jararaca-de-alcatrazes SP 
Bothrops insularis Amaral, 1922 Jararaca-ilhoa SP 
Bothrops pirajai Amaral, 1923 Jararaca BA 
 
Testudines 
Chelidae 
 
Phrynops hogei Mertens, 1967 Cágado, cágado-de-hoge ES, MG, RJ 
 
Cheloniidae 
 
Caretta caretta Linnaeus, 1758 Cabeçuda, tartaruga-
meio-pente 
AL, BA, CE, ES, MA, PE, RJ, RN, RS, SE 
Chelonia mydas Linnaeus, 1758 Tartaruga-verde, aruanã AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PE, PR, RJ, 
RN, RS, SE, SC, SP 
Eretmochelys imbricata Linnaeus, 
1766 
Tartaruga-de-pente AL, BA, ES, PE, RJ, RN, SE, SP 
Lepidochelys olivacea Eschscholtz, 
1829 
Tartaruga-oliva AL, BA, CE, ES, PE, PR, RJ, RN, SE, SP 
 
Dermochelyidae 
 
Dermochelys coriacea Linnaeus, 1766 Tartaruga-de-couro AL, BA, CE, ES, MA, PE, PR, RJ, 
RS, SC, SP 
 
Amphibia (Anfíbios) 
Anura 
Bufonidae 
 
Melanophryniscus dorsalis (Mertens, 1933) Flamenguinho, sapinho-de-
barriga-vermelha 
RS, SC 
Melanophryniscus macrogranulosus 
Braun, 1973 
Sapinho-narigudo-de-
barriga-vermelha 
RS 
 
Hylidae 
 
Hyla cymbalum Bokermann, 1963 Perereca SP 
Hyla izecksohni Jim & Caramaschi, 1979 Perereca SP 
Hylomantis granulosa Cruz, 1988 Perereca-verde PE 
* Phrynomedusa fimbriata Miranda-
Ribeiro, 1923 
Perereca SP 
Phyllomedusa ayeaye (B. Lutz, 1966) Perereca-de-folhagem-
com-perna-reticulada 
MG 
Scinax alcatraz (B. Lutz, 1973) Perereca SP 
 
Leptodactylidae 
 
 209 
Adelophryne baturitensis Hoogmoed, 
Borges & Cascon, 1994 
Rãzinha CE 
Adelophryne maranguapensis Hoogmoed, 
Borges & Cascon, 1994 
Rãzinha CE 
Holoaden bradei B. Lutz, 1958 Rãzinha MG, RJ 
Odontophrynus moratoi Jim & Caramaschi, 
1980 
Sapinho SP 
Paratelmatobius lutzii Lutz & Carvalho, 
1958 
Sapinho MG 
Physalaemus soaresi Izecksohn, 1965 Rãzinha RJ 
Thoropa lutzi Cochran, 1938 Rãzinha ES, MG, RJ 
Thoropa petropolitana (Wandolleck, 1907) Rãzinha ES, RJ 
Invertebrados 
 
Arachnida (Aracnídeos) 
Amblypygi 
Charinidae 
 
Charinus troglobius Baptista & Giupponi, 
2003 
Aranha-chicote BA 
 
Araneae 
Araneidae 
 
Taczanowskia trilobata Simon, 1895 Aranha PA 
 
Corinnidae 
 
Ianduba caxixe Bonaldo, 1997 Aranha BA 
Ianduba patua Bonaldo, 1997 Aranha BA 
Ianduba paubrasil Bonaldo, 1997 Aranha BA 
Ianduba vatapa Bonaldo, 1997 Aranha BA 
 
Ctenidae 
 
Phoneutria bahiensis Simó & Brescovit , 
2001 
Aranha-armadeira BA 
 
Eresidae 
 
Stegodyphus manaus Kraus & Kraus, 
1992 
Nenhum AM 
 
Symphytognathidae 
 
Anapistula guyri Rheims & Brescovit, 
2003 
Aranha-de-solo GO 
 
Opiliones 
Gonyleptidae 
 
Giupponia chagasi Pérez & Kury, 2002 Opilião BA 
Iandumoema uai Pinto-da-Rocha, 1996 Opilião MG 
Pachylospeleus strinatii (Silhavy, 1974) Opilião SP 
 
Minuidae 
 
Spaeleoleptes spaeleusa (H. Soares,1966) 
Opilião MG 
 
Pseudoscorpiones 
 210 
Chernetidae 
 
Maxchernes iporangae Mahnert & 
Andrade, 1998 
Pseudoescorpião SP 
 
Chthoniidae 
 
Pseudochthonius strinatii (Beier, 1969) Pseudoescorpião SP 
 
Diplopoda (Diplópodos) 
Polydesmida 
Chelodesmidae 
 
Leodesmus yporangae (Schubart, 1946) Gongolo, piolho-de-cobra SP 
 
Cryptodesmidae 
 
Peridontodesmella alba Schubart, 1957 Gongolo, Piolho-de-cobra SP 
 
Pyrgodesmidae 
 
Yporangiella stygius Schubart, 1946 Piolho-de-cobra SP 
 
Spirobolida 
Rhinocrichidae 
 
Rhinocricus padbergi Verhoeff, 1938 Gongolo-gigante RJ 
 
Insecta (Insetos) 
Collembola 
Arrhopalitidae 
 
Arrhopalites amorimi Palacius-Vargas & 
Zeppelini, 1995 
Colembolo SP 
Arrhopalites gnaspinius Palacius-Vargas 
& Zeppelini, 1995 
Colembolo SP 
Arrhopalites lawrencei Palacius-Vargas & 
Zeppelini, 1995 
Colembolo DF, SP 
Arrhopalites papaveroi Zeppelini & 
Palacius-Vargas, 1999 
Colembolo MS 
Arrhopalites wallacei Palacius-Vargas & 
Zeppelini, 1995 
Colembolo SP 
 ] 
Paronellidae 
 
Trogolaphysa aelleni Yosii, 1988 Colembolo SP 
Trogolaphysa hauseri Yosii, 1989 Colembolo SP 
 
Ephemeroptera 
Leptophlebiidae 
 
Perissophlebiodes flinti (Savage, 1982) Siriruia RJ 
 
Odonata 
Aeshnidae 
 
Aeshna eduardoi Machado, 1984 Libélula, cavalo-de-judeu MG 
 
Coenagrionidae 
 
* Acanthagrion taxaensis Santos, 1965 Libélula RJ 
Leptagrion acutum Santos, 1961 Libélula ES 
 211 
Minagrion mecistogastrum (Selys, 1876) Libélula RJ, SP 
 
 
 
Gomphidae 
 
Praeviogomphus proprius Belle, 1995 Libélula RJ 
 
Megapodagrionidae 
 
Heteragrion obsoletum Selys, 1886 Libélula MG 
Heteragrion petiense Machado, 1988 Libélula, cavalo-de-judeu MG 
 
Pseudostigmatidae 
 
Mecistogaster pronoti Sjöstedt, 1918 Libélula ES 
 
Coleoptera 
Carabidae 
 
Coarazuphium bezerra Gnaspini, Vanin & 
Godoy, 1998 
Besouro GO 
Coarazuphium cessaima Gnaspini, Vanin 
& Godoy, 1998 
Besouro BA 
Coarazuphium pains Alvares & Ferreira, 
2002 
Besouro MG 
Coarazuphium tessai (Godoy & Vanin, 
1990) 
Besouro BA 
Schizogenius ocellatus Whitehead, 1972 Besouro SP 
 
Cerambycidae 
 
Hypocephalus armatus Desmarest, 1832 Iaiá-de-cintura, carocha BA, MG 
Plaumanniella novateutoniae Fisher, 1938 Besouro RS, SC 
 
Chrysomelidae 
 
Doryphora reticulata (Fabricius 1787) Besouro RS, SC 
Ensiforma caerulea Jacoby, 1876 Besouro RS, SC, SP 
Schematiza aneurica Bechyné, 1956 Besouro RS, SC, SP 
 
Dynastidae 
 
Agacephala margaridae Alvarenga, 1958 Besouro PA 
Dynastes hercules paschoali Grossi & 
Arnaud, 1991 
Besouro BA, ES 
Megasoma actaeon janus Felsche, 1906 Besouro-de-chifre MS, SP 
Megasoma gyas gyas (Herbst, 1785) Besouro-de-chifre BA, ES, MG, RJ, SP 
Megasoma gyas rumbucheri Fischer, 
1968 
Besouro-de-chifre BA, CE, MG, PB, PE 
 
Scarabaeidae 
 
Dichotomius schiffleri Vaz de Mello, 
Louzada & Gavino, 2001 
Besouro-rola-bosta ES 
 
Lepidoptera 
Hesperiidae 
 
Cyclopyge roscius iphimedia (Plötz, 1886) Borboleta MG, RJ, SP 
Drephalys miersi Mielke, 1968 Borboleta PR, SC 
Drephalys mourei Mielke, 1968 Borboleta RJ, SC 
Ochropyge ruficauda (Hayward, 1932) Borboleta PR, SC 
 212 
Parelbella polyzona (Latreille, 1824) Borboleta ES, RJ, SC 
Pseudocroniades machaon seabrai 
Mielke, 1995 
Borboleta RJ 
Turmada camposa (Plötz, 1886) Borboleta RJ 
Zonia zonia diabo Mielke & Casagrande, 
1998 
Borboleta GO, SP 
Lycaenidae 
 
Arawacus aethesa (Hewitson, 1867) Borboleta ES, MG 
Magnastigma julia Nicolay, 1977 Borboleta DF, MG 
 
 Nymphalidae 
 
Actinote quadra (Schaus, 1902) Borboleta, borboleta-palha MG, RJ, SP 
Actinote zikani D'Almeida, 1951 Borboleta SP 
Caenoptychia boulleti Le Cerf, 1919 Borboleta ES, RJ, RS, SP 
Callicore hydarnis (Godart, 1824) Borboleta MG, RJ, SP 
Dasyophthalma delanira Hewitson, 1862 Borboleta RJ 
Dasyophthalma geraensis Rebel, 1922 Borboleta MG, RJ, SP 
Dasyophthalma vertebralis Butler, 1869 Borboleta ES, MG 
Doxocopa zalmunna (Butler, 1869) Borboleta RJ, SP 
Episcada vitrea D'Almeida & Mielke, 1967 Borboleta RJ 
Eresia erysice erysice (Geyer, 1832) Borboleta BA 
Grasseia menelaus eberti (Weber, 1963) Borboleta PB, PE 
Heliconius nattereri C. Felder & R. Felder, 
1865 
Borboleta BA, ES, MG 
Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852) Borboleta ES, MG, RJ 
Hyalyris leptalina (C. Felder & R. Felder, 
1865) 
Borboleta ES, MG, RJ 
Hypoleria fallens (Haensch, 1905) Borboleta ES, MG, RJ 
Melinaea mnasias thera C. Felder & R. 
Felder, 1865 
Borboleta BA, RJ, SP 
Napeogenes cyrianassa xanthone Bates, 
1862 
Borboleta BA, ES, MG, RJ 
Narope guilhermei Casagrande, 1989 Borboleta RS, SC 
Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906) Borboleta MG, PR, SP 
Paititia neglecta Lamas, 1979 Borboleta AC 
Pampasatyrus gyrtone (Berg, 1877) Borboleta RJ, SP 
Pessonia epistrophus nikolajewna (Weber, 
1951) 
Borboleta AL, PB 
Polygrapha suprema (Schaus, 1920) Borboleta MG, RJ, SP 
Pseudocercyonis glaucope boenninghausi 
(Foetterle, 1902) 
Borboleta MG, RJ, SP 
Scada karschina delicata Talbot, 1932 Borboleta PE 
Tithorea harmonia caissara (Zikán, 1941) Borboleta ES, MG, RJ, SP 
 
Papilionidae 
 
Eurytides iphitas (Hübner, 1821) Borboleta ES, RJ 
Heraclides himeros baia (Rothschild & 
Jordan, 1906) 
Borboleta BA, GO 
Heraclides himeros himeros (Hopffer, 
1865) 
Borboleta ES, MG, RJ 
Mimoides lysithous harrisianus (Swainson, 
1822) 
Borboleta RJ 
Parides ascanius (Cramer, 1775) Borboleta RJ 
Parides bunichus chamissonia 
(Eschscholtz, 1821) 
Borboleta SC 
Parides burchellanus (Westwood, 1872) Borboleta DF, GO, MG, SP 
Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 
1928) 
Borboleta MT, RO 
Parides panthonus castilhoi D' Almeida, 
1967 
Borboleta SP 
 
 
Pieridae 
 213 
 
Charonias theano theano (Boisduval, 
1836) 
Borboleta MG, PR, SC, SP 
Hesperocharis emeris emeris (Boisduval, 
1836) 
Borboleta PR, RJ, SP 
Moschoneura methymna (Godart, 1819) Borboleta BA, ES, RJ, SC 
Perrhybris flava Oberthür, 1896 Borboleta BA, ES 
Pyralidae 
 
Parapoynx restingalis Da Silva & 
Nessimian, 1990 
Mariposa BA, RJ 
 
Riodinidae 
 
Eucorna sanarita (Schaus, 1902) Borboleta RJ, SP 
Euselasia eberti Callaghan, 1999 Borboleta SP 
Nirodia belphegor Westwood, 1851 Borboleta MG 
Panara ovifera Seitz, 1916 Borboleta RJ 
Petrocerus catiena (Hewitson, 1875) Borboleta ES, RJ 
Xenandra heliodes dibapha Stichel, 1909 Borboleta RJ, SC, SP 
 
Saturniidae 
 
Dirphia monticola Zerny, 1923 Mariposa RJ 
 
Hymenoptera 
Apidae 
 
Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica 
Silveira, 1996 
Abelha SP 
Melipona capixaba Moure & Camargo, 
1995 
Uruçu-negra, pé-de-pau ES 
Xylocopa (Diaxylocopa) truxali Hurd & 
Moure, 1963 
Abelha GO, MG 
 
Formicidae 
 
Acromyrmex diasi Gonçalves, 1983 Formiga, quemquém DF, SP 
Atta robusta Borgmeier, 1939 Saúva-preta ES, RJ 
Dinoponera lucida Emery, 1901 Formiga BA, ES 
* Simopelta minima (Brandão, 1989) Formiga BA 
 
Onychophora (Onicóforos) 
Euonychophora 
Peripatidae 
 
Peripatus acacioi Marcus & Marcus, 
1955 
Onicóforo MG 
 
Oligochaeta (Oligoquetos) 
Haplotaxida 
Glossoscolecidae 
 
* Fimoscolex sporadochaetus Michaelsen, 
1918 
Minhoca-branca MG 
Rhinodrilus alatus Righi, 1971 Minhocuçu MG 
* Rhinodrilus fafner Michaelsen, 1918 Minhocuçu, minhoca-
gigante 
MG 
 
Gastropoda (Gastrópodos) 
Stylommatophora 
Bulimulidae 
 
 214 
Tomigerus (Biotocus) turbinatus Pfeiffer, 
1845 
Caracol BA 
Tomigerus (Digerus) gibberulus Burroco, 
1815 
Caracol AL, PE 
 
Megalobulimidae 
 
Megalobulimus cardosoi Morretes,1952 Aruá-do-mato AL, PE 
Megalobulimus grandis Martens, 1885 Aruá-do-mato; aruá-
gigante; caracol-gigante 
SP 
Megalobulimus lopesi Leme, 1989 Caracol-gigante-da-
boracéia 
SP 
Megalobulimus parafragilior Leme & 
Indrusiak, 1990 
Caracol-gigante SP 
Megalobulimus proclivis Martens, 1888 Aruá-alongado RS 
 
Streptaxidae 
 
Rectartemon depressus Heynemann, 
1868 
Caracol RS 
 
Strophocheilidae 
 
Gonyostomus henseli Martens, 1868 Caracol RS 
Gonyostomus insularis Leme, 1974 Caracol-da-ilha SP 
Mirinaba curytibana Morretes, 1952 Caracol PR 
 
* Espécies extintas 
 
 
 
LISTA NACIONAL DAS ESPÉCIES DE INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 
E PEIXES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 
(nstruções Normativas MMA nº 5, de 21 de maio de 2004) 
 
 
Nome Científico, Autor e Data Nome Popular Unidade da Federação 
Invertebrados Aquáticos 
Anthozoa 
Actiniaria 
Actiniidae 
Condylactis gigantea (Weiland, 
1860) 
Anêmona do mar RJ, SP 
Ceriantharia 
Ceriantharidae 
Cerianthomorphe brasiliensis 
Carlgreen, 1931 
-- AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE, SP 
Cerianthus brasiliensis Melo-Leitão, 
1919 
-- AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE, SP 
Gorgonacea 
Gorgoniidae 
Phillogorgia dilatata (Esper, 1806) Orelha-de-elefante PE, RJ, SP 
Asteroidea 
Forcipulatida 
Asterinidae 
Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 
1816) 
Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE 
Paxillosida 
Astropectinidae 
Astropecten braziliensis Müller & 
Troschel, 1842 
Estrela-do-mar PR, RJ, RS, SC, SP 
 215 
Astropecten cingulatus Sladen, 
1889 
Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE 
Astropecten marginatus Gray, 1840 Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE, SP 
Luidiidae 
Luidia clathrata (Say, 1825) Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE 
Luidia ludwigi scotti Bell, 1917 Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE 
Luidia senegalensis (Lamarck, 
1816) 
Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE 
Spinulosida 
Echinasteridae 
Echinaster (Othilia) brasiliensis 
Müller & Troschel, 1842 
Estrela-do-mar PR, RJ, SC, SP 
Echinaster (Othilia) echinophorus 
Lamarck, 1816 
Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE 
Echinaster (Othilia) guyanensis 
Clark, 1987 
Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, 
RN, SE 
Valvatida 
Asterinidae 
Asterina stellifera (Möbius, 1859) Estrela-do-mar PR, RJ, RS, SC, SP 
Ophiodiasteridae 
Linckia guildingii Gray, 1840 Estrela-do-mar RJ 
Narcissia trigonaria Sladen, 1889 Estrela-do-mar BA, RJ 
Oreasteridae 
Oreaster reticulatus (Linnaeus, 
1758) 
Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, 
RJ, RN, RS, SE, SC, SP 
Bivalvia 
Unionoida 
Hyriidae 
Castalia undosa Martens, 1827 Concha-borboleta MG, SP 
Diplodon caipira (Ihering, 1893) Marisco-de-água-doce SP 
Diplodon dunkerianus Lea, 1856 Marisco-de-água-doce RJ 
Diplodon expansus Küster, 1856 -- PR, RJ, RS, SC, SP 
Diplodon fontainianus (Orbigny, 
1835) 
-- ES, RJ, SP, PR 
Diplodon greeffeanus Ihering, 1893 Marisco-de-água-doce SP 
Diplodon iheringi Simpson, 1900 Marisco-barrigudinho RS 
Diplodon koseritzi Clessin, 1888 Marisco-do-junco RS 
Diplodon martensi Ihering, 1893 Marisco-de-água-doce PR, RS, SC, SP 
Diplodon pfeifferi Dunker, 1848 Marisco-de-água-doce RJ 
Diplodon rotundus Wagner, 1827 Concha-disco BA, MG, SP 
Mycetopodidae 
Anodontites elongates Swainson, 
1823 
Marisco-pantaneiro AC, AM, MS, MT, PA, RJ 
Anodontites ensiformis Spix, 1827 Estilete AC, AM, MS, MT, PA, RO, 
RS 
Anodontites ferrarisii Orbigny, 1835 Redondo-rajado RS 
 
Anodontites iheringi Clessin, 1882 Alongado-rajado RS 
Anodontites soleniformes Orbigny, 
1835 
Marisco-de-água-doce AM, BA, GO, MG, PA, SP 
Anodontites tenebricosus Lea, 1834 Marisco-rim PR, RS, SC, SP 
Anodontites trapesialis Lamarck, 
1819 
Prato, saboneteira AC, AL, AM, BA, CE, ES, 
GO, MA, MG, MS, MT, PA, 
PB, PE, PI, PR, RR, RS, SE, 
SC, SP, TO 
Anodontites trapezeus Spix, 1827 Marisco-de-água-doce MG, SP 
Bartlettia stefanensis Maicand, 1856 Ostra-de-rio MS, MT 
 216 
Fossula fossiculifera Orbigny, 1835 Fóssula BA, MS, MT, PR, RS, SP 
Leila blainvilliana Lea, 1834 Leila RS 
Leila esula Orbigny, 1835 Leila AM, GO, MT, PA, TO 
Monocondylaea paraguayana 
Orbigny, 1835 
Cofrinho MS, MT, PR, RS, SP 
Mycetopoda legumen Martens, 
1888 
Faquinha-arredondada RS 
 
Mycetopoda siliquosa Spix, 1827 Faquinha-truncada AC, AL, AM, AP, BA, CE, 
DF, ES, GO, MA, MG, MS, 
MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, 
RN,RO, RR, RS, SE, SC, 
SP, TO 
Demospongiae 
Hadromerida 
Potamolepidae 
Oncosclera jewelli (Volkmer, 1963) Feltro-d'água RS 
 
Uruguaya corallioides (Bowerbank, 
1863) 
-- SP,PR,SC,RS 
Sterrastrolepis brasiliensis Volkmer- 
Ribeiro & De Rosa-Barbosa, 1978 
_ GO,PR 
 
Haplosclerida 
Spongillidae 
Anheteromeyenia ornata (Bonetto & 
Ezcurra de Drago, 1970) 
Geléia-de-água AM,RS 
Corvoheteromeyenia australis 
(Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966) 
-- RS 
 
Corvoheteromeyenia eterosclera 
Ezcurra de Drago, 1974 
-- MA,RS 
Corvospongilla volkmeri De Rosa-
Barbosa, 1988 
-- PB 
Heteromeyenia insignis Weltner, 
1895 
-- RS 
 Houssayella iguazuensis Bonetto & 
Ezcurra de Drago, 1966 
-- SC,RS 
 
Racekiela sheilae Volkmer-Ribeiro, 
De Rosa-Barbosa & Tavares, 1988 
-- RS 
Poecilosclerida 
Metaniidae 
Metania kiliani Volkmer-Ribeiro & 
Costa, 1992 
-- AM 
 
Echinoidea 
Cassiduloida 
Cassidulidae 
Cassidulus mitis Krau, 1954 Ouriço-do-mar-irregular RJ 
Cidaroida 
Cidaridae 
Eucidaris tribuloides (Lamarck, 
1816) 
Ouriço-satélite AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, SE, SP 
Echinoida 
Echinidae 
Paracentrotus gaimardi (Blainville, 
1825) 
Ouriço-do-mar ES, PR, RJ, SC, SP 
Enteropneusta 
Spengelidae 
Willeya loya Petersen, 1965 -- SP 
Gastropoda 
Mesogastropoda 
Hydrobiidae 
 217 
Potamolithus troglobius Simone & 
Miracchiolli, 1994 
-- SP 
 
Naticidae 
Natica micra (Haas, 1953) Búzio RJ 
Strombidae 
Strombus goliath Schoter, 1805 Búzio-de-chapéu BA, CE, ES, PB, RN 
Vermetidae 
Petaloconchus myrakeenae 
Absalão & Rios, 1987 
-- RJ 
Holothuroidea 
Apodida 
Synaptidae 
Synaptula secreta Ancona-Lopez, 
1957 
Pepino-do-mar SP 
Aspidochirotida 
Stichopodidae 
Isostichopus badionotus (Selenka, 
1867) 
Pepino-do-mar, holotúria AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, 
RJ, RN, SE, SC, SP 
Hydrozoa 
Capitata 
Milleporidae 
Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 Coral-de-fogo RJ, SP 
Malacostraca 
Amphipoda 
Hyalellidae 
Hyalella caeca Pereira, 1989 -- SP 
Decapoda 
Aeglidae 
Aegla cavernicola Turkay, 1972 -- SP 
Aegla leptochela Bond-Buckup & 
Buckup, 1994 
-- SP 
Aegla microphtalma Bond-Buckup & 
Buckup, 1994 
-- SP 
Atyidae 
Atya gabonensis Giebel, 1875 Coruca AL, PI, SE 
Atya scabra (Leach, 1815) Coruca PE, RJ, SC, AL, BA, ES, SP, 
CE, PR, SE 
Gecarcinidae 
Gecarcinus lagostoma Milne- 
Edwards, 1835 
Caranguejo-ladrão F. Noronha, Rocas, Trindade 
Grapsidae 
Percnon gibbesi Milne-Edwards, 
1853 
-- PE 
Palaemonidae 
Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 
1758) 
Pitu, lagosta-de-água-doce, 
lagosta-de-são-fidelis 
PE, RJ, SC, AL, BA, ES, PA, 
PI, RS, SP, CE, SE 
Porcellanidae 
Minyocerus angustus (Dana, 1852) -- AL, BA, CD, ES, MA, PA, 
PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, 
SP, SC 
Polychaeta 
Amphinomida 
Amphinomidae 
Eurythoe complanata (Pallas, 1766) Verme - de - fogo BA, PR, RJ, SP 
Eunicida 
Eunicidae 
Eunice sebastiani Nonato, 1965 -- SP 
Onuphidae 
Diopatra cuprea (Bosc, 1802) -- PE, RJ, SC, SP 
 218 
Peixes 
Elasmobranchii 
Carcharhiniformes 
Carcharhinidae 
Carcharhinus longimanus(Poey, 
1861) 
Tubarão-estrangeiro; tubarão-
galha-branca-oceânico 
AL, AP, BA, CE, ES, MA, 
PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, 
RS, SE, SC, SP 
Carcharhinus porosus (Ranzani, 
1839) 
Tubarão-junteiro, 
tubarãoazeiteiro 
AL, AP, BA, CE, ES, MA, 
PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, 
RS, SE, SC, SP 
Carcharhinus signatus (Poey, 1868) Tubarão - toninha AL, AP, BA, CE, ES, PB, PE, 
PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP 
Isogomphodon oxyrhynchus (Müller 
& Henle, 1839) 
Quati AP, MA, PA 
Negaprion brevirostris (Poey, 1868) -- BA, PE, RN 
 
Triakidae 
Galeorhinus galeus (Linnaeus, 
1758) 
Cação-bico-doce PR, RJ, RS, SC, SP 
Mustelus schmitti Springer, 1939 Cação-cola-fina, caçonete PR, RJ, RS, SC, SP 
Lamniformes 
Cetorhinidae 
Cetorhinus maximus (Gunnerus, 
1765) 
Tubarão - peregrino RJ, RS, SC, SP 
Orectolobiformes 
Ginglymostomatidae 
Ginglymostoma cirratum 
(Bonnaterre, 1788) 
Cação-lixa, tubarão-lixa, 
lambaru 
AL, BA, CE, PB, PE, RJ, RN, 
SP 
Rhincodontidae 
Rhincodon typus Smith, 1828 Tubarão - baleia AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, 
RN, RS, SE, SC, SP 
Pristiformes 
Pristidae 
Pristis perotteti Müller & Henle, 
1841 
Peixe-serra AM, AP, MA, PA, RJ, SP 
Pristis pectinata Latham, 1794 Peixe-serra AM, AP, BA, CE, MA, PA, 
RJ, SP 
Rhinobatiformes 
Rhinobatidae 
Rhinobatus horkelii (Müller & Henle, 
1841) 
Raia-viola PR, RJ, RS, SC, SP 
Squatiniformes 
Squatinidae 
Squatina guggenheim Marini, 1936 Cação-anjo-espinhoso PR, RJ, RS, SC, SP 
Squatina occulta (Vooren & Silva, 
1991) 
Cação-anjo-liso PR, RJ, RS, SC, SP 
Actinopterygii 
Batrachoidiformes 
Batrachoididae 
Potamobatrachus trispinosus 
Collette, 1995 
Mangangá PA 
Characiformes 
IAnostomidae 
Leporinus thayeri Borodin, 1929 Piau MG 
Sartor tucuruiense Santos & Jégu, 
1987 
-- PA 
Characidae 
Astyanax gymnogenys Eigenmann, 
1911 
Lambari PR 
Brycon devillei (Castelnau, 1855) Piabanha ES,MG 
 219 
Brycon insignis Steindachner, 1877 Piabanha MG, RJ, SP 
Brycon nattereri Günther, 1864 Pirapitinga GO, MG, PR, SP 
Brycon opalinus (Cuvier, 1819) Pirapitinga, pirapitinga-do-sul MG, RJ, SP 
Brycon orbignyanus (Valenciennes, 
1850) 
Piracanjuba, piracanjuva, 
bracanjuva 
MG, MS, PR, RS, SC, SP 
Brycon vermelha Lima & Castro, 
2000 
Vermelha BA, ES, MG 
Bryconamericus lambari Malabarba 
& Kindel, 1995 
Lambari RS 
Coptobrycon bilineatus (Ellis, 1911) -- SP 
Glandulocauda melanogenys 
Eigenmann, 1911 
-- SP 
Glandulocauda melanopleura 
Eigenmann, 1911 
-- PR 
Hasemania maxillaris Ellis, 1911 Lambari PR 
Hasemania melanura Ellis, 1911 Lambari PR 
Henochilus wheatlandii Garman, 
1890 
Andirá, anjirá MG 
Hyphessobrycon duragenys Ellis, 
1911 
-- SP 
Hyphessobrycon flammeus Myers, 
1924 
Engraçadinho RJ 
Hyphessobrycon taurocephalus 
Ellis, 1911 
Lambari PR 
Lignobrycon myersi (Miranda-
Ribeiro, 1956) 
Piaba-faca BA 
Mimagoniates lateralis (Nichols, 
1913) 
-- PR, SC, SP 
Mimagoniates rheocharis Menezes 
& Weitzman, 1990 
-- RS, SC 
Mimagoniates sylvicola Menezes & 
Weitzman, 1990 
-- BA 
Mylesinus paucisquamatus Jégu & 
Santos, 1988 
Pacu PA, TO 
 
Myleus tiete (Eigenmann & Norris, 
1900) 
Pacu-prata MG, MS, SP 
Nematocharax venustus Weitzman, 
Menezes & Britski, 1986 
-- BA, MG 
Ossubtus xinguense Jegú, 1992 Pacu PA 
Rachoviscus crassiceps Myers, 
1926 
-- PR, SC 
Rachoviscus graciliceps Weitzman 
& Cruz, 1980 
-- BA, ES 
Spintherobolus ankoseion 
Weitzman & Malabarba, 1999 
-- PR, SC 
Spintherobolus broccae Myers, 
1925 
-- RJ, SP 
Spintherobolus leptoura Weitzman 
& Malabarba, 1999 
-- SP 
Spintherobolus papilliferus 
Eigemann, 1911 
-- SP 
Stygichthys typhlops Brittan & 
Böhlke, 1965 
-- MG 
Crenuchidae 
Characidium grajahuensis 
Travassos, 1944 
Canivetinho, mocinha RJ 
Characidium lagosantensis 
Travassos, 1947 
Canivete MG 
Characidium vestigipinne Buckup & 
Hahn, 2000 
-- RS 
 220 
Cyprinodontiformes 
Poeciliidae 
Phalloptychus eigenmanni Henn, 
1916 
Barrigudinho BA 
Phallotorynus fasciolatus Henn, 
1916 
Guarú SP 
Phallotorynus jucundus Ihering, 
1930 
Guarú SP 
Rivulidae 
Austrolebias adloffi (Ahl, 1922) -- RS 
Austrolebias affinis (Amato, 1986) Peixe anual RS 
Austrolebias alexandri (Castello & 
Lopez, 1974) 
Peixe anual RS 
Austrolebias carvalhoi (Myers, 
1947) 
-- PR 
Austrolebias charrua Costa & 
Cheffe, 2001 
Peixe anual RS 
Austrolebias cyaneus (Amato, 1987) Peixe anual RS 
Austrolebias ibicuiensis (Costa, 
1999) 
-- RS 
Austrolebias luteoflammulatus (Vaz- 
Ferreira, Sierra & Scaglia, 1974) 
Peixe anual RS 
Austrolebias minuano Costa & 
Cheffe, 2001 
Peixe anual RS 
Austrolebias nigrofasciatus Costa & 
Cheffe, 2001 
Peixe anual RS 
Austrolebias periodicus (Costa, 
1999) 
Peixe anual RS 
Campellolebias brucei Vaz-Ferreira 
& Sierra, 1974 
-- SC 
Campellolebias chrysolineatus 
Costa, Lacerda & Brasil, 1989 
-- SC 
Campellolebias dorsimaculatus 
Costa, Lacerda & Brasil, 1989 
-- SP 
Cynolebias griseus Costa, Lacerda 
& Brasil, 1990 
-- GO 
Leptolebias citrinipinnis (Costa, 
Lacerda & Tanizaki, 1988) 
-- RJ 
Leptolebias cruzi (Costa, 1988) -- RJ 
Leptolebias fractifasciatus (Costa, 
1988) 
-- RJ 
Leptolebias leitaoi (Cruz & Peixoto, 
1991) 
-- BA 
Leptolebias marmoratus (Ladiges, 
1934) 
-- RJ 
Leptolebias minimus (Myers, 1942) -- RJ 
 
Leptolebias opalescens (Myers, 
1941) 
-- RJ 
 
Leptolebias splendens (Myers, 
1942) 
-- RJ 
Maratecoara formosa Costa & 
Brasil, 1995 
-- TO 
Megalebias wolterstorffi (Ahl, 1924) -- RS 
Nematolebias whitei (Myers, 1942) -- RJ 
 
Plesiolebias xavantei (Costa, 
Lacerda & Tanizaki, 1988) 
-- TO 
Simpsonichthys alternatus (Costa & 
Brasil, 1994) 
-- MG 
 221 
Simpsonichthys auratus Costa & 
Nielsen, 2000 
-- MG 
Simpsonichthys boitonei Carvalho, 
1959 
-- DF 
Simpsonichthys bokermanni 
(Carvalho & Cruz, 1987) 
-- BA 
Simpsonichthys constanciae 
(Myers, 1942) 
-- RJ 
Simpsonichthys flammeus (Costa, 
1989) 
-- GO, TO 
Simpsonichthys fulminantis (Costa 
& Brasil, 1993) 
-- BA 
Simpsonichthys ghisolfi Costa, 
Cyrino & Nielsen, 1996 
-- BA 
Simpsonichthys hellneri 
(Berkenkamp, 1993) 
-- MG 
Simpsonichthys izecksohni (Cruz, 
1983) 
-- ES 
Simpsonichthys magnificus (Costa 
& Brasil, 1991) 
-- MG 
 
Simpsonichthys marginatus Costa & 
Brasil, 1996 
-- GO 
Simpsonichthys multiradiatus 
(Costa & Brasil, 1994) 
-- TO 
Simpsonichthys myersi (Carvalho, 
1971) 
-- BA, ES 
Simpsonichthys notatus (Costa, 
Lacerda & Brasil, 1990) 
-- GO 
Simpsonichthys parallelus Costa, 
2000 
-- GO 
Simpsonichthys perpendicularis 
Costa, Nielsen & De Luca, 2001 
-- BA 
Simpsonichthys rosaceus Costa, 
Nielsen & De Luca, 2001 
-- BA 
Simpsonichthys rufus Costa, 
Nielsen & De Luca, 2000 
-- MG 
Simpsonichthys santanae (Shibatta 
& Garavello, 1992) 
-- DF, GO 
 
Simpsonichthys similis Costa & 
Hellner, 1999 
-- MG 
Simpsonichthys stellatus (Costa & 
Brasil, 1994) 
-- MG 
 
Simpsonichthys trilineatus (Costa & 
Brasil, 1994) 
-- MG 
Simpsonichthys zonatus (Costa & 
Brasil, 1990) 
-- MG 
Spectrolebias semiocellatus Costa 
& Nielsen, 1997 
-- TO 
 
Gymnotiformes 
Apteronotidae 
Sternarchorhynchus britskii 
Campos-da-Paz, 2000 
Ituí MG, MS, PR, SP 
Sternopygidae 
Eigenmannia vicentespelaea 
Triques, 1996 
Ituí GO 
 
Perciformes 
Chaetodontidae 
Prognathodes obliquus (Lubbock & 
Edwards, 1980) 
Peixe-borboleta PE 
Cichlidae 
 222 
Crenicichla cyclostoma Ploeg, 1986 Jacundá PA 
Crenicichlajegui Ploeg, 1986 Jacundá PA 
Crenicichla jupiaiensis Britski & 
Luengo, 1968 
Joaninha MG, MS, SP 
Teleocichla cinderella Kullander, 
1988 
-- PA 
Gymnogeophagus setequedas 
Reis, Malabarba & Pavanelli, 1992 
Acará PR 
Gobiidae 
Elacatinus figaro Sazima, Moura & 
Rosa, 1997 
Neon BA, ES, PB, PE, RJ, RN, 
SC, SP 
Grammatidae 
Gramma brasiliensis Sazima, 
Gasparini & Moura, 1998 
Grama BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SP 
Labridae 
Bodianus insularis Gomon & 
Lubbock, 1980 
Bodião-Ilhéu PE 
Lutjanidae 
Lutjanus analis (Cuvier, 1828) Caranha, cioba, vermelho, 
vermelho-cioba 
AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, 
RJ, RN, SC, SP 
Pomacentridae 
Stegastes sanctipauli Lubbock & 
Edwards, 1981 
Donzelinha PE 
Scaridae 
Scarus guacamaia Cuvier, 1829 -- BA 
Serranidae 
Anthias salmopunctatus Lubbock & 
Edwards, 1981 
-- PE 
Mycteroperca tigris (Valenciennes, 
1833) 
-- BA, PE, RJ, SP 
Siluriformes 
Auchenipteridae 
Tatia boemia Koch & Reis, 1996 -- RS 
Callichthyidae 
Corydoras macropterus Regan, 
1913 
-- PR, SC, SP 
Lepthoplosternum tordilho Reis, 
1997 
-- RS 
Doradidae 
Kalyptodoras bahiensis Higuchi, 
Britski & Garavello, 1990 
Peracuca BA 
Heptapteridae 
Chasmocranus brachynema Gomes 
& Schubart, 1958 
Bagrinho SP 
Heptaterus multiradiatus Ihering, 
1907 
-- SP 
Pimelodella kronei (Ribeiro, 1907) Bagre-cego SP 
Rhamdia jequitinhonha Silfvergrip, 
1996 
Bagre, jundiá MG 
Rhamdiopsis microcephala (Lütken, 
1874) 
Bagrinho MG 
Taunaya bifasciata (Eigenmann & 
Norris, 1900) 
Bagrinho SP 
Loricariidae 
Ancistrus formoso Sabino & 
Trajano, 1997 
Cascudo MS 
Delturus parahybae (Eigenmann & 
Eigenmann, 1889) 
Cascudo-laje MG, RJ 
Harttia rhombocephala Miranda-
Ribeiro,1939 
Cascudo RJ 
 223 
Hemiancistrus chlorostictus 
Cardoso & Malabarba, 1999 
Cascudo RS 
Hemipsilichthys garbei Ihering, 1911 Cascudo RJ 
Hemipsilichthys mutuca Oliveira & 
Oyakawa, 1999 
Cascudo MG 
Hypancistrus zebra Isbrücker & 
Nijssen, 1991 
Cascudo-zebra PA 
Pogonopoma parahybae 
(Steindachner, 1877) 
Cascudo MG, RJ 
Pseudotocinclus tietensis (Ihering, 
1907) 
Cascudinho SP 
Pimelodidae 
Aguarunichthys tocantinsensis 
Zuanon, Rapp Py-Daniel & Jégu, 
1993 
-- GO, PA, TO 
Conorhynchos conirostris 
(Valenciennes in Cuvier & 
Valenciennes 1840) 
Pirá, pirá-tamanduá BA, MG 
Steindachneridion amblyura 
(Eigenmann & Eigenmann, 1888) 
Surubim MG 
Steindachneridion doceana 
(Eigenmann & Eigenmann, 1889) 
Surubim-do-doce ES, MG 
Steindachneridion parahybae 
(Steindachner, 1876) 
Surubim-do-paraíba MG, RJ 
Steindachneridion scripta (Ribeiro, 
1918) 
Surubim MG, RS, SC, SP 
Trichomycteridae 
Homodiaetus graciosa Koch, 2002 Cambeba SP 
Homodieatus passarelii (Miranda-
Ribeiro, 1944) 
-- RJ 
Listrura campos (Miranda-Ribeiro, 
1957) 
Candiru, bagre-mole SC, SP 
Listrura nematopteryx De Pinna, 
1988 
-- RJ, SP 
Listrura tetraradiata Landim & 
Costa, 2002 
-- RJ 
Microcambeva barbata Costa & 
Bockmann, 1994 
Cambeva RJ 
Trichogenes longipinnis Britski & 
Ortega, 1983 
-- 
 
RJ, SP 
Trichomycterus castroi Pinna, 1992 Cambeva PR 
Trichomycterus itacarambiensis 
Trajanoi & Pinna, 1996 
Cambeva MG 
Trichomycterus paolence 
(Eigenmann, 1917) 
Cambeva SP 
 
 
 
 
 
 
LISTA NACIONAL DAS ESPÉCIES DE INVERTEBRADOS AQUÁTICOS E PEIXES 
SOBREEXPLOTADAS OU AMEÇADAS DE SOBREEXPLOTAÇÃO 
(nstrução Normativa MMA nº 5, de 21 de maio de 2004) 
 
Nome Científico, Autor e Data Nome Popular 
Invertebrados Aquáticos 
 
Malacostraca 
Decapoda 
 224 
Gecarcinidae 
Cardisoma guanhumi (Latreille, 1825) Guaiamum, goiamú, gaiamú 
Ocypodidae 
Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) Ucá, caranguejo-uçá, caranguejo-verdadeiro, 
caranguejo-de-mangue, catanhão 
Palinuridae 
Panulirus argus (Latreille, 1804) Lagosta 
Panulirus laevicauda (Latreille, 1817) Lagosta 
Penaeidae 
Farfantepenaeus brasiliensis (Latreille, 1817 ) Camarão-rosa 
Farfantepenaeus paulensis (Pérez-Farfante, 1967) Camarão-rosa 
Farfantepenaeus subtilis (Pérez-Farfante, 1967) Camarão-rosa 
Litopenaeus schimitti (Burkenroad, 1936) Camarão-branco 
Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) Camarão-sete-barbas 
Portunidae 
Callinectes sapidus (Rathbun, 1896) Siri; siri-azul 
Peixes 
 
Elasmobranchii 
Carcharhiniformes 
Carcharhinidae 
Prionace glauca (Linnaeus, 1758) Tubarão - azul 
Sphyrnidae 
Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834) Tubarão - martelo 
Sphyrna tiburo (Linnaeus, 1758) Cação-martelo-da-aba-curta, panã-da-abacurta, cação-
martelo, cambeva-pata 
Sphyrna zygaena (Linnaeus, 1758) Tubarão-martelo liso 
Lamniformes 
Lamnidae 
Lamna nasus (Bonnaterre, 1788) Tubarão - golfinho 
Odontaspididae 
Carcharias taurus Rafinesque, 1810 Mangona 
Actinopterygii 
Characiformes 
Characidae 
Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) Tambaqui 
Prochilodontidae 
Semaprochilodus spp. (Valenciennes, 1817) Jaraqui 
Clupeiformes 
Clupeidae 
Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879) Sardinha 
Gadiformes 
Merlucciidae 
Merluccius hubbsi Marini, 1933 Merluza 
Gasterosteiformes 
Syngnathidae 
Hippocampus erectus Perry, 1810 Cavalo-marinho 
Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 Cavalo-marinho 
Lophiiformes 
Lophiidae 
Lophius gastrophysus Miranda-Ribeiro, 1915 Peixe-sapo 
Osteoglossiformes 
Osteoglossidae 
Arapaima gigas (Cuvier, 1817) Pirarucu 
Perciformes 
Lutjanidae 
Lutjanus purpureus Poey, 1867 Pargo, vermelho 
Ocyurus chrysurus (Bloch, 1790) Cioba, guaiúba 
Rhomboplites aurorubens (Cuvier, 1829) Realito, paramirim 
 225 
Mugilidae 
Mugil liza Valenciennes, 1836 Tainha 
Mugil platanus (Günther, 1880) Tainha 
Pinguipedidae 
Pseudopercis numida (Miranda-Ribeiro, 1915) Namorado 
Pomatomidae 
Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) Anchova 
Sciaenidae 
Cynoscion guatucupa (Cuvier, 1830) Pescada-olhuda 
Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider, 1801) Pescadinha-real 
Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823) Corvina 
Umbrina canosai (Berg, 1895) Castanha 
Serranidae 
Epinephelus itajara (Lichtenstein, 1822) Mero, canapu, merote (jovem), bodete (jovem) 
Epinephelus marginatus (Lowe, 1834) Garoupa 
Epinephelus morio (Valenciennes, 1828) Garoupa-são-tomé 
Epinephelus niveatus (Valenciennes, 1828) Cherne 
Mycteroperca bonaci (Poey, 1860) Badejo; badejo-quadrado 
Polyprion americanus (Schneider, 1801) Cherne-poveiro 
Sparidae 
Pagrus pagrus (Linnaeus, 1758) Pargo - rosa 
Siluriformes 
Ariidae 
Genidens barbus (Lacepède, 1803) Bagre 
Pimelodidae 
Brachyplatystoma vaillantii (Valenciennes, 1840) Piramutaba 
Brachyplatystoma filamentosum (Lichtenstein, 1819) Dourada 
Zungaro zungaro (Humboldt, 1821) Jaú 
Tetraodontiformes 
Balistidae 
Balistes capriscus Gmelin, 1789 Peroá 
 
 
 
 
Listas das Espécies Incluídas nos Anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional 
de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES 
(Instrução Normativa MMA nº 11, de 17 de maio de 2005) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 226 
 
 
 
 
 
GLOSSÁRIO* 
 
 
 
*Definições extraídas de várias fontes e parte elaborada pela equipe técnica. 
ABIÓTIPO 
O que não é biológico, não relativo aos organismos vivos. 
 
ABISMOS, FURNAS E BURACOS 
Cavidades naturais subterrâneas com desenvolvimento predominantemente vertical. 
 
ABUSO OU MAUS-TRATOS CONTRA OS ANIMAIS 
Crueldade e práticas em animais que causem ferimentos, dor, suplício, terror, danos, sofrimento 
ou morte, ou coloquem ou possam colocá-los em condições inaceitáveis de existência; 
 
AÇÃO FISCALIZATÓRIA 
Ação de vigilância e controle exercida pelo Poder Público

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