Prévia do material em texto
Pneumocystis spp Descrição Inicialmente descrito por Chagas em 1909 como uma forma de Trypanosoma cruzi . Posteriormente passou a fazer parte de um novo gênero: Pneumocystis Foi classificado como protozoário até a década de 80. Pneumocystis spp Reino Fungi Filo Ascomycota Classe Archiascomycetes Ordem Pneumocystidales Família Pneumocystidaceae Gênero Pneumocystis Algumas das razões pelas quais era considerado Protozoário Fungo Falta de ergosterol Evidência molecular de que é mais proximamente relacionado com o ascomiceto Schizosaccharomyces pombe Não cultivável em meios de culturausandos na rotina laboratorial rRNA e mitocondrial homólogos aos mesmo material dos fungos Presença de β-1,3 D-Glucano na parede celular e também de quitina Enzimas Timidilato sintetase eDihidrofolatoredutase homólogas às de Saccharomyces cerevisiae Similaridade do estado esporogênico e a formação de ascosporos (leveduras) Existência de crista lamelar na mitocôndria DNA homólogo ao DNA de leveduras vermelhas Relação antigênica entre polissacarídios de Pneumocystis e Aspergillus fumigatus Patogenicidade Homem: Em pacientes imunocomprometidos Imunodeficiências congênitas AIDS Corticoterapia prolongada Prevenção de rejeição de órgãos Tratamentos de câncer Trato respiratório é a porta de entrada principal Ocorre pneumonite intersticial com infiltrado mononuclear – predominando cels plasmáticas. Exsudato espumoso intralveolar. Dispnéia, Tosse não produtiva, Febre, Taquipnéia, Cianose, Insuficiência respiratória, morte nos casos não tratados a tempo Patogenicidade INALAÇÃO ALVÉOLOS ADERÊNCIA À PAREDE DOS ALVÉOLOS MICRORGANISMOS SOBREVIVEM E SE MULTIPLICAM Obtém nutrientes do espaço alveolar Pulmões ficam congestionados com organismos e com exsudato espumoso ESPESSAMENTO DOS CAPILARES ALVEOLARES Formação de células subepiteliais, desnaturação da membrana e degeneração dos pneumócitos tipo I HIPERPLASIA REPARADORA DE PNEUMÓCITOS TIPO II AUMENTO DA PERMEABILIDADE ALVEOLOCAPILAR E EXSUDAÇÃO DE PROTEÍNAS PARA A LUZ ALVEOLAR FORMAÇÃO DE MATRIZ EOSINOFÍLICA ESPUMOSA E INFILTRADO INFLAMATÓRIO INTERSTICIAL Lecitinas solúveis liberadas pelo fungo e pelas células de revestimento alveolar contribuem para formação de material espumoso LIBERAÇÃO DE MEDIADORES DE FAGÓCITOS - TNα Aumento da degradação de Células e aumento do número de Ascos Aumento da liberação de enzimas degradativas pelo fungo MIGRAÇÃO DE MACRÓFAGOS PARA REGIÃO LIGAM-SE AO P. jirovecii ATIVAÇÃO DO METABOLISMO OXIDATIVO MACROFÁGICO, COM DESTRUIÇÃO DOS MICRORGANISMOS Espécies que podem ser infectadas, além do homem : Animais Rato Camundongo Furão Equideo Suínos Coelhos Caninos Mussaranhos Pneumocystis spp Animal parasitado P. carinii Ratos (Rattus norvegicus) P. wakefieldiae Ratos P. jirovecii Homem P. murina Camundongos (Mus musculus) P. oryctolag Coelhos (Oryctolagos cuniculus) Com relação ao P. carinii, existem formas hospedeiros específicas que poderão ser consideradas espécies no futuro: Formas hospedeiro específicas Animal parasitado P. Carinii f. sp. Mustelae Furão (Mustela furo) P. Carinii f. sp. Equi Cavalo (Equus caballi) P. Carinii f. sp. Suis Suíno (Suis scrofa) P. Carinii f. sp. Sorex Mussaranho (Sorex araneus) P. Carinii f. sp. Macacae Macaco (Macaca mulata) Nos animais : Tosse persistente Taquipnéia Dispnéia Taquicardia Pequena hipertermia Leucocitose e moderada eosinofilia À necrópsia : Pulmões aumentados, elásticos e secos ao corte Hidrotórax Pneumotórax Enfizema Edema Pneumocystis carinii pneumonia in foals. Ewing PJ, Cowell RL, Tyler RD, MacAllister CG, Meinkoth JH. Department of Veterinary Pathology, College of Veterinary Medicine, Oklahoma State University, Stillwater J Am Vet Med Assoc. 1994 Mar 15;204(6):929-33 Medical Mycology 2000, Vol. 38, No. 6 : Pages 451-453 Pneumocystis carinii pneumonia in a Yorkshire terrier dog F. J. Cabañes, X. Roura, N. Majó, M. R. Bragulat, M. Domingo (doi: 10.1080/mmy.38.6.451.453) ASCO COM ASCOSPOROS OS ASCOS SOBREVIVEM NO AMBIENTE E ADENTRAM O ORGANISMO ATRAVÉS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS NOS ALVÉOLOS, OS ASCOS ROMPEM-SE E LIBERAM OITO ASCOSPOROS HAPLÓIDES DOS ESPOROS ( ASCOSPOROS HAPLÓIDES ) ORIGINAM-SE, POR CONJUGAÇÃO ESPOROS DIPLÓIDES 2n 2n E MODIFICAM-SE EM PRÉ-ASCOS REPRODUÇÃO OS PRÉ-ASCOS SOFREM DUAS MEIOSES ORIGINANDO 4 NÚCLEOS HAPLÓIDES n n n n OS PRÉ-ASCOS DESENVOLVEM-SE EM ASCOS, APÓS SOFREREM ESPESSAMENTO DAS PAREDES E MITOSES, RESULTANDO EM 8 ESPOROS HAPLÓIDES INDIVIDUALIZADOS RUPTURA DO ASCO COM LIBERAÇÃO DE NOVOS ASCOSPOROS Ascosporos intactos e em colapso na coloração GMS