Trichomonas Resumida

Prévia do material em texto

Trichomonas vaginalis 
Classificação 
 Reino  Protista 
 Sub reino  Protozoa 
 Filo  Sarcomastigophora 
 Sub filo  Mastigophora 
 Ordem  Trichomonadida 
 Família  Trichomonadidae 
 Gênero  Trichomonas 
 Espécies  T. vaginalis; T. tenax; 
 T. foetus 
 
Trichomonas vaginalis 
Tricomoníase 
 - doença sexualmente transmissível - DST 
  doença não viral + comum no mundo 
  OMS  170 milhões de casos 
 _ 92% em mulheres 
  não causa grandes seqüelas 
  está associado a sérias complicações de saúde: 
 ▪ transmissão do HIV 
 ▪ baixo peso em bebês e nascimentos prematuros 
 ▪ predispõe a doença inflamatória 
 ▪ câncer cervical 
 ▪ infertilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Morfologia 
AF- flagelo 
RF- membrana ondulante 
PG- corpo parabasal 
HV- hidrogênossomos 
CO- costa 
PB- filamento parabasal 
AX- axóstilo 
N- núcleo 
 -Trato genito – urinário feminino e masculino 
 - Anaeróbio facultativo 
  pH entre 5 e 7,5 
 - PH > 5 ↓ Lactobacilus acidophilus ↑bactérias anaeróbicas 
  Temperatura  20 e 40ºC 
  Fontes de energia 
 ▪ glicose 
 ▪ maltose 
 ▪ galactose 
 ▪ glicogênio  fonte de reserva 
Trichomonas vaginalis 
Habitat e Biologia 
Trichomonas vaginalis 
Transmissão 
Relação sexual – principal 
 
Transmissão não sexual 
 ▪ duchas contaminadas 
 ▪ assento de vaso sanitário 
 ▪ toalhas e roupas intimas (úmidas) 
 
 Resistência 
 
▪ 3 horas na urina 
▪ 6 horas no sêmen 
▪ 1 semana sob o prepúcio 
 
 
 Manifestações Clínicas na Mulher 
 ▪ Doença da idade reprodutiva 
 ▪ Raramente observada antes da menarca ou após menopausa 
 ▪ Infecta epitélio escamoso trato genital 
 ▪ Condições individuais (virulência e n° de parasitos 
 Assintomáticas 
 ▪ 25 a 50% das mulheres 
 ▪ pH normal (3,8 a 4,2) 
 ▪ Flora vaginal normal 
 ▪ Diagnóstico em exame de rotina 
 ▪ 1/3 se tornam sintomáticas em 6 meses 
Trichomonas vaginalis 
Patogenia 
 ▪ Sintomáticas 
 ▪ severa inflamação e irritação da mucosa vaginal (vaginite) 
 ▪ corrimento (infiltração de leucócitos) 
 
 ▪ Sintomas clássicos 
 ▪ corrimento amarelado, abundante, espumoso, mucopurulento 
 ▪ odor vaginal 
 ▪ prurido vulvar 
 ▪ dor abdominal 
 ▪ pode induzir estados citopatológicos 
Trichomonas vaginalis 
Patogenia 
▪ Manifestações Clínicas no Homem 
 Infecção autolimitada 
▪ Assintomático 
▪ Sintomático 
 ▪ Uretrite purulenta abundante 
 ▪ escasso corrimento 
 ▪ prurido 
 ▪ queimação após relação sexual 
 ▪ ulceração peniana 
 
▪ Complicações 
 ▪ infertilidade 
 ▪ prostatite 
Trichomonas vaginalis 
Patogenia 
 ▪ Problemas relacionados com a gravidez 
 
 Infecção comum entre grávidas 
 Mulheres infectadas  alto risco de complicações na gravidez 
 
 T. vaginalis pode conduzir a alterações fetais 
 ▪ parto prematuro 
 ▪ baixo peso ao nascer 
 ▪ feto natimorto 
 ▪ endrometrite pós-parto 
 
 Mãe com corrimento vaginal – récem nascido infectado 
 ▪ morte neonatal 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Patogenia 
▪ Problemas relacionados com a infertilidade 
 Risco de infertilidade  2 x maior em mulheres com tricomoníase 
 Primeira infecção antes de 21 anos  risco 2x maior de infertilidade 
 
 T. vaginalis  infecta o trato urinário superior 
 ▪ resposta inflamatória 
 ▪ destrói estrutura tubária 
 ▪ danifica células ciliadas 
 ▪ inibe passagem de espermatozóide ou óvulo através da tuba 
uterina 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Patogenia 
▪ Transmissão do HIV 
 Pode ter papel crítico na amplificação da transmissão do HIV. 
 Importante co-fator na propagação do vírus. 
 
 ▪Infecção por Trichomonas  agressão  resposta imune celular  
inflamação do epitélio vaginal e exocérvice (mulher) e uretra (homem)  
infiltração de leucócitos  células alvo do HIV  linfócitos CD4+ e 
macrófagos  HIV pode se ligar 
 
 ▪ Pessoa infectada por Trichomonas  pontos hemorrágicos na mucosa  
acesso direto do HIV na corrente sanguínea 
 
 ▪ Pessoa infectada por Trichomonas e HIV  pontos hemorrágicos e 
inflamação na mucosa  aumenta linfócitos e macrófagos infectados na 
região genital  expansão da porta de saída do HIV 
Trichomonas vaginalis 
Patogenia 
 ▪ Diagnóstico clínico  outras DST 
 
 ▪ corrimento espumoso (20% dos casos) 
 ▪ 88% não são diagnosticados 
 
 ▪ Diagnóstico laboratorial  essencial 
 ▪ a fresco 
 ▪ transporte em 
 - solução salina isotônica glicosada 
 - cultura (padrão ouro) 
 ▪ Fixador  álcool polivinílico - coloração HE 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Diagnóstico 
 
▪ Moléstia cosmopolita 
▪ Incidência relacionada a: 
 ▪ idade 
 ▪ atividade sexual 
 ▪ número de parceiros sexuais 
 ▪ condições socioeconômicas 
 ▪técnicas de diagnóstico 
 
▪ Prevalência 
 ▪ alta em grupos de nível socioeconômico baixo 
 ▪ aumenta com a idade 
 
 ▪ Freqüência 
 ▪ menor em mulheres casadas (13,6%) 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Epidemiologia 
 Educação em saúde 
 Higiene pessoal e ambiente 
 Uso de preservativos 
 Diagnóstico precoce 
 Tratamento intensivo 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Profilaxia