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Habilitação Técnica de Nível Médio em Massoterapia 
GD4 – Versão 6 – Dezembro 2013 
 
 
 
 
 
 
 
Habilitação Técnica de Nível Médio em Massoterapia 
GD4 – Versão 6 – Dezembro 2013 
 
 
EQUIPE RESPONSÁVEL 
 
 
COORDENAÇÃO TÉCNICA 
Gerência de Desenvolvimento 4 
Silvia Helena Mussolini de Oliveira 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
Consultora Pedagógica GEDUC 
Fernanda Aparecida Yamamoto 
 
Consultores Especialistas 
Alexandre Amatuzzi Barros 
Cleliani Carneiro Camargo 
Gerson Lúcio Vieira 
Sergio Toshiaki Sato 
Núcleo de Empreendedorismo, Sustentabilidade e Inovação 
 
 
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
GEDUC Desenho Educacional 
Ana Cleide Gois Bispo 
Patricia Luissa Masmo 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
SUMÁRIO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 4 
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO .......................................................... 6 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................ 9 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO ................................ 16 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE ................................................. 25 
Módulo I – Ambientação Profissional - 56 horas .......................................... 27 
Módulo II – Conceitos Básicos em Saúde - 160 horas .................................. 36 
Módulo III – Avaliação Massoterapêutica - 152 horas .................................. 45 
Módulo IV – Massagens Ocidentais - 302 horas .......................................... 54 
Módulo V – Massagens Orientais - 290 horas ............................................. 71 
Módulo VI – Promoção da Saúde - 60 horas ............................................... 86 
Módulo VII – Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia - 100 horas .... 92 
Módulo VIII – Gestão Empreendedora - 80 horas ....................................... 96 
ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA ......124 
ANEXO 2 - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO .....................................125 
ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO ...................................126 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 4 
APRESENTAÇÃO 
 
Caros integrantes da equipe do 
Curso Técnico em Massoterapia 
 
Este Plano de Orientação para a Oferta é um documento norteador que 
apresenta aos técnicos e docentes da rede uma coletânea de experiências e 
práticas diretivas para o desenvolvimento do curso de maneira alinhada com a 
Proposta Pedagógica da Instituição, o Plano de Curso e o Regimento das Unidades 
Educacionais – Senac São Paulo. 
A premissa deste Plano de Orientação é o respeito aos saberes e às competências 
dos próprios docentes e, portanto, não determina atividades ou fazeres estáticos. 
Sendo assim, é importante que cada docente imprima em suas aulas seu estilo, 
sua experiência e seus conhecimentos a respeito do grupo de alunos que está 
mediando. 
Ao planejar as aulas, é essencial que o docente do Senac São Paulo desfrute da 
mesma autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu 
desenvolvimento. 
Assim, sugerimos que cada unidade, considere sempre em suas reuniões 
pedagógicas com supervisores educacionais, técnicos e docentes as singularidades 
e individualidades de cada profissional, assim como as valorizamos em nossos 
alunos. 
 
 
Em caso de dúvida, entre em contato com: 
Silvia Mussolini – silvia.moliveira@sp.senac.br 
 
Bom trabalho!!! 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
5 
O que vocês encontram neste 
Plano de Orientação para a Oferta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacionalização do Curso 
Oferece dicas sobre seleção de docentes, materiais, 
equipamentos, parcerias, etc. 
Indica pontos importantes a serem considerados 
pela coordenação para a organização e 
acompanhamento do trabalho pedagógico da 
equipe envolvida no curso. 
 
Orientações para o Atendimento 
Traduz as informações importantes do Plano de 
Curso para uma linguagem que auxilia o atendente 
a trabalhar a venda do curso. 
 
Orientações para o Desenvolvimento do Curso 
Explicita os referenciais norteadores e descreve as 
indicações metodológicas para o desenvolvimento do 
curso. 
Orienta o Plano Coletivo de Trabalho Docente, com 
sugestões de atividades, indicação das bases 
tecnológicas, temas, estimativa de tempo e descrição 
dos indicadores de desempenho para a avaliação das 
competências. 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 6 
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO 
Que curso é este? 
É um curso de educação profissional técnica de nível médio que capacita o Técnico 
em Massoterapia para atuar em espaços próprios, spas, academias, clubes 
desportivos e instituições voltadas ao cuidado com os idosos. 
É profissão regulamentada? 
A profissão não é regulamentada, não dando direito a obtenção de registro 
profissional em órgão de classe. 
Quem pode fazer o curso? 
Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série 
do Ensino Médio e ter, no mínimo, 18 anos. 
Quem é o Técnico em Massoterapia? 
É o profissional de Saúde que utiliza técnicas de massagem com o objetivo de 
Promover a Saúde, o Bem-Estar e de reconduzir ao equilíbrio energético e 
fisiológico do ser humano, podendo ainda associar à sua prática profissional outras 
terapias naturais, complementares e integrativas não invasivas. 
Por que fazer o Curso? 
 A massagem é uma prática que tem sido difundida e utilizada nos mais 
diferentes espaços a fim de promover a saúde e o bem-estar das pessoas. 
 É uma profissão que permite trabalhar em empresas do segmento ou por conta 
própria (como autônomo), inclusive prestando serviços em domicílio. 
 É uma profissão que contribui para a promoção da saúde das pessoas. 
Qual o diferencial deste curso? 
 Plano de Curso atualizado por profissionais sintonizados com as tendências do 
segmento. 
 Docentes com experiência profissional na área. 
 Situações de aprendizagem dinâmicas e interativas que privilegiam a formação 
de um profissional crítico e criativo. 
 Metodologia de trabalho por projetos, atual e inovadora. 
 Atividades práticas de atendimento ao público, realizadas em laboratório e em 
espaços da comunidade. 
 Sistema de biblioteca do Senac com acervo técnico para consulta de docentes e 
alunos. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
7 
O que o interessado vai encontrar no curso? 
O curso prevê muitas atividades que contribuem para a aprendizagem, como 
estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, 
contato com especialistas da área, visitas técnicas, trabalho com a comunidade, 
atividades em laboratório e atendimento ao público. 
Como o curso está organizado? 
O curso está organizado em oito Módulos, estruturados para o desenvolvimento 
de competências, conforme segue: 
Horas
I Ambientação Profissional 56
II Conceitos Básicos em Saúde 160
III Avaliação Massoterapêutica 152
IV Massagens Ocidentais 302V Massagens Orientais 290
VI Promoção da Saúde 60
VII Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia 100
VIII Gestão Empreendedora 80
1200
Módulos
Total
 
O curso tem estágio? 
O curso não prevê estágio, ficando a critério da Direção da Unidade Senac autorizar 
a sua realização como uma atividade opcional do aluno desde que esteja 
matriculado e frequente regularmente o curso, ficando sob sua responsabilidade, 
identificar empresas/instituições para concessão do campo. 
Quando o estágio opcional do aluno pode ser recusado? 
O pedido de estágio opcional do aluno poderá ser indeferido pelo gerente da 
Unidade quando não forem atendidas as condições mínimas estabelecidas no Plano 
de Realização de Estágio Profissional que consta do respectivo Plano de Curso. 
O estágio será sempre registrado no diploma? 
Neste curso, o estágio será registrado, somente quando o aluno realizar o mínimo 
de 120 horas das atividades previstas no Plano de Atividades do Estagiário 
incorporado ao Termo de Compromisso. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
8 
O aluno perde as horas já realizadas de estágio quando a empresa 
rescinde o termo de compromisso antes do tempo previsto? 
Não. Nesse caso, a empresa deve entregar ao estagiário, termo de realização do 
estágio com a indicação resumida das atividades desenvolvidas e, essas horas 
serão acumuladas para complementar o mínimo exigido, caso o aluno apresente 
solicitação de estágio em outra empresa. 
Qual é a forma de avaliação da aprendizagem? 
A avaliação é contínua e cumulativa e se dá por meio de atividades diversas, como 
exemplo, estudos de casos, simulações, pesquisas individuais e em grupos, 
relatórios, debates, exercícios, relatórios de visitas técnicas e pelos trabalhos 
desenvolvidos para o projeto. 
Que menções e frequência são necessárias para o aluno ser aprovado? 
Menções ÓTIMO ou BOM, atribuídas por Módulo e a frequência mínima de 
75% do total de horas de efetivo trabalho educacional em cada Módulo. 
O Senac fornece material didático aos alunos? 
Sim, nesse curso serão fornecidos três livros: 
 ANDREOLLI, C.P.P; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática Reestruturação 
Anatômica e Fisiológica Passo a Passo. São Paulo: Napoleão, 2009. 
 DONATELLI, S. Caminhos de energia – Atlas dos Meridianos e pontos para 
Massoterapia e Acupuntura. São Paulo: Roca, 2011. 
 ZORZI, R. Corpo Humano – órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: 
Senac, 2010. 
Que documento de conclusão é conferido ao aluno aprovado no curso? 
Diploma de Técnico em Massoterapia com validade nacional, ao aluno que 
concluir com aprovação todos os Módulos que compõem a organização curricular 
do Plano de Curso e comprovar a conclusão do ensino médio. 
Mais Informações 
O candidato pode consultar o Plano de Curso no site do Senac São Paulo 
(www.sp.senac.br) ou na biblioteca da Unidade e, caso ainda tenha dúvidas, pode 
ser encaminhado para conversar com a coordenação de curso da Unidade. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
9 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
 
Autorização da Unidade para Oferta do Curso 
Para inserir este curso em sua programação, a unidade interessada deve 
consultar o técnico responsável da Gerência de Operações, que articulará com 
a Gerência de Desenvolvimento a análise de espaços específicos para o curso. 
Para desenvolver o curso, o Plano de Curso deve estar aprovado. 
Infraestrutura mínima (estabelecida em Plano de Curso) 
Instalações 
Laboratório que disponha de iluminação e exaustão adequadas, equipado com 
instalações elétricas e hidráulicas apropriadas para serviços de massoterapia, 
conforto acústico, pia com cubas profundas de aço inoxidável e torneiras com 
acionamento automático com água fria e quente. As instalações devem estar 
de acordo com o disposto no Código da Vigilância Sanitária. 
Equipamentos 
A Unidade disponibilizará de: 
 Ar condicionado quente e frio 
 Aquecedores de ambiente (4 unidades, considerando um ambiente com 10 
macas). Sugestão: tipo Torre com rodas 
 Som ambiente 
 Computador multimídia, com leitor de CD/DVD, acesso à internet, entrada 
USB e caixas de som 
 Máquina fotográfica e filmadora 
 Data show 
 Dispensador para sabonete líquido (um para cada pia) 
 Dispensador para álcool gel (um para cada pia) 
 Toalheiro para toalhas de papel descartável (um para cada pia) 
 2 Cestos de lixo grande de plástico com tampa acionável por pedal (para lixo 
comum e resíduos biológicos), que devem ser acomodados próximo da pia 
exceto massoterapia, que precisa apenas de 1, para lixo comum 
 Filtro de água 
 Relógio de parede 
 1 Escada com dois degraus 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
10 
 Quadro magnético branco, preferencialmente afixado na parede, ou 
smartboard 
 Tela de projeção embutida no teto (no caso da utilização de smartboard, não 
haverá necessidade da tela de projeção) 
Mobiliário 
 Armários altos (dimensões: 80x50x210 cm) em laminado texturizado cor 
argila. Sugestão de quantidade: 2 armários para a massoterapia 
 Cortinas suspensas de material emborrachado de fácil assepsia, adequadas 
para as práticas de saúde 
 Banquetas de altura regulável com encosto (mocho), 2 por box. Utilização 
de capas de plástico transparentes removíveis, para proteção e conservação 
do equipamento. 
 Carrinhos auxiliares. Especificações: com tampo de inox, 2 gavetas e portas. 
Sugestão do Fornecedor: Podontolider 
 Cestos de inox pequenos para lixo com tampa acionável por pedal (1 por 
box) 
 Dispensador para álcool gel (1 por box) 
 Macas de procedimento. Especificação mínima: automática com elevação de 
encosto e elevação e extensão de membros inferiores, braços retráteis e 
acionamento na lateral da maca identificado em braile (adaptado para 
deficiência visual). Sugestão: fabricante Podontolíder. E padrão de cor: azul 
claro. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis, para 
proteção e conservação do equipamento. Sugestão de indicação de 
fornecedor: Antônio Marcos (tel: 9293-0276) 
 Arquivos suspensos para fichas de avaliação 
 Estação docente: 
 Mesa para computador 
 Computador 
 Impressora 
 Cadeira com braços e rodízios 
Mobiliário portátil 
 Colchonetes impermeáveis e laváveis. Sugestão de medida 185 cm 
(comprimento) X 65 cm (largura) X 0,65 cm (espessura). Quantidade: 25 
unidades. 
 10 Macas portáteis. Sugestão de fabricante: MEX ou LEGNO. Cor: azul 
marinho. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis (para 
proteção e conservação do equipamento). 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
11 
 10 Cadeiras para massagem rápida. Sugestão de fabricante: MEX (Geração 
III) ou LEGNO. Cor: azul claro. 
Material Didático/Apoio 
 CDs e softwares de apoio 
 Manequim Anatômico: esqueleto* 
 Manequim Anatômico: músculos e órgãos** 
 Mapa de auriculoterapia chinesa 
 Mapa de Sistemas. Sugestão: Linfático, Circulatório, Músculo esquelético. 
 Mapas dos 5 elementos 
 Mapas dos Meridianos 
 Mapas de reflexologia podal 
 Modelo de orelha para auriculoterapia***Mais informações referente a infraestrutura do laboratório vide o Manual de 
Referências Arquitetônicas na Intranet. 
http://www.intranet.sp.senac.br/jsp/default.jsp?template=1277.dwt 
Observações: 
* Recomendação de Modelo Anatômico Esquelético: 
Empresa 3B Scientific – Cód. A-13 – Esqueleto de Luxo, montado sobre base 
dotada de rodízio e freios. 
** Recomendação de Modelo Anatômico Músculo e Órgãos: 
Empresa Altay Scientific – Cód. 6000.56 – Modelo Anatômico Humano – Figura 
Muscular de Luxo. 
*** Recomendação de Modelo Auriculoterapia: Empresa: Bioaccus – Orelha de 
Auriculoterapia com 90 pontos – Wagner Fonseca. 
Coordenação do Curso 
Será indicado pelo técnico de área da Unidade, um docente com formação em 
nível superior e experiência na área que auxiliará na coordenação do curso. 
Caberá a esse docente acompanhar toda a organização e desenvolvimento do 
curso, desde a sua implantação até a sua conclusão, considerando o Plano de 
Curso em todos os seus aspectos e as orientações contidas neste documento. 
A promoção de reuniões periódicas mensais do corpo docente para análise do 
andamento do curso e avaliação continuada do corpo discente é de 
responsabilidade do técnico da área assessorado por este docente. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
12 
Parcerias 
A Unidade interessada em trabalhar com esse curso e não tiver disponível um 
espaço adequado em suas dependências, conforme descrito no Plano de Curso 
pode realizar parceria externa com outra instituição. 
Para informações detalhadas, acesse o Manual para Oferta de Cursos em Locais 
Externos na Intranet. 
Com fornecedores 
Quanto a parcerias com empresas para captação de produtos e equipamentos, 
a Unidade terá autonomia para realizá-la, conforme as diretrizes da 
Cooperação Institucional, descritas no Manual de Orientações e Procedimentos: 
Acordo de Cooperação, Desconto Corporativo e Desconto Comerciário na 
Intranet. 
Em todos os casos deverá ser utilizado o modelo de contrato validado pela 
Assessoria Jurídica do Senac e disponibilizado no SisNormas. 
Docentes 
Seleção 
Para atuar neste curso os docentes devem ter formação específica relacionada 
a cada competência a ser desenvolvida, habilidade para docência e atualização 
com as questões relativas ao segmento profissional do curso. Para o 
desenvolvimento de algumas competências do curso há indicação de formação 
no quadro Sugestões para o Plano Coletivo de Trabalho Docente desse 
documento. 
A formação requerida dos docentes está especificada no quadro de atividades 
que orienta o Plano Coletivo de Trabalho Docente, de acordo com os conceitos, 
princípios, técnicas e tecnologias exigidas pelas competências de cada módulo 
que compõe o curso. 
Procedimentos para a Seleção 
Análise de currículo e entrevista podem ser instrumentos suficientes para uma 
primeira etapa da seleção, pois permitem levantar dados sobre a experiência 
profissional e acadêmica do docente. Na entrevista é interessante investigar a 
experiência do candidato no segmento e a afinidade com a Proposta Pedagógica 
Institucional, buscando assegurar os conteúdos técnicos e a abordagem 
metodológica. 
Uma mini aula demonstrativa que requeira a abordagem de conteúdos que 
serão ministrados pelo docente pode ser incluída no processo seletivo, para 
avaliar seus conhecimentos técnicos e a disponibilidade para trabalhar com 
situações ativas de aprendizagem. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
13 
Para esclarecimentos sobre procedimentos para contratação, consultar as 
orientações contidas no SISNORMAS. 
Orientações Iniciais 
Todo docente da Instituição deve conhecer a Proposta Pedagógica do Senac 
São Paulo, o Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo, o 
Plano de Curso no qual atuará e este documento com as orientações que 
o acompanham. 
Estes documentos devem ser fornecidos na íntegra para o docente envolvido 
no processo, pois, na perspectiva do trabalho por competências, não basta que 
ele conheça apenas os aspectos relativos às competências com as quais 
trabalhará durante o curso. Ele precisa conhecer a proposta e se articular 
com os demais docentes para garantir a integração curricular. 
Quando um docente é contratado para um curso que já está em andamento, é 
importante que se promova sua integração no processo. Neste caso, além 
de receber os documentos, o docente deve ser orientado pelo técnico sobre o 
planejamento do curso e discutir sua contribuição para o desenvolvimento das 
competências em foco. É interessante que ele mantenha contato com 
docentes mais experientes para troca de ideias que poderão auxiliá-lo no 
planejamento das suas aulas. 
Recomenda-se que os docentes participem do PDE (Programa de 
Desenvolvimento Educacional), onde são contemplados temas ligados à 
proposta pedagógica do Senac e seus desdobramentos na sala de aula. 
Os cursos equilibram aspectos conceituais e práticos e vão desde o 
planejamento das atividades até o uso de novas tecnologias e abordagens 
pedagógicas. 
Alunos 
Matrícula 
A matrícula é o ato formal que dá o direito de participação dos alunos no 
processo educacional da Unidade. O documento que registra este ato é o 
Requerimento de Matrícula. 
Para informações detalhadas sobre a matrícula, acesse o Manual de Orientações 
Educacionais na Intranet. 
Vestuário do aluno nas práticas de laboratório 
Para as atividades previstas de atendimento ao cliente, fica a critério da unidade 
orientar o uso ou não das roupas e calçados brancos. 
Kit Material 
Consulte a página do curso na Intranet. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
14 
Planejamento do Curso na Unidade 
Antes de iniciar o curso, é importante reunir a equipe docente para discutir os 
documentos, pois não basta somente disponibilizá-los. 
A partir da análise das orientações que constam deste documento, a equipe, 
formada por docentes e acompanhada pelo técnico responsável pelo curso, 
deve discutir e adequar o Plano Coletivo de Trabalho Docente. 
O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano geral que explicita e 
sugere a sequência de atividades, dá subsídios para a elaboração do 
cronograma e indicações para que cada docente possa elaborar seu Plano de 
Aula. Ele tem por objetivo privilegiar o foco nas competências, situar o projeto 
como caminho metodológico do curso e manter a articulação entre as atividades 
previstas pelos diferentes docentes. 
Os Planos de Aula elaborados pelos docentes devem ser requeridos pela 
coordenação para acompanhamento do processo e compartilhados com a 
equipe envolvida. Para efeito de alinhamento, sugere-se o modelo (anexo 1). 
O cronograma de aula deve ser elaborado de forma integrada para garantir o 
desenvolvimento das competências que compõem o Módulo. 
Graficamente o fluxo de planejamento pode ser representado da seguinte 
forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proposta 
Pedagógica 
Plano de 
Curso 
Plano de 
Orientação 
para a Oferta 
Plano Coletivo de 
Trabalho Docente 
(discutido na Unidade pela 
coordenação e equipe docente) 
 
Plano de aula 
(elaborado na Unidade pelo 
docente, com a orientação da 
coordenação)Prática 
Pedagógica 
Avaliação 
da Prática 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
15 
 
Reuniões de Planejamento e Avaliação do Curso 
Ao programar a oferta do curso devem ser previstas reuniões com os docentes 
para o planejamento e a avaliação do processo, pois o Plano Coletivo de 
Trabalho Docente e os Planos de Aula são propostas vivas a serem 
compartilhadas entre os colegas e passíveis de modificação sempre que o 
desenvolvimento do grupo de alunos assim indicar. Portanto, não podem ser 
tratados como documentos burocráticos. 
Para melhor aproveitamento e alinhamento da Proposta Pedagógica, 
desenvolver o Plano Coletivo de Trabalho Docente e os Planos de Aula no 
cronograma de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
16 
ORIENTAÇÕES PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
 
As orientações para o desenvolvimento do curso atendem aos princípios das 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico e 
da Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, que, por sua vez, pautam-se em 
referenciais norteadores. 
Referenciais Norteadores 
Trabalho por Competência 
“A mobilização exerce-se em situações complexas, que obrigam a estabelecer o 
problema antes de resolvê-lo, a determinar os conhecimentos pertinentes, a 
reorganizá-los em função da situação, a extrapolar ou preencher as lacunas. Entre 
conhecer a noção de juros e compreender a evolução da taxa hipotecária há uma 
grande diferença. Os exercícios escolares clássicos permitem a consolidação da 
noção e dos algoritmos de cálculo. Eles não trabalham a transferência. Para ir 
nesse sentido, seria necessário colocar-se em situações complexas como 
obrigações hipotecárias, empréstimos, leasing. Não adianta colocar essas palavras 
nos dados de um problema de matemática para que essas noções sejam 
compreendidas, ainda menos para que a mobilização dos conhecimentos seja 
exercida. Entre saber o que é um vírus e proteger-se conscientemente das 
doenças virais, a diferença não é menor. Do mesmo modo que entre conhecer as 
leis da física e construir uma barca, fazer um modelo reduzido voar, isolar uma 
casa ou instalar corretamente um interruptor.1 
"...Se as competências serão formadas pela prática, isso deve ocorrer, 
necessariamente, em situações concretas, com conteúdos, contextos e riscos 
identificados..." [Trabalhar regularmente por problemas] "... coloca o aprendiz em 
situações que o obrigam a alcançar uma meta, a resolver problemas, a tomar 
decisões [...] O exercício constante é indispensável; é preciso confrontar-se com 
dificuldades específicas, bem dosadas, para aprender a superá-las. [...] O 
aprendizado por problemas, desenvolvido em certas profissões, notadamente em 
algumas faculdades de medicina, supõe "simplesmente" que os estudantes sejam 
colocados em situações de identificação e resolução de problemas, construídos 
pelos professores de maneira a encorajar uma progressão na assimilação dos 
conhecimentos e na construção das competências. Os alunos devem procurar a 
solução, construí-la – o que evidentemente supõe que a tarefa proposta esteja 
em sua zona de desenvolvimento próxima e que possa apoiar-se em uma certa 
familiaridade com o campo conceitual implicado."2 
"... para ser 'realista', um problema deve estar de alguma maneira 'incluído' em 
uma situação que lhe dê sentido. Há várias gerações de alunos, a escola tem 
 
1 PERRENOUD, P. Construir competências é virar as costas aos saberes? In Pátio. Revista pedagógica (Porto Alegre, Brasil) n° 
11, Novembro 1999, pp. 15-19. Este artigo foi publicado originalmente em Résonances, Mensuel de l’école valaisanne, n. 3, 
Dossier Savoirs et compétences, novembre 1998, pp. 3-7 : " Construire des compétences, est-ce tourner le dos aux savoirs ?” 
2 PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. (p.39, 57) 
 
 
 
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VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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proposto problemas artificiais e descontextualizados: as famosas histórias de 
trens e banheiras. O problema escolar a 'resolver', no tradicional exercício do ofício 
de aluno [...] é uma tarefa que cai do céu, uma forma de exercício. [...] Uma 
situação-problema não é uma situação didática qualquer, pois deve colocar o 
aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para alcançar um 
objetivo que ele mesmo escolheu ou que lhe foi proposto ou até traçado. 
Destaque para duas características de uma situação-problema: 
 Deve estar organizada em torno da superação de um obstáculo pela classe, 
obstáculo este previamente identificado. 
 Deve oferecer uma resistência suficiente, que leve o aluno a investir seus 
conhecimentos anteriores disponíveis, bem como suas representações, de 
maneira que leve ao seu questionamento e à elaboração de novas ideias.”3 
Pedagogia de Projetos 
"O trabalho com Projetos traz uma nova perspectiva para entendermos o processo 
de ensino-aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização 
e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. Nesta postura, todo 
conhecimento é construído em estreita relação com os contextos em que são 
utilizados, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, 
emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode 
ser pensada apenas como uma atividade intelectual. É um processo global e 
complexo, onde o conhecer e intervir no real não se encontram dissociados. 
‘Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos 
fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se 
não só pelas respostas dadas, mas, principalmente, pelas experiências 
proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.’ (...) O 
desenvolvimento de projetos, com o objetivo de resolver questões relevantes para 
o grupo, vai gerar necessidades de aprendizagem e, nesse processo, os alunos 
irão se defrontar com os conteúdos das diversas disciplinas, entendidos como 
‘instrumentos culturais’ valiosos para a compreensão da realidade e intervenção 
em sua dinâmica. Há, assim, a possibilidade, com os Projetos de Trabalho, de 
evitar que os alunos entrem em contato com os conteúdos disciplinares a partir 
de conceitos abstratos e de modo teórico, como, muitas vezes, tem acontecido 
nas práticas escolares. Nesta mudança de perspectiva, os conteúdos deixam de 
ter um fim em si mesmo e passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos 
e sua interação na realidade, de forma crítica e dinâmica. Há, também, o 
rompimento com a concepção de ‘neutralidade’ dos conteúdos disciplinares, que 
passam a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos 
alunos, envolvidos nos Projetos. (...) Para isso, ao se pensar no desenvolvimento 
de um projeto, três momentos devem ser configurados: 
1)Problematização: é o ponto de partida, o momento detonador do projeto. 
Nessa etapa, os alunos irão expressar suas ideias, crenças, conhecimento sobre o 
problema em questão. Este passo é fundamental, pois dele depende todo o 
 
3 PERRENOUD, P. Op.cit., 1999. (p.57, 58) 
 
 
 
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desenvolvimento do projeto. Os alunos não entram na escola como uma folha em 
branco; já trazem, em sua bagagem, hipóteses explicativas, concepções sobre o 
mundo que os cerca. E é dessas hipóteses que a intervenção pedagógica precisa 
partir, pois, dependendo do nível de compreensão inicial dos alunos, é evidente 
que o processo toma diferentes caminhos. 
É na fase de problematização que o professor detecta o que os alunos já sabem e 
o que ainda não sabem sobre o tema em questão. É também a partir das questões 
levantadas nesta etapa que o projeto é organizado pelo grupo. 
2) Desenvolvimento: é o momento onde se criam as estratégias para buscar 
respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. Aqui, também, 
a ação do sujeito é fundamental. Por isso, é preciso que os alunos se defrontem 
com situações que os obriguem a confrontar pontos de vista, rever suas hipóteses, 
colocar-se novas questões, confrontar-se com novos elementos postos pela 
Ciência. Para isso, é preciso que se criem propostas de trabalho que exijam a 
saída do espaço escolar, a organização em pequenos e grandes grupos, o uso de 
biblioteca, a vinda de pessoas convidadas à escola, entre outras ações. Nesse 
processo, [os alunos] têm que utilizar todo o conhecimento que têm sobre o tema 
e se defrontar com conflitos, inquietações que levarão ao desequilíbrio de suas 
hipóteses iniciais. 
3)Síntese: em todo este processo, as convicções iniciais vão sendo superadas e 
outras, mais complexas, vão sendo construídas. As novas aprendizagens passam 
a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos e vão servir de 
conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. 
Apesar de serem destacados nesse esquema três momentos no desenvolvimento 
de um projeto, é importante frisar que se trata de um processo e não de etapas 
estanques. Os projetos são processos contínuos, que não podem ser reduzidos a 
uma lista de objetivos e etapas. Refletem uma concepção do conhecimento como 
produção coletiva, onde a experiência vivida e a produção cultural sistematizada 
se entrelaçam, dando significado a aprendizagens construídas".4 
Deve-se atentar para o fato de que as competências norteiam o planejamento e 
não as disciplinas ou os conteúdos como, tradicionalmente, se tem como 
referência. Nesta proposta, os conteúdos são considerados como insumos para a 
resolução dos problemas ou projetos. 
É importante que estes referenciais norteadores sejam discutidos com os 
docentes e sirvam como base para avaliar o adequado alinhamento entre 
a forma como o curso está sendo desenvolvido e estes princípios. 
 
 
 
4LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo 
Horizonte: 1996. 
 
 
 
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Material de apoio didático 
Bibliografia 
Os títulos indicados na bibliografia do Plano de Curso devem estar disponíveis 
na Biblioteca da Unidade para consulta de alunos e docentes. 
Para verificar a Bibliografia Básica e Complementar acesse o Plano de Curso 
de Técnico em Massoterapia. 
Sites para consulta 
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): www.abnt.org.br 
ANVISA: www.anvisa.gov.br 
Bibliomed: www.bibliomed.com 
BVS (Biblioteca Virtual em Saúde): www.bireme.br 
CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): www.mtecbo.gov.br 
CNS (Conselho Nacional de Saúde): http://conselho.saude.gov.br 
FIOCRUZ: www.fiocruz.br 
Instituto Ethos: www.ethos.org.br 
Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/saude/ 
MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): www.mte.gov.br 
OMS (Organização Mundial de Saúde): www.who.int 
OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde): www.opas.org.br 
Produtos Médicos e Hospitalares www.medline.com.br 
SEBRAE:www.sebrae.com.br 
Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo: http://portal.saude.sp.gov.br 
Scielo Brasil: www.scielo.br 
Sites especializados em Saúde www.lilacs.com 
Material a ser entregue ao aluno 
Está prevista a entrega dos livros seguintes, a serem utilizados como material 
didático: 
 ANDREOLLI, C.P.P; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática Reestruturação 
Anatômica e Fisiológica Passo a Passo. São Paulo: Napoleão, 2009. 
 DONATELLI, S. Caminhos de energia – Atlas dos Meridianos e pontos para 
Massoterapia e Acupuntura. São Paulo: Roca, 2011. 
 ZORZI, R. Corpo Humano – órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: 
Senac, 2010. 
 
 
 
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Planejamento das Atividades 
As sugestões que seguem visam subsidiar a elaboração do Plano Coletivo de 
Trabalho Docente e dos Planos de Aula, a fim de possibilitar que os alunos 
constituam as competências previstas no Plano de Curso. Assim cabe: 
 Aos docentes trabalharem de forma integrada, prevendo atividades com foco 
nas competências, articuladas por situações complexas de aprendizagem; 
 À coordenação acompanhar o processo com mais segurança; e 
 À Instituição manter o alinhamento e a qualidade do curso, de acordo com 
a Proposta Pedagógica. 
Mais do que orientar, o roteiro sugerido tem como intuito desencadear um 
processo de discussão entre o técnico responsável pelo curso na Unidade e os 
docentes envolvidos para que possam elaborar um Plano Coletivo de Trabalho 
Docente que atenda às expectativas e às necessidades do grupo de alunos e à 
realidade local e que possibilite a construção de Planos de Aula (anexo 1) 
alinhados com a proposta de trabalho por competências. 
As competências previstas em cada Módulo orientam o caminho metodológico, 
pautado nos princípios da pedagogia de projetos. Assim, toda a problematização 
tem como contexto o projeto a ser desenvolvido ao longo do curso. 
Ao iniciar o curso, é importante que os docentes envolvidos e a coordenação criem 
um ambiente favorável para a integração do grupo e a apresentação da proposta. 
Deve ser estabelecido um contrato de aprendizagem – um contrato verbal 
acordado entre alunos e docentes, tendo em vista os princípios da aprendizagem 
com autonomia. É nesse momento que as questões mais relevantes relacionadas 
com a metodologia e o processo de avaliação devem ser esclarecidas, visando 
envolver e responsabilizar os alunos como sujeitos ativos no processo. Deve-se 
enfatizar a importância dos trabalhos em grupo, do empenho individual, da 
necessidade da investigação constante, da participação ativa, do 
compartilhamento das ideias e da autoavaliação. 
A avaliação da aprendizagem deve ocorrer durante o processo, pautando-se, 
fundamentalmente, na observação do desempenho do aluno ao realizar as 
atividades propostas. Os indicadores de desempenho orientam a observação do 
docente, de modo que sua intervenção se dê de forma imediata sempre que 
identificar dificuldade. O feedback deve ser constante e os alunos devem conhecer 
os indicadores para que possam se comprometer com seu autodesenvolvimento. 
Registros das Atividades 
O registro das competências desenvolvidas é feito, sinteticamente, pelo docente 
a cada dia de aula. 
Tendo em vista o Plano Coletivo de Trabalho Docente e a sequênciametodológica proposta, as atividades realizadas e as bases tecnológicas de cada 
Módulo devem ser registradas em um único Diário de Classe. 
 
 
 
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Para informações detalhadas sobre preenchimento do Diário de Classe, acesse 
o Manual de Orientações Educacionais na Intranet. 
Atividades externas 
As parcerias com empresas locais, públicas e privadas, são imprescindíveis para 
a realização deste curso, pois permitem o contato dos alunos com situações reais 
de trabalho. 
As atividades externas como entrevistas, visitas técnicas e palestras em 
empresas, desde que previstas no Plano Coletivo de Trabalho Docente e nos 
Planos de Aula, devem ser registradas como horas de efetivo trabalho educacional, 
sem exceder oito horas diárias. Para as atividades com duração de oito horas deve 
haver, durante este período, uma hora de intervalo. 
Por exemplo, se há previsão, no Plano de Aulas, de realização de entrevistas pelos 
alunos com profissionais da área, o docente deve estimar as horas necessárias 
para tal atividade e, mediante apresentação do relatório e do produto da 
entrevista, atribuir presença ao aluno na data reservada para tal atividade e no 
horário acordado. Caso o aluno não realize a atividade no horário destinado para 
tal, deverá comunicar ao docente para um novo agendamento. Caso não 
apresente os produtos requeridos, será atribuída falta. 
É necessário que o aluno tenha ciência deste procedimento e que sejam tomadas 
as providências necessárias para qualquer atividade externa (Modelo de carta de 
apresentação - anexo 2 e Seguro contra Acidentes). 
Para maiores informações sobre parceria com empresas, acesse o Manual de 
Orientações e Procedimentos: Acordo de Cooperação, Desconto Corporativo e 
Desconto Comerciário na Intranet. 
Indicações Metodológicas 
Um dos princípios das “diretrizes curriculares nacionais para a educação 
profissional técnica de nível médio” é o desenvolvimento de competências para a 
laboralidade. 
Assim, o Senac São Paulo de acordo com sua Proposta Pedagógica, oferece para 
os seus cursos uma metodologia voltada às práticas pedagógicas, onde o aluno é 
estimulado a construir o conhecimento e a desenvolver competências5. 
Neste contexto, os cursos técnicos do Senac São Paulo são desenvolvidos com 
foco nas competências descritas nos respectivos Planos de Curso. São elas que 
norteiam o planejamento das atividades e os conteúdos são considerados insumos 
para a resolução dos desafios gerados pelo projeto, que traça o caminho 
metodológico do curso. 
 
5Proposta Pedagógica Senac São Paulo, Revitalização 2005. 
 
 
 
 
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O projeto é o fio condutor que integra todas as ações, materializando-se pouco 
a pouco em cada etapa. É dele que emanam os desafios para os quais os alunos 
deverão buscar e criar as soluções. 
Toda a eficácia da proposta depende da apresentação desses desafios 
desencadeados por uma atividade exploratória proposta pelo docente, com o 
intuito de levantar os conhecimentos e as experiências prévias dos alunos. 
Com as atividades propostas para responder ao desafio, o aluno vai 
desenvolvendo sua capacidade para resolver problemas, incorporando novos 
recursos e refletindo sobre todo o processo, na busca de melhorá-lo a cada nova 
etapa. 
O docente deve propor estratégias de aprendizagem levando em conta que a 
competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas que 
contribuam para a construção de soluções pelos alunos para os problemas 
diversificados e desafiadores desencadeados pelo projeto, orientando a busca de 
informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando 
respostas inovadoras. 
Deve-se garantir a flexibilidade com o uso do tempo e do espaço educativo. O 
tempo indicado para cada competência é apenas estimado e não deve “engessar” 
a proposta e o espaço de aprendizagem não deve se restringir à sala de aula. 
Resumindo, para cada competência, observa-se no quadro de sugestões para o 
plano coletivo de trabalho docente o seguinte movimento: 
Desafio: O desafio, emanado do projeto, está intimamente ligado à competência em foco e 
deve despertar a curiosidade dos alunos em saber mais sobre o assunto. É formulado como 
questão que o aluno toma para si, devendo instigá-lo para as atividades que virão. 
Atividade exploratória: É o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto. 
Nessa etapa, os alunos devem ser estimulados a expressar suas ideias, crenças, experiências 
e conhecimentos relacionados com a competência em questão, uma vez que a aprendizagem 
significativa se dá a partir do repertório do aluno, de suas hipóteses explicativas e concepções 
sobre o mundo que o cerca. Estes conhecimentos prévios servem de referência para as novas 
experiências, pois permitem aos alunos a construção de significados. 
A intervenção pedagógica parte dessas hipóteses iniciais dos alunos, sobre as quais o docente 
levanta questões, estimulando-os a questionarem também os seus conhecimentos prévios. 
Como atividade exploratória o docente pode utilizar um jogo, uma imagem, um vídeo, uma 
produção realizada anteriormente pelos alunos, entre outras. É importante que ele não 
forneça explicações sobre o estímulo apresentado, mas instigue os alunos a explicitarem suas 
ideias, desafiando-os para a realização do projeto e de suas etapas, para a busca de novas 
experiências e conhecimentos. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio: É a etapa de desenvolvimento, quando 
o docente planeja estratégias de aprendizagem que possibilitam aos alunos construir 
repertório para responder aos desafios e desenvolver a competência. 
As atividades previstas devem favorecer o confronto de pontos de vista, revisão das hipóteses 
iniciais e formulação de novas questões. 
 
 
 
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Atividades que exijam a saída do espaço escolar, como participação em eventos, visitas 
técnicas e trabalho de campo; a organização em pequenos e grandes grupos; o uso de 
biblioteca; a vinda de pessoas convidadas, entre outras, contribuem para ampliar o olhar do 
aluno. 
Síntese: As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos 
alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. 
A síntese indica o repertório de produções que subsidiam a elaboração do projeto. Essas 
produções, construídas ao longo do Módulo, são reunidas no Portfólio Individual. 
Sistematização do Módulo: É o momento final do Módulo, quando os alunos sistematizam 
as produções reunidas no Portfólio Individual que subsidiam a elaboração do Projeto para 
apresentação. Esta apresentação deve ser definida de acordo com a natureza do projeto 
proposto. Pode ser escrita e/ou oral e/ou demonstrativa, porém não necessita seguir a 
formalidade dos trabalhos acadêmicos. 
É importante frisar que a construção do projeto é um processo e as etapas não 
são estanques. Os projetos são processos contínuos, que não podem ser reduzidos 
simplesmente a uma lista de etapas, pois reflete uma concepção do conhecimento 
como produção coletiva,onde a experiência vivida e a produção cultural 
sistematizada se entrelaçam, dando significado a aprendizagens construídas6. 
Estas indicações atendem aos princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para 
a Educação Profissional de Nível Técnico e da Proposta Pedagógica do Senac São 
Paulo e se pautam em referenciais norteadores relacionados com os pressupostos 
da aprendizagem significativa, do currículo integrado, do trabalho por 
competências e do trabalho por projeto7. 
Para que os docentes possam adotar a metodologia proposta, é importante que 
estes referenciais norteadores sejam discutidos nas reuniões de planejamento e 
sirvam de base para a coordenação avaliar se a forma como o curso está sendo 
desenvolvido se alinha com estes princípios. 
Recomenda-se que os docentes participem do Programa de Desenvolvimento 
Educacional – PDE. No portfólio da Educação Corporativa constam diferentes 
títulos com foco no processo de ensino-aprendizagem e em tecnologias 
educacionais, que podem ampliar o repertório dos profissionais. 
Estratégias de Aprendizagem 
Estratégias de aprendizagem, denominadas tradicionalmente como estratégias de 
ensino, são instrumentos e atividades planejadas intencionalmente, com foco no 
desenvolvimento do perfil profissional de conclusão. 
 
6 LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo 
Horizonte: 1996. 
7Para obter mais esclarecimentos sobre os referenciais norteadores, recomenda-se a leitura dos seguintes títulos: 
LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo Horizonte: 
1996. PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. (p.39, 57) 
SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Aprendizagem Significativa: O lugar do conhecimento e da inteligência. 
http://www.fe.unb.br/pie/zAPRENDIZAGEM%20SIGNIFICATIVA.htm (fev/2009) 
 
 
 
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ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
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Na literatura educacional há uma diversidade de títulos que abordam este tema. 
Recomenda-se que a biblioteca da Unidade disponha os seguintes títulos para os 
docentes: 
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-aprendizagem. 
Petrópolis: Vozes, 2007. 
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: 
Summus, 2003. 
SANZ, L. A. Procedimentos Metodológicos: fazendo caminhos. Rio de Janeiro: 
Senac Nacional, 2003. (Série Didática para a Educação Profissional) 
VEIGA, I. P. A. Técnicas de ensino: por que não?. Campinas: Papirus, 2007. 
Para descrição sintetizada das estratégias adotadas neste curso, acesse 
o Banco de Estratégias de Ensino-aprendizagem na Intranet. 
Estágio Profissional Supervisionado 
Para realização do estágio opcional, o aluno deve atender às condições descritas 
no respectivo Plano de Realização de Estágio (vide Plano de Curso do Técnico em 
Massoterapia). Para informações detalhadas, acesse o Manual de Estágio para 
Cursos de nível Superior, Médio e de Formação Inicial e Continuada na Intranet. 
O Plano de Atividades do Estagiário deve ser elaborado na própria Unidade 
pela coordenação do curso juntamente com seus docentes especialistas (anexo 
3). 
 
 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE 
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PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE 
 
Durante o planejamento do trabalho docente é necessário observar que determinadas competências, de acordo com as bases 
tecnológicas necessárias ao seu desenvolvimento, poderão exigir a contratação de mais de um docente no decorrer do curso. 
O projeto no curso 
O projeto deste curso consiste no desenvolvimento do Guia do Profissional Massoterapeuta, que é a sistematização do 
aprendizado gerado ao longo de cada competência. Deve ser desenvolvido individualmente e ser compartilhado com os demais 
participantes no decorrer do curso, durante as aulas, de modo que todos possam aprender com a experiência dos colegas, e ao 
final do curso, deverá ser apresentado um único Guia a ser entregue e apresentado ao final do curso. 
No decorrer dos módulos, a produção do projeto será realizada em três etapas: 
 Acompanhamento Massoterapêutico: será construído com as produções realizadas ao longo dos módulos I, II, III, IV, 
V e VII. O mesmo deverá ser elaborado de forma que demonstre as qualificações do aluno como profissional de 
massoterapia. 
 Ações de Promoção da Saúde: os alunos deverão realizar junto a uma instituição/comunidade e/ou empresa um projeto 
que planeje e execute ações que visem à promoção de saúde e bem-estar das pessoas, sendo desenvolvido no módulo 
VI. 
 Plano de Negócios: o aluno deverá apresentar um plano de negócios demonstrando viabilidade de inserção no mercado 
de trabalho, desenvolvido no módulo VIII. 
Devido à possibilidade de concomitância no desenvolvimento dos módulos, as etapas do projeto poderão ser desenvolvidas 
simultaneamente. 
A cada competência é cumprida uma etapa que contribui para a construção do Guia do Profissional Massoterapeuta. É assim 
que o projeto torna-se o fio condutor que integra todas as ações e se materializa pouco a pouco em cada etapa. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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As atividades realizadas em sala de aula devem ser arquivadas em portfólio, para que cada aluno tenha até o final do curso o 
seu registro individual do processo de aprendizagem. As produções que compõem o projeto devem ser mediadas pelo docente 
para a construção do Guia do Profissional Massoterapeuta. 
Evidencia-se, assim, que o projeto neste curso não se caracteriza como um trabalho paralelo ou final, a exemplo dos clássicos 
Trabalhos de Conclusão de Curso – TCCs. 
Sempre que possível é interessante que se opte por projetos reais, pois os desafios serão também reais, a exemplo do que 
acontece no mundo do trabalho. 
Ao final dos respectivos módulos, as etapas dos projetos deverão ser apresentadas aos docentes envolvidos com ênfase no 
desenvolvimento do trabalho, tendo em vista o acompanhamento do aluno em seu processo de aprendizagem. É importante que 
os alunos sejam orientados a realizar uma apresentação sintética do seu trabalho. Para o desenvolvimento desta apresentação, 
recomenda-se a participação de alguns docentes envolvidos no decorrer dos módulos. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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Módulo I – Ambientação Profissional - 56 horas 
Este módulo integra o aluno no campo da Massoterapia, mediante contato com profissionaisda área, ambientes nos quais atuam 
e vivências que permitam contextualizar o trabalho na área da Saúde numa visão holística e no segmento, de modo que possa 
articular suas expectativas sobre a profissão com as possibilidades que ela oferece, visando ao seu desenvolvimento profissional. 
Deve ser desenvolvido no início do curso e em concomitância com o módulo II. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
Neste módulo, o aluno inicia o desenvolvimento do projeto Guia do Profissional Massoterapeuta e as orientações para o 
desenvolvimento do portfólio individual, que consiste no desenvolvimento e sistematização de dados e/ou informações. 
As seguintes produções deverão compor o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta: 
 Perfil profissional do técnico em massoterapia, incluindo sua área de atuação bem como seus limites. 
 Guia de recomendações para receber e assessorar o cliente com qualidade, incluindo postura profissional, conduta ética e 
aspectos que podem se constituir em diferencial no atendimento. 
Nas situações de aprendizagem (coluna 2) estão explicitados o desafio relacionado com o projeto em cada etapa; as possíveis 
atividades para responder ao desafio que podem contribuir para o desenvolvimento das competências; e a síntese que 
representa o produto a ser integrado ao portfólio individual que servirá de subsídio para a elaboração do projeto. 
O desafio deve ser o elemento desencadeador das atividades que são realizadas, devendo estar intimamente ligado à 
competência em foco, despertar a curiosidade dos alunos em saber mais sobre o assunto e instigá-lo para as atividades que 
virão. 
A atividade exploratória, etapa inicial em que os alunos são estimulados a expressar suas ideias, experiências e 
conhecimentos relacionados à competência em questão, ocorre no desenvolvimento de todos os módulos de acordo com a 
concepção metodológica do projeto, mas não necessariamente com essa denominação. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
28 
 
 
Apresentação do Curso 
Tempo estimado: 8 horas 
Docente(s): Técnico da área com um docente que tenha domínio do programa. Se possível é interessante que os demais docentes que 
atuarão neste curso participem das atividades de apresentação. 
Para iniciar o curso pode-se propor uma atividade lúdica para a apresentação dos participantes, com o intuito de promover um clima de 
descontração e integração. Em duplas, os alunos podem entrevistar um ao outro e depois apresentar o colega para toda a turma. 
Em seguida, faz-se a apresentação do manual do aluno e do regulamento do curso através de leitura compartilhada e reflexiva. 
Neste momento o docente deve propiciar condições para o levantamento das expectativas dos alunos com relação ao curso e à profissão do 
Técnico em Massoterapia por meio de uma mesa redonda. A ideia é explorar os conhecimentos prévios que os alunos trazem sobre a 
profissão, compartilhar ideias e esclarecer possíveis dúvidas. 
Neste momento o docente deve explicar sobre o desenvolvimento do projeto ao decorrer do curso. 
Nesta atividade inicial, a estrutura geral do curso deve ser apresentada, assim como o conceito de competências profissionais; o 
desenvolvimento do projeto ao longo dos módulos; a participação e o compromisso dos alunos no processo de avaliação contínua. 
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação das aprendizagens é 
necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos, explicitados e negociados com os alunos desde o início do curso, visando 
direcionar todos os esforços para que ele alcance o desempenho desejado. A avaliação da aprendizagem deve ser contínua, priorizando 
aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno, observados durante a realização das 
atividades. A auto avaliação deve ser estimulada e desenvolvida, permitindo o acompanhamento pelo aluno do seu progresso, assim como 
a identificação de pontos a serem aprimorados. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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Competência: Reconhecer-se como profissional da Saúde que interage em um sistema complexo com diversos atores, considerando os 
condicionantes e determinantes do processo de saúde e doença, respaldando sua ação na perspectiva do ser humano integral. 
Temas: Conceitos de Saúde / Atribuição Profissional 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Técnico em massoterapia e/ou profissional da Saúde com experiência em saúde pública 
Bases Tecnológicas8 Sugestões de Situações de Aprendizagem9 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Conceitos de Saúde 
 Saúde e bem-estar: 
conceito preconizado pela 
OMS; processo saúde-
doença; 
 Visão sistêmica de saúde: 
olhar integral do ser 
humano; 
 Sistema único de saúde – 
SUS: estrutura, 
funcionamento, modelos 
de atenção à saúde, 
políticas públicas e 
programas de saúde; 
 Lei orgânica da saúde e 
documentos legais que 
Desafio: Sendo Técnico em Massoterapia, posso dizer que sou um 
agente de promoção da saúde? 
Atividade exploratória: Os alunos podem selecionar artigos de revistas 
ou jornais, inclusive fotos e ilustrações, que expressem a ideia de saúde. 
Com este material podem montar um painel coletivo que expresse o 
consenso do grupo sobre a seleção. A discussão deve remeter à visão 
integral do ser humano10 e ao conceito de saúde da OMS, relacionando 
com a questão do desafio. 
Com base nesse levantamento o docente pode realizar questionamentos 
que remetam à importância do massoterapeuta para a promoção da 
saúde e, consequentemente, do compromisso desse profissional com a 
sociedade, destacando o crescimento das práticas integrativas e 
complementares. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Apresentação e discussão de trechos de filme que possibilitem a 
reflexão sobre a importância da visão holística do ser humano para o 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Participa de forma ativa das 
atividades e das discussões 
propostas, com postura 
adequada, ouvindo os 
colegas, contribuindo com o 
grupo e respeitando as 
opiniões diferentes da sua 
(*) 
 Realiza auto avaliação e 
projeta metas de 
 
8Conhecimentos, habilidades e valores a serem mobilizados para o desenvolvimento da competência. 
9 As situações de aprendizagem devem garantir a efetiva realização da ação prevista no enunciado da competência. 
10Para melhor explorar questões de saúde integral, na perspectiva ecológica, ver Bibliografia Complementar. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
30 
tratam da adoção de 
práticas integrativas e 
complementares no SUS. 
Tema: Atribuição 
Profissional 
 Possibilidades de atuação 
profissional do 
massoterapeuta no 
sistema de saúde: 
atribuições e limites de 
atuação (equipe 
multidisciplinar); 
 Postura e papel 
profissional: 
reconhecimento dos 
princípios que regem a 
atividade do profissional 
de saúde. 
 
desenvolvimento de ações de promoção da saúde. Como exemplo, podem 
ser usados trechos de A barca do sol e da esperança (Luiz Roberto Ribeiro, 
Ed.Senac Nacional, RJ, 2001), O ponto de mutação (Bernt Capra, 1990) 
ou Zoom Cósmico (Siamar, 2009, disponível no Sistema de Bibliotecas 
Senac São Paulo). 
Leitura e discussão em subgrupos de textos ou trechos extraídos de 
documentos oficiais que conceituem saúde, por exemplo, lei orgânica da 
saúde, documentos da OMS, documentos legais que tratam da adoção de 
práticas integrativas e complementares no SUS. As discussões podem ser 
complementadas com pesquisa na Internet em sites especializados, 
orientados pelo docente. 
Após sistematização das ideias discutidas na atividade anterior, os alunos 
devem apresentar as produções em plenária. 
Pesquisa na internet para levantamento de informações sobre políticas 
públicas e programas de saúde em sites do Ministério da Saúde, da 
Secretaria da Saúde, da Vigilância Sanitária etc. A finalidade é discutir o 
funcionamento da área da Saúde, a estrutura do SUS e possibilidades de 
uso da massagem nos programas existentes, explorando conquistas 
obtidas nos últimos anos para a inserção de terapias integrativas e 
complementares nos programas de saúde, tendo em vista seu caráter 
multiprofissional e interdisciplinar. O docente também pode sugerir a 
leitura do livro “Fundamentos da Saúde”, sem autor, Ed. Senac, 2007. O 
aluno deve investigar se há iniciativas dessa natureza na região. Essas 
pesquisas devem ser registradas em forma de relatório. 
Palestras com profissionais que atuam em órgãos de saúde (Secretaria 
da Saúde e Anvisa) e/ou visita a estes locais para entrevistas e 
levantamento de dados sobre o SUS, os serviços de saúde e programas 
existentes, para levantamento de hipóteses sobre possibilidades de 
inserção do massoterapeuta nas instituições de saúde. Em contrapartida, 
desenvolvimento pessoal 
(*) 
 Organiza e deixa limpo o 
ambiente de trabalho (*) 
 Organiza sua produção em 
portfólio individual (*) 
 Realiza as atividades 
propostas com interesse (*) 
 Empenha-se na resolução 
dos problemas encontrados 
no decorrer das atividades 
(*) 
 Situa sua possível atuação 
como massoterapeuta no 
contexto da área da Saúde. 
 Identifica a interface entre a 
área da Saúde e o 
segmento de Massoterapia. 
 Articula conceitos de saúde 
e bem-estar. 
 Identifica os diferentes 
profissionais da área da 
saúde. 
 Situar-se no contexto do 
SUS e na estrutura dos 
serviços de saúde, 
vislumbrando possibilidades 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
31 
colocar em discussão o grande desafio que representa essa inserção e os 
limites de atuação. 
Síntese: Os alunos devem apresentar as produções acerca das conclusões 
sobre o seu papel como agente na promoção de saúde realizadas em sala 
de aula. Essas produções devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do projeto. 
de inserção que o 
massoterapeuta poderia ter. 
(*) Estes indicadores devem 
ser considerados pelo docente 
no decorrer de todo o curso. 
 
 
 
Competência: Analisar o campo e organização do trabalho, com base na legislação vigente, nos aspectos éticos e multidisciplinares, e as 
relações que interferem na ação profissional e nos limites que devem ser respeitados, identificando possibilidades que permitam ampliar 
sua atuação. 
Temas: História e Legislação / Postura Profissional 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: História e 
Legislação 
 Trajetória da 
massoterapia no Brasil 
até a atualidade e 
abordagens existentes; 
 Legislação vigente da 
profissão do 
massoterapeuta e 
Classificação Brasileira de 
Ocupações (CBO); 
Desafio: Qual o perfil profissional do técnico em massoterapia e seus 
limites de atuação? 
Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta etapa, o 
docente pode solicitar aos alunos que pesquisem, antecipadamente, em 
revistas, jornais e sites, artigos e reportagens que abordem os benefícios 
da massagem e possibilidades de atuação profissional e tragam esse 
material para a aula. 
Em subgrupos, os alunos devem montar um painel que retrate as ideias 
acerca dos benefícios acerca da prática da massagem e de sua difusão. Os 
alunos devem ser instigados a analisar o campo de atuação da 
massoterapia. Esta é uma primeira análise para que eles se situem e 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Reconhece aspectos legais 
para a atuação profissional 
do massoterapeuta. 
 Identifica o papel do Técnico 
em Massoterapia e sua 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
32 
 Desenvolvimento 
profissional: 
possibilidades de atuação 
do Técnico em 
Massoterapia 
 Organização do trabalho 
na região: contexto sócio-
econômico, na 
perspectiva de levantar 
possibilidades de atuação 
do técnico e suas 
especificidades; 
Tema: Postura 
Profissional 
 O papel do 
massoterapeuta como 
profissional do bem-estar 
na sociedade moderna; 
 Trabalho em 
massoterapia: respeito às 
diversidades e às regras 
de convivência; 
 Âmbito de atuação 
profissional: atribuições e 
limites de atuação 
(responsabilidades e 
aspectos éticos). 
 
percebam possibilidades de ação e as diferentes abordagens em 
massoterapia, que serão tratadas mais detalhadamente no módulo de 
promoção à saúde. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Pesquisa na internet para identificação de atividades existentes que 
podem incluir a massoterapia (spas, salão de beleza, clinicas de estética, 
clubes, empresas etc.) e tipos de massagem. O docente também deve 
sugerir a busca de informações a respeito das normas e leis que regem a 
profissão do técnico em massoterapia (ex.: CBO - Classificação Brasileira 
de Ocupações e Lei n° 3968/61). 
Após este levantamento, em subgrupos, os alunos devem sistematizar a 
pesquisa com a montagem de painéis que listem as possibilidades de 
atuação profissional. 
Entrevistas com profissionais para explorar as suas experiências e 
identificar as atividades que realiza, incluindo tipos de massagens que 
adota,se atua com abordagem ocidental ou oriental ou se utiliza princípios 
dessas duas abordagens. 
Visitas técnicas a diferentes ambientes de trabalho para observação do 
local e levantamento de atividades dos profissionais envolvidos. 
Após as atividades anteriores, o docente deve orientar os alunos a 
construir um relatório contendo os dados das pesquisas, visitas e 
entrevistas realizadas e apresentar essas produções em plenária. 
Dramatização/simulação de situações que envolvam profissionais afins 
(médico, fisioterapeuta, enfermeiro, esteticista) para discutir os limites de 
atuação, abordando atividades vedadas aos técnicos. Como exemplo, o 
docente pode expor uma situação em que um Técnico em Massoterapia 
indique um medicamento e faça o diagnóstico médico do cliente, e as 
consequências desta atitude errônea, vedada em sua atuação profissional. 
interface com os demais 
profissionais da área da 
Saúde. 
 Reconhece as atribuições do 
profissional e os desafios do 
setor. 
 Reconhece a importância da 
ação multiprofissional na 
atuação em massoterapia. 
 Identifica possibilidades de 
ampliação do seu campo de 
atuação. 
 Mantém postura ética e 
atitude de respeito às 
diversidades e às regras de 
convivência. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
33 
Visita ao laboratório da unidade propiciando vivências de práticas de 
massagem oriental e ocidental, realizada por alunos em fase mais 
adiantada do curso Técnico em Massoterapia, para projetarem seu 
desenvolvimento nesse processo. 
Após esta observação, individualmente, os alunos realizam uma atividade 
reflexiva, registrando suas considerações, redigindo como se veem no 
futuro, definindo metas a serem alcançadas no decorrer do curso. 
Síntese: Ao final desta etapa, os alunos devem apresentar os relatórios 
das produções acerca das conclusões sobre o perfil profissional do técnico 
em massoterapia, bem como as suas possibilidades e limites de atuação. 
Estas produções devem ser arquivadas no portfólio individual e 
posteriormente irão compor o projeto. 
 
 
 
 
Competência: Receber e assessorar o cliente com cortesia e profissionalismo, levando em conta a postura e a comunicação adequada ao 
atendimento, os princípios da ética e da qualidade e as normas que regulam as relações na prestação de serviços. 
Tema: Atendimento ao Cliente 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Psicólogo ou outro profissional especializado em qualidade no atendimento, advogado e técnico em massoterapia. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Atendimento ao 
Cliente 
 Atendimento ao cliente - 
percepção de si e do 
outro: importância do 
autoconhecimento para a 
Desafio: Quais atitudes o Técnico em Massoterapia deve desenvolver para 
promover um atendimento de boa qualidade aos clientes? 
Atividade exploratória: Para a realização desta etapa podem ser 
levantados pelos alunos temas de suas próprias experiências em condição 
de consumidor. Após este levantamento o docente pode propor uma 
dramatização/simulação e a partir desta vivência os alunos podem 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
34 
relação com o outro; 
respeito às diferenças 
individuais; importância 
do toque no cuidado; 
 Qualidade no 
atendimento: 
comunicação interpessoal, 
postura profissional e 
apresentação pessoal; 
 Ética profissional: 
aspectos relacionados 
com o atendimento ao 
cliente; 
 Código de defesa do 
consumidor: aspectos a 
serem considerados no 
atendimento ao cliente. 
discutir os prós e os contras de cada conduta e listar aspectos que 
consideram relevantes quanto à comunicação, postura ética e qualidade no 
atendimento ao cliente. Com base nos aspectos destacados, a mediação do 
docente deve remeter ao desafio. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Apresentação e discussão de trechos de filme que abordem questões 
de ética profissional e atendimento ao cliente. Podem ser usados, por 
exemplo: 
- trechos de Um golpe do destino, onde um médico famoso é subitamente 
acometido de enfermidade que o coloca na posição de paciente (Handa 
Haines, EUA, 1991). 
- cenas do filme A mulher do Açougueiro, nas quais são abordadas 
questões éticas que envolvem a atuação de um psiquiatra (Terry 
Hughes, EUA, 1991). 
Na discussão pode ser destacada a importância de se manter atitude 
profissional ética na relação com o cliente. 
Mesa redonda com profissionais da área de Saúde e docentes do módulo 
para debate sobre postura, comunicação adequada, princípios de ética e 
qualidade na prestação de serviço. 
Atividade de resolução de problemas em que o docente propõe 
situações de reclamação do cliente sobre o atendimento, relacionados com 
o direito do consumidor. Recomenda-se realizar pesquisas na internet em 
sites sobre o código de defesa do consumidor. 
Palestra com advogado sobre direitos e deveres do profissional e do 
consumidor, com registro, pelos alunos dos aspectos a serem observados 
na garantia desses direitos. 
Jogo de erros e acertos: Os alunos utilizam recortes de revistas para 
discutir aspectos a serem considerados na apresentação pessoal. Esta 
 Apresentam-se 
adequadamente do ponto 
de vista da higiene 
corporal, cabelos presos e 
unhas bem aparadas. 
 Apresenta vestuário 
adequado à atividade (cor, 
conforto, discrição e 
limpeza). 
 Comunica-se de modo 
cordial e profissional, 
denotando respeito pelo o 
cliente. 
 Identifica direitos do 
consumidor e suas 
implicações na relação com 
o cliente. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
35 
atividade deve ser complementada com orientações sobre uso adequado 
de vestimentas. Para finalizar esta atividade os alunos podem realizar uma 
apresentação de vestimentas adequadas para o atendimento. 
Dramatização/simulação: O docente aponta situações/problemas mais 
comuns que envolvam o processo do atendimento ao cliente para serem 
dramatizadas e analisadas em subgrupos pelos alunos. 
Vale lembrar que após cada atividade os alunos devem desenvolver um 
guia listando as boas práticas relacionadas com a recepção e assessoria do 
cliente. 
Síntese: Ao final desta etapa, os alunos devem a apresentar as produções 
acerca do guia de boas práticas de qualidade no atendimentoe anexá-las 
no portfólio individual, que servirão de subsídio para a construção do 
projeto. 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. 
Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
36 
Módulo II – Conceitos Básicos em Saúde - 160 horas 
Este módulo proporciona subsídios para um espaço vivencial de trabalho com o corpo, a partir da utilização de conceitos básicos 
de anatomofisiologia, procedimentos de biossegurança e noções de primeiro socorros. Deve ser desenvolvido em 
concomitância com o módulo I. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
Neste módulo, o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta será composto por: 
 Manual de Biossegurança, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. 
Obs.: Este módulo não prevê práticas de esterilização de materiais e equipamentos, por não serem de uso dos 
massoterapeutas. As atividades de profilaxia realizadas são de menor complexidade. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
37 
Competência: Identificar os diferentes tipos de toque e sensações, a partir da percepção corporal de si e do outro, visando ao cuidado e 
à qualidade no atendimento ao cliente. 
Tema: Consciência Corporal 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Psicólogo, terapeuta corporal ou técnico em massoterapia com experiência em trabalho/consciência corporal. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Consciência 
Corporal 
 Autoconhecimento: 
percepção de si e do 
outro; 
 Aspectos psicológicos 
relacionados com o 
toque: 
autoconhecimento, 
autopercepção e 
imagem corporal 
(podem ser incluídos 
princípios de 
bioenergética, 
biodança e calatonia); 
 Expressão corporal e 
comunicação não 
Desafio: Como o toque pode interferir na relação terapeuta/cliente no 
atendimento massoterapêutico? 
Atividade exploratória: Para iniciar o módulo, o docente pode propor uma 
vivência envolvendo manipulação de argila como objeto intermediário para 
explorar descobertas e dificuldades de contato, bem como a destreza das mãos. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Jogos e vivências para trabalhar auto percepção e percepção do outro, 
utilizando técnicas que explorem os sentidos: visão, tato, olfato, audição, paladar. 
O livro da Regina Monteiro, Jogos Dramáticos, traz jogos interessantes para 
trabalhar percepção11. Podem também ser propiciadas vivências baseadas nos 
princípios da bioenergética, biodança e calatonia, explorando aspectos de 
percepção corporal e do toque12. 
Leitura e discussão de texto baseado na literatura “Tocar”, de Ashley 
Montago, abordando a importância do toque na relação do profissional da saúde 
para com o cliente. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Adere facilmente às 
atividades vivenciais 
propostas. 
 Sente-se à vontade ao 
ser tocado pelo outro e 
ao tocá-lo. 
 Respeita o limite do 
outro ao tocá-lo. 
 Utiliza os diferentes 
sentidos para apurar a 
 
11Ver a Bibliografia indicada para Jogos e Vivências. 
12Há indicações na Bibliografia Complementar de títulos que abordam conceitos, princípios e atividades de bioenergética. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
38 
verbal: aspectos que 
interferem na relação 
terapeuta-cliente; 
 Uso dos sentidos: 
percepção tátil (calor, 
frio, umidade, textura 
etc.). 
 
Atividade de relaxamento para discutir a importância do bem-estar do cliente 
em situação de atendimento. A intenção da atividade é proporcionar a vivência 
de uma situação que promova o bem-estar para a valorização desta prática junto 
ao cliente. 
Sessão de sensibilização ao toque: em grupos os alunos devem preparar uma 
sessão envolvendo vivências de toque e relaxamento para aplicação com os 
colegas. Ao final da sensibilização, os alunos deverão registrar o que sentiram 
durante a sessão em forma de relatório. 
Síntese: Ao final desta etapa o aluno apresenta o relatório da sessão de 
sensibilização visando à percepção corporal de si e do outro. Este relatório deverá 
ser anexado no portfólio individual. 
percepção de si e do 
outro e suas relações. 
 Propõe e orienta 
adequadamente a 
atividade de 
relaxamento. 
 
 
Competência: Identificar as principais estruturas dos sistemas, a partir dos conceitos de anatomofisiologia, reconhecendo seus efeitos na 
aplicação das manobras básicas de massagem. 
Tema: Anatomia e Fisiologia I 
Tempo estimado: 100 horas 
Formação docente: profissional da área da Saúde 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Anatomia e 
Fisiologia I 
 Conceitos básicos e 
terminologia em 
saúde; 
Desafio: Qual a importância do conhecimento da anatomofisiologia na atuação 
do Técnico em Massoterapia? 
Atividade exploratória: O docente pode apresentar um modelo anatômico 
desmontado (órgão e vísceras) e, o aluno, por meio do seu conhecimento prévio, 
deverá reconhecer as peças e remontá-la. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
39 
 Níveis de organização: 
(químico, celular, 
tecidual, organismo); 
 Tecidos (conjuntivo, 
epitelial, nervoso e 
muscular); 
 Sistemas 
(tegumentar/ 
cardiorrespiratório, 
linfático, 
genitourinário, 
digestório, nervoso e 
endócrino. 
 
Atividade em subgrupos para montagem do sistema circulatório em bonecos 
ou cartazes com o uso de canudos de cores vermelha e azul representando 
respectivamente o sistema arterial e o venoso, complementando com canudosde cor branca para representar o sistema linfático. Esta atividade também pode 
ser realizada com a utilização de bisquí. 
Atividades para colorir: Os alunos deverão colorir com lápis de cor, pranchas 
de anatomia com os principais sistemas do corpo humano para identificação das 
principais estruturas anatômicas. 
Exposição dialogada: Com a utilização de atlas, CD ROM ou pranchas de 
anatomia, os alunos devem observar as relações entre o sistema circulatório e 
linfático, fazendo considerações sobre sua interdependência. 
Pesquisa bibliográfica sobre a composição e fisiologia dos sistemas, 
destacando suas respectivas funções. 
Atividades em subgrupos: Os alunos devem construir os sistemas do corpo 
humano, em subgrupos, utilizando-se de recortes de ilustrações, fotos e 
imagens de revistas, jornais e sites. 
Seminário realizado pelos alunos, com base em pesquisa bibliográfica sobre 
anatomia e fisiologia dos sistemas. 
Síntese: Os alunos apresentam as pranchas anatômicas coloridas que servirão 
de base para o desenvolvimento da ficha de avaliação. Essas produções deverão 
ser incluídas no portfólio individual. 
 Reconhece a posição 
anatômica, os planos e 
eixos. 
 Identifica as principais 
estruturas anatômicas dos 
sistemas tegumentar, 
cardiorrespiratório, 
linfático, genitourinário, 
digestório, nervoso e 
endócrino, bem como a 
sua fisiologia. 
 Reconhece conceitos 
básicos e terminologia em 
saúde. 
 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
40 
Competência: Selecionar e adotar procedimentos que garantam a segurança, a higiene e a profilaxia no trabalho, atendendo às diferentes 
normas que regem a prestação dos serviços na área, visando à proteção da saúde do profissional e do cliente e a preservação do meio 
ambiente. 
Temas: Saúde e Segurança no Trabalho / Meio ambiente 
Tempo estimado: 24 horas 
Formação docente: Técnico em massoterapia e profissional da Saúde 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Saúde e 
Segurança no 
Trabalho 
 Conceitos e princípios 
de microbiologia 
aplicada: agentes 
biológicos, 
classificação dos 
microorganismos, 
formas de proliferação 
e controle do 
ambiente; 
 Vigilância sanitária: 
normas que regulam 
as atividades em 
saúde, no que se 
refere a 
procedimentos 
Desafio: Que atitudes e procedimentos o Técnico em Massoterapia deve adotar 
para garantir sua segurança e a do cliente na realização das manobras de 
massagem, preservando o ambiente de trabalho e o meio ambiente? 
Atividade exploratória: Pode ser realizada prática leiga de lavagem de mãos, 
utilizando técnica do guache, para levantar questionamentos que remetam à 
importância da biossegurança. 
Para esta atividade é necessário vendar os olhos dos participantes e solicitar 
que lavem as mãos como fazem habitualmente. No lugar da água será utilizada 
tinta guache. Após a lavagem devem desvendar os olhos e observar partes da 
mão que não foram cobertas pela tinta (normalmente entre os dedos, nas 
laterais e algumas partes do dorso das mãos). Devem ser estimuladas hipóteses 
sobre as consequências desta prática usual de lavagem de mãos. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Pesquisa bibliográfica e exposições dialogadas sobre a ocorrência e 
presença de microorganismos no ambiente e nas pessoas, e agentes biológicos 
responsáveis pelas patologias decorrentes da ausência de profilaxia. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Realiza ações de 
biossegurança indicando 
aplicação no cotidiano de 
trabalho, articulando com 
conceitos e princípios de 
microbiologia. 
 Realiza corretamente a 
lavagem das mãos, 
fundamentando sua 
importância. 
 Realiza corretamente 
ações de higiene e 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
41 
seguros, descarte de 
lixo, etc; 
 Níveis de segurança 
aplicados à 
massoterapia: 
técnicas de lavagem 
de mãos, manual de 
boas práticas da 
Anvisa (microbiota 
residente e 
transitória); 
 Higiene e profilaxia: 
conceitos e técnicas 
de limpeza, 
desinfecção, 
descontaminação, etc; 
 Saúde e segurança no 
trabalho: identificação 
de riscos e medidas 
de controle e 
eliminação, incluindo 
uso de EPI’s; 
 Agentes ergonômicos 
relacionados com as 
práticas em 
massoterapia e 
medidas de controle; 
Tema: Meio ambiente 
Exercício da lavagem correta das mãos, levantando questões que remetam 
aos conhecimentos científicos de biossegurança e microbiologia. 
Discussão em grupo para resolução de problemas que remetam à 
importância de se manter atitudes que garantam a segurança no trabalho do 
massoterapeuta e do cliente. Como subsídios para a discussão podem ser 
utilizados textos ou artigos de revistas técnicas que tratem estes aspectos. 
Palestra com especialistas sobre atitudes e procedimentos que visem à 
segurança, higiene e profilaxia no ambiente de trabalho. 
Dramatização/simulação em laboratório envolvendo comportamentos 
adequados e inadequados para garantia da segurança do profissional, do cliente 
e a preservação do meio ambiente na realização das manobras de massagem. 
Oficina de ergonomia visando a proteção do profissional com relação aos 
agentes ergonômicos, incluindo exercícios de alongamento e/ou Lian Gong. 
Essas atividades devem ser realizadas sempre que os alunos estiverem 
desenvolvendo técnicas de massoterapia, para que cultivem o hábito deste 
autocuidado. 
Demonstração e reprodução de procedimentos para uso correto de EPI’s e 
utilização adequada de recursos com finalidades profiláticas. Proteção do 
contato com agentes infecciosos e materiais perfurocortantes (recipientes de 
óleos essenciais e essências em vidro). 
Apresentação e discussão de filme que explore aspectos relacionados com 
a proteção do meio ambiente: O dia depois de amanhã (Roland Emmerich, 
2004); Waterworld (Kevin Reynolds, 1995); Uma verdade inconveniente 
(documentário de Davis Guggenheim, 2006). A discussão deve contextualizar a 
responsabilidade ambiental como fator de sustentabilidade e explorar aspectos 
relacionados com a área da saúde, como destino do lixo, descarte de material, 
materiais recicláveis etc., além daqueles relacionados aos processos de trabalho 
profilaxia no ambiente de 
trabalho e utiliza 
argumentação com base 
na legislação da Vigilância 
Sanitária para justificá-
las. 
 Adota ações necessárias 
para o controle da saúde, 
segurança profissional e 
do cliente. 
 Adota ações para a 
preservação do meio 
ambiente. 
 Utiliza corretamente EPIs, 
justificando sua 
necessidade. 
 Realiza exercícios 
ergonômicos para 
prevenir agravos à saúde. 
 Elabora roteirode boas 
práticas para a 
preservação da saúde e 
segurança no trabalho e 
preservação do meio 
ambiente. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
42 
 Interação do aluno 
com o meio ambiente: 
responsabilidade 
ambiental e legislação 
relacionada à 
preservação do 
ambiente. 
 
mais comuns, como desperdício de papel, consumo de energia elétrica e de 
água, entre outros. 
Discussão em grupo para elaboração de um roteiro de avaliação das condições 
higiênico-sanitárias e de medidas de segurança no local de trabalho que 
garantam a saúde e segurança do Técnico em Massoterapia e do cliente. 
Observação em campo em ambiente de atuação do massoterapeuta, usando 
um roteiro elaborado em sala de aula para avaliação sobre a adequação dos 
procedimentos adotados pelos profissionais, seguida de discussão em plenária. 
Elaboração do manual de biossegurança: deve conter orientações sobre 
biossegurança, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. 
Síntese: Ao final desta etapa os alunos devem desenvolver um manual de boas 
práticas de biossegurança, de segurança do trabalho e de preservação do meio 
ambiente. Estes registros devem compor o portfólio individual e 
posteriormente o projeto. 
 
 
 
Competência: Realizar procedimentos de primeiros socorros em situações de emergência, considerando conhecimentos e técnicas 
pertinentes, de modo a manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento médico. 
Tema: Primeiros Socorros 
Tempo estimado: 20 horas 
Formação docente: Profissionais da área de Saúde e/ou bombeiro com experiência em resgate 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Primeiros 
Socorros 
Desafio: Que medidas devo adotar em situação emergencial que requeira a 
realização de primeiros socorros? 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
43 
 Conceitos e princípios 
que fundamentam as 
ocorrências e as ações 
de primeiros socorros; 
 Órgãos e telefones de 
emergências; 
 Limites de atuação em 
situações de 
emergência; 
 Procedimentos de 
primeiros socorros: 
objetivos e 
recomendações; 
 Técnicas para o 
atendimento e 
prestação de socorro 
em casos de: 
 parada 
cardiorrespiratória; 
 estado de choque; 
 hemorragia; 
 crises convulsivas; 
 crises histéricas; 
 desmaios; 
 ferimentos; 
Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta fase, o 
docente pode levantar com os alunos experiências vivenciadas que exigiram 
atendimento imediato, questionando como procederam. 
O docente pode propor a simulação de situações que exijam atendimentos às 
“vítimas”, explorando o olhar leigo. 
A discussão deve contemplar o atendimento que foi prestado às vítimas, com 
questionamentos acerca das técnicas e procedimentos aplicados. A fase de 
generalização deve remeter ao desafio. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Exposições dialogadas sobre os fundamentos que justificam as ocorrências 
e os procedimentos de primeiros socorros, acompanhadas de demonstração 
pelo docente e reprodução pelos alunos. 
Apresentação de vídeos que demonstrem técnicas de atendimento de 
primeiros socorros. 
Palestras com profissionais que prestam atendimento de primeiros 
socorros para relatar experiências e reforçar procedimentos de atendimento, 
abordando as razões para a adoção de tais práticas e expondo as 
consequências que podem ocorrer pelo atendimento inadequado. 
Discussão para resolução de problemas que envolvam situações de 
atendimento e realização de primeiros socorros ou sua comunicação. 
Seminários com simulações de intervenções pelos subgrupos para a 
aplicação de técnicas de primeiros socorros com bonecos e com os próprios 
colegas, utilizando macas e materiais específicos. 
Atividade em subgrupos ou individual: O docente deve orientar os alunos 
a elaborar o manual de primeiros socorros, que deve conter recomendações 
para situações emergenciais contemplando a descrição de cada um dos 
procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados. 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica e aplica 
corretamente os 
procedimentos 
necessários ao 
atendimento e prestação 
de primeiros socorros em 
caso de emergência. 
 Adota as providências 
necessárias para o 
encaminhamento das 
pessoas em situações de 
emergência. 
 Reconhece seus limites de 
atuação de modo a não 
causar danos à saúde do 
indivíduo em situação de 
emergência. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
44 
 vertigens; 
 fraturas; 
 entorses e luxações; 
 processos alérgicos. 
 
Síntese: Ao final desta etapa, os alunos apresentam um “manual de primeiros 
socorros” para situações emergenciais contemplando a descrição de cada um 
dos procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados. Estas produções devem 
ser arquivadas no portfólio individual. 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
45 
 
Módulo III – Avaliação Massoterapêutica - 152 horas 
Este módulo permite ao aluno mobilizar e articular conhecimentos de anatomofisiopatologia do sistema musculoesquelético 
necessários para a elaboração e aplicação da ficha de avaliação massoterapêutica identificando as possíveis indicações e 
contraindicações das técnicas profissionais, além de conceitos de nutrição e saúde. Pode ser desenvolvido isoladamente 
ou em concomitância com os módulos IV e/ou V e/ou VI e/ou VIII. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
A produção para o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta neste módulo serão as seguintes: 
 Painel de patologias contendo a sua descrição, causas, sinais e sintomas. 
 Ficha de avaliação do cliente, contendo dados pessoais e profissionais,queixa principal, história da moléstia atual e pregressa, 
avaliação massoterapêutica, objetivos, condutas e orientações. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
46 
Competência: Identificar as principais estruturas anatômicas do sistema músculo-esquelético bem como sua fisiologia, possibilitando o 
reconhecimento dos desequilíbrios deste sistema e seus efeitos na aplicação da massagem. 
Tema: Anatomia e Fisiologia II 
Tempo estimado: 32 horas 
Formação docente: Profissional da área da Saúde (fisioterapeuta ou educador físico) 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Anatomia e 
Fisiologia II 
 Esqueleto (axial e 
apendicular); 
 Anatomia e fisiologia 
musculoesquelética; 
 Fisiologia da 
contração muscular; 
 Principais músculos 
(tronco, face, 
membros superiores 
- MMSS e membros 
inferiores - MMII); 
 Classificação dos 
músculos; 
 Anatomia palpatória. 
 
Desafio: De que forma o conhecimento da anatomia e da fisiologia 
musculoesquelético interfere na prática massoterapêutica? 
Atividade exploratória: Com o modelo anatômico dos sistemas ósseo e muscular 
desmontado, o docente orienta o aluno a reconhecer e remontar a peça anatômica 
considerando o seu conhecimento prévio identificando diferentes formas, tamanhos 
e características. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Exposição dialogada: Com a utilização de atlas, CD ROM ou pranchas de anatomia, 
os alunos devem observar as relações entre o sistema musculoesquelético, fazendo 
considerações sobre sua interdependência. 
Pesquisa bibliográfica sobre a composição e fisiologia do sistema 
musculoesquelético destacando suas estruturas e respectivas funções. 
Exposição dialogada: Com a utilização de atlas, pranchas de anatomia ou bonecos 
anatômicos, o docente deve abordar o sistema musculoesquelético, solicitando que 
os alunos nomeiem os ossos e/ou músculos. 
Oficina de biscuit: Após a atividade anterior, o docente pode sugerir que os alunos, 
em subgrupos, construam partes dos ossos do corpo humano. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica as estruturas 
anatômicas do esqueleto 
axial e apendicular. 
 Localiza e nomeia os 
principais músculos do 
corpo humano. 
 Descreve a fisiologia 
musculoesquelética. 
 Descreve a fisiologia da 
contração muscular. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
47 
Atividade em subgrupos: O docente deve orientar os alunos que, em duplas, 
realizem a palpação (ossos e partes moles) com o objetivo de identificar as principais 
estruturas músculo–esqueléticas. Os alunos devem registrar suas considerações 
para discussão. 
Atividades para colorir: Os alunos deverão colorir com lápis de cor, pranchas de 
anatomia com o sistema musculoesquelético. 
Síntese: Ao final desta etapa os alunos apresentam as pranchas anatômicas 
coloridas que servirão de base para o desenvolvimento da ficha de avaliação. Estas 
produções deverão ser incluídas no portfólio individual. 
 
Competência: Reconhecer e identificar as principais estruturas do sistema articular, utilizando conceitos de biomecânica e cinesiologia, a 
fim de avaliar alterações posturais. 
Tema: Biomecânica e Cinesiologia 
Tempo estimado: 40 horas 
Formação docente: Profissional da área da Saúde (fisioterapeuta ou educador físico) 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Biomecânica e 
Cinesiologia 
 Biomecânica/cinesiol
ogia: planos e eixos 
de movimento; 
 Tipos de 
articulações; 
Desafio: Qual a importância da avaliação postural na prática do Técnico em 
Massoterapia? 
Atividade exploratória: A partir de movimentos demonstrados pelo docente, 
deve-se propor questões que permitam aos alunos relacionar com conceitos de 
flexibilidade, movimentos articulares e prevenção de lesões, inclusive do 
massoterapeuta. 
Estas vivências devem ser complementadas de forma integrada com exposições 
dialogadas utilizando esqueleto, ilustrações em atlas anatômico, 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Localiza os músculos e 
descreve sua ação 
principal. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
48 
 Flexibilidade: 
conceito; 
 Origem, inserção e 
ação muscular; 
 Avaliação postural: 
alterações e desvios 
posturais, 
contraturas, 
retrações, pontos 
gatilho e alterações 
de tônus/ trofismo. 
slides/transparências ilustradas ou softwares e apresentação de radiografias em 
negatoscópio. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Teste de flexibilidade: O docente pode demonstrar como se realiza o teste e 
solicitar que os alunos realizem entre eles e analisem os resultados observando 
possíveis encurtamentos e retrações. 
Pesquisa bibliográfica e exposições dialogadas sobre a as principais estruturas 
articulares. 
Pesquisa em subgrupos para desenvolvimento de uma sequência de 
alongamento a ser aplicada com os colegas. 
Atividade em subgrupos para discutir aspectos relevantes a serem incorporados 
a ficha de avaliação, tendo em vista as experiências, pesquisas e discussões 
realizadas. 
Atividades de observação: Observação em duplas sobre os aspectos posturais. 
Construir um quadro para a análise postural utilizando papel pardo e prumo para 
desenhar e analisar os desvios posturais (escoliose, hiperlordose e hipercifose). 
Avaliação postural: os alunos deverão realizar avaliação postural em dupla e 
identificar os encurtamentos musculares e desvios posturais. 
Prática de alongamento: os alunos, em duplas, deverão realizar a prática de 
alongamentos dos principais grupos musculares orientados pelo docente. 
Ficha de avaliação postural: os alunos deverão elaborar uma ficha de avaliação 
postural. 
Síntese Ao final desta etapa, os alunos devem apresentar as produções referentes 
à ficha de avaliação postural. Essas produções deverão ser arquivadas em portfólio 
individual. 
 Realiza avaliação 
postural. 
 Orienta adequadamente 
quanto às técnicas de 
alongamento. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
49 
 
Competência: Reconhecer as principais patologias relacionadas à massoterapia, permitindo a identificação das indicações e contraindicações 
das práticas de massagem visando à aplicação da técnica com segurança. 
Tema: Patologias Relacionadas 
Tempo estimado: 52 horas 
Formação docente: Profissional da área da Saúde (fisioterapeuta ou educador físico) 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Patologias 
Relacionadas 
 Patologia: conceitos, 
processo inflamatório, 
princípios de 
farmacologia e 
fármacos correlatos; 
 Doenças 
dermatológicas: leds, 
psoríase, vitiligo, 
hanseníase, dermatites, 
micoses, escabiose e 
herpes; 
 Metabólicas e 
endócrinas: diabetes, 
alterações renais, 
alterações da tireoide, 
obesidade e tumores; 
Desafio: Quais são as contraindicações relativas e absolutas da massagem? 
Atividade exploratória: o docente pode apresentar diferentes fotos de 
patologias para que os alunos identifiquem aquelas que já conhecem ou com as 
quais, de alguma forma, já tiveram contato. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Painel de patologias: desenvolver com os alunos um painel de doenças 
contendo descrição, etiologia e características. Relacioná-las com as indicações 
e contraindicações nas atividades de interesse massoterapêutico. 
Pesquisa bibliográfica e exposições dialogadas sobre as principais 
patologias abordadas em sala. 
Seminários: contendo as principais patologias e suas indicações e 
contraindicações para a prática massoterapêutica. 
Atividade em subgrupos para discutir aspectos relevantes que serão 
incorporados à ficha de avaliação, tendo em vista as experiências, pesquisas e 
discussões realizadas. 
Vídeos: Apresentação de vídeos sobre as patologias abordadas em sala. O 
docente pode utilizar a série O Corpo Humano, da BBC (1998). 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica e nomeia as 
alterações encontradas 
na pele, explicando 
como se dão. 
 Identifica as principais 
doenças metabólicas, 
reumatológicas, 
ortopédicas crônico-
degenerativas e 
respiratórias. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
50 
 Musculoesqueléticas: 
fibromialgia, artrite 
reumatoide, artrose, 
gota, fraturas, 
luxações, lesões de 
ligamentos, desvios 
patológicos e doenças 
da coluna vertebral, 
hérnia de disco, 
tendinites, bursites, 
distensões e rupturas 
musculares; 
 Neuro-vasculares: 
hipertensão, doenças 
cardiovasculares, 
acidente vascular 
encefálico - AVE 
(trombose venosa 
profunda, aneurisma, 
neuropatias); 
 Respiratórias–asma, 
enfisema bronquite e 
pneumonia. 
Síntese: As produções do painel de patologias contendo sua descrição técnica 
e a relação com as indicações e contraindicações massoterapêuticas deverão 
compor o portfólio individual. Os painéis de patologias relacionadas ao estudo 
de caso farão parte do projeto. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
51 
Competência: Conscientizar os clientes a adotarem hábitos saudáveis por meio de conceitos de nutrição e saúde, estimulando-os a 
assumir, com autonomia, a própria saúde. 
Tema: Nutrição e Saúde 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Nutricionista 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Nutrição e 
Saúde 
 Hábitos de vida: 
 alimentação; 
 ação do álcool; 
 tabagismo; 
 estresse; 
 sedentarismo; 
 respiração; 
 relaxamento e sono; 
 atividade física e 
suas manifestações 
na saúde. 
 manutenção da saúde 
e nutrição equilibrada, 
Desafio: Quais as orientações básicas de hábitos de vida saudável podem ser 
dadas aos clientes durante os atendimentos de massoterapia? 
Atividade exploratória: os alunos deverão responder testes de estresse ou 
qualidade de vida, checando sua condição. Pode-se posteriormente solicitar que 
elaborem propostas para adoção de hábitos saudáveis. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Palestra com especialista sobre como os hábitos de vida podem causar 
diversos danos à saúde. 
Leitura e discussão de artigos em revistas e jornais que permitam 
estabelecer relações entre nutrição, alcoolismo, tabagismo e saúde. 
Discussão em plenária sobre dietas a partir de “receitas” trazidas pelos alunos 
para discussão sobre mitos e verdades em torno da indústria do emagrecimento, 
e sua relação no acompanhamento massoterapêutico. 
Atividade em subgrupo: os alunos em subgrupos deverão elaborar um 
manual de orientações básicas de hábitos saudáveis e qualidade de vida 
contendo proposta de hábitos saudáveis. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica a relação entre 
hábitos de vida, saúde e 
envelhecimento. 
 Fornece orientações 
adequadas tendo em vista 
cada caso. 
 Identifica situações em 
que é recomendável 
orientar o cliente a buscar 
orientação com 
profissional especializado. 
 Reconhece os limites de 
sua atuação quanto às 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
52 
desdobramentos da 
nutrição na morfologia 
do ser humano. 
 
Síntese: Os alunos apresentam o manual de orientações básicas de hábitos 
saudáveis visando à melhoria da qualidade de vida do cliente. Estas produções 
devem ser anexadas ao portfólio individual. 
orientações de hábitos de 
vida saudável. 
 Sistematiza a ficha de 
avaliação contemplando 
os aspectos relevantes a 
serem analisados. 
 
Competência: Construir Ficha de Avaliação Massoterapêutica, a partir dos principais critérios a serem considerados, possibilitando o 
atendimento adequado às necessidades do cliente. 
Tema: Ficha de Avaliação 
Tempo estimado: 12 horas 
Formação docente: Profissional da área da Saúde (técnico em massoterapia ou fisioterapeuta) 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Ficha de 
Avaliação 
 Aspectos a serem 
considerados na 
construção da ficha de 
avaliação: 
 Dados gerais 
(pessoais e 
profissionais); 
 Queixa principal; 
Desafio: O que devo considerar no momentoda avaliação do cliente para 
realizar o atendimento mais adequado? 
A ideia é que os alunos construam a ficha de avaliação massoterapêutica que 
irão utilizar. O docente deve orientar esse processo de modo a garantir que 
todos os aspectos relevantes de avaliação estejam contemplados. Em anexo há 
um modelo que norteia a mediação do docente nessa construção. 
Atividade exploratória: Pode ser proposta uma atividade em duplas, sendo 
um no papel de massoterapeuta e o outro, no papel do cliente, para confecção 
e simulação de uso de uma ficha de avaliação. As duplas devem propor questões 
que julguem colaborar na avaliação do cliente. 
Após a vivência o docente deve mediar a discussão com base nas informações 
obtidas (queixa principal, dados pessoais e profissionais, HMA, HMP, inspeção e 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica a importância 
dos dados pessoais e 
profissionais com a queixa 
principal. 
 Relaciona a queixa 
principal com a HMA, 
HMP, exame físico. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
53 
 História da moléstia 
atual (HMA); 
 História da moléstia 
pregressa (HMP); 
 Exame físico: 
inspeção e 
palpação 
massoterapêutica; 
 Conclusão 
avaliativa 
massoterapêutica; 
 Objetivos 
massoterapêuticos; 
 Condutas e 
orientações 
massoterapêuticas 
 Aspectos éticos 
envolvidos nas 
informações prestadas 
pelo cliente. 
palpação), levando o aluno a refletir sobre o que deve estar contido em uma 
avaliação e os aspectos éticos envolvidos nas informações contidas nas fichas. 
A atividade exploratória nesta etapa deve considerar aspectos relacionados com 
a avaliação do cliente fazendo uso dos conceitos de anatomofisiologia, 
cinesiologia, biomecânica e dermatologia necessários para o adequado 
atendimento em massoterapia. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Pesquisa em diferentes fontes que permitam discutir sobre os principais 
tópicos da ficha de avaliação. 
Visita ao laboratório da unidade para verificar as fichas de avaliação já 
existentes e discussão da funcionalidade das mesmas. 
Jogos e vivências que permitam trabalhar a importância da quantidade e 
qualidade das informações coletadas durante a entrevista avaliativa. 
Apresentação em plenária: os alunos devem construir coletivamente uma 
ficha de avaliação que será utilizada posteriormente nas técnicas profissionais. 
Síntese: Ao final desta etapa, os alunos apresentam o modelo de ficha de 
avaliação desenvolvida durante o trabalho realizado em sala de aula. Este 
modelo de ficha deve ser arquivado no portfólio individual e ao final desta 
etapa devem fazer parte do projeto. 
 Elabora uma ficha de 
avaliação. 
 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
54 
Módulo IV – Massagens Ocidentais - 302 horas 
Neste módulo são desenvolvidas competências que mobilizam e articulam conhecimentos e habilidades necessários para a 
aplicação de massagens ocidentais, bem como valores e atitudes voltados à qualidade no atendimento. É pré-requisito para o 
módulo VII. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou V e/ou VI e/ou 
VIII. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
A produção para o projeto neste módulo consiste na elaboração de Fichas Técnicas das massagens ocidentais e terapias 
integrativas e complementares contendo: histórico, descrição da técnica, características, efeitos fisiológicos, indicações, 
contraindicações e descrição das manobras. 
A produção para o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta neste módulo serão as seguintes: 
 Ficha Técnica de Massagem Rápida na Cadeira 
 Ficha Técnica de Massagem Clássica 
 Ficha Técnica de Drenagem Linfática Manual 
 Ficha Técnica de Reflexologia Podal 
 Ficha Técnica de Aromaterapia 
 Ficha Técnica de Cromoterapia 
Atividade em laboratório: 
Neste módulo estão previstas atividades no laboratório da Unidade para a realização das técnicas que serão orientadas em quatro 
estações de massagem e duas de terapias integrativas e complementares. 
Inicialmente, em cada estação, os alunos realizam as técnicas com seus pares (duplas de alunos com papéis de cliente e 
massoterapeuta) e, posteriormente, com modelos. O uso de modelos é recomendado, pois se aproxima de uma situação real de 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
55 
atendimento, preparando o aluno para atender o cliente externo. Ao final de cada estação, a Unidade deverá abrir sessões de 
atendimento ao público ou realizá-las em instituições parceiras, caso a Unidade esteja inserida em algum programa (sempre 
com a supervisão de um docente massoterapeuta). 
Para a realização das técnicas de massagem, os docentes devem seguir as orientações contidas nos materiais disponíveis na 
intranet (link de massoterapia13) e na bibliografia indicada no Plano de Curso. 
 
Competência: Aplicar técnicas de massagem ocidental, com base na avaliação massoterapêutica, normas de biossegurança, qualidade e 
ética no atendimento, visando às necessidades do cliente. 
Temas: Massagem rápida na Cadeira / Massagem Clássica / Drenagem Linfática Manual / Reflexologia Podal / Aromaterapia / 
Cromoterapia 
Tempo estimado: 262 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia e/ou profissional da área da Saúde com experiência profissional nas técnicas de massagens 
ocidentais para desenvolver todas as estações previstas neste módulo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho 
 Desafio: Quais os critérios que você pode utilizar para selecionar a 
técnica de massagem ocidental mais adequada para o cliente? 
Para responder este desafio serão desenvolvidas atividades em 
quatro estações de técnicas profissionais: 
Estação Massagem Rápida na Cadeira 
Estação Massagem Clássica 
Estação Drenagem Linfática Manual 
Estação Reflexologia Podal 
No decorrer das estações de 
técnicas profissionais, o docente 
deve observar os indicadores de 
desempenho destacados em 
cada etapa. É importante 
ressaltar que esses indicadores 
devem ser observados nas 
atividades vivenciais e também 
no decorrer das atividades de 
atendimento realizadas desdeas 
 
13 mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107a.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107b.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao281107c.wmv 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
56 
E duas estações de terapias integrativas e complementares: 
Estação Aromaterapia 
Estação Cromoterapia 
Estas estações têm por objetivo desenvolver conceitos e habilidades 
práticas das técnicas de massagem ocidental e terapias integrativas e 
complementares. 
Atividade exploratória: Os alunos podem trazer situações de 
massagem que tenham vivenciado ou acompanhado, explorando como 
foram as experiências, se eles retornariam e o porquê. 
Para introduzir aspectos que permitam explorar tipos e finalidades de 
massagens, o docente pode pedir aos alunos que descrevam e reproduzam 
os movimentos executados pelos profissionais citados acima e agrupem-
se por semelhanças existentes entre as manobras realizadas, de modo a 
possibilitar a identificação das técnicas de massagem ocidental. 
Esta atividade deve ser complementada com exposição dialogada 
sobre tipos de massagem, classificando-as quanto à abordagem, se 
ocidental ou oriental, incluindo aspectos sobre história e finalidade das 
massagens. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Estudo de caso: Após a finalização de cada estação, o docente deve 
orientar os alunos a fazerem um estudo de caso (como o modelo abaixo 
ou outro a sua escolha). O aluno deve identificar qual é a melhor técnica 
indicada em cada situação. 
Exemplo de estudo de caso: 
Cliente, sexo feminino, 30 anos, gestante há 5 meses, refere 
lombociatalgia com dor irradiada para o membro inferior esquerdo (MIE), 
primeiras experiências até o final 
do curso. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
57 
edema sem cacifo bilateral em tornozelos, apresentou autorização médica 
para atendimento massoterapêutico. 
Tema: Massagem rápida 
na Cadeira 
 História da massagem 
rápida na cadeira; 
 Ergonomia: cuidados com 
a postura corporal do 
massoterapeuta; 
 Manobras da massagem 
na cadeira: deslizamento, 
fricção, amassamento, 
percussão, alongamento 
passivo, vibração e 
variantes; 
 Efeitos fisiológicos, 
indicações e 
contraindicações. 
 
Estação massagem rápida na cadeira 
Tempo estimado: 20 horas 
Atividades para responder o desafio 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de 
uma demonstração de massagem rápida. 
Em seguida deve propor discussão sobre o objetivo e resultados da 
massagem na cadeira partindo das colocações iniciais dos alunos. 
Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e 
pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. 
Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada 
manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. 
Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os 
alunos devem levantar hipóteses a respeito. 
Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação 
da técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças 
osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica 
de massagem rápida na cadeira, contendo: histórico, descrição da técnica, 
característica, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição 
das manobras. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o aluno 
apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Articula conceitos e princípios 
de anatomia e fisiologia com 
a realização de manobras de 
massagem rápida na cadeira. 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo em 
vista a realização da 
massagem rápida na cadeira. 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar da 
massagem, reconhecendo 
relações entre sua etiologia e 
manifestação com os tipos de 
manobras e suas 
consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso da 
massagem rápida na cadeira 
de acordo com as condições 
do cliente. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
58 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de higiene 
e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das manobras. 
 Monta e executa 
corretamente uma sequência 
de massagem rápida na 
cadeira fundamentando suas 
escolhas. 
Tema: Massagem Clássica 
 História da massagem 
clássica; 
 Técnicas de 
drapejamento e 
posicionamento; 
Estação massagem clássica 
Tempo estimado: 80 horas 
Atividades para responder o desafio 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de 
uma demonstração de massagem clássica total ou parcial pelo docente, 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o aluno 
apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
59 
 Principais veículos 
utilizados na massagem 
(aplicabilidade e 
indicações): óleos, creme 
e gel; 
 Ergonomia: cuidados com 
a postura corporal do 
massoterapeuta; 
 Manobras da massagem 
clássica: deslizamento, 
fricção, amassamento, 
percussão, alongamento 
passivo, vibração e 
variantes; 
 Efeitos fisiológicos, 
indicações e 
contraindicações. 
 
incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. 
Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que 
está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca 
das manobras realizadas, como as sensações que provocam no modelo. 
Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e 
pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram.Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada 
manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. 
Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os 
alunos devem levantar hipóteses a respeito. 
Pesquisas em diferentes fontes, leitura e discussão de artigos curtos, 
seminários, demonstrações utilizando peças anatômicas, apresentação e 
discussão de vídeos didáticos, jogos, gincanas, utilização de mapas 
anatômicos e ilustrações, complementadas com exposições dialogadas, 
devem compor o repertório de atividades nesta etapa. 
Estas atividades devem ser intercaladas e articuladas com atividades em 
laboratório para execução das técnicas pelos alunos. 
Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação 
da técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças 
osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica 
de massagem clássica, contendo: histórico, descrição da técnica, 
característica, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição 
das manobras. 
 
 Articula conceitos e princípios 
de anatomia e fisiologia com a 
realização de manobras da 
massagem clássica. 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo em 
vista a realização da 
massagem clássica. 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar das 
massagens, reconhecendo 
relações entre sua etiologia e 
manifestação com os tipos de 
manobras e suas 
consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso da 
massagem clássica de acordo 
com as condições do cliente. 
 Aplica corretamente as 
técnicas de drapejamento. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
(decúbitos). 
 Aplica corretamente as 
manobras de massagem 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
60 
associando os veículos 
adequados. 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de higiene 
e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das manobras. 
 Monta e executa 
corretamente uma sequência 
de massagem clássica 
fundamentando suas 
escolhas. 
Tema: Drenagem 
Linfática Manual 
 História da drenagem 
linfática. 
 Técnicas e manobras da 
drenagem linfática 
manual corporal e facial: 
Estação drenagem linfática 
Tempo estimado: 68 horas 
Atividade exploratória: em plenária os alunos devem levantar 
questões sobre tudo que já ouviram falar sobre drenagem linfática, e a 
partir desta discussão será construída uma lista com mediação do 
docente esclarecendo os mitos e verdades sobre a técnica. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o aluno 
apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Articula conceitos e princípios 
de anatomia e fisiologia com 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
61 
 Captação e evacuação; 
 Manobras de 
bombeamento dos 
linfonodos; 
 Manobras de auxílio na 
condução da linfa; 
 Ritmo, frequência, 
pressão, direção do 
fluxo; 
 Duração e sequência 
dos movimentos, 
duração da sessão e 
do tratamento; 
 Características 
dermatológicas: 
edemas, cicatrizes, 
hematomas, nódulos; 
 Teste de cacifo; 
 Efeitos Fisiológicos, 
indicações e 
contraindicações. 
 
 
 
Os alunos também podem trazer artigos e/ou reportagens sobre o uso 
da drenagem linfática. Essa discussão terminará com a formação do 
conceito sobre drenagem linfática e suas aplicações na massoterapia. 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de 
uma demonstração de uma drenagem linfática manual parcial ou total 
pelo docente, incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do 
cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo 
sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as 
observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que 
provocam no modelo. 
Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e 
pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. 
Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada 
manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. 
Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os 
alunos devem levantar hipóteses a respeito. 
Vivência de palpação de linfonodos, inspeção de edemas, nódulos e 
cicatrizes em si mesmo e nos colegas para reconhecimento das estruturas 
anatômicas relevantes para aplicação da drenagem linfática manual. 
Exposição dialogada utilizando atlas, CD ROM ou pranchas de anatomia, 
os alunos devem observar as relações entre sistema circulatório sanguíneo, 
linfático e urinário concluindo sobre sua interdependência. 
Estudo de casos para a discussão dos efeitos da drenagem linfática, 
indicações e contraindicações da aplicação da técnica. 
Estas atividades devem ser intercaladas e articuladas com as atividades 
realizadas em laboratório para execução das técnicas de drenagem linfática 
em sistema de revezamento entre alunos, com modelos e com clientes. 
a realização de manobras de 
drenagem linfática 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo em 
vista a realização da 
drenagem linfática. 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar da 
drenagem linfática, 
reconhecendo relações entre 
sua etiologia e manifestação 
com os tipos de manobras e 
suas consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso da 
drenagem linfática de acordo 
com as condições do cliente. 
 Aplica corretamente as 
técnicas de drapejamento. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
(decúbitos). 
 Aplica corretamente as 
manobras de drenagem 
linfática associando os 
veículos adequados. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
62 
Os alunos devem ser desafiados a elaborar sequência de manobras para 
aplicar nos colegas a fim de atingir objetivos específicos. 
De posse da sequência, os alunos devem aplicar a sequência elaborada em 
situações diversas, com colegas, modelos, clientes, na Unidade ou em 
outros espaços. 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica 
de drenagemlinfática manual, contendo histórico, descrição da técnica, 
característica, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição 
das manobras. 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de higiene 
e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras de drenagem 
linfática. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das manobras. 
 Monta e executa 
corretamente uma sequência 
de drenagem linfática 
fundamentando suas 
escolhas. 
Tema: Reflexologia Podal 
 História da reflexologia 
podal; 
 Reflexologia zonal: 
conceitos e princípios, 
pontos da reflexologia e 
sistemas já estudados, 
Estação: reflexologia podal zonal 
Tempo estimado: 54 horas 
Atividade exploratória: O docente deve orientar a vivência sensorial nos 
pés, podendo realizar atividades, mantendo os alunos com olhos fechados 
e/ou abertos, utilizando bolinhas de tênis, cabo de vassoura, bambus para 
identificar sensações na região plantar e dorsal. Os alunos devem comentar 
o que sentiram e o docente deve explorar aspectos que envolvam 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o aluno 
apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
: 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
63 
relacionando-os com as 
patologias; 
 Reflexologia podal zonal: 
técnica, teoria das 
terminações nervosas, 
linhas zonais, reflexos 
cruzados; 
 Efeitos fisiológicos, 
indicações e 
contraindicações. 
 
relaxamento, circulação, grupos musculares e observar possíveis 
diferenças entre o pé esquerdo e direito. 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de 
manobras de reflexologia podal zonal, feita pelo docente incluindo 
procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução o 
docente deve inquirir o aluno sobre o que está sentindo. Os colegas devem 
registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as 
sensações que provoca no modelo. 
Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e 
pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. 
Essas demonstrações podem ser feitas utilizando mapas anatômicos e 
reflexológicos e linhas zonais, bem como apresentação e discussão de 
vídeos didáticos, jogos, utilização de mapas anatômicos e ilustrações. 
Outras atividades vivenciais podem ser realizadas para explorar conceitos 
de técnicas complementares à reflexologia, como termoterapia e escalda-
pés relacionados com os resultados das manobras. 
Como exemplo, temos a utilização de toalhas quentes envolvendo os pés 
para a realização de manobras de reflexologia, propiciando o relaxamento 
profundo e a vasodilatação dos pés. Escalda-pés podem ser realizados, 
explorando conceitos de ambientação e objetivos da massagem: 
estimulação ou relaxamento do cliente. 
Os alunos devem desenvolver um mapa de reflexologia podal zonal, por 
meio da orientação do docente. 
Vivência em duplas: Os alunos em duplas fazem a localização dos pontos 
reflexos nos pés fazendo a marcação com caneta hidrocor colorida. 
Os alunos devem ser desafiados a elaborar uma sequência de manobras 
para aplicar em um colega a partir da avaliação massoterapêutica prévia. 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo em 
vista a realização da 
reflexologia podal. 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar da 
reflexologia podal, 
reconhecendo relações entre 
sua etiologia e manifestação 
com os tipos de manobras e 
suas consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso da 
reflexologia podal de acordo 
com as condições do cliente. 
 Aplica corretamente as 
técnicas de drapejamento. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
(decúbitos). 
 Aplica corretamente as 
manobras de reflexologia 
podal adequados. 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
64 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica 
de reflexologia podal, contendo histórico, descrição da técnica, 
características, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição 
das manobras. 
Síntese: As fichas técnicas produzidas nas estações de massagens 
ocidentais devem ser anexadas ao portfólio individual. Farão parte do 
projeto apenas as fichas técnicas relacionadas ao estudo de caso. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de higiene 
e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das manobras. 
 Monta e executa 
corretamente uma sequência 
de massagem fundamentando 
suas escolhas. 
Tema: Aromaterapia 
 História da aromaterapia: 
origem, métodos de 
extração, diferenciação 
de óleos essenciais, 
vegetais, minerais e 
essências; 
 Óleos essenciais: 
Propriedades e principais 
óleos carreadores; 
 Ação no corpo humano, 
processos de absorção, 
Terapias integrativas e complementares 
Estação aromaterapia 
Tempo estimado: 20h 
Sugestões de óleos essenciais que respondam as necessidades básicas a 
serem desenvolvidas: 
Indicação dos 10 óleos essenciais: lavanda, laranja, ylang-ylang, 
bergamota, alecrim, eucalipto, menta, melaleuca, cipreste e canela. 
Sugestões da utilização da aromaterapia associada à prática 
massoterapêutica: 
 Seleção do melhor óleo essencial para o ambiente; 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o aluno 
apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Reconhece os processos de 
absorção realizado pelos 
óleos no sistema olfativo e 
tegumentar. 
 Identifica os efeitos 
fisiológicos da aromaterapia, 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
65 
distribuição, 
metabolização e 
excreção; 
 Regras gerais para 
utilização externa de 
óleos essenciais; 
 Aromaterapia: Indicações 
e contraindicações. 
 
 
 Seleção do melhor óleo essencial associado ao uso de carreadores 
para aplicação da massagem; 
 Seleção do melhor óleo essencial para escalda pés. 
Atividade exploratória: O docente deverá circular, entre os 
participantes, amostrados óleos essenciais.Solicita que todos sintam o 
aroma dos óleos e expressem: sensações, lembranças, identificações, 
idiossincrasias que a experimentação olfativa dos óleos proporciona; 
anotando-as. 
Obs.: Entre o estudo de um óleo e outro se sugere que os alunos 
experimentem o aroma de grãos de café, para que os aromas dos óleos 
não se misturem. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Exposição dialogada: Neste momento, o docente realizará uma 
exposição dialogada, com apoio de slides, explorando aspectos 
importantes da história dos óleos essenciais, como foi usado ao longo do 
tempo e uma introdução à aromaterapia. 
Atividade de experimentação olfativa: O docente deve contextualizar 
os óleos de interesse do grupo, e a partir dessa reflexão, o docente 
apresentará a proposta de elaboração das fichas técnicas para cada um 
dos óleos essenciais que serão objeto de estudo durante o curso. 
Vivência: os alunos serão convidados a vivenciar uma atividade de 
escalda-pés, sem que saibam a identificação dos óleos utilizados e depois 
relatam as sensações obtidas, comparando-as com os efeitos dos óleos 
utilizados. 
Exposição dialogada: o docente apresenta as principais técnicas 
utilizadas na aromaterapia associadas à massoterapia (escalda-pés, 
aromatização de ambientes, óleos essenciais em cremes, óleos 
bem como as indicações e 
contraindicações. 
 Habilidades manuais na 
prática da utilização dos óleos 
associados à massoterapia. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
66 
carreadores) destacando suas indicações, contraindicações, benefícios e 
eficácias. 
Vale lembrar que esta competência não abordará a utilização de sinergias 
dos óleos essenciais, pois requer estudos mais aprofundados. 
Ficha Técnica: Durante as exposições dos 10 óleos essenciais o docente 
deverá elaborar juntamente com os alunos a ficha técnica de cada óleo 
essencial. 
 
 
 
Tema: Cromoterapia 
 Introdução e história da 
cromoterapia; 
 Física da cor: as cores e 
suas propriedades; 
 Efeitos fisiológicos, 
indicações e 
contraindicações da 
cromoterapia; 
 Técnicas de utilização 
cromoterápicas aplicadas 
à massoterapia (luz 
colorida, vestuário, 
alimentação e ambiente). 
 
Estação cromoterapia 
Tempo estimado: 20 horas 
Sugestões da utilização da cromoterapia associada à prática 
massoterapêutica: 
 Utilização de cores no ambiente; 
 Imposição de mãos com mentalização de cores; 
 Utilização de lanternas cromoterápicas: aplicação local e geral. 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a demonstração 
da utilização de lanternas cromoterápicas: aplicação local e geral pelo 
docente, incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do 
cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo 
sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar as observações 
acerca da utilização das lanternas cromoterápicas na aplicação local e 
geral, como as sensações que provocam no modelo. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o aluno 
apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica os efeitos 
fisiológicos, indicações e 
contraindicações da 
cromoterapia associada à 
massoterapia. 
 Aplica corretamente a 
cromoterapia associada à 
massoterapia. 
 Reconhece as propriedades 
físicas das cores. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
67 
Atividade exploratória: os alunos ficam em posição confortável para o 
relaxamento, enquanto o docente dá sugestões de cores para 
mentalização. Após o relaxamento é realizado plenária para discussão das 
sensações provocadas. 
Exposição dialogada e pesquisas: Nesse momento, o docente realizará 
uma exposição que deverá explorar aspectos determinantes dos efeitos das 
cores nos diversos meios de aplicação da cromoterapia. 
Estudos de casos selecionado pelo docente: o docente deverá procurar 
incentivar a participação ativa dos alunos, estimulando a discussão com 
perguntas, solicitação de levantamento de hipóteses e opiniões acerca do 
caso clinico apresentado. 
Discussão em grupo: os alunos deverão discutir formas de aplicação da 
cromoterapia associada à prática da massagem que será registrado em 
forma de relatórios contendo os efeitos complementares, as indicações e 
contraindicações. 
Ficha Técnica: Durante as exposições o docente deverá elaborar 
juntamente com os alunos a ficha técnica da cromoterapia, contendo a 
descrição da técnica, efeitos, indicações e contraindicações. 
Síntese: As fichas técnicas de aromaterapia e cromoterapia deverão ser 
anexadas ao portfólio individual do aluno. Farão parte do projeto de 
acompanhamento massoterapêutico, apenas as fichas técnicas 
relacionadas ao estudo de caso. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
68 
Competência: Realizar atendimento massoterapêutico selecionando as técnicas de massagem ocidental adequadas às necessidades do 
cliente, considerando como recurso auxiliar as terapias integrativas. 
Tema: Atendimento de Massagens Ocidentais / PIC 
Tempo estimado: 40 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia com experiência profissional das técnicas de massagens ocidentais e terapias integrativas e 
complementares. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Atendimento de 
Massagens Ocidentais 
 Qualidade no 
atendimento; 
 Higiene e profilaxia; 
 Avaliação do cliente; 
 Massagem clássica; 
 Drenagem linfática 
manual; 
 Reflexologia podal 
 Massagem rápida na 
cadeira 
Tema: PIC 
 Aromaterapia 
 Cromoterapia 
Desafio: Qual a técnica de massagem ocidental, associada às terapias 
integrativas mais adequada para o cliente tendo em vista a avaliação 
massoterapêutica? 
Nesta etapa os atendimentos devem ocorrer no laboratório da Unidade ou 
em instituições parceiras, concentrando atendimentos a modelos/clientes. 
Antes de dar início aos procedimentos o aluno deve expor ao docente seu 
plano terapêutico, os procedimentos que irá aplicar e a 
fundamentação de suas escolhas. 
Síntese:Os alunos apresentam as produções (fichas de avaliação 
massoterapêutica) dos atendimentos realizados para o docente. 
Obs: As fichas serão apenas apresentadas para supervisão do docente. Não 
devem compor o projeto, nem o portfólio individual por questões éticas. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
alunoapresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar das 
massagens, reconhecendo 
relação entre sua etiologia 
e manifestação com os 
tipos de manobras e suas 
consequências. 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo 
em vista a realização da 
técnica de massagem 
escolhida. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
69 
  Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso 
das massagens de acordo 
com as condições do 
cliente. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
(decúbitos). 
 Aplica corretamente as 
técnicas de drapejamento. 
 Aplica corretamente as 
manobras de massagem 
associando os veículos 
adequados. 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de 
higiene e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
70 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das manobras. 
 Monta e executa 
corretamente uma 
sequência de massagem 
fundamentando suas 
escolhas. 
 Avalia corretamente o 
cliente, determinando a 
avaliação 
massoterapêutica, 
objetivos e condutas 
adequadas a cada caso. 
 Aplica com habilidade as 
técnicas selecionadas. 
 Orienta adequadamente o 
cliente sobre hábitos 
saudáveis. 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 71 
Módulo V – Massagens Orientais - 290 horas 
Neste módulo são desenvolvidas competências que mobilizam e articulam conhecimentos e habilidades necessários para a aplicação 
de massagens orientais, bem como valores e atitudes voltados à qualidade no atendimento. É pré-requisito para o módulo VII. 
Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou IV e/ou VI e/ou VIII. 
Orientações para o projeto: 
A produção para o projeto neste módulo consiste na elaboração de Fichas Técnicas das massagens orientais, contendo: histórico, 
descrição da técnica, características, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. 
A produção para o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta neste módulo serão as seguintes: 
 Ficha de Avaliação Oriental 
 Ficha Técnica de Shiatsu 
 Ficha Técnica de Do-in 
 Ficha Técnica de Tuiná 
 Ficha Técnica de Auriculoterapia 
Atividade em laboratório: 
Neste módulo estão previstas atividades no laboratório da Unidade para a realização das técnicas que serão orientadas em quatro 
estações de massagem. 
Inicialmente, em cada estação, os alunos realizam as técnicas com seus pares (duplas de alunos com papéis de cliente e 
massoterapeuta) e, posteriormente, com modelos. O uso de modelos é recomendado, pois se aproxima de uma situação real de 
atendimento, preparando o aluno para atender o cliente externo. Ao final de cada estação, a Unidade deverá abrir sessões de 
atendimento ao público ou realizá-las em instituições parceiras, caso a Unidade esteja inserida em algum programa (sempre com a 
supervisão de um docente massoterapeuta). Para a realização das técnicas de massagem, os docentes devem seguir as orientações 
contidas nos materiais disponíveis na intranet (link de massoterapia14) e na bibliografia indicada no Plano de Curso. 
 
14 mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107a.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107b.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao281107c.wmv 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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Competência: Realizar avaliação energética, com base na avaliação massoterapêutica do cliente, considerando conceitos e princípios da 
Visão Tradicional Chinesa de Saúde para escolha da melhor intervenção utilizando as técnicas de massagem oriental. 
Tema: Medicina Tradicional Chinesa 
Tempo estimado: 60 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia e profissionais com conhecimentos sobre a medicina tradicional chinesa para desenvolver 
todas as estações previstas neste módulo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Medicina 
Tradicional Chinesa 
 História e origem da 
Filosofia da Medicina 
Tradicional Chinesa; 
 Visão da Medicina 
Tradicional Chinesa de 
Saúde (teoria de 
base): 
 Princípios do yin e 
yang; 
 Substâncias vitais 
(fundamentais): Qi, 
Xue, Jing, Jin Ye e 
Shen; 
 Cinco elementos / 
movimentos; 
Desafio: O que devo considerar na realização de uma avaliação energética 
segundo a Visão da Medicina Tradicional Chinesa? 
Atividade exploratória: Para desencadear esta etapa o docente pode propor 
vivências que explorem a percepção energética por meio de nuances da vibração 
palmar e seu campo magnético. Por exemplo: 
1. Em círculo, com os olhos fechados, em ambiente com baixa luminosidade e 
música indutora (por exemplo: Bolero de Ravel), os alunos iniciam uma 
fricção palmar. Em seguida, com as mãos em concha, iniciam a formação de 
uma bola imaginária, com movimentos lentos e plásticos. A bola imaginária 
aumenta de tamanho de acordo com o campo magnético do aluno. Após 
alguns minutos, começam a diminuir a bola, unindo novamente as mãos. 
Deve ser explorada a plástica dos movimentos. Em seguida essa mesma 
atividade pode ser desenvolvida em duplas. 
2. Os alunos formam um círculo com a mesma ambientação citada acima. O 
mediador gera a bola imaginária, repassa a um dos participantes, que de 
acordo com a vibração sentida diminui ou aumenta a mesma. A bola deve ser 
repassada a todos os participantes até, finalmente, retornar ao mediador. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
Articula conceitos da 
medicina tradicional 
chinesa com as 
informações necessárias a 
avaliação energética. 
 Reconhece as linhas dos 
meridianos e os principais 
pontos utilizados na 
prática massoterapêutica. 
 Realiza avaliação 
energética, utilizando os 
instrumentos de avaliação 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 73 
 Sistemas Zang-Fu: 
Função energética 
dos órgãos e 
vísceras; 
 Meridianos; 
 Mapeamento do 
trajeto dos 
meridianos (12 
principais e 2 
extraordinários VG 
e VC); 
 Medidas chinesas: 
técnicas para 
mensuração da 
distância entre os 
pontos (tsun); 
 Pontos de alarme, 
assentimentos, 
tonificação e 
sedação; 
 Relógio cósmico 
dos meridianos. 
 
 Semiologia e 
propedêutica chinesa: 
3. Com as palmas das mãos aquecidas a uma distância aproximada de 5cm, os 
alunos devem deslizá-las sobre os membros inferiores ou superiores 
observando a temperatura local da região do corpo. 
No processamento das vivências o docente deve propor questões que permitam 
associar com os princípios de campo magnético e remetendo ao desafio. 
Atividades propostas para responder o desafio 
Exposição dialogada: O docente pode propor discussão de artigos curtos, 
seminários, apresentação e discussão de vídeos didáticos e jogos que utilizem 
mapas dos meridianos e ilustrações que permitam articular os conceitos 
energéticos com as técnicas de massagem oriental. 
Estas atividades podem ser complementadas com apresentação e discussão de 
vídeos, por exemplo: 
 Alexandre (Oliver Stone, 2005) para comparar o momento histórico do 
ocidente e oriente. 
 Caminho para casa (Zhang Ymou, 2000) para discutir a cultura oriental. 
Atividade em subgrupos com apresentação em plenária: pode ser 
proposta uma atividade lúdica para que os alunos reconheçam as linhas dos 
meridianos e seus pontos. Os alunos devem mapear, com caneta hidrocor, 
linhas ou barbantes coloridos, as linhas dos meridianos e com fitas adesivas 
devem simbolizar os pontos de acupuntura. 
Elaboração e aplicação de ficha de avaliação oriental - para a realização 
da avaliação energética os alunos deverão desenvolver uma ficha de avaliação 
oriental e aplicá-la, traçando um paralelo entre os conceitos ocidentais e 
orientais. 
Estudo de caso: o docente pode descrever as informações clínicas de um 
cliente e os alunos deverão realizar a avaliação energética seguindo os princípios 
da medicina tradicional chinesa. 
segundo a visão da 
medicina tradicional 
chinesa. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 74 
 Interrogatório 
(entrevista), 
inspeção (avaliação 
da língua) e 
palpação (pontos 
de assentimento e 
alarme); 
 Etiopatogenia 
chinesa (causas 
internas, externas 
e mistas). 
Síntese: Os alunos produzirão em sala de aula a ficha de avaliação oriental que 
será anexada ao portfólio individual. Fará parte do projeto e relacionada ao 
estudo de caso. 
 
Competência: Aplicar técnicas de massagem oriental com base na avaliação energética do cliente, considerando habilidade prática, uso 
de materiais e acessórios adequados, normas de biossegurança, qualidade e ética no atendimento ao cliente. 
Temas: Shiatsu / Do-in / Tuiná / Auriculoterapia 
Tempo estimado: 196 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia com conhecimentos sobre a medicina tradicional chinesa e experiência profissional das 
técnicas de massagens orientais para desenvolver todas as estações previstas neste módulo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
 Desafio: Quais técnicas orientais posso aplicar nos meus clientes e qual a 
melhor forma de realizá-las? 
Para responder este desafio serão desenvolvidas atividades em quatro 
estações de técnicas profissionais: 
- Estação Shiatsu 
No decorrer das estações de 
técnicas profissionais, o 
docente deve observar os 
indicadores de desempenho 
destacados em cada etapa. É 
importante ressaltar que 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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- Estação Do-In 
- Estação Tuiná 
- Estação Auriculoterapia 
Estas estações têm por objetivo desenvolver conceitos e habilidades prática das 
técnicas de massagens orientais. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Atividade exploratória: Os alunos podem trazer situações de massagem que 
tenham vivenciado ou acompanhado, explorando como foram as experiências, 
se eles retornariam e o porquê. 
Para introduzir aspectos que permitam explorar tipos e finalidades de 
massagens, o docente pode pedir aos alunos que descrevam e reproduzam os 
movimentos executados pelos profissionais citados acima e agrupem-se por 
semelhanças existentes entre as manobras realizadas, de modo a possibilitar a 
identificação das técnicas de massagem oriental. 
Estudo de caso: Após a finalização de cada estação, o docente deve orientar 
os alunos a fazerem um estudo de caso (como o modelo abaixo ou outro a sua 
escolha). O aluno deve identificar qual é a melhor técnica indicada em cada 
situação. 
Exemplo de estudo de caso: 
Cliente, sexo feminino, 30 anos, gestante há 5 meses, refere lombociatalgia 
com dor irradiada para o membro inferior esquerdo (MIE), edema sem cacifo 
bilateral em tornozelos, apresentou autorização médica para atendimento 
massoterapêutico. 
Os alunos podem realizar pesquisa em revistas, folhetos de clínicas para 
levantarem técnicas utilizadas e identificarem aquelas que têm como 
fundamento a medicina tradicional chinesa. 
esses indicadores devem ser 
observados nas atividades 
vivenciais e também no 
decorrer das atividades de 
atendimento realizadas desde 
as primeiras experiências até 
o final do curso. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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O docente pode levantar questões acerca das técnicas identificadas, destacando 
aquelas que serão objeto deste módulo. 
Tema: Shiatsu 
 História e conceitos do 
shiatsu: 
 Mapeamento do 
trajeto dos 
meridianos; 
 Medidas chinesas: 
técnicas para 
mensuração da 
distância entre os 
pontos (tsun); 
 Pontos de alarme,assentimentos, 
tonificação e 
sedação; 
 Principais pontos 
de tratamento. 
 Manobras gerais 
(tonificação, sedação e 
harmonização); 
 Kihon: sequência 
prática do shiatsu; 
 Indicações e 
contraindicações; 
Estação shiatsu 
Tempo estimado: 80 horas 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma 
demonstração do shiatsu total ou parcial pelo docente, incluindo os 
procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o 
docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas 
devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como 
as sensações que provocam no modelo. 
Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir 
que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. 
Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada 
manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem 
ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem 
levantar hipóteses a respeito. 
Pesquisas em diferentes fontes, leitura e discussão de artigos curtos, 
seminários, demonstrações utilizando peças anatômicas, apresentação e 
discussão de vídeos didáticos, jogos, gincanas, utilização de mapas dos 
meridianos e ilustrações, complementadas com exposições dialogadas, devem 
compor o repertório de atividades nesta etapa. 
Estas atividades devem ser intercaladas e articuladas com atividades em 
laboratório para execução das técnicas pelos alunos. 
Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação da 
técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças 
osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Articula conceitos da 
medicina tradicional 
chinesa com as manobras 
de shiatsu 
 Aplica a sequência prática 
de shiatsu corretamente 
 Utiliza adequadamente os 
recursos terapêuticos 
orientais. 
 Articula conceitos e 
princípios de anatomia e 
fisiologia com a realização 
de manobras de shiatsu 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo 
em vista a aplicação do 
shiatsu 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar do 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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 Recursos auxiliares: 
moxa, ventosa, gua-
shá 
Atividade em subgrupos: Os alunos podem desenhar o trajeto dos meridianos, 
utilizando ilustrações do corpo humano, indicando a direção energética do 
mesmo. Este desenho pode ser feito com caneta hidrocor no corpo do colega. 
Após a atividade anterior, por meio de sorteio de pontos específicos, os alunos 
deverão localizar o ponto em um modelo. 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a demonstração da 
utilização de moxa, ventosa, gua-shá pelo docente, incluindo os procedimentos 
de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve 
inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar 
tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que 
provocam no modelo. 
Estudo de caso: apresentação de um caso clínico, onde os alunos deverão 
determinar a avaliação energética, objetivos e conduta de shiatsu, utilizando ou 
não recursos terapêuticos (moxa, ventosa, gua-shá) e justificar suas escolhas. 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica do 
shiatsu, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, as 
manobras e seus respectivos efeitos fisiológicos. 
shiatsu, reconhecendo 
relações entre sua 
etiologia e manifestação 
com os tipos de manobras 
e suas consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso do 
shiatsu de acordo com as 
condições do cliente. 
 Aplica corretamente as 
técnicas de drapejamento. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
(decúbitos) 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de 
higiene e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 78 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das 
manobras. 
Tema: Do-in 
 História e conceitos do 
do-in; 
 Trajeto dos 
meridianos; 
 Técnicas e exercícios 
de auto tratamento; 
 Manobras gerais do 
estímulo dos pontos 
(tonificação, sedação e 
harmonização); 
 Pontos importantes no 
tratamento; 
 Indicações e 
contraindicações. 
Estação do-in 
Tempo estimado: 20 horas 
Pesquisas em diferentes fontes, leitura e demonstrações utilizando peças 
anatômicas, jogos, gincanas, utilização de mapas dos meridianos e ilustrações, 
complementadas com exposições dialogadas, devem compor o repertório de 
atividades nesta etapa. 
Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação da 
técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças 
osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. 
Atividade em subgrupos: Utilizando-se de ilustrações do corpo humano, os 
alunos deverão indicar a localização dos principais pontos de do-in, para os 
diversos protocolos existentes (Ex: pontos para cólica menstrual). 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma Ficha técnica de 
do-in, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, as 
manobras e seus respectivos efeitos fisiológicos. 
No decorrer das atividades 
propostas o docente deve 
observar se o aluno apresenta 
os seguintes indicadores de 
desempenho: 
 Articula conceitos da 
medicina tradicional 
chinesa com as manobras 
de do-in. 
 Identifica indicações o 
contraindicações da 
aplicação das técnicas de 
do-in. 
 Executa as manobras 
adequadamente. 
 Desenvolve uma 
sequência adequada de 
automassagem, 
fundamentando suas 
escolhas. 
Tema: Tuiná 
 História, conceitos e 
princípios do tuiná; 
 Manobras do tuiná; 
Estação tuiná 
Tempo estimado: 64 horas 
Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma 
demonstração do tuiná total ou parcial pelo docente, incluindo os 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENSORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 79 
 Indicações/efeitos e 
contraindicações; 
 Etiopatogenia chinesa; 
 Pontos importantes no 
tratamento. 
procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o 
docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas 
devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como 
as sensações que provocam no modelo. 
Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir 
que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. 
Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada 
manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem 
ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem 
levantar hipóteses a respeito. 
Pesquisa na internet, pesquisas bibliográficas, leitura e discussão de artigos 
curtos, reportagens, entrevistas, seminários, apresentação e discussão de vídeos 
didáticos, jogos, exposições dialogadas com utilização de mapas energéticos e 
ilustrações devem compor o repertório de atividades que permitam articular os 
conceitos que regem a MTC com as técnicas de tuiná ajudando o aluno a 
diferenciar a técnica de shiatsu e tuiná. 
Atividade em subgrupos para que os alunos deverão ser desafiados a 
desenvolver uma sequência de tuiná como prevenção e manutenção da saúde e 
bem-estar. 
De posse do protocolo os alunos devem aplicar a sequência elaborada em 
situações diversas, com colegas, modelos, clientes, na Unidade ou em outros 
espaços. 
Estudo de caso: apresentação de um caso clínico, onde os alunos deverão 
determinar a avaliação energética, objetivos e conduta de tuiná, utilizando 
recursos terapêuticos (moxa, ventosa, gua-shá), justificando suas escolhas. 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de 
tuiná, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, as 
manobras e seus respectivos efeitos fisiológicos. 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Articula conceitos da 
medicina tradicional 
chinesa com as manobras 
de tuiná. 
 Aplica a sequência prática 
de tuiná corretamente. 
 Utiliza adequadamente os 
recursos terapêuticos 
orientais. 
 Articula conceitos e 
princípios de anatomia e 
fisiologia com a realização 
de manobras de tuiná. 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo 
em vista a aplicação do 
tuiná. 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar do 
tuiná, reconhecendo 
relações entre sua 
etiologia e manifestação 
com os tipos de manobras 
e suas consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso do 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 80 
tuiná de acordo com as 
condições do cliente. 
 Aplica corretamente as 
técnicas de drapejamento. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas. 
(decúbitos) 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de 
higiene e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 Apresente destreza manual 
na aplicação das 
manobras. 
Tema: Auriculoterapia 
 História da 
auriculoterapia; 
 Anatomia auricular 
(micro sistema); 
Estação auriculoterapia 
Tempo estimado: 32 horas 
Atividade exploratória: Os alunos desenvolverão mapas auriculares em forma 
de cartazes iniciando pela localização das áreas anatômicas utilizando lápis 
coloridos, em seguida o docente vai apresentando a localização dos pontos 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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 Inspeção da orelha 
(pontos hipercrômicos, 
hipocrômicos, 
ramificações de vasos 
sanguíneos); 
 Somatotopia da orelha 
(pontos dolorosos); 
 Mapeamento da orelha 
 Materiais e utensílios 
para a prática de 
auriculoterapia 
(esferas de ouro, prata 
e inox e sementes de 
mostarda, placa 
acrílica e palpador 
auricular); 
 Indicações e 
contraindicações; 
 Efeitos da 
auriculoterapia; 
 Técnicas de aplicação 
da auriculoterapia. 
 
auriculares existentes em cada área anatômica para que o aluno construa seu 
mapa. Posteriormente o aluno localiza os pontos auriculares no colega. 
Atividades para responder ao desafio 
Demonstração da técnica: por meio da demonstração realizada pelo docente, 
os alunos devem identificar as diferentes formas de aplicação auricular, anotando 
o que observam. 
O docente apresenta a técnica e pede que os alunos registrem os pontos de 
aplicação e questiona acerca da finalidade da aplicação dos pontos e os alunos 
levantam hipóteses a respeito, remetendo ao desafio. 
Pesquisa na Internet, pesquisas bibliográficas, exposições dialogadas com 
utilização de mapas auriculoterapia e ilustrações devem compor o repertório de 
atividades que permitam articular os conceitos que regem a da medicina 
tradicional chinesa com a auriculoterapia. 
Vivências: Os alunos, em duplas, devem: 
1. observar a anatomia da orelha, conhecendo a nomenclatura das estruturas 
anatômicas. 
2. inspecionar a orelha levando em consideração todas as marcações que elas 
apresentarem. 
3. com o palpador auricular identificar pontos somatotópicos localizados na 
orelha D e E. 
4. mapear dentro da orelha os pontos auriculares com caneta hidrocor. 
5. aplicar as esferas, sementes ou magnetos nos vários pontos auriculares. 
Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de 
auriculoterapia, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, 
os principais pontos e seus respectivos efeitos. 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica pontos 
patológicos da orelha como 
auxiliar na terapia. 
 Localiza os principais 
pontos da auriculoterapia 
chinesa. 
 Utiliza corretamente os 
materiais da 
auriculoterapia. 
 Desenvolve protocolos de 
tratamento de acordo com 
a necessidade do cliente. 
 Articula conceitos da 
medicina tradicional 
chinesa com a 
auriculoterapia. 
 Articula conceitos e 
princípios de anatomia e 
fisiologia com a realização 
da auriculoterapia. 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo 
em vista a aplicação da 
auriculoterapia. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO2013 
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Síntese: As fichas técnicas de shiatsu, do-in, tuiná e auriculoterapia, deverão 
compor o portfólio individual do aluno. Farão parte do projeto apenas as 
fichas técnicas relacionadas ao estudo de caso. 
 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar da 
auriculoterapia, 
reconhecendo relações 
entre sua etiologia e 
manifestação com os tipos 
de manobras e suas 
consequências. 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações da 
auriculoterapia de acordo 
com as condições do 
cliente. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente 
para a aplicação de 
auriculoterapia. 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de 
higiene e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
da auriculoterapia. 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 83 
Competência: Realizar atendimento massoterapêutico selecionando as técnicas de massagem oriental e recursos auxiliares mais 
adequados, com base na avaliação energética do cliente, visando à promoção do bem-estar. 
Tema: Atendimento de Massagens Orientais 
Tempo estimado: 34 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia com experiência profissional nas técnicas de massagens orientais 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Atendimento de 
Massagens Orientais 
 Qualidade no 
atendimento; 
 Higiene e Profilaxia; 
 Avaliação do cliente; 
 Shiatsu; 
 Tuiná; 
 Do-in (orientações ao 
cliente); 
 Auriculoterapia; 
 Recursos 
terapêuticos: moxa, 
ventosa e gua-shá. 
 
Desafio: Qual a técnica de massagem oriental mais adequada para o cliente 
tendo em vista sua avaliação energética? 
Nesta etapa os atendimentos devem ocorrer no Laboratório da Unidade ou 
em instituições parceiras, concentrando atendimentos a modelos /clientes. 
Antes de dar início aos procedimentos o aluno deve expor ao docente seu 
plano terapêutico, os procedimentos que irá aplicar e a fundamentação 
de suas escolhas. 
Síntese: Os alunos apresentam as produções (fichas de avaliação 
massoterapêutica) dos atendimentos realizados para o docente. 
Obs: As fichas serão apenas apresentadas para supervisão do docente. Não 
devem compor o projeto, nem o portfólio individual por questões éticas. 
 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Avalia corretamente as 
condições do cliente tendo 
em vista a realização da 
técnica de massagem 
oriental escolhida. 
 Identifica patologias que 
podem se beneficiar das 
massagens, reconhecendo 
relações entre sua etiologia 
e manifestação com os 
tipos de manobras e suas 
consequências. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 84 
 Reconhece as indicações e 
contraindicações do uso das 
massagens orientais e 
recursos auxiliares de 
acordo com as condições do 
cliente. 
 Seleciona e posiciona 
corretamente o cliente, 
justificando suas escolhas 
(decúbitos). 
 Aplica corretamente as 
manobras de massagens 
orientais 
 Recebe e orienta 
satisfatoriamente o cliente. 
 Utiliza com eficiência e 
eficácia as técnicas de 
higiene e profilaxia. 
 Apresenta postura corporal 
adequada para a aplicação 
das manobras. 
 Realiza exercícios para 
prevenção de agravos à 
saúde. 
 Apresenta destreza manual 
na aplicação das manobras. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 85 
 Monta e executa 
corretamente uma 
sequência de massagem 
oriental, fundamentando 
suas escolhas. 
 Avalia corretamente o 
cliente, determinando, 
objetivos e condutas 
adequadas a cada caso. 
 Aplica com habilidade as 
técnicas selecionadas. 
 Orienta adequadamente o 
cliente sobre hábitos 
saudáveis. 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 86 
Módulo VI – Promoção da Saúde - 60 horas 
Este módulo prevê o desenvolvimento do aluno como promotor de saúde, atuando na capacitação e melhoria de qualidade de 
vida e saúde de uma comunidade/população através da vivência atendimentos, palestras e/ou orientações com foco no 
autocuidado e nos benefícios da massagem para prevenção, promoção e manutenção da saúde. Pode ser desenvolvido 
isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou IV e/ou V e/ou VII e/ou VIII. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
O projeto, neste módulo, envolve a seleção de um local (comunidades, instituições privadas, públicas, terceiro setor, etc.) 
para objeto de estudos definido pelos alunos com a orientação dos docentes, visando o planejamento e execução de ações de 
orientação aos seus integrantes que envolvam os cuidados básicos relacionados com a promoção da saúde, destacando 
técnicas de massagem. 
Neste módulo, o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta será composto por: 
 Estudo sobre as condições de vida e levantamento de necessidades de informação e orientação da população selecionada. 
 Planejamento de projeto de promoção da saúde contendo ações educativas que possam atender às necessidades de saúde 
identificadas, com foco no autocuidado e com ênfase nos benefícios da massagem no dia a dia, tendo em vista os problemas 
mais relevantes daquele local. 
 Relatório sobre a realização e avaliação das ações (as atividades deverão ser sempre realizadas sob a supervisão de um 
docente massoterapeuta). 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 87 
Competência: Identificar e analisar as condições de vida da comunidade, considerando os aspectos culturais, sociais e econômicos e os 
condicionantes e determinantes do processo saúde-doença, tendo em vista a promoção da saúde. 
Tema: Bem-Estar e Qualidade de Vida 
Tempo estimado: 20 horas 
Formação docente: Profissional da área de Saúde e/ou técnico em massoterapia com experiência na área da saúde pública. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Bem-Estar e 
Qualidade de Vida 
 Processo saúde 
doença: 
determinantes e 
condicionantes e 
conhecimento da 
forma como as 
condições de vida 
afetam a população; 
 Conceitos e princípios 
de epidemiologia que 
permitam levantar 
informações sobre 
morbidade e 
mortalidade da 
população; 
 Metodologias para o 
levantamento de 
Desafio: Quais são as condições de vida e as necessidades da população a ser 
atendida e quais orientações necessárias para a promoção de sua saúde? 
Atividade exploratória: Para que os alunos possam refletir sobre os aspectos 
referentes aos determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, o 
docente pode apresentar um vídeo que possibilite discutir aspectos 
socioeconômicos e condições de vida, como por exemplo, o filme Ilha das Flores 
(de Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart, 1989), disponível na rede 
de bibliotecas Senac. 
A discussão sobre o vídeo deve desencadear a reflexão sobre as questões que 
afetam a saúde da população e a necessidade de compromisso do profissional 
com a promoção da saúde. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Leitura e discussão em subgrupos de artigos e documentos oficiais 
(Declaração de Alma-Ata e Carta de Ottawa) visando à conceituação de cuidados 
primários de saúde e de promoção da saúde. 
Pesquisa de campo em que os alunos realizam a visita à 
comunidade/instituição, num primeiro contato, para a apresentação da proposta 
do projeto para o responsável local. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Reconhece as condições 
de vida e/ou de trabalho 
da comunidade e sua 
relação com as formas de 
adoecer e morrer. 
 Identifica aspectos sociais, 
econômicos e culturais 
que interferem na 
qualidade de vida das 
pessoas em uma 
comunidade. 
 Levanta aspectos 
epidemiológicos 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 88 
informações sobre as 
condições de vida 
e/ou de trabalho e 
necessidades da 
população; 
 Promoção da saúde: 
bem-estar e qualidade 
de vida como fatores 
que interferem na 
saúde da população. 
 
Pesquisa sobre dados gerais da população selecionada (aspectos 
biopsicossociais, econômicos e culturais que a envolvem) e os indicadores de 
saúde (IBGE, Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde e Vigilância 
Epidemiológica SEADE etc.) visando à confecção dos instrumentos de pesquisa. 
Discussão em subgrupos e apresentação em plenária das características 
gerais da população selecionada (aspectos biopsicossociais, econômicos e 
culturais que a envolvem) e os indicadores de saúde. 
Apresentação e discussão de vídeo que permita discutir a influência de 
aspectos culturais na vida das pessoas e a importância de considerá-los em 
situações de levantamento do modo de vida de uma comunidade. Como 
exemplo pode ser apresentado o vídeo A marvada carne (Andre Klotzel, 1985) 
e/ou Cidade dos Homens (Paulo Morelli, 2007). 
Atividade em subgrupos para elaboração dos instrumentos de pesquisa, 
visando a coleta das informações sobre as condições de vida e necessidades da 
população selecionada. 
Entrevistas ou aplicação de questionários junto aos integrantes da 
população estudada para o levantamento de suas condições de vida e do 
modo como cuidam da sua saúde voltadas para a definição de ações de 
promoção de saúde. 
Relatório em subgrupos: Após a atividade anterior, os alunos deverão 
discutir, analisar e sistematizar os dados levantados em forma de relatório. 
Síntese: o relatório contendo a sistematização e as conclusões dos dados 
levantados sobre condições de vida e necessidades da população estudada 
produzidos em sala de aula pelo aluno deverá ser anexado ao portfólio 
individual. Posteriormente, estas produções irão compor o projeto. 
importantes da 
comunidade investigada. 
 Identifica necessidades de 
informações relacionadas 
com autocuidados de 
forma geral que possam 
contribuir na melhoria 
para a promoção da saúde 
dessa comunidade. 
 Identifica necessidades de 
orientação da comunidade 
acerca do bem-estar 
corporal. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 89 
Competência: Planejar ações de promoção da saúde valendo-se de conceitos e princípios que orientam hábitos geradores de bem-estar e 
de qualidade de vida, visando ao trabalho de educação em saúde. 
Tema: Orientação à Promoção 
Tempo estimado: 20 horas 
Formação docente: Profissional de Saúde e/ou técnico em massoterapia 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Orientação à 
Promoção 
 Ações coletivas em 
saúde: conceitos e 
princípios de educação 
em saúde; 
 Programas de saúde e 
seus fundamentos e 
metodologia para a 
elaboração de 
proposta de 
intervenção em ações 
educativas; 
 Funcionamento de 
ações com e sem fins 
lucrativos; 
 Autocuidado e 
cuidados necessários 
Desafio: Quais seriam as ações mais adequadas de promoção de saúde para 
atender às necessidades da comunidade por meio dos benefícios da massagem? 
Atividade exploratória: Os alunos podem realizar entrevistas com profissionais 
que atuam em saúde coletiva para levantamento das atividades realizadas com 
as comunidades. 
Atividades sugeridas para responder o desafio: 
Com base nas informações coletadas na atividade exploratória, podem ser 
levantadas questões que possibilitem caracterizar as ações de saúde coletiva mais 
adequadas para a comunidade, considerando o segmento da Massoterapia. 
Atividade em subgrupos: Após o levantamento realizado na atividade anterior, 
o docente deve solicitar que os alunos façam um esboço de uma proposta de 
intervenção para atender às necessidades detectadas. 
Para aprimorar esta proposta podem ser realizadas as seguintes atividades: 
Pesquisa bibliográfica sobre ações coletivas em saúde e fundamentos de 
educação em saúde. 
Pesquisa na internet em sites oficiais e de ONGs para levantamento de ações 
em saúde. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Pesquisa e discute 
programasde educação 
em saúde existentes. 
 Investiga metodologias 
para a elaboração de 
ações educativas. 
 Seleciona e pesquisa as 
informações que devem 
compor o programa. 
 Produz materiais e cria 
atividades compatíveis 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 90 
para a promoção da 
saúde; 
 Técnicas de 
automassagem e seus 
benefícios; 
 Cuidados necessários 
para a promoção e 
manutenção da saúde. 
 
Visita a instituições para levantamento de ações educativas realizadas. 
Palestras com profissionais da área da saúde pública para discussão de 
experiências com trabalho em comunidades. 
Oficina de educação em saúde para avaliação e elaboração de material 
educativo e exploração de alternativas para a abordagem da população estudada. 
Atividade em subgrupos para elaboração da proposta de intervenção junto à 
população estudada que deverá ser implementada até o final deste módulo. 
Atividade em subgrupos: os alunos deverão elaborar formulários de avaliação 
das ações propostas, para acompanhamento da efetividade da proposta de 
intervenção. 
Síntese: A proposta de intervenção junto à população estudada e as ferramentas 
de avaliação produzidas pelos alunos deverão ser anexadas ao portfólio 
individual. Posteriormente estes instrumentos irão compor o projeto. 
com as características da 
comunidade em estudo. 
 Propõe programa 
coerente e consistente 
com os princípios de 
educação em saúde. 
 Define indicadores que 
permitam avaliar o 
trabalho realizado. 
 
 
Competência: Informar e orientar a comunidade quanto à incorporação do autocuidado nas atividades diárias e medidas geradoras de 
melhores condições de vida, despertando-a para os benefícios da massagem como alternativa de prevenção, promoção e manutenção da 
saúde. 
Temas: Comunicação Interpessoal / Ação Social / Promoção à Saúde 
Tempo estimado: 20 horas 
Formação docente: Profissional de Saúde e/ou técnico em massoterapia 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Comunicação 
Interpessoal 
Desafio: Como abordar a comunidade e como avaliar a ação educativa de 
promoção da saúde? 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 91 
 Técnicas de 
apresentação para 
favorecer a 
comunicação entre o 
profissional, a equipe 
e a comunidade. 
Tema: Ação Social / 
Promoção à Saúde 
 Indicadores de 
avaliação de 
programas de 
promoção da saúde; 
 Autocuidado e 
cuidados necessários 
para a promoção da 
saúde; 
 Técnicas de 
automassagem e seus 
benefícios. 
 
Atividade exploratória: os alunos podem simular situações programadas de 
abordagem da comunidade e o docente deve problematizar aspectos que possam 
interferir na eficácia das ações. 
Atividades sugeridas para responder o desafio 
Simulações de ações educativas nas quais os alunos se coloquem no papel de 
coordenador/executor, incluindo uso de recursos didáticos. 
Realização de ações educativas voltadas a comunidade em estudo que atendam 
as suas necessidades de promoção da saúde. 
 Auto alongamento e automassagem 
 Cartazes e folders; 
 Teatros; 
 Palestras; 
 Música (paródias); 
 Poesias. 
Atividade em subgrupos: os alunos devem desenvolver em subgrupos a 
avaliação das ações realizadas e descrição de todo o processo: diagnóstico, 
planejamento, execução e avaliação das ações de promoção da saúde. 
Plenária: os alunos debaterão em plenária os resultados das avaliações 
realizadas nos subgrupos gerando um relatório das ações educativas realizadas. 
Síntese: Ao final desta etapa os alunos apresentarão os relatórios das ações 
educativas realizadas bem como o dos seus resultados. Essas produções serão 
arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do projeto. 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Realiza as ações 
educativas com base no 
planejamento realizado. 
 Interage adequadamente 
com a comunidade. 
 Apresenta comunicação 
eficaz tendo em vista as 
características do grupo 
abordado. 
 Avalia o trabalho 
realizado com base nos 
indicadores 
selecionados. 
 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
92 
Módulo VII – Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia - 100 horas 
Neste módulo os alunos elaboram planos terapêuticos selecionando as técnicas adequadas de massoterapia (ocidentais e 
orientais), podendo associar terapias integrativas e complementares, de acordo com a necessidade do cliente, acompanhando 
os casos, incluindo a avaliação do cliente e análise dos resultados obtidos. Nos atendimentos, os alunos devem aplicar com 
autonomia as boas práticas de atendimento ao cliente, normas de biossegurança e ergonomia. Dos atendimentos realizados 
neste módulo, um será utilizado como estudo de caso de acompanhamento massoterapêutico. Deve ser oferecido após os 
módulos IV e V, que são pré-requisitos, podendo ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os 
módulos VI e/ou VIII. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
As produções para o projeto neste módulo consistem na realização de estudo de caso (média 10 sessões) atendido 
individualmente pelos alunos em laboratório, com a supervisão do docente. 
Neste módulo, o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta será composto por: 
 Avaliação do cliente. 
 Plano massoterapêutico que melhor atende às suas necessidades, indicando a técnica apropriada a seleção das manobras 
e a justificativa das escolhas realizadas. 
 Descrição das sessões e a finalização do acompanhamento com explicitação das orientações oferecidas. 
 A avaliação dos resultados obtidos a cada sessão e ao longo do processo Massoterapêutico. 
Neste módulo ocorrerá a conclusão, a entrega e a apresentação do projeto de acompanhamento massoterapêutico que 
deverá conter: 
 Perfil profissional do massoterapeuta, incluindo sua área e seus limites de atuação. 
 Manual de boas práticas de qualidade no atendimento ao cliente contendo recomendações para receber e assessorar o 
cliente com qualidade, postura profissional, conduta ética e aspectos que podem ser diferencial no atendimento.HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
93 
 Manual de biossegurança, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. 
 Ficha de avaliação do cliente (com os seguintes tópicos: dados gerais, queixa principal, história da moléstia atual e 
pregressa, exame físico, avaliação massoterapêutica, objetivos, condutas e orientações). 
 Estudo de caso: 
 Avaliação do cliente. 
 Plano terapêutico que melhor atende às suas necessidades, indicando a seleção das técnicas, manobras e a 
justificativa das escolhas realizadas. 
 Descrição das sessões e a finalização do acompanhamento com explicitação das orientações oferecidas. 
 A avaliação dos resultados obtidos a cada sessão e ao longo do processo de acompanhamento massoterapêutico. 
 Painel da patologia do estudo de caso contendo a sua descrição, causas, sinais e sintomas. 
 Ficha técnica de massagens e terapias integrativas e complementares utilizadas no acompanhamento terapêutico do caso 
estudado. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
94 
Competência: Realizar o acompanhamento massoterapêutico, aplicando as técnicas mais adequadas às necessidades do cliente, podendo 
associá-las a outras terapias integrativas não invasivas, analisando e avaliando os resultados obtidos, visando à promoção do bem-estar. 
Tema: Acompanhamento Massoterapêutico 
Tempo estimado: 100 horas 
Formação docente: Técnico em massoterapia 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: 
Acompanhamento 
Massoterapêutico 
 Qualidade no 
atendimento; 
 Higiene e profilaxia; 
 Avaliação do cliente; 
 Massagem rápida na 
cadeira; 
 Massagem clássica; 
 Drenagem linfática 
manual; 
 Reflexologia podal; 
 Aromaterapia; 
 Cromoterapia; 
 Shiatsu; 
Desafio: Qual a intervenção massoterapêutica mais adequada para o cliente 
tendo em vista a avaliação realizada? 
Nesta etapa os atendimentos devem ocorrer no laboratório da unidade ou em 
instituições parceiras, priorizando o atendimento a clientes. 
Antes de dar início aos procedimentos o aluno deve expor ao docente seu plano 
de trabalho com os procedimentos que irá aplicar e a fundamentação de suas 
escolhas. Os alunos devem registrar os atendimentos realizados. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Estudo de caso: A partir dos atendimentos realizados, o aluno deve eleger um 
cliente para realizar o acompanhamento massoterapêutico, analisando os 
resultados obtidos de acordo com a técnica aplicada. Este acompanhamento deve 
conter em média dez sessões. 
É interessante que os alunos registrem suas observações em cada atendimento 
para que sirvam de base para a composição do relatório final do estudo de caso. 
Vale lembrar que as fichas serão apresentadas para a supervisão do docente. Não 
devem compor o projeto, nem o portfólio individual por questões éticas. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Avalia corretamente o 
cliente, determinando, 
objetivos e intervenções 
adequadas a cada caso. 
 Aplica com habilidade as 
técnicas selecionadas. 
 Adota postura corporal 
adequada durante a 
prática de massagem. 
 Identifica as indicações e 
contraindicações. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
95 
 Tuiná; 
 Do-in (orientações ao 
cliente); 
 Auriculoterapia. 
 
Síntese: Os alunos apresentam as produções (fichas de avaliação 
massoterapêutica) e o estudo de caso elegido a partir dos atendimentos 
realizados. Essas produções serão arquivadas em portfólio individual para 
subsidiar a elaboração do projeto. 
 Orienta adequadamente 
o cliente sobre hábitos 
saudáveis de vida. 
 Aborda adequadamente 
o cliente durante o 
período de 
acompanhamento 
terapêutico. 
 Aplica normas de higiene 
e profilaxia. 
 Adota postura ética e 
profissional. 
Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para 
acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
96 
Módulo VIII – Gestão Empreendedora - 80 horas 
Neste Módulo o aluno desenvolverá um Plano de Negócios constituindo elementos que favoreçam a sua inserção no mercado de 
trabalho como profissional técnico em massoterapia. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os 
módulos III e/ou IV e/ou V e/ou VI e/ou VII. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
No decorrer do módulo, os alunos realizam o projeto de plano de negócio, a partir da visualização de oportunidades. Este projeto 
pode ser desenvolvido individualmente ou em subgrupos, mas deve sempre estar vinculado ao que o aluno almeja alcançar por 
meio de ações empreendedoras. 
Nesta etapa o aluno elabora um plano de negócios, devendo conter os seguintes itens: 
 Sumário Executivo 
 Descrição da Oportunidade 
 Descrição da Empresa 
 Descrição dos Produtos e Serviços 
 Análise do Mercado Consumidor 
 Análise da Concorrência 
 Equipe 
 Plano de Marketing e Vendas 
 Processo Produtivo ou de Prestação de Serviços 
 Planejamento Financeiro 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
97 
Competência: Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância para o desenvolvimento pessoal e 
profissional, aplicando-se técnicas de desenvolvimento do perfil empreendedor. 
Temas: Comportamento Empreendedor 
Tempo estimado: 12 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos deadministração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com histórico pessoal como empreendedor. 
Obs.: É interessante que nesse módulo o docente apresente boa articulação com a comunidade para efetuar contatos e criar 
oportunidades de aprendizagem para os alunos e bom trânsito com os demais docentes da Unidade. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Comportamento 
Empreendedor 
 Empreendedorismo e 
intra-
empreendedorismo; 
 O perfil do 
empreendedor: 
características que 
contribuem para o seu 
autodesenvolvimento. 
 
Desafio: Qual é a importância do perfil empreendedor para a minha carreira? 
Como posso reconhecer e investir no meu potencial empreendedor, visando 
ao autodesenvolvimento? 
Atividade exploratória: Para dar início ao módulo, o docente pode solicitar 
ao aluno, que individualmente, entreviste pessoas que ele (ela) considere “de 
sucesso” e faça a seguinte pergunta: “Para você quais atitudes são 
fundamentais para um indivíduo tornar-se um profissional de sucesso? 
Não é necessário limitar o conceito de “sucesso”, o número de lições e tão 
pouco o número de entrevistados. Os depoimentos devem ser transcritos 
e trazidos na aula seguinte. O ideal é que alunos cheguem à conclusão de 
que os principais aprendizados e lições de vida estão associados a atitudes, 
principalmente àquelas que podem ser consideradas empreendedoras e 
resultado da persistência, da paixão e do trabalho. 
Para provocar a reflexão dos alunos, o docente pode solicitar a leitura de um 
artigo de jornal, revista ou site que destaque os perfis dos profissionais mais 
bem sucedidos, para que construam um modelo referencial de sucesso. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Evidencia preocupação com 
as características do 
empreendedor relacionando-
as com sua carreira 
profissional. 
 Identifica e entrevista 
indivíduos de “sucesso” 
acima de 50 anos, 
esforçando-se em trazer 
mais de um depoimento. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
98 
Para contextualizar o empreendedorismo como carreira, o docente pode 
apresentar vídeos, casos ou reportagens de empreendedores ou intra-
empreendedores para gerar a discussão sobre o que diferencia estes 
profissionais dos demais. 
A partir de uma discussão conjunta os alunos podem preparar uma lista de 
atributos comuns aos empreendedores, sejam funcionários de empresas 
ou donos de seus próprios negócios. Esta lista pode incluir atributos 
desenvolvidos por uma postura pessoal (iniciativa, pró-atividade, 
comprometimento, perseverança, caráter, ética, orientação para resultados), 
a partir da expansão do conhecimento (conhecimentos gerais, cultura) e por 
técnicas (criatividade, gestão de riscos, liderança, responsabilidade social, 
raciocínio lógico, resolução de problemas, gestão, trabalho em equipe, auto 
avaliação). 
A partir desta lista, o docente pode discutir o que seria um perfil 
empreendedor. Seria muito conveniente apresentar histórias de 
empreendedores conhecidos da área da massoterapia (que montaram 
negócios próprios ou que empreendem dentro de corporações do setor) para 
enriquecer e validar a discussão da lista. É importante reforçar que 
empreendedores de sucesso, muitas vezes, não possuem todos os atributos 
comuns ao perfil empreendedor. Por outro lado, estes empreendedores se 
juntam a outras pessoas que têm perfil complementar. A partir deste 
contexto, os alunos podem desenvolver uma auto avaliação para indicar quais 
de seus atributos poderiam ser mais desenvolvidos para fortalecer seu perfil 
empreendedor. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Atividades sugeridas: Esta etapa tende a ser a mais interativa e com o 
maior número de práticas vivenciais de todo o módulo, já que o 
empreendedorismo implica em ação. Neste sentido, uma série de atividades 
 Explora, com profundidade, 
as informações fornecidas 
pelo entrevistado. 
 Identifica a aplicação do 
empreendedorismo no dia a 
dia. 
 Participa ativamente no 
desenvolvimento das 
atividades. 
 Apresenta desenvoltura na 
execução das atividades. 
 Identifica e resolve 
problemas durante a 
realização das atividades 
propostas. 
 Realiza auto-avaliação e 
projeta metas de 
desenvolvimento pessoal. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
99 
podem ser propostas para que os alunos possam construir as respostas às 
questões levantadas: 
Leitura e discussão de textos sobre pessoas/profissionais e 
empreendedores bem sucedidos. É comum encontrar em anuários como 
Maiores e Melhores da Revista Exame, Empreendedores do Novo Brasil da 
Revista Você S.A., Empreendedor do Ano da Ernest Young, Lista de 
Empreendedores da ONG Endeavor ou em edições de final de ano, uma 
lista de pessoas e empreendedores bem sucedidos. 
Apresentação e discussão de filmes: Há alguns filmes que podem ser 
utilizados para gerar discussão sobre o tema empreendedorismo e intra-
empreendedorismo, tais como: 
 Céu de Outubro (direção Joe Johnston, ano 1999): Grupo de jovens que 
sonha em construir um foguete (história baseada em fatos reais). 
 A Procura da Felicidade (direção Gabriele Muccino, ano 2006): baseado 
em caso real, uma pessoa perde tudo o que tem e não deixa de acreditar 
que pode mudar a situação. 
 Mudança de Hábito (direção Emile Adorlino, ano 1992): Pessoa que se faz 
passar por freira introduz uma série de inovações na missa e na atuação 
da igreja. 
Outros filmes como os disponíveis na videoteca do Senac e da Endeavor, 
que trazem depoimentos de empreendedores e intra-empreendedores 
poderão ser utilizados. 
Atividades em subgrupos: para que os alunos apresentem suas 
descobertas e as lições consideradas “mais relevantes”. A partir desta lista, 
o professor promove uma reflexão e busca associar os aprendizados com 
o tema empreendedorismo. O docente pode complementar com as lições 
que não foram incluídas entre as mais importantes. Para fechar a 
discussão, o docente pode utilizar uma lista de 10 aprendizados preparados 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
100 
pela Prof. Tina Seelig, da Universidade de Stanford, uma das principais 
autoridades em educação empreendedora. Há um artigo no jornal Brasil 
Econômico que apresenta a lista acima citada, disponível em 
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/o-que-voce-gostaria-de-ter-sabido-aos-20-anos_94280.html, acesso em 27/01/2011. 
Estudo de casos de empreendedores conhecidos. É interessante que 
sejam apresentados também casos de empreendedores egressos dos 
cursos técnicos do Senac (especialmente aqueles provenientes da área de 
massoterapia). O Núcleo de Empreendedorismo está colecionando e 
descrevendo uma série desses casos que poderão ser usados. Exemplos 
extraídos com egressos da própria Unidade podem ser explorados e 
comunicados ao Núcleo para análise. 
Palestras de empreendedores da região: o docente pode convidar 
empreendedores ou intra-empreendedores da região para palestras e 
relatos de experiências. 
Teste de auto avaliação: O docente pode preparar um questionário 
simples onde são listados os atributos associados ao empreendedorismo e 
pedir para que o aluno avalie a importância daquele atributo para a sua 
carreira, avalie seu estágio em cada um dos atributos relacionados e 
apresente uma proposta de como pode fortalecer este atributo. 
Jogos de raciocínio lógico: o docente pode promover uma série de jogos 
ou desafios de raciocínio lógico. Após cada exercício, desencadeia uma 
rápida discussão de como o jogo/desafio foi resolvido para que todos 
compreendam a lógica e as estratégias utilizadas. 
Resolução de situações-problemas: o docente pode promover uma 
rodada para resolução de problemas organizacionais, em que o aluno 
assume o papel de um consultor de negócios e precisa entender uma 
situação, identificar um problema ou oportunidade e propor uma solução. 
A revista Exame PME sempre traz uma reportagem sobre o desafio de um 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
101 
empreendedor e a solução proposta por três consultores. O docente pode 
apresentar o desafio para os alunos, aguardar as sugestões e apresentar 
as soluções dos consultores da Exame para análise e discussão. Nas 
edições mais recentes, a Exame PME também traz uma sessão: “O que 
aconteceu”, com a decisão tomada em edições passadas. Para desenvolver 
a capacidade de resolução de problemas, há diversos livros que abordam 
o assunto. Em “O jeito McKinsey de Ser”, de Ethan M. Rasiel (Makron 
Books) há um capítulo bem didático sobre este assunto. 
Síntese: ao final desta etapa os alunos compõem um perfil empreendedor 
contendo as características identificadas na auto-avaliação que o colocam 
como empreendedor e aquelas nas quais precisa desenvolver ou aprimorar 
para potencializar esse perfil. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do plano de negócio. 
 
Competência: Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de geração de ideias, analisando a viabilidade 
mercadológica, econômica e financeira, entendendo e atendendo as demandas de mercado. 
Tema: Identificação de Oportunidades 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Identificação de 
Oportunidades 
Desafio: A partir das experiências vividas no curso Técnico em Massoterapia, 
quais são as oportunidades de negócio na minha região, no Brasil e no 
mundo? 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
102 
 Cadeia de valor nos 
negócios; 
 Como as ideias de 
negócios surgem: 
análise de atratividade, 
análise de oportunidade 
 Técnicas de: 
 Criatividade / 
inovação; 
 Análise do mercado 
consumidor; 
 Análise da concorrência 
(5 forças de Porter / 
SWOT). 
Atividade exploratória: A partir de um domínio técnico é possível visualizar 
inúmeras aplicações e oportunidades de negócios. Para que esta competência 
seja desenvolvida, pelo menos dois fatores devem ser fortalecidos junto aos 
alunos: conhecimento do mercado e criatividade. 
Como atividade exploratória, sugere-se que, despretensiosamente, o docente 
proponha técnicas de criatividade para a geração de ideias de negócio. 
Posteriormente, para provocar uma reflexão sobre a necessidade de se 
identificar oportunidades de negócios, o docente pode promover palestras e 
discussões com profissionais da área sugerir que os alunos utilizem e/ou 
entrem em contato com as empresas que atuem na área, apresentar vídeos, 
casos ou reportagens que abordem setores associados de atuação. O intuito 
destas atividades é levar o aluno a identificar os competidores do mercado, 
suas propostas de valor e problemas ou necessidades dos consumidores. 
Observar concorrentes e mercado consumidor é importante para que o aluno 
saiba: 
a) Quem seriam os concorrentes? (Aqui a técnica das 5 forças de Porter 
pode ser útil) 
b) Como os concorrentes tiveram suas ideias/identificaram oportunidades 
de negócio? 
a) Quais são os benefícios oferecidos pelos produtos/serviços dos 
concorrentes? 
b) Quais são os pontos fortes e fracos dos concorrentes? Aqui poderia ser 
utilizada a análise SWOT. 
c) A concorrência deixa alguma brecha de oportunidade para um novo 
negócio? 
d) Quem é o mercado consumidor e quais são suas necessidades? 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Conduz pesquisas de 
mercado com afinco e 
profundidade, atentando-se 
a detalhes que sustentam a 
diferenciação de cada 
negócio. 
 Expande sua percepção 
sobre a aplicação do seu 
conhecimento técnico em 
diferentes contextos de 
negócios. 
 Identifica e mapeia diversas 
oportunidades de negócios. 
 Seleciona e sente-se 
motivado com a escolha. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
103 
e) Estas necessidades estão sendo bem atendidas pelas empresas 
existentes? 
f) Neste contexto, há alguma brecha de oportunidade para um novo 
negócio? 
g) Considerando que conheço a concorrência e o mercado consumidor, 
como posso criar um produto/serviço inovador/diferenciado que 
capture a oportunidade de mercado? 
A seguir, as técnicas de criatividade são novamente utilizadas, agora no 
contexto do curso, para que os alunos identifiquem e selecionem as 
oportunidades de negócio que desenvolverão nos seus planos de negócios. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Visita a espaços de massoterapia da região para que o aluno entre em 
contato com a realidadedos negócios. Estas visitas podem ser feitas na 
condição de cliente, ou seja, o aluno entra em contato com o espaço para 
utilizar um produto ou serviço ou para entrevistar um profissional que atue 
neste local. 
Palestra de empreendedores e profissionais: podem ser convidados 
empreendedores e profissionais da área para palestrar sobre o seu negócio. 
Apresentação e discussão de vídeos com depoimentos de 
empreendedores. Além da videoteca do Senac, a Endeavor disponibiliza 
vídeos com depoimentos de empreendedores. Destaque para o vídeo da Dona 
Zica, ex-empregada doméstica, que criou a rede de salões de beleza chamado 
Beleza Natural na cidade do Rio de Janeiro. 
Estudo de casos: O docente poderá dividir a sala em grupos e solicitar a 
apresentação de casos de empresas relacionadas à massoterapia. Estas 
empresas podem ser regionais, nacionais ou internacionais. Solicitar aos 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
104 
alunos que enfatizem a história pessoal do empreendedor(a) e como ele(a) 
vislumbrou a oportunidade de negócio. 
Pesquisa e análise de dados ou informações: a análise de ambientes 
pressupõe a obtenção de informações para o desenvolvimento das 
análises. Para isto, o docente pode criar grupos de discussão para que os 
alunos identifiquem fontes de informações e as utilize para o 
desenvolvimento do projeto. 
Pesquisa para coleta de informações: em alguns casos, os alunos não 
encontrarão as informações prontas, e desta forma, precisarão proceder à 
coleta de dados. O docente pode contribuir ao apresentar as técnicas mais 
comuns de coleta de dados e técnicas de análise de dados para a obtenção 
de informações. 
Técnicas de criatividade: O objetivo da aplicação destas técnicas é levar o 
aluno a gerar diversas ideias para um mesmo tema ou contexto. Isto pode 
ser conduzido por meio de atividades em grupo, individuais e sob a orientação 
individual do docente. Os alunos, durante o contato com o mercado (visitas, 
palestras, casos), podem identificar as formas de geração de ideias utilizadas 
pelos empreendedores. 
As seguintes referências podem ser úteis: 
a) Criatividade de Resultado. Palestra proferida por Victor Mirshawka Jr. 
na Endeavor (http://endeavor.isat.com.br/info.asp?Palestra_ID=48). 
b) Effective Brainstorming. Artigo de Kal Bishop na Endeavor 
(http://www.endeavor.org.br/index.asp?conteudo_id=28&document_i
d=3283). 
c) Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. Livro de José 
Predebom. Disponível no acervo do Senac. 
d) Brainstorming. Fita de vídeo realizada pelo Senac. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
105 
Síntese: ao final desta etapa os alunos apresentam a descrição de 
oportunidade definindo a ideia do negócio, seu benefício para o cliente, seu 
mercado alvo e os elementos de inovação ou diferenciação do negócio. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do plano de negócio. 
 
Competência: Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, 
constituindo assim um guia para definição da atuação. 
Tema: Estratégia e Planejamento 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Estratégia e 
Planejamento 
 Estratégias 
corporativas; 
 Missão / visão / 
valores; 
 Planejamento 
estratégico. 
 
Desafio: Como eu desenvolvo uma estratégia que guie o crescimento da 
empresa juntamente com a minha equipe e parceiros de negócio? 
Atividade exploratória: Para provocar uma reflexão sobre o objetivo de uma 
empresa e sua relação com a estratégia, o docente pode promover um jogo 
no qual os alunos ficam responsáveis pelo desenvolvimento de uma estratégia 
e pela sua execução. 
A partir desta introdução, o docente pode solicitar que os alunos apresentem 
casos de pares de empresas que concorrem em um mesmo setor e discutam 
porque elas atuam com estratégias diferentes. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica o que é estratégia 
e como ela é desenvolvida 
nas empresas. 
 Percebe os objetivos dos 
diferentes stakeholders da 
empresa. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
106 
Este é o contexto para a discussão sobre o que é estratégia corporativa, como 
ela é formulada, quais são seus componentes e como a estratégia é executada 
na empresa. 
Na parte sobre a formulação da estratégia, abre-se espaço para uma introdução 
sobre o plano de negócio, que será desenvolvido pelo aluno durante o módulo, 
remetendo a questões que exijam a explicitação das estratégias de negócio. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Vivência em subgrupos para reflexão sobre o objetivo de uma empresa e sua 
relação com a estratégia: O docente pode propor uma vivência com duração de 
alguns dias, na qual cada grupo tenha uma estrutura de poder diferente. Por 
exemplo, o grupo 1 tem apenas um dono (escolhido pelo docente), o grupo 2 
tem 2 sócios (escolhidos pelo docente), e assim por diante, até que haja um 
grupo em que todos são sócios. Cada grupo tem um objetivo (por exemplo, 
levantar recursos para uma determinada entidade social) e precisa 
criar/vislumbrar um negócio (por exemplo, coleta de latinhas de alumínio) a ser 
executado em 1, 2 ou mais dias. Como dirigentes da empresa, os sócios são 
responsáveis pelo desenvolvimento e execução da estratégia. Após o término 
da vivência, o docente reúne as equipes para discutir aspectos da Teoria da 
Agência, ou seja, a relação do comportamento e objetivos dos sócios e 
executivos com a estratégia da empresa. 
Tal simulação pode ser resumida pela utilização de dinâmicas de grupos em 
salas de aula. Uma alternativa é utilizar uma técnica que utiliza quebra-cabeças. 
O docente divide a sala em “X” grupos (por exemplo, 5 grupos de 5 pessoas) e 
cada grupo recebe partes misturadas de “X-1” (neste caso, seriam 4 quebra-
cabeças diferentes que foram cortadas de forma semelhante) e certa quantia 
em dinheiro (notas figurativas). O docente fica com algumas peças. O objetivo 
de cada grupo é unir o maior número de peças, sendo que estas podem ser 
compradase vendidas, inclusive do/para o docente. Ao final de o período (60 
minutos ou 90 minutos), os grupos precisam contar suas peças conectadas e as 
 Desenvolve uma estratégia 
para seu negócio. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
107 
peças soltas segundo a tabela definida pelo docente; além do dinheiro restante. 
É importante que o docente estipule algumas regras mencionadas no início do 
jogo, como a necessidade do grupo parar para discutir para discuti-lo após 30 
minutos. Além disso, o docente pode estipular outras regras anunciadas durante 
o jogo como a de que o “presidente” do grupo demita uma pessoa (que poderá 
levar peças do quebra-cabeças). Esta pessoa deverá procurar emprego em outro 
grupo. Além disso, o docente poderá pedir para que uma determinada pessoa 
“peça demissão” do grupo e vá (com posse de algumas peças) para outro grupo. 
Ao final do jogo, cabe ao docente promover a discussão sobre as estratégias 
utilizadas em cada grupo e os principais aprendizados. 
Apresentação e discussão de vídeos: Tanto na videoteca da Endeavor como 
nos programas “Negócios e Soluções” disponibilizados no site do Sebrae-SP, há 
vídeos explicativos sobre estratégia e plano de negócio. 
Estudos de casos: Há diversas fontes sobre casos de estratégias empresariais. 
A ESPM, por exemplo, disponibiliza um banco de casos em 
http://www.espm.br/ESPM/pt/Home/Global/Publicacoes/CentralCases/. A 
Endeavor publicou o livro “Como dar certo em um país incerto” que traz uma 
série de depoimentos de estratégias empreendedoras 
Síntese: Ao final desta etapa os alunos apresentam a Descrição de uma 
Empresa em Massoterapia incluindo a estratégia do negócio, a missão, a visão 
e os valores da empresa. 
 As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para 
subsidiar a elaboração do plano de negócios. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
108 
 
Competência: Planejar a abertura de uma empresa, considerando os processos e os trâmites burocráticos, assim como os conhecimentos, 
habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam para a viabilização de um negócio. 
Tema: Trâmites Burocráticos 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Trâmites 
Burocráticos 
 Abertura de 
empresa: aspectos 
burocráticos, legais e 
fiscais. 
 
Desafio: Quais são os trâmites burocráticos necessários à abertura do meu 
empreendimento? 
Atividade exploratória: A partir do momento em que o aluno tenha um esboço 
da sua empresa, com uma breve descrição do negócio, a missão, visão e valores 
da empresa e uma declaração do por que a empresa será diferenciada ou 
inovadora, é importante que o docente aborde aspectos mais burocráticos no 
que tange à abertura de uma empresa. 
Pode ocorrer que muitos alunos não se sintam motivados pelas questões 
burocráticas, legais e fiscais da abertura de uma empresa, mas todos precisam 
estar conscientes da importância destas questões. 
Além do docente de empreendedorismo, é altamente recomendável a 
participação de outro docente com conhecimentos específicos sobre estes temas 
e experiências com estas atividades no seu dia-a-dia. 
Devem ser considerados aspectos operacionais e realizadas estimativas dos 
valores financeiros exigidos nestes trâmites. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica os principais 
processos burocráticos, 
legais e fiscais da abertura 
de empresa. 
 Estima custos para a 
abertura de sua empresa. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
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Pode-se pedir aos alunos que explorem o que deve ser considerado na abertura 
da empresa, pois pode haver requisitos diferentes. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Leitura prévia: abordando processos burocráticos, legais e fiscais. Pode ser 
indicada a série “Comece Certo” desenvolvida pelo SEBRAE-SP 
(http://www.Sebraesp.com.br/topo/produtos/publica%C3%A7%C3%B5es/co
mece%20certo/) que apresenta conceitos introdutórios para diferentes tipos de 
empresas. 
Palestra com especialista: Como este é um assunto que sofre alterações 
constantes é recomendável que o docente convide um especialista da região 
para palestrar sobre o assunto, preferencialmente um profissional que conheça 
sobre a massoterapia. 
Atividade em subgrupo com discussão em plenária para composição de 
uma relação construída por todos em que constem os trâmites burocráticos 
necessários à abertura de uma empresa relacionada à massoterapia. 
Atividade individual para a definição de trâmites específicos ao negócio 
proposto e realização de uma estimativa de custos para a abertura da empresa 
que será utilizada posteriormente no planejamento financeiro. 
Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam a relação dos trâmites 
burocráticos, as indicações específicas para o negócio em questão e a estimativa 
de custos para a abertura da empresa. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para 
subsidiar a elaboração do plano de negócios. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
110 
Competência: Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando conceitos e princípios de 
empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do 
empreendimento. 
Tema: Plano de Negócio 
Tempo estimado: 12 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Plano de 
Negócio 
 Plano de negócio; 
 Técnica de vendapersuasiva; 
 Técnicas de 
apresentação visual. 
Desafio: Como deve ser o plano de negócio para aumentar a chance de sucesso 
do meu empreendimento? 
Atividade exploratória: Depois de consolidado o esboço da empresa, seja do 
ponto de vista estratégico como do ponto de vista burocrático, legal e fiscal, 
parte-se para o desenvolvimento do plano de negócios. 
O desafio é preparar e posteriormente apresentar um documento com pelo 
menos os 10 tópicos abaixo, que comporão o plano de negócio de cada aluno. 
1. Sumário Executivo 
2. Descrição da Oportunidade 
3. Descrição da Empresa 
4. Descrição dos Produtos e Serviços 
5. Análise do Mercado Consumidor 
6. Análise da Concorrência 
7. Equipe 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Seleciona figuras que 
representem conceitos e 
ideias. 
 Apresenta desenvoltura na 
aplicação de técnicas de 
venda persuasiva. 
 Apresenta as partes do 
plano de negócio relativas 
à oportunidade, descrição 
da empresa, descrição dos 
produtos e serviços, 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
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8. Plano de Marketing e Vendas 
9. Processo Produtivo ou de Prestação de Serviços 
10. Planejamento Financeiro 
Existem várias possibilidades de estruturação do plano de negócio, mas para 
efeito de alinhamento sugere-se esta. 
Com base no que já foi desenvolvido nas aulas anteriores, os alunos devem 
preparar os seguintes tópicos: 
1. Descrição da Oportunidade 
2. Descrição da Empresa 
3. Descrição dos Produtos e Serviços 
4. Análise do Mercado Consumidor 
5. Análise da Concorrência 
Cabe ao docente a orientação com relação ao 
 formato; 
 qualidade visual; 
 forma de apresentação das ideias e conceitos; 
 abordagem persuasiva do texto do plano de negócio; 
 assertividade do plano de negócio. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Técnicas de venda persuasiva: O plano de negócio precisa ser persuasivo 
para quem o lê. Para isto, técnicas de venda persuasiva podem ajudar na 
construção de uma mensagem vendedora. Para por em prática tal situação, 
simulações de venda de um produto/serviço podem ser feitas em classe 
análise do mercado 
consumidor e análise da 
concorrência. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
112 
utilizando técnicas de dramatização/simulação. Para isto, o docente pode dividir 
a sala em grupo e pedir para que cada um “crie” um novo produto 
(preferencialmente relacionado à massoterapia) considerando um determinado 
mercado. Neste contexto, o “mercado” pode ser algum convidado, funcionário 
do próprio Senac. Definido o produto/serviço, o grupo elege um vendedor que 
segue os seguintes passos de venda persuasiva, na intenção de vender o 
produto/serviço para o convidado. 
a) Resumir a Situação 
b) Expressar a Ideia 
c) Apresentar como Funciona 
d) Reforçar os Benefícios 
e) Fechar 
Após esta simulação, o docente pode promover uma discussão de como esta 
técnica pode ser aplicada no texto escrito do plano de negócios e sua real 
importância. 
Técnicas de apresentação visual: Para que o texto do plano de negócios não 
se resuma ao texto escrito, é recomendável a utilização de imagens e 
principalmente figuras que apresentem/demonstrem um conceito ou uma ideia. 
O docente pode promover trabalhos em grupo no qual cada um apresenta uma 
figura para explicitar uma mesma ideia ou conceito. Depois, o docente pode 
promover uma discussão sobre a melhor figura e a lógica utilizada para 
desenvolvê-la. 
Exposição dialogada sobre plano de negócio: o que é e qual a sua 
aplicação/importância para empreendedores. Apresentação dos principais 
tópicos, suas mensagens principais e como se relacionam. 
Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam as partes do plano de 
negócio - descrição da oportunidade, descrição da empresa, descrição dos 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
113 
produtos e serviços, análise do mercado consumidor, análise da concorrência 
que foram desenvolvidas até este momento. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para 
subsidiar a elaboração do plano de negócios. 
 
Competência: Propor estratégias de comercialização, utilizando a análise de ambiente de negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas 
do marketing, a fim de buscar a sustentabilidade do empreendimento. 
Tema: Marketing 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Marketing 
 Estratégias de 
marketing; 
 Posicionamento 
estratégico; 
 Segmentação do 
público-alvo; 
 Marketing mix 
(produto, preço, 
praça, promoção); 
 Marca e identidade 
visual; 
Desafio: Quais estratégias de comercialização posso adotar para garantir a 
sustentabilidade do meu empreendimento? 
Atividade exploratória: O docente pode dar início a esta etapa do curso 
mudando a sala de aula naquele dia sem avisar os alunos. Os alunos devem 
buscar informações sobre qual sala será dada a aula naquele dia. Em sala, 
devem discutir como resolveram o problema e o que provocou essa situação. O 
docente pode, também, problematizar a importância da comunicação do produto 
ou serviço para o seu público-alvo e consolidar a ideia de que empresas que não 
comunicam ou comunicam mal seus produtos perdem chances de venda. Esta 
situação ilustra a importância do marketing para as organizações, mesmo para 
aquelas sem fins lucrativos. 
O docente pode provocar uma discussão sobre o que é marketing e qual é o 
custo para uma empresa desenvolver uma boa estratégia de marketing para, 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Reconhece a importância 
do marketing para 
empresas. 
 Perceber as diferenças e 
semelhanças entre as 
ações de marketing de 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
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 Estrutura 
organizacional: 
principais atividades 
e funções de 
marketing e vendas 
nas empresas. 
em seguida, questionar sobre o que é marketing empreendedor. Pode contar 
com o auxílio de vídeos como, por exemplo, a do camelô David Portes, disponível 
na videoteca Endeavor ou no site do próprio (www.davidportes.com.br). 
O docente pode solicitar (para próxima aula ou em aula anterior) que os alunos 
tragam tudo aquilo que imaginam estar relacionado ao Marketing, para a 
montagem de um grande painel em sala de aula que represente o plano de 
marketing. Deve levantar questões que permitam complementar o que esteja 
faltando no painel e introduzir a discussão sobre estratégia e plano de 
marketing. 
a partir deste contexto, deve desenvolver os principais conceitos do marketing 
e suas técnicas e ferramentas. como o tempo é limitado, sugere-se uma atenção 
maior ao conceito de marketing mix ou 4Ps (produto, praça, preço e promoção) 
que farão parte do plano de negócio. Especial atenção também deve ser dada 
ao processo de comercialização do produto/serviço. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Apresentação e discussão de filmes: Vídeos são muito úteis para apresentar 
conceitos de marketing. Por exemplo, “Do que as mulheres gostam” (Nancy 
Meyers, EUA, 2000) pode ser eficaz para colocar em discussão o entendimento 
das necessidades do consumidor, definição de benefícios e formas de comunicar 
o atributo ao cliente. Outro filme interessante é “De Porta em Porta” (Steven 
Schachter, Canadá, EUA, 2002), que trata de assuntos como vendas diretas e 
relacionamento com o consumidor. 
Na Videoteca da Endeavor estão disponíveis os seguintes vídeos: 
a) "Como Fazer a Comunicação Funcionar: estratégias vencedoras de 
marketing e comunicação", por Julio Ribeiro. 
b) “Marketing de Resultados”, por José Eustachio. 
uma grande e de uma 
pequena empresa. 
 Propõe ações de marketing 
fazendo uso da criatividade 
e com foco no resultado. 
 Desenvolve um plano de 
marketing para seu 
projeto. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
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c) “Marketing de Guerrilha - como usar as armas que você já tem para 
combater seu concorrente”, por Alessandro Basile. 
d) “Direto ao ponto: apresentações corporativas de resultado”, por Normann 
Kestenbaum. 
e) “Vendas: O que não se aprende na escola!” por Marcelo Salim e Marcos 
Peigo. 
f) “Como, Onde e Porque: canais de distribuição”, por Eneida Bini e Robinson 
Shiba. 
g) “E-commerce: Como vender pela internet”, por Luiz Fernando Tossi. 
h) “Vendas corporativas”, por Marcelo Jacob. 
Apresentação e discussão de material promocional: O docente pode 
solicitar aos alunos que tragam material promocional que julgarem “muito bons” 
e “muito ruins” para discussão em plenária. 
Estudo de casos: Os principais livros de Marketing trazem vários casos que 
podem ser utilizados. 
Dramatizações: Boa parte das práticas do Marketing envolve interação entre 
pessoas, ou interação da pessoa com uma mídia. Estas situações podem ser 
dramatizadas em sala de aula. 
Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam o plano de marketing 
para seu negócio. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para 
subsidiar a elaboração do plano de negócio. 
 
 
 
 
 
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MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
116 
Competência: Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura física e recursos materiais necessários e 
adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão 
sistêmica. 
Tema: Processo Operacional 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Processo 
Operacional 
 Estratégias de produção e 
operação; 
 Estruturas de produção, 
comercialização e 
prestação de serviços; 
 Estrutura organizacional: 
principais atividades e 
funções de produção e 
operações; 
 Gestão da cadeia de valor; 
 Gestão da cadeia de 
suprimentos; 
 Inovação em produção e 
operações. 
Desafio: Qual o melhor processo operacional para o meu 
empreendimento? 
Atividade exploratória: Entender o processo operacional de um 
empreendimento é vital para qualquer empreendedor, seja ele criador do 
seu negócio ou funcionário de uma empresa. Além disso, é possível 
também inovar no processo produtivo, já que novas tecnologias ou 
rearranjos de processos podem trazer novos resultados para empresas. O 
que foi feito no passado ou é feito no presente, muito provavelmente não 
será a mesma coisa no futuro. 
Para provocar a reflexão sobre as atividades de produção e operações em 
empresas, o docente pode dividir a classe em subgrupos e solicitar que 
dramatizem/simulem o processo de produção ou prestação de serviços em 
massoterapia. A sugestão é que sejam feitos lotes de três grupos, no qual 
o grupo 1 deve representar como a atividade era feita no passado, o grupo 
2 deve representar como a atividade é feita no presente e o grupo 3 deve 
imaginar como a atividade será feita no futuro. Tome por exemplo um 
mesmo negócio do segmento em questão. Como era realizado no passado? 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Desenvolve uma estrutura 
de produção, operação e/ou 
prestação de serviços para o 
seu empreendimento. 
 Identifica as diferentes 
estruturas de produção, 
operação e/ou prestação de 
serviços para negócios de 
setores diferentes. 
 Identifica oportunidades de 
melhorias e/ou inovações na 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
117 
Como é realizado atualmente? Cabe aos alunos imaginar como isto será 
feito no futuro e visualizar novas ideias de negócios para esta atividade. 
Após as apresentações, cabe ao docente a inclusão de informações e 
situações que julgar necessárias para um entendimento amplo da 
atividade de produção e operações em uma empresa, de como isto está 
evoluindo e quais são as oportunidades de negócios que surgem a partir 
destas transformações. 
Para a aula seguinte, o docente devese preocupar em caracterizar a 
atividade de produção e operações em negócios associados à 
massoterapia. Depois disso, o docente pode auxiliar os alunos no ajuste 
desta abordagem ao contexto de cada negócio em desenvolvimento pelo 
aluno. 
O conhecimento do processo de produção e operações deve ser ampliado 
para o conceito de cadeia de valor. Neste momento, é importante a 
definição de parcerias estratégicas nesta cadeia de valor. 
Ainda é possível discutir aspectos de inovação em processos como 
estratégia de produção e operações. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Para que os alunos possam colocar a “mão na massa” e participar 
ativamente no processo de planejamento e gestão da produção e operação 
de seu negócio, além das aulas expositivas, uma série de atividades pode 
ser desenvolvida, tais como: 
Visita a empresas: O docente pode programar a visita a empresas da 
região para que os alunos entendam a atividade de produção e operações 
e tenham contato com os profissionais da área. 
Palestras de funcionários de empresas da região podem ser úteis para 
que o aluno entre em contato com o dia-a-dia da atividade de produção e 
cadeia de valor de 
empresas. 
 Comunica tais oportunidades 
para uma audiência. 
 
 
 
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MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
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118 
operações. Neste caso, profissionais da área de produção, não 
necessariamente gerentes e diretores, podem ser convidados para contar 
como a sua atividade é executada. 
Apresentação e discussão de vídeos: Além dos vídeos disponíveis 
gratuitamente na videoteca da Endeavor e do Sebrae, há alguns filmes 
como “Tempos Modernos” (Charles Chaplin, EUA, 1936) e “Fábrica de 
Loucuras” (Ron Howard, EUA, 1986) que abordam o tema da produção e 
operações em empresas. 
Estudo de casos: Há exemplos já considerados clássicos de inovação em 
produção e operações, como os casos da Dell (venda direta), da Amazon 
(venda direta), do Mc Donald´s (padronização), Starbucks (integração da 
cadeia de valor). Da mesma forma, há exemplos brasileiros como a Natura 
(venda direta), Habib´s (integração da cadeia de valor). Em todos estes 
casos, também destaca-se a atuação do empreendedor. 
Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam o planejamento da 
operação e prestação de serviços do negócio, que deverá ser apresentado 
de forma redigida, complementando o plano de negócio desenvolvido até 
o momento. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do plano de negócio. 
 
 
 
 
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119 
 
Competência: Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções ocupacionais e administrativas, mediante 
conceitos, técnicas e princípios da gestão de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas e da empresa. 
Tema: Recursos Humanos 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
e/ou analista de recursos humanos com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Recursos Humanos 
 Estratégias de recursos 
humanos (RH); 
 Estrutura organizacional; 
 Estrutura formal e 
informal; 
 Descrição de cargos; 
 Administração de RH ou 
gestão de pessoas; 
 Terceirização de 
atividades. 
Desafio: Como devo prever a estrutura da minha empresa, visando sua 
eficiência? 
Atividade Exploratória: Para que os alunos reflitam sobre a importância 
do trabalho em equipe, o docente poderá organizar jogos cooperativos ou 
coletivos, mesmo que competitivos, entre grupos de alunos. Estes jogos 
devem privilegiar a importância do trabalho em grupo e das funções de cada 
elemento da equipe. Na bibliografia de Jogos incluída nas orientações, há 
uma série de atividades sugeridas que podem ser utilizadas com esta 
finalidade. 
A discussão deve ser relacionada com as estruturas organizacionais, 
com seus cargos, atividades e funções. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Para ampliar o conhecimento do aluno a respeito das atividades de gestão 
de recursos humanos, de modo a que possa responder ao desafio, uma série 
de atividades pode ser executada, como por exemplo: 
Estudo de casos para identificar estruturas organizacionais de empresas 
de diversos portes e atuação. 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Identifica as principais 
funções e atividades em 
organizações de diversos 
portes e atuação em setores 
distintos. 
 Compromete-se e realiza 
trabalhos em equipe. 
 Desempenha funções e 
papéis diferentes em 
diversas atividades. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
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VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
120 
Palestra de executivos de RH para o entendimento dos principais 
processos da área de recursos humanos. 
Simulação de situações reais de recrutamento, seleção e demissão. 
Apresentação e discussão de vídeo, filmes, reportagens de revistas 
e notícias de jornal sobre temas atuais como qualidade de vida nas 
empresas, gestão de competências, cultura organizacional e terceirização 
de atividades. 
Síntese: Ao final desta etapa, o aluno deve planejar a estrutura 
organizacional para seu negócio, com as principais funções, descrição das 
atividades e competências de cada função, com a definição do perfil ideal 
para cada função. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do plano de negócio. 
 Planeja uma arquitetura 
organizacional para a sua 
empresa. 
 
 
Competência: Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos específicos, visando o controle e a 
tomada de decisões para o empreendimento. 
Tema: Planejamento Financeiro 
Tempo estimado: 8 horas 
Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas 
e/ou contador ou analista financeiro com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Planejamento 
Financeiro 
 Orçamento financeiro; 
Desafio: Que modelos financeiros e contábeis devo adotar no meu 
empreendimento? 
Para o processo de avaliação 
contínuada aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
121 
 Estratégias financeiras; 
 Estrutura organizacional: 
principais atividades e 
funções financeiras, de 
contabilidade e 
controladoria na empresa; 
 Princípios de finanças 
(formação de preços, 
projeção de receitas e 
despesas, modelagem 
financeira de projetos, 
fluxo de caixa, 
necessidades de caixa, 
índices financeiros – TIR, 
Pay back, Ponto de 
Equilíbrio, etc.); 
 Fontes de financiamento 
(capital próprio, 
financiamentos, linhas de 
fomento e capitalização, 
capital de risco). 
Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta etapa, o 
docente pode apresentar um artigo de jornal ou revista que destaque a 
importância da atividade financeira dentro das empresas. O artigo pode 
ser substituído pela apresentação de um vídeo da videoteca da Endeavor 
(www.endeavor.org.br), da videoteca do “Programa Negócios e Soluções” 
do Sebrae-SP (www.Sebraesp.com.br) ou outra alternativa da preferência 
do docente. 
Após a leitura do artigo ou apresentação do vídeo, o docente pode pedir a 
contribuição dos alunos para discutir a importância das finanças para uma 
empresa, elaborando questões para que percebam sua função estratégica 
para o sucesso de qualquer negócio, independente do seu porte. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Esta etapa privilegia o aprendizado técnico de práticas financeiras e 
contábeis. Mas isto não implica na utilização apenas de aulas expositivas 
para abordar os assuntos. Para que o aluno tenha uma vivência maior, 
sugere-se as seguintes atividades: 
Atividade em subgrupos sobre as principais atividades e funções 
financeiras em uma empresa. O intuito é fazer com o que o aluno 
vislumbre as principais atividades e funções financeiras de contabilidade e 
de controladoria dentro das empresas. Após a discussão, o docente pode 
utilizar as contribuições dos grupos para apresentar as estruturas 
financeiras típicas de uma organização, não se esquecendo de mencionar 
como isto ocorre um uma organização de maior e menor porte, procurando 
contextualizar como isso se dá na área da massoterapia. 
Pesquisa sobre os principais documentos financeiros/contábeis utilizados 
em uma empresa. Uma das solicitações é que cada aluno traga um balanço 
de uma empresa impresso. Estes balanços de empresas podem ser 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Realiza cálculos corretos de 
matemática financeira. 
 Utiliza as principais 
ferramentas e práticas 
contábeis, seus 
demonstrativos e contas. 
 Aplica os princípios de 
finanças. 
 Identifica as principais 
fontes de recursos para 
empreendedores. 
 Identifica fontes de recursos 
para o seu empreendimento. 
 Desenvolve modelos 
financeiros para o seu 
projeto. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
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122 
encontrados em sites de empresas com ações negociadas em bolsas ou no 
site da comissão de valores mobiliários. 
Com o balanço nas mãos dos alunos, o docente pode solicitar que se 
formem grupos de discussão para discutir quais são as principais partes 
do balanço, seus principais demonstrativos e contas. O objetivo é fazer 
com que o aluno se familiarize com a nomenclatura utilizada. 
Após esta parte inicial mais interativa, o docente pode utilizar aulas 
expositivas para o desenvolvimento dos assuntos técnicos de matemática 
financeira, contabilidade e finanças. 
Em seguida, o docente pode solicitar aos alunos que façam pesquisas de 
campo e pesquisas na Internet para investigar como empreendedores 
conseguiram recursos financeiros para abrir e/ou desenvolver 
seus negócios. 
Apresentação e discussão de vídeos: Além dos vídeos disponíveis 
gratuitamente na videoteca da Endeavor e Sebrae, há vídeos da Siamar 
como “Aprendendo o Jogo da Contabilidade”, que apresenta o caso de 
crianças vendendo limonada para explicar conceitos de contabilidade e 
finanças. 
Palestras com profissionais da área para explicar como é seu dia-a-dia e 
como funciona a área financeira da sua empresa. 
Leitura e discussão de casos e notícias de jornais e revistas que 
destaquem a importância da atividade financeira para as empresas. 
Palestras com gerentes de bancos para explicar matemática financeira 
a partir dos exemplos de produtos bancários. 
Simulações em que os alunos criem negócios muito simples como venda 
de doces ou uma barraca de limonada para o entendimento de princípios 
de finanças. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
123 
Síntese: Ao final desta etapa, o aluno deve planejar e construir a estrutura 
financeira de seu negócio. 
As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do plano de negócio. 
Ao final do módulo os alunos devem ter sistematizado seu plano de 
negócio, construído ao longo do processo. 
Sistematização do Módulo: Ao final de todos os módulos, os alunos devem ter organizado e integrado as produções arquivadas em 
portfólio individual, sistematizando o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta que foi construído e avaliado ao longo do processo, 
no decorrer dos módulos. 
Cabe ao docente responsável pela orientação explicitar, aos alunos, as diretrizes da apresentação do projeto, quais recursos e ambiente 
disponíveis. 
Recomenda-se que a Unidade convide para assistir a apresentação dos projetos, representantes de instituições relacionadas ao 
tema/segmento, colegas e familiares dos alunos. Alunos de turmas em andamento também podem ser convidados. 
A Unidade deve determinar o prazo para entrega do projeto, não ultrapassando a data do término do curso. 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
 
 ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 124 
ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA 
Modelo sugerido para elaboração de Planos de Aula 
Unidade: 
Curso Técnico: 
Módulo: 
1ª Aula 
Docente: 
Competência e Atividades Bases Tecnológicas Recursos Didáticos Indicadores de Desempenho 
 
2ª AulaDocente: 
Competência e Atividades Bases Tecnológicas Recursos Didáticos Indicadores de Desempenho 
 
 
 
3ª Aula 
Docente: 
Competência e Atividades Bases Tecnológicas Recursos Didáticos Indicadores de Desempenho 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
ANEXO 2 – MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 125 
ANEXO 2 - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO 
(Papel timbrado da Unidade) 
 
UO – ____ /XX XXX, ____/_____/2XXX 
Prezado (a) Senhor (a): 
O Senac São Paulo atua com uma programação para Educação Profissional e 
Tecnológica que compreende cursos de Formação Inicial e Continuada, cursos 
Técnicos, Especializações Técnicas de Nível Médio, Graduação e Pós-Graduação, 
Programas de Extensão, Seminários, Assessoria e Consultoria. 
Um dos programas oferecidos na unidade Senac XXXXXXXXXXX é o curso “Técnico 
em XXXXXXXXXX” que visa preparar e desenvolver profissionais para o mercado de 
trabalho. 
Desse modo, para que o nosso educando possa desfrutar de situações do real mundo 
do trabalho, solicitamos autorização para a visita às dependências dessa conceituada 
empresa, visando o desenvolvimento de um projeto previsto no curso que consiste 
em ______________________________________., do (a) aluno (a) 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, RG. nº 
XXXXXXXXXXXXXXregularmente matriculado (a) no curso TÉCNICO EM 
XXXXXXXXXXXX, com início em ___/___/____ e término previsto 
para___/___/___, 
Essas atividades deverão ser acompanhadas por profissional da área na empresa e 
relatadas pelo próprio aluno, para que sejam consideradas horas de efetivo trabalho 
escolar. 
Na expectativa de boa acolhida ao aluno e na certeza de que essa possibilidade 
contribuirá em muito para a formação dos futuros profissionais que participam do 
curso, agradecemos a atenção e colocamo-nos à sua inteira disposição. 
(Caso necessite de mais esclarecimentos, entrar em contato com XXXXXX pelo 
telefone XXXX-XXXX ou pelo e-mail: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX). 
Atenciosamente, 
_________________ 
Diretor (a) 
RG.nºXXXXXXXXXXXXXXX
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
 ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 126 
ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 
 (Papel timbrado da Unidade) 
PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 
Senac (nome da Unidade)________________________________________ 
Coordenação do Estágio _________________________________________ 
 
Nome do aluno:____________________________________________ 
Curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em_____turma: __________ 
 
Empresa: (nome da concedente)__________________________________ 
Período do Estágio:___/___/_____ à ___/___/______ 
Horário do Estágio:____________ h às ___________ h 
 
Supervisor do Estágio: ______________________________________ 
Cargo:___________________________________________________ 
 
DESCRI ÇÃ O DA S A TI VIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
 ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 127 
 
 
 
(elaborado em acordo das três partes e incorporado ao termo de Compromisso) 
 
___________________, ____ de___________________ de ______. 
 
 
 
 ______________________ ________________ 
 Empresa Concedente Estagiário 
 (assinatura e carimbo do Signatário) (assinatura) 
 
 ______________________ 
Docente Orientador 
(assinatura e carimbo)

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