Prévia do material em texto
Habilitação Técnica de Nível Médio em Massoterapia GD4 – Versão 6 – Dezembro 2013 Habilitação Técnica de Nível Médio em Massoterapia GD4 – Versão 6 – Dezembro 2013 EQUIPE RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO TÉCNICA Gerência de Desenvolvimento 4 Silvia Helena Mussolini de Oliveira ELABORAÇÃO Consultora Pedagógica GEDUC Fernanda Aparecida Yamamoto Consultores Especialistas Alexandre Amatuzzi Barros Cleliani Carneiro Camargo Gerson Lúcio Vieira Sergio Toshiaki Sato Núcleo de Empreendedorismo, Sustentabilidade e Inovação ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO GEDUC Desenho Educacional Ana Cleide Gois Bispo Patricia Luissa Masmo HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA SUMÁRIO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 4 ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO .......................................................... 6 OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................ 9 ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO ................................ 16 PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE ................................................. 25 Módulo I – Ambientação Profissional - 56 horas .......................................... 27 Módulo II – Conceitos Básicos em Saúde - 160 horas .................................. 36 Módulo III – Avaliação Massoterapêutica - 152 horas .................................. 45 Módulo IV – Massagens Ocidentais - 302 horas .......................................... 54 Módulo V – Massagens Orientais - 290 horas ............................................. 71 Módulo VI – Promoção da Saúde - 60 horas ............................................... 86 Módulo VII – Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia - 100 horas .... 92 Módulo VIII – Gestão Empreendedora - 80 horas ....................................... 96 ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA ......124 ANEXO 2 - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO .....................................125 ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO ...................................126 HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA APRESENTAÇÃO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 4 APRESENTAÇÃO Caros integrantes da equipe do Curso Técnico em Massoterapia Este Plano de Orientação para a Oferta é um documento norteador que apresenta aos técnicos e docentes da rede uma coletânea de experiências e práticas diretivas para o desenvolvimento do curso de maneira alinhada com a Proposta Pedagógica da Instituição, o Plano de Curso e o Regimento das Unidades Educacionais – Senac São Paulo. A premissa deste Plano de Orientação é o respeito aos saberes e às competências dos próprios docentes e, portanto, não determina atividades ou fazeres estáticos. Sendo assim, é importante que cada docente imprima em suas aulas seu estilo, sua experiência e seus conhecimentos a respeito do grupo de alunos que está mediando. Ao planejar as aulas, é essencial que o docente do Senac São Paulo desfrute da mesma autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu desenvolvimento. Assim, sugerimos que cada unidade, considere sempre em suas reuniões pedagógicas com supervisores educacionais, técnicos e docentes as singularidades e individualidades de cada profissional, assim como as valorizamos em nossos alunos. Em caso de dúvida, entre em contato com: Silvia Mussolini – silvia.moliveira@sp.senac.br Bom trabalho!!! HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA APRESENTAÇÃO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 5 O que vocês encontram neste Plano de Orientação para a Oferta Operacionalização do Curso Oferece dicas sobre seleção de docentes, materiais, equipamentos, parcerias, etc. Indica pontos importantes a serem considerados pela coordenação para a organização e acompanhamento do trabalho pedagógico da equipe envolvida no curso. Orientações para o Atendimento Traduz as informações importantes do Plano de Curso para uma linguagem que auxilia o atendente a trabalhar a venda do curso. Orientações para o Desenvolvimento do Curso Explicita os referenciais norteadores e descreve as indicações metodológicas para o desenvolvimento do curso. Orienta o Plano Coletivo de Trabalho Docente, com sugestões de atividades, indicação das bases tecnológicas, temas, estimativa de tempo e descrição dos indicadores de desempenho para a avaliação das competências. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 6 ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO Que curso é este? É um curso de educação profissional técnica de nível médio que capacita o Técnico em Massoterapia para atuar em espaços próprios, spas, academias, clubes desportivos e instituições voltadas ao cuidado com os idosos. É profissão regulamentada? A profissão não é regulamentada, não dando direito a obtenção de registro profissional em órgão de classe. Quem pode fazer o curso? Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série do Ensino Médio e ter, no mínimo, 18 anos. Quem é o Técnico em Massoterapia? É o profissional de Saúde que utiliza técnicas de massagem com o objetivo de Promover a Saúde, o Bem-Estar e de reconduzir ao equilíbrio energético e fisiológico do ser humano, podendo ainda associar à sua prática profissional outras terapias naturais, complementares e integrativas não invasivas. Por que fazer o Curso? A massagem é uma prática que tem sido difundida e utilizada nos mais diferentes espaços a fim de promover a saúde e o bem-estar das pessoas. É uma profissão que permite trabalhar em empresas do segmento ou por conta própria (como autônomo), inclusive prestando serviços em domicílio. É uma profissão que contribui para a promoção da saúde das pessoas. Qual o diferencial deste curso? Plano de Curso atualizado por profissionais sintonizados com as tendências do segmento. Docentes com experiência profissional na área. Situações de aprendizagem dinâmicas e interativas que privilegiam a formação de um profissional crítico e criativo. Metodologia de trabalho por projetos, atual e inovadora. Atividades práticas de atendimento ao público, realizadas em laboratório e em espaços da comunidade. Sistema de biblioteca do Senac com acervo técnico para consulta de docentes e alunos. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA APRESENTAÇÃO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 7 O que o interessado vai encontrar no curso? O curso prevê muitas atividades que contribuem para a aprendizagem, como estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com especialistas da área, visitas técnicas, trabalho com a comunidade, atividades em laboratório e atendimento ao público. Como o curso está organizado? O curso está organizado em oito Módulos, estruturados para o desenvolvimento de competências, conforme segue: Horas I Ambientação Profissional 56 II Conceitos Básicos em Saúde 160 III Avaliação Massoterapêutica 152 IV Massagens Ocidentais 302V Massagens Orientais 290 VI Promoção da Saúde 60 VII Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia 100 VIII Gestão Empreendedora 80 1200 Módulos Total O curso tem estágio? O curso não prevê estágio, ficando a critério da Direção da Unidade Senac autorizar a sua realização como uma atividade opcional do aluno desde que esteja matriculado e frequente regularmente o curso, ficando sob sua responsabilidade, identificar empresas/instituições para concessão do campo. Quando o estágio opcional do aluno pode ser recusado? O pedido de estágio opcional do aluno poderá ser indeferido pelo gerente da Unidade quando não forem atendidas as condições mínimas estabelecidas no Plano de Realização de Estágio Profissional que consta do respectivo Plano de Curso. O estágio será sempre registrado no diploma? Neste curso, o estágio será registrado, somente quando o aluno realizar o mínimo de 120 horas das atividades previstas no Plano de Atividades do Estagiário incorporado ao Termo de Compromisso. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA APRESENTAÇÃO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 8 O aluno perde as horas já realizadas de estágio quando a empresa rescinde o termo de compromisso antes do tempo previsto? Não. Nesse caso, a empresa deve entregar ao estagiário, termo de realização do estágio com a indicação resumida das atividades desenvolvidas e, essas horas serão acumuladas para complementar o mínimo exigido, caso o aluno apresente solicitação de estágio em outra empresa. Qual é a forma de avaliação da aprendizagem? A avaliação é contínua e cumulativa e se dá por meio de atividades diversas, como exemplo, estudos de casos, simulações, pesquisas individuais e em grupos, relatórios, debates, exercícios, relatórios de visitas técnicas e pelos trabalhos desenvolvidos para o projeto. Que menções e frequência são necessárias para o aluno ser aprovado? Menções ÓTIMO ou BOM, atribuídas por Módulo e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional em cada Módulo. O Senac fornece material didático aos alunos? Sim, nesse curso serão fornecidos três livros: ANDREOLLI, C.P.P; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática Reestruturação Anatômica e Fisiológica Passo a Passo. São Paulo: Napoleão, 2009. DONATELLI, S. Caminhos de energia – Atlas dos Meridianos e pontos para Massoterapia e Acupuntura. São Paulo: Roca, 2011. ZORZI, R. Corpo Humano – órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: Senac, 2010. Que documento de conclusão é conferido ao aluno aprovado no curso? Diploma de Técnico em Massoterapia com validade nacional, ao aluno que concluir com aprovação todos os Módulos que compõem a organização curricular do Plano de Curso e comprovar a conclusão do ensino médio. Mais Informações O candidato pode consultar o Plano de Curso no site do Senac São Paulo (www.sp.senac.br) ou na biblioteca da Unidade e, caso ainda tenha dúvidas, pode ser encaminhado para conversar com a coordenação de curso da Unidade. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 9 OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO Autorização da Unidade para Oferta do Curso Para inserir este curso em sua programação, a unidade interessada deve consultar o técnico responsável da Gerência de Operações, que articulará com a Gerência de Desenvolvimento a análise de espaços específicos para o curso. Para desenvolver o curso, o Plano de Curso deve estar aprovado. Infraestrutura mínima (estabelecida em Plano de Curso) Instalações Laboratório que disponha de iluminação e exaustão adequadas, equipado com instalações elétricas e hidráulicas apropriadas para serviços de massoterapia, conforto acústico, pia com cubas profundas de aço inoxidável e torneiras com acionamento automático com água fria e quente. As instalações devem estar de acordo com o disposto no Código da Vigilância Sanitária. Equipamentos A Unidade disponibilizará de: Ar condicionado quente e frio Aquecedores de ambiente (4 unidades, considerando um ambiente com 10 macas). Sugestão: tipo Torre com rodas Som ambiente Computador multimídia, com leitor de CD/DVD, acesso à internet, entrada USB e caixas de som Máquina fotográfica e filmadora Data show Dispensador para sabonete líquido (um para cada pia) Dispensador para álcool gel (um para cada pia) Toalheiro para toalhas de papel descartável (um para cada pia) 2 Cestos de lixo grande de plástico com tampa acionável por pedal (para lixo comum e resíduos biológicos), que devem ser acomodados próximo da pia exceto massoterapia, que precisa apenas de 1, para lixo comum Filtro de água Relógio de parede 1 Escada com dois degraus HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 10 Quadro magnético branco, preferencialmente afixado na parede, ou smartboard Tela de projeção embutida no teto (no caso da utilização de smartboard, não haverá necessidade da tela de projeção) Mobiliário Armários altos (dimensões: 80x50x210 cm) em laminado texturizado cor argila. Sugestão de quantidade: 2 armários para a massoterapia Cortinas suspensas de material emborrachado de fácil assepsia, adequadas para as práticas de saúde Banquetas de altura regulável com encosto (mocho), 2 por box. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis, para proteção e conservação do equipamento. Carrinhos auxiliares. Especificações: com tampo de inox, 2 gavetas e portas. Sugestão do Fornecedor: Podontolider Cestos de inox pequenos para lixo com tampa acionável por pedal (1 por box) Dispensador para álcool gel (1 por box) Macas de procedimento. Especificação mínima: automática com elevação de encosto e elevação e extensão de membros inferiores, braços retráteis e acionamento na lateral da maca identificado em braile (adaptado para deficiência visual). Sugestão: fabricante Podontolíder. E padrão de cor: azul claro. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis, para proteção e conservação do equipamento. Sugestão de indicação de fornecedor: Antônio Marcos (tel: 9293-0276) Arquivos suspensos para fichas de avaliação Estação docente: Mesa para computador Computador Impressora Cadeira com braços e rodízios Mobiliário portátil Colchonetes impermeáveis e laváveis. Sugestão de medida 185 cm (comprimento) X 65 cm (largura) X 0,65 cm (espessura). Quantidade: 25 unidades. 10 Macas portáteis. Sugestão de fabricante: MEX ou LEGNO. Cor: azul marinho. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis (para proteção e conservação do equipamento). HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 11 10 Cadeiras para massagem rápida. Sugestão de fabricante: MEX (Geração III) ou LEGNO. Cor: azul claro. Material Didático/Apoio CDs e softwares de apoio Manequim Anatômico: esqueleto* Manequim Anatômico: músculos e órgãos** Mapa de auriculoterapia chinesa Mapa de Sistemas. Sugestão: Linfático, Circulatório, Músculo esquelético. Mapas dos 5 elementos Mapas dos Meridianos Mapas de reflexologia podal Modelo de orelha para auriculoterapia***Mais informações referente a infraestrutura do laboratório vide o Manual de Referências Arquitetônicas na Intranet. http://www.intranet.sp.senac.br/jsp/default.jsp?template=1277.dwt Observações: * Recomendação de Modelo Anatômico Esquelético: Empresa 3B Scientific – Cód. A-13 – Esqueleto de Luxo, montado sobre base dotada de rodízio e freios. ** Recomendação de Modelo Anatômico Músculo e Órgãos: Empresa Altay Scientific – Cód. 6000.56 – Modelo Anatômico Humano – Figura Muscular de Luxo. *** Recomendação de Modelo Auriculoterapia: Empresa: Bioaccus – Orelha de Auriculoterapia com 90 pontos – Wagner Fonseca. Coordenação do Curso Será indicado pelo técnico de área da Unidade, um docente com formação em nível superior e experiência na área que auxiliará na coordenação do curso. Caberá a esse docente acompanhar toda a organização e desenvolvimento do curso, desde a sua implantação até a sua conclusão, considerando o Plano de Curso em todos os seus aspectos e as orientações contidas neste documento. A promoção de reuniões periódicas mensais do corpo docente para análise do andamento do curso e avaliação continuada do corpo discente é de responsabilidade do técnico da área assessorado por este docente. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 12 Parcerias A Unidade interessada em trabalhar com esse curso e não tiver disponível um espaço adequado em suas dependências, conforme descrito no Plano de Curso pode realizar parceria externa com outra instituição. Para informações detalhadas, acesse o Manual para Oferta de Cursos em Locais Externos na Intranet. Com fornecedores Quanto a parcerias com empresas para captação de produtos e equipamentos, a Unidade terá autonomia para realizá-la, conforme as diretrizes da Cooperação Institucional, descritas no Manual de Orientações e Procedimentos: Acordo de Cooperação, Desconto Corporativo e Desconto Comerciário na Intranet. Em todos os casos deverá ser utilizado o modelo de contrato validado pela Assessoria Jurídica do Senac e disponibilizado no SisNormas. Docentes Seleção Para atuar neste curso os docentes devem ter formação específica relacionada a cada competência a ser desenvolvida, habilidade para docência e atualização com as questões relativas ao segmento profissional do curso. Para o desenvolvimento de algumas competências do curso há indicação de formação no quadro Sugestões para o Plano Coletivo de Trabalho Docente desse documento. A formação requerida dos docentes está especificada no quadro de atividades que orienta o Plano Coletivo de Trabalho Docente, de acordo com os conceitos, princípios, técnicas e tecnologias exigidas pelas competências de cada módulo que compõe o curso. Procedimentos para a Seleção Análise de currículo e entrevista podem ser instrumentos suficientes para uma primeira etapa da seleção, pois permitem levantar dados sobre a experiência profissional e acadêmica do docente. Na entrevista é interessante investigar a experiência do candidato no segmento e a afinidade com a Proposta Pedagógica Institucional, buscando assegurar os conteúdos técnicos e a abordagem metodológica. Uma mini aula demonstrativa que requeira a abordagem de conteúdos que serão ministrados pelo docente pode ser incluída no processo seletivo, para avaliar seus conhecimentos técnicos e a disponibilidade para trabalhar com situações ativas de aprendizagem. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 13 Para esclarecimentos sobre procedimentos para contratação, consultar as orientações contidas no SISNORMAS. Orientações Iniciais Todo docente da Instituição deve conhecer a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, o Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo, o Plano de Curso no qual atuará e este documento com as orientações que o acompanham. Estes documentos devem ser fornecidos na íntegra para o docente envolvido no processo, pois, na perspectiva do trabalho por competências, não basta que ele conheça apenas os aspectos relativos às competências com as quais trabalhará durante o curso. Ele precisa conhecer a proposta e se articular com os demais docentes para garantir a integração curricular. Quando um docente é contratado para um curso que já está em andamento, é importante que se promova sua integração no processo. Neste caso, além de receber os documentos, o docente deve ser orientado pelo técnico sobre o planejamento do curso e discutir sua contribuição para o desenvolvimento das competências em foco. É interessante que ele mantenha contato com docentes mais experientes para troca de ideias que poderão auxiliá-lo no planejamento das suas aulas. Recomenda-se que os docentes participem do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), onde são contemplados temas ligados à proposta pedagógica do Senac e seus desdobramentos na sala de aula. Os cursos equilibram aspectos conceituais e práticos e vão desde o planejamento das atividades até o uso de novas tecnologias e abordagens pedagógicas. Alunos Matrícula A matrícula é o ato formal que dá o direito de participação dos alunos no processo educacional da Unidade. O documento que registra este ato é o Requerimento de Matrícula. Para informações detalhadas sobre a matrícula, acesse o Manual de Orientações Educacionais na Intranet. Vestuário do aluno nas práticas de laboratório Para as atividades previstas de atendimento ao cliente, fica a critério da unidade orientar o uso ou não das roupas e calçados brancos. Kit Material Consulte a página do curso na Intranet. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 14 Planejamento do Curso na Unidade Antes de iniciar o curso, é importante reunir a equipe docente para discutir os documentos, pois não basta somente disponibilizá-los. A partir da análise das orientações que constam deste documento, a equipe, formada por docentes e acompanhada pelo técnico responsável pelo curso, deve discutir e adequar o Plano Coletivo de Trabalho Docente. O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano geral que explicita e sugere a sequência de atividades, dá subsídios para a elaboração do cronograma e indicações para que cada docente possa elaborar seu Plano de Aula. Ele tem por objetivo privilegiar o foco nas competências, situar o projeto como caminho metodológico do curso e manter a articulação entre as atividades previstas pelos diferentes docentes. Os Planos de Aula elaborados pelos docentes devem ser requeridos pela coordenação para acompanhamento do processo e compartilhados com a equipe envolvida. Para efeito de alinhamento, sugere-se o modelo (anexo 1). O cronograma de aula deve ser elaborado de forma integrada para garantir o desenvolvimento das competências que compõem o Módulo. Graficamente o fluxo de planejamento pode ser representado da seguinte forma: Proposta Pedagógica Plano de Curso Plano de Orientação para a Oferta Plano Coletivo de Trabalho Docente (discutido na Unidade pela coordenação e equipe docente) Plano de aula (elaborado na Unidade pelo docente, com a orientação da coordenação)Prática Pedagógica Avaliação da Prática HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 15 Reuniões de Planejamento e Avaliação do Curso Ao programar a oferta do curso devem ser previstas reuniões com os docentes para o planejamento e a avaliação do processo, pois o Plano Coletivo de Trabalho Docente e os Planos de Aula são propostas vivas a serem compartilhadas entre os colegas e passíveis de modificação sempre que o desenvolvimento do grupo de alunos assim indicar. Portanto, não podem ser tratados como documentos burocráticos. Para melhor aproveitamento e alinhamento da Proposta Pedagógica, desenvolver o Plano Coletivo de Trabalho Docente e os Planos de Aula no cronograma de trabalho. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 16 ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO As orientações para o desenvolvimento do curso atendem aos princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico e da Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, que, por sua vez, pautam-se em referenciais norteadores. Referenciais Norteadores Trabalho por Competência “A mobilização exerce-se em situações complexas, que obrigam a estabelecer o problema antes de resolvê-lo, a determinar os conhecimentos pertinentes, a reorganizá-los em função da situação, a extrapolar ou preencher as lacunas. Entre conhecer a noção de juros e compreender a evolução da taxa hipotecária há uma grande diferença. Os exercícios escolares clássicos permitem a consolidação da noção e dos algoritmos de cálculo. Eles não trabalham a transferência. Para ir nesse sentido, seria necessário colocar-se em situações complexas como obrigações hipotecárias, empréstimos, leasing. Não adianta colocar essas palavras nos dados de um problema de matemática para que essas noções sejam compreendidas, ainda menos para que a mobilização dos conhecimentos seja exercida. Entre saber o que é um vírus e proteger-se conscientemente das doenças virais, a diferença não é menor. Do mesmo modo que entre conhecer as leis da física e construir uma barca, fazer um modelo reduzido voar, isolar uma casa ou instalar corretamente um interruptor.1 "...Se as competências serão formadas pela prática, isso deve ocorrer, necessariamente, em situações concretas, com conteúdos, contextos e riscos identificados..." [Trabalhar regularmente por problemas] "... coloca o aprendiz em situações que o obrigam a alcançar uma meta, a resolver problemas, a tomar decisões [...] O exercício constante é indispensável; é preciso confrontar-se com dificuldades específicas, bem dosadas, para aprender a superá-las. [...] O aprendizado por problemas, desenvolvido em certas profissões, notadamente em algumas faculdades de medicina, supõe "simplesmente" que os estudantes sejam colocados em situações de identificação e resolução de problemas, construídos pelos professores de maneira a encorajar uma progressão na assimilação dos conhecimentos e na construção das competências. Os alunos devem procurar a solução, construí-la – o que evidentemente supõe que a tarefa proposta esteja em sua zona de desenvolvimento próxima e que possa apoiar-se em uma certa familiaridade com o campo conceitual implicado."2 "... para ser 'realista', um problema deve estar de alguma maneira 'incluído' em uma situação que lhe dê sentido. Há várias gerações de alunos, a escola tem 1 PERRENOUD, P. Construir competências é virar as costas aos saberes? In Pátio. Revista pedagógica (Porto Alegre, Brasil) n° 11, Novembro 1999, pp. 15-19. Este artigo foi publicado originalmente em Résonances, Mensuel de l’école valaisanne, n. 3, Dossier Savoirs et compétences, novembre 1998, pp. 3-7 : " Construire des compétences, est-ce tourner le dos aux savoirs ?” 2 PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. (p.39, 57) HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 17 proposto problemas artificiais e descontextualizados: as famosas histórias de trens e banheiras. O problema escolar a 'resolver', no tradicional exercício do ofício de aluno [...] é uma tarefa que cai do céu, uma forma de exercício. [...] Uma situação-problema não é uma situação didática qualquer, pois deve colocar o aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para alcançar um objetivo que ele mesmo escolheu ou que lhe foi proposto ou até traçado. Destaque para duas características de uma situação-problema: Deve estar organizada em torno da superação de um obstáculo pela classe, obstáculo este previamente identificado. Deve oferecer uma resistência suficiente, que leve o aluno a investir seus conhecimentos anteriores disponíveis, bem como suas representações, de maneira que leve ao seu questionamento e à elaboração de novas ideias.”3 Pedagogia de Projetos "O trabalho com Projetos traz uma nova perspectiva para entendermos o processo de ensino-aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. Nesta postura, todo conhecimento é construído em estreita relação com os contextos em que são utilizados, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual. É um processo global e complexo, onde o conhecer e intervir no real não se encontram dissociados. ‘Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se não só pelas respostas dadas, mas, principalmente, pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.’ (...) O desenvolvimento de projetos, com o objetivo de resolver questões relevantes para o grupo, vai gerar necessidades de aprendizagem e, nesse processo, os alunos irão se defrontar com os conteúdos das diversas disciplinas, entendidos como ‘instrumentos culturais’ valiosos para a compreensão da realidade e intervenção em sua dinâmica. Há, assim, a possibilidade, com os Projetos de Trabalho, de evitar que os alunos entrem em contato com os conteúdos disciplinares a partir de conceitos abstratos e de modo teórico, como, muitas vezes, tem acontecido nas práticas escolares. Nesta mudança de perspectiva, os conteúdos deixam de ter um fim em si mesmo e passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos e sua interação na realidade, de forma crítica e dinâmica. Há, também, o rompimento com a concepção de ‘neutralidade’ dos conteúdos disciplinares, que passam a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos alunos, envolvidos nos Projetos. (...) Para isso, ao se pensar no desenvolvimento de um projeto, três momentos devem ser configurados: 1)Problematização: é o ponto de partida, o momento detonador do projeto. Nessa etapa, os alunos irão expressar suas ideias, crenças, conhecimento sobre o problema em questão. Este passo é fundamental, pois dele depende todo o 3 PERRENOUD, P. Op.cit., 1999. (p.57, 58) HABILITAÇÃOTÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 18 desenvolvimento do projeto. Os alunos não entram na escola como uma folha em branco; já trazem, em sua bagagem, hipóteses explicativas, concepções sobre o mundo que os cerca. E é dessas hipóteses que a intervenção pedagógica precisa partir, pois, dependendo do nível de compreensão inicial dos alunos, é evidente que o processo toma diferentes caminhos. É na fase de problematização que o professor detecta o que os alunos já sabem e o que ainda não sabem sobre o tema em questão. É também a partir das questões levantadas nesta etapa que o projeto é organizado pelo grupo. 2) Desenvolvimento: é o momento onde se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. Aqui, também, a ação do sujeito é fundamental. Por isso, é preciso que os alunos se defrontem com situações que os obriguem a confrontar pontos de vista, rever suas hipóteses, colocar-se novas questões, confrontar-se com novos elementos postos pela Ciência. Para isso, é preciso que se criem propostas de trabalho que exijam a saída do espaço escolar, a organização em pequenos e grandes grupos, o uso de biblioteca, a vinda de pessoas convidadas à escola, entre outras ações. Nesse processo, [os alunos] têm que utilizar todo o conhecimento que têm sobre o tema e se defrontar com conflitos, inquietações que levarão ao desequilíbrio de suas hipóteses iniciais. 3)Síntese: em todo este processo, as convicções iniciais vão sendo superadas e outras, mais complexas, vão sendo construídas. As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. Apesar de serem destacados nesse esquema três momentos no desenvolvimento de um projeto, é importante frisar que se trata de um processo e não de etapas estanques. Os projetos são processos contínuos, que não podem ser reduzidos a uma lista de objetivos e etapas. Refletem uma concepção do conhecimento como produção coletiva, onde a experiência vivida e a produção cultural sistematizada se entrelaçam, dando significado a aprendizagens construídas".4 Deve-se atentar para o fato de que as competências norteiam o planejamento e não as disciplinas ou os conteúdos como, tradicionalmente, se tem como referência. Nesta proposta, os conteúdos são considerados como insumos para a resolução dos problemas ou projetos. É importante que estes referenciais norteadores sejam discutidos com os docentes e sirvam como base para avaliar o adequado alinhamento entre a forma como o curso está sendo desenvolvido e estes princípios. 4LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo Horizonte: 1996. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 19 Material de apoio didático Bibliografia Os títulos indicados na bibliografia do Plano de Curso devem estar disponíveis na Biblioteca da Unidade para consulta de alunos e docentes. Para verificar a Bibliografia Básica e Complementar acesse o Plano de Curso de Técnico em Massoterapia. Sites para consulta ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): www.abnt.org.br ANVISA: www.anvisa.gov.br Bibliomed: www.bibliomed.com BVS (Biblioteca Virtual em Saúde): www.bireme.br CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): www.mtecbo.gov.br CNS (Conselho Nacional de Saúde): http://conselho.saude.gov.br FIOCRUZ: www.fiocruz.br Instituto Ethos: www.ethos.org.br Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/saude/ MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): www.mte.gov.br OMS (Organização Mundial de Saúde): www.who.int OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde): www.opas.org.br Produtos Médicos e Hospitalares www.medline.com.br SEBRAE:www.sebrae.com.br Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo: http://portal.saude.sp.gov.br Scielo Brasil: www.scielo.br Sites especializados em Saúde www.lilacs.com Material a ser entregue ao aluno Está prevista a entrega dos livros seguintes, a serem utilizados como material didático: ANDREOLLI, C.P.P; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática Reestruturação Anatômica e Fisiológica Passo a Passo. São Paulo: Napoleão, 2009. DONATELLI, S. Caminhos de energia – Atlas dos Meridianos e pontos para Massoterapia e Acupuntura. São Paulo: Roca, 2011. ZORZI, R. Corpo Humano – órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: Senac, 2010. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 20 Planejamento das Atividades As sugestões que seguem visam subsidiar a elaboração do Plano Coletivo de Trabalho Docente e dos Planos de Aula, a fim de possibilitar que os alunos constituam as competências previstas no Plano de Curso. Assim cabe: Aos docentes trabalharem de forma integrada, prevendo atividades com foco nas competências, articuladas por situações complexas de aprendizagem; À coordenação acompanhar o processo com mais segurança; e À Instituição manter o alinhamento e a qualidade do curso, de acordo com a Proposta Pedagógica. Mais do que orientar, o roteiro sugerido tem como intuito desencadear um processo de discussão entre o técnico responsável pelo curso na Unidade e os docentes envolvidos para que possam elaborar um Plano Coletivo de Trabalho Docente que atenda às expectativas e às necessidades do grupo de alunos e à realidade local e que possibilite a construção de Planos de Aula (anexo 1) alinhados com a proposta de trabalho por competências. As competências previstas em cada Módulo orientam o caminho metodológico, pautado nos princípios da pedagogia de projetos. Assim, toda a problematização tem como contexto o projeto a ser desenvolvido ao longo do curso. Ao iniciar o curso, é importante que os docentes envolvidos e a coordenação criem um ambiente favorável para a integração do grupo e a apresentação da proposta. Deve ser estabelecido um contrato de aprendizagem – um contrato verbal acordado entre alunos e docentes, tendo em vista os princípios da aprendizagem com autonomia. É nesse momento que as questões mais relevantes relacionadas com a metodologia e o processo de avaliação devem ser esclarecidas, visando envolver e responsabilizar os alunos como sujeitos ativos no processo. Deve-se enfatizar a importância dos trabalhos em grupo, do empenho individual, da necessidade da investigação constante, da participação ativa, do compartilhamento das ideias e da autoavaliação. A avaliação da aprendizagem deve ocorrer durante o processo, pautando-se, fundamentalmente, na observação do desempenho do aluno ao realizar as atividades propostas. Os indicadores de desempenho orientam a observação do docente, de modo que sua intervenção se dê de forma imediata sempre que identificar dificuldade. O feedback deve ser constante e os alunos devem conhecer os indicadores para que possam se comprometer com seu autodesenvolvimento. Registros das Atividades O registro das competências desenvolvidas é feito, sinteticamente, pelo docente a cada dia de aula. Tendo em vista o Plano Coletivo de Trabalho Docente e a sequênciametodológica proposta, as atividades realizadas e as bases tecnológicas de cada Módulo devem ser registradas em um único Diário de Classe. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 21 Para informações detalhadas sobre preenchimento do Diário de Classe, acesse o Manual de Orientações Educacionais na Intranet. Atividades externas As parcerias com empresas locais, públicas e privadas, são imprescindíveis para a realização deste curso, pois permitem o contato dos alunos com situações reais de trabalho. As atividades externas como entrevistas, visitas técnicas e palestras em empresas, desde que previstas no Plano Coletivo de Trabalho Docente e nos Planos de Aula, devem ser registradas como horas de efetivo trabalho educacional, sem exceder oito horas diárias. Para as atividades com duração de oito horas deve haver, durante este período, uma hora de intervalo. Por exemplo, se há previsão, no Plano de Aulas, de realização de entrevistas pelos alunos com profissionais da área, o docente deve estimar as horas necessárias para tal atividade e, mediante apresentação do relatório e do produto da entrevista, atribuir presença ao aluno na data reservada para tal atividade e no horário acordado. Caso o aluno não realize a atividade no horário destinado para tal, deverá comunicar ao docente para um novo agendamento. Caso não apresente os produtos requeridos, será atribuída falta. É necessário que o aluno tenha ciência deste procedimento e que sejam tomadas as providências necessárias para qualquer atividade externa (Modelo de carta de apresentação - anexo 2 e Seguro contra Acidentes). Para maiores informações sobre parceria com empresas, acesse o Manual de Orientações e Procedimentos: Acordo de Cooperação, Desconto Corporativo e Desconto Comerciário na Intranet. Indicações Metodológicas Um dos princípios das “diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional técnica de nível médio” é o desenvolvimento de competências para a laboralidade. Assim, o Senac São Paulo de acordo com sua Proposta Pedagógica, oferece para os seus cursos uma metodologia voltada às práticas pedagógicas, onde o aluno é estimulado a construir o conhecimento e a desenvolver competências5. Neste contexto, os cursos técnicos do Senac São Paulo são desenvolvidos com foco nas competências descritas nos respectivos Planos de Curso. São elas que norteiam o planejamento das atividades e os conteúdos são considerados insumos para a resolução dos desafios gerados pelo projeto, que traça o caminho metodológico do curso. 5Proposta Pedagógica Senac São Paulo, Revitalização 2005. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 22 O projeto é o fio condutor que integra todas as ações, materializando-se pouco a pouco em cada etapa. É dele que emanam os desafios para os quais os alunos deverão buscar e criar as soluções. Toda a eficácia da proposta depende da apresentação desses desafios desencadeados por uma atividade exploratória proposta pelo docente, com o intuito de levantar os conhecimentos e as experiências prévias dos alunos. Com as atividades propostas para responder ao desafio, o aluno vai desenvolvendo sua capacidade para resolver problemas, incorporando novos recursos e refletindo sobre todo o processo, na busca de melhorá-lo a cada nova etapa. O docente deve propor estratégias de aprendizagem levando em conta que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas que contribuam para a construção de soluções pelos alunos para os problemas diversificados e desafiadores desencadeados pelo projeto, orientando a busca de informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando respostas inovadoras. Deve-se garantir a flexibilidade com o uso do tempo e do espaço educativo. O tempo indicado para cada competência é apenas estimado e não deve “engessar” a proposta e o espaço de aprendizagem não deve se restringir à sala de aula. Resumindo, para cada competência, observa-se no quadro de sugestões para o plano coletivo de trabalho docente o seguinte movimento: Desafio: O desafio, emanado do projeto, está intimamente ligado à competência em foco e deve despertar a curiosidade dos alunos em saber mais sobre o assunto. É formulado como questão que o aluno toma para si, devendo instigá-lo para as atividades que virão. Atividade exploratória: É o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto. Nessa etapa, os alunos devem ser estimulados a expressar suas ideias, crenças, experiências e conhecimentos relacionados com a competência em questão, uma vez que a aprendizagem significativa se dá a partir do repertório do aluno, de suas hipóteses explicativas e concepções sobre o mundo que o cerca. Estes conhecimentos prévios servem de referência para as novas experiências, pois permitem aos alunos a construção de significados. A intervenção pedagógica parte dessas hipóteses iniciais dos alunos, sobre as quais o docente levanta questões, estimulando-os a questionarem também os seus conhecimentos prévios. Como atividade exploratória o docente pode utilizar um jogo, uma imagem, um vídeo, uma produção realizada anteriormente pelos alunos, entre outras. É importante que ele não forneça explicações sobre o estímulo apresentado, mas instigue os alunos a explicitarem suas ideias, desafiando-os para a realização do projeto e de suas etapas, para a busca de novas experiências e conhecimentos. Atividades sugeridas para responder ao desafio: É a etapa de desenvolvimento, quando o docente planeja estratégias de aprendizagem que possibilitam aos alunos construir repertório para responder aos desafios e desenvolver a competência. As atividades previstas devem favorecer o confronto de pontos de vista, revisão das hipóteses iniciais e formulação de novas questões. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 23 Atividades que exijam a saída do espaço escolar, como participação em eventos, visitas técnicas e trabalho de campo; a organização em pequenos e grandes grupos; o uso de biblioteca; a vinda de pessoas convidadas, entre outras, contribuem para ampliar o olhar do aluno. Síntese: As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. A síntese indica o repertório de produções que subsidiam a elaboração do projeto. Essas produções, construídas ao longo do Módulo, são reunidas no Portfólio Individual. Sistematização do Módulo: É o momento final do Módulo, quando os alunos sistematizam as produções reunidas no Portfólio Individual que subsidiam a elaboração do Projeto para apresentação. Esta apresentação deve ser definida de acordo com a natureza do projeto proposto. Pode ser escrita e/ou oral e/ou demonstrativa, porém não necessita seguir a formalidade dos trabalhos acadêmicos. É importante frisar que a construção do projeto é um processo e as etapas não são estanques. Os projetos são processos contínuos, que não podem ser reduzidos simplesmente a uma lista de etapas, pois reflete uma concepção do conhecimento como produção coletiva,onde a experiência vivida e a produção cultural sistematizada se entrelaçam, dando significado a aprendizagens construídas6. Estas indicações atendem aos princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico e da Proposta Pedagógica do Senac São Paulo e se pautam em referenciais norteadores relacionados com os pressupostos da aprendizagem significativa, do currículo integrado, do trabalho por competências e do trabalho por projeto7. Para que os docentes possam adotar a metodologia proposta, é importante que estes referenciais norteadores sejam discutidos nas reuniões de planejamento e sirvam de base para a coordenação avaliar se a forma como o curso está sendo desenvolvido se alinha com estes princípios. Recomenda-se que os docentes participem do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. No portfólio da Educação Corporativa constam diferentes títulos com foco no processo de ensino-aprendizagem e em tecnologias educacionais, que podem ampliar o repertório dos profissionais. Estratégias de Aprendizagem Estratégias de aprendizagem, denominadas tradicionalmente como estratégias de ensino, são instrumentos e atividades planejadas intencionalmente, com foco no desenvolvimento do perfil profissional de conclusão. 6 LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo Horizonte: 1996. 7Para obter mais esclarecimentos sobre os referenciais norteadores, recomenda-se a leitura dos seguintes títulos: LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo Horizonte: 1996. PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. (p.39, 57) SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Aprendizagem Significativa: O lugar do conhecimento e da inteligência. http://www.fe.unb.br/pie/zAPRENDIZAGEM%20SIGNIFICATIVA.htm (fev/2009) HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 24 Na literatura educacional há uma diversidade de títulos que abordam este tema. Recomenda-se que a biblioteca da Unidade disponha os seguintes títulos para os docentes: BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2007. MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003. SANZ, L. A. Procedimentos Metodológicos: fazendo caminhos. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2003. (Série Didática para a Educação Profissional) VEIGA, I. P. A. Técnicas de ensino: por que não?. Campinas: Papirus, 2007. Para descrição sintetizada das estratégias adotadas neste curso, acesse o Banco de Estratégias de Ensino-aprendizagem na Intranet. Estágio Profissional Supervisionado Para realização do estágio opcional, o aluno deve atender às condições descritas no respectivo Plano de Realização de Estágio (vide Plano de Curso do Técnico em Massoterapia). Para informações detalhadas, acesse o Manual de Estágio para Cursos de nível Superior, Médio e de Formação Inicial e Continuada na Intranet. O Plano de Atividades do Estagiário deve ser elaborado na própria Unidade pela coordenação do curso juntamente com seus docentes especialistas (anexo 3). HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 25 PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE Durante o planejamento do trabalho docente é necessário observar que determinadas competências, de acordo com as bases tecnológicas necessárias ao seu desenvolvimento, poderão exigir a contratação de mais de um docente no decorrer do curso. O projeto no curso O projeto deste curso consiste no desenvolvimento do Guia do Profissional Massoterapeuta, que é a sistematização do aprendizado gerado ao longo de cada competência. Deve ser desenvolvido individualmente e ser compartilhado com os demais participantes no decorrer do curso, durante as aulas, de modo que todos possam aprender com a experiência dos colegas, e ao final do curso, deverá ser apresentado um único Guia a ser entregue e apresentado ao final do curso. No decorrer dos módulos, a produção do projeto será realizada em três etapas: Acompanhamento Massoterapêutico: será construído com as produções realizadas ao longo dos módulos I, II, III, IV, V e VII. O mesmo deverá ser elaborado de forma que demonstre as qualificações do aluno como profissional de massoterapia. Ações de Promoção da Saúde: os alunos deverão realizar junto a uma instituição/comunidade e/ou empresa um projeto que planeje e execute ações que visem à promoção de saúde e bem-estar das pessoas, sendo desenvolvido no módulo VI. Plano de Negócios: o aluno deverá apresentar um plano de negócios demonstrando viabilidade de inserção no mercado de trabalho, desenvolvido no módulo VIII. Devido à possibilidade de concomitância no desenvolvimento dos módulos, as etapas do projeto poderão ser desenvolvidas simultaneamente. A cada competência é cumprida uma etapa que contribui para a construção do Guia do Profissional Massoterapeuta. É assim que o projeto torna-se o fio condutor que integra todas as ações e se materializa pouco a pouco em cada etapa. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 26 As atividades realizadas em sala de aula devem ser arquivadas em portfólio, para que cada aluno tenha até o final do curso o seu registro individual do processo de aprendizagem. As produções que compõem o projeto devem ser mediadas pelo docente para a construção do Guia do Profissional Massoterapeuta. Evidencia-se, assim, que o projeto neste curso não se caracteriza como um trabalho paralelo ou final, a exemplo dos clássicos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCCs. Sempre que possível é interessante que se opte por projetos reais, pois os desafios serão também reais, a exemplo do que acontece no mundo do trabalho. Ao final dos respectivos módulos, as etapas dos projetos deverão ser apresentadas aos docentes envolvidos com ênfase no desenvolvimento do trabalho, tendo em vista o acompanhamento do aluno em seu processo de aprendizagem. É importante que os alunos sejam orientados a realizar uma apresentação sintética do seu trabalho. Para o desenvolvimento desta apresentação, recomenda-se a participação de alguns docentes envolvidos no decorrer dos módulos. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 27 Módulo I – Ambientação Profissional - 56 horas Este módulo integra o aluno no campo da Massoterapia, mediante contato com profissionaisda área, ambientes nos quais atuam e vivências que permitam contextualizar o trabalho na área da Saúde numa visão holística e no segmento, de modo que possa articular suas expectativas sobre a profissão com as possibilidades que ela oferece, visando ao seu desenvolvimento profissional. Deve ser desenvolvido no início do curso e em concomitância com o módulo II. Orientações para o Projeto no Módulo Neste módulo, o aluno inicia o desenvolvimento do projeto Guia do Profissional Massoterapeuta e as orientações para o desenvolvimento do portfólio individual, que consiste no desenvolvimento e sistematização de dados e/ou informações. As seguintes produções deverão compor o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta: Perfil profissional do técnico em massoterapia, incluindo sua área de atuação bem como seus limites. Guia de recomendações para receber e assessorar o cliente com qualidade, incluindo postura profissional, conduta ética e aspectos que podem se constituir em diferencial no atendimento. Nas situações de aprendizagem (coluna 2) estão explicitados o desafio relacionado com o projeto em cada etapa; as possíveis atividades para responder ao desafio que podem contribuir para o desenvolvimento das competências; e a síntese que representa o produto a ser integrado ao portfólio individual que servirá de subsídio para a elaboração do projeto. O desafio deve ser o elemento desencadeador das atividades que são realizadas, devendo estar intimamente ligado à competência em foco, despertar a curiosidade dos alunos em saber mais sobre o assunto e instigá-lo para as atividades que virão. A atividade exploratória, etapa inicial em que os alunos são estimulados a expressar suas ideias, experiências e conhecimentos relacionados à competência em questão, ocorre no desenvolvimento de todos os módulos de acordo com a concepção metodológica do projeto, mas não necessariamente com essa denominação. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 28 Apresentação do Curso Tempo estimado: 8 horas Docente(s): Técnico da área com um docente que tenha domínio do programa. Se possível é interessante que os demais docentes que atuarão neste curso participem das atividades de apresentação. Para iniciar o curso pode-se propor uma atividade lúdica para a apresentação dos participantes, com o intuito de promover um clima de descontração e integração. Em duplas, os alunos podem entrevistar um ao outro e depois apresentar o colega para toda a turma. Em seguida, faz-se a apresentação do manual do aluno e do regulamento do curso através de leitura compartilhada e reflexiva. Neste momento o docente deve propiciar condições para o levantamento das expectativas dos alunos com relação ao curso e à profissão do Técnico em Massoterapia por meio de uma mesa redonda. A ideia é explorar os conhecimentos prévios que os alunos trazem sobre a profissão, compartilhar ideias e esclarecer possíveis dúvidas. Neste momento o docente deve explicar sobre o desenvolvimento do projeto ao decorrer do curso. Nesta atividade inicial, a estrutura geral do curso deve ser apresentada, assim como o conceito de competências profissionais; o desenvolvimento do projeto ao longo dos módulos; a participação e o compromisso dos alunos no processo de avaliação contínua. Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação das aprendizagens é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos, explicitados e negociados com os alunos desde o início do curso, visando direcionar todos os esforços para que ele alcance o desempenho desejado. A avaliação da aprendizagem deve ser contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno, observados durante a realização das atividades. A auto avaliação deve ser estimulada e desenvolvida, permitindo o acompanhamento pelo aluno do seu progresso, assim como a identificação de pontos a serem aprimorados. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 29 Competência: Reconhecer-se como profissional da Saúde que interage em um sistema complexo com diversos atores, considerando os condicionantes e determinantes do processo de saúde e doença, respaldando sua ação na perspectiva do ser humano integral. Temas: Conceitos de Saúde / Atribuição Profissional Tempo estimado: 16 horas Formação docente: Técnico em massoterapia e/ou profissional da Saúde com experiência em saúde pública Bases Tecnológicas8 Sugestões de Situações de Aprendizagem9 Indicadores de Desempenho Tema: Conceitos de Saúde Saúde e bem-estar: conceito preconizado pela OMS; processo saúde- doença; Visão sistêmica de saúde: olhar integral do ser humano; Sistema único de saúde – SUS: estrutura, funcionamento, modelos de atenção à saúde, políticas públicas e programas de saúde; Lei orgânica da saúde e documentos legais que Desafio: Sendo Técnico em Massoterapia, posso dizer que sou um agente de promoção da saúde? Atividade exploratória: Os alunos podem selecionar artigos de revistas ou jornais, inclusive fotos e ilustrações, que expressem a ideia de saúde. Com este material podem montar um painel coletivo que expresse o consenso do grupo sobre a seleção. A discussão deve remeter à visão integral do ser humano10 e ao conceito de saúde da OMS, relacionando com a questão do desafio. Com base nesse levantamento o docente pode realizar questionamentos que remetam à importância do massoterapeuta para a promoção da saúde e, consequentemente, do compromisso desse profissional com a sociedade, destacando o crescimento das práticas integrativas e complementares. Atividades sugeridas para responder ao desafio Apresentação e discussão de trechos de filme que possibilitem a reflexão sobre a importância da visão holística do ser humano para o Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Participa de forma ativa das atividades e das discussões propostas, com postura adequada, ouvindo os colegas, contribuindo com o grupo e respeitando as opiniões diferentes da sua (*) Realiza auto avaliação e projeta metas de 8Conhecimentos, habilidades e valores a serem mobilizados para o desenvolvimento da competência. 9 As situações de aprendizagem devem garantir a efetiva realização da ação prevista no enunciado da competência. 10Para melhor explorar questões de saúde integral, na perspectiva ecológica, ver Bibliografia Complementar. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 30 tratam da adoção de práticas integrativas e complementares no SUS. Tema: Atribuição Profissional Possibilidades de atuação profissional do massoterapeuta no sistema de saúde: atribuições e limites de atuação (equipe multidisciplinar); Postura e papel profissional: reconhecimento dos princípios que regem a atividade do profissional de saúde. desenvolvimento de ações de promoção da saúde. Como exemplo, podem ser usados trechos de A barca do sol e da esperança (Luiz Roberto Ribeiro, Ed.Senac Nacional, RJ, 2001), O ponto de mutação (Bernt Capra, 1990) ou Zoom Cósmico (Siamar, 2009, disponível no Sistema de Bibliotecas Senac São Paulo). Leitura e discussão em subgrupos de textos ou trechos extraídos de documentos oficiais que conceituem saúde, por exemplo, lei orgânica da saúde, documentos da OMS, documentos legais que tratam da adoção de práticas integrativas e complementares no SUS. As discussões podem ser complementadas com pesquisa na Internet em sites especializados, orientados pelo docente. Após sistematização das ideias discutidas na atividade anterior, os alunos devem apresentar as produções em plenária. Pesquisa na internet para levantamento de informações sobre políticas públicas e programas de saúde em sites do Ministério da Saúde, da Secretaria da Saúde, da Vigilância Sanitária etc. A finalidade é discutir o funcionamento da área da Saúde, a estrutura do SUS e possibilidades de uso da massagem nos programas existentes, explorando conquistas obtidas nos últimos anos para a inserção de terapias integrativas e complementares nos programas de saúde, tendo em vista seu caráter multiprofissional e interdisciplinar. O docente também pode sugerir a leitura do livro “Fundamentos da Saúde”, sem autor, Ed. Senac, 2007. O aluno deve investigar se há iniciativas dessa natureza na região. Essas pesquisas devem ser registradas em forma de relatório. Palestras com profissionais que atuam em órgãos de saúde (Secretaria da Saúde e Anvisa) e/ou visita a estes locais para entrevistas e levantamento de dados sobre o SUS, os serviços de saúde e programas existentes, para levantamento de hipóteses sobre possibilidades de inserção do massoterapeuta nas instituições de saúde. Em contrapartida, desenvolvimento pessoal (*) Organiza e deixa limpo o ambiente de trabalho (*) Organiza sua produção em portfólio individual (*) Realiza as atividades propostas com interesse (*) Empenha-se na resolução dos problemas encontrados no decorrer das atividades (*) Situa sua possível atuação como massoterapeuta no contexto da área da Saúde. Identifica a interface entre a área da Saúde e o segmento de Massoterapia. Articula conceitos de saúde e bem-estar. Identifica os diferentes profissionais da área da saúde. Situar-se no contexto do SUS e na estrutura dos serviços de saúde, vislumbrando possibilidades HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 31 colocar em discussão o grande desafio que representa essa inserção e os limites de atuação. Síntese: Os alunos devem apresentar as produções acerca das conclusões sobre o seu papel como agente na promoção de saúde realizadas em sala de aula. Essas produções devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do projeto. de inserção que o massoterapeuta poderia ter. (*) Estes indicadores devem ser considerados pelo docente no decorrer de todo o curso. Competência: Analisar o campo e organização do trabalho, com base na legislação vigente, nos aspectos éticos e multidisciplinares, e as relações que interferem na ação profissional e nos limites que devem ser respeitados, identificando possibilidades que permitam ampliar sua atuação. Temas: História e Legislação / Postura Profissional Tempo estimado: 16 horas Formação docente: Técnico em Massoterapia Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: História e Legislação Trajetória da massoterapia no Brasil até a atualidade e abordagens existentes; Legislação vigente da profissão do massoterapeuta e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); Desafio: Qual o perfil profissional do técnico em massoterapia e seus limites de atuação? Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta etapa, o docente pode solicitar aos alunos que pesquisem, antecipadamente, em revistas, jornais e sites, artigos e reportagens que abordem os benefícios da massagem e possibilidades de atuação profissional e tragam esse material para a aula. Em subgrupos, os alunos devem montar um painel que retrate as ideias acerca dos benefícios acerca da prática da massagem e de sua difusão. Os alunos devem ser instigados a analisar o campo de atuação da massoterapia. Esta é uma primeira análise para que eles se situem e Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Reconhece aspectos legais para a atuação profissional do massoterapeuta. Identifica o papel do Técnico em Massoterapia e sua HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 32 Desenvolvimento profissional: possibilidades de atuação do Técnico em Massoterapia Organização do trabalho na região: contexto sócio- econômico, na perspectiva de levantar possibilidades de atuação do técnico e suas especificidades; Tema: Postura Profissional O papel do massoterapeuta como profissional do bem-estar na sociedade moderna; Trabalho em massoterapia: respeito às diversidades e às regras de convivência; Âmbito de atuação profissional: atribuições e limites de atuação (responsabilidades e aspectos éticos). percebam possibilidades de ação e as diferentes abordagens em massoterapia, que serão tratadas mais detalhadamente no módulo de promoção à saúde. Atividades sugeridas para responder ao desafio Pesquisa na internet para identificação de atividades existentes que podem incluir a massoterapia (spas, salão de beleza, clinicas de estética, clubes, empresas etc.) e tipos de massagem. O docente também deve sugerir a busca de informações a respeito das normas e leis que regem a profissão do técnico em massoterapia (ex.: CBO - Classificação Brasileira de Ocupações e Lei n° 3968/61). Após este levantamento, em subgrupos, os alunos devem sistematizar a pesquisa com a montagem de painéis que listem as possibilidades de atuação profissional. Entrevistas com profissionais para explorar as suas experiências e identificar as atividades que realiza, incluindo tipos de massagens que adota,se atua com abordagem ocidental ou oriental ou se utiliza princípios dessas duas abordagens. Visitas técnicas a diferentes ambientes de trabalho para observação do local e levantamento de atividades dos profissionais envolvidos. Após as atividades anteriores, o docente deve orientar os alunos a construir um relatório contendo os dados das pesquisas, visitas e entrevistas realizadas e apresentar essas produções em plenária. Dramatização/simulação de situações que envolvam profissionais afins (médico, fisioterapeuta, enfermeiro, esteticista) para discutir os limites de atuação, abordando atividades vedadas aos técnicos. Como exemplo, o docente pode expor uma situação em que um Técnico em Massoterapia indique um medicamento e faça o diagnóstico médico do cliente, e as consequências desta atitude errônea, vedada em sua atuação profissional. interface com os demais profissionais da área da Saúde. Reconhece as atribuições do profissional e os desafios do setor. Reconhece a importância da ação multiprofissional na atuação em massoterapia. Identifica possibilidades de ampliação do seu campo de atuação. Mantém postura ética e atitude de respeito às diversidades e às regras de convivência. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 33 Visita ao laboratório da unidade propiciando vivências de práticas de massagem oriental e ocidental, realizada por alunos em fase mais adiantada do curso Técnico em Massoterapia, para projetarem seu desenvolvimento nesse processo. Após esta observação, individualmente, os alunos realizam uma atividade reflexiva, registrando suas considerações, redigindo como se veem no futuro, definindo metas a serem alcançadas no decorrer do curso. Síntese: Ao final desta etapa, os alunos devem apresentar os relatórios das produções acerca das conclusões sobre o perfil profissional do técnico em massoterapia, bem como as suas possibilidades e limites de atuação. Estas produções devem ser arquivadas no portfólio individual e posteriormente irão compor o projeto. Competência: Receber e assessorar o cliente com cortesia e profissionalismo, levando em conta a postura e a comunicação adequada ao atendimento, os princípios da ética e da qualidade e as normas que regulam as relações na prestação de serviços. Tema: Atendimento ao Cliente Tempo estimado: 16 horas Formação docente: Psicólogo ou outro profissional especializado em qualidade no atendimento, advogado e técnico em massoterapia. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Atendimento ao Cliente Atendimento ao cliente - percepção de si e do outro: importância do autoconhecimento para a Desafio: Quais atitudes o Técnico em Massoterapia deve desenvolver para promover um atendimento de boa qualidade aos clientes? Atividade exploratória: Para a realização desta etapa podem ser levantados pelos alunos temas de suas próprias experiências em condição de consumidor. Após este levantamento o docente pode propor uma dramatização/simulação e a partir desta vivência os alunos podem Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 34 relação com o outro; respeito às diferenças individuais; importância do toque no cuidado; Qualidade no atendimento: comunicação interpessoal, postura profissional e apresentação pessoal; Ética profissional: aspectos relacionados com o atendimento ao cliente; Código de defesa do consumidor: aspectos a serem considerados no atendimento ao cliente. discutir os prós e os contras de cada conduta e listar aspectos que consideram relevantes quanto à comunicação, postura ética e qualidade no atendimento ao cliente. Com base nos aspectos destacados, a mediação do docente deve remeter ao desafio. Atividades sugeridas para responder ao desafio Apresentação e discussão de trechos de filme que abordem questões de ética profissional e atendimento ao cliente. Podem ser usados, por exemplo: - trechos de Um golpe do destino, onde um médico famoso é subitamente acometido de enfermidade que o coloca na posição de paciente (Handa Haines, EUA, 1991). - cenas do filme A mulher do Açougueiro, nas quais são abordadas questões éticas que envolvem a atuação de um psiquiatra (Terry Hughes, EUA, 1991). Na discussão pode ser destacada a importância de se manter atitude profissional ética na relação com o cliente. Mesa redonda com profissionais da área de Saúde e docentes do módulo para debate sobre postura, comunicação adequada, princípios de ética e qualidade na prestação de serviço. Atividade de resolução de problemas em que o docente propõe situações de reclamação do cliente sobre o atendimento, relacionados com o direito do consumidor. Recomenda-se realizar pesquisas na internet em sites sobre o código de defesa do consumidor. Palestra com advogado sobre direitos e deveres do profissional e do consumidor, com registro, pelos alunos dos aspectos a serem observados na garantia desses direitos. Jogo de erros e acertos: Os alunos utilizam recortes de revistas para discutir aspectos a serem considerados na apresentação pessoal. Esta Apresentam-se adequadamente do ponto de vista da higiene corporal, cabelos presos e unhas bem aparadas. Apresenta vestuário adequado à atividade (cor, conforto, discrição e limpeza). Comunica-se de modo cordial e profissional, denotando respeito pelo o cliente. Identifica direitos do consumidor e suas implicações na relação com o cliente. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 35 atividade deve ser complementada com orientações sobre uso adequado de vestimentas. Para finalizar esta atividade os alunos podem realizar uma apresentação de vestimentas adequadas para o atendimento. Dramatização/simulação: O docente aponta situações/problemas mais comuns que envolvam o processo do atendimento ao cliente para serem dramatizadas e analisadas em subgrupos pelos alunos. Vale lembrar que após cada atividade os alunos devem desenvolver um guia listando as boas práticas relacionadas com a recepção e assessoria do cliente. Síntese: Ao final desta etapa, os alunos devem a apresentar as produções acerca do guia de boas práticas de qualidade no atendimentoe anexá-las no portfólio individual, que servirão de subsídio para a construção do projeto. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 36 Módulo II – Conceitos Básicos em Saúde - 160 horas Este módulo proporciona subsídios para um espaço vivencial de trabalho com o corpo, a partir da utilização de conceitos básicos de anatomofisiologia, procedimentos de biossegurança e noções de primeiro socorros. Deve ser desenvolvido em concomitância com o módulo I. Orientações para o Projeto no Módulo Neste módulo, o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta será composto por: Manual de Biossegurança, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. Obs.: Este módulo não prevê práticas de esterilização de materiais e equipamentos, por não serem de uso dos massoterapeutas. As atividades de profilaxia realizadas são de menor complexidade. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 37 Competência: Identificar os diferentes tipos de toque e sensações, a partir da percepção corporal de si e do outro, visando ao cuidado e à qualidade no atendimento ao cliente. Tema: Consciência Corporal Tempo estimado: 16 horas Formação docente: Psicólogo, terapeuta corporal ou técnico em massoterapia com experiência em trabalho/consciência corporal. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Consciência Corporal Autoconhecimento: percepção de si e do outro; Aspectos psicológicos relacionados com o toque: autoconhecimento, autopercepção e imagem corporal (podem ser incluídos princípios de bioenergética, biodança e calatonia); Expressão corporal e comunicação não Desafio: Como o toque pode interferir na relação terapeuta/cliente no atendimento massoterapêutico? Atividade exploratória: Para iniciar o módulo, o docente pode propor uma vivência envolvendo manipulação de argila como objeto intermediário para explorar descobertas e dificuldades de contato, bem como a destreza das mãos. Atividades sugeridas para responder ao desafio Jogos e vivências para trabalhar auto percepção e percepção do outro, utilizando técnicas que explorem os sentidos: visão, tato, olfato, audição, paladar. O livro da Regina Monteiro, Jogos Dramáticos, traz jogos interessantes para trabalhar percepção11. Podem também ser propiciadas vivências baseadas nos princípios da bioenergética, biodança e calatonia, explorando aspectos de percepção corporal e do toque12. Leitura e discussão de texto baseado na literatura “Tocar”, de Ashley Montago, abordando a importância do toque na relação do profissional da saúde para com o cliente. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Adere facilmente às atividades vivenciais propostas. Sente-se à vontade ao ser tocado pelo outro e ao tocá-lo. Respeita o limite do outro ao tocá-lo. Utiliza os diferentes sentidos para apurar a 11Ver a Bibliografia indicada para Jogos e Vivências. 12Há indicações na Bibliografia Complementar de títulos que abordam conceitos, princípios e atividades de bioenergética. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 38 verbal: aspectos que interferem na relação terapeuta-cliente; Uso dos sentidos: percepção tátil (calor, frio, umidade, textura etc.). Atividade de relaxamento para discutir a importância do bem-estar do cliente em situação de atendimento. A intenção da atividade é proporcionar a vivência de uma situação que promova o bem-estar para a valorização desta prática junto ao cliente. Sessão de sensibilização ao toque: em grupos os alunos devem preparar uma sessão envolvendo vivências de toque e relaxamento para aplicação com os colegas. Ao final da sensibilização, os alunos deverão registrar o que sentiram durante a sessão em forma de relatório. Síntese: Ao final desta etapa o aluno apresenta o relatório da sessão de sensibilização visando à percepção corporal de si e do outro. Este relatório deverá ser anexado no portfólio individual. percepção de si e do outro e suas relações. Propõe e orienta adequadamente a atividade de relaxamento. Competência: Identificar as principais estruturas dos sistemas, a partir dos conceitos de anatomofisiologia, reconhecendo seus efeitos na aplicação das manobras básicas de massagem. Tema: Anatomia e Fisiologia I Tempo estimado: 100 horas Formação docente: profissional da área da Saúde Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Anatomia e Fisiologia I Conceitos básicos e terminologia em saúde; Desafio: Qual a importância do conhecimento da anatomofisiologia na atuação do Técnico em Massoterapia? Atividade exploratória: O docente pode apresentar um modelo anatômico desmontado (órgão e vísceras) e, o aluno, por meio do seu conhecimento prévio, deverá reconhecer as peças e remontá-la. Atividades sugeridas para responder ao desafio Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 39 Níveis de organização: (químico, celular, tecidual, organismo); Tecidos (conjuntivo, epitelial, nervoso e muscular); Sistemas (tegumentar/ cardiorrespiratório, linfático, genitourinário, digestório, nervoso e endócrino. Atividade em subgrupos para montagem do sistema circulatório em bonecos ou cartazes com o uso de canudos de cores vermelha e azul representando respectivamente o sistema arterial e o venoso, complementando com canudosde cor branca para representar o sistema linfático. Esta atividade também pode ser realizada com a utilização de bisquí. Atividades para colorir: Os alunos deverão colorir com lápis de cor, pranchas de anatomia com os principais sistemas do corpo humano para identificação das principais estruturas anatômicas. Exposição dialogada: Com a utilização de atlas, CD ROM ou pranchas de anatomia, os alunos devem observar as relações entre o sistema circulatório e linfático, fazendo considerações sobre sua interdependência. Pesquisa bibliográfica sobre a composição e fisiologia dos sistemas, destacando suas respectivas funções. Atividades em subgrupos: Os alunos devem construir os sistemas do corpo humano, em subgrupos, utilizando-se de recortes de ilustrações, fotos e imagens de revistas, jornais e sites. Seminário realizado pelos alunos, com base em pesquisa bibliográfica sobre anatomia e fisiologia dos sistemas. Síntese: Os alunos apresentam as pranchas anatômicas coloridas que servirão de base para o desenvolvimento da ficha de avaliação. Essas produções deverão ser incluídas no portfólio individual. Reconhece a posição anatômica, os planos e eixos. Identifica as principais estruturas anatômicas dos sistemas tegumentar, cardiorrespiratório, linfático, genitourinário, digestório, nervoso e endócrino, bem como a sua fisiologia. Reconhece conceitos básicos e terminologia em saúde. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 40 Competência: Selecionar e adotar procedimentos que garantam a segurança, a higiene e a profilaxia no trabalho, atendendo às diferentes normas que regem a prestação dos serviços na área, visando à proteção da saúde do profissional e do cliente e a preservação do meio ambiente. Temas: Saúde e Segurança no Trabalho / Meio ambiente Tempo estimado: 24 horas Formação docente: Técnico em massoterapia e profissional da Saúde Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Saúde e Segurança no Trabalho Conceitos e princípios de microbiologia aplicada: agentes biológicos, classificação dos microorganismos, formas de proliferação e controle do ambiente; Vigilância sanitária: normas que regulam as atividades em saúde, no que se refere a procedimentos Desafio: Que atitudes e procedimentos o Técnico em Massoterapia deve adotar para garantir sua segurança e a do cliente na realização das manobras de massagem, preservando o ambiente de trabalho e o meio ambiente? Atividade exploratória: Pode ser realizada prática leiga de lavagem de mãos, utilizando técnica do guache, para levantar questionamentos que remetam à importância da biossegurança. Para esta atividade é necessário vendar os olhos dos participantes e solicitar que lavem as mãos como fazem habitualmente. No lugar da água será utilizada tinta guache. Após a lavagem devem desvendar os olhos e observar partes da mão que não foram cobertas pela tinta (normalmente entre os dedos, nas laterais e algumas partes do dorso das mãos). Devem ser estimuladas hipóteses sobre as consequências desta prática usual de lavagem de mãos. Atividades sugeridas para responder ao desafio Pesquisa bibliográfica e exposições dialogadas sobre a ocorrência e presença de microorganismos no ambiente e nas pessoas, e agentes biológicos responsáveis pelas patologias decorrentes da ausência de profilaxia. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Realiza ações de biossegurança indicando aplicação no cotidiano de trabalho, articulando com conceitos e princípios de microbiologia. Realiza corretamente a lavagem das mãos, fundamentando sua importância. Realiza corretamente ações de higiene e HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 41 seguros, descarte de lixo, etc; Níveis de segurança aplicados à massoterapia: técnicas de lavagem de mãos, manual de boas práticas da Anvisa (microbiota residente e transitória); Higiene e profilaxia: conceitos e técnicas de limpeza, desinfecção, descontaminação, etc; Saúde e segurança no trabalho: identificação de riscos e medidas de controle e eliminação, incluindo uso de EPI’s; Agentes ergonômicos relacionados com as práticas em massoterapia e medidas de controle; Tema: Meio ambiente Exercício da lavagem correta das mãos, levantando questões que remetam aos conhecimentos científicos de biossegurança e microbiologia. Discussão em grupo para resolução de problemas que remetam à importância de se manter atitudes que garantam a segurança no trabalho do massoterapeuta e do cliente. Como subsídios para a discussão podem ser utilizados textos ou artigos de revistas técnicas que tratem estes aspectos. Palestra com especialistas sobre atitudes e procedimentos que visem à segurança, higiene e profilaxia no ambiente de trabalho. Dramatização/simulação em laboratório envolvendo comportamentos adequados e inadequados para garantia da segurança do profissional, do cliente e a preservação do meio ambiente na realização das manobras de massagem. Oficina de ergonomia visando a proteção do profissional com relação aos agentes ergonômicos, incluindo exercícios de alongamento e/ou Lian Gong. Essas atividades devem ser realizadas sempre que os alunos estiverem desenvolvendo técnicas de massoterapia, para que cultivem o hábito deste autocuidado. Demonstração e reprodução de procedimentos para uso correto de EPI’s e utilização adequada de recursos com finalidades profiláticas. Proteção do contato com agentes infecciosos e materiais perfurocortantes (recipientes de óleos essenciais e essências em vidro). Apresentação e discussão de filme que explore aspectos relacionados com a proteção do meio ambiente: O dia depois de amanhã (Roland Emmerich, 2004); Waterworld (Kevin Reynolds, 1995); Uma verdade inconveniente (documentário de Davis Guggenheim, 2006). A discussão deve contextualizar a responsabilidade ambiental como fator de sustentabilidade e explorar aspectos relacionados com a área da saúde, como destino do lixo, descarte de material, materiais recicláveis etc., além daqueles relacionados aos processos de trabalho profilaxia no ambiente de trabalho e utiliza argumentação com base na legislação da Vigilância Sanitária para justificá- las. Adota ações necessárias para o controle da saúde, segurança profissional e do cliente. Adota ações para a preservação do meio ambiente. Utiliza corretamente EPIs, justificando sua necessidade. Realiza exercícios ergonômicos para prevenir agravos à saúde. Elabora roteirode boas práticas para a preservação da saúde e segurança no trabalho e preservação do meio ambiente. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 42 Interação do aluno com o meio ambiente: responsabilidade ambiental e legislação relacionada à preservação do ambiente. mais comuns, como desperdício de papel, consumo de energia elétrica e de água, entre outros. Discussão em grupo para elaboração de um roteiro de avaliação das condições higiênico-sanitárias e de medidas de segurança no local de trabalho que garantam a saúde e segurança do Técnico em Massoterapia e do cliente. Observação em campo em ambiente de atuação do massoterapeuta, usando um roteiro elaborado em sala de aula para avaliação sobre a adequação dos procedimentos adotados pelos profissionais, seguida de discussão em plenária. Elaboração do manual de biossegurança: deve conter orientações sobre biossegurança, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. Síntese: Ao final desta etapa os alunos devem desenvolver um manual de boas práticas de biossegurança, de segurança do trabalho e de preservação do meio ambiente. Estes registros devem compor o portfólio individual e posteriormente o projeto. Competência: Realizar procedimentos de primeiros socorros em situações de emergência, considerando conhecimentos e técnicas pertinentes, de modo a manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento médico. Tema: Primeiros Socorros Tempo estimado: 20 horas Formação docente: Profissionais da área de Saúde e/ou bombeiro com experiência em resgate Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Primeiros Socorros Desafio: Que medidas devo adotar em situação emergencial que requeira a realização de primeiros socorros? Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 43 Conceitos e princípios que fundamentam as ocorrências e as ações de primeiros socorros; Órgãos e telefones de emergências; Limites de atuação em situações de emergência; Procedimentos de primeiros socorros: objetivos e recomendações; Técnicas para o atendimento e prestação de socorro em casos de: parada cardiorrespiratória; estado de choque; hemorragia; crises convulsivas; crises histéricas; desmaios; ferimentos; Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta fase, o docente pode levantar com os alunos experiências vivenciadas que exigiram atendimento imediato, questionando como procederam. O docente pode propor a simulação de situações que exijam atendimentos às “vítimas”, explorando o olhar leigo. A discussão deve contemplar o atendimento que foi prestado às vítimas, com questionamentos acerca das técnicas e procedimentos aplicados. A fase de generalização deve remeter ao desafio. Atividades sugeridas para responder ao desafio Exposições dialogadas sobre os fundamentos que justificam as ocorrências e os procedimentos de primeiros socorros, acompanhadas de demonstração pelo docente e reprodução pelos alunos. Apresentação de vídeos que demonstrem técnicas de atendimento de primeiros socorros. Palestras com profissionais que prestam atendimento de primeiros socorros para relatar experiências e reforçar procedimentos de atendimento, abordando as razões para a adoção de tais práticas e expondo as consequências que podem ocorrer pelo atendimento inadequado. Discussão para resolução de problemas que envolvam situações de atendimento e realização de primeiros socorros ou sua comunicação. Seminários com simulações de intervenções pelos subgrupos para a aplicação de técnicas de primeiros socorros com bonecos e com os próprios colegas, utilizando macas e materiais específicos. Atividade em subgrupos ou individual: O docente deve orientar os alunos a elaborar o manual de primeiros socorros, que deve conter recomendações para situações emergenciais contemplando a descrição de cada um dos procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados. indicadores, no decorrer das atividades: Identifica e aplica corretamente os procedimentos necessários ao atendimento e prestação de primeiros socorros em caso de emergência. Adota as providências necessárias para o encaminhamento das pessoas em situações de emergência. Reconhece seus limites de atuação de modo a não causar danos à saúde do indivíduo em situação de emergência. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO II – CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 44 vertigens; fraturas; entorses e luxações; processos alérgicos. Síntese: Ao final desta etapa, os alunos apresentam um “manual de primeiros socorros” para situações emergenciais contemplando a descrição de cada um dos procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados. Estas produções devem ser arquivadas no portfólio individual. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 45 Módulo III – Avaliação Massoterapêutica - 152 horas Este módulo permite ao aluno mobilizar e articular conhecimentos de anatomofisiopatologia do sistema musculoesquelético necessários para a elaboração e aplicação da ficha de avaliação massoterapêutica identificando as possíveis indicações e contraindicações das técnicas profissionais, além de conceitos de nutrição e saúde. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos IV e/ou V e/ou VI e/ou VIII. Orientações para o Projeto no Módulo A produção para o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta neste módulo serão as seguintes: Painel de patologias contendo a sua descrição, causas, sinais e sintomas. Ficha de avaliação do cliente, contendo dados pessoais e profissionais,queixa principal, história da moléstia atual e pregressa, avaliação massoterapêutica, objetivos, condutas e orientações. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 46 Competência: Identificar as principais estruturas anatômicas do sistema músculo-esquelético bem como sua fisiologia, possibilitando o reconhecimento dos desequilíbrios deste sistema e seus efeitos na aplicação da massagem. Tema: Anatomia e Fisiologia II Tempo estimado: 32 horas Formação docente: Profissional da área da Saúde (fisioterapeuta ou educador físico) Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Anatomia e Fisiologia II Esqueleto (axial e apendicular); Anatomia e fisiologia musculoesquelética; Fisiologia da contração muscular; Principais músculos (tronco, face, membros superiores - MMSS e membros inferiores - MMII); Classificação dos músculos; Anatomia palpatória. Desafio: De que forma o conhecimento da anatomia e da fisiologia musculoesquelético interfere na prática massoterapêutica? Atividade exploratória: Com o modelo anatômico dos sistemas ósseo e muscular desmontado, o docente orienta o aluno a reconhecer e remontar a peça anatômica considerando o seu conhecimento prévio identificando diferentes formas, tamanhos e características. Atividades sugeridas para responder ao desafio Exposição dialogada: Com a utilização de atlas, CD ROM ou pranchas de anatomia, os alunos devem observar as relações entre o sistema musculoesquelético, fazendo considerações sobre sua interdependência. Pesquisa bibliográfica sobre a composição e fisiologia do sistema musculoesquelético destacando suas estruturas e respectivas funções. Exposição dialogada: Com a utilização de atlas, pranchas de anatomia ou bonecos anatômicos, o docente deve abordar o sistema musculoesquelético, solicitando que os alunos nomeiem os ossos e/ou músculos. Oficina de biscuit: Após a atividade anterior, o docente pode sugerir que os alunos, em subgrupos, construam partes dos ossos do corpo humano. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica as estruturas anatômicas do esqueleto axial e apendicular. Localiza e nomeia os principais músculos do corpo humano. Descreve a fisiologia musculoesquelética. Descreve a fisiologia da contração muscular. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 47 Atividade em subgrupos: O docente deve orientar os alunos que, em duplas, realizem a palpação (ossos e partes moles) com o objetivo de identificar as principais estruturas músculo–esqueléticas. Os alunos devem registrar suas considerações para discussão. Atividades para colorir: Os alunos deverão colorir com lápis de cor, pranchas de anatomia com o sistema musculoesquelético. Síntese: Ao final desta etapa os alunos apresentam as pranchas anatômicas coloridas que servirão de base para o desenvolvimento da ficha de avaliação. Estas produções deverão ser incluídas no portfólio individual. Competência: Reconhecer e identificar as principais estruturas do sistema articular, utilizando conceitos de biomecânica e cinesiologia, a fim de avaliar alterações posturais. Tema: Biomecânica e Cinesiologia Tempo estimado: 40 horas Formação docente: Profissional da área da Saúde (fisioterapeuta ou educador físico) Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Biomecânica e Cinesiologia Biomecânica/cinesiol ogia: planos e eixos de movimento; Tipos de articulações; Desafio: Qual a importância da avaliação postural na prática do Técnico em Massoterapia? Atividade exploratória: A partir de movimentos demonstrados pelo docente, deve-se propor questões que permitam aos alunos relacionar com conceitos de flexibilidade, movimentos articulares e prevenção de lesões, inclusive do massoterapeuta. Estas vivências devem ser complementadas de forma integrada com exposições dialogadas utilizando esqueleto, ilustrações em atlas anatômico, Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Localiza os músculos e descreve sua ação principal. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 48 Flexibilidade: conceito; Origem, inserção e ação muscular; Avaliação postural: alterações e desvios posturais, contraturas, retrações, pontos gatilho e alterações de tônus/ trofismo. slides/transparências ilustradas ou softwares e apresentação de radiografias em negatoscópio. Atividades sugeridas para responder ao desafio Teste de flexibilidade: O docente pode demonstrar como se realiza o teste e solicitar que os alunos realizem entre eles e analisem os resultados observando possíveis encurtamentos e retrações. Pesquisa bibliográfica e exposições dialogadas sobre a as principais estruturas articulares. Pesquisa em subgrupos para desenvolvimento de uma sequência de alongamento a ser aplicada com os colegas. Atividade em subgrupos para discutir aspectos relevantes a serem incorporados a ficha de avaliação, tendo em vista as experiências, pesquisas e discussões realizadas. Atividades de observação: Observação em duplas sobre os aspectos posturais. Construir um quadro para a análise postural utilizando papel pardo e prumo para desenhar e analisar os desvios posturais (escoliose, hiperlordose e hipercifose). Avaliação postural: os alunos deverão realizar avaliação postural em dupla e identificar os encurtamentos musculares e desvios posturais. Prática de alongamento: os alunos, em duplas, deverão realizar a prática de alongamentos dos principais grupos musculares orientados pelo docente. Ficha de avaliação postural: os alunos deverão elaborar uma ficha de avaliação postural. Síntese Ao final desta etapa, os alunos devem apresentar as produções referentes à ficha de avaliação postural. Essas produções deverão ser arquivadas em portfólio individual. Realiza avaliação postural. Orienta adequadamente quanto às técnicas de alongamento. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 49 Competência: Reconhecer as principais patologias relacionadas à massoterapia, permitindo a identificação das indicações e contraindicações das práticas de massagem visando à aplicação da técnica com segurança. Tema: Patologias Relacionadas Tempo estimado: 52 horas Formação docente: Profissional da área da Saúde (fisioterapeuta ou educador físico) Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Patologias Relacionadas Patologia: conceitos, processo inflamatório, princípios de farmacologia e fármacos correlatos; Doenças dermatológicas: leds, psoríase, vitiligo, hanseníase, dermatites, micoses, escabiose e herpes; Metabólicas e endócrinas: diabetes, alterações renais, alterações da tireoide, obesidade e tumores; Desafio: Quais são as contraindicações relativas e absolutas da massagem? Atividade exploratória: o docente pode apresentar diferentes fotos de patologias para que os alunos identifiquem aquelas que já conhecem ou com as quais, de alguma forma, já tiveram contato. Atividades sugeridas para responder ao desafio Painel de patologias: desenvolver com os alunos um painel de doenças contendo descrição, etiologia e características. Relacioná-las com as indicações e contraindicações nas atividades de interesse massoterapêutico. Pesquisa bibliográfica e exposições dialogadas sobre as principais patologias abordadas em sala. Seminários: contendo as principais patologias e suas indicações e contraindicações para a prática massoterapêutica. Atividade em subgrupos para discutir aspectos relevantes que serão incorporados à ficha de avaliação, tendo em vista as experiências, pesquisas e discussões realizadas. Vídeos: Apresentação de vídeos sobre as patologias abordadas em sala. O docente pode utilizar a série O Corpo Humano, da BBC (1998). Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica e nomeia as alterações encontradas na pele, explicando como se dão. Identifica as principais doenças metabólicas, reumatológicas, ortopédicas crônico- degenerativas e respiratórias. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 50 Musculoesqueléticas: fibromialgia, artrite reumatoide, artrose, gota, fraturas, luxações, lesões de ligamentos, desvios patológicos e doenças da coluna vertebral, hérnia de disco, tendinites, bursites, distensões e rupturas musculares; Neuro-vasculares: hipertensão, doenças cardiovasculares, acidente vascular encefálico - AVE (trombose venosa profunda, aneurisma, neuropatias); Respiratórias–asma, enfisema bronquite e pneumonia. Síntese: As produções do painel de patologias contendo sua descrição técnica e a relação com as indicações e contraindicações massoterapêuticas deverão compor o portfólio individual. Os painéis de patologias relacionadas ao estudo de caso farão parte do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 51 Competência: Conscientizar os clientes a adotarem hábitos saudáveis por meio de conceitos de nutrição e saúde, estimulando-os a assumir, com autonomia, a própria saúde. Tema: Nutrição e Saúde Tempo estimado: 16 horas Formação docente: Nutricionista Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Nutrição e Saúde Hábitos de vida: alimentação; ação do álcool; tabagismo; estresse; sedentarismo; respiração; relaxamento e sono; atividade física e suas manifestações na saúde. manutenção da saúde e nutrição equilibrada, Desafio: Quais as orientações básicas de hábitos de vida saudável podem ser dadas aos clientes durante os atendimentos de massoterapia? Atividade exploratória: os alunos deverão responder testes de estresse ou qualidade de vida, checando sua condição. Pode-se posteriormente solicitar que elaborem propostas para adoção de hábitos saudáveis. Atividades sugeridas para responder ao desafio Palestra com especialista sobre como os hábitos de vida podem causar diversos danos à saúde. Leitura e discussão de artigos em revistas e jornais que permitam estabelecer relações entre nutrição, alcoolismo, tabagismo e saúde. Discussão em plenária sobre dietas a partir de “receitas” trazidas pelos alunos para discussão sobre mitos e verdades em torno da indústria do emagrecimento, e sua relação no acompanhamento massoterapêutico. Atividade em subgrupo: os alunos em subgrupos deverão elaborar um manual de orientações básicas de hábitos saudáveis e qualidade de vida contendo proposta de hábitos saudáveis. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica a relação entre hábitos de vida, saúde e envelhecimento. Fornece orientações adequadas tendo em vista cada caso. Identifica situações em que é recomendável orientar o cliente a buscar orientação com profissional especializado. Reconhece os limites de sua atuação quanto às HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 52 desdobramentos da nutrição na morfologia do ser humano. Síntese: Os alunos apresentam o manual de orientações básicas de hábitos saudáveis visando à melhoria da qualidade de vida do cliente. Estas produções devem ser anexadas ao portfólio individual. orientações de hábitos de vida saudável. Sistematiza a ficha de avaliação contemplando os aspectos relevantes a serem analisados. Competência: Construir Ficha de Avaliação Massoterapêutica, a partir dos principais critérios a serem considerados, possibilitando o atendimento adequado às necessidades do cliente. Tema: Ficha de Avaliação Tempo estimado: 12 horas Formação docente: Profissional da área da Saúde (técnico em massoterapia ou fisioterapeuta) Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Ficha de Avaliação Aspectos a serem considerados na construção da ficha de avaliação: Dados gerais (pessoais e profissionais); Queixa principal; Desafio: O que devo considerar no momentoda avaliação do cliente para realizar o atendimento mais adequado? A ideia é que os alunos construam a ficha de avaliação massoterapêutica que irão utilizar. O docente deve orientar esse processo de modo a garantir que todos os aspectos relevantes de avaliação estejam contemplados. Em anexo há um modelo que norteia a mediação do docente nessa construção. Atividade exploratória: Pode ser proposta uma atividade em duplas, sendo um no papel de massoterapeuta e o outro, no papel do cliente, para confecção e simulação de uso de uma ficha de avaliação. As duplas devem propor questões que julguem colaborar na avaliação do cliente. Após a vivência o docente deve mediar a discussão com base nas informações obtidas (queixa principal, dados pessoais e profissionais, HMA, HMP, inspeção e Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica a importância dos dados pessoais e profissionais com a queixa principal. Relaciona a queixa principal com a HMA, HMP, exame físico. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO III – AVALIAÇÃO MASSOTERAPÊUTICA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 53 História da moléstia atual (HMA); História da moléstia pregressa (HMP); Exame físico: inspeção e palpação massoterapêutica; Conclusão avaliativa massoterapêutica; Objetivos massoterapêuticos; Condutas e orientações massoterapêuticas Aspectos éticos envolvidos nas informações prestadas pelo cliente. palpação), levando o aluno a refletir sobre o que deve estar contido em uma avaliação e os aspectos éticos envolvidos nas informações contidas nas fichas. A atividade exploratória nesta etapa deve considerar aspectos relacionados com a avaliação do cliente fazendo uso dos conceitos de anatomofisiologia, cinesiologia, biomecânica e dermatologia necessários para o adequado atendimento em massoterapia. Atividades sugeridas para responder ao desafio Pesquisa em diferentes fontes que permitam discutir sobre os principais tópicos da ficha de avaliação. Visita ao laboratório da unidade para verificar as fichas de avaliação já existentes e discussão da funcionalidade das mesmas. Jogos e vivências que permitam trabalhar a importância da quantidade e qualidade das informações coletadas durante a entrevista avaliativa. Apresentação em plenária: os alunos devem construir coletivamente uma ficha de avaliação que será utilizada posteriormente nas técnicas profissionais. Síntese: Ao final desta etapa, os alunos apresentam o modelo de ficha de avaliação desenvolvida durante o trabalho realizado em sala de aula. Este modelo de ficha deve ser arquivado no portfólio individual e ao final desta etapa devem fazer parte do projeto. Elabora uma ficha de avaliação. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 54 Módulo IV – Massagens Ocidentais - 302 horas Neste módulo são desenvolvidas competências que mobilizam e articulam conhecimentos e habilidades necessários para a aplicação de massagens ocidentais, bem como valores e atitudes voltados à qualidade no atendimento. É pré-requisito para o módulo VII. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou V e/ou VI e/ou VIII. Orientações para o Projeto no Módulo A produção para o projeto neste módulo consiste na elaboração de Fichas Técnicas das massagens ocidentais e terapias integrativas e complementares contendo: histórico, descrição da técnica, características, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. A produção para o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta neste módulo serão as seguintes: Ficha Técnica de Massagem Rápida na Cadeira Ficha Técnica de Massagem Clássica Ficha Técnica de Drenagem Linfática Manual Ficha Técnica de Reflexologia Podal Ficha Técnica de Aromaterapia Ficha Técnica de Cromoterapia Atividade em laboratório: Neste módulo estão previstas atividades no laboratório da Unidade para a realização das técnicas que serão orientadas em quatro estações de massagem e duas de terapias integrativas e complementares. Inicialmente, em cada estação, os alunos realizam as técnicas com seus pares (duplas de alunos com papéis de cliente e massoterapeuta) e, posteriormente, com modelos. O uso de modelos é recomendado, pois se aproxima de uma situação real de HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 55 atendimento, preparando o aluno para atender o cliente externo. Ao final de cada estação, a Unidade deverá abrir sessões de atendimento ao público ou realizá-las em instituições parceiras, caso a Unidade esteja inserida em algum programa (sempre com a supervisão de um docente massoterapeuta). Para a realização das técnicas de massagem, os docentes devem seguir as orientações contidas nos materiais disponíveis na intranet (link de massoterapia13) e na bibliografia indicada no Plano de Curso. Competência: Aplicar técnicas de massagem ocidental, com base na avaliação massoterapêutica, normas de biossegurança, qualidade e ética no atendimento, visando às necessidades do cliente. Temas: Massagem rápida na Cadeira / Massagem Clássica / Drenagem Linfática Manual / Reflexologia Podal / Aromaterapia / Cromoterapia Tempo estimado: 262 horas Formação docente: Técnico em Massoterapia e/ou profissional da área da Saúde com experiência profissional nas técnicas de massagens ocidentais para desenvolver todas as estações previstas neste módulo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Desafio: Quais os critérios que você pode utilizar para selecionar a técnica de massagem ocidental mais adequada para o cliente? Para responder este desafio serão desenvolvidas atividades em quatro estações de técnicas profissionais: Estação Massagem Rápida na Cadeira Estação Massagem Clássica Estação Drenagem Linfática Manual Estação Reflexologia Podal No decorrer das estações de técnicas profissionais, o docente deve observar os indicadores de desempenho destacados em cada etapa. É importante ressaltar que esses indicadores devem ser observados nas atividades vivenciais e também no decorrer das atividades de atendimento realizadas desdeas 13 mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107a.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107b.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao281107c.wmv HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 56 E duas estações de terapias integrativas e complementares: Estação Aromaterapia Estação Cromoterapia Estas estações têm por objetivo desenvolver conceitos e habilidades práticas das técnicas de massagem ocidental e terapias integrativas e complementares. Atividade exploratória: Os alunos podem trazer situações de massagem que tenham vivenciado ou acompanhado, explorando como foram as experiências, se eles retornariam e o porquê. Para introduzir aspectos que permitam explorar tipos e finalidades de massagens, o docente pode pedir aos alunos que descrevam e reproduzam os movimentos executados pelos profissionais citados acima e agrupem- se por semelhanças existentes entre as manobras realizadas, de modo a possibilitar a identificação das técnicas de massagem ocidental. Esta atividade deve ser complementada com exposição dialogada sobre tipos de massagem, classificando-as quanto à abordagem, se ocidental ou oriental, incluindo aspectos sobre história e finalidade das massagens. Atividades sugeridas para responder ao desafio Estudo de caso: Após a finalização de cada estação, o docente deve orientar os alunos a fazerem um estudo de caso (como o modelo abaixo ou outro a sua escolha). O aluno deve identificar qual é a melhor técnica indicada em cada situação. Exemplo de estudo de caso: Cliente, sexo feminino, 30 anos, gestante há 5 meses, refere lombociatalgia com dor irradiada para o membro inferior esquerdo (MIE), primeiras experiências até o final do curso. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 57 edema sem cacifo bilateral em tornozelos, apresentou autorização médica para atendimento massoterapêutico. Tema: Massagem rápida na Cadeira História da massagem rápida na cadeira; Ergonomia: cuidados com a postura corporal do massoterapeuta; Manobras da massagem na cadeira: deslizamento, fricção, amassamento, percussão, alongamento passivo, vibração e variantes; Efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações. Estação massagem rápida na cadeira Tempo estimado: 20 horas Atividades para responder o desafio Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma demonstração de massagem rápida. Em seguida deve propor discussão sobre o objetivo e resultados da massagem na cadeira partindo das colocações iniciais dos alunos. Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem levantar hipóteses a respeito. Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação da técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de massagem rápida na cadeira, contendo: histórico, descrição da técnica, característica, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Articula conceitos e princípios de anatomia e fisiologia com a realização de manobras de massagem rápida na cadeira. Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a realização da massagem rápida na cadeira. Identifica patologias que podem se beneficiar da massagem, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações do uso da massagem rápida na cadeira de acordo com as condições do cliente. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 58 Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. Monta e executa corretamente uma sequência de massagem rápida na cadeira fundamentando suas escolhas. Tema: Massagem Clássica História da massagem clássica; Técnicas de drapejamento e posicionamento; Estação massagem clássica Tempo estimado: 80 horas Atividades para responder o desafio Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma demonstração de massagem clássica total ou parcial pelo docente, Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 59 Principais veículos utilizados na massagem (aplicabilidade e indicações): óleos, creme e gel; Ergonomia: cuidados com a postura corporal do massoterapeuta; Manobras da massagem clássica: deslizamento, fricção, amassamento, percussão, alongamento passivo, vibração e variantes; Efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações. incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que provocam no modelo. Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram.Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem levantar hipóteses a respeito. Pesquisas em diferentes fontes, leitura e discussão de artigos curtos, seminários, demonstrações utilizando peças anatômicas, apresentação e discussão de vídeos didáticos, jogos, gincanas, utilização de mapas anatômicos e ilustrações, complementadas com exposições dialogadas, devem compor o repertório de atividades nesta etapa. Estas atividades devem ser intercaladas e articuladas com atividades em laboratório para execução das técnicas pelos alunos. Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação da técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de massagem clássica, contendo: histórico, descrição da técnica, característica, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. Articula conceitos e princípios de anatomia e fisiologia com a realização de manobras da massagem clássica. Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a realização da massagem clássica. Identifica patologias que podem se beneficiar das massagens, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações do uso da massagem clássica de acordo com as condições do cliente. Aplica corretamente as técnicas de drapejamento. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. (decúbitos). Aplica corretamente as manobras de massagem HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 60 associando os veículos adequados. Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. Monta e executa corretamente uma sequência de massagem clássica fundamentando suas escolhas. Tema: Drenagem Linfática Manual História da drenagem linfática. Técnicas e manobras da drenagem linfática manual corporal e facial: Estação drenagem linfática Tempo estimado: 68 horas Atividade exploratória: em plenária os alunos devem levantar questões sobre tudo que já ouviram falar sobre drenagem linfática, e a partir desta discussão será construída uma lista com mediação do docente esclarecendo os mitos e verdades sobre a técnica. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Articula conceitos e princípios de anatomia e fisiologia com HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 61 Captação e evacuação; Manobras de bombeamento dos linfonodos; Manobras de auxílio na condução da linfa; Ritmo, frequência, pressão, direção do fluxo; Duração e sequência dos movimentos, duração da sessão e do tratamento; Características dermatológicas: edemas, cicatrizes, hematomas, nódulos; Teste de cacifo; Efeitos Fisiológicos, indicações e contraindicações. Os alunos também podem trazer artigos e/ou reportagens sobre o uso da drenagem linfática. Essa discussão terminará com a formação do conceito sobre drenagem linfática e suas aplicações na massoterapia. Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma demonstração de uma drenagem linfática manual parcial ou total pelo docente, incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que provocam no modelo. Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem levantar hipóteses a respeito. Vivência de palpação de linfonodos, inspeção de edemas, nódulos e cicatrizes em si mesmo e nos colegas para reconhecimento das estruturas anatômicas relevantes para aplicação da drenagem linfática manual. Exposição dialogada utilizando atlas, CD ROM ou pranchas de anatomia, os alunos devem observar as relações entre sistema circulatório sanguíneo, linfático e urinário concluindo sobre sua interdependência. Estudo de casos para a discussão dos efeitos da drenagem linfática, indicações e contraindicações da aplicação da técnica. Estas atividades devem ser intercaladas e articuladas com as atividades realizadas em laboratório para execução das técnicas de drenagem linfática em sistema de revezamento entre alunos, com modelos e com clientes. a realização de manobras de drenagem linfática Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a realização da drenagem linfática. Identifica patologias que podem se beneficiar da drenagem linfática, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações do uso da drenagem linfática de acordo com as condições do cliente. Aplica corretamente as técnicas de drapejamento. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. (decúbitos). Aplica corretamente as manobras de drenagem linfática associando os veículos adequados. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 62 Os alunos devem ser desafiados a elaborar sequência de manobras para aplicar nos colegas a fim de atingir objetivos específicos. De posse da sequência, os alunos devem aplicar a sequência elaborada em situações diversas, com colegas, modelos, clientes, na Unidade ou em outros espaços. Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de drenagemlinfática manual, contendo histórico, descrição da técnica, característica, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras de drenagem linfática. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. Monta e executa corretamente uma sequência de drenagem linfática fundamentando suas escolhas. Tema: Reflexologia Podal História da reflexologia podal; Reflexologia zonal: conceitos e princípios, pontos da reflexologia e sistemas já estudados, Estação: reflexologia podal zonal Tempo estimado: 54 horas Atividade exploratória: O docente deve orientar a vivência sensorial nos pés, podendo realizar atividades, mantendo os alunos com olhos fechados e/ou abertos, utilizando bolinhas de tênis, cabo de vassoura, bambus para identificar sensações na região plantar e dorsal. Os alunos devem comentar o que sentiram e o docente deve explorar aspectos que envolvam Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: : HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 63 relacionando-os com as patologias; Reflexologia podal zonal: técnica, teoria das terminações nervosas, linhas zonais, reflexos cruzados; Efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações. relaxamento, circulação, grupos musculares e observar possíveis diferenças entre o pé esquerdo e direito. Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de manobras de reflexologia podal zonal, feita pelo docente incluindo procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução o docente deve inquirir o aluno sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que provoca no modelo. Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. Essas demonstrações podem ser feitas utilizando mapas anatômicos e reflexológicos e linhas zonais, bem como apresentação e discussão de vídeos didáticos, jogos, utilização de mapas anatômicos e ilustrações. Outras atividades vivenciais podem ser realizadas para explorar conceitos de técnicas complementares à reflexologia, como termoterapia e escalda- pés relacionados com os resultados das manobras. Como exemplo, temos a utilização de toalhas quentes envolvendo os pés para a realização de manobras de reflexologia, propiciando o relaxamento profundo e a vasodilatação dos pés. Escalda-pés podem ser realizados, explorando conceitos de ambientação e objetivos da massagem: estimulação ou relaxamento do cliente. Os alunos devem desenvolver um mapa de reflexologia podal zonal, por meio da orientação do docente. Vivência em duplas: Os alunos em duplas fazem a localização dos pontos reflexos nos pés fazendo a marcação com caneta hidrocor colorida. Os alunos devem ser desafiados a elaborar uma sequência de manobras para aplicar em um colega a partir da avaliação massoterapêutica prévia. Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a realização da reflexologia podal. Identifica patologias que podem se beneficiar da reflexologia podal, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações do uso da reflexologia podal de acordo com as condições do cliente. Aplica corretamente as técnicas de drapejamento. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. (decúbitos). Aplica corretamente as manobras de reflexologia podal adequados. Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 64 Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de reflexologia podal, contendo histórico, descrição da técnica, características, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. Síntese: As fichas técnicas produzidas nas estações de massagens ocidentais devem ser anexadas ao portfólio individual. Farão parte do projeto apenas as fichas técnicas relacionadas ao estudo de caso. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. Monta e executa corretamente uma sequência de massagem fundamentando suas escolhas. Tema: Aromaterapia História da aromaterapia: origem, métodos de extração, diferenciação de óleos essenciais, vegetais, minerais e essências; Óleos essenciais: Propriedades e principais óleos carreadores; Ação no corpo humano, processos de absorção, Terapias integrativas e complementares Estação aromaterapia Tempo estimado: 20h Sugestões de óleos essenciais que respondam as necessidades básicas a serem desenvolvidas: Indicação dos 10 óleos essenciais: lavanda, laranja, ylang-ylang, bergamota, alecrim, eucalipto, menta, melaleuca, cipreste e canela. Sugestões da utilização da aromaterapia associada à prática massoterapêutica: Seleção do melhor óleo essencial para o ambiente; Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Reconhece os processos de absorção realizado pelos óleos no sistema olfativo e tegumentar. Identifica os efeitos fisiológicos da aromaterapia, HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 65 distribuição, metabolização e excreção; Regras gerais para utilização externa de óleos essenciais; Aromaterapia: Indicações e contraindicações. Seleção do melhor óleo essencial associado ao uso de carreadores para aplicação da massagem; Seleção do melhor óleo essencial para escalda pés. Atividade exploratória: O docente deverá circular, entre os participantes, amostrados óleos essenciais.Solicita que todos sintam o aroma dos óleos e expressem: sensações, lembranças, identificações, idiossincrasias que a experimentação olfativa dos óleos proporciona; anotando-as. Obs.: Entre o estudo de um óleo e outro se sugere que os alunos experimentem o aroma de grãos de café, para que os aromas dos óleos não se misturem. Atividades sugeridas para responder ao desafio Exposição dialogada: Neste momento, o docente realizará uma exposição dialogada, com apoio de slides, explorando aspectos importantes da história dos óleos essenciais, como foi usado ao longo do tempo e uma introdução à aromaterapia. Atividade de experimentação olfativa: O docente deve contextualizar os óleos de interesse do grupo, e a partir dessa reflexão, o docente apresentará a proposta de elaboração das fichas técnicas para cada um dos óleos essenciais que serão objeto de estudo durante o curso. Vivência: os alunos serão convidados a vivenciar uma atividade de escalda-pés, sem que saibam a identificação dos óleos utilizados e depois relatam as sensações obtidas, comparando-as com os efeitos dos óleos utilizados. Exposição dialogada: o docente apresenta as principais técnicas utilizadas na aromaterapia associadas à massoterapia (escalda-pés, aromatização de ambientes, óleos essenciais em cremes, óleos bem como as indicações e contraindicações. Habilidades manuais na prática da utilização dos óleos associados à massoterapia. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 66 carreadores) destacando suas indicações, contraindicações, benefícios e eficácias. Vale lembrar que esta competência não abordará a utilização de sinergias dos óleos essenciais, pois requer estudos mais aprofundados. Ficha Técnica: Durante as exposições dos 10 óleos essenciais o docente deverá elaborar juntamente com os alunos a ficha técnica de cada óleo essencial. Tema: Cromoterapia Introdução e história da cromoterapia; Física da cor: as cores e suas propriedades; Efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações da cromoterapia; Técnicas de utilização cromoterápicas aplicadas à massoterapia (luz colorida, vestuário, alimentação e ambiente). Estação cromoterapia Tempo estimado: 20 horas Sugestões da utilização da cromoterapia associada à prática massoterapêutica: Utilização de cores no ambiente; Imposição de mãos com mentalização de cores; Utilização de lanternas cromoterápicas: aplicação local e geral. Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a demonstração da utilização de lanternas cromoterápicas: aplicação local e geral pelo docente, incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar as observações acerca da utilização das lanternas cromoterápicas na aplicação local e geral, como as sensações que provocam no modelo. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica os efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações da cromoterapia associada à massoterapia. Aplica corretamente a cromoterapia associada à massoterapia. Reconhece as propriedades físicas das cores. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 67 Atividade exploratória: os alunos ficam em posição confortável para o relaxamento, enquanto o docente dá sugestões de cores para mentalização. Após o relaxamento é realizado plenária para discussão das sensações provocadas. Exposição dialogada e pesquisas: Nesse momento, o docente realizará uma exposição que deverá explorar aspectos determinantes dos efeitos das cores nos diversos meios de aplicação da cromoterapia. Estudos de casos selecionado pelo docente: o docente deverá procurar incentivar a participação ativa dos alunos, estimulando a discussão com perguntas, solicitação de levantamento de hipóteses e opiniões acerca do caso clinico apresentado. Discussão em grupo: os alunos deverão discutir formas de aplicação da cromoterapia associada à prática da massagem que será registrado em forma de relatórios contendo os efeitos complementares, as indicações e contraindicações. Ficha Técnica: Durante as exposições o docente deverá elaborar juntamente com os alunos a ficha técnica da cromoterapia, contendo a descrição da técnica, efeitos, indicações e contraindicações. Síntese: As fichas técnicas de aromaterapia e cromoterapia deverão ser anexadas ao portfólio individual do aluno. Farão parte do projeto de acompanhamento massoterapêutico, apenas as fichas técnicas relacionadas ao estudo de caso. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 68 Competência: Realizar atendimento massoterapêutico selecionando as técnicas de massagem ocidental adequadas às necessidades do cliente, considerando como recurso auxiliar as terapias integrativas. Tema: Atendimento de Massagens Ocidentais / PIC Tempo estimado: 40 horas Formação docente: Técnico em Massoterapia com experiência profissional das técnicas de massagens ocidentais e terapias integrativas e complementares. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Atendimento de Massagens Ocidentais Qualidade no atendimento; Higiene e profilaxia; Avaliação do cliente; Massagem clássica; Drenagem linfática manual; Reflexologia podal Massagem rápida na cadeira Tema: PIC Aromaterapia Cromoterapia Desafio: Qual a técnica de massagem ocidental, associada às terapias integrativas mais adequada para o cliente tendo em vista a avaliação massoterapêutica? Nesta etapa os atendimentos devem ocorrer no laboratório da Unidade ou em instituições parceiras, concentrando atendimentos a modelos/clientes. Antes de dar início aos procedimentos o aluno deve expor ao docente seu plano terapêutico, os procedimentos que irá aplicar e a fundamentação de suas escolhas. Síntese:Os alunos apresentam as produções (fichas de avaliação massoterapêutica) dos atendimentos realizados para o docente. Obs: As fichas serão apenas apresentadas para supervisão do docente. Não devem compor o projeto, nem o portfólio individual por questões éticas. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o alunoapresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica patologias que podem se beneficiar das massagens, reconhecendo relação entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a realização da técnica de massagem escolhida. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 69 Reconhece as indicações e contraindicações do uso das massagens de acordo com as condições do cliente. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. (decúbitos). Aplica corretamente as técnicas de drapejamento. Aplica corretamente as manobras de massagem associando os veículos adequados. Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO IV – MASSAGENS OCIDENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 70 Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. Monta e executa corretamente uma sequência de massagem fundamentando suas escolhas. Avalia corretamente o cliente, determinando a avaliação massoterapêutica, objetivos e condutas adequadas a cada caso. Aplica com habilidade as técnicas selecionadas. Orienta adequadamente o cliente sobre hábitos saudáveis. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 71 Módulo V – Massagens Orientais - 290 horas Neste módulo são desenvolvidas competências que mobilizam e articulam conhecimentos e habilidades necessários para a aplicação de massagens orientais, bem como valores e atitudes voltados à qualidade no atendimento. É pré-requisito para o módulo VII. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou IV e/ou VI e/ou VIII. Orientações para o projeto: A produção para o projeto neste módulo consiste na elaboração de Fichas Técnicas das massagens orientais, contendo: histórico, descrição da técnica, características, efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e descrição das manobras. A produção para o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta neste módulo serão as seguintes: Ficha de Avaliação Oriental Ficha Técnica de Shiatsu Ficha Técnica de Do-in Ficha Técnica de Tuiná Ficha Técnica de Auriculoterapia Atividade em laboratório: Neste módulo estão previstas atividades no laboratório da Unidade para a realização das técnicas que serão orientadas em quatro estações de massagem. Inicialmente, em cada estação, os alunos realizam as técnicas com seus pares (duplas de alunos com papéis de cliente e massoterapeuta) e, posteriormente, com modelos. O uso de modelos é recomendado, pois se aproxima de uma situação real de atendimento, preparando o aluno para atender o cliente externo. Ao final de cada estação, a Unidade deverá abrir sessões de atendimento ao público ou realizá-las em instituições parceiras, caso a Unidade esteja inserida em algum programa (sempre com a supervisão de um docente massoterapeuta). Para a realização das técnicas de massagem, os docentes devem seguir as orientações contidas nos materiais disponíveis na intranet (link de massoterapia14) e na bibliografia indicada no Plano de Curso. 14 mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107a.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao291107b.wmv; mms://midiasenac.sp.senac.br/capacitacao281107c.wmv HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 72 Competência: Realizar avaliação energética, com base na avaliação massoterapêutica do cliente, considerando conceitos e princípios da Visão Tradicional Chinesa de Saúde para escolha da melhor intervenção utilizando as técnicas de massagem oriental. Tema: Medicina Tradicional Chinesa Tempo estimado: 60 horas Formação docente: Técnico em Massoterapia e profissionais com conhecimentos sobre a medicina tradicional chinesa para desenvolver todas as estações previstas neste módulo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Medicina Tradicional Chinesa História e origem da Filosofia da Medicina Tradicional Chinesa; Visão da Medicina Tradicional Chinesa de Saúde (teoria de base): Princípios do yin e yang; Substâncias vitais (fundamentais): Qi, Xue, Jing, Jin Ye e Shen; Cinco elementos / movimentos; Desafio: O que devo considerar na realização de uma avaliação energética segundo a Visão da Medicina Tradicional Chinesa? Atividade exploratória: Para desencadear esta etapa o docente pode propor vivências que explorem a percepção energética por meio de nuances da vibração palmar e seu campo magnético. Por exemplo: 1. Em círculo, com os olhos fechados, em ambiente com baixa luminosidade e música indutora (por exemplo: Bolero de Ravel), os alunos iniciam uma fricção palmar. Em seguida, com as mãos em concha, iniciam a formação de uma bola imaginária, com movimentos lentos e plásticos. A bola imaginária aumenta de tamanho de acordo com o campo magnético do aluno. Após alguns minutos, começam a diminuir a bola, unindo novamente as mãos. Deve ser explorada a plástica dos movimentos. Em seguida essa mesma atividade pode ser desenvolvida em duplas. 2. Os alunos formam um círculo com a mesma ambientação citada acima. O mediador gera a bola imaginária, repassa a um dos participantes, que de acordo com a vibração sentida diminui ou aumenta a mesma. A bola deve ser repassada a todos os participantes até, finalmente, retornar ao mediador. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Articula conceitos da medicina tradicional chinesa com as informações necessárias a avaliação energética. Reconhece as linhas dos meridianos e os principais pontos utilizados na prática massoterapêutica. Realiza avaliação energética, utilizando os instrumentos de avaliação HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 73 Sistemas Zang-Fu: Função energética dos órgãos e vísceras; Meridianos; Mapeamento do trajeto dos meridianos (12 principais e 2 extraordinários VG e VC); Medidas chinesas: técnicas para mensuração da distância entre os pontos (tsun); Pontos de alarme, assentimentos, tonificação e sedação; Relógio cósmico dos meridianos. Semiologia e propedêutica chinesa: 3. Com as palmas das mãos aquecidas a uma distância aproximada de 5cm, os alunos devem deslizá-las sobre os membros inferiores ou superiores observando a temperatura local da região do corpo. No processamento das vivências o docente deve propor questões que permitam associar com os princípios de campo magnético e remetendo ao desafio. Atividades propostas para responder o desafio Exposição dialogada: O docente pode propor discussão de artigos curtos, seminários, apresentação e discussão de vídeos didáticos e jogos que utilizem mapas dos meridianos e ilustrações que permitam articular os conceitos energéticos com as técnicas de massagem oriental. Estas atividades podem ser complementadas com apresentação e discussão de vídeos, por exemplo: Alexandre (Oliver Stone, 2005) para comparar o momento histórico do ocidente e oriente. Caminho para casa (Zhang Ymou, 2000) para discutir a cultura oriental. Atividade em subgrupos com apresentação em plenária: pode ser proposta uma atividade lúdica para que os alunos reconheçam as linhas dos meridianos e seus pontos. Os alunos devem mapear, com caneta hidrocor, linhas ou barbantes coloridos, as linhas dos meridianos e com fitas adesivas devem simbolizar os pontos de acupuntura. Elaboração e aplicação de ficha de avaliação oriental - para a realização da avaliação energética os alunos deverão desenvolver uma ficha de avaliação oriental e aplicá-la, traçando um paralelo entre os conceitos ocidentais e orientais. Estudo de caso: o docente pode descrever as informações clínicas de um cliente e os alunos deverão realizar a avaliação energética seguindo os princípios da medicina tradicional chinesa. segundo a visão da medicina tradicional chinesa. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 74 Interrogatório (entrevista), inspeção (avaliação da língua) e palpação (pontos de assentimento e alarme); Etiopatogenia chinesa (causas internas, externas e mistas). Síntese: Os alunos produzirão em sala de aula a ficha de avaliação oriental que será anexada ao portfólio individual. Fará parte do projeto e relacionada ao estudo de caso. Competência: Aplicar técnicas de massagem oriental com base na avaliação energética do cliente, considerando habilidade prática, uso de materiais e acessórios adequados, normas de biossegurança, qualidade e ética no atendimento ao cliente. Temas: Shiatsu / Do-in / Tuiná / Auriculoterapia Tempo estimado: 196 horas Formação docente: Técnico em Massoterapia com conhecimentos sobre a medicina tradicional chinesa e experiência profissional das técnicas de massagens orientais para desenvolver todas as estações previstas neste módulo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Desafio: Quais técnicas orientais posso aplicar nos meus clientes e qual a melhor forma de realizá-las? Para responder este desafio serão desenvolvidas atividades em quatro estações de técnicas profissionais: - Estação Shiatsu No decorrer das estações de técnicas profissionais, o docente deve observar os indicadores de desempenho destacados em cada etapa. É importante ressaltar que HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 75 - Estação Do-In - Estação Tuiná - Estação Auriculoterapia Estas estações têm por objetivo desenvolver conceitos e habilidades prática das técnicas de massagens orientais. Atividades sugeridas para responder ao desafio Atividade exploratória: Os alunos podem trazer situações de massagem que tenham vivenciado ou acompanhado, explorando como foram as experiências, se eles retornariam e o porquê. Para introduzir aspectos que permitam explorar tipos e finalidades de massagens, o docente pode pedir aos alunos que descrevam e reproduzam os movimentos executados pelos profissionais citados acima e agrupem-se por semelhanças existentes entre as manobras realizadas, de modo a possibilitar a identificação das técnicas de massagem oriental. Estudo de caso: Após a finalização de cada estação, o docente deve orientar os alunos a fazerem um estudo de caso (como o modelo abaixo ou outro a sua escolha). O aluno deve identificar qual é a melhor técnica indicada em cada situação. Exemplo de estudo de caso: Cliente, sexo feminino, 30 anos, gestante há 5 meses, refere lombociatalgia com dor irradiada para o membro inferior esquerdo (MIE), edema sem cacifo bilateral em tornozelos, apresentou autorização médica para atendimento massoterapêutico. Os alunos podem realizar pesquisa em revistas, folhetos de clínicas para levantarem técnicas utilizadas e identificarem aquelas que têm como fundamento a medicina tradicional chinesa. esses indicadores devem ser observados nas atividades vivenciais e também no decorrer das atividades de atendimento realizadas desde as primeiras experiências até o final do curso. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 76 O docente pode levantar questões acerca das técnicas identificadas, destacando aquelas que serão objeto deste módulo. Tema: Shiatsu História e conceitos do shiatsu: Mapeamento do trajeto dos meridianos; Medidas chinesas: técnicas para mensuração da distância entre os pontos (tsun); Pontos de alarme,assentimentos, tonificação e sedação; Principais pontos de tratamento. Manobras gerais (tonificação, sedação e harmonização); Kihon: sequência prática do shiatsu; Indicações e contraindicações; Estação shiatsu Tempo estimado: 80 horas Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma demonstração do shiatsu total ou parcial pelo docente, incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que provocam no modelo. Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem levantar hipóteses a respeito. Pesquisas em diferentes fontes, leitura e discussão de artigos curtos, seminários, demonstrações utilizando peças anatômicas, apresentação e discussão de vídeos didáticos, jogos, gincanas, utilização de mapas dos meridianos e ilustrações, complementadas com exposições dialogadas, devem compor o repertório de atividades nesta etapa. Estas atividades devem ser intercaladas e articuladas com atividades em laboratório para execução das técnicas pelos alunos. Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação da técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Articula conceitos da medicina tradicional chinesa com as manobras de shiatsu Aplica a sequência prática de shiatsu corretamente Utiliza adequadamente os recursos terapêuticos orientais. Articula conceitos e princípios de anatomia e fisiologia com a realização de manobras de shiatsu Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a aplicação do shiatsu Identifica patologias que podem se beneficiar do HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 77 Recursos auxiliares: moxa, ventosa, gua- shá Atividade em subgrupos: Os alunos podem desenhar o trajeto dos meridianos, utilizando ilustrações do corpo humano, indicando a direção energética do mesmo. Este desenho pode ser feito com caneta hidrocor no corpo do colega. Após a atividade anterior, por meio de sorteio de pontos específicos, os alunos deverão localizar o ponto em um modelo. Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a demonstração da utilização de moxa, ventosa, gua-shá pelo docente, incluindo os procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que provocam no modelo. Estudo de caso: apresentação de um caso clínico, onde os alunos deverão determinar a avaliação energética, objetivos e conduta de shiatsu, utilizando ou não recursos terapêuticos (moxa, ventosa, gua-shá) e justificar suas escolhas. Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica do shiatsu, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, as manobras e seus respectivos efeitos fisiológicos. shiatsu, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações do uso do shiatsu de acordo com as condições do cliente. Aplica corretamente as técnicas de drapejamento. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. (decúbitos) Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 78 Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. Tema: Do-in História e conceitos do do-in; Trajeto dos meridianos; Técnicas e exercícios de auto tratamento; Manobras gerais do estímulo dos pontos (tonificação, sedação e harmonização); Pontos importantes no tratamento; Indicações e contraindicações. Estação do-in Tempo estimado: 20 horas Pesquisas em diferentes fontes, leitura e demonstrações utilizando peças anatômicas, jogos, gincanas, utilização de mapas dos meridianos e ilustrações, complementadas com exposições dialogadas, devem compor o repertório de atividades nesta etapa. Cabe ao docente orientar a postura corporal do aluno durante a aplicação da técnica para prevenção/minimização do desenvolvimento das doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT. Atividade em subgrupos: Utilizando-se de ilustrações do corpo humano, os alunos deverão indicar a localização dos principais pontos de do-in, para os diversos protocolos existentes (Ex: pontos para cólica menstrual). Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma Ficha técnica de do-in, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, as manobras e seus respectivos efeitos fisiológicos. No decorrer das atividades propostas o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores de desempenho: Articula conceitos da medicina tradicional chinesa com as manobras de do-in. Identifica indicações o contraindicações da aplicação das técnicas de do-in. Executa as manobras adequadamente. Desenvolve uma sequência adequada de automassagem, fundamentando suas escolhas. Tema: Tuiná História, conceitos e princípios do tuiná; Manobras do tuiná; Estação tuiná Tempo estimado: 64 horas Demonstração da técnica: Os alunos devem observar a realização de uma demonstração do tuiná total ou parcial pelo docente, incluindo os Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENSORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 79 Indicações/efeitos e contraindicações; Etiopatogenia chinesa; Pontos importantes no tratamento. procedimentos de abordagem e avaliação do cliente. Durante a execução, o docente deve inquirir o aluno modelo sobre o que está sentindo. Os colegas devem registrar tanto as observações acerca das manobras realizadas, como as sensações que provocam no modelo. Após a demonstração o docente pode apresentar o nome das manobras e pedir que os alunos relacionem com os movimentos que observaram. Atividade em subgrupos: O docente deve demonstrar novamente cada manobra nomeada e os alunos, em pares, reproduzem sob orientação. Podem ser levantadas questões acerca da finalidade das manobras e os alunos devem levantar hipóteses a respeito. Pesquisa na internet, pesquisas bibliográficas, leitura e discussão de artigos curtos, reportagens, entrevistas, seminários, apresentação e discussão de vídeos didáticos, jogos, exposições dialogadas com utilização de mapas energéticos e ilustrações devem compor o repertório de atividades que permitam articular os conceitos que regem a MTC com as técnicas de tuiná ajudando o aluno a diferenciar a técnica de shiatsu e tuiná. Atividade em subgrupos para que os alunos deverão ser desafiados a desenvolver uma sequência de tuiná como prevenção e manutenção da saúde e bem-estar. De posse do protocolo os alunos devem aplicar a sequência elaborada em situações diversas, com colegas, modelos, clientes, na Unidade ou em outros espaços. Estudo de caso: apresentação de um caso clínico, onde os alunos deverão determinar a avaliação energética, objetivos e conduta de tuiná, utilizando recursos terapêuticos (moxa, ventosa, gua-shá), justificando suas escolhas. Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de tuiná, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, as manobras e seus respectivos efeitos fisiológicos. indicadores, no decorrer das atividades: Articula conceitos da medicina tradicional chinesa com as manobras de tuiná. Aplica a sequência prática de tuiná corretamente. Utiliza adequadamente os recursos terapêuticos orientais. Articula conceitos e princípios de anatomia e fisiologia com a realização de manobras de tuiná. Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a aplicação do tuiná. Identifica patologias que podem se beneficiar do tuiná, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações do uso do HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 80 tuiná de acordo com as condições do cliente. Aplica corretamente as técnicas de drapejamento. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas. (decúbitos) Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. Apresente destreza manual na aplicação das manobras. Tema: Auriculoterapia História da auriculoterapia; Anatomia auricular (micro sistema); Estação auriculoterapia Tempo estimado: 32 horas Atividade exploratória: Os alunos desenvolverão mapas auriculares em forma de cartazes iniciando pela localização das áreas anatômicas utilizando lápis coloridos, em seguida o docente vai apresentando a localização dos pontos Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 81 Inspeção da orelha (pontos hipercrômicos, hipocrômicos, ramificações de vasos sanguíneos); Somatotopia da orelha (pontos dolorosos); Mapeamento da orelha Materiais e utensílios para a prática de auriculoterapia (esferas de ouro, prata e inox e sementes de mostarda, placa acrílica e palpador auricular); Indicações e contraindicações; Efeitos da auriculoterapia; Técnicas de aplicação da auriculoterapia. auriculares existentes em cada área anatômica para que o aluno construa seu mapa. Posteriormente o aluno localiza os pontos auriculares no colega. Atividades para responder ao desafio Demonstração da técnica: por meio da demonstração realizada pelo docente, os alunos devem identificar as diferentes formas de aplicação auricular, anotando o que observam. O docente apresenta a técnica e pede que os alunos registrem os pontos de aplicação e questiona acerca da finalidade da aplicação dos pontos e os alunos levantam hipóteses a respeito, remetendo ao desafio. Pesquisa na Internet, pesquisas bibliográficas, exposições dialogadas com utilização de mapas auriculoterapia e ilustrações devem compor o repertório de atividades que permitam articular os conceitos que regem a da medicina tradicional chinesa com a auriculoterapia. Vivências: Os alunos, em duplas, devem: 1. observar a anatomia da orelha, conhecendo a nomenclatura das estruturas anatômicas. 2. inspecionar a orelha levando em consideração todas as marcações que elas apresentarem. 3. com o palpador auricular identificar pontos somatotópicos localizados na orelha D e E. 4. mapear dentro da orelha os pontos auriculares com caneta hidrocor. 5. aplicar as esferas, sementes ou magnetos nos vários pontos auriculares. Ficha Técnica: em subgrupos os alunos devem elaborar uma ficha técnica de auriculoterapia, contendo a descrição da técnica, as indicações, contraindicações, os principais pontos e seus respectivos efeitos. indicadores, no decorrer das atividades: Identifica pontos patológicos da orelha como auxiliar na terapia. Localiza os principais pontos da auriculoterapia chinesa. Utiliza corretamente os materiais da auriculoterapia. Desenvolve protocolos de tratamento de acordo com a necessidade do cliente. Articula conceitos da medicina tradicional chinesa com a auriculoterapia. Articula conceitos e princípios de anatomia e fisiologia com a realização da auriculoterapia. Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a aplicação da auriculoterapia. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO2013 82 Síntese: As fichas técnicas de shiatsu, do-in, tuiná e auriculoterapia, deverão compor o portfólio individual do aluno. Farão parte do projeto apenas as fichas técnicas relacionadas ao estudo de caso. Identifica patologias que podem se beneficiar da auriculoterapia, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. Reconhece as indicações e contraindicações da auriculoterapia de acordo com as condições do cliente. Seleciona e posiciona corretamente o cliente para a aplicação de auriculoterapia. Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação da auriculoterapia. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 83 Competência: Realizar atendimento massoterapêutico selecionando as técnicas de massagem oriental e recursos auxiliares mais adequados, com base na avaliação energética do cliente, visando à promoção do bem-estar. Tema: Atendimento de Massagens Orientais Tempo estimado: 34 horas Formação docente: Técnico em Massoterapia com experiência profissional nas técnicas de massagens orientais Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Atendimento de Massagens Orientais Qualidade no atendimento; Higiene e Profilaxia; Avaliação do cliente; Shiatsu; Tuiná; Do-in (orientações ao cliente); Auriculoterapia; Recursos terapêuticos: moxa, ventosa e gua-shá. Desafio: Qual a técnica de massagem oriental mais adequada para o cliente tendo em vista sua avaliação energética? Nesta etapa os atendimentos devem ocorrer no Laboratório da Unidade ou em instituições parceiras, concentrando atendimentos a modelos /clientes. Antes de dar início aos procedimentos o aluno deve expor ao docente seu plano terapêutico, os procedimentos que irá aplicar e a fundamentação de suas escolhas. Síntese: Os alunos apresentam as produções (fichas de avaliação massoterapêutica) dos atendimentos realizados para o docente. Obs: As fichas serão apenas apresentadas para supervisão do docente. Não devem compor o projeto, nem o portfólio individual por questões éticas. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Avalia corretamente as condições do cliente tendo em vista a realização da técnica de massagem oriental escolhida. Identifica patologias que podem se beneficiar das massagens, reconhecendo relações entre sua etiologia e manifestação com os tipos de manobras e suas consequências. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 84 Reconhece as indicações e contraindicações do uso das massagens orientais e recursos auxiliares de acordo com as condições do cliente. Seleciona e posiciona corretamente o cliente, justificando suas escolhas (decúbitos). Aplica corretamente as manobras de massagens orientais Recebe e orienta satisfatoriamente o cliente. Utiliza com eficiência e eficácia as técnicas de higiene e profilaxia. Apresenta postura corporal adequada para a aplicação das manobras. Realiza exercícios para prevenção de agravos à saúde. Apresenta destreza manual na aplicação das manobras. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO V – MASSAGENS ORIENTAIS VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 85 Monta e executa corretamente uma sequência de massagem oriental, fundamentando suas escolhas. Avalia corretamente o cliente, determinando, objetivos e condutas adequadas a cada caso. Aplica com habilidade as técnicas selecionadas. Orienta adequadamente o cliente sobre hábitos saudáveis. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 86 Módulo VI – Promoção da Saúde - 60 horas Este módulo prevê o desenvolvimento do aluno como promotor de saúde, atuando na capacitação e melhoria de qualidade de vida e saúde de uma comunidade/população através da vivência atendimentos, palestras e/ou orientações com foco no autocuidado e nos benefícios da massagem para prevenção, promoção e manutenção da saúde. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou IV e/ou V e/ou VII e/ou VIII. Orientações para o Projeto no Módulo O projeto, neste módulo, envolve a seleção de um local (comunidades, instituições privadas, públicas, terceiro setor, etc.) para objeto de estudos definido pelos alunos com a orientação dos docentes, visando o planejamento e execução de ações de orientação aos seus integrantes que envolvam os cuidados básicos relacionados com a promoção da saúde, destacando técnicas de massagem. Neste módulo, o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta será composto por: Estudo sobre as condições de vida e levantamento de necessidades de informação e orientação da população selecionada. Planejamento de projeto de promoção da saúde contendo ações educativas que possam atender às necessidades de saúde identificadas, com foco no autocuidado e com ênfase nos benefícios da massagem no dia a dia, tendo em vista os problemas mais relevantes daquele local. Relatório sobre a realização e avaliação das ações (as atividades deverão ser sempre realizadas sob a supervisão de um docente massoterapeuta). HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 87 Competência: Identificar e analisar as condições de vida da comunidade, considerando os aspectos culturais, sociais e econômicos e os condicionantes e determinantes do processo saúde-doença, tendo em vista a promoção da saúde. Tema: Bem-Estar e Qualidade de Vida Tempo estimado: 20 horas Formação docente: Profissional da área de Saúde e/ou técnico em massoterapia com experiência na área da saúde pública. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Bem-Estar e Qualidade de Vida Processo saúde doença: determinantes e condicionantes e conhecimento da forma como as condições de vida afetam a população; Conceitos e princípios de epidemiologia que permitam levantar informações sobre morbidade e mortalidade da população; Metodologias para o levantamento de Desafio: Quais são as condições de vida e as necessidades da população a ser atendida e quais orientações necessárias para a promoção de sua saúde? Atividade exploratória: Para que os alunos possam refletir sobre os aspectos referentes aos determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, o docente pode apresentar um vídeo que possibilite discutir aspectos socioeconômicos e condições de vida, como por exemplo, o filme Ilha das Flores (de Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart, 1989), disponível na rede de bibliotecas Senac. A discussão sobre o vídeo deve desencadear a reflexão sobre as questões que afetam a saúde da população e a necessidade de compromisso do profissional com a promoção da saúde. Atividades sugeridas para responder ao desafio Leitura e discussão em subgrupos de artigos e documentos oficiais (Declaração de Alma-Ata e Carta de Ottawa) visando à conceituação de cuidados primários de saúde e de promoção da saúde. Pesquisa de campo em que os alunos realizam a visita à comunidade/instituição, num primeiro contato, para a apresentação da proposta do projeto para o responsável local. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Reconhece as condições de vida e/ou de trabalho da comunidade e sua relação com as formas de adoecer e morrer. Identifica aspectos sociais, econômicos e culturais que interferem na qualidade de vida das pessoas em uma comunidade. Levanta aspectos epidemiológicos HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 88 informações sobre as condições de vida e/ou de trabalho e necessidades da população; Promoção da saúde: bem-estar e qualidade de vida como fatores que interferem na saúde da população. Pesquisa sobre dados gerais da população selecionada (aspectos biopsicossociais, econômicos e culturais que a envolvem) e os indicadores de saúde (IBGE, Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde e Vigilância Epidemiológica SEADE etc.) visando à confecção dos instrumentos de pesquisa. Discussão em subgrupos e apresentação em plenária das características gerais da população selecionada (aspectos biopsicossociais, econômicos e culturais que a envolvem) e os indicadores de saúde. Apresentação e discussão de vídeo que permita discutir a influência de aspectos culturais na vida das pessoas e a importância de considerá-los em situações de levantamento do modo de vida de uma comunidade. Como exemplo pode ser apresentado o vídeo A marvada carne (Andre Klotzel, 1985) e/ou Cidade dos Homens (Paulo Morelli, 2007). Atividade em subgrupos para elaboração dos instrumentos de pesquisa, visando a coleta das informações sobre as condições de vida e necessidades da população selecionada. Entrevistas ou aplicação de questionários junto aos integrantes da população estudada para o levantamento de suas condições de vida e do modo como cuidam da sua saúde voltadas para a definição de ações de promoção de saúde. Relatório em subgrupos: Após a atividade anterior, os alunos deverão discutir, analisar e sistematizar os dados levantados em forma de relatório. Síntese: o relatório contendo a sistematização e as conclusões dos dados levantados sobre condições de vida e necessidades da população estudada produzidos em sala de aula pelo aluno deverá ser anexado ao portfólio individual. Posteriormente, estas produções irão compor o projeto. importantes da comunidade investigada. Identifica necessidades de informações relacionadas com autocuidados de forma geral que possam contribuir na melhoria para a promoção da saúde dessa comunidade. Identifica necessidades de orientação da comunidade acerca do bem-estar corporal. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 89 Competência: Planejar ações de promoção da saúde valendo-se de conceitos e princípios que orientam hábitos geradores de bem-estar e de qualidade de vida, visando ao trabalho de educação em saúde. Tema: Orientação à Promoção Tempo estimado: 20 horas Formação docente: Profissional de Saúde e/ou técnico em massoterapia Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Orientação à Promoção Ações coletivas em saúde: conceitos e princípios de educação em saúde; Programas de saúde e seus fundamentos e metodologia para a elaboração de proposta de intervenção em ações educativas; Funcionamento de ações com e sem fins lucrativos; Autocuidado e cuidados necessários Desafio: Quais seriam as ações mais adequadas de promoção de saúde para atender às necessidades da comunidade por meio dos benefícios da massagem? Atividade exploratória: Os alunos podem realizar entrevistas com profissionais que atuam em saúde coletiva para levantamento das atividades realizadas com as comunidades. Atividades sugeridas para responder o desafio: Com base nas informações coletadas na atividade exploratória, podem ser levantadas questões que possibilitem caracterizar as ações de saúde coletiva mais adequadas para a comunidade, considerando o segmento da Massoterapia. Atividade em subgrupos: Após o levantamento realizado na atividade anterior, o docente deve solicitar que os alunos façam um esboço de uma proposta de intervenção para atender às necessidades detectadas. Para aprimorar esta proposta podem ser realizadas as seguintes atividades: Pesquisa bibliográfica sobre ações coletivas em saúde e fundamentos de educação em saúde. Pesquisa na internet em sites oficiais e de ONGs para levantamento de ações em saúde. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Pesquisa e discute programasde educação em saúde existentes. Investiga metodologias para a elaboração de ações educativas. Seleciona e pesquisa as informações que devem compor o programa. Produz materiais e cria atividades compatíveis HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 90 para a promoção da saúde; Técnicas de automassagem e seus benefícios; Cuidados necessários para a promoção e manutenção da saúde. Visita a instituições para levantamento de ações educativas realizadas. Palestras com profissionais da área da saúde pública para discussão de experiências com trabalho em comunidades. Oficina de educação em saúde para avaliação e elaboração de material educativo e exploração de alternativas para a abordagem da população estudada. Atividade em subgrupos para elaboração da proposta de intervenção junto à população estudada que deverá ser implementada até o final deste módulo. Atividade em subgrupos: os alunos deverão elaborar formulários de avaliação das ações propostas, para acompanhamento da efetividade da proposta de intervenção. Síntese: A proposta de intervenção junto à população estudada e as ferramentas de avaliação produzidas pelos alunos deverão ser anexadas ao portfólio individual. Posteriormente estes instrumentos irão compor o projeto. com as características da comunidade em estudo. Propõe programa coerente e consistente com os princípios de educação em saúde. Define indicadores que permitam avaliar o trabalho realizado. Competência: Informar e orientar a comunidade quanto à incorporação do autocuidado nas atividades diárias e medidas geradoras de melhores condições de vida, despertando-a para os benefícios da massagem como alternativa de prevenção, promoção e manutenção da saúde. Temas: Comunicação Interpessoal / Ação Social / Promoção à Saúde Tempo estimado: 20 horas Formação docente: Profissional de Saúde e/ou técnico em massoterapia Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Comunicação Interpessoal Desafio: Como abordar a comunidade e como avaliar a ação educativa de promoção da saúde? Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VI – PROMOÇÃO DA SAÚDE VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 91 Técnicas de apresentação para favorecer a comunicação entre o profissional, a equipe e a comunidade. Tema: Ação Social / Promoção à Saúde Indicadores de avaliação de programas de promoção da saúde; Autocuidado e cuidados necessários para a promoção da saúde; Técnicas de automassagem e seus benefícios. Atividade exploratória: os alunos podem simular situações programadas de abordagem da comunidade e o docente deve problematizar aspectos que possam interferir na eficácia das ações. Atividades sugeridas para responder o desafio Simulações de ações educativas nas quais os alunos se coloquem no papel de coordenador/executor, incluindo uso de recursos didáticos. Realização de ações educativas voltadas a comunidade em estudo que atendam as suas necessidades de promoção da saúde. Auto alongamento e automassagem Cartazes e folders; Teatros; Palestras; Música (paródias); Poesias. Atividade em subgrupos: os alunos devem desenvolver em subgrupos a avaliação das ações realizadas e descrição de todo o processo: diagnóstico, planejamento, execução e avaliação das ações de promoção da saúde. Plenária: os alunos debaterão em plenária os resultados das avaliações realizadas nos subgrupos gerando um relatório das ações educativas realizadas. Síntese: Ao final desta etapa os alunos apresentarão os relatórios das ações educativas realizadas bem como o dos seus resultados. Essas produções serão arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do projeto. docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Realiza as ações educativas com base no planejamento realizado. Interage adequadamente com a comunidade. Apresenta comunicação eficaz tendo em vista as características do grupo abordado. Avalia o trabalho realizado com base nos indicadores selecionados. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 92 Módulo VII – Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia - 100 horas Neste módulo os alunos elaboram planos terapêuticos selecionando as técnicas adequadas de massoterapia (ocidentais e orientais), podendo associar terapias integrativas e complementares, de acordo com a necessidade do cliente, acompanhando os casos, incluindo a avaliação do cliente e análise dos resultados obtidos. Nos atendimentos, os alunos devem aplicar com autonomia as boas práticas de atendimento ao cliente, normas de biossegurança e ergonomia. Dos atendimentos realizados neste módulo, um será utilizado como estudo de caso de acompanhamento massoterapêutico. Deve ser oferecido após os módulos IV e V, que são pré-requisitos, podendo ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos VI e/ou VIII. Orientações para o Projeto no Módulo As produções para o projeto neste módulo consistem na realização de estudo de caso (média 10 sessões) atendido individualmente pelos alunos em laboratório, com a supervisão do docente. Neste módulo, o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta será composto por: Avaliação do cliente. Plano massoterapêutico que melhor atende às suas necessidades, indicando a técnica apropriada a seleção das manobras e a justificativa das escolhas realizadas. Descrição das sessões e a finalização do acompanhamento com explicitação das orientações oferecidas. A avaliação dos resultados obtidos a cada sessão e ao longo do processo Massoterapêutico. Neste módulo ocorrerá a conclusão, a entrega e a apresentação do projeto de acompanhamento massoterapêutico que deverá conter: Perfil profissional do massoterapeuta, incluindo sua área e seus limites de atuação. Manual de boas práticas de qualidade no atendimento ao cliente contendo recomendações para receber e assessorar o cliente com qualidade, postura profissional, conduta ética e aspectos que podem ser diferencial no atendimento.HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 93 Manual de biossegurança, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente. Ficha de avaliação do cliente (com os seguintes tópicos: dados gerais, queixa principal, história da moléstia atual e pregressa, exame físico, avaliação massoterapêutica, objetivos, condutas e orientações). Estudo de caso: Avaliação do cliente. Plano terapêutico que melhor atende às suas necessidades, indicando a seleção das técnicas, manobras e a justificativa das escolhas realizadas. Descrição das sessões e a finalização do acompanhamento com explicitação das orientações oferecidas. A avaliação dos resultados obtidos a cada sessão e ao longo do processo de acompanhamento massoterapêutico. Painel da patologia do estudo de caso contendo a sua descrição, causas, sinais e sintomas. Ficha técnica de massagens e terapias integrativas e complementares utilizadas no acompanhamento terapêutico do caso estudado. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 94 Competência: Realizar o acompanhamento massoterapêutico, aplicando as técnicas mais adequadas às necessidades do cliente, podendo associá-las a outras terapias integrativas não invasivas, analisando e avaliando os resultados obtidos, visando à promoção do bem-estar. Tema: Acompanhamento Massoterapêutico Tempo estimado: 100 horas Formação docente: Técnico em massoterapia Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Acompanhamento Massoterapêutico Qualidade no atendimento; Higiene e profilaxia; Avaliação do cliente; Massagem rápida na cadeira; Massagem clássica; Drenagem linfática manual; Reflexologia podal; Aromaterapia; Cromoterapia; Shiatsu; Desafio: Qual a intervenção massoterapêutica mais adequada para o cliente tendo em vista a avaliação realizada? Nesta etapa os atendimentos devem ocorrer no laboratório da unidade ou em instituições parceiras, priorizando o atendimento a clientes. Antes de dar início aos procedimentos o aluno deve expor ao docente seu plano de trabalho com os procedimentos que irá aplicar e a fundamentação de suas escolhas. Os alunos devem registrar os atendimentos realizados. Atividades sugeridas para responder ao desafio Estudo de caso: A partir dos atendimentos realizados, o aluno deve eleger um cliente para realizar o acompanhamento massoterapêutico, analisando os resultados obtidos de acordo com a técnica aplicada. Este acompanhamento deve conter em média dez sessões. É interessante que os alunos registrem suas observações em cada atendimento para que sirvam de base para a composição do relatório final do estudo de caso. Vale lembrar que as fichas serão apresentadas para a supervisão do docente. Não devem compor o projeto, nem o portfólio individual por questões éticas. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Avalia corretamente o cliente, determinando, objetivos e intervenções adequadas a cada caso. Aplica com habilidade as técnicas selecionadas. Adota postura corporal adequada durante a prática de massagem. Identifica as indicações e contraindicações. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VII – ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO EM MASSOTERAPIA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 95 Tuiná; Do-in (orientações ao cliente); Auriculoterapia. Síntese: Os alunos apresentam as produções (fichas de avaliação massoterapêutica) e o estudo de caso elegido a partir dos atendimentos realizados. Essas produções serão arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do projeto. Orienta adequadamente o cliente sobre hábitos saudáveis de vida. Aborda adequadamente o cliente durante o período de acompanhamento terapêutico. Aplica normas de higiene e profilaxia. Adota postura ética e profissional. Sistematização do Módulo: Ao final do módulo, os alunos devem sistematizar todos os itens previstos para o projeto nesta etapa. Para acompanhamento do processo e melhoria contínua devem fazer apresentações relativas a esta etapa do projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 96 Módulo VIII – Gestão Empreendedora - 80 horas Neste Módulo o aluno desenvolverá um Plano de Negócios constituindo elementos que favoreçam a sua inserção no mercado de trabalho como profissional técnico em massoterapia. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e/ou IV e/ou V e/ou VI e/ou VII. Orientações para o Projeto no Módulo No decorrer do módulo, os alunos realizam o projeto de plano de negócio, a partir da visualização de oportunidades. Este projeto pode ser desenvolvido individualmente ou em subgrupos, mas deve sempre estar vinculado ao que o aluno almeja alcançar por meio de ações empreendedoras. Nesta etapa o aluno elabora um plano de negócios, devendo conter os seguintes itens: Sumário Executivo Descrição da Oportunidade Descrição da Empresa Descrição dos Produtos e Serviços Análise do Mercado Consumidor Análise da Concorrência Equipe Plano de Marketing e Vendas Processo Produtivo ou de Prestação de Serviços Planejamento Financeiro HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 97 Competência: Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando-se técnicas de desenvolvimento do perfil empreendedor. Temas: Comportamento Empreendedor Tempo estimado: 12 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos deadministração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com histórico pessoal como empreendedor. Obs.: É interessante que nesse módulo o docente apresente boa articulação com a comunidade para efetuar contatos e criar oportunidades de aprendizagem para os alunos e bom trânsito com os demais docentes da Unidade. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Comportamento Empreendedor Empreendedorismo e intra- empreendedorismo; O perfil do empreendedor: características que contribuem para o seu autodesenvolvimento. Desafio: Qual é a importância do perfil empreendedor para a minha carreira? Como posso reconhecer e investir no meu potencial empreendedor, visando ao autodesenvolvimento? Atividade exploratória: Para dar início ao módulo, o docente pode solicitar ao aluno, que individualmente, entreviste pessoas que ele (ela) considere “de sucesso” e faça a seguinte pergunta: “Para você quais atitudes são fundamentais para um indivíduo tornar-se um profissional de sucesso? Não é necessário limitar o conceito de “sucesso”, o número de lições e tão pouco o número de entrevistados. Os depoimentos devem ser transcritos e trazidos na aula seguinte. O ideal é que alunos cheguem à conclusão de que os principais aprendizados e lições de vida estão associados a atitudes, principalmente àquelas que podem ser consideradas empreendedoras e resultado da persistência, da paixão e do trabalho. Para provocar a reflexão dos alunos, o docente pode solicitar a leitura de um artigo de jornal, revista ou site que destaque os perfis dos profissionais mais bem sucedidos, para que construam um modelo referencial de sucesso. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Evidencia preocupação com as características do empreendedor relacionando- as com sua carreira profissional. Identifica e entrevista indivíduos de “sucesso” acima de 50 anos, esforçando-se em trazer mais de um depoimento. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 98 Para contextualizar o empreendedorismo como carreira, o docente pode apresentar vídeos, casos ou reportagens de empreendedores ou intra- empreendedores para gerar a discussão sobre o que diferencia estes profissionais dos demais. A partir de uma discussão conjunta os alunos podem preparar uma lista de atributos comuns aos empreendedores, sejam funcionários de empresas ou donos de seus próprios negócios. Esta lista pode incluir atributos desenvolvidos por uma postura pessoal (iniciativa, pró-atividade, comprometimento, perseverança, caráter, ética, orientação para resultados), a partir da expansão do conhecimento (conhecimentos gerais, cultura) e por técnicas (criatividade, gestão de riscos, liderança, responsabilidade social, raciocínio lógico, resolução de problemas, gestão, trabalho em equipe, auto avaliação). A partir desta lista, o docente pode discutir o que seria um perfil empreendedor. Seria muito conveniente apresentar histórias de empreendedores conhecidos da área da massoterapia (que montaram negócios próprios ou que empreendem dentro de corporações do setor) para enriquecer e validar a discussão da lista. É importante reforçar que empreendedores de sucesso, muitas vezes, não possuem todos os atributos comuns ao perfil empreendedor. Por outro lado, estes empreendedores se juntam a outras pessoas que têm perfil complementar. A partir deste contexto, os alunos podem desenvolver uma auto avaliação para indicar quais de seus atributos poderiam ser mais desenvolvidos para fortalecer seu perfil empreendedor. Atividades sugeridas para responder ao desafio Atividades sugeridas: Esta etapa tende a ser a mais interativa e com o maior número de práticas vivenciais de todo o módulo, já que o empreendedorismo implica em ação. Neste sentido, uma série de atividades Explora, com profundidade, as informações fornecidas pelo entrevistado. Identifica a aplicação do empreendedorismo no dia a dia. Participa ativamente no desenvolvimento das atividades. Apresenta desenvoltura na execução das atividades. Identifica e resolve problemas durante a realização das atividades propostas. Realiza auto-avaliação e projeta metas de desenvolvimento pessoal. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 99 podem ser propostas para que os alunos possam construir as respostas às questões levantadas: Leitura e discussão de textos sobre pessoas/profissionais e empreendedores bem sucedidos. É comum encontrar em anuários como Maiores e Melhores da Revista Exame, Empreendedores do Novo Brasil da Revista Você S.A., Empreendedor do Ano da Ernest Young, Lista de Empreendedores da ONG Endeavor ou em edições de final de ano, uma lista de pessoas e empreendedores bem sucedidos. Apresentação e discussão de filmes: Há alguns filmes que podem ser utilizados para gerar discussão sobre o tema empreendedorismo e intra- empreendedorismo, tais como: Céu de Outubro (direção Joe Johnston, ano 1999): Grupo de jovens que sonha em construir um foguete (história baseada em fatos reais). A Procura da Felicidade (direção Gabriele Muccino, ano 2006): baseado em caso real, uma pessoa perde tudo o que tem e não deixa de acreditar que pode mudar a situação. Mudança de Hábito (direção Emile Adorlino, ano 1992): Pessoa que se faz passar por freira introduz uma série de inovações na missa e na atuação da igreja. Outros filmes como os disponíveis na videoteca do Senac e da Endeavor, que trazem depoimentos de empreendedores e intra-empreendedores poderão ser utilizados. Atividades em subgrupos: para que os alunos apresentem suas descobertas e as lições consideradas “mais relevantes”. A partir desta lista, o professor promove uma reflexão e busca associar os aprendizados com o tema empreendedorismo. O docente pode complementar com as lições que não foram incluídas entre as mais importantes. Para fechar a discussão, o docente pode utilizar uma lista de 10 aprendizados preparados HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 100 pela Prof. Tina Seelig, da Universidade de Stanford, uma das principais autoridades em educação empreendedora. Há um artigo no jornal Brasil Econômico que apresenta a lista acima citada, disponível em http://www.brasileconomico.com.br/noticias/o-que-voce-gostaria-de-ter-sabido-aos-20-anos_94280.html, acesso em 27/01/2011. Estudo de casos de empreendedores conhecidos. É interessante que sejam apresentados também casos de empreendedores egressos dos cursos técnicos do Senac (especialmente aqueles provenientes da área de massoterapia). O Núcleo de Empreendedorismo está colecionando e descrevendo uma série desses casos que poderão ser usados. Exemplos extraídos com egressos da própria Unidade podem ser explorados e comunicados ao Núcleo para análise. Palestras de empreendedores da região: o docente pode convidar empreendedores ou intra-empreendedores da região para palestras e relatos de experiências. Teste de auto avaliação: O docente pode preparar um questionário simples onde são listados os atributos associados ao empreendedorismo e pedir para que o aluno avalie a importância daquele atributo para a sua carreira, avalie seu estágio em cada um dos atributos relacionados e apresente uma proposta de como pode fortalecer este atributo. Jogos de raciocínio lógico: o docente pode promover uma série de jogos ou desafios de raciocínio lógico. Após cada exercício, desencadeia uma rápida discussão de como o jogo/desafio foi resolvido para que todos compreendam a lógica e as estratégias utilizadas. Resolução de situações-problemas: o docente pode promover uma rodada para resolução de problemas organizacionais, em que o aluno assume o papel de um consultor de negócios e precisa entender uma situação, identificar um problema ou oportunidade e propor uma solução. A revista Exame PME sempre traz uma reportagem sobre o desafio de um HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 101 empreendedor e a solução proposta por três consultores. O docente pode apresentar o desafio para os alunos, aguardar as sugestões e apresentar as soluções dos consultores da Exame para análise e discussão. Nas edições mais recentes, a Exame PME também traz uma sessão: “O que aconteceu”, com a decisão tomada em edições passadas. Para desenvolver a capacidade de resolução de problemas, há diversos livros que abordam o assunto. Em “O jeito McKinsey de Ser”, de Ethan M. Rasiel (Makron Books) há um capítulo bem didático sobre este assunto. Síntese: ao final desta etapa os alunos compõem um perfil empreendedor contendo as características identificadas na auto-avaliação que o colocam como empreendedor e aquelas nas quais precisa desenvolver ou aprimorar para potencializar esse perfil. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócio. Competência: Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de geração de ideias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira, entendendo e atendendo as demandas de mercado. Tema: Identificação de Oportunidades Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Identificação de Oportunidades Desafio: A partir das experiências vividas no curso Técnico em Massoterapia, quais são as oportunidades de negócio na minha região, no Brasil e no mundo? Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 102 Cadeia de valor nos negócios; Como as ideias de negócios surgem: análise de atratividade, análise de oportunidade Técnicas de: Criatividade / inovação; Análise do mercado consumidor; Análise da concorrência (5 forças de Porter / SWOT). Atividade exploratória: A partir de um domínio técnico é possível visualizar inúmeras aplicações e oportunidades de negócios. Para que esta competência seja desenvolvida, pelo menos dois fatores devem ser fortalecidos junto aos alunos: conhecimento do mercado e criatividade. Como atividade exploratória, sugere-se que, despretensiosamente, o docente proponha técnicas de criatividade para a geração de ideias de negócio. Posteriormente, para provocar uma reflexão sobre a necessidade de se identificar oportunidades de negócios, o docente pode promover palestras e discussões com profissionais da área sugerir que os alunos utilizem e/ou entrem em contato com as empresas que atuem na área, apresentar vídeos, casos ou reportagens que abordem setores associados de atuação. O intuito destas atividades é levar o aluno a identificar os competidores do mercado, suas propostas de valor e problemas ou necessidades dos consumidores. Observar concorrentes e mercado consumidor é importante para que o aluno saiba: a) Quem seriam os concorrentes? (Aqui a técnica das 5 forças de Porter pode ser útil) b) Como os concorrentes tiveram suas ideias/identificaram oportunidades de negócio? a) Quais são os benefícios oferecidos pelos produtos/serviços dos concorrentes? b) Quais são os pontos fortes e fracos dos concorrentes? Aqui poderia ser utilizada a análise SWOT. c) A concorrência deixa alguma brecha de oportunidade para um novo negócio? d) Quem é o mercado consumidor e quais são suas necessidades? indicadores, no decorrer das atividades: Conduz pesquisas de mercado com afinco e profundidade, atentando-se a detalhes que sustentam a diferenciação de cada negócio. Expande sua percepção sobre a aplicação do seu conhecimento técnico em diferentes contextos de negócios. Identifica e mapeia diversas oportunidades de negócios. Seleciona e sente-se motivado com a escolha. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 103 e) Estas necessidades estão sendo bem atendidas pelas empresas existentes? f) Neste contexto, há alguma brecha de oportunidade para um novo negócio? g) Considerando que conheço a concorrência e o mercado consumidor, como posso criar um produto/serviço inovador/diferenciado que capture a oportunidade de mercado? A seguir, as técnicas de criatividade são novamente utilizadas, agora no contexto do curso, para que os alunos identifiquem e selecionem as oportunidades de negócio que desenvolverão nos seus planos de negócios. Atividades sugeridas para responder ao desafio Visita a espaços de massoterapia da região para que o aluno entre em contato com a realidadedos negócios. Estas visitas podem ser feitas na condição de cliente, ou seja, o aluno entra em contato com o espaço para utilizar um produto ou serviço ou para entrevistar um profissional que atue neste local. Palestra de empreendedores e profissionais: podem ser convidados empreendedores e profissionais da área para palestrar sobre o seu negócio. Apresentação e discussão de vídeos com depoimentos de empreendedores. Além da videoteca do Senac, a Endeavor disponibiliza vídeos com depoimentos de empreendedores. Destaque para o vídeo da Dona Zica, ex-empregada doméstica, que criou a rede de salões de beleza chamado Beleza Natural na cidade do Rio de Janeiro. Estudo de casos: O docente poderá dividir a sala em grupos e solicitar a apresentação de casos de empresas relacionadas à massoterapia. Estas empresas podem ser regionais, nacionais ou internacionais. Solicitar aos HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 104 alunos que enfatizem a história pessoal do empreendedor(a) e como ele(a) vislumbrou a oportunidade de negócio. Pesquisa e análise de dados ou informações: a análise de ambientes pressupõe a obtenção de informações para o desenvolvimento das análises. Para isto, o docente pode criar grupos de discussão para que os alunos identifiquem fontes de informações e as utilize para o desenvolvimento do projeto. Pesquisa para coleta de informações: em alguns casos, os alunos não encontrarão as informações prontas, e desta forma, precisarão proceder à coleta de dados. O docente pode contribuir ao apresentar as técnicas mais comuns de coleta de dados e técnicas de análise de dados para a obtenção de informações. Técnicas de criatividade: O objetivo da aplicação destas técnicas é levar o aluno a gerar diversas ideias para um mesmo tema ou contexto. Isto pode ser conduzido por meio de atividades em grupo, individuais e sob a orientação individual do docente. Os alunos, durante o contato com o mercado (visitas, palestras, casos), podem identificar as formas de geração de ideias utilizadas pelos empreendedores. As seguintes referências podem ser úteis: a) Criatividade de Resultado. Palestra proferida por Victor Mirshawka Jr. na Endeavor (http://endeavor.isat.com.br/info.asp?Palestra_ID=48). b) Effective Brainstorming. Artigo de Kal Bishop na Endeavor (http://www.endeavor.org.br/index.asp?conteudo_id=28&document_i d=3283). c) Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. Livro de José Predebom. Disponível no acervo do Senac. d) Brainstorming. Fita de vídeo realizada pelo Senac. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 105 Síntese: ao final desta etapa os alunos apresentam a descrição de oportunidade definindo a ideia do negócio, seu benefício para o cliente, seu mercado alvo e os elementos de inovação ou diferenciação do negócio. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócio. Competência: Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição da atuação. Tema: Estratégia e Planejamento Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Estratégia e Planejamento Estratégias corporativas; Missão / visão / valores; Planejamento estratégico. Desafio: Como eu desenvolvo uma estratégia que guie o crescimento da empresa juntamente com a minha equipe e parceiros de negócio? Atividade exploratória: Para provocar uma reflexão sobre o objetivo de uma empresa e sua relação com a estratégia, o docente pode promover um jogo no qual os alunos ficam responsáveis pelo desenvolvimento de uma estratégia e pela sua execução. A partir desta introdução, o docente pode solicitar que os alunos apresentem casos de pares de empresas que concorrem em um mesmo setor e discutam porque elas atuam com estratégias diferentes. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica o que é estratégia e como ela é desenvolvida nas empresas. Percebe os objetivos dos diferentes stakeholders da empresa. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 106 Este é o contexto para a discussão sobre o que é estratégia corporativa, como ela é formulada, quais são seus componentes e como a estratégia é executada na empresa. Na parte sobre a formulação da estratégia, abre-se espaço para uma introdução sobre o plano de negócio, que será desenvolvido pelo aluno durante o módulo, remetendo a questões que exijam a explicitação das estratégias de negócio. Atividades sugeridas para responder ao desafio Vivência em subgrupos para reflexão sobre o objetivo de uma empresa e sua relação com a estratégia: O docente pode propor uma vivência com duração de alguns dias, na qual cada grupo tenha uma estrutura de poder diferente. Por exemplo, o grupo 1 tem apenas um dono (escolhido pelo docente), o grupo 2 tem 2 sócios (escolhidos pelo docente), e assim por diante, até que haja um grupo em que todos são sócios. Cada grupo tem um objetivo (por exemplo, levantar recursos para uma determinada entidade social) e precisa criar/vislumbrar um negócio (por exemplo, coleta de latinhas de alumínio) a ser executado em 1, 2 ou mais dias. Como dirigentes da empresa, os sócios são responsáveis pelo desenvolvimento e execução da estratégia. Após o término da vivência, o docente reúne as equipes para discutir aspectos da Teoria da Agência, ou seja, a relação do comportamento e objetivos dos sócios e executivos com a estratégia da empresa. Tal simulação pode ser resumida pela utilização de dinâmicas de grupos em salas de aula. Uma alternativa é utilizar uma técnica que utiliza quebra-cabeças. O docente divide a sala em “X” grupos (por exemplo, 5 grupos de 5 pessoas) e cada grupo recebe partes misturadas de “X-1” (neste caso, seriam 4 quebra- cabeças diferentes que foram cortadas de forma semelhante) e certa quantia em dinheiro (notas figurativas). O docente fica com algumas peças. O objetivo de cada grupo é unir o maior número de peças, sendo que estas podem ser compradase vendidas, inclusive do/para o docente. Ao final de o período (60 minutos ou 90 minutos), os grupos precisam contar suas peças conectadas e as Desenvolve uma estratégia para seu negócio. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 107 peças soltas segundo a tabela definida pelo docente; além do dinheiro restante. É importante que o docente estipule algumas regras mencionadas no início do jogo, como a necessidade do grupo parar para discutir para discuti-lo após 30 minutos. Além disso, o docente pode estipular outras regras anunciadas durante o jogo como a de que o “presidente” do grupo demita uma pessoa (que poderá levar peças do quebra-cabeças). Esta pessoa deverá procurar emprego em outro grupo. Além disso, o docente poderá pedir para que uma determinada pessoa “peça demissão” do grupo e vá (com posse de algumas peças) para outro grupo. Ao final do jogo, cabe ao docente promover a discussão sobre as estratégias utilizadas em cada grupo e os principais aprendizados. Apresentação e discussão de vídeos: Tanto na videoteca da Endeavor como nos programas “Negócios e Soluções” disponibilizados no site do Sebrae-SP, há vídeos explicativos sobre estratégia e plano de negócio. Estudos de casos: Há diversas fontes sobre casos de estratégias empresariais. A ESPM, por exemplo, disponibiliza um banco de casos em http://www.espm.br/ESPM/pt/Home/Global/Publicacoes/CentralCases/. A Endeavor publicou o livro “Como dar certo em um país incerto” que traz uma série de depoimentos de estratégias empreendedoras Síntese: Ao final desta etapa os alunos apresentam a Descrição de uma Empresa em Massoterapia incluindo a estratégia do negócio, a missão, a visão e os valores da empresa. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócios. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 108 Competência: Planejar a abertura de uma empresa, considerando os processos e os trâmites burocráticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam para a viabilização de um negócio. Tema: Trâmites Burocráticos Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. Bases Tecnológicas Sugestões de Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Trâmites Burocráticos Abertura de empresa: aspectos burocráticos, legais e fiscais. Desafio: Quais são os trâmites burocráticos necessários à abertura do meu empreendimento? Atividade exploratória: A partir do momento em que o aluno tenha um esboço da sua empresa, com uma breve descrição do negócio, a missão, visão e valores da empresa e uma declaração do por que a empresa será diferenciada ou inovadora, é importante que o docente aborde aspectos mais burocráticos no que tange à abertura de uma empresa. Pode ocorrer que muitos alunos não se sintam motivados pelas questões burocráticas, legais e fiscais da abertura de uma empresa, mas todos precisam estar conscientes da importância destas questões. Além do docente de empreendedorismo, é altamente recomendável a participação de outro docente com conhecimentos específicos sobre estes temas e experiências com estas atividades no seu dia-a-dia. Devem ser considerados aspectos operacionais e realizadas estimativas dos valores financeiros exigidos nestes trâmites. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica os principais processos burocráticos, legais e fiscais da abertura de empresa. Estima custos para a abertura de sua empresa. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 109 Pode-se pedir aos alunos que explorem o que deve ser considerado na abertura da empresa, pois pode haver requisitos diferentes. Atividades sugeridas para responder ao desafio Leitura prévia: abordando processos burocráticos, legais e fiscais. Pode ser indicada a série “Comece Certo” desenvolvida pelo SEBRAE-SP (http://www.Sebraesp.com.br/topo/produtos/publica%C3%A7%C3%B5es/co mece%20certo/) que apresenta conceitos introdutórios para diferentes tipos de empresas. Palestra com especialista: Como este é um assunto que sofre alterações constantes é recomendável que o docente convide um especialista da região para palestrar sobre o assunto, preferencialmente um profissional que conheça sobre a massoterapia. Atividade em subgrupo com discussão em plenária para composição de uma relação construída por todos em que constem os trâmites burocráticos necessários à abertura de uma empresa relacionada à massoterapia. Atividade individual para a definição de trâmites específicos ao negócio proposto e realização de uma estimativa de custos para a abertura da empresa que será utilizada posteriormente no planejamento financeiro. Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam a relação dos trâmites burocráticos, as indicações específicas para o negócio em questão e a estimativa de custos para a abertura da empresa. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócios. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 110 Competência: Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do empreendimento. Tema: Plano de Negócio Tempo estimado: 12 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Plano de Negócio Plano de negócio; Técnica de vendapersuasiva; Técnicas de apresentação visual. Desafio: Como deve ser o plano de negócio para aumentar a chance de sucesso do meu empreendimento? Atividade exploratória: Depois de consolidado o esboço da empresa, seja do ponto de vista estratégico como do ponto de vista burocrático, legal e fiscal, parte-se para o desenvolvimento do plano de negócios. O desafio é preparar e posteriormente apresentar um documento com pelo menos os 10 tópicos abaixo, que comporão o plano de negócio de cada aluno. 1. Sumário Executivo 2. Descrição da Oportunidade 3. Descrição da Empresa 4. Descrição dos Produtos e Serviços 5. Análise do Mercado Consumidor 6. Análise da Concorrência 7. Equipe Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Seleciona figuras que representem conceitos e ideias. Apresenta desenvoltura na aplicação de técnicas de venda persuasiva. Apresenta as partes do plano de negócio relativas à oportunidade, descrição da empresa, descrição dos produtos e serviços, HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 111 8. Plano de Marketing e Vendas 9. Processo Produtivo ou de Prestação de Serviços 10. Planejamento Financeiro Existem várias possibilidades de estruturação do plano de negócio, mas para efeito de alinhamento sugere-se esta. Com base no que já foi desenvolvido nas aulas anteriores, os alunos devem preparar os seguintes tópicos: 1. Descrição da Oportunidade 2. Descrição da Empresa 3. Descrição dos Produtos e Serviços 4. Análise do Mercado Consumidor 5. Análise da Concorrência Cabe ao docente a orientação com relação ao formato; qualidade visual; forma de apresentação das ideias e conceitos; abordagem persuasiva do texto do plano de negócio; assertividade do plano de negócio. Atividades sugeridas para responder ao desafio Técnicas de venda persuasiva: O plano de negócio precisa ser persuasivo para quem o lê. Para isto, técnicas de venda persuasiva podem ajudar na construção de uma mensagem vendedora. Para por em prática tal situação, simulações de venda de um produto/serviço podem ser feitas em classe análise do mercado consumidor e análise da concorrência. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 112 utilizando técnicas de dramatização/simulação. Para isto, o docente pode dividir a sala em grupo e pedir para que cada um “crie” um novo produto (preferencialmente relacionado à massoterapia) considerando um determinado mercado. Neste contexto, o “mercado” pode ser algum convidado, funcionário do próprio Senac. Definido o produto/serviço, o grupo elege um vendedor que segue os seguintes passos de venda persuasiva, na intenção de vender o produto/serviço para o convidado. a) Resumir a Situação b) Expressar a Ideia c) Apresentar como Funciona d) Reforçar os Benefícios e) Fechar Após esta simulação, o docente pode promover uma discussão de como esta técnica pode ser aplicada no texto escrito do plano de negócios e sua real importância. Técnicas de apresentação visual: Para que o texto do plano de negócios não se resuma ao texto escrito, é recomendável a utilização de imagens e principalmente figuras que apresentem/demonstrem um conceito ou uma ideia. O docente pode promover trabalhos em grupo no qual cada um apresenta uma figura para explicitar uma mesma ideia ou conceito. Depois, o docente pode promover uma discussão sobre a melhor figura e a lógica utilizada para desenvolvê-la. Exposição dialogada sobre plano de negócio: o que é e qual a sua aplicação/importância para empreendedores. Apresentação dos principais tópicos, suas mensagens principais e como se relacionam. Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam as partes do plano de negócio - descrição da oportunidade, descrição da empresa, descrição dos HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 113 produtos e serviços, análise do mercado consumidor, análise da concorrência que foram desenvolvidas até este momento. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócios. Competência: Propor estratégias de comercialização, utilizando a análise de ambiente de negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing, a fim de buscar a sustentabilidade do empreendimento. Tema: Marketing Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Marketing Estratégias de marketing; Posicionamento estratégico; Segmentação do público-alvo; Marketing mix (produto, preço, praça, promoção); Marca e identidade visual; Desafio: Quais estratégias de comercialização posso adotar para garantir a sustentabilidade do meu empreendimento? Atividade exploratória: O docente pode dar início a esta etapa do curso mudando a sala de aula naquele dia sem avisar os alunos. Os alunos devem buscar informações sobre qual sala será dada a aula naquele dia. Em sala, devem discutir como resolveram o problema e o que provocou essa situação. O docente pode, também, problematizar a importância da comunicação do produto ou serviço para o seu público-alvo e consolidar a ideia de que empresas que não comunicam ou comunicam mal seus produtos perdem chances de venda. Esta situação ilustra a importância do marketing para as organizações, mesmo para aquelas sem fins lucrativos. O docente pode provocar uma discussão sobre o que é marketing e qual é o custo para uma empresa desenvolver uma boa estratégia de marketing para, Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Reconhece a importância do marketing para empresas. Perceber as diferenças e semelhanças entre as ações de marketing de HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 114 Estrutura organizacional: principais atividades e funções de marketing e vendas nas empresas. em seguida, questionar sobre o que é marketing empreendedor. Pode contar com o auxílio de vídeos como, por exemplo, a do camelô David Portes, disponível na videoteca Endeavor ou no site do próprio (www.davidportes.com.br). O docente pode solicitar (para próxima aula ou em aula anterior) que os alunos tragam tudo aquilo que imaginam estar relacionado ao Marketing, para a montagem de um grande painel em sala de aula que represente o plano de marketing. Deve levantar questões que permitam complementar o que esteja faltando no painel e introduzir a discussão sobre estratégia e plano de marketing. a partir deste contexto, deve desenvolver os principais conceitos do marketing e suas técnicas e ferramentas. como o tempo é limitado, sugere-se uma atenção maior ao conceito de marketing mix ou 4Ps (produto, praça, preço e promoção) que farão parte do plano de negócio. Especial atenção também deve ser dada ao processo de comercialização do produto/serviço. Atividades sugeridas para responder ao desafio Apresentação e discussão de filmes: Vídeos são muito úteis para apresentar conceitos de marketing. Por exemplo, “Do que as mulheres gostam” (Nancy Meyers, EUA, 2000) pode ser eficaz para colocar em discussão o entendimento das necessidades do consumidor, definição de benefícios e formas de comunicar o atributo ao cliente. Outro filme interessante é “De Porta em Porta” (Steven Schachter, Canadá, EUA, 2002), que trata de assuntos como vendas diretas e relacionamento com o consumidor. Na Videoteca da Endeavor estão disponíveis os seguintes vídeos: a) "Como Fazer a Comunicação Funcionar: estratégias vencedoras de marketing e comunicação", por Julio Ribeiro. b) “Marketing de Resultados”, por José Eustachio. uma grande e de uma pequena empresa. Propõe ações de marketing fazendo uso da criatividade e com foco no resultado. Desenvolve um plano de marketing para seu projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 115 c) “Marketing de Guerrilha - como usar as armas que você já tem para combater seu concorrente”, por Alessandro Basile. d) “Direto ao ponto: apresentações corporativas de resultado”, por Normann Kestenbaum. e) “Vendas: O que não se aprende na escola!” por Marcelo Salim e Marcos Peigo. f) “Como, Onde e Porque: canais de distribuição”, por Eneida Bini e Robinson Shiba. g) “E-commerce: Como vender pela internet”, por Luiz Fernando Tossi. h) “Vendas corporativas”, por Marcelo Jacob. Apresentação e discussão de material promocional: O docente pode solicitar aos alunos que tragam material promocional que julgarem “muito bons” e “muito ruins” para discussão em plenária. Estudo de casos: Os principais livros de Marketing trazem vários casos que podem ser utilizados. Dramatizações: Boa parte das práticas do Marketing envolve interação entre pessoas, ou interação da pessoa com uma mídia. Estas situações podem ser dramatizadas em sala de aula. Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam o plano de marketing para seu negócio. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócio. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 116 Competência: Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura física e recursos materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão sistêmica. Tema: Processo Operacional Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Processo Operacional Estratégias de produção e operação; Estruturas de produção, comercialização e prestação de serviços; Estrutura organizacional: principais atividades e funções de produção e operações; Gestão da cadeia de valor; Gestão da cadeia de suprimentos; Inovação em produção e operações. Desafio: Qual o melhor processo operacional para o meu empreendimento? Atividade exploratória: Entender o processo operacional de um empreendimento é vital para qualquer empreendedor, seja ele criador do seu negócio ou funcionário de uma empresa. Além disso, é possível também inovar no processo produtivo, já que novas tecnologias ou rearranjos de processos podem trazer novos resultados para empresas. O que foi feito no passado ou é feito no presente, muito provavelmente não será a mesma coisa no futuro. Para provocar a reflexão sobre as atividades de produção e operações em empresas, o docente pode dividir a classe em subgrupos e solicitar que dramatizem/simulem o processo de produção ou prestação de serviços em massoterapia. A sugestão é que sejam feitos lotes de três grupos, no qual o grupo 1 deve representar como a atividade era feita no passado, o grupo 2 deve representar como a atividade é feita no presente e o grupo 3 deve imaginar como a atividade será feita no futuro. Tome por exemplo um mesmo negócio do segmento em questão. Como era realizado no passado? Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Desenvolve uma estrutura de produção, operação e/ou prestação de serviços para o seu empreendimento. Identifica as diferentes estruturas de produção, operação e/ou prestação de serviços para negócios de setores diferentes. Identifica oportunidades de melhorias e/ou inovações na HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 117 Como é realizado atualmente? Cabe aos alunos imaginar como isto será feito no futuro e visualizar novas ideias de negócios para esta atividade. Após as apresentações, cabe ao docente a inclusão de informações e situações que julgar necessárias para um entendimento amplo da atividade de produção e operações em uma empresa, de como isto está evoluindo e quais são as oportunidades de negócios que surgem a partir destas transformações. Para a aula seguinte, o docente devese preocupar em caracterizar a atividade de produção e operações em negócios associados à massoterapia. Depois disso, o docente pode auxiliar os alunos no ajuste desta abordagem ao contexto de cada negócio em desenvolvimento pelo aluno. O conhecimento do processo de produção e operações deve ser ampliado para o conceito de cadeia de valor. Neste momento, é importante a definição de parcerias estratégicas nesta cadeia de valor. Ainda é possível discutir aspectos de inovação em processos como estratégia de produção e operações. Atividades sugeridas para responder ao desafio Para que os alunos possam colocar a “mão na massa” e participar ativamente no processo de planejamento e gestão da produção e operação de seu negócio, além das aulas expositivas, uma série de atividades pode ser desenvolvida, tais como: Visita a empresas: O docente pode programar a visita a empresas da região para que os alunos entendam a atividade de produção e operações e tenham contato com os profissionais da área. Palestras de funcionários de empresas da região podem ser úteis para que o aluno entre em contato com o dia-a-dia da atividade de produção e cadeia de valor de empresas. Comunica tais oportunidades para uma audiência. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 118 operações. Neste caso, profissionais da área de produção, não necessariamente gerentes e diretores, podem ser convidados para contar como a sua atividade é executada. Apresentação e discussão de vídeos: Além dos vídeos disponíveis gratuitamente na videoteca da Endeavor e do Sebrae, há alguns filmes como “Tempos Modernos” (Charles Chaplin, EUA, 1936) e “Fábrica de Loucuras” (Ron Howard, EUA, 1986) que abordam o tema da produção e operações em empresas. Estudo de casos: Há exemplos já considerados clássicos de inovação em produção e operações, como os casos da Dell (venda direta), da Amazon (venda direta), do Mc Donald´s (padronização), Starbucks (integração da cadeia de valor). Da mesma forma, há exemplos brasileiros como a Natura (venda direta), Habib´s (integração da cadeia de valor). Em todos estes casos, também destaca-se a atuação do empreendedor. Síntese: Ao final dessa etapa os alunos apresentam o planejamento da operação e prestação de serviços do negócio, que deverá ser apresentado de forma redigida, complementando o plano de negócio desenvolvido até o momento. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócio. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 119 Competência: Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas e da empresa. Tema: Recursos Humanos Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas e/ou analista de recursos humanos com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Recursos Humanos Estratégias de recursos humanos (RH); Estrutura organizacional; Estrutura formal e informal; Descrição de cargos; Administração de RH ou gestão de pessoas; Terceirização de atividades. Desafio: Como devo prever a estrutura da minha empresa, visando sua eficiência? Atividade Exploratória: Para que os alunos reflitam sobre a importância do trabalho em equipe, o docente poderá organizar jogos cooperativos ou coletivos, mesmo que competitivos, entre grupos de alunos. Estes jogos devem privilegiar a importância do trabalho em grupo e das funções de cada elemento da equipe. Na bibliografia de Jogos incluída nas orientações, há uma série de atividades sugeridas que podem ser utilizadas com esta finalidade. A discussão deve ser relacionada com as estruturas organizacionais, com seus cargos, atividades e funções. Atividades sugeridas para responder ao desafio Para ampliar o conhecimento do aluno a respeito das atividades de gestão de recursos humanos, de modo a que possa responder ao desafio, uma série de atividades pode ser executada, como por exemplo: Estudo de casos para identificar estruturas organizacionais de empresas de diversos portes e atuação. Para o processo de avaliação contínua da aprendizagem, o docente deve observar se o aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Identifica as principais funções e atividades em organizações de diversos portes e atuação em setores distintos. Compromete-se e realiza trabalhos em equipe. Desempenha funções e papéis diferentes em diversas atividades. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 120 Palestra de executivos de RH para o entendimento dos principais processos da área de recursos humanos. Simulação de situações reais de recrutamento, seleção e demissão. Apresentação e discussão de vídeo, filmes, reportagens de revistas e notícias de jornal sobre temas atuais como qualidade de vida nas empresas, gestão de competências, cultura organizacional e terceirização de atividades. Síntese: Ao final desta etapa, o aluno deve planejar a estrutura organizacional para seu negócio, com as principais funções, descrição das atividades e competências de cada função, com a definição do perfil ideal para cada função. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócio. Planeja uma arquitetura organizacional para a sua empresa. Competência: Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o empreendimento. Tema: Planejamento Financeiro Tempo estimado: 8 horas Formação docente: Massoterapeuta com conhecimentos de administração e em empreendedorismo e/ou administrador de empresas e/ou contador ou analista financeiro com conhecimento da área de massoterapia e em empreendedorismo. Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem Indicadores de Desempenho Tema: Planejamento Financeiro Orçamento financeiro; Desafio: Que modelos financeiros e contábeis devo adotar no meu empreendimento? Para o processo de avaliação contínuada aprendizagem, o docente deve observar se o HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 121 Estratégias financeiras; Estrutura organizacional: principais atividades e funções financeiras, de contabilidade e controladoria na empresa; Princípios de finanças (formação de preços, projeção de receitas e despesas, modelagem financeira de projetos, fluxo de caixa, necessidades de caixa, índices financeiros – TIR, Pay back, Ponto de Equilíbrio, etc.); Fontes de financiamento (capital próprio, financiamentos, linhas de fomento e capitalização, capital de risco). Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta etapa, o docente pode apresentar um artigo de jornal ou revista que destaque a importância da atividade financeira dentro das empresas. O artigo pode ser substituído pela apresentação de um vídeo da videoteca da Endeavor (www.endeavor.org.br), da videoteca do “Programa Negócios e Soluções” do Sebrae-SP (www.Sebraesp.com.br) ou outra alternativa da preferência do docente. Após a leitura do artigo ou apresentação do vídeo, o docente pode pedir a contribuição dos alunos para discutir a importância das finanças para uma empresa, elaborando questões para que percebam sua função estratégica para o sucesso de qualquer negócio, independente do seu porte. Atividades sugeridas para responder ao desafio Esta etapa privilegia o aprendizado técnico de práticas financeiras e contábeis. Mas isto não implica na utilização apenas de aulas expositivas para abordar os assuntos. Para que o aluno tenha uma vivência maior, sugere-se as seguintes atividades: Atividade em subgrupos sobre as principais atividades e funções financeiras em uma empresa. O intuito é fazer com o que o aluno vislumbre as principais atividades e funções financeiras de contabilidade e de controladoria dentro das empresas. Após a discussão, o docente pode utilizar as contribuições dos grupos para apresentar as estruturas financeiras típicas de uma organização, não se esquecendo de mencionar como isto ocorre um uma organização de maior e menor porte, procurando contextualizar como isso se dá na área da massoterapia. Pesquisa sobre os principais documentos financeiros/contábeis utilizados em uma empresa. Uma das solicitações é que cada aluno traga um balanço de uma empresa impresso. Estes balanços de empresas podem ser aluno apresenta os seguintes indicadores, no decorrer das atividades: Realiza cálculos corretos de matemática financeira. Utiliza as principais ferramentas e práticas contábeis, seus demonstrativos e contas. Aplica os princípios de finanças. Identifica as principais fontes de recursos para empreendedores. Identifica fontes de recursos para o seu empreendimento. Desenvolve modelos financeiros para o seu projeto. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 122 encontrados em sites de empresas com ações negociadas em bolsas ou no site da comissão de valores mobiliários. Com o balanço nas mãos dos alunos, o docente pode solicitar que se formem grupos de discussão para discutir quais são as principais partes do balanço, seus principais demonstrativos e contas. O objetivo é fazer com que o aluno se familiarize com a nomenclatura utilizada. Após esta parte inicial mais interativa, o docente pode utilizar aulas expositivas para o desenvolvimento dos assuntos técnicos de matemática financeira, contabilidade e finanças. Em seguida, o docente pode solicitar aos alunos que façam pesquisas de campo e pesquisas na Internet para investigar como empreendedores conseguiram recursos financeiros para abrir e/ou desenvolver seus negócios. Apresentação e discussão de vídeos: Além dos vídeos disponíveis gratuitamente na videoteca da Endeavor e Sebrae, há vídeos da Siamar como “Aprendendo o Jogo da Contabilidade”, que apresenta o caso de crianças vendendo limonada para explicar conceitos de contabilidade e finanças. Palestras com profissionais da área para explicar como é seu dia-a-dia e como funciona a área financeira da sua empresa. Leitura e discussão de casos e notícias de jornais e revistas que destaquem a importância da atividade financeira para as empresas. Palestras com gerentes de bancos para explicar matemática financeira a partir dos exemplos de produtos bancários. Simulações em que os alunos criem negócios muito simples como venda de doces ou uma barraca de limonada para o entendimento de princípios de finanças. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA MÓDULO VIII – GESTÃO EMPREENDEDORA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 123 Síntese: Ao final desta etapa, o aluno deve planejar e construir a estrutura financeira de seu negócio. As produções dessa etapa devem ser arquivadas em portfólio individual para subsidiar a elaboração do plano de negócio. Ao final do módulo os alunos devem ter sistematizado seu plano de negócio, construído ao longo do processo. Sistematização do Módulo: Ao final de todos os módulos, os alunos devem ter organizado e integrado as produções arquivadas em portfólio individual, sistematizando o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta que foi construído e avaliado ao longo do processo, no decorrer dos módulos. Cabe ao docente responsável pela orientação explicitar, aos alunos, as diretrizes da apresentação do projeto, quais recursos e ambiente disponíveis. Recomenda-se que a Unidade convide para assistir a apresentação dos projetos, representantes de instituições relacionadas ao tema/segmento, colegas e familiares dos alunos. Alunos de turmas em andamento também podem ser convidados. A Unidade deve determinar o prazo para entrega do projeto, não ultrapassando a data do término do curso. HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 124 ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA Modelo sugerido para elaboração de Planos de Aula Unidade: Curso Técnico: Módulo: 1ª Aula Docente: Competência e Atividades Bases Tecnológicas Recursos Didáticos Indicadores de Desempenho 2ª AulaDocente: Competência e Atividades Bases Tecnológicas Recursos Didáticos Indicadores de Desempenho 3ª Aula Docente: Competência e Atividades Bases Tecnológicas Recursos Didáticos Indicadores de Desempenho HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ANEXO 2 – MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 125 ANEXO 2 - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO (Papel timbrado da Unidade) UO – ____ /XX XXX, ____/_____/2XXX Prezado (a) Senhor (a): O Senac São Paulo atua com uma programação para Educação Profissional e Tecnológica que compreende cursos de Formação Inicial e Continuada, cursos Técnicos, Especializações Técnicas de Nível Médio, Graduação e Pós-Graduação, Programas de Extensão, Seminários, Assessoria e Consultoria. Um dos programas oferecidos na unidade Senac XXXXXXXXXXX é o curso “Técnico em XXXXXXXXXX” que visa preparar e desenvolver profissionais para o mercado de trabalho. Desse modo, para que o nosso educando possa desfrutar de situações do real mundo do trabalho, solicitamos autorização para a visita às dependências dessa conceituada empresa, visando o desenvolvimento de um projeto previsto no curso que consiste em ______________________________________., do (a) aluno (a) XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, RG. nº XXXXXXXXXXXXXXregularmente matriculado (a) no curso TÉCNICO EM XXXXXXXXXXXX, com início em ___/___/____ e término previsto para___/___/___, Essas atividades deverão ser acompanhadas por profissional da área na empresa e relatadas pelo próprio aluno, para que sejam consideradas horas de efetivo trabalho escolar. Na expectativa de boa acolhida ao aluno e na certeza de que essa possibilidade contribuirá em muito para a formação dos futuros profissionais que participam do curso, agradecemos a atenção e colocamo-nos à sua inteira disposição. (Caso necessite de mais esclarecimentos, entrar em contato com XXXXXX pelo telefone XXXX-XXXX ou pelo e-mail: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX). Atenciosamente, _________________ Diretor (a) RG.nºXXXXXXXXXXXXXXX HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 126 ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO (Papel timbrado da Unidade) PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO Senac (nome da Unidade)________________________________________ Coordenação do Estágio _________________________________________ Nome do aluno:____________________________________________ Curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em_____turma: __________ Empresa: (nome da concedente)__________________________________ Período do Estágio:___/___/_____ à ___/___/______ Horário do Estágio:____________ h às ___________ h Supervisor do Estágio: ______________________________________ Cargo:___________________________________________________ DESCRI ÇÃ O DA S A TI VIDADES HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 127 (elaborado em acordo das três partes e incorporado ao termo de Compromisso) ___________________, ____ de___________________ de ______. ______________________ ________________ Empresa Concedente Estagiário (assinatura e carimbo do Signatário) (assinatura) ______________________ Docente Orientador (assinatura e carimbo)