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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação II - Individual (Cod.:987548)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 89979781
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 8/1
Canceladas 1
Nota 9,00
De acordo com o DSM-5 os Transtornos Específicos da Aprendizagem são uma categoria de transtornos 
neurodesenvolvimentais que afetam habilidades acadêmicas específicas, como leitura, escrita ou matemática, em 
indivíduos com inteligência dentro da faixa normal e oportunidades educacionais adequadas. Esses transtornos 
interferem significativamente no desempenho acadêmico ou nas atividades cotidianas que requerem habilidades 
específicas de aprendizagem.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Considerando o texto e sabendo que dentre os transtornos específicos da aprendizagem (TEsA), existem aqueles que 
o prejuízo está voltado para a capacidade de leitura, assinale a alternativa correta:
A Crianças com algum TEsA demonstram dificuldades em decodificar as letras do alfabeto e têm dificuldade em
atividades com leitura.
B
Uma forma alternativa para referenciar um padrão de dificuldades de aprendizagem, caracterizado por dificultoso
e impreciso ou não fluente reconhecimento de palavras é o termo dislexia, que caracteriza também crianças com
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
C Além das complicações ligadas às habilidades, pessoas com TEsA com prejuízo na leitura podem apresentar
interferência significativa no desempenho acadêmico, profissional ou nas atividades cotidianas.
D TEsA com prejuízo na leitura, como a dislexia, estão associados a fatores genéticos e hereditários que
dificilmente permanecem na vida adulta.
E O TEsA com prejuízo na leitura é caracterizado pela inabilidade na precisão da leitura de palavras, velocidade ou
fluência da leitura, além de dificuldade no senso numérico.
Atenção: Esta questão foi cancelada, porém a pontuação foi considerada.
De caráter fortemente hereditário, o transtorno da linguagem é uma condição que afeta a capacidade de uma pessoa 
comunicar-se efetivamente por meio da linguagem. Esse transtorno pode se manifestar de várias formas e em 
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A+ Alterar modo de visualização
1
2
diferentes graus de gravidade. Algumas pessoas com transtorno da linguagem podem ter dificuldades em 
compreender a linguagem falada ou escrita, enquanto outras podem ter problemas para expressar seus pensamentos 
de forma clara e coerente.
Já o transtorno da fala é uma condição que afeta a capacidade de uma pessoa produzir sons da fala de forma clara, 
fluente e compreensível. Esses distúrbios podem envolver problemas com a articulação dos sons, o ritmo da fala ou a 
qualidade vocal. Quando um TF apresenta-se isoladamente numa criança, há um bom prognóstico para o caso, que 
tende a melhorar com o tratamento adequado. Contudo, quando o TF está associado também a um TL, há um pior 
prognóstico.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5.ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Considerando o texto e os transtornos da linguagem e da fala, analise as afirmativas a seguir:
A
Com uma linguagem aquém do esperado para o desenvolvimento, a criança sofre com dificuldades acadêmicas e
socialização em diferentes contextos. Pessoas com déficits na recepção da linguagem apresentam um pior
prognóstico quando comparadas àquelas com prejuízo na expressão da linguagem.
B
Crianças com Transtorno da Fala (TF) apresentam dificuldade constante para produzir a fala, com restrição na
comunicação eficaz. Quando um TF apresenta-se isoladamente numa criança, há um bom prognóstico para o
caso, que tende a melhorar com o tratamento adequado. Contudo, quando o TF está associado também a um
TL, há um pior prognóstico.
C
Uma criança com Transtorno da Linguagem (TL) pode apresentar limitada estruturação de frases, discurso
prejudicado, capacidades linguísticas abaixo do esperado para a idade, que não repercutem na funcionalidade da
comunicação.
D
Como o próprio nome expõe, crianças com TF apresentam dificuldade constante para produzir a fala. O
distúrbio restringe a comunicação eficaz, interferindo na participação social, no desempenho acadêmico ou
profissional. As dificuldades não devem ser provenientes de condições congênitas ou adquiridas, como paralisia
cerebral, fenda palatina, surdez, dentre outras condições clínicas.
E
O Transtorno da Linguagem envolve problemas persistentes na obtenção e no uso da linguagem, incluindo suas
diferentes modalidades como fala, escrita, linguagem de sinais etc. decorrentes de dificuldades na sua
compreensão ou na produção e tem origem predominantemente social.
A décima edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) categoriza os "Transtornos Globais do 
Desenvolvimento" sob o código F84, incluindo o Autismo Infantil, Autismo Atípico, Síndrome de Rett, entre outros. 
No entanto, a décima primeira edição da CID (CID-11), que entrou em vigor em 2022, unificou esses transtornos em 
um espectro, assim como o DSM-5, normatizando o termo "Transtorno do Espectro Autista (TEA)", excluindo a 
síndrome de Rett. Apesar disso, o termo "autismo" continua em uso.
Revisar Conteúdo do Livro
3
Embora haja uma definição clínica estabelecida, ainda existem desafios na identificação e diagnóstico do TEA. 
Segundo o DSM-5, ele é classificado como um tipo de transtorno do neurodesenvolvimento, com sintomas que se 
manifestam precocemente durante o desenvolvimento. Caracteriza-se por dificuldades persistentes na comunicação e 
interação social, juntamente com padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.
Acredita-se que a etiologia do TEA seja multifatorial, envolvendo uma combinação de fatores genéticos, ambientais e 
neurobiológicos. Isso pode incluir anomalias funcionais e anatômicas do Sistema Nervoso Central (SNC), problemas 
constitucionais inatos, interações genéticas e possíveis exposições dos genitores a fatores ambientais adversos. No 
entanto, a origem exata ainda é desconhecida (LAVOR et al., 2021).
Fonte: adaptado de: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação Estatística Internacional de 
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: CID-10 Décima revisão. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 1996. 
Disponível em: https://cid10.com.br/. Acesso em: 23 abr. 2024.
Fonte: adaptado de: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação Estatística Internacional de 
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: CID-11 Décima primeira revisão. 2022. Disponível em: 
https://fabianalisboa.com.br/wp-content/uploads/2022/01/cid-11.pdf. Acesso em: 23 abr. 2024.
Fonte: adaptado de: LAVOR, M. L. S. S. et al. O autismo: aspectos genéticos e seus biomarcadores: uma revisão 
integrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 3274-3289, 2021. Disponível em: 
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24948. Acesso em: 23 abr. 2024.
Considerando o texto e sobre os conceitos e estudos atuais do TEA, analise as afirmativas a seguir:
I. O TEA é um tipo de transtorno do neurodesenvolvimento, o que indica o surgimento dos sintomas precocemente 
no período do desenvolvimento.
II. As pesquisas em epigenética mostram que os genes herdados pelas crianças fornecem informações determinantes 
ao seu desenvolvimento, por isso é intensa a relação etiológica da hereditariedade no TEA.
III. Há uma sólida relação genética no TEA, com dados familiares indicativos de mecanismos etiológicos hereditários, 
contudo a etiologia do TEA é uma associação de diferentes fatores associados à genética, ao ambiente e fatores 
neurobiológicos. 
IV. A décima edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) utiliza a Síndrome de Asperger como um 
diagnóstico separado do autismo. Atualmente, a décima primeira edição da Classificação Internacional de Doenças 
(CID-11) unificou os diferentes transtornos em um espectro, o transtorno do espectro autista - TEA.É correto o que se afirma em:
A III e IV, apenas.
B I, II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D II e III, apenas.
E I, III e IV, apenas.
A avaliação e intervenção no transtorno específico da aprendizagem devem ser realizadas por uma equipe 
multiprofissional, incluindo fonoaudiólogos, médicos, psicopedagogos, entre outros. Além de aspectos linguísticos e de 
aprendizagem, é crucial considerar questões comportamentais, emocionais, ocupacionais e sensoriais. Fletcher et al. 
(2009) destacam a importância de avaliar aspectos cognitivos, comportamentais, habilidades ocupacionais e de vida 
diária. Já os testes específicos auxiliam na identificação precisa das áreas a serem priorizadas na terapia, evitando 
diagnósticos unilaterais em um transtorno multifacetado como o TEsA.
Fonte: adaptado de: FLETCHER, J. M. et. al. Transtornos de aprendizagem: da identificação a intervenção. Porto 
Alegre: Artmed, 2009. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=J_Hwh4c1oLIC&oi=fnd&pg=PA9&dq=transtornos+de+aprendizagem&ots=bcOktsp8ST&sig=Gq_4OPG-
uTOtvv2mDlcJi5fnqaQ#v=onepage&q&f=true. Acesso em: 23 abr. 2024.
Considerando o texto e a respeito da avaliação e intervenção nos TEsA, analise as afirmativas a seguir:
I. Ao identificar uma dificuldade de aprendizagem ou um TEsA, utiliza-se avaliações com monitoramento do 
progresso é fundamental nas boas estratégias de intervenção e possibilita fundamentos mais precisos ao tratamento. 
II. O diagnóstico baseado em uma única avaliação dentro de uma área multifacetada como o TEsA, simplifica o 
trabalho da equipe, agilizando o tratamento com um detalhamento fidedigno. 
III. O profissional que irá trabalhar no tratamento de TEsA, não necessita avaliar questões comportamentais, 
emocionais, ocupacionais e sensoriais, uma vez que tais aspectos não estão envolvidos na especificidade da 
aprendizagem. 
IV. O profissional deve realizar sua intervenção baseada em testes e procedimentos selecionados, tais como avaliação 
dos aspectos cognitivos; dos aspectos comportamentais; das habilidades ocupacionais; das habilidades de vida diária, 
dentre outros.
É correto o que se afirma em:
A III e IV, apenas.
B I e IV, apenas.
4
C I, II e III, apenas.
D II e III, apenas.
E II, III e IV, apenas.
O Transtorno Específico da Aprendizagem com prejuízo na matemática, também conhecido como discalculia, é uma 
condição neurobiológica que afeta a habilidade de uma pessoa em compreender e manipular números e conceitos 
matemáticos, mesmo quando outras áreas do desenvolvimento cognitivo estão dentro da faixa normal. Pessoas com 
discalculia podem ter dificuldades em entender conceitos básicos de matemática, como contagem, operações 
aritméticas, compreensão de símbolos matemáticos e resolução de problemas.
Essa condição não está relacionada com a inteligência da pessoa, mas sim com a forma como o cérebro processa 
informações matemáticas. As causas da discalculia não são completamente compreendidas, mas fatores genéticos e 
ambientais podem desempenhar um papel.
Os sintomas da discalculia podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dificuldades em entender 
conceitos matemáticos básicos, dificuldades em memorizar fatos matemáticos, problemas em seguir sequências de 
operações matemáticas, dificuldades em compreender problemas verbais matemáticos e ansiedade relacionada à 
matemática.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Considerando o texto e no que tange o TEsA com prejuízo na matemática, análise as afirmativas a seguir:
I. O TEsA com prejuízo na matemática também é conhecido como discalculia e pode ser desenvolvido de forma leve, 
moderada e grave.
II. As pessoas com TEsA com prejuízo na matemática possuem dificuldade no senso numérico, memorização de fatos 
aritméticos, imprecisão no cálculo e imprecisão no raciocínio matemático.
III. As dificuldades graves do TEsA com prejuízo na matemática prejudicam o indivíduo na aprendizagem de vários 
domínios acadêmicos, o que torna improvável ao sujeito aprender essas habilidades no ensino regular comum. 
IV. O indivíduo, se for adequadamente estimulado, pode desenvolver capacidade de completar satisfatoriamente 
todas as atividades em casa, escolares e no trabalho, independentemente do grau de severidade do TEsA.
É correto o que se afirma em:
5
A I, II e III, apenas.
B I, apenas.
C III e IV, apenas.
D II e IV, apenas.
E I, II, III e IV.
As pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) podem ter dificuldades na comunicação e interação social, 
incluindo dificuldade em interpretar linguagem corporal, gestos e expressões faciais. Isso pode prejudicar a 
capacidade de desenvolver e manter relacionamentos, bem como se adaptar a diferentes situações sociais. Além 
disso, padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades são comuns, como movimentos 
estereotipados, ecolalia e adesão inflexível a rotinas. Problemas no processamento sensorial, como aversão a 
estímulos como cheiros e sons, também são frequentes e a inabilidade de apontar objetos de forma comunicativa em 
crianças pequenas pode ser um sinal precoce de autismo.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Fonte: adaptado de: SULKS, S. B., Manual MSD. 2022. Transtorno do Espectro Autista. Disponível 
em:https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento/transtornos-do-espectro-autista. Acesso em: 23 abr. 2024.
Considerando o texto e sobre os sintomas e características do TEA, analise as afirmativas a seguir:
I. A dificuldade na comunicação é uma das características do TEA observada somente quando as crianças exibem um 
padrão não verbal de linguagem. 
II. A inabilidade de uma criança de um ano de idade para apontar objetos à distância de maneira comunicativa, 
atualmente é um dos marcadores mais precoces admitidos para o autismo.
III. As falas ou movimentos estereotipados, ecolalia, rituais comportamentais, como saudações ou alinhar brinquedos, 
adesão inflexível a rotinas são padrões encontrados no TEA que podem ser facilmente ajustados pela família. 
IV. De acordo com o CID 11, o TEA pode apresentar-se de forma combinada com outras comorbidades, como 
pode exemplo ser acompanhado por Transtorno do Desenvolvimento Intelectual e linguagem funcional prejudicada 
Revisar Conteúdo do Livro
6
ou com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual e com leve ou nenhum comprometimento da linguagem funcional.
É correto o que se afirma em:
A III e IV, apenas.
B I, II, III e IV.
C II e IV, apenas.
D I, II e III, apenas.
E I, apenas.
O DSM-5 destaca a importância para os profissionais de saúde compreenderem que o Transtorno Específico da 
Aprendizagem pode manifestar-se em diversos idiomas, culturas, raças e contextos socioeconômicos. No entanto, o 
grau e a forma de apresentação podem variar devido à natureza dos sistemas simbólicos escritos, falados e práticas 
culturais e educacionais. É crucial estar atento, pois no ambiente de trabalho podem surgir diferentes situações 
socioculturais e familiares que afetam o curso do TEsA, mas o atraso na aprendizagem persistirá, manifestando-se 
através de dificuldades na língua nativa e na capacidade de acompanhar os colegas.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Considerando o texto e sobre os possíveis desafios a serem enfrentados por pessoas que possuem o Transtorno 
Específico da Aprendizagem (TEsA), analise as afirmativas a seguir:
I. O atraso na língua nativa e incapacidade de acompanhar os colegas, pode ser indício de que o atraso na 
aprendizagem está presente no indivíduo.
II. As práticas culturais e educacionais não interferemno desenvolvimento da aprendizagem dos sujeitos, sendo 
fatores secundários para a análise dos profissionais.
III. No TEsA o grau de dificuldade e a forma de apresentação podem variar em decorrência da natureza dos sistemas 
simbólicos escritos, falados e práticas culturais e educacionais. 
IV. Compreender as singularidades existentes no contexto da aprendizagem em diferentes culturas, idiomas, raças e 
condições socioeconômicas, ajudará o profissional diante do tratamento de indivíduos com TEsA.
É correto o que se afirma em:
A I, III e IV, apenas.
B II e IV, apenas.
C I, II e III, apenas.
7
D III e IV, apenas.
E II e III, apenas.
Os transtornos da comunicação, conforme descritos no DSM-5, referem-se a dificuldades persistentes na utilização 
da linguagem verbal ou não verbal que afetam significativamente a comunicação social, a aprendizagem acadêmica ou 
ocupacional, e/ou a interação social. Isso inclui transtornos como a gagueira, a afasia, transtorno da comunicação 
social e transtorno da linguagem receptiva-expressiva.
Esses transtornos podem ter várias causas, incluindo fatores genéticos, problemas neurológicos, lesões cerebrais, 
experiências traumáticas, entre outros. A gagueira, por exemplo, pode ser influenciada por fatores genéticos e 
neurológicos, enquanto a afasia frequentemente resulta de lesões cerebrais, como derrames. O transtorno da 
comunicação social pode estar ligado a dificuldades no processamento das nuances sociais da linguagem.
O diagnóstico e o tratamento precoces desses transtornos são essenciais para minimizar os impactos negativos na 
vida diária e no desenvolvimento socioemocional das pessoas afetadas. Intervenções terapêuticas, como terapia da 
fala e terapia ocupacional, podem ser fundamentais para melhorar as habilidades de comunicação e a qualidade de 
vida das pessoas com esses transtornos.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Fonte: adaptado de: BRASIL ESCOLA. UOL, 2023. Elementos da comunicação. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/elementos-presentes-no-ato-comunicacao.htm. Acesso em: 23 abr. 2024.
Fonte: adaptado de: SHAH, U. K., Manual MDS. 2022. Distúrbios da comunicação em crianças. Disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-dos-ouvidos-do-
nariz-e-da-garganta-em-crian%C3%A7as/dist%C3%BArbios-da-comunica%C3%A7%C3%A3o-em-
crian%C3%A7as. Acesso em: 23 abr. 2024.
Considerando o texto e sobre os transtornos da comunicação, analise as afirmativas a seguir:
I. Os transtornos da comunicação são tipos de transtornos do neurodesenvolvimento, segundo o DSM-5.
II. Os problemas sociais, como a violência, por exemplo, não influenciam nos transtornos da comunicação, uma vez 
que são predominantemente genéticos.
III. Os meios utilizados para um sujeito realizar suas intenções comunicativas são chamados de elementos da 
comunicação, quando entra em cena a esfera cognitiva, que mobiliza os recursos necessários (memória, 
sequenciamento, emoções, imaginação, raciocínio lógico etc.) para a sua efetivação.
8
IV. Os Transtornos do neurodesenvolvimento, de acordo com o DSM-5, incluem: deficiências intelectuais, transtornos 
da comunicação (TC), transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, transtorno 
específico da aprendizagem, transtornos motores e outros transtornos do neurodesenvolvimento especificado e não 
especificado.
É correto o que se afirma em:
A II, III e IV, apenas.
B I, II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D III e IV, apenas.
E II e III, apenas.
As estatísticas mostram que o principal e mais comum distúrbio da fluência é a gagueira, classificado como um dos 
mais prevalentes distúrbios do desenvolvimento infantil. O Transtorno é uma condição caracterizada por dificuldades 
na fluência da fala durante a infância. Essas dificuldades podem se manifestar através de repetições de sons, palavras 
ou frases, prolongamento de sons, bloqueios na fala e outras interrupções que prejudicam a fluidez do discurso.
Esse transtorno pode variar em gravidade e pode afetar a autoestima, o desenvolvimento social e emocional da 
criança, assim como sua comunicação verbal. O DSM-5 norteia o diagnóstico do TFII a partir de alguns sintomas 
como: alterações da fluência normal e do ritmo temporal da fala, que são inapropriadas para a idade; caráter 
persistentes e ocorrências frequentes de repetições de sons e sílabas, persistência sonora das consoantes e vogais., 
interrupção de palavras, pausas, busca por substituição de palavras para preencher as lacunas de pausas, tensão física 
na produção de excesso de palavras.
Fonte: adaptado de: ALENCAR, P. B. A. Relação entre gagueira do desenvolvimento e transtorno fonológico. 
Dissertação (Mestrado em fonoaudiologia) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista 
“Júlio de Mesquita Filho” UNESP. Marília, 2018. Disponível em: 
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/154918. Acesso em: 22 abr. 2024.
Fonte: adaptado de: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Considerando o texto e sobre o transtorno da fluência com início na infância, assinale a alternativa correta:
9
A O estudo sobre a gagueira tornou-se simples devido ao seu caráter multifatorial, que parece ser resultado de
interações entre diversos fatores biológicos/genéticos, psicológicos, ambientais e sociais.
B
O principal e mais comum distúrbio da fluência é a gagueira, classificado como um dos mais prevalentes distúrbios
do desenvolvimento infantil. Caracterizado por interrupções involuntárias e intermitentes do fluxo da fala,
repetições de sons e de sílabas, continuidades de sons, bloqueios, paradas extensas e intrusões nas palavras.
C
A gagueira idiopática ou do desenvolvimento surge na infância, geralmente é concomitante à fase de aquisição e
desenvolvimento da linguagem, manifestando-se no período entre 18 meses e 7 anos, podendo seguir até os 12
anos. Neste último caso, não há remissão do quadro.
D
Uma das características comuns do TFII é a repetição de palavras monossilábicas (exemplo: “eu, eu, eu, eu…
sei), o despertar de ansiedade ou inquietação na comunicação. A perturbação está atrelada a algum um déficit
motor ou sensorial da fala.
E A gagueira, para ser caracterizada como transtorno, deve permanecer no ato de cantar e na leitura.
O termo "autismo" tem origem no grego "autós", significando "de si mesmo". Foi usado por Eugene Bleuler em 1911 
para descrever o retraimento em pacientes com esquizofrenia. Os estudos em psiquiatria infantil são recentes, até o 
final do século XIX, problemas mentais em crianças eram relacionados à idiotia. No início do século XX, crianças 
seriam diagnosticadas como autistas seguindo critérios de "esquizofrenia infantil". Leo Kanner, em 1943, descreveu o 
autismo como uma incapacidade de relacionamento desde cedo.
O conhecimento sobre o autismo tem progredido lentamente, especialmente em países em desenvolvimento e a 
disseminação de conhecimento é crucial para uma jornada mais fácil desde a identificação dos sinais até a inclusão 
escolar. Pois, o estigma e o preconceito em relação às deficiências contribuíram para o isolamento das crianças 
autistas, mas isso está mudando.
Fonte: adaptado de: BARBOSA P.M.R. Autismo. Revista Ed. Pública, 2014. Disponível em: 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/14/40/autismo. Acesso em: 22 abr. 2024.
Fonte: adaptado de: MARFINATI, A. C.; ABRÃO, J. L. F. Um percurso pela psiquiatria infantil: dos antecedentes 
históricos à origem do conceito de autismo. Estilos da clínica, v. 19, n. 2, p. 244-262, 2014. Disponível em: 
https://www.revistas.usp.br/estic/article/view/83866. Acesso em: 22 abr. 2024.
Considerando o texto e sobre o histórico do autismo até a caracterização atual, assinale a alternativacorreta:
A Os estudos em psiquiatria infantil são bastante antigos, o que explica a existência de tantos esclarecimentos nos
dias atuais.
10
B
Estigmas e preconceitos relacionados às pessoas com deficiência de maneira geral, promoveu um grande
isolamento das crianças atípicas, com exceção das crianças autistas, que receberam um olhar diferenciado para a
inclusão social.
C
O psiquiatra Leo Kanner caracterizou o “transtorno patognomônico fundamental” como uma incapacidade da
criança de relacionar-se com pessoas e situações de maneira usual, desde o início da vida, apresentando solidão
autista, sendo receptiva ao que vem do ambiente externo.
D
As doenças mentais infantis sempre foram estudadas separadas das doenças do adulto, com exceção do
diagnóstico de “esquizofrenia infantil”, que seguindo os critérios diagnósticos da época, muitas crianças seriam
definidas como autistas na atualidade.
E Os estudos em psiquiatria infantil são bastante recentes, o que explica a existência de tantas dúvidas, tabus,
mitos e novos achados nos dias atuais.
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