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Academia Volkswagen Pós-Vendas
Apostila autodidática 015
Sistemas de Diagnóstico
2
A apostila autodidática apresenta o desenho e funcionamento de 
novos desenvolvimentos. Os conteúdos não serão atualizados e 
algumas das tecnologias apresentadas nessa apostila são 
implementadas de acordo com mercados específicos. 
Para as instruções de verificação, ajuste e 
reparação, por favor, consulte a Literatura 
Técnica de Serviço Pós-Vendas. Atenção
3
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
Quais as razões para um novo sistema de diagnóstico? . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
Tarefas do novo Sistema de Diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
VAS 6150 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
Ligando o VAS 6150 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Conectando o VAS 6150 com VAS 5054A via bluetooth . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Configurando o VAS 5054A com EDIC Hardware Installation. . . . . . . . . . . . . . 17
Configurando o VAS 5054A para conexão via USB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
VAS 6356. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Módulo de medição VAS 6356. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Conectando o VAS 6356 com o equipamento de diagnóstico VAS 6150. . . . . 21
Offboard Diagnostic Information System . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
Informações básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Iniciando o diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Acessando memória de eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Diagnóstico com plano de verificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Acessando informações e documentos do VWG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Menu dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Menu protocolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Menu extra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Menu informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Valores de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Configuração ou ajuste básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Diagnóstico ou teste atuador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Funções guiadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Técnica de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Índice
4
Introdução
A utilização de equipamentos de diagnóstico na 
manutenção automotiva foi iniciada no final dos anos 
80 com o VAG1551. O equipamento VAG1551 
possibilitava a comunicação com as unidades 
eletrônicas do veículo por meio do cabo K e os 
códigos de falhas, bem como, os blocos de valores 
eram apresentados em um display ou enviados para 
uma impressora integrada ao equipamento.
No início dos anos 90, foi disponibizado o 
VAG1552, um equipamento compacto que possuia 
as mesmas funções e executava as mesmas 
operações do VAG1551, exceto a impressora. 
Na segunda metade dos anos 90, o VAS5051 
introduziu o diagnóstico sistemático de avarias, 
integrando no mesmo equipamento o 
autodiagnóstico, instrumentos de medições elétricas e 
documentação técnica. A partir desta época, a base 
de conhecimento para a realização do diagnóstico, 
pode ser atualizada constantemente, possibilitando o 
acesso a todas as informações relevantes do veículo. 
Em 2001, surge o VAS5052, similar ao VAS5051, 
com maior capacidade de bateria, porém sem o 
módulo de medição e sem impressora.
No ano 2005 é lançado o VAS5051B - resultado da 
evolução do VAS5051 e caracterizado por usar 
sistema operacional Windows.
1988
1993
1997
2001
2005
5
No ano seguinte, 2006, foi disponibilizado o 
VAS5052A, considerado uma evolução do VAS5052.
Atualmente, esses equipamentos de diagnósticos são 
atualizados de acordo com a tecnologia utilizada nos 
veículos. O equipamento de diagnóstico VAS6150, 
VAS6150A e VAS6150B utilizam como base um 
computador portátil com sistema operacional 
Windows e softwares de diagnóstico específicos como 
o VAS-PC e o Offboard Diagnostic Information 
System Service.
O VAS6160 será a próxima geração de 
equipamentos de diagnóstico, utilizando também o 
software Offboard Diagnostic Information System 
Service e o módulo de medição VAS6356. Assim, em 
um mesmo equipamento, a função autodiagnostico 
dos sistemas eletrônicos do veículo, a documentação 
técnica e os instrumentos de medição como: 
multímetro e osciloscópio, são combinados, 
melhorando ainda mais, os recursos disponíveis para 
a reparação automotiva. A interconexão deste 
equipamento com a internet, possibilitou o acesso aos 
bancos de dados específicos da Volkswagen, 
facilitando o diagnóstico de falhas e garantindo o 
acesso às informações sempre atualizadas.
Com a implantação de modernos sistemas eletrônicos 
nos veículos Volkswagen e sua interligação por meio 
de diferentes tipos de redes de bordo, será necessário 
adotar procedimentos e equipamentos específicos 
para o diagnóstico de falhas, otimizando custo e 
tempo da reparação. 
2006
Atual
Próxima 
geração
Toda vez que citarmos o termo Offboard Diagnostic Information System, refere-se ao 
programa para realização do diagnóstico de falhas dos veículos Volkswagen. 
6
Introdução
Os veículos Volkswagen estão equipados com 
sistemas eletrônicos cada vez mais sofisticados e, com 
a interligação cada vez maior entre esses sistemas, 
por meio das diferentes redes de comunicação, fez-
se necessário o uso de equipamentos que pudessem 
comunicar-se com as diferentes unidades de 
gerenciamento eletrônico desses veículos.
Os equipamentos de diagnósticos mais antigos, como 
VAG1551, não conseguem atender a essas novas 
demandas, sendo necessário, sua substituição por 
seus sucessores. 
O equipamento de diagnóstico VAS5051 surge para 
atender essa nova necessidade, oferecendo ao 
profissional técnico diferentes ferramentas que 
facilitarão a realização do diagnóstico de falhas nos 
veículos. Pela primeira vez, uma ferramenta de 
diagnóstico, oferece módulos para “Localização de 
Falhas Assitidas” e “Instrumentos de Testes”, 
demonstrando ser bastante útil na detecção de falhas 
dos sistemas eletrônicos. 
Ao mesmo tempo que o VAS5051 substituiu seus 
antecessores, ele foi um marco, possibilitando a 
inserção de novas técnicas para o diagnóstico de 
falhas dos sistemas automotivos.
Essa ferramenta de diagnóstico, é constituída de 
software, hardware e todas as informações técnicas 
necessárias para a reparação do veículo. Ela executa 
várias tarefas nos sistemas eletrônicos do veículo, tais 
como: leitura das memórias de eventos, atualização 
de software das unidades de controle, ajuste do 
intervalo de manutenção, entre outros.
A partir do VAS5051, passaram a ser fornecidas com 
o equipamento as interfaces necessárias para 
acessar as informações de serviço, por meio de 
conexão com servidores de dados e internet.
Esse equipamento também permite a transferência 
de dados das unidades de controle queinfluenciam 
na emissão de poluentes de todos os fabricantes de 
veículos, como é exigido no conceito OBD (OOn BBoard 
Diagnostic).
É possível ainda consultar, por meio do equipamento 
de diagnóstico, uma grande quantidade de 
informações de serviço, como: tabela de 
manutenção, diagramas elétricos, manuais de 
reparos, entre outras, a partir do sistema ElsaPro ou 
do próprio software de diagnóstico. 
As gerações posteriores de equipamentos de 
diagnóstico, como o VAS6150 e VAS6150A, foram 
montadas a partir de um computador portátil e, 
assim, mantiveram os recursos existentes no 
VAS5051. Vale destacar a grande flexibilidade para 
conexão deste equipamento com outros dispositivos 
wireless, por meio da tecnologia bluetooth e wi-fi.
Quais as razões para um novo sistema de diagnóstico?
7
Para atendimento das principais exigências requeridas de um equipamento móvel de diagnóstico, o computador 
portátil foi reforçado com uma capa de proteção metálica e plástico injetado, aumentando significativamente sua 
robustez, tornando-o adequado para o uso em nossas oficinas mecânicas.
A principal tarefa do VAS6150 é viabilizar, por meio de software específico a comunicação com as unidades de 
controle eletrônico do veículo, tornando-o apto para o diagnóstico, possibilitando o controle e a alteração de 
parâmetros das unidades, ajustes básicos, atualização de softwares das unidades, entre outros.
As principais aplicações são:
• Realizar a leitura das memórias de eventos das unidades de controle do veículo.
• Executar rotinas de serviço, via interface de diagnóstico como: redefinir intervalos de serviços, adaptar chaves 
do veículo e configurar outras funções do veículo.
• Atualizar softwares das unidades de controle do veículo.
• Criar ferramentas para o diagnóstico de falhas e configuração dos sistemas automotivos gerenciados 
eletronicamente e das redes de comunicação utilizadas nos veículos.
• Apresentar várias aplicações no desenvolvimento e manufatura das unidades de controle.
• Disponibilizar plataformas de trabalho nas oficinas, em conjunto com o sistema Elsa.
• Apresentar ferramentas para acessar os bancos de dados da Volkswagen como: Fazit, Carport, ElsaPro, entre 
outros.
Tarefas do novo Sistema de Diagnóstico
8
VAS 6150
• Ferramenta de diagnóstico portátil para veículos equipados com sistemas gerenciados eletronicamente.
• Pode ser utilizado como estação de trabalho local ou conectado a servidores de dados.
• Equipado com bateria de longa duração e carregador integrado ao equipamento.
• Possui tela de 15” e robusto revestimento para maior proteção do equipamento. 
• Possibilita comunicação wireless com dispositivos wi-fi e bluetooth, incluindo o VAS5054A.
• Equipado com recurso multimídia, drive de CD/DVD e disco rígido.
• Possui placa de rede e modem integrados.
• Permite comunicação com outros dispositivos através: das portas USB, conector VGA, interface IEEE1394, 
porta serial, microfone e headfone.
• Permite conexão com o veículo por meio do VAS5054A utilizando um cabo ligado na porta USB ou conexão 
bluetooth.
9
A – Alto-falante
B – Unidade de CD/DVD
C – Slot para cartão de memória SD
D – Bateria
E – Entrada para fone de ouvido
F – Entrada para microfone
G – Antena LAN sem fio
H – LCD
I – Indicador LED
J – Interruptor elétrico
K – Teclas de função
L – Antena bluetooth
M – Teclado
N – Leitora de impressão digital (opcional)
O – Área sensível ao toque
P – Alça para carregar
Q – Interruptor de comunicação sem fio
Caps lock
Teclado numérico (numLK)
Scroll lock (ScrLk)
Status do disco rígido
Status da bateria
Status da energia
10
VAS 6150
A – Disco rígido
B – Abertura para cartão smart
C – Slot Express Card
D – Abertura para cartão PC
E – Conector interface IEEE1394
F – Portas USB
G – Tomada de entrada DC
H – Porta para monitor externo
I – Trava de segurança
J – Orifício de ventilação
K – Abertura de cartão SIM
L – Porta do modem
M – Porta LAN
N – Porta serial
O – Conector para expansão Bus
P – Abertura do módulo RAM
Q – Trinco do drive de disco rígido
R – Botão de liberação do pocket multimídia
S – Trinco da bateria
11
Ligando o VAS6150
Ao ligar o VAS6150 pela primeira vez é importante 
identificar todos os acessórios fornecidos com o 
equipamento, sendo eles:
• Fonte de alimentação
• Cabo AC
• Pacote de baterias
• Cds de recovery ou conexão com a BTAC-BOX
• Replicador de portas
• Adaptador bluetooth e leitor OBD VAS5054
Importante:
Conferir todos os acessórios, virar o computador com 
o fundo para cima e, retirar a tampa de proteção ao 
lado do DVD. 
Encaixar a bateria, deslocando-a na gaveta e 
prendendo-a firmemente no conector. Em seguida, 
volte a instalar a tampa de proteção, conforme a 
figura ao lado.
Colocar o equipamento em sua posição de trabalho, 
conectar o cabo AC e ligá-lo a uma tomada. 
Observar se o led sstatus da bateria na parte frontal 
do equipamento está aceso.
Puxar a alça para fora, apertar o topo do trinco e 
abrir o equipamento, conforme figura abaixo.
Apertar o botão power e aguardar a inicialização do 
sistema operacional Windows.
12
VAS 6150
Conectando o VAS6150 com 
VAS5054A via bluetooth
Concluída a inicialização do windows, ligar o 
interruptor de ativação da comunicação sem fio, 
localizado na parte frontal do equipamento, próximo 
da alça e observe se o led indicador - status do rádio 
-permanece aceso.
Configuração 1
Start/Settings/Control Panel/Bluetooth 
Devices
Abra o programa de configuração de dispositivo 
bluetooth localizado no painel de controle do 
windows.
Clique na aba oopções na área cconexões, desative a 
definição de segurança - ppermitir aos dispositivos 
bluetooth ligar a este computador.
A opção - aavisar quando um dispositivo bluetooth 
quiser ligar - deve continuar selecionada. 
Antes de conectar o VAS5054A na interface de diagnóstico do veículo, certifique-se que a 
interface bluetooth do VAS6150 esteja ligada. Chave próxima da alça na posição on.
13
Clique na aba ddispositivos e em seguida no botão 
adicionar.
Na tela seguinte, selecione a opção ddispositivo está 
configurado e pronto para ser encontrado e aperte o 
botão sseguinte
Os dispositivos bluetooth disponíveis serão mostrados 
na tela seguinte.
Anote o número de série do VAS5054A que será 
indicado entre . Ele será necessário 
posteriormente.
Selecione use the passkey found in the documentation 
e insira o número de série do VAS5054A, incluindo os 
zeros iniciais. Em seguida, aperte o botão sseguinte e 
aguarde o bluetooth ser iniciado.
Clicar nesse botão para 
adicionar outros dispositivos
Número de série 
do VAS5054A
14
VAS 6150
A seguir serão mostradas as conexões utilizadas. 
Anote a conexão COM de saída indicada no item 
outgoin COM port e selecione tterminar. 
Feche as janelas ddispositivos bluetooth e ppainel de 
controle, abra o aplicativo VAS-PC ou o offboard 
diagnostic service system e veja se é possível 
estabelecer comunicação com o veículo pelo 
bluetooth.
Configuração 2
Iniciar/Todos programas/Bluetooth/
Bluetooth Settings
Abra o programa de configuração de dispositivo 
bluetooth localizado no menu iiniciar.
Selecione a opção nnova conexão
As conexões COM utilizadas, incluindo as do VAS5054A também podem ser visualizadas por 
meio da opção pportas COM, na tela dispositivos bluetooth.
15
Na tela seguinte, marque mmodo expresso 
(recomendado) e selecione aavançar
Os dispositivos bluetooth existentes serão procurados 
e listados.
Após, os dispositivos bluetooth apresentados, 
selecione o VAS5054A e em seguida, clique sobre o 
botão aavançar.
Aguarde alguns instantes até que a caixa bluetooth 
manager – segurança bluetooth apareça.
16
VAS 6150
No campo ssenha bluetooth, inserir o número de série 
do VAS5054A que será indicado entre o nome 
do dispositivo e, em seguida clique OOK.
Na tela seguinte, serão mostradas as conexões COM 
utilizadas. Anote a conexão COM referente ao 
VAS5054A e clique aavançar.
As configurações da conexão tambémpodem ser 
consultadas por meio da opção ddetalhes.
Concluída essa etapa, feche a janela cconfiguração 
do bluetooth.
17
Configurando o VAS5054A 
com EDIC Hardware 
Installation
Abra o programa EDIC Hardware Installation. Caso o 
ícone não esteja disponível na área de trabalho do 
windows, selecione o programa “HWConfig.exe” na 
seguinte pasta: 
C:\SIDIS\Home\DBaseSys\DRIVER\EDIC.
Selecione o VAS5054A na janela de seleção select 
EDIC to Install e pressione OOK.
Ao aparecer a tela de aviso, clique OOk.
Selecione no item sselect COM Port a conexão COM 
identificada anteriormente – standard serial over 
bluetooth link com XX e pressione OOK.
Na janela do programa EDIC Hardware Installation, 
pressione o botão OOK para fechar o programa.
Em seguida, abra o programa EDIC-API Software 
Configuration. Caso o ícone não esteja disponível na 
área de trabalho do windows, selecione o programa 
“EAConfig.exe” no diretório 
C:\SIDIS\Home\DBsaseSys\EIDBSS.
Selecione na próxima tela Any EDIC e pressione o 
botão OOK. 
Confirme a mensagem a seguir, apertando o botão 
YES. A janela do programa EDIC-API Software 
Configuration será fechada automaticamente, 
indicando o fim do processo.
18
VAS 6150
Configurando o VAS5054A 
para conexão via USB
Ligue o equipamento de testes, abra a cobertura de 
borracha na parte frontal do VAS5054A e conecte o 
cabo USB.
Conecte o VAS5054A, a conexão de diagnóstico do 
veículo, ligue a outra ponta na porta USB do 
equipamento de diagnóstico e ligue a ignição do 
veículo.
Caso seja necessário, a instalação do driver USB, a 
mensagem abaixo será mostrada.
Selecione a opção No, not this time em seguida, 
clique sobre o botão nnext
Na tela seguinte, selecione a opção install the 
software automatically (recommended) e em seguida, 
clique nnext.
A configuração do VAS5054A para conexão, via cabo USB, é necessária somente na 
primeira conexão. A partir daí, ele será automaticamente identificada pelo equipamento de 
diagnóstico.
Aguarde a conclusão da instalação, indicada pela 
mensagem abaixo e, clique finish.
19
VAS 6356
Módulo de medição VAS6356
O módulo de medição VAS6356 foi desenvolvido pela 
VW AG e, é utilizado nas oficinas mecânicas do Grupo 
Volkswagen, em todos os países em que o grupo atua.
O VAS6356 é utilizado em conjunto com o equipamento 
de diagnose VAS6150 ou superior, permitindo que 
funcione também como multímetro e osciloscópio.
Constituído de uma caixa, circuitos eletrônicos e 
conectores adequados, o VAS6356 permite a 
ligação de diferentes cabos, pontas de medição, 
alicates amperimétricos, termopares e sensores de 
pressão.
O VAS6356 é interligado ao VAS6150, por meio de 
um cabo ligado a uma porta USB, tornando-o 
equivalente ao seu antecessor VAS5051B.
20
VAS 6356
A – Pinça captadora de disparo - TZ
B – Pinça de alta tensão -KV
C – Pinça amperimétrica - SZ
D – Cabo URDI
E – Sensor de pressão ou temperatura 2
F – Sensor de pressão ou temperatura 1
G – Cabo DSO2
H – Cabo DSO1
I – Cabo de alimentação elétrica
J – Cabo USB para conexão VAS6150
A
B
CD
EFGH
J
I
21
Ao ligar o módulo de medição VAS6356, pela 
primeira vez, é importante identificar todos os 
acessórios, sendo eles:
• Fonte de alimentação
• Cabo AC
• CD de instalação ODIS AMT
• Cabos DSO1 e DSO2
• Cabo URDI
• Pinça amperimétrica 100A
• Pinça captadora de disparo (trigger)
• Pinça alta tensão kV
• Cabos com sensores de pressão (opcional)
• Cabo USB
A alimentação elétrica do VAS6356, é feita por meio 
de uma fonte de alimentação, cuja tensão de entrada 
pode ser de 100V a 240V. 
A alimentação elétrica do VAS6356 deve ser feita a partir de uma rede elétrica 
aterrada, caso contrário, o uso da função osciloscópio DSO1 e DSO2 ficará 
comprometida.
Ao ligar o equipamento à rede elétrica, utilize plugs e 
tomadas do padrão vigente, evitando, o uso de 
adaptadores. É importante que a rede elétrica esteja 
aterrada, do contrário a função osciloscópio ficará 
comprometida.
Os cabos de medição DSO1 e DSO2 -Digital SSpeicher 
Osciloskope - são semelhantes aos utilizados nos 
osciloscópios digitais. Esses cabos possuem, pontas de 
medição em sua extremidade e, permitem a conexão 
em apenas uma posição no VAS6356, indicadas por 
uma marca colorida no próprio conector.
Conectando o VAS6356 com o equipamento de diagnóstico 
VAS6150
22
VAS 6356
A ponta de prova positiva vermelha - está equipada 
com um botão, que quando acionado executa 
funções específicas como congelar a imagem na tela 
do VAS6150. Os cabos foram projetados para 
suportar picos de tensão de 400V.
O cabo de medição URDI é utilizado para medir as 
principais grandezas elétricas como: tensão elétrica, 
resistência elétrica, intensidade de corrente elétrica e 
teste de semicondutores, como diodos.
O cabo URDI deve ser conectado em uma porta 
específica do VAS6356 e, apenas em uma posição, 
identificada pela cor preta. Esse cabo deve ser 
utilizado apenas na função multímetro.
Antes de efetuar a medição, é importante confirmar 
se a capacidade do cabo é compatível com a 
intensidade da grandeza elétrica a ser medida, caso 
contrário, existe o risco de danificá-lo.
A medição de intensidade de corrente elétrica 
também pode ser feita utilizando as pinças 
amperimétricas. 
As pinças amperimétricas são do tipo indutiva, 
portanto, conseguem efetuar a medição sem que o 
cabo seja desligado. Para tanto, ao utilizá-la, é 
importante observar o sentido da seta, se sua 
capacidade de medição é compatível com a 
intensidade de corrente elétrica a ser medida e se 
após a instalação a pinça está bem fechada. 
Capa de proteção
Ponta de medição
Botão p/ fixar leitura
Ponta de testes
23
A precisão da medição depende do completo 
fechamento da pinça. Para evitar medições 
incorretas, provocadas por exemplo, pela presença 
de impurezas nas superfícies, as pinças 
amperimétricas são equipadas com um mecanismo 
de controle de fechamento, indicando ao software 
que a leitura pode ser efetuada.
As pinças amperimétricas possuem ainda um led, que 
permanece aceso sempre que ela estiver aberta. 
Além disso, na parte direita da tela do VAS6150 
também aparece uma mensagem indicando que a 
pinça está aberta. 
Para facilitar a visualização dos sinais elétricos, na 
tela do osciloscópio, pode ser utilizado um sinal de 
sincronismo externo, captado pela pinça TZ.
A pinça TZ, também conhecida como pinça trigger é 
do tipo indutiva e captam sinais de cabos com 
espessura de até 11mm.
A pinça de alta tensão é do tipo indutiva, portanto, 
permite efetuar medições a partir do campo 
magnético. A posição de instalação dessa pinça é 
indicada por meio de uma seta e sua capacidade de 
medição deve ser respeitada.
As altas tensões do sistema de ignição podem ser 
medidas utilizando a pinça kV, conectada em uma 
porta específica do VAS6356, identificada pela cor 
vermelha.
O módulo de medição VAS6356 possui duas portas, 
denominadas T/D e identificadas na cor verde, 
permitindo a conexão de cabos específicos com 
termistores (sensor de temperatura) ou transdutores 
(sensor de pressão), porém são cabos opcionais. 
O cabo com sensor de temperatura possui uma haste 
tubolar flexível com aproximadamente um metro de 
comprimento e um vedador de borracha cônico, que 
funciona também como limitador de profundidade, 
facilitando a realização da medição.
24
VAS 6356
A medição de pressão pode ser efetuada utilizando o cabo específico conectado a porta T/D do VAS6356 e na 
outra extremidade deve ser instalado um transdutor/adaptador adequado para medição da pressão de gases ou 
de líquidos. 
A conexão do módulo de medição VAS6356 com o 
equipamento de diagnóstico VAS6150 é feito por 
meio de um cabo USB. 
Elemento sensor PT100
Haste tubolar flexível 
Vedador e limitador 
de profundidade 
Conector 
Sonda de temperatura 
Transdutor/adaptador de pressão
Capa de proteção
Conector e cabo
25
Offboard Diagnostic Information System
Informações básicas
O sistema Offboard Diagnostic Information System, 
refere-seao programa para a realização do 
diagnóstico de falhas e unificará as informações das 
diversas bases de dados disponibilizadas pela 
Volkswagen. 
É importante destacar que a sigla ODIS não poderá 
ser utilizada para nomear Offboard Diagnostic 
Information System, por já estar patenteada como 
marca registrada de outra empresa, portanto, 
devemos sempre utilizar o nome completo ou, para 
simplificar, podemos chamá-los apenas de sistema de 
diagnóstico.
Outro aspecto relevante é a palavra offboard, que 
pode ser traduzida como externo, ou seja, para o 
completo diagnóstico do veículo é necessário uma 
grande quantidade de informações das unidades 
eletrônicas dos veículos e, principalmente, 
informações externas ao veículo e dos bancos de 
dados da Volkswagen, sendo essa última a principal 
inovação desse sistema.
O Offboard Diagnostic Information System foi 
desenvolvido principalmente pela Volkswagen e é 
constituído de três módulos de trabalho:
1) Offboard Diagnostic System Enginering, reservado 
para uso da área de desenvolvimento da Volkswagen, 
possibilitando ajustar os parâmetros das unidades 
eletrônicas dos veículos.
2) Offboard Diagnostic System Creator, destinado a 
criação de planos de verificação e programas para a 
localização assistida de avarias. 
3) Offboard Diagnostic System Service, utilizado pelos 
técnicos para fazer o diagnóstico das falhas dos 
veículos, possibilitando o acesso a todos os sistemas 
do Grupo Volkswagen necessários para a reparação 
dos veículos.
Os sistemas mais importantes para esse trabalho são 
ElsaPro, a base de dados Fazit, com os códigos de 
segurança de imobilizador e rádio, a base de dados 
CarPort, que armazenam todos os dados 
relacionados ao histórico e equipamentos originais do 
veículo.
Recomenda-se que o software do Offboard 
Diagnostic Information System seja instalado em 
equipamentos de gerações mais novas, como: VAS 
6150, 6150A, 6150B ou superior, salientando que 
esse software é totalmente compatível com alguns 
equipamentos de gerações anteriores, como 5051B. 
É importante destacar que a disponibilidade de 
diferentes versões do equipamento de diagnóstico 
variam em função do mercado e suas características 
técnicas, ou seja, sua capacidade de processamento e 
de armazenamento em memórias afetam, 
significativamente, o desempenho do Offboard 
Diagnostic Information System.
26
Offboard Diagnostic Information System
Atualmente, o mercado brasileiro está passando pela 
transição do software de diagnóstico VAS-PC para o 
Offboard Diagnostic Information System. Portanto, as 
informações dos veículos Volkswagem vendidos nesse 
mercado estão disponíveis nos dois softwares, 
contudo, em um futuro próximo, não haverão novas 
atualizações dos CDs de base e de marca do VAS-PC 
para os novos lançamentos. 
Apenas como curiosidade, veículos mais antigos, 
principalmente da década de 90, se equipados com 
unidades de gerenciamento eletrônico, podem 
continuar sendo diagnosticados com o Offboard 
Diagnostic Information System.
Para realizar o diagnóstico completo do veículo é 
necessário uma conexão com o banco de dados do 
Grupo Volkswagen e, quando solicitado, inserir o 
código de identificação de usuário global (a mesma 
Global User ID - utilizada atualmente no ElsaPro).
Para utilizar o Offboard Diagnostic Information 
System integrado às etapas de atendimento prevista 
no Service Core Process é necessário a conexão entre 
o Sistema de Gerenciamento da Concessionária 
(DMS) e o ElsaPro. Atendidos esses requisitos, as 
ordens de serviço criadas no DMS podem ser 
trabalhadas no Offboard Diagnostic Information 
System.
O Sistema de Offboard Diagnostic Information System 
pode ser instalado no mesmo equipamento de 
diagnóstico que atualmente possui o VAS-PC. Ambos 
programas utilizam a mesma base de dados de 
localização assistida de avarias e, portanto, não 
podem funcionar simultaneamente. 
A escolha entre VAS-PC e Offboard Diagnostic 
Information System é feita por meio de um programa 
denominado Diagstarter, cujo atalho é 
disponibilizado na área de trabalho do equipamento 
de diagnóstico. 
Ao clicar duas vezes sobre o ícone Diagstarter, o 
programa apresenta a tela seguinte, onde o Técnico 
seleciona o programa de diagnóstico que deseja 
utilizar. 
Os programas de diagnóstico VAS-PC e Offboard Diagnostic 
Information System NÃO PODEM ser utilizados simultaneamente. No 
futuro apenas o Offboard Diagnostic Information System será utilizado 
para o diagnóstico dos veículos Volkswagen.
Atalho Diagstarter
27
Após a leitura das advertências 
e, rolado até o final o botão OK 
é habilitado.
Clique OK para avançar para 
a próxima tela
Ao selecionar a opção Offboard Diagnostic Service 
System inicia-se a abertura do programa de 
diagnóstico e, em seguida, é feito um questionamento 
sobre possíveis atualizações do programa.
As atualizações devem ser feitas, preferencialmente, 
por meio da BTAC-Box, Basic Tecnology Architecture 
Concept (conceito de tecnologia e arquitetura básica), 
instalada na Concessionária pela Equipe de TI, que 
baixa as atualizações da base de dados da 
Volkswagen pela internet e geralmente a noite.
Havendo novas atualizações, o Técnico informa se 
deseja fazer a atualização do sistema.
A tela seguinte, apresenta informações gerais sobre o 
programa, procedimentos e normas de segurança 
que deverão ser respeitadas durante o trabalho. 
Essas orientações são as mesmas apresentadas pelo 
VAS-PC e deve ser rolada até o final para habilitar o 
botão OOK.
O Offboard Diagnostic Information System deve ser atualizado periodicamente, por 
meio da BTAC-BOX, que baixa as atualizações da base de dados da Volkswagen 
através da Internet.
28
Offboard Diagnostic Information System
A seguir é apresentada a tela principal do Offboard 
Diagnostic Information System, com destaque para a 
barra de menu localizada à direita da tela.
Por meio do menu modos operativos é possível 
acessar funções específicas do programa bastante 
conhecidas como:
técnica de medição, atualizações, Informações e 
administração.
As funções autodiagnóstico, funções guiadas e 
localização assistida de avarias podem ser acessadas 
por meio do botão ddiagnóstico, localizado na barra 
de menu mmodos operativos. 
Os três ícones localizados no canto superior direito 
da tela principal indicam se houve comunicação com 
o veículo, se o equipamento de diagnóstico está 
conectado à rede e se a chave de contato está 
ligada.
Uma interrogação sobre o ícone indica uma situação 
indefinida ou a tentativa de comunicação e um X 
indica que a comunicação não foi estabelecida. 
Em alguns veículos o Offboard Diagnostic Information System não conseguem identificar 
se o comutador de ignição está ligado. Nesses casos, é sempre necessário confirmar essa 
situação, por meio do próprio comutador.
Conexão c/ veículo ativa, rede 
desconectada, comutador de ignição 
ligado.
Barra de menu
29
Equipamento de 
diagnóstico conectado 
ao veículo
Link para início do 
diagnóstico
Iniciando o diagnóstico
Conectar o VAS5054A na tomada de diagnóstico do 
veículo e aguardar o estabelecimento da 
comunicação do equipamento de diagnóstico com o 
veículo, indicado pelo ícone do carro. Isso acontece 
devido ao reconhecimento do borne 30.
O diagnóstico é iniciado quando do botão 
correspondente, na barra de menu modos operativos 
é acionado. Também é possível iniciar o diagnóstico 
clicando no atalho iiniciar o diagnóstico na parte 
inferior da tela.
Na próxima etapa, se o sistema estiver configurado para identificar o veículo automaticamente, é feito o 
reconhecimento do veículo, por meio da consulta do número do chassis na unidade de gerenciamento do motor, 
do imobilizador e painel de instrumento. Em seguida, é necessário completar alguns campos com as informações 
do veículo a ser diagnosticado.
30
Offboard Diagnostic Information System
O Técnico pode selecionar se deseja que o sistema 
reconheça o veículo automaticamente ou se prefere 
inserir as informaçõesdo veículo manualmente.
Além disso, o Técnico deve informar se utilizará os 
programas de busca de falhas assistidas, marcando a 
opção correspondente na parte inferior da tela.
Depois de fornecida as informações, aparece uma 
tela login, por meio da qual o Técnico informa a 
identificação de usuário global, em geral, é a mesma 
identificação e senha utilizadas para acessar o 
sistema ElsaPro. Ao clicar em aceitar, o Offboard 
Diagnostic Information System se conecta com os 
sistemas do Grupo Volkswagen, com ElsaPro e com 
as demais bases de dados necessárias para o 
diagnóstico das falhas dos veículos.
Na tela seguinte, são apresentadas as ordens de 
serviço do veículo, criada pela Concessionária onde o 
equipamento de diagnóstico está registrado, cujo 
processo esteja salvo no sistema ElsaPro e na etapa 
de execução do serviço, ou seja, o SKP/SCP4. Para 
tanto, é necessário a conexão do sistema de 
gerenciamento da Concessionária DMS com o 
sistema ElsaPro.
Caso haja, alguma falha de comunicação entre o 
sistema ElsaPro e o DMS – Dealer Management 
System, será apresentado uma mensagem 
registrando a impossibilidade de baixar as ordens de 
serviços, como pode ser visto na página seguinte.
Na mesma tela é possível criar uma ordem de serviço 
manualmente, utilizar uma ordem de serviço obtida 
do DMS pelo ElsaPro ou trabalhar sem ordem de 
serviço.
Caso o Técnico decida trabalhar com uma ordem de 
serviço já existente, seu conteúdo pode ser consultado 
clicando no botão ddetalhes, no canto inferior 
esquerdo da tela.
31
É possível consultar a declaração do Cliente, sua 
codificação, se há alguma Informação Técnica do 
Produto – ITP - relacionada a reclamação, entre 
outras informações. 
Para selecionar uma ordem de serviço existente, o 
Técnico clica sselecionar ordem de reparação e, o 
sistema inicia a leitura das unidades de controle do 
veículo. 
Caso não exista ordem de serviço para o veículo a ser 
diagnosticado, o Técnico pode clicar ssem ordem de 
reparação e aguardar o equipamento de diagnóstico 
estabelecer comunicação com as unidades.
Clicar sobre esse 
botão para trabalhar 
sem ordem de serviço
32
Offboard Diagnostic Information System
Clicar aqui para 
selecionar a versão da 
unidade de controle.
O Offboard Diagnostic Information System identifica 
ainda a versão de cada unidade de controle. 
Quando o sistema não conseguir identificar a versão 
das unidades de controle, o Técnico precisará inserir 
essa informação manualmente.
A lista com as unidades de controle que 
estabeleceram comunicação com o Offboard 
Diagnostic Information System é apresentada na tela 
seguinte e a evolução da comunicação do sistema 
com as demais unidades de controle do veículo, pode 
ser acompanhada por uma barra localizada no canto 
inferior direito da tela.
33
Ao concluir o processo, as unidades que 
comunicaram-se com o equipamento de diagnóstico 
serão escritas com a fonte ppreta. Se aparecerem 
unidades escritas em cinza claro, essas não 
estabeleceram comunicação com o equipamento de 
diagnóstico. As unidades identificadas pela cor 
vermelha, estabeleceram comunicação com o 
equipamento de diagnóstico e possuem eventos ou 
ocorrências gravadas.
Clicando na aba do canto inferior esquerdo da tela, é 
possível visualizar o plano de integração em rede de 
todas as unidades do veículo, de acordo com o 
padrão de cores apresentado anteriormente.
UC instalada, codificada e 
sem informações na 
memória de eventos 
UC instalada, codificada e 
com informações na 
memória de eventos 
UC não instalada, não 
codificada ou com 
problemas de comunicação
34
Offboard Diagnostic Information System
2-Selecione memória 
de eventos
1- Selecione
autodiagnóstico 
unidade de controle
4- Apague memória de 
eventos
3- Leia o conteúdo da 
memória de eventos
Acessando memória de eventos
O acesso às memórias de eventos dos sistemas que 
equipam os veículos Volkswagen pode ser feito de 
duas formas: 
• Autodiagnóstico do veículo
• Autodiagnóstico da unidade de controle. 
Após ter acessado a lista de unidades instaladas no 
veículo, ou plano de interligação em rede, identifique 
as unidades marcadas na cor vermelha. Essas 
unidades possuem registros gravados nas memórias 
de eventos.
Abra o menu, dando um duplo clique sobre o ícone 
da unidade que deseja acessar a memória de 
eventos e, selecione a opção aautodiagnóstico da 
unidade de controle.
Em seguida, selecione a subfunção mmemórias de 
eventos e aparecerão as informações sobre os 
registros gravados na memória da unidade, inclusive 
as ambientais, correspondente condições a cada 
registro.
Para apagar a memória de eventos, basta clicar 
sobre o botão correspondente localizado à direita da 
tela. É importante destacar que o registro somente 
será apagado se o reparo da falha estiver sido 
realizado.
A segunda forma de realizar esse trabalho é por meio 
da opção autodiagnostico do veículo. O 
procedimento, é similar ao caso anterior, contudo, o 
comando feito por esse caminho é enviado para 
todas as unidades do veículo. Porém, algumas falhas 
somente podem ser apagadas acessando a própria 
unidade como no primeiro caso.
35
Plano criado em função do 
evento gravado na memória
Plano criado pelo usuário
Botão para seleção de plano 
de verificação própria
Diagnóstico com plano de verificação
Para facilitar o trabalho do Técnico, o Offboard 
Diagnostic Information System, permite trabalhar 
com planos de verificação, que são documentos com 
orientações específicas para o diagnóstico sistemático 
de determinado componente ou sistema do veículo e 
podem ser acessados a partir da aba plano de 
verificação, na parte superior da tela. 
Existem duas formas de acesso aos planos de 
verificação: No primeiro os planos de verificação são 
selecionados automaticamente pelo sistema em 
função dos códigos de falhas identificados nas 
unidades de controle do veículo. Esses planos são 
identificados por meio de um ícone retangular.
No segundo caso, o plano de verificação é 
selecionado manualmente pelo Técnico a partir de 
uma lista previamente definida. Denominado plano 
de verificação própria, ele é identificado por meio de 
um ícone com a silhueta de um rosto.
A utilização de planos de verificação contribui para 
que o Técnico realize o trabalho de acordo com as 
recomendações da Volkswagen, facilitando assim, a 
identificação da causa do problema, evitando erros 
na execução do trabalho e, por consequência, 
otimizando o tempo de reparo.
Após selecionado o plano de verificação 
correspondente ao sistema que pretende-se 
diagnosticar, siga as instruções sobre o trabalho a ser 
realizado e os comandos disponíveis. Caso o trabalho 
seja interrompido o plano será identificado com o 
símbolo de um raio laranja.
36
Offboard Diagnostic Information System
Acessando informações e documentos do VWG
Como informado anteriormente, uma das principais 
vantagens do Offboard Diagnostic Information 
System é possibilitar o acesso aos vários bancos de 
dados do Grupo Volkswagen. Assim, na mesma tela é 
possível acessar os diferentes tipos de documentos 
importantes para o trabalho de reparo nos veículos 
Volkswagen como: manual de reparo, diagramas 
elétricos, informação técnica de produto, entre outros.
O acesso às informações é feito por meio do botão 
informação no menu mmodos operacionais à esquerda 
da tela. Ao clicar nesse botão, são disponibilizadas 
diferentes abas por meio das quais são exibidos os 
diferentes tipos de documentos. 
Na aba ddocumentos está disponível a mesma 
biblioteca que geralmente é acessada pelo ElsaPro.
Clicar no botão Informação para 
acessar diversos documentos sobre 
o veículo
Clicar na aba correspondente ao 
tipo de documento que deseja 
acessar
37
Na aba seguinte, é possível acessar os documentos 
referentes às ações de campo previstas para o 
veículo. Esses documentos são filtrados 
automaticamente em função do número do chassis 
do veículo.
Outras informações importantes para o trabalho, é o 
históricode reparo do veículo, os diagramas 
elétricos, bem como os manuais, cujo acesso pode ser 
feito por meio de abas específicas na mesma tela.
Na aba vveículo estão disponibilizados todos os dados 
do veículo, incluíndo seu número de identificação - 
VIN, tipo, ano modelo, entre outros.
Por fim, a aba nnúmero PR, por meio da qual é 
apresentada a identificação de todas as peças 
montadas no veículo. Os números PR também são 
impressos em uma etiqueta e colada no interior do 
porta-malas do veículo.
38
Offboard Diagnostic Information System
1- Selecionar a opção 
administração
2- Clicar na aba 
Informações gerais
3- Alterar o idioma
4- Permite configurar 
parâmentros de 
atualização
Administração
A opção administração do menu mmodos ooperacionais 
permite acessar uma área específica para 
configuração do Offboard Diagnostic Information 
System e, portanto, não será detalhada nesse 
material.
O idioma utilizado no Offboard Diagnostic 
Information System pode ser alterado na aba 
informações gerais, localizada no canto superior 
esquerdo da tela e, posteriormente, selecione a 
opção iidioma.
A opção update ou atualização, como o próprio 
nome indica, possibilita configurar a periodicidade 
de atualização do sistema. 
Durante o período de transição, essa atualização 
será feita por meio de mídia eletrônica encaminhada 
pela Volkswagen às suas Concessionárias.
Posteriormente, com a instalação da BTAC-BOX, esse 
processo passa a ser feito de forma automática, 
geralmente nos períodos de menor congestionamento 
da rede.
39
Interrompe a sessão de 
diagnóstico ativa
Abre uma sessão de 
diagnóstico armazenada
Menu dados
Interrupção do diagnóstico
No menu ddados, está disponível um comando 
bastante útil no cotidiano do Profissional de 
reparação, o comando pparar, que interrompe 
rapidamente a sessão de diagnóstico ou qualquer 
processo que estiver em andamento.
Ao selecionar essa opção, é possível decidir sobre a 
guarda da atual sessão de diagnóstico para 
continuar o trabalho no futuro.
Na configuração padrão, as sessões de diagnóstico 
são salvas no equipamento de teste em uma pasta 
denominada sessão. O mesmo acontece se uma 
sessão de diagnóstico for iniciada ou interrompida 
durante o modo test drive.
40
Offboard Diagnostic Information System
Envia protocolo de 
diagnóstico para o 
banco de dados da VW
Salva o protocolo de 
diagnóstico no disco rígido 
local
Permite encaminhar o 
protocolo de diagnóstico 
para uma impressora
Permite copiar um protocolo 
de diagnóstico armazenado 
no disco rígido
Permite enviar o protocolo de 
diagnóstico para um dispositivo 
externo, pendrive, HD Externo. 
Protocolo de diagnóstico
O protocolo de diagnóstico é um dos documentos 
mais importantes no cotidiano do Profissional de 
reparação nas Concessionárias, principalmente 
quando é necessário entrar em contato com a 
Volkswagen, a fim de relatar ou solicitar ajuda sobre 
a reparação de algum veículo.
Até a versão 1.1.X do Offboard Diagnostic 
Information System Service, os comandos para 
trabalhar com o protocolo de diagnóstico estão 
disponíveis no menu dados à direita da tela.
Por meio das opções disponíveis nesse menu, 
podemos enviar o protocolo de diagnóstico para um 
banco de dados específico da Volkswagen, para 
tanto é necessário a conexão com a internet, bem 
como a identificação do usuário global e a respectiva 
senha.
Também é possível salvar o protocolo no disco rígido 
do próprio equipamento de diagnóstico, enviá-lo 
para uma impressora ou para dispositivos de 
armazenamento externos como uma rede local ou 
dispositivos conectado na porta USB do equipamento 
de diagnóstico.
41
Envia protocolo de 
diagnóstico para o 
banco de dados da VW
Salva o protocolo de 
diagnóstico no disco rígido 
local
Perm ite encam inhar o 
protocolo de diagnóstico 
para um a im pressora
Perm ite copiar um protocolo 
de diagnóstico arm azenado 
no disco rígido
Perm ite enviar o protocolo de 
diagnóstico para um dispositivo 
externo, pendrive, HD Externo. 
Menu protocolo
A partir da versão 1.2.0 do Offboard Diagnostic 
Information System Service, os comandos 
relacionados aos protocolos de diagnóstico foram 
agrupados em um menu específico, denominado 
protocolo.
Como pode ser visualizado na figura a seguir, os 
comandos do menu protocolo são idênticos aos da 
versão anterior, porém, podem ser encontrados mais 
facilmente. 
Assim, é possível enviar o protocolo de diagnóstico 
para um banco de dados específico da Volkswagen, 
no entanto, é necessário a conexão com a internet, 
bem como a identificação do usuário global e a 
respectiva senha.
Como na versão anterior, é possível salvar o 
protocolo no disco rígido do próprio equipamento de 
diagnóstico, enviá-lo para uma impressora ou para 
dispositivos de armazenamento externos como uma 
rede local ou dispositivos conectado na porta USB do 
equipamento de diagnóstico.
42
Offboard Diagnostic Information System
Para sair do modo test drive é 
necessário fazer o login com a 
identificação do usuário global
Com o modo test drive ativado 
o icone status da conexão é 
alterado
Menu extra
No menu eextra, temos uma opção de pesquisa, por 
meio da qual o sistema busca diversas informações 
no sistema como documento, funções guiadas, 
programas de diagnóstico, entre outros, que podem 
auxiliar na solução de problemas e realização de 
diagnóstico. A opção VCI - Vehicle Car Interface, 
apresenta as interfaces de comunicação disponíveis, 
com destaque para aquela que está sendo utilizada 
para conexão com o veículo. 
A terceira opção é o modo test drive, bastante 
interessante e, por meio dela é possível desligar o 
equipamento de diagnóstico da rede, afim de 
realizar uma viagem de teste com o veículo, sem 
aparecer mensagens de erro, devido a perda da 
conexão com a rede.
Quando essa função estiver ativada, o ícone 
destinado a mostrar a conexão com a rede é 
alterado, substituindo o símbolo do servidor pelo 
desenho de um veículo.
43
Menu informações
Esse menu apresenta orientações importantes para 
realizar os reparos dos veículos com segurança, pois 
são informações similares às disponibilizadas pelo 
VAS-PC e são classificadas como:
• advertência, precauções e atenção. 
São disponibilizadas nesse menu informações 
relacionadas às novidades do Offboard Diagnostic 
Information System, bem como sua versão.
44
Offboard Diagnostic Information System
Valores de medição
Antes de iniciar o reparo do automóvel o profissional 
deve identificar a reclamação do Cliente, bem como, 
efetuar vários testes no veículo a fim de constatar se a 
reclamação é procedente, bem como, identificar a 
causa da avaria.
Durante os testes é importante reproduzir, no veículo, 
a mesma condição relatada pelo Cliente. Isso 
aumenta a chance do técnico encontrar a causa do 
problema mais rapidamente.
Visando facilitar o trabalho do técnico, o Offboard 
Diagnostic Information System disponibiliza o acesso 
aos blocos de valores de medição, por meio dos 
quais é possível avaliar o funcionamento de muitos 
componentes dos sistemas que equipam o veículo.
É importante destacar que a velocidade de 
apresentação dos valores de medição é 
inversamente proporcional a quantidade de bloco de 
valores selecionados. Ou seja, quanto mais blocos de 
valores são selecionados, menor será a velocidade 
de atualização do valores.
3- Selecionar 
Valores de Medição
2- Selecionar 
Autodiagnóstico 
unidade de controle
1- Clicar sobre a 
unidade de controle 
que deseja testar
4- Identificar os blocos 
de valores a serem 
monitorados
5- Utilizar os botões de 
comando para selecionar 
o blocos de valores
6- Utilizar os botões de 
comando para organizar 
o blocos de valores
7- Utilizar esse botão 
para exibir os valores de 
medição de cada bloco
45
Configuração ou ajuste básico
O não funcionamento de um componente do veículo 
ou seu funcionamento limitado pode ser decorrente 
da falta de sua configuração, também conhecido 
como, ajuste básico.
O procedimentode ajuste básico deve ser realizado 
sempre que houver uma parada do sistema por falta 
de alimentação elétrica, devido sua substituição ou 
simplesmente a sua desconexão do circuito.
A configuração ou ajuste básico do componente, 
consiste na realização de um procedimento 
específico, por meio do qual a unidade de controle do 
sistema em questão obtém parâmetros importantes 
para o funcionamento do novo componente.
O Offboard Diagnostic Information System permite a 
realização desse procedimento de forma bastante 
simples, como apresentado na figura a seguir:
3- Selecionar 
Configuração Básica
2- Selecionar 
Autodiagnóstico 
unidade de controle
1- Clicar sobre a 
unidade de controle 
que deseja testar
4- Identificar os 
componentes que deseja 
fazer o ajuste básico
5- Utilizar os botões de 
comando para selecionar 
os componentes
6- Utilizar os botões de 
comando para determinar 
a ordem do ajuste básico
46
Offboard Diagnostic Information System
O Offboard Diagnostic Information System, permite também o monitoramento do ajuste básico, por meio de 
blocos de valores. O sistema permite a alteração de determinados parâmetros do componente a ser configurado, 
ou ainda, a restituição dos parâmetros originais. 
9- Identificar os 
componentes que deseja 
fazer o ajuste básico
10- Utilizar os botões de 
comando para selecionar 
os componentes
11- Utilizar os botões de 
comando para organizar 
os componentes
12- Utilizar esses botões para 
executar o diagnóstico do atuador 
ou voltar para a visualização anterior
8- Botão para restabelecer 
os parâmetros padrões
7- Opção para alterar os 
parâmetros dos componentes
47
A figura seguinte apresenta a tela do Offboard 
Diagnostic Information System disponível para o ajuste 
básico.
Na parte superior direita da tela, destacado em 
negrito, é apresentado o status do componente a ser 
ajustado.
Em seguida, na parte cinza são apresentados os 
valores de medição selecionados ou específicos para 
um determinado componente a ser ajustado. 
Na parte debaixo, são apresentados os valores de 
medição abrangentes, ou seja, aqueles comuns para 
todos os componentes a serem ajustados, tanto nos 
valores de medição específicos, como os abrangentes 
e são selecionados pelo próprio usuário, na tela 
anterior.
Os botões de comando apresentados na parte 
inferior esquerda da tela, permitem controlar todas as 
etapas do ajuste básico.
Valores de medição selecionados para 
um determinado componente a ser 
submetido ao ajuste básico.
Valores de medição selecionados para 
todos os componente a serem 
submetidos ao ajuste básico.
Botões de comando do 
processo de ajuste básico
48
Offboard Diagnostic Information System
Diagnóstico ou teste de atuador
Durante o trabalho de diagnóstico dos sistemas 
controlados eletronicamente pode ser necessário 
verificar o funcionamento de um determinado 
atuador.
O Offboard Diagnostic Information System permite 
que muito desses atuadores sejam acionados a partir 
do comando do usuário.
Assim, o usuário consegue adotar estratégias de testes 
a fim de isolar a avaria, facilitando o diagnóstico.
A configuração do diagnóstico de atuadores e de 
valores a serem exibidos diferenciam-se dependendo 
do protocolo de comunicação usado na unidade de 
controle eletrônico. As figuras a seguir apresentam um 
exemplo de unidades com protocolo UDS.
3- Selecionar diagnóstico 
de atuador
2- Selecionar 
autodiagnóstico 
unidade de controle
1- Clicar sobre a 
unidade de controle 
que deseja testar
4- Identif icar os atuadores 
que deseja testar
5- Utilizar os botões de 
comando para selecionar 
os atuadores
6- Utilizar botões de comando 
para determinar a ordem de 
teste dos atuadores
49
Após identificar e selecionar o atuador que deseja 
testar, o Offboard Diagnostic Information System, 
permite configurar alguns parâmetros relacionados 
ao teste a ser executado. Caso necessário, é possível 
restabelecer os parâmetros originais, simplesmente 
clicando sobre o botão pparâmetro default.
O Offboard Diagnostic Information System permite 
ainda selecionar os valores de medição que serão 
monitorados durante o teste de atuadores, podendo 
ser classificados como abrangente que aparecerão 
durante o teste de todos os atuadores e específicos 
para um determinado atuador.
8- Determinar os parâmetros 
utilizados durante o teste do 
atuador
7- Restabelecer os 
parâmetros padrões
9- Determinar se os valores 
de medição serão 
abrangentes ou específ icos
10- Monitorar o status do 
atuador a ser testado
11- Monitorar os valores de 
medição específ icos
12- Monitorar os valores de 
medição abrangente
13- Utilizar os botões de 
comando para contro lar as 
etapas do teste dos 
atuadores
50
Offboard Diagnostic Information System
Funções guiadas
Para facilitar o trabalho de diagnóstico, o Offboard 
Diagnostic Information System oferece um recurso 
denominado ffunções guiadas.
2- Selecionar funções 
guiadas
1- Clicar sobre a 
unidade de controle 
que deseja testar
São orientações previamente determinadas para a 
realização de um procedimento de reparo, como 
exemplo: adaptação de chaves, codificação de 
unidade de controle, adaptação de atuadores, 
sensores, entre outros.
51
Técnica de medição
O Offboard Diagnostic Information System possui uma interface para comunicação com o módulo de medição 
VAS6356, que pode ser acessada pelo botão ttécnicas de medição do menu mmodos operacionais ou diretamente 
na unidade de controle eletrônico. A vantagem de acessar essa interface pela unidade de controle é a 
possibilidade de selecionar blocos de valores que serão apresentados na mesma tela dos instrumentos de 
medição.
2- Selecionar Técnicas 
de Medição
1- Clicar sobre uma 
unidade de controle
52
Offboard Diagnostic Information System
3
1
2
1 – Área de exibição
2 – Área operacional
3 – Área funcional
Função Multímetro
Técnica de medição
Multímetro
Ao carregar a interface do módulo de medição, a 
função multímetro é selecionada por meio de uma 
aba localizada, no canto superior esquerdo da tela.
A tela do multímetro é dividida em três partes: 
Na parte inferior, a área de exibição, também 
conhecida como campo de indicação, é destinado à 
apresentação dos valores de medição da função 
selecionada, apresentado por meio de uma 
representação gráfica. 
Na área operacional estão localizados os botões de 
comando, por meio dos quais as funções de medição 
podem ser iniciadas, configuradas e encerradas. 
Nesse mesmo campo, é possível configurar os 
parâmetros de medição como acoplamento e gama 
de medição.
E, por fim, na área funcional são disponibilizados 
botões que facilitam o trabalho do técnico fixando a 
leitura, identificado os valores máximo e mínimo de 
uma medição e viabilizando a calibração de uma 
ponta de medição.
53
Ativa o acoplamento 
CC – Corrente 
Contínua
Ativa o acoplamento 
CA- Corrente 
Alternada
Exibe valores 
extremos de um sinal
Calibra os alicates e 
pontas de prova
Ajusta a gama de 
medição
Função Multímetro
Os três botões da área funcional facilitam a utilização 
do multímetro. O botão fixar imagem interrompe a 
repetição cíclica da medição e o último valor é 
congelado na tela, facilitando a leitura.
Os botões mmáximo/mínimo permitem identificar os 
valores extremos de uma determinada medição. Esses 
valores, a partir da ativação da função, são exibidos 
dentro do gráfico de barras.
Uma calibração manual deve ser realizada sempre 
que um cabo de medição for substituído ou quando 
algumas funções do multímetro são utilizadas, como a 
função ohmímetro. Essa calibração pode ser 
facilmente realizada apertando o botão ccalibrar e 
seguindo as orientações.
Quando a interface de medição é ativada, a partir da 
unidade de controle eletrônico, é possível selecionar 
blocos de valores que contribuem para a 
identificação de uma avaria.
Nesse caso, os valores correspondentes aos blocos de 
valores são apresentados na tela, após o botão 
valores de medição ser acionado.54
Offboard Diagnostic Information System
Osciloscópio
Com o aumento da tecnologia, o osciloscópio tornou-
se indispensável para a reparação automotiva.
O módulo de medição VAS6356 já está equipado 
com esse recurso, ou seja, além da função multímetro 
apresentada anteriormente, está disponível também 
um osciloscópio digital de dois canais. 
Na área de exibição, também denominada campo 
de indicação, são apresentados os sinais medidos 
por meio das pontas DSO1 e DSO2, que podem ser 
conectadas aos canais A e B.
Recomenda-se, conectar a ponta de prova DSO1 ao 
canal A, identificado pela cor amarela e a ponta de 
prova DSO2 ao canal B, identificado pela cor verde.
Na área operacional, são disponibilizados botões de 
comandos, por meio dos quais é possível 
parametrizar diversas funções de medição. Os botões 
apresentados nessa área, variam de acordo com a 
função ativa da área funcional.
Na área funcional são disponibilizados diversos 
botões importantes para a operação do osciloscópio, 
conforme apresentado posteriormente.
1 – Área de exibição
2 – Área operacional
3 – Área funcional
1
2
3
Função Osciloscópio
Com os botões dos canais A e B desativados são 
apresentados na área operacional dois conjuntos de 
botões, por meio dos quais é possível deslocar, 
horizontalmente, o sinal exibido no campo de 
indicação e determinar a base de tempo de 
varredura do sinal.
55
B o tõ es p ara 
m o v im entaç ão d o s inal 
na ho rizo ntal
B o tõ es p ara ajus te d a 
v arred ura ho rizo ntal, o u 
s eja, tem p o /d iv is ão
V alo r d a b as e d e 
tem p o /d iv is ão 
s elec io nad a
Co nf ig ura o s c anais d e 
m ed iç ão
Co nf ig ura o m o d o d e 
m ed iç ão e s inc ro nis m o 
d o s inal
E x ib e s inais p ad ro nizad o s, 
us ad o s c o m o ref erênc ia 
d urante o d iag nó s t ic o
Esses comandos são utilizados para ajustar o 
posicionamento e a largura do sinal, exibido no 
campo de indicação. 
O botão modo de medição permite configurar o 
osciloscópio em função do sinal a ser medido sobre 
os quais abordaremos a seguir.
1- Selecionar canal
2- Associar o canal 
ao cabo de m edição
3- Definir a gam a de 
m edição
4- Definir o tipo de 
acoplam ento
5- Posicionar a linha 
referência
6- Identificar 
extrem os do sinal
Na área funcional, os botões ccanal A e ccanal B 
permitem a ativação e configuração dos parâmetros 
utilizados para medir os respectivos sinais.
O botão modo de trigger ou sincronismo permite 
configurar os parâmetros utilizados como gatilho/
sincronismo, melhorando a visualização do sinal. A 
fonte dos sinais utilizados como sincronismo podem 
ser alteradas, conforme a necessidade.
56
Def ine a fonte do sinal 
de sincronismo
Def ine o tipo de 
acoplamento
Seleciona o f iltro de 
interferências
Altera o f lanco de 
referência
Ativa o modo 
sincronismo / gatilho
Ativa o modo 
sincronismo / gatilho
Desloca o ponto de 
gatilho ou sincronismo
Após a ativação do modo trigger ou sincronismo, 
aparece na área operacional os comandos para sua 
configuração. Caso o usuário não utilize uma fonte 
de sincronismo externa, uma das conexões de 
medição deve ser definida como gatilho.
A referência do gatilho pode assumir qualquer valor 
entre os picos positivo e o negativo do sinal. Esse 
valor é indicado no canto superior direito da tela e, o 
ponto de referência é indicado por meio de uma seta 
denominada cursor de deslocamento.
A cor do cursor de deslocamento varia de acordo 
com o canal usado como gatilho ou sincronismo. 
Quando um sinal externo é utilizado como gatilho o 
curso fica na cor azul.
Após selecionado, a fonte do sinal de gatilho, é 
importante definir o tipo de acoplamento. 
Com o acoplamento AC ativado, a eventual tensão 
contínua de um sinal de medição é bloqueada e 
apenas a porção alternada do sinal é exibida.
Um acoplamento CC permite que as porções 
alternadas e contínuas do sinal sejam exibidas. 
Quando o sinal está contaminado com ruídos, sua 
minimização é possível por meio dos filtros HF, 
permitindo a passagem das altas frequências e, LF 
permitindo a passagem dos sinais de baixa 
frequência. 
É possível determinar se o gatilho utilizará os flancos 
positivo ou negativo do sinal ou, caso necessário, 
será possível deslocá-lo horizontalmente, por meio 
das setas.
Offboard Diagnostic Information System
57
1- Clicar no botão 
modo de medição
A amplitude, a base de tempo 
e o sincronismo são 
ajustados automaticamente
Apenas a amplitude é 
ajustada automaticamente
Apenas o sincronismo é 
ajustado automaticamente
A medição ocorre a 
partir de um sinal de 
sincronismo válido
Efetua apenas uma medição do 
sinal a partir do sincronismo
Ativa a medição de 
longa duração
Quando o botão modo de medição é ativado a área 
operacional apresenta novos botões com funções 
específicas que altera as configurações do 
osciloscópio.
O botão aauto setup configura, de modo automático, 
todos os controles do osciloscópio, em função das 
características do sinal a ser medido. A função aauto 
setup é executada somente uma vez, após o botão ser 
pressionado. Ao concluir a configuração o modo de 
utilização muda automaticamente, para a opção aauto 
level.
O modo de operação aauto level grampeia o 
sincronismo na amplitude máxima do sinal medido, 
mantendo, automaticamente, essa configuração. 
Assim, haverá sempre um sinal na tela, 
independentemente de sua amplitude.
As funções aauto setup e auto level funcionam melhor 
quando o sinal é estável e com pouca interferência.
O modo de medição aauto é um dos mais utilizados e, 
quando ativado inicia a medição a partir de um sinal 
de gatilho/sincronismo válido ou após o tempo de 
espera, que depende da base de tempo selecionada.
Quando o botão nnormal é ativado, a medição cíclica 
é feita a partir de um evento de gatilho ou 
sincronismo. Esse modo somente deve ser utilizado 
quando há informações precisas sobre amplitude e 
frequência do sinal de medição. 
58
1- Ativa a medição 
prolongada
2- Ajusta o tempo de 
medição
No modo single a medição é executada somente uma 
vez após um evento de gatilho válido. O sinal medido 
é exibido imediatamente como imagem estática.
Para medir sinais de baixíssima frequência, 
recomenda-se utilizar o modo de medição escritor. 
Nesse modo, a curva de medição é representada de 
forma contínua, da esquerda para a direita na área 
de exibição e a base de tempo pode ser configurada 
de 0,2 a 100 s/Div.
O modo de medição denominado de longa duração 
permite que o usuário determine o intervalo de tempo 
no qual a medição será executada. Esse ajuste é feito 
por meio dos botões hora e minuto que aparecem na 
área operacional após a função ser executada.
Após o término da medição, o sinal pode ser 
avaliado com a função cursor e, se necessário, uma 
área selecionada poderá ser ampliada pela opção 
zoom.
Na medição de longa duração o tempo máximo é de 
55 horas e 33 minutos com a base de tempo em 10s/
div. Essa base de tempo pode ser ajustada pelo 
usuário, variando de 5ms/div a 10s/div. Quanto 
menor a base de tempo, menor será a duração de 
medição, ou seja, na base de 5ms/div, a duração 
máxima da medição é de 1 minuto.
A medição de longa duração é iniciada pelo botão 
imagem estática. Quando a duração da medição 
terminar, automaticamente a função imagem 
estática será ativada e a medição finalizada.
Offboard Diagnostic Information System
015
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1ª Edição

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