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Sistema Digestório Imagem 1 – Fonte: https://www.coc.com.br/blog/soualuno/biologia/como-funciona-o-sistema-digestorio Professora Jéssica Fialho Funções do Sistema digestório 1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino. 3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino. 4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas do trato gastrintestinal e substâncias secretadas na luz do intestino. 1ª Etapa: mastigação Mecânica: estrutura física 2ª Etapa: deglutição 3ª Etapa: movimentos peristálticos Digestão Química: altera composição química Imagem 2 – Fonte: http://www.colegioideologia.com.br/download/materiais%20professores/rafael/sistema_digestorio.pdf Organização do Sistema Digestório Faringe Órgãos do Tubo Digestório Estrutura e Órgãos Anexos Imagem 3 - Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-digestorio.htm Divisão do sistema digestório Canal alimentar Anexos Cavidade bucal Faringe Esôfago Estômago Intestinos(delgado e grosso) Reto ânus Glândulas salivares Fígado Pâncreas Boca Entrada dos alimentos Lábios e bochechas: manter alimento entre os dentes Língua e palatos: moldam o alimento para ser deglutido - Dentes: triturar, cortar, rasgar Imagem 4 - Fonte: https://sites.google.com/site/sistdigestorio/home/boca-e-cavidade-bucal Boca - Dentes Imagem 5 - Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia- animal/estrutura-basica-dos-dentes.htm Imagem 6 - Fonte: Boca – Glândulas Salivares Saliva: água + amilase salivar (enzima) umedecer os alimentos auxilia na percepção dos sabores inicia a digestão dos carboidratos Amido (carboidrato) Maltose (carboidratos menores) Imagem 7 - Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/glandulas- salivares.htm GLANDULAS SALIVARES São responsáveis pela produção de saliva. Divididas em 2 grupos: glândulas salivares menores e glândulas salivares maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca. -- Menores : Constituem pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas linguais, linguais e molares. -- Maiores: a. Parótida = a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial. b. Submandibular = é arredondada e situa-se no triângulo submandibular. É irrigada por ramos da artéria facial e lingual. Os nervos secretomotores derivam de fibras parassimpáticas craniais do facial; c. Sublingual = é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca. É irrigada pelas artérias sublinguais e submentonianas. Os nervos derivam de maneira idêntica aos da glândula submandibular. Faringe - Tubo muscular (músculo estriado esquelético) = deglutição https://www.youtube.com/watch?v=uQG_ziCT0ns Imagem 8 - Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/faringe.htm Imagem 9 - Fonte: https://www.todamateria.com.br/digestao/ FARINGE A região da OROFARINGE é de comunicação com a cavidade oral. A LARINGOFARINGE será continuada anteriormente pela Laringe (Trato Respiratório) e posteriormente pelo Esôfago (Trato digestório). -- Região de localização das Tonsilas Palatinas (amígdalas). Esôfago - Tubo muscular = transporte do bolo alimentar até o estômago Imagem 10 - Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Es%C3%B3fago Imagem 11 - Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/fatos- r%C3%A1pidos-dist%C3%BArbios-digestivos/tumores-do-sistema- digestivo/c%C3%A2ncer-de-es%C3%B4fago Imagem 12 - Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia- animal/movimentos-peristalticos-sua-importancia-para- digestao.htm ESÔFAGO Tubo muscular que se estende da extremidade inferior da Faringe até o Estômago. É subdividida em porções Cervical, Torácica e Abdominal (atravessa o Diafragma). O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago. Três estágios: Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe. Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe para o esôfago. Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo esôfago para o estômago. Estômago – suco gástrico = água + ácido clorídrico + pepsina (proteínas) Imagem 13 - Fonte: https://escola.britannica.com.br/artigo/est%C3%B4mago/48258 5 Imagem 14 - Fonte: https://pt.slideshare.net/claudiacssmoura/sistema- digestivo-7927698 ESTÔMAGO É divido em 4 áreas (regiões) principais: Cárdia: junção com o Esôfago. Fundo Gástrico: Parte superior geralmente contém ar deglutido durante a alimentação. Corpo Gástrico: maior parte do órgão, É central e limita-se pela Cárdia, Fundo, e Piloro (parte pilórica). Parte Pilórica: Porção final continuada pelo Intestino Delgado (Duodeno). Funções Digestão do alimento Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico como substâncias mais importantes. Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco. Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado. Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas. Pâncreas - glândula mista endócrina: hormônios insulina e glucagon exócrina: suco pancreático (lançado do duodeno) Água + Amilase (carboidratos) + Tripsina (proteínas) + Lipase (gorduras) + Bicarbonato de sódio Imagem 15 - Fonte:http://ablucan.org.br/publico-alvo/cancer-de-pancreas/ Sua porção endócrina é formada por um conjunto de células (ilhotas de Langerhans) especializadas na secreção dos hormônios insulina e glucagon. Neste aglomerado de células, existe uma distinção, tendo o pâncreas uma região de células betas, responsáveis pela produção de insulina e outra região de células alfas, produtoras de glucagon, lançados na corrente sanguínea. Esses dois hormônios possuem efeitos antagônicos, ou seja, atividade fisiológica inversa. Enquanto a insulina tem sua atuação voltada para a absorção de glicose pelas células do fígado, músculos esqueléticos e tecido adiposo, diminuindo sua concentração em razão da retirada de glicose do sangue, o glucagon, com atividade estimulante oposta, faz aumentar o teor de glicose na corrente sanguínea a partir da quebra do glicogênio (substância de reserva energética). Desta forma, conforme a necessidade do organismo, o pâncreas é requisitado a secretar insulina ou glucagon, dependendo da atividade metabólica a ser desenvolvida, utilizando energia das ligações químicas liberadas pelo catabolismo da glicose durante a respiração celular ou processo de fermentação lática. Fatores genéticos transcricionais, bem como fatores ambientais relacionados ao estilo de vida das pessoas (obesidade, sedentarismo e infecções), provocam distúrbios na síntese desses hormônios, comprometem o organismo causando Diabetes Mellitus tipo I ou tipo II, desregulando a taxa de glicose no sangue. Sua função exócrina relaciona-se com a produção do suco pancreático, um produto rico em bicarbonato e que apresenta pH entre 7,8 e 8,2. Nesse suco, são encontradas várias enzimas, que atuam em proteínasnos polissacarídeos e dissacarídeos; que quebram gorduras e as que agem sobre os ácidos nucleicos. A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geramimpulsos nervosos que promovem o funcionamento do pâncreas. Entre esses fatores, podemos citar o cheiro do alimento, o gosto e a chegada do bolo alimentar no estômago. Além dos fatores nervosos, a produção do suco pancreático também ocorre graças à ação de dois hormônios: a secretina e a colecistoquinina, que são hormônios produzidos pela mucosa do duodeno quando estimulados pela chegada do alimento nessa região. Fígado - maior glândula do corpo Bile: emulsificar gorduras (armazenada na vesícula biliar) Metabolizar os nutrientes Metabolizar drogas e hormônios Armazenar glicogênio, vitaminas (A, B12, D, E, K), ferro e cobre Imagem 16 - Fonte: https://www.todamateria.com.br/figado/ É um órgão vital, além da Bile que é indispensável na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas. Sua função digestiva esta relacionada com a produção da bile. É uma secreção verde amarelada no duodeno.É armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção. Outras funções do fígado são: Metabolismo dos carboidratos; Metabolismo dos lipídios; Metabolismo das proteínas; Processamento de fármacos e hormônios; Excreção da bilirrubina; Excreção de sais biliares; Ativação da vitamina D. VESICULA BILIAR A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecida com uma pêra, localizada abaixo do lobo direito do fígado, tem como função o armazenamento de bile produzida pelo fígado com a capacidade para até 50ml de bile. A vesícula biliar está conectada ao fígado e ao duodeno pelo trato biliar, apresentando ainda ductos hepáticos direito e esquerdo, cístico e colédoco. A bile produzida pelo fígado percorre o ducto hepático, passa pelo intestino e se encontra com o ducto císticos oriundo da vesícula biliar. O encontro desses dois ductos formam o ducto colédoco. No duodeno, quando o bolo alimentar chega é provocado um estímulo na vesícula biliar, que se contrai e libera a bile, facilitando a digestão. Cálculo biliar Muitos fatores podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de formação de pedra na vesícula. Alguns fatores que aumentam o risco são: – dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras; – vida sedentária, com elevação do LDL (mau colesterol) e diminuição do HDL (bom colesterol); Intestino Delgado - responsável pela maior parte da digestão e absorção dos nutrientes Imagem 17 - Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado Imagem 19 - Fonte: https://objetivo.br/arquivos/cadernos/EF _2/2021/1bimestre/cad_C1_8ano_1bim _ciencias.pdf DUODENO É a primeira porção do intestino delgado. É a única porção do intestino delgado que é fixa, é a região onde desembocam o DUCTO COLÉDOCO (Fígado e Vesícula Biliar) e o DUCTO PANCREÁTICO. JEJUNO É a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo. ÍLEO É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal. - digestão mecânica: segmentação + peristalse Imagem 20 - Fonte: https://resumosdemedicina.wordpress.com/2 016/04/11/motilidade-trato-gastrintestinal/ - digestão química: suco pancreático + bile + suco entérico Quilificação Transforma QUIMO em QUILO de carboidratos, proteínas, água e Absorção lipídios, vitaminas Intestino Grosso Digestão mecânica: movimentos peristálticos em direção ao reto Digestão química: proteínas restantes são convertidas em aminoácidos + absorção de água e sais minerais Bactérias presentes no intestino fermentam os carboidratos não digeridos liberando gases como hidrogênio, gás carbônico e metano Imagem 21 - Fonte: https://objetivo.br/arquivos/cadernos/EF _2/2021/1bimestre/cad_C1_8ano_1bim _ciencias.pdf INTESTINO GROSSO É dividido em 4 partes principais: Ceco (cecum) Cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmóide) Reto Ânus. Funções Absorção de água e de certos eletrólitos; Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); Eliminação de resíduos do corpo (defecação). APÊNDICE O apêndice é um pequeno segmento em forma de dedo que emerge do intestino grosso, perto do local onde este se une ao intestino delgado, na parte inferior direita do abdômen. Em 2007 cientistas da Universidade Duke, nos EUA, divulgaram que a função do apêndice é fabricar e servir de abrigo para bactérias intestinais que auxiliam na digestão e evitam infecções. Essa conclusão surgiu depois de estudos e pesquisas consideraram a hipótese de que o apêndice era utilizado na digestão de vegetais. Pesquisadores apontam ainda que no interior do apêndice existe uma grande concentração de linfócitos, que são as células de defesa, indicando sua relação com o sistema imunológico. RETO E ÂNUS O reto é uma câmara que começa no fim do intestino grosso, imediatamente após o cólon sigmoide, e que termina no Ânus, em geral, o reto permanece vazio, pois, antes de chegarem ao reto, as fezes ficam armazenadas no cólon descendente. Em algum momento, o cólon descendente fica cheio e as fezes passam para o reto, provocando a necessidade de evacuar (defecar). Adultos e crianças mais velhas podem resistir a esse impulso até chegarem a um banheiro. Bebês e crianças pequenas não têm o controle necessário do músculo para retardar a defecação. O ânus é a abertura na extremidade do tubo digestivo, através da qual as fezes saem do corpo. O ânus é formado, em parte, pelas camadas superficiais do corpo, incluindo a pele e, em parte, pelo intestino. O ânus está alinhado com a continuação da pele externa. Um anel muscular (esfíncter anal) mantém o ânus fechado até que a pessoa defeque. PERITÔNIO • • É a mais extensa membrana serosa do corpo. A parte que reveste a parede abdominal é denominada peritônio parietal e a que se reflete sobre as vísceras constitui o peritônio visceral. O espaço entre os folhetos parietal e visceral do peritônio é denominada cavidade peritoneal. • • Determinadas vísceras abdominais são completamente envolvidas por peritônio e suspensas na parede por uma delgada lâmina fina de tecido conjuntivo revestida pela serosa, contendo os vasos sangüíneos. A estas pregas é dado o nome geral de mesentério. • Vísceras retroperitoneais (órgãos presos a parede dorsal do abdome): Rins e Pâncreas. PERITÔNIO PERITÔNIO image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.png image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.png image23.png image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.png image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg