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ATIVIDADE AVALIATIVA DE DIREITO EMPRESARIAL 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL: PATENTES, DESENHOS INDUSTRIAIS E 
MARCAS 
 
Análise de caso: 
Suponha que uma empresa chamada "Empresa A" tenha desenvolvido um 
novo e inovador produto eletrônico, com recursos exclusivos e design único. Eles 
solicitaram e receberam uma patente para proteger sua invenção e garantir 
exclusividade sobre o produto por um determinado período. 
Nesse cenário, a "Empresa B", uma concorrente direta da "Empresa A", 
deseja lançar um produto similar no mercado. Em vez de investir em pesquisa e 
desenvolvimento para criar sua própria tecnologia, a "Empresa B" opta por copiar 
todos os recursos e o design do produto da "Empresa A". 
Ao fazer isso, a "Empresa B" estaria violando a proteção industrial da 
"Empresa A", infringindo sua patente e aproveitando-se indevidamente do trabalho e 
do investimento feito pela "Empresa A" para desenvolver o produto. 
Essa violação à proteção industrial é considerada uma prática antiética e 
ilegal, sujeita a consequências legais, como ações judiciais e a possibilidade de a 
"Empresa A" buscar compensações por danos e perdas causadas pela violação. 
 
a) Qual é o objeto de proteção (invenção, desenho industrial ou marca) 
envolvido no 
caso? 
 
No caso descrito, o objeto de proteção envolvido é o produto com inovação 
tecnológica desenvolvida pela Empresa A, incluindo seus recursos exclusivos e 
design único. A proteção é garantida através da Lei Lei 9.279/96, de duas formas: a 
patente e o desenho industrial. A primeira delas, a patente, concede à Empresa A 
exclusividade sobre o produto por um determinado período de tempo, normalmente 
de 20 anos, garantindo o direito de exploração do objeto protegido com 
exclusividade, proporcionando meios para buscar a recompensa pelo esforço 
inovador. Possibilita produzir a invenção sozinho, garantindo alta produtividade ou 
licenciar o uso, permitindo que outras empresas o produzam e, através da licença 
de uso, o dono da invenção garante o recebimento de uma remuneração, chamada 
de royalties. 
Além da patente do produto em si, a questão da proteção do desenho 
industrial também é importante, visto que o design do produto também é inovador. O 
desenho industrial protege a forma plástica, externa do produto, que é uma das 
características que o tornam único e atraente, e normalmente seu registro tem 
duração de 10 anos, prorrogáveis por mais três períodos sucessivos de cinco anos 
cada. Essas formas de proteção são complementares e oferecem diferentes tipos 
de proteção para o produto, garantindo exclusividade tanto em termos de 
funcionalidade, quanto em termos de aparência. 
 
b) Quais são os principais conceitos e princípios relacionados à propriedade 
industrial vistos no caso? 
 
 O primeiro e principal é o conceito da patente, que é um direito exclusivo 
fornecido pelo Estado aos inventores e detentores de invenções, garantidos poderes 
de impedir que outros utilizem, fabriquem, vendam ou explorem, de forma comercial, 
a sua invenção sem que haja sua permissão. A patente estimula a inovação, pois 
permite que o inventor tenha o monopólio de seu produto, como no caso da 
Empresa A, de forma que a mesma tenha benefícios econômicos e, desta forma, 
recupere o investimento feito no desenvolvimento de sua tecnologia. 
 Um dos principais princípios diz respeito a essa proteção da inovação, que 
visa proteger as novas criações e incentivar a pesquisa e desenvolvimento de novas 
tecnologias e produtos. A proteção, por meio da patente ou do desenho industrial, 
faz com que a Empresa A tenha incentivo e segurança sobre sua invenção. 
 Quando há a cópia do produto pela Empresa B, há claramente uma violação 
da propriedade industrial, em que há a cópia/reprodução não autorizada de um 
produto de outra empresa, violando a propriedade industrial. Essa prática, além de 
ser antiética e imoral, é também ilegal, pois infringe os direitos da Empresa A, 
detentora da patente. 
 Por fim, temos as consequências legais que a violação da propriedade 
industrial pode causar. As principais ocorrências são as ações judiciais e a busca 
com compensação por danos e perdas que foram causados pela violação. A 
Empresa B deve responder judicialmente e financeiramente pela cópia indevida do 
produto patenteado pela Empresa A. 
 Em resumo, os principais conceitos e princípios relacionados à propriedade 
industrial no exemplo da questão envolvem a proteção da inovação através de 
patentes, a proibição da cópia não autorizada de produtos protegidos, a busca por 
medidas legais e a defesa dos direitos do detentor da patente. 
 
c) Quais foram as questões legais e disputas envolvidas no caso? 
 
 A primeira questão legal envolvida no caso é a violação de patente. Como a 
Empresa A havia registrado formalmente o produto e detinha uma patente sobre o 
mesmo, no momento em que a Empresa B copia os recursos e design deste 
produto, configura-se uma violação da patente existente. 
 Deste modo, há uma concorrência desleal, uma vez que a Empresa B está se 
aproveitando indevidamente de todo o trabalho de pesquisa e inovação, além de 
todo o investimento financeiro realizado pela Empresa A. Não há necessidade de 
investimento por parte da Empresa B, pois não se cria nada de inovador, apenas se 
copia o produto e design da Empresa A, caracterizando uma concorrência desleal. 
 Dado esses dois problemas, a Empresa A pode abrir uma disputa judicial 
contra a Empresa B, buscando seus direitos de patente e de concorrência. Se for 
confirmado de fato a violação da patente, e que tal ato causou danos, perdas e 
prejuízos à Empresa A, pode-se falar em compensações financeiras para reparação 
de tais prejuízos. 
 Conclui-se, então, que havendo a comprovação de violação de patente, que 
por sua vez causou uma concorrência desleal, gerando onerosidades e prejuízos 
para a detentora do produto original, há de se falar em compensações e reparações 
por parte da empresa que violou tal patente. 
 
d) Quais são as possíveis consequências ou impactos do caso para as partes 
envolvidas e para o mercado? 
 
 Para a Empresa A, detentora do produto e da patente, haverá a continuidade 
da proteção e preservação da exclusividade de seu produto durante todo o período 
de vigência da mesma, que normalmente é de 15 anos. Como houve uma cópia de 
seu produto, haverá a possibilidade de buscar compensações financeiras pelos 
danos e perdas causados pela violação da patente. Terá, possivelmente, uma 
grande ação judicial contra a Empresa B para que faça valer seus direitos de 
patente e de vantagem competitiva no mercado com seu produto. 
Já para a Empresa B, terá de responder por seus atos na justiça, através das 
disputas judiciais movidas pela Empresa A. Tais disputas podem fazer com que 
sejam pagas indenizações e interrupção da produção e comercialização do produto 
que fora copiado. Além de tais danos financeiros, pode ser que sua reputação fique 
prejudicada, tendo sua imagem manchada tanto para seus concorrentes e 
parceiros, quanto com os próprios consumidores de seus produtos. 
Finalmente, as consequências para o mercado, se não aparecessem em um 
primeiro momento, certamente apareceriam no longo prazo. Pode haver uma 
diminuição na inovação, pois as empresas não veriam vantagem em criar um novo 
produto, uma vez que é muito mais barato apenas copiar. Isso, por sua vez, 
chegaria aos consumidores negativamente, pois haveria pouca inovação no 
mercado, com produtos com pouca tecnologia e inovação. 
Os investidores por sua vez também não investiriam em empresas que 
apenas copiam produtos, mas teriam poucas opções de empresas que inovam, 
dado o grande custo pelo baixo retorno. Em resumo, os principais afetados no 
mercado seriam os consumidores.

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