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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDENCIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
FAZENDO PARTE DA SUA HISTÓRIA 
GRUPO SER EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
 DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDENCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME 
ANA LUIZA SANTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO SER EDUCACIONAL 
2025 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA AV1 
“DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDENCIA” 
 
 
 Nome: Ana Luiza Santos Da silva 
 Matrícula: 01685369 
 Curso: Administração 
 
 
1. Proposta da Iniciativa 
 
Ana foi contratada por uma empresa para exercer a função de auxiliar 
administrativa sob um contrato de experiência de 90 dias. Ao final desse período, a 
empresa prorrogou o contrato por mais 60 dias, sem justificativa plausível e sem 
observar o limite legal para contratos de experiência, que é de 90 dias. Ana continuou 
trabalhando normalmente após esse período, mas, seis meses depois, foi demitida sem 
justa causa, sem o pagamento das verbas rescisórias de um contrato por tempo 
indeterminado. 
 
Diante do exposto, analise o caso e responda às seguintes questões: 
 
1) Quais são os requisitos para a formação de um contrato de trabalho? 
 
2) Por que o contrato de Ana, inicialmente por tempo determinado, fol convertido 
em contrato por tempo indeterminado? 
 
3) Quais verbas rescisórias Ana tem direito a receber em razão da conversão do 
contrato de trabalho? 
 
4) Cite os dispositivos legais da CLT aplicáveis ao caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Texto Argumentativo 
 
Todos nos sabemos que As Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) 
estabelece parâmetros claros para a formação, manutenção e encerramento de 
contratos de trabalho, visando garantir direitos fundamentais aos trabalhadores e 
prevenir abusos. O caso de Ana ilustra como a aplicação incorreta dessas normas 
pode gerar prejuízos significativos ao trabalhador e descumprimento legal por 
parte da empresa. Ana foi contratada sob o regime de experiência, com duração 
de 90 dias. A legislação prevê que contratos de experiência têm caráter 
temporário e podem ser prorrogados, desde que respeitado o limite máximo de 
90 dias. Entretanto, sua prorrogação por mais 60 dias não encontra respaldo legal, 
configurando irregularidade. Ao continuar exercendo suas funções após esse período, 
o contrato foi automaticamente convertido para prazo indeterminado, conforme o 
artigo 451 da CLT. 
Com esse vínculo indeterminado pode implica direitos rescisórios específicos em 
caso de demissão sem justa causa. Contudo, ao dispensar Ana, a empresa não pagou 
as verbas rescisórias devidas, como aviso prévio, saldo de salário, férias 
proporcionais acrescidas de 1/3, 13º salário proporcional e multa de 40% sobre o 
FGTS. Tal descumprimento infringe o artigo 477 da CLT, que regulamenta o 
pagamento das verbas rescisórias e penaliza os empregadores que não as quitam 
dentro do prazo legal. Além disso, a empresa deixou de observar princípios como 
a irredutibilidade salarial e a proteção contra despedida imotivada, pilares do 
Direito do Trabalho. Esse descuido não apenas desrespeita o trabalhador, mas 
também fragiliza a relação contratual e expõe a empresa a sanções legais. 
Concluímos que, no caso de Ana com a evidencia de importância a respeitar os 
dispositivos da CLT para garantir uma relação de trabalho justa e equilibrada. Cabe à 
empresa cumprir seus deveres, assegurando que os direitos dos trabalhadores 
sejam preservados, enquanto o sistema jurídico tem o papel de responsabilizar 
aqueles que violam essas normas. Esse equilíbrio é essencial para proteger a 
dignidade do trabalhador e promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Referencias 
 
GOV, Planalto. Art. 7º, VIII da Constituição Federal – Garante o direito ao 13º salário 
proporcional. 1988. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 4 abr. 
2025. 
 
GOV, Planalto. Art. 445, parágrafo único da CLT – Estabelece que o contrato de 
experiência pode ter no máximo 90 dias. 1 maio 1943. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 4 abr. 2025. 
 
GOV, Planalto. Art. 487 da CLT – Dispõe sobre o aviso prévio indenizado, que deve ser 
pago em rescisões sem justa causa. 1 maio 1943. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 4 abr. 2025. 
 
GOV, Planalto. Lei 7.998/90 – Trata do seguro-desemprego, benefício concedido ao 
trabalhador em caso de dispensa sem justa causa. 11 jan. 1990. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7998.htm. Acesso em: 4 abr. 2025. 
 
GOV, Planalto. Art. 18, § 1º da Lei 8.036/90 – Prevê a multa de 40% sobre o saldo do 
FGTS em caso de rescisão sem justa causa. 11 maio 1990. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm.Acesso em: 4 abr. 2025. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7998.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm

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