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ESTUDOS DISCIPLINARES XII 6675-10_SEPI_BI_0123_R_20252 12112025 Slides de Aula - Unidade II

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Jô Dias

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Questões resolvidas

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Prof. Dr. Flávio Buratti
UNIDADE II
Estudos Disciplinares 
Introdução às Infecções 
Virais e HIV 
 OS VÍRUS SÃO OU NÃO SERES VIVOS????
Virologia Geral 
Origem evolutiva dos vírus:
 Desconhece-se a origem dos vírus, foram aventadas duas hipóteses/teorias prováveis:
1. Os vírus podem derivar de componentes de células hospedeiras que se tornaram 
autônomos. Algumas sequências virais estão relacionadas a porções de genes celulares 
que codificam domínios funcionais proteicos.
Virologia Geral 
Origem evolutiva dos vírus:
2. Os vírus evoluíram a partir de bactérias ou de outras células de vida livre, exemplo –
poxvírus (grandes e complexos e podem representar evolução de algum ancestral celular).
Virologia Geral 
Definição Clássica:
 VÍRUS SÃO PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS
 São os menores agentes infecciosos (20-30 nm de diâmetro), contendo apenas um tipo 
de ácido nucleico DNA ou RNA.
 Os vírus são inertes no meio extracelular, replicando-se apenas em células vivas, sendo 
parasitas ao nível genético.
 A gama de hospedeiros para determinado vírus pode ser grande ou extremamente 
limitada, desde microrganismos unicelulares, como bactérias e algas, bem como plantas e 
animais superiores. 
Virologia Geral 
 Vírus que contêm DNA – Exemplos 
 Parvovírus – filamento único (20 nm) simetria icosaédrica, sem invólucro.
 Herpesvírus – filamento duplo (150-200 nm), simetria icosaédrica, com invólucro (HSV 1 e 
2; CMV; VZV; HHV-6; HHV-7; HHV-8; EBV).
 Hepadnavírus – filamento duplo (42 nm), simetria helicoidal, com invólucro (vírus das 
hepatites).
Virologia Geral 
 Vírus que contêm RNA – Exemplos 
 Togavírus – filamento único (50-70 nm), simetria icosaédrica, com invólucro (rubéola).
 Flavivírus – filamento único (45-50 nm), simetria helicoidal, com invólucro, (febre 
amarela).
 Retrovírus – filamento único (90-120 nm), simetria helicoidal, com invólucro (HIV).
Virologia Geral 
Vírus que contêm RNA:
 Ortomixovírus – filamento único (80-120 nm), simetria helicoidal, com invólucro (Influenza).
 Paramixovírus – filamento único (150-300 nm), simetria helicoidal, com invólucro.
Virologia Geral 
O vírus da gripe pertence à família:
a) Ortomyxovírus.
b) Paramyxovirus.
c) Retrovírus.
d) Hepadnavírus.
e) Togavírus.
Interatividade 
Resposta
O vírus da gripe pertence à família:
a) Ortomyxovírus.
b) Paramyxovirus.
c) Retrovírus.
d) Hepadnavírus.
e) Togavírus.
a) Doenças Generalizadas: Doenças nas quais o vírus se propaga pelo organismo através 
da corrente sanguínea, com comprometimento sistêmico, ex.: sarampo, rubéola, varicela, 
febre amarela, dengue, enterovírus...
b) Doenças Órgãos Específicos:
 SNC: Poliomielite, meningite (poliovírus, coxsackie e echovírus), raiva, encefalite (rabdovírus, 
sarampo, caxumba, herpes...).
 Trato Respiratório: Pneumonias, bronquites, bronquiolites, gripe e resfriado (Influenza, 
Parainfluenza, Vírus Sincicial Respiratório – VRS).
Classificação com base na Sintomatologia:
 Pele/Mucosas: Herpes simples tipo 1 – (oral), Herpes simples tipo 2 (genital) , Herpes 
zoster, sarampo, varicela...
 Hepáticas: Hepatite tipo A (infecciosa), Hepatite B (sérica), Tipo C e E; febre amarela...
 Glândulas salivares: Caxumba e citomegalovírus (parotidites).
 Trato Gastrintestinal: Rotavírus, adenovírus entérico.
 Sexualmente transmissíveis: Herpes simples, Hepatite B, papilomavírus, Retrovírus...
Classificação com base na Sintomatologia:
1. Muitas infecções virais são subclínicas.
2. A mesma doença pode ser produzida por uma variedade de vírus.
3. O mesmo vírus pode provocar uma variedade de doenças.
4. A doença produzida não tem relação com a morfologia viral.
5. A evolução de qualquer caso é determinada pela constituição genética do vírus e do 
hospedeiro.
Princípios das Doenças Virais:
a) Penetração e replicação primária:
 O vírus deve fixar-se inicialmente às células de uma das superfícies corporais, pele, t. 
respiratório, gastrintestinal, urogenital, conjuntiva e penetrar.
 No local de entrada ocorre a replicação primária.
Etapas na Patogenia Viral:
b) Propagação Viral e Tropismo Celular
 Após replicação primária, propagam-se nos hospedeiros através da corrente sanguínea 
(viremia) ou via linfática, a órgão e células específicas (especificidade por receptores).
Etapas na Patogenia Viral:
c) Lesão Celular e Doença Clínica:
 A destruição das células infectadas por vírus nos tecidos alvos e as alterações 
produzidas pela destruição tecidual no hospedeiro são, em parte, as responsáveis pelo 
surgimento da doença.
Etapas na Patogenia Viral:
d) Recuperação da Infecção:
 O hospedeiro sucumbe ou recupera-se. Os mecanismos de recuperação envolvem a 
imunidade humoral e celular, interferon e linfocinas, entre outros.
Etapas na Patogenia Viral:
e) Disseminação do Vírus:
 O último estágio consiste na disseminação do vírus infeccioso no ambiente.
Etapas na Patogenia Viral:
Etapa da infecção viral caracterizada pela entrada do vírus em células-alvo específicas:
a) Disseminação. 
b) Recuperação.
c) Penetração primária.
d) Tropismo celular.
e) Propagação.
Interatividade 
Resposta
Etapa da infecção viral caracterizada pela entrada do vírus em células-alvo específicas:
a) Disseminação. 
b) Recuperação.
c) Penetração primária. 
d) Tropismo celular.
e) Propagação.
 Ao contrário dos vírus, bactérias, fungos e protozoários não dependem da maquinaria celular 
do hospedeiro para sua multiplicação, de forma que os processos específicos desses 
microrganismos fornecem um alvo fácil para o desenvolvimento de agentes antibacterianos, 
fúngicos e protozoários/helmínticos.
 Os antivirais devem inibir as funções virais sem lesar o hospedeiro.
Tratamento das Infecções Virais:
 Vacinas Utilizadas: (Simples, Mistas ou Polivalentes)
a) Vacinas com vírus morto
b) Vacinas com vírus vivos atenuados
c) Vacinas de Subunidades
Perspectivas:
 Peptídeos sintéticos
 Vacinas de DNA
 Administração local – aerossóis (infecções respiratórias)
Profilaxia
Diagnóstico Molecular Vantagens:
 Permite o diagnóstico principalmente para vírus não isolados.
 Rápido. 
 Alta sensibilidade e especificidade.
 Permite o diagnóstico diferenciado de infecção por diferentes sorotipos ou até de 
vírus diferentes.
Diagnóstico das Infecções virais
Microscopia Eletrônica:
 Visualização de partículas virais em amostras de tecidos ou de células.
 Relacionar tamanho e Morfologia.
Diagnóstico das Infecções virais
a) Cultura de células/Isolamento viral:
 Linhagens estabelecidas.
 Meios de manutenção.
 Agentes bactericidas e fúngicos.
b) Ovos embrionados
c) Inoculação de animais
Diagnóstico das Infecções virais
Amostras:
 Podem ser refrigeradas por até 24 horas.
 Não podendo ser congeladas amostras de (1) Sangue total, (2) Tecido para cultura de 
células ou isolamento.
Diagnóstico das Infecções virais
Amostras coletadas com meio de transporte:
 Lavados ou swab de nasofaringe
 Escarro
 Soro
 LCR
 Tecidos
 Sangue
 Fezes
 Urina
Diagnóstico das Infecções virais
Técnica utilizada em diagnóstico cujo princípio pode ser utilizado na produção de vacinas como 
da gripe:
a) Microscopia eletrônica.
b) Biologia molecular. 
c) Ovo embrionado.
d) Cultura de células.
e) Sorologia.
Interatividade 
Resposta 
Técnica utilizada em diagnóstico cujo princípio pode ser utilizado na produção de vacinas como 
da gripe:
a) Microscopia eletrônica. 
b) Biologia molecular. 
c) Ovo embrionado.
d) Cultura de células.
e) Sorologia.
 Junho 1981 – 5 casos de P. carinii em homossexuais
 Outros casos de imunodeficiência em homossexuais
 Homo/bissexuais: 90% dos casos (GRID)
 1982– Centenas de casos semelhantes, mas:
– Usuários de drogas injetáveis
– Hemofílicos
– Pacientes de transfusão
– Heterossexuais caribenhos/africanos
– Filhos de mães +, parceiros de bissexuais 
HIV – HISTÓRICO
 “Imunodeficiênciacausada por depleção acentuada de linfócitos T CD4+ (helper)”
 Também: manifestações clínicas devidas diretamente à infecção de determinados 
órgãos/sistemas.
Três Fases:
 Infecção primária ou aguda
 Infecção crônica (assintomática) – “latência clínica”
 Aids (doença avançada)
PATOGENIA
Acute 
infection
Chronic 
lymphadenopathy
Skin and 
mucous 
membrane 
imune 
defects
Sub-clinical 
imune 
dysfunction
Systemic 
imune 
deficiency
1000
900
800
700
600
500
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Time (months after infection)
C
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c
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n
c
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tr
a
ti
o
n
CD4 T cells
Anti-HIV antibody (gp120)
Virus (p24 antigen)
Fonte: 
http://www.liceuasabin
.br/medio/files/arquivo
s/area_professor/139
64497220.pdf
 Clínica em 50-70% dos casos.
 Incubação: 2-3 semanas.
 Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia. 
 Mialgias, diarreia, náuseas, vômitos, cefaleia.
 Perda de peso.
 Linfopenia e redução de TCD4+.
 Duração média: 3-4 semanas.
 Regride com a resposta imunológica.
 Valores de TCD4 + voltam quase ao normal.
Infecção Primária
Acute 
infection
Chronic 
lymphadenopathy
Skin and 
mucous 
membrane 
imune 
defects
Sub-clinical 
imune 
dysfunction
Systemic 
imune 
deficiency
1000
900
800
700
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0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84
Time (months after infection)
C
D
4
 T
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tr
a
ti
o
n
CD4 T cells
Anti-HIV antibody (gp120)
Virus (p24 antigen)
Fonte: 
http://www.liceuasabin.br/medio/files/arquivos/area_professor/13
964497220.pdf
 Longo período de “latência clínica”.
 Fadiga, linfadenopatia podem ocorrer.


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