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1 2 Condições celulares necessárias para a geração dos sinais neurais 3 O que causa o potencial de ação?? 6 Ou seja, enquanto o neurônio está em repouso, em toda a extensão da membrana, do seu lado interno, a carga elétrica é -70 mV. Porém, durante a geração de um potencial de ação, o interior fica positivo em um pequeno trecho (+30 mV), caracterizando uma inversão de polaridade. A representação disso pode ser observada no gráfico a seguir. Como ocorre a propagação do PA? Sinapses Sinapses Comunicação entre neurônios. O neurônio que envia a mensagem é chamado de célula pré-sináptica e o que recebe, de célula pós-sináptica. As sinapses podem ser classificadas considerando-se três critérios: • a maneira como os sinais são propagados de uma célula para outra; • a região em que acontece a comunicação entre as duas células; • o efeito provocado pelo sinal propagado da célula pré-sináptica para a pós-sináptica. As sinapses também podem ser chamadas de elétricas ou químicas. Essas sinapses se diferenciam por sua morfologia e pela maneira que o sinal é propagado de uma célula para outra. • Na JNM uma célula muscular recebe comunicação de um único neurônio, enquanto na sinapse um neurônio pode receber ao mesmo tempo comunicação de centenas de outros neurônios. • As sinapses podem ser excitatórias ou inibitórias, enquanto na JNM o neurônio motor sempre excita a célula muscular. • No caso das sinapses, as células pré- sinápticas podem liberar diferentes tipos de substâncias neurotransmissoras, mas na JNM o neurotransmissor liberado pelo neurônio motor alfa é sempre a acetilcolina (ACh), e o receptor existente na célula muscular é sempre do tipo nicotínico colinérgico. Existem cerca de sessenta neurotransmissores, que podem ainda ser classificados em uma das quatro categorias seguintes: • Grupo das colinas: entre as quais a acetilcolina é a mais importante. • Grupo das aminas biogênicas: serotonina, histamina e catecolaminas – a dopamina e a norepinefrina. • Grupo dos aminoácidos: o glutamato e o aspartato são transmissores excitatórios muito conhecidos, enquanto que o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e a taurina são neurotransmissores inibidores. • Grupo dos neuropeptídeos: esses são formados por cadeias mais longas de aminoácidos. NEUROTRANSMISSORES 20 DOPAMINA Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas partes do cérebro. Quando os níveis estão extremamente baixos na doença de Parkinson, por exemplo, os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. Presume-se que o LSD e outras drogas alucinógenas ajam no sistema da dopamina. SEROTONINA “neurotransmissor do bem-estar”. Tem um profundo efeito no humor, na ansiedade e na agressão. ACETILCOLINA (ACh) Controla atividades cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. Alzheimer apresenta baixos níveis de ACh no córtex cerebral, e as drogas que aumentam sua ação podem melhorar a memória em tais pacientes. ACh é o neurotransmissor existente na junção neuromuscular. Promove apenas a excitação das fibras musculares, mas também pode atuar como neurotransmissor inibitório em algumas terminações nervosas parassimpáticas, assim como no coração. Miastenia grave é caracterizada por fraqueza e fadiga muscular e ocorre quando o corpo produz anticorpos contra os receptores nicotínicos de acetilcolina, inibindo a transmissão de ACh, a placa motora é destruída e compromete a ativação dos músculos. NORADRENALINA Induz a excitação física e mental, além de promover o bom humor. A produção é centrada na área do cérebro chamada de locus coreuleus, que é uma das muitas regiões denominadas “centro de prazer do cérebro”. A norepinefrina é capaz de induzir alterações dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, e também tem efeitos metabólicos, afetando a taxa de conversão de glicogênio (glucose) para energia, assim como traz outros benefícios físicos. GLUTAMATO Principal neurotransmissor excitatório do cérebro e vital para estabelecer os vínculos entre os neurônios que são a base da aprendizagem e da memória a longo prazo. ENCEFALINAS E ENDORFINAS Essas substâncias são opiáceos que, assim como as drogas heroína e morfina, modulam a dor, reduzindo o estresse. Elas podem estar envolvidas nos mecanismos de dependência física. Especula-se que as endorfinas podem estar associadas às mudanças psicológicas positivas induzidas pelo exercício, como a diminuição da ansiedade, depressão, e o aumento do vigor e bem-estar. Slide 1 Slide 2 Slide 3: Condições celulares necessárias para a geração dos sinais neurais Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27