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Condições celulares necessárias para a geração dos sinais neurais
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O que causa o potencial de ação??
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Ou seja, enquanto o neurônio está em repouso, em toda a extensão da membrana, do seu 
lado interno, a carga elétrica é -70 mV. Porém, durante a geração de um potencial de ação, 
o interior fica positivo em um pequeno trecho (+30 mV), caracterizando uma inversão de 
polaridade. A representação disso pode ser observada no gráfico a seguir.
Como ocorre a propagação do PA?
Sinapses
Sinapses
Comunicação entre neurônios. O neurônio que envia a mensagem é chamado de célula 
pré-sináptica e o que recebe, de célula pós-sináptica.
As sinapses podem ser classificadas considerando-se três critérios: 
• a maneira como os sinais são propagados de uma célula para outra;
• a região em que acontece a comunicação entre as duas células;
• o efeito provocado pelo sinal propagado da célula pré-sináptica para a pós-sináptica. 
As sinapses também podem ser chamadas de elétricas ou químicas. Essas sinapses se 
diferenciam por sua morfologia e pela maneira que o sinal é propagado de uma célula para 
outra.
• Na JNM uma célula muscular recebe
comunicação de um único neurônio, enquanto na
sinapse um neurônio pode receber ao mesmo
tempo comunicação de centenas de outros 
neurônios.
• As sinapses podem ser excitatórias ou
inibitórias, enquanto na JNM o neurônio motor 
sempre excita a célula muscular.
• No caso das sinapses, as células pré-
sinápticas podem liberar diferentes tipos de 
substâncias neurotransmissoras, mas na JNM o 
neurotransmissor liberado pelo neurônio motor alfa 
é sempre a acetilcolina (ACh), e o receptor 
existente na célula muscular é sempre do tipo
nicotínico colinérgico.
Existem cerca de sessenta neurotransmissores, que podem ainda ser classificados em 
uma das quatro categorias seguintes:
• Grupo das colinas: entre as quais a acetilcolina é a mais importante.
• Grupo das aminas biogênicas: serotonina, histamina e catecolaminas – a dopamina e a 
norepinefrina.
• Grupo dos aminoácidos: o glutamato e o aspartato são transmissores excitatórios muito 
conhecidos, enquanto que o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e a taurina são 
neurotransmissores inibidores.
• Grupo dos neuropeptídeos: esses são formados por cadeias mais longas de 
aminoácidos. 
NEUROTRANSMISSORES
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DOPAMINA
Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas partes do cérebro. Quando os 
níveis estão extremamente baixos na doença de Parkinson, por exemplo, os pacientes são 
incapazes de se mover voluntariamente. Presume-se que o LSD e outras drogas 
alucinógenas ajam no sistema da dopamina.
SEROTONINA
 “neurotransmissor do bem-estar”. Tem um profundo efeito no humor, na ansiedade e na 
agressão. 
ACETILCOLINA (ACh)
Controla atividades cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. 
Alzheimer apresenta baixos níveis de ACh no córtex cerebral, e as drogas que aumentam 
sua ação podem melhorar a memória em tais pacientes.
ACh é o neurotransmissor existente na junção neuromuscular. Promove apenas a 
excitação das fibras musculares, mas também pode atuar como neurotransmissor 
inibitório em algumas terminações nervosas parassimpáticas, assim como no coração. 
Miastenia grave é caracterizada por fraqueza e fadiga muscular e ocorre quando o corpo 
produz anticorpos contra os receptores nicotínicos de acetilcolina, inibindo a transmissão 
de ACh, a placa motora é destruída e compromete a ativação dos músculos. 
NORADRENALINA
Induz a excitação física e mental, além de promover o bom humor. A produção é centrada 
na área do cérebro chamada de locus coreuleus, que é uma das muitas regiões 
denominadas “centro de prazer do cérebro”. A norepinefrina é capaz de induzir alterações 
dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, e também tem efeitos metabólicos, 
afetando a taxa de conversão de glicogênio (glucose) para energia, assim como traz 
outros benefícios físicos.
GLUTAMATO
Principal neurotransmissor excitatório do cérebro e vital para estabelecer os vínculos entre 
os neurônios que são a base da aprendizagem e da memória a longo prazo. 
ENCEFALINAS E ENDORFINAS
Essas substâncias são opiáceos que, assim como as drogas heroína e morfina, modulam a 
dor, reduzindo o estresse. Elas podem estar envolvidas nos mecanismos de dependência 
física. Especula-se que as endorfinas podem estar associadas às mudanças psicológicas 
positivas induzidas pelo exercício, como a diminuição da ansiedade, depressão, e o 
aumento do vigor e bem-estar.
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