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Conteudista: Prof.ª M.ª Sandra Regina Lins do Prado Revisão Textual: Esp. Caroline Elisa Mafra 📄 Material Teórico 📄 Aula Prática 📄 Orientações para Leitura Obrigatória 📄 Referências Prática Clínica de Instrumentalização do Processo de Cuidar em Enfermagem (Prática Presencial) Introdução Você já pensou qual a importância de um enfermeiro(a) ter os conhecimentos para a realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Uma das fases da SAE (4ª fase) é a implementação da assistência de enfermagem, ou seja, a prescrição-intervenção de enfermagem; os procedimentos de enfermagem, objetivo central desta disciplina, têm como ementa o desenvolvimento da prática clínica do exame físico céfalo-podálico de todos os segmentos corporais, bem como a execução dos procedimentos e ações de enfermagem no atendimento ao adulto fundamentada na Sistematização da Assistência de Enfermagem com uso da Taxonomia NANDA, desenvolvidos em Unidade Hospitalar e Núcleo Clínico de Enfermagem. Ao futuro enfermeiro(a) cabe vislumbrar cada fase da SAE. Para seu conhecimento e apropriação temos a seguir a Resolução Cofen 358/2009. Clique no botão para conferir o conteúdo. 1 / 4 📄 Material Teórico Leitura Resolução Cofen 358/2009 ACESSE Sendo a SAE sua referência para a implementação da assistência de enfermagem no atendimento ao paciente, à família e à comunidade, temos as etapas, também chamadas de fases, as quais relembraremos a seguir. A 1ª fase com anamnese ou coleta de dados é um passo imprescindível para que o enfermeiro(a) possa elucidar as Necessidades Humanas Básicas (NHBs) afetadas do paciente, esta fase o direciona para a 2ª fase; A 2ª fase é a elucidação dos Diagnósticos de Enfermagem (D.E.), os quais são embasados nas NHBs afetadas do paciente. Estas NHBs afetadas são classificadas a partir da taxonomia NANDA (Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA – North American Nursing Diagnosis Association). Após elucidar o D.E., o futuro enfermeiro(a) deve elaborar o plano assistencial, que é a próxima fase; A 3ª fase é o plano assistencial, nele se realizam o planejamento, os objetivos a serem alcançados, ou seja, a determinação dos resultados que se espera alcançar por meio de ações (implementação, intervenções de enfermagem), as quais deverão ser prescritas pelo enfermeiro e realizadas mediante as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; realizado o plano assistencial, a próxima fase é acessada, ou seja, a 4ª fase; A 4ª fase é a implementação da assistência (intervenções, prescrições de enfermagem), a qual consiste em ações que deverão ser realizadas para o cuidado desse paciente, a fim de alcançar os objetivos traçados na fase anterior (3ª fase - plano assistencial); após a implementação da assistência, da prescrição de enfermagem propriamente dita, prossegue-se para a 5ª fase. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html Destaca-se que para realizar as prescrições, o procedimento de enfermagem, é importante seguir as normatizações preconizadas para elas, como apresenta-se no Quadro 1: Quadro 1 – Implementação, prescrições de enfermagem: exemplificando Verbos utilizados para precrever a implementação do cuidado de enfermagem Ação; utilizados no infinitivo, terminados em -ar, -er ou -ir. Exemplo: Realizar (fazer); Auxiliar; Orientar; Supervisionar; Estimular. Como prescrever a implementação do cuidado de enfermagem O que fazer; Como o que fazer; Como fazer; Em que local fazer; Por quanto tempo fazer; Que horário fazer. Exemplo: realizar compressa de água morna, aplicar 15 minutos na região frontal por 2 horas contínuas na vigência de cefaleia. Diante da logística e da obrigatoriedade da realização da SAE, cabe ao enfermeiro(a) conhecer não só a ferramenta, mas também os procedimentos de enfermagem para assim prescreverem a implementação da assistência ao seu paciente. Prática Clínica de Instrumentalização do Processo de Cuidar em Enfermagem (Prática Presencial) Parte I – Aula 1 Nesta aula, o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32 (NR32), com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. A 5ª fase é a avaliação de enfermagem, a qual é feita a cada 24 horas ou mediante intercorrências do paciente, é precedida de horário e finalizada com assinatura e carimbo do enfermeiro executor; é preciso descrever se houve melhora ou piora do paciente frente à implementação das intervenções/prescrições de enfermagem realizadas no cuidado prestado nas últimas 24 horas. Nos casos de melhora do paciente, estabilização, o plano assistencial (3ª fase) e a implementação das intervenções/prescrições de enfermagem (4ª fase) podem ser mantidas, caso contrário, ou seja, no caso de piora do paciente, um novo plano e novas implementações de intervenções/prescrições devem ser propostas e prescritas. Vídeos Assista os vídeos seguir e saiba mais sobre os equipamentos de EPIs – Colocação – GAMOL EPIs – Retirada – LOMAG proteção individual (colocação GAMOL e retirada LOMAG) e a higiene das mãos. EPIs - Colocação -GAMOLEPIs - Colocação -GAMOL https://www.youtube.com/watch?v=ssa45JDmN-4 Higiene das Mãos – Técnica da ANVISA EPIs - Retirada - LOMAGEPIs - Retirada - LOMAG Higiene das mãos- Técnica da ANVISAHigiene das mãos- Técnica da ANVISA https://www.youtube.com/watch?v=9FSvmmlhdBM https://www.youtube.com/watch?v=W9XbwdGtfjU Será abordado: ética e legislação no preparo e na administração de medicamentos; técnica de preparo e administração da via intradérmica (ID) e subcutânea (SC); visualização do sistema tegumentar relembrando os tecidos que compõem a estrutura da pele, qual tecido a via medicamentosa acessa após sua aplicação, volumes de cada via (0,5 ml na via ID e 2,0 ml na via SC), uso da prescrição médica como norteador no preparo e na administração do medicamento e seu aprazamento. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 1 ml e 3 ml, agulhas hipodérmicas 13x4,0 ou 13x4,5 para aplicação, bloco de anotações para o cálculo de medicação, lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção ID e SC com áreas de aplicação SC e ID. Leitura Código de Ética: Resolução Cofen Nº 564/2017 A ética e a legislação no preparo e na administração dos medicamentos deve ser visitada para conhecimento e atuação norteada pela mesma, para tal, acesse o link a seguir. http://www.coren-es.org.br/codigo-de-etica O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar a técnica de preparo e administração de medicamentos ID e SC de forma explicativa, apresentando cada detalhe; a seguir, os alunos devem ser alocados em bancadas e sob supervisão do professor devem separar o material e executar a técnica em boneco simulador, recebendo feedback da execução; sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. A administração intradérmica (ID) é empregada sobretudo para fins diagnósticos, quando se testam alergias ou reação para tuberculose, tem pouca absorção sistêmica, com efeito local principalmente. Deve-se certificar de não injetar o medicamento profundo, evitando iatrogenia na administração ID, sendo que, como já mencionado, o volume indicado para essa via é de 0,5 ml. Já na administração via subcutânea (SC), o líquido injetado é absorvido lentamente, a partir do tecido subcutâneo, com efeito prolongado. É utilizada com frequência na aplicação de medicamentos em tratamentos de longa duração (insulina em Diabetes Mellitus – DM, por exemplo), em pós-operatórios na profilaxia de ocorrências vascularesobstrutivas (anticoagulante em prevenção ou tratamento de trombose). O volume indicado para essa via é de 0,5 ml até 2,0 ml. Importante! Quanto maior o volume, maiores os riscos para danos no local da aplicação. Parte II – Aula 2 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: ética e legislação no preparo e na administração de medicamentos, técnica de preparo e administração da via intramuscular (IM) e intravenosa ou endovenosa (IV – EV); visualização do sistema muscular relembrando suas estruturas e o local que a medicação acessa, o volume máximo do musculo deltoide (1,0 ml), glúteo e vasto lateral da coxa (4,0 ml), acesse o link da recomendação dos volumes mencionadas a seguir; e no sistema venoso dos membros superiores (MMSS), volumes que o sistema venoso pode receber em Bolus ou gota a gota, uso da prescrição médica como norteadora no preparo e na administração do medicamento e seu aprazamento. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Separe todo material para o preparo e a administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 3 ml, 5ml, 10ml e 20 ml, agulhas para Leitura Parecer Coren-Sp Nº 010/2020 https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Parecer-010.2020-Administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamento-via-intramuscular.pdf aplicação IM (30x8 e 25x8) e aplicação IV (30x7 e 27x7 ou cateteres agulhados ou sobre agulha e equipos de soroterapia para infusão gota a gota), bloco de anotações para o cálculo de medicação e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção IM e IV. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar a técnica de preparo e administração de medicamentos IM e IV de forma explicativa, apresentando cada detalhe; a seguir os alunos devem ser alocados em bancadas e sob supervisão do professor devem separar o material e executar a técnica, recebendo feedback da mesma; sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. A administração via Intramuscular (IM) permite que seja injetado medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variados. É usada para administrar medicações do tipo suspensões aquosas e soluções oleosas, garantindo sua absorção em longo prazo. A quantidade a ser administrada em cada músculo deve sempre ser avaliada pelo enfermeiro que, ao avaliar, deve discutir com a equipe médica a partir da prescrição e da avaliação da massa muscular, lembrando da recomendação dos conselhos para tal. A administração via Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV) permite a aplicação de medicações diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose (em seringa) até uma infusão contínua, em soroterapia gota a gota, com diluições em Importante! Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do paciente; quanto maior o volume, maior os riscos para danos no local da aplicação. seringas de 20 e 10 ml, e para medicamentos com altas concentrações indicam-se as diluições em frascos de soluções salinas (Solução Fisiológica 0,9%) ou glicosadas (solução Glicosada 5%). Parte III – Aula 3 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: medicação – teórico/práticas, cálculo de medicação. Calculo de Gotejamento Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Cálculo de Micro Gotas Clique no botão para conferir o vídeo indicado. Vídeos Acesse os links a seguir e veja os cálculos realizados pré-preparo e administração dos medicamentos. Exemplo prático de prescrição médica e aprazamento da prescrição e as vias ID, SC, IM e IV. https://www.youtube.com/watch?v=j6kTeX1jnys ASSISTA Medicação via Oral – Regra de Três Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Regra de Três Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Cálculo de Benzetacil Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Medicação Endovenosa Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Dosagem do Frasco de Decadron Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Prescrição de Decadron https://www.youtube.com/watch?v=xcLmuRxXiao https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=TNaU5gPbmHs&t=2s https://www.youtube.com/watch?v=TybO4cRJ8TU https://www.youtube.com/watch?v=6m9_F050ux4 https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oZu6RnqAfyU&t=46s https://youtu.be/td1DRop1LMw Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Porcentagem – Medicação Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Penicilina Cristalina Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Insulina Clique no botão para conferir o vídeo indicado. ASSISTA Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 1 ml e 3 ml, agulhas hipodérmicas 13x4,0 ou 13x4,5 para as vias SC e ID e seringas de 3 ml, 5ml, 10ml e 20 ml, agulhas para aplicação IM (30x8 e 25x8) e aplicação IV (30x7 e 27x7 ou cateteres agulhados ou sobre agulha) para as vias IM e IV, bloco de anotações para o cálculo de medicação e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção ID, SC, IM e IV. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar a técnica de preparo e administração de medicamentos ID, SC, IM e IV de forma explicativa, apresentando https://www.youtube.com/watch?v=e9oOltDjBeA https://www.youtube.com/watch?v=xRRnPPErvgI https://www.youtube.com/watch?v=0yk37MWlc9o https://www.youtube.com/watch?v=wEgGoj8fPVQ cada detalhe; a seguir, os alunos devem ser alocados em bancadas e sob supervisão do professor devem separar o material e executar a técnica, recebendo feedback da mesma, sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. Parte IV – Aula 4 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: oxigenioterapia inalação, cateter de O2, nebulização, máscara de Venturi e aspiração de VAS como terapias prescritas para tratar patologias que acometem o sistema respiratório, como apresentado na Figura 1. Figura 1 – Sistema respiratório Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: ilustração fotografia colorida da anatomia do sistema respiratório com vista do pulmão direito e esquerdo. Fim da descrição. Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, gaze, adesivo hipoalergênico para fixação do cateter se necessário, cateter de oxigênio (O2), inalador (copo e máscara) portátil ou de parede, kit de nebulização, kit de máscara de Venturi com válvulas de proporção de distribuição de O2, sondas de aspiração das Vias Aéreas Superiores (VAS) e aspirador portátil ou de parede, bloco de anotações e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de procedimentos e o uso do oxigênio como terapia. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar as técnicas de oxigenioterapia, tais como inalação, instalação de cateter de O2, de nebulização, de máscara de Venturi e a realização da aspiração de VAS de formaexplicativa, apresentando cada detalhe; a seguir, os alunos devem ser alocados em duplas para em um boneco simulador, sob supervisão do professor, separar o material e executar as técnicas propostas, recebendo feedback da mesma; sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. Resolução Cofen Nº 639/2020 Clique no botão para conferir o conteúdo. Leitura Adicionar descrição: Acesse os links a seguir para conhecer as resoluções Cofen sobre oxigenioterapia. ACESSE Parecer de Conselheiro Federal Nº 139/2021 Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Resolução Cofen Nº 557/2017 Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Parte V – Aula 5 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: nutrição oral e por gavagem; cuidados na nutrição oral e por gavagem; técnica da Sondagem Nasogástrica (SNG), cuidados na manutenção e administração da dieta como terapias prescritas para tratar patologias que acometem o sistema gástrico, apresentado na Figura 2. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-639-2020_79633.html http://www.cofen.gov.br/parecer-de-conselheiro-federal-n0-139-2021_88885.html http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05572017_54939.html Figura 2 – Sistema gástrico Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: ilustração colorida da anatomia do sistema gástrico com vista do esôfago, estomago, intestino delgado e intestino grosso. Fim da descrição. Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, gaze, adesivo hipoalergênico para fixação da sonda, sonda do tipo Levine (números 10, 12, 14 para alimentação ou 16, 18, 20, 22 para drenagem gástrica), estetoscópio, lubrificante para sonda (pode ser lidocaína gel), seringa de 10 ou 20 ml de bico liso para testagem da sonda após introdução, equipo azul de gotejamento para infusão da dieta, frasco simulador de infusão de dieta, frasco de drenagem para coleta de suco gástrico, bloco de anotações e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de sondagem gástrica e do procedimento terapêutico de alimentação por gavagem e drenagem de conteúdo gástrico. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar as técnicas da Sondagem Nasogástrica (SNG), bem como os cuidados na manutenção e administração da dieta por sonda; deve, ainda, apresentar a drenagem gástrica e os aspectos que devem ser considerados com o coletor de forma explicativa, apresentando cada detalhe; a seguir, os alunos devem ser alocados em duplas para, em um boneco simulador, sob supervisão do professor, separarem o material e executar a técnica, recebendo feedback da mesma; sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. A sondagem gástrica é definida pela introdução de uma sonda (que pode ser do tipo Levine ou do tipo Dubo�) via nasal (uma das narinas) até o estômago (sondagem gástrica) e até a primeira porção do intestino delgado – duodeno (sondagem entérica). Tem a finalidade de preparar o paciente para cirurgias, estabelecer uma via para alimentação, para administração de medicamentos e para aliviar distensão abdominal por meio da drenagem do conteúdo gástrico. Parte VI – Aula 6 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: nutrição oral e por gavagem; cuidados na nutrição oral e por gavagem; técnica da Sondagem Nasogástrica (SNG) acessando o intestino delgado (duodeno); cuidados na manutenção e administração da dieta; técnica e cuidados nas eliminações fecal, enteroclisma e Fleet Enema, como terapias prescritas para tratar patologias que acometem o sistema gastrintestinal. Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, gaze, adesivo hipoalergênico para fixação da sonda, sonda do tipo Dubo� (números 10, 12 para alimentação), estetoscópio, lubrificante para sonda (pode ser lidocaína gel), seringa de 10 ou 20 ml de bico liso para testagem da sonda após introdução, equipo azul de gotejamento para infusão da dieta, frasco simulador de infusão de dieta, bloco de anotações e lápis. Para a eliminação fecal, enteroclisma e Fleet Enema, frasco de enteroclisma e Fleet Enema, sonda retal número 20 e 22, lubrificante (lidocaína gel) comadre, impermeável para o leito e biombo. Boneco simulador para realização da técnica de sondagem entérica e do procedimento terapêutico de alimentação via enteral. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar as técnicas da Sondagem Nasoenteral (SNE), bem como os cuidados na manutenção e administração da dieta; após, deve-se realizar o enteroclisma e o Fleet Enema de forma explicativa, apresentando cada detalhe; a seguir, os alunos devem ser alocados em duplas para, em um boneco simulador, sob supervisão do professor, separarem o material e executar a técnica, recebendo feedback da mesma; sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Parte VII – Aula 7 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: cuidados nas eliminações urinária masculina e colocação do uripen; Sondagem Vesical de Demora (SVD) no homem e sondagem de alívio; cuidados nas eliminações urinária feminina; Sondagem Vesical de Demora (SVD) na mulher e sondagem de alívio como terapias Leitura Resolução Cofen Nº 619/2019 Acesse a resolução Cofen sobre sondagem gástrica e entérica para saber mais. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-619-2019_75874.html prescritas para tratar patologias que acometem o sistema renal e vias urinárias, apresentados na Figura 3. A sondagem vesical é a introdução de uma sonda via uretral até a bexiga urinária (vesícula), tem como objetivos aliviar retenção urinária, avaliar a urina residual após micção, eliminar conteúdo urinário para realização de procedimento cirúrgico e/ou diagnóstico, proporcionar irrigação vesical, proporcionar conforto ao paciente/cliente com incontinência urinária, obter material para exames laboratoriais. Figura 3 – Sistema renal e urinário Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: ilustração colorida da anatomia do sistema renal e vias urinárias com vista do rim direito e esquerdo, as suprarrenais acima do rim direito e esquerdo, os ureteres direito e esquerdo, a vesícula (bexiga urinária) e a uretra. Fim da descrição. Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: Para higiene íntima: luvas de procedimento, comadre, jarro com água morna, sabonete degermante indicado na instituição, toalhas e biombo; Para o procedimento: para o procedimento de sondagem, manter o biombo, luvas estéreis, bolas de algodão, álcool 70%, gaze estéril, adesivo hipoalergênico para fixação da sonda na mulher na lateral interna de uma das pernas e no homem na região inguinal direita ou esquerda, sonda do tipo Foley de duas ou três vias, conforme necessidade e prescrição médica, para mulheres, numeração de 10, 12 ou 14, e para homens 16, 18 ou 20, lubrificante para sonda (lidocaína gel primeiro uso), seringa de 10 ou 20 ml de bico liso para preencher com água destilada e testar o Cu� (balão de segurança da sonda), o qual deve ser inflado com o volume descrito na sonda, bolsa coletora estéril para conexão de sistema fechado pré-introduçãoda sondagem na uretra (sonda X extensão X bolsa coletora), kit de sondagem vesical (deve conter uma cuba rim, uma cúpula, uma pinça pean, gaze, solução antisséptica do tipo degermante utilizada na instituição, bloco de anotações, lápis. Para a sondagem de alívio no homem e na mulher é necessário o material de higiene intima já mencionado, o kit de sondagem vesical e a sonda do tipo uretral, os calibres são similares ao de Foley; a sonda no homem é mais calibrosa devido ao calibre da sua uretra ser maior. Boneco simulador para realização da técnica de sondagem vesical masculina (genital masculino) e feminina (genital feminino). O professor deverá discorrer a técnica segundo o material teórico, separar e montar todo o material e executar as técnicas de colocação do uripen e coletor de urina, técnica de Sondagem Vesical de Demora (SVD) no homem e sondagem de alívio, técnica de SVD na mulher e sondagem de alívio, de forma explicativa e minuciosa, apresentando cada detalhe; a seguir, os alunos devem ser alocados em duplas para, em um boneco simulador, sob supervisão do professor, separarem o material e executarem a técnica, recebendo feedback da mesma; sugere- Resolução Cofen Nº 0450/2013 Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Parecer de Conselheira Federal N° 199/2021/Cofen. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Procedimento de Sondagem Vesical Não Pode ser Delegado Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. Leitura Acesse as resoluções Cofen a seguir para saber mais sobre sondagem vesical. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html http://www.cofen.gov.br/parecer-de-conselheira-federal-no-199-2021-cofen_95195.html http://www.cofen.gov.br/procedimento-de-sondagem-vesical-nao-pode-ser-delegado_93148.html Parte VIII – Aula 8 Nesta aula o aluno deverá estar com vestimentas e avental que atendam à Norma Regulamentadora 32, com unhas aparadas, sem adornos, cabelos presos, avental de mangas longas e sapatos fechados de material não absorvível. Será abordado: escala de Braden – resolução, avaliação da pele e o risco de desenvolvimento de Lesão por Pressão (LPP), avaliação e implementação do cuidado à pele lesionada, técnica da realização de curativo em lesão intencional e não intencional, as quais acometem o sistema tegumentar. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: escala de Braden impressa para visualização e compreensão da sua aplicabilidade no Leitura Resolução Cofen Nº 567/2018 Acesse a Resolução Cofen sobre cuidados com lesões. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofenno-567-2018_60340.html uso da prevenção e avaliação do risco de LPP. Para o curativo, luvas de procedimento ( para retirar o curativo sujo), bolas de algodão, álcool 70%, gaze estéril, adesivo hipoalergênico para fixação do curativo ou filme transparente, faixa crepe de tamanhos variados (de 5 até 20 cm), neste caso fita crepe para fixação, solução fisiológica 0,9% (SF 0,9%) para limpeza da lesão, agulha 40x12 para perfuração do frasco de SF 0,9%, pacotes de curativo contendo pinças de curativos tipo Kelly, Kocker, pinça anatômica e pinça dente de rato, ou luva estéril, régua medidora de lesão, produtos utilizados para tratar lesão específicos e prescritos pelo enfermeiro (hidrocolóide, papaína, hidrogel, alginato de cálcio, hidrogel com alginato de cálcio, película transparente entre outros). Boneco simulador para realização da técnica de curativo em várias lesões do tipo intencional e não intencional. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico, separar e montar todo o material e executar as técnicas de curativo em uso de pinças e com uso de luvas estéreis de forma explicativa, apresentando cada detalhe nas lesões intencionais e não intencionais; a seguir, os alunos devem ser alocados em duplas para, em um boneco simulador, sob supervisão do professor, separarem o material e executarem as técnicas propostas, recebendo feedback da mesma; sugere-se ao final dar exemplos de anotação/registros de enfermagem. A lesão é qualquer descontinuidade do tecido corpóreo que impeça as funções da pele, esta lesão pode ser intencional (cirúrgica) ou acidental (trauma). Cabe ao enfermeiro avaliar a ferida e identificar as possíveis estruturas presentes no seu leito e bordas; os tecidos podem ser: Como proceder após avaliar o tecido da lesão: Tratamento dos Tecidos Viáveis Tecidos viáveis: de granulação e epitelização; Tecidos inviáveis: necrose seca, úmida ou esfacelo. Tratamento dos Tecidos Inviáveis Vamos para a prática de todo o conteúdo trabalhado para que você desenvolva habilidades para futura atuação como enfermeiro(a). Tecido de granulação: é indicado o tratamento com soro fisiológico morno, por meio de jatos tipo chuveiro. Cobertura com gaze ou gaze almofadada com algodão. Troca de 1 vez ao dia (s/ exsudato). Troca de 2 a 3 vezes ao dia (c/ exsudato); Tecido de epitelização: é indicado o tratamento com soro fisiológico morno, por meio de jatos tipo chuveiro e a aplicação de Triglicérides de Cadeia Média/Ácido Graxo Essencial/Dersani 1 vez ao dia. Necrose seca: debridamento (remoção de tecido desvitalizado do leito da lesão); Necrose úmida: com presença de exsudato (purulento, seropurulento, sanguinolento, serossanguinolento), também é realizado o debridamento. As aulas práticas possibilitam aos acadêmicos o uso prático do conhecimento teórico, simulando situações reais de trabalho, instrumentalizando o acadêmico para a aquisição de habilidades, destreza e agilidade nos procedimentos e técnicas de enfermagem a serem executadas, capacitando-os para a prática profissional. Normas para o Acesso e a Permanência no Laborátorio 2 / 4 📄 Aula Prática Aulas práticas devem ser agendadas pelo docente, junto aos colaboradores administrativos; Alunos e docentes somente podem ter acesso aos laboratórios usando os equipamentos de proteção individuais (jaleco branco de manga longa, sapato fechado, cabelo preso, unhas curtas (2mm) e nenhum adorno), conforme a NR32; O manuseio de peças e manequins deve ser sempre realizado com apoio e suporte do docente ou do monitor da disciplina; Quando vazio, o laboratório deve permanecer trancado, com janelas e persianas fechadas; Não é permitido às pessoas não autorizadas o manuseio e/ou a retirada de equipamentos existentes no laboratório, salvo liberação mediante comunicado enviado à Coordenação de Curso e informe técnico-administrativo; Responsabilidades do Aluno Acerca do Uso do Laboratório O uso dos laboratórios por pessoas externas ao curso de Enfermagem deverá ser solicitado via ofício à Coordenação de Curso, que autorizará somente após avaliação técnico-administrativa acerca da disponibilidade do local; As pessoas externas, quando autorizadas, deverão tomar ciência do regulamento do laboratório, usar os equipamentos de proteção individual exigidos pelo manual de biossegurança da instituição e estar cientes dos riscos existentes. Utilizar as dependências do laboratório somente com a presença do professor e/ou do monitor responsável; Zelar pela manutenção dos materiais e manequins, utilizando-os com cuidado e conforme a orientação do professor/monitor, para prevenção de ocorrência de dano e/ou desperdício; O aluno que utilizar o material sem permissão será responsabilizado pelo ocorrido; Usar jaleco branco de manga longa e EPIs conforme NR32 nas aulas teóricas e práticas que ocorrerem nas dependências do laboratório; manter tom de voz discreto, adequado ao ambiente de estudo; Realizar o descarte correto do lixo produzido nas aulas práticas, conforme orientação prévia do professor; Manter o laboratório organizado logo após o término das atividades; Observar e respeitar as normas gerais de utilização; Agendar, junto aos monitores, atividades de revisãocom no mínimo 72h de antecedência. Boas Práticas de Laboratório (BPL) Conhecer as regras para uso; Conhecer os riscos biológicos, químicos, tóxicos, ergonômicos e de acidentes com os quais se têm contato no laboratório; Manter o laboratório limpo e arrumado, devendo evitar o armazenamento de materiais não pertinentes ao trabalho do laboratório; Limitar o acesso aos laboratórios: não permitir crianças ou pessoas não envolvidas nas atividades no laboratório; Manter a porta do laboratório fechada; Utilizar o laboratório nos horários estabelecidos pela coordenação do laboratório; Usar roupas protetoras de laboratório (aventais, jalecos, máscaras) que devem estar disponíveis e ser usadas inclusive por visitantes; Usar luvas sempre que manusear material biológico; luvas devem ser usadas em todos os procedimentos que envolvam o contato direto da pele com sangue, medicamentos e secreções, portanto, anéis ou outros adereços de mão que interfiram no uso da luva devem ser retirados; Não tocar com as luvas de trabalho em nada que possa ser manipulado sem proteção, tais como maçanetas, interruptores entre outros; e não descartar luvas em lixeiras de áreas administrativas ou banheiros, mas sim em lixo infectante (saco branco leitoso); Retirar o jaleco ou o avental antes de sair do laboratório: aventais devem ter seu uso restrito ao laboratório e não devem ser usados em áreas não laboratoriais, tais como áreas administrativas, biblioteca, cantina entre outras; Roteiro da Aula Prática Separe todo o material para o exame completo em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 1 ml e 3 ml, agulhas hipodérmicas 13x4,0 ou 13x4,5 para aplicação, bloco de anotações para o cálculo de medicação, lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção ID e SC com áreas de aplicação SC e ID. Não usar sapatos abertos; As unhas devem ser curtas (recomenda-se 2mm), bem cuidadas e não podem ultrapassar a ponta dos dedos; preferencialmente sem conter esmalte, pois libera microfraturas; Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de proteção facial sempre que houver risco de espirrar material infectante; Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho, e o uso de adornos deve ser evitado; Lavar as mãos sempre após a remoção das luvas, do avental ou do jaleco e antes de sair do laboratório; Tomar extremo cuidado quando da manipulação de agulhas, nunca tentar recapeá- las, as agulhas ou qualquer outro instrumento perfurante e/ou cortante devem ser desprezadas em recipiente resistente, inquebrável, de abertura larga; Não fumar, não comer e não beber no local; Descartar adequadamente os resíduos produzidos; Manter a ordem do local; ao término das aulas, recolher o lixo produzido, organizar bancadas, leitos, cadeiras e verificar o fechamento das janelas e persianas. Aula 1 Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 1 ml e 3 ml, agulhas hipodérmicas 13x4,0 ou 13x4,5 para as vias SC e ID, seringas de 3 ml, bloco de anotações para o cálculo de medicação e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção ID e SC. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico: Aula 2 Separe todo o material para o preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 3 ml e 5ml, agulhas para aplicação IM (30x8 e 25x8), bloco de anotações para o cálculo de medicação e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção IM. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico: Separar e montar todo o material e executar a técnica de preparo e administração de medicamentos ID e SC de forma explicativa; Realizar a técnica de preparo e administração em boneco simulador de injeção de volume máximo da via ID (até 0,5 ml) – ângulo da agulha de 15º, bisel para cima, introdução e parte da agulha (13x4,5), injeção do volume e formação da pápula; Realizar a técnica de preparo e administração em boneco simulador de injeção de volume máximo da via SC (até 2,0 ml) – ângulo da agulha de 90º, bisel lateralizado, introdução total da agulha (13x4,5), injeção do volume na tela subcutânea; Após administração guiada e conduzida pelo professor, realizar a checagem na prescrição médica de simulação e posterior anotação de enfermagem. Aula 3 Separe todo o material para preparo e administração dos medicamentos em uma bandeja contendo: luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool 70%, agulha 40/12 para aspirar a medicação, ampola de medicação placebo, seringas de 10ml e 20 ml, agulhas para aplicação IV (30x7 e 27x7 ou cateteres agulhados ou sobre agulha), bloco de anotações para o cálculo de medicação e lápis. Boneco simulador para realização da técnica de aplicação de injeção IV. O professor deverá discorrer a técnica segundo material teórico: Separar e montar todo o material e executar a técnica de preparo e administração de medicamentos IM, realizar a técnica de preparo e administração em boneco simulador de injeção de volume máximo da via IM no deltoide (até 1,0 ml) – ângulo da agulha de 90º, bisel lateralizado, introdução total da agulha (30x8 ou 25x8), injeção do volume na maior profundidade muscular; Realizar a técnica de preparo e administração em boneco simulador de injeção de volume máximo da via IM no vasto lateral da coxa terço médio (até 4,0 ml) – ângulo da agulha de 90º, bisel lateralizado, introdução total da agulha (30x8 ou 25x8), injeção do volume na maior profundidade muscular; Realizar a técnica de preparo e administração em boneco simulador de injeção de volume máximo da via IM no quadrante lateral superior externo do glúteo (até 4,0 ml) – ângulo da agulha de 90º, bisel lateralizado, introdução total da agulha (30x8 ou 25x8), injeção do volume na maior profundidade muscular; Após administração guiada e conduzida pelo professor, realizar a checagem na prescrição médica de simulação e posterior anotação de enfermagem. Separar e montar todo o material e executar a técnica de preparo e administração de medicamentos IV de forma explicativa; Realizar a técnica de preparo e administração em boneco simulador de injeção IV no membro superior direito ou esquerdo em fossa cubital ou região do antebraço (volume em seringa de ml variado e em volume gota a gota) – ângulo da agulha Aula 4 Separe todo o material para o procedimento de oxigenioterapia em uma bandeja. Cânula Nasal Materiais Passo a Passo da Colocação de Cânula Nasal iniciando com 45º, 30º e 15º, com o bisel para cima, introdução total da agulha (30x7, 25x7 ou cateteres agulhados ou sobre agulha); Administração da medicação (placebo), seja em seringa ou em bag gota a gota; Após administração guiada e conduzida pelo professor, realizar a checagem na prescrição médica de simulação e posterior anotação de enfermagem. Cânula nasal dupla estéril; Umidificador; Extensão plástica ou de borracha estéril; Fluxômetro calibrado para rede de oxigênio; 50 ml de água destilada estéril; Luvas de procedimento. Inalação Materiais Orientar o paciente sobre o procedimento;1 Higienizar as mãos;2 Calçar as luvas;3 Colocar o paciente em posição confortável, no geral fowler ou semi-fowler;4 Realizar higiene das narinas;5 Introduzir aproximadamente 5 cm do cateter em uma das narinas;6 Conectar a extensão no cateter;7 Abrir o fluxômetro conforme prescrição médica;8 Recolocar a água do umidificador quando estiver abaixo do nível;9 Retirar as luvas, higienizar as mãos e realizar anotação de enfermagem.10 Fluxômetro calibrado; Rede deoxigênio ou ar comprimido; Inalador desinfetado ou esterilizado; Passo a Passo da Colocação da Inalação Nebulização Máscara de extensão; Soro fisiológico ou água destilada conforme prescrição médica; Solução medicamentosa, conforme prescrição médica. Orientar o paciente sobre o procedimento;1 Higienizar as mãos;2 Calçar as luvas;3 Colocar o paciente em Fowler ou semi-Fowler;4 Preparar a inalação conforme a prescrição médica;5 Instalar a inalação no paciente;6 Abrir o fluxômetro de 5 a 8 litros por minuto ou conforme prescrição médica;7 Desligar o fluxômetro ao término da inalação e posicione o paciente confortavelmente; 8 Realizar higiene do inalador conforme protocolo institucional;9 Retirar as luvas, higienizar as mãos e realizar anotação de enfermagem.10 Materiais Passo a Passo da Colocação da Nebulização Fluxômetro calibrado para rede de oxigênio; Máscara de nebulização simples ou Venturi de tamanho adequado; Extensão plástica corrugada (traqueia) estéril; 250 ml de água destilada estéril; Frasco nebulizador; Etiqueta adesiva para identificação. Orientar o paciente sobre o procedimento;1 Higienizar as mãos;2 Calçar as luvas;3 Colocar o paciente em Fowler ou semi-Fowler;4 Colocar a máscara no paciente já conectada na traqueia;5 Abrir o fluxômetro conforme prescrição médica;6 Manter a água do frasco nebulizar no nível indicado no frasco e trocá-la conforme rotina da instituição; 7 Máscara de Venturi Materiais Passo a Passo da Colocação da Máscara de Venturi Retirar as luvas, higienizar as mãos e realizar anotação de enfermagem.8 Máscara de Venturi e filtro (copo) calibrador de O2; Umidificador; Extensão plástica ou de borracha estéril; Fluxômetro calibrado para rede de oxigênio; 50 ml de água destilada estéril; Luvas de procedimento. Orientar o paciente sobre o procedimento;1 Higienizar as mãos e calce as luvas;2 Colocar o paciente em Fowler ou semi-Fowler;3 Colocar a máscara de venturi, selecionar e ajustar a válvula de fluxo de acordo com o prescrito; 4 Montar a máscara, inserindo a válvula e encaixe no tubo de oxigênio (as porcentagens de diluição e litros por minuto estão marcadas no diluidor de oxigênio); 5 Conectar o adaptor para umidificação sobre o diluidor de o2 e depois encaixar um tubo corrugado entre o adaptor e a fonte de umidade. Depois, conectar o menor terminal do tubo plástico normal no bico do diluidor de oxigênio e o maior na fonte; 6 Retirar as luvas, higienizar as mãos e realizar anotação de enfermagem.7 Importante! Atenção às Válvulas de Ajuste de O2: Válvula azul: 2 litros de oxigênio por minuto a uma concentração de O2 de 24%; Válvula branca: 4 litros por minuto a uma concentração de 28%; Válvula amarela: 6 litros por minuto a uma concentração de 35%; Válvula vermelha: 8 litros por minuto a uma concentração de 40%; Válvula laranja: 10 litros por minuto a uma concentração de 50%; Válvula verde: 12 litros por minuto a uma concentração de 60%. Aspiração das Vias Aéreas Materiais Passo a Passo da Colocação da Aspiração das Vias Aéreas 50 ml de água destilada estéril; Luvas de procedimento; Luva estéril; Cânula de aspiração; Extensão plástica ou de borracha estéril. Orientar o paciente sobre o procedimento;1 Higienizar as mãos;2 Separar o material a ser utilizado;3 Vestir o EPI;4 Realizar ausculta pulmonar para verificar a presença de ruídos adventícios;5 Verificar o funcionamento da rede de vácuo (ajuste da pressão entre 80mmHg e 120mmHg) ou aspirador elétrico; 6 Explicar o procedimento ao paciente;7 Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;8 Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, colocando-o em semi- Fowler quando consciente ou lateralizando a cabeça quando inconsciente; 9 Proteger o tórax do paciente com papel toalha;10 Higienizar as mãos com álcool gel 70%;11 Calçar as luvas de procedimento;12 Abrir a embalagem da sonda de aspiração, de modo a expor apenas a parte que será conectada ao circuito de aspiração; 13 Mensurar o tamanho da sonda para realização da aspiração nasofaríngea da ponta do lóbulo da orelha à ponta do nariz; 14 Conectar a sonda ao sistema de aspiração;15 Abrir a fonte de vácuo ou ligar o aparelho portátil de aspiração;16 Introduzir a sonda na cavidade nasal, com a extensão (borracha) de aspiração pinçada na conexão com a sonda a fim de evitar trauma, seguindo o curso natural das narinas, inclinando ligeiramente a sonda para baixo e avançando para a parte posterior da laringe; 17 Despinçar a extensão e realizar a aspiração na cavidade nasal em movimentos suaves, regulares e circulares; não permanecer com a sonda dentro da cavidade nasal por mais de 10 a 15 segundos; 18 Irrigar a sonda e o circuito com 20 ml de água destilada para limpeza da mesma;19 Realizar a aspiração da cavidade oral, introduzindo a sonda com o sistema de aspiração pinçado; 20 Aula 5 Separe todo o material para o procedimento de Sondagem Nasogástrica (SNG) a nível do estômago: Realizar a aspiração da cavidade oral em movimentos suaves, regulares e não superiores a 30 segundos; 21 Lavar o sistema com 20ml (ou o suficiente) de água destilada para manter a permeabilidade e a limpeza do circuito de aspiração; 22 Desprezar a sonda utilizada;23 Fechar a fonte de vácuo ou desligar o aparelho portátil de aspiração;24 Retirar os EPIs utilizados;25 Deixar o paciente confortável;26 Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;27 Retirar as luvas, higienize as mãos e realize anotação de enfermagem.28 Equipamentos e materiais necessários: biombo, luva de procedimentos, gaze não estéril, sonda gástrica ou enteral, seringa de 10 ou 20 ml de bico liso, adesivo próprio para fixação da sonda, gazes, ampola de SF 0,9%, estetoscópio, lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel 2%), toalha de papel, sonda gástrica (tipo Levine com numeração específica para o objetivo da sondagem); Checar a prescrição médica; Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante, se houver; Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário; Higienizar as mãos, calçar luvas de procedimento; Utilizar equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica e óculos de proteção, avental ou capote não estéril), caso necessário; Posicionar o paciente em posição semi-Fowler; Proteger o tórax do paciente com toalha ou compressa; Escolher a narina para inserção da sonda conforme condições do paciente; Desobstruir as narinas com SF 0,9% e realizar aspiração de vias aéreas, caso necessário; Realizar a medição da sonda (ponta interna da sonda colocada no ápice do nariz, seguindo com a extensão para o lóbulo inferior de uma das orelhas até a altura da região do processo xifoide; Marcar com esparadrapo ou adesivo a medida da sonda, norteando o(a) enfermeiro(a) no limite da passagem; Confirmar a medida; Umedecer uma gaze com SF 0,9% e passar na sonda; Introduzir a sonda pela narina escolhida lentamente, orientando o paciente a realizar o movimento de deglutição; se necessário, coloque água filtrada em sua boca e solicite que degluta a mesma, favorecendo a migração da sonda pela peristalse; Introduzir a sonda até a medida de esparadrapo; Confirmar posicionamento da sonda no estômago (se gástrica) a partir de três procedimentos: • Preencher a seringa de 10 ml de ar, conectá-la à sonda e injetar o ar, auscultando o Aula 6 Separe todo o material para o procedimento de Sondagem Nasogástrica (SNG) a nível do intestino delgado (duodeno), também denominada Sondagem Enteral: ruído na região epigástrica com o estetoscópio. Após o teste retirar o ar injetado; • Aspirar lentamente com a seringa ainda conectada até verificar o retorno do conteúdo gástrico, uma vez no estômago há retorno do conteúdo gástrico e na ausculta o som do ar injetado é perceptível. Após confirmação realizar fixação da sonda com adesivo próprio ou com cuidado e não atrapalhar a visibilidade do paciente; Identificar a sonda escrevendo o número docalibre e a data da instalação; Assegurar-se de que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas); Descartar o material utilizado em local apropriado; Retirar as luvas de procedimentos e higienizar as mãos; Registrar em prontuário. Equipamentos e materiais necessários: biombo, luva de procedimentos, gaze não estéril, sonda gástrica ou enteral, seringa de 10 ou 20 ml de bico liso, adesivo próprio para fixação da sonda, gazes, ampola de SF 0,9%, estetoscópio, lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel 2%), toalha de papel, sonda gástrica do tipo Dubo� em numeração específica para o objetivo a sondagem; Checar a prescrição médica; Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante, se houver; Promover privacidade, utilizando biombos se necessário; Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento; Utilizar equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica e óculos de proteção, avental ou capote não estéril), caso necessário; Posicionar o paciente em posição semi-Fowler; Proteger o tórax do paciente com toalha ou compressa; Escolher a narina para inserção da sonda conforme condições do paciente; Desobstruir as narinas com SF 0,9% e realizar aspiração de vias aéreas caso necessário; Realizar a medição da sonda (ponta interna da sonda colocada no ápice do nariz, seguindo com a extensão da sonda para o lóbulo inferior de uma das orelhas até a altura da região do processo xifoide, continuar até a altura da região da cicatriz umbilical. Importante! Medir da ponta do ápice do nariz ao lóbulo inferior de uma das orelhas e deste à terminação do apêndice xifoide, nos casos da sondagem enteral, pode-se também adicionar 10 cm a seguir do processo xifoide. Marcar com esparadrapo ou adesivo a medida da sonda, norteando o enfermeiro(a) no limite da passagem; Confirmar a medida; Umedecer uma gaze com SF 0,9% e passar na sonda; Introduzir a sonda pela narina escolhida lentamente, orientando o paciente para realizar o movimento de deglutição, se necessário coloque água filtrada em sua boca e solicite que degluta a mesma, favorecendo a migração da sonda pela peristalse; Introduzir a sonda até a medida de esparadrapo; Confirmar posicionamento da sonda no estômago, na região pré pilórica ou pós- pilórica, a partir dos procedimentos a seguir: • Preencher a seringa de 10 ml de ar conectá-la à sonda e injetar o ar, auscultando o ruído na região umbilical com o estetoscópio. Após o teste retirar o ar injetado; • Aspirar lentamente com a seringa ainda conectada até verificar o retorno do conteúdo gástrico, estando na região pré pilórica há retorno do conteúdo gástrico e na ausculta o som do ar injetado é perceptível. Após confirmação realizar fixação da sonda com adesivo próprio ou com cuidado de não atrapalhar a visibilidade do paciente; Solicitar raio X para confirmação do posicionamento. Aula 7 Separe todo o material para o procedimento de sondagem vesical em uma bandeja contendo: Importante! Não retirar o mandril até que se confirme a localização da sonda. Identificar sonda, escrevendo o número do calibre e a data da instalação; Assegurar-se de que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas); Descartar o material utilizado em local apropriado; Retirar luvas de procedimentos e higienizar as mãos; Registrar em prontuário. Um pacote de sondagem vesical;1 Um par de luvas estéreis; 2 Um par de luvas de procedimento; 3 Uma sonda vesical (sonda de Foley), duas vias de calibre adequado – homens calibre 16, 18, 20, mulheres calibre 12, 14, 16; 4 Procedimento Xilocaína gel lacrada;5 Dois pacotes de gaze estéril;6 Uma seringa de 20 ml;7 Uma seringa de 20 ml ou 10 ml (deve ter ponta que encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da sonda); 8 15 a 20 ml de água destilada;9 Uma agulha de aspiração (40x12) para aspirar a água destilada;10 Uma bolsa coletora de urina (sistema fechado);11 Fita adesiva micro porosa;12 Solução antisséptica aquosa (PVPI degermante ou Clorexidina aquosa 0,2%);13 Saco branca ou lixeira para descarte de material biológico.14 Higienizar as mãos; Reunir o material separado e levar até o paciente; Promover ambiente iluminado e privativo; Explicar o procedimento ao paciente; Calçar luvas de procedimento; Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário proceder à higiene intima; Posicionar o paciente: • Masculino: em decúbito dorsal horizontal, com os membros inferiores afastados; • Feminino: posição litotômica (em decúbito dorsal, com as pernas afastadas, os joelhos fletidos e os pés apoiados sobre a cama) e coberta com um lençol; Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos; Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível; Abrir o pacote de sondagem, acrescentando quantidade suficiente de antisséptico na cuba redonda, pacotes de gaze sobre o campo estéril e a sonda (testar o balonete); Acrescentar aproximadamente 10 ml de xilocaína gel na seringa, com o cuidado de descartar o primeiro jato e de não contaminar a seringa (pode-se segurá-la com o próprio invólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, apoiando-o no campo); após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo; Calçar as luvas estéreis; Dobrar gazes e colocar na cuba com o antisséptico; Conectar o cateter de Foley ao coletor em sistema fechado com técnica asséptica; Lubrificar a sonda por cerca de 10 cm com a xilocaína gel; Cateterismo Vesical Feminino Cateterismo Vesical Masculino Proceder à antissepsia do meato uretral. Utilizar os dedos indicador e polegar da mão não dominante para separar os pequenos lábios e visualizar o meato uretral; Realizar a antissepsia no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios, meato uretral até períneo, com as gazes que foram embebidas no antisséptico (usar a gaze uma vez e descartá-la); Remover o antisséptico degermante da região com soro fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia descritos; Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos; Calçar as luvas estéreis; Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral; Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à fenestra do campo; Inserir o cateter lubrificado através do orifício uretral da paciente; Introduzir o cateter mais 3 ou 4cm, após a urina começar a fluir, a fim de assegurar que o balão não se encontra na uretra. Afastar o prepúcio; Segurar o pênis com uma gaze com a mão não dominante, mantendo-o perpendicular ao abdome; Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antisséptica degermante, do meato uretral para a periferia (usar a gaze uma vez e descartá-la); Remover o antisséptico degermante da região com soro fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia descritos anteriormente; Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos; Calçar as luvas estéreis; Manter o pênis perpendicular ao corpo, retraindo o prepúcio; Aplicar o lubrificante/anestésico, lentamente, dentro do meato uretral com auxílio da seringa de 20ml; Aguardar alguns segundos para o início da ação do lubrificante/anestésico; Introduzir o cateter vesical até encontrar resistência; Inclinar o pênis em um ângulo de 45° em direção ao abdome e continuar introduzindo o cateter, o que facilita a passagem na uretra bulbar; Introduzir o cateter até a bifurcação em “Y” da sonda (cateter), de 15 a 20cm, até o refluxo de urina. Para ambos os sexos: Insuflar o balonete com 15 a 20 ml de água destilada e tracionar o cateter delicadamente para verificar se está fixo na bexiga (teste o mesmo antes da sondagem); Retirar o campo fenestrado; Fixar o corpo da sonda na região da face medial da coxa (sexo feminino) e região hipogástrica (sexo masculino) e não deixá-las tracionadas; Fixar o saco coletor na lateral do leito, do mesmo lado em que foi fixada a sonda vesical, abaixo do nível da bexiga urinária; Posicionar o paciente confortavelmente;Recolher o material, providenciando o descarte e o armazenamento adequado; Higienizar as mãos novamente, retornar e identificar o saco coletor com nome do paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável; Trocar todo o sistema quando houver desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento (não permitir que a bolsa coletora toque o chão); Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter. Aula 8 Separe todo o material para o procedimento de cuidados com lesões (curativos) em uma bandeja contendo: Importante! Manter o sistema de drenagem fechado e estéril. Pinças cirúrgicas do tipo Kelly ou kocker com ou sem dente; Pinça anatômica; Pinça dente de rato; Gaze; Solução fisiológica 0,9% morno; Agulha estéril para realizar no frasco de soro pequenos orifícios na forma de chuveiro; Adesivo para fixação das ataduras ou coberturas; Conforme rotina da instituição use coberturas descartáveis ou cobertura com gaze ou gaze almofadada. Procedimento Higienizar as mãos; 1 Observar orientação e prescrição médica e/ou de enfermagem; 2 Preparar material observando validade e integridade; 3 Preparar o ambiente;4 Orientar o paciente;5 Calçar luvas, normalmente de procedimento;6 Remover curativo antigo com cuidado para não lesionar a pele, utilizando a pinça anatômica dente de rato ou as mãos enluvadas (o uso de SF 0,9% pode ajudar na remoção); 7 Desprezar a pinça utilizada para remoção do curativo, bem como trocar as luvas contaminadas; 8 Examinar a ferida (lesão) cuidadosamente, observando pele e adjacências (coloração, hematomas, saliências) aparência dos bordos, características do exsudato, presença de tecido necrosado, de granulação, sinais de infecção (hiperemia, edema, calor, dor); 9 Realizar a limpeza da lesão com SF 0,9% morna em jato;10 Realizar irrigação com solução fisiológica 0,9% morna, utilizando seringa de 20ml e agulha 40x12 ou frasco de SF 0,9% perfurado com agulha 40x12; 11 Se necessário, remover exsudatos e/ou esfacelos e/ou restos celulares da lesão;12 Secar a região perilesional, aplicando no leito da ferida a cobertura indicada;13 Cobrir com curativo secundário;14 Ao final, recolher o material, deixar o ambiente em ordem e desprezar o material descartável contaminado em lixo hospitalar (saco branco); 15 Proceder à higiene das mãos;16 Fazer o registro do procedimento.17 As indicações a seguir serão utilizadas como base para as Aulas Práticas em Sala de Aula e Laboratórios. Sae Descomplicada Vídeo apresenta o enfermeiro em atuação realizando a SAE. 3 / 4 📄 Orientações para Leitura Obrigatória Vídeos Coleta de Dados Vídeo apresenta o papel do enfermeiro na coleta de dados. SAE DESCOMPLICADA | Marcelo ChanesSAE DESCOMPLICADA | Marcelo Chanes Coleta de dadosColeta de dados https://www.youtube.com/watch?v=Y6rmGFSZkOM https://www.youtube.com/watch?v=wxrFABua6GU Passo a Passo da Implementação – Descomplicando a SAE Vídeo apresenta o enfermeiro em atuação na implementação da assistência Teorias de Enfermagem Passo a passo da implementação | Descomplicando a SAE - Ep. 5Passo a passo da implementação | Descomplicando a SAE - Ep. 5 https://www.youtube.com/watch?v=1aqN_-OOYJo Hora de Partir para o Caso Clínico – Descomplicando a SAE Vídeo apresenta caso clínico e resolução, vislumbrando o papel do enfermeiro TEORIAS DE ENF vídeo 2TEORIAS DE ENF vídeo 2 https://www.youtube.com/watch?v=b71xZBFWsQM Norma Regulamentadora 32 – NR32 – Higienização das Mãos Norma Regulamentadora 32 e a higiene das mãos. Hora de partir para um caso clínico! | Descomplicando a SAE - Ep. 9Hora de partir para um caso clínico! | Descomplicando a SAE - Ep. 9 https://www.youtube.com/watch?v=J4x5BIl1EyU Norma regulamentadora 32 - NR32 – Higiene das mãos e EPIsNorma regulamentadora 32 - NR32 – Higiene das mãos e EPIs https://www.youtube.com/watch?v=oJ8FBbYq8SI BARROS, A. L. B. L. (org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 4. ed. São Paulo: Artmed, 2021. (e-book) BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 567/2017. 07/02/2018. Disponível em: . Acesso em: 28/01/2023. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a norma regulamentadora nº 32 (Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde). Brasília, DF: MTE, 2005. Disponível em: . Acesso em: 20/02/2021. BRASIL. Presidência da República. Lei 7.498 de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1986. Disponível em . Acesso em: 28/01/2023. CHANES, M. SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem descomplicada. São Paulo: Guanabara Koogan, 2017. CONGRESSO SUL BRASILEIRO DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, 2.; MOSTRA INTERNACIONAL DE CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CICLO DA VIDA, 1., 2017, Chapecó. Anais Eletrônicos [...]. Chapecó: UDESC, 2017. Tema: Processo de Enfermagem como 4 / 4 📄 Referências Ferramenta de Cuidado. Disponível em: . Acesso em: 17/05/2023. HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S. (orgs.). Diagnóstico de Enfermagem da NANDA-I: definições e classificação: 2018-2020. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S.; LOPES, C. T. (orgs.). Diagnóstico de Enfermagem da NANDA- I: definições e classificação: 2021-2023. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021. JARVIS, C. Guia de exame físico para enfermagem. 7. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2016. RODRIGUES, E. S.; SOUZA, S. M. I.; REINADO, M. 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