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Ordem direta: dizemos que os temos de uma oração estrão em ordem direta quando eles se dispõem na seguinte progressão: sujeito verbo complemento do verbo adjunto adverbial. Sinais de pontuação Uso da virgula: pré requisitos Exemplo: As autoridades/ visitaram /o salão do automóvel / às 10 horas Sujeito verbo Complemento do verbo adjunto adverbial Dizemos que há ordem indireta sempre que a progressão descrita no item anterior é alterada. Se, por exemplo, colocarmos o adjunto adverbial antes do sujeito ou entre o sujeito e o verbo, teremos um caso de ordem indireta Ordem Indireta Às 10 horas, / as autoridades/ visitaram /o salão do automóvel. Sujeito verbo Complemento do verbo adjunto adverbial As autoridades , / às 10 horas, / visitaram /o salão do automóvel. Sujeito verbo Complemento do verbo adjunto adverbial Tomás Como se pode ver pelos exemplos acima, nem sempre os termos da oração ocorrem dispostos em ordem direta Há inversões ; há intercalações. Além disso, pode haver omissão de termos. Na linguagem escrita , esses fenônimos são comumente marcados por vírgula A vírgula e as pausas Deve-se tomar cuidado para não incorrer numa pressuposição enganosa: que a toda pausa na língua oral corresponde uma vírgula na escrita. Se assim fosse, poderíamos confiar cegamente nos marcadores de pausa da pronúncia e não precisaríamos estudar regra alguma para o uso da vírgula. É verdade que muitas pausas da língua oral correspondem a vírgulas na escrita, mas a implicação nem sempre é verdadeira, sobretudo porque: a língua oral é mais livre de convenções e mais sujeita à liberdade do falante; a língua escrita é mais conservadora e mais apegada a usos adquiridos ao longo de uma tradição. Disso decorre que: pode haver pausas na língua oral que não sejam marcadas por vírgula na escrita. Exemplo: O desenvolvimento normal da personalidade/ pressupõe bom ambiente. predicado sujeito Note que, entre o sujeito e o predicado, não se usa virgula, embora, na fala, possa haver uma pausa, so-bretudo quando o sujeito contém vários adjuntos agregados ao núcleo, como é o caso do exemplo citado. pode haver virgulas na escrita que não correspondam a pausa na lingua oral. Exemplo Fique quieto, /menino! Vocativo Como se nota, no caso acima, pode não ocorrer pausa na fala, mas ocorre virgula na escrita. Concluindo, diremos que a gramática escolar, baseada no uso que os escritores clássicos têm feito da virgula, propõe um conjunto de normas que devem ser seguidas por aqueles que desejam usar a escrita dentro do padrão culto. Casos em que não se usg a virgula * Entre sujeito e predica Exemplo: Todos os componentes da mesa recusaram a proposta. Entre o verbo e seus complementos. Exemplo: O trabalho custou sacrifício aos realizadores USO DA VÍRGULA ENTRE OS TERMOS DA ORAÇÃO * Entre o nome e o complemento nominal e o adjunto adnominal. Exemplo: A intrigante resposta do mestre ao aluno despertou reações . * Para marcar intercalação: -do adjunto adverbial: Ele, com razão, sustenta opinião contrária. - da conjunção: Não há, portanto, nenhum risco no negócio. -de expressões explicativas ou corretivas: Todos se omitiram, isto é, colaboraram com os adversários. Para marcar inversões - do adjunto adverbial (no início da oração) Por cautela, deixamos um depósito Casos em que se usa a vírgula Observação No caso, pode-se omitir a virgula, a menos que o adjunto adverbial tenha certa extensão. - do complemento pleonástico antecipado ao verbo Casos mais importantes, já o apresente do nome de lugar antecipado às data São Carlos, 10 de janeiro de 1961. Para separar termos coordenados (em enumeração): . O livro estava sujo, rasgado, imprestável. Para marcar elipse ou apagamento do verbo: Nós trabalhamos com fatos; vocês, com hipóteses. Neste caso a vírgula está marcando a elipse do verbo trabalham. Para isolar o vocativo: Não demores tanto, meu filho! Par isolar o oposto: O tempo, nosso inimigo, foge rápido. image1.png image2.svg image3.png image4.svg image5.png image6.svg