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aula prática - ginecologia
Semiologia ginecológica 
→ Identificação:
· Nome 
· Data e hora
· Número de prontuário 
· Profissão 
· Estado civil 
· Cor 
· Naturalidade e procedência 
· Idade 
→ Queixa principal: queixa com termos do paciente 
→ HDA: constitui a cronologia, associar ao ciclo menstrual, se usa medicamentos e tratamentos realizados, porém sendo feito com termos técnicos ginecológicos. 
→ HPP: pesquisas de doenças sistêmicas e procedimentos cirúrgicos, e queixas de doenças sistêmicas (cardiovasculares: HAS, doenças vasculares, tromboembolismo; endócrinas/metabólicas: DM, tireoidopatias, obesidade, osteoporose). Associação da vacinação se a paciente é vacinada ou não contra o HPV. História de câncer, principalmente do câncer de mama (10% são herdados), porém precisa de parentes diretos (filha, mãe). A exploração do câncer ginecológico é importante (CA de mama, colo uterino, endométrio, ovários ou outros). Tabagismo (carga tabágica), etilismo, uso de drogas ilícitas.
→ Antecedentes ginecológicos: menarca (precisa acontecer entre 9 e 15 anos de idade), data de última menstruação – menacme (paciente em uso de DIU ou outros anticoncepcionais deve ser registrado como motivo da amenorreia), menopausa, relato de ciclo menstrual na sua duração (2 a 8 dias), quantidade (80 a 120 mL) e intervalo (21 a 35 dias). Uso de métodos contraceptivos (contraceptivos hormonias, anéis, selos, implantes, injetáveis e DIU). Presença de corrimento vaginal, duração, quantidade, coloração e odor
· Hipermenorreia é o aumento do sangramento em dias e em quantidade e tem ligação com mioma, pólipo. Esses pacientes vão sangrar mais que 180 mL. 
→ Antecedentes obstétricos: número de gestações, de parto e aborto (espontâneo, provocado, manipulação intrauterina). Idade que ocorreu o primeiro e o último parto, se amamentou e se teve intercorrência clínica nas gestações (questionar diabetes, hipertensão arterial, hemorragias, restrição de crescimento fetal e outros problemas clínicos)
· Gesta/para: gesta é o número de gestações e o para são os nascidos. PV – parto vaginal, PC – parto cesáreo, A – aborto. 
→ Antecedentes sexuais: deve ter neutralidade, com cuidado para fazer esses questionamentos. Deve-se avaliar as perguntas para cada paciente. 
· Primeira relação sexual; relações sexuais não seguras; número de parceiros (com cuidado e se possível em ambulatório de DSTs); práticas sexuais variadas, tais como sexo anal, oral ou com objetos (com cautela)
· Sinusiorragia (sangramento na relação sexual) e dispareunia (dor na relação sexual)
Exame físico 
→ Inicia pelo exame físico geral, Ectoscopia, pescoço e tireoide. É um exame geral que vai incluir todo o exame de tórax, abdome, MMII. 
· Deve-se avaliar a implantação de peles, palatos, Ectoscopia de olhos etc.
· Ectoscopia, exame de cabeça, pescoço e tireoide 
· Peso, altura, IMC, PA, circunferência abdominal e membros inferiores quanto a presença de edema, varizes, infecções de pele e úlceras. 
· Abdome deve ser precedido pelo esvaziamento vesical e iniciado pela inspeção 
· Forma, volume, tensão, abaulamentos, qualidade da pele e cicatrizes 
· A palpação superficial e depois profunda para detectar massas pélvicas, pontos dolorosos. 
· Se houver necessidade, finalize com percussão para distinguir entre massas císticas e ascite. 
Roteiro do exame ginecológico:
→ Mamas 
→ Abdome
→ Genitália externa 
→ Genitália interna 
→ Ectoscopia
→ Tireoide 
→ Mamas – deve ser feito em toda a consulta de exame ginecológico. 
· Inspeção estática: avaliar simetria, coloração, fissuras, aspectos da mama 
· Anotamos, após a observação, alterações de pele, pigmentação, cicatrizes, simetria, contornos, retrações e abaulamentos, dando atenção especial às aréolas e papilas 
· Inspeção dinâmica 
· Palpação 
· Linfonodos 
· Expressão papilar 
→ Abdome 
→ Exame da genitália externa 
· Posição ginecológica 
· Explicar cada etapa para o paciente – todas etapas devem ser avisadas ao paciente, ele não deve ser surpreendido.
· Uso de luvas 
· Auxílio de foco luminoso 
· Evitar movimentos bruscos – paciente tenso, com contração perineal; sempre observar as reações da paciente 
· Inspeção da vulva: analisa pilificação, meato uretral, períneo, clitóris, grandes lábios, pequenos lábios, hímen ou carúnculas himenais, fúrcula vaginal
· Queda de bexiga, queda de reto, incontinência urinária – pesquisa de distopias genitais.
· Palpação da glândula de Bartolin (glândula vestibular entre o pequeno e grandes lábios) e a glândula de Skene (periureteral)
· Podem dar dicas de algumas DSTs que tem tropismo pelo epitélio colunar 
→ Exame da genitália interna 
· Exame especular: espéculos metálicos, siliconados ou descartáveis, que podem ser de tamanho P, M ou G
· Mãos enluvadas 
· Deve-se afastar os pequenos lábios com os dedos da mão esquerda e o espéculo na mão direta apoiado na fúrcula e no períneo, angulado a 75º para evitar traumas uretrais. 
· Este é introduzido, girando lentamente até o ângulo de 90º, direcionando a ponto do espéculo para o fundo do saco Douglas.
· Abertura do espéculo de forma gradativa – paciente contraído não pode abrir o espéculo 
· Retirada deve ser feita de forma técnica. 
· Analisa coloração, aspecto, colo, se tem ferida, lesões, corrimento, muco, conteúdo vaginal, quantidade, consistência.
· Paredes vaginais se tornam importantes quanto a coloração, rugosidade, trofismo, comprimento, elasticidade, fundos de sacos laterais, anterior e posterior. 
· Colo uterino: localização, forma, volume, aspecto do orifício externo, presença de muco, sangue ou outras secreções, cistos de Naboth, pólipos, ectopias, hipertrofias, focos de endometriose, miomas paridos. 
· Há três sintomas que são a base da queixa na ginecologia: sangramento uterino anormal, dor pélvica e corrimento vaginal. 
· Procedimentos: o principal é a coleta do preventivo. 
· Coleta de citologia oncótica
· Teste de Schiller
· Exame a fresco e de biologia molecular (muito usado para o diagnóstico de vulvovaginite)
· Punção de fundo de saco de Douglas 
· Biópsias de vagina, colo uterino e endometrial 
· Colposcopia 
· Histeroscopia 
· Cauterizações 
· Inserção e retirada de DIU 
· Após o exames, retirar o espéculo cuidadosamente respeitando a técnica de retirada. 
→ Toque bimanual 
· No exame ginecológico o toque é em pé com as mãos enluvadas
· Avalia colo, ovários, anexos – útero e anexos 
· Avaliar o tônus muscular perineal e pesquisar modularidades e hipersensibilidade vaginal 
· Palpar o colo uterino verificando: posição posterior, formato cilíndrico, comprimento, consistência elástica, superfície lisa e regular, sensibilidade e mobilidade 
· Posição do útero 
· AVF: anteversoflexão – virada para cima da bexiga
· RVF: retrovertido – o colo vem para parte anterior, 
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