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Resumo 1 a 7 LP2 Aula 1 – Retomando a formação do aluno leitor, aluno autor Mostra que a leitura não deve ser apenas decodificação de palavras, mas um processo ativo e dialógico. O aluno precisa compreender o texto relacionando-o à sua realidade e experiências. Com base em Paulo Freire, reforça-se que a leitura de mundo precede a leitura da palavra. O leitor é também autor, pois ao interpretar ele cria novos sentidos. A leitura é, portanto, um ato de cidadania e de construção de significado, não mera repetição. Aula 2 – Linguagem e língua: cada coisa no seu lugar Apresenta a diferença entre linguagem (faculdade mental e social que permite a comunicação) e língua (sistema de signos usado por uma comunidade). Segundo Saussure, a língua é um produto social que organiza os signos; para Vygotsky, ela estrutura o pensamento e é essencial ao desenvolvimento intelectual. A aula diferencia língua oral e língua escrita, mostrando que ambas têm valor social e cultural. O ensino da língua deve ir além da gramática normativa, ajudando o aluno a compreender e produzir sentidos no mundo. Aula 3 – Pensando a língua em termos de estrutura I Introduz a ideia de língua como sistema e estrutura, conforme Saussure. A língua é composta por signos formados de significante (imagem acústica) e significado (conceito). Essa relação é arbitrária e socialmente convencionada. O estruturalismo vê a língua como um sistema fechado, mas isso pode levar a um ensino que ignora o contexto social e o sujeito. A aula critica o ensino puramente gramatical e defende que o ensino de língua deve considerar o uso vivo e social da linguagem, não apenas regras. Aula 4 – Pensando a língua em termos de estrutura II Apresenta o conceito de ideologia e traz Bakhtin como contraponto ao estruturalismo. Para Bakhtin, a linguagem é um sistema de signos ideológicos, ou seja, carrega valores, visões de mundo e intenções sociais. Cada enunciado é um ato de interação — dialógico — e precisa ser compreendido dentro de seu contexto e das relações sociais. A aula também introduz os gêneros do discurso, mostrando que cada situação de fala (música, propaganda, bula etc.) tem suas próprias estruturas e objetivos comunicativos. Aula 5 – Uso da língua 1 – Quando o sentido é... sentidos Explora como o sentido das palavras é construído entre os interlocutores. Apresenta a diferença entre significado (parte fixa e linguística) e tema (sentido único que surge no contexto). O sentido de um texto depende da situação, da intenção e da experiência dos falantes. O professor deve analisar com os alunos como o contexto altera os significados, promovendo uma leitura crítica e dialógica. Aulas 6 e 7 – Uso da língua 2 – Quando a estrutura ganha focos diferenciados: Funções da linguagem Retoma o ato de comunicação (emissor, receptor, mensagem, canal, código e contexto) e explica as funções da linguagem, segundo Jakobson: · Referencial (informar), · Emotiva (expressar emoções), · Conativa ou apelativa (influenciar o outro), · Fática (manter contato), · Metalinguística (falar sobre a própria língua), · Poética (valor estético da forma). A aula mostra que cada função predomina em certos tipos de texto e que o uso da língua varia conforme a intenção comunicativa e o contexto.