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Conheça as principais cultivares de 
anonáceas cultivadas no Brasil e as 
novas cultivares que estão sendo 
desenvolvidas nos programas de 
melhoramento genético. 
Pág. 5 
Conheça as principais pragas e 
doenças que são recorrentes nos 
cultivos de anonáceas 
pág. 4 
Apresente uma sinopse sobre uma 
história na página 4. Personalize! 
 
ANONÁCEAS 
TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES 
 
A família das annonaceae comportam uma gama diversificada de 
gêneros e espécies de plantas, a maioria dessas plantas são originárias de 
regiões tropicais e subtropicais e muitas dessas espécies tratam-se de 
frutíferas de grande importância econômica. No que concerne as frutíferas 
de valor econômico destacam-se: a) Graviola (Annona muricata L.); b) 
Pinha, Ata ou Fruta-do-conde (A. squamosa L.); c) Cherimólia (A. cherimola 
Mill.) e; d) Atemóia, um híbrido de (A. cherimolia x A. squamosa). 
(EMBRAPA, 2006, p. 7) 
 
 
AUTORES: 
ANA CARLA TEIXEIRA DA SILVA 
CICERA JAMYLE F. DOS SANTOS 
DANIEL BARBOZA DA SILVA 
ELOISA RAYANE DOS SANTOS 
FERNANDO KEVINNE F. SANTOS 
GEOVAN SOUZA BISPO 
IGOR LUAN VIEIRA DA SILVA 
JORDANA VIEIRA SILVA SOARES 
JOSÉ MARCOS M. DOS SANTOS 
LAURA DE MENEZES GONÇALVES 
LEONARDO ALVES MORAIS 
LUANA DOS SANTOS FERREIRA 
MARCOS VINÍCIUS N. DA SILVA 
NELSON EMANUEL DE MELO N. 
RUBÉNS EDUARDO DA SILVA 
 
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PRINCIPAIS CULTIVARES 
GRAVIOLA 
 
De modo geral, não existem características botânicas e genéticas que definam uma cultivar de gravioleira. 
Na prática, os diversos tipos de gravioleiras são diferenciados pela forma, sabor e consistência dos frutos. No 
Brasil, são popularmente conhecidas as cultivares nordestinas ou crioulas, Morada, Lisa e Blanca. Valendo-se 
destacar a cultivar de graviola alagoana, a Gigante das Alagoas. 
 
 Nordestina ou crioula: Variedade predominante no Nordeste brasileiro. Possui frutos cordiformes, 
pesando entre 1,5 e 3,0 kg, com polpa mole, doce a subácida. 
 
 Morada: Fruto introduzido da Colônia, juntamente com os tipos Lisa e Blanca, apresenta frutos 
grandes (3 a 10kg), de forma redonda a cordiforme, polpa firme e sabor sub-ácido a ácido. É uma 
variedade tolerante ao ataque das brocas do fruto e do tronco, em relação aos outros tipos. A Morada 
é, pois, um dos tipos de gravioleiras mais indicados para exploração comercial, não só por sua elevada 
produção, como também pela sanidade e qualidade de seus frutos. 
 
 Lisa: A variedade Lisa, assim como a do tipo Morada, corresponde a uma variação colombiana. trata-
se de árvore de pequeno porte, atingindo em média de 4 a 6 metros. O fruto pode atingir tamanho 
médio de aproximadamente 20 cm e mais 80% do mesmo é composto de polpa. Quando maduro, a 
casca é verde-escura e a polpa é branca, ácida e bem aromática, com muitas sementes. 
 
 Blanca: Caracteriza por ter frutos de casca lisa, polpa branca e sabor doce. A mesma é considerada 
uma cultivar precoce. Seus frutos apresentam um peso médio de 2,5 kg. 
 
 Gigante das Alagoas: Variedade especial de graviola (Annona muricata L.) desenvolvida no estado 
de Alagoas. Conhecida por produzir frutos maiores que as variedades convencionais de graviola, 
podendo atingir até 15 Kg, em comparação com a média nacional de 10 Kg. O desenvolvimento da 
variedade gigante teve início há mais de 30 anos, em Arapiraca. Após a descoberta do potencial do 
fruto, mudas foram distribuídas para agricultores e interessados em reproduzir essa espécie 
diferenciada. A Graviola Gigante das Alagoas, desenvolvida na propriedade do engenheiro agrônomo 
Hibernon Cavalcante, na zona rural de Arapiraca, já é reconhecida em todo o país pelo tamanho 
excepcional de seus frutos, que superam em 50% o tamanho máximo registrado em livros da Embrapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS CULTIVARES 
PINHA, ATA, FRUTA-DO-CONDE 
 
Algumas cultivares de pinha já são bastaste conhecidas como é o caso das pinhas FAO I, AP, FAO II, 
dentre outras. Todavia, algumas novas cultivares vem sendo desenvolvidas, dentre as quais pode-se citar: a 
Brazilian Seedless, Soft Stick e Kampong Mauve. 
 
 Brazilian Seedless: Variedade mutante de pinha que produz frutos sem sementes. 
 
 Soft Stick: Variedade mutante de pinha que apresenta frutos de tamanho maior que eu convencional. 
Os frutos da Soft Stick variam de 250 a 500 g. 
 
 Kampong Mauve: Variedade de pinha que apresenta como característica diferencial a casca vermelha 
do fruto. Os mesmos variam de 136 e 398 g. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS CULTIVARES 
CHERIMÓIA 
 
 
 
 
A cherimóia é cultivada principalmente no sudeste brasileiro. Dentre as novas variedades de cherimóia 
que foram desenvolvidas recentemente, pode-se citar a Fino de Jete. 
 
 Fino de Jete: Originária da Espanha, é conhecida por seus frutos de tamanho médio a grande e seu 
sabor e aroma distintos.A polpa desta cultivar é incrivelmente cremos, suave e semelhante a um creme. 
Tem um sabor delicado e doce com notas sutis de sabores tropicais como Ananás, bananas e morango. 
Considerada por muitos como uma das variedades de anonas mais saborosas que existem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS CULTIVARES 
ATEMOIA 
 
As cultivares de atemoia mais plantadas no Brasil atualmente são Gefner e Thompson, que produzem 
frutos de tamanho médio a grande, com cerca de 450 a 500 g, e elevada concentração de açúcares. Já dentre 
as novas cultivares desenvolvidas pode-se citar: a Pink Mammoth e a African Pride. 
 
 Gefner: Apresenta gomos de conformação mais pontiaguda e epiderme mais delicada. Sua polpa é 
mais consistente e de aparência translúcida. Exibe boa produtividade, bom vigor das plantas e 
relativamente tolerantes a doenças fúngicas. É mais produtiva em condições de altas temperaturas. 
 
 Thompson: são mais arredondados e com aparência mais rústica. Sua polpa apresenta uma 
consistência mais cremosa e coloração branca. Assim com a cultivar Gefner, exibe boa produtividade, 
bom vigor das plantas e relativamente tolerantes a doenças fúngicas, porém é mais tolerante às geadas. 
 
 Pink Mammoth: Desenvolvida na Austrália, conhecida por ser uma fruta grande e perfumada, doce e 
com poucas sementes. 
 
 African Pride: Desenvolvida na Austrália, é valorizada por sua doçura e qualidade de frutos. 
 
 
 
 
 
 
 
MANEJO DE PRAGAS E 
DOENÇAS 
 
As anonáceas são vulneráveis a uma variedade de 
pragas e doenças que podem afetar seu desenvol-
vimento e produção. Esses problemas fitossanitários 
podem comprometer tanto a qualidade quanto a 
quantidade de frutos, impactando negativamente os 
agricultores e consumidores. 
 
PRINCIPAIS PRAGAS 
 
 Broca-do-fruto (Cerconota anonella): Uma das 
principais pragas que afetam as anonáceas. Trata-se 
de uma pequena mariposa cujas larvas se alimentam 
do interior dos frutos, causando danos significativos 
à produção. As larvas da broca perfuram os frutos, 
causando podridão e queda prematura, além de 
facilitar a entrada de fungos e bactérias, o que pode 
levar à deterioração dos frutos. O controle dessa 
praga envolve o uso de métodos preventivos, como 
a poda de galhos infestados, aplicação de inseticidas 
e uso de armadilhas para captura das mariposas 
adultas. 
 
 Broca-da-semente (Bephratelloides pomorum): As 
fêmeas dessa praga depositam ovos nas sementes 
das frutas. As larvas emergentes se alimentam do 
interior das sementes, comprometendo sua 
viabilidade para germinação e desenvolvimento das 
plantas. Isso resulta em perdas na produção e 
qualidade dos frutos. Medidas de controle incluem 
inspeção rigorosa das sementes, tratamento com 
inseticidas e adoção de práticas culturais adequadas 
para minimizar a infestação. 
 
 Broca-do-tronco (Cratosomus spp): As larvas destabroca se alimentam do tecido do tronco das plantas, 
comprometendo sua estrutura e causando danos 
significativos, o que pode levar à morte das plantas. 
Os sintomas incluem presença de serragem nos 
locais de entrada e saída das larvas, além de 
perfurações no tronco. O controle pode envolver a 
aplicação de inseticidas, remoção de partes afetadas 
da planta e adoção de práticas de manejo adequadas 
para reduzir a infestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS DOENÇAS 
 
 Podridão de raízes (Cylindrocladium 
clavatum): Esta doença ataca as raízes das 
plantas, causando apodrecimento e reduzindo a 
capacidade de absorção de água e nutrientes. Os 
sintomas incluem amarelecimento e murcha das 
folhas, além de morte prematura das plantas. O 
controle da Podridão de raízes envolve medidas 
preventivas, como o uso de mudas saudáveis e 
manejo adequado da irrigação para evitar o 
acúmulo de umidade no solo, além do 
tratamento com fungicidas quando necessário. 
 
 
 Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides): 
A Antracnose, causada pelo fungo C. 
gloeosporioides, é uma doença comum nas 
anonáceas, como a graviola e a fruta-do-conde. 
Esta doença afeta principalmente os frutos, 
causando manchas escuras, lesões e podridão, o 
que reduz a qualidade e o valor comercial dos 
frutos. Em estágios avançados, as lesões podem 
se expandir, levando à deterioração completa 
dos frutos. O controle da Antracnose envolve 
medidas preventivas, como a poda de galhos 
infectados, manejo adequado da umidade e 
aplicação de fungicidas quando necessário. 
 
 
 Podridão parda dos frutos (Rhizopus 
stolonifer): Essa doença geralmente ocorre em 
frutos maduros ou lesionados, principalmente 
em condições de alta umidade. Os sintomas 
incluem manchas aquosas que se tornam 
marrons e mofo branco em estágios avançados. 
A podridão se espalha rapidamente, resultando 
na deterioração completa dos frutos. O controle 
envolve práticas de manejo pós-colheita, como 
a remoção de frutos doentes e a implementação 
de medidas para reduzir a umidade durante o 
armazenamento e o transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLINIZAÇÃO 
ARTIFICIAL 
 
A polinização artificial é uma técnica 
que visa aumentar a produção e a qualidade 
dos frutos de algumas plantas que 
apresentam baixa polinização natural, 
como é o caso da pinha, da graviola e da 
atemoia. Essas plantas embora 
anatomicamente perfeitas, apresentam 
dicogamia protogínica, ou seja, os órgãos 
femininos e masculinos amadurecem em 
momentos diferentes, impedindo a 
autofecundação. 
Embora seja um processo rela-
tivamente simples de ser realizado, a 
polinização artificial das anonáceas 
demanda alguns cuidados que vão desde a 
escolhas das flores doadoras de pólen, até a 
deposição do mesmo na porção feminina 
das flores receptoras. 
Para realizar a polinização artificial dessas plantas faz-se necessário seguir alguns passos: 
 
I. Selecionar as flores que serão polinizadas, preferindo as que estão na base ou na parte média dos 
ramos, pois são mais vigorosas e produzem frutos maiores. 
 
II. Selecionar as flores que fornecerão o pólen, preferindo as que estão nas extremidades dos ramos, 
pois são mais expostas ao sol e têm maior quantidade de pólen. 
 
III. Coletar as flores doadoras de pólen no final da tarde, quando elas estão no estágio feminino, com 
cor creme ou amarelada. 
 
IV. Retirar as pétalas e colocar as flores em sacos de papel, em ambiente seco e arejado, para que o 
pólen amadureça durante a noite. 
 
V. Coletar o pólen das flores na manhã seguinte, retirando os estames com as anteras e colocando-os 
em um recipiente de vidro ou plástico. Agitar bem o recipiente para que o pólen se solte das anteras. 
 
VI. Polinizar as flores receptoras no período da manhã, quando elas estão no estágio masculino, com 
cor verde ou roxa. Para isso, faz-se preciso abrir as pétalas e introduzir um pincel fino nº 6, 
impregnado de pólen, no interior da flor, fazendo um movimento suave sobre o órgão feminino. 
Vale-se ressaltar que cada flor doadora de pólen pode polinizar de seis a oito flores receptoras. 
 
VII. Identificar as flores polinizadas com etiquetas, anotando a data e a fonte de pólen. 
 
VIII. Acompanhar o pegamento dos frutos, que ocorre cerca de dez dias após a polinização e a 
consequente formação dos frutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRRIGAÇÃO 
PRINCIPAIS MÉTODOS, VANTAGENS E DESVANTAGEM 
 
Existem diferentes tecnologias de irrigação que podem ser utilizadas no cultivo de anonáceas, que se 
diferenciam pelo método de aplicação, pela eficiência, pelo custo e pela adaptação às condições locais. As 
principais tecnologias são: 
 
 Irrigação por superfície: Nesse método, a água é aplicada diretamente no solo, por meio de sulcos, 
faixas ou tabuleiros, que conduzem a água por gravidade até as plantas. Esse método é simples, barato 
e fácil de operar, mas apresenta baixa eficiência, pois há perdas por evaporação, infiltração e 
escoamento. Além disso, pode causar erosão, salinização e encharcamento do solo, prejudicando o 
desenvolvimento das plantas. 
 
 Irrigação por aspersão: Nesse método, a água é aplicada no ar, por meio de aspersores, que simulam 
uma chuva artificial sobre as plantas. Esse método é mais eficiente, pois permite uma distribuição 
mais uniforme e precisa da água, além de possibilitar a fertirrigação, que é a aplicação de fertilizantes 
junto com a água. No entanto, esse método é mais caro, complexo e dependente de energia, e pode 
causar problemas como o molhamento das folhas e dos frutos, que favorece o aparecimento de 
doenças, e a deriva da água, que pode atingir áreas indesejadas. 
 
 Irrigação localizada: Nesse método, a água é aplicada diretamente na zona radicular das plantas, por 
meio de gotejadores ou microaspersores, que liberam a água em pequenas quantidades e frequências. 
Esse método é o mais eficiente, pois permite uma economia de água e de energia, além de evitar o 
molhamento das partes aéreas das plantas, reduzindo o risco de doenças. Esse método também permite 
a fertirrigação, que pode ser mais precisa e efetiva. Porém, esse método é o mais caro, sofisticado e 
exigente de manutenção, pois requer sistemas de filtragem, controle e limpeza, para evitar o 
entupimento dos emissores. 
 
A escolha da tecnologia de irrigação mais adequada para o cultivo de anonáceas depende de vários 
fatores, como a disponibilidade e a qualidade da água, o tipo e a topografia do solo, o clima e a época do ano, 
a espécie e a variedade da planta, o sistema de plantio e de condução, o nível de tecnificação e de investimento, 
entre outros. Cada tecnologia apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser avaliadas de acordo com as 
condições específicas de cada caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENSORIAMENTO 
REMOTO 
 
O sensoriamento remoto voltado ao 
cultivo de anonáceas tem como objetivo obter 
informações sobre o estado e o manejo dessas 
plantas, que produzem frutos de grande valor 
comercial. Para isso, são utilizados sensores 
acoplados comumente a drones, aviões ou 
satélites, que captam a radiação 
eletromagnética refletida ou emitida pelas 
plantas. Esses sensores podem operar em 
diferentes faixas do espectro eletromagnético, 
como o visível, o infravermelho e as micro-
ondas. As informações obtidas pelo 
sensoriamento remoto podem ser processadas 
e analisadas por meio de técnicas matemáticas 
e computacionais, gerando produtos como 
imagens, mapas, índices e modelos. 
 Essa tecnologias podem auxiliar na 
tomada de decisão e no manejo das culturas de 
anonáceas, permitindo, por exemplo: Estimar a 
área cultivada e o uso da terra, identificandoe 
mapeando as diferentes espécies e sistemas de 
produção. Estimar a produtividade e a 
biomassa das plantas, medindo a quantidade e 
a qualidade da vegetação. Avaliar o estado 
nutricional das plantas, detectando 
deficiências ou excessos de nutrientes. 
Monitorar o estresse hídrico das plantas, 
determinando a evapotranspiração e a 
necessidade de irrigação. Detectar o ataque de 
pragas e doenças, identificando sintomas e 
danos nas plantas. Prever o tempo de colheita 
e a qualidade dos frutos, estimando o estádio 
de maturação e o teor de sólidos solúveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS DESTINADAS 
A PÓS-COLHEITA 
 
 
Os frutos das anonáceas são classificados como 
frutos climatéricos, apresentando altas taxas de 
respiração durante seu processo de maturação, o que 
resulta em uma vida útil bastante limitada, sendo 
necessário o uso de novas tecnologias para sua 
conservação pós-colheita. Dentre as inovações que vêm 
sendo empregadas na conservação dos frutos na pós-
colheita, encontra-se: 
 
 Uso de atmosfera modificada, onde os frutos 
são armazenados em câmaras na quais as 
concentrações de oxigênio (O2), gás carbônico 
(CO2) e nitrogênio (N2) são diferentes daquelas 
encontradas na composição normal do ar 
ambiente, o que favorece uma menor taxa de 
respiração dos frutos e consequentemente a 
prolongação da sua vida útil. 
 
 Uso de ceras naturais que evitam a perda de 
umidade dos frutos, reduzem a perda de massa e 
dão mais brilho às frutas. 
 
 Uso de embalagens plásticas (filmes PVC, 
embalagem personalizadas e bandejas) que 
também evitam a perda de umidade dos frutos e 
promovem uma proteção extra contra danos 
mecânicos. 
 
 Uso de técnicas de refrigeração, visto que, com 
a redução da temperatura ocorre a diminuição do 
metabolismo dos frutos, prolongando a pós-
colheita destes. 
 
Estudos comprovam que a combinação dessas 
diferentes tecnologias de conservação tem efeitos 
positivos em prolongar a vida de prateleira de anonáceas 
como a graviola (LIMA et al.,2004; SILVA et al.,2001), 
atemóia (SILVA, et al., 2009) e pinha (SILVA et al., 
2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANONÁCEAS: USO MEDICINAL 
 
Compostos químicos como acetogeninas, 
diterpenos, óleos essenciais, saponinas e 
alcaloides, encontrados nas raízes, folhas, frutos e 
sementes das anonáceas apresentam propriedades 
medicinais para diversas enfermidades. Pesquisas 
demostram que o extrato das raízes faz-se eficaz no 
tratamento de condições como disenteria, 
distúrbios psicológicos e doenças da medula 
espinhal, bem como, o chá derivado delas exibe 
propriedades purgativas. 
As folhas vêm sendo empregadas no 
tratamento de prolapso do ânus, exibindo também 
atividade laxativa moderada. Em relação aos 
frutos, foi identificado um composto químico, o 16 
β, 17 ácido diidroxikauranóico, com potencial 
atividade anti-HIV. Nas sementes, estão presentes 
acetogeninas que desempenham ação 
anticancerígenas e saponinas que podem hemolisar 
as células vermelhas do sangue humano. 
ANONÁCEAS NO COMBATE AS 
PRAGAS 
 
As folhas, as raízes e as sementes das 
anonáceas apresentam propriedade inseticida, 
acaricida e nematicida, devido a presença de 
diversas substâncias do tipo acetogeninas. Sua 
ação é efetiva contra mosquitos do gênero Aedes, 
mariposas, moscas, besouros, ácaros e nematoides. 
Estas substâncias atuam de diversas maneiras, 
incluindo ação citotóxica e interferência na cadeia 
respiratória celular dos insetos. Dentre estas 
subistancia pode-se citar: a anonina, capaz de 
causar 70% de mortalidade de mosquitos da 
espécie Aedes aegypti em uma concentração de 10 
ppm; a asimicina que mostra-se eficaz no controle 
de diversas espécies de insetos, ácaros e 
nematóides; e a escuamocina, que possue 
propriedades ovicidas e larvicidas, sendo eficaz no 
controle preventivo de pragas. Essas substâncias 
atuam mediante ingestão, inibindo o crescimento, 
oviposição e também atuando como repelentes. 
Podem ser extraídas das folhas, raízes e sementes 
em diferentes solventes como água, acetona, 
etanol, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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RAMOS, Víctor Hugo Vargas. O cultivo da pinha, fruta-do-
conde ou ata no Brasil. Planaltina: Embrapa Cerrados, 2000. 
LEMOS, Eurico Eduardo Pinto de. A produção de anonáceas 
no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 36, p. 77-85, 
2014. 
MELO, Marcelo Rosa; POMMER, Celso Valdevino; 
KAVATI, Ryosuke. Polinização artificial da atemóia com 
diversas fontes de pólen comparada com a natural. Bragantia, 
v. 61, p. 231-236, 2002. 
MOSCA, José Luiz. Características botânicas das principais 
anonáceas e aspectos fisiológicos de maturação. José Luiz 
Mosca, Carlos Eliardo Barros Cavalcante, Tatiana Mourão 
Dantas. – Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2006. 
28 p. 
 
QUEIROGA, Vicente de Paula. Pinha (Annona squamosa, 
L.): Tecnologias de plantio e utilização. 1ed. / Organizadores, 
Vicente de Paula Queiroga, Josivanda Palmeira Gomes, 
Bruno Adelino de Melo, Denise de Castro Lima, Nouglas 
Veloso Barbosa Mendes, Rossana Maria Feitosa de 
Figueirêdo, Esther Maria Barros de Albuquerque. – Campina 
Grande: AREPB, 2023. 
SANTOS, Wellington dos M. Avaliação de crescimento e 
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Dissertação ao colegiado do Curso de Pós-graduação em 
Agronomia e Ciências Agrárias da Universidade Federal de 
Alagoas – UFAL. Rio Largo: Alagoas, 2018. 
SHIRATSUCHI, Luciano Shozo et al. Sensoriamento 
Remoto: conceitos básicos e aplicações na Agricultura de 
Precisão. Bernardi, ACC; Naime, JM; Resende, AV; Bassoi, 
LH, p. 58-73, 2014. 
SILVA, S. E. L. da; GARCIA, T. B. A Cultura da gravioleira 
(Annona muricata L.). Manaus: Embrapa Amazônia 
Ocidental. (Embrapa Amazônia Ocidental. Documentos, 4). 
19p. 1999. 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS ARAPIRACA 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRUTICULTURA II 
ANONÁCEAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAPIRACA/AL 
2024 
 
 
ANA CARLA TEIXEIRA 
CICERA JAMYLE FAUSTO DOS SANTOS 
DANIEL BARBOZA DA SILVA 
ELOISA RAYANE DOS SANTOS 
FERNANDO KEVINNE FERREIRA SANTOS 
GEOVAN SOUSA BISPO 
IGOR LUAN VIEIRA DA SILVA 
JORDANA VIEIRA SILVA SOARES 
JOSÉ MARCOS MESSIAS 
LUANA FERREIRA 
LAURA DE MENEZES GONÇALVES 
LEONARDO ALVES MORAIS 
MARCOS VINÍCIUS NUNES DA SILVA 
NELSON EMANUEL DE MELO NASCIMENTO 
RUBENS EDUARDO DA SILVA 
 
 
FRUTICULTURA II 
ANONÁCEAS 
 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina de 
fruticultura II, do curso de agronomia da 
universidade federal de alagoas como 
requisito parcial de nota. 
Prof.ª. Kênia Albuquerque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAPIRACA/AL 
2024 
 
 
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo central abordar a família botânica 
Annonaceae, com ênfase na diversidade de gêneros e espécies, muitas das quais são plantas 
frutíferas de relevância econômica, originárias de regiões tropicais e subtropicais. Destaca-se a 
análise detalhada da pinha (Annona squamosa), explorando aspectos morfológicos, fisiológicos 
e práticos relacionados a essa espécie. O artigo busca fornecer uma compreensão abrangente da 
Annonaceae, desde sua classificação até questões práticas como polinização, propagação e 
variedades, com o intuito de contribuir para o conhecimento e o aprimoramento das práticas 
agrícolas relacionadas a essas plantas. 
Palavras-chave: Annonaceae; Propagação; Variedades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT: The main objective of this article is to address the Annonaceae botanical family, 
with an emphasis on the diversity of generaand species, many of which are fruit plants of 
economic relevance, originating in tropical and subtropical regions. The detailed analysis of the 
custard apple (Annona squamosa) stands out, exploring morphological, physiological and 
practical aspects related to this species. The article seeks to provide a comprehensive 
understanding of Annonaceae, from its classification to practical issues such as pollination, 
propagation and varieties, with the aim of contributing to knowledge and the improvement of 
agricultural practices related to these plants. 
Keywords: Annonaceae; Propagation; Varieties. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANONÁCEAS 
 
A família das annonaceae comportam uma gama diversificada de gêneros e espécies de 
plantas, a maioria dessas plantas são originárias de regiões tropicais e subtropicais e muitas 
dessas espécies tratam-se de frutíferas de grande importância econômica. (EMBRAPA, 2006) 
No que concerne as frutíferas de valor econômico destacam-se: a) Graviola (A. muricata 
L.); b) Pinha, Ata ou Fruta-do-conde (A. squamosa L.); c) Cherimólia (A. cherimola Mill.) e; d) 
Atemóia, um híbrido de (A. cherimolia x A. squamosa). (EMBRAPA, 2006, p. 7) 
Em relação ao quantitativo de gêneros e espécies, existe um contraste entre estudos 
decorridos de algumas pesquisas, para a Embrapa (2006) a família anonácea detêm de 40 
gêneros das quais três produzem frutos comestíveis, a saber: a) Annona; b) Rollinia e; c) 
Duguetia, no entanto, os estudos de Bailey, Crane e Campbell (1990) apontam que essa família 
comportam 46 gêneros e 500 a 600 espécies de árvores e arbustos, todos originários de regiões 
tropicais da Ásia, África e América. (EMBRAPA, 2006, p. 7) 
No entanto, também há na literatura pertinente ao assunto, registros de que a família 
annonaceae comportam plantas dicotiledôneas em um quantitativo de 120 gêneros e 2.300 
espécies conhecidas, esse é o quantitativo aceito e defendido em nossos estudos. (BRASIL, 
2013) No Brasil, apenas as espécies do gênero Annona são cultivadas comercialmente, sendo 
as mais importantes a graviola, para indústria de suco e polpa, e a fruta-do-conde, a cherimóia, 
a atemóia e a fruta-da-condessa, para consumo in natura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.0: Diferentes frutos da família Annonaceae. 
Fonte: Anonáceas/Normas de classificação, 2013, p. 3. 
 
Nesse sentido, a annona squamosa (pinha, ata ou fruta-do-conde) é (re-)conhecida como 
espécie frutífera paternal da atemóia originada dos países da América Central e México sendo 
muito difundidas no Oriente e nas Filipinas. No Brasil, esta foi introduzida na Bahia em 1626 
pelo governador Diogo Luís de Oliveira, o conde de Miranda. (EMBRAPA, 2006, p.11) 
Dessa maneira, segundo os estudos da Embrapa (2006, p.11) e (2000, p. 7) a pinha é 
percebida como uma árvore baixa, com 4 a 6 metros de altura e muito ramificada. As folhas 
apresentam lâminas oblongo elípticas, de ápice obtuso ou acuminado e medindo de 5 a 15 cm 
de comprimento por 2 a 6 cm de largura, com coloração verde brilhante na página superior e 
verde azulada na página inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.0: A ateira (pinha, fruto-do-conde ou ata). 
Fonte: https://loja.paraisodasarvores.com.br/fruta-pinha.html 
 
Esses estudos também apontam que a ateira detêm de flores compostas por três pétalas 
e três sépalas. Em relação as pétalas, estas são amarelo-verdosas por fora e amarelo e 
amareladas com uma mancha roxa na base. São observados na base do receptáculo da flor um 
conjunto de estames curtos de coloração amarela e, na parte superior uma grande quantidade 
de carpelos de coloração púrpura. (EMBRAPA, 2006 apud, MANICA, 1994) 
 Vale salientar que, no que concerne a floração e processo de frutificação, as flores da 
ateira detêm de heterostilia monoicia protogínica, isso significa dizer que as partes femininas 
da flor amadurecem antes da parte masculina e abrigam flores unissexuais na mesma planta, 
daí para fins de produção econômica a importância da polinização manual. 
 
 
 
https://loja.paraisodasarvores.com.br/fruta-pinha.html
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.0: As flores da ateira/ Flor aberta (antese). 
Fonte: LANDERMAN, Ildo E. TÉCNICAS DE CULTIVO DA PINHEIRA (FRUTA-DO-CONDE, ATA) Annona 
squamosa L. Artigo TÉCNICO Nº8, editor: Luiz Carlos Donadio/ Co-editora: Nicole Donadio, 2019, pp.14. 
 
 
No que concerne a descrição do fruto, Landermam (2019, p. 4) afirma que 
 
O fruto é do tipo baga, composto, cordiforme, redondo ou ovalado, medindo de 5 a 
13 cm de diâmetro e peso entre 100 a 650 g, formado pela fusão de muitos carpelos 
simples. O fruto é composto de segmentos aderidos separadamente, os quais se 
projetam como protuberâncias arredondadas e que são facilmente separados quando 
os frutos estão maduros. A casca do fruto é verde-clara a verde-escura, dependendo 
da variedade e do estádio de maturação, e coberta no início do desenvolvimento por 
uma cera esbranquiçada. 
 
Em relação aos frutos, os estudos de Landermam (2019, p. 22) afirmam que ocorrem 
mudanças metabólicas existentes nos tecidos dos frutos da pinha, nesse sentindo esses estudos 
afirmam que esse processo se dá por atuação de algumas enzimas, em especial a peroxidase. 
 
Maturação e senescência, geralmente, ocorrem após a parada do crescimento e inclui 
uma série de processos de desorganização celular. Associado com a desintegração da 
membrana celular e com a hidrólise dos polissacarídeos da parede celular há aumento 
da respiração. Uma generalização plausível da senescência é que ela corresponde a 
um estado de oxidação dos tecidos, os quais podem estar na forma de acúmulo de 
peróxidos ou no aumento da atividade da lipoxigenase, resultando em lipídios 
hidroperóxidos. Este aumento de peróxidos e de radicais livres é, aparentemente, 
relacionado com aumento da atividade da peroxidase na senescência.(EMBRAPA, 
2006, p. 24) 
 
Como foi observado, os processos inerentes a maturação e senescência estão 
intimamente relacionados as desorganizações celulares pelas quais condicionam desintegração 
da membrana celular e hidrólise dos polissacarídios da parede celular o que tem como 
consequência a intensificação da respiração. A oxidação dos tecidos podem assumir forma de 
acúmulo de peróxidos ou forma no aumento da atividade da lipoxigenase o que tem como 
consequência formação de lipídios hidroperóxidos. São justo os peróxidos e os radicais livres, 
o seu aumento, estão atrelados a atividade da peroxidase e esta na senescência. 
 
Entende-se a importância dos peróxidos, aquilo que os estudos de Arcuri (1999, p. 4) 
apontam 
 
Compostos químicos que contêm o grupo funcional peróxido (O-O). Eles são 
caracterizados pela presença de um átomo de oxigênio ligado a outro átomo de 
oxigênio por uma ligação simples. Os peróxidos são conhecidos por sua reatividade, 
especialmente em relação à oxidação de outras substâncias. Em sistemas biológicos, 
os peróxidos podem ser prejudiciais porque podem causar danos às células. Por 
exemplo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) pode ser tóxico em 
concentrações elevadas e é frequentemente usado como agente antimicrobiano. No 
entanto, em níveis controlados, os peróxidos também desempenham papéis 
importantes em processos biológicos, como na sinalização celular e na defesa contra 
agentes patogênicos. 
 
Nesse sentido, sua importância relacional ao fruto incidem cuidados na colheita e pós-
colheita na medida em que 
 
O comando dos processos da atividade da peroxidase é um componente muito 
importante na conservação pós-colheita de frutos, pelo fato de a enzima ter ação 
relacionada ao escurecimento, participando de várias reações oxidativas. Durante a 
maturação dos frutos, os cloroplastos e a membrana dos tilacóides se desorganizam, 
levando à degradação da clorofila, tendo como efeito principal a perda de cor verde,processo este que não está claro mas, provavelmente, pode ser devido a uma série de 
fatores, entre eles, cita-se a ação da enzima peroxidase. (EMBRAPA, 2006, p. 24) 
 
Veja a seguir algumas características morfológicas da fruta pinha, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.0: Aspectos botânicos do fruto da ateira parte 1. 
Fonte: Anonáceas/Normas de classificação, 2013, p. 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 4.1: Aspectos botânicos do fruto da ateira parte 2. 
 Fonte: Anonáceas/Normas de classificação, 2013, p. 7. 
 
No que concerne as sementes da pinha existe uma relação as formas de propagação, 
nesse sentido, as formas de propagação conhecidas podem se dá por assexuada e sexuada, na 
assexuada utilizam-se técnicas de enxertia e estaquia e na sexuada utilizam-se a polinização 
cruzada. Devido aos aspectos morfológicos e comportamentais das flores das ateira, sabe-se do 
processo de polinização manual ou artificial. A forma sexuada é a mais comum. 
Os estudos de Stenzel, Murata e Neves (2003, p. 305) afirmam que a forma de 
propagação mais indicada para as anonáceas é a enxertia, sendo que o porta-enxerto tem sido 
obtido por sementes. Porém, as sementes da pinha e também da atemóia apresentam algumas 
substâncias inibidoras do processo de germinação implicando na semente uma inércia quanto a 
dormência. 
 Necessário é a utilização de técnicas superativas de celeridade na germinação, para essa 
finalidade verificou-se que o processo de escarificação em liquidificador por 5 segundos 
intermitentes e o desponte na região distal ao embrião e a imersão em vinagre por 15 minutos 
apresentam tanto aumento de taxas de germinação como velocidade de emergência na atemóia 
e na pinha. (STENZEL; MURATA e NEVES, 2003, p. 305) 
De todo modo, o trato com sementes para a semeadura da ateira ressalta cuidados quanto 
a procedência fitossanitária sendo que, para essa finalidade, sementes de qualidade para fins de 
semeadura devem ser utilizadas. Quanto a isso, recomenda-se a imersão da semente em água 
fria por 24 horas e após isso realizar processo de retirada e armazenamento adequados. 
Em relação a implantação da cultura, recomenda-se abertura da cova 40x40x40 cm e 
realização de adubação composta de 10 a 15 litros de esterco de curral + 250 g SS + 500 g 
Fosfato natural, soma-se a isso a recomendação de espaçamentos 4x4; 5x5; 5x6; 5x7; 6x6 m. 
Em relação as cultivares da pinha, sabe-se que existem as seguintes cultivares: a) Fao I; 
b) Fao II; c) Ap e; d) Ata de pitaguari. 
Segundo os estudos de Queiroga (2023, p. 60) a variedade de pinheira registrada no 
Brasil é a Brazilian Seedless, sem sementes. Conforme esses estudos apontam trata-se de uma 
pinha sem sementes devido a uma mutação somática natural pela qual foram encontradas tanto 
no Brasil como em Cuba, no que concerne sua identificação no Brasil, esta é chamada de Ata 
de pitaguari por ter sido encontrada pela primeira vez em Barreira vermelha no município 
cearense, apesar de ser uma fruta sem semente, vale salientar que esses mesmos estudos 
afirmam que esta não é boa para fins de produção comercial, tendo para essa finalidade as 
seguintes sugestões de variedades: a) IPA-18.2; b)IPA-17-2 e; c) IPA-17-3. Ainda com o autor 
supramencionado também sugere-se conforme tínhamos acima comentado as seguintes 
variedades: Pinha FAO I, Pinha AP e Pinha FAO II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5.0: Variedade Brazilian Seedless, sem sementes. 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 60 apud NASSAU et al. 2023) 
 
 
Nessa medida, Queiroga (2023, p. 61) recorre aos estudos de Lemos et al. (2010) para 
aludir que, 
 
Em Alagoas, no município de Palmeira dos Índios, foi observada uma interessante 
planta mutante com características morfológicas diferentes da cv. Crioula. Essa planta 
vem sendo clonada por enxertia na Universidade Federal de Alagoas desde o início 
dos anos 2000 e tem sido denominada de cv. Verdinha por apresentar como 
característica principal a coloração verde intensa de suas folhas e frutos (Figura 39). 
A coloração verde intensa pode estar associada a ausência de uma cobertura cerosa 
típica existente em folhas e frutos da cultivar tradicional Crioula. 
 
Esses estudos demonstram as plasticidades morfosiológicas que a pinheira detêm em 
relação as variações externas ambientais, daí seu sucesso em sua implantação em ambientes 
quentes como os da Região Nordeste. Nesse sentido, suas adaptações morfofisiológicas a 
diferentes ambientes são fascinantes. Em áreas semiáridas, como o agreste de Alagoas e os 
sertões de Pernambuco e da Bahia, a pinheira demonstra sua capacidade de resistir ao estresse 
hídrico. A cutícula serosa presente nas folhas é um exemplo de adaptação que ajuda a reduzir a 
transpiração e a evitar a desidratação, contribuindo assim para a produtividade da planta nessas 
regiões com pouca disponibilidade de água. Essa capacidade de adaptação da pinheira a 
diferentes ambientes é uma das razões pelas quais ela é uma cultura bem-sucedida em áreas 
com baixa precipitação. 
 
Figura 6.0: Genótipos distintos de Annona squamosa L. localizados na região de Palmeira dos 
Índios, Alagoas: cv. Crioula e cv. Verdinha (B). 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 60 apud LEMOS et al. 2008) 
 
 
Outra curiosidade pertinente as variedades da cv. Crioula e da cv. Verdinha residem nas 
características xeromórficas que tem como função reduzir a transpiração de água dos tecidos 
subepidérmicos. Apesar da ausência da cutícula serosa nas folhas da cv. Verdinha, esta falta 
parece não interferir no processo de crescimento e desenvolvimento da planta, assim como a 
formação das flores e dos frutos, pelo contrário, frutos dessa cultivar apresentam características 
superiores, e que tem chamando a atenção de pesquisadores. (QUEIROGA, 2023, p. 62) 
 
Figura 7.0: Frutos de pinheira mostrando diferentes tons de verde (a) cv. Crioula; (B) cv. 
Verdinha. 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 60 apud LEMOS et al. 2009) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8.0: Frutos de pinheira: cv. Crioula (A) e cv. Verdinha (B), destacando diferenças na 
textura da casca dos frutos. 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 60 apud LEMOS et al. 2009) 
 
 
Observa-se que as características quanto a textura, composição e coloração dos tecidos 
dos frutos apresentam diferenças de forma que são características de identificação dessas 
variedades. Ao que parece, as mutações espontâneas trazem consigo a riqueza da variabilidade 
genética que é captada para fins de programas de melhoramento dos frutos, é o caso, a título de 
exemplo, da variedade Soft Stick (Tainung) de Taiwan, 
 
Para a técnica de produção em Taiwan, a polinização manual é comumente usada 
pelos produtores durante a produção da pinheira para obter uma boa forma e melhorar 
a taxa de vingamento dos frutos. Na década de 1980, a principal cultivar comercial 
era uma cultivar local com peso de 150-350 g. Na década de 1990, tornou-se popular 
uma cultivar 'Soft Sticks’', um mutante de uma cultivar local com um tamanho de 
fruta maior, cerca de 250-500 g. Enquanto isso, a Estação de Extensão Agrícola e de 
Pesquisa do Distrito de Taitung (Taiwan) desenvolveu algumas cultivares desde 2001, 
'Taitung No.1', com um peso de fruta de 380-550 g, e 'Taitung No. 2' lançada em 2009, 
com um peso de fruta de 500-1.100 g; e 'Tainung No.3' foi lançado em 2013, com 
frutas pesando 400-850 g. Atualmente, ‘Taitung No. 2’ tornou-se a principal cultivar 
ocupando mais de 90% da produção em Taiwan. (QUEIROGA, 2023, p. 63) 
 
Outras variedades existentes como a Lessard Thai e Kampong Mauve no Sul da Flórida, 
a Lessard Thai “apresenta as características de casca verde com peso dos frutos que varia entre 
227 e 454 g e a cultivar Kampong Mauve, de casca vermelha, com frutos de peso médio entre 
136 e 398 g”. (QUEIROGA, 2023, p. 63) 
No Brasil, emPetrolina (PE), na Fazenda Boa Fruta produz-se e comercializa-se a pinha 
roxa, percebida na literatura de Queiroga (2023) como possível mutante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9.0: Cultivares de pinha 'Taitung No. 2' (esquerda) e 'Taitung No. 1' (direita). 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 63 apud LEE et al. 2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Frutos de pinha da cv. Lessard Thai e pinha vermelha. 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 63 apud CRANE e UNIVERSITY FLORIDA) 
 
 
Parafraseando os estudos de Queiroga (2023) a variedade '‘Leahreese’' é uma cultivar 
de pinheira desenvolvida e selecionada na Universidade da Flórida, IFAS, Tropical Research 
and Education Center, em Homestead, Flórida. Essa variedade se destaca por suas excelentes 
características físicas e químicas, sendo bem adaptada às condições de solo e clima do sul da 
Flórida. Os frutos desta variedade, quando polinizados à mão, são grandes e simétricos, com 
excelente sabor e baixo teor de fibra. 
Em comparação com outras plantas e cultivares, os frutos da ‘leahreese’ são 
significativamente maiores, possuem um alto teor de açúcar (25,48 Brix) e uma alta 
porcentagem de polpa (50,43%). Isso se deve, em parte, à polinização manual, mas também 
foram observados frutos de qualidade comparável com polinização natural. 
Na maturidade, os frutos da ‘leahreese’ têm casca verde clara, com aréolas ligeiramente 
separadas e levemente delineadas em amarelo-esbranquiçado. Conforme o fruto amadurece, as 
aréolas continuam a se separar e a polpa amolece. A polpa é branca cremosa, com poucas células 
pétreas (esclereídeos), e contrasta com as sementes marrons. O sabor da polpa é doce, subácido 
e excelente. As frutas maduras podem ser armazenadas por 3 a 5 dias antes de perderem 
qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: (A) Árvores da cultivar ‘LeahReese’, (B) fruto dentro da árvore, (C) peso do fruto, 
(D) diâmetro longitudinal, (E) diâmetro transversal e (F) polpa com sementes. 
Fonte: (QUEIROGA, 2023, p. 63 apud CRANE et al. 2021) 
 
 
CULTIVARES 
 
No Brasil, são conhecidas as cultivares nordestinas, Fao (mexicana), Lisa, Morada e 
Blanca (cultivares colombianas e venezuelanas). Não existem características botânicas e 
genéticas que definam uma cultivar de gravioleira. Na prática, os diversos tipos de gravioleiras 
são diferenciados pela forma, sabor e consistência dos frutos: 
a) Quanto à forma: redonda, cordiforme (em forma de coração), oblonga ou angular; 
b) Quanto ao sabor: doces, sub-ácidos e ácidos; 
c) Quanto à consistência: frutos de polpa mole e sucosa e frutos de polpa firme e seca. 
Pode-se destacar algumas cultivares: 
Nordestina ou crioula: variedade predominante no Nordeste brasileiro. Possui frutos 
cordiformes, pesando entre 1,5 e 3,0 kg, com polpa mole, doce a sub-ácidos. Morada: Fruto 
introduzido da Colônia, junto aos tipos Lisa e Blanca, apresenta frutos grandes (3 a 10kg), de 
forma redonda a cordiforme, polpa firme e sabor sub-ácidos a ácido. É uma variedade tolerante 
ao ataque das brocas do fruto e do tronco, em relação aos outros tipos. A Morada ‟é, pois, um 
dos tipos de gravioleiras mais indicados para exploração comercial, não só por sua elevada 
produção, como também pela sanidade e qualidade de seus frutos. 
 
ATEMOIA 
As cultivares mais plantadas no Brasil, atualmente, são Gefner (ao lado) e Thompson, 
que produzem frutos de tamanho médio a grande, com cerca de 450 a 500 gramas de peso, e 
com alta concentração de açúcares em frutos adequadamente maduros, chegando a apresentar 
250 Brix. As diferenças entre as duas cultivares na aparência externa das frutas é feita pela 
conformação de cada um dos carpelos, onde a fruta da cultivar Gefner apresenta “gomos” de 
conformação mais pontiaguda e epiderme mais delicada, enquanto na Thompson são mais 
arredondados e com aparência mais rústica. A polpa é mais consistente e de aparência 
translúcida em Gefner, enquanto a Thompson tem uma consistência mais cremosa e coloração 
branca. As duas cultivares têm a maioria das características desejáveis nos diversos aspectos da 
produção, como boa produtividade, bom vigor das plantas e relativamente tolerantes às diversas 
doenças fúngicas que atacam as plantas. A Thompson mostra-se mais tolerante às geadas, que 
comumente ocorrem na região sudoeste do estado de São Paulo, enquanto a Gefner é mais 
produtiva em condições de altas temperaturas como no oeste do Estado, igualmente às 
condições do semiárido nordestino 
 
IRRIGAÇÃO DAS ANONÁCEAS 
A irrigação desempenha um papel fundamental para a produção das anonáceas. Essas 
plantas demandam um suprimento constante de água durante todo o seu ciclo, sendo ideal a 
utilização de sistemas de irrigação, como o gotejamento ou microaspersão. A utilização desses 
métodos de irrigação deve ser precedida de estudos do terreno, do tipo de solo e das demandas 
reais de água na região onde o pomar será implantado. Essa necessidade pode ser avaliada de 
acordo com a evapotranspiração foliar e pela medida diária da tensão de água no solo com 
tensiômetros. Os sistemas de irrigação por microaspersão e gotejamento são recomendados, 
pois além de diminuir as perdas de água, o gotejamento garante que haja um percentual de água 
disponível entre 80% a 100%. O uso da aspersão convencional não se torna recomendado pelas 
grandes quantidades de perda de água no trajeto, possuindo uma distribuição ineficiente quando 
comparado aos demais sistemas. (Santos, 1997) Por fim, é de extrema importância o 
monitoramento da necessidade diária de água no solo, a manutenção dos aparelhos utilizados 
para irrigação, observar a pressão utilizada, a limpeza dos equipamentos de filtragem e eliminar 
vazamentos das linhas laterais e principal. 
 
POLINIZAÇÃO NATURAL 
 
 As flores da gravioleira são completas (hermafroditas), entretanto, apresentam 
hercogamia, ou seja, o arranjo espacial das anteras e do estigma impede a autopolinização, 
formando uma barreira física que impede o contato dos grãos de pólen com os estigmas da flor 
(estigmas posicionados acima das anteras) e protogínicas, ou seja, o gineceu amadurece antes 
do androceu (FALCÃO e outros, 1982; FREITAS, 1997). 
Por conta desses fenômenos, a polinização natural das flores de gravioleira apresenta a 
Síndrome de Cantarofilia, quando a polinização é desempenhada por besouros e pela presença 
de uma câmara floral formada por pétalas carnosas fechadas (ou parcialmente fechadas), que 
protegem o receptáculo durante a antese e abrigam os visitantes florais em seu interior, uma vez 
atraídos pela emissão de forte e característico odor ácido. Estes besouros alimentam-se de partes 
florais e se utilizam do abrigo como sítio de acasalamento (PINTO e RAMOS, 1997; 
GOTTSBERG, 1999). 
 
POLINIZAÇÃO ARTIFICIAL 
 
A abertura gradual das flores de gravioleira ao longo do dia, com uma durabilidade de 
quatro dias, revela uma funcionalidade feminina nos três primeiros dias e masculina no quarto 
dia, apresentando uma viabilidade média dos grãos de pólen de 86% (CAVALCANTE et al., 
2000). Castillo e Martínez (2004) observaram que a viabilidade dos grãos de pólen está 
diretamente relacionada à fase da flor, alcançando seu auge quando as pétalas estão 
completamente abertas, atingindo até 97,75% no início da queda das pétalas. 
A técnica de polinização manual emerge como uma excelente opção para os fruticultores 
assegurarem uma adequada fecundação e desenvolvimento de frutos normais, exercendo 
impacto positivo na produtividade do pomar. A polinização artificial oferece a vantagem de 
eliminar a dependência de insetos polinizadores, que podem ser escassos em algumas regiões e 
suscetíveis à eliminação por meio da aplicação de inseticidas na plantação (PINTO e SILVA, 
1994). 
Ainda vale salientar que diversas pesquisas destacam os benefícios da polinização 
artificialem anonáceas. Cogez e Lyannaz (1996) observaram um aumento de até 100% no 
pegamento de frutos de pinha por meio da polinização artificial, em comparação com 0% na 
polinização natural, além de um incremento significativo no peso dos frutos e no número de 
sementes. Cavalcante (2000), ao avaliar o pegamento de frutos de gravioleira polinizados 
naturalmente, constatou uma variação na taxa de vingamento de 11,7 a 95,2%, atribuída à 
diferença no número de polinizadores em diversas regiões. A utilização da polinização manual 
resultou em até 60% de vingamento de frutos. 
Estudos como os de Melo et al. (2002) indicam que a polinização manual da cherimoia 
proporciona um vingamento de mais de 50% dos frutos, em comparação com 3,3% de frutos 
polinizados naturalmente. Campos et al. (2004) observaram que o emprego da polinização 
manual em pinheiras aumenta em até 10 vezes o número de frutos formados e em até 4 vezes o 
número de frutos perfeitos. 
Mesmo em regiões com abundância de polinizadores, onde a polinização artificial pode 
parecer apenas um aumento nos custos de produção, é crucial ressaltar sua importância para 
garantir a produção, especialmente em períodos de grande quantidade de flores, uma vez que 
muitas delas podem não ser polinizadas ou não formar frutos perfeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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