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DOCÊNCIA EM 
SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
HOMEOPATIA VETERINÁRIA 
 
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 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - Brasil 
 Triagem Organização LTDA ME 
 Bibliotecário responsável: Rodrigo Pereira CRB 1/2167 
 Portal Educação 
P842h Homeopatia veterinária / Portal Educação. - Campo Grande: Portal 
Educação, 2013. 
 p. : il. 120
 
 Inclui bibliografia 
 ISBN 978- -9 85-8241-500
 1. Homeopatia - Animais. 2. Homeopatia veterinária. I. Portal Educação. II. 
Título. 
 636.0895532 CDD 
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SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5 
1.1 Homeopatia é válida como ciência? A .................................................................................... 8 
1.2 Homeopatia como Sistema ..................................................................................................... 9 
1.3 Outros instrumentos de compreensão da Homeopatia ....................................................... 11 
2 CONCEITUAÇÃO ..................................................................................................................... 14 
2.1 Conceitos sobre a palavra Homeopatia e o Sistema Homeopático .................................... 14 
3 HISTÓRICO ............................................................................................................................... 15 
3.1 História da medicina e raízes doutrinárias ............................................................................ 15 
3.2 História da homeopatia ........................................................................................................... 17 
4 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HOMEOPÁTICO .................................................................. 19 
5 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA ................................................................. 23 
6 FORÇA OU ENERGIA VITAL ................................................................................................... 28 
6.1 Características e propriedades da Energia Vital e sua relação com a homeopatia .......... 30
6.2 Vitalismo e Hahnemann .......................................................................................................... 32 
6.3 A ação de altíssimas diluições ............................................................................................... 34 
6.4 Vitalismo, Homeopatia e a Medicina Veterinária ................................................................... 35 
7 PATOGENESIAS OU EXPERIMENTAÇÕES ........................................................................... 44 
8 VIX MEDICATRIX NATURAE ................................................................................................... 47 
9 NOXAS E SUSCEPTIBILIDADE ............................................................................................... 51 
10 CONCEITO DE DOENÇA: DOENÇAS AGUDAS E CRÔNICAS ............................................. 53 
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11 PROCEDIMENTO HOMEOPÁTICO QUANTO ÀS EPIDEMIAS E/OU EVENTOS DE 
QUADROS INFECCIOSOS ................................................................................................................ 55 
12 NOÇÕES DA TEORIA MIASMÁTICA ...................................................................................... 57 
13 SINTOMAS E MODALIDADES ................................................................................................. 60 
13.1 Classificação dos sintomas homeopáticos ..........................................................................60 
13.2 Modalidades ............................................................................................................................. 64 
13.3 Valorização dos Sintomas Síndrome Mínima de Valor Máximo – ...................................... 65 
14 NOÇÕES DE CURA .................................................................................................................. 75 
14.1 Cura de primeiro nível ou cura clínica ................................................................................... 75 
14.2 Cura de segundo nível ou cura miasmática .......................................................................... 75 
14.3 Cura de terceiro nível ou cura pessoal ou existencial ......................................................... 76 
14.4 Níveis de cura .......................................................................................................................... 77 
15 UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE SERES HUMANOS E ANIMAIS DO PONTO DE 
VISTA EMOCIONAL/MENTAL ............................................................................................................ 80 
16 ANAMNESE HOMEOPÁTICA .................................................................................................. 83 
17 DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO EM HOMEOPATIA VETERINÁRIA ..................................85 
18 ESTUDO DE MEDICAMENTOS E MATÉRIA MÉDICA ............................................................ 87 
18.1 Estudo de Medicamentos .......................................................................................................... 87 
18.1.1 Medicamentos homeopáticos Policrestos .................................................................................. 87 
18.1.2 Medicamentos homeopáticos Semipolicrestos .......................................................................... 88 
18.2 Noções sobre Matéria Médica ............................................................................................... 89 
18.3 Outras considerações sobre os Medicamentos Homeopáticos .......................................... 90 
18.4 Escalas utilizadas nos Medicamentos Homeopáticos: CH, DH, LM, K ............................... 92 
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19 SOBRE SINTOMAS E RUBRICAS, A HISTÓRIA DOS REPERTÓRIOS E REPERTÓRIOpara sensibilizar e 
despertar sintomas no indivíduo são, tem de ser considerado o poder intrínseco da substância, 
associado à susceptibilidade do experimentador. Substâncias de forte ação, as chamadas 
substâncias heróicas, devem ser administradas em doses fracas(diluídas). Deve-se lembrar 
também que pessoas de constituição robusta são menos susceptíveis de serem afetadas por 
doses mais fracas, quando comparadas a pessoas de constituição frágil, excitáveis e sensíveis. 
Hahnemann, grande observador que era, observando a limitação das substâncias em 
estado bruto entendam-se doses ponderais em despertar na experimentação toda a gama de – –
sintomas possíveis de serem suscitados, desenvolveu uma forma particular de preparo dos 
medicamentos, através de processo de dinamização. 
A dinamização inclui triturações e diluições progressivas, acrescida de sucussões 
violentas, e assim, Hahnemann penetrou no campo do imponderável energético, que hoje a 
Física Moderna estuda. Considerava ele: “Através destas simples manipulações, a força que 
permanece oculta em seu estado bruto desenvolve-se e sua atividade desperta de forma 
incrível”. Recomendava o uso da 30ª potência, e, doses repetidas diariamente, até conseguir 
despertar a idiossincrasia no experimentador à substância experimentada. Alguns autores 
ressaltam que Hahnemann chegou a utilizar até a 200ª potência. Atualmente, corriqueiramente 
na Homeopatia em humanos, são utilizadas até a 100 MM (centésima milionésima potência da 
escala hahnemaniana), mas é importante ressaltar que os animais são muito mais sensíveis às 
altas diluições, podendo sofrer efeitos deletéricos às mesmas e/ou fortes agravações. O máximo 
que eventualmente se chega é á 1 M (milesimal da escala hahnemaniana) 
 
6.4 Vitalismo, Homeopatia e a Medicina Veterinária 
 
A excelcitude da Homeopatia está na sua capacidade de atingir a quintessência 
humana, isto é, corrige e alivia o pensamento incorreto do homem, antes que este se transforme 
em ação equivocada, geralmente nociva ao organismo físico propriamente dito. É tão subjetiva, 
que na atualidade a tendência é de descrença. A Homeopatia só tem engrossado suas fileiras, 
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graças aos dedicados médicos, discípulos fiéis de sua filosofia, que seguidamente comprovam, 
através do alívio dos sintomas, sua eficiência. 
Infelizmente, para muitos dos beneficiados, não surge a vontade de compreender o 
mecanismo do medicamento. Satisfazem-se apenas com o efeito, e quando este efeito não mais 
ocorre, tal como se fora umas poções mágicas ineficaz sentem-se ludibriados, porque não 
possuem qualquer idéia de seus mecanismos de ação. 
Neste ponto de vista, os veterinários exercem um papel de responsabilidade. Se o 
veterinário utilizar de maneira consciente e responsável a homeopatia, sempre 
conseqüentemente a um criterioso estudo, ele poderá ser um grande divulgador da doutrina 
homeopática e sua eficácia, pois os animais não são portadores de preconceitos. Não se 
submetem a influências psicológicas, não são susceptíveis a curas psicossomáticas, nem são 
supersticiosos, e se limitam a entregar suas preciosas vidas nas mãos do homem, a quem, por 
instinto, reconhecem ser-lhes superior. Principalmente no que se refere aos animais domésticos, 
a partir dos quais conseguimos captar melhor a exteriorização de seus sentimentos. Podemos 
ver a riqueza de sintomas que eles nos dão, permitindo-nos exercer com sucesso a prática 
homeopática, à medida que a façamos sob o crivo de leitura constante dos grandes mestres, 
anotações minuciosas, e com a maior responsabilidade e respeito. 
 
A Enfermidade é um Desequilíbrio Real da Energia Vital - A Susceptibilidade 
 
Nos animais, que não são influenciados por descrenças materialistas, se comprova de 
maneira extraordinária a ação de uma energia condutora do manancial da vida ao seu verdadeiro 
curso, quando este estiver desviado através da doença. 
Mas, que energia é esta? Que doenças são estas? Por que numa ninhada de 
cãezinhos, ocorre morte por uma Parvovirose fulminante, exceto em um ou dois, que apenas 
adoecem levemente, com poucos sintomas, e pronto restabelecimento? 
Por que, no caso de tumor de mama em uma cadela, que desenvolve, tal como na 
mulher, receptores para estrogênio, e assim determinando um desenvolvimento galopante, em 
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conexão com alterações ovarianas, tal desenvolvimento ocorre de maneira infinitamente diferente 
de animal para animal? 
Por que os animais domésticos adoecem muito mais que os animais selvagens? 
 
E o que é a Energia Vital? Como ela se desequilibra? 
 
Esta é uma das inúmeras questões levantadas quando inicia-se o estudo sincero das 
Leis, as quais HAHNEMANN desvendou, e conseguiu a maestria de manejá-las. Há então, a 
necessidade de estudar a força energética curativa utilizada na Homeopatia. 
Lembremo-nos do Organon § 9: “No estado de saúde do homem, a força vital na qual 
anima dinamicamente a parte material do corpo, exerce um poder ilimitado. E mantêm todas as 
partes do organismo em uma admirável harmonia vital, tanto no que diz respeito à atividade ou 
funcionamento, como à sensibilidade, de modo que o espírito dotado de razão que nos reside 
pode empregar livremente estes instrumentos livres e sãos para conseguir o elevado objeto de 
nossa existência”. 
KENT, em seu livro (Lição VII - Substância simples), nos fala “Filosofia Homeopática”
da harmonia do corpo físico. Compreende que HAHNEMANN atribuiu esta harmonia a um 
princípio anterior, a uma “substância vital imaterial”, também chamada “princípio vital”, “força 
vital”, “energia vital”, ou “substância simples”, como KENT preferia chamar. Ele continua o fio de 
seu pensamento, atribuindo uma causa anterior a esta substância simples que permeia 
igualmente todas as criaturas. Concluindo que mesmo o mais materialista e racional dos homens, 
tem que acreditar numa fonte suprema de todo o universo, chamada de Deus, mas seu nome 
não é o mais importante para nossa compreensão. Aí está uma forte razão para se gostar da 
filosofia homeopática, pois responde à busca existencial do homem. Por que estamos aqui? De 
onde viemos? 
Neste ponto, os animais são mais felizes e práticos, eles se limitam a viver, e sua 
satisfação em geral se resume numa alimentação suficiente, num local protegido e limpo para 
 
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dormir, e um espaço onde possam exercitar-se e se distrair com as pequenas coisas que vivem 
ao seu redor. 
Quando os animais convivem muito intimamente conosco, obtendo no dia a dia muito 
mais que o básico para seu equilíbrio basal, justamente este “excesso” de conforto, e o constante 
contato com a forma humana de viver, somado muitas vezes, à ausência de um modelo 
comportamental com outros de sua espécie. Isto pode gerar insatisfação e ansiedade, alterando 
a harmonia destes cães e gatos (principalmente), pois eles sofrem um processo de 
“humanização”, exorbitando em conseqüência, sua susceptibilidade. A partir daí, exigem mais 
carinho,mais companhia, ou ficam caprichosos quanto à alimentação, querem sair para passear 
em horas estranhas, ficam angustiados quando sós, ou se sentem presos dentro de casa. E 
então se estabelece o agente causador de evolução e doença de uma espécie, o sofrimento 
básico, a Psora. 
De qualquer maneira, há aí um movimento evolutivo. O sofrimento que possa causá-lo, 
em qualquer espécie, faz parte da expansão da sensibilidade, com maior percepção de si próprio 
como indivíduo. E o movimento evolutivo é a Lei, faz parte da iminência do Terceiro Milênio, é um 
movimento adiante, pois no Universo, a inércia é exceção. é um movimento constante. Tudo 
Já se falou, portanto, no princípio vital, no mecanismo de desequilíbrio deste, com a 
instalação de uma desarmonia no pensar, na atitude, e finalmente no organismo, mecanismo 
este visível tanto nos homens como nos animais, uma vez que o princípio vital provém da mesma 
fonte, com incontáveis manifestações diferentes. 
 
Homeopatia Veterinária - Livre Arbítrio Limitado 
 
Em relação à restauração do equilíbrio e da saúde na homeopatia veterinária, podemos 
fazer algumas considerações: 
 O meio ambiente, no caso dos animais domésticos, alterado pelo homem, 
contribui maciçamente no desequilíbrio de sua saúde. 
 
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 Locais fechados, onde não têm contato com o ar puro, com a natureza, não têm 
livre acesso às ervas que comem instintivamente quando livres. 
 Rações industrializadas, nem sempre com controle de qualidade adequado. 
 Uma variada quantidade de substâncias químicas, para exterminar parasitas, 
alterar odores, dar brilho ao pelo, etc. 
 Ocorre também modificação do “ ”, aplicandomodus vivendi -se uma disciplina 
contrária a sua natureza, como no caso dos cães de alto valor econômico, submetidos a horas de 
treinamento, e depois mais outras tantas, imóveis, enquanto são observados, palpados, às vezes 
desafiados por outros animais sem poder revidar, durante as exposições. 
Esse estresse naturalmente irá gerar mais cedo ou mais tarde alguma desarmonia. 
Temos encontrado desafortunados cavalos puro sangue inglês, no Jocquey Club, que aparentam 
não ter qualquer vocação para competir com outros, correr e ganhar, como lhe destina a 
linhagem de origem. E assim desenvolvem enfermidades severas, que os levam até à morte. 
Ou, por exemplo, gatos que foram durante a vida toda impedidos de se empoleirar em 
telhados e árvores, não sabem se defender numa situação de perigo, numa perseguição por um 
cão. Por exemplo, nos EUA, é comum o proprietário exigir que as unhas lhe sejam arrancadas, 
para não causar inconvenientes para crianças e estofados da casa, e para isto é necessária a 
amputação das primeiras falanges dos membros anteriores! Ou pode ocorrer se for abandonado, 
de não saber caçar sequer um rato, pois deixou de ser um felino “básico”. Sua sobrevivência será 
questionável. 
Freqüentemente, a introdução de outros animais numa família, onde durante muito 
tempo só existiu um animal de estimação, causará neste, tal necessidade de competição, tal 
instabilidade, que rapidamente apresentará grande variedade de sintomas e enfermidades. Da 
mesma forma, se for trocado de ambiente, ou se sua rotina for bruscamente alterada. Causa 
espanto, na história da “Dama e o Vagabundo”, como Lady não desenvolveu uma séria doença, 
ao ser relegada de “lady” para um segundo plano, creio porque Vagabundo lhe abriu as portas da 
verdadeira vida, e ela, mesmo continuando a amar seus donos, se libertou, evoluiu, como queria 
Walt Disney que evoluíssem todos os animaizinhos de suas histórias, nos dando uma 
maravilhosa lição, que é possível uma existência feliz, independente das adversidades que nos 
cercam. 
 
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Podemos também fazer uma consideração do aumento de enfermidades dos animais 
domésticos que convivem mais com o homem, pela prática de estender suas vidas para além de 
sua capacidade energética. Há alguns anos atrás, a vida média de um cão ou gato, era de 9 
anos. Hoje, temos visto “anciães” com mais de 20 anos de idade, mantidos à força de digitálicos, 
vitaminas, dietas elaboradas carinhosamente, e às vezes nos parece que o fio da vida está na 
vontade daquele animal manter a convivência com aquela pessoa que tanto lhe ama. Só esta 
vontade explica como ele consegue superar todos os processos degenerativos de seu 
organismo, decadente pela própria natureza, há muito tendo ultrapassado os limites normais da 
força vital que lhe anima. 
 
Enfermidade e Cura na Homeopatia Veterinária 
 
Antes de qualquer coisa, aqui é necessário chamar a atenção para a preciosa ajuda 
que um tratamento homeopático veterinário pode prestar à doutrina homeopática. 
Como a vida dos animais é curta, em relação à nossa, o veterinário homeopata 
criterioso poderá registrar toda a existência de um animal, retificando e/ou ratificando 
medicamentos, tendo um rico campo para observar todo o seu comportamento, seus desvios 
psóricos e miasmáticos. 
Infelizmente, tais registros ainda não foram apresentados. Na crescente literatura, 
fornecida pelos colegas veterinários homeopatas, têm-se visto relatos isolados, relativos a uma 
ou duas enfermidades, durante um curto período da vida do animal, sem a continuidade e 
registros posteriores. 
Esperamos um dia realizar este intento, ou pelo menos suscitar nos colegas esta 
mesma intenção, este mesmo amor e ideal, cultivados pelo desejo de dar uma humilde 
contribuição ao magnífico e inigualável trabalho de HAHNEMANN. 
Para se falar em cura homeopática, é necessário saber o conceito de enfermidade. A 
homeopatia é uma prática médica vitalista, como já vista baseada na existência de um princípio 
 
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ou força vital que forma e determina as características de cada organismo, sua presença, ou 
ausência é que indica se este organismo está vivo ou morto. 
A enfermidade é a manifestação do desequilíbrio deste princípio vital. Ou como 
HAHNEMANN escreveu na introdução do Organon da Medicina: “... aberração dinâmica que 
nossa vida espiritual experimenta em sua maneira de sentir e agir, isto é, alterações imateriais 
em nossa maneira de ser”. 
Nos animais, também já comentamos, a enfermidade se manifesta muito mais por 
fatores de desequilíbrio do meio ambiente (alimentação, higiene, aglomeração de animais, 
alteração no habitat, consangüinidade aumentada, etc.). 
Quando, porém, os laços afetivos entre o homem e seu animal doméstico se estreitam, 
podem desencadear os desequilíbrios psíquicos, gerados a partir da perda dos instintos mais 
básicos do animal, que se acostuma com o excesso de conforto, alteração da alimentação, etc. 
Surgem então, gatos que não querem caçar ratos, cães que detestam comer carne crua, cavalos 
que se incomodam em dormir ao relento, pássaros que não sobrevivem fora das gaiolas... Estes 
animais adquirem um “status” humano, e assim se enfermam por sentimentos considerados 
humanos, como solidão, caprichos, ciúme, abandono,desejo por determinado alimento que lhe é 
nocivo, etc. 
Se nos tornarmos bons observadores, veremos que nunca um animal se enferma da 
mesma forma que outro. Mesmo num surto epidêmico, onde a doença infecciosa determina um 
conjunto de sintomas próprios, irá surgindo em cada animal, sinais peculiares em relação a 
outros. Um órgão será mais afetado num animal que noutro. Haverá mesmo aqueles casos, em 
que alguns animais permanecerão sãos, mesmo sem estarem vacinados e convivendo 
intimamente com os demais, ou terão sintomas discretos, com pronto restabelecimento. 
A esta peculiaridade individual, esta predisposição característica de cada um se 
enfermar, chamamos . A missão do homeopata é descobrir quais são os susceptibilidade
sintomas que expressam a susceptibilidade de cada um. Por conseqüência, tais sintomas 
individualizados serão sempre raros, estranhos e peculiares, sendo os nossos alvos. 
Podemos ter então, uma idéia da seriedade com que tem de ser encarada a 
homeopatia veterinária. Quando se refere ao homem, é necessário estudar seus hábitos comuns, 
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suas características similares, os sintomas comuns das doenças, para se ter a idéia de quando 
um sintoma se torna característico. 
Na Homeopatia Veterinária, ocorrem maiores dificuldades, pois temos de saber o que é 
comum em cada espécie uns têm hábitos noturnos, outros diurnos. Seus aparelhos digestivos 
possuem amplas diferenças, seus ciclos reprodutivos diferem completamente entre si, a troca de 
pelagens se faz em diferentes ocasiões, os períodos de maior incidência de doenças infecciosas 
variam bastante, etc., para estarmos atentos ao que seja indício da susceptibilidade de cada 
animal. 
Nossa incapacidade de obter todas estas informações com perfeição é a maior 
limitação para o exercício de uma homeopatia em níveis mais altos. Começamos a ter 
dificuldades a partir da incompreensão da . Os animais não podem nos sensação dos sintomas
contar como ou qual a intensidade de seu sofrimento. Os seus proprietários, em sua maioria, 
infelizmente, não conseguem perceber quando os sintomas se iniciaram, em decorrência de quê, 
e sob quais condições estes sintomas agravam ou aliviam. Em geral, temos que contar com 
nossa paciência, poder de observação, e muito estudo dos sintomas repertoriais, caso contrário, 
estaremos condenados a receitar somente para Phosphorus, Sulphur, Lachesis e Nux Vomica
nossos nobres amigos. 
Em relação à , vamos citar o § 2 docura Organon: “O ideal mais elevado de cura, é 
estabelecer a saúde de maneira suave, rápida e permanente, ou cortar e destruir toda a 
enfermidade pelo caminho mais curto, mais seguro e menos prejudicial, baseando-se em 
princípios de f ácil compreensão”.
Não podemos iniciar exigindo de nós mesmos a cura permanente. Já nos deixaria 
imensamente felizes restabelecer a saúde de maneira suave e rápida, descartando o uso das 
substâncias agressivas do tratamento convencional, repleto de efeitos colaterais. Encheria-nos 
de satisfação, administrar com segurança um medicamento homeopático, sem adicionar outras 
fórmulas, e outras substâncias, “por segurança”, como procedemos às vezes, mas na realidade, 
refletindo nossa total falta de domínio em relação à ação do medicamento homeopático. 
Portanto, para nós, veterinários, a Homeopatia deve se iniciar com o estudo criterioso 
das Matérias Médicas disponíveis e repertórios, que vêm sendo ricamente atualizados e 
expandidos, facilitando e enriquecendo o estudo. Vamos então, neste intento, crescendo juntos 
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como clínicos e veterinários, pois se esperarmos estudar tudo para agir, estaremos velhos 
demais para qualquer coisa. Temos de firmar um compromisso de responsabilidade com a 
captação contínua de conhecimentos, e um registro ordenado da progressão de nosso trabalho. 
Devemos nos importar menos com os efeitos milagrosos que eventualmente alcançamos, e mais 
com o progresso sistemático de os animais que tratamos. todos 
Para isso tudo, temos de ter em nossas mentes, de forma bastante clara, a noção 
sobre aquilo com que estamos lidando: se uma enfermidade aguda ou crônica; qual o nível de 
cura com que podemos contar: 1º., 2º., ou 3º. (este, muito raro para nós alcançarmos). 
Nossa realidade, na maioria das vezes, é lidar com substâncias em potências mais 
baixas, com grande afinidade medicamentosa na doença, e mesmo a este nível mais primário. 
Teremos um maravilhoso arsenal, altamente eficaz, que deveria ser preparado previamente, e 
guardado em maletas, para tratamento ambulatorial, e de atendimento a emergências em geral. 
Teríamos condições, se fizéssemos estudos detalhados, de coleta dos sintomas mais 
característicos de cada enfermidade infecciosa, e como utilizá-los numa epidemia, da mesma 
forma que fez HAHNEMANN algumas vezes (na epidemia de cólera, por exemplo). 
Pensemos o quanto auxiliaríamos nos quadros agudos de Parvovirose, Cinomose, nos 
cães, na Rinotraqueíte infecciosa felina, ou por causas não infecciosas, por exemplo, as cólicas 
em eqüinos, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 PATOGENESIAS OU EXPERIMENTAÇÕES 
 
A descrição do método e das circunstâncias das experimentações, as 
patogenesias geradas a partir das experimentações e suscetibilidade dos 
experimentadores, foram magistralmente expostas em vários parágrafos do Organon aos 
quais temos necessariamente de nos referir a seguir: 
 “Se logo no início, administrar-se, pela primeira vez, uma dose medicamentosa 
suficientemente forte. Tem-se a vantagem de fazer com que o experimentador tome 
conhecimento da ordem de sucessão dos sintomas e possa anotar com precisão a época 
em que cada um ocorreu, o que contribui muito para o conhecimento do caráter do 
medicamento, pois, então, a ordem das ações primárias, bem como a das ações 
alternantes se manifesta de maneira mais inequívoca. Mesmo uma dose muito moderada, 
por vezes, é suficiente para o experimento, desde que o experimentador seja 
suficientemente sensível e preste a máxima atenção possível ao seu estado de saúde. A 
duração do efeito de um medicamento somente pode ser reconhecida mediante a 
comparação dos diversos medicamentos” (§ 130). 
 “Se, contudo, a fim de conhecer algo, é necessário dar o mesmo medicamento 
à mesma pessoa, em vários dias sucessivos e em doses sempre crescentes, toma-se 
conhecimento, então, dos diversos estados mórbidos que este medicamento pode 
produzir de modo geral, mas não sua ordem de sucessão; a dose subseqüente age 
terapeuticamente, eliminando, muitas vezes, outro sintoma, ou produz um estado oposto. 
Tais sintomas necessitam ser registrados entre parênteses, como ambíguos, até que 
posteriores experimentos, mais puros, mostrem se eles são uma reação do organismo e 
uma ação secundária ou uma ação alternante deste medicamento” (&131). 
Interessante notar, que alguns experimentadores relatam que ao ingerirem o 
medicamento em estudo, desenvolvem sintomas que já haviam tido há muito tempo atrás, 
nos quais obviamente são própriosdo indivíduo, despertados por sua susceptibilidade à 
ação vital do medicamento. Quanto a essa manifestação dinâmica, Hahnemann comentou 
no §138: 
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“Todos os distúrbios, fenômenos, mudanças no estado de saúde dos 
experimentadores durante o período de ação de um medicamento (no caso de terem sido 
observadas as condições acima para um bom e puro experimento). Derivam-se, 
unicamente, deste medicamento e devem ser considerados e registrados como 
pertencentes especialmente a ele, como seus sintomas, mesmo que o experimentador 
houvesse observado em si próprio, muito tempo antes, a aparição espontânea de 
fenômenos semelhantes. A reaparição dos mesmos durante o experimento do 
medicamento, somente demonstra que tal indivíduo, em virtude de sua constituição 
particular, apresenta uma predisposição especial para ter os sintomas nele despertados. 
No presente caso, isto ocorre devido ao medicamento; enquanto o medicamento potente 
ingerido está dominando todo seu estado de saúde, os sintomas, então, não se 
apresentam espontaneamente, mas são produzidos pelo mesmo”. 
No §139 Hahneman descreve o protocolo através do qual o experimentador 
deve seguir relatar e registrar os sintomas despertados pela patogenesia. Hahnemann diz 
que: “Quando o médico, para o experimento, não ingere ele próprio o medicamento, mas o 
administra a outra pessoa, esta deve anotar claramente suas sensações, distúrbios, 
fenômenos e alterações no estado de saúde no momento em que eles se produzem. 
Mencionando quanto tempo depois da ingestão cada sintoma se manifesta e o período de 
sua duração, no caso de ser prolongado. O médico examina o relato na presença do 
experimentador, logo após o término do experimento ou, se o mesmo durar vários dias. 
Ele o faz diariamente, a fim de interrogá- - quando ainda conserva tudo na memória lo
recente, a respeito da natureza exata de cada uma destas ocorrências e a fim de anotar 
os pormenores mais precisos assim obtidos ou fazer as alterações, de acordo com seus 
relatos.* (*Aquele que revela ao mundo médico tais experimentações, se torna 
responsável pela integridade do experimentador e de suas declarações, e, com razão, 
pois é o bem estar da humanidade sofredora que está em jogo”).
 No §141 enfatiza e aconselha ao médico a experimentar os medicamentos em 
si mesmo, dizendo, por razões óbvias, que estas são as melhores experimentações, além 
de trazerem inúmeros benefícios:”... Ele não deve imaginar que tais ligeiras indisposições 
causadas pela ingestão de medicamentos, com o fim de experimentá-los, podem ser de 
forma alguma prejudiciais à saúde. A experiência ensina, ao contrário, que o organismo do 
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experimentador, mediante esses freqüentes ataques à sua saúde, torna-se ainda mais 
apto a repelir todas as influências externas hostis à sua constituição física, e todos os 
agentes morbíficos nocivos naturais mediante esses experimentos moderados nele 
realizados com medicamentos. Sua saúde se torna mais inalterável, mais robusta, como o 
demonstram as experiências”. 
Hahnemann foi um cientista perfeito, íntegro, grande observador, isento de 
preconceitos, e incansável na busca de seu único objetivo: levar bem estar e saúde ao 
seu paciente. Quanto à confecção da Matéria Médica, onde as patogenesias eram 
compiladas e estudadas, ele demonstra na 6ª edição do Organon, a preocupação da 
fidedignidade e do critério zeloso que deve haver na descrição dos medicamentos. Diz ele 
no §144: “... de tal Matéria Médica deve-se excluir totalmente tudo o que seja conjectura, 
mera afirmação ou ficção; tudo deve ser a pura linguagem da natureza, cuidadosa e 
seriamente interrogada” 
E no §145: “Sem dúvida, somente uma gama considerável de medicamentos 
conhecidos com precisão em seus puros efeitos na alteração do estado de saúde 
humano, nos dá condições de descobrir um meio de cura homeopático. Um análogo 
adequado com poder morbífico artificial (curativo) para cada um dos infinitamente 
numerosos estados mórbidos existentes na natureza, para cada um dos males do mundo. 
Entretanto, mesmo agora, graças ao caráter verdadeiro dos sintomas e à abundância dos 
elementos mórbidos que cada uma das potentes substâncias medicamentosas 
demonstrou, mediante sua ação no organismo sadio, restam poucos casos de doença 
para os quais não haja um meio de cura homeopático razoavelmente apropriado. Entre 
aquelas nas quais são experimentadas atualmente na sua ação pura, que, sem distúrbios 
significativos, restabeleça a saúde de uma maneira suave, segura e duradoura- 
infinitamente mais certa e mais segura do que em todas as terapias gerais e específicas 
da arte médica alopática vigente até agora, misturando medicamentos desconhecidos que 
apenas alteram e agravam as doenças crônicas, retardando, ao invés de curar, as 
doenças agudas, freqüentemente até ocasionando perigo de vida”. 
 
 
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8 VIX MEDICATRIX NATURAE 
 
Falar da “ ” ou “physis vis medicatrix naturae”, tão citada por Hipócrates, e estudada por 
Hahneman, remete à compreensão obrigatória da Energia Vital, já estudada e que vamos 
rememorar. 
É preciso não esquecer que um dos princípios fundamentais da Homeopatia é esta 
unidade de ação que rege a vida chamada de Energia Vital. E que sua presença pode ser 
percebida justamente nos sintomas que se apresentam quando algo vai errado com o ser vivo,. 
Os sintomas dinâmicos da doença, como mal estar, dores pelo corpo ou localizadas, fotofobia, 
inquietude, insônia, febre, etc, nada mais são do que a expressão dinâmica de que alguma coisa 
está agredindo o organismo, reagindo contra algum agente agressor, não importa nome ou 
classificação. 
A esta resposta ao ataque de um vírus, bactéria, helminto ou mesmo causa emocional 
(que são as noxas), com diferentes sintomas, os quais são bastante característicos em relação a 
cada indivíduo sob ataque do mesmo agente agressor, estes sintomas conseqüentes da 
estimulação desta via, são decorrentes da chamada vis medicatrix naturae. 
Porém, se esta resposta vital é automática, apenas contrária ao impulso agressor, não 
retoma muitas vezes o equilíbrio normal do organismo, gerando assim todo o mecanismo de 
instalação das doenças crônicas. 
 Para Hipócrates e principalmente para Hahnemann, que seguiu seus preceitos, a 
doença é um processo natural, sendo que seus sintomas são reações do organismo à 
enfermidade, atribuindo ao médico o papel de ajudar à estas forças defensivas , ajudando a 
conduzir novamente o organismo, através de terapêutica específica, no caso a Homeopatia, ao 
caminho da Cura. 
Marcus Zulian em seu livro “A Natureza Imaterial do Homem”, ressalta que embasado 
no modelo vitalista hipocrático, que atribui à causa das doenças uma alteração da Força Vital 
imaterial, desenvolveu-se após dois mil anos, um modelo terapêutico de estímulo à Força Vital 
curativa, chamado Homeopatia. 
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Thomas Sydenhan (1624- 89) foi soldado inglês das tropas de Cromwell, e graduou-16
se segundo a Escola Galênica vigente, a qual não acreditava na . Porém, vis medicatrix
Syndenham tinha uma visão própria, despretensiosa, pautada mais na observação dos 
fenômenos naturais das diferentes enfermidades. Foi considerado o Hipócrates britânico, e 
fundamentava a prática terapêutica na concepção vitalista, através de práticas higiênico-
dietéticas. Opunha-se ao princípio dos contrários e à utilização de medicamentos combinados, 
prescrevendo sempre substâncias simples. 
O que o paciente vê como sintoma de enfermidade, não seria um malefício mágico ou 
uma putrefação de humores, mas a indicação de que a Força Vital ou Energia Vital estivesse 
fazendo o possível para destruir, assimilar ou expulsar os agressores. O que se pensa que é 
uma enfermidade aguda, pode ser considerado muitas vezes com um “saudável esforço feito 
pela natureza, para expulsar um agente morbífico”. 
Van Helmont (1577-1644) defendia o papel da Força Vital como mantenedora do nosso 
equilíbrio orgânico e entendia a enfermidade como uma reação vital. Também esboçou um 
tratamento utilizando o princípio da similaridade, que foi depois desenvolvido e aperfeiçoado por 
Hahnemann. Acreditava que, embora a doença fosse a expressão de uma falha da Força Vital, o 
organismo produzia uma substância química, justificando o tratamento com substâncias 
químicas também. Ele tinha idéias bastante avançadas para a época, e devido a isso, foi preso e 
executado pela Inquisição. 
Stahl (1660-1734) desenvolveu uma escola animista, e considerava que a vis 
medicatrix de Hipócrates, gerada pela Força Vital, nada mais era que uma expressão da Alma. 
Defendeu o princípio terapêutico dos semelhantes. 
Barthez (1734-1806) aproxima-se bastante da concepção vitalista de Hahnemann, 
onde falava: 
”Este princípio vital é a fonte das propriedades biológicas de todas as fontes do 
organismo (contratibilidade, sensibilidade, etc.). Sua diversidade determina a existência de 
temperamentos e seus desequilíbrios constituem a origem de todas as enfermidades”
Hahnemann desenvolveu um profundo estudo sobre a e escreveu no vis medicatrix, 
prefácio da quarta edição do Organon: 
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“Se a Natureza que se basta a si mesma nas doenças, que os médicos da escola 
tradicional acreditam ser a incomparável arte de curar fosse fiel imitação do mais elevado 
objetivo do médico. A grande Natureza em si e por si, isto é, as vozes de inefável sabedoria do 
grande Artífice do Universo infinito sentiriam compelidas, a ser guiados por essa voz infalível. 
Apesar de embaraçados para compreender por que nós, médicos, pela nossa interferência 
artificial com medicamentos, perturbaríamos ou nocivamente agravaríamos essas operações, 
supostamente incomparáveis, do auto-auxílio da natureza nas doenças ( Mas o vis medicatrix). 
caso está longe disso!” 
Hahnemann ainda descreveu a identidade da força vital, vis medicatrix com a 
“instintiva, irracional, irrefletida, sujeita às leis orgânicas do nosso corpo”, mantendo as 
condições do organismo em equilíbrio desde que o mesmo esteja saudável e causando 
transtornos revolucionários quando a saúde é perturbada. Falava também que era mais 
conveniente confiar na resposta da , do que interferir com medicamentos. vis medicatrix naturae
A partir de um profundo senso de observação e absoluta crença na filosofia vitalista, escreveu 
Hahnemann na Matéria Medica Pura: 
“As doenças de aparecimento repentino desaparecem, com ou sem medicamento, 
evidentemente em virtude da vitalidade do organismo; estas doenças agudas, se tratadas com 
medicamentos, devem ceder muito mais rapidamente de modo muito mias completo do que se 
fossem deixadas à própria sorte, para que possamos nos referir a isto como cura”. 
E no Prefácio da quarta edição do ele pontuou: Organon, 
“...Essa natureza (vis medicatrix), cujo auto-auxílio a escola médica tradicional alega 
ser a incomparável arte de curar, a única digna de imitar-se, sendo meramente a natureza 
individual de homem orgânico, não é senão a força vital , instintiva, irracional, irrefletida, sujeita 
às leis orgânicas do nosso corpo, que o Criador ordenou mantivesse as funções e sensações do 
organismo em condições maravilhosamente perfeitas, desde que o homem continue em boa 
saúde, uma vez perturbada ou perdida. Pois, tenha nossa força vital sua integridade prejudicada 
por influências nocivas de fora, esforça-se ela, instintiva e automaticamente, por libertar-se 
desse transtorno adventício (doença) por processos revolucionários.” 
Em “ Doenças Crônicas”, Hahnemanm após ter refletido profundamente a respeito de 
seu Sistema, citou no Prefácio do 4º volume deste livro: 
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“Mas se nós médicos formos capazes de mostrar e de opor a esta força vital instintiva 
seu inimigo morbífico aumentado, por assim dizer, pela ação dos medicamentos homeopáticos 
[...] , aos poucos obrigamos e compelimos esta força vital instintiva a aumentar gradualmente 
suas energias, cada vez mais, e, finalmente, a alcançar um tal nível que se torne bem mais 
poderosa que a doença original.” 
Mantendo a linha de pensamento iniciada por Hahnemann, ,Zulian observa que a 
Força Vital, expressa no organismo como instintiva e automática, tem o vis medicatrix naturae, 
equilíbrio, desde que impere o estado de saúde, não conseguindo o mesmo quando dele se 
afaste. Nestas tentativas de conservar a vida em equilíbrio, por não possuir o atributo da 
inteligência, causa sérios danos ao organismo. O organismo físico, sem a Força Vital é incapaz 
de qualquer sensação ou atividade, não possuindo nem mesmo a capacidade de auto-
conservação, ocorrendo a morte e a decomposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 NOXAS E SUSCEPTIBILIDADE 
 
Noxas são causas físicas ou emocionais que potencialmente podem causar o 
adoecimento do indivíduo. Para que o ser vivo adoeça de fato, e no ponto de vista da Medicina 
Veterinária, precisa estar com sua energia vital desequilibrada, quer seja por fatores emocionais, 
dietéticos ou de manejo. Ele estará predisposto então a adoecer, e de fato adoecerá, se for 
exposto às noxas. 
A noxa pode ser de origem biológica como bactérias, vírus, protozoários, helmintos, 
venenos de animais peçonhentos, etc. Podem ser: química, agentes poluentes, alergizantes, 
tóxicos, ou ainda ambiental, como excessiva umidade, vento, calor ou frio. 
Há ainda fatores emocionais que também agem como noxas, por exemplo, 
sentimentos de melancolia, perdas, mágoas, abandono, etc. 
 O adoecimento vai depender também de alguns fatores como a intensidade e duração 
da exposição à noxa. Por exemplo, a vida em grandes cidades, onde os animaisde companhia 
moram em ambientes fechados, confinados, muitas vezes sem hábitos de passear regularmente, 
gerando um estresse prolongado. Ou ainda ambientes superpopulosos, convívio entre dois ou 
mais animais de índole dominante em constante disputa, ou um animal superdominante que 
sempre está subjugando outro(s). Estes são alguns exemplos de noxas emocionais, de difícil 
resolução. Haveria neste caso, a necessidade de tentar harmonizar o paciente de modo a que 
ele não se ressinta tanto com o ambiente inadequado. 
 Às vezes a intensidade da noxa supera a capacidade de adaptação do organismo, o 
que no ponto de vista homeopático pode gerar condições de adoecimento mais complicadas, o 
que corresponderia a quadros miasmáticos mais profundos, refletindo-se fisicamente em forma 
de tumores, doenças auto-imunes, degenerativas, infecções de repetição, distúrbios 
comportamentais, etc. 
 Em relação à resposta do indivíduo, o miasma psórico expressa a reação à 
sobrecarga orgânica e emocional. Dessa forma surgem diferentes tipos de mal estar. Alguns dos 
sintomas psóricos, de acordo com o critério de Hahnemann, listados no seu livro “Doenças 
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crônicas” são: apetite irregular, mau hálito, queda de cabelo, intolerância a alimentos comuns 
como carne e leite, parasitoses de repetição, hipersensibilidade, dores articulares, prurido anal, 
inflamação repetida dos olhos, epistaxe, coriza, adenopatia cervical e sub mandibular; 
meteorismo, descargas mucóides, irregularidade dos ciclos, crises dispnéicas, etc. Os miasmas 
serão melhor estudados adiante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 CONCEITO DE DOENÇA : DOENÇAS AGUDAS E CRÔNICAS 
 
Sobre a susceptibilidade ou predisposição a adoecer, diz Hahnemann no “...decorrido 
um certo número de dias.oriundo da totalidade do sofrimento interno, irrompe o sintoma local, 
destinado pela bondosa natureza a assumir para si, em certo sentido, a doença interna, e em 
certo sentido, desviá-la de maneira paliativa e atenuá-la a fim de que não possa ter condições de 
lesar e colocar em risco a economia vital...” 
 A tentativa do organismo reagir às noxas às quais o mesmo é susceptível, se faz 
através da sensação subjetiva de mal estar e de sintomas superficiais. Esta seria uma atitude 
orgânica de defesa, regida pela “ ” advinda da Força Vital dvis medicatrix naturae e todo ser vivo. 
Hipócrates, o "pai da Medicina", define a força vital ( ) como uma força vis medicatrix naturae
instintiva e irracional, que se esforça para manter o equilíbrio das funções orgânicas. 
 Para Hahnemann, a partir de 1816, quando publicou seu livro “Doenças crônicas”, a 
doença seria sempre dinâmica, mesmo quando afirmava que todo adoecimento advinha da 
doença original, que se manifestava superficialmente na pele, a sarna, a qual ele chamou de 
miasma Psórico, inicialmente sob o ponto de vista exclusivamente orgânico, e depois dinâmico. 
Hahnemann dividia as moléstias em duas categorias: agudas e crônicas. 
As moléstias agudas são processos súbitos, com tendência a completar seu curso em tempo 
curto ou moderado, com a cura ou a morte. Podem ser provocadas por fatores excitantes externos 
(físicos, alimentares, emocionais...), mas representam geralmente apenas a explosão da psora latente, 
que retorna espontaneamente a seu estado adormecido, se as moléstias não forem de caráter demasiado 
violento. 
As doenças agudas podem atacar o homem individualmente (doença aguda individual) ou 
diversas pessoas ao mesmo tempo (doença coletiva). 
A doença aguda coletiva (epidemias) pode ser esporádica, atacando diversas pessoas 
suscetíveis a uma influência externa ao mesmo tempo (por exemplo, várias pessoas podem se resfriar 
após mudança súbita da temperatura ambiente), ou epidêmica. Em que diversas pessoas são atacadas 
por sofrimentos muito semelhantes, provenientes da mesma causa (que pode ser desde uma calamidade 
por guerra, inundação, fome, até algum miasma agudo peculiar como a varíola e o sarampo). 
 
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 As moléstias crônicas têm início insidioso e caráter progressivo ou recidivante, 
desviando o organismo mais e mais do estado de saúde, até sua destruição. Podem ser 
causadas pelo uso abusivo de medicamentos agressivos como fato para que ela tenha apenas 
esta doença crônica medicamentosa. Ou causadas pela exposição continuada a influências 
nocivas evitáveis, como ambientes insalubres, desvios alimentares, hábitos de vida doenças –
crônicas falsas ou não miasmáticas. Podem ser ainda oriundas de um miasma crônico –
doenças crônicas verdadeiras ou miasmáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 PROCEDIMENTO HOMEOPÁTICO QUANTO ÀS EPIDEMIAS E/OU EVENTOS DE 
QUADROS INFECCIOSOS 
 
“Nas doenças epidêmicas ou esporádicas... A totalidade dos sintomas não pode ser 
conhecida por meio de um único paciente, só podendo ser absolutamente deduzida e verificada 
pelos sofrimentos de diversos pacientes de constituição diferente” (§102- Organon) 
Em 1799, Hahnemann controlou uma epidemia de Escarlatina com o medicamento 
Belladona. Numa família com quatro crianças, três tiveram escarlatina e apenas uma, que estava 
a tomar Belladona para a artrite, escapou à infecção. Numa outra família com oito crianças, três 
tinham escarlatina, e Hahnemann deu às outras cinco Belladona em doses muito baixas. 
Nenhuma das cinco crianças ficou doente. 
Em 1813 tratou e epidemia de Tifo em Leipizig, curando 178 de 180 casos com apenas 
uma fatalidade. Na grande epidemia de cólera de 1831, a Homeopatia perdeu apenas 6 de 154 
pacientes. A medicina convencional da época perdeu 821 de 1501 casos (55%). Nesta época 
Hahnemann também deu um espantoso ensinamento de Saúde Pública para a época, 
publicando conselhos sobre ventilação, higiene, esterilização, infecção e quarentena. Há que se 
lembrar que o bacilo do cólera, foi somente descoberto por Koch em 1883, e isto valoriza a 
inteligência privilegiada e o poder de observação do Mestre. Hahnemann não era um teórico, 
mas um magnífico praticante da Arte de curar, e trouxe para nós não apenas mais uma Doutrina 
Terapêutica, mas um novo conceito de Medicina. 
Em situações de epidemia, a Homeopatia assemelha-se à Alopatia, no sentido de que 
o conjunto de sintomas particulares encontrados na doença em questão (e não individualmente 
em cada paciente) é considerado para identificação do quadro clínico, bem como do 
medicamento necessário ao tratamento. Mas o que acaba diferenciando a Homeopatia da 
Alopatia, nas epidemias, são seus próprios conceitos básicos, ou seja, enquanto a Homeopatia 
busca os sintomas, relacionando-os com seus fármacos, e nesses casos prescrevendo-os em 
baixas potênciascom maior freqüência de doses, a Alopatia busca o agente patológico. 
No § 284 do Hahnemann escreveu: Organon 
 
 
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"A psora para ser destruída nas mães e no feto, causadora da maior parte das doenças 
crônicas e quase sempre presente através do contágio por hereditariedade, a providência a ser 
tomada é instituir na sua (primeira) gravidez um tratamento suave antipsórico especialmente com 
Sulphur. Preparado conforme as instruções dadas nesta edição (§270), a fim de que a 
posteridade seja previamente protegida. Tanto isto é verdade que as crianças assim tratadas 
durante a gravidez vêm ao mundo, mais sadias e fortes, surpreendendo a todos. É uma nova 
confirmação da grande verdade da teoria da psora por mim descoberta." 
Muito ainda tem que ser estudado sobre o efeito preventivo do medicamento 
homeopático nas doenças infecciosas. Mas sabe-se, com toda a certeza, que uma vez 
equilibrada a Força ou Energia Vital, o indivíduo não adoece. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 NOÇÕES DA TEORIA MIASMÁTICA 
 
 
Individuais 
 Agudas esporádicas 
Coletivas por calamidades 
 epidêmicas 
 por gênios infecciosos 
Doenças 
 Medicamentosas 
 
Crônicas Falsas (exposição a fatores nocivos) 
 
 
Verdadeiras (= miasmas: psora, sífilis, sicose) 
 
Num esforço para compreender as inúmeras formas de expressão das moléstias 
crônicas e de encontrar um denominador comum, às várias enfermidades de um mesmo 
indivíduo ao longo de sua vida. Hahnemann desenvolveu o conceito de miasma crônico um –
princípio dinâmico desorganizador da vida, que tornaria o organismo suscetível de se 
desequilibrar e vulnerável aos agentes externos. 
Identificou três miasmas crônicos: a sífilis e a sicose, apontadas pelas doenças 
venéreas conhecidas em seu tempo, e a psora, monstro de mil cabeças, única causa 
fundamental de 7/8 dos males da humanidade. 
 
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Em todos os casos, o miasma acomete internamente toda a economia. O organismo 
tende inicialmente a localizar seu sofrimento em um plano superficial (o cancro na sífilis, o 
condiloma na sicose e a erupção da sarna na psora), mas sucumbe, cedo ou tarde, ao 
desenvolvimento e aprofundamento do desequilíbrio aos órgãos mais nobres. 
Cada miasma não se restringia, portanto, aos sintomas genitais ou cutâneos que 
ajudavam a identificá-lo, mas dizia respeito a todo o desequilíbrio interno, com suas múltiplas 
expressões. O conceito de miasma foi reestudado por vários autores. 
Kent e Allen retiraram o valor da erupção escabiosa, do cancro e do condiloma, como 
antecedentes para a classificação miasmática das entidades nosológicas e o substituíram pela 
atitude mental do indivíduo. 
Para Kent, a psora primária, causa de toda enfermidade, é a origem de todo o 
desequilíbrio: o desacordo entre a maneira de sentir e atuar e sua maneira de ser, e o sofrimento 
que dele decorre. A sífilis e a sicose seriam as possíveis reações para aplacar este sofrimento: 
a fuga (sífilis) e a luta, o enfrentamento (sicose). 
Para Masi, a enfermidade do homem é uma só, que começando na angústia de sab -er
se vulnerável e mortal, impele-o a um estado de alerta exagerado (psora) e depois o faz reagir, 
quer fugindo do meio (sífilis), quer tentando destruí-lo ou dominá-lo (sicose). 
A seguir listamos alguns sintomas freqüentemente relacionados a cada miasm a:
PSORA - angústia, ansiedade, medos, insegurança, instabilidade; reações físicas 
fracas e oscilantes, prurido. 
SÍFILIS- fuga da vida, de si mesmo, da sociedade, misantropia, suicídio, 
desesperança, depressão; reações físicas degenerativas e ulcerativas, cancro. 
SICOSE- imposição ao meio, orgulho, egoísmo, ambição; reações físicas de 
hipertrofia e proliferação, como neoformações, excrescências, hipersecreções, condiloma. 
Em que pesem todos esses conceitos, a nobre e única missão do médico é curar, “ 
restabelecer a saúde ao doente (Hahnemann, Organon, #1), e não se perder em idéias e ” 
hipóteses, palavras ininteligíveis e expressões abstratas... 
 
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O desequilíbrio da energia vital, verdadeira e única causa de toda enfermidade, só se 
revela ao olhar do médico através da totalidade sintomática. É, portanto, esse conjunto de 
sintomas, físicos e mentais, subjetivos e objetivos, a “doença” a ser curada pelo médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 SINTOMAS E MODALIDADES 
 
13.1 Classificação dos sintomas homeopáticos 
 
Os sintomas devem ser investigados como: mentais, sensoriais, funcionais e lesionais, 
subjetivos e objetivos, causalidades 
Não se esquecer de distinguir: 
Localização 
Sensações, disfunções e lesões 
Modalidades (agg (agravação) e amel (melhoria)), horário 
Concomitante 
Sintoma 
A palavra sintoma vem do grego, sendo a junção de ( ) e (eu caio). syn com pitpo 
Parece que esta origem tem muito a ver com a visão homeopática, pois quando manifesta um 
sintoma, o indivíduo está mostrando ao seu médico observador a sua particular maneira de 
reagir, a forma com que ele “cai” doente. Se o médico, atento às queixas do paciente, promover 
uma individualização das queixas, poderá identificar a idiossincrasia daquele indivíduo e tratá-lo 
homeopaticamente. 
Na medicina alopática existe uma diferença entre sintomas sinais -se maior e dando
valor aos sinais. Sintomas são aqueles que o paciente relata, não sendo observados pelo 
médico, como por exemplo: sinto dor nas costas ou sinto tonteira. Sinais são aqueles 
observados pelo médico ou pelos familiares, por exemplo: palidez cutânea, cianose de 
extremidades. 
Para o homeopata, sintomas (estão aqui incluídos os sinais e sintomas) seriam as 
manifestações acessíveis aos sentidos do observador, decorrentes da desarmonia da Energia 
Vital, que provocam sensações desagradáveis no organismo, caracterizando o que chamamos 
 
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de enfermidade. Sintomassão também definidos como o modo anormal de sentir, ser e agir do 
indivíduo, e estão na dependência do temperamento, constituição orgânica e do tipo de doença 
em atividade (aguda ou crônica). 
Toda doença em homeopatia consiste numa afecção da Força Vital: algo que a impede 
de correr livremente. Ora, todo bloqueio da Energia Vital vem à tona através de sinais, que 
indicam sofrimentos específicos ao sujeito. Esse conjunto de manifestações são os sintomas 
para o homeopata. Todos esses sinais perceptíveis representam a doença em toda a sua 
extensão, formam junto o quadro verdadeiro e único que se pode imaginar da doença. Quando 
um indivíduo adoece, o que o médico pode observar através de seus sentidos, não é a doença 
em si, o ser imaterial, a força vital desequilibrada, mas sim sua manifestação através de 
sintomas. 
A totalidade dos sintomas, esse quadro da essência interna da doença refletida para 
fora, deve ser o principal e único meio pelo qual a enfermidade dá a conhecer o medicamento 
que necessita. (parágrafo na totalidade dos sintomas, por meio dos quais a 70 do Organon: “...
moléstia exige o medicamento necessário para seu alívio”...). 
É necessário selecionar os sintomas que devem compor o conjunto representativo do 
paciente, que superposto à descrição na Matéria Médica, permite-nos encontrar o medicamento 
mais semelhante ao paciente. 
Cada sintoma apresenta um valor intrínseco e um valor extrínseco. 
Valor extrínseco é o sintoma físico em si e quanto ao valor intrínseco, os sintomas 
podem ser classificados segundo sua hierarquização 
Valor Intrínseco, na ordem do mais importante para o de menor valor, em: 
Mentais: quando as manifestações consistem em desordem de natureza psíquica 
e então aparecem as alterações da: 
 Afetividade (vontade e entendimento - modo de agir e sentir) 
 Intelecto (modo de pensar raciocínio) –
 Memória 
 
 
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Dentro dos sintomas mentais estão incluídos os sonhos, considerados de alta 
hierarquia, desde que apresentem temas repetitivos e muito marcantes. 
Exemplos de sintomas mentais: desejo de morrer, sensação de abandono, dificuldade 
no aprendizado, esquecimento. 
Gerais: referentes ao organismo em geral, ao desarranjo do todo. Mostrariam ao 
observador como o indivíduo, no seu aspecto mais global, reage ao meio. 
Exemplo: sensibilidade às mudanças do clima, transpiração, febre, desejos e aversões 
alimentares, fome e sede, sintomas sexuais e menstruais. 
Particulares ou locais: mostram apenas um setor do todo na sua desarmonia, isto é, 
mostram apenas a forma de adoecer de uma parte do organismo. 
Exemplo: dor de cabeça, artrose do joelho, gastrite, hemorróida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS 
SEGUNDO A HIERARQUIA (a partir de estudo realizado pelo Dr Aldo Faria Dias, do 
GEHSH) 
 
 vontade 
 Afetividade 
 entendimento 
1- MENTAIS Intelecto 
 Memória 
 
 Relação com clima 
 Desejos/Aversões 
 Sono 
2- GERAIS Sexualidade 
 Menstruação 
 Febre 
 Transpiração 
 
 
Cabeça, dorso, abdome, extremidades 
 Patognomônicos 
3- PARTICULARES 
 Comuns da entidade clínica 
 
 
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O homeopata começa a encontrar seus instrumentos de trabalho quando, através de 
uma boa anamnese, consegue sintomas que falem daquele caso particular de adoecimento. 
É importante observar que um sintoma extremamente comum começará a ganhar 
maior expressão através de Modalidades, que são circunstâncias que convertem um sintoma 
comum em característico. 
 
13.2 Modalidades 
 
São fatores que podem modificar um sintoma, provocá-lo ou fazer com que 
desapareçam. 
Dentro das modalidades temos as Causalidades, fatores que desencadeiam um 
sintoma, que são dados importantes para a escolha de um remédio. Por exemplo: uma diarréia 
imperativa, súbita e esguichante ( ) têm outra forcible, sudden and gushing Kent Repertory–
significação fisiopatológica, se tratamos de ou de . Em Argentum nitricum Arsenicum album
Argentum nitricum ela é antecipativa, isto é, ocorre durante a expectativa de algum evento, 
enquanto que em ela pode ser uma conseqüência de intoxicação alimentar, Arsenicum album
por exemplo, se o contexto do paciente o confirma. 
Temos também os fatores de Melhoria e Agravação. Uma dor articular que melhora 
com o repouso lembra logo , uma dor articular que melhora com movimento nos faz Bryonia alba
lembrar de . Rhus toxicodendrum
O homeopata busca portanto, a individualização de cada caso através das 
Modalidades, que na realidade descrevem detalhes, nuances, dão um “colorido” ao sintoma, 
transformando um sintoma comum em sintoma homeopático. 
Exemplos: ansiedade é um sintoma mental comum, mas ansiedade ao anoitecer 
já é um sintoma mental modalizado e, portanto, um sintoma homeopático. 
Transpiração intensa é um sintoma geral, transpiração intensa durante o inverno é um 
sintoma geral modalizado. Dor de cabeça é um sintoma particular, mas dor de cabeça 
por raiva é um sintoma particular modalizado. 
É somente através da modalização dos sintomas que o homeopata pode buscar 
no Repertório e na Matéria Médica um medicamento semelhante ao paciente. 
 
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 As modalidades fundamentais são: 
 
1- HORÁRIOS E FREQÜÊNCIA – manhã, tarde, noite, crepúsculo, a cada 
2 dias, etc. 
2- CLIMA – ar livre, quente, úmido, sol, tormentas, vento, nas mudanças de 
quente para frio, etc. 
3- MOVIMENTO – caminhar, subir, descer, repouso, viajar, bailar, mexer-
se, fechar os olhos, exercícios físicos, etc. 
4- OCUPAÇÕES – trabalho físico, mental. Pensar, ler, escrever, treino 
para competições, etc. 
5- POSIÇÃO – sentado, parado, encostado, agachado, genopeitoral, etc. 
6- LUGAR – habitação, cama, na escuridão, multidão, etc... 
7- OS OUTROS – sozinho, em companhia, conversar, falar, ser 
interrompido, más notícias, etc. 
8- CAUSA sem causa, por trivialidades, coisas horríveis, sonhos –
espantosos, música, ruídos... 
9- EMOÇÕES – cólera, mágoa, pranto, depressão, lamentos, mortificação, 
reprovações, sustos, excitações, etc. 
10- FUNÇÕES comer, beber, evacuar, urinar, transpirar, coito, –
menstruação, gestação, lactação, menopausa, dormir, despertar, dentição, etc. 
11- ALIMENTOS agravação/melhora por alimentos, por odor de alimentos, –
por ver alimentos, etc. 
Essas modalidades podem ser apreciadas individualmente ou combinadas na 
valorização de um determinado sintom a.
 
13.3 Valorizaçãodos Sintomas Síndrome Mínima de Valor Máximo –
 
Um sintoma é realmente importante para o Médico Homeopata, quando está 
modalizado, isto é, quando está individualizado de maneira a identificar especificamente aquele 
paciente. É um sintoma, não da doença, mas que o paciente sempre apresenta na doença, com o 
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por exemplo. Um gatinho começa a ter um episódio de obstrução uretral por cristais. Começa a 
manifestar insônia (devido ao desconforto) durante a noite (pode ser Belladona, Chamomilla, 
Sulphur)...É importante repetirmos que um sintoma extremamente comum começará a ganhar 
um tom muito mais expressivo através das modalidades ( se for insônia por dor após as 3horas, 
pode ser Arsenicum album...).
Os sintomas mentais são muito valorizados pelo homeopata, mas é necessário que 
sejam característicos, e não comuns, isto é, que não seja apenas vislumbre da personalidade do 
paciente. Falta de autoconfiança, egoísmo, timidez, inveja, autoritarismo, medo da morte são 
comuns a todos, pertencem a toda a humanidade. É só sua intensidade, sua capacidade de 
desequilibrar o indivíduo, seu potencial de trazer a ele ou aos que com ele convive um 
sofrimento, que pode convertê-los em sintomas. 
Também as circunstâncias que mudam um sintoma são muito importantes. Como 
exemplo, tomemos nosso estado de ânimo, qualquer circunstância pode modificá-lo. Basta estar 
um momento com uma pessoa que nos desagrade, ou o tempo esteja muito quente, ou que soe 
alto, a buzina de um carro para que nosso ânimo, ou de nossos pets, mude completamente. 
Depende também de estímulos internos, basta uma má recordação, um contratempo que 
recordamos um insucesso do passado para que se arruíne o nosso humor. Esta variabilidade de 
ânimo é normal. Mas quando um estado de ânimo aparece sempre na mesma circunstância, 
chama a atenção. Chama atenção que o paciente se sinta deprimido todos os dias ao meio-dia, 
ou sempre que transpire. O normal é que se deprima hoje ao meio dia, de manhã quando 
transpira, outro dia quando caminha. Portanto, o extraordinário é que o paciente se deprima 
sempre nas mesmas circunstâncias, pelo que esta circunstância passa a constituir-se no que 
caracteriza esta depressão. Então podemos considerar esta depressão como sintoma, como 
manifestação de desajuste, desequilíbrio. Esta depressão é o que podemos chamar de um 
sintoma mental característico (ou modalizado ).
 O importante é detectar a modalidade, a circunstância que converte o sintoma em 
característico. É normal que se tenha medo antes de fazer provas, isso é comum. O que não é 
normal é que tenha um sintoma físico ou mental, desencadeado pela circunstância, por exemplo: 
“diarréia antes de prova” ou “ansiedade extrema levando a confusão mental e esquecimento de 
tudo o que acabou de ler”. As pessoas que somatizam, que desencadeiam sempre um sintoma 
por uma situação ou insegurança, vão provar que individualizam sua ansiedade, seja por meio 
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diarréia, palpitações ou qualquer sintoma físico. O mesmo acontece com os nossos animais. 
Mas é necessário que seus responsáveis sejam instruídos para captarem e anotarem estas 
nuance sutis. 
Os sintomas locais e gerais em muitas consultas representam grande porcentagem 
dos sintomas relatados pelos pacientes e, se houver objetividade das descrições, permitem uma 
avaliação mais adequada do quadro que nos é exposto. Exemplo: um canino com febre alta, 
pupilas dilatadas, com quadro de otite com grande vermelhidão e calor das orelhas, com 
gânglios submandibularers enfartados, pior do lado direito, fala a favor da escolha de . Belladona
Outro exemplo: grande acúmulo de catarro no peito, com dificuldade de expectorá-lo fala a favor 
de Antimonium tartaricum. Dispnéia sem secreções, respiração curta e acelerada, pior ao mover-
se, pode-se pensar em Bryonia alba. 
O exame físico de um doente nos fornece sintomas que, se não alcançam um grau de 
hierarquia tão grande como um sintoma mental, são pelo menos mais claros, objetivos e 
indiscutíveis, podendo sem dúvida consolidar o diagnóstico de um remédio que os sintomas 
mentais já sinalizaram. A biotipologia, o exame físico e constitucional de um paciente podem até 
confirmar alguns sintomas da anamnese ou fazer com que suspeitemos de outros. 
É importante a totalidade sintomática, que vai além de um conjunto de sintomas, 
chamado de “doença” (=entidade nosológica) na medicina alopática. Na realidade, esse conjunto 
de sintomas é apenas uma manifestação parcial da doença verdadeira, total, que se origina no 
desequilíbrio da energia vital que permeia todo o corpo. 
Diante de um paciente com sintomas respiratórios agudos, incluindo coriza, mal-estar, 
dores no corpo, falta de apetite, e outros sintomas comuns a todo paciente com quadro de 
bronquite viral, poderíamos pensar em usar medicamentos como Eupatorium perfoliatum, 
Gelsemium ou Allium cepa. O que vai determinar a escolha de um ou de outro é a existência de 
outros sinais e sintomas que darão a idéia da maneira global, total, como esse determinado 
paciente se manifesta em seus movimentos sintomáticos. Assim, se além dos sintomas acima 
tivermos calafrios intensos especialmente entre 7 e 9 horas ou de noite, sede intensa insaciável, 
antes e durante o calafrio e a febre, lassidão generalizada e dores óssea intensas, 
especialmente na coluna e membros, com a sensação de contusão, como se tivesse machucado 
todo o corpo, como se os ossos estivessem rotos, pensaremos mais em Eupatorium perfoliatum. 
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Por outro lado, se os demais sintomas forem: início lento e progressivo, calafrios intensos que 
começam nos pés e mãos, subindo e descendo pela coluna, febre contínua intensa com 
ausência de sede, grande prostração e debilidade, cansaço e peso nos músculos, sensação de 
pálpebras pesadas, caídas, confusão, sonolência. Desejo de estar só e um grande medo de 
morrer optarão por . Coriza com corrimento nasal profuso, aquoso, irritante, muita Gelsemium
tosse, acompanhada de grande flatulência, pensar em Allium cepa. 
Totalidade sintomática não significa o agrupamento de todos os sintomas que obtemos 
na consulta. Refere-se ao conjunto de sintomas que analisados, modalizados e detalhados 
mostram ser uma totalidade característica, reunindo os sinais e sintomas que revelam em toda 
sua história mórbida, o modo de ser, sentir, pensar agir e expressar (física e mentalmente) do 
paciente. Expressa o mais raro, peculiar, característico e individualizante desse ser humano e o 
distingue dos demais. 
 A totalidade sintomática é o que individualiza o paciente. Mas para a repertorização do 
caso, precisamos escolher, dentro desta totalidade, os sintomas mais importantes, os que mais 
definem o quadro, e a este pequeno conjunto de sintomas chamamos Síndrome Mínima de 
Valor Máximo (SMVM). 
 
 Valorização dos Sintomas em Animais de Produção- relato do Dr. Bonninghausen, 
discípulo direto do Dr. Hahnemann: 
 
O relato abaixo é a tradução de um capítulo dos Escritos menoresdo Barão von 
Bonninghausen, um dos médicos homeopatas mais importantes até os dias de hoje, que ao 
atender os enfermos, acabava atendendo também, por seu coração cheio de afeto e 
generosidade, os animais de produção. Achamos interessante anexar este estudo, para mostrar 
a forma simples e eficaz com que ele focava o sintoma a ser tratado, e sempre obtinha êxito. 
Espero que a leitura do mesmo seja proveitosa para todos, pois o relato prova que podemos, e 
devemos tratar de qualquer ser vivente, com boas chances de sucesso. 
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Curas de Animais com Altas Potências - Bonninghausen, CR.M 
Traduzido de “Allgem.hom. Zeitung”, vol.67,p.204 
Nas ciências que dependem da experiência, somente ela pode solucionar dúvidas e 
estabelecer o que é verdadeiro e correto. Onde a experiência fala com decisão, e todos os 
lugares trazem aos nossos olhos os fatos da mesma maneira, tão claramente, aqui a razão 
humana deve curvar-se humildemente ante isto, e poderá apenas tornar-se ridícula em seu 
egoísmo por obstinadamente negar ou sustentar uma opinião oposta. 
Tais experiências, no entanto, para terem utilidade, devem-se basear na observação 
pura, sem a influência de mecanismos artificiais e sem nenhuma busca por causas ocultas. A 
resultante perda da precisão científica é somente aparente e pode existir bem pelo lado de um 
empirismo racional; Por causa disto, cerca de 250 a. C. , o então corifeu da escola empírica 
(Herophilus Serapion, Philimes interpretou o epilogismo : assim temos nos esforçado, desde os ) 
tempos de Bacon, para aumentar a experiência pura, através da Indução. 
A Homeopatia abrange em si toda austeridade para a experiência pura , e exclui tudo 
que está de um lado ou outro da linha limítrofe. Sua terapia é portanto, exclusivamente baseada 
nos verdadeiros resultados das experimentações, e na doseologia , a qual é baseada nos reais 
efeitos sobre os pacientes. Por causa disto, mais recentemente rejeita-se igualmente o 
epilogismo e a indução, e todos os ensinamentos recebidos são relativos às regras das 
pequenas doses, atenuações, dinamizações e potências que são nada mais nada menos que 
resultados manifestos da experiência pura e dos experimentos cuidadosamente conduzidos. 
Tanto quanto a vasta unanimidade de todos os verdadeiros homeopatas em muitos 
destes princípios mais essenciais, há sempre uma considerável disputa a respeito da dose assim 
como a respeito da potencialização e das doses mínimas, também em relação à repetição das 
mesmas. Neste ponto, entretanto, nós precisamos especialmente da experiência pura de muitos 
e fidedignos investigadores, para chegar a uma concordância das variadas opiniões e pontos de 
vista; desta maneira, produzir-se também no plano desta aplicação mais técnica dos remédios, 
a harmonia desejada. 
Para que tal experiência e tais experimentos possam exprimir nada mais do que a 
verdade, e possam dar esta verdade perfeitamente pura e indubitável, excluindo qualquer tipo de 
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interpretação céptica, e não ofereçam nenhuma desculpa em atribuir os resultados a outras 
influências. Talvez estranhas, as curas dos animais, parecem ser, entre todas, as mais 
apropriadas e dignas de confiança. 
As possíveis influências da imaginação e da dieta, que sempre são questionadas, são 
em tais casos ausentes e sobre este aspecto, eles devem ultrapassar as curas das crianças 
pequenas. Embora estas provavelmente devam ser aproximadas, desde que o muito que se fala 
sobre a influência das mães e amas- -leite sobre as crianças pertençam ao reino das fábulas e de
contos de fada. 
Quando iniciei há 20 anos (1843), meus experimentos com a potência 200, limitei estes 
experimentos por estas (e por outras) razões, exclusivamente aos animais, mas pelos 
surpreendentes sucessos, eu rapidamente ganhei coragem e os transferi para o homem. Os 
sucessos foram de um tipo, e permaneceram de tal forma, que eu desde então nunca desci para 
potencias abaixo de 30CH, enquanto que somente aumentei para Jenichen potências mais altas, 
quando compelido pela necessidade. O material cuidadosamente coletado nesta longa série de 
anos, em minha minuciosa coleta de dados, mostra muita coisa curiosa e convincente, mas que 
eu devo deixar para meus sucessores posteriormente fazerem uso dela , a qual poderá influir 
beneficamente a ciência, se isto puder ser melhor avaliado. 
Neste momento, eu apenas desejo comunicar alguns apontamentos de meus registros 
veterinários, os quais são muito breves, e que eu comuniquei sem uma seleção especial, mas 
eles servirão para confirmar o que eu declarei acima. 
Para uma compreensão melhor, eu apenas adicionarei o seguinte: 
1) Os casos comunicados foram todos da primeira metade deste ano (1843), assim 
como as datas indicam. 
2) Somente foram citados os casos os quais eu posteriomente tenha recebido um 
relatório, e estes foram relatados sem exceções, assim como os que não melhoraram não foram 
excluídos. 
3) A doença é sempre citada em poucas palavras e copiadas textualmente, assim 
nada foi adicionado de memória. Os fatos são então grosseiramente apresentados, mas são 
perfeitamente suficientes para o propósito. 
 
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4) Em todos os animais, grande ou pequenos, a dose utilizada foi sempre a 200 a
potência. 
5) A dose foi dissolvida em água fria de nascente ou de rio, agitando-a, para os 
cavalos, em metade de uma garrafa de água, e para outros em uma quantidade proporcional a 
seu tamanho; esta agitação continuou por 1 minuto e a solução foi dada em uma única dose. 
6) Em todos os casos, as pessoas foram estritamente orientadas para não 
utilizarem nenhum produto externo junto com a medicação. 
7) Também a dieta e o modo de vida permaneceram em todos os casos 
inalterados, mas naturalmente qualquer outra aplicação medicinal foi proibida e somente a 
medicação homeopática foi utilizada. 
 
Cura de Animais (BOENNINGHAUSEN, The Lesser Writings) 
 
1. 9/jan- A vaca de Lauman havia tido um bezerro uma semana antes e o puerpério 
está prolongado: 1.,3. ; 2. , cada 24 horas. Curada Sabina Secale corn
2. 12/jan- A égua de Sieveneck, inquietude com desejo por cavalo: Platina. Curada. 
3. 15/jan O cavalo de Mennemann (tinha sido recebido em 11/dez último com – –
gânglios, garganta dolorida, o que vinha ocorrendo nos últimos 8 meses, piorando à noite 
Belladona), estava agora consideravelmente melhor, somente à noite estava tossindo aind: 
Hepar sulph.calç. Curado. 
4. 22/jan Cavalo de Kemper tinha estado quebrado - sem fôlego por 9 meses, –
pior ao tomar frio: . Curado. Arsenicum
5. 25/jan O potro de Reer tinha inflamação da garganta, da qual sua mãe –
também havia sofrido: 1 ; 2 ., de 12 em 12 horas. Em . Aconitum . Belladona;3.Hepar s.c
31/jan.muito melhor,mas agora tinha gânglios palpáveis com uma secreção afilada no nariz: 
Arsenicum. Curado. 
6. 28/jan A vaca do pastor de Altenberge está inchada e sem nenhum apetite; ela –
passou umEM HOMEOPATIA VETERINÁRIA ..................................................................................................... 97 
19.1 Sintomas e Rubricas ............................................................................................................... 97 
19.2 História dos Repertórios ......................................................................................................... 97 
19.3 Repertório Homeopático para Médicos Veterinários ...........................................................99 
20 CONCORDÂNCIA HOMEOPÁTI CA........................................................................................ 101 
21 PROPEDÊUTICA E TRATAMENTO EM HOMEOPATIA VETERINÁRIA PARA ANIMAIS 
DE COMPANHIA ............................................................................................................................... 103 
22 CASOS CLÍNICOS DE ANIMAIS DE COMPANHIA TRATADOS COM HOMEOPATIA ......... 109 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 116 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O tratamento de animais através da Homeopatia vem crescendo nos últimos anos, pela 
facilidade de administração e suavidade da mesma, uma vez que o remédio homeopático bem 
selecionado tem um efeito suave, sem os sintomas colaterais que por vezes acompanham os 
tratamentos convencionais. 
Porém, o medicamento homeopático não é inócuo, se for mal administrado também 
causará danos. É necessário portanto, que este remédio homeopático seja selecionado por 
quem domina a Especialidade . 
A forma peculiar do tratamento homeopático se dá, basicamente, da seguinte forma: 
- Reequilíbrio da Energia Vital: A Energia Vital é a energia sutil, que a,de modo que é 
o próprio ser vivo (homem, animal ou planta), dá vida aos seres. Ela é dinâmica e harmoniosa, 
mas seu desequilíbrio faz com que os seres vivos fiquem susceptíveis às doenças. A 
Homeopatia age, reequilibrando o organismo, que irá reagir à doença, curando-se. 
- A Homeopatia individualiza o ser: Cada um adoece de forma particular. Mesmo em 
uma epidemia, animais e pessoas não irão apresentar sintomas idênticos. Assim como não 
existe um indivíduo exatamente igual ao outro, cada um necessitará de um medicamento 
específico, de acordo com seus sintomas individuais. A HOMEOPATIA TRATA OS DOENTES, 
NÃO AS DOENÇAS. 
- A Lei que rege a Cura Homeopática é sempre a mesma: "Os sintomas irão 
desaparecendo a partir dos órgãos mais nobres para os menos nobres, do interior do organismo 
para o exterior". Por isso, alguns dizem que a Homeopatia é um tratamento demorado. Se a 
doença está enraizada no ser vivo, se custou para se aprofundar, muitas vezes 
desapercebidamente, desde os primeiros anos da infância, naturalmente custará mais para 
restaurar o equilíbrio e a saúde. Vale dizer que o medicamento homeopático bem administrado 
leva o ser vivo a uma cura suave, gradativa e permanente. 
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Os animais, como não dissimulam suas emoções, nos fornecem sintomas ricos, 
podendo ser tratados homeopaticamente em qualquer circunstância, seja aguda ou crônica. 
Porém, é necessário que seus donos acreditem no poder curativo da Homeopatia, observando 
todos os sintomas, mentais e orgânicos. Por exemplo, podemos observar um temperamento 
medroso, ou agressivo, ciumento, se gosta de companhia, se prefere ficar só, se gosta de 
carinho, de ser "agarrado", se é sedento de grandes goles por vez, ou se toma água aos 
pouquinhos, o dia todo, se fica mais sonolento de dia, se tem paixão por doces, massas, ou 
comida temperada, se é fujão, ou detesta passear, se os ferimentos custam a cicatrizar, se as 
secreções são amarelas, verdes, brancas, escassas, abundantes, espessas ou fluidas..., etc. 
Este curso introdutório sobre a Homeopatia Veterinária traz o sistema desenvolvido por 
Hahnemann, numa progressão didática, traz as idéias de seus seguidores, dentro de um viés 
didático, onde o aluno poderá acompanhar o seu raciocínio e sua lógica vitalista, desde a 
anamnese, coletas dos sintomas, o agrupamento dos mesmos para chegar a um diagnóstico, as 
possibilidades terapêuticas e prognóstico. 
É necessária a reflexão sobre a verdade de que os paradigmas da Filosofia 
Homeopática são completamente diferentes da Ciência cartesiana tradicional, e que quem 
adoece e se cura é o indivíduo. 
A Homeopatia não trata doenças, mas doentes, e os conceitos de energia vital, ação 
medicamentosa e reação do organismo, individualização terapêutica, são essenciais para a 
compreensão do neófito que quer seguir esta senda. 
 A Homeopatia não é mais somente a terapia pelos semelhantes. É uma opção de 
vida, consciente e de olho no futuro. O homeopata é um buscador do ponto de equilíbrio em tudo 
o que lhe cerca. Assim sendo, sente-se incomodado quando ao seguir as leis homeopáticas, 
depara-se, por exemplo, com uma refeição com leite, ovos, carnes e vegetais repletos de 
substâncias químicas. É doloroso pensar que os animais são saturados de antibióticos e 
anabolizantes antes do abate, que a terra é queimada e desvitalizada. Nas quais se exercem 
ainda hoje todas as formas de supressão da ENERGIA VITAL que não podem resultar em outra 
coisa senão em desequilíbrio para nós, que dependemos dos produtos básicos de subsistência. 
 
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O Veterinário Homeopata é um adepto, com um modo especial de ser, de viver, de 
sentir, assim como qualquer outro Homeopata, seja ele médico, odontólogo, farmacêutico. É 
preocupado com a saúde em longo prazo. 
O texto do presente trabalho é auto-explicativo, com a definição de todos os termos à 
medida que os temas se desenvolvem. Esperamos que o estudo seja proveitoso, e que seja um 
dos muitos passos daquele que quer se dedicar à Filosofia e Arte de Curar os animais pela 
Homeopatia 
Vamos iniciar, mostrando um pouco da Alma da Homeopatia, através da exposição dos 
primeiros capítulos do principal livro escrito pelo seu idealizador: 
 
Organon da Medicina- Samuel Hahnemann 
Parágrafo 1 
”A única e elevada missão do médico é a de restabelecer a saúde dos enfermos, que é 
o que se chama curar”. 
 
Parágrafo 2 
“O ideal mais elevado de cura é restabelecer a saúde de maneira rápida, suave e 
permanente, ou cortar e destruir toda a enfermidade pelo caminho mais curto, mais seguro e 
menos prejudicial, baseando- se em princípios de fácil compreensão.” 
 
Parágrafo 3 
“Se o médico percebe com clareza o que há para curar nas enfermidades, isto é, em 
cada caso patológico individual, se ele percebe claramente o que há de curativo nos 
 
 
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medicamentos. Isto é, em cadatempo tom . Eu dei 1. .; 2 cada 2 dias com leve ando Chamomilla Nux vom Arsen,
melhora. 30/jan. Ocorreu rangido nas juntas e um contínuo roçar, devido a prurido do corpo: 
Sulphur. Curada. 
7. 31/jan A égua de Bruenning tem mancado por 2 semanas, devido a um edema –
na coroa do casco: . Curada. Lachesis
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8. 10/fev O bezerro de Eilker tem estado manco por vários dias, e agora não –
consegue ficar em pé; pior à noitinha: 1. 2. a cada 2 dias. Curado. Nux vom; Bryonia 
9. 14/fev. A vaca de Schroeder, depois do parto, teve um puerpério prolongado: –
q.,3.Sabina, 2. , cada 12 horas. Curada. Secale corn
10. 16/fev. - Os porcos de Kinnebrock tiveram diarréia branca: em 2 Mercurius
doses, uma para 4 porcos. Curados. 
11. 23/fev. O porco de Twenhoever estava com queda das cerdas no pescoço e –
sem apetite: . Curado. Arsenicum
12. 7/março- A vaca de Werlemann tinha parido um bezerro morto ao nascer e o 
puerpério estava prolongado: 1.3. ; 2.Sabina, cada 8 horas. Curada. Secale corn
13. 9/março Os porcos de Sudhoff estava há dias acometidos com diarréia branca: –
Mercurius. Curados. 
14. O cavalo de Nettman tinha recebido para vermes em 11/julho de 1862 e Thuja
desde então estava bem. Mas em 10/março o transtorno voltou: Curado. Sulphur.
15. 11/março- O cavalo de Luef estava dispnéico há 2 meses, com tosse e 
temperamento muito sanguíneo: Em 24/março estava melhor, especialmente da tosse, Nux vom.
mas a asma ainda estava presente, embora em menor grau: 15/abril. A tosse retornou e Arsen.
agora ela vem mais durante o repouso após comer: . 28/abril. Agora a tosse está pior Pulsatilla
de manhã. . 23/maio-Muito melhor, mas a tosse continua e há muco saindo do nariz: Nux vomica
Pulsatilla. 2/junho. A tosse rareou, mas o muco nasal agora está escoriante, aumentado : Arsen.
Curado. 
16. 14/março- O cavalo de 7 anos de Samson está asmático: . Em 3/abril Arsen
muito melhor, somente mostrando seu transtorno quando dá partida (no jargão hípico é começar 
a correr) : .Curado Thuya
17. 24/março- a égua de Luelf teve nos últimos dois anos, na primavera, coceira e 
perda de pelos: 28/abril- Ela tinha melhorado, mas haviam recomeçado as coceiras : Sulphur.
Thuya. Thuya Sulphur. 23/maio- nenhuma melhora com , mas atormentada pelas moscas: 
2/junho- não houve nenhum sucesso neste período e ela começou a sangrar após se coçar : 
Mercurius. Finalmente curou-se. 
18. 26 - /março- a vaca de Strobaud após o parto teve violenta febre(puerperal?), o 
leite secou e estava com tremores: 1. ; 2 , uma dose a cada 6 horas. 27/março- Aconit. . Cham o 
leite havia voltado, mas agora ela estava totalmente paralisada, de tal forma que ela não podia 
nem mesmo se alimentar . Curada. : Pulsatilla
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19. 11/abril o cavalo de Heissing teve insolação .Curado. – : Helleborus
20. 25/abril. O cavalo capão de Borgert aflito com seu andar cambaleante, sozinho 
no estábulo, com tremores: .Curado. Pulsatilla
21. 7/maio- o cavalo de Kriesekamp apresentou inflamação do olho esquerdo: 1. 
Arnica Bell,; 2. uma dose em dias alternados. Curado. 
22. O cavalo de Schuermann está novamente asmático, depois de ter ficado bem 
com em 26/julho e em 19/agosto do ano passado. Em 16/maio deste ano ele Nux vom Bryonia 
recebeu , que foi repetido em 25/julho. Desde então ele está bem. Arsenicum
23. A égua de Waltermann ficou curada em 10/outubro/1862, de uma antiga erupção 
na crina e na cauda, com r. Esta erupção reapareceu em 17/maio: Sulphu Sulphur. 
24. 19/maio- a vaca de Cildeg, depois de ter um parto difícil, apresentou retenção de 
urina: 21/maio Ela agora tinha diarréia e edema na parte posterior do abdômen: Arnica. –
Sulphur. Curada 
25. 21/maio- A égua do Baronete v. Twickel estava mancando após se expor à 
umidade quando estava suado. Ela havia sido tratada com remédios “Gunther” a partir de 
orientação do próprio Gunther. Ela recebeu . 26/maio- Sem sucesso; quando ela começava Rhus
a andar, sua paralisia era pior: Arsenicum. 21/junho- Ela estava muito melhor, mas havia alguma 
claudicação, quando começava a andar e depois: Curada. Arsenicum.
26. 21/maio- A vaca de Hoellig teve um bezerro duas semanas antes, e desde então 
estava mancando e não comia . Curada. : Pulsatilla
27. 29/maio A égua de Wolmer estava coçando-se muito na cauda e crina: Spia. –
Curada. 
28. Maio...-3/junho- Vários animais, cavalos, vacas e porcos foram mordidos por um 
cão raivoso : 1.,3 ; 2. .Uma dose a cada 5 dias. Eles permaneceram . Belladona Hyoscyamus
bem. 
29. 5/junho- A novilha de um ano de idade de Bolten tinha hematúria: 1. 
Ipecacuanha vom, 2. Nux , uma vez ao dia. Curada 
30. 9/junho- A vaca de Stegemoeller está contispada, inchada e mancando muito. O 
cirurgião veterinário havia dado a ela: 1) 2. , cada 12 horas. 10/junho Melhorou, Nux vom, Puls
mas ocorreu um severo prolapso retal:1) , cada 12 horas. Ignatia, 2.Nux vom
31. 10/junho. A égua de Milte ficou asmática e com tosse (após ter recebido 
medicamento de um cirurgião veterinário): 27/junho. Considerável melhora, mas ela Arsenicum.
 
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ficou mal novamente: 9/julho. Quase totalmente boa, mas ainda apresenta tosse: Thuja.
Arsenicum. Curada. 
32. 16/junho. Quatro porcos de Schening estão com a doença dos leitões; seus 
quartos traseiros estão estão paralisados e eles os arrastam; perda total de 
apetite.1.Ran.scel,2.Spongia, 3. Arsenicum, uma dose a cada quatro horas. 9/julho. Grande 
melhoria. Curado. 1.Ran.scel.; 2. Sulphur. 
33. 17/junho. O novilho de Hermann teve hematúria, e depois uma constipação 
obstinada: a cada 12 horas. Curado Nux vomica
34. 20/junho. As três vacas de Brochert e um novilho foram mordidos por um gato 
raivoso; foi dado para cada animal: 1 Não houve conseqüências para Belladona, 2. Hyosciamus.
sua saúde, todos permaneceram bem. 
35. 27/junho. A vaca de Hermann teve hematúria desde esta manhã: 1.Ipeca; 2. Nux 
vomica,cada 12 horas. Curada. 
36. 1/julho. O cavalo de sela do General Hobe foi ferido a tiro no ombro há 10 
semanas no lado direito e vários cirurgiões veterinários foram chamados sem sucesso: 
Arsenicum. 11/agosto. Praticamente curado, mas por precaução: Thuja. 
37. 21/julho. A vaca de Leppermann foi acometida de doença da boca e dos cascos. 
1.Arsenicum,2. Thuja Uma dose cada três dias. Ela restabeleceu-se em 8 dias. Durante os 
últimos anos houve vários casos como este, que foram rapidamente curados da mesma forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 NOÇÕES DE CURA EM HOMEOPATIA 
 
 Não existe uma só "cura". Existem várias, dependendo do objetivo tanto do ser 
tratado, quanto do clínico que o está tratando. 
No caso dos animais, pelo menos por enquanto, só vale a segunda assertiva. 
Podemos classificá-lasem: 
 
14.1 Cura de primeiro nível ou cura clínica 
 
Implica na cura dos sintomas individualmente e na cura da entidade clínica como um 
todo. Para obter este nível, a lógica da repertorização consiste em determinar os sintomas 
característicos do quadro atual e as características individuais. 
São as curas mais comuns, as que usam os sintomas da doença atual, mas com a 
preocupação de individualizá-las. Não seria o que se chama "usar o medicamento homeopático 
como se usa o alopático". Ou seja, dar determinado medicamento para curar determinadas 
lesões, sem analisar o caso como um todo. 
É importante também salientar que pode acontecer de se pegar sintomas muito 
característicos de uma doença, bem modalizados, juntamente com sintomas característicos do 
indivíduo durante esta doença e se cair numa cura do segundo nível, as coisas não são 
estáticas. Mas a cura do segundo nível é difícil de se manter, sem que se tenha um seguimento 
no tratamento. 
 
14.2 Cura de segundo nível ou cura miasmática 
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Implica na cura da predisposição a adoecer. Para este, a lógica da repertorização 
consiste em determinar os sintomas expressivos da atividade miasmática e selecionar os 
medicamentos de acordo com sua classificação miasmática, podendo mesmo desconsiderar os 
sintomas atuais da expressão da entidade clínica. 
Aqui a expectativa do clínico já é outra, ele quer corrigir o adoecer. Todas as doenças 
ao longo da história do indivíduo fazem diferença e são pesquisadas. Suas doenças, suas 
reações perante sua vida e suas doenças que fizeram adoecer. 
É interessante observar que animais tratados de patologias crônicas incuráveis, 
portanto com a perspectiva de precisarem ser tratados por toda sua vida, começam a ter 
comportamentos diferenciados. Com isso denotam uma clara evolução, se comparados a outros 
da mesma espécie ou raça. 
 
14.3 Cura de terceiro nível ou cura pessoa ou existencial 
 
 Implica na cura das pessoas, promovendo o pleno desenvolvimento de suas 
potencialidades existenciais. Nesta, a lógica da repertorização consiste em determinar os 
sintomas, geralmente mentais, que expressam uma maneira peculiar de sofrer e reagir ao 
sofrimento. Os medicamentos são selecionados a partir de uma meta-compreensão da matéria e 
do repertório. 
A confirmação deste ideal de cura exige uma observação ao longo de toda uma 
vida,implica numa transformação existencial que conduz o homem para a realização de suas 
potencialidades existenciais e o cumprimento dos altos fins da existência ( de acordo com o 
parágrafo 9 do Organon).
 Em Medicina Veterinária, podemos alcançar este nível, mas não temos parâmetros, 
pois não compreendemos a totalidade da expressão da sensação de bem estar subjetiva deles; 
poderemos ver, no entanto, que se tornam menos suscetíveis às doenças, equilibrados e 
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resistentes às pressões externas, e não se enfermam, comparando-os com outros que não 
atingiram este ponto de equilíbrio. 
 
14.4 Níveis e Leis de cura 
 
Aquele que se entrega à Filosofia Homeopática, só conseguirá êxito e satisfação, se 
seguir com disciplina seus conceitos. Os grandes operários da Doutrina deixaram um caminho 
bastante claro para ser seguido, que se expressa em conceitos e leis. 
Teremos o bom senso de não ambicionar logo de início, uma cura de 3 nivel, uma vez o
que nossos pacientes não expressam seus pensamentos senão por algumas atitudes, através da 
interpretação de seus donos. Se conseguirmos aliviar seus males visando uma cura de 1 . nível, o
já será uma satisfação para nós, mas não o motivo de nos acomodarmos por aí. 
Seguiremos tentando dentro do bom senso, e dentro das leis de cura, nos guiando 
pelas leis de HERING (a cura se inicia de cima para baixo, de dentro para fora, na ordem inversa 
do aparecimento dos sintomas), e seguindo as 12 observações prognósticas de KENT. Vale 
lembrar: 
1a. Observação - agravação prolongada e aniquilamento final do enfermo. O 
medicamento está errado, devemos modificá-lo, evitando potências altas. 
2a. Observação - após persistente agravação, lenta melhoria. Há esperança que o 
remédio esteja correto, mas dependendo do quanto à energia vital foi desviada, há agravações 
que demoram muito, é preciso ter muita paciência. 
3a. Observação - agravação rápida, curta e forte, seguida de rápida melhoria do enfermo. 
A melhoria tende a ser duradoura, pois neste caso o desequilíbrio foi somente energético, não 
estrutural. 
 
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4a. Observação - há o restabelecimento sem nenhuma agravação. Neste caso, poderá 
haver cura sem agravação, pois não havia ainda uma enfermidade orgânica, acontecendo 
principalmente em afeccões agudas, devendo-se evitar potências altas. 
5a. Observação- a melhoria vem primeiro, e a agravação segue depois. O medicamento 
está equivocado, sendo muito superficial, e foi apenas paliativo.Também pode ser que o paciente 
seja incurável, e o medicamento só agirá por algum tempo (a compreensão do paciente incurável 
no sentido homeopático, merece um estudo à parte, posteriormente). 
6a. Observação - alívio muito curto dos sintomas. O ideal é o medicamento que provoca 
uma melhoria gradual dos sintomas, garantindo uma recuperação permanente. Uma melhoria 
muito curta significa que o desequilíbrio energético não foi superado, e a enfermidade avança. 
Nos casos crônicos, pode significar que muitos órgãos já estejam muito deteriorados, em precária 
situação (e às vezes isto não é percebido ao exame clínico). 
7a. Observação - uma melhoria total dos sintomas, mas sem alívio particular do enfermo. 
Neste caso, há alterações orgânicas mais graves, que são aliviadas, mas não se atinge o modo 
de ser do paciente.Ele só encontra alívio com os medicamentos homeopáticos, ainda não é a 
cura. 
8a. Observação - alguns enfermos comprovam ou reexperimentam os medicamentos 
prescritos. São os hipersensíveis. Neste caso, deve-se evitar potências altas. 
9a. Observação - ação dos medicamentos sobre os experimentadores. O paciente são 
desenvolve sintomas ao ingerir um medicamento. Sintomas estes, próprios de sua 
individualidade, junto àqueles provenientes da ação do medicamento. 
10a. Observação - surgem novos sintomas após a administração do medicamento. A 
prescrição foi incorreta, deve-se rapidamente modificar o medicamento. 
11a. Observação - reaparecimento de sintomas antigos - demonstra que a enfermidade 
crônica é curável, a partir do retorno de antigos sintomas que haviam desaparecido. Não 
devemos alterar a medicação ou potência. O segredo é a paciência. 
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12a. Observação - os sintomas tomam direção equivocada. Neste caso, o medicamento 
está errado, e o desequilíbrio energéticopode aumentar, aprofundando a enfermidade. É 
necessário antidotar imediatamente. 
O homeopata deve ser sempre sensato, paciente, e sempre “plugado” no que o dono 
do animal relata, nunca subestimando suas queixas, achando que é preocupação em demasia. 
É sempre melhor pecarmos por excesso de preocupação, do que pela omissão. Também 
devemos nos acostumar a andar sempre com um caderno de anotações, e escrevermos todas as 
observações, não confiando na “boa memória”. 
Nossas mentes estão sempre repletas de idéias, proveitosas ou não. É impossível 
“salvar” tudo, como num imenso “back up”. Por isso, os melhores amigos do homeopata ainda 
são: olhos e ouvidos atentos, lápis e papel sempre à mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE SERES HUMANOS E ANIMAIS DO PONTO DE 
VISTA EMOCIONAL /MENTAL 
 
Como nós, veterinários, não podemos contar com as palavras, temos de desenvolver 
habilidades de percepção. 
Temos de superar as dificuldades técnicas ligadas às diferentes aptidões dos 
proprietários perceberem ou não a fonte dos problemas de seus animais, assim como ter 
sensibilidade para captar os estilos de personalidade, os sentimentos alterados e as defesas de 
nossos ecléticos pacientes. 
Tudo isso, é claro, após filtrarmos cuidadosamente os relatos, detectarmos as 
possíveis noxas desencadeantes e percebermos como realmente são e do que sofrem nossos 
amigos. 
Observação: explicação dos símbolos: 
 melhoria. 
 
Pacientes sensíveis, somatizam: 
Sensível, hipersensível; agravações (mentais ou gerais) que se repetem 
(idiossincrasias); sintomas mentais; Assustado geral > local, depende de 
sua raridade (fator que torna o sintoma específico ao indivíduo e pouco comum no conjunto de 
pessoas portadoras de uma determinada enfermidade); intensidade (diz respeito a quanto o 
sintoma perturba ou limita o indivíduo), antigüidade (diz respeito ao tempo prolongado de 
inserção do sintoma na vida do indivíduo), freqüência e duração. 
Construída a síndrome mínima de valor máximo (conjunto de sintomas mais 
relevantes) para o paciente, procede-se à reavaliação do caso, que conduz ao diagnóstico 
medicamentoso o medicamento a ser prescrito. –
 
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 Com base no diagnóstico das entidades nosológicas, avalia-se o grau de 
acometimento da energia vital e formulam-se as observações prognósticas: como se espera que 
o paciente reaja ao tratamento? Como deve se apresentar na próxima consulta, obedecidas às 
leis de cura? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO EM HOMEOPATIA VETERINÁRIA 
 
Classificação para diagnóstico clínico na primeira prescrição, segundo Dr. Mazi 
Elizalde, a partir do desenvolvimento do pensamento de James Tyler Kent, seguidor e 
Hahnemann: 
- É o que se observa ao se analisar o paciente na primeira consulta- 
I.Funcional manifestações sensoriais, alterações bioquímicas; =
II. rgLesional Leve alterações em ó= ãos e tecidos não vitais; 
III.Lesional grave alterações em ó ãos e tecidos vitais; = rg
IV.Incurável= alterações tão graves e profundas em ó ãos e tecidos vitais (incluindo rg
alterações mentais) que são irreversíveis. 
Sempre lembrar que incurável á a lesão e não o ser que está sendo tratado. E isto 
significa que mesmo num paciente incurável o uso de um medicamento bem elegido é útil. 
E ainda segundo Elizalde, no caso de ser dado o simillimum: 
I. Funcional = melhora os sintomas mentais, gerais e funcionais com sensação 
subjetiva de bem estar geral. Ocorre, portanto uma melhora suave, progressiva e sem 
agravações. 
II. Lesional Leve = agravação curta e forte, seguida de rápida melhoria. 
III. Lesional Grave = Agravação prolongada, seguida de lenta e segura melhoria. 
IV. Incurável = A deterioração energética chegou ao máximo, por isso a tentativa do 
organismo equilibrar-se foi levada às últimas possibilidades, não existindo nada para 
curar e, portanto não há agravação, e se espera uma melhora dos sintomas 
idiossincrásicos (os próprios do doente) e morte em ataraxia (bem estar). 
Hering e Kent se detiveram em estudar profundamente o processo de cura. 
Os parâmetros por eles utilizados permitem que se faça um Prognóstico 
Hering postulou as chamadas “Leis de Cura”: 
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 A melhora dos sintomas ocorre de cima para baixo; 
 A melhora da enfermidade ocorre de dentro para fora (do mental para o 
físico); 
 Aliviam-se primeiro os órgãos mais importantes, a pele e a mucosa ao 
final; 
 Os sintomas desaparecem na ordem inversa de seu aparecimento. 
 
 Kent relacionou os diferentes graus de acometimento da energia vital a formas 
esperadas de evolução do caso. Essas correlações ficaram conhecidas como Observações 
prognósticas: 
- Paciente incurável: uma agravação prolongada e um declínio final (também 
pode ocorrer uma melhora inicial, seguida de agravação e declínio); 
- Paciente lesional grave: uma agravação prolongada seguida de lenta 
melhora; 
- Paciente lesional leve: uma agravação rápida e forte, seguida de rápida 
melhora; 
- Paciente funcional: melhora sem agravação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 ESTUDO DE MEDICAMENTOS E MATÉRIA MEDICA 
 
18.1 Estudo de Medicamentos 
 
18.1.1 Medicamentos homeopáticos Policrestos 
 
Dá-se o nome de Policresto, aos medicamentos empregados com mais freqüência na 
prática médica, com um grande campo de aplicação. Devemos conhecer bem os policrestos, 
pois sua atuação é sempre precisa, mas nunca devemos nos descuidar dos outros 
medicamentos, menos comuns e abrangentes, mas que serão vitais nos casos individuais, na 
busca da cura do terceiro nível. 
Os Policrestos são: 
 
Aconitum napellus Arnica montana 
Arsenicum album Belladona 
Bryonia alba Calcium ostrearum 
Carbo vegetalis Chamomilla 
China officinalis Dulcamara 
Hepar sulphur Hyociamus niger 
Ipecacuanha Lachesis muta 
Lycopodium clavatum Mercurius solubilis 
Nuc Vomica Phosphorus 
Pulsatilla Rhus toxidendron 
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Sépia succus 
 
Silicea 
Sulphur Veratrum album 
 
 
18.1.2 Medicamentos homeopáticos semipolicrestos 
 
 
Acidum nitricum Aesculus hippocastanum 
Aloe socotrina Antimonium crudum 
Antimonium tartaricum Apis mellifica 
Aurum metallicum Barium carbonicum 
Calcium fluoratum Calcium phosphoricum 
Causticum Chellidoneum majus 
Colocynthis Ferrum metallicum 
Ferrum phoshoricum Gelsemium 
Graphytes Ignatia amara 
Iodium Kalium bichromicum 
Kalium carbonicum Kalium phosphoricum 
Luesinum Magnesium phosphoricum 
Medorrhinum Natrium carbonicum 
Natrium muriaticum Natrium sulphuricum 
Opium Platinum 
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Psorinum 
 
Staphysagria 
Thuya occidentalis Tuberculinum 
 
 
18.2 Noções sobre Matéria Médica 
 
a) Conjunto de sintomas e sinais relatados pelos experimentadores durante a 
experimentação, em sua própria linguagem = matéria médica pura. 
Ex. "Matéria Médica Pura" - Samuel Hahneman; Cyclopedia of Drug Pathogenesy Hughes– 
b) Quando os autores colheram também sintomas de doentes (geralmente intoxicados 
com as substâncias), além daqueles obtidos dos experimentadores sãos = matéria médica 
semipura. 
Ex: Doenças Crônicas Samuel Hahnemann; Boeninghausen's Charac. and –
Repertory Boger; Manual de Matéria Médica Jahr ; The Encyclopedy of Materia Medica - T. – –
F. Allen; The Guinding Symptons of our Materia Medica - C. Hering Psichisme et Homeopatie, 
Pathogenesies des substances medicamentoses Gallavardin; Homeopathic Drugs Pictures - –
Margareth Tyler 
c) Estas mais os sintomas colhidos na prática clínica do profissional = matérias 
médicas clínicas: 
Exemplos: 
Matéria Médica Homeopática - C. Dunham; Indicações Característicasem 
TerapêuticaHomeopáticaNashDictionaryofMaterialMedicaClarke;LectureonHomeophatic Materia 
Medica - J. T. Kent; Tratado de Matéria Médica Vijinosky; Matéria Médica Homeopática – –
Lathoud 
e) E ainda: 
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- Matérias médicas interpretativas: 
Le Typologie - Les temperaments, prototypes et metatypes- VannierPsique e 
Substância Whitmont; Matéria Médica Comparada - E. Candegabe –
- Teses de estudiosos sobre o assunto e as onde o efeito fisiológico das substâncias é 
dado, seriam mais sobre os efeitos de intoxicação pelas substâncias estudadas = Matérias 
Médicas Explicativas: 
Homeopathic Materia Medica - O. Lesser; Homeopathie et Phisiologie 
Hodiamont;Physiological Materia Medica - W. Burt. 
 
18.3 Outras considerações sobre os Medicamentos Homeopáticos 
 
Medicamento homeopático é qualquer substância, submetida a um processo conjunto 
de diluição e dinamização, capaz de provocar tanto o surgimento de sintomas físicos e psíquicos 
no homem sadio, como o desaparecimento destes mesmos sintomas numa pessoa doente. 
Convém esclarecer, desde já, que um medicamento não é homeopático apenas por ser 
preparado de acordo o método das diluiçõessucessivas, mas somente quando é prescrito 
segundo o princípio da semelhança, guardando o máximo de semelhança com os sintomas do 
paciente. 
Muitas pessoas se enganam pensando que estão se tratando com medicamentos 
homeopáticos quando, em realidade, estão apenas utilizando “medicamentos destinados a uso 
homeopático”, ou seja, não está tratando homeopaticamente quando o princípio da semelhança 
não é obedecido. Isto esclarece por que o médico homeopata especializado não prescreve 
apenas função do diagnóstico clínico, mas considera cada paciente com seus sintomas 
específicos, com sua particular maneira de adoecer. 
Os medicamentos homeopáticos são preparados a partir de substâncias pertencentes 
aos três reinos da natureza: vegetal, animal e mineral. 
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O reino vegetal origina a maioria dos medicamentos homeopáticos, o que contribui 
para confundir a homeopatia com a fitoterapia, ou terapêutica pelas plantas (chás). Em geral se 
utilizam plantas selvagens recolhidas em seus habitats naturais, apresentando o máximo de 
crescimento e frescor, diferentemente das preparações alopáticas, que usualmente se valem de 
plantas dessecadas resultantes de cultivo artificial. (beladona), (ópio), Atropa belladonna Opium
Allium cepa (cebola), Coffea cruda (café), são exemplos de medicamentos homeopáticos 
vegetais (note que todos os medicamentos homeopáticos são identificados com o nome 
científico da planta ou do animal em latim. Ou o correspondente nome latino do mineral, o que 
torna facilmente identificável o medicamento em qualquer parte do mundo). 
Do reino animal a Homeopatia prepara medicamentos usando quer os animais inteiros, 
como (abelha), (formiga vermelha), (cantárida), quer Apis mellifica Formica rufa Cantharis
produtos fisiológicos como secreções, venenos de cobras (como , preparado do Lachesis muta
veneno da surucucu) ou produtos patológicos, constituindo os nosódios (como Tuberculinum, 
Medorrhinum, , entre outros). Psorinum, Syphilinnum
No reino mineral, utilizam-se as substâncias puras como (ouro), Aurum Sulphur
(enxofre), (fósforo) e suas preparações orgânicas e inorgânicas (como Phosphorus Arsenicum 
album – – arsênico ou o , (o popular sal de cozinha) ou então produtos Natrum muriaticum
sintéticos como o (fenobarbital, medicamento anti-convulsivante), Phenobarbitallum Salicylicum 
acidum (ácido salicílico, analgésico e antitérmico), ao lado de algumas preparações 
homeopáticas complexas, como . Contrariamente ao que Causticum e Hepar sulphur
habitualmente se pensa, os medicamentos de origem mineral são os de ação mais profunda e 
duradoura. 
Ao lado dos medicamentos ditos homeopáticos, queremos chamar a atenção para um 
grupo de medicamentos que, apesar de preparados a partir de extratos de órgãos animais 
diluídos e dinamizados segundo a farmacotécnica homeopática, não são verdadeiramente 
homeopáticos: são os chamados organoterápicos, como o e outros. Thyroidinum, Hypothalamum
A sua atividade, se realmente ocorre, não se faz de acordo com o princípio da semelhança, pois 
não se realizam experimentações conclusivas dos seus efeitos no homem são. Se fosse 
suficiente uma diluição de fígado para curar todos os distúrbios hepáticos, de cérebro para a 
cura dos deficientes mentais, a terapêutica médica seria uma grande lista de receitas de bolo! E 
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muito menos a homeopatia, com a sua marca característica de individualizar cada pessoa com a 
sua doença. 
 
18.4 Escalas utilizadas nos Medicamentos Homeopáticos: CH, DH, LM ou Q, K,FC 
 
À procura de seu ideal, cura rápida, suave e permanente, Hahnemann aprimorou a 
técnica de manipulação das drogas, e estabeleceu um sistema da forma que ele considerava 
mais adequada para o preparo do medicamento homeopático. Os medicamentos atualmente são 
preparados de acordo com a Farmacopéia Brasileira. De acordo com o Manual de Normas, a 
água, solvente universal, é essencial para a manipulação, passando por diferentes processos 
depurativos, a saber: destilação, osmose reversa ou de ionização. O método mais utilizado é a 
destilação. 
O álcool etílico ou etanol é utilizado na preparação de tinturas-mãe, nas dinamizações 
(formas farmacêuticas derivadas) e na dispensa dos medicamentos homeopáticos. Hoje em dia 
é o álcool de cereais que mantém o maior grau de pureza. As soluções hidroalcoólicas devem 
ser feitas de 30 a 70% de concentração, ou menos, conforme especificação. No seu livro 
“Fundamentos da Homeopatia”, o Dr.Aldo Dias ainda comenta que Hahnemann utilizava 
exclusivamente o álcool do vinho e a água da chuva ou neve derretida, destilada em alambiques 
de ferro. 
Ainda é utilizada a lactose nas triturações homeopáticas, quando a matéria prima não é 
diluível em água, como acontece com os metais e os venenos de cobra, abelha, formiga, sapo, 
etc., assim como na dispensa dos medicamentos na forma de pós, papéis, tabletes e 
comprimidos. Já na confecção dos glóbulos a base utilizada é a sacarose inerte. 
Para a diluição dos medicamentos são utilizadas escalas: decimal (DH), centesimal 
(CH) e cinqüenta milésimas (LM) 
A escala decimal (DH) foi preconizada por Hering, os medicamentos são diluídos na 
proporção de 1:10 (uma parte do insumo ativo para dez partes do insumo inerte), ou seja, uma 
parte do soluto + nove partes de solvente, totalizando o volume final de dez partes. 
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Na escala centesimal idealizada por Hahnemann, a proporção da diluição é de 1:100 
(uma parte de insumo ativo para 100 partes de insumo inerte) , ou seja, uma parte de soluto 
para 99 partes de solvente. 
Vejamos o §269 do Organon de Hahnemann: 
“O método homeopático de cura desenvolve, para seu uso especial, a um grau até 
agora nunca visto, os poderes medicinais internos das substâncias cruas, mediante um processo 
no qual lhe é peculiar. E que até agora jamais foi tentado, pelo que somente eles todos se 
tornam imensuravelmente e penetrantemente eficazes, mesmo os que no estado cru não dão 
provas da menos ação medicamentosa sobre o corpo humano. Esta mudança notável nas 
qualidades dos corpos naturais desenvolve os poderes dinâmicos (§11), latentes, até agora 
despercebidos, como se estivessem adormecidos, ocultos, que afetam o principio vital, e alteram 
o bem estar da vida animal. Isto se obtém por ação mecânica sobre suas menores partículas, 
esfregando e sacudindo. Esse processo chama-se dinamização (desenvolvimento do poder 
medicinal) e os produtos são dinamizações ou potências, em graus diversos. 
Ouvimos todo dia que as potências medicinais homeopáticas são chamadas de meras 
diluições, quando é o contrário, isto é, um verdadeiro aumento das substâncias naturais que 
trazem à luz e revelam os poderes medicinais específicos ocultos que contêm, sendo 
despertados esfregando-se e sacudindo-se. O auxílio de um meio de atenuação não medicinal 
escolhido, é apenas uma condição secundária. A mera diluição, por exemplo, a solução de um 
grão de sal tornar-se-á água, o grão de sal desaparecerácom a diluição em água demasiada, e 
jamais desenvolverá poder medicinal que, mediante nossa dinamização bem preparada, é 
elevado a um poder maravilhoso. 
Na escala cinqüenta-milesimal (LM ou Q), o grau de diluição obedece à proporção de 
1:50.000 (uma parte para 50.000 partes) a cada nova potência. Esta escala foi desenvolvida por 
Hahnemann e encontra-se no parágrafo 270. 
 
§270 Organon: 
“ A fim de obter da melhor maneira esse desenvolvimento da potência, uma pequena 
parte da substância a ser dinamizada, por exemplo, um grão é triturado durante três horas por 
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três vezes cem grãos de açúcar de leite, de acordo com o método descrito ..., até a milionésima 
parte em forma pulverizada. 
Por motivos que damos abaixo, um grão desse pó é dissolvido em 500 gotas de uma 
mistura de uma parte de álcool para quatro de água destilada, da qual se põe uma gota em um 
frasco. A isto se acrescentam 100 gotas de álcool puro, sacudindo-se 100 vezes com uma mão 
contra um corpo duro, porém elástico (Hahnemann usava a bíblia, livro grosso com capa de 
couro). Esse é o medicamento no primeiro grau de dinamização, com que se podem então, 
umedecer pequenos glóbulos de açúcar e espalhá-los sobre papel de filtro a fim de secar, 
guardando-se em um frasco com o sinal do grau de potência. Só se toma um desses glóbulos 
para dinamização ulterior, colocando-se em um segundo frasco (com uma gota de água a fim de 
dissolvê-lo) e então com 100 gotas de álcool de boa qualidade dinamizado da mesma forma 
com 100 sucussões violentas. 
Mediante essa manipulação de drogas em estado bruto produzem-se preparações que 
só assim alcançam a capacidade plena de afetar as partes atingidas do organismo doente. 
Desse modo, mediante uma simples afecção de enfermidade semelhante artificial, a influência 
da droga natural no princípio vital encerrado no interior do organismo é neutralizada. Por meio 
desse processo mecânico, desde que realizado regularmente de acordo com a técnica descrita 
acima, opera-se uma mudança na droga que em estado bruto apresenta-se apenas como 
material, às vezes, como matéria não medicinal; mas, por meio de uma dinamização cada vez 
maior, é alterada, sutilizada, enfim, como um poder medicinal, que de fato, por si só, não cai em 
nossos sentidos, mas para o qual o glóbulo medicinalmente preparado, seco ainda mais quando 
dissolvido em água, torna-se o veículo, e assim manifesta o poder curativo dessa força invisível, 
no organismo doente.” 
As dinamizações baixas são mais utilizadas nas formas agudas enquanto que as 
dinamizações altas são mais utilizadas nas enfermidades subclínicas e crônicas, ou para 
sintomas emocionais e comportamentais. 
Podemos citar como exemplo de enfermidade aguda, um Abscesso (formações 
purulentas que aparecem na superfície da pele ou mucosas). Se este abscesso é doloroso e 
quente, o paciente está irritado, violento, hipersensível à dor, não suporta contato, pode-se 
 
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indicar Hepar sulphur 6ch. Este medicamento promove uma rápida supuração. Podemos após a 
supuração completar a terapêutica com Calêndula 6 CH (via oral) ou tópica. 
Mas se o abscesso é doloroso, de cor azul avermelhado ou negro,pode acompanhar 
um quadro de excitação onde o paciente estará eloqüente, faz-se Lachesis 6 CH. Se o 
abscesso tarda em supurar, com dores à noite, suor noturno e sede intensa, e ao supurar a 
secreção é abundante, pensar em Mercurius solubilis 6 ou 12CH. 
Junto com Hepar sulphur, Silicea 6CH é um dos principais medicamentos de 
abscessos. Reduz a supuração, reabsorvem as endurações, promove expulsão de corpos 
estranhos. Agora, se os sintomas que aparecerem forem decorrentes, por exemplo, de uma crise 
de ciúmes muito forte, um novo animalzinho que chama mais atenção a alguém da família, 
pessoa ou animal, temos quadros de somatização, mas de fundo emocional. Por exemplo, 
Dispnéia violenta, surge às 2 3 horas da manhã, o paciente fica móvel, melhora sentado e –
inclinado para frente. Tosse eliminando uma secreção cinza. Se for após um quadro de intenso 
ciúme, pensar em Kali Carbonicum 30CH ou 200FC. Se ocorrer uma inflamação severa em 
garganta, com constrição, acompanhada de sintomas relacionados ao aparelho reprodutor, como 
ovarite esquerda, secreções uterinas, pensar em Lachesis 30CH ou 200FC. Lachesis é 
adequado para os pacientes mais ciumentos, geralmente femininos. 
Nos quadros de cistite agudos pensar em Cantharis 3 CH, se a instalação do processo 
é brusca, violento tenesmo (dor que obriga a urinar). Dores ardentes e cortantes que se 
estendem pela uretra. Urina sanguinolenta, gota a gota. Este indivíduo tem tendência à formação 
de cálculos. No caso de processos mais crônicos, pode-se fazer na dinamização 30CH. 
 Utilizar o medicamento Lycopodium quando Predomina a dor do lado direito, com 
horário entre 16 e 20 horas, as dores cortantes descem pelo ureter, o indivíduo sente a dor 
correr pelo abdômen. Agrava antes de urinar e melhora por urinar. Urina com areia avermelhada, 
flatulência (gazes abdominais), intolerância à roupa, que o obriga a retirar, a despir-se ou 
afrouxar as roupas. Geralmente utilizar 12 ou 30CH, pois são sintomas recorrentes, tendendo à 
cronicidade. 
Nas diarréias agudas, pensar em Arsenicum qlbum 6ch, por excessos alimentares, 
Nux vomica 6CH com sudorese intensa, muito abundante, pior de noite, com fezes aquosas 
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como água de arroz, precedidas de dor de ventre tipo cãibras e cólicas violentas com debilidade 
extrema. Vômitos e diarréia simultâneos, pensar em Veratrum album 6ch. 
Outro método utilizado de dinamização homeopática foi desenvolvido por Korsakov. 
Ele trabalhava no próprio campo de batalha e sentiu necessidade de simplificar o método 
hahnemanniano, de modo a poder minimizar o padecimento de um grande número de doentes e 
feridos. Para tal, preconizou a utilização de um mínimo de frascos e um uso prático e rápido. 
Hahnemann, que teve conhecimento do método, testou-o e admitiu que fosse tão eficaz quanto o 
seu. Porém, no Brasil, os médicos veterinários não costumam utilizá-lo muito. 
Com o aparecimento de potências elevadíssimas, utilizadas e desenvolvidas por 
James Tyler Kent, foi necessário desenvolver uma máquina que auxiliasse no processo de 
diluição e sucussão e esta foi denominada “máquina de fluxo contínuo”. O método de Fluxo 
contínuo ou FC é bastante utilizado nos tratamentos onde se utilizam medicamentos únicos, com 
doses mais espaçadas. Seu uso é preconizado a partir de 200FC, depois 1M (milesimal), 10M, 
100M, 1MM (milhão), 10MM, 100MM. Em Medicina Veterinária utilizamos no máximo até 10 M, 
dentro da linha Unicista. Os animais são muito mais sensíveis às doses mais quintessenciadas, 
mas diluídas e dinamizadas que o homem adulto. Altas potências muito repetidas, para os 
animais, podem acarretar patogenesias, agravações, ou sintomas indesejáveis. É necessário ao 
prescrever, cuidado e bom senso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19 SOBRE SINTOMAS E RUBRICAS, A HISTÓRIA DOS REPERTÓRIOS E REPERTÓRIO EM 
HOMEOPATIA VETERINÁRIA 
 
19.1 Sintomas e Rubricas 
 
Sintoma e a expressão do desequilíbrio da Energia Vital manifestada pelo 
experimentador/paciente ou observada por outra pessoa. 
Rubrica é o resumo das idéias, sentimentos e atitudes expressos por sintomas de 
conteúdo em comum, ou isoladamente, se não houver outros de mesmo conteúdo, no mínimo de 
palavras possível. 
Os Sintomas encontram-se na matéria médica e anamneses e as Rubricas, no 
repertório. 
 
19.2 História dos Repertórios 
 
O Dr.Hahnemann, em 1817, confeccionou o 1º repertório, para seu uso próprio, com 
cerca de 300 palavras em latim. Chamou- se “SYMPTOM DICTIONARIUS”.
O Dr. Ernst Ferdinand Rueckert (1795-1843) fez experimentações com Hahnemann 
com vários medicamentos: Dulcamara, Aconite, Rheum, Rhus, Bryonia, Hellebore, Digitalis. Sua 
sétima publicação foi sobre Veterinária, " Knowledge and Cure of the most Important Diseases of 
the Horse, etc., Description of the Diseases of Cattle, Sheep, Hogs, Goats and Dogs.“(1841). 
Construiu também um repertório, na mesma ordem anatômica de Hahnemann na MMP (cabeça, 
rubricas gerais, depois cada órgão conectado como olhos, ouvidos, etc.; uma seção para cada 
órgão, depois sintomas gerais, medos, mentais, etc. Agrupou os medicamentos por analogia de 
ação e não em ordem alfabética); 
 
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O Dr.James Tyler Kent, Homeopata Hahnemaniano Americano, construiu um repertório 
que é considerado até hoje um dos mais populares, e atualmente, alguns autores estão 
assumindo a continuidade de sua obra, através de sistemas repertoriais como o Synthesis, que 
também apresenta-se em forma de programa digital, com inclusão de novas rubricas e 
medicamentos, de acordo com novos estudos e experimentações. 
O sistema repertorial de Kent assim se apresenta: 
RUBRICA GERAL 
1. Um lado, alternados, direita depois esquerda. 
2. Horários. 
3. Modificações circunstanciais, causais e concomitantes. 
4. Estendendo-se para... 
5. Local específico: 
5.1 lateralidade; 
5.2 Horários; 
5.3 modificações; 
5.4 estendendo-se para; 
5.5 local mais específico; 
5.5.1. Lateralidade; 
5.5.2 horários; 
5.5.3 modificações; 
5.5.4 estendendo-se para. 
6. Caráter ou tipo: 
6.1 Lateralidade; 
6.2 Horários; 
6.3 Modificações; 
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6.4. Estendendo-se para... 
6.5 local específico; 
6.5.1 lateralidade; 
6.5.2 horários; 
6.5.3. Modificações; 
6.5.4 estendendo-se para. 
 
19.3 Repertório Homeopático para Médicos Veterinários 
 
Ana Regina Torro 
“Foi elaborado com o cuidado de atender a todas as espécies, tanto domésticas como 
silvestres, como no capítulo de transpiração, que é muito importante para eqüinos, ou no capítulo 
de mamas, imprescindível para bovinos, ainda a parte de comportamento proporciona subsídios 
para identificar as reações cada dia mais fantásticas dos cães”. 
O Repertório de Ana Regina Torro enfatiza os sintomas orgânicos, enumerando os 
sintomas de acordo com: Abdômen, Alimentação, Bexiga, Boca, Cabeça, Coluna, 
Comportamento, Mental, Convulsão, Dentes, Estômago, Expectoração, Face, Febre, Fezes, 
Garganta, Genital Feminino, Masculino, Geral, Generalidades, Geriatria, Mamas, Membros, 
Nariz, Olhos, Ouvidos, Pediatria, Pele, Respiração, Reto,Ânus, Rins, Sono, Tórax, Tosse, 
Transpiração, Unhas,Cascos e Garras, Uretra, Urina. 
 
Comportamento, mental: 
Hipócrita- ver Falso. 
Falso- fingido, enganador, dissimulado, mentiroso. 
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Loquacidade- durante o sono ( ambra grisea, cuprum metallicum, graphites, ignatia).
Rancoroso- ver Vingativo. 
Vingativo- malicioso, rancoroso, ressentido, maldoso, traiçoeiro. 
 
Convulsão: 
Acidente Vascular Cerebral- Belladona, croton-horridus, cuprum metallicum, lachesis, 
nux vomica, stramonium, veratrum-viridae. 
Chora, depois - . causticum, cina anthelmintica
Tocado, ao ser - aconitum, belladona, carbonium oxygenisatum, cicuta, cocculus, 
lyssinum, magnesia -phosphorica, nux-vomica, stramonium, strychnus. 
Tristeza, antes- artemisia-vulgaris, zincum metallicum, zincum valerianatum. 
Vacinação, depois de- causticum, cicuta, silicea, thuya, variolinum.
Velhice, na – plumbum 
 
Sono: 
Boceja, dia todo a– sparagus officinalis, kreosotum, magnesia-muriatica, phosphoric -
acid, zincum metallicum. 
Comatoso, profundo, pesado- olhos abertos, com- capsicum, colocynthis, sambucus, 
veratrum album. 
Sonolento de dia por insônia à noite. 
 
 
 
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20 CONCORDÂNCIA HOMEOPÁTICA 
 
Estudos de Concordância Homeopática têm sido desenvolvidos pelo Dr Elias Carlos 
Zoby, médico veterinário, onde ele analisa os sintomas em comparação aos medicamentos que 
os apresentam na experimentação, e os curam no tratamento homeopático, de modo que ao 
estudá-los, favoreça a compreensão da individualidade sintomática em cada paciente e em cada 
expressão patogenética de medicamentos experimentados. 
Exemplos: 
AMATIVENESS, AMOROUS 
Na verdade, este sintoma é ligado ao desejo sexual, à paixão. 
 
CON- HR1-22.2 ” Com debilidade dos órgãos sexuais, muito eretismo sexual, 
pensamentos eróticos, emissões provocadas pela mera presença de mulheres”.
CANTH-HR HR-17 “Grande erotismo; frenesi amoroso”. 18 ”desejo sexual frenético, 
desmedido”. 
CAUST GL49- “Impulso genital muito forte, freqüente, irresistível”.
 
ANARCHIST 
CAUST- VH 3- l, o qual se 54 “Pessoas caust possuem um forte sentido de justiça socia
manifesta em particular como intolerância a qualquer tipo de autoridade....staph aceita 
autoridade a um grau extremo; não será capaz de confrontar qualquer um, mesmo para levantar-
se por seus próprios direitos. Caust é exatamente o oposto. Ele não tolerará qualquer coisa que 
oprima ele mesmo ou aos outros...Eles são anarquistas do tipo idealista; muito sinceros e 
sérios/fervorosos e portanto, vulneráveis.” 
 
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CONFIDENCE, WANT OF SELF 
 
ANAC- confiança em si AL9 “ Ele está separado de todo o mundo e tem tão pouca
mesmo que se desespera de medo da incapacidade de fazer o que é requerido dele.O futuro 
pareceperigoso, como se nada exceto infortúnio e perigo estivessem reservados para ele; falta 
de confiança em sua força e desânimo”. 
ANG Al7- -” Ele não tem confiança bastante em si mesmo para empreender e realizar 
movimentos voluntários”. 
AUR- HR 1-61 “Não tem confiança em si mesma, pensa que os outros também não 
têm; isso a faz infeliz”. 
LYC-HR 1.30 “Perda de confiança em seu próprio vigor. Cansaço e exaustão enquanto 
andando, de modo que ele temia que seria incapaz de alcançar seu próprio destino”. 
PALL-HR! 5.” Eles dão grande valor à opinião das outras pessoas e grande 
importância ao que os outros pensam”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 PROPEDÊUTICA E TRATAMENTO EM HOMEOPATIA VETERINÁRIA PARA ANIMAIS DE 
COMPANHIA 
 
Todos os passos na consulta homeopática em animais devem ser feitos com 
paciência, em estado de alerta, receptividade total a qualquer que seja a história relatada e 
tentando alcançar o máximo de empatia com o nosso paciente. Uma vez que sua sensibilidade 
instintiva já é aguçada, e se tornará ainda mais durante o exame. 
Nos mamíferos, de grande, médio ou pequeno porte, as alterações clínicas são muito 
variadas, mas praticamente todas correlatas às humanas. Curiosamente, nos animais de 
estimação tem ocorrido paulatinamente, um aumento das enfermidades que também tem 
aumentado nos seres humanos. 
Não há uma explicação exata, mas por que tantas enfermidades têm surgido nos 
animais de estimação? Será efeito da endogamia, com aumento da herança de defeitos 
genéticos? Ou a poluição ambiental crescente, com água e alimentos contaminados com 
diversos tipos de metais pesados, resquícios de medicamentos e pesticidas, que triplicam a 
produção de radicais livres intracelulares, afetando o Sistema Imune? 
Ou a convivência mais estreita com seus responsáveis, a criação não mais em casas 
com grandes quintais, mas dentro de limitados apartamentos, tornando-se mais um membro da 
família humana? Esta interação constante estaria estimulando o entendimento, com a evolução 
suprafísica ou espiritual? E atrelado a este entendimento dilatado, a vontade estaria 
despertando, às vezes inadequadamente, gerando conflitos e desequilíbrio? 
Não tendo o entendimento, ao verificarmos nos animais domésticos, sintomas 
patogenéticos derivados de seu desvio, ficamos refletindo se todo processo evolutivo é doloroso, 
como acontece quase sempre no ser humano. De outra forma, como explicar as enfermidades 
que acometem nossos animaizinhos de estimação, que muitas vezes os fazem sofrer tanto? 
Aí nos deparamos com um possível fato. O ser humano tem na sua evolução dois 
caminhos: um abrangendo a compreensão pacífica frente à infinidade do Universo, da Lei 
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Perfeita e imutável da Ação e Reação e da outra Lei Perfeita do Progresso inexorável. O 
segundo caminho, o da Dor, para aqueles que se revoltam e teimam em modificar o que já é. 
Ela, a Dor, é excelente Mestra. Ocorre que com os animais, lhes é limitado o que tantas vezes 
utilizamos equivocadamente: o Livre Arbítrio. 
Os animais de estimação de hoje, hipertrofiam sua Vontade, enchem-se de desejos 
(pois lhes oferecemos muitas guloseimas, carinho em excesso, diferentes tipos de comida, 
roupinhas, passeios, e outros mimos, nocivos se excessivos). E aí, observamos que uns poucos 
se mantém estáveis, sólidos, estóicos na enfermidade e por isso mesmo superando melhor e 
mais rápido. E outros, que deixam proliferar a hidra de mil cabeças, saindo de uma entidade 
clínica para outra, quando não têm suas faculdades psíquicas afetadas. São submetidos às 
lições da Mestra Dor, mas como despertar seu Entendimento, a compreensão de que a atitude 
equivocada tem de mudar antes da regeneração tecidual e cessação do desconforto? 
Aqui pode entrar em cena o Clínico Veterinário Homeopata, que além de buscar um 
medicamento que alivie, tenta orientar o responsável para modificar o manejo e hábitos 
equivocados. Deve buscar ainda entender no animal de estimação o caráter (que muito se deve 
ao modo como foi criado da infância à fase adulta), o temperamento (que sofre influências 
genéticas) e, além disso, estar a par das necessidades nutritivas de cada espécie, gênero e 
raça. 
Para comentar alguns tópicos, podemos iniciar com o aspecto nutricional: atualmente 
há muitas doenças que ocorrem tanto pela carência, quanto pelo excesso de vitaminas, 
proteínas, carboidratos e sais minerais. Cabe ao ser humano também administrar esta parte e 
fornecer uma dieta regular e equilibrada. 
O cão adulto possui um metabolismo gerando energia a partir dos carboidratos, como 
nós. Necessita de duas refeições completas por dia. Mas ele é um glutão por natureza, pedirá 
ininterruptamente o que gosta, e se o responsável “cair nessa”, estará provocando desequilíbrios 
por superalimentação. 
Já o gato, carnívoro obrigatório, com seu metabolismo todo baseado no consumo de 
proteínas e não carboidratos necessitam acesso contínuo ao alimento, pois ele come aos 
poucos, à medida que consome energia. Se for submetido a um jejum forçado, poderá 
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desenvolver uma grave lipidose hepática, e aí não teremos um sintoma por predisposição 
individual, trata-se de uma tendência de todo o gênero Felix catus domesticus. 
Outro ponto vital: reconhecer o sintoma. Como nossos amiguinhos não falam 
explicitamente, temos que aumentar a atenção e contar com o esclarecimento do proprietário, 
que nem sempre é claro. Temos por exemplo, a queixa de vermelhidão da esclerótida e 
lacrimejamento ocular bilateral e pode estar acompanhada de midríase. Pensaremos logo em 
Belladona, Atropina, Hyosciamus? Mas este sintoma pode também estar ligado a um distúrbio 
metabólico ou vascular, ou por luxação do cristalino, refletindo-se em glaucoma agudo, que nos 
cães é urgência cirúrgica! 
Vamos pensar em outro cão, apresentando a mesma queixa de vermelhidão da 
esclerótida e lacrimejamento ocular, mas verificamos que há miose bilateral. Poderá ser uma 
uveíte, sintoma perfeitamente repertorizável; mas, e se a miose for manifestação de 
envenenamento por organofosforado, que necessita ser antidotado em curto prazo? 
Um pobre animal entra com claudicação nos membros posteriores. O responsável 
relata “dores reumáticas” e “já teve várias destas crises”. Você mentalmente já começa a 
enumerar os possíveis medicamentos: Rhus tox, Guaiacum, Rhamnus californica... Só que neste 
meio tempo, ao examinar o animal através de palpação, notará dor que não suporta o toque a 
cada lado da região toraco-lombar. Após coleta de uma amostra de urina através de sonda 
uretral, a mesma estará muito escura e turva. É hora então de rever a localização do sintoma e 
o grau lesional do paciente, prever seu prognóstico, esperar possível agravação, e ter muita 
atenção na direção que os sintomas vão tomar a partir da medicação. Enfim, qual é o caminho 
da cura, e qual o do aprofundamento da enfermidade? 
Voltemos ao relato do responsável. Após escutar o mesmo, direcionar as perguntaspara agravações, melhorias e horários, evitando perguntas óbvias. Tentar buscar as 
Modalidades, de acordo com o Dr. Boenninghausen em seu 
“Boenninghausen`s Therapeutic Book”: 
 Como é seu comportamento ao passear na rua? Gosta de andar rápido, andar 
devagar, não gosta de sair? 
 Quando e como acorda? Pela madrugada, tarde, com irritação, vômitos após 
acordar, preguiçoso... 
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 Na consulta, suspira, boceja, rosna, caminha sem cessar, ofega, respira 
profundamente? Seu olhar é amistoso, tímido, ameaçador, desconfiado? 
 Gosta de ser tocado? Não gosta de ser tocado levemente, só de forma mais 
bruta? (Há proprietários que avisam: “Segure e examine para valer, ele não gosta de mão 
leve”...) 
 Ou ainda, agrava ou melhora de dia, à noite, com tempo quente ou frio, em 
determinados horários. Estes dados devem ser solicitados a cada consulta. Há casos em que 
cada vez que perguntamos a resposta é diversa, e assim não temos como assegurar se o 
sintoma é característico, até investigá-lo completamente. 
 Em relação à sociabilidade: procurar saber como se comporta em casa, se gosta 
de estar sempre junto, ou se busca privacidade. Como é sua atitude com estranhos, quando em 
casa e na rua. Pode ocorrer relato que alguns só latem para alguns cães ou algumas pessoas 
(aversão a certas pessoas). 
 Quanto aos banhos, pode melhorar ou agravar. Há alguns animais com 
problemas crônicos de pele que curiosamente melhoram justamente quando há espaçamento 
entre os banhos, até de 20 em 20 dias, por exemplo, e só assim diminui o mau cheiro da pele e o 
prurido! 
 Algumas vezes o responsável relata coceira constante nos ouvidos. Ao serem 
examinados, estão completamente limpos. Parece tratar-se mais de um hábito, como a criança 
coçando a cabeça ou chupando o dedo. Chegam a coçar em “câmara lenta” por longos minutos. 
Podemos pensar em um sintoma do Boericke, “Am. Boring into, nose, ear”(Modalities,p976). Ou 
pode ser comichão súbito, prurido , formigamento. O que será? 
 Observamos os desejos alimentares parcialmente, uma vez que a maioria come 
estritamente ração. Mas observamos a vontade incontrolável quando eles roubam determinados 
alimentos, frios, ou quentes, salgados ou doces. 
 Vimos uma característica dos bichanos, ou cãezinhos, ao relaxarem durante a 
consulta, adotarem uma posição de patinhas anteriores cruzadas, e o dono confirma o hábito - 
Boericke - crossing limbs am (abrotanum, antimonium-tartaricum, lilium-tigrinum, murex, 
rhododendrum, Sepia, thuya). 
 Outras particularidades que podemos notar: dorme com a cabeça apoiada no 
alto, sobre um lado, sobre o lado doloroso, gosta de ser magnetizado, movimenta a parte 
afetada. Nem sempre o responsável está pronto para perceber, e devemos impedir que ele 
afirme sem certeza. Em caso de dúvida, pedimos para observar e relatar posteriormente. 
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 Há alguns bichinhos cujos donos relatam: “Após evacuar ele fica felicíssimo, sai 
correndo pela casa saltitando”. Talvez possamos considerar “defecar_após_melhora” (Repertorio 
Essencial - Dr. Aldo). Também temos “defeca involuntariamente por susto” (aconitum, 
antimonium crudum, argentum mettalicum, coffea cruda, gelsemium, medhorrinum, opium, 
Phosphorus, Veratrum). Houve uma fêmea canina, da raça Schnauzer, que já há algum tempo 
apresentava problemas com seu ciclo estral, apresentando uma endometrite subclínica e 
alterações no pós-cio. Certa vez, a sua dona disse que ela havia evacuado fezes amolecidas 
após tosar, e só aí relatou que ela sempre teve muito medo nos dias de tosa. Com algumas 
doses de Gelsemium 30 CH sua evacuação normalizou e desde então nunca mais teve nenhum 
problema uterino ou de cio. 
 Quando perguntamos como se comporta com barulho, podemos ouvir muitas 
respostas interessantes. Incomoda o barulho alto, música, vozes,vozes alteradas, brigas entre 
familiares, barulho próximo, barulho longe. Sim, agrava com o barulho, mas vamos tentar buscar 
mais sobre isto. 
 Nas descolorações da pele, ao captarmos os sintomas, não nos desconectemos 
do significado clínico, como calcificações (hiperadreno?), manchas cor de ferrugem 
(hipotiroidismo? senilidade?), manchas escuras (cicatrizes, depósitos melanogênicos pré-
cancerígenos, falta de nicotidamida ou ácido Pantotênico). O objetivo de não ficar somente na 
busca do sintoma repertorial do capítulo Pele, é que a consciência do problema clínico pode 
antever o aparecimento de novos sintomas com o aprofundamento da enfermidade. Para uma 
tireóide completamente afuncional ou um adenoma hipofisário serão necessárias medidas 
adicionais, junto a um acompanhamento laboratorial cuidadoso. O responsável tem de estar 
ciente do quadro clínico todo o tempo, e que está fazendo uma opção terapêutica, com um 
caráter totalmente oposto ao esquema terapêutico tradicional. Nós temos que estar conscientes 
que quando se trata de sintoma em Pele, na quase totalidade dos casos estamos lidando com a 
superficialização de uma enfermidade crônica, com raízes mais profundas que a epiderme, e 
devemos observar seu caminho e corrigir sua rota até a harmonização da Psora primária. 
 É habitual o responsável chegar com seu animalzinho apresentando otites em 
variados graus de dor e descamação. Sempre há queixas contra o tosador ou banhista, mas 
sabemos que se muito, apenas 10% destas otites são realmente motivadas porque caiu água no 
ouvido durante o banho. Tem de se buscar alergias alimentares, distúrbios hormonais (otites são 
comuns em cadelas antes do cio, ou que tenham problemas ovarianos), parasitoses. Enfim, a 
otite sinaliza que o organismo está desequilibrado, naquele indivíduo. Este desequilíbrio em 
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outro animal pode ser expresso por dermatite, distúrbio gastrointestinal, urinário, etc. Tudo 
depende da susceptibilidade + predisposição. 
 Na área reprodutiva temos muitos quadros interessantes. Nos machos, pode 
ocorrer libido aumentada e agressividade exacerbada. O motivo pode ser defeitos hereditários, 
criptorquidias (resultado do inbreeding = consangüinidade). Nas fêmeas, ocorre com freqüência 
a pseudociese, sempre cerca de dois meses após o cio, mas manifestando-se de acordo com o 
indivíduo. Haverá alterações de comportamento, entre aumento da agressividade a crises de 
pânico. Em algumas, ocorrerá lactação persistente, noutras, apenas hipertrofia e hiperplasia 
mamária, sem leite, mas acompanhada de sérios desníveis comportamentais. É fato que ocorre 
um distúrbio da prolactina e dos neurotransmissores hipotalâmicos, mas é lenda achar que todos 
os quadros de pseudociese sairão bem com . Lac caninum
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 CASOS CLÍNICOS DE ANIMAIS DECOMPANHIA TRATADOS COM HOMEOPATIA 
 
 
a) Nina - canino Rottweiller - adulta, 2 a 3 anos na época da consulta. Apresentou 
quadro de degeneração muscular progressiva, diagnosticada por Veterinário Neurologista como 
miastenia gravis. Na época da consulta, já havia perdido 40% de sua massa muscular, com 15 
quilos a menos. No consultório, com a solicitação para se locomover, tropeçou e pareceu 
extremamente humilhada por isso, ficando de cabeça baixa e não encarando em momento 
algum. História de brigas familiares com agressão física entre as pessoas, e nestas ocasiões 
ficava transtornada com a situação, iniciando então o quadro descrito. Não chegou a tomar o 
medicamento proposto pelo neurologista. Foi prescrito Ignatia 30CH e fez uso da mesma, 
semanalmente, por cerca de 3 a 4 meses com remissão total dos sintomas. A situação familiar 
foi estabilizada por respeito ao animal. 
Os sintomas que foram utilizados para chegar à Ignatia foram estudados a partir do 
“Repertório Homeopático Essencial” do Dr. Aldo: 
Reservado. 
Sensível - honra ferida. 
 Preocupação outros. –
 Sensível - discórdia, amigos, parentes, transtornos. 
 
b) Bubby - canino, Beagle - adulto, 7 anos na época da consulta. Animal operado 
duas vezes de hérnia de disco cervical, continuando com dores insuportáveis. Proprietária 
estava pensando em eutanásia, quando foi aconselhada (por telefone) a usar Hypericum 6CH e 
Arnica 3D, o que melhorou bastante o quadro, mas mantendo a dificuldade de deambulação. 
Durante a consulta, foi relatado que o chefe da família havia separado e ido embora meses 
antes. O animal diariamente desde então, ficava à sua espera na janela, na hora em que era 
costume ele chegar do trabalho. Cerca de 6 meses após o ocorrido, desenvolveu a hérnia 
cervical. 
c) Os sintomas que foram utilizados foram (estudados a partir do “Repertório 
Homeopático Essencial” do Dr. Aldo): 
Obstinado. 
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Caprichoso. 
Histórico de cinomose quando pequeno, cego do olho direito (seqüela da cinomose). 
Otites. 
Dermatites de repetição. 
O que mais chamou a atenção foram os transtornos por nostalgia e mudança da 
circunstância de vida “Repertório Homeopático Essencial” do Dr. Aldo. 
Foi administrado, de acordo com estes últimos sintomas, Causticum 30CH, uma vez ao 
dia, por algumas semanas. O animal recuperou-se, e voltou a se movimentar normalmente. 
d) Nina - canino Poodle - com 2 meses e meio na época da consulta. A proprietária 
estava seguindo o protocolo de vacinas, e o animal apresentou quadro inflamatório respiratório 
leve, seguido de alguns distúrbios intestinais, tratados como diagnóstico de giardíase após 
exame de fezes. Cerca de 3 semanas após estes sintomas, desenvolveu rapidamente um 
quadro de convulsões. No intervalo das convulsões, apresentava-se muito afetuosa, alegre, bem 
humorada e abnegada com todo o tratamento. Entretanto, logo entrou em epilético e não estado 
respondia ao fenobarbital. A responsável é farmacêutica homeopata e mesmo sendo um 
domingo, conseguiu manipular uma dose de Carcinosinum 200FC, recomendada por indicação 
do Dr. Aldo frente aos sintomas. Temos em Carcinosinum: “Crianças estóicas, remédio para 
problemas graves em crianças dóceis demais”( “Homeopatia Pediátrica”,Jacques Lamothe). A 
recuperação foi espetacular, e em horas saiu completamente do quadro neurológico (causado 
pela encefalite cinomótica). Nos dias que se seguiram fez um quadro de broncopneumonia (que 
é um grau anterior da doença e ela não havia desenvolvido plenamente, logo tendo a encefalite). 
Mas o que chamou atenção foi que se transformou de “boazinha em “pestinha”, tornando” -se 
implicante, obstinada e bagunceira. Foi prescrito então Bacillinum 200 FC, e saiu notavelmente 
bem do quadro. 
e) Belinda - canino, Fox paulistinha - 2 anos na época da consulta. Animal com 67 
dias de gestação (o tempo normal para o parto em caninos é de 58 a 63 dias), apresentando 
abdômen dilatado, doloroso, febril, secreção piosanguinolenta vaginal. Nesta ocasião, o 
atendimento foi feito no ambulatório da Faculdade de Veterinária da UFF, e neste dia não 
estavam disponíveis nem o aparelho de RX nem o de Ultra-sonografia. Escutou-se então a 
história, onde foi relatado que quando estava com cerca de 45 dias de gestação, a cadelinha 
presenciou o atropelamento de outra cadela, sua amiga desde a infância. O fato a abalou muito, 
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ficando deprimida durante muitos dias. Foi realizada então, antibioticoterapia, pois a infecção em 
curso mostrava-se muito perigosa. Além disso, Ignatia 30CH, durante 5 dias seguidos e Sabina 
6CH, a cada duas horas. No dia seguinte, ela expeliu fetos com características de 45 dias, como 
se houvesse morrido na época do abalo emocional. Recuperou-se bem, voltando a ser alegre 
como antes e até onde se sabe, não teve mais problemas do Sistema Reprodutivo. 
f) Juca Cacau - canino, mestiço de Poodle e S.R.D. Com cerca de 1 ano na época 
da consulta. Tratado com alopatia desde bem novo por causa de dermatites de repetição. Foi 
recomendado então tosa bem baixa para facilitar medicação. A responsável, uma costureira, 
possui um grande espelho para suas clientes experimentarem as roupas, o qual ocupa parte de 
uma parede. Ao chegar da tosa, Juca olhou-se no espelho e assustou-se com sua imagem 
(antes ele sempre chegava da rua com sua bolinha na boca, e ficava “desfilando” em frente a 
este espelho). Desde este dia, desenvolveu um estado semelhante à síndrome do pânico, com 
muitos medos sem razão, sobressaltos durante seu passeio na rua, medo peculiar de lixeiro, e 
descobriu-se depois que o medo era dos sacos pretos de lixo. A seguir, iniciaram-se 
convulsões, que não estavam sendo controladas com o fenobarbital. não surtiu Stramonium
nenhum efeito. 
Então se estudou os sintomas (“Repertório Homeopático Essencial” do Dr. Aldo): 
Cabelo_corta_transtornos por; 
Medo_preto objeto; agitação; 
Convulsões. 
Tentou-se 30CH, 2 vezes ao dia, com excelentes resultados, e em curto Belladona
tempo foi suspenso o fenobarbital. Nunca mais desenvolveu convulsões. 
g) Barney - canino, Basset ho - 3 anos na época da consulta. História de muitos und 
medos em casa, e na rua. Medo de carros, barulhos em geral, fumaça, mesmo o cheiro de 
fumaça. Do medo passou a ter atitudes violentas, por intenso ciúme, não deixava os filhos se 
aproximarem da mãe, raiva sem controle, violenta. Manifestou também libido alterada e 
aumentada, subindo na perna das pessoas, e ameaçando-as. Foi então castrado, numa tentativa 
de ficar mais calmo. Não surtiu muito efeito, e uma noite, dormindo aos pés da cama do filho da 
proprietária, o mais novo (os demais sempre respeitou), avançou contra ele durante o sono, e o 
 
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rapaz teve que ir ao hospital para dar vários pontos na cabeça. Os donos queriam então 
sacrificá-lo. Tentou-se como último recurso a Homeopatia. 
Os sintomasmedicamento particular, e se sabe como adaptar, conforme os 
princípios perfeitamente definidos, o que há de curativo nos medicamentos ao que tenha 
descoberto de morboso no paciente de modo que venha o restabelecimento. Se sabe também 
adaptar de modo mais conveniente, o medicamento mais apropriado segundo seu modo exato 
de preparação e quantidade requerida (dose apropriada). E o período conveniente para repetir a 
dose e, se, finalmente conhece os obstáculos para o restabelecimento em cada caso e é hábil 
para removê-los, de modo que tal restabelecimento seja permanente: então haverá 
compreendido a maneira de curar judiciosa e racionalmente e será um verdadeiro médico”. 
 
Parágrafo 4 
“É igualmente conservador da saúde se conhece as coisas que as transtornam e as 
que originam a enfermidade, e sabe separá- las das pessoas sãs”. 
 
1.1 A Homeopatia é válida como ciência? 
 
A Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades 
gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método 
científico. O conhecimento científico depende muito da lógica. Ciência podem ser ainda o 
resultado de pesquisas e tentativas metódicas, leis e fatos que formam o elemento de 
continuidade sendo aperfeiçoado e ampliado ao longo da história do homem. Ou ainda vista 
como resultado da experimentação e da demonstração, somente aceitando-se o que pode ser 
comprovado. 
A Homeopatia pode ser considerada em todos estes aspectos uma ciência pura, em 
relação ao raciocínio lógico de Samuel Hahnemann buscando uma alternativa à terapêutica 
vigente em sua época. Ao mesmo tempo é uma ciência aplicada, quando iniciou suas 
experimentações para dar vigor à sua teoria (empirismo). Trata-se de uma ciência ao mesmo 
tempo natural, pois estuda os três reinos, mineral vegetal e animal, na busca dos medicamentos, 
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9 
 
e também , pois aborda comportamentos e a relação e influência do mundo exterior sobre social
o indivíduo, seja humano ou animal. 
Hahnemann observou que a medicina atuante de sua época era meramente 
repetidora, reprodutora de procedimentos que haviam dado resultados em determinados casos, 
mas sem uma metodologia comprobatória. Muitas vezes os tratamentos eram meras falácias. 
 De acordo com o Dr. Marcus Zulian Teixeira, médico Homeopata de São Paulo, em 
seu livro “Semelhante cura Semelhante” (1999), relata que muito do trabalho de Hahnemann 
baseou-se em Paracelso. Este, em relação a força vital hahnemanianavis medicatrix naturae ou , 
considerava-a de extrema importância na manutenção da saúde, e que desse modo, o médico 
deveria ter grande cuidado para a preservação da integridade física, facilitando o máximo 
possível a resposta ; Ele lançou mão da Doutrina das Assinaturas, que da vis medicatrix naturae
foi uma espécie de esboço da teoria dos semelhantes de Hahnemann. 
 A Doutrina das assinaturas, defendida por Paracelso, determinava que uma planta 
exercia uma ação medicamentosa relacionada com sua forma ou coloração. Por exemplo, 
Sanguinária para hemorragias, pela cor vermelha das folhas. A Euphrasia era boa para os olhos, 
pois sua flor lembra a íris do olho; o açafrão e a casca de bérberis eram utilizados para icterícia, 
pelo sumo amarelado, assim como o mesmo para ruibarbo, quelidônea e aloés. Líquen 
pulmonaris para afecções do pulmão.. Lithospermun (forma de pedra) para cálculos vesicais, 
entre outros tantos exemplos.Embora totalmente empírico, seu uso, após a experimentação, a 
partir de Hahnemann, coincidiu em alguns pontos. 
 
1.2 Homeopatia como Sistema- o método homeopático sistematizado Hahnemann por 
 
 
A Homeopatia é uma técnica terapêutica baseada num Sistema, introduzido de forma 
muito corajosa por Samuel Hahnemann, numa época onde o cartesianismo (Renè Descartes), o 
racionalismo e o positivismo (Auguste Conte) dominavam o conhecimento. 
 
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Descartes ( desenvolveu seu Método, que depois a ciência absorveu 1596—1650)
completamente, sendo seguida até hoje em muitos campos da Ciência Médica. Este método 
abrangia alguns pontos: 
“A primeira regra é a evidência: não admitir "nenhuma coisa como verdadeira se não a 
reconheço evidentemente como tal". Em outras palavras, evitar toda "precipitação" e toda 
"prevenção" (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto, isto é, o que "eu não 
tenho a menor oportunidade de duvidar". Por conseguinte, a evidência é o que salta aos olhos, é 
aquilo de que não posso duvidar, apesar de todos os meus esforços, é o que resiste a todos os 
assaltos da dúvida, apesar de todos os resíduos, o produto do espírito crítico. A segunda, é a 
regra da : "dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas quantas forem análise
possíveis". A terceira, é a regra da : "concluir por ordem meus pensamentos, começando síntese
pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender, como que por 
meio de degraus, aos mais complexos".A última á a dos "desmembramentos tão complexos... a 
ponto de estar certo de nada ter omitido". 
 Auguste Conte desenvolveu sua teoria chamada Positivismo, famosa no século XIX, 
mas que perdeu força no século XX. Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo , 
caracterizando-se como afirmação social das ciências experimentais. Propõe à existência 
humana de valores completamente humanos, afastando-se radicalmente da teologia ou 
metafísica. Assim, o Positivismo conduz a uma interpretação das ciências e a um viés bastante 
humanista da ética inter-relacional. 
O método homeopático sistematizado por Hahenamnn foi embasado em alguns 
conceitos fixos, que formam os seus alicerces ou princípios fundamentais, a saber: cura pelos 
semelhantes; experimentação no homem sadio; doses mínimas, infinitesimais; medicamento 
único; concepção vitalista da enfermidade; a teoria dos miasmas; a individualização. 
O que chama atenção em relação ao médico veterinário, é que a obtenção dos sinais e 
sintomas foi obtida da experimentação em homem sadio ou de relatos de pacientes que se 
recuperaram ou de observações sobre envenenamentos. Ao contrário da prática vigente na 
época. 
A Homeopatia, sonhada por Paracelso, no século XVI (1493-1591), alcançou em 
Hahnemann (1755-1843) sua legitimidade. Hahnemann usou o “ ”, na verdade o in anima nobili
“homo sapiens“, no berço de sua experimentação, sem necessidade de dissecções e eutanásias. 
 
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Se formos regredir ainda mais longe, na Antiguidade, nos defrontaremos com 
Hipócrates, que enunciou um de seus postulados sobre a possibilidade de cura pelos 
semelhantes: “similis similibus curentur”. 
A partir de uma hipótese, Hahnemann testou inúmeras vezes esta lei, com diferentes 
doses e medicamentos, em si mesmo, familiares, amigos e estudantes de medicina voluntários. 
Todos os experimentos foram controlados e relatados por ele com tanto rigor quanto na ciência 
empírica tradicional, dos quais resultaramcolhi dos do “Repertório Homeopático Essencial” foram:
Raiva_violenta; 
Ciúme_com_violência; 
Insulta; 
Abusivo; 
Rudeza; 
Medo_crises_de pânico. 
Selvageria; 
Contradição intolerante à; 
Lascivo; 
Acalmado não pode ser. 
Foi prescrito 200Fc em dias alternados. Após 1 mês, o cão se mantinha Hyosciamus
estável. Recomendou-se então uma dose semanal. E desde então, mantém-se sem alterações. 
h) Kiko - felino, S.R.D. - 11 meses na época da consulta. A queixa clínica foi uma 
gengivite grave e persistente, cuja saliva era abundante, sanguinolenta e mal cheirosa, 
manchando os lençóis quando dormia. Devido ao problema, ele estava mastigando mal e 
emagrecendo. Em gatos, esta afecção pode estar ligada à viroses, como Calicivirose, Leucemia 
infecciosa felina ou Virus da imunodeficiência felina. Pode também estar ligada à alterações 
auto-imunes. Não foi possível detectar qualquer fator mental desencadeante do quadro. Foram 
colhidos os seguintes sintomas : manso, muito brincalhão, mas bruto nas brincadeiras; além da 
gengivite, apresentava seborréia na cauda. 
 Sintomas repertorizados do “Repertório Homeopático Essencial” : 
Vivaz; 
 Afetuoso corresponde ao afeto; 
Inflamação_gengivas. 
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113 
 
Foi prescrito 12 CH 2 vezes ao dia. Após alguns dias de agravação, o Phosphorus
quadro retrocedeu até o desaparecimento. 
i) Nick - canino, Poodle - 6 anos na época da consulta. Apresentando dermatite 
atópica, com alopecia em várias áreas do corpo e acantose nigricans em regiões axilar e 
inguinal. Coçava sem cessar, e é hipersensível aos medicamentos alopáticos, piora sempre com 
eles. Afetuoso, chorão, busca brincar com crianças, fica “emburrado” se todos saem e passam 
da hora de voltar cotidianamente. Fica sentido, magoado por dias. Gosta muito de passear e é 
sempre muito dócil na rua, com pessoas, cães pequenos e gatos, porém, enfrenta os cães 
grandes. Se há visitas em casa, fica vigiando os pertences da dona, bolsa, casaco, etc. Não 
morde nunca, mas não quer que mexam. Foi tentado com Psorinum e Natrum muriaticum
resultados parciais. Mas foi a partir da administração de 30CH, diariamente, por um Pulsatilla
mês, que se recuperou do problema dermatológico. As características emocionais permanecem, 
mas há quatro anos se mantêm estável, sendo necessárias algumas doses esporádicas de 
Pulsatilla na mesma dinamização (30CH). 
j) Duke - canino, Poodle - 2 anos na 1 consulta. Compleição frágil, criptorquida, não a
é muito sociável e só dá atenção à dona, e é esse o problema. Obsessivo, vigia todos os passos 
dela, ela não pode nem falar ao telefone que ele fica latindo. Fica vigiando a porta do quarto de 
dormir para ninguém entrar, nem os filhos. A responsável às vezes tem de viajar a trabalho, e ele 
fica muito deprimido, e é quando tem as crises alérgicas. Se os filhos chegam muito tarde da rua, 
além da hora, reclama, acha ruim. Ninguém pode mexer em seus brinquedos. Na rua, brigão 
com todos os cães machos. Porém, apresenta muito medo das pessoas na rua. Fica muito 
ansioso. Já ocorreu de ser tosado muito baixo uma ocasião e passou mal ao sair da loja, com 
desmaio e hipotensão. Muito alérgico, principalmente à pulga. Episódios de prurido localizado, 
decorrentes de alergias (por exemplo, pulgas), com lesões erosivas que sangram. Foi adquirido 
em loja de produtos agropecuários, onde havia gaiolas horríveis e ele estava muito maltratado 
numa delas. Foi atendido pela 1 vez após ter desmaiado no final de banho e tosa, onde o a
tosaram bem baixo, sem saberem que ele era alérgico à lâmina da máquina. Foi prescrito nesta 
ocasião Ignatia 30CH, durante alguns dias, e recuperou-se. Depois a responsável voltou e deu 
mais detalhes de seu comportamento, conforme descrito acima. Desde então tem estado bem, 
ora tomando Magnésia carbônica (doses esporádicas de 30CH), ora (da Amonnium carbonicum
mesma forma), reagindo bem a ambos, e não conseguimos ainda identificar qual deles seria o 
k) 
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mais similar. Também já tomou , e sempre melhora, Magnésia muriática e Amonnium muriaticum
tanto do humor quanto dos problemas de pele. 
 
 
 
 
 
 
Meus amigos vou morrer. Minha alma vai voltar ao Senhor...Espero que me conceda 
unir-me a Ele... E nele encontrar-me com os que me foram caros; meu pai, minha mãe, todos os 
meus parentes, com Henriqueta, minha querida mulher, cujo longo martírio, ao lado meu, merece 
todas as recompensas celestes. A eles devo o que sou. 
A vós, deixo a doutrina homeopática, sobretudo a ti, Mélanie, minha filha espiritual, que 
a retiraste da obscuridade, que a transplantaste para a sua verdadeira terra, aquela onde ela 
podia se desenvolver (Paris). 
Tenho confiança...porque não fui na terra mais do que vil instrumento, como tantos 
outros. A doutrina homeopática não é minha. A verdade não vem de mim. 
Não quero que sua paternidade me seja atribuída por vós. Não é meu achado. Não a 
tirei do nada, não a criei. Isto, faço questão que o digais. Se ela viesse de mim, desapareceria 
comigo. Ora, ela me sobreviverá, porque tira a sua quintessência da própria natureza, da reação 
natural, porque vem de Deus. Outros, antes de mim, pressentiram, expuseram a lei de 
semelhança. Hipócrates em primeiro-talvez em primeiro, de acordo com nossos conhecimentos, 
e depois dele, muitos outros ainda. 
Quanto à pequena dose; seu emprego é do senso comum. Ela também vem da 
natureza. Um nada basta para nos abater, um nada basta para nos curar... Nada inventei, pois. 
As últimas lições de Hahnemann 
 
 
Era 1 de julho de 1843 Hahnemann achava-se acamado, o
sentindo que sua missão estava findando. 
Súbito, chamou sua 2 esposa, Mélanie, seus amigos e a
disse: 
 
“ É o fim, vou deixar-vos. Acabo de ter esse 
pressentimento.” 
 
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Trouxe à luz, revolvendo a terra, uma parcela de todo o ouro da verdade que Deus espalhou na 
sua superfície. Foi Ele quem me conduziu pela mão, porque eu estava cego, pelo meu orgulho, 
ao lugar em que jazia a pepita e m’a mostrou! Quem me ordenou de cavar. Fazendo-o, nada 
mais fiz do que obedecer-lhe. 
 
Confiança e Paz...” 
 
E seu olhar nublou-se de sombra, ele exalou o último suspiro... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Revista de Homeopatia vol. 59 nº3-4. Hahnemann, São Paulo: Esboço de uma Biografia. 
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ROSENBAUM, P.. . São Paulo: Robe. 1996. Homeopatia e Vitalismo
 
SCHMIDT, P. Buenos Aires: Impresur SA, 1976. El Arte de Interrogar. 
 
SELECTA HOMEOPÁTICA Todos os volumes. Rio de Janeiro: Instituto Homeopático James 
Tyler.Kent (H.J.T.K) e Luz Menescal Editores 
 
TEIXEIRA, M. Z. . São Paulo: Editoral Petrus, 1998.463 p. Semelhante Cura Semelhante
 
TÉTAU, M.Hahnemann, . São Pulo: Editora Organon, Lisboa: Muito além da genialidade
Biopress, 2001. 
 
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TORRO,A.R. . Ed. do autor. São Caetano do Sul. SP.1086pps.2007. Repertório Homeopático
 
TYLER, M.L.- . São Paulo: Editorial Homeopática Brasileira, 1965. Curso de Homeopatia
 
VIJNOVSKY, B. Buenos Aires: Macagno. Landa, 1975. Valor Real de los Sintomas. 
 
ZOBY, E.C. .Versão 6. digital. IV.6 Concordância Homeopática
http://www.geocities.com/eczoby/ disponível em 01/01/2008. 
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Aproveitar ofertaem 1810, o Organon da Medicina, e em 1811, a 
Matéria Médica. 
O sistema idealizado e concretizado por Hahnemann é baseado em regras e princípios 
que serão abordados mais detalhadamente adiante. 
 
1.3 Outros instrumentos de compreensão da Homeopatia 
 
Hahnemann ainda desenvolveu dois instrumentos para facilitar o estudo da 
Homeopatia - sua Doutrina Filosófico/Terapêutica -: 
A) Repertorização 
Para Hahnemann a totalidade sintomática era importante, mas era indispensável que 
os sintomas devessem ser: raros, singulares, notáveis, extraordinários e peculiares. 
“Nessa busca de um remédio específico homeopático, isto é nesta comparação do 
conjunto de sintomas do mal natural com a relação de sintomas de medicamentos conhecidos, 
cuja finalidade é encontrar entre estes um agente morbífico artificial, correspondente, por 
semelhança, à doença a ser curada, deve-se ter em mente, precípua e exclusivamente, os sinais 
e sintomas do caso de doença que forem mais fortes, singulares, incomuns e peculiares 
(característicos); pois é principalmente e quase que só a estes que, na relação dos sintomas do 
medicamento escolhido, deves corresponder os que são muito semelhantes, afim de constituir o 
mais conveniente para efetuar a cura. Os sintomas mais gerais e indefinidos: perda de apetite, 
dor de cabeça, debilidade, sono inquieto, sensação de desconforto, etc, requerem pouca 
atenção, quando são de caráter vago e indefinido, se não podem ser descritos com mais 
 
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detalhes, pois sintomas de natureza assim geral são observados em quase todas as doenças, e 
em quase todos os medicamentos.” .(Organon, &153) 
 A palavra Repertório significa: lista, índice, catálogo. Repertório Homeopático é um O 
índice dos sintomas registrados Matéria Médica Homeopática. 
 O presidente da AMVHB- Associação de Médicos Veterinários Homeopatas do Brasil- 
Dr. Elias Carlos Zoby define ainda: “A palavra repertório deriva do latim “ ” derivado de repertorium
“repertus”, particípio passado de “ ”. Re = novamente;reperire 
 -Parire =produzir. Desta forma, “ ” ou repertório significa “reprodução”.repertorium 
“As palavras podem ter diversos significados, de acordo com a língua, povo, época e 
outras variantes. É a dificuldade da concordância homeopática. O meio mais preciso de resgatar 
essa significação é nas fontes de origem, a Matéria Médica (MM) pura, em primeiro lugar, e a 
clínica secundariamente”. 
Serão descritos mais detalhes ao seu respeito ao longo deste estudo. 
 
B) Matéria Médica Homeopática 
São chamados de Matérias Médicas Homeopáticas, os livros elaborados por 
renomados médicos homeopatas com grande experiência nesta arte de curar. São compilações 
de estudos experimentais, relatos de sintomas de envenenamentos e intoxicações, observações 
sobre pacientes tratados com determinadas substâncias e que se recuperaram. 
 A primeira Matéria Médica foi escrita pelo próprio Hahnemann a partir de 
medicamentos obtidos de substâncias dos três reinos: mineral, vegetal e animal. Esta primeira 
Matéria médica chamou-se “Fragmenta de viribus medicamentorum positivis sive in sano corpore 
humano observatis”, em 1805. 
 
Na verdade, nos últimos duzentos anos, as matérias médicas só têm feito crescer. 
Hoje em dia muitas estão em mídias eletrônicas e há anos atrás preenchiam a estante. Há 
matérias médicas com 10, 12 ou mais volumes. 
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Por outro lado, o estudo dos medicamentos tem sido compartimentado e publicam-se 
livros muito bons, relacionados a temas específicos como, por exemplo, “Conhecimento, 
Sedução e Abandono” de Massimo Mangialavori, sobre o estudo dos medicamentos advindos 
das serpentes. E “Remédios do Mar Vivendo em Ambiente Seguro” do mesmo autor.- 
É na verdade, um trabalho que nunca irá acabar, pois a Homeopatia nos remete mais e 
mais ao estudo e progresso. 
 
Observação: 
Patogenesia em Homeopatia realizam-se experimentos em indivíduos sãos, que são –
testados com medicamentos preparados por meio de diluições e agitação (sucções). A ingestão 
destes medicamentos provoca determinados sintomas, de acordo com a susceptibilidade de 
cada um, formando o cortejo de sinais e sintomas que serão a assinatura daquele medicamento, 
e este efeito será curativo naqueles pacientes que apresentarem na doença, os mesmos 
sintomas obtidos do indivíduo são durante a experimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 CONCEITUAÇÃO 
 
2.1 Conceitos sobre a palavra Homeopatia e o Sistema Homeopático 
 
A Homeopatia estuda o homem são, o homem doente, a doença e sua etiologia. A 
Homeopatia Veterinária utiliza todos os mesmos conceitos e os aplica sobre todos e qualquer 
animal, tentando compreender as diferenças interespecíficas e também as individuais. 
Desenvolvida como sistema terapêutico em fins do século XVIII, seu nome vem de duas palavras 
gregas, homeo= semelhante e pathos= sofrimento ou doença. 
Há mais de duzentos anos nascia esta modalidade terapêutica conhecida como 
Homeopatia - o tratamento das doenças pelos semelhantes - isto é, a substância curativa é a 
mesma que suscitaria sintomas semelhantes em um indivíduo são - Similia Similibus Curentur . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 HISTÓRICO 
 
3.1 História da Medicina e raízes doutrinárias 
 
 A história da medicina tem suas origens em rituais e magias, como danças e 
oferendas às forças sobrenaturais, que se supunham serem as causas das enfermidades, daí 
nascendo o conhecimento milenar do xamanismo. 
Tem-se notícia de práticas médicas há 6000 anos, na Mesopotâmia, baseadas na 
astrologia, estabelecendo-se relações entre o movimento dos astros e as estações, e entre as 
estações e as doenças. Os sacerdotes que detinham o conhecimento médico escreviam em 
placas de argila tratados médicos completos. Acreditavam que o sangue era a fonte de toda a 
vida e o fígado o centro da distribuição do mesmo, e berço da vida. Associavam ao estudo dos 
astros e dos órgãos, o estudo das vísceras dos animais em rituais onde viam os augúrios dos 
guerreiros antes de partirem para as guerras. 
Já os escritos deixados pelos doutores no Egito, mostram que eles acreditavam que a 
respiração era a função vital mais importante. Sabiam que o coração era o centro da circulação, 
mas consideravam a respiração como mais importante. Interessante um papiro encontrado em 
1930, originário desta época, cerca de 3000 anos atrás, chamado Khaun, que tratava de 
veterinária e doenças humanas femininas. Havia vasto estudo sobre plantas, e minerais, que 
posteriormente foi utilizado por Dioscorides, Galeno e Plínio. 
Da antiga Índia herdamos os conhecimentos de que é utilizado também no Ayurveda, 
Ocidente até hoje. Já os chineses, possuem o livro chamadoou Livro da MedicinaNei Ching , 
cuja autoria é atribuída a Hwang Ti (2698-2598 a. C). A Medicina Tradicional Chinesa consta do 
conhecimento Fitoterápico, Acupuntura e leitura do pulso, para diagnóstico, e chega até nossos 
dias com a mesma eficácia de outrora. 
Na antiga Grécia, sua civilização iniciou-se por volta de 3000 a.C, e a medicina grega 
foi crescendo paralela à Filosofia. Eram leigos que se instruíam nos princípios médicos, e não os 
sacerdotes que exerciam a medicina. A magia foi sendo substituída pela investigação e assim 
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começa a história de Medicina como Ciência e Arte. O culto a Asclépio (Esculápio, para os 
romanos), envolvia o símbolo da serpente, que representava as forças do submundo e um sinal 
sagrado do deus da cura , além de ser um sinal sagrado entre tribos semitas da Ásia Menor. 
 Pitágoras fundou uma escola médica em Crotona e posteriormente nasceram escolas 
de origem greco-latinas, de onde as mais famosas eram a escola de Cós, nas ilhas Rhodes e a 
escola de Cnido, no extremo sul da Ásia Menor. 
A escola de Cnido considerava mais o órgão afetado, a terapêutica era mais 
localizada. Já a escola de Cós era a mais famosa, ocupava-se mais do prognóstico, tinha mais 
em conta o doente que a enfermidade. A terapêutica se baseava em tentar fortalecer o 
organismo como um todo, através de dietas e recursos para melhorar as defesas naturais do 
organismo. Hipócrates foi o professor mais famoso da escola de Cós. Muito do saber 
homeopático provém do pensamento de Hipócrates, que acreditava na vix medicatrix naturae. 
A escola romana de Galeno traz até os dias de hoje seus conceitos, baseando-se na 
cura pelos opostos exercida pela medicina ocidental usual, a Alopatia. –contraria contrariis -
A partir do século XVII, as ciências naturais avançaram a passos largos, mas a 
medicina continuava nos moldes medievais. Surgiu René Descartes (1596-1650), que 
proclamava a utilização do método matemático e desenvolveu uma visão mecanicista do mundo, 
baseada num raciocínio dedutivo a partir de verdades evidentes. 
Francis Bacon (1561-1626) foi outro filósofo da ciência que desenvolveu o método 
indutivo, através da observação de experimentação, sem hipóteses pré-determinadas. 
Thomas Sydenham (1624-1689) foi um médico muito considerado na Inglaterra. Exímio 
observador de sintomas e descritor de doenças, tinha grande apreço pelos seus pacientes. 
Utilizou a e o ópio. Hahnemann foi um estudioso de sua obra. China officinalis
Do século VIII , podemos citar Hermann Boerhaave como um dos maiores médicos do 
século, que enfatizava a importância do cuidado constante do enfermo e contava com os 
poderes curativos da natureza, como Hipócrates ( . Jenner desenvolveu a vix medicatrix naturae)
vacina antivariólica, o que foi um grande passo na medicina preventiva. 
 
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O século XIX trouxe Claude Bernard e sua intensa atividade experimental utilizando 
animais, Louis Pasteur que desenvolveu a teoria microbiana e a vacina contra raiva. 
 Em 1929 houve um grande marco, com a descoberta da Penicilina por Fleming. 
 
3.2 História da Homeopatia 
 
Através de Hahnemann foi possível o exercício de uma medicina branda e eficaz, sem 
o total empirismo da medicina tradicional de sua época, uma vez que documentou todas as suas 
descobertas, ratificando-as através de sucessivas experimentações, por toda sua vida. 
Enquanto que a Homeopatia Veterinária foi inaugurada pelo próprio Hahnemann, que 
disse: ...”se as leis que eu proclamo são as da Natureza, elas serão válidas para todo ser vivo “... 
Seu cavalo sofria de uma oftalmia, e tratou-o com Natrum muriaticum. Não se explica a origem 
de tal oftalmia, mas sabemos que as afecções mais freqüentes são as conjuntivites causadas 
pelo diplococo ou pelo nematodo . Também pode ser conseqüência de viroses Moraxella Thelazia
como a Influenza ou a Rinopneumonite equina (Herpesvirus ). 
Vamos falar um pouco de Hahnemann: 
Christiano Frederico Samuel Hahnemann nasceu em Meissen, Alemanha, em 10 de 
abril de 1755, filho de um mestre na arte de fabricar porcelana. Muito inteligente, Hahenamnn 
aprendeu várias línguas e aos 20 anos foi para a Universidade de Leipzig cursar Medicina, 
seguindo depois para Viena, Hermannstandt e Eslagen, sempre escrevendo trabalhos e tratados 
sobre medicina, farmacologia, mineralogia e química. 
Em 1781, casou-se com Joana Henriete. Em 1785, mudou-se para Dresden, capital da 
Saxônia, e publicou seu primeiro trabalho: "Diretrizes para a cura de velhas feridas e úlceras".. 
Em 1787, desencantado com a profissão, interrompeu sua atividade como médico, para estudar 
e começou a trabalhar com tradução de obras de antigos sábios. Em 1789, retorna a Leipzig. 
Impossibilitado de sustentar-se em Dresden, tem uma vida errante por cerca de 12 vilas, entre 
1789 e 1805. Nesta época escreve o livro "O amigo da saúde", onde ele protesta contra os 
métodos da Medicina, principalmente nos casos de loucura. 
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Neste ínterim traduziu o "Tratado sobre matéria médica", do Dr. Willian Cullen, onde 
havia a descrição da ação da quinina peruana no combate da malária. Contestando o estudo do 
colega, Hahnemann resolveu experimentar a raiz e descreveu os sintomas que sentiu como 
semelhantes aos sintomas da malária. Nascia ali os primórdios de sua Teoria Homeopática. 
Em 1799 Hahnemann tratou com sucesso uma epidemia de escarlatina em 
Könnigslutter, utilizando Belladona. Entre 1812 e 1813, ocorreram na região de Leipzig duas 
grandes epidemias, de tifo e de cólera. Os pacientes tratados com o novo método terapêutico 
com base nos semelhantes tiveram mais chances de sobreviver, e assim a Homeopatia 
começou a fazer sucesso e o nome de Hahnemann finalmente começou a ser difundido. 
Interessante citar que Ruckert, discípulo direto de Hahnemann, utilizava 
freqüentemente o nos animais domésticos. Lux, veterinário, Aconitum, a Bryonia e a Dulcamara
em 1833, utilizando a farmacotécnica homeopática, começou a desenvolver a isopatia (que hoje 
também se chama auto-bioterápico) e curou epidemias de antraz em equinos, numa época ainda 
tão distante dos antibióticos . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HOMEOPÁTICO 
 
Hahnemann escreveu dezenas de textos e livros em sua longa vida. Alguns foram 
muito marcantes. Em 1805 publicou dois especialmente interessantes que foram “A Medicina da 
Experiência” e “Esculápio na balança”. 
 Em 1810, foi publicada pela primeira vez, sua obra mais famosa com o nome de 
“Organon da medicina racional”. Sua segunda edição tomou o título de “ Organon da medicina” e 
chega desta forma até hoje. Atualmente estuda-se principalmente a 6ª edição do “Organon”, que 
só chegou aoBrasil na versão em português, em 1962. 
 Em 1811, Hahnemann começou a publicar a Matéria Médica Pura, e foi se estendendo 
até o 6º volume em 1821. A primeira edição destes volumes, continha ao todo sessenta e quatro 
medicamentos estudados. Depois, com sucessivas ampliações, foram cento e quatorze 
medicamentos estudados, no total. 
Ao longo de seu caminho de estudos e dificuldades constantes, Samuel Hahnemann 
foi muito perseguido por aqueles que não aceitavam o sucesso terapêutico do sistema 
homeopático. A luta contra ele chegou ao auge em 1825, com o emprego das doses 
infinitesimais, para atenuar o efeito das doses nocivas de substâncias de ação medicinal, porém 
também tóxica. 
A partir de 1816, Hahnemann se preocupava com a verificação de que junto a efeitos 
medicamentosos e curas brilhantes, havia casos mais crônicos, onde ocorriam alguns 
insucessos. Após doze anos de estudos ininterruptos, em 1827, expôs a dois de seus seguidores 
mais diletos, Stapf e Gross, a elaboração de uma teoria quanto à origem das doenças crônicas. 
E em 1828 foi publicado seu livro, muito controvertido na época, chamado “Moléstias crônicas. 
Sua especial natureza e seu tratamento homeopático”. No qual continha a teoria dos miasmas 
ou miasmática, que abrangia a existência de miasmas que impediam a cura do paciente, 
chamados , e a abrangendo uma imensidão de doenças crônicas, derivadas sicose e sífilis psora 
segundo ele, de uma primeira exposição à doença primordial, a sarna. 
 
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Em 1830, sua esposa faleceu, e, em 1835, aos 80 anos, ele casou-se com Melanie que 
o convenceu a mudar-se para Paris, onde abriu uma luxuosa clínica com sua esposa como 
ajudante. O rei Luís Felipe lhe concedeu o direito de clinicar, e sua clínica obteve merecido 
sucesso mundial, embora tardiamente. Hahnemann desencarnou em 3 de julho de 1843, de uma 
afecção brônquica e quem o assistiu nos últimos momentos foi Jahr. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cães da raça Pit Bull de cor branca são muito propensos à atopia. 
A Homeopatia pode amenizar os sintomas da mesma. 
A Homeopatia ajuda Cherry, apresentando tumores na mama, a prevenir; diminui o seu 
desenvolvimento e prepara o organismo contra infecções secundárias. 
Davi e sua responsável. Quadro auto-imune generalizado com sintomas em rins, 
brônquios e olhos, decorente de erliquiose. Além de tomar medicação para o 
quadro orgânico, usam-se medicamentos homeopáticos imunoestimulantes. 
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Gorki, Huscky Siberiano de 13 anos, tratado desde 4 anos 
com Homeopatia, após ter tido perda de um rim, colite 
linfocítica e gastrite sever a.
Hunter, Labrador Retrivier, utiliza a Homeopatia para tratar 
Síndrome do Pânico. 
Mustafá, Persa, tratando-se com Homeopatia para problemas 
comportamentais advindos de stress. 
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Elefantes que sofreram violência e abandono, com ferimentos físicos e distúrbios 
comportamentais, vivendo em Santuário no Tenesse, EUA, todos tratados com Homeopatia. 
http://www.tappedintoelephants.com/asp/index.php 
 
 
 
 
 
Tony, S.R.D.Tratado com Homeopatia para curar 
litíase vesical e Síndrome de obstrução do trato 
urinário inferior. 
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5 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA 
 
A) Princípio da semelhança 
O princípio “ ”, foi enunciado por Hipócrates e repetido pelos similia similibus curantur
estudiosos empiristas de vários momentos na história. Para exemplificar, Xenócrates 
aconselhava sangue de cabritos para cura da hemoptise. Celsus afirmava que o próprio 
escorpião seria o melhor remédio para seu veneno. Paracelsus enunciava o seguinte princípio: 
“o que produz a icterícia também cura a icterícia e todas as suas espécies. De maneira igual, o 
remédio que curará a paralisia deve proceder daquilo que a causa; e nesse sentido agimos com 
o método de cura pelos arcanos.” 
Assim, segundo o Princípio de semelhança, os sintomas de uma doença natural são 
curados pelo medicamento que produz, no corpo, sintomas artificiais semelhantes. 
Na prática podemos explicar, por exemplo, o efeito do café. Se tomado por alguns é 
sabido que causa insônia, se usado homeopaticamente, vai ser útil naqueles que possuem 
aumento da atividade noturna, acalmando-os, fornecendo um sono suave. A intoxicação por 
tabaco pode gerar náuseas, tonturas e vômitos. Administrado como remédio homeopático é 
excelente nas vertigens e enjôos do mar. Alguns venenos de cobras são hemolíticos. Na 
Homeopatia usa-se o veneno dinamizado de (cascavel) e de para Crotalus Lachesis (surucucu) 
determinadas hemorragias generalizadas. 
 
B) Experimentação no homem sadio 
No parágrafo 19 do livro “Organon da Arte de curar” está escrito: “Como as doenças 
nada mais são do que alterações do estado de saúde do indivíduo, expressas por sinais 
mórbidos, e como a cura só é possível pela volta ao estado de saúde. É evidente que os 
medicamentos jamais poderiam curar caso não possuíssem o poder de alterar a saúde do 
homem, isto é, suas sensações funções. Na verdade, nessa capacidade de alterar a saúde é e 
que reside o poder curativo do medicamento.” 
 
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Devemos citar ainda aqui o parágrafo 105 do Organon “O segundo ponto de trabalho 
de um verdadeiro médico é adquirir o conhecimento dos instrumentos destinados à cura das 
doenças naturais, investigando o poder patogenético dos medicamentos, a fim de que, quando 
precisar curar, possa escolher, entre eles, um cujas manifestações sintomáticas possam 
constituir uma moléstia artificial, tão semelhante quanto possível à totalidade dos sintomas 
principais da doença natu ral a ser curada”
O relato das experimentações ou experiências patogenéticas está descrito nos 
parágrafos 105 a 142 do Organon. Hahnemann definiu os critérios para a participação em uma 
patogenesia, onde o experimentado deve ter boa saúde, honradez, qualidades morais, ser bom 
observador, inteligente, consciencioso e fidedigno. Os experimentadores serão homens e 
mulheres de diferentes constituições, e que não recebam pagamento algum. 
As substâncias provocam sintomas de acordo com sua natureza, se tiver toxicidade, 
por exemplo, dose excessiva administrada e também a sensibilidade do organismo. 
Diferente dos sintomas de intoxicação há os sintomas de idiossincrasia, cujo 
aparecimento não depende daquantidade da substância, mas da sensibilidade do indivíduo. 
Em relação à ação das substâncias na experimentação homeopática, na 6ª edição do 
Organon, Hahnemann, no parágrafo 57, relata que as substâncias afetam a Força Vital, 
provocando uma alteração no organismo, por um período mais ou menos longo. Isto é a ação 
primária. O dinamismo vital reage a esta alteração, oferecendo-lhe resistência, e a isto se chama 
ação secundária (&58). E ainda relata-nos & 114 e 115 que há substâncias que promovem 
efeitos contrários sucessivos, chamados de efeitos alternantes 
 
C) Doses Mínimas 
Dizia Jahr: “...É um grave erro acreditar que os medicamentos não podem ser 
experimentados com segurança, a não ser em fortes doses materiais; muito pelo contrário, 
quanto mais fraca é a dose e incapaz de provocar uma reação mais ou menos geral do 
organismo, mais se poderá estar seguro de que os fenômenos constatados são efeitos reais 
produzidos pelo medicamento, enquanto que as experimentações realizadas com doses 
excessivamente fortes, assim como as intoxicações, capazes de produzir lesões orgânicas mais 
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ou menos pronunciadas, são sempre seguidas por uma multidão de sintomas, que o 
medicamento, por si só, seria provavelmente incapaz de produzir e que são simples 
continuações ou conseqüências da maior ou menor gravidade da lesão orgânica provocada; é 
por isso que os sintomas isolados, obtidos por Hahnemann com a ajuda de doses muito 
pequenas, têm ordinariamente muito mais valor para a identificação do caráter patogenético 
essencial de um medicamento do que todas as enfermidades obtidas por outros 
experimentadores com a ajuda de doses maciças.(cap. VII,&74 .3)”. 
Hahnemann se preocupava com as doses medicamentosas desde antes de exercer a 
Homeopatia, devido aos numerosos casos de envenenamentos pelo uso dos medicamentos. Por 
exemplo, o mercúrio era utilizado no tratamento das sífilis, e ele preconizava a utilização de oito 
grãos para o tratamento (1grão= 64,8mg) em contraste com as enormes doses que eram usadas 
pelos alopatas. 
Quando iniciou a prática homeopática, Hahnemann utilizava doses materiais dos 
medicamentos. Foi diluindo as doses, incialmente pensando em diminuir os efeitos deletéricos 
das mesmas. Aos poucos, ele associou à diluição o recurso de agitar vigorosamente a solução, e 
a isso se chamou “sucussão”. Esse método despertava mais eficazmente o poder curativo do 
medicamento. Desse processo obtém-se a dinamização ou potenciação dos medicamentos. 
 
D) Medicamento Único 
O princípio do medicamento único foi sempre defendido por Hahnemann, mas seus 
discípulos tentavam convencê-lo das vantagens de aplicar mais de um medicamento. 
Atualmente, há algumas variações deste princípio, existindo a Homeopatia Unicista, 
Plurarista, Complexista e Alternista. 
Mas os fundamentos da defesa do medicamento único estão escritos no : Organon
 “Se, no primeiro exame de uma doença e na primeira seleção de um medicamento, 
descobrir que a totalidade dos sintomas da doença não seria eficazmente atingida pelos 
elementos morbíficos de um só medicamento. Devido ao número insuficiente de 
medicamentos conhecidos, mas que dois deles competem pela preferência no aspecto 
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de serem os adequados. Um dos quais é mais homeopaticamente adequado para uma 
parte, o outro para outra parte dos sintomas, não é aconselhável, após o emprego do 
mais adequado dos dois remédios. Administrar o outro sem novo exame, e muito menos 
dar ambos ao mesmo tempo, pois o novo medicamento que parecia ser o segundo em 
preferência, não o seria, por haverem ocorrido certas alterações, naquele ínterim, 
adequado para o restante dos sintomas que ainda permaneceram. Neste caso, 
conseqüentemente, um medicamento homeopático mais adequado deve ser escolhido 
em lugar do segundo, para a segunda série de sintomas, à medida que surgirem em 
novo exame” (§ 169). 
 
 “Em nenhum caso sob tratamento é necessário e, portanto permissível administrar a um 
paciente mais de uma única e simples substância medicinal de uma vez. É inconcebível 
possa existir a menor dúvida quanto ao que é mais de acordo com a natureza e mais 
racional- prescrever um único, simples medicamento de cada vez em uma doença, ou o 
acréscimo de diversas drogas de ação diferente. Não é absolutamente permissível em 
homeopatia, a única, verdadeira, simples e natural arte de durar, dar ao paciente duas 
substâncias medicinais diferentes de cada vez” (§ 273). 
 
 “Como o verdadeiro médico encontra nos medicamentos simples, administrados 
exclusivamente e sem estarem combinados, tudo o que possa desejar (forças das 
moléstias artificiais que são capazes, por seu poder homeopático, de vencer, extinguir e 
curar de modo completo e permanente as doenças naturais), ele jamais conhecedor do 
sábio provérbio que reza ser “errado tentar empregar meios complexos quando bastam 
os simples”, pensa em dar como medicamento qualquer substância que não seja 
simples e única; também por estas razões, porque muito embora os medicamentos 
simples fossem inteiramente experimentados, quanto a seus efeitos puros peculiares no 
indivíduo são, é ainda impossível prever como duas ou mais substâncias medicinais 
poderiam, conjugadas, mutuamente alterar e obstar as ações de cada uma no 
organismo humano; e porque por ouro lado, uma substância medicinal simples, quando 
usada em doenças, sabendo-se a totalidade dos sintomas, presta ajuda eficiente por si 
só, se for homeopaticamente escolhida; e supondo que o pior aconteça, que não foi 
 
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escolhida rigorosamente de acordo com a semelhança de sintomas, não servindo, 
portanto, é ainda tão útil, por promover nosso conhecimento de agentes terapêuticos, 
porque , pelos novos sintomas excitados por ela em tais casos, os sintomas que esta 
substância medicinal já havia demonstrado em experiências, na saúde do corpo 
humano, e confirmam, vantagem esta que ´perdida pelo emprego de todos os remédios 
compostos” (§ 274). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 FORÇA OU ENERGIA VITAL 
 
O conceito de Energia Vital perpassa por muitas culturas antigas, e nos chega até hoje. 
Na maioria das vezes, mistificado e desacreditado, mas é essencial crer numa teoria vitalista, 
que se manifesta como causa, num mundo repleto de efeitos sem respostas, onde as pessoas, 
por cansaço ou indiferença, não buscam mais argumentar, contestar, compreender. 
Os pensadores da antiguidade, em especial Sócrates e Platão, falavam de ânima - 
referindo-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, ao que é animado ou o que faz move r.
Se formos analisar as cinzas de um ser orgânico que morreu e medirmos as mesmassubstâncias num organismo vivo, não encontraremos muitas diferenças moleculares. Mas, qual a 
propriedade que faculta o estado morto e o estado vivo? 
O que é isto que funciona como motor para todos os processos metabólicos, 
enzimáticos, movimentos, trocas em um ser vivo, de forma ininterrupta, sincronizada, rítmica, até 
seu esgotamento? 
Qual será o mecanismo que move as respostas inflamatórias aos estímulos 
agressivos, as febres avisando das viroses e bactérias, os processos instantâneos de 
coagulação, de cicatrização de ferimentos, e mesmos as crises alérgicas a agentes agressores? 
Que energia é essa, automática, formativa, incansável, que faz renovar todos os 
glóbulos vermelhos a cada 3 meses, todas as células do intestino delgado a cada 3 dias, os 
hepátocitos no fígado, as células esplênicas no baço a cada 2 meses? 
Numa era de células tronco, inseminação o que antecede à capacitação de in vitro, 
replicação das cadeias de DNA? Como se explicar um motor vivo que usa combustíveis sem um 
sistema visível de ignição? Como são as conexões, como acontecem as informações para que 
uma célula gere outra exatamente igual? E no caso das células tronco, o que rege sua 
transformação de um tipo celular para outro, por exemplo, células de sangue umbilical se 
transformando em células perfeitas de miocárdio substituindo as lesões de um coração lesado 
por um infarto ? 
 
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A Energia ou Força Vital pode ser captada em toda sua potencialidade, quando 
colocamos uma bolota de carvalho nas mãos, sentimos suas formas, seu diminuto tamanho, 
asperezas ao fechar os olhos. E visualizamos que se aquela bolota brotar, se transformará 
potencialmente numa árvore frondosa, com dezenas de metros, plena de vitalidade e beleza. 
Podemos fazer como Santo Agostinho, que dizia “Se não me perguntares, eu sei 
responder”. Porque uma força que não se toca, não se mede não se vê, só pode ser sentida, e 
observada os seus efeitos. Mas é indubitável sua existência como fator fundamental a todo tipo 
de manifestação viva. 
Existe o Fluido Universal, que permeia todo o Universo. Permite o equilíbrio entre os 
astros, deles emanam as forças magnéticas, a força da gravidade, a movimentação, as marés. 
Presente em seres orgânicos e inorgânicos, mantém a estrutura das substâncias, a ordem 
molecular da água, as fases da Lua, seria uma forma mais bruta de energia, a partir da qual se 
originaria uma energia mais quintessenciada, presente nos seres vivos superiores, como os 
mamíferos e o homem. 
No Oriente, acredita-se no Qi (Chi), tipo de energia que permeia e nutre todos os 
fenômenos do mundo físico e extrafísico, uma vitalidade energética responsável por todas as 
manifestações de vida no Universo. 
No saber oriental, o Qi em movimento é a interação perpétua entre Yin e Yang. É um 
contínuo processo de transformação, o Qi pode então acumular, dispersar, expandir, condensar, 
etc. Pode se mover rápida ou lentamente, para dentro, fora, cima, para baixo, serpenteia, ou 
espirala. 
Os antigos consideravam que Qi era a energia básica que fazia a mediação entre o 
físico e o espiritual, e sendo fluida onipresente. Consideravam o próprio ar, que ao ser respirado, 
determinava também o estado de espírito e o humor. O ideograma qi (" ") na sua forma 氣
tradicional ) subindo do arroz ( ) enquanto mais conhecida é uma imagem do “vapor (气 米
cozinha”. Também tem sido traduzido como "ar","respiração", ou a “respiração do céu”. 
Hoje temos certeza de como a saúde se modifica e melhora substancialmente com o 
respirar corretamente, manter-se na postura correta fornece vigor e disposição e que o exercício 
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físico regular melhora muito a qualidade de vida. Também as práticas de meditação, melhoram a 
qualidade desta respiração, facultando uma melhor qualidade de sono e resistência física. 
Os efeitos orgânicos que muitos atribuem à energia Qi, Energia ou Força Vital, é 
considerada pela medicina moderna, embora o conceito de Energia em si, não seja muito levado 
a sério. No entanto, as terapias holísticas e vitalistas estão se expandindo cada vez mais, como 
a Homeopatia, Acupuntura, Qigong, Cromoterapia, Reich, Massoterapia oriental, etc. 
 
6.1 Características e propriedades da Energia Vital e sua relação com a Homeopatia 
 
Organon: 
“No estado de saúde, a Força Vital (soberana) que dinamicamente anima o corpo 
material (organismo), governa com poder ilimitado e conserva todas as partes do organismo em 
admirável e harmoniosa operação vital, tanto em respeito às sensações como às funções. De 
maneira que o espírito dotado de razão que reside em nós, pode livremente dispor desse 
instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins da existência” (§9). 
Vitalismo é a doutrina que afirma a existência de um princípio irredutível ao domínio 
físico-químico para explicar os fenômenos vitais. Na concepção vitalista, o corpo físico dos seres 
vivos é animado e dominado por um princípio imaterial chamado força vital cuja presença , 
distinguiria o ser vivo dos corpos inanimados e sua falta ou falência determinaria o fenômeno da 
morte. 
No Vitalismo, a vital é definida como a unidade de ação que rege a vida física, força 
conferindo-lhe as sensações próprias da vida e da consciência. Este princípio dinâmico, 
imaterial, distinto do corpo e do espírito, integra a totalidade do organismo e rege todos os 
fenômenos fisiológicos. O seu desequilíbrio gera as sensações desagradáveis e as 
manifestações físicas a que chamamos doenças. 
No estado de saúde mantém todas as partes do organismo em harmonia. 
 
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Sua natureza não pôde ser até hoje comprovada, mas admite-se que estaria próxima 
de outras manifestações energéticas do ser vivo, como a energia calórica e a bioelétrica. 
 
Aristóteles e o animismo: 
“...qualquer corpo vivo goza de uma forma substancial única essencialmente superior à 
dos corpos inanimados, chamada princípio vital ou até alma vegetativa, que forma com a 
substância primeira deste corpo, uma substância viva de tal espécie, que nos homens e animais 
se identifica co mo alma sensível e intelectual”.
O Tratado de medicina mais antigo é o , atribuído ao imperador da Nei King Hoang ti, 
dinastia , 500 a.C. Concebeu a existência de uma energia vital dividida em uma potência Han
positiva ( e uma negativa , de cujo equilíbrio dependeria a saúde. yang) (ying)
Hipócrates (460-377 a.C.) admitia no homem e animais uma natureza que agia 
instintivamente. A alma agiria através do cérebro, sobre todo o organismo, e dela dependiam a 
atividade vital e da consciência. A atividade terapêutica do médico seria apenas de assistir os 
esforços curativos do organismo (pelos contrários ou pelos semelhantes). 
Considerava a um princípio universal pelo qual todas as coisas tendiam à physis –
harmonia e equilíbrio. Diferente do conceito conhecido de força vital, para Hipócrates, a physis 
garantiria o equilíbriode seres vivos ou inanimados ( os espiritualistas consideram esse princípio 
ou fluido universal permeando todas as coisas até hoje). 
Vis medicatrix naturae é o “médico” das enfermidades, favorecendo as eliminações, 
substituições mórbidas, recuperação das lesões e restabelecendo o equilíbrio ao médico, . Cabe 
acima de tudo, não prejudicar e assistir aos esforços curativos do organismo. 
Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, admitia uma distinção entre alma e 
corpo, mas estes estão unidos num composto indissociável, assim como não há luz sem objeto 
luminoso. As funções da alma seriam a nutrição e o pensamento. Há uma unidade de corpo e 
alma, diferente do dualismo platônico. A alma forma e dá vida ao corpo, diferenciando-o da 
matéria bruta. Junto com Hipócrates, representa os principais pensadores animistas. 
 
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Galeno priorizava a parte em detrimento do todo e com isso “materializou” a alma. 
Estabeleceu uma teoria dos humores, que foi a base da Medicina medieval. Os humores 
correspondiam aos quatro elementos; o sangue correspondia ao fogo, a bílis negra a terra, a bílis 
amarela ao ar e o fleuma (linfa) ao elemento água. Seguidor da escola de Cnido. Firmou o 
princípio dos contrários. 
Claude Bernard foi o pai da fisiologia moderna. Seu primeiro trabalho, de (1813-1878) 
1843, concluiu pela inexistência do Vitalismo ou qualquer força de natureza espiritual que atue 
no interior do homem. Para ele, todas as forças que atuam no organismo podem ser conhecidas 
e seriam provenientes de agentes físicos. Considera-se que foi o iniciador do método 
experimental em Medicina, introduzindo os testes em animais (mas foi Hahenamnn quem 
realmente iniciou esta prática, no homem são). 
O Vitalismo prosseguiu brilhantemente com um ex-aluno da escola materialista 
chamado que foi encarregado por seu professor a desacreditar a Constantine Hering, 
Homeopatia com uma tese contra ela. Mas, ao estudar e se aprofundar nos fundamentos da 
Homeopatia tornou-se seu mais ardoroso defensor. Austríaco, mudou-se para os Estados 
Unidos, onde fundou na Filadélfia a e depois a Hahnenann Medical College and Hospital Hering 
Medical College. 
Hahnemann foi o maior pensador vitalista depois de Hipócrates, no qual se inspirou. 
Graças a ele, o Vitalismo sobreviveu até nossos dias, apesar dos avanços da Medicina no 
campo orgânico. Em oposição a Hipócrates, entretanto, considerou a vis medicatrix naturae
impotente para curar o organismo. Selou a união do conceito de força vital e vitalismo, admitindo 
sua ação primordial na gênese da enfermidade do homem, além de dar-lhe expressão 
terapêutica. 
 
6.2 Vitalismo e Hahnemann 
 
Propriedades e finalidades da Energia Vital na visão da Hahnemann 
a. Preservação e consumação da vida; 
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b. Autocrática, capaz de comandar a matéria; 
c. Automática, não inteligente; 
d. Quando desequilibrada, tenta espontaneamente recuperar o equilíbrio; 
e. Em desequilíbrio, é suscetível ao meio, manifestando-se por sintomas; 
f. Sensível à influência dinâmica, como por exemplo, de medicamentos; 
g. Suscetível de reequilibrar-se pelo medicamento selecionado, através do 
princípio da semelhança. 
 
“O Espírito da Doutrina Médica Homeopática” 
Hahnemann, 1813 
“A vida humana não é de forma alguma regulada por leis puramente físicas, que 
prevalecem somente entre as substâncias inorgânicas. As substâncias materiais das quais se 
compõe nosso organismo já não seguem, em suas combinações vitais, as leis às quais se 
submetem as substâncias na sua condição inanimada; elas são reguladas pelas leis peculiares 
tão somente à vitalidade, elas são animadas e vitalizadas assim como o sistema como um todo é 
animado e vitalizado”... 
“Em virtude das doenças serem apenas desarranjos dinâmicos de nossa saúde e 
nosso caráter vital, elas não podem ser removidas pelo homem a não ser por meio de agentes e 
poderes que sejam também capazes de produzir desarranjos dinâmicos da saúde humana, isto 
é, as doenças são curadas virtual e dinamicamente por medicamentos” 
James Tyler Kent denominava a Energia Vital de Substância Simples. Seus predicados 
são: 
a) Dotada de inteligência formativa; 
b) Sujeita a alterações, mudanças; 
c) Permeia o corpo material sem alterá-lo ou criar qualquer distúrbio; 
d) Domina e controla o corpo que ela ocupa; 
e) A matéria é passível de redução, mas não é passível de restituição; 
f) Pode existir de forma simples, composta e complexa; 
g) Quantidade não é predicado da Energia Vital, mas sim qualidade, em graus de 
excelência, fineza. 
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h) Possibilidade de adaptação; 
i) Construtiva; 
j) Existem graus de substância simples identificados. 
 
6.3 As altíssimas diluições 
 
Hahnemann era extremamente criterioso e utilizou a experimentação pioneiramente, 
numa época onde quase todo o conhecimento terapêutico era empírico. Ao iniciar o estudo 
experimental do efeito curativo das drogas, mesmo antes de descobrir o princípio da Similitude. 
O que gerou todo Sistema Homeopático, ele utilizava substâncias em concentração muito mais 
diluídas do que o seu uso corriqueiro, mas, por seu princípio medicamentoso ser tóxico ou com 
bioatividade muito acentuada, estas substâncias provocavam sintomas no indivíduo que as 
experimentava. 
Hahnemann citava o efeito primário direto, quando em relação à administração de uma 
determinada droga em doses fortes a um indivíduo sensível , mas saudável. Descobriu então o 
efeito secundário indireto (Reação Vital Curativa), despertado numa pessoa doente que 
apresente os mesmos sintomas do efeito drogal primário em doses moderadas da mesma 
substância. 
Citou o uso de quina ( que administrada em doses fortes a Cinchona offininalis)
indivíduos sensíveis, mas saudáveis, produz febre semelhante à febre intermitente (malária). 
 A chamomila ( em doses altas (5 gotas de óleo volátil) tem Matricaria chamomilla)
como efeito primário a perda de consciência, câimbras, convulsões e em doses moderadas ou 
diluídas, é muito útil nas dores uterinas e histeria. 
A cicuta em altas concentrações é poderoso veneno, causando violenta queimação da 
garganta e estômago, tétano, contração tônica da bexiga, trismo, erisipelas, dor de cabeça e 
epilepsia verdadeira. Em doses diluídas trata todos estes sintomas. 
O veneno da planta causa sonhos intensos em vigília, conversa Datura stramonium 
delirante em voz alta, comportamento maníaco, todos estes sintomas tratados quando o mesmo 
é oferecido como medicamento em altas diluições. 
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Quando se fala em dose/diluição de uma substância, quando ela é considerada um 
medicamento a ser administrado a fim de possuir efeito primário suficiente