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UNIVERSIDADE PAULISTA– UNIP
BACHAREL EM FARMÁCIA
CLÉCIA ANA DA SILVA UP 23217037
RELATÓRIO DE Química Orgânica e Experimental
2º SEMENTRE
GARANHUNS
2024
CLÉCIA ANA DA SILVA UP 23217037
RELATÓRIO DE Química Orgânica e Experimental
Relatório apresentado à Universidade Paulista, como requisíto obrigatório para cumprimento da carga horária de Atividades Complementares do Curso de Farmácia.
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GARANHUNS
2024
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	03
2	QUÍMICA ORGÂNICA E EXPERIMENTAL	04
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	09
	REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO
O relatório tem a finalidade de explicar a importância da química orgânica que também está presente nas reações que são responsáveis para o processo de análise química ou biológica, seja em laboratórios químico-farmacêuticos, seja em laboratórios de análises clínicas. 
Os compostos orgânicos são os principais constituintes dos fármacos, independentemente de eles serem de origem vegetal ou animal, ou ainda naturais ou sintéticos, além de estarem presentes na composição de praticamente todos os produtos utilizados na alimentação dos seres humanos e dos animais. por causa disso, o estudo dos compostos de carbono é vital para a formação de novos profissionais que desejam trabalhar nas áreas da saúde, como farmácia, nutrição, biomedicina, nutrição, medicina veterinária etc. 
Dessa forma, os fundamentos da química orgânica e da bioquímica, assim como da físico-química, são essenciais na produção de novos medicamentos e de novos processos industriais e são estudados e desenvolvidos por milhares de cientistas, gerando grandes avanços, os quais são responsáveis pela cura para diversas doenças, como diabetes, pressão alta, doenças bacterianas e doenças virais. o estudo e a compreensão da ação das vitaminas e enzimas no organismo dos seres vivos passa pelo conhecimento da estrutura e reatividade dos compostos orgânicos. 
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2 QUÍMICA ORGÂNICA E EXPERIMENTAL
	A química orgânica corresponde à parte da química que estuda o carbono e seus compostos. Os átomos do carbono estabelecem quatro ligações químicas iguais devido ao processo de hibridização dos orbitais, além de se ligarem uns aos outros formando sequências muito variadas (formação de cadeias carbônicas). 
	Quando o átomo de carbono possuir hibridização sp3, ele apresentará geometria tetraédrica; quando tiver hibridização sp2, sua geometria será trigonal plana; quando apresentar hibridização sp, terá geometria linear. 
	Ressaltamos que a classificação de um determinado átomo de carbono em um composto orgânico é realizada considerando a quantidade de outros átomos de carbono que estão ligados ao átomo em questão, independentemente do tipo de ligação química que existe entre os átomos de carbono. Um átomo de carbono pode ser classificado como carbono primário (quando se liga a apenas um outro átomo de carbono), secundário (quando se liga a dois), terciário (quando se liga a três) e quaternário (quando se liga a quatro) (Barbosa, 2004). 
	As estruturas dos compostos orgânicos formam as cadeias carbônicas, e essas cadeias recebem diferentes tipos de classificação por causa da disposição dos átomos de carbono e dos elementos presentes na estrutura da cadeia. Viu-se que as cadeias abertas, acíclicas ou alifáticas são cadeias que têm duas ou mais extremidades e não possuem átomos de carbono formado anéis. As cadeias fechadas ou cíclicas são cadeias nas quais seus átomos ligam-se formado anéis. As cadeias aromáticas são cadeias carbônicas que apresentam seis átomos de carbono ligados entre si por ligações simples e duplas intercaladas e que apresentam ressonância.
	Também estudamos que os grupos de compostos com propriedades semelhantes são denominados função química, portanto, função química corresponde a um conjunto de compostos químicos que possuem propriedades químicas semelhantes por causa de um grupo de átomos ou de um arranjo de átomos que são comuns em todos os compostos da série. 
	Como os átomos de carbono podem ligar-se entre si e formar milhões de estruturas químicas das mais variadas formas, uma mesma quantidade de átomos de carbono pode se ligar formando duas ou mais estruturas diferentes. Esse fenômeno é denominado isomeria, e os compostos são denominados isômeros. 
	Nesse contexto, diversos tipos de isomeria foram acentuados. Por exemplo, a isomeria plana corresponde ao tipo de isomeria na qual os isômeros são compostos que têm a mesma fórmula molecular, mas diferentes fórmulas estruturais planas. Já isomeria de cadeia equivale ao tipo de isomeria plana na qual os compostos orgânicos têm as mesmas fórmulas moleculares e pertencem à mesma função química, entretanto a cadeias carbônicas diferentes.
	As reações químicas de um modo geral podem ser descritas de duas formas: quanto ao tipo de reação química (substituição, adição, eliminação e rearranjo) e como elas ocorrem (mecanismos reacionais). A ligação covalente, que é a principal ligação existente nas moléculas químicas, pode ser quebrada nas reações de duas maneiras: cisão homolítica e cisão heterolítica. 
	As reações radicalares ocorrem principalmente em alguns processos industriais e em alguns processos metabólicos. Os radicais formados pela quebra homolítica da ligação são muito reativos, porque possuem uma deficiência de elétrons na camada de valência e procuram fazer novas ligações químicas para se estabilizar (regra do octeto).
	A reação de oxidação corresponde a um aumento do número de oxidação, devido à perda de elétrons, e a reação de redução a uma diminuição do número de oxidação, devido ao ganho de elétrons. Em compostos orgânicos é, por vezes, difícil reconhecer o número de oxidação dos elementos e saber, numa reação, qual ganha ou qual perde elétrons. 
	Ressaltouse que as reações de oxidação das substâncias orgânicas devem ser catalisadas por agentes oxidantes. São simbolizados por [O] e podem ser: permanganato de potássio (KMnO4), dicromato de potássio (K2 Cr2 O7) ou o tetraóxido de ósmio (OsO4). Já as reações de redução das substâncias orgânicas devem ser catalisadas por agentes redutores. Estes são simbolizados por [H] e podem ser: hidreto de lítio e alumínio (LiAlH4) ou boro hidreto de sódio (NaBH4). 
	Os principais compostos orgânicos que podem sofrer reação de oxidação são: álcoois primários e secundários, e os alcenos (oxidação enérgica e ozonólise). Já os principais compostos orgânicos que sofrem redução são: aldeídos, cetonas, compostos carboxílicos e amidas. As principais reações de adição são as seguintes: adição de hidrácidos, halogênios, água, hidrogênio em alcenos e alcinos.
	Como comprovado experimentalmente, a aromaticidade confere uma estabilidade adicional. Portanto a perda da aromaticidade representa a formação de um produto menos estável e não ocorre. Já em reações de substituição, ocorre a perda da aromaticidade para formação de um intermediário, porém ela é restituída para a criação do produto. Assim, sistemas aromáticos reagem somente por substituição e, nesse caso, o anel aromático age como nucleófilo, atacando uma espécie eletrofílica. 
	As maiorias das reações envolvendo os grupos carbonílicos ocorrem por um dos quatro mecanismos gerais: adição nucleofílica, substituição nucleofílica em grupamento acila, substituição alfa e condensação carbonílica. 
	A reação mais comum de aldeídos e cetonas é a reação de adição nucleofílica, mas reações de oxidação também podem ocorrer. Nesse contexto, as principais reações são: adição nucleofílica de água (reação de hidratação); adição nucleofílica de hidreto (reação de redução); adição nucleofílica de aminas primárias; adição nucleofílica de aminas secundárias; adição nucleofílica de álcoois; adição nucleofílica conjugada a aldeídos e cetonas; oxidação de aldeídos e cetonas; e reação de Canizzarro (redução biológica) (. 
	Os ácidos carboxílicos podem produzir os seguintes compostos orgânicos: cloreto de acila, anidrido acético, éster e amida. As reações que ocorrem no carbonoalfa dos compostos carbonílicos são: condensação aldólica, condensação aldólica cruzada e condensação de Claisen.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Assim, conclui-se que os conhecimentos relacionados aos compostos orgânicos e as nuances entre as diferentes funções orgânicas fundamentais na profissão farmacêutica; são fundamentais, pois farmacêutico deverá conhecer e compreender a aplicabilidade das técnicas instrumentais nas diversas áreas farmacêuticas; assimilar a aplicabilidade dos mecanismos das reações orgânicas vitais e a ação dos fármacos; avaliar criticamente textos químicos, redigir formas alternativas e desenvolver o pensamento criativo; e, por fim, interpretar dados, elaborar modelos e resolver problemas, integrando a química com a ciência farmacêutica no dia a dia do profissional.
	Portanto, é importante afirmar que o trabalho diário de um profissional da área da saúde, a química e a química orgânica estão presentes mesmo quando não as observamos, seja nos processos metabólicos que regem o funcionamento do organismo, seja na ação dos fármacos, tão importantes para a manutenção da saúde quando somos acometidos por alguma enfermidade.
	Por fim, em todas as reações mencionadas apresentamos os seus respectivos mecanismos de reação em cada tópico específico, deixando mais claro como elas realmente ocorrem, o que facilita o bom entendimento dessas reações, que serão necessárias para o desenvolvimento de fármacos novos, uma importante área de atuação para os farmacêuticos.
REFERÊNCIAS
Barbosa, L. C. A. Introdução à química orgânica. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Botelho, Kátia Cirlene Alves. Química orgânica e experimental / Kátia Cirlene Alves Botelho, Marco Roberto Marcomini, Rildo Yamaguti Lima. – São Paulo: Editora Sol, 2020. 204 p., il.
Peter, K.; Volhardt, C. Química orgânica. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
Solomons, T. W. G.; Craig, B. F. Química orgânica. 8. ed. São Paulo: LTC, 2005. p. 159.
Vogel, A. Análise química quantitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
Vollhardt, K. P. C.; Schore, N. E. Química orgânica: estrutura e função. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004

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