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PROTOCOLO DE
SAN SALVADOR
Ana Carolina do Nascimento Silva RA H688IB8
Anna Flávia Baldin da Silva RA R873JA1
PROTOCOLO DE
SAN SALVADOR
Criado em 1988 pela Organização dos Estados
Americanos (OEA)
Tratado adicional à Convenção Americana de
Direitos Humanos
Um marco fundamental na consolidação dos
direitos econômicos, sociais e culturais (DESC) 
CONTEXTO HISTÓRICO,
POLÍTICO E SOCIAL
Contexto Histórico 
 Década de 1980: transição das ditaduras para
democracias na América Latina. 
Consolidação do Sistema Interamericano de Direitos
Humanos.
Necessidade de proteção de direitos econômicos,
sociais e culturais (DESC). 
1988: Assinatura do Protocolo de San Salvador em El
Salvador. 
Contexto Social 
Alta desigualdade estrutural na América Latina.
 Ascensão de movimentos sociais: trabalhadores,
mulheres, indígenas, camponeses. 
Crise econômica da “década perdida”. 
Afirmação de que não há democracia sem direitos
sociais básicos.
Contexto Político 
Redemocratização e novas Constituições (ex.: Brasil
1988). 
 Pressão internacional pela indivisibilidade dos direitos
humanos. 
Equilíbrio ideológico na Guerra Fria: DESC como
convergência regional. 
Fortalecimento da OEA e do Sistema Interamericano
Protocolo de San Salvador no Brasil
Assinatura em 1988
Aprovação pelo Congresso Nacional por meio do Decreto
Legislativo nº 56/1995
Ratificação em 1996 
Promulgação pelo Decreto Nº 3321 de 30 de Dezembro de
1999
Possui status supralegal, obrigando o país a cumpri-lo mas
não está acima da Constituição
Pontos importantes
 Obrigações gerais dos
Estados Partes 
Obrigação de adotar
medidas. 
Obrigação de não
discriminação
Não-admissão de restrições
Direito ao trabalho
Condições justas,
equitativas e satisfatórias de
trabalho
Direitos sindicais
Direito à previdência social
Direito à saúde
Direito a um meio
ambiente sadio
Direito à alimentação
Direito à educação
Direito aos benefícios da
cultura
Direito à constituição e
proteção da família
Proteção de deficientes
 
Conclusão 
O Protocolo de San Salvador, aliado à Constituição Federal
de 1988, representa um avanço significativo na proteção
dos direitos econômicos, sociais e culturais no Brasil e na
América Latina. Sua ratificação e promulgação
consolidaram o compromisso brasileiro com a justiça social
e a dignidade humana, demonstrando que a efetivação dos
direitos fundamentais depende da integração entre normas
constitucionais e tratados internacionais. Ainda que os
mecanismos de aplicação e monitoramento enfrentem
desafios, o Protocolo constitui um marco normativo que
orienta políticas públicas e fortalece a democracia social na
região.

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