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NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Metodologia Científica | A linguagem científica | Aula 01 
Onde Chegar 
• Nos principais termos e definições explorados pela linguagem científica. 
O que Aprender 
• A linguagem científica. 
• Vozes do discurso: paráfrase, citação e pessoalidade (plural majestático e 
terceira pessoa). 
• Definições e aplicabilidade de Currículo Lattes; Plágio; Referenciamento; Latu Sensu; 
Stricto Sensu; TCC (Trabalho de Conclusão de Curso); Tipologias Científicas Básicas: 
Resumo e Relatório. 
Desenvolvimento 
Este Guia de Aprendizagem tem o objetivo de direcionar os seus estudos ao longo do 
desenvolvimento da disciplina e o seu olhar para os conteúdos disponibilizados. Assim, 
nesta aula, abordaremos os principais termos e conceitos utilizados na linguagem 
AULA 
01 
A linguagem científica 
 
Metodologia Científica 
aplicada à saúde 
 
 
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Metodologia Científica | A linguagem científica | Aula 01 
científica, exemplificando cada uma das definições apresentadas. Ao final desta aula 
espera-se que você esteja familiarizado com a escrita e linguagens utilizadas nas 
produções científicas. 
CURRÍCULO LATTES 
• O cadastro do currículo é feito no site da Plataforma Lattes, que tem como 
objetivo ter uma base única dos dados de todas as instituições de pesquisa, 
universidades, pesquisadores e acadêmicos do país para facilitar o contato 
entre os membros e fomentar a pesquisa. 
http://lattes.cnpq.br/ 
• Diferença dos currículos destinados ao mercado de trabalho fora do ambiente 
acadêmico. 
• Principal fonte de consulta das universidades e centros de pesquisa. 
Elaborado e mantido pelo CNPq (Conselho de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico) = Trata-se de uma agência governamental, vinculada ao Ministério da 
Ciência e Tecnologia (MCT), que tem como finalidade o fomento da pesquisa científica e 
tecnológica, e o incentivo a formação de pesquisadores no Brasil. 
PARÁFRASE 
• Reescrever um texto respeitando a ideia original, sem alterações de sentido. É 
um tipo de texto elaborado com base em outro já existente e conhecido pelos 
leitores. 
• Consiste em condensar as ideias de um texto, com palavras diferentes, para 
não se tornar um plágio. E o mais importante: com as suas palavras, com a sua 
forma de explicar algo. 
• Exemplo: 
• Texto original: “Quando uma mulher cruzava a rua, foi atropelada por um 
carro. O motorista fugiu e não prestou socorro, porém algumas pessoas 
conseguiram anotar a placa. A vítima foi levada ao hospital mais próximo e os 
médicos disseram que sua condição é estável.” 
• Paráfrase: “Ao cruzar a rua, um carro atropelou uma mulher. A placa foi 
anotada por testemunhas no local, o motorista ignorou o acidente que causou 
http://lattes.cnpq.br/
 
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e fugiu. Um hospital nas proximidades recebeu a vítima e os médicos falaram 
que seu quadro é estável.” 
PLÁGIO 
• Ato de assinar ou apresentar como seu algo produzido por outra pessoa. 
 Plágio não é somente a cópia fiel e não autorizada da obra de outra pessoa 
−seja ela artística, literária ou científica. É também, e mais comumente, a cópia “da 
essência criadora sob veste ou forma diferente” (pg. 65 JOA), isto é, a apropriação 
indevida da produção de outrem mascarada por um modo distinto de escrever ou pela 
versão para outro idioma, entre várias possibilidades. 
• Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), existe, pelo 
menos, três tipos de plágio: 
Integral: cópia de um trabalho inteiro, sem citar a fonte. 
Parcial: ‘colagem’ resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos 
autores, sem menção às obras. 
Conceitual: utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta da 
original. 
PERGUNTAS IMPORTANTES SOBRE PLÁGIO: 
Ideias são protegidas? 
Não. As ideias são de livre circulação. Entretanto, a materialização em qualquer meio, 
físico ou virtual, de uma obra com base nas ideias é passível de proteção. 
Para a elaboração de um trabalho acadêmico, é possível consultar livros, trabalhos 
anteriores, publicações, Internet sem cometer o plágio? 
Sim, desde que se utilize a informação como base para o trabalho, citando a fonte e o 
autor, e se elabore, a partir da consulta, uma concepção nova sobre o tema ou a 
solução para um problema. 
O trabalho escrito de uma tese ou dissertação admite mais de um autor? 
Não. O trabalho escrito resultante do processo criativo objeto da tese ou dissertação só 
pode ter um único autor, o aluno, garantindo que ele faça jus ao grau para o qual o 
trabalho é pré-requisito. 
 
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E o processo criativo técnico ou científico, do qual resultam as invenções, admite 
coautoria? 
Sim. As criações intelectuais em que as teses ou dissertações se apoiam, em sua 
maioria, fazem parte de um contínuo de pesquisa e desenvolvimento, podendo ter mais 
de um criador – como o orientador e seus diversos alunos, por exemplo. O direito dos 
criadores é protegido por meio de patentes, modelos de utilidade, entre outras formas. 
A todos deve ser dado o crédito correspondente à participação na propriedade 
intelectual gerada. 
O professor orientador tem direito de escrever e publicar artigos sobre o mesmo 
tema de teses ou dissertações de seus orientados? 
Sim. O fato de ele ser o orientador torna implícito que domina o tema e que suas 
pesquisas na área antecedem os trabalhos dos alunos. Em seus artigos, o orientador 
pode, inclusive, citar os trabalhos de seus orientados, logicamente concedendo os 
devidos créditos. 
AUTOR - DEFINIÇÃO, DIREITOS E PROTEÇÃO 
Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Quando mais de 
uma pessoa é a criadora, surge a figura da coautoria: porém, a lei não considera 
coautor a “quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária, artística 
ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição 
ou apresentação, por qualquer meio”. 
Direito de Autor 
É o ramo da ciência jurídica que cuida da proteção das criações do espírito, nos campos 
da literatura, das artes e das ciências (no Brasil, os direitos e obrigações estão 
estabelecidos na Constituição Federal, Artigo 5o., Parágrafos 27 e 28, no Código Civil e 
na Lei 9.610/98, bem como em acordos internacionais). 
Proteção ao Direito de Autor 
Independe de registro. Este constitui prova evidente de autoria que se presume 
pertencer a quem se declara autor, até prova em contrário, e data da criação. 
A proteção se inicia com a criação da obra e perdura por 70 anos após a morte do 
autor, contados a partir do dia 1º de janeiro após o óbito. Obras protegidas pelo Direito 
de Autor 
Nos termos do artigo 7º, da Lei 9.610/98, “são obras intelectuais protegidas as criações 
do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou 
intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como os textos de obras 
literárias, artísticas ou científicas; as conferências, alocuções, sermões e outras obras da 
 
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mesma natureza; as obras dramáticas e dramático-musicais; as obras coreográficas e 
pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma; as 
composições musicais tenham ou não letra; as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, 
inclusive as cinematográficas; as obras fotográficas e as produzidas por qualquer 
processo análogo ao da fotografia; as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, 
litografia e arte cinética; as ilustrações, cartas geográficas e outras obrasda mesma 
natureza; os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, 
topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência; as adaptações, traduções e 
outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova; 
os programas de computador; as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, 
dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou 
disposição de seu conteúdo, constitua uma criação intelectual”. 
Não constitui ofensa ao Direito de Autor 
“I - a reprodução: 
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em 
diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação 
de onde foram transcritos; 
b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de 
qualquer natureza; 
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, 
quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição 
da pessoa neles representada ou de seus herdeiros; 
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, 
sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou 
outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários; 
II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do 
copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; 
III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de 
passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida 
justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; 
IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se 
dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa 
de quem as ministrou; 
V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de 
rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração 
 
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à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou 
equipamentos que permitam a sua utilização; 
VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar 
ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo 
em qualquer caso intuito de lucro; 
VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova 
judiciária ou administrativa; 
VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, 
de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a 
reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a 
exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos 
legítimos interesses dos autores.” 
 
REFERÊNCIAR /DAR CRÉDITOS / IDENTIFICAR AUTORIA 
• Menção rápida de algo ou alguém. Referência é o conjunto padronizado de 
elementos que identificam os documentos citados no trabalho. 
• Uma referência bibliográfica apresenta os detalhes da publicação, de forma a 
permitir uma identificação inequívoca daquele documento. Cada referência 
bibliográfica deverá incluir a informação detalhada prevista pela norma em uso 
que permita a identificação inequívoca daquele trabalho. 
• Em linhas gerais, a referência bibliográfica conforme as normas da ABNT – 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – é a indicação de autores, título, 
edição, local, editora e data de qualquer citação feita em um texto. 
• Exemplo: 
SOBRENOME, Nome com sobrenome (se houver). Título do livro. Número da Edição, 
volume (se houver). Cidade: Nome da editora, Ano do livro. 
SILVA, M. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife: Editora Bárbara, 2017. 
 
LATU SENSU X STRICTO SENSU 
 
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• Latu Sensu – sentido amplo – são cursos de pós-graduação com programas de 
especialização e duração mínima de 360 horas. O Trabalho de Conclusão de 
Curso deve ser apresentado e aprovado pela banca no fim do curso para que o 
aluno tenha o certificado de especialista. 
• Stricto Senso – sentido restrito – programas de mestrado e doutorado abertos 
a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação que atendam as 
exigências das instituições de ensino e seus editais de seleção. Obtém-se título 
de mestre ou doutor no fim do programa. 
 
TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
• Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar 
conhecimento do assunto escolhido. Deve ser feito sob a coordenação de um 
orientador. 
• Deve ser apresentado no fim da graduação, habilitando o aluno a retirar o seu 
diploma e continuar com seus estudos de pós-graduação. 
 
RELATÓRIO 
• Relatar é basicamente “contar o que se observou”. É tipicamente o primeiro 
texto produzido após uma pesquisa de campo ou de laboratório. O relatório é 
por natureza descritiva. 
As partes essenciais do relatório 
• 1- Introdução: descrevem-se a importância ou relevância (social, científica ou 
acadêmica) do trabalho, objetivos, as relações com o contexto social. Pode-se 
também elaborar um histórico sucinto da área de atuação. 
• 2- Desenvolvimento: 
• 2.1. Referencial teórico: é o texto resultante de levantamento bibliográfico, de 
qualquer extensão, que indica ao leitor o tratamento científico atual do 
tema/problema. Inclui definição de conceitos, a menção de trabalhos já 
realizados a respeito do assunto, a teoria que dá sustentação ao trabalho 
realizado. 
 
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• 2.2 - Metodologia: faz-se a descrição detalhada dos procedimentos 
desenvolvidos no estágio, além dos recursos humanos e materiais envolvidos. 
• 2.3- Apresentação das atividades desenvolvidas/resultados: Relatam-se as 
atividades desenvolvidas, expondo os resultados obtidos e ordenados pelos 
objetivos do trabalho. Caso queira ressaltar normalmente os aspectos 
quantitativos, é comum a utilização abundante de gráficos, tabelas que 
ilustrem esses aspectos. 
• 3- Conclusão: (Sugestões/ recomendações) devem constar, de forma sintética, 
os elementos desenvolvidos no decorrer do corpo do trabalho. Conclui-se, 
comparando esses dados ao objetivo que norteou o estágio, estabelecendo-se 
o quanto foi conseguido em relação ao objetivo proposto. 
• 4- Referências Bibliográficas: conforme as normas da ABNT. 
• 5- Apêndices e Anexos: documentos como: programas, fotografias, gráficos e 
tudo o que se considera importante. (Apêndice - documento elaborado pelo 
próprio autor. Anexo – documento não elaborado pelo próprio autor). 
 
RESUMO 
• Um resumo simples ressalta os pontos fortes do trabalho, analisa os objetivos, 
a metodologia utilizada e os resultados obtidos. Devido ao seu tamanho 
limitado, o resumo simples deve ser muito claro e objetivo. Deve seguir as 
normas da ABNT, assim como o restante do trabalho. 
• Resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Visa 
fornecer elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade 
de consulta ao texto original e/ou transmitir informações de caráter 
complementar. 
• O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, 
coerente e frequentemente seletiva, as informações básicas de um texto pré-
existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos 
de maior interesse e importância a sua finalidade é difundir as informações 
contidas em livros, artigos ou outros documentos e auxiliar o (a) estudante e / 
ou o profissional nos seus estudos teóricos.9 
 
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Vá mais Longe 
Caro estudante, você poderá encontrar o conteúdo abordado nessa aula, nos capítulos 
de livros pontuados abaixo. 
 
Capítulos Norteadores: 
1) (ler páginas 01 a 24) Unidade 1 – O conhecimento científico. In: Metodologia 
científica, 1ª ed. Organizador Sidnei A. Mascarenhas. Páginas: 139. Editora: Editora 
Pearson Edição: 2ª. Idioma: Português ISBN: 9788564574595. 
Observação sobre o livro: Os tópicos como métodos e tipos de pesquisa, instrumentos 
de coleta de dados e aspectos gráficos que, dependendo da abordagem, podem 
parecer complicados são apresentados de um ponto de vista inusitado que, ao mostrar 
como as coisas funcionam na prática, possibilita ao leitor um processo intensivo (e real) 
de aprendizagem. 
2) (ler páginas 25 a 29) Parte 2 – Métodos e Técnicas de Pesquisa. In: CERVO, Amado 
Luiz. BERVIAN, Pedro Alcino. SILVA, Roberto da. Metodologia científica. Páginas: 167. 
Editora: Editora Pearson Edição 1ª. 2006. Idioma: Português. ISBN: 9788576050476. 
Observação sobre o livro: Referência na área, Metodologia científica já se tornou um 
clássico, mas continua em evolução. Esta nova edição, totalmente revista, procura 
atender aos anseios dos leitores com uma concepção mais prática, refletindo a ênfase 
atual adotada por agências, institutos, fundações e empresas que investem em 
pesquisa na qualidade do projeto e na produtividade do pesquisador. O caráter mais 
prático do livro fica claro, por exemplo, no modo como ele aborda a elaboração de 
projetos e de relatórios finais de pesquisa. Fica claro também em seu novo projeto 
gráfico que, com um aproveitamento mais racional de espaço, foi totalmente 
otimizado, tornando o livro mais dinâmico e acessível. Complementa a obra um site de 
apoio exclusivo, com exercícios e materiais adicionais que ajudam a embasar o 
conhecimento teórico adquirido e com links que proporcionam um maior envolvimento 
do leitor com a comunidade científica brasileira. Todas essas características fazem da 
sexta edição de Metodologia científica uma ferramenta indispensável para estudantes 
de graduação e pós-graduação que precisam de orientações consistentes não somente 
para a produção acadêmica, mas também para a elaboração de trabalhos de conclusão 
de curso, dissertações e teses. 
 
 
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3) (ler páginas 55 a 68) Parte 3 – A pesquisa. In: CERVO, Amado Luiz. BERVIAN, Pedro 
Alcino. SILVA, Roberto da. Metodologia científica. Páginas: 167. Editora: Editora 
Pearson Edição 1ª. 2006. Idioma: Português. ISBN: 9788576050476. 
 
Agora é sua Vez! 
Para obter maior domínio do assunto é necessário ler, além dos capítulos indicados, os 
artigos em anexo que podem ser baixados utilizando os links apresentados. 
 
Interação 
Atenção leia o artigo “O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e 
pedagógico”, você também poderá encontrá-lo no link: 
https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/13018/2/O_plagio_academico_c
omo_um_problema_etico_juridico_e_pedagogico.pdf 
Após a leitura reflita e pontue as principais problemáticas apresentadas pelo ato de 
plagiar trabalhos de cunho acadêmico científico. 
 
Fórum da Disciplina. 
Os alunos deverão debater os principais pontos abordados pelo artigo em questão. 
 
Questão para Simulado 
A ciência tem que envolver mais do que a mera catalogação de fatos e descoberta 
através da tentativa e erro. O que é crucial na verdadeira ciência é o fato de envolver a 
descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais (DAVIES, 
2006). 
 A partir das palavras de Davies, podemos concluir que o conhecimento científico é: 
I. É claro e preciso, comunicável, verificável, sistemático, geral, legal, preditivo. 
II. É superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático, acrítico. 
III. É valorativo, verificável, falível, inexato onde as verdades são infalíveis. 
IV. Trata-se de um conjunto de enunciados sem sequência lógica. 
https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/13018/2/O_plagio_academico_como_um_problema_etico_juridico_e_pedagogico.pdf
https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/13018/2/O_plagio_academico_como_um_problema_etico_juridico_e_pedagogico.pdf
 
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V. Parte do princípio de que as verdades são infalíveis e não têm a necessidade da 
verificabilidade. 
 
Das assertivas apresentadas: 
a) Apenas I está correta. 
b) Apenas II e V estão corretas. 
c) Apenas III, IV e V estão corretas. 
d) Apenas I e V estão corretas. 
e) Apenas a II e IV estão corretas. 
 
Resposta: Letra A 
Comentário: Uma base do conhecimento científico é justamente a verificabilidade, há a 
necessidade de comprovação e teste do que se apresenta. A outra base é a falibilidade 
do que é apresentado uma vez que podem ser comprovadas novas afirmações que 
derrubam e negam as antigas e isso é totalmente aceitável, na verdade, é desejável. A 
ciência aceita que pode estar errada, não sabe de tudo e que vai melhorar! 
Logo, concluímos que a afirmativa V é incorreta, assim as opções B, C, D estão 
descartadas. Ficamos com a alternativa A e E. 
Analisando a afirmativa II, conseguimos perceber completamente o oposto do 
conhecimento científico, algo mais perto da definição do que seria um conhecimento 
geral, gerado pelo produto da interação social ou algo do gênero. Sendo assim a 
afirmativa II incorreta. Letra E não pode ser. 
Concluímos então que a resposta é a letra A. 
 
Organize-se: 
Invista ao menos 10 horas semanais para autoestudo. 
 
REFERÊNCIAS 
CERVO, Amado Luiz. BERVIAN, Pedro Alcino. SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 
Páginas: 167. Editora: Editora Pearson Edição 1ª. 2006. Idioma: Português. 
ISBN: 9788576050476. 
 
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Metodologia científica, 2ª ed. Organizador Sidnei A. Mascarenhas. Páginas: 146. 
Editora: Editora Pearson Edição: 2ª. Idioma: Português ISBN: 9788543025711. 
 
PITHAN, Lívia Haygert. O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e 
pedagógico. Direito & Justiça (Porto Alegre. Impresso), 2013.

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