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Sistemas digitais para desenhos 2D

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Thiago Melo

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Sistemas digitais para desenhos 2D
Você vai conhecer o conceito de projeto assistido por computador como uma linguagem técnica baseada
em desenhos para a comunicação precisa entre criadores das ideias e demais envolvidos no processo.
Prof. Anderson Manzoli e Prof. Charlie Hudson Turette Lopes
1. Itens iniciais
Propósito
Compreender que elaborar um projeto gráfico é o mesmo que aprender uma nova língua, na qual a
comunicação é apresentada de forma ilustrativa.
Objetivos
Descrever as noções básicas do ambiente digital.
 
Identificar os conceitos dos fundamentos do desenho digital.
 
Reconhecer os elementos normativos e básicos do desenho.
Introdução
Neste vídeo, vamos apresentar uma visão geral do que será abordado em nosso estudo. Assim, serão
destacadas as principais temáticas, como normas de desenho, organização em camadas, sistemas de
coordenadas e evolução do desenho técnico. Também explicaremos a importância de cada tópico para o
desenvolvimento de projetos eficientes e bem-estruturados, utilizando ferramentas digitais. Não perca!
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
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1. Noções básicas do ambiente digital
A evolução do desenho técnico
Neste vídeo, vamos abordar a evolução do desenho técnico, destacando a transição dos métodos manuais
para os sistemas digitais.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Começar um projeto é como começar a escrever um livro. No entanto, o fato de sabermos escrever não nos
torna bons escritores. Do mesmo modo, o fato de sabermos os comandos de um programa de desenho não
nos torna bons projetistas.
 
Você já deve ter entendido que, para fazer um bom projeto, não basta saber utilizar adequadamente as
ferramentas de desenho em um programa. Também devemos saber sobre o que vamos projetar.
A comunicação entre o emissor e o receptor é um valor econômico no ambiente da engenharia,
arquitetura e áreas afins. Portanto, em um projeto, é fundamental saber se expressar na forma
escrita, falada e gráfica.
Um projeto pode ser de difícil entendimento, assim como um relatório mal escrito ou uma frase mal formulada.
Nesse sentido, não importa se a escrita do texto foi feita em um programa de edição ou via comunicação
verbal. O bom projeto será aquele que transmite com fidelidade a ideia do emissor. Portanto, a ferramenta
pode ajudar no processo, mas não mais que isso.
O avanço tecnológico otimizou as ferramentas
de projetos, antes feitos a mão com
pranchetas, réguas T etc. Hoje, tudo isso foi
substituído por monitores, computadores,
teclados e mouses cada vez mais exatos,
precisos e de fácil visualização. Porém, embora
todo esse instrumental ajude projetistas, não
garante a qualidade do projeto, mas assegura a
otimização do tempo, a melhor qualidade de
imagem, uma infinidade de repetições e outros
facilitadores que tornam a utilização de
computadores para a atividade projetual não
mais um luxo, mas um recurso econômico sem
antecedentes.
Quando pensamos em iniciar um projeto utilizando ferramentas computacionais, temos que lembrar que,
diferentemente do desenho técnico feito à mão, utilizar um programa exige outras formas de pensar e fazer o
projeto. O computador permite copiar elementos, criar rotinas, gerar desenhos, cotas e renderizações, criar
modelos 3D e filmes e muito mais. Antes, esses recursos não existiam. Assim, diante da nova realidade temos
que utilizar esses facilitadores para ganharmos tempo e qualidade nos projetos.
Entendendo o desenho como uma ferramenta de projeto
Assista, neste vídeo, ao conceito de desenho como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de
projetos, dando os primeiros passos pelo AutoCAD, seus menus e funcionalidades.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Ao utilizar ferramentas informatizadas, o ambiente do projeto permite criar facilitadores e rotinas para
dinamizar o tempo de desenho, sem deixar de manter a qualidade desejada.
 
Para ilustrar, vamos a um exemplo simples: desenhar um cilindro no AutoCAD. Antes de apresentarmos a tela
de trabalho, os menus e seus principais comandos, vamos mostrar como o princípio do desenho informatizado
deve ser pensado quando estamos no ambiente digital. 
 
Poderíamos desenhar manualmente com o mouse o cilindro, como se a tela do AutoCAD fosse uma prancheta,
e com algumas construções geométricas depois, teríamos a forma dada. Porém, podemos começar a pensar
direto tal como funciona o desenho informatizado, que se baseia em primitivos básicos. Lembre-se: entender
o desenho é importante para visualizar e otimizar as formas de desenhar e projetar mais rapidamente.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para ver mais detalhes da imagem
abaixo.
Construção de um cilindro baseado em um retângulo ou em um círculo.
Um retângulo revolucionado pelo eixo da sua borda longitudinal pode gerar um cilindro. Um círculo extrudado
pelo seu eixo no sentido do seu plano também gera um cilindro sem a necessidade de muitos traços ou
construções geométricas.
 
Portanto, com poucos comandos, podemos fazer o cilindro como ele é na terceira dimensão. Já usando
comandos manuais (por exemplo, construções similares com réguas, compassos etc.), até poderíamos chegar
a uma imagem parecida, mas não teríamos o objeto em 3D. Não seria possível, por exemplo, olhar o objeto de
outros ângulo ou pontos de vista.
 
Essa visão espacial é importante para o projetista que quiser ganhar tempo nos projetos. 
 
Confira agora este exemplo: veja quantas imagens espaciais são geradas por um retângulo, que, muitas vezes,
não são vistas e entendidas por quem está iniciando na arte de usar a ferramenta computacional para fazer
projetos.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para ver mais detalhes da imagem
abaixo.
Diversos desenhos obtidos do mesmo retângulo-base revolucionado.
Um retângulo revolucionado por diversos eixos, gerando objetos que sem atenção, não seriam entendidos
como iniciados por um retângulo revolucionado. Isso mostra a nova forma de pensar nos desenhos digitais.
Ambiente de trabalho
O AutoCAD é um software do tipo CAD, o mais utilizado no mundo, desenvolvido e comercializado pela
Autodesk, Inc desde 1982. Ele permite criar ambiente bidimensional (comprimento e largura) e tridimensional
(perspectivas, filmes) no computador. Desse modo, é possível visualizar a forma e o espaço, os materiais, as
texturas, as cores, as luzes e as sombras. Ele pode ser baixado por estudantes gratuitamente pelo site da
Autodesk após um breve cadastro, o programa é liberado. 
A dinâmica do programa é parecida com as
funções mais básicas do Windows (Ctrl + C=
copiar, Ctrl + V= colar, Esc = sair, Enter =
prosseguir; Espaço = prosseguir etc.). Além dos
comandos de chamada, ditos (F1, F2, F3, F4,
F5, …, F12), cada um com sua função. A seguir
temos um resumo do significado das teclas de
controle e de função: F1: Ajuda; F2: Janela de
Texto; F3: Liga e desliga Osnap; F6: Mostrador
de Coordenadas; F7: Liga e desliga a grade
(Grid On / Off) F8: Liga e desliga o travamento
Ortogonal F9: Liga e desliga o SNAP (Snap On /
Off). F10: Liga e desliga o POLAR.
 
Quando você acabar seu trabalho, poderá abrir outro desenho ou fechar o AutoCAD. Para fechar, use a opção
Exit. Se houver alguma alteração no desenho não salva até o momento, aparecerá a pergunta SaveChanges?
Responda Yes (Sim) ou No (Não) ou então cancele o comando. Para cancelar um comando, basta pressionar a
tecla ou selecionar um novo comando.
 
As principais extensões de arquivos de trabalho do AutoCAD são o DWG e o DXF. O AutoCAD ainda permite a
entrada e saída de arquivos de imagens raster, ASCII, e outros softwares CAD e GIS.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para ver mais detalhes da imagem
abaixo.
Tela de trabalho do AutoCAD.
As ferramentas contidas no AutoCAD são autoexplicativas. O próprio programa trabalha junto a você, gerando
lembretes que aparecem no commandline, uma barra horizontal no canto inferior da tela,sobre esse campo, a janela ilustrada na
imagem a seguir aparecerá para que você defina a espessura das linhas daquele layer.
Janela Lineweight, usada para definir a espessura das linhas de um layer.
Embora possamos criar um layer para agrupar elementos semelhantes, que, consequentemente, solicitarão
tipos e espessuras de linhas próprios, também podemos configurar as linhas individualmente. Ao clicar sobre
qualquer linha no seu ambiente de trabalho, aparecerá, ao lado esquerdo, a Barra de propriedades, que
contém todas as informações sobre o elemento selecionado. 
 
Caso essa barra não apareça automaticamente, vá no comando Properties, como mostra a imagem a seguir, e
clique na seta do canto inferior direito da janela aberta. Por meio dela é possível modificar o tipo de traço e
espessura da linha, polilinha, ou do objeto selecionado, pois aqui temos os mesmos atributos encontrados na
janela de layers. Também podemos selecionar um grupo de linhas e modificá-las de uma só vez, adotando o
mesmo procedimento.
Alteração do tipo de traço de uma linha selecionada a partir da Barra de
propriedades.
Verificando o aprendizado
Questão 1
(Adaptada de Saeg – Vunesp, 2015) Entre as peças gráficas que compõem um projeto de arquitetura, a vista
superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência, é
denominada
A
planta de edificação.
B
fachada.
C
planta de situação.
D
elevação.
E
planta de locação.
A alternativa A está correta.
A planta de uma edificação é gerada a partir de um corte horizontal de altura entre 1,20 m e 1,50 m do piso.
A fachada, ou elevação, é uma projeção vertical externa. A planta de situação representa apenas o lote
inserido no quarteirão. Não se representa a edificação. A locação, ou implantação, representa apenas o
perímetro externo da edificação sobre o lote.
Questão 2
(Adaptada de FGV – AL-MT, 2013) O tipo de linha empregado para representar, em planta baixa, uma
esquadria de janela, cuja base se situa a 2,20 m do piso é
A
o traço e ponto.
B
a linha contínua.
C
a linha pontilhada.
D
a linha sinuosa.
E
a linha tracejada.
A alternativa E está correta.
A linha tracejada é usada para representar contornos e arestas invisíveis por estarem projetadas acima do
plano de corte horizontal da planta, situado entre 1,20 m e 1,50 m.
4. Conclusão
Considerações finais
Aprendemos inicialmente sobre a importância de saber se comunicar na forma de projetos gráficos, entendo a
linguagem do desenho como uma forma de expressar as ideias. Assim como aprender uma nova língua,
aprender a fazer desenhos técnicos é importante para as áreas de engenharias, arquitetura e afins.
 
Em seguida, vimos como organizar os desenhos em camadas (layers), como configurar as unidades de
medidas e como fazer desenhos precisos com base em sistemas de coordenadas.
 
Por fim, foram apresentadas algumas normas de desenho, conceitos de planta e representações de projeto,
importantes para normatizar os desenhos de forma técnica.
Explore +
Para saber mais sobre os assuntos tratados, leia as normas:
 
ABNT NBR 16752:2020 – Desenho técnico: requisitos para apresentação em folhas de desenho.
ABNT NBR 16861:2020 – Requisitos para representação de linhas e escrita.
ABNT NBR 17006:2021 – Requisitos para representação dos métodos de projeção.
ABNT NBR 17067:2022 – Requisitos para as especificidades das representações ortográficas.
ABNT NBR 17068:2022 – Requisitos para representação de dimensões e tolerâncias.
 
Para saber mais sobre a lista de comandos do AutoCAD, ela é encontrada na pasta em que o programa foi
instalado ou no menu da barra flutuante Tools / Customize / EditProgramParameters (acad.pgp).
 
Para acompanhar e praticar o conteúdo, tenha instalados os seguintes programas: AutoCAD e Revit da
Autodesk, que pode ser baixado gratuitamente no site da Autodesk. Faça sua inscrição na página, instale os
programas e tenha por um ano a licença sem nenhum custo. Ela pode ser renovada enquanto você for
estudante. Você pode optar por instalar a versão em português ou inglês.
 
Para quem quiser um “guia do mochileiro” para o AutoCAD, acesse a própria página da Autodesk, que
disponibiliza várias aulas e dicas interessantes.
Referências
CHING, F. Técnicas de construção ilustradas. 2 ed. São Paulo: Bookman, 2001.
 
MANZOLI, A; MUNIZ, C. Desenho técnico. São Paulo: Lexicon, 2015.
 
MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2005.
 
NETTO, C. C. Estudo dirigido de AUTOCAD 2019. São Paulo: Érica, 2019.
• 
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OBERG, L. Desenho arquitetônico. 31. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.
 
XAVIER, S. Apostila de desenho arquitetônico. Rio Grande: Furg; Escola de Engenharia; Núcleo de Expressão
Gráfica, 2011.
	Sistemas digitais para desenhos 2D
	1. Itens iniciais
	Propósito
	Objetivos
	Introdução
	Conteúdo interativo
	1. Noções básicas do ambiente digital
	A evolução do desenho técnico
	Conteúdo interativo
	Entendendo o desenho como uma ferramenta de projeto
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Ambiente de trabalho
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Dica
	Conceito de armazenamento, processamento de informação e periférico
	Conteúdo interativo
	Curiosidade
	Conteúdo interativo
	Comentário
	Processamento de informação
	Periféricos
	Atenção
	Gerenciamento de camadas
	Conteúdo interativo
	Interface dos sistemas CAD
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Verificando o aprendizado
	2. Fundamentos do desenho digital
	Visualização da área de trabalho
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Dica
	Unidades de medida para criação de entidades vetoriais
	Conteúdo interativo
	Sistemas de coordenadas: absolutas, relativas e polares
	Conteúdo interativo
	Atenção
	Coordenadas absolutas
	Coordenadas relativas
	Coordenadas relativas polares
	Sistema de organização em camadas
	Conteúdo interativo
	Comentário
	Conteúdo interativo
	Isolando um layer
	Conteúdo interativo
	Para desativar os demais layers (Isolate off)
	Para bloquear e esmaecer os demais layers (Isolatelockand fade)
	Verificando o aprendizado
	3. Elementos normativos e básicos do desenho
	Normas de desenho
	Conteúdo interativo
	Comentário
	Representação gráfica arquitetônica auxiliada por meios digitais
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	Conteúdo interativo
	A linha: tipos, traços e escalas
	Conteúdo interativo
	Traço forte
	Traço médio
	Traço fino
	Representação de elementos construtivos
	Conteúdo interativo
	Exemplo de como iniciar uma planta
	Conteúdo interativo
	Comentário
	Conteúdo interativo
	Verificando o aprendizado
	4. Conclusão
	Considerações finais
	Explore +
	Referênciasque mostra qual a
sequência de comandos que o programa obedece e são chamadas de prompt. A leitura constante no prompt
de comando do software leva o profissional a adquirir domínio sobre o programa.
 
O AutoCAD 2016 traz uma tela Start, na qual o usuário pode iniciar um projeto novo, clicando em New ou na
guia +, ou trabalhar em um projeto anterior, escolhendo-o no menu Recent. Além disso, pode conectar-se ao
Autodesk 360 ou enviar feedbacks.
Conteúdo interativo
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abaixo.
Tela inicial do AutoCAD.
O sistema Ribbon funciona de forma similar ao utilizado em pacotes da linha Office, da Microsoft. Nele, os
comandos estão divididos em painéis de mesma função (Desenhos, Modificações, Anotações etc.), que por
sua vez estão divididos em abas. Clique em um dos ícones corresponde a inserir um comando na Caixa de
comando.
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Interface Ribbon do AutoCAD.
A caixa de comando é o local de interatividade entre o usuário e os procedimentos computacionais do
programa. É através dela que o AutoCAD “conversa” com o usuário. Ao inserir um comando inicia-se um
diálogo com o programa, em que o AutoCAD pede informações necessárias para a execução daquela função,
por exemplo:
 
Caixa de Comando e Diálogo do comando Circle.
É importante sempre estar atento às informações mostradas na Caixa de comando, ela pode tanto pedir
informações quanto expor opções dentro do mesmo comando. Essas opções aparecem entre colchetes – [ ] –
e podem ser selecionadas digitando a letra que estiver maiúscula (nem sempre é a inicial). Também chamada
de prompt.
 
A Barra de status está situada na parte inferior do programa, abaixo da caixa de comando, e contém botões
referentes ao funcionamento do AutoCAD, que podem estar ligados (quadrados azuis) ou desligados (em
cinza).
Barra de Status.
AutoCAD é dividido em duas grandes áreas: o Model Space e o PaperSpace. O Model Space é basicamente
um espaço de três dimensões infinito, onde o usuário irá desenhar tudo que quiser, em duas ou três
dimensões. Já o Paper Space é a representação digital do papel em que esse desenho será impresso, por isso
é nele que se prepara o projeto para a impressão final, colocando suas legendas, anotações, tabelas, entre
outros.
 
A alternância entre as duas áreas pode ser feita pelos botões Model ( ) e Layout ( ) localizados na Barra de
Status, canto inferior esquerdo da tela. No Model Space à direita encontra-se a Navigation Bar que auxilia
principalmente a utilização do programa em notebooks e/ou com mouses sem Scroll, pois traz ferramentas
como FullNavegation Wheel, Pan (movimentação no plano), Zoom e Orbit (navegação em 3D). E, finalmente,
no canto superior direito o View Cube, que auxilia também na navegação e alternância entre vistas.
Área de desenho e área de impressão.
Para entender bem o AutoCAD, é necessário compreender o conceito de comando. Comando é uma instrução
dada ao programa, uma tecla ou uma sequência de teclas, que serão processadas definindo a ação desejada.
 
Você pode entrar em um comando usando o teclado ou um clique do mouse sobre o ícone do comando.
Alguns comandos também abreviaram nomes chamados pseudônimos de comando. Por exemplo, a tecla L
representa a função *LINE; Li significa *LIST; E significa *ERASE etc.
 
Quando entrar com um comando, verá um conjunto de opções ou uma caixa de diálogo. Por exemplo, quando
você entrar no comando Circle na linha de comando, o lembrete seguinte é exibido: Especifique ponto de
centro para círculo ou [3P/2P/Ttr (tangente, tangente, raio) ]: .
 
Você ou pode especificar o ponto de centro entrando em coordenadas X,Y ou usando o mouse, clicando sobre
um ponto na tela. Você pode escolher uma opção diferente entre as anteriores, selecionando uma das opções
nos parênteses. Você pode entrar em maiúscula ou letras minúsculas. Por exemplo, escolher a opção de três-
ponto (3P), digite 3p.
Dica
Se você quiser repetir um comando que usou por último, dando ENTER ou SPACEBAR o comando se
repete. 
Conceito de armazenamento, processamento de
informação e periférico
Neste vídeo, vamos entender o conceito de armazenamento, processamento de informação e periféricos no
AutoCAD, explorando condições básicas de hardware e software para utilização de softwares CAD.
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Dependendo da finalidade para a qual o arquivo será usado, o AutoCAD pode salvá-lo em diferentes
extensões. Vamos conhecer os principais tipos de extensão de arquivos que podem ser salvos no AutoCAD: o
DWG, o DWT, o DXF e o DWS.
 
Os mais usados são o DWG e o DXF. Os outros tipos não são usuais nem acessíveis, pois se tratam, em sua
maioria, de extensões especiais para complementos do AutoCAD. Mas você pode, por exemplo, exportar
arquivos em CAD para PDF, o que permite que quem não tem o programa instalado em seu computador
possam vê-lo. Isso é bastante útil ao entregar cópias do projeto para o cliente.
Curiosidade
A extensão DWG, é o formato padrão em que são feitos todos os desenhos básicos do AutoCAD, como
planta baixa, cortes, fachadas e topografia, entre outros. Por se tratar de uma extensão principal, outros
programas similares ao AutoCAD também utilizam esse formado para os desenhos, ou pelo menos são
capazes de ler o formato em questão. 
Não é necessário escolher a extensão do formato DWG para salvar os arquivos, porque o padrão do programa
é automaticamente salvar nesse tipo de extensão. Contudo, em alguns casos, é necessário apenas mudar a
versão de salvamento. Por exemplo, quem usa o AutoCAD 2025 pode precisar salvar com compatibilidade
para o AutoCAD 2002, para que o cliente ou outros consigam abrir o arquivo.
 
A extensão DXF é um formato de intercâmbio para modelos de CAD. Nele, o arquivo pode ser aberto
facilmente por outros programas, como Adobe Illustrator e Corel Draw. Quando clicamos em salvar, abre-se
uma janela que permite escolher o local no qual será armazenado o arquivo criado. Além disso, também existe
a opção de salvar os arquivos na nuvem, de modo que o arquivo fica disponível para vários dispositivos.
Conteúdo interativo
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abaixo.
Como salvar os arquivos.
O A360 é uma ferramenta de colaboração, que ajuda os profissionais a visualizarem, compartilharem e
localizarem arquivos de projetos 2D e 3D em um espaço de trabalho central. Ele mantém seus projetos,
arquivos e equipes atualizados, independentemente se alguém estar no escritório ou no campo. Os recursos
do AutoCAD 360 incluem interface fácil de usar e ferramentas móveis para carregar, abrir e editar desenhos
DWG.
Comentário
Os serviços e o armazenamento na nuvem estão disponíveis mediante assinatura ou plano de
manutenção de alguns softwares. Além disso, à medida que precisar, também é possível assinar
separadamente determinados serviços em nuvem. Também é possível utilizar os produtos e aplicativos
Autodesk, que são compatíveis com Dropbox, OneDrive e Google Drive. 
Processamento de informação
O AutoCAD é um programa que necessita de um computador ou notebook com boa configuração.
Dependendo do tamanho dos arquivos e da finalidade do trabalho, a configuração deve ser capaz de
processar grande volume de dados. Caso contrário, o AutoCAD pode travar, emitindo aviso de FATAL ERROR!
Assim, para evitarmos travamentos, podemos alterar algumas opções que exigem mais memória e vídeo do
computador. Vejamos algumas delas!
 
Show rollover tool tips: está em Options, na aba Display. Quando paramos o cursor sobre algum objeto, se
essa opção estiver marcada, o AutoCAD exibirá um pequeno quadro com o resumo das propriedades do
objeto. O problema é que, às vezes, só de passarmos o cursor sobre o desenho, o AutoCAD trava, pois ele
tenta processar as informações de cada objeto que o cursor passou. Esse travamento é bem comum com
objetos grandes, como curvas de nível, por exemplo.
 
Mas comosolucionar isso? Veja as dicas a seguir!
 
Aumente o tempo entre salvamentos automáticos, o que pode ser feito em Options, na aba Open and
Save. Mas lembre-se de sempre salvar seus arquivos.
Desligue o realce dos objetos. Faça isso em Options, na aba Selection, em Selection Preview.
Desligue o Dynamic Input, usando F12.
Não selecione objetos antes de usar um comando, mas faça isso sempre que já estiver no comando.
• 
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• 
Verifique os requisitos mínimos para o funcionamento do AutoCAD em seu computador.
Periféricos
Antes de iniciar o uso dos comandos, deve-se ter familiaridade com o funcionamento do mouse e do teclado,
afinal, será por meio deles que serão enviados os comandos para o programa.
 
Veja agora as funcionalidades no mouse!
 
• Botão esquerdo: é utilizado para ações de seleção.
• Botão direito: abre menus flutuantes com opções que variam conforme o comando ativo.
• Scroll: é um modo prático de aproximar ou afastar a visão (isto é, dar zoom). Para isso, basta rolar o Scroll
para frente ou para trás.
 
Confira mais detalhes na imagem a seguir!
Comandos do mouse.
O mouse tem que ter um tamanho confortável. Talvez você não saiba, mas mouses pequenos aumentam o
esforço nas articulações da mão, podendo causar lesões. Com o intuito de sempre tê-los conosco, optamos
por mouses pequenos que possamos carregar sem problemas — até porque a utilização de notebooks e
laptops para o trabalho cresceu bastante. Contudo, se possível, opte por um mouse maior e mais confortável.
A segurança do trabalho agradece!
 
Outra característica importante na hora de escolher um mouse é sua resolução, que deve ser acima de 2000
DPI. Isso dará maior precisão nos movimentos, o que facilita na hora de selecionar algo no CAD. Optar por um
mouse ergonômico também é uma boa escolha, pois pode diminuir os efeitos nocivos dos movimentos
repetitivos.
 
Já o teclado não tem muito segredo, pois a única preocupação é de caráter ergonômico, isto é, a sua altura
relativa. Não existe um teclado mais preciso do que outro, embora existam sim teclas mais macias e com
espaçamento melhor. Mas essa parte já depende mais da sua adaptação. Algo que pode agilizar o trabalho é a
presença de um teclado numérico separado.
• 
Atenção
Um monitor de bom tamanho é de extrema importância para tornar o trabalho com o AutoCAD ou
qualquer outro software CAD mais confortável. No entanto, monitores grandes demais causam uma
movimentação muito intensa do pescoço. Além disso, boa resolução é sempre importante, pois utilizar o
CAD em um monitor embaçado, por exemplo, dá a sensação de que tem algo na vista, o que não é nada
agradável. 
Gerenciamento de camadas
Acompanhe, neste vídeo, o gerenciamento de camadas no AutoCAD e veja como criar, organizar e controlar
layers.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
A melhor forma de gerenciar os dados de desenho no AutoCAD é organizando o desenho em camadas,
também chamadas de layers. Eles são utilizados para agrupar informações em um desenho por função e para
reforçar o tipo de linha, cor e outros padrões.
As camadas são equivalentes às sobreposições utilizadas em rascunhos de papel e são uma das
principais ferramentas organizacionais usadas nos desenhos. Além disso, elas podem ser utilizadas
para agrupar informações por função e para aplicar o tipo de linha, cor e outras normas.
Quando estamos projetando, utilizamos vários layers, um para cada representação. Todo profissional utiliza
esse recurso, pois trabalha melhor quando os layers estão organizados segundo a necessidade do projeto.
 
Veja um exemplo na imagem a seguir!
Exemplo de layers.
Quando criamos os layers e os destinamos a cada objeto, podemos entender melhor o que estamos
desenhando. Outro grande diferencial é que o trabalho em layers permite que ocultemos determinados
elementos desenhados para podermos trabalhar com outros. Por exemplo, conseguimos esconder as
hachuras para inserirmos as linhas de cotas com maior precisão, isolar o layer de paredes para colocarmos
hachuras e ocultar representações desnecessárias, entre outros.
Devemos possuir o hábito de criar layers específicos, pois assim teremos uma representação mais
rica e fácil de entender. Muitas pessoas pensam que muitos layers sobrecarregam o projeto, mas, na
verdade, isso não acontece.
Algo com que muitos se preocupam é com as cores das linhas. Elas são utilizadas para representar
espessuras, pois cada cor pode ter uma espessura diferente da outra na hora de imprimir. Isso não é regra,
mas existem alguns padrões de cores e espessuras, dos quais arquitetos e engenheiros fazem uso. 
 
Assim, muitas vezes uma cor é utilizada para várias representações, mas isso não prejudica o desenho (desde
que elas não sejam utilizadas demais). Na verdade, isso implica imprimir elementos diferentes com espessuras
iguais. Quando utilizamos outras cores, existe ainda a opção de escolhermos se queremos que elas sejam
impressas coloridas ou em preto, ou mesmo se queremos que elas sejam impressas, já que podemos travar a
opção de impressão. Desse modo, determinada layer só é vista em tela. 
 
Por fim, devemos aproveitar ao máximo os recursos oferecidos pelos softwares de desenho, pois eles foram
criados para auxiliar e facilitar nosso trabalho. Portanto, não tenha receio de ter mais de 10 ou 15 layers, pois
eles facilitarão a representação e a visualização dos elementos contidos no projeto durante a sua criação.
Interface dos sistemas CAD
Neste vídeo, o vamos explorar a interface dos sistemas CAD, destacando como os principais menus e
ferramentas estão organizados. Será abordada ainda a personalização da interface para otimizar o fluxo de
trabalho e facilitar o acesso aos comandos mais utilizados.
Conteúdo interativo
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A interface do AutoCAD é totalmente personalizável, e você pode acrescentar os comandos mais utilizados na
Barra de status ou tirar algum que não deseje. Você também pode acrescentar ou tirar o Ribbon e deixar
apenas a Barra de menus.
 
Para quem não utiliza muito o Ribbon nem a Barra de menus suspensos, é possível deixar a Área de desenho
maior, ocupando toda a tela do monitor, ao optar pela Clean screen, ativada pelo ícone na Barra de status ou
pelo comando Ctrl + 0.
 
Confira na imagem a seguir!
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para ver mais detalhes da imagem
abaixo.
Clean screen.
Neste estudo, você aprenderá a personalizar a interface da maneira mais fácil para as suas necessidades de
desenho, ganhar mais espaço na Área de desenho ou ter menos comandos na sua Barra de status. Para tirar
ou colocar o Ribbon, na Barra de menus suspensos há uma seta, ao lado do último menu. Ao clicar, ele poderá
ser alterado para quatro modos diferentes. Veja!
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abaixo.
Barra de menus suspensos.
Trata-se de uma boa opção para quem usa muito os comandos pelo teclado. Com o comando ativo, o
AutoCAD sobrepõe a Barra de tarefas do sistema operacional, utilizando toda a área do monitor.
Verificando o aprendizado
Questão 1
Um engenheiro precisa fazer o projeto de uma casa. Ele pode fazer um memorial descritivo da casa e outro
que descreva cada etapa da obra, Mas sua leitura e interpretação ficaria muito extensa e cansativa. Um jeito
mais fácil de realizar isso é fazendo os projetos na forma de desenhos.
 
Com base nisso, escolha a alternativa correta.
A
O projeto pode ser feito com desenhos artísticos, cujas dimensões das áreas são ilustrativas e apenas servem
de base para o empreiteiro executar a obra de acordo com o que ele achar correto.
B
A principal função do projeto gráfico é facilitar o entendimento de uma ideia, passando dados fiéis de medidas
e informações, de modo que sua interpretação permita a exata execução da obra. O projeto gráfico é uma
língua como qualquer outra, podendo ser aprendida tecnicamente.
C
Um projeto pode usar elementos gráficos sem seguir nenhumpadrão, pois não existem normas nem regras
para fazer projetos.
D
Assim como em uma nova língua, a linguagem de projeto gráfico exige que o idealizador da ideia faça os
projetos de acordo com normas próprias. Porém quem fará a leitura dos projetos não precisa conhecer essa
linguagem gráfica.
E
Tanto a leitura como a concepção dos projetos gráficos podem ser adaptadas para casa região, não sendo
uma linguagem universal.
A alternativa B está correta.
Um projeto gráfico deve seguir regras universais, tanto para sua criação como para a sua leitura, de forma
que qualquer conhecedor da linguagem, independentemente do seu país de origem, consiga entender essa
linguagem técnica universal. Ela deve ser fiel às unidades de medida a ela relacionadas.
Questão 2
Antes do advento dos desenhos gráficos assistidos por computador, os desenhos eram feitos à mão com
auxílio de réguas, compassos, esquadros etc. A comunicação era eficiente, porém com a entrada dos projetos
gráficos, podemos dizer que a forma de fazer projetos mudou. Assinale a alternativa correta.
A
As ferramentas computacionais modernas não possibilitam fazer os desenhos em 3D, limitando-se apenas a
desenhos bidimensionais, o que reduz a fidelidade dos projetos.
B
Profissionais que faziam bons projetos usando ferramentas gráficas como papel e réguas não podem mais
utilizar as técnicas antigas em programas atuais, que exigem novas abordagens para todos os projetos.
C
Um profissional que tem boas ideias técnicas dificilmente conseguirá fazer bons projetos, pois os programas
de desenho exigem habilidades artísticas, sendo necessário que seus autores sejam artistas para fazerem
boas imagens gráficas.
D
Atualmente, os programas de desenho possibilitam que o projetista já pense o projeto de forma completa,
considerando a volumetria, ou seja, suas três dimensões, segundo sua maquete eletrônica. Além disso, os
profissionais conseguem trabalhar não apenas com suas projeções bidimensionais, mas também com vistas e
representações tridimensionais, o que traz mais precisão e fidelidade ao projeto.
E
A qualidade do projeto depende unicamente do programa que é utilizado para fazer os desenhos. Nesse caso,
o software usado é o único responsável por garantir o sucesso e a qualidade do projeto final,
independentemente das habilidades do projetista.
A alternativa D está correta.
As ferramentas computacionais modernas, como os softwares de CAD, permitem a criação de projetos
tridimensionais (3D), proporcionando visualização mais completa e precisa do objeto projetado. Isso ajuda
os profissionais a pensarem no projeto de forma mais ampla, levando em consideração a volumetria e a
interação com o espaço, o que não era possível com os desenhos feitos à mão, limitados a projeções
bidimensionais (2D).
2. Fundamentos do desenho digital
Visualização da área de trabalho
Neste vídeo, assista às funcionalidades de visualização da área de trabalho no AutoCAD. Aproveite e confira
as principais ferramentas para ajustar e navegar no espaço de desenho, proporcionando maior controle e
eficiência na elaboração dos projetos.
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Diferentemente do processo tradicional, no qual o espaço do desenho está limitado pelo tamanho da folha de
papel, no desenho digital, a área gráfica não tem tamanho definido, e seus limites podem ser configurados
para qualquer tipo ou organização de desenho. Esse recurso possibilita o desenho de objetos das mais
diferentes dimensões no mesmo espaço gráfico. 
 
Dessa forma, o desenhista pode representar um detalhe do edifício, o próprio edifício, a quadra em que ele se
situa e o entorno da quadra. Ou seja, objetos de diferentes escalas de medidas na mesma área ou no espaço
de desenvolvimento do modelo.
 
Confira um exemplo na imagem a seguir.
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Tela gráfica. Apresenta zoom infinito e pode ser dividida em views.
Outra importante característica da área ou do espaço de desenho e/ou modelagem é sua tridimensionalidade,
no caso dos programas com suporte 3D. Sendo o espaço tridimensional, os objetos podem ser representados
por meio de suas projeções em um único plano de trabalho (plano de desenho ou projeção) e por meio de
suas alturas, larguras e profundidades. Para isso, utiliza‐se um sistema cartesiano triaxial de coordenadas.
Dica
Para conseguir realizar o comando apresentado na imagem, siga o caminho: Visualize > Model Viewport
> ViewportConfiguration > Escolha a quantidade de vistas desejada. 
Unidades de medida para criação de entidades vetoriais
Neste vídeo, vamos abordar as unidades de medida utilizadas na criação de entidades vetoriais no AutoCAD.
Veremos também como configurar e ajustar as unidades para diferentes tipos de projetos, garantindo precisão
nas dimensões e compatibilidade entre os arquivos.
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O AutoCAD trabalha de forma adimensional. Isto é, se você fizer uma linha com 200 unidades, serão 200 mm,
mesmo que esteja configurado para mm, ou 200 inches (polegadas), caso esteja configurado para essa
unidade de medida. A mudança de unidades tem real interferência na plotagem e na inserção de blocos,
principalmente quando determinamos as escalas e utilizamos o arquivo para levar alguma informação para
outro software. 
 
Para configurar as unidades e sua exibição, utilizamos o comando Units. Para acessá-lo, basta digitar Units na
linha de comando do AutoCAD ou ir ao menu de aplicação (canto superior esquerdo, ícone do AutoCAD),
depois, clique em Drawing Utilities e selecione a opção Units, conforme a imagem a seguir.
Janela Units.
Depois de executar o comando, a seguinte janela será exibida, na qual você encontrará todas as
configurações para colocar as unidades de seu desenho de acordo com as suas necessidades.
 
A exibição também pode ser mudada. Por exemplo, podemos utilizar o painel propriedades para obtermos o
comprimento de uma linha e podemos ter esse valor em vários formatos disponíveis (Imagem 2.3). Veja como
as unidades podem ser exibidas.
 
• Scientific: 1.55E+01 
• Architectural: 1'-3 1/2' 
• Fractional: 15 1/2
• Decimal: 15.50 
• Engineering: 1'-3.50'
Janela do Units.
Definindo precisão de casa decimal.
É possível também colocar o número de casas significativas em que se deseja que o AutoCAD trabalhe. Afinal,
ele pode arredondar para o número de casas desejado. Em geral, usa-se no Brasil a unidade decimal. Para
desenhos mecânicos, usa-se mais a configuração em milímetros, com duas casas decimais para os projetos, e
para desenho na área de construção civil e mapas, deixa-se a configuração em metros, com três casas
decimais. 
 
Na janela Units, podemos ver também que é possível configurar o ângulo (Imagem 2.4). As configurações de
ângulo do AutoCAD podem ser: 
 
• Decimal Degrees: 30.5000 
• Deg/min/sec: 30d30’00” 
• Grads: 33,8889 
• Radians: 0,5323 
• Surveyor’sUnits: N30d30’E (primeiro quadrante)
Janela do Units.
Definição de precisão de grau.
A referência angular do AutoCAD é no sentido anti-horário. Porém, é possível tornar o sentido de referência
angular do AutoCAD horário. Para isso, basta acionar o Clockwise, conforme a imagem que se segue.
Janela do Units.
Caso esteja trabalhando com mapas ou arquivos topográficos, a referência passa a ser o Azimute, que é o
ângulo horário formado a partir do Norte do desenho. No caso, bastaria acionar Clokwise, Direction... e clicar
no North 270d. 
 
Ainda na janela Units, podemos configurar a unidade de entrada dos blocos que serão inseridos no projeto.
Quando alguém cria um bloco, faz isso em uma certa unidade, a princípio desconhecido por nós. Se o bloco
for feito em milímetros, e o seu projeto estiver configurado em metros, ao inserir o bloco, ele virá 1000 vezes
maior. 
 
Para acertar isso, bastaria um Scale no momento de inserção do bloco. Porém, isso também pode ser alterado
nessa janela. Para isso,recomenda-se deixar aqui sem unidades, Unitless, ou então milímetros para desenhos
mecânicos ou metros para desenhos na área de construção civil.
Janela do Units.
Sistemas de coordenadas: absolutas, relativas e polares
Neste vídeo, você vai aprender os diferentes sistemas de coordenadas no AutoCAD, pois as coordenadas
absolutas, relativas e polares serão abordadas. Será mostrado ainda como cada sistema é utilizado para
posicionar e desenhar elementos de forma precisa, facilitando a criação e o controle dos projetos.
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O AutoCAD é um programa que funciona vetorialmente. Ou seja, cada ponto na tela corresponde a um vetor
com a origem em X= 0 e Y= 0, ou de modo relativo a um ponto já especificado na tela, com determinado
comprimento e ângulo em relação ao eixo X. 
 
Além disso, o AutoCAD também trabalha com coordenadas polares. Seu plano de trabalho inicial é o plano
cartesiano, no qual temos a origem do sistema de coordenadas, que corresponde a origem do Sistema de
Coordenadas do Usuário (UCS) (Imagem 2.7). Na imagem, o eixo X à direita é positivo, ao passo que, à
esquerda, é negativo. Já o eixo Y, para cima da origem, é positivo, e para baixo, negativo.
Quadrantes do plano cartesiano.
A área de trabalho mostra (por default) sempre o primeiro quadrante, isto é, a área do plano em que X e Y são
positivos, e o UCS na origem do sistema. Experimente ativar o modo grade, dar zoom completo e deslocar o
mouse em torno do UCS para verificar as mudanças de valores das coordenadas que ocorrem
simultaneamente na barra de status no lado esquerdo.
 
A vírgula só separa os pontos coordenados (X, Y) em qualquer situação dentro do AutoCAD, e o ponto separa
números quebrados (mantissa), por uma condição americana. Exemplo: 54.87 – 12.14 – 34.69 etc. 
 
Confira o resumo a seguir!
 
• A orientação X sempre será na horizontal. 
• Para direita, valores positivos (+).
• Para esquerda, valores negativos (–).
• A orientação Y sempre será na vertical. 
• Para cima, valores positivos (+). 
• Para baixo, valores negativos (–).
 
Dica: nos pares ordenados, X sempre será o primeiro termo, enquanto Y sempre será o segundo: (X,Y).
Atenção
O ícone do Sistema de Coordenadas do Model Space é importante, pois ele muda de acordo com a vista
utilizada, indicando condições de desenho e sentido dos eixos X, Y e Z. É possível ativar e desativar o
ícone do UCS por meio de: View > Viewport Tools > UCS Icon (ativar ou desativar). 
Para desenhar na tela, basta clicar em um ponto inicial na tela com um comando acionado como Line e ir
clicando na tela. Uma linha será desenhada entre esses pontos. Você também pode clicar em um ponto da
tela e arrastar o mouse para a direção desejada. Depois, digite a distância do vetor desejado, e a linha será
traçada. Essa forma de desenho é bem comum quando se trem experiência em desenhos.
Coordenadas absolutas
Quando falamos de coordenadas absolutas cartesianas, precisamos entender que elas atuam como se fossem
a introdução de coordenadas de pontos em um gráfico, adicionando-se um ponto na tela ou teclando em
pares coordenados X e Y, separados por vírgula. Essas coordenadas têm como base o zero absoluto (canto
inferior esquerdo da tela gráfica) do AutoCAD (interseção do eixo X com o eixo Y).
 
Veja este exemplo de desenho utilizando coordenadas absolutas:
 
Desative o commando Dynamic Input (DYNMODE): 
 a. Habilite a exibição do Dynamic Input:
1. 
Como habilitar a exibição do Dynamic Input.
 
Desative o commando Dynamic Input (DYNMODE): 
 b. Habilite a exibição do Dynamic Input:
1. 
Como desativar o DYNMODE.
2. Digite na barra de comandos:
 
Command: L 
From point: 0,0 
To point: 40,0 
To point: 40,10 
To point: 30,10 
To point: 30,30 
To point: 20,50 
To point: 10,30 
To point: 10,10 
To point: 0,10 
To point: 0,0 ou ESC para finalizar o comando Linha.
To point: finalizando
Exemplo de coordenadas absolutas.
Resultado do desenho utilizando coordenadas absolutas.
Coordenadas relativas
Em se tratando de coordenadas relativas cartesianas, precisamos saber que elas são as coordenadas dos
pontos em relação ao último ponto clicado. Para definir um ponto a partir das coordenadas relativas ao último
clicado, durante a execução de um comando (por exemplo, linha), basta digitar, na linha de comandos, o
símbolo @ seguido dos valores separados por vírgula. 
 
Por exemplo, digitar @1,2 para entrar com as coordenadas relativas delta X = 1 e delta Y = 2, em que delta X e
delta Y são as diferenças entre coordenadas absolutas (x e y) do novo ponto e do último ponto clicado.
Códigos para inserção de coordenadas relativas.
Exemplo:
 
Desativar o DYNMODE.
Command:L
Command: _lineSpecifyfirst point: P1 (selecione qualquer ponto da tela com o mouse) 
Specify next point or [Undo}: @50,0 (P2)
Specify next point or [Undo}: @0,20 (P3)
Specify next point or [Close/Undo}: @-60,0 (P4)
Specify next point or [Close/Undo}: @80,30 (P5)
Specify next point or [Close/Undo}: @80,-30 (P6)
Specify next point or [Close/Undo}: @-60,0 (P7)
Specify next point or [Close/Undo}: @0,-20 (P8)
Specify next point or [Close/Undo}: @50,0 (P9)
Specify next point or [Close/Undo}: @0,-15 (P10)
Specify next point or [Close/Undo}: @-140,0 (P11)
Specify next point or [Close/Undo}: C (Close fechaospontos)
Exemplo de coordenadas relativas.
Para percebermos a diferença entre as coordenadas relativas e as absolutas, vamos desenhar uma linha com
os mesmos pontos, mas sem o @ antes do segundo par ordenado. Ou seja, vamos desenhar com
coordenadas absolutas. Podemos ver o resultado na imagem a seguir.
Diferenças entre coordenadas relativas e absolutas.
Como podemos ver, obtemos resultados diferentes usando outros sistemas de coordenadas. Note que o
comprimento da linha é diferente nos dois casos. Com coordenadas relativas, o segundo ponto é distante 6,3
(x,y) do primeiro. Com coordenadas absolutas, o segundo ponto é distante 7,2 (x,y) do primeiro. Assim, em x,
temos: –1...6 = 7. Já em y, temos: 1...3 = 2.
Coordenadas relativas polares
A coordenada polar pede uma distância relativa D e um ângulo direcional A. Seu comando é: @D
Command: _lineSpecifyfirst point: P1 (selecione qualquer ponto da tela com o mouse) 
Specify next point or [Undo}: @20 (P2)
Specify next point or [Undo}: @25 (P3)
Specify next point or [Close/Undo}: @10 (P4)
Specify next point or [Close/Undo}: @10 (P5)
Specify next point or [Close/Undo}: @25 (P6)
Specify next point or [Close/Undo}: @20 (P7)
Specify next point or [Close/Undo}: @20 (P8)
Specify next point or [Close/Undo}: @4 (P9)
Specify next point or [Close/Undo}: @5.6 (P10)
Specify next point or [Close/Undo}: @4 (P11)
Specify next point or [Close/Undo}: @20
ESC (Fechacomando)
Exemplo de aplicação de coordenadas relativas polares.
Sistema de organização em camadas
Neste vídeo, vamos conhecer o sistema de organização em camadas no AutoCAD. Veremos os benefícios de
separar elementos do projeto em diferentes layers, facilitando a gestão, edição e visualização do desenho
técnico de forma eficiente e organizada.
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Os programas CAD possibilitam a organização dos vários elementos de um desenho de arquitetura em
distintas camadas (layer). Esse recurso permite o agrupamento das geometrias de acordo com os elementos
do desenho que representam, ou seja, em temas. Assim, por exemplo, linhas, arcos, círculos e outros
elementos geométricos que representam as paredes de umaplanta baixa, podem fazer parte de uma única
camada, nomeada de forma a identificar os elementos do desenho que a compõe (paredes ou alvenarias).
Comentário
A organização do desenho em camadas possibilita uma série de operações que facilitam bastante o
processo de representação. Além disso, a sobreposição de camadas (que podem a qualquer momento
ser ligadas ou desligadas, bloqueadas e desbloqueadas) permite que diversos temas referentes à
edificação sejam representados sobre uma mesma base, como a planta baixa de uma edificação. Assim,
por exemplo, informações dos diversos projetos complementares podem se sobrepor, verificando‐se as
compatibilidades e os reflexos de uns sobre os outros. 
A cada camada criada, pode ser atribuída uma cor diferente e, os elementos nela desenhados, por
configuração padrão, receberão a cor escolhida. O uso de cores diversas tem mais de uma utilidade: em
primeiro lugar, permite identificar visualmente na tela do computador os elementos pertencentes à
determinada camada ou categoria de informação. Em segundo lugar, possibilita, nos programas que utilizam o
estilo de impressão com base na cor (Color‐dependentplotstyle), diferenciar previamente as espessuras de
impressão dos elementos.
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Variedade de layers em um projeto.
Cabe ao desenhista e/ou projetista estabelecer metodologia própria ou, de preferência, utilizar um sistema
padronizado para criar, nomear e atribuir cores às camadas de seus desenhos, a fim de tornar possível a
integração entre seus diversos trabalhos e a troca de informação e integração com outros profissionais que,
porventura, interajam com o desenho/projeto da edificação.
 
No Brasil, a busca por padronização em desenhos e projetos digitais de arquitetura, que permita a
intercambialidade na informação entre profissionais e projetos, já gerou discussões, estudos e trabalhos. O
mais significativo deles é o da AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura), a qual propõe, com
base no modelo das normas americanas e canadense e europeias, um sistema de nomenclatura de layers,
diretórios e arquivos de projetos.
A princípio, existe apenas a layer 0. Assim, para criar layers, é necessário acessar o menu Layer
Properties e clicar no botão New Layer. Será pedido um nome para a nova layer.
Ao criarmos uma nova layer, ela será exibida na janela Layer Properties Manager. É aconselhável definir nova
cor para ela, ressaltando que é pela cor de uma entidade que serão configuradas as definições de impressão
(como espessura de linha, cor, etc.). Portanto, recomenda-se agrupar elementos que terão as mesmas
configurações de impressão em layers com a mesma cor.
Janela para criar e editar layers.
Trocar um objeto de layer é bastante simples. Primeiro, selecione o(s) objeto(s) e escolha a nova layer na qual
você deseja inserir os itens diretamente no painel layers no Ribbon. Tanto na janela layersProperties como no
painel layers, você verá algumas opções que definem as propriedades de cada layers.
Confira a seguir!
Simbologia e propriedades das layers.
Isolando um layer
Neste vídeo, veja como isolar um layer no AutoCAD. Aproveite para acompanhar o uso dessa ferramenta para
facilitar a edição e a visualização de elementos específicos no desenho, destacando como trabalhar de forma
mais eficiente ao gerenciar camadas.
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Ativar o comando para isolar um layer é bastante simples: basta clicar no botão Isolate, selecionar qualquer
objeto e pressionar Enter para isolar a camada desse objeto. 
 
No entanto, muitos profissionais não sabem que a ferramenta Isolate oferece duas maneiras de trabalhar:
Vejamos agora como alternar entre as opções de isolate e como utilizá-las.
Para desativar os demais layers (Isolate off)
Normalmente, essa opção já vem ativada, mas vamos mostrar como ativá-la. Na guia Home, localize o painel
layers e clique no botão Isolate (atalho LAYISO).
Painel layers.
Clique no botão e, antes de clicar em qualquer objeto, observe que na linha de comando temos a opção
Settings. Clique nessa opção.
LAYISO na barra Command.
Agora temos duas opções: Off e Lockand fade. Selecione a opção Off.
Configurações para isolar layers.
Por último, será perguntado sobre o parâmetro vpfreeze, que tem a função de controlar, caso as camadas que
estão congeladas na viewport atual estejam incluídas ou não na operação de isolamento. Quando o vpfreeze
está definido como on (isto é, ligado), as camadas que estão congeladas na viewport atual serão incluídas na
operação de isolamento. 
 
Isso significa que mesmo que uma camada esteja congelada na viewport, ela ainda será mostrada após o
isolamento. Por outro lado, se o vpfreeze estiver definido como off (desligado), as camadas que estão
congeladas na viewport não serão incluídas na operação de isolamento. Nesse caso, as entidades que estão
nessas camadas congeladas não serão visíveis após o isolamento.
 
Primeira isolate off 
Manter a camada selecionada como ativa
(current) e desativar todas as outras (Off).
Segunda isolate lock 
Manter a camada selecionada como
ativa (current) e bloquear todas as
outras (Lock).
Quando a ferramenta Isolate for ativada por completo, ao selecionar qualquer objeto, a camada
correspondente a ele será a camada ativa (current), e todas as outras camadas estarão desligadas. Essa
opção deixa o ambiente de trabalho mais limpo, facilitando a edição dos objetos que estão nessa camada —
afinal apenas objetos que pertencem na camada selecionada estão visíveis, pois todos os demais ficaram
desligados. Você pode conferir isso no campo layers.
Para bloquear e esmaecer os demais layers (Isolatelockand fade)
Na guia Home, localize o painel layers. Dentro dele, encontre o botão Isolate (atalho LAYISO). Clique nesse
botão e antes de selecionar qualquer objeto, observe que na linha de comando aparece a opção Settings.
Clique nessa opção.
LAYISO na barra Command.
Na janela de configurações, escolha Lockand fade.
Configurações para isolar layers.
Após selecionar essa opção, aparecerá outra mensagem: LAYISO Enter fade value (0-90) , que solicita o
valor de esmaecimento. Esse valor determina o quão apagadas as demais camadas serão exibidas. O valor
padrão é 50%. Deixe-o configurado nesse valor.
Configurações para esmaecimento.
Agora, clique em um objeto pertencente à camada que deseja bloquear e pressione Enter. Na imagem 2.22,
você poderá perceber que máquinas na cor verde foram selecionadas.
 
Observe que as cores das demais camadas estão mais apagadas, devido ao nível de esmaecimento definido
como 50%. Para ajustar esse nível, vá ao painel layers e clique na palavra layers para expandir as opções.
Aplicação do esmaecimento.
Dentro do menu expandido, você encontrará uma barra com a opção Lockand Fading. Aqui, é possível ajustar
o índice de esmaecimento de 0 a 90% (100% seria equivalente a desativar a opção).
 
Tal funcionalidade destaca a camada que foi isolada e bloqueia as demais para edição, facilitando a
identificação dos objetos pertencentes à camada selecionada e evitando edições ou exclusões acidentais de
outros objetos.
 
Para finalizar o comando, no painel layers, clique no botão Unisolate (Atalho UNISOLATE).
Verificando o aprendizado
Questão 1
Ana está desenvolvendo o projeto de um edifício comercial no AutoCAD. Ao iniciar o trabalho, ela percebe que
as dimensões não estão correspondendo às especificações do cliente, pois o desenho está em polegadas, e
não em metros. Isso causou confusão nas medidas, exigindo ajustes. Para evitar erros futuros, Ana precisa
alterar as configurações do programa para garantir que todas as medições sejam exibidas corretamente e de
acordo com as normas locais.
 
Qual é o comando utilizado para configurar unidades no AutoCAD?
A
Units
B
Line
C
Scale
D
Circle
E
Ribbon
A alternativa A está correta.
Para configurar as unidades e sua exibição, utilizamoso comando units. Para acessá-lo, basta digitar units
na linha de comando do AutoCAD ou ir ao menu format -> Units.
Questão 2
Carlos está desenvolvendo a planta de um complexo residencial no AutoCAD. Para garantir que as diferentes
partes do projeto, como paredes, janelas e sistemas elétricos, fiquem organizadas, ele precisa separar esses
elementos em categorias distintas. Assim, durante uma revisão com a equipe, foi solicitado que ele ocultasse
temporariamente alguns detalhes para facilitar a visualização das áreas principais do desenho. Para isso,
Carlos deve utilizar uma ferramenta que permita gerenciar essas informações de forma eficaz.
 
Qual é o comando utilizado para criar camadas de desenho no AutoCAD?
A
plot style
B
Defpoints
C
Scale
D
Ribbon
E
layer
A alternativa E está correta.
Para configurar as unidades e sua exibição, utilizamos o comando layer. Para acessá-lo, basta digitar layer
na linha de comando do AutoCAD.
Uso de CAD na arquitetura.
3. Elementos normativos e básicos do desenho
Normas de desenho
Assista, neste vídeo, às principais normas de desenho utilizadas em projetos técnicos. Veja também a
importância da padronização para garantir uma comunicação eficiente e precisa entre os profissionais,
destacando os principais regulamentos que orientam a elaboração de desenhos técnicos.
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Antes dos avanços tecnológicos, todos os processos relacionados ao desenho eram manuais. Ou seja, usava-
se papel, canetas com várias espessuras de penas, lapiseiras com vários tipos e espessuras de grafite, lápis,
réguas etc. Por exemplo, na engenharia predial, os desenhos eram elaborados a partir de instrumentos
simples (lápis, caneta e esquadros), respeitando-se normas técnicas preestabelecidas.
Os trabalhos de desenho técnico foram
evoluindo com a computação gráfica, tornando-
se cada vez mais computadorizados. Esses
programas ganharam espaço no mercado e se
firmaram, passando por atualizações e novas
ferramentas. Esse crescimento tornou a
utilização desses programas altamente flexível,
e cada usuário passou a criar seus trabalhos a
partir dos recursos que mais lhe agradavam ou
eram úteis, da forma que melhor lhe convinha
ou que lhe era ensinada. 
 
Os problemas advindos dessa “livre
organização” na utilização dos recursos dos
programas de desenho/projeto são diversos e
atingiam, principalmente, o processo de comunicação que ocorre nos diferentes níveis e etapas de
desenvolvimento dos projetos que envolvem o desenho técnico. Assim, para criar regras e uma comunicação
única e universal, foram criadas as Normas de Desenho. Embora os países criem nomes diferentes para as
suas normas, no fundo, elas são muito parecidas e seguem um mesmo padrão.
 
O desenho técnico representa a ideia que deseja transformar em real. Por isso, é preciso adotar a
normatização para tais projetos, estabelecendo regras e conceitos de representação gráfica, a partir de uma
simbologia específica e predeterminada.
Comentário
A normatização do desenho atende a padrões internacionais, como a International Organization for
Standardization (ISO). Porém, cada país tem normas próprias, como é o caso do Brasil, cujas as normas
são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Grande parte das recomendações
deste estudo tem base nessa norma, a fim de que você possa usar a ferramenta AutoCAD de forma
otimizada e adequada. 
De acordo com Ruggeri (2004), a adoção de recursos de informática no desenvolvimento de projetos de
engenharia e arquitetura trouxe consigo avanços em termos de custos, tempo, qualidade e intercambialidade
dos trabalhos. No entanto, a disseminação desorganizada desses recursos gerou uma série de problemas de
ordem gerencial no processo de produção dos serviços e produtos.
Os modos de representação funcionavam da seguinte forma: eram fixadas espessuras para traçados
conforme seus significados na representação gráfica, e cada espessura de traçado correspondia a uma
caneta. Sendo assim, independentemente de quem fosse o desenhista, não eram possíveis muitas
variações. Assim, antes da informática na produção de projetos de engenharia e arquitetura, existia um
sistema de trabalho com poucos recursos, difundido e normalizado em seus aspectos primordiais.
(Ruggeri, 2004)
Hoje, para aprovação de projetos, todos seguem as normas editadas pela ABNT, que, por sua vez, também
segue normas internacionais que facilitam e criam uma linguagem única de desenho.
Representação gráfica arquitetônica auxiliada por meios
digitais
Neste vídeo, veja a representação gráfica arquitetônica auxiliada por meios digitais. Aproveite e confira os
principais conceitos e vantagens de utilizar softwares para criar plantas e projeções arquitetônicas,
destacando como a tecnologia facilita a precisão e a clareza na elaboração de projetos.
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Vamos apresentar agora o passo a passo para representar projeções ortogonais em planta a partir de um caso
exemplar com fins didáticos. Daremos início ao conteúdo com uma breve conceituação e caracterização do
conceito de planta. Trata-se de um desenho utilizado para representar os planos horizontais de uma dada
edificação ou objeto.
Planta: É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano de piso a uma
altura tal que ele venha a cortar as portas, janelas, paredes etc., e assim ficam bem assinaladas todas as
particularidades da construção.
(Oberg, 1977)
Montenegro (1997) é ainda mais preciso ao definir que a planta é a representação do plano horizontal que
corta uma edificação entre 1,20 m e 1,50 m de altura, admitindo-se a remoção da parte superior para visualizar
apenas o que está abaixo dessa linha de corte horizontal. 
 
Há alguns anos, era comum ouvirmos a expressão “planta-baixa”, que caiu em desuso e passou a ser
substituída por simplesmente planta. Em projetos com mais de um pavimento, a nomenclatura utilizada para
cada uma das plantas traz a identificação do pavimento a que se refere. Por exemplo, planta do pavimento
térreo, planta do primeiro pavimento, planta do pavimento tipo (no caso de prédios de múltiplos andares com
a mesma configuração interna) etc.
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Planta de uma residência, com a representação de todos os seus elementos
construtivos.
A planta é usada para representar: 
Elementos de vedação vertical, pois é constituída por materiais como alvenaria, madeira, gesso etc.
Esquadrias, como portas e janelas. 
Escadas. 
Rampas. 
Guarda-corpos. 
Estruturas, a saber: pilares, vigas e lajes, e outros. 
 
Além da representação gráfica desses elementos construtivos, existem ainda informações complementares
necessárias ao entendimento do projeto e, por consequência, da sua correta construção. Essas informações
dizem respeito ao dimensionamento de ambientes, que são: 
 
Cotas lineares para identificação dos níveis de piso. 
Cotas de nível para as especificações técnicas textuais. 
Linhas de chamada, para a humanização de ambientes. 
Blocos/layout. 
Diversas simbologias convencionalmente empregadas para tornar o desenho legível. 
 
Veja a imagem a seguir:
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Planta de uma suíte com a representação de seus elementos construtivos.
O desenho representa as paredes de alvenaria e as esquadrias. Todas as informações complementares
necessárias à compreensão do projeto estão indicadas, como o nome e a área de cada ambiente, as cotas de
nível, as cotas lineares e as peças sanitárias do banheiro. Repare que as linhas são diferenciadas pelo tipo de
traço (contínuo e tracejado) e pela espessura, que é mais larga para representar a alvenaria e mais fina em
elementos mais distantes do plano de corte, como as linhas de piso, e nos textos.
 
Existem diferentes tipos de plantas, e cada uma representa determinada instância da edificação. Assim,
vamos pensar a últimade forma semelhante ao zoom de uma câmera fotográfica. Imagine que você está
sobrevoando o seu bairro. Chegamos ao quarteirão em que está localizada a sua casa. Além dela, você avista
também a casa dos seus vizinhos e as ruas próximas. 
 
A essa planta damos o nome de planta de situação. Ela é a representação, em plano horizontal, do lote em
relação ao quarteirão no qual se insere, indicando-se suas dimensões, a forma dos lotes adjacentes, as ruas
que o delimitam e a orientação geográfica. Para construções de pequeno porte, como residências
unifamiliares, costuma-se adotar a escala de 1:500. Em áreas maiores, essa escala pode ser reduzida a 1:1000
ou 1:2000, desde que se mantenham legíveis as informações mínimas anteriormente descritas (dimensões,
lotes, quarteirão e ruas). 
 
Nas plantas de situação, não há demarcação da edificação, mas, sim, do lote em que ela será implantada. Ele
deve ser hachurado, como na imagem a seguir.
Planta de situação da casa ilustrada na imagem anterior.
Na planta temos o terreno hachurado e destacado dos demais lotes que compõem a quadra. O quarteirão e os
lotes apresentam numeração de acordo com o projeto urbanístico do loteamento. As ruas são nomeadas, e a
orientação solar é dada a partir do símbolo do Norte, ao lado direito do desenho.
 
Voltando ao exemplo do quarteirão, nos aproximaremos um pouco mais e faremos um recorte da quadra, o
qual é referente à porção do terreno da sua casa. Passaremos a enxergar apenas aquilo que está contido
dentro do perímetro de seu terreno e sua relação com as ruas confrontantes. Assim, se for um lote de meio de
quadra, muito provavelmente teremos apenas a rua da frente; se for um lote de esquina, serão duas as vias
desenhadas, e assim por diante. 
 
Atenção: lembre-se de que a rua é composta pelo leito carroçável, onde passam veículos, motorizados ou não,
e estão localizadas as calçadas destinadas aos pedestres, incluindo os eixos de passagem e possíveis
canteiros. A representação desses elementos é somada ao desenho do contorno da edificação sobre o lote.
Chamamos essa peça gráfica de implantação. Também chamada de planta de locação, ela representa a
edificação inserida no lote. Ela tem como objetivo a marcação do perímetro a ser construído no canteiro de
obras. Por isso, é de extrema importância que essa planta seja devidamente cotada, para que sejam
respeitados os afastamentos mínimos em relação às distâncias testadas do lote e a máxima ocupação
permitida.
Implantação da residência ilustrada nas imagens anteriores.
Na implantação, são desenhados os limites do terreno e os muros de divisa, bem como a rua e a área a ser
construída (hachurada). Essa planta serve para a demarcação da edificação no lote.
 
A partir da implantação, derivamos a próxima peça gráfica, a planta de cobertura. Agora estarão traçados
todos os elementos que compõem a vedação superior da sua casa. Sabemos que as coberturas podem ser
executadas com as mais diversas técnicas e materiais. Por exemplo, no Brasil, são populares os telhados
cerâmicos, devido ao seu bom desempenho térmico. Geralmente aparentes, esses telhados também têm sido
executados com telhas de concreto. 
 
Além dos telhados aparentes, são comuns telhados embutidos em platibandas, nos quais se usam telhas de
menor inclinação (entre 5 e 15%), como as metálicas e de fibrocimento. Existem ainda as lajes
impermeabilizadas e os tetos-jardins, que, além de cobrirem o interior das edificações, permitem o uso desses
espaços.
 
A planta de cobertura é uma vista superior externa da edificação, no qual são representados todos os planos
de lajes ou telhados, havendo também indicação da torre de caixa d’água, o tipo e a inclinação da telha, o
sentido da queda de água, a locação dos rufos, as calhas, as cumeeiras, as águas-furtadas, os espigões e os
beirais. No caso de construções com beirais, o perímetro da edificação é indicado com linha tracejada sobre o
plano de cobertura. 
 
Em plantas de cobertura, costuma-se adotar a mesma escala da planta-baixa, ou seja, 1:50 ou 1:75. No
entanto, em coberturas de menor complexidade, pode-se adotar a escala de 1:100, desde que seus elementos
compositivos estejam legíveis e contendo as informações mínimas necessárias para a correta execução da
cobertura.
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abaixo.
Planta de cobertura da residência utilizada nas ilustrações anteriores.
No exemplo anterior, temos a representação de um telhado de fibrocimento embutido em platibanda.
Precisamos destacar que as platibandas têm alturas diferentes, marcando cada um dos volumes que
compõem a casa. Para cada área delimitada pelas platibandas, é indicado o material da telha, a inclinação e o
sentido da declividade.
 
Finalmente chegamos ao interior da edificação e retornamos ao conceito de planta baixa. Esse termo indica
uma vista de cima das paredes e dos cômodos de uma estrutura, como se a edificação fosse cortada na altura
de 1.50 m, e a parte de cima fosse apagada. Da planta baixa derivam todas as plantas utilizadas na execução
dos projetos complementares, a exemplo das plantas de locação de pilares, fôrmas, pontos elétricos etc.
Projeto estrutural: planta com locação de pilares e vigas de uma edificação.
Basicamente, para a produção de plantas, bem como das demais peças gráficas, precisamos de linhas, que
podem ser horizontais, verticais, diagonais, em arco etc. Elas irão compor todas as informações de um
desenho técnico, sejam elas gráficas ou textuais.
A linha: tipos, traços e escalas
Neste vídeo, você vai compreender os diferentes tipos de linhas, traços e escalas utilizados em desenhos
técnicos. Confira ainda as aplicações de cada tipo de linha, como traços contínuos e tracejados, e a
importância de utilizá-los corretamente para garantir a leitura precisa dos projetos.
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Antes de iniciar o desenho, retomaremos as normativas referentes aos diferentes tipos de linhas e traços
utilizados na confecção de plantas de arquitetura. A ABNT NBR 16861:2020 – Requisitos para representação
de linhas e escrita, estabelece várias condições para a representação de linhas e escrita de desenhos
técnicos, além de substituir e cancelar outras normas. Veja:
 
Execução de caráter para escrita em desenho técnico: NBR 8402:1994 cancelada em 2021. A ABNT
NBR 16821:2020 sintetiza o assunto no seu item 4 (Escrita).
Aplicação de linhas em desenhos: NBR 8403: 1984 cancelada em 2021. A ABNT NBR 16821:2020
sintetiza o assunto no seu item 3 (Linhas).
 
Conforme o desenho técnico se torna mais habitual, torna-se mais fácil se acostumar com as linhas. Mais do
que memorizar valores e aplicações, é importante compreender a lógica da hierarquização de linhas. Por
Exemplo:
Traço forte
As linhas largas e escuras são utilizadas para representar, nas plantas baixas e cortes, as paredes e
os elementos estruturais (pilares, vigas e lajes) interceptados pelo plano de corte.
Traço médio
As linhas de espessura médias representam elementos em vista. Ou seja, tudo que esteja abaixo
(planta baixa) ou a além (cortes) do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobiliário, ressaltos no
piso, vãos de aberturas, paredes em vista etc. Elas também são utilizadas para representar elementos
seccionados de pequenas dimensões, como marcos e folhas de esquadrias.
Traço fino
As linhas finas são utilizadas principalmente para representar hachuras e texturas, como as que
representam elementos de concreto e madeiras e as que representam os pisos e as paredes
revestidas, por exemplo, com pedras e cerâmicas. Elas também são utilizadas para representar as
linhas de cotas e de chamadas. (Xavier, 2011).
Como vimos, uma planta baixa representa todos os elementos que estão abaixo de uma linha imaginária
posicionada entre 1,20 m e 1,50 m de altura. Esses elementos são desenhados com linhas contínuas. As
espessuras serão atribuídas às linhas em função da proximidade que os elementos por elas representadosestão em relação à nossa linha imaginária de corte: quanto mais próximo, mais larga, e quanto mais distante,
mais fina. 
 
Na imagem que se segue, teremos o exemplo de um sobrado, apresentado em perspectiva. A planta é gerada
a partir de um corte horizontal feito sobre o objeto arquitetônico. Todos os elementos cortados, como
alvenaria, janelas e portas, serão representados com linhas mais espessas. 
 
Mas veja que temos materiais distintos para cada um desses elementos. Entre eles, a alvenaria – hachurada na
perspectiva – é aquela que irá adquirir a maior espessura. Além dos elementos cortados, temos ainda aqueles
que estão em vista, situados em um plano abaixo de 1,50 m, como as linhas de piso. Logo, as linhas
empregadas para a representação desses elementos serão também mais finas.
 
Repare ainda, na mesma ilustração, que temos uma fatia da casa que ficou de fora, pois está situada acima da
nossa linha de corte. Todos os elementos contidos no pavimento térreo dessa porção removida serão
representados em linha tracejada, como os degraus da escada acima de 1,50 m, vigas e beirais. Já aqueles
que se encontram no pavimento superior serão desenhados na planta corresponde a ele.
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Derivação da planta a partir do objeto tridimensional.
Representação de elementos construtivos
Neste vídeo, vamos conhecer a representação de elementos construtivos nos desenhos técnicos. Veremos as
convenções utilizadas para representar materiais como alvenaria, esquadrias e pisos, destacando a
importância de seguir padrões gráficos para assegurar a clareza e a compreensão dos projetos.
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Embora tenhamos a facilidade de utilizar softwares como meio de representação gráfica, há convenções do
desenho manual que permanecem, de modo que a forma que a leitura do projeto permanece a mesma. Assim,
vamos retomar algumas delas, mas já introduzindo alguns comandos básicos de AutoCAD necessários à sua
execução.
 
O primeiro e mais frequente elemento construtivo presente nos projetos de engenharia é a alvenaria.
Convencionou-se sua representação como duas retas paralelas, cuja espessura varia em função do tipo de
bloco utilizado. Em desenhos de maior escala, e consequentemente, maior nível de detalhes, é comum
encontrarmos, para além das linhas limites da alvenaria, as linhas representativas de emboço, reboco e
revestimentos. Mas também existem outros tipos de materiais e técnicas usados para executar as vedações
verticais de um edifício. 
 
A seguir, veja algumas delas. Note que a diferenciação também pode se basear na hachura interna. Ao final de
nosso estudo, você vai conferir como inserir hachuras.
Tipos de parede e suas diferentes representações gráficas.
As diferentes espessuras de linhas adotadas na representação das vedações verticais têm relação não
apenas com o material do qual elas são feitas, mas também com as respectivas alturas. Paredes em corte têm
um traço mais grosso. Paredes em vista, abaixo da linha de corte, são desenhadas com traços mais finos.
Paredes cujas arestas não são visíveis, sobrepostas por elementos como bancadas, por exemplo, além do
traço mais fino, também solicitam o uso de linha tracejada.
Hierarquia de linhas para diferenciar alturas de paredes e contornos não visíveis.
Além das paredes, também temos elementos de piso cujas linhas, em geral, são as mais finas do desenho, por
estarem distantes do plano de corte. Novamente utilizamos aqui dois padrões de hachuras que indicam
modelos de piso distintos. A especificação das dimensões, de fabricante e rejuntes compete ao chamado 
projeto de paginação, desenvolvido pelo arquiteto ou pelas lojas representantes. A partir desse projeto faz-se
o quantitativo de áreas e elabora-se o orçamento.
Elementos de piso solicitam o uso do traço mais fino.
O terceiro elemento construtivo, cuja atenção às especificações técnicas é de extrema importância para a
correta execução em canteiro, são as esquadrias. Trata-se de portas e janelas que podem ser executadas em
alumínio, madeira, ferro e PVC. Existe um projeto específico para o detalhamento de esquadrias, mas qualquer
planta arquitetônica deverá representar fielmente ao menos o sistema de abertura, as dimensões e o material
do qual são feitas. 
 
Veja que na imagem anterior, não temos informado no desenho as dimensões da porta. No entanto, sabemos
que se trata de uma porta de abrir. O mesmo acontece com a janela, pois a linha tracejada indica um peitoril
alto. Na etapa de projeto executivo essas esquadrias receberão uma legenda contendo tais informações,
apresentadas nos chamados quadros de esquadrias.
Exemplo de como iniciar uma planta
Neste vídeo, vamos demonstrar um exemplo prático de como iniciar uma planta arquitetônica no AutoCAD.
Para isso, serão abordadas as etapas iniciais, desde a criação de camadas até a organização dos elementos,
garantindo um desenho técnico preciso e de fácil leitura.
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Vamos dar início à apresentação dos procedimentos para produzirmos uma planta em AutoCAD. Ao abrir o
software, na tela inicial, clique no botão New.
 
Porém, antes de começar o desenho, criaremos layers (camadas) para formar grupos de elementos com
atributos semelhantes. A organização do desenho em camadas possibilita uma série de operações que
facilitam demais o processo de representação. No entanto, a sobreposição de camadas (que podem a
qualquer momento ser ligadas ou desligadas, bloqueadas e desbloqueadas) também permite a representação,
sobre a mesma base, como a planta baixa de uma edificação, de diversos temas referentes a essa edificação.
Assim, por exemplo, pode‐se sobrepor informações dos diversos projetos complementares, verificando‐se as
compatibilidades e os reflexos de uns sobre os outros (Xavier, 2011).
Comentário
Para criar e/ou modificar as propriedades dos layers, vá na aba Home e clique no comando
LayerProperties. Uma nova janela será aberta e nela você verá a relação de todos os layers do seu
desenho. Eles são diferenciados por nome (name), cor (color), tipo de linha (linetype) e espessura de
linha (lineweight). 
As demais propriedades dizem respeito à visualização e ao congelamento deles na área de trabalho e à
impressão. Por enquanto, iremos nos atentar apenas às propriedades pertinentes ao desenho, na guia Model. 
 
Acompanhe na imagem a seguir, o layer Linha 1, ao qual foi atribuída a cor verde (green). Ao lado, em Linetype
vemos especificado Continuos, ou seja, o tipo de linha aqui usado é a contínua. Se clicarmos sobre esse
campo, a janela SelectLinetype será aberta com outras opções de linhas, conforme reproduzido na imagem.
Veja que temos dois tipos de linha além da selecionada (em azul), sendo que uma é tracejada (DASHEDX2), e
a outra, traço-ponto (ACAD_ISO04W100).
 
Você pode carregar mais opções, clicando no botão Load, que, por sua vez, abrirá uma nova janela. Selecione
o tipo de linha desejada de acordo com sua atribuição. Por exemplo, se for criado um layer chamado Linha de
corte, no campo Linetype, você deve selecionar algum modelo de linha do tipo traço-ponto, para que as
normas de desenho da ABNT sejam atendidas.
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abaixo.
Criação de layers para estabelecer tipos de linha.
Confira agora a janela para a especificação de um tipo de Linetype.
Especificação de Linetype.
A seguir, acompanhe como carregar outros tipos de linha.
Carregando outras Linetypes.
Uma vez definido o traçado, precisamos especificar a espessura da linha. Você irá retomar essas
especificações ao fazer as configurações de plotagem, mas aqui já iremos pré-estabelecer a hierarquia de
linhas do desenho. Na imagem que apresenta a criação de layers para estabelecer o tipo de linha mais acima,
no campo Lineweight, temos selecionada a opção Default, ou seja, uma espessura padrão, que você pode
configurar, ou adotar aquela pré-estabelecida pelo software. Ao clicar

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