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ISSN online: 2319-0728
INFORMATIVO ABRATES
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TECNOLOGIA DE SEMENTES
Volume 30, nº 1 ISSN online 2319-0728
Edição Especial
XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES
10 a 13 de setembro de 2024 
Foz do Iguaçu - PR
Presidente
Fernando Augusto Henning / EMBRAPA SOJA
1º Vice-presidente
José de Barros França-Neto / EMBRAPA SOJA
2º Vice-presidente
Géri Eduardo Meneghello / UFPel
Diretor Financeiro
Francisco Carlos Krzyzanowski / EMBRAPA SOJA
Vice-diretor Financeiro
Alessandro Lucca Braccini / UEM
Diretor Técnico e de Divulgação
Laercio Junio da Silva / UFV
Vice-diretora Técnica e de Divulgação
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias / UFV
Conselho Fiscal – Titulares
Francisco Guilhien Gomes Júnior / USP - ESALQ
Claudio José Barbedo / IPA
Barbara França Dantas / EMBRAPA SEMIÁRIDO
Conselho Fiscal – Suplentes
Ceci Castilho Custódio / UNOESTE
Raquel Maria de Oliveira Pires / UFLA
 Jaqueline Rosemeire Verzignassi / EMBRAPA 
GADO DE CORTE
Editores do Informativo ABRATES
Barbara França Dantas / EMBRAPA SEMIÁRIDO
Ceci Castilho Custódio / UNOESTE
Claudio José Barbedo / IPA
Francisco Carlos Krzyzanowski / EMBRAPA SOJA
Editores dos Anais do XXI Congresso 
Brasileiro de Sementes
Laercio Junio da Silva / UFV
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias / UFV
Fernando Augusto Henning / EMBRAPA SOJA
ABRATES
Av. Juscelino Kubitschek, 1400 - 3° andar, sala 31
Centro, CEP 86020-000, Londrina/PR
e-mail: contato@abrates.org.br
mailto:contato@abrates.org.br
Informações gerais
Layout da Capa
Claudineia Sussai de Godoy
Diagramação
Jessica Akemi Ychisawa
Ficha Catalográfica
Maria José Ribeiro Betetto
CRB 9/1.596
Informativo ABRATES, Londrina v.30, n.1 Setembro, 2024
Toda matéria publicada é de inteira responsabilidade dos autores.
 
Informativo Abrates: Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes. 
Congresso Brasileiro de Sementes (22.: 2024 Foz do Iguaçu, PR). 
Anais do 22 Congresso Brasileiro de Sementes 10 a 13 de setembro de 2024 
Foz do Iguaçu, Pr. / (Org.). Laércio Junio da Silva et al. - Foz do Iguaçu, Pr. 
2024. Informativo Abrates, v. 30, n. 1. (Edição Especial). 
 
ISSN online: 2319-0728 
 
1.Sementes. 2. Agricultura - Anais. I. Silva, Laércio Junio. II. Henning, 
Fernando Augusto. III. Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos. IV. 22 
Congresso Brasileiro de Sementes. V. Informativo Abrates. 
 
CDD: 631.51 
O Informativo ABRATES é uma publicação da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes.
Publica artigos técnicos de caráter prático os quais efetivamente poderão contribuir para o desen-
volvimento tecnológico da indústria de sementes.
Sumário / Summary
Comissão Organizadora ...............................................................................................................................20
Organizing Committee ................................................................................................................................................20
Mensagem do Presidente .............................................................................................................................22
President’s Message ....................................................................................................................................................22
Mensagem dos Editores ...............................................................................................................................24
Editor’s Message .........................................................................................................................................................24
Programação Científica ................................................................................................................................26
Scientific Programming ...............................................................................................................................................26
Palestras .......................................................................................................................................................41
Lectures .......................................................................................................................................................................41
Cultura de gestão com foco em execução e produtividade ....................................................................................41
Desafios na produção de sementes: panorama matopiba .......................................................................................42
Liderança e gestão em tempos de escassez de talentos .........................................................................................43
Controle de qualidade na produção de mix comerciais de sementes .....................................................................44
A ciência do armazenamento de sementes para um mundo sustentável ................................................................45
Panorama atual do tsi em sementes de soja ...........................................................................................................46
Resultados dos ensaios de rede de tratamento de sementes de soja ......................................................................47
Biotecnologia na era da edição gênica ...................................................................................................................48
Uso de sementes no melhoramento de plantas ornamentais ..................................................................................49
Tecnologias para produção no campo, sementes de algodão de alta qualidade ....................................................50
Tecnologias para o beneficiamento de sementes de algodão visando obter altas qualidades físicas e fisiológicas... 51
Construção e gestão de bancos de dados e imagens de sementes com o redcap e o seedid ..................................53
Mudanças climáticas e seus impactos na sobrevivência e germinação de sementes do cerrado ...........................54
Desvendando a memória das sementes da caatinga: adaptações das Cactaceae arbóreas às mudanças ambientais ......55
Regeneração de espécies com sementes recalcitrantes e os riscos das mudanças do clima ..................................56
Bioeconomia de sementes: oportunidades e desafios para o desenvolvimento sustentável da Amazônia ...........57
O valor das sementes da rede rio doce: qualidade e sustentabilidade na produção em larga escala .....................58
Redário: apoio à estruturação e fortalecimento de redes de sementes nativas de base comunitária para 
dar escala à restauração no Brasil ..........................................................................................................................59
Forrageiras nos serviços ambientais: melhoria do sistema produtivo vigente e recuperação de áreas 
degradadas – remuneração direta e indireta ...........................................................................................................60
Integração e fortalecimento da defesa agropecuária na melhoria da qualidade de semente e no combate à 
concorrência desleal ...............................................................................................................................................61
O autocontrole e seus reflexos na regulação da produção de sementes no Brasil .................................................63
Obstáculos y oportunidades para mejorar la producción de semilla de forrajeras tropicales ................................64
Mix forrageiras/plantas de serviço: da ciência à prática ........................................................................................66
Indústria de sementes forrageiras e seu papel na qualidade: visão da iniciativa privada ......................................69
Qualidade de sementes: desafios e oportunidades .................................................................................................71
Uso do substrato rolo de papel + vermiculita (rp +comum hidrocondicionadas em soluções de silício. ...................................466
Concentraciones de ácido salicílico en la calidad fisiológica de semillas de repollo. .........................................467
Qualidade de sementes de cevada em função do acamamento artificial de plantas e do protencial 
produtivo pretendido. ...........................................................................................................................................468
Teste de tetrazólio em espécies da Caatinga ........................................................................................................469
Germinação e acidez de sementes de gergelim sob diferentes condições de armazenamento. ...........................470
Sessão 7 - Vigor .........................................................................................................................................471
Danos causados pelo estresse por temperatura e umidade em sementes de feijão com contraste no vigor 
avaliados pelo teste de tetrazólio. ........................................................................................................................471
Condutividade elétrica na determinação do vigor de sementes de soja tratadas e armazenadas advindas 
de diferentes zonas de manejo. ............................................................................................................................472
Avaliação do potencial fisiológico de sementes de soja tratadas com Bacillus aryabhattai semeadas em 
diferentes tipos de solo e disponibilidade hídrica. ...............................................................................................473
Transporte rodoviário: distância percorrida e posição na carroceria do caminhão na qualidade fisiológica 
de sementes de soja. .............................................................................................................................................474
Características morfológicas do tegumento de Mabea fistulifera Mart. e sua relação com a qualidade das 
sementes. ..............................................................................................................................................................475
Estudo da emergência de plântulas de canola. .....................................................................................................476
Priming com brassinolíde: estratégia para melhorar a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas 
de milho sob estresse. ..........................................................................................................................................477
Interferência do grau de umidade de sementes de soja no percentual de germinação e vigor. ............................478
Teste de envelhecimento acelerado em sementes de tomate. ..............................................................................479
Avaliação do envelhecimento acelerado em sementes de Capsicum chinense....................................................480
Emergência de gergelim em três classes texturais de solo. .................................................................................481
Concentração de cobre em sementes de soja e seu efeito sobre a sua qualidade fisiológica. ..............................482
Aplicação boratada em diferentes estádios fenológicos sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja. ......483
Potencial fisiológico de sementes de soja com doses e fontes alternativas de potássio (bioinsumos). ...............484
Potencial fisiológico de semente de sorgo em resposta a diferentes doses e épocas de aplicação de nitrogênio. ...485
Fator origem no potencial fisiológico de sementes de Mimosa bimucronata (DC) O. Kuntze. ..........................486
Teste de condutividade elétrica para avaliar o vigor de sementes de sorgo em função de diferentes doses 
de nitrogênio. .......................................................................................................................................................487
Qualidade fisiológica de sementes de quiabo embebidas em diferentes períodos e concentrações de 
ácido giberélico. ...................................................................................................................................................488
Metabolismo de defesa de plântulas de cevada sob restrição hídrica e tratamento químico de sementes. .........489
Estudo da dinâmica da emergência de plântulas de canola.. ...............................................................................490
Classificação de níveis de vigor para sementes de soja por meio do teste de envelhecimento acelerado.. .........491
Emergência de plantulas de hibridos de canola sob diferentes temperaturas. .....................................................492
Uso de vermiculita no teste de envelhecimento acelerado de sementes de soja tratadas com nanopartículas 
e armazenadas. .....................................................................................................................................................493
Qualidade fisiológicas de sementes de soja inoculadas em diferentes períodos e condições de armazenamento. ...... 494
Vigor de sementes híbridas de milho pipoca e tolerância a condições de hipoxia. .............................................495
Envelhecimento acelerado e deterioração controlada na avaliação do vigor de sementes de soja tratadas e 
armazenadas, de diferentes zonas de manejo.......................................................................................................496
Ruptura no tegumento de sementes de soja e sua influência no potencial fisiológico.........................................497
Ressonância magnética como método complementar na avaliação do vigor de sementes de soja. ....................498
Avaliação de diferentes tipos de quebra de dormência em sementes de mamona.. .............................................499
Hidrocondicionamento de sementes de milho convencional no desempenho em campo. ..................................500
Hidrocondicionamento de sementes de milho na atividade de enzimas amilolíticas e correlação com a 
qualidade fisiológica. ...........................................................................................................................................501
Causas da perda de vigor e potencial de armazenamento de lotes de sementes salvas de soja produzidos 
na região do alto uruguai gaúcho na safra 2022/23. ............................................................................................502
Escarificação do solo como aprimorador da qualidade fisiológica das sementes de milho.. ...............................503
Qualidade de sementes de canola produzidas na região do triângulo mineiro. ...................................................504
Qualidade fisiológica de sementes de soja enlist® em função de herbicidas e estádios de aplicação. ...............505
Déficit hídrico e avaliação do vigor de sementes de trigo de diferentes tamanhos. ............................................506
Qualidade fisiológica de sementes de milho pipoca e uso de indutores de germinação em condições de hipoxia. .... 507
Qualidade de sementes crioulas de feijão comum produzidas no estado da bahia em 2023.. .............................508
Potencial fisiológico de sementes de feijão crioulo do estado de alagoas. ..........................................................509
O uso de giberelina e nitroprussiato de sódio para aumentar a longevidade em sementes de Coffea arabica . ..... 510
Influência da água e temperatura no potencial fisiológico de sementes de Albizia polycephala (Benth) Killip. .... 511
Potencial fisiológico de sementes de tomate cereja em função do tratamento com bioestimulantes comerciais. ...512
Desempenho de sementes de soja submetidas ao condicionamento fisiológico. .................................................513
Condicionamento fisiológico de sementes de alface para tolerância ao estresse térmico. ..................................514Condicionamento fisiológico de sementes de soja com nitrato de potássio. .......................................................515
Análise da qualidade fisiológica de sementes de soja em populações segregantes F2 visando seleção 
para sementes de alta qualidade. ..........................................................................................................................516
A escarificação do solo impacta os componentes de produção e qualidade fisiológica das sementes de soja. ...517
Desenvolvimento de sementes de trigo de diferentes tamanhos em diferentes temperaturas. ............................518
Tecnologia para produção de sementes de soja: efeito no vigor de sementes. ....................................................519
Alocação inicial de carbono em plântulas de soja provenientes de sementes de alto e baixo vigor sob 
restrição hídrica e tratamentos químicos. ............................................................................................................520
Correlação entre testes de vigor de sementes de soja e momento de sua condução com o desempenho 
da lavoura de grãos subsequente. .........................................................................................................................521
Qualidade fisiológica de sementes de milho sob condições controladas e a campo............................................522
Embebição de sementes com deficiência hídrica na maturação de soja, qualidade fisiológica da semente 
tratadas e sua relação com a água, substrato e temperatura.. ...............................................................................523
Teste de condutividade elétrica em diferentes cultivares de Avena sativa L.. .....................................................524
Qualidade fisiológica de sementes de soja de crescimento indeterminado em função do estádio 
fenológico e parte da planta. ................................................................................................................................525
Germinação e vigor de sementes de soja certificadas e salvas da cultivar bmx - zeus ipro - safra 2021/22, 
na região de Júlio de Castilhos - RS. ...................................................................................................................526
Potencial fisiológico de sementes de soja tratadas com fungicidas em associação com trichoderma. ................527
Desempenho inicial de plântulas e danos mecânicos de sementes de soja certificadas e salvas da cultivar 
bmx zeus-safra 2021/22. ......................................................................................................................................528
Análise de vigor em sementes de Urochloa brizantha sob diferentes substratos. ...............................................529
Nanopriming com minerais no desempenho de sementes de arroz Oryza sativa L. ssp.. ...................................530
Aprendizado de Máquina para predição da longevidade de sementes de soja. ...................................................531
Testes de vigor em sementes de milho. ................................................................................................................532
Testes de vigor em sementes de níger (Guizotia abyssinica) sob diferentes temperaturas e subtratos. ..............533
Efeito do rasgo no tegumento em sementes de soja pruduzidas na região centro oeste. .....................................534
Metodologia alternativa para o teste de condutividade elétrica na determinação do vigor de sementes de soja. ...535
Qualidade fisiológica de sementes crioulas de feijão-comum provenientes do sertão alagoano. ........................536
Defeito de ruptura do pericarpo e endosperma (popped-kernel) e a qualidade fisiológica de sementes 
de milho híbrido armazenadas. ............................................................................................................................537
Eficiência de softwares de processamento de imagens para avaliação do vigor de sementes de soja. ................538
Imagens multiespectrais para caracterização da qualidade de sementes de algodão . .........................................539
Nova metodologia do teste de condutividade elétrica da solução de embebição em sementes de milho 
seccionadas ao meio.............................................................................................................................................540
Sessão 8 - Morfologia - Biologia molecular - Análise de imagens - Inteligência Artificial ......................541
Caracterização de genes de referência e da expressão gênica da α-amilase em sementes de feijão. ..................541
Avanços na avaliação da qualidade de sementes de forrageiras: automatização por inteligência artificial 
após teste de tetrazólio. ........................................................................................................................................542
Correlação da qualidade de sementes de algodão pela técnica de análise de imagem de raios x e 
resistência da danos mecânicos............................................................................................................................543
Análises de imagem na determinação da qualidade de sementes de carthamus tinctorius correlacionadas 
com testes fisiológicos. ........................................................................................................................................544
Caracterização morfológica de cultivares de grão-de-bico para o registro de cultivares. ...................................545
Viabilidade de sementes florestais nativas por raios X e escâner- contribuições para a restauração 
florestal na Amazônia...........................................................................................................................................546
Análise de imagens radiográficas e caracterização de sementes de arroz infestadas por Sitophilus sp.. ............547
Uniconazole no crescimento e desenvolvimento inicial de plantas de milho......................................................548
Predição da qualidade de sementes de algodão utilizando espectroscopia no infravermelho próximo. .............549
Análise do comprimento de plântulas provenientes de sementes tratadas e armazenadas por meio do 
pacote estatístico seedcalc. ..................................................................................................................................550
Armazenamento de sementes de soja de diferentes zonas de manejo e análise de imagens de plântulas. ..........551
Aplicação de imagens radiográficas na detecção do número de sementes e presença de insetos em frutos 
de macaúba. .........................................................................................................................................................552
Imagens termais para avaliar a atividade respiratória e a viabilidade em sementes de milho. ............................553
Optimization of procedures for soybean seed analysis by Nuclear Magnetic Resonance. ..................................554
Armazenamento de sementes de soja de diferentes zonas de manejo e análise de imagens de plântulas 
por meio do pacote estatístico seedcalc. ..............................................................................................................555
Espectroscopia no infravermelho próximo e análise de imagens de plântulas para avaliação do potencial 
fisiológico de sementes de milho-doce. ...............................................................................................................556
Classificação de danos físicos em sementes de macaúba por meio de imagens de raio-x. .................................557
Análise de imagens na avaliação do vigor de sementes de soja.. ........................................................................558
Inteligência artificial aplicada à classificação de sementes esverdeadas e predição de qualidade fisiológica em soja. ....559
Soybean stressedseeds recognition using multispectral imaging and machine learning models: a precise 
solution to traditional challenges. ........................................................................................................................560
Sementes de cactáceas: é possivel avaliar a formação das sementes por meio dos raios x?. ..............................561
Espectroscopia no infravermelho próximo para classificação de lotes de sementes de soja quanto ao 
potencial fisiológico. ............................................................................................................................................562
Beneficiamento de sementes de tomatillo (Physalis ixocarpa Brot. ex Hornem) por mesa densimétrica. ........563
Digital image processing as a component to assess primary root emergence from soybean seeds. ....................564
Expressão diferencial de genes Heat Shock Factors (HSF) em sementes de mamona (Ricinus 
communis L.) germinadas sob estresses abióticos. ..............................................................................................565
Análises radiográficas de sementes de jojoba (Simmondsia chinensis). ..............................................................566
Expressão de genes de superóxido dismutase durante a germinação de mamona (Ricinus communis L.) 
sob estresses abióticos. ........................................................................................................................................567
Descritores morfológicos para identificação de espécies de aveia a campo e em laboratório. ............................568
Biometria de frutos e sementes de Myrcia retorta Cambess., espécie nativa do Brasil com potencial ornamental. ... 569
Análise semi-automatizada da protrusão da raiz primária na avaliação do vigor de sementes de algodão. ........570
Uso da inteligência artificial na avaliação da qualidade de sementes de soja. ....................................................571
Caracterização de genótipos de sorgo sacarino por meio da análise de imagens de plântulas. ...........................572
Análise de imagens digitais reduz o tempo do teste de germinação de sementes de café. ..................................573
Aprendizado de Máquina para predição da longevidade de sementes de soja. ...................................................574
Utilização de raios x para avaliação da morfologia interna de sementes de espécies de gergelim. ....................575
Imagens multispectrais para caracterização da qualidade de sementes de algodão. ...........................................576
Inovação na avaliação de sementes de soja: espectroscopia UV-VIS-NIR aliada à inteligência artificial. ........577
Imagens Radiográficas e Análise Discriminante Linear na Classificação de Sementes de Jojoba. .....................578
20
vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Comissão Organizadora
Organizing Committee
Presidência Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
José de Barros França Neto (Embrapa Soja)
Comitê Executivo Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
José de Barros França Neto (Embrapa Soja)
XXII Congresso Brasileiro de Sementes
XXII Brazilian Seed Congress
Tesoureiros Alessandro Lucca Braccini (UEM)
Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
Comitê Científico Alessandro Lucca Braccini (UEM)
Barbara França Dantas (Embrapa Semiárido)
Ceci Castilho Custódio (Unoeste)
Cileide Maria Medeiros Coelho (UDESC)
Claudio José Barbedo (Instituto de Pesquisas Ambientais)
Denise Cunha Fernandes Santos Dias (UFV)
Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
Flavio Gurgacz (UNOESTE)
Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
Francisco Guilhien Gomes Júnior (USP/ESALQ)
Geri Eduardo Meneghello (UFPel)
Gizele Ingrid Gadotti (UFPel)
Jaqueline Rosemeire Verzignassi (Embrapa Gado de Corte)
José de Barros França Neto (Embrapa Soja)
José Mauricio Pereira (MAPA/LANAGRO)
Laercio Junio da Silva (UFV)
Liliane Márcia Mertz-Henning (Embrapa Soja)
Manfred Schmid (CSM/PR)
Norimar Denardin (Cebtec Agro)
Raquel Maria de Oliveira Pires (UFLA)
Warley Marcos Nascimento (Embrapa Hortaliças)
Secretaria Técnica 
Científica e 
Editora dos Anais
Denise Cunha Fernandes Santos Dias (UFV)
Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
Laercio Junio da Silva (UFV)
Secretário Executivo José de Barros França Neto (Embrapa Soja)
21
vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
XII Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais
XII Brazilian Symposium on Forest Seed Technology
Coordenadora / Cordinator
Barbara França Dantas (Embrapa Semiárido)
Vice-Coordenador / Vice-Coordinator
Geângelo Petene Calvi (Instituto Nacional de 
Pesquisas da Amazônia)
XVI Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes
XVI Brazilian Symposium On Seed Pathology
Coordenadora / Cordinator
Ellen Noly Barrocas (Conqualy Consultoria)
Vice-Coordenadora / Vice-Coordinator
Evelyn F.A.Koch (Conqualy Consultoria)
V Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras
V Brazilian Symposium on Forage Species Seeds
Coordenadora / Cordinator
Jaqueline Rosemeire Verzignassi 
(Embrapa Gado de Corte)
Vice-Coordenador / Vice-Coordinator
Manoel de Souza Maia (UFP)
I Simpósio Brasileiro de Análise de Sementes
I Brazilian Symposium on Seed Analysis
Coordenadora / Cordinator
Valquíria de Fátima Ferreira Mavaieie 
(Vigor Agroanalises)
Vice-Coordenadora / Vice-Coordinator
Debora Kelli Rocha (Agromen Sementes)
Revisores / Reviewers
Gizele Ingrid Gadotti (UFPEL)
Heloisa Oliveira dos Santos (UFLA)
José de Barros França Neto (EMBRAPA SOJA)
Julia Martins Soares (UFV)
Laercio Junio da Silva (UFV)
Lausanne Almeida (UFV)
Marcela Carlota Nery (UFVJM)
Marcelo Augusto Rocha Limão (UFV)
Nelson Barbosa Machado-Neto (UNOESTE)
Norimar Denardin (Centro de Biotecnologia na 
Agricultura)
Raquel Maria de Oliveira Pires (UFLA)
Wilson Vicente Souza Pereira (UFLA)
Francisco Guilhien Gomes Junior (USP/ESALQ)
Genaina Souza (UFV)
Hugo Cesar Rodrigues Moreira Catão (UFU)
Itallo Jesus Silva (UFV)
Alessandro Lucca Braccini (UEM)
Barbara Franca Dantas (EMBRAPA Semiárido)
Ceci Castilho Custódio (Universidade do Oeste Paulista)
Claudio Jose Barbedo (Instituto de Pesquisas Ambientais)
Daniel Teixeira Pinheiro (UNITRI)
Denise Cunha Fernandes Dias (UFV)
Denise Dias (UFV)
Ellen Noly Barrocas (Indigo Agriculture)
Everson Reis Carvalho (UFLA)
Géri Eduardo Meneghello (UFPEL)
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Mensagem do Presidente
President’s Message
Prezados congressistas,
É com imensa satisfação que chegamos à vigésima segunda edição do Congresso Brasileiro de Sementes, evento 
realizado nos dias 10 a 13 de setembro de 2024, no Rafain Palace Hotel & Convention em Foz do Iguaçu, Paraná, reunindo 
cerca de 1.700 participantes, mais de 70 palestrantes especializados e 66 empresa da área, como tema central “Semente: 
matéria-prima da sustentabilidade ”, o evento destacou a importância de unir tecnologia e práticas sustentáveis para 
enfrentar os desafios atuais e futuros da produção de sementes no Brasil.
Nesta edição, o Informativo, comtempla os 505 trabalhos aceitos para sessão pôster, distribuídos nas seguintes sessões:
• Sementes de Espécies Florestais;
• Sementes de Espécies Forrageiras; 
• Patologia de Sementes;
• Produção – Maturação – Colheita;
• Secagem – Beneficiamento – Armazenamento – Tratamento de Sementes; 
• Viabilidade – Germinação e Dormência; 
• Vigor; 
• Morfologia – Biologia molecular – Análise de imagens – Inteligência Artificial.
A programação do CBSementes desta edição foi palco do primeiro Simpósio de Análise de Sementes e também 
da primeira reunião nacional das Comissões de Sementes e Mudas estaduais, uma iniciativa importante para aproximar a 
pesquisa e a ciência da tecnologia aplicada pelos produtores. Outro destaque foi a criação de um espaço dedicado ao Journal 
of Seed Science para apresentação de artigos pelos seus autores. A programação contemplou os mais variados tópicos sobre 
pesquisa e o cenário atual de sementesno Brasil e no mundo, cujos resumos constantes nesta publicação, englobam: 
• Integração de políticas públicas, mercado de carbono e restauração ambiental;
• Cultura de gestão com foco em execução e produtividade;
• Desafios na produção de sementes;
• Secagem de sementes: peculiaridades e pontos de atenção;
• Liderança e gestão em tempos de escassez de talentos;
• Mistura de Sementes MIX;
• Branding - Posicionamento de marca no setor sementeiro;
• Beneficiamento e a qualidade de sementes;
• A ciência do armazenamento de sementes para um mundo sustentável;
• Tratamento de sementes: mercado e reativação dos ensaios de rede;
• Biotecnologia na área da edição gênica;
• Inoculação de sementes;
• Sementes ornamentais;
• Mercado e tecnologia de produção de sementes de hortaliças no Brasil;
• Desafios e perspectivas na produção de sementes de sorgo;
• Desafios tecnológicos para produção de sementes de algodão na atualidade;
• Inovação tecnológica aplicada a produção de sementes.
23
vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Os Comitês Técnicos das ABRATES realizaram XVI Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, o XII 
Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais, o V Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras 
e I Simpósio de Análise de Sementes.
Durante todos o período de realização do CBSEMENTES ocorreu também o Showroom Tecnológico com a 
presença de 66 empresas trazendo as mais novas e atuais tecnologias do cenário Agro, parceiras no compromisso de 
transferência de tecnologias aos participantes do Congresso.
Esperamos que os conhecimentos compartilhados no CBSEMENTES venham contribuir significativamente para 
os avanços em Ciência, Tecnologia e Produção de Sementes no Brasil.
Fernando Augusto Henning
Presidente da Abrates 
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Mensagem dos Editores
Editor’s Message
Caros Congressistas,
Temos a satisfação de entregar ao setor sementeiro do país mais um volume do Informativo ABRATES, com a 
coletânea de resumos de palestras e de trabalhos científicos apresentados no XXII Congresso Brasileiro de Sementes, 
promovido pela ABRATES, realizado em Foz do Iguaçu, PR, no período de 10 a 13 de setembro de 2024. 
O CBSementes é o maior evento da área de Ciência e Tecnologia de Sementes da América Latina, com grande 
relevância nacional e internacional. Neste ano, o tema do CBSementes “Semente: matéria-prima da sustentabilidade” se 
constituiu em excelente oportunidade para se realizar um importante fórum de debates, no qual o segmento de sementes 
de todo o país se reuniu para discutir as inovações tecnológicas e científicas da área. 
Durante o evento aconteceram também quatro importantes simpósios: o XVI Simpósio Brasileiro de Patologia 
de Sementes, o XII Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Florestais, o V Simpósio Brasileiro de Tecnologia 
de Sementes de Espécies Forrageiras e o I Simpósio Brasileiro de Análise de Sementes, unindo o público interessado 
nas diferentes áreas do conhecimento de cada um dos simpósios, o que permitiu a troca de experiências e fomentou 
discussões de alto nível.
Nessa edição do Informativo ABRATES estão relacionados os resumos das palestras apresentadas no XXII 
CBSementes, proferidas por renomados especialistas do Brasil e do exterior. Constam também todos os resumos 
submetidos e aprovados para apresentação nas seguintes sessões: Sementes de Espécies Florestais; Sementes 
de Espécies Forrageiras, Patologia de Sementes; Produção, Maturação e Colheita; Secagem, Beneficiamento, 
Armazenamento e Tratamento de Sementes; Viabilidade, Germinação e Dormência; Vigor; Morfologia, Biologia 
Molecular, Análise de Imagens e Inteligência Artificial. Foram 505 resumos, que refletem a evolução da ciência em 
tecnologia de sementes nos últimos anos. 
A ABRATES, ao promover o XXII CBSementes, assume o relevante papel de divulgar à comunidade científica 
e ao setor agrícola nacional e internacional os avanços do conhecimento na área de ciência e tecnologia de sementes, 
contribuindo de forma marcante para o aprimoramento e atualização dos técnicos, produtores rurais, pesquisadores, 
professores e estudantes, além de representantes da indústria e do governo vinculados ao setor de sementes. 
Tenham todos uma ótima leitura! 
Editores do Informativo ABRATES 
Barbara França Dantas
Ceci Castilho Custódio
Claudio José Barbedo
Francisco Carlos Krzyzanowski
Editores dos Anais do XXII CBSementes 
Laércio Junio da Silva
Diretor Técnico e de Divulgação da ABRATES, Editor do Journal of Seed Science e 
Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) 
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias 
Vice-diretora Técnica e de Divulgação da ABRATES, Editora do Journal of Seed Science e Professora da 
Universidade Federal de Viçosa (UFV) 
Fernando Augusto Henning 
Presidente do XXII CBSEMENTES e Pesquisador da Embrapa Soja
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Programação Científica
Scientific Programming
10/09/2024
Horário Atividade Local
07:30 - 08:30 Inscrições / Credenciamento / Retirada de Material
08:10 - 08:30 Sessão Solene de Abertura Auditório Principal
08:30 - 10:00 Painel de Abertura: Integração de políticas públicas, mercado de carbono e restauração 
ambiental MODERADORA: Juliana Muller Freire - Embrapa Agrobiologia Auditório Principal
08:30 - 10:00 Palestra 1 
Palestrante: Fabiola Zerbini - MMA Auditório Principal
08:30 - 10:00 Palestra 2: Gestão de riscos climáticos e integração com políticas públicas. 
Palestrante: Santiago Vianna Cuadra - Embrapa Auditório Principal
08:30 - 10:00 Palestra 3 
Palestrante: Fátima Piña Rodrigues - UFSCar Auditório Principal
08:30 - 10:00
Sessão 1: Integração De Políticas Públicas, Mercado De Carbono E Restauração 
Ambiental 
MODERADORA: Juliana Müller Freire - Embrapa Agrobiologia
Espaço Simpósios
08:30 - 09:00 Palestra 
Palestrante: Fabiola Zerbini - MMA Espaço Simpósios
09:00 - 09:30 Palestra 2 
Palestrante: Santiago Vianna Cuadra - Embrapa Espaço Simpósios
09:30 - 10:00 Palestra 3 
Palestrante: Fátima Piña Rodrigues - UFSCar Espaço Simpósios
10:00 - 11:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico - Sessão poster Florestal e outros Auditório Principal
10:00 - 11:00
ESPAÇO BAYER: Palestra “Soy Pod Anomaly: A new disease? Understanding the role 
of seeds in its dynamics and implications for Brazilian Farmers” 
Palestrante: Miller da Silva Lehner - Bayer
Avanços 
tecnológicos
10:00 - 11:00 Intervalo Espaço Simpósios
11:00 - 12:45 Palestra 01: Cultura de gestão com foco em execução e produtividade 
Palestrante: Fabiano Zanzin - CEO Instituto Brasileiro de Gestão e Liderança Auditório Principal
11:00 - 12:30 Sessão 02: Tecnologias inovadoras para análise de sementes florestais MODERADOR: 
Elza Alves Corrêa- UNESP Espaço Simpósios
11:00 - 11:30
Palestra 1: Análise de Imagens e dados para promover o uso eficiente de sementes 
nativas 
Palestrante: Roberta Dayrell - Kew - Royal Botanic Gardens
Espaço Simpósios
11:30 - 12:00 Palestra 2: Seed ARC: Arquivo global de dados de germinação de sementes 
Palestrante: Eduardo Fernandez-Pascual - Universidade Oviedo Espaço Simpósios
12:00 - 12:30
Palestra 3: Construção e gestão de bancos de dados e imagens de sementes com o 
REDCap e o SeedID 
Palestrante: Edson Ferreira Duarte - UFG
Espaço Simpósios
12:30 - 14:15 Almoço Espaço Simpósios
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
12:45 - 14:15
Almoço 
Visita Show Room Tecnológico 
Inscrição das chapas para concorrer a direção da ABRATES 
Auditório Principal
14:15 - 15:00
ESPAÇO XPERT PACK: Palestra “Seed preservation How to slow down time? / Preser-
vação de sementes: como desacelerar o tempo?” 
Palestrante: Edwin Willemsen - Xpert Pack
Avanços 
tecnológicos
14:15 - 15:00 Intervalo, Sessão de Pôsteres Espaço Simpósios
14:15 - 15:00 Sessão Poster Florestal e outros Auditório Principal
15:00 - 16:30 Painel 02: Desafios na produção de sementes. 
Moderador: Maria de Fátima Zorato- MF Zorato Treinamentos - PR Auditório Principal
15:00 - 16:30 Palestra 1: Panorama no MT 
Palestrante: Elton Hamer - Diretor da Sementes Estrela do Cerrado
15:00 - 16:30 Palestra 2: Panorama no MATOPIBA 
Palestrante: Sheila Bigolin Teixeira - Sementes Oilema - BA
15:00 - 16:30 Painel 03: Mercado e tecnologia de produção de sementes de hortaliças no Brasil. 
Moderador: Warley Nascimento - Embrapa Hortaliças Sala 2
15:00 - 15:30 Palestra 1: Panorama da produção de hortaliças no Brasil. 
Palestrante: Warley Marcos Nascimento - Embrapa Hortaliças Sala 2
15:30 - 15:45 Palestra 2: Mercado de sementes de hortaliças no Brasil. 
Palestrante: Mariana Barreto - ABCSem Sala 2
15:45 - 16:00 Palestra 3: Tendências em sementes de hortaliças. 
Palestrante: Andrei Santos - Isla Sementes Sala 2
16:00 - 16:30 Palestra 4: Genética tropical. 
Palestrante: Eloir Bento dos Santos Mello - Feltrin Sementes Sala 2
15:00 - 16:30 Sessão 03: O ambiente e as sementes florestais. 
Moderadora: Bárbara F. Dantas - Embrapa Semiárido Espaço Simpósios
15:00 - 16:30
Palestra 1: Mudanças climáticas e seus impactos na sobrevivência e germinação de se-
mentes do Cerrado/Banco de Dados 
Palestrante: Fabian Borghetti - UnB
Espaço Simpósios
15:00 - 16:30
Palestra 2: Desvendando a Memória das Sementes da Caatinga: Adaptações das Cactace-
ae Arbóreas às Mudanças Ambientais 
Palestrante: Marcos Vinícius Meiado - UFS
Espaço Simpósios
15:00 - 16:30
Palestra 3: Regeneração de espécies de sementes recalcitrantes e riscos das mudanças do 
clima 
Palestrante: Geângelo Calvi - INPA
Espaço Simpósios
16:30 - 17:30
Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão poster Florestal e outros 
Inscrição das chapas para concorrer a direção da ABRATES
Sala 2
16:30 - 17:30
Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão poster Florestal e outros 
Inscrição das chapas para concorrer a direção da ABRATES
Auditório Principal
16:30 - 17:30
ESPAÇO PACKEM: Palestra “O uso de embalagens recicladas (PCR) e a não dependên-
cia da cadeia petroquímica convencional” Palestrantes: Guilherme Nascimento - Enge-
nheiro de Produção e Gerente Comercial com ênfase no mercado de Embalagens e Kátia 
Bortoloso Diretora de ESG com ênfase em Sustentabilidade Packem
Avanços tecnoló-
gicos
16:30 - 17:30 Intervalo, Sessão de Pôsteres Espaço Simpósios
17:30 - 19:00 Painel 03 - Continuação: Modelo de mercado e produção de sementes de Hortaliças Sala 2
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
17:30 - 19:00
Palestra 1 
Palestrante: Renata Lopes Carvalho Barros - Programa Arboretum 
MODERADOR: Warley Nascimento - Embrapa Hortaliças 
Palestrante 1: Mariana Barreto - ABCSem 
Palestrante 2: Diana Werner - Isla Semente 
Palestrante 3: Glauco Almeida - Akatu Sementes
17:30 - 19:00 Painel 04: Secagem de sementes: peculiaridades e pontos de atenção. 
Moderador: Renato Silvério - Sementes Tropical - Gerente de Produção de Sementes Auditório Principal
17:30 - 19:00 Palestra 
Palestrante: Francisco Amaral Vilela - UFPel Auditório Principal
17:30 - 19:00 Sessão 04: Oportunidades em Rede: Potencial financeiro do negócio de sementes florestais. 
Moderador: Manuel de Jesus Lima Junior - UFAM Espaço Simpósios
17:30 - 19:00 Palestra 2 
Palestrante: Aline Smychniuk - Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônia Espaço Simpósios
17:30 - 19:00 Palestra 3 
Palestrante: Anabele Stefania Gomes - Rede de Sementes do Cerrado Espaço Simpósios
17:30 - 19:00 Palestra 4 
Palestrante: Kamila Antunes Alves - Rede Rio Doce de Sementes Espaço Simpósios
17:30 - 19:00 Palestra 5 
Palestrante: Giovanna Bernardes - Instituto Socioambiental Espaço Simpósios
11/09/2024
Horário Atividade Local
08:00 - 08:15
Abertura do 16º Simpósio Brasileiro de Patologia de SementesEllen Noly Barrocas - 
Coordenadora (COPASEM) / Indigo Brazil Agricultura 
Fernando A. Henning- Embrapa Soja e Presidente da ABRATES
Espaço Simpósios
08:00 - 09:00
Palestra 02: Liderança e Gestão em tempos de escassez de talentos 
Palestrante: Eleri Hamer - Diretor de Relações com o Mercado e Co-founder na GoJob 
Brasil. 
MODERADOR: Jhony Moller - Apasem
Auditório Principal
08:15 - 11:30 PALESTRAS: Ciclo de Palestras. 
MODERADORA: Evelyn F.A. Koch - Vice - Coordenadora COPASEM Espaço Simpósios
08:15 - 08:45
Palestra 1: Resultados da rede de ensaios de tratamento de sementes com fungicidas 
químicos na cultura a soja. 
Palestrante: Carlos Mitinori Utiamada - TAGRO Tecnologia Agropecuária
Espaço Simpósios
08:45 - 09:15
Palestra 2: Estratégias da indústria frente à regulamentação em Sanidade de Sementes 
Palestrante: Maria Arminda Ortiz Ciprandi Grazziotin - Gerente de Estratégias de 
Regulamentação de Sementes- Bayer LATAM
Espaço Simpósios
10:00 - 10:30 Palestra 3: Evolução do mercado de tratamento de sementes no controle de doenças 
Palestrante: Cristiano Limberger - Gerente de atendimento - Kynetec Espaço Simpósios
10:30 - 11:00 Palestra 4: Cenário atual da análise sanitária de sementes 
Palestrante: Carolina Siqueira - UFLA Espaço Simpósios
09:00 - 10:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Patologia e outros Auditório Principal
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
09:00 - 09:30
ESPAÇO BIOGROW: Palestra 01 “A importância da plantabilidade para uma alta 
produtividade e novas tecnologias” 
Palestrante: Paulo Arbex - Convidado Biogrow
Avanços 
tecnológicos
09:15 - 10:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Patologia e outras Espaço Simpósios
09:30 - 09:50
ESPAÇO BIOGROW: Palestra 02 “BIOST: Nova Plataforma Tecnológica - Nutrição e 
Bioestimulação aliada a Film Coating para Tratamento de Sementes” 
Palestrante: Marcus Altoe - Biogrow
Avanços 
tecnológicos
10:00 - 12:00 Espaço JSS. Moderador: Prof. Edvaldo Aparecido Amaral da Silva (UNESP) Sala 2
10:00 - 12:00
Apresentação 1: Validation of the methodology of the germination test using a rolled 
paper plus vermiculite for treated soybean seeds. 
Venicius Urbano Vilela Reis
Sala 2
10:00 - 12:00
Apresentação 2: The Vigor-S system as an auxiliary component of the accelerated aging 
test procedure in soybean seeds. 
Francisco Guilhien Gomes-Junior
Sala 2
10:00 - 12:00
Apresentação 3: Classification of lentil seed vigor based on seedling image analysis 
techniques and interactive machine learning. 
Marcelo Augusto Rocha Limão
Sala 2
10:00 - 12:00
Apresentação 4: Chemical treatment and mobilization of reserves of soybean seeds under 
water deficit. 
Hugo Cesar Rodrigues Moreira Catão
Sala 2
10:00 - 12:00
Relatos CSMs BrasilMODERADOR: Jhony Möller - Apasem 
DEBATEDORES: Maria de Fátima Zorato / José de Barros França-Neto e Representante 
MAPA
Auditório Principal
10:00 - 12:00 a) Abertura - Abrates e Abrasem Auditório Principal
10:00 - 12:00 b) O que é CSM? Jhony Möller - CSM-PR Auditório Principal
10:00 - 12:00
c) Relatos Região Sul - Demandas e Ações das CSM’s. 
Jean Cirino - Apassul e CSM-RS 
Jhony Möller - Apasem e CSM-PR 
Valmir Pavesi - Aprosesc e CSM-SC
Auditório Principal
10:00 - 12:00
d) Relatos Região Sudeste - Demandas e Ações das CSM’s. 
Sandra Ferreira - Anprosem e CSM-SP 
Maria Selma - Apsemg e CSM-MG
Auditório Principal
10:00 - 12:00
e) Relatos Região Centro Oeste - Demandas e Ações das CSM’s. 
Oribel Silva - Aprosmat e CSM-MT 
João Luiz Auler Krabbe Aprossul e CSM-MS 
Rafael Lozovey Agrosem e CSM-GO
Auditório Principal
10:00 - 12:00 f) Relatos MATOPIBA - Demandas e Ações das CSM’s. Ivanir Maia Aprosem e CSM-TO 
Ivanir Maia Anprosem e CSM-BA Auditório Principal
11:00 - 11:30 Discussão Espaço Simpósios
11:30 - 12:00
Lançamento do livro: Patologia de Sementes- A Ciência Básica Ellen Noly Barrocas 
- Coordenadora COPASEM Evelyn F. Araujo Koch-- Vice-Coordenadora COPASEM 
Fernando A. Henning- Presidente ABRATES
Espaço Simpósios
12:00 - 13:00 Almoço - Visita Show Room Tecnológico Auditório Principal
12:00 - 13:30 Almoço Visita ao Show Room tecnológico Sessão Poster Espaço Simpósios
13:00 - 14:00 Apresentações OraisAuditório Principal
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
13:00 - 14:00
ESPAÇO BIOGROW: Palestra 03 “Manejo fisiológico para produção de sementes de alto 
vigor” 
Palestrante: Ricardo de Andrade - Convidado Biogrow
Avanços 
tecnológicos
13:00 - 14:00 Sessão Poster em Patologia e outros - Apresentação trabalhos selecionados Sala 2
13:30 - 15:15 MESA REDONDA: A sanidade de sementes como fator de sucesso para o agronegócio. 
Moderadora: Ellen Noly Barrocas - Coordenadora COPASEM/Indigo Brazil Agricultura Espaço Simpósios
13:30 - 15:15 Membro 1. José da C. Machado- Representante do Ensino de Patologia de Sementes – 
UFLA Espaço Simpósios
13:30 - 15:15 Membro 2. Norimar D. Denardin - Representante Laboratório de Análises de Sementes - 
CEO da CebtecAGRO Espaço Simpósios
13:30 - 15:15 Membro 3. Evelyn Koch - Representante da Qualidade de Laboratórios de Sanidade 
Vegetal - Vice - Coordenadora COPASEM/ Conqualy Consultoria para Laboratórios Espaço Simpósios
13:30 - 15:15
Membro 4. Maria de Fátima Zoratto - Representante dos consultores de produtores de 
sementes - MF Zoratto - Treinamento e desenvolvimento profissional e de gestão em 
qualidade de sementes 
Espaço Simpósios
13:30 - 15:15 Membro 5. Glauco Antonio Teixeira - Representante do MAPA - Coordenador de 
Controle de Pragas Espaço Simpósios
13:30 - 15:15
Membro 6. Tatiana Mituti - Representante de laboratório de diagnóstico Fitossanitário 
- Coordenadora do Laboratório Agronômica/COTECNA - Laboratório de Diagnóstico 
Fitossanitário e Consultoria
Espaço Simpósios
13:30 - 15:15 Membro 7. Fernanda Falcão - Representante dos produtores de sementes - Sementes 
Falcão Espaço Simpósios
14:00 - 15:30
Mistura de Sementes MIX. 
Moderador e Debatedor: Suemar Alexandre Gonçalves Avelar - Responsável pelo 
laboratório de sementes da AG Croppers
Auditório Principal
14:02 - 14:30 Palestra 1: Amostras e Análise 
Palestrante: Maria Selma - Responsável Técnica na APSEMG Auditório Principal
15:32 - 15:00 Palestra 2: Documentação e Etiquetas 
Palestrante: Sandra Ferreira - Secretaria Executiva na Anprosem Auditório Principal
15:15 - 15:45 Discussão Espaço Simpósios
15:30 - 16:30 Coffee Break 
Visita ao Show Room tecnológico / Sessão Poster Auditório Principal
15:30 - 16:30 Coffee Break 
Visita ao Show Room tecnológico / Sessão Poster Patologia e outros Sala 2
15:45 - 16:30 Sessão Pôster (Continuação) e Coffee Break Espaço Simpósios
16:30 - 16:45
ENCERRAMENTO DO SIMPÓSIO. Ellen N. Barrocas- Indigo Agriculture/ 
Coordenadora do Comitê Técnico de Patologia de Sementes, Fernando A. Henning - 
Presidente ABRATES
Espaço Simpósios
16:30 - 18:00 Momento MAPA e Abrasem Auditório Principal
16:30 - 18:00
Considerações Finais. 
Izabela Mendes Carvalho 
Ronaldo Troncha 
Representantes CSM’S
Auditório Principal
16:30 - 18:00 Palavra Abrasem Auditório Principal
16:30 - 18:00 Palavra MAPA Auditório Principal
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
16:30 - 18:00
Relatos Comitês 
Presidente CSM-RS 
Presidente CSM-SC 
Presidente CSM-PR 
Presidente CSM-SP 
Presidente CSM-MG 
Presidente da CSM-BA e TO 
Presidente da CSM-MT 
Presidente da CSM-MS
Auditório Principal
17:00 - 18:00 Reunião do Comitê de Patologia de Sementes (COPASEM) Espaço Simpósios
20:00 - 23:59 Jantar de Confraternização Sala 2
12/09/2024
Horário Atividade Local
08:30 - 08:40 Abertura do V Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras. 
Jaqueline Verzignassi - Embrapa Gado de Corte Espaço Simpósios
08:30 - 09:30
Palestra 03: Branding - Posicionamento de Marca no Setor Sementeiro 
Palestrante: Victor Zinn - Gestão de Marca Corporativa. 
Moderador: Silmar Teichert Peske - Seed News
Auditório Principal
08:40 - 12:00
Painel 1: Mercado e regulação: oportunidades e perspectivas. 
moderador: Celso Pess Junior - Presidente da Aprossul - Associação dos Produtores de 
Sementes e Mudas de Mato Grosso do Sul 
Espaço Simpósios
08:40 - 12:00
Palestra 1: Forrageiras nos serviços ambientais: melhoria do sistema produtivo vigente e 
recuperação de áreas degradadas - remuneração direta e indireta 
Palestrante: Marco Antônio Fujihara - Diretor da Infrapar Capital Partners
Espaço Simpósios
08:40 - 12:00
Palestra 2: Estratégias de valorização pela certificação socioambiental: o caso do algodão 
brasileiro 
Palestrante: Marcio Portocarrero - Diretor Executivo da ABRAPA - Associação Brasilei-
ra dos Produtores de Algodão
Espaço Simpósios
08:40 - 12:00
Palestra 3: Integração e fortalecimento da defesa agropecuária na melhoria da qualidade 
da semente e no combate à concorrência desleal 
Palestrante: Glaucy da Conceição Ortiz - Gerente de Inspeção e Defesa Sanitária 
Vegetal da Iagro - Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato 
Grosso do Sul
Espaço Simpósios
08:40 - 12:00
Palestra 4: O autocontrole e seus reflexos na regulação do setor de produção de sementes 
no Brasil 
Palestrante: Álvaro Antônio Nunes Viana - Sócio-Proprietário da AgroSigna - Assessoria 
e Consultoria em Assuntos Regulatórios
Espaço Simpósios
09:30 - 10:30 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Forrageiras e outros Auditório Principal
09:30 - 10:30 ESPAÇO MOMESSO: Palestra “A importância da qualidade do tratamento de sementes” 
Palestrante: Prof. Dr. Rogério Coimbra - UFMT
Avanços 
tecnológicos
10:00 - 10:30 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Forrageiras e outros Espaço Simpósios
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
10:30 - 12:00 Painel 04: Beneficiamento e a qualidade de sementes. 
MODERADOR: Jonas Farias Pinto - Fundação Pró-sementes Auditório Principal
10:30 - 12:00 Palestra 1: Expectativas e realidade do beneficiamento no Brasil 
Palestrante: Jose Francisco Martins - Agrogalaxy Auditório Principal
10:30 - 12:00 Palestra 2: Complexo do beneficiamento de sementes 
Palestrante: Lucio Bertoli - Sementes Oilema Auditório Principal
11:10 - 12:00 Discussão do Painel 1 Espaço Simpósios
11:10 - 12:00 Membro 1. Izabela Mendes Carvalho - Coordenadora-Geral de Sementes e Mudas do 
Ministério da Agricultura e Pecuária - CGSM/DSV/SDA/MAPA. Espaço Simpósios
11:10 - 12:00
Membro 2. Marcos Roveri José - Gerente Executivo da UNIPASTO - Associação para 
o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras e Coordenador do Comitê de 
Forrageiras da ABRASEM - Associação Brasileira de Sementes e Mudas
Espaço Simpósios
11:10 - 12:00
Membro 3. Rogério Tomithão Beretta - Secretário Executivo de Desenvolvimento Econô-
mico Sustentável da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, 
Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul - SEMADESC
Espaço Simpósios
11:10 - 12:00 Membro 4. Tiago Pilon - Gerente de Marketing e Venda da SICPA América do Sul Espaço Simpósios
12:00 - 13:00 Almoço - Visita Show Room Tecnológico Auditório Principal
12:00 - 13:00 Intervalo para o almoço Espaço Simpósios
13:00 - 14:00 Apresentações Orais Auditório Principal
13:00 - 14:00
ESPAÇO PROFILE: Palestra “A eficiência do Espiral Rotativo da Profile Industries no 
Beneficiamento de Sementes de Soja. 
Palestrantes: Marco Rocha (Gerente de Negócios da Profile Industries na América Latina) 
& Prof. Dra. Gizele Ingrid Gadotti (Engenheira Agrícola, Professora da UFPEL, Editora 
Chefe Adjunta da Revista Engenharia Agrícola)
Avanços 
tecnológicos
13:00 - 14:00
ESPAÇO TENDÊNCIA AGRONEGÓCIOS: Palestra “Ponto Alto Sementes 
- Combinação entre tecnologia e forrageira para alcançar a tão desejada 
“SUSTENTABILIDADE”, garantindo: rentabilidade, segurança alimentar e social para o 
Agronegócio Brasileiro. 
Palestrantes: Celso Pess Junior - Diretor Exec. de Operações e Novos Negócios, Ponto 
Alto Sementes de Pastagem e Cibelle Oliveira - P&D Ponto Alto Sementes de Pastagem
Avanços 
tecnológicos
13:00 - 15:00 Painel 2: Mercado e avanços no sistema de produção. 
MODERADOR: Allan Kardec Braga Ramos - Pesquisador da Embrapa Cerrados. Espaço Simpósios
13:00 - 15:00
Palestra1: O mercado do boi gordo acabou? 
Palestrante: Pedro Henrique de Almeida Gonçalves - Analista de Mercado da Scot 
Consultoria
Espaço Simpósios
13:00 - 15:00
Palestra 2: Obstáculos y oportunidades para mejorar la producción de semilla de 
forrajeras tropicales 
Palestrante: Esteban Alberto Pizarro – Consultor
Espaço Simpósios
13:00 - 15:00
Palestra 3: Abordagens genética e agronômica à produção de sementes de gramíneas 
forrageiras 
Palestrante: Francisco Humberto Dübbern de Souza - Progreseed - Consultoria 
Sementes para Pastagens
Espaço Simpósios
13:00 - 14:00 Sessão Poster em Forrageiras e outros - Apresentação e premiação dos trabalhos 
selecionados Auditório Principal
14:00 - 15:00
Palestra 04: A ciência do armazenamento de sementes para um mundo sustentável 
Palestrante: Geri Eduardo Meneghello - UFPelModeradora: Cristiane Deuner - 
Fundação Pró-Sementes - Supervisora de certificação.
Auditório Principal
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
14:00 - 15:00
Palestra 05: Desafios e perspectivas na produção de sementes de sorgo 
Palestrante: André Aguirre Ramos - Aguirre e Ramos Consultoria e Treinamento 
LTDAModeradora: Valquíria Ferreira - CEO da Vigor Agroanálises
Sala 2
15:00 - 16:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Forrageiras e outros Espaço Simpósios
15:00 - 16:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Forrageiras e outros Auditório Principal
16:00 - 16:30 Discussão do Painel 2 Espaço Simpósios
16:00 - 16:30 Membro 1. Ademilson Marcos Facholi - Presidente da Unipasto. Espaço Simpósios
16:00 - 16:30 Membro 2. Cláudio Machado Lopes - Presidente da Sulpasto - Associação Sul-Brasileira 
para o Fomento de Pesquisa em Forrageiras Espaço Simpósios
16:00 - 16:30 Membro 3. Cláudio Takao Karia - Pesquisador da Embrapa Cerrados Espaço Simpósios
16:00 - 16:30 Membro 4. Daniel Portella Montardo - Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Espaço Simpósios
16:00 - 18:00 Painel 05: Tratamento de sementes: mercado e reativação dos ensaios de rede. 
Moderador: Augusto Goulart - Desafios Agro. Auditório Principal
16:00 - 18:00 Palestra 1: Panorama atual do TSI em sementes de soja 
Palestrante: Jose de Barros França Neto - Pesquisador A - Embrapa Soja Auditório Principal
16:00 - 18:00
Palestra 2: Resultados da rede de ensaio de tratamento de sementes com fungicidas 
químicos na cultura da soja 
Palestrante: Carlos Utiamada - Consultor e pesquisador - TAGRO
Auditório Principal
16:00 - 18:00 Palestra 3: Resultados da rede ensaio de tratamento de sementes de trigo 
Palestrante: Anderson Ferreira - Pesquisador A - Embrapa trigo. Auditório Principal
16:00 - 18:00 Painel 06: Desafios Tecnológicos para Produção de Sementes de Algodão na Atualidade. 
Moderador: Francisco Carlos Krzyzanowski - Embrapa Soja Sala 2
16:00 - 17:00 Palestra 1: Tecnologias para produção no campo de sementes de algodão de alta qualidade 
Palestrante: Guilherme Ohl - Ceres Consultoria Agronômica Sala 2
17:00 - 18:00
Palestra 2: Tecnologias para o beneficiamento de sementes de algodão visando obter altas 
qualidades físicas e fisiológicas 
Palestrante: Ueverton Rizzi - Cooperativa Mista de Desenvolvimento do Agronegócio - 
COMDEAGRO
Sala 2
16:30 - 19:00 Painel 3: Avanços industriais e sanitários. 
MODERADORA: Jaqueline Verzignassi - Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte Espaço Simpósios
16:30 - 19:00
Palestra 1: Nematóides em sementes de espécies forrageiras: importância e avanços no 
controle 
Palestrante: Luciany Favoreto - Pesquisadora Visitante da Embrapa Soja
Espaço Simpósios
16:30 - 19:00 Palestra 2: Mix forrageiras/plantas de serviço: da ciência à prática 
Palestrante: Ademir Calegari - Consultor independente Espaço Simpósios
16:30 - 19:00
Palestra 3: Indústria de sementes de forrageiras e seu papel na qualidade: visão da 
iniciativa privada 
Palestrante: José Silvio dos Santos - Diretor Executivo da Sementes Germisul e Sementes 
Pasto Brasil
Espaço Simpósios
18:00 - 19:00 Assembleia Abrates Auditório Principal
18:30 - 19:00 Discussão do Painel 3 Espaço Simpósios
18:30 - 19:00 Membro 1. Álvaro Peixoto - Diretor Geral da Barenbrug do Brasil Espaço Simpósios
18:30 - 19:00 Membro 2. Ceci Castilho Custódio - Professora da Unoeste - Universidade do Oeste Paulista Espaço Simpósios
18:30 - 19:00 Membro 3. Enos Ma - Diretor-Presidente da AG Croppers Espaço Simpósios
19:00 - 00:00 Encerramento Espaço Simpósios
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
13/09/2024
Horário Atividade Local
08:00 - 08:20
Abertura do I Simpósio Brasileiro de Análise de Sementes e apresentação do comitê 
de Análise de Sementes. Valquíria de Fátima Ferreira Mavaieie - Vigor Agroanálises 
Consultoria 
Debora Kelly - Agromen
Espaço Simpósios
08:00 - 09:00 Espaço JSS – Journal of Seed Sciente. Moderador: Prof. Laércio Junio da Silva (UFV) Sala 2
08:00 - 09:00
Apresentação 1: Recovery of Bradyrhizobium cells and effects on the 
physiologicalquality of soybean seeds sown in dry soil. 
Marco Antonio Nogueira
Sala 2
08:00 - 09:00
Apresentação 2: X-ray, multispectral and chlorophyll fluorescence images: innovative 
methods for evaluating the physiological potential of rice seeds. 
Francisco Guilhien Gomes-Junior
Sala 2
08:00 - 09:00
Palestra 06: Biotecnologia na área da edição gênica 
Palestrante: Liliane Marcia Mertz-Henning - Pesquisadora A - Embrapa Soja. 
Moderador: Geri Eduardo Meneghello - UFPel
Auditório Principal
08:20 - 12:00 Painel 1: Laboratório de Análise de Sementes, o coração da cadeia produtiva. 
Moderadoras e debatedoras: Lílian Tunes e Valquíria Ferreira Espaço Simpósios
08:20 - 09:00 Palestra 1: Qualidade de Sementes, Desafios e oportunidades 
Palestrante: Maria de Fátima Zorato - MF Zorato Treinamentos - PR Espaço Simpósios
09:00 - 10:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico - Sessão poster (análise e outra) Espaço Simpósios
10:00 - 10:25 Palestra 2: Rasgo no tegumento e suas consequências para produção de sementes de soja 
Palestrante: Sheila Bigolin Teixeira - Sementes Oilema - BA Espaço Simpósios
10:25 - 10:50 Palestra 3: Nova metodologia - Uso da Vermiculita no teste de germinação 
Palestrante: Debora Rocha Kelly - Agromen Espaço Simpósios
10:50 - 11:30
Palestra 4: Semeando o Futuro: Como a Inteligência Artificial pode revolucionar as 
análises de sementes 
Palestrante: Gizele Ingrid Gadotti - UFpel -RS
Espaço Simpósios
11:30 - 12:00 Discussão do Painel 1 - Mesa Redonda com os palestrantes, moderador e debatedor Espaço Simpósios
09:00 - 10:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Análise e outros Auditório Principal
09:00 - 10:00
ESPAÇO CERADIS: Palestra “CeraMax: Tratamento de sementes biológico” 
Palestrantes: Jan Stechmann - Vice Presidente, Vendas e Marketing e Gabriel Ferreira - 
Gerente de Desenvolvimento de Negócios Ceradis Crop Protection 
Avanços 
tecnológicos
10:00 - 12:00 Espaço JSSProf. Heloisa Oliveira dos Santos (UFLA) Sala 2
10:00 - 12:00 Apresentação 1: Determination of the physiological quality of corn seeds by infrared 
equipment. Cinthia Vieira Golfi Andriazzi Sala 2
10:00 - 12:00 Apresentação 2: Classification of the physiological potential of soybean seed lots using 
infrared spectroscopy and chemometric methods. Júlia Martins Soares Sala 2
10:00 - 12:00 Apresentação 3: Characterization of acquisition of physiological quality in soybean seeds 
from desiccated plants. Carolina Pereira Cardoso Sala 2
10:00 - 12:00 Painel 07: Inoculação de sementes. Moderador: Everson Reis Carvalho - UFLA Auditório Principal
10:00 - 10:30
Palestra 01: Praticidade vs. qualidade: avanços e gargalos na compatibilização do 
tratamento de sementes com a inoculação 
Palestrante: Marco Antônio Nogueira - Pesquisador A - Embrapa Soja
Auditório Principal
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade Local
10:30 - 11:00
Palestra 02: Uso de Bioinsumos no tratamento industrial de sementes 
Palestrante: Fernando Bonafé Sei - Technical Service Manager LATAM - Plant BioYield- Novonesis Inovação, Desenvolvimento & Pesquisa Bioinsumos & Biotecnologia
Auditório Principal
12:00 - 13:00 Almoço - Visita Show Room Tecnológico Sala 2
13:00 - 14:00 ESPAÇO RIZOBACTER: Palestra “Launcher: Tecnologia que vai além da Terra” 
Palestrante: Rafael Liu - Rizobacter
Avanços 
tecnológicos
13:00 - 14:00 Sessão Poster em Análise e outros Sala 2
13:30 - 16:00 Painel 2: Atualizações do setor de Sementes nos Laboratórios 
MODERADORA: Henrique Martins Santana - Ministério da Agricultura Espaço Simpósios
13:30 - 14:30
Palestra 1: Como as recentes mudanças na legislação do MAPA impactaram as análises e 
procedimentos nos laboratórios de sementes 
Palestrante: Júlio César Garcia - Ministério da Agricultura e Pecuária - LASO-MG
Espaço Simpósios
14:30 - 15:00 Discussão Espaço Simpósios
14:00 - 15:30 Painel 08: Sementes ornamentais 
Moderadora: Maria Laene Carvalho - CQ Seeds Agrícola Auditório Principal
14:00 - 15:30
Palestra 1: Cenário atual das plantas ornamentais no mercado de sementes 
Palestrante: Cinara Libéria Pereira Neves - Professora da faculdade de agronegócio de 
Holambra- Faagroh
Auditório Principal
14:00 - 15:30
Palestra 2: Uso de Sementes no Melhoramento de Plantas Ornamentais 
Palestrante: Glaucia Moraes Dias - Pesquisadora Nivel VI aposentada do IAC - Membro 
da Diretoria da Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais
Auditório Principal
14:00 - 15:30 Painel 09: Inovação tecnológica aplicada a produção de sementes 
Moderador: Manfred Leoni Schmid - Agrotis Softwares Agrícolas Sala 2
14:00 - 14:30
Palestra 01: Uso de imagens e dados espectrais na caracterização e monitoramento de 
genótipos de soja 
Palestrante: Luís Guilherme Teixeira Crusiol - Embrapa Soja
Sala 2
14:30 - 15:00 Palestra 02: Uso de ferramentais digitais no desenvolvimento de novos traits 
Palestrante: Liéli Silva - BASF Sala 2
15:00 - 18:30 Painel 3: Revisão das Regras de Análise de Sementes 
MODERADOR: Francisco Carlos Krzyzanowski - Embrapa Soja Espaço Simpósios
15:00 - 15:30 Palestra : Introdução Atualizações RAS 
Palestrante: Fabrício Pedrotti - Coordenação- Geral de Laboratórios Agropecuários - CGAL Espaço Simpósios
15:30 - 16:30 Coffee break Espaço Simpósios
16:30 - 18:00
Palestra: Atualização das Regras de Análise de Sementes 
Palestrantes: Fabrício Pedrotti - Coordenação- Geral de Laboratórios Agropecuários - 
CGAL, Júlio Garcia - Ministério da Agricultura e Pecuária- LASO-MG
Espaço Simpósios
18:00 - 18:30 Discussão do Painel 3 e Encerramento
15:30 - 16:30 Coffee Break - Visita Show Room Tecnológico - Sessão Pôster Análise e outros Sala 2
15:30 - 16:30 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Pôster Análise e outros Auditório Principal
16:30 - 18:00 Reuniões internas Abrates Sala 2
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Simpósio de Sementes Florestais
10/09/2024
Horário Atividade
08:30 - 10:00 Sessão 1 : Integração De Políticas Públicas, Mercado De Carbono E Restauração Ambiental 
Moderadora: Juliana Müller Freire - Embrapa Agrobiologia
08:30 - 09:00 Palestra 1 - Fabiola Zerbini - Ministério do Meio Ambiente 
09:00 - 09:30 Palestra 2 - Santiago Vianna Cuadra - Embrapa 
09:30 - 10:00 Palestra 3 - Fátima Piña-Rodrigues - UFSCar
10:00 - 11:00 Coffee break 
Visita ao Show Room Tecnológico / Espaço Avanço Tecnológico / Sessão Pôster
11:00 - 12:30 Sessão 2: Tecnologias inovadoras para análise de sementes florestais
Moderadora: Elza Alves Corrêa - UNESP
11:00 - 12:30 Palestra 1: Análise de imagens e dados para promover o uso eficiente de sementes nativas (online) 
Roberta Dayrell - Kew - Royal Botanic Gardens, Reino Unido
11:00 - 12:30 Palestra 2: Seed ARC : arquivo global de dados de germinação de sementes (online)
Eduardo Fernandez-Pascual - Universidade de Oviedo - Espanha
11:00 - 12:30 Palestra 3: Construção e gestão de bancos de dados e imagens de sementes com o REDCap e o SeedID
Edson Ferreira Duarte - UFG 
12:30 - 14:15 Almoço - Visita Show Room Tecnológico
14:15 - 15:00 Espaço Avanço Tecnológico - Sessão Poster - Florestal
15:00 - 16:30 Sessão 3: O ambiente e as sementes florestais
MODERADORA: Bárbara F. Dantas - Embrapa Semiárido
15:00 - 15:30
Palestra 1: Mudanças climáticas e seus impactos na sobrevivência e germinação de sementes do Cerrado/
Banco de Dados
Fabian Borghetti - UnB
15:30 - 16:00
Palestra 2: Desvendando a Memória das Sementes da Caatinga: Adaptações das Cactaceae Arbóreas às 
Mudanças Ambientais
Marcos Vinícius Meiado - UFS
16:00 - 16:30 Palestra 3: Regeneração de espécies de sementes recalcitrantes e riscos das mudanças do clima
Geângelo Calvi - INPA
16:30 - 17:30 Coffee Break 
Espaço Avanço Tecnológico - Sessão Poster - Florestal
17:30 - 19:00 Sessão 4: Oportunidades em Rede: Potencial financeiro do negócio de sementes florestais
Moderador: Manuel de Jesus Lima Junior - UFAM 
17:30 - 17:45 Palestra 1Renata Lopes Carvalho Barros - Programa Arboretum
18:00 - 18:15 Palestra 2Aline Smychniuk - Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônia
18:00 - 18:15 Palestra 3Anabele Stefania Gomes - Rede de Sementes do Cerrado
18:15 - 18:30 Palestra 4Kamila Antunes Alves - Rede de Sementes do Vale do Rio Doce
18:30 - 18:45 Palestra 5Giovanna Bernardes - Instituto Socioambiental 
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Simpósio de Patologia de Sementes
11/09/2024
Horário Atividade
08:00 - 08:15 Abertura do SimpósioEllen Noly Barrocas - Coordenadora do COPASEM)/ Indigo Brazil Agricultura 
Fernando A. Henning- Embrapa Soja e Presidente da ABRATES
08:15 - 11:30 Ciclo de Palestras 
Coordenadora: Evelyn F.A. Koch - Vice Coordenadora COPASEM/ Conqualy Consultoria para Laboratórios
08:15 - 08:45 Palestra 1: Resultados da rede de ensaios de tratamento de sementes com fungicidas químicos na cultura a soja
Palestrante: Carlos Mitinori Utiamada - TAGRO Tecnologia Agropecuária
08:45 - 09:15
Palestra 2: Estratégias da indústria frente à regulamentação em Sanidade de Sementes
Maria Arminda Ortiz Ciprandi Grazziotin - Gerente de Estratégias de Regulamentação de Sementes - Bayer 
LATAM
09:15 - 10:00 Coffee Break 
Visita ao Show Room tecnológico e Sessão Poster
10:00 - 10:30 Palestra 3: Evolução do mercado de tratamento de sementes no controle de doenças
Palestrante: Cristiano Limberger - Gerente de atendimento – Kynetec
10:30 - 11:00 Palestra 4: Cenário atual da análise sanitária de sementesPalestrante: Carolina Siqueira – UFLA
11:00 - 11:30 Discussão
11:30 - 12:00
Lançamento do livro: Patologia de Sementes - A Ciência Básica Ellen Noly Barrocas - Coordenadora 
COPASEM 
Evelyn F. Araujo Koch - Vice-Coordenadora COPASEM 
Fernando A. Henning - Embrapa Soja e Presidente da ABRATES
12:00 - 13:30 Almoço 
Visita ao Show Room tecnológico / Sessão Poster
13:30 - 15:15 Mesa Redonda: A sanidade de sementes como fator de sucesso para o agronegócio
Moderadora: Ellen Noly Barrocas - Coordenadora COPASEM/Indigo Brazil Agricultura
13:30 - 13:45 Palestra 1 - José da C. Machado - Representante do Ensino de Patologia de Sementes – UFLA
13:45 - 14:00 Palestra 2 - Norimar D. Denardin - Representante Laboratório de Análises de Sementes - CEO da 
CebtecAGRO
14:00 - 14:15 Palestra 3 - Evelyn Koch - Vice Coordenadora COPASEM/ Conqualy Consultoria para Laboratórios
14:15 - 14:30 Palestra 4 - Maria de Fátima Zoratto - Representante dos consultores de produtores de sementes - MF Zoratto 
- Treinamento e desenvolvimento profissional e de gestão em qualidade de sementes
14:30 - 14:45 Palestra 5 - Glauco Antonio Teixeira - Representante do MAPA - Coordenador de Controle de Pragas
14:45 - 15:00 Palestra 6 - Dra. Tatiana Mituti - Representante de laboratório de diagnóstico Fitossanitário - Coordenadora 
do Laboratório Agronômica/COTECNA - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria
15:00 - 15:15 Palestra 7 - Fernanda Falcão - Representante dos produtores de sementes - Sementes Falcão
15:15 - 15:45 Discussão
15:45 - 16:30 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Poster
16:30 - 16:45 Encerramento do Simpósio 
Ellen N. Barrocas- IndigoAgriculture - Fernando A. Henning - Embrapa Soja e Presidente da ABRATES
17:00 - 18:00 Reunião do Comitê de Patologia de Sementes (COPASEM)
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Simpósio de Sementes Forrageiras
12/09/2024
Horário Atividade
08:30 - 08:40 Abertura do SimpósioJaqueline Verzignassi - Embrapa Gado de Corte
08:40 - 12:00
Painel 1: Mercado e regulação: oportunidades e perspectivas
Moderador: Celso Pess Junior. Presidente da Aprossul - Associação dos Produtores de Sementes e Mudas de 
Mato Grosso do Sul
08:40 - 09:20
Palestra 1: Forrageiras nos serviços ambientais: melhoria do sistema produtivo vigente e recuperação de áreas 
degradadas - remuneração direta e indireta
Marco Antônio Fujihara - Diretor da Infrapar Capital Partners
09:20 - 09:30 Palestra 2: Estratégias de valorização pela certificação socioambiental: o caso do algodão brasileiro
Marcio Portocarrero - Diretor Executivo da ABRAPA - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão.
09:30 - 10:00
Palestra 3: Integração e fortalecimento da defesa agropecuária na melhoria da qualidade da semente e no 
combate à concorrência desleal
Glaucy da Conceição Ortiz - Gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Iagro - Agência Estadual de 
Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul
10:00 - 10:30 Coffee break 
Visita ao Show Room Tecnológico / Sessão Pôster
10:30 - 11:10
Palestra 4: O autocontrole e seus reflexos na regulação do setor de produção de sementes no Brasil
Álvaro Antônio Nunes Viana - Sócio-Proprietário da AgroSigna - Assessoria e Consultoria em Assuntos 
Regulatórios
11:10 - 12:00
Discussão do Painel 1 
Izabela Mendes Carvalho - Coordenadora-Geral de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura e 
Pecuária - CGSM/DSV/SDA/MAPA 
Marcos Roveri José - Gerente Executivo da UNIPASTO - Associação para o Fomento à Pesquisa de 
Melhoramento de Forrageiras e Coordenador do Comitê de Forrageiras da ABRASEM - Associação 
Brasileira de Sementes e Mudas 
Rogério Tomithão Beretta - Secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Secretaria 
de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul - 
SEMADESC 
Tiago Pilon - Gerente de Marketing e Venda da SICPA América do Sul
12:00 - 13:00 Intervalo para o almoço
13:00 - 15:00 Painel 2: Mercado e avanços no sistema de produção
Moderador: Allan Kardec Braga Ramos - Pesquisador da Embrapa Cerrados
13:00 - 13:20 Palestra 1: O mercado do boi gordo acabou? 
Pedro Henrique de Almeida Gonçalves - Analista de Mercado da Scot Consultoria
13:20 - 14:10 Palestra 2: Obstáculos y oportunidades para mejorar la producción de semilla de forrajeras tropicales
Esteban Alberto Pizarro. Consultor
14:10 - 15:00 Palestra 3: Abordagens genética e agronômica à produção de sementes de gramíneas forrageiras 
Francisco Humberto Dübbern de Souza - Progreseed - Consultoria Sementes para Pastagens
15:00 - 16:00 Coffee break 
Visita ao Show Room Tecnológico / Sessão Pôster
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Horário Atividade
16:00 - 16:30
Discussão do Painel 2 
Ademilson Marcos Facholi - Presidente da Unipasto 
Cláudio Machado Lopes - Presidente da Sulpasto - Associação Sul-Brasileira para o Fomento de Pesquisa em 
Forrageiras 
Cláudio Takao Karia - Pesquisador da Embrapa Cerrados 
Daniel Portella Montardo - Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul
16:30 - 19:00 Painel 3: Avanços industriais e sanitários
Moderadora: Jaqueline Verzignassi - Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte
16:30 - 17:20 Palestra 1: Nematóides em sementes de espécies forrageiras: importância e avanços no controle
Luciany Favoreto - Pesquisadora Visitante da Embrapa Soja. 
17:20 - 18:00 Palestra 2: Mix forrageiras/plantas de serviço: da ciência à prática
Ademir Calegari - Consultor
18:00 - 18:30 Palestra 3: Indústria de sementes de forrageiras e seu papel na qualidade: visão da iniciativa privada
José Silvio dos Santos - Diretor Executivo da Sementes Germisul e Sementes Pasto Brasil
18:30 - 19:00
Discussão do Painel 3 
Álvaro Peixoto - Diretor Geral da Barenbrug do Brasil 
Ceci Castilho Custódio - Professora da Unoeste - Universidade do Oeste Paulista 
Enos Ma - Diretor-Presidente da AG Croppers
19:00 - 19:15 Encerramento
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Simpósio de Análise de Sementes
13/09/2024
Horário Atividade
08:00 - 08:20 Abertura e Apresentação do Comitê. Valquíria de Fátima Ferreira Mavaieie - Vigor Agroanálises 
Consultoria e Debora Kelly - Agromen
08:20 - 12:00
Painel 1: Laboratório de Análise de Sementes, o coração da cadeia produtiva. 
Moderadora: Lílian Tunes 
Debatedora: Valquíria de Fátima Ferreira Mavaieie - Vigor Agroanálises
08:20 - 09:00 Palestra: Qualidade de Sementes, Desafios e oportunidades. 
Maria de Fátima Zorato - MF Zorato Treinamentos – PR
09:00 - 10:00 Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico / Sessão Poster 
10:00 - 10:25 Palestra: Rasgo no tegumento e suas consequências para produção de sementes de soja. 
Sheila Bigolin Teixeira - Sementes Oilema - BA
10:25 - 10:50 Palestra: Nova metodologia - Uso da Vermiculita no teste de germinação. 
Debora Kelli Rocha - Agromen Sementes Agrícolas
10:50 - 11:30 Palestra: Semeando o Futuro: Como a Inteligência Artificial pode revolucionar as análises de sementes. 
Gizele Ingrid Gadotti - UFPEL/RS
11:30 - 12:00 Discussão do Painel 1 - Mesa Redonda com os palestrantes e moderador
12:00 - 13:00 Almoço - Visita Show Room Tecnológico
13:00 - 13:30 Sessão de Poster
13:30 - 16:00 Painel 2: Atualizações do setor de Sementes nos Laboratórios 
Moderador: Henrique Martins Santana - Ministério da Agricultura
13:30 - 14:30
Palestra: Como as recentes mudanças na legislação do MAPA impactaram as análises e procedimentos nos 
laboratórios de sementes. 
Júlio Garcia - Ministério da Agricultura e Pecuária- LASO/MG
14:30 - 15:00 Discussão
15:00 - 18:30 Painel 3: Revisão das Regras de Análise de Sementes. 
Moderador: Francisco Carlos Krzyzanowski - Embrapa Soja 
15:00 - 15:30 Palestra: Introdução Atualizações RAS. 
Fabrício Pedrotti - Coordenação- Geral de Laboratórios Agropecuários – CGAL
15:30 - 16:30 Coffee break 
Visita ao Show Room Tecnológico / Sessão Pôster
16:30 - 18:00
Palestra: Atualização das Regras de Análise de Sementes
Fabrício Pedrotti - Coordenação- Geral de Laboratórios Agropecuários - CGAL 
Júlio Garcia- Ministério da Agricultura e Pecuária- LASO-MG.
18:00 - 18:30 Discussão do Painel 3 e Encerramento
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
Palestras
Lectures
CULTURA DE GESTÃO COM FOCO EM EXECUÇÃO E PRODUTIVIDADE
Fabiano Zanzin - CEO Instituto Brasileiro de Gestão e Liderança
RESUMO: O fator competitivo mais relevante para as empresas modernas não é apenas a tecnologia, a 
estrutura ou o capital, mas sim a cultura de gestão que se constrói internamente. Cultura de gestão com foco 
em resultado é o que se constrói dentro das empresas para que tudo aquilo que foi planejado e montado 
estrategicamente pela diretoria e pelos acionistas realmente saia do papel. Essa cultura é o alicerce que define 
como as empresas tomam decisões, ajustam suas rotas, contratam e demitem, e planejam o crescimento. 
Embora intangível, é ela que impulsiona ou trava o desenvolvimento organizacional. Ou seja, é o que faz 
a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma empresa moderna hoje. A cultura com foco em execução e 
produtividade é o estágio mais maduro de qualquer organização. Na palestra será entregue um passo a passo 
para construir tal cultura.
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
ABRATES
DESAFIOS NA PRODUÇÃO DE SEMENTES: PANORAMA MATOPIBA
Sheila Bigolin Teixeira - Sementes Oilema-BA. sheilabigolin@gmail.com
RESUMO: A região MATOPIBA, que abrange partes dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, 
destaca-se como uma das áreas mais promissoras para a expansão agrícola no país, devido às suas condições 
climáticas favoráveis e a vasta extensão de terras disponíveis. Com o aumento da atividade agrícola na região, 
as áreas destinadasà produção de sementes também têm se expandido, trazendo consigo uma série de desafios. 
Um desafio, comum as demais regiões de produção de sementes, é o grande número de cultivares que são 
demandados, as quais apresentam uma genética cada vez mais exigente quanto ao manejo e interagem com 
o ambiente trazendo respostas distintas entre os materiais, surgindo problemas específicos que precisam ser 
desvendados ao longo do processo produtivo. Na região de MATOPIBA, um dos primeiros desafios para a 
produção de sementes é qualidade do solo. Os solos da região são naturalmente ácidos e possuem baixos 
níveis de fertilidade, exigindo correções e uso intensivo de fertilizantes, aumentando o custo de produção. 
As condições climáticas também representam um obstáculo significativo. A região possui duas estações bem 
distintas, uma seca e outra chuvosa. Porém muitas vezes apresenta chuvas mal distribuídas, se tornando intensa 
em alguns meses e escassa em outros, impactando negativamente no ciclo de crescimento das culturas e na 
qualidade das sementes produzidas, exigindo a adaptação de técnicas de manejo para viabilizar a produção de 
sementes em algumas regiões. Essas variações climáticas também favorecem o surgimento de pragas e doenças 
que afetam a produção de sementes. Além disso, devido ao predomínio do bioma cerrado, a região enfrenta 
problemas relacionados ao fogo durante a estação seca, que pode afetar direta ou indiretamente a produção 
de sementes. A vasta extensão das áreas também resulta em desafios logísticos, com grandes distâncias entre 
os campos de produção e as unidades de processamento de sementes. Embora a distribuição geográfica dos 
campos possa ser vantajosa, essa mesma extensão demanda uma infraestrutura logística robusta. E ainda 
possuímos uma infraestrutura limitada, com problemas relacionados a estradas, fornecimento de energia e 
conectividade fatores que podem impactar negativamente a qualidade das sementes. Por fim, mas não menos 
importante, há um desafio significativo em relação à mão de obra. A escassez de trabalhadores qualificados 
e, em alguns casos, a falta de interesse em atuar em determinadas áreas da produção pode comprometer as 
práticas de produção de sementes. Apesar dos desafios enfrentados, a região MATOPIBA possui um grande 
potencial para a produção de sementes e com uma equipe qualificada e uma infraestrutura adequada, é possível 
produzir sementes de alta qualidade na região.
Palavras-chave: cultivares, qualidade, clima, infraestrutura, pessoas.
mailto:sheilabigolin@gmail.com
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LIDERANÇA E GESTÃO EM TEMPOS DE ESCASSEZ DE TALENTOS
Eleri Hamer - Diretor de Relações com o Mercado e Co-founder na GoJob Brasil
RESUMO: Vou discutir as estratégias de liderança e gestão necessários num novo ambiente disruptivo e 
incerto, principalmente frente a escassez de talentos e a dificuldade de formar equipes no cenário empresarial 
como um todo. Não apenas no agronegócio.
Esse desafio cabe ao líder e nesse aspecto vou abordar o novo mindset da liderança. Entre eles de que é 
essencial compreender como os modelos mentais e modelos de decisão influenciam as escolhas, tanto de 
líderes como de liderados. 
Esse cenário é motivado dentre outros aspectos pelo fato de que as empresas estão enfrentando uma rápida 
evolução no nível de competitividade, o que exige uma força de trabalho altamente qualificada e adaptável, 
porém os valores pessoais dos profissionais também mudaram, refletindo uma transformação nas expectativas 
desses profissionais e nas estratégias empresariais.
Esse será o pano de fundo para discutir estratégias capazes de permitir a adaptação do modelo de liderança e 
gestão nesse novo cenário.
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CONTROLE DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE MIX 
COMERCIAIS DE SEMENTES
Suemar Alexandre Gonçalves Avelar - Gerente de Laboratório de Análises de Sementes e Assuntos 
Regulatórios, AG Croppers Comercio e Produção de Sementes LTDA
RESUMO: A mistura de sementes, ou mix como popularmente conhecido é a mistura, em um mesmo lote, 
de sementes de diferentes espécies, cultivares ou de ambas escolhidas estrategicamente, de acordo com a 
necessidade de cada área e/ou sistema de cultivo visando o controle de pragas, melhoria das propriedades 
físicas ou químicas do solo, ou simplesmente para cobrir o solo durante a entressafra. Durante a produção de 
lotes comerciais de mistura de sementes, assim como em qualquer outro sistema de produção é necessário 
um rígido controle de qualidade para que se obtenha no final lotes capazes de produzir plantas com alto 
desempenho. O primeiro passo nesse processo é a escolha do mix, que deve levar em conta a diversidade 
funcional e a complementaridade das espécies, objetivos (cobertura, controle de pragas, produção animal) e 
a cultura principal ou subsequente. As sementes podem ser produção própria ou ainda adquirida de terceiros, 
reforçando-se aí que se acaso pelo menos um dos lotes utilizados na mistura for adquirido de terceiros 
caracteriza-se como reembalagem e os lotes devem vir acompanhados de autorização de reembalagem emitida 
pelo produtor. Na chegada dos materiais na Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) é feita a primeira 
coleta de amostras e eles passam pelo controle interno para avaliação da qualidade e quebras técnicas para 
pagamento dos cooperados. Após isso cada lote é beneficiado separadamente para obtenção de lotes dentro dos 
padrões mínimos requeridos pelo MAPA, uma amostra de cada lote é enviada para laboratório parceiro para 
emissão de BAS e aprovação de lotes por espécie e feita a documentação. Com os lotes aprovados procede a 
liberação para os mix, que são feitos sob demanda e de acordo com cada pedido. Após a mistura das espécies, 
os lotes dos Mix são embalados, devidamente etiquetados e uma nova amostragem é feita para verificação se 
os lotes se encontram dentro da tolerância permitida. Um termo de conformidade para a mistura de sementes 
é emitido e os lotes ficam disponíveis para a expedição que organiza toda a programação de embarque. De 
posse da nota fiscal e ordem de carregamento é feita a conferência e o embarque, acompanhado de uma nova 
checagem em conjunto com o setor de qualidade, verificando: padrão visual das sacarias, volumes embarcados, 
condições do veículo a ser embarcado, entre outros.
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A CIÊNCIA DO ARMAZENAMENTO DE SEMENTES PARA 
UM MUNDO SUSTENTÁVEL
Geri Eduardo Meneghello - UFPel
RESUMO: O tema do XXII congresso Brasileiro de Sementes é Semente: matéria-prima da sustentabilidade. 
Neste contexto, na palestra A CIÊNCIA DO ARMAZENAMENTO DE SEMENTES PARA UM MUNDO 
SUSTENTÁVEL será abordado de forma ampla e abrangente como a adoção de conhecimentos científicos 
no armazenamento de sementes contribui para o mundo sustentável. Dentre as muitas definições possíveis 
para o termo “SUSTENTABILIDADE” será considerado para fins desta apresentação “Sustentabilidade é a 
capacidade de o ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer 
os recursos naturais das gerações futuras”. Somos mais de 8 bilhões de seres humanos vivendo no planeta 
terra, com projeção para chegarmos a 10 bilhões em poucas décadas. A agricultura, forma direta ou indireta, 
é a grande fonte de alimentos para a população. Sementes, por sua vez, são a matéria prima sem a qual não se 
faz agricultura. No entanto, é fundamente ampliar a discussão desta temática para além das grandes culturas 
(soja, milho, trigo, arroz e algodão), contemplando também outras espécies (forrageiras, florestais, olerícolas, 
ornamentais, medicinais e espécies silvestres).Há uma diversidade muito grande de espécies cultivadas, cujas 
sementes possuam características físicas, químicas e morfológicas distintas entre si, o que remete à necessidade 
de condições distintas de armazenamento, que pode ter maior ou menor duração. Outro importante aspecto a 
se considerar é a quantidadev) na análise de sementes tratadas ........................................72
Como as recentes mudanças na legislação do mapa impactaram as análises e procedimentos nos 
laboratórios de sementes ........................................................................................................................................73
Revisão e atualização das regras para análise de sementes (ras) ...........................................................................74
Preservação de sementes: como desacelerar o tempo? ..........................................................................................75
Estratégias de valorização pela certificação socioambiental: o caso do algodão brasileiro ................................579
Mercado do boi gordo acabou? ............................................................................................................................581
Abordagens genética e agronômica à produção de sementes de gramíneas forrageiras .....................................587
Nematoides em sementes de espécies forrageiras: importância e avanços no controle ......................................588
Redário: apoio à estruturação e fortalecimento de redes de sementes nativas de base comunitária 
para dar escala à restauração no Brasil ...............................................................................................................589
Sessão Pôster ...............................................................................................................................................76
Poster Session .............................................................................................................................................................76
Sessão 1 - Sementes de Espécies Florestais .................................................................................................76
Monitoramento das fontes sementeiras de Lafoensia acuminata (Ruiz & Pav) através de tecnologias da 
indústria 4.0 no departamento do Cauca.. ..............................................................................................................76
Efeito do condicionamento fisiológico em sementes de Guazuma ulmifolia . ......................................................77
Efeitos da criopreservação na germinação de sementes e desenvolvimento inicial de Cattleya labiata Lindl, 
uma orquídea brasileira. .........................................................................................................................................78
Biometria, desenvolvimento pós-seminal e superação de dormência de sementes de Albizia polycephala 
(Benth.) Killip ex Record.......................................................................................................................................79
Local de coleta, dormência e armazenamento na germinação de sementes de pau-balsa (Ochroma 
pyramidale (Cav. ex Lamb.) Urban.). ....................................................................................................................80
Banco de sementes induzido com Platypodium elegans para o enriquecimento de área em recuperação 
e de plantio de eucalipto. .......................................................................................................................................81
Influência da secagem na germinação de sementes de Cenostigma tocantinum Ducke: implicações para 
conservação e manejo. ...........................................................................................................................................82
Potencial germinativo de sementes de pau-ferro armazenadas sob condições ambientais. ...................................83
Qualidades espectrais da luz na propagação in vitro e conservação de Cattleya crispa Lindl. .............................84
Efeito do Ácido Abscísico na Germinação de Sementes de Eugenia pyriformis. .................................................85
Estudo exploratório sobre a morfologia e germinação de sementes da espécie ameaçada Couratari 
scottmori em uma floresta tropical de várzea. .......................................................................................................86
Viabilidade de sementes de saboneteira e tento. ....................................................................................................87
Classificação fisiológica de sementes de três espécies florestais quanto à tolerância à dessecação e ao 
armazenamento. .....................................................................................................................................................88
Mata atlântica e seu grande aliado: o primata Muriqui-do-sul. .............................................................................89
Efeitos da radiação ionizante na germinação de sementes de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.. ..................90
Efeito do paclobutrazol na redução da sensibilidade à dessecação em sementes de Magnólia ovata St. Hil.. .....91
Germinação e tolerância ao armazenamento de sementes de quatro espécies do gênero Mimosa L., 
indicadas para recuperação de áreas degradadas. ..................................................................................................92
Potencial uso de nanopartículas minerais na germinação de sementes de Pterogyne nitens Tul.. ........................93
Avaliação da longevidade de sementes de Handroanthus serratifolius (Vahl) S. Grose durante o 
armazenamento em câmara fria. ............................................................................................................................94
Determinação da qualidade física em sementes de araribá (Centrolobium tomentosum) produzidas em 
diferentes regiões do Brasil....................................................................................................................................95
Análise da germinação e emergência de sementes de Solanum paniculatum L.. ..................................................96
Análise da germinação e emergência de sementes de Vernonia polyanthes (Spreng.) Less.. ...............................97
Qualidade em sementes de urucum (Bixa orellana L.) Oriundas de nove diferentes redes coletoras. ..................98
Classificação fisiológica de sementes de Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman quanto à secagem 
e ao armazenamento...............................................................................................................................................99
Determinação do teor de água de sementes florestais pelos métodos de estufa a 105 °C e a 130 °C. .................100
Secagem x dormência em sementes de arroz: interferência e análise . ...............................................................101
Uso de biorreguladores nas sementes promovem emergência de plântulas de mogno africano. ........................102
Qualidade física e fisiológica de sementes de Moquiniastrum polymorphum (Less) G. Sancho . ......................103
Impacto do tempo de armazenamento na qualidade de sementes de Mimosa flocculosa Burkart . ....................104
Qualidade das sementes de cedro (Cedrela Fissilis) em função da rede coletora. ..............................................105
Qualidade física e fisiológica de sementes de pata de vaca (Bauhinia cheilantha) em função da rede coletora. ........ 106
Características físicas e fisiológicas de sementes de Bauhinia forficata Link, Erythrina falcata Benth 
e Sclerolobium denudatum Vogel para comparação de protocolos. .....................................................................107
Redário e a conexão entre pesquisadores e as redes de sementes pelo Brasil. ....................................................108
Estratégias para superação de dormência em sementes de flamboyant (Delonix regia). ....................................109
Influência de pulsos e interpulsos de água na produção de sementes de Albizia polycephala (Benth.) 
Killip em área de Caatinga...................................................................................................................................110de sementes demandada por espécie. Soja e milho notoriamente as duas culturas 
agrícolas de maior expressão econômica, demandam milhares de toneladas de sementes a cada ano, já para 
outras espécies a demanda é de poucos quilogramas anuais. É importante considerar também que efetivamente 
sementes permanecem armazenadas desde o momento em que atingem a maturidade fisiológica e até a semeadura, 
germinação e emergência. Como cada cultura possui suas próprias características, o tempo de conservação das 
sementes pode várias significativamente, podendo ir de alguns meses até vários anos, dependendo do tipo de 
semente e das condições em que são armazenadas. É importante se considerar a sustentabilidade na preservação 
das sementes e o uso correto dos recursos naturais, evitando desperdícios e perdas de qualidade no processo. 
Na década de 1960, foram estabeleceram preceitos fundamentais para o armazenamento de sementes, que são 
válidos até hoje. Esses estudos mostraram que as melhores condições para preservar sementes incluem baixa 
umidade relativa do ar e temperaturas amenas. Com o avanço da tecnologia, práticas antes economicamente 
inviáveis, como o resfriamento de grandes quantidades de sementes em regiões tropicas, agora são possíveis. A 
geração de energia fotovoltaica pode ser citada como um exemplo de inovação que promove a sustentabilidade, 
como fonte de energia necessária para gerar condições ambientais favoráveis para se preservar a qualidade da 
semente. Preservando a qualidade das sementes evita-se ressemeaduras, maximiza-se o potencial produtivo 
das culturas permitindo maior preservação do meio ambiente. Soma-se a isso que a adoção adequada técnicas 
de armazenamento é possível preservar espécies nativas e crioulas, inclusive aquelas mantidas em bancos de 
germoplasma. Instituições como a Embrapa mantêm esses bancos, onde se conservam sementes de espécies 
nativas e cultivadas, garantindo sua perpetuação. Conhecendo as condições ideais de preservação, é possível 
manter coleções de sementes de forma eficiente, contribuindo para a conservação da biodiversidade, que é um 
pilar fundamental para a segurança alimentar e a conservação da biodiversidade em um mundo que enfrenta 
desafios ambientais e sociais crescentes.
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PANORAMA ATUAL DO TSI EM SEMENTES DE SOJA
José de Barros França-Neto1; Andreza Cerioni Belniaki2; Fernanda Weber3; Francisco Carlos 
Krzyzanowski1; Fernando Augusto Henning1; Ademir Assis Henning4 - 1Embrapa Soja, Londrina, PR, 
jose.franca@embrapa.br; 2Universidade Federal do Paraná; 3Timac Agro; 4Pesquisador aposentado da 
Embrapa Soja.
RESUMO: O Tratamento Industrial de Sementes (TIS), também conhecido como Tratamento de Sementes na 
Indústria (TSI), é uma prática que tem sido adotada para sementes de soja há cerca de 25 anos. A expansão do 
uso do TIS em sementes de soja tem sido constante e hoje são utilizados diversos produtos para o tratamento das 
sementes, como fungicidas, inseticidas, nematicidas, bioestimulantes, micronutrientes, inoculantes, grafite, que 
são adicionados às sementes utilizando-se polímeros, corantes e pós-secantes. O TIS em sementes de soja tem 
tido boa aceitação pelo setor produtivo, uma vez que o mesmo, além de ser uma comodidade para o sojicultor, 
apresentando menor risco de possíveis intoxicações ao produtor, é realizado com a utilização de técnicas e 
equipamentos de aplicação de precisão, assegurando que o tratamento seja feito com as doses corretas dos 
produtos, com uma boa cobertura das sementes e com custos compatíveis com essa prática. Além disso, a 
prática dá uma segurança adicional de que as sementes utilizadas apresentam elevadas qualidades fisiológica 
e sanitária. Em relação à adoção do TIS em sementes de soja há poucos levantamentos realizados no Brasil. 
Na safra 2014/2015, a Embrapa Soja realizou uma pesquisa, por meio da qual foram contatadas 16 empresas 
produtoras de sementes em sete estados brasileiros. Constatou-se uma significativa evolução na adoção do TIS 
para as empresas avaliadas: na safra 2013/2014 a porcentagem de sementes comercializadas com o TIS foi de 
30%; e em 2014/2015 foi de 40%. Diante desse cenário, foi realizado um levantamento adicional sobre a adoção 
do TIS em sementes de soja. O levantamento foi realizado, coletando informações sobre o uso dessa prática na 
safra 2022/2023. Foi idealizado um questionário com 58 perguntas, que foi encaminhado a 258 produtores de 
sementes de soja, com orientações de que as perguntas fossem respondidas via “Google Forms”, estipulando-se 
um prazo de 45 dias para que as respostas. Após esse período, recebemos respostas de 61 empresas produtoras 
de sementes de soja, estabelecidas em 12 estados brasileiros. Esse número representou 23,6% do universo de 
empresas consultadas. Dessas 61 instituições, 73,8% eram empresas produtoras de sementes (45 empresas), 
24,6 % cooperativas (15 representantes) e 1,6% empresa estatal (uma empresa). Foi constatado que 10 marcas 
de máquinas para o tratamento de sementes são usadas: Momesso (68,0% das máquinas); LS (23,0%); Grazmec 
(20,0%); Gustafson (20,0%); Cimbria (11,0%); KSI Edge (7,0%); MecMaq (5,0%); Bayer (5,0%); Petkus 
(2,0%); e Niklas (2,0%). A capacidade média operacional por empresa (t/h) variou de 12 t/h a 125 t/h. Dentre as 
empresas, 41,0% delas realizam o TIS em comodato, 34,0% possuem suas próprias máquinas; 21,0% realizam 
tanto em comodato como tendo suas próprias máquinas. Constatou-se que que dentre as sementes tratadas 
industrialmente, 93,5% são tratadas com inseticidas, 92,0% com fungicidas, 40,3% com nutrientes, 27,5% 
com nematicidas, 24,0% com inoculantes e 23,2% com bioestimulantes. Dentre o volume comercializado 
pelas empresas, 36,3% eram com o TIS. Diversas vantagens foram enumeradas pelas empresas produtoras de 
sementes, que podem justificar a crescente utilização do TIS, destacando-se: comodidade e agilidade ao sojicultor 
na operação de semeadura; menor risco de exposição aos produtos, reduzindo a possibilidade de intoxicações; 
realizado com técnicas e equipamentos de aplicação de precisão; alta precisão nas doses de aplicação dos 
produtos, garantindo a sua eficiência; boa cobertura das sementes; garantia da qualidade da semente utilizada; 
garantia da qualidade dos produtos utilizados; garantia de fluidez e melhor semeabilidade; custos compatíveis: 
menor investimento em máquinas on farm; e conhecimento por parte do produtor dessas vantagens.
Palavras-chave: tratamento industrial de sementes; inseticida; fungicida; nematicida; nutriente; inoculante; 
bioestimulantes.
mailto:jose.franca@embrapa.br
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RESULTADOS DOS ENSAIOS DE REDE DE TRATAMENTO 
DE SEMENTES DE SOJA
Carlos Mitinori Utiamada - TAGRO – Tecnologia Agropecuária Ltda., carlosmutiamada@gmail.com
RESUMO: A Rede de Tratamento de Sementes de Soja (Rede TS Soja) foi implantada na safra 2022/23, com 
o objetivo de avaliar a eficiência do tratamento de sementes de soja com fungicidas no controle dos principais 
fungos de sementes e de solo. Ficaram responsáveis para o desenvolvimento dos trabalhos da Rede TS Soja 
10 diferentes instituições distribuídas pelo Brasil. Na safra 2023/24 os alvos avaliados foram Fusarium spp. e 
Cercospora spp. (10 locais), Diaporthe/Phomopsis spp., Colletotrichum truncatum e Corynespora cassiicola 
(5 locais). Para avaliar a eficácia dos fungicidas no controle desses patógenos presentes nas sementes de soja 
foi utilizado o método Blotter Test. No caso de Rhizoctonia solani (5 locais), o método utilizado foi o growing 
on test (emergência em areia, com o substrato inoculado com o patógeno). À exceção de Cercospora spp., 
que foram utilizados lotes de sementes com infecção natural e provenientes da região onde o experimento 
foi conduzido, os demais patógenos alvo foram inoculados nas sementes, utilizando isolados locais. Foram 
testados 13 tratamentos fungicidas, mais a testemunha inoculada e a testemunha seminóculo, para todos 
os alvos, tendo fungicidas registrados e não registrados para o alvo, bem como em fase de registro. Os 
resultados mostraram que os isolados de Fusarium spp., nas diferentes regiões do Brasil, apresentaram menor 
sensibilidade para os fungicidas benzimidazóis. A análise conjunta de todos os dados mostrou níveis variados 
de controle entre os fungicidas: para Fusarium spp. variou de 35% a 97 (incidência média nas sementes de 
33,5%); para Diaporthe/Phomopsis spp. variou de 45% a 97% (incidência média nas sementes de 24,5%); para 
Colletotrichum truncatum variou de 42% a 88% (incidência média nas sementes de 25,5%); para Cercospora 
spp. variou de 52% a 94% (incidência média nas sementes de 24,4%); para Corynespora cassiicola variou de 
50% a 98% de controle (incidência média nas sementes de 26,2%); Rhizoctonia solani, com base no Índice 
de Doença (ID), variou de 55% a 94% de controle (ID médio de 30,3%). Dentre os tratamentos testados, 
considerando todos os diferentes alvos avaliados, os melhores desempenhos foram verificados para tiofanato 
metílico + clorotalonil, tiofanato metílico + fluazinam, ciclobutrifluram + fludioxonil + metalaxil-M + 
difenoconazol, tiofanato metílico + mancozebe e carboxina + tiram + ipconazol.
Palavras-chave: Patologia de sementes, tratamento químico, fungicidas, Fusarium, Diaporthe, Colletotrichum, 
Cercospora, Corynespora, Rhizoctonia.
mailto:carlosmutiamada@gmail.com
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BIOTECNOLOGIA NA ERA DA EDIÇÃO GÊNICA
Liliane M. Mertz Henning - Embrapa Soja
RESUMO: Nas últimas décadas, o surgimento de novas ferramentas biotecnológicas tem contribuído da 
maneira significativa no melhoramento genético de plantas e na geração de cultivares mais produtivas e com 
características de interesse agronômico. Ao final da década de 90, surgiram as primeiras variedades de soja 
transgênica, com resistência ao herbicida glifosato, tecnologia que rapidamente foi adotada pelo agricultor 
e que hoje predomina na maior parte da área cultivada. A partir de então, inúmeros produtos passaram 
pela análise e aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), com aplicações nas 
diferentes áreas, saúde humana e animal, indústria e agricultura. Apesar do potencial da transgenia, os aspectos 
regulatórios associados a liberação comercial dos transgênicos são bastante complexos, especialmente se 
tratando de commodities que dependem de uma liberação global. Isso acaba estendendo o tempo e o custo 
para a disponibilização dessas tecnologias no mercado. Nos últimos anos, novas ferramentas biotecnológicas 
têm surgido e dependendo da modificação genética realizada, os produtos oriundos dessas técnicas podem ser 
considerados como convencionais (não geneticamente modificados/não-OGM), o que amplia as possibilidades 
de aplicação da biotecnologia no desenvolvimento de produtos para uso agrícola. Entre essas ferramentas se 
destacam a edição gênica via CRISR e o RNA interferente (RNAi). A edição gênica é uma ferramenta que 
tem sido aplicada no melhoramento genético de plantas, animais e microrganismos. Apesar de ser uma técnica 
recente, diversos produtos gerados por meio de CRISPR já passaram pela análise da CTNBio, muitos deles 
considerados como não-OGM. O RNAi tem sido amplamente estudado para o desenvolvido de biopesticidas 
de uso tópico no controle de pragas e invasoras. No final de 2023 a Agência de Proteção Ambiental dos EUA 
aprovou o registro de um biopesticida contendo o novo ingrediente ativo, Ledprona, à base de RNAi. Esses 
exemplos nos mostram a importância da ciência e da biotecnologia para trazer soluções para a agricultura não 
somente para problemas do presente, como também, adversidades previstas em cenários futuros.
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USO DE SEMENTES NO MELHORAMENTO DE PLANTAS ORNAMENTAIS
Gláucia Dias & Roberta Uzzo - Pesquisadora Nivel VI aposentada do IAC - Membro da Diretoria 
da Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais - moraesdiasglaucia@gmail.com; 
quarentenaiac@gmail.com
RESUMO: As mutaçoes naturais tem sido fonte de melhorias em muitas especies ornamentais, essas são 
importantes fontes da diversidade genetica e assim usadas para o melhoramento. A engenharai genetica ( 
que modifica diretamente o DNA com auxilio da agrobacteria) fica imprarticável para a maioria das plantas 
ornamentaois tanto pelo custo, mas principalmente pela falta de conhecimento necessário para transformar e 
regenerar com sucesso as culturas ornamentais.
A mutação natural ocorre numa taxa muito baixa, as vezes imperceptiveis num primeiro momento e nem todas 
são benefícas. Uma alternativa é o tratamento do material genetico com mutagenicos ( químicos ou físicos), 
pois esse aumenta a taxa de mutação aleatoria e gera mais rapidamente mutações uteis a custos relativamente 
baixo. No entanto a aplicação de mutagenese aleatória no melhoramento de plantas ornamentais não é tão 
simples, varios fatores podem influenciar na escolha dos mutagenicos. A grande de variedade de espécies 
ornamentais e seus multiplos genotipos podem responder de formas diferentes a um mesmo tratamento, pois 
existe diferenças de sensibilidade aos mutagénicos. O material genetico também é muito importante e as 
sementes saõ muito utilizadas nos casos de mutação induzida. As sementes de plantas ornamentais utilizadas 
para esse fim, pode ser de origem nacional ou importada. As sementes podem ser importadas para serem 
utilizadas num programa de melhoramento no país ou podem ser sementes de plantas que foram melhoradas 
no exterior. Mas em ambos os casos quando estas chegam no Brasil precisam passar por um período de 
quarentena em locais credenciados pelo Ministério da Agricultura. Apesar de muitos produtores optarem 
pelo uso de material importado, isso nem sempre é a melhor opção, as empresas deveriam investir mais 
no melhoramento de plantas nativas. Um exemplo clássico é o do anturio, cultivares brasileiras são mais 
adaptadas as condições climáticas do Brasil e mais resistentes a doenças em comparação com as importadas, 
consequentemente apresentam maior longevidade após a colheita.
mailto:moraesdiasglaucia@gmail.com
mailto:quarentenaiac@gmail.com
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TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO NO CAMPO, SEMENTES DE ALGODÃO 
DE ALTA QUALIDADE
Guilherme Ohl - Ceres Consultoria Agronômica de Primavera do Leste, MT.
RESUMO: A tecnologia de produção de sementes de algodão evoluiu muito nos últimos anos, principalmente 
pelo aumento das biotecnologias que já vêm embarcadas nas sementes. O foco dessa palestra é mostrar os pontos 
mais importantes para a produção de sementes de algodão no campo, antes do descaroçamento nas algodoeiras. 
O planejamento dos talhões de produção de sementes deve ser rigoroso, priorizando o distanciamento entre 
cultivares de mesma tecnologia e de diferentes tecnologias, para assegurar a pureza genética da cultivar durante 
todas as gerações. Logicamente, o primeiro ponto fundamental é a qualidade da semente genética, básica ou 
certificada para implantar a lavoura que fornecerá um maior volume de sementes a ser comercializado. Sendo, 
que a semente deve apresentar bom vigor e boa germinação para uma boa semeadura do algodão. O uso de 
tratamento de sementes com inseticidas e fungicidas de alta performance é muito importante para proteção 
da semente no campo de produção de sementes. Características como a fertilidade do solo de acordo com a 
exigência da cultura é fundamental, onde um perfil químico, físico e biológico deve estar bem estruturado 
para receber o algodão. A semente do algodão possui tamanho pequeno e cotilédones grandes, precisando de 
menor volume de água para embebição da semente e pouco solo para emergência dos cotilédones, exigindo 
uma semeadura com profundidade de 1 a 2 cm e distribuição linear uniforme. Assim como qualquer outra 
cultura, é necessário boa limpeza da plantadeira antes do início da semeadura, principalmenteno momento de 
troca de cultivares para assegurar a qualidade genética desejada.A semeadura deve ser em data dentro da janela 
adequada, permitindo que a cultura possa expressar seu potencial produtivo e entregar sementes maduras e 
com bom vigor. Durante a condução da cultura, é fundamental uma equipe técnica preparada para realização 
do MIP, manejo integrado de pragas, do MID, manejo integrado de doenças e do MIPD, manejo integrado 
de plantas daninhas, para proteção da lavoura contra pragas, doenças e plantas daninhas, que na cultura do 
algodão são muito importantes e podem tirar facilmente a produtividade e a qualidade da lavoura. As vistorias 
da lavoura em florescimento e pré colheita são muito importantes para assegurar a qualidade genética, evitando 
a presença de mistura de plantas de outras variedades, onde se necessário é feito o “roguing” na lavoura, 
retirando essas plantas diferentes. 
Na cultura do algodão é comum o gerenciamento de plantas com objetivo de trabalhar a arquitetura das 
plantas para melhorar a captação de luz pelas plantas e melhorar a penetração de defensivos para proteção 
das mesmas, além de definir a altura final da lavoura para facilitar a colheita mecânica, o número de nós 
reprodutivos por planta e de acompanhar o número de frutos pegos para definição do potencial produtivo, 
para isso, se faz uso de regulador de crescimento, o qual age na síntese de giberelina, evitando o alongamento 
celular e que as plantas cresçam acima do desejado. Nessa mesma dinâmica de gerenciar as plantas, a definição 
da “capação” das plantas ou da provocação do corte fisiológico é muito importante em campos de produção de 
sementes, para evitar frutos imaturos e consequentemente sementes imaturas, de baixo vigor e muitas vezes 
inviáveis.A operação de desfolha e maturação, com foco na qualidade da pluma, nos campos de sementes, deve 
ser realizada quando restarem somente as últimas três maçãs do ápice para abrir, garantindo a maturidade dos 
frutos e a qualidade das sementes. Por fim, na colheita, a limpeza da colheitadeira antes do início da colheita é 
muito importante para evitar contaminação genética. Além da necessidade de monitorar a umidade do caroço, 
que deve estar abaixo de 10%, para iniciar e finalizar a colheita do talhão no mesmo dia. Garantindo um envio 
de sementes homogêneas para o beneficiamento.
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TECNOLOGIAS PARA O BENEFICIAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO 
VISANDO OBTER ALTAS QUALIDADES FÍSICAS E FISIOLÓGICAS
Ueverton dos Santos Rizzi - Cooperativa Mista de Desenvolvimento do Agronegócio - COMDEAGRO
RESUMO: A qualidade das sementes de algodão representa um insumo crucial para o sucesso da produção. 
À medida que as tecnologias transgênicas evoluem o preço das sementes também aumenta, pois é na semente 
que toda a tecnologia está embarcada, dessa forma a qualidade das sementes de algodão se torna um ponto de 
atenção fundamental para os produtores. A cada ano, os cotonicultores enfrentam a necessidade de assegurar 
que as sementes utilizadas sejam de alta qualidade para maximizar a produtividade e minimizar prejuízos.
O cenário atual da produção de sementes de algodão apresenta desafios significativos. O melhoramento genético 
tem conduzido a um aumento considerável no rendimento da fibra das cultivares, contudo, esse avanço no 
rendimento de fibra parece vir acompanhado de uma maior sensibilidade das sementes, que frequentemente 
apresentam tegumentos mais frágeis com sementes menores e suas estruturas internas e externa malformadas. 
A natureza mais delicada dessas sementes demanda um controle rigoroso durante todas as fases da produção 
para garantir a qualidade final.
Semente de qualidade é feita no campo de produção, mas etapas subsequentes ao campo de produção são 
igualmente cruciais, pois podem comprometer a qualidade final das sementes. Dois pilares fundamentais da 
qualidade das sementes podem ser afetados durante as fases pós-campo: a qualidade fisiológica, que pode 
ser prejudicada pelo aumento do Dano Mecânico Visível (DMV %), e a pureza genética da cultivar, que está 
relacionada à presença de sementes de outras variedades no lote.
A grande problemática desses fatores é que, além de prejudicar a qualidade das sementes, tanto o DMV(%) 
quanto a mistura genética não podem ser completamente removidos durante o processo de produção. Assim, 
uma vez que ocorre a mistura genética ou dano mecânico as sementes, esses problemas tendem a persistir até 
a formação final dos lotes de sementes. Atualmente, o mercado de cultivares de algodão oferece variedades 
com diferentes eventos transgênicos. Para que um lote de sementes seja comercializado, ele deve ser aprovado 
quanto ao percentual de tecnologia presente e à presença exclusiva da tecnologia de interesse. Os testes 
realizados para essa aprovação incluem a verificação da pureza genética e a identificação de eventos adventícios. 
Qualquer mistura de sementes que ocorra em qualquer etapa do processo de produção pode levar à reprovação 
do lote na etapa final de comercialização. A mistura genética e a presença de eventos indesejados são motivos 
significativos para a necessidade de rigorosos cuidados de limpeza e purificação durante todas as etapas do 
processo de produção de sementes de algodão. A implementação de práticas eficazes de limpeza é crucial para 
garantir que o lote de sementes mantenha a pureza genética e atenda aos padrões de qualidade estabelecidos. O 
Dano Mecânico Visível (DMV %) também exige atenção cuidadosa durante o processo de produção. Existem 
diferentes tipos de DMV(%) que podem afetar as sementes, e a profundidade do dano determina o impacto 
na viabilidade das sementes. Em geral, se o dano está restrito ao tegumento ou a uma parte do cotilédone da 
semente, pode não inviabilizar completamente a semente, embora possa reduzir seu vigor. No entanto, quando 
o dano é mais profundo e atinge o eixo embrionário, as sementes se tornam inviáveis. Durante o processo de 
produção, não é possível controlar apenas um tipo de dano. Geralmente, quando o nível de DMV (%) está 
alto, é comum encontrar ambos os tipos de dano (superficial e profundo). Portanto, é fundamental adotar 
medidas de controle rigorosas para minimizar o dano mecânico as sementes. Durante as etapas subsequentes 
ao campo de produção, é necessário ajustar e tomar cuidados específicos, especialmente no caso de cultivares 
mais sensíveis. As sementes dessas cultivares têm uma maior probabilidade de apresentar níveis elevados de 
DMV (%) já na colheita. Nessa etapa que é o primeiro processo que a semente é submetida após o campo 
de produção a técnica e o cuidado empregados são fundamentais para minimizar a porcentagem de danos e 
manter a pureza da cultivar. Após a colheita, as sementes de algodão seguem para a usina algodoeira, onde 
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o caroço será separado da fibra. Na usina, as sementes passam por vários batedores e um conjunto de serras, 
para sementes sensíveis, essa etapa pode ser particularmente crítica. Portanto, ajustes e cuidados meticulosos 
durante esta fase são essenciais para preservar a integridade das sementes. Após o beneficiamento na usina 
algodoeira, as sementes são encaminhadas para a usina deslintadora. Nesta etapa, as sementes são tratadas 
com uma solução de ácido sulfúrico, para remoção do línter o chamado deslintamento, nesse processo as 
sementes também serão umidificadas com uma solução neutralizante, geralmente composta de carbonato de 
cálcio, para neutralizar o efeito ácido. Posteriormente, é realizado o tratamento químico das sementes visando 
a semeadura, utilizado para proteger as plântulas contra doenças e pragas. Conforme mencionado somente 
no deslintamento e após deslintamento as sementes de algodão receberam três tipos de caldas diferentes, 
além da temperatura dentro do deslintador, toda essa exposição deve ser extremamente controlada de acordo 
com a característica da cultivar. Cada variedade dealgodão possui características únicas que influenciam a 
forma como deve ser tratada, e qualquer desvio nos parâmetros pode comprometer a viabilidade das sementes. 
Portanto, é fundamental adaptar o processo às particularidades de cada cultivar para assegurar a eficácia do 
processo e a alta qualidade das sementes. A conscientização dos produtores sobre a importância de cada etapa 
do processo de produção de sementes é fundamental para alcançar a qualidade desejada. O cuidado e a atenção 
meticulosa em cada fase, desde a colheita até o tratamento final, são essenciais para evitar prejuízos e garantir 
o sucesso da produção de algodão. Em suma, a produção de sementes de algodão é um processo complexo 
que envolve várias etapas críticas, cada uma com seu próprio conjunto de desafios. O aumento da tecnologia 
e o custo mais elevado das sementes exigem que os produtores de sementes adotem práticas rigorosas para 
assegurar a qualidade.
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CONSTRUÇÃO E GESTÃO DE BANCOS DE DADOS E IMAGENS DE 
SEMENTES COM O REDCAP E O SEEDID
Edson Ferreira Duarte - Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biológicas, 
Departamento de Botânica. efd@ufg.br
RESUMO: Bancos de dados são um conjunto de informações organizadas, que devem ser guardadas de forma 
segura e para atender aos princípios da Ciência Aberta, também devem apresentar interoperabilidade entre 
hardwares e sistemas operacionais, para que possam ser usadas em meta-análises que permitirão compreender 
as causas das variações. A maioria dos dados depositados em Repositórios de Dados públicos foram 
produzidos em Planilhas de Cálculos e apresentam variações na organização dos dados o que exige tempo 
para a padronização por interessados em usá-los. Essa forma de anotação coletiva de dados em Planilhas tem 
sido verificada nas propostas de vários projetos de criação de bancos de dados coletivos. O Comitê Técnico 
de Sementes Florestais (CTSF) da ABRATES tem buscado uniformizar a anotação de dados primários com 
o uso do sistema Research Data Capture - REDCap por meio do projeto Produção e Qualidade de Sementes 
em Rede, sediado na UFG (https://botanica.icb.ufg.br/p/47978-pesquisa-e-inovacao-projeto-producao-e-
qualidade-de-sementes-em-rede), que possibilita o uso e o compartilhamento de Formulários interligados de 
Cadastro e de Avaliações de dados, com a anotação uniforme e saídas padronizadas. Os Formulários são uma 
inovação por apresentarem campos de anotação rápida, de digitação obrigatória, de cálculos automatizados 
e a possibilidade de registrar fotografias em conjunto com os dados. No projeto, os principais compromissos 
dos participantes são o de compartilhar os dados em um repositório de dados públicos ao final do ciclo de 
anotações além de permitir o seu uso desidentificado em relatórios automatizados. Em outro projeto intitulado 
Sementes e Inovação (https://botanica.icb.ufg.br/p/49955-pesquisa-e-inovacao-projeto-sementes-e-inovacao) 
também desenvolvido no REDCap, a colaboração no envio de informações e imagens de sementes caracteriza 
essa atividade como Ciência Cidadã, em que as imagens serão usadas para treinar o aplicativo SeedID, o qual 
identifica as espécies vegetais usando a câmera do celular. O uso de imagens colaborativas usando técnicas 
computacionais de Machine Learning compõem as inovações que envolvem o uso conjunto do REDCap e do 
SeedID. Além dos dados de morfologia de sementes estarem disponíveis em um relatório público automático: 
https://redcap.prpi.ufg.br/surveys/?__dashboard=TL8D4CCRT4P.
Palavras-chave: inovação, padronização, imagens, identificação, relatórios públicos.
mailto:efd@ufg.br
https://botanica.icb.ufg.br/p/47978-pesquisa-e-inovacao-projeto-producao-e-qualidade-de-sementes-em-rede
https://botanica.icb.ufg.br/p/47978-pesquisa-e-inovacao-projeto-producao-e-qualidade-de-sementes-em-rede
https://botanica.icb.ufg.br/p/49955-pesquisa-e-inovacao-projeto-sementes-e-inovacao
https://redcap.prpi.ufg.br/surveys/?__dashboard=TL8D4CCRT4P
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS IMPACTOS NA SOBREVIVÊNCIA E 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DO CERRADO
Fabian Borghetti - Universidade de Brasília. borghetti.fabian@gmail.com
RESUMO: Mudanças climáticas globais estão em rápido curso, e para o centro oeste brasileiro as previsões 
indicam um clima progressivamente mais quente e seco. Esse novo clima associado às mudanças no uso 
do solo atua diretamente no estabelecimento de novos indivíduos via sementes e, consequentemente, na 
cobertura vegetal nativa. Para se projetar com maior robustez seus potenciais impactos na vegetação futura, 
torna-se importante investigar efeitos associados a este novo clima, como temperaturas altas, déficit hídrico 
e dessecamento, na capacidade de sobrevivência e germinação das sementes. Comparando os efeitos de tais 
tratamentos em sementes de espécies arbóreas ocorrentes em formações de savana e de mata do Cerrado, 
encontramos que sementes savânicas apresentaram maior tolerância a temperaturas elevadas e ao dessecamento 
que sementes coletadas nas matas. Sementes savânicas também apresentam maior tolerância a choques 
térmicos, enquanto sementes florestais apresentam maior conteúdo de água. Comparando sementes de arbóreas 
savânicas ocorrentes em regiões secas e úmidas do Cerrado, observamos que aquelas de regiões mais secas 
são mais tolerantes ao déficit hídrico e apresentam maior germinabilidade sob temperaturas mais elevadas que 
sementes de regiões mais úmidas. Para ambos os grupos funcionais, sementes com menor conteúdo de água 
foram mais tolerantes ao dessecamento, e o dessecamento aumentou o tempo médio de germinação. Esses e 
outros resultados ajudam a entender como o clima pode atuar de forma diferenciada nas espécies conforme 
seus grupos funcionais, e encontram aplicações na restauração ecológica via semeadura direta, pois o uso de 
sementes mais tolerantes a estresses pode contribuir no estabelecimento de vegetação mais resiliente ao clima.
Palavras-chave: Cerrado, dessecamento, choques térmicos, déficit hídrico, germinação, sementes, 
temperaturas altas. 
Financiamento: CNPq/Universal (processo 407132/2023-6), CNPq/PPBIO processo 441166/2023-7), 
FAPDF/Demanda espontânea (processo 00193.00001818/2023-98), Universidade de Brasília.
mailto:borghetti.fabian@gmail.com
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DESVENDANDO A MEMÓRIA DAS SEMENTES DA CAATINGA: 
ADAPTAÇÕES DAS CACTACEAE ARBÓREAS ÀS MUDANÇAS AMBIENTAIS
Marcos Vinicius Meiado - Universidade Federal de Sergipe. meiado@academico.ufs.br
RESUMO: As Florestas Tropicais Sazonalmente Secas são representadas no Brasil pela Caatinga, um 
domínio fitogeográfico que se estende, majoritariamente, pela região Nordeste do Brasil. Nesse ambiente, 
as condições climáticas proporcionam pequenos eventos de precipitação durante a estação chuvosa, os quais 
têm um papel ecológico importante em regiões semiáridas, por ocasionarem uma hidratação descontínua 
durante o processo germinativo. Um dos grupos de plantas mais representativos da Caatinga é formado 
por espécies da família Cactaceae. Ao longo do processo evolutivo, os cactos desenvolveram uma série 
de estratégias para ocupar regiões áridas e semiáridas do continente americano, as quais envolvem os 
diferentes estádios de desenvolvimento dessas plantas. Uma dessas estratégias é representada pela memória 
de hidratação das sementes, que se refere ao fenômeno da capacidade das sementes de reter, durante os 
períodos de desidratação, as alterações fisiológicas induzidas ou os resultados de hidratações prévias. Esses 
ciclos de hidratação e desidratação aos quais as sementes dos cactos são naturalmente submetidas no solo da 
Caatinga causam um aumento na tolerância à dessecação, alterações no comportamento germinativo como, 
por exemplo, aumento na germinabilidade, velocidade de germinação e sincronia do processo germinativo, 
bem como aumentam o vigor de plântulas e aquisição de tolerância aos estressesambientais durante a 
germinação das sementes e o estabelecimento das plântulas dos cactos na Caatinga. Essas vantagens 
surgem de regulações complexas de nível molecular mediadas por elementos genéticos e epigenéticos, as 
quais envolvem mudanças na metilação do DNA e nos padrões de cromatina, assimilação de fatores de 
transcrição, variações nos níveis metabólicos, modificações de histonas, ajustes no nível de hormônios e 
modificações pós-transcricionais. Assim, fatores ambientais têm um papel importante no comportamento 
fisiológico das sementes dos cactos de ambientes semiáridos e as espécies desses ambientes obtiveram 
vantagens adaptativas dos fatores ambientais extremos, que as possibilitam ocorrer nesses ecossistemas, 
alterando sua fisiologia de acordo com as condições ambientais. Conclui-se que as sementes dos cactos de 
ambientes semiáridos têm memória e esta pode ser considerada uma estratégia adaptativa, que permite um 
maior sucesso reprodutivo e a ampla distribuição dos cactos arbóreos na Caatinga.
Palavras-chave: Caatinga, cactos, germinação, hidratação descontínua, memória.
mailto:meiado@academico.ufs.br
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REGENERAÇÃO DE ESPÉCIES COM SEMENTES RECALCITRANTES E OS 
RISCOS DAS MUDANÇAS DO CLIMA
Geângelo Petene Calvi - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Manaus, AM. 
gpcalvi@inpa.gov.br
RESUMOS: Os esforços de conservação voltados para a preservação da diversidade vegetal global enfrentam 
desafios significativos devido às características únicas das sementes recalcitrantes, que são sensíveis ao 
dessecamento e não podem ser armazenadas usando métodos convencionais de banco de sementes. Ao contrário 
das sementes ortodoxas, as sementes recalcitrantes requerem um alto teor de umidade e perdem a viabilidades 
quando secas em teores de água relativamente alto (cerca de 25%). Estima-se que de 8 a 20% da flora mundial 
(entre 70.000 a 350.000 espécies) possuam sementes recalcitrantes, apresentando desafios específicos para a 
conservação ex situ e exigindo uma compreensão mais profunda de sua sobrevivência e regeneração in situ, 
especialmente no contexto das mudanças climáticas. Estudos mostram que as sementes recalcitrantes são 
mais frequentes em regiões tropicais e subtropicais, com variações notáveis no comportamento das sementes 
de diferentes áreas biogeográficas no armazenamento. À medida que as mudanças climáticas avançam, o 
aumento das temperaturas e a alteração dos padrões de precipitação devem agravar o estresse sobre essas 
espécies, com potencial redução no sucesso da regeneração. Além disso, o desmatamento e a fragmentação 
de habitats adicionam uma pressão adicional pela alteração na temperatura e luminosidade ao nível do solo, 
especialmente sobre as espécies com sementes grandes. A complexa interação entre a sensibilidade das 
sementes ao dessecamento, o padrão de germinação em diferentes temperaturas, os requisitos de luz e as 
mudanças ambientais destaca a necessidade urgente de estratégias de conservação direcionadas para garantir 
a sobrevivência das espécies com sementes recalcitrantes e de seus ecossistemas. É crucial aprimorar as 
estratégias de conservação ex situ por meio de um melhor entendimento da fisiologia das sementes e de maior 
investimento na formação de especialistas em sementes nativas, especialmente nas regiões tropicais.
Palavras-chave: Fragmentação Florestal, Germinação, Sementes florestais, Temperatura.
mailto:gpcalvi@inpa.gov.br
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BIOECONOMIA DE SEMENTES: OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA
Aline Aparecida Smychniuk da Silva - Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (RESEBA)
RESUMO: A Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (RESEBA) é uma iniciativa econômica, criada 
em 2021, que propõe engajar povos e comunidades indígenas, bem como outros atores da cadeia de sementes, 
com foco na restauração de ecossistemas, sendo um negócio de impacto socioambiental. A RESEBA surgiu 
como um desdobramento da Ação Ecológica Guaporé - Ecoporé, organização não-governamental com anos 
de atuação no estado de Rondônia, que junto destas comunidades, vêm desenvolvendo uma abordagem das 
sementes como potencial econômico a ser explorado para a restauração e pilar de um modelo de desenvolvimento 
local. A RESEBA atua diretamente com 350 coletores e coletoras cadastrados, sendo nove etnias de povos 
indígenas, quilombolas, comunidades extrativistas e produtores rurais. As Redes de Sementes podem fornecer 
sementes nativas para restauração de ecossistemas degradados, fortalecendo a bioeconomia e a recuperação 
ambiental, envolvendo comunidades locais, conservando biodiversidade e promovendo desenvolvimento 
econômico e coesão social. A bioeconomia de sementes surge como uma estratégia vital para a promoção do 
desenvolvimento sustentável na Amazônia. Este campo combina conservação ambiental com geração de renda 
para as comunidades locais, integrando conhecimentos tradicionais e inovações tecnológicas na produção 
e comercialização de sementes nativas. Durante esta palestra, serão abordadas as principais oportunidades 
oferecidas pela bioeconomia de sementes, como a valorização da biodiversidade, a inclusão socioeconômica 
de povos indígenas e comunidades tradicionais, e o fortalecimento das cadeias produtivas locais. 
Palavras-chave: Biodiversidade; Coletores de sementes; Comunidades locais; Diversidade de espécies.
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O VALOR DAS SEMENTES DA REDE RIO DOCE: QUALIDADE E 
SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA
Kamila Antunes Alves - Rede Rio Doce – Fundação Renova. kamila.alves.crtf@fundacaorenova.org
RESUMO: A Rede Rio Doce de Sementes é o projeto da Fundação Renova que tem por objetivo estruturar 
a cadeia produtiva dos insumos base da restauração florestal. A Rede é composta por 52 núcleos de coleta 
distribuídos em 25 municípios, com a meta de coletar 300 toneladas de sementes, atendendo à maior demanda 
de sementes do Brasil. Esses recursos são destinados às ações compensatórias para a restauração de 40.000 
hectares e 5.000 nascentes na bacia do rio Doce. A iniciativa gerou renda para mais de 1.660 pessoas, com 
mais de 9 milhões de reais pagos pela compra de sementes. Esse cenário destaca a semente não apenas como 
o principal insumo dos programas de reflorestamento, mas também como um instrumento transformador de 
vidas, com o potencial de resgatar a dignidade e impactar positivamente a realidade socioeconômica dos 
envolvidos. Isso demonstra que o valor da semente está intrinsecamente ligado à sua qualidade fisiológica, que 
reflete diretamente em seu potencial econômico. Dessa forma, o fluxo das sementes na Rede foi desenhado para 
assegurar a qualidade do insumo e do valor socioeconômico, garantindo uma bioeconomia sustentável. Entre 
as etapas envolvidas no processo estão a Mobilização, Reciclagem; Assistência técnica; Casa de sementes; 
Controle de qualidade e Laboratório de análise de sementes. O controle de qualidade foi implementado como 
ferramenta para garantir que as boas práticas sejam parte da cultura organizacional dos Núcleos de coleta. 
Todo processo inicia-se no campo, com apoio do procedimento chamado “Método expedito de avaliação da 
qualidade”, depois as sementes são recebidas na casa de sementes, onde ocorre a formação do lote, para manter 
a rastreabilidade. As amostras dos lotes então são conduzidas ao laboratório, para as análises obrigatórias. 
Embora o laboratório seja o centro de controle da qualidade, ele ainda é uma realidade distante para a maioria 
das Redes. É necessário promover uma conexão mais direta entre o laboratório e as comunidades, o que 
motivou a criação dos ‘laboratórios itinerantes’. Instalados em contêineres, esses laboratórios são equipados 
com os recursos básicos para realizar análises de pureza e testes de germinação. Além de oferecer agilidade, 
essa estrutura permite uma melhor gestão do processo e maiorenvolvimento dos coletores na melhoria das 
etapas de coleta, beneficiamento e armazenamento. Esses avanços reduzem custos e fomentam estratégias para 
a melhoria das atividades de restauração.
Palavras-chave: qualidade fisiológica; análise; laboratório; reflorestamento.
mailto:kamila.alves.crtf@fundacaorenova.org
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REDÁRIO: APOIO À ESTRUTURAÇÃO E FORTALECIMENTO DE REDES 
DE SEMENTES NATIVAS DE BASE COMUNITÁRIA PARA DAR ESCALA À 
RESTAURAÇÃO NO BRASIL
Giovanna de Oliveira Bernardes dos Santos, Danielle Celentano, Beatriz Moraes Murer, Milene Alves, 
Andrea Ono, Eduardo Malta - Instituto Socioambiental-ISA. giovanna@socioambiental.org, 
danielle@socioambiental.org, eduardomalta@socioambiental.org, beatriz@socioambiental.org, 
andreaono@socioambiental.org, milenealves@socioambiental.org.
RESUMO: A restauração ecológica é parte da solução da crise climática, da crise de perda da biodiversidade 
e da crise hídrica. Um dos desafios para o ganho de escala na restauração é a estruturação e a sustentação da 
cadeia produtiva de sementes nativas. Para responder a esse desafio, dar voz aos coletores e profissionalizar 
às redes de sementes de base comunitária, em 2022, nasceu o Redário - uma articulação entre redes e grupos 
de coletores de sementes de base comunitária (indígenas, quilombolas, geraizeiros, comunidades tradicionais 
e pequenos agricultores). O Redário visa potencializar os impactos socioambientais positivos da restauração, 
com comércio justo, colaboração, ampla base genética e rastreabilidade. Atualmente, o Redário conta com a 
participação de 26 redes de sementes de quase todos os Biomas brasileiros. Até o momento, a governança do 
Redário é constituída pelo Comitê Gestor (instância deliberativa), Conselho das Redes (instância consultiva) 
e o Núcleo Executivo (equipe técnica organizada em nove Grupos de Trabalho/GT). Os GTs estão divididos 
em três eixos: (1) Fortalecimento de Redes (GTs Técnico, de Desenvolvimento de Redes e de Gestão do 
Conhecimento); (2) Acesso ao Mercado e Recursos (GTs de Comercialização, de Restauradores-Plantadores e 
de Captação); e (3) Cooperação entre Atores do Ecossistema (GTs de Pesquisa, de Comunicação, de Políticas 
Públicas e Articulação Multissetorial). Os resultados dos GTs incluem o desenvolvimento de sistemas de 
gestão e ferramentas de monitoramento das redes, promoção de reuniões técnicas mensais e intercâmbios entre 
redes, produção de guias, protocolos e materiais de comunicação, apoio para formalização de contratos justos 
e comercialização de sementes, publicação de notas técnicas, captação de recursos e participação em espaços 
políticos estratégicos. As redes de sementes nativas de base comunitária são muito importantes para o Brasil 
cumprir suas metas de restauração, mas ainda enfrentam muitos desafios e dependem de apoios de terceiros 
e recursos filantrópicos para sua manutenção. O Redário, juntamente com as redes articuladas e parceiros 
estratégicos buscam mudar esse cenário. 
Palavras-chave: restauração ecológica, sementes nativas, redes de sementes, Redário.
Agradecimentos: União Europeia, ARCA e ICS.
mailto:giovanna@socioambiental.org
mailto:danielle@socioambiental.org
mailto:eduardomalta@socioambiental.org
mailto:beatriz@socioambiental.org
mailto:andreaono@socioambiental.org
mailto:milenealves@socioambiental.org
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FORRAGEIRAS NOS SERVIÇOS AMBIENTAIS: MELHORIA DO SISTEMA 
PRODUTIVO VIGENTE E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – 
REMUNERAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Marco Antônio Fujihara - Infrapar Capital Partners. mfujihara@aggrego.com.br
RESUMO: O objetivo deste trabalho é sintetizar a abordagem do assunto acima, contemplando relevância do 
tema, gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, o papel da agricultura e pastagens, remoções possíveis e casos 
de sucesso. A degradação das pastagens tem sido alvo constante das pesquisas realizadas no Brasil. Várias 
estratégias são estabelecidas para regenerar pastagens degradadas como: identificação e reconhecimento 
dos estádios de degradação, planejamento do processo de recuperação e renovação, definição de critérios 
e recomendações técnicas para o manejo e, neste sentido, técnicas têm sido desenvolvidas para este fim. 
Considerando a grande importância da pastagem de boa qualidade e sua influência nos custos de produção e na 
qualidade da carne, é imprescindível a formação e manutenção de pastos em sistemas de manejo sustentáveis. 
Uma pastagem bem manejada, além de tornar a área mais produtiva, contribui com aspectos relacionados 
à redução de GEE. As pastagens degradadas são sistemas produtivos caracterizados por baixos níveis de 
tecnologia e manejo inadequado, como a falta de adubação de manutenção e ocorrência de sobrecarga animal, 
levando à degradação generalizada e manejo animal deficiente, o que resulta em baixo desempenho produtivo 
(STRASSBURG et al., 2014) e, também como consequência, a perda do carbono que estava acumulado no 
solo para a atmosfera. A recuperação da pastagem proporciona maior estoque de carbono ao sistema, pois, 
com o acúmulo de matéria orgânica no solo, as perdas de CO2 para a atmosfera são minimizadas (FGV, s.d.). 
Na atividade da pecuária, o pasto degradado diminui a capacidade de suporte, caracterizada pelo número de 
animais por área de pastagem. O processo de degradação, além de gerar externalidades negativas ao meio 
ambiente, gera prejuízos econômicos ao produtor. Quanto mais avançado o estádio de degradação, maiores 
as quantidades de insumos e operações necessárias para sua recuperação, acarretando em custos incrementais 
ao longo do tempo. Adicionalmente, se ações de manejo não forem colocadas em prática, a quantidade e a 
qualidade da forragem começam a decair, refletindo diretamente no desempenho animal, ou seja, na capacidade 
de produção por animal em um determinado período de tempo (ZIMMER et al., 2012). Por fim, a reposição de 
nutrientes na pastagem melhora a qualidade da dieta animal, reduzindo o tempo de abate e, com isso, a emissão 
de gás metano (CH4) por produção animal (KURIHARA et al., 1999), além de aliviar a pressão para converter 
novas áreas naturais em pastagem. Uma publicação recente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão 
Rural de Santa Catarina (EPAGRI) descreve tecnologias capazes de promover melhoria da pastagem em áreas 
de caíva com a descrição de manejo, implantação de pastagem e adequação a tecnologias e legislação ambiental. 
Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que pastagens apresentam maior capacidade de 
sequestrar carbono do que as florestas na Califórnia. O estudo indica que isso ocorre porque as pastagens são 
menos impactadas por secas e incêndios florestais. Os benefícios incluem potenciais de melhoria da saúde do 
solo e aumento dos estoques de carbono, contribuindo com as metas de redução da emissão de GEE até 2030. 
O trabalho aponta também estudos semelhantes de compensação de carbono em todo o mundo, especialmente 
em ambientes semiáridos, que cobrem cerca de 40% do planeta.
Palavras-chave: pastagens, regeneração, fixação de carbono, gases de efeito estufa.
mailto:mfujihara@aggrego.com.br
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INTEGRAÇÃO E FORTALECIMENTO DA DEFESA AGROPECUÁRIA 
NA MELHORIA DA QUALIDADE DE SEMENTE E NO COMBATE À 
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Glaucy da Conceição Ortiz - Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do 
Sul (IAGRO). glaucyortiz@gmail.com
RESUMO: Na demanda mundial por segurança alimentar, quer seja na quantidade e na qualidade de produtos 
agropecuários ofertados ao consumo humano, as estratégias governamentais de melhorias dos índices de 
produção de vegetais alimentícios, fibrosos e energéticos consideram: (i) melhorar os índices de produtividade 
da agricultura e/ou; (ii) ampliar as áreas cultivadas, com abertura de novas fronteiras agrícolas. Este último 
com viabilidade cada vez mais reduzida devido a limitação de aberturade novas áreas e aos compromissos 
governamentais globais para produção com menor impacto de emissão de gases de efeito estufa. Nos termos 
da Lei Federal n. 8.171, de 17 de janeiro de 1991 e suas alterações, são objetivos da defesa agropecuária 
assegurar a sanidade das populações vegetais, a saúde dos rebanhos animais, a idoneidade dos insumos e dos 
serviços utilizados na agropecuária e a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos 
agropecuários finais destinados aos consumidores. Para a busca desses objetivos, o poder público desenvolverá, 
permanentemente, a vigilância e defesa sanitária animal e vegetal, a inspeção e classificação de produtos de 
origem animal e vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico e a fiscalização dos insumos 
e dos serviços usados nas atividades agropecuárias.Assim, ações do poder público nos estados, executando a 
fiscalização de sementes e mudas é fundamental para fortalecimento da produção agropecuária, especialmente 
em Mato Grosso do Sul que, em 2023, apresentou 7,6% de participação sobre o Produto Interno Bruto (PIB) 
da agropecuária nacional e o maior crescimento do PIB do agronegócio no Brasil. Somente a agricultura do 
estado responde por 69,77% da produção agropecuária estadual, com 89,3 mil pessoas ocupadas nas principais 
atividades econômicas do estado: criação de bovinos (45,98%), produção de soja (13,33%), produção florestal 
(7,88%) e atividades de apoio a produção florestal (5,65%). Para dar sustentabilidade a essas diversas cadeias de 
produção as estratégias de estado tem sido combater a comercialização e desestimular o consumo de sementes 
produzidas fora do sistema nacional de sementes e mudas, as quais não possuem certificação ou garantia de 
procedência, constituindo alto risco para introdução e controle de pragas que podem afetar a produtividade 
agropecuária, gerar prejuízos econômicos e danos ambientais, afetando negativamente a competividade dos 
produtos agrícolas no mercado externo. A INTEGRAÇÃO DOS CONTROLES é primordial para alcance 
desses objetivos, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO) 
tem investido prioritariamente em: 
(i) AÇÕES DE COMANDO E CONTROLE com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), 
com demais órgãos pares executores estaduais da política de defesa sanitária agropecuária; 
(ii) ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS PÚBLICAS PRIVADAS, a exemplo da Associação de 
Produtores de Sementes e Mudas de Mato Grosso do Sul (Aprossul), que tem desempenhado apoio 
estratégico para promover melhorias na produção de sementes forrageiras e oferta de insumos com 
melhor qualidade, estimulando a adoção de programa de autocontrole, como “Programa Semente 
Legal”, para a indústria de sementes e; 
(iii) CAPACITAÇÃO E CAMPANHAS EDUCATIVAS PARA O CONSUMIDOR FINAL, a exemplo 
da campanha “Pecuarista Consciente Sabe Escolher sua Semente”. A campanha tem como objetivo 
principal informar e gerar poder de decisão, amparado pelo conhecimento da qualidade do 
insumo e dos documentos a exigir quando de sua aquisição. Isso aporta ao consumidor a parcela 
de responsabilidade para promover a produção agropecuária mais sustentável, com estimulo à 
vigilância passiva, em que o consumidor de sementes também é um ente fiscalizador, por meio de 
mailto:glaucyortiz@gmail.com
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denúncias à IAGRO, e exigindo ações públicas, cada vez mais eficientes no combate à prática de 
comercialização desleal de semente e mudas. 
Essas iniciativas não esgotam as demandas para melhorias na oferta e consumo de sementes de qualidade e 
com rastreabilidade garantida. Outras medidas, como regulamentação de parâmetros sanitários de sementes, 
devem evoluir para que os controlem sejam aperfeiçoados e produzam os resultados esperados para assegurar 
o desenvolvimento econômico, a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.
Palavras-chave: agropecuária sustentável, defesa sanitária agropecuária, combate a comercialização desleal, 
sementes piratas, pirataria, forrageiras.
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O AUTOCONTROLE E SEUS REFLEXOS NA REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE 
SEMENTES NO BRASIL
Álvaro Antônio Nunes Viana - AgroSigna - Assessoria e Consultoria em Assuntos Regulatórios 
alvaroanviana@gmail.com
RESUMO: A Lei nº 14.515, de 19 de dezembro de 2022, também conhecida como Lei do Autocontrole, 
altera todas as legislações que disciplinam as atividades reguladas pela Defesa Agropecuária destinadas à 
preservação ou à melhoria da saúde animal, sanidade vegetal e da inocuidade, da identidade, da qualidade e da 
segurança de alimentos, insumos e demais produtos agropecuários. Por oportuno, vale ressaltar inicialmente 
os princípios jurídicos explicitamente introduzidos na lei que carregam, além do seu aspecto normativo, a 
função interpretativa do texto legal que deve ser adotada pelos agentes do estado como orientação quando 
da aplicação dos dispositivos legais, adequando-os aos valores fundamentais estabelecidos. Assim, os 
operadores das normas que disciplinam as atividades reguladas pela Defesa Agropecuária ficam obrigados 
a observarem os princípios da atuação baseada no gerenciamento de riscos, da atuação preventiva, da 
intervenção subsidiária e excepcional na atividade econômica dos agentes, justificada apenas nas situações 
de prevalência do interesse público sobre o privado; na orientação pela isonomia, pela uniformidade e pela 
publicidade na relação com o agente da ação fiscalizatória e, ainda, na obediência às garantias conferidas 
pela Lei de liberdade econômica (Lei nº 13.874/2019) . A nova lei, no tocante especificamente à produção 
e comercialização de sementes e mudas, modifica a Lei nº 10.711, de 05 de agosto de 2003, revogando 
os artigos relacionados às medidas cautelares e penalidades, substituindo-os por dispositivos comuns a 
todas as áreas de atuação da fiscalização de defesa agropecuária, obedecendo aos mandamentos da Lei 
Complementar 123/2006 que impõe normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser 
dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte. Na mesma linha, a lei estabelece também um rito 
comum para o Processo Administrativo de Fiscalização Agropecuária, com a criação da Comissão Especial 
de Recursos de Defesa Agropecuária, colegiado paritário, constituído por representantes do Ministério da 
Agricultura e Pecuária, do Ministério da Justiça, da Confederação Nacional da Indústria e da Confederação 
da Agricultura e Pecuária do Brasil, que funcionará como terceira e última instância no julgamento dos 
processos administrativos. Entretanto, mesmo considerando a importância das alterações acima expostas, 
a mudança mais significativa e de maior impacto trazida pela nova legislação, tem o condão de inovar 
e implantar um novo modelo de fiscalização da produção agropecuária, até aqui de responsabilidade do 
Ministério da Agricultura e Pecuária. Agora, a fiscalização passa a ser híbrida, ou seja, além do trabalho de 
fiscalização do Estado, os produtores de sementes e mudas obrigam-se a elaborar programas de autocontrole, 
que lhes permitam implantar, executar, monitorar, verificar e corrigir procedimentos, processos de produção 
e de distribuição de sementes e mudas, com vistas a garantir sua identidade e qualidade. 
Palavras-chave: legislação de sementes e mudas; normas; identidade; qualidade; fiscalização.
mailto:alvaroanviana@gmail.com
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OBSTÁCULOS Y OPORTUNIDADES PARA MEJORAR LA PRODUCCIÓN DE 
SEMILLA DE FORRAJERAS TROPICALES
Obstáculos e oportunidades para melhorar a produção de sementes de forrageiras tropicais
Esteban Alberto Pizarro – Consultor do Grupo Papalotla. eapizarro@gmail.com
RESUMO: La presente contribución tiene como objetivo mencionar barreras e incógnitas a superar para 
incrementar la producción de semillas de forrajeras tropicales. Debemos considerar y tener en cuenta que 
el procesode mejoramiento en forrajeras tropicales es más que incipiente cuando comparado con cultivos 
comerciales, como es el caso de Musa paradisiaca y Zea mays, con más de 7.000 años de domesticación. 
Apenas hace cinco décadas se planteó la inquietud de iniciar programas de mejoramiento genético en Brachiaria 
(Ferguson 1974), para poder dirigir a voluntad la evolución genética del género Urochloa (Brachiaria) en vez 
de depender de lo que existiera espontáneamente en la naturaleza. El mejoramiento genético de Brachiaria 
llegó a ser una realidad hace escasamente cuatro décadas, con la creación del biotipo sexual y tetraploide de 
Urochloa ruziziensis compatible en cruces con líneas tetraploides, apomícticas de Urochloa decumbens y 
Urochloa brizantha dando como resultado el cv. Mulato. Hoy día, se continúan llevando a cabo trabajos de 
mejoramiento en Brasil (CNPGC/EMBRAPA) y Colombia (CIAT – Colombia), iniciados casi simultáneamente 
en la década de los años 90 por Cacilda do Valle en Brasil (Valle & Miles, 1994) y John Miles en Colombia 
(Miles & Valle, 1996). Una de las principales barreras que limitan el potencial de producción es la localización 
geográfica de las áreas de producción. Algunos de los trabajos citados en la literatura sugieren que el factor 
“ambiente” es 83% responsable del éxito, siendo temperatura y altura sobre el nivel del mar, los factores más 
notorios. En el presente trabajo se cita la importante contribución que podría tener la incorporación profunda 
del fertilizante nitrogenado a 20-30 cm con el fin de incrementar su eficiencia, así como reducir la emisión de 
gases (CH4 – NO2), según demostrado por Huang et al. (2024). Sumado ello, incorporar el uso del pre-corte, 
con el principal objetivo de incrementar el número de tallos florales y sincronizar floración. Otro componente 
citado es la incorporación del ciclo de llenado del grano en el proceso de selección, el cual ha sido demostrado 
factor determinante en la producción de nuevos cultivos comerciales como por ejemplo en maíz y sorgo. Los 
cultivares comerciales de Urochloa poseen un ciclo de llenado del grano que oscila entre 18 - 28 días, en tanto 
que en cultivares de Zea mays, el ciclo de llenado tiene un rango de 54 – 62 días de actividad fotosintética. Se 
enfatiza la necesidad de estudios relacionados al uso y manejo del riego, haciendo énfasis en riego estratégico 
en momentos críticos tales como antesis. Un punto realmente ignorado, o dejado de lado, es el relacionado 
con la viabilidad del polen. Debemos tener en cuenta que aún los híbridos apomícticos necesitan polinizarse 
para formar semilla o, más precisamente, el endosperma de la semilla. Bodgan (1958), en un trabajo publicado 
hace 66 años, resaltaba la presencia Apis mellifera en especies de Urochloa y Setaria en Kenia – Africa. 
Trabajos recientes llevados a cabo en Tailandia por el equipo que dirige la Dra. Weenaporn Juntasin et. al 
(2021) muestran que hay grandes diferencias en la viabilidad del polen y, por ende, en la producción de semilla 
cuando híbridos de Urochloa fueron rodeados de diferentes genotipos de U. ruziziensis. El efecto causado 
por la inducción de polen proveniente de un cultivar tetraploide de U. ruziziensis incrementó el llenado de 
semilla de 16 a 66%. Los cultivares comerciales como lo híbridos recientemente liberados, aún no han sido 
suficientemente domesticados. Por lo tanto, es realmente necesario y prioritario, seleccionar materiales con 
retención de semilla, como ha sido realizado en los cultivos comerciales de Zea mays, Glycine max, Oryza 
sativa, Solanum lycopersicum y hoy día, con avances muy positivos, en gramíneas como Lolium perenne 
(Kavka et. al., 2024). Debemos tener en cuenta que la cosecha de semilla, sin la capacidad de retención, 
dificulta y encarece el proceso de cosecha y el costo final del producto. Finalmente, y no menos importante, 
es cuestionar y revisar la cosecha de semilla tanto en el género Megathyrsus como en Urochloa por el sistema 
https://es.wikipedia.org/wiki/Solanum_lycopersicum
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predominante de barrido del suelo. Datos registrados en Brasil, muestran que las pérdidas de suelo en el 
Cerrado brasileño son muy altas, oscilando entre 10 – 12 t ha-1 por año. Debemos hacer un esfuerzo en reducir 
erosión y poner en práctica un sistema más flexible y amigable con el medio ambiente. 
Palabras clave: Brachiaria, Urochloa, Panicum, Megathyrsus, mejoramiento genético, selección de genotipo, 
interacción genotipo-ambiente, manejo para la producción de semillas.
Palavras-chave: Brachiaria, Urochloa, Panicum, Megathyrsus, melhoramento genético, seleção de genótipos, 
interação genótipo-ambiente, manejo para a produção de sementes.
Referencias
Bogdan, A. V. 1958. Grass pollination by bees in Kenya. Proceedings of the Linnean Society of London.
Ferguson, J. E. 1974. Method of reproduction in Brachiaria ruziziensis Germain et Evrard. Ph.D. thesis, 
Cornell University, Ithaca, NY, USA.
Huang, H., Wu, Q., Liu, F., Zhang, Z., Liu, B., Zhou, G., Cao, B., Bangura, K., Cai, T., Gao, Z. 2024. Influence 
of the Depth of Nitrogen-Phosphorus Fertilizer Placement in Soil on Maize Yielding and Carbon Footprint in 
the Loess Plateau of China. Agronomy 14, 805.
Juntasin, W., Thaikua, S., Poungkaew, R., Chanpeng, P., Waipanya, S., Kawamoto, Y. 2021. Variation of 
pollen viability in Brachiaria species and opportunity in increased filled seed percentage. Theme 2-3. Forage 
production and utilization – Poster sessions. https://uknowledge.uky.edu/igc/24.
Kavka, M. et al. 2024. Phenotypic screening of seed retention and histological analysis of the abscission zone 
in Festuca pratensis and Lolium perenne. BMC Plant Biology, 24: 577.
Miles, J. W.; Valle, C. B. 1996. Manipulation of apomixis in Brachiaria breeding. In: Miles, J. W.; Valle, C. B.; 
Maass, B. L. ed. The biology, agronomy, and improvement of Brachiaria. CIAT, Cali, Colombia and CNPGC/
EMBRAPA, Campo Grande, MS, Brazil). pp. 164 – 177.
Valle, C.B.; J.W. Miles. 1994. Melhoramento de gramíneas do gênero Brachiaria. Proc. XI Simpósio sobre 
manejo da pastagem. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), Universidade de São Paulo, 
Piracicaba, SP, Brasil. pp. 1-23.
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MIX FORRAGEIRAS/PLANTAS DE SERVIÇO: DA CIÊNCIA À PRÁTICA
Ademir Calegari - Consultor. calegarigremio@gmail.com
RESUMO: Um adequado sistema de plantio direto (SPD), conduzido nas mais diferentes regiões brasileiras e 
nos mais diversos sistemas de produção, deve, necessariamente, iniciar com um “diagnóstico de qualidade”, o 
que significa avaliar com muito critério os atributos biológicos, físicos e químicos do solo.Após essa avaliação 
técnica detalhada, preferencialmente em cada talhão/lote/área homogêneo da fazenda, deve-se observar os 
seguintes pontos: a) física do solo e afins: presença de compactação do solo (leve, média ou severa), ocorrência e 
profundidade da camada de impedimento, nível de dificuldade de infiltração de água no perfil, armazenamento 
de água no perfil, temperatura, densidade, porosidade, agregação de partículas e problemas de erosão do solo; 
b) biológica (determinação da qualidade da microbiota): ocorrência de agentes fitopatológicos causadores 
de podridões radiculares (Fusarium, Rhizoctonia, Phytophtora, Sclerotinia, Pythium, Macrophomina, entre 
outros) e ocorrência de fitonematóides (definindo os gêneros, espécies e populações) e; determinação e 
quantificação de microrganismos benéficos no perfil do solo; c) determinação dos nutrientes (macro e micro) 
nas diferentes profundidades (0-10 cm, 10-20 cm, 0-20 cm, 20-40 cm).
A partir das informações levantadas, básicas e fundamentais para o planejamento e ações para implementar um 
SPD com qualidade ou um sistema de agricultura regenerativa, deve-se proceder as intervenções necessárias 
em termos de ajustes na qualidade física dos solos das áreas. 
É necessária a definição do uso adequado de diferentes plantasde cobertura (espécies, cultivares) de acordo 
com o diagnóstico e com os objetivos propostos, tais como: cultivo de grãos, uso de espécies consorciadas 
com milho, sorgo, girassol, podendo ou não fazer parte de um sistema ILP ou ILPF, ou, ainda, alguns anos 
com pastagem e rotação com grãos (praderas, por exemplo) ou cultivos perenes (café, frutíferas), pastagens, 
HF, entre outros. Inúmeros trabalhos científicos ao longo dos anos e as experiências práticas de milhares de 
produtores, têm demonstrado os benefícios e os efeitos extremamente favoráveis nos mais diversos sistemas 
produtivos, com o arranjo adequado de diferentes plantas (4, 6, 8, ou mais) combinadas visando maior equilíbrio 
das relações solo-água-planta-organismos (Bolliger et al., 2006; Calegari et al., 2008; Calegari, 2016; Calegari 
et al., 2020; Reicosky et al., 2023; Derpsch et al., 2024). 
Plantas C4 com grande potencial fotossintético, com elevada produção de biomassa e de matéria seca de raízes 
e de parte aérea, a exemplo de braquiárias, Panicum, Cynodon, entre outras, deverão, preferencialmente, fazer 
parte de sistemas de mix de plantas de serviço. Essas gramíneas, juntamente com outras diferentes famílias 
de plantas, como leguminosae, cruciferae, polygonaceae, compositae, entre outras, deverão ser escolhidas 
de acordo com a “janela disponível”, com o diagnóstico local e condições agroecológicas da área (regime de 
chuvas, temperaturas, etc.) e com o interesse do produtor. 
Os resíduos orgânicos que protegerão a superfície do solo irão fornecer o carbono orgânico adicionado ao solo e, 
com a ação ativa e intensa da biota do solo, que em um primeiro momento irá fazer parte da biomassa microbiana, 
passará, em seguida, para a fração lábil da matéria orgânica do solo e, finalmente, para a formação de complexos 
polimerizados, estabilidade física e/ou química nos estádios mais avançados do carbono orgânico (húmus do solo). 
Além de ser um componente da fase sólida, o húmus, como colóide orgânico, apresenta efeitos muito valiosos 
e favoráveis na melhoria dos atributos biológicos, físicos e químicos do solo. 
Além do uso dos mix de plantas, com efeitos diferenciados das diversas plantas que o compõe (na ciclagem 
de nutrientes, fixação biológica, aumento de inimigos naturais, efeito alelopático em invasoras e exsudatos 
radiculares com efeitos importantes na rizosfera), o uso de ativos biológicos, visando complementar os 
efeitos favoráveis no sistema, contribuirá, principalmente, mitigando problemas de doenças radiculares e 
fitonematoides, resultando em ambiente mais saudável, mais equilibrado e, acima de tudo, com aumento em 
produtividade. Alguns desses resultados podem ser visualizados nas figuras 1 e 2.
mailto:calegarigremio@gmail.com
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Assim, com o equilíbrio entre os atributos, potencializando o aumento dos teores de matéria orgânica do solo 
com o uso de mix de plantas de serviço e rotação de culturas, pode-se promover melhor controle da erosão, 
proporcionar incremento na biologia do solo (macro, meso e micro fauna e flora), conduzir a efeitos benéficos 
na fertilidade do solo como um todo (por meio do aumento na ciclagem, fixação e solubilização de nutrientes), 
além de aumentar a biodiversidade e o potencial dos teores de carbono orgânico do solo e, consequentemente, 
criar um sistema produtivo mais resiliente, produtivo, com maior renda liquida e com rumo à sustentabilidade.
Palavras-chave: sustentabilidade, biodiversidade, carbono orgânico, plantio direto, agricultura regenerativa, 
plantas de cobertura, produtividade de grãos
Referências
BOLLIGER, A.; MAGID, J.; AMADO, T.J.C.; SKÓRA NETO, F.; SANTOS RIBEIRO, M. F.; CALEGARI, 
A.; RALISCH, R.; NEERGAARD, A. (2006). Taking Stock of the Brazilian “Zero Till Revolution”: A 
Review of Landmark Research and Farmers’ Practice. ADVANCES IN AGRONOMY, 91: 47-110. https://doi.
org/10.1016/S0065-2113(06)91002-5.
Figura 1. Rendimento de soja em diferentes sistemas de produção (Renovagro, dados não publicados).
Figura 2. Rendimento de milho em diferentes sistemas de produção (Renovagro, dados não publicados).
https://doi.org/10.1016/S0065-2113(06)91002-5
https://doi.org/10.1016/S0065-2113(06)91002-5
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ABRATES
CALEGARI, A. Plantas de cobertura. Manual Técnico. (2016). 3 ed. Uberaba: ARAUNAH/Penergetic. 24p. http://
www.ecoagri.com.br/web/wp-content/uploads/Plantas-de-Cobertura-%E2%80%93-Manual-T%C3%A9cnico.pdf. 
CALEGARI, A.; HARGROVE, W. L.; RHEINHEIMER, D. S.; RALISCH, R.; TESSIER, D.; TOURDONNET, 
S.; GUIMARÃES, M. F. (2008). Impact of Long-Term No-Tillage and Cropping System Management on Soil 
Organic Carbon in an Oxisol: A Model for Sustainability. Agronomy Journal, 100:1013-1019.
Calegari, A.; Tiecher, T.; Wutke, E.B.; Canalli, L.B.; Machado, A.Z.; Bunch, R.; Rheinheimer, D.S. (2020). 
The role and management of soil mulch and cover crops in Conservation Agriculture systems. In: Burleigh 
Dodds Series in Agricultural Science. 1 ed.: Burleigh Dodds Science Publishing, 1:179-248.
Derpsch, R., Kassam, A., Reicosky, D., Friedrich, T., Calegari, A., Basch, G., Gonzalez-Sanchez, E., Reiheimer, 
D.S. (2024). Nature´s law of declining soil productivity and Conservation Agriculture. Elsevier. soil security, 
14:100-127. Journal homepage: www.sciencedirect.com/journal/soil-security. 
Reicosky, D.C.; Calegari, A.; Rheinheimer, D.S.; Tiecher, T. (2023). Cover Crop Mixes for Diversity, Carbon, 
and Conservation Agriculture In: Cover Crops and Sustainable.
http://www.ecoagri.com.br/web/wp-content/uploads/Plantas-de-Cobertura-%E2%80%93-Manual-T%C3%A9cnico.pdf
http://www.ecoagri.com.br/web/wp-content/uploads/Plantas-de-Cobertura-%E2%80%93-Manual-T%C3%A9cnico.pdf
http://www.sciencedirect.com/journal/soil-security
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INDÚSTRIA DE SEMENTES FORRAGEIRAS E SEU PAPEL NA 
QUALIDADE: VISÃO DA INICIATIVA PRIVADA
José Sílvio dos Santos - Sementes Germisul e Sementes Pasto Brasil. ss@germisul.com.br
RESUMO: Introdução
A produção de sementes forrageiras no Brasil evoluiu significativamente nas últimas décadas, motivada pela 
necessidade de melhorar a qualidade das sementes para atender tanto ao mercado interno quanto ao externo e o 
objetivo deste trabalho foi contextualizar a evolução da industrialização dessas sementes, desde a produção até 
a comercialização, bem como o papel das sementes revestidas tratadas na melhoria da produtividade agrícola.
Evolução no processo de industrialização
A industrialização das sementes forrageiras no Brasil começou acidentalmente, com a introdução de capins 
africanos, mas ganhou impulso na década de 1960, com a Brachiaria decumbens, que viabilizou o uso do solo 
de baixa fertilidade para a produção de carne e, num momento posterior, para a agricultura. 
Inicialmente, a colheita era manual e rudimentar, mas evoluiu para a mecanização completa na década de 1980, 
reduzindo custos e aumentando a eficiência. E, ainda nesta década, mudou-se a unidade de comercialização de 
sementes de “quilo” para “pureza e viabilidade (tetrazolio)”. 
O beneficiamento das sementes também avançou, passando de métodos manuais para o uso de máquinas que 
elevaram a pureza das sementes para acima de 90%. Na década de 1990, notou-se significativo crescimento na 
comercialização de sementes, tanto no mercado interno quanto externo, fomentada pela mecanização da colheita 
e pelo desenvolvimento de sementes de alta pureza e, então, houve o surgimento das sementes revestidas. 
Novas oportunidades de exportação foram alcançadas, tornando o Brasil, além do maior produtor, o maior 
exportador e maior consumidor de sementes de pastagens do mundo. 
Sementes revestidas tratadas: potencial e desafios
Na década de 80, os estudos sobre o processo de revestimento ou incrustação de sementes foram iniciados, 
cujo objetivo era proteger as sementes contra condições adversas e melhorar sua germinação e vigor. 
Essas pesquisas culminaram em uma patente registradaem 1984 pelo Engenheiro Agrônomo José Silvio 
dos Santos, que a denominou de “semente nucleada”. As sementes revestidas, também conhecidas como 
incrustadas, visavam proporcionar benefícios como proteção, por meio da capacidade das sementes resistirem 
às condições adversas de clima e solo, podendo levar a boa formação da pastagem, assim como podem 
promover a facilidade e uniformidade de semeadura. 
As sementes revestidas possuem colorações que permitem sua identificação, tanto na semeadura, quanto no seu 
processamento e, também, contém micro e macro nutrientes, que visam auxiliar no desenvolvimento das plantas. 
No entanto, essas sementes também enfrentam desafios, como a rejeição devido à orientação inadequada 
sobre conceitos relacionados ao seu material de revestimento, bem como o peso de mil sementes (PMS) e 
valor cultural (VC). Seu custo é erroneamente considerado como elevado, não analisando seu custo-benefício 
e as recomendações de plantio muitas vezes ocorrem de maneiras incorretas. Além disso, a deficiência na 
assistência técnica pode comprometer os resultados esperados com o uso dessas sementes.
No contexto dos cuidados a serem observados, as sementes revestidas grafitadas, método muitas vezes utilizado 
para encobrir revestimentos inadequados, não devem ser recomendadas para plantio a lanço sem cobertura 
ou em áreas com baixa pluviometria. Essas sementes exigem cuidados especiais e manejo adequado para 
maximizar seus benefícios, principalmente referente à necessidade que elas sejam sempre cobertas.
Considerações finais
A evolução na industrialização das sementes forrageiras no Brasil, promovida pela inovação tecnológica, tem 
melhorado a qualidade das sementes e aumentado a eficiência da produção agrícola. No entanto, é crucial que 
os produtores compreendam bem o conceito de sementes revestidas e recebam a orientação necessária para 
mailto:ss@germisul.com.br
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seu uso correto, superando o preconceito de que apenas as sementes puras são eficazes; este paradigma deve 
ser quebrado. Reconhecer o valor agregado das sementes tratadas e revestidas é essencial para aproveitar ao 
máximo seus benefícios.
Palavras-chave: sementes revestidas, incrustação, tratamento industrial, eficiência da produção.
Bibliografia consultada
CANDIDO, A.M. Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no Brasil. Slideshare, 2017. Disponível 
em: https://pt.slideshare.net/candidoalice/tecnologia-e-produo-de-sementes-forrageiras-no-brasil. Acesso em: 
03 set. 2024.
ANI. Associação Nacional dos Inventores. Colheitadeira de sementes de capim. 30 de outubro de 2011. 
Disponível em: https://inventores.com.br/colheitadeira-de-sementes-de-capim/ Acesso em: 03 set. 2024.
https://pt.slideshare.net/candidoalice/tecnologia-e-produo-de-sementes-forrageiras-no-brasil
https://inventores.com.br/colheitadeira-de-sementes-de-capim/
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QUALIDADE DE SEMENTES: DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Maria de Fátima Zorato - MF Zorato Treinamentos. fatima@mfzorato.com.br
RESUMO: A agricultura brasileira está pujante. As exigências mudaram. Estão sendo substituidos os anti-
gos modelos de produção e de gestão. A ciência e as inovações tecnológicas propiciam materias de elevadas 
produtividades, o que torna a qualidade da semente, cada vez mais requerida, uma vez, ser o ativo biológico 
fundamental de formação das lavouras. Existe maior necessidade de execução de tarefas com competência e 
habilidades para atingir os objetivos. A produção de sementes de qualidade, nos aspectos genético, físico, fi-
siológico e sanitário, depende da adoção de técnicas e manejos, associadas ao bom programa de verificação da 
qualidade, que suprem informações que agregam nas decisões nas diferentes etapas do processo de produção. 
Diante do contexto, existem os desafios de dominar respostas da genética e da semente, traduzida em pacote 
tecnológico embrulhado em produtos químicos, além de mitigar as inconstâncias das condições climáticas, 
adjuvantes de estresses abióticos e bióticos, por meio de boas práticas. Porém, quem faz isso são pessoas, que 
também são desafiadoras na atualidade, porque estão com modelo mental mudado e precisam ser entendidas 
para que os trabalhos de equipes sejam mais proativos, auxiliando nas capturas de informações relevantes que 
geram dados para a posterior tomada de decisão. Em contrapartida, existem as oportunidades de focar mais e 
cuidar das metodologias de rotina empregadas e cobrar atualizações das regras para análise de sementes, as-
sim como, buscar mais alternativas em testes inovadores e responsivos, por exemplo, em análises de imagens 
que poderiam ser usadas como ferramentas validadoras de outros testes aplicados no cotidiano, uma vez que 
apresentam menor subjetividade. Neste quesito, nada é simples quando se trata de implementar bites em or-
ganismos biológicos. Isso também depende de outras variáveis, como a capacitação de pessoas, a aplicação do 
conhecimento específico, além de investimentos mais substanciais. Não importa se a agricultura do futuro será 
cada vez mais desafiadora, o que vai prevalecer será o preparo para isso e levar a sério uma atividade nobre, 
que é produzir sementes com excelência em todos os seus atributos para atender e superar expectativas de um 
produtor cada vez mais tecnológico e exigente.
Palavras-chave: Inovações; Competência; Metodologias; Excelência; Pessoas.
mailto:fatima@mfzorato.com.br
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USO DO SUBSTRATO ROLO DE PAPEL + VERMICULITA (RP + V) NA 
ANÁLISE DE SEMENTES TRATADAS
Debora Kelli Rocha - Agromen Sementes. deborarocha.agro@gmail.com
RESUMO: O teste de germinação é um dos requisitos estabelecidos pelas normas brasileiras para a 
comercialização de sementes. O uso de uma metodologia adequada, que reflita a real qualidade fisiológica das 
sementes e minimize a possível fitotoxidez causada por produtos químicos presentes nelas, é crucial para a 
cadeia produtiva. Diante das demandas do mercado, em meados de 2009, o Institute Seed Care iniciou a busca 
por uma metodologia que melhor atendesse à análise de sementes tratadas, utilizando vermiculita no processo 
de germinação. A vermiculita, ao ser usada na germinação, atua como um coloide do solo, proporcionando 
uma absorção lenta do produto químico e, assim, minimizando o efeito fitotóxico nas plântulas. A primeira 
tentativa de validação dessa metodologia ocorreu em 2017, mas não obteve sucesso. Diante disso, a iniciativa 
privada propôs uma parceria com a Universidade Federal de Lavras, que em 2020 iniciou o trabalho de 
validação da metodologia “Rolo de Papel + Vermiculita” (RP+V) para sementes de milho tratadas. Em 2023, 
a mesma instituição estendeu os estudos para sementes de soja tratadas. A montagem e avaliação do teste 
RP+V foram realizadas em pelo menos 10 laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento (MAPA-BRASIL), responsáveis pelo teste de germinação em milho e soja. Os dados foram 
submetidos a procedimentos estatísticos para estimar a repetibilidade e reprodutibilidade, bem como para 
verificar a precisão e robustez do teste, com base nas validações da International Seed Testing Association 
(ISTA) e aprovação por parte do MAPA. Com a publicação de ambos os estudos na revista Journal of Seeds 
Science, o MAPA emitiu ofícios autorizando o uso da metodologia para sementes de milho tratadas (2023) e 
soja (2024), marcando um avanço significativo na análise de sementes tratadas no Brasil.
Palavras-chave: Controle de qualidade, Tratamento químico, Reprodutibilidade, Substrato.
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
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COMO AS RECENTES MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DO MAPA 
IMPACTARAM AS ANÁLISES E PROCEDIMENTOS NOS LABORATÓRIOS DE 
SEMENTES
Júlio César Garcia - Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA. julio.garcia@agro.gov.br
REUMO: Nos últimos quatro anos, com o intuito de modernizar a legislaçãoAvaliação da predação de sementes de Bauhinia forficata Link. ........................................................................111
Inoculação com peróxido de hidrogênio e Ascophyllum nodosum em sementes de Cordia alliadora 
em diferentes estádios de maturação. ..................................................................................................................112
Memória hídrica: superação da dormência tegumentar e fisiológica de Hymenaea courbaril. ..........................113
Qualidade e viabilidade de sementes de quatro espécies florestais da caatinga durante uma década de 
armazenamento.. ..................................................................................................................................................114
Espectrometria e tecnologias de aprendizagem de máquina para auxiliar na conservação de sementes 
nativas de florestas secas......................................................................................................................................115
Metodologia para a condução do teste de germinação em sementes de Diospyros lasiocalyx (Mart.) B. Walln.. .. 116
Germinação e produção de mudas da árvore-do-imperador (Chrysophyllum 
imperiale) para restauração ecológica. ................................................................................................................117
O armazenamento e a qualidade fisiológica de sementes escarificadas de jatobá. ..............................................118
Substratos para a germinação de sementes de jatobá. .........................................................................................119
Biometria de frutos e sementes de duas espécies nativas arbustivas da restinga paranaense. .............................120
Sistema de gestão de laboratório de análise de sementes florestais. ....................................................................121
Características morfológicas do tegumento de Mabea fistulifera Mart. e sua relação com a qualidade das sementes. .........122
Análise morfoanatômica e histoquímica da maturação de sementes de Cattleya: processo de produção de reservas. ....123
Metodologia para a condução do teste de germinação em sementes de Pterygota brasiliensis Allemão. ..........124
Fruit and seed biometry of Peteniodendron species (Sapotaceae) from central Amazonia. ...............................125
Teste de condutividade elétrica em sementes de Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae) . ..............................126
Sugestão de metodologia para o teste de germinação em sementes de Psidium rufum Mart. ex DC.. ...............127
Avaliação da chuva de sementes em floresta inundável de restinga em restauração. ..........................................128
Pré-embebição e osmocondicionamento na semeadura direta para incrementar a germinação de 
sementes florestais. ........................................................................................................................................129
Germinação e crescimento inicial de mudas de Erythrina falcata Benth. Sob diferentes métodos de 
quebra de dormência. ...........................................................................................................................................130
Efeito de diferentes períodos de envelhecimento acelerado na germinação e mobilização de reservas 
de sementes de soja. .............................................................................................................................................131
Avaliação da germinação e emergência de sementes recalcitrantes em diferentes ambientes. ...........................132
Metodologia alternativa do teste de tetrazólio para sementes de Sequoia sempervirens (D. Dom) Endl.. .........133
Desempenho fisiológico de sementes de jenipapo (Genipa americana L.) condicionadas com silício sob 
estresse salino. .....................................................................................................................................................134
Armazenamento de sementes de Zeyheria tuberculosa (vell.) Bureau ex Verl. (Bignoniaceae). ........................135
Avaliação das condições de armazenamento de sementes de pitomba- Talisia esculenta (Cambess.) Radlk.. ...136
Emergência e armazenamento de cupã (pouteria butyrocarpa (Kuhlm.) T.D.Penn.), Espécie criticamente 
ameaçada da mata atlântica..................................................................................................................................137
Avaliação da emergência de sementes de jenipapo-do-seco -Genipa infundibuliformis Zappi & Semir- 
sob diferentes condições de armazenamento. ......................................................................................................138
Uso da mesa termogradiente para avaliar a germinação de sementes de Qualea grandiflora Mart. (Vochyseaceae). .....139
Emergência de sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex benth com e sem beneficiamento 
completo de frutos.. .............................................................................................................................................140
Storing recalcitrant seeds of Eugenia stipitata, an amazonian fruit species. .......................................................141
Germinação de sementes de Eucalyptus benthamii maiden et cambage sob a influência de diodos 
emissores de luz (LEDS). ....................................................................................................................................142
Efeitos do biost - polímero funcional - na germinação e deselvolvimento inicial de panicum. ..........................143
Semente social: a soma do passado, presente e futuro. .......................................................................................144
Densitometria de raio-x na análise de sementes de Euterpe edulis Martius. .......................................................145
Caracterização biométrica de frutos e sementes de Vouacapoua americana Aubl.. ...........................................146
Germinação de sementes de eucalyptus benthamii maiden et cambage sob a influência de diodos 
emissores de luz (LEDS). ....................................................................................................................................147
Difração de raios-x na determinação da cristalização de mananas em sementes de Euterpe edulis Martius. .....148
Sessão 2 - Sementes de Espécies Forrageiras ...........................................................................................149
Verificação externa de qualidade em lotes de azevém anual comercializados no estado de Santa Catarina. ......149
Verificação externa de qualidade em lotes de aveia preta comercializados no estado de Santa Catarina. ..........150
Avaliação do impacto da tecnologia de incrustação na colonização de fungos em sementes forrageiras. ..........151
Defesa comercial na importação de sementes forrageiras no Brasil. ..................................................................152
Levantamento fitotécnico no setor de sementes de espécies forrageiras. ............................................................153
Perfil técnico da produção de sementes do gênero Urochloa no Brasil. .............................................................154
Teor de água de sementes de Urochloa brizantha cv. Marandu sob atmosferas de distintas umidades relativas. ....... 155
Avaliação do teor de água de sementes de Urochloa brizantha cv. Marandu por raios x. ..................................156
Componentes biométricos e produtividade de sementes de Panicum maximum cv. Mombaça submetido 
a diferentes alturas de rebaixamento e densidade de plantas. ..............................................................................157
Condicionamento fisiológico de sementes de U. Humidicola cv Llanero em função da dormência e 
germinação em temperatura supra-ótima. ............................................................................................................158de sementes e considerando 
antigas reinvindicações do setor regulado, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) revisou alguns mar-
cos legais cujos impactos afetaram direta ou indiretamente as análises de sementes para fins de identificação 
dos lotes. A primeira dessas revisões foi a publicação do Decreto Federal nº 10.586, de 18 de dezembro de 
2020, que revogou o antigo Decreto Federal nº 5.153, de 23 de julho de 2004, e passou a regulamentar a Lei 
Federal 10.711, de 5 de agosto de 2003, também conhecida como “Lei de Sementes e Mudas”. Um dos impactos 
causados nas análises por esse novo Decreto foi a inclusão da “Determinação de Outras Sementes por Número 
- DOSN” entre os parâmetros passíveis de reanálise fiscal (Art. 78, § 2º), o que não era permitido pelo decreto 
anterior, mas vinha sendo reivindicado há muito tempo pelo setor regulado. Outro impacto importante foi a 
introdução da possibilidade de o interessado solicitar a execução da reanálise fiscal em laboratório oficial dis-
tinto daquele em que foi realizada a análise fiscal, porém, nesse caso, o requerente fica obrigado a acompanhar 
presencialmente essa reanálise (Art. 78, § 3º, inciso II e § 4º). Mais um impacto relevante para as análises foi a 
publicação da Portaria MAPA nº 538, de 20 de dezembro de 2022, que revogou a antiga Instrução Normativa 
nº 9, de 2 de junho de 2005. Dentre as principais mudanças introduzidas pela nova portaria, destacam-se: 1) a 
obrigatoriedade da realização da DOSN em sementes revestidas, ressalvado o disposto em normas específicas 
(Art. 104); 2) o aumento do padrão mínimo de Pureza de sementes revestidas para 90%, ressalvado o disposto 
em normas específicas (Art. 111); 3) o estabelecimento da tolerância de 20% para a variação do Peso de Mil 
Sementes (PMS) garantido pelo produtor (Art. 112); 4) a permissão para a fiscalização enviar amostras oficiais 
duplicatas (contraprovas) diretamente aos laboratórios oficiais para guarda (Art. 96, § 2º); 5) a obrigatoriedade 
do envio do “Termo de Amostragem” aos laboratórios para análises destinadas à emissão de Boletins de Aná-
lise de Sementes (Art. 101); 6) o estabelecimento de tolerâncias para a variação percentual da proporção de 
componentes das misturas de sementes (Art. 139, § 1º e Anexo VII); e 7) a possibilidade de identificar misturas 
de sementes com os Boletins de Análise de Sementes individuais de todos os seus componentes (Art.140). 
Palavras-chave: MAPA; laboratório; análise; legislação; atualização.
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REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DAS REGRAS PARA 
ANÁLISE DE SEMENTES (RAS)
Fabrício Pedrotti, Júlio César Garcia - Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA. fabricio.pedrotti@
agro.gov.br; julio.garcia@agro.gov.br
RESUMO: As Regras para Análise de Sementes (RAS) são os métodos oficiais que os laboratórios de análise de 
sementes credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) devem utilizar para a realização das 
análises de identificação e qualidade de lotes de sementes a serem comercializados. No entanto, a última atuali-
zação das RAS ocorreu em 2009, e, desde então, o MAPA e o setor regulado vêm identificando pontos passíveis 
de revisão para adequar o seu conteúdo às reais necessidades do setor. Diante disso, o MAPA, por meio de seus 
Laboratórios Oficiais de Análise de Sementes Supervisores (LASOs Supervisores), conduziu a revisão das RAS 
com base em referências internacionalmente reconhecidas na área de sementes, tais como: as Regras Interna-
cionais para Análise de Sementes da ISTA e as Regras de Análise de Sementes da AOSA, além da experiência 
acumulada desses LASOs Supervisores. Também foram consideradas as dúvidas e sugestões apresentadas pelos 
laboratórios credenciados ao longo desses 15 anos de vigência das RAS. Os trabalhos da revisão ocorreram 
entre abril e setembro de 2024, com a realização de 33 reuniões virtuais envolvendo 19 técnicos dos LASOs 
Supervisores e CGAL, totalizando mais de 66 horas de discussões. Dentre as principais mudanças implemen-
tadas, destacam-se: 1) a revisão geral dos capítulos de “Amostragem”, “Análise de Pureza”, “Determinação de 
Outras Sementes por Número (DOSN)”, “Teste de Germinação”, “Teste de Tetrazólio (Viabilidade)”, “Exame de 
Sementes Infestadas”, “Verificação de Outras Cultivares”, “Análise de Sementes Revestidas”, “Peso de Mil Sementes 
(PMS)”, “Teste de Sementes por Repetições Pesadas”, “Teste de Raios X” e “Determinação do Grau de Umidade”; 
2) a retirada das tabelas de tolerância do capítulo 18 para inclusão nos respectivos capítulos temáticos das 
RAS; 3) a criação dos capítulos de “Análise de Misturas de Sementes” e de “Análise de Sementes Florestais”; 4) a 
eliminação dos capítulos de “Peso Volumétrico”, “Número de Sementes Sem Casca e Número de Sementes Com 
Casca”, “Teste de Uniformidade” e “Teste do Embrião Excisado” por falta de exigência dessas análises nos atuais 
padrões oficiais do MAPA; 5) a atualização dos nomes científicos das espécies considerando a Lista de Nomes 
Estabilizados da ISTA e as bases de dados do GRIN-USDA e do Reflora; 6) a inclusão de métodos de novas 
espécies, por exemplo, Chenopodium quinoa (quinoa) e Salvia hispanica (chia). 
Palavras-chave: MAPA; RAS; laboratório; revisão; análise; legislação.
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PRESERVAÇÃO DE SEMENTES: COMO DESACELERAR O TEMPO?
Edwin Willemsen - Xpert Pack
RESUMO: Serão discutidas diversas estratégias inovadoras para melhorar a preservação de sementes e 
alimentos frescos, abordando temas como:
1. Preservação de Sementes:
• Importância de manter a qualidade das sementes para garantir germinação rápida, crescimento 
uniforme, maior produtividade e colheita sincronizada.
• Fatores críticos, como o conteúdo de umidade e temperatura, que influenciam a longevidade 
das sementes, com base nas regras de Harrington e Bradford.
• Tipos de deterioração durante o armazenamento, incluindo danos ao DNA e oxidação de 
proteínas e lipídios.
2. Controle Atmosférico Ativo:
• Técnicas de controle atmosférico, como o uso de embalagens de alta barreira e substituição de 
oxigênio por nitrogênio para criar condições anóxicas e prolongar a vida útil das sementes e 
frutas frescas.
• O impacto do baixo oxigênio na produtividade de sementes de soja após armazenamento de 
longo prazo.
• Estratégias para encontrar condições ótimas de atmosfera modificada para sementes e frutas, 
envolvendo pesquisa científica e estudos práticos.
3. Desafios e Soluções para o Armazenamento de Alimentos Frescos:
• Como a modificação da atmosfera pode ajudar no combate ao desperdício de alimentos e 
melhorar o desempenho.
• A preservação de commodities secas e os benefícios de temperaturas extremamente baixas e 
baixas condições de oxigênio para a longevidade.
A palestra também explorará o uso de instalações de pesquisa e o monitoramento de dados durante os testes de 
preservação, buscando encontrar as melhores práticas para diferentes tipos de sementes e frutas.
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Sessão Pôster 
Poster Session
Sessão 1 - Sementes de Espécies Florestais
Trabalho #27
MONITORAMENTO DAS FONTES SEMENTEIRAS DE Lafoensia acuminata (Ruiz & 
Pav) ATRAVÉS DE TECNOLOGIAS DA INDÚSTRIA 4.0 NO DEPARTAMENTO DO 
CAUCA.
Juan Manuel Gaviria Valencia 1; Kiliany Arcia Moreno 2; Diana Carolina Vásquez Castro 2; Alex Enrique 
Ordoñez Hoyos 2; Amalfy Anacona Chicangana 3; Marilyn Ceballos Ortiz 4. 1Universidad del Cauca; 
2Universidad del Cauca; 3Servicio Nacional de Aprendizaje - Sena; 4Servicio Nacional de Aprendizaje - Sena
RESUMO: Os desafios das alterações climáticas e da segurança alimentar estão intimamente ligados à 
relevância das sementes florestais e agrícolas. Estas sementes são essenciais para a adaptação das florestas 
às mudanças nas condições ambientais, fornecendo a base genética para a regeneraçãoe restauração de 
florestas afetadas por eventos climáticos extremos.A relevância das fontes sementeiras de espécies florestais 
reside na obtenção de sementes com alta qualidade no curto, médio e longo prazo. É fundamental promover 
o estabelecimento das fontes sementeiras das espécies nativas com potencial ecológico, econômico e cultural, 
no departamento do Cauca. Um dos objetivos desta pesquisa é avaliar as fontes sementeiras de Lafoensia 
acuminata (Ruiz & Pav.) e a qualidade fisiológica dessas sementes, por meio do aspecto fisiológico (testes 
de germinação), aspecto físico (teste de pureza, porcentagem de umidade) e aspecto sanitário. A equipe de 
pesquisa em floresta e silvicultura do Programa de Engenharia Florestal da Universidade do Cauca realizou um 
censo da arborização urbana no campus universitário em 2021. L. acuminata é a espécie mais representativa, é 
considerada adequada para restauração, reflorestamento e conservação. O que justifica a necessidade de estudo 
das fontes sementeiras e da qualidade fisiológica de suas sementes, incluindo monitoramento fenológico com 
métodos convencionais e captura de imagens multiespectrais. Na Universidade do Cauca foram registrados 255 
indivíduos de L. acuminata. As análises da qualidade das sementes mostraram: 82,40% pureza; 30,38 g de mil 
sementes; 32.922 sementes por kilogramo; 15,69% de umidade e 58,5% de germinação. Foram identificados 
30 indivíduos com alto potencial de produção de sementes. É fundamental realizar o monitoramento fenológico 
utilizando métodos convencionais e tecnologias 4.0, como a captura de imagens multiespectrais, para promover 
a inovação tecnológica na indústria florestal e agrícola do Cauca. 
Palavras-chave: Análise de qualidade; fontes sementeiras; Monitoramento fenológico; Sementes florestais.
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Trabalho #38
EFEITO DO CONDICIONAMENTO FISIOLÓGICO EM SEMENTES DE Guazuma 
ulmifolia 
Amanda Heloisa Machado 1; Patricia Doerl Barroso 1; José Marcio Rocha Faria 1; Olivia Alvina Oliveira 
Tonetti 1; Anderson Cleiton José 1. 1Universidade Federal de Lavras
RESUMO: O uso da técnica de condicionamento fisiológico é usado a fim de proporcionar um melhor 
desempenho de lotes de sementes, aumentado a uniformidade, velocidade e porcentagem final de 
germinação. u-se nesta pesquisa avaliar o efeito do condicionamento fisiológico em sementes de Guazuma 
ulmifolia submetidas a diferentes temperaturas de germinação. Os tratamentos testados foram: controle, 
hidrocondicionamento, condicionamento em soluções de GA3 (1,0 µL) e extrato aquoso de fumaça (0,4 µL). Os 
condicionamentos foram realizados por um período de 48 horas a 10ºC no escuro. Após o condicionamento as 
sementes foram submetidas a diferentes temperaturas de germinação (15°C, 20ºC, 25ºC, 30ºC e 35ºC). Foram 
utilizadas 4 repetições de 25 sementes, avaliadas diariamente por 21 dias, utilizando-se como critério para 
germinação a protrusão radicular (≥2 mm). Foram calculados a porcentagem final de germinação e o índice 
de velocidade de germinação (IVG). Verificou-se que nas temperaturas de 15ºC e 20ºC os tratamentos não 
afetaram a germinação nem o IVG. A partir da temperatura de 25ºC verificou-se que o uso de GA3 melhorou o 
desempenho das sementes em relação aos demais tratamentos. Nas temperaturas de 30 e 35ºC, o uso de GA3 
e EAF no condicionamento aumentou velocidade de germinação medido pelo IVG (pimersão em água quente (80°C) e resfriamento por 24 h; v) imersão em água destilada (temperatura ambiente) 
por 24 h; e vi) imersão em água destilada (temperatura ambiente) por 48 h. As sementes foram incubadas em 
câmara de germinação a temperatura constante 30°C. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, 
com 4 repetições de 25 sementes por tratamento, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% 
de probabilidade. Por ocasião da instalação do experimento, as sementes se encontravam com teor de água 
de 12,4%, possuindo em média 10,3 mm de comprimento, 7,42 mm de largura e 2,46 mm de espessura. A 
germinação é epígea e as plântulas são fanerocotiledonares. A ruptura física do tegumento das sementes a 
partir do tratamento desponte contribuiu com o aumento da permeabilidade à água e aos gases, beneficiando, 
dessa forma, o processo de germinação. Sendo assim, o desponte foi eficiente para a superação de dormência 
das sementes de A. polycephala.
Palavras-chave: Angico-branco; Fabaceae - Mimosoideae; Viabilidade.
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Trabalho #60
LOCAL DE COLETA, DORMÊNCIA E ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO DE 
SEMENTES DE PAU-BALSA (Ochroma pyramidale (Cav. ex Lamb.) Urban.)
Valeria Peres Lobo 2; Héria de Freitas Teles 1; Amanda Chaves Pereira 2; Camila Ferreira Souza 2; Ana 
Júlia Pereira de Sá Lopes 2. 1Universidade Estadual de Goiás- Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás; 
2Universidade Estadual de Goiás- Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás
RESUMO: Os estudos sobre armazenamento de sementes de algumas espécies florestais ainda são 
considerados insuficientes, uma vez que se têm poucos relatos sobre as condições ideais e a capacidade 
de tempo das sementes têm de suportar, sem que estas percam seu potencial germinativo. O objetivo foi 
avaliar a qualidade fisiológica de sementes da espécie florestal pau-balsa coletadas em duas localidades e 
armazenadas em embalagem de papel, e submetidas a tratamentos pré-germinativos. As sementes foram 
coletadas em dois parques municipais em Goiânia, Goiás: Parque Areião e Parque Itatiaia. Após a coleta, 
as sementes foram extraídas, beneficiadas e armazenadas em condições não controladas de laboratório, 
por quatro anos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema 
fatorial duplo (localidade x tratamento), com quatro repetições de 25 sementes, em germinador tipo B.O.D. 
com temperatura constante de 25ºC e método de semeadura sobre papel, em caixas tipo gerbox. Foram 
constituídos por quatro tratamentos pré-germinativos: Testemunha (T1); imersão em água quente a: 60°C 
por 5 minutos (T2); a 70°C por 5 minutos (T3); a 80°C por 5 minutos (T4). As avaliações ocorreram 
semanalmente, com a primeira contagem de germinação aos 7 dias. Após 4 semanas, a avaliação de 
germinação final (plântulas normais e anormais, sementes duras/dormentes e as mortas). As sementes de 
pau-balsa apresentaram diferenças na germinação em relação ao local de coleta. As sementes coletadas no 
Parque Areião tiveram menor germinação em relação as do Parque Itatiaia, mesmo tendo sido colhidas na 
mesma época. As sementes necessitam de tratamento para superação de dormência, mesmo após um longo 
período de armazenamento, pois aquelas que não passaram por superação de dormência (testemunhas) não 
germinaram.
Palavras-chave: Dormência; Viabilidade; Armazenamento; Pau-Balsa (Ochroma pyramidale)
Apoio: À Universidade Estadual de Goiás, em especial a Unidade de Palmeiras de Goiás, fundamental no 
percurso de formação profissional, por seu apoio e incentivo, expresso minha profunda gratidão. À professora 
Héria de Freitas, manifesto minha sincera apreciação por sua orientação dedicada, seus valiosos conselhos e a 
notável paciência com que me conduziu.
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Trabalho #72
BANCO DE SEMENTES INDUZIDO COM Platypodium elegans PARA O 
ENRIQUECIMENTO DE ÁREA EM RECUPERAÇÃO E DE PLANTIO DE 
EUCALIPTO
Ananda Van Doornik Christo 1; Laura Ribeiro Atala 2; Olívia Alvina Oliveira Tonetti 3; Anderson 
Cleiton José 4; José Marcio Rocha Faria 4. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade Federal de 
Lavras; 3Universidade Federal de Lavras; 4Universidade Federal de Lavras
RESUMO: O enriquecimento de áreas em processo de recuperação é uma estratégia importante nos locais 
em que a diversidade biológica é baixa ou há pouca ou nenhuma fonte de propágulos nas proximidades. A 
espécie arbórea Platypodium elegans Vogel, conhecida como jacarandá-branco, pertence à família Fabaceae, 
produz frutos do tipo sâmara e é utilizada na recuperação de áreas degradadas e na arborização urbana. O 
objetivo do estudo foi avaliar a viabilidade do uso de banco de sementes induzido dessa espécie como 
estratégia de enriquecimento em uma área em processo de recuperação (AR) e em um plantio de eucalipto 
(PE), em Lavras - MG. Para indução do banco de sementes no solo, em dezembro de 2017, os frutos 
foram colocados em redes de náilon dispostas sobre o solo e cobertas com serapilheira. O delineamento 
experimental foi em blocos casualizados, com seis amostras (60 frutos/cada) por bloco (três blocos). Nos 
meses de janeiro, fevereiro, maio, junho, julho e setembro, uma amostra de frutos de cada bloco foi retirada 
de ambas as áreas e analisada. Foram avaliadas as taxas de germinação/formação de plântula, predação, 
deterioração e remoção dos frutos. As maiores porcentagens de germinação na AR foram observadas nos 
meses chuvosos (janeiro e fevereiro), sendo estas iguais a 42,8 e 32,2%, respectivamente, diminuindo ao 
longo do tempo, chegando a zero no último mês. No PE, houve germinação apenas nos dois primeiros meses. 
A predação de frutos aumentou com o passar dos meses e foi significativamente superior no PE, sendo mais 
intensa nos meses sem chuva, chegando a 95% em setembro. Não houve remoção de frutos na AR enquanto 
no PE, observou-se remoção em maio e junho, sendo estas 30 e 10%, respectivamente. De forma geral, o 
uso do banco de sementes induzido não foi eficiente no plantio de eucalipto, pois houve baixa formação de 
plântulas e alta predação de sementes, sendo mais promissora na área em processo de recuperação.
Palavras-chave: germinação; predação; plântulas; jacarandá-branco
Apoio: Os autores agradecem o apoio da CAPES, FAPEMIG e CNPq.
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Trabalho #73
INFLUÊNCIA DA SECAGEM NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Cenostigma 
tocantinum Ducke: IMPLICAÇÕES PARA CONSERVAÇÃO E MANEJO
Kyegla Beatriz da Silva Martins 1; Raimunda Katiane Souza Lopes 1; Mayara Leal de Negreiros 1; 
Maria Ellane da Silva Araújo 2; José Márcio Rocha Faria 3; Marília Shibata 4. 1Universidade Federal de 
Lavras; 2Museu Paraense Emílio Goeldi; 3Universidade Federal de Lavras; 4Universidade Federal de Pelotas
RESUMO: O estudo investigou o efeito da secagem na germinação de sementes de Cenostigma tocantinum, 
espécie nativa da Amazônia com características favoráveis para arborização urbana. Os frutos foram coletados 
no município de Ourém-PA e, em seguida, as sementes foram beneficiadas manualmente. Inicialmente, 
realizou-se o teste de umidade das sementes pelo método de estufa a 105 °C por 24 horas. Posteriormente, 
as sementes foram secas em estufa a ±40 ºC, por diferentes tempos, com pesagens periódicas até atingirem 
o umidade-alvo. No teste de germinação, utilizaram-se quatro repetições de 25 sementes em vermiculita 
autoclavada, em câmara BOD com temperatura de 30 ºC e fotoperíodo de 12 horas, com avaliações diárias e 
cálculo do índice de velocidade de germinação (IVG). Os resultados foram comparados pelo teste de Tukey a 
5% de significância, utilizando-se o programa estatístico R. Os teores de água apresentados foram de 8,77%, 
11,06% e 16,38% nos períodos de secagem de 12 h, 8 h e 5 h, respectivamente. A porcentagem de germinação 
foi afetada pelo teor de água, com as sementes com maior umidade mantendo uma viabilidade mais elevada. 
No teor de água de 8,77%, a porcentagemde germinação foi de 70%, inferior aos verificados em sementes com 
os teores de água de 11,06% e 16,38%, as quais apresentaram germinação de 100 e 99%, respectivamente. A 
análise do índice de velocidade de germinação (IVG) indicou que as sementes recém-colhidas e as submetidas 
a secagem de menor intensidade, apresentaram melhores desempenhos. Isso sugere que o processo de secagem 
pode influenciar não apenas a viabilidade das sementes, mas também a velocidade da germinação. Essas 
informações são relevantes para programas de conservação e manejo, garantindo a disponibilidade de material 
genético de qualidade para futuras iniciativas de reflorestamento e arborização urbana.
Palavras-chave: IVG; armazenamento; dessecação; Amazônia
Apoio: Gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão à CAPES pelo apoio financeiro que foi fundamental 
para a realização desta pesquisa.
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Trabalho #76
POTENCIAL GERMINATIVO DE SEMENTES DE PAU-FERRO ARMAZENADAS 
SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Valeria Peres Lobo 2; Héria de Freitas Teles 1; Amanda Chaves Pereira 2; Ana Júlia Pereira de Sá Lopes 
2; Camila Ferreira Souza 2. 1Universidade Estadual de Goiás- Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás; 
2Universidade Estadual de Goiás- Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás
RESUMO: As espécies florestais se destacam para a utilização em programas de reflorestamento, além do 
seu uso como madeira, lenha, frutíferas, medicinais e artesanais. Entretanto, a produção de mudas ainda é 
um processo considerado complexo, devido a muitas espécies florestais apresentarem dormência. Sendo o 
armazenamento de sementes florestais importante para que se obtenha uma produção de mudas constante.O 
objetivo foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes da espécie florestal Pau Ferro (Caesalpinia ferrea var. 
parvifolia), armazenadas sob condições ambientais e submetidas a tratamentos de superação de dormência. 
As sementes foram coletadas em Goiânia (Goiás), extraídas dos frutos, beneficiadas e armazenadas em 
embalagens de papel, em condições ambientais não controladas de laboratório. Após quatro anos, estas 
foram submetidas a tratamentos de superação de dormência. O experimento foi conduzido em delineamento 
inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições de 25 sementes, em germinador tipo 
B.O.D. com temperatura constante de 25 ºC e método de semeadura entre papel. Os tratamentos realizados 
foram: Testemunha (T1); imersão em ácido sulfúrico P.A. por 5 minutos (T2); por 10 minutos (T3); por 20 
minutos (T4); posteriormente as sementes foram lavadas por um minuto em água corrente e semeadas. As 
avaliações foram realizadas semanalmente, sendo a primeira contagem de germinação (PCG) aos sete dias. 
Após quatro semanas, foi realizada a avaliação de germinação final, contabilizando as plântulas normais, 
plântulas anormais, sementes duras/dormentes e sementes mortas), segundo metodologia descrita pelas 
Regras para análise de sementes. Mesmo após quatro anos de armazenamento, as sementes de C. ferrea 
ainda apresentaram viáveis. Entretanto, estas para iniciarem seu processo de germinação demonstraram que 
precisam de tratamento para superação de dormência, sendo que o uso de ácido sulfúrico apresentou ser 
eficiente. A PCG mostrou que os tratamentos com ácido sulfúrico não diferiram entre si em razão do tempo 
de imersão. Contudo, na avaliação final, foi possível observar que o melhor resultado foi imersão em ácido 
sulfúrico por 20 minutos (18,33%). Portanto, o tempo de imersão das sementes em ácido sulfúrico influencia 
significativamente no resultado final de germinação de C. ferrea, sendo o de 20 min o mais eficiente, mesmo 
após submetidas ao armazenamento.
Palavras-chave: Caesalpinia ferrea var. parvifolia; Dormência; Armazenamento; Viabilidade
Apoio: À Universidade Estadual de Goiás, em especial a Unidade de Palmeiras de Goiás, fundamental no 
percurso de formação profissional, por seu apoio e incentivo, expresso minha profunda gratidão. À professora 
Héria de Freitas, manifesto minha sincera apreciação por sua orientação dedicada, seus valiosos conselhos e a 
notável paciência com que me conduziu.
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Trabalho #86
QUALIDADES ESPECTRAIS DA LUZ NA PROPAGAÇÃO IN VITRO E 
CONSERVAÇÃO DE Cattleya crispa Lindl
Elinton Soares Pontes 1; Tainara Gris 2; Rose Mari Seledes 3; Rosete Pescador 4. 1Universidade Federal 
de Santa Catarina; 2Universidade Federal de Santa Catarina; 3Universidade Federal de Santa Catarina; 
4Universidade Federal de Santa Catarina
RESUMO: A degradação ambiental e a coleta predatória vêm colocando em risco a sobrevivência de 
diversas espécies de orquídeas, incluindo a Cattleya crispa Lindl., que está listada como ameaçada de 
extinção na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Essa planta epífita, em seu habitat natural, se propaga 
por gemas adventícias ou sementes em associação com fungos micorrízicos. Para enfrentar esse desafio, a 
micropropagação, uma técnica de cultivo in vitro, emerge como alternativa para a conservação dessa espécie 
ameaçada. A luz desempenha um papel crucial no crescimento e desenvolvimento das plantas, influenciando 
os processos fisiológicos, incluindo a clorofila, o acúmulo de antocianinas, a expansão das folhas, a abertura 
estomática, a fotomorfogênese e a germinação.Em particular, a luz azul está envolvida na ativação dos 
criptocromos e fototropinas, moléculas que regulam o crescimento e a fotomorfogênese das plantas, enquanto 
a luz vermelha está relacionada à abertura e fechamento dos estômatos e ao fototropismo, influenciando o 
crescimento e a morfologia das plantas. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto das qualidades 
espectrais na germinação in vitro da Cattleya crispa. Foram utilizados quatro tipos de LEDs com diferentes 
espectros: branco, vermelho, azul e uma combinação de vermelho e azul.Os resultados para a germinação 
indicaram que a luz não se mostrou um fator limitante para a espécie, independentemente do tipo de LED 
utilizado. Durante o desenvolvimento inicial, o tratamento com LED azul se destacou por promover o maior 
número de protocormos com primórdios foliares, estruturas cruciais para o desenvolvimento inicial da 
planta. Além disso, os LEDs azul e a combinação azul/vermelho proporcionaram o melhor desenvolvimento 
das plantas, com um maior número de folhas e brotos. Este estudo mostra que as qualidades espectrais da luz 
influenciam o desenvolvimento inicial da Cattleya crispa, abrindo-se para novas estratégias de propagação 
e preservação da espécie.
Palavras-chave: conservação; leds; luz Azul; luz branca; sementes
Apoio: Agradecimento ao CNPq, pelo fomento, Processo no.: 305279/2023-8.
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Trabalho #92
EFEITO DO ÁCIDO ABSCÍSICO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Eugenia 
pyriformis
Talita Silveira Amador 1; Halley Caixeta de Oliveira 2; Claudio José Barbedo 3. 1 Universidade Estadual 
de Londrina; 2 Universidade Estadual de Londrina; 3 Instituto de Pesquisas Ambientais
RESUMO: Sementes do gênero Eugenia têm a capacidade de regenerar seu embrião ao serem fracionadas, 
ou seja, mesmo monoembriônicas, quando cortadas de modo que uma porção do hilo seja mantida em cada 
fração, essas porções são capazes de produzir plântulas normais. Tal capacidade remete ao fato que, na 
natureza, animais se alimentam dos frutos dessas plantas e ocasionalmente ingerem parte da semente, sendo 
que essa porção restante é capaz de germinar. Essa capacidade é especialmente regulada por espécies reativas 
de oxigênio, embora reguladores vegetais possam estar envolvidos. Considerando que a capacidade de gerar 
mais de uma plântula por semente só é observada em caso de fracionamento, nunca em uma semente intacta, 
este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de Eugenia pyriformis diante da aplicação 
de diferentes doses de ácido abscísico (ABA). Justifica-se essa aplicação para entender aautorregulação 
da produção de novas plântulas diante do fracionamento, com o ABA podendo estar envolvido na inibição 
dessa segunda germinação em sementes intactas. As doses utilizadas foram: 12.5, 25, 50, 100 e 200 µM, 
o ABA usado foi da marca Sigma (A-1049), além da testemunha, tratada com água. As sementes foram 
acondicionadas em placas de Petri com papel germitest, que por sua vez foram embebidas até a saturação 
com as soluções de ABA. Foram avaliados a germinação e o índice de velocidade de germinação (IVG), 
contabilizando-se o número de sementes germinadas a cada 5 dias, até o último dia de avaliação (25º dia). 
Os resultados mostraram que na germinação não houve diferença significativa entre os tratamentos com 
ABA e a testemunha. No entanto, em relação ao IVG, observou-se que, no 15º dia, a testemunha apresentava 
64% das sementes já germinadas, enquanto as sementes tratadas com ABA demostraram um atraso na 
germinação. Sugere-se estudos com doses variadas de ABA para ampliar entendimento da relação entre 
ABA e regeneração de embriões em sementes de Eugenia.
Palavras-chave: reguladores vegetais; uvaia; ABA; sementes recalcitrante
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Trabalho #101
ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A MORFOLOGIA E GERMINAÇÃO DE 
SEMENTES DA ESPÉCIE AMEAÇADA Couratari scottmori EM UMA FLORESTA 
TROPICAL DE VÁRZEA
Luana Vanessa de Souza 1; Fátima Conceição Marquez Piña Rodrigues 3; Luis Diego Jiménez 2; Luis 
Diego Delgado 2; Maria José Mata Quirós 4; Leonardo Alvarez Alcazar 4. 1 Centro Agronómico Tropical 
de Investigación y Enseñanza; 2 Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza; 3 Universidade 
Federal de São Carlos; 4 Osa Conservation
RESUMO: In the Neotropics, there is a pressing need to understand the regeneration strategies of threatened 
trees and their role in maintaining biodiversity stability. An observational and exploratory study was carried out 
on the morphology and germination of seeds of Couratari scottmori Prance in the Osa Peninsula, Costa Rica. 
The morphology study and germination tests were conducted on the campus of CATIE (Tropical Agronomic 
Research and Teaching Center) in the Forestry Seed Bank (FSB) where the dimensions and weight of 200 
seeds were measured. The germination analysis was adapted by the number of seeds available and 4 repetitions 
of 5 pre-germination treatments were carried out: 1 - no treatment; 2 - immersion in ambient water for 12 
hours; 3 - immersion in hot water; 4 - immersion for 24 hours in gibberellin solution (1g. L-1); 5 - immersion 
for 24 hours in gibberellin solution (3g. L-1). Among the variables analyzed are the percentage of germination 
(PG%), average germination time (days), average seedling height (cm), and average seedling roots (cm). In 
total, 721 seeds were collected from two different mother trees with morphometric analysis per seed resulting 
in average weight values of 0,289 g and an average surface area of 17,31 cm2. All treatments germinated 
before 30 days of experimentation, the immersion in higher concentration gibberellin solution presented a 
lower average germination of 21%, statistically differing from treatments 1, 2, and 4 (Pvaluesubmetida a teste de germinação. 
Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e teste de Tukey a 5% de probabilidade no 
programa RStudio. Não houve diferença significativa na germinação das sementes entre as duas temperaturas 
testadas. A umidade inicial das sementes de E. speciosa, M. albicans e Myrcia sp. foi de 11,6, 8,9 e 38,0%, 
respectivamente. Os percentuais de germinação das sementes recém-colhidas de E. speciosa, M. albicans e 
Myrcia sp. foram de 92, 85 e 95%, respectivamente. Quando secas até 5%, a germinação das sementes de E. 
speciosa e M. albicans foi de 97 e 66%, respectivamente. Em sementes de Myrcia sp., com umidade de 10%, a 
germinação foi nula. Após o armazenamento, a germinação das sementes de E. speciosa se manteve em 97% e 
a de M. albicans foi de 85%. De acordo com o protocolo utilizado para a classificação fisiológica das sementes 
quanto à tolerância à dessecação e ao armazenamento, as sementes de E. speciosa e M. albicans são ortodoxas 
e as de Myrcia sp. são recalcitrantes.
Palavras-chave: conservação ex situ; ortodoxa; recalcitrante
Apoio: Os autores agradecem o apoio financeiro das agências CAPES, CNPq e FAPEMIG.
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Trabalho #148
MATA ATLÂNTICA E SEU GRANDE ALIADO: O PRIMATA MURIQUI-DO-SUL
Luana Ariel Cardoso de Carvalho 1; Beatriz Robbi 2; Maria Andréia Moreno 3; Daniela Graciano Assi 4; 
Laura Aluotto de Oliveira 6; Edson Vidal 5. 1Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz; 2Universidade 
Federal de Viçosa - UFV; 3Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz; 4Escola Superior de Agricultura 
‘Luiz de Queiroz; 5Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz; 6Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de 
Queiroz
RESUMO: A dispersão de sementes por primatas é fundamental para a evolução e diversificação de 
angiospermas. O muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides Geoffroy) desempenha um papel chave na 
conservação ao dispersar grandes sementes da Mata Atlântica. A perda de habitat e a caça ilegal ameaçam 
a espécie, isolando-a em pequenos fragmentos de vegetação nativa e interrompendo também o fluxo gênico 
das espécies florestais. O objetivo deste trabalho foi identificar espécies vegetais presentes na dieta do 
muriqui-do-sul, através da análise de sementes em amostras fecais, fornecendo dados para estratégias de 
restauração ecológica e composição de corredores ecológicos. A Estação Ecológica Barreiro Rico é um 
dos poucos remanescentes de Mata Atlântica Estacional Semidecidual no interior de São Paulo, com 292 
hectares, abrigando cinco espécies de primatas. Durante o estudo, amostras fecais de muriqui foram coletadas 
oportunamente por monitoramento dos indivíduos. As sementes foram triadas e higienizadas com hipoclorito 
de sódio a 10%. Para realizar a morfometria, medimos as sementes com paquímetro e identificamos ao 
maior nível taxonômico possível. Foram encontradas 72 sementes em bom estado de conservação e 4 
danificadas, resultando em três registros identificados: Pereskia aculeata Mill. (94%) com média de 4,07 
mm de comprimento, 4,39 mm de largura e 1,37 mm de espessura; Enterolobium sp. (4,1%) com média de 
12,51 mm de comprimento, 6,45 mm de largura e 3,81 mm de espessura; e Myrsine sp. (1,3%) com 7,07 
mm de comprimento, 6,38 mm de largura e 6,37 mm de espessura. Embora preliminares, os resultados 
alinham-se com estudos anteriores que já documentaram o consumo de Myrsine sp. e a importância relativa 
de P. aculeata. A família Fabaceae, representada por Enterolobium sp., é conhecida por seu recurso proteico 
aos primatas. Testes de germinação seguem como a próxima etapa do estudo. Esses dados reforçam a 
importância do muriqui-do-sul na manutenção da biodiversidade da Mata Atlântica.
Palavras-chave: Primatas endêmicos; Diversidade da dieta; Ecologia Florestal; Corredor Ecológico; 
Restauração Florestal
Apoio: Agradecemos aos órgãos de apoio e financiamento: Universidade de São Paulo - USP/ESALQ, 
Programa de Pós-Graduação Recursos Florestais/ESALQ, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior - Brasil (CAPES), Projeto Corredor Caipira e Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz - 
FEALQ, bem como as contribuições valiosas do professor Dr. Pedro Brancalion sobre sementes nativas.
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Trabalho #149
EFEITOS DA RADIAÇÃO IONIZANTE NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE 
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Bruna Silva da Mata 1; Thiago Alves da Silva 2; Laura Ribeiro Atala 3; Clarice Ribeiro Cardoso 4; José 
Marcio Rocha Faria 5; Anderson Cleiton José 6. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade Federal de 
Lavras; 3Universidade Federal de Lavras; 4Universidade Federal de Lavras; 5Universidade Federal de Lavras; 
6Universidade Federal de Lavras
RESUMO: Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. é uma espécie arbórea com alto potencial para revegetação 
de áreas degradadas, devido ao seu rápido crescimento. u-se com esse trabalho avaliar a sensibilidade de 
sementes de Peltophorum dubium à radiação ionizante e temperatura, verificando seus efeitos na resposta de 
germinação. Para quebra de dormência física, foi realizado um pequeno corte na região oposta à micrópila. 
Em seguida as sementes foram submetidas a radiações de 25, 50 e 100 Kv, provenientes de raios-X, por 10, 
30 e 60 segundos, em esquema fatorial. Posteriormente, as sementes foram submetidas a teste de germinação 
em BOD (Biochemical Oxygen Demand) sob diferentes temperaturas (15, 25 e 35 °C) com fotoperíodo de 
12 horas de luz e 12 horas de escuro, utilizando-se papel Germitest® como substrato, umedecido com água. 
Ao final de 15 dias, as sementes germinadas foram contabilizadas. Os dados foram submetidos à análise 
de variância e ao teste de Tukey. Os resultados mostraram que a porcentagem de germinação foi maior na 
temperatura de 25 °C, independentemente da tensão de radiação utilizada e do tempo de exposição. As 
temperaturas testadas causaram diferentes efeitos sobre a germinação. As sementes submetidas à temperatura 
de 35 °C não apresentaram germinação. Verificou-se neste experimento que nenhuma das tensões aplicadas 
no experimento apresentou diferença significativa em comparação com o tratamento controle, em todas as 
temperaturas testadas. Da mesma forma, os tempos de exposição não apresentaram diferença significativa em 
comparação com o controle, independente da tensão de radiação utilizada. As sementes de Peltophorum dubium 
não mostraram sensibilidade às tensões de radiação utilizadas, não diferindo do tratamento controle, contudo 
demonstraram sensibilidade à temperatura, uma vez que os resultados indicaram ausência de germinação a 35 
°C e redução de germinação a 15 °C, sendo 25 °C a melhor temperatura para germinação.
Palavras-chave: irradiação; temperatura; raios-X
Apoio: Os autores agradecem o apoio financeiro da CAPES, FAPEMIG e CNPq.
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Trabalho #156
EFEITO DO PACLOBUTRAZOL NA REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE À 
DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE Magnólia ovata St. Hil.
Clarice Ribeiro Cardoso 1; Laura Ribeiro Atala 2; Thiago Alves da Silva 3; Olívia Alvina Oliveira Tonetti 
4; José Marcio Rocha Faria 5; Anderson Cleiton José 6. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade 
Federal de Lavras; 3Universidade Federal de Lavras; 4Universidade Federal de Lavras; 5Universidade Federal 
de Lavras; 6Universidade Federal de Lavras
RESUMO: Muitas sementes de espécies tropicais, especialmente aquelas de importância econômica e 
ambiental, são intolerantes à dessecação a níveis desejáveis para a conservação ex situ, sendo o caso das 
sementes de Magnolia ovata. Uma alternativa promissora para a redução da sensibilidade à dessecação 
em sementes é o tratamento com paclobutrazol (PBZ), um fungicida regulador de crescimento e inibidor 
da biossíntese da giberelina. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do PBZ na 
redução da sensibilidade à dessecação de sementes de Magnolia ovata. As sementes foramcondicionadas em 
soluções de PBZ (10, 1 e 0,1 mM) na temperatura de 10°C em B.O.D na ausência de luz, por 72 horas. Após 
o condicionamento as sementes foram lavadas e secadas em sílica gel até o conteúdo de água de 5%. Depois 
disso, as sementes foram pré-umidificadas por 24h e colocadas para germinar em caixas Gerbox sobre papel 
filtro devidamente umidificado, nas condições de 25°C sob luz constante, em germinador Mangelsdorf. Para 
cada tratamento foram usadas 4 repetições de 25 sementes. A germinação foi avaliada diariamente, tendo 
como critério a protrusão radicular (≥ 2 mm). Os dados de germinação foram submetidos a análise de variância 
(ANOVA) (p≤0,05) usando o programa SISVAR. O percentual de germinação das sementes tratadas com PBZ 
foi significativamente menor do que o controle (69%) (sementes apenas secadas). As sementes condicionadas 
em PBZ a 0,1mM apresentaram germinação de 24%, enquanto as demais obtiveram 13% (10mM) e 16% (1mM) 
de germinação. Não houve o desenvolvimento de plântulas normais para as sementes tratadas com PBZ em 
nenhuma das concentrações testadas. Os resultados demonstram que o uso do PBZ nas sementes de Magnolia 
ovata não foi eficiente para reduzir a sensibilidade a dessecação. Contudo, estudos mais aprofundados devem 
ser realizados para confirmar tal efeito.
Palavras-chave: condicionamento fisiológico; secagem; germinação; conservação ex situ
Apoio: Os autores agradecem o apoio da CAPES, FAPEMIG e CNPq.
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Trabalho #158
GERMINAÇÃO E TOLERÂNCIA AO ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE 
QUATRO ESPÉCIES DO GÊNERO Mimosa L., INDICADAS PARA RECUPERAÇÃO 
DE ÁREAS DEGRADADAS
Jobert Silva da Rocha 1; Thiele Sides Camargo 2; Alexandre Dal Forno Mastella 1; Camila da Silva 
Rocha 1; Roberta Scheidt Gibertoni 1; Kathleen Mariane da Silva 1; Mauro Scharnik 1. 1Instituto Água 
e Terra; 2Instituto Água e Terra
RESUMO: O gênero Mimosa L., (Fabaceae), é encontrado na Mata Atlântica sendo importante 
ecologicamente e socioambientalmenteno Sul do Brasil para a Recuperação de Áreas Degradadas (RAD). 
Seu caráter pioneiro possibilita eficiente cobertura do solo, ciclagem de nutrientes e fixação de nitrogênio. 
Compreender o potencial germinativo, tolerância ao armazenamento e tecnologia das sementes é fundamental 
para a produção de mudas e difusão do gênero em atividades de restauração florestal. Este estudo teve 
como objetivo realizar um levantamento do percentual de germinação e viabilidade de sementes de quatro 
espécies do gênero Mimosa (M. scabrella, M. scabrella var. aspericarpa, M. bimucronata e M. flocculosa). 
Para isso, foi consultado o banco de dados do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) do Instituto Água e Terra 
(IAT) do Paraná, que detém informações de valores de germinação, a partir de amostragem de 4 repetições 
com 100 sementes, incluindo viabilidade de armazenamento, teor de umidade e características tecnológicas 
de sementes de diversas espécies. Constatou-se que, a espécie M. scabrella apresentou menores taxas 
de germinação (51%), ao passo que M. flocculosa e M. bimucronata apresentaram maiores taxas (95% e 
93,25%, respectivamente). Em nove anos depois de armazenada, M. scabrella e M. scrabella var. aspericarpa 
demonstraram percentual de germinação de 46% e 59%, respectivamente; M. bimucronata, após seis anos 
de armazenamento, demonstrou 80% de germinação, enquanto M. flocculosa, 97,50%. Os maiores teores de 
umidade das sementes foram atribuídos à M. scabrellla, ao passo que os menores à M. flocculosa; os teores 
de umidade de todas as espécies estudadas apresentam valores de 4% a 10%. Logo, as sementes das quatro 
espécies avaliadas demonstram excelente aptidão ao armazenamento e, apesar das diferenças relacionadas à 
germinação, apresentam viabilidade para a produção de mudas destinadas a projetos de RAD.
Palavras-chave: Teor de umidade; Sistema de Gestão Ambiental; Instituto Água e Terra; Viabilidade de 
sementes .
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Trabalho #172
POTENCIAL USO DE NANOPARTÍCULAS MINERAIS NA GERMINAÇÃO DE 
SEMENTES DE Pterogyne nitens Tul.
Genaina Aparecida de Souza 1; Josimar dos Santos Ladeira 5; Gleison Augusto dos Santos 2; Noemi 
Cristina Silva de Souza 3; Lubia da Silva Teixeira 1; Renata Pereira Lopes Moreira 4. 1Universidade 
Federal de Viçosa; 2Universidade Federal de Viçosa; 3Universidade Federal de Viçosa; 4Universidade Federal 
de Viçosa; 5Universidade Federal de Viçosa
RESUMO: A utilização de sementes de alta qualidade é importante para qualquer programa de produção de 
mudas. Em geral, as sementes de espécies florestais nativas possuem baixas porcentagens e velocidade de 
germinação. Neste sentido o priming, condicionamento das sementes, pode otimizar processos fisiológicos 
ligados à germinação tornando-as mais eficientes em enfrentar estresses no campo durante o processo de 
germinação. Portanto, a hipótese foi que o priming utilizando nanopartículas (NPs), enriquecidas com Selênio 
(Se), Boro (B) e Zinco (Zn) em sementes de Pterogyne nitens Tul, pode aumentar a porcentagem de germinação 
e o vigor de sementes. Os objetivos foram avaliar o efeito do hidropriming e do nanopriming de Zn, Se e B na 
germinação e vigor de sementes de espécies florestais. O experimento foi conduzido em laboratório e avaliados 
a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, porcentagem final de germinação e tempo 
para 50% de germinação. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, 
sem priming (controle), hidropriming, nanopriming de Zn e de Se, com cinco repetições de vinte sementes 
cada. As concentrações dos minerais utilizados no nanopriming foram: Se, 100 µmol (Selenito+Selenato); 
Zn 300 µmol e B, 1400 µmol. As comparações entre as médias foram feitas utilizando o teste de Tukey 
(P≤0.05). O nanopriming foi eficiente, proporcionando redução do tempo para início da germinação e no 
tempo para atingir 50% da germinação. As NPs também foram eficientes em proporcionar maior porcentagem 
de germinação e maior índice de velocidade de germinação em relação aos demais tratamentos. Dessa forma, 
concluí-se que o nanopriming é eficiente em melhorar o desempenho de sementes de Pterogyne nitens Tul, 
afetando positivamente a germinação e o vigor das sementes.
Palavras-chave: condicionamento; viabilidade; vigor
Apoio: CNPq, CAPES, FAPEMIG, DEF, SIF e UFV.
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Trabalho #175
AVALIAÇÃO DA LONGEVIDADE DE SEMENTES DE Handroanthus serratifolius 
(Vahl) S. Grose DURANTE O ARMAZENAMENTO EM CÂMARA FRIA
Mayara Leal de Negreiros 1; Alessandra Nascimento Souza 1; Olivia Alvina Tonetti 2; Jose Marcio 
Rocha Faria 3; Anderson Cleiton José 3. 1 Universidade Federal de Lavras; 2 Universidade Federal de 
Lavras; 3 Universidade Federal de Lavras
RESUMO: Obter informações sobre a longevidade das sementes é crucial para aprimorar a gestão de bancos 
de sementes, auxiliar na recuperação de ecossistemas e assegurar a conservação das espécies vegetais. A partir 
disso, objetivou-se avaliar a longevidade das sementes de Handroanthus serratifolius (Vahl) S. Grose (ipê 
amarelo) durante o armazenamento em câmara fria. Foram realizadas análises no Laboratório de Sementes 
Florestais do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras - UFLA. Foram utilizadas 
sementes de H. serratifolius, armazenadas em sacos de polietileno em câmara fria (± 8,0 ºC; UR 40%) por 
23, 22, 18, 14, 9 e 5 anos. As sementes foram avaliadas por meio do teste de germinação, sendo dispostas em 
papel germitest, formando quatro repetições de 25 sementes, acondicionadas em germinador Mangelsdorff 
(25 ºC, fotoperíodo de 12 h) por 28 dias, com avaliações realizadas a cada dois dias. Ao final do teste, foram 
obtidos a porcentagem de germinação (protrusão da radícula ≥ 2 mm) e o Índice de Velocidade de Germinação 
(IVG) das sementes. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) e os 
dados foram analisadospor análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05) no software 
R. As sementes armazenadas por 18, 14, 9 e 5 anos, tiveram germinação iguais de 63, 67, 69 e 79% e IVG de 
3,16, 3,31, 3,49 e 3,51, sem diferença significativa. As sementes armazenadas por 23 e 22 anos apresentaram 
germinação significativamente inferior, de 8,0 e 36%, e IVG de 0,65 e 1,00, respectivamente. A partir dos 
resultados, conclui-se que o armazenamento das sementes de H. serratifolius em baixas temperaturas mantem 
sua viabilidade de até 18 anos. Ressalta-se a importância de testar novos métodos de armazenamento e outras 
embalagens que poderão auxiliar na manutenção da viabilidade por maiores períodos, sendo crucial para 
garantir a disponibilidade genética e a conservação das espécies a longo prazo.
Palavras-chave: ipê amarelo; conservação de sementes; sementes florestais; viabilidade
Apoio: Os autores agradecem o apoio financeiro do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da 
UFLA e das agências CAPES, CNPq e FAPEMIG.
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
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Trabalho #176 
DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICA EM SEMENTES DE ARARIBÁ 
(Centrolobium tomentosum) PRODUZIDAS EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL
Vitor Nunes Nakazawa 1; Sofia Santos Bonifacio 2; Luiz Fabiano Kano Paiva 2; Elza Alves Correa 3. 
1Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho; 2Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita 
Filho; 3Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho
RESUMO: Sementes de uma mesma espécie podem apresentar diferentes características físicas de acordo 
com o local as quais foram produzidas, o que impacta na quantidade por quilo de sementes. O presente trabalho 
foi desenvolvido com o objetivo de comparar a qualidades físicas de sementes de Araribá (Centrolobium 
tomentosum), coletadas em quatro diferentes locais no estado de São Paulo e um local na Bahia. As análises 
foram conduzidas em laboratório na Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira (Unesp de Registro). 
Os testes de qualidade física realizados foram: teste de pureza, teor de água, peso de mil sementes (PMS), 
número de sementes por quilograma e massa unitária de sementes. Utilizou-se a análise de variância pelo teste 
F e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05), com os dados relativos à massa unitária das sementes 
foram elaboradas medidas de dispersão das amostras e curvas de distribuição de frequências não acumuladas. 
Para todos os lotes analisados a pureza foi superior a 90% e o teor de água variou entre 10,9 e 15,7%. O peso 
de mil sementes apresentou-se variável entre os lotes, com valores entre 8.360 a 16.124 para os coletados 
em São Paulo e 14.050,8 para o coletado na Bahia. Esses valores de PMS refletem a variação na composição 
do número de sementes de araribá por quilo, lotes com PMS menor, as sementes são menores e mais leves, 
portanto, haverá mais sementes por quilo. Com os dados de distribuição de frequência confirmou-se a grande 
variabilidade de tamanho das sementes. Os valores de mediana variaram de 7,96 a 16,47 e a variância foi 
de 6,31 a 14,81. Esta determinação é fundamental para a composição do preço e para que haja um bom 
planejamento da semeadura, estimando corretamente a quantidade de sementes necessárias por área. A partir 
dos resultados obtidos foi possível observar que a qualidade física das sementes de araribá é dependente da 
região em que foram produzidas, épocas e técnicas de coleta.
Palavras-chave: sementes florestais; precificação; redes de sementes; vigor
Apoio: Agradecimento especial ao Instituto Socioambiental por fornecer as sementes para o presente estudo.
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Trabalho #178
ANÁLISE DA GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE Solanum 
paniculatum L.
Alessandra Nascimento Souza 1; Mayara Leal de Negreiros 1; Olivia Alvina Oliveira Tonetti 2; Jose 
Marcio Rocha Faria 3; Anderson Cleiton José 3. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade Federal de 
Lavras; 3Universidade Federal de Lavras
RESUMO: Avaliar a germinação e emergência de sementes florestais é fundamental para compreender o 
processo germinativo das espécies nativas e sua resistência em ambientes não controlados, contribuindo 
assim para os esforços da restauração florestal. Com isso, objetivou-se avaliar a germinação e emergência de 
sementes de Solanum paniculatum L. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Sementes Florestais e no 
Viveiro Florestal da Universidade Federal de Lavras - UFLA, localizado no município de Lavras - MG. As 
sementes utilizadas foram provenientes de matrizes de S. paniculatum localizadas no município Ijaci - MG. 
O teste de germinação foi realizado utilizando quatro repetições de 25 sementes dispostas em placas de Petri 
com papel Germitest umedecido, acondicionadas em germinador Mangelsdorf a 25ºC, com avaliações diárias 
para a obtenção da porcentagem de germinação. Para semeadura em viveiro, foram adicionadas duas sementes 
em cada tubete, totalizando quatro repetições de 24 tubetes, dispostos a pleno sol, com irrigação automática 
cinco vezes ao dia. A semeadura ocorreu em março de 2022 e, após 20 dias foi contabilizada a emergência 
das plântulas. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey (p ≤ 0,05) no 
programa estatístico R. Houve diferença significativa (p ≤ 0,05) entre germinação (98%) e emergência no 
viveiro (28%). Conclui-se que as condições ambientais exercem grande influência no processo germinativo 
das sementes de S. paniculatum, tornando-se essencial avaliar a emergência das sementes em campo, pelo 
fato de que os resultados obtidos podem diferir da germinação realizada sob condições ideais de laboratório, 
sendo essa informação essencial para a elaboração de projetos que visem a recuperação de áreas degradadas 
por semeadura direta.
Palavras-chave: jurubeba; semeadura; restauração; recuperação
Apoio: Agradeço ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da UFLA, ao Conselho Nacional 
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (CAPES), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
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Trabalho #180
ANÁLISE DA GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE Vernonia 
polyanthes (Spreng.) Less.
Alessandra Nascimento Souza 1; Mayara Leal de Negreiros 1; Olivia Alvina Oliveira Tonetti 2; Jose 
Marcio Rocha Faria 3; Anderson Cleiton José 3. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade Federal de 
Lavras; 3Universidade Federal de Lavras
RESUMO: Caracterizar a porcentagem de germinação de um lote de sementes em laboratório é um passo 
crucial para qualquer atividade subsequente com as sementes. No entanto, a obtenção da porcentagem de 
germinação apenas em condições ideais de laboratório não proporciona uma visão completa do desempenho 
das sementes sob condições ambientais adversas durante a semeadura em campo. Assim, objetivou-se avaliar 
a germinação e emergência de sementes de Vernonia polyanthes (Spreng.) Less. O estudo foi desenvolvido 
no Laboratório de Sementes Florestais e no Viveiro Florestal da Universidade Federal de Lavras - UFLA. 
As sementes de V. polyanthes utilizadas foram provenientes de matrizes localizadas no município de Lavras 
- MG. O teste de germinação foi realizado com quatro repetições de 25 sementes dispostas em placas de 
Petri com papel Germitest umedecido, acondicionadas em estufa Mangelsdorf (25 ºC, fotoperíodo de 12 h). 
Para semeadura no viveiro, devido ao tamanho das sementes, foram utilizados aproximadamente 0,034g de 
sementes em cada tubete, equivalendo a 105 sementes, em quatro repetições de 24 tubetes, sendo dispostos a 
pleno sol, com irrigação automática cinco vezes ao dia. A semeadura ocorreu em março de 2022 e, após 20 dias 
foi contabilizada a emergência das plântulas. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e 
teste de Tukey (p ≤ 0,05) no software R. As sementes apresentaram72% de germinação e 1,8% de emergência. 
Essa discrepância nos dados demonstra o efeito das variações das condições ambientais na germinação das 
sementes dessa espécie. A análise de emergência é importante para compreender a resposta de sementes nas 
condições de campo e assim colaborar com informações sobre características consideráveis para a elaboração 
de projetos de recuperação de áreas degradadas utilizando sementes de espécies florestais nativas.
Palavras-chave: assa-peixe; semeadura; restauração florestal; laboratório; viveiro
Apoio: Agradeço ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da UFLA, ao Conselho Nacional 
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (CAPES), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
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Trabalho #181
QUALIDADE EM SEMENTES DE URUCUM (Bixa orellana L.) ORIUNDAS DE NOVE 
DIFERENTES REDES COLETORAS
Vitor Nunes Nakazawa 1; Sofia Santos Bonifacio 2; Luiz Fabiano Kano Paiva 2; Elza Alves Correa 3. 1 
Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho; 2 Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita 
Filho; 3 Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho
RESUMO: Sementes de uma mesma espécie podem apresentar diferentes características físicas e fisiológicas, 
o que impacta em sua germinação e seu vigor em campo. Este trabalho teve como objetivo comparar a qualidade 
física e fisiológica de sementes de Urucum (Bixa orellana L.), coletadas por nove redes de sementes. O estudo 
foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira (Unesp de Registro). Quanto às análises 
de qualidade física, foram realizados os testes de pureza, teor de água, peso de mil sementes (PMS), número 
de sementes por quilograma e massa de sementes. Para as análises de qualidade fisiológica utilizou-se o teste 
de germinação em papel germitest, as sementes foram mantidas em germinador regulado na temperatura 
de 25ºC±2 (12/12h), índice de velocidade de germinação e testes de condutividade elétrica. Foi utilizado 
o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de 
variância (F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Os lotes chegaram com níveis de pureza 
superiores a 90%. Para o teor de água os valores variaram entre 7,4 e 10,7%. O PMS variou entre 23,9 e 
29,6g, o que influencia muito a quantidade de sementes por quilo (41.722,3 e 33.761,1, respectivamente). Na 
germinação as redes apresentaram diferentes porcentagem de germinação, variando entre Estados e dentro do 
mesmo Estado, para as coletadas em Minas Gerais 11%, Bahia 30%, Mato Grosso 23%, Espírito Santo 44%, 
paras as coletadas em áreas de supressão 45% e as coletadas em São Paulo variaram de 10% a 60%. No teste de 
condutividade elétrica houve variação de 27,1 até 461,7 mS/mL/g., indicando alta variação no vigor dos lotes. 
As diferentes redes coletoras fornecem sementes com níveis de qualidade física e fisiológica extremamente 
variáveis, para todas as variáveis analisadas, isso deve-se ao local as quais foram produzidas, técnicas de 
coleta, beneficiamento e armazenamento, épocas de coleta e sanidade de matrizes.
Palavras-chave: sementes florestais; qualidade física; qualidade fisiológica; vigor
Apoio: Agradecimento especial ao Instituto Socioambiental por fornecer as sementes para o presente trabalho.
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Trabalho #183 
CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Syagrus romanzoffiana (Cham.) 
Glassman QUANTO À SECAGEM E AO ARMAZENAMENTO
Anderson Cleiton José 1; Thiago Donizetti Magalhães 2; Olivia Alvina Oliveira Tonetti 3; José Marcio 
Rocha Faria 1. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade Federal de Lavras; 3Universidade Federal 
de Lavras
RESUMO: A capacidade da semente em tolerar a secagem é um dos mecanismos que possibilitou a 
dispersão das plantas superiores em uma grande diversidade de ambientes. Além da função ecológica, essa 
característica tem se tornado cada vez mais importante na conservação das espécies através do armazenamento 
de germoplasma em bancos de sementes. Este trabalho teve como objetivo classificar as sementes de S. 
romanzoffiana (Arecaceae), em relação a sua tolerância à dessecação e ao armazenamento à -20°C por 500 
dias. Foram analisados a viabilidade das sementes pelo teste de germinação sobre areia a 30°C e pelos testes 
do tetrazólio e alongamento de embriões in vitro. O estudo foi conduzido em delineamento experimental 
inteiramente casualizado com 4 tratamentos, em diferentes conteúdos de água das sementes (27%; 10,5%; 5% 
e 5% + armazenamento). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas 
pelo teste de Tukey (p317013/2021-1)
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Trabalho #191 
SECAGEM X DORMÊNCIA EM SEMENTES DE ARROZ: INTERFERÊNCIA E 
ANÁLISE 
Marina Buchain 1; Andrigo Farias Xavier 2; Rita de Cassia Mota Monteiro 4; Cristina Rossetti 4; Lilian 
Vanussa de Tunes 6; Francisco Amaral Villela 5; Gizele Ingrid Gadotti 3. 1Universidade Federal de Pelotas; 
2Universidade Federal de Pelotas; 3Universidade Federal de Pelotas; 4Universidade Federal de Pelotas; 
5Universidade Federal de Pelotas; 6Universidade Federal de Pelotas
RESUMO: As sementes de arroz podem apresentar dormência, um fenômeno que apresenta potencial de 
impactar a expressão da germinação. O objetivo deste trabalho foi analisar a eficácia de diferentes tratamentos 
de secagem na superação da dormência de sementes de arroz. Neste estudo utilizaram-se sementes da cultivar 
IRGA 424 com umidade inicial de 20%, submetidas a quatro tratamentos diferentes: secagem até 13% a 
temperatura de 39°C; secagem até 16% com temperatura de 39°C seguida de aeração; secagem até 16% com 
temperatura de 36°C seguida de aeração; e secagem com aeração em temperatura ambiente. A qualidade 
fisiológica foi avaliada, incluindo testes de germinação e superação de dormência com tetrazólio (TZ), 
alta temperatura, água morna e solução de hipoclorito. Os resultados mostraram que os tratamentos com 
temperaturas mais altas resultaram em maior superação de dormência das sementes. Também indicam que a 
aplicação de adequadas temperaturas durante a secagem é eficiente na redução da dormência das sementes de 
arroz, promovendo uma maior germinação. A secagem em alta temperatura do ar (secagem intermitente) e a 
semente a 39°C, até 13% favorece a remoção das substâncias inibidoras presentes no pericarpo e na casca. Ao 
secar até 15-16% (alta temperatura) e complementar com ar ambiente não ocasiona remoção das substâncias 
inibidoras, portanto não ocasiona superação da dormência. A secagem até 13% e a secagem até 16% com 
temperatura de 39°C seguida de aeração foram os tratamentos que apresentaram os melhores resultados, 
mostrando que o controle da temperatura durante a secagem é um fator crucial para a manutenção da qualidade 
fisiológica das sementes. Conclui-se que a manipulação correta das condições de secagem artificial pode ser 
uma estratégia eficaz para superar a dormência em sementes de arroz, favorecendo seu desempenho no campo 
e contribuindo para uma produção mais eficiente.
Palavras-chave: Oryza sativa L; viabilidade; tetrazólio; germinação; pós-colheita
Apoio: Agradeço à Universidade Federal de Pelotas e ao Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologia 
de Sementes, à CAPES e ao CNPq.
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Trabalho #195
USO DE BIORREGULADORES NAS SEMENTES PROMOVEM EMERGÊNCIA DE 
PLÂNTULAS DE MOGNO AFRICANO
Oscar José Smiderle 1; Aline das Graças Souza 2; Paulo Renato Oliveira Fagundes 3. 1 Empresa Brasileira 
de Pesquisa Agropecuária; 2 Universidade Federal da Paraiba; 3 Universidade Federal de Roraima
RESUMO: O uso de biorreguladores tem se mostrado eficaz no vigor de plântulas de espécies florestais, 
além de reduzir a desuniformidade de emergência e desenvolvimento de plântulas. Assim, o presente estudo 
estabelece o seguinte problema de pesquisa: Acadian® e Stimulate® aplicados em sementes de mogno africano 
podem ser eficazes na promoção de emergência e vigor de plântulas? A presente pesquisa foi conduzida no 
Laboratório de Análise de Sementes e casa de vegetação da Embrapa Roraima. O delineamento experimental 
utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo dois hormônios (Acadian® e 
Stimulate®) e cinco doses (0, 0,05; 0,1, 0,2, e 0,4ml L-1), com quatro repetições compostas de 25 sementes. 
O teor de água médio das sementes de Mogno africano foi de 6,8%. O Acadian® exibiu maior velocidade de 
emergência (VE) de plântulas de mogno africano até a dose de máxima eficiência técnica (DMTE) de 0,20 ml 
L-1, menor tempo médio de emergência (TME) até a DMET de 0,17 ml L-1, e bem como o maior percentual de 
plântulas normais (92%) na DMTE de 0,23 ml L-1, resultando em estande uniforme e plântulas vigorosas. Por 
outro lado, sementes de mogno africano submetidas as doses de Stimulate® contribuíram para o efeito inibidor 
ou reducional da VE (índice) e com maior TME, assim como decréscimo na porcentagem de plântulas normais 
com o aumento das doses de Stimulate®, indicando que a solução do biorregulador limitou o vigor e provocou 
efeitos no balanço hormonal das sementes de mogno africano, resultando em emergência de plântulas abaixo 
de 60%. O Acadian® na dose de máxima eficiência técnica 0,17 ml L-1 é eficiente na redução do tempo 
de emergência e aumento de plântulas com duas folhas expandidas promovendo melhor uniformização de 
plântulas e maior rendimento no uso do material propagativo do mogno africano. O Stimulate® não promove 
ganhos no percentual de emergência e inibe o vigor de plântulas de mogno africano
Palavras-chave: Khaya ivorensis; Sementes florestais; Ascophyllum nodosum; fitohormônios
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Trabalho #203
QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Moquiniastrum 
polymorphum (Less) G. Sancho 
Jacqueline Claudino da Silva 1; Gabriela dos Santos Alves 2; Bianca Lamounier da Silva Lima 3; 
Alexandra Cristina Schatz Sá 4; Isabelle da Silva Wolff 5; Paola Sabrina Silva 3; Luciana Magda 
de Oliveira 6. 1 Universidade do Estado de Santa Catarina; 2 Universidade do Estado de Santa Catarina; 3 
Universidade do Estado de Santa Catarina; 4 Universidade do Estado de Santa Catarina; 5 Universidade do 
Estado de Santa Catarina; 6 Universidade do Estado de Santa Catarina
RESUMO: Moquiniastrum polymorphum, conhecida como cambará, é considerada uma espécie de 
importância ambiental e econômica. Apesar disso, a espécie apresenta algumas limitações em relação à sua 
propagação sexuada, apesentando uma baixa germinação, sendo necessários estudos que visem atenuar esta 
limitação. O objetivo do estudo foi realizar a caracterização física e fisiológica de sementes de diferentes 
matrizes de M. polymorphum. Frutos maduros de cambará foram coletados em seis matrizes distanciadas de 
no mínimo 10 metros, no município de Lages, SC. As sementes foram submetidas à determinação do teor 
de água e peso de mil sementes, segundo as Regras para Análise de Sementes, e ao teste de germinação, em 
substrato papel mata-borrão e temperatura de 25oC. A avaliação foi realizada após 40 dias da instalação do 
teste, sendo consideradas germinadas as sementes que deram origem a plântulas normais. As sementes que não 
germinaram foram submetidas ao teste de tetrazólio e classificadas em viáveis ou inviáveis, além de vazias e 
deterioradas (aspecto amolecido e com coloração preta). Com base nos resultados, foi verificado que sementes 
de apenas uma das matrizes se destacou com a maior porcentagem de germinação (20%), em comparação 
com as demais, que germinaram em média 0,8%. O valor médio do teor de água das sementes foi de 15,45%. 
Foram verificados altos valores de sementes vazias, variando de 59% a 100%, além de embriões deteriorados, 
em média 6%, e inviáveis, média de 0,67%. Foi observada diferença significativa entre as matrizes no peso de 
mil sementes e correlação (-0,72) em relação ao peso de mil sementes e a porcentagem de sementes vazias. 
Conclui-se, assim, que a baixa porcentagem de germinação de sementes de M. polymorphum está relacionada 
com o número de sementes vazias e que o peso de mil sementes pode indicar uma maior ou menor porcentagem 
de sementes vazias. 
Palavras-chave: Cambará; propagação sexuada; sementes vazias
Apoio: A FAPESC, pelo apoio financeiro.
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Trabalho #208
IMPACTO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA QUALIDADE DE SEMENTES 
DE Mimosa flocculosa Burkart 
Camila da Silva Rocha 1; Jobert Silva Rocha 2; Kathleen Mariane da Silva 4; Roberta Scheidt Gibertoni 4; 
Alexandre Dal Forno Mastella 2; LeticiaCondicionamento fisiológico de sementes de U. Briantha cv marandu e germinação em temperatura supra-ótima.. ....159
Rendimento e qualidade fisiológica de sementes de híbridos de urochloa em diversos ambientes no 
cerrado brasileiro. ................................................................................................................................................160
Hidrocondicionamento de sementes de U. Humidicola cv Llanero em função da dormência e germinação 
em diferentes períodos de tempo. ........................................................................................................................161
Denematização de sementes forrageiras incrustadas. ..........................................................................................162
Emergência e desenvolvimento inicial de Urochloa brizantha incrustadas com nematicidas químicos e biologícos. ....163
Efeito da aplicação de trinexapac-ethyl sobre o desenvolvimento da planta e produtividade de sementes 
de Urochloa brizantha cv. Marandu. ...................................................................................................................164
Potencial fisiológico de sementes de capim brachiaria em função do tamanho e coloração. ..............................165
A remoção das glumas antes do pré-umedecimento das sementes não interfere no percentual de 
viabilidade em aveias. ..........................................................................................................................................166
Sessão 3 - Patologia de Sementes ..............................................................................................................167
Avaliação de sanidade em sementes de milho em condições de várzea tropical. ................................................167
Utilização do óleo essencial de eucalipto como agente fungicida em sementes de milho. .................................168
Qualidade sanitária de sementes de soja armazenadas advindas de diferentes zonas de manejo. .......................169
Sanidade de sementes de soja armazenadas e tratadas com nanopartículas de zinco dopadas. ..........................170
Qualidade fisiológica e sanitária em sementes de algodão (Gossypium hirsutum L.) Inoculadas 
artificialmente com sclerotinia sclerotiorum. ......................................................................................................171
Efeito do uso de óleo essencial de capim-limão no controle de fungos de armazenamento em sementes de soja . .... 172
Ocorrência de fungos fitopatogênicos e a influência na qualidade fisiológica em sementes de guandu 
(Cajanus cajan) cv. Iac- fava larga - safra 2022/2022. ........................................................................................173
Caracterização da qualidade sanitária de sementes de soja em várzea tropical. ..................................................174
Eficiência de diferentes fungicidas no tratamento de sementes de soja. .............................................................175
Avaliação da eficiência do manejo com fungicidas no tratamento de sementes na cultura da soja ....................176
Efeito do óleo essencial de melaleuca no controle de fungos de armazenamento em sementes de soja. ............177
Eficácia de uma nova combinação de ingredientes quimicos sanitários no tratamento de sementes de 
soja infectadas por Rhizoctonia solani.................................................................................................................178
Eficácia de algumas misturas de ativos quimicos em tratamento de sementes de soja visando ao controle 
de Colletotrichum truncatum e Aspergillus flavus no periodo de armazenamento.. ...........................................179
Relação entre densidade de semeadura, níveis de mancha púrpura e qualidade de sementes de soja . ..............180
Inibição micelial in vitro de patógenos associados a sementes de soja por filtrados de Trichoderma. ...............181
Frequência de ocorrência de fungos de sementes de soja no estado do Rio Grande do Sul................................182
Estresse salino na avaliação da qualidade sanitária de sementes de diferentes cultivares de amendoim. ...........183
Incidência de fungos em sementes de gergelim. ..................................................................................................184
Eficiência do tratamento de sementes de soja com fungicidas no controle de Cercospora spp.. ........................185
Eficiência do tratamento de sementes de soja com fungicidas no controle de Fusarium pallidoroseum. ...........186
Infecção de sementes de soja por Fusarium pallidoroseum e Diaporthe ueckerae em condições controladas. ..... 187
Sessão 4 - Produção - Maturação - Colheita ............................................................................................188
Influência da densidade de plantas na produção de sementes de soja em diferentes segmentos das plantas. .....188
Caracterização biométrica de sementes de feijão-mungo durante a maturação. .................................................189
Biometria de sementes de guaranazeiro em função de diferentes matrizes no baixo sul da bahia. .....................190
Produtividade de Glycine max (l.) Merrill em função do tempo de emergência. ................................................191
Avaliação do efeito dos nematicidas biológicos no manejo de Heterodera glycines na cultura da soja.. ...........192
Conteúdo de lignina das cultivares e linhagens de soja da embrapa safra 2022/2023.. ......................................193
Ambiente e herança epigenética na produção de sementes de trigo e de outros cereais de inverno. ..................194
Posicionamento foliar de bionsumos na fase de enchimento de sementes de trigo sobre a sua qualidade 
fisiológica e no desempenho da lavoura de grãos subsequente. ..........................................................................195
Semeadura em solo seco: impacto na emergência da soja. ..................................................................................196
Produção de sementes de amendoim forrageiro sob diferentes densidades de plantio. ......................................197
Produção de sementes de amendoim forrageiro, densidade de floração e maturidade de sementes 
utilizando desbaste estratégico.............................................................................................................................198
Qualidade de sementes de soja em função do cultivar em condições de planície tropical. .................................199
Contribuição de sementes para a pegada de carbono do trigo nas regiões sudeste e centro-oriental paranaenses. ..... 200
Componentes de produtividade de soja enlist® em função de herbicidas e estádios de aplicação. ....................201
Efeito do momento de colheita na qualidade fisiológica em sementes de linhaça. .............................................202
Avaliação de genótipos de girassol na região do arenito caiuá. ...........................................................................203
Utilização da torta de filtro na produção de mudas de arroz. ..............................................................................204
Dessecação em pré-colheita e potencial fisiológico de sementes de grão-de-bico (Cicer arietinum L.). ...........205
Qualidade fisiológica de sementes de amendoim impactadas pela seca durante desenvolvimento reprodutivo. ...206
Colheita mecanizada e seus impactos na qualidade fisiológica das sementes de grão-de-bico do tipo desi. ......207
Bactérias promotoras de crescimento via sulco de semeadura e qualidade das sementes de trigo produzidas. ......208
Lipidomics of orchid seeds: from development to storage. .................................................................................209
Temperatura e forma de coleta do fruto na emergência de plântulas de Syzygium malaccense (L.) 
Meer. & L.M.Perry. ..............................................................................................................................................210Siqueira Walter 3; Dagma Kratz 5. 1 Instituto Água e Terra; 2 Instituto 
Água e Terra; 3 Universidade Federal do Paraná; 4 Instituto Água e Terra; 5 Universidade Federal do Paraná
RESUMO: Mimosa flocculosa Burkart. (bracatinga-de-campo-mourão) é uma espécie florestal nativa da 
Floresta Ombrófila Mista de importância ambiental para o estado do Paraná. O Instituto Água e Terra (IAT) 
desempenha um papel crucial no fornecimento de mudas nativas, porém, há muitas dificuldades encontradas 
na coleta anual de sementes, associadas ao estoque de lotes de diversos anos. Assim, o objetivo do presente 
estudo é avaliar a viabilidade de lotes de sementes de M. flocculosa com diferentes tempos de armazenamento. 
Para tal, o experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes Florestais da UFPR, utilizando oito lotes, 
representados pelos anos de coleta (2006, 2007, 2010, 2011, 2012, 2013, 2021 e 2023), que foram armazenados 
pelo IAT em câmara fria a 5 °C em embalagens plásticas impermeáveis. Como tratamento pré-germinativo, as 
sementes foram imersas em água a 80º C, retiradas da fonte de calor e mantidas por 24 h na mesma água, para 
superação de dormência e, em seguida, submetidas à desinfestação com hipoclorito de sódio. Para o teste de 
germinação, utilizou-se quatro repetições de 100 sementes de cada lote, que foram distribuídas em rolo de papel 
tipo Germitest® e acondicionadas em B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) a 25 ºC e iluminação constante. 
A avaliação utilizou o critério de germinação de formação de plântulas normais com a primeira contagem 
aos cinco dias e a última aos dez dias, além de massa seca de plântulas. Os lotes avaliados não apresentaram 
diferença significativa no percentual de plântulas normais, independente do tempo de armazenamento, variando 
de 60 a 90 % a germinação e massa seca de plântulas de 0,22 a 0,35 g planta-1. A partir dos resultados obtidos, 
conclui-se que o armazenamento de sementes de M. flocculosa foi realizado de maneira adequada, permitindo 
o uso das sementes ao longo do tempo. Essas informações técnicas são fundamentais para o manejo adequado 
das sementes e otimização da produção de mudas da espécie para restauração ambiental. 
Palavras-chave: Bracatinga-de-campo-mourão; germinação de sementes; restauração ambiental
Apoio: Instituto Água e Terra Universidade Federal do Paraná
105
vol.30, nº.1, 2024 Informativo
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Trabalho #216
QUALIDADE DAS SEMENTES DE CEDRO (Cedrela Fissilis) EM FUNÇÃO DA REDE 
COLETORA
Sofia Santos Bonifácio 1; Luiz Fabiano Kanno Paiva 1; Vitor Nunes Nakazawa 1; Elza Alves Correa 2. 
1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita filho; 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita filho
RESUMO: As redes coletoras de sementes são essenciais na preservação e restauração dos ecossistemas 
naturais, incluindo a coleta, armazenamento e distribuição de sementes nativas. O objetivo deste estudo foi 
avaliar a qualidade das sementes de cedro provenientes de diferentes redes coletoras. O trabalho foi conduzido 
no laboratório da faculdade de ciências agrárias do vale do ribeira-UNESP campus de Registro/SP. Foram 
utilizados 4 (quatro) lotes de sementes doadas pelo Instituto Socioambiental (ISA) e coletadas de três diferentes 
locais: Mato grosso, Noroeste paulista e região de Sorocaba. Foram utilizadas lotes de sementes doadas pelo 
Instituto Socioambiental (ISA) coletadas nelas safras de 2022 e de 2023. Foi realizado o teste de pureza, peso 
de mil por sementes, teor de água (pelo método da estufa a 105°C ± 3°C, durante 24h), germinação (25ºC±2; 
fotoperíodo 12h; 4 repetições de 25 sementes) e IVG ( índice velocidade de germinação). O delineamento 
utilizado foi o inteiramente casualizado com dados submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias 
comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidades. Pela análise dos dados de pureza, foi observado 
que os lotes estão recebendo beneficiamento inicial adequado, sendo os resultados de pureza em sua maioria 
de 100%, havendo diferença significativa no lote 2 (dois) da rede Noroeste paulista com apenas 33% de 
sementes puras. O PMS apresentou resultado significativo, a rede do Noroeste Paulista 1 (um) apresentou 
resultados inferiores em comparação aos demais lotes. Nos dados de germinação e teor de água, a rede do 
Noroeste paulista se diferenciou significativamente, sendo a germinação superior a 80% e o teor de água 
apresentando 15,22%. No IVG a rede da Região de Sorocaba se diferenciou das demais redes, retardando o 
seu desenvolvimento. Pode-se concluir que existe uma grande variabilidade no teste de pureza, peso de mil 
sementes, teor de água e IVG entre os lotes em função da sua origem. 
Palavras-chave: coleta; armazenamento; lotes; restauração; preservação.
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Trabalho #219
QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE PATA DE VACA (Bauhinia 
cheilantha) EM FUNÇÃO DA REDE COLETORA
Sofia Santos Bonifácio 1; Luiz Fabiano Kanno Paiva 1; Vitor Nunes Nakazawa 1; Elza Alves Correa 2. 
1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
RESUMO: Estudos com sementes nativas possuem grande relevância devido à necessidade de restauração 
de áreas degradadas, com a semeadura direta se destacando como um método eficaz para esse fim. A 
qualidade das sementes de pata-de-vaca são essenciais para programas de revegetação e conservação, pode 
ser influenciada pela rede coletora, que inclui variáveis como local e métodos de coleta. O objetivo deste 
estudo foi avaliar a qualidade física e fisiológica das sementes de Bauhinia cheilantha em função das redes 
coletoras localizadas: Vale do Ribeira, Região de Sorocaba, Espírito Santo e Brasilía, para restauração. O 
estudo foi realizado no Laboratório da Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira-UNESP, campus 
de Registro/SP, utilizando sementes doadas pelo Instituto Socioambiental (ISA) das safras de 2022 e 2023. 
Foram mensurados a pureza do lote, peso de mil sementes, teor de água (método da estufa a 105°C ± 
3°C, durante 24 horas), germinação (25°C ± 2; fotoperíodo de 12 horas) e IVG (índice de velocidade de 
germinação). Foi realizada a superação da dormência dos lotes por imersão em ácido sulfúrico por 5 minutos. 
O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com os dados submetidos à ANAVA e as médias 
comparadas pelo teste Tukey (p ≤ 0,05). Os dados de pureza indicam beneficiamento inicial adequado 
das sementes, não apresentando material inerte. O PMS, teor de água, germinação e IVG, apresentaram 
diferenças significativas, o lote de semente da rede do estado do Espirito Santo apresentou menor PMS 
em relação as demais redes, nos testes de teor de água e IVG a rede da região de Sorocaba se destacou na 
germinação sendo maior que 70%. Pode-se concluir que existe uma grande variabilidade no peso de mil 
sementes, teor de água, germinação e IVG entre os lotes em função da sua origem.
Palavras-chave: lotes; restauração; semeadura direta; coleta; germinação.
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Trabalho #240
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DE SEMENTES DE Bauhinia forficata 
Link, Erythrina falcata Benth E Sclerolobium denudatum Vogel PARA COMPARAÇÃO DE 
PROTOCOLOS
Giovanna de Oliveira Bernardes dos Santos 1; Luana Vanessa de Souza 4; Sofia Santos Bonifacio 3; Elza 
Alves Corrêa 2; Vitor Nunes Nakazawa 3; Glaucia Seixas Santos 3. 1Instituto Socioambiental; 2Universidade 
Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho; 3Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho; 4Centro 
Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza - CATIE
RESUMO: No Brasil não existe protocolos de análise de sementes de todas as espécies nativas, além das 
que estão na RAS, também há algumas nas Instruções para Análise de Sementes de Espécies Florestais, ainda 
assim existem muitos gargalos para se obter protocolos que sejam eficazes. Desta forma, o objetivo deste 
estudo foi analisar as característicasfísicas e fisiológicas de 3 espécies nativas para comparar protocolos. As 
espécies estudadas foram A: B. forficata, B: E. falcata e C: S. denudatum, coletadas durante o ano de 2021, em 
Eldorado/SP, Mata Atlântica. O estudo foi conduzido na UNESP, em Registro/SP. Foram realizadas 4 repetições 
de 25 sementes em dois ambientes: Tratamento 1 em BOD e Tratamento 2 em Casa de Vegetação, ambos 
com 30 dias de experimento em areia esterilizada, e todas as espécies passaram por superação de dormência 
tegumentar. As variáveis analisadas foram: pureza, peso unitário de 1000, germinação (%), Tempo Médio 
(TMG) e Índice de Velocidade (IVG) de Germinação, aplicou-se ANAVA para comparação entre tratamentos. 
A espécie C apresentou maior pureza com 99,3%, indicando alta qualidade no beneficiamento do lote. Em 
ambiente do T1, as espécies A e B apresentaram taxa de germinação de 20%, enquanto a espécie C teve taxa 
de 80%. Contudo T2, notou-se um aumento, com a espécie B com 60%, seguida pelas espécies C: 70% e 
A: 30%. Pode-se explicar o menor TMG em T1 por se tratar de ser um ambiente controlado favorecendo o 
crescimento das espécies, demonstrado pela espécie A que teve maior IVG em T1 comparado a T2. Entretanto, 
a espécie C apresentou menor IVG em T2, o que pode indicar maior facilidade de crescimento desta espécie 
em ambientes não controlados. Desta forma, conclui-se que os lotes apresentaram germinação superior em 
Casa de Vegetação sendo a espécie S. denundatum a maior em ambos os tratamentos, assim como sua pureza 
foi maior, além de um IVG junto com a espécie B. forficata apresentando alto vigor e qualidade do lote, 
comparado com E. falcata.
Palavras-chave: Restauração; Semente Nativa; Floresta; Base comunitária
Apoio: Gostaria de agradecer à Cooperativa da Rede de Sementes do Vale do Ribeira pelo fornecimento das 
sementes, coletadas em 4 Quilombos diferentes.
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Trabalho #242
REDÁRIO E A CONEXÃO ENTRE PESQUISADORES E AS REDES DE SEMENTES 
PELO BRASIL
Giovanna de Oliveira Bernardes dos Santos 1; Anabele Gomes 2; Eduardo Malta Campos Filho 1; Beatriz 
Moraes Murer 1; Matheus Rezende 1; Danielle Camargo 1; Andrea Ono 1; Edézio Miranda 3. 1Instituto 
Socioambiental- ISA; 2Rede de Sementes do Cerrado; 3Agroicone
RESUMO: Existem vários gargalos quando se trata de tecnologia de sementes florestais para restauração 
ecológica, que vão desde metodologias de coleta e análise das sementes até a comercialização, gargalos esses 
que podem ser sanados com pesquisas acadêmicas aplicadas. O Redário é uma iniciativa que visa articular redes 
de sementes florestais pelo Brasil, realizando apoio técnico e contribuindo com pesquisas e desenvolvimento 
destas redes de sementes. Com isso, este trabalho objetivou articular pesquisadores e instituições públicas e 
privadas parceiras do Redário para que unidos possam discutir os desafios da cadeia produtiva de sementes 
nativas vindas de base comunitária e desenvolver estudos e propostas para sanar os gargalos mapeados. O 
grupo é formado por representantes de universidades públicas, Embrapa e ICMBio. Em reunião presencial 
se organizou em 4 grupos de trabalhos: 1.Banco de Dados: para unir as informações sobre as espécies 
nativas com as quais os diferentes laboratórios têm trabalhado, 2. Conexão Pesquisa e Coletores: a fim de 
aproximar a academia dos grupos de base comunitária, 3. Uniformização de Análises de sementes: Trocas e 
construções de protocolos entre diferentes laboratórios e 4. Notas Técnicas (NT): divulgação de informações 
e dados relevantes à cadeia. Como resultados nesse primeiro ano temos a publicação da NT: ‘’ DESAFIOS 
E OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DE SEMENTES 
NATIVAS PARA A RESTAURAÇÃO E ECOSSISTEMAS NO BRASIL’’, além de testes para parametrização 
entre laboratórios, discussões para busca de protocolos aplicáveis às sementes de base comunitária e início do 
banco de dados do REDcap. Concluiu-se que essa articulação tem potencial de fortalecer a cadeia produtiva de 
sementes em diferentes níveis, desde melhora na qualidade de sementes até propostas de criação e atualização 
de políticas públicas.
Palavras-chave: Sementes; Nativas; Redário; Base; Comunitaria
Apoio: Gostaria de deixar meu agradecimento a todas as instituições que participaram da NT. A colaboração 
e o apoio de cada um foi fundamental para o sucesso deste trabalho. Muito obrigada.
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Trabalho #251
ESTRATÉGIAS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE 
FLAMBOYANT (Delonix regia)
Isadora Braz de Souza 1; Lara Bernardes da Silva 2; Érica Fernandes Leão-araújo 3. 1 Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Urutaí; 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
Goiano - Campus Urutaí; 3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Urutaí
RESUMO: O flamboyant (Delonix regia Bojer ex Hook.) Raf. (Fabaceae) é uma espécie florestal reconhecida 
por sua belíssima floração. A árvore apresenta potencial ornamental importante sendo amplamente utilizada 
em arborização urbana e rural. A produção de mudas é dificultada pois as sementes desta espécie apresentam 
baixas taxas de germinação em função da impermeabilidade tegumentar. Sendo necessários então, métodos 
para superação da dormência. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de 
diferentes métodos para a superação da dormência tegumentar de sementes de flamboyant. O delineamento 
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições. Os seis 
tratamentos foram: testemunha, imersão em ácido sulfúrico concentrado (98%) por 30 minutos, imersão em 
água quente (80ºC) por 5 minutos, imersão em água quente (90ºC) por 1 minuto, imersão em água quente 
(90ºC) por 5 minutos e escarificação mecânica com lixa de madeira número 100, na região oposta ao hilo, até 
que fosse possível identificar coloração característica da região embrionária. Após cada tratamento as sementes 
foram semeadas em caixas do tipo gerbox com duas folhas de papel de germinação umedecidas e então 
mantidas em germinador à 25ºC constante. A avaliação consistiu na verificação da protrusão radicular após 7 
dias. Todos os tratamentos de imersão em água quente e a escarificação mecânica apresentaram percentuais 
de protrusão radicular superiores, apresentando diferenças estatísticas significativas em relação à testemunha 
e à imersão em ácido sulfúrico, este último possivelmente prejudicou o desenvolvimento embrionário. A água 
quente e a utilização da lixa são metodologias simples e eficazes para auxiliar na superação do bloqueio à 
germinação que existe em sementes de flamboyant.
Palavras-chave: germinação; protusão radicular; escarificação; acido sulfúrico.
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Trabalho #264
INFLUÊNCIA DE PULSOS E INTERPULSOS DE ÁGUA NA PRODUÇÃO DE 
SEMENTES DE Albizia polycephala (Benth.) Killip EM ÁREA DE CAATINGA
Keven Willian Sarmento Galdino da Silva 1; Elda Bonifácio dos Santos 2; Thaíse dos Santos Berto 1; 
Larice Bruna Ferreira Soares 4; Luan Danilo Ferreira de Andrade Melo 3; João Luciano de Andrade 
Melo Junior 3. 1Universidade Federal de Alagoas; 2Universidade Federal de Alagoas; 3Universidade Federal 
de Alagoas; 4Universidade Federal Rural de Pernambuco
RESUMO: Propôs-se aqui avaliar a influência dos pulsos (presença) e/ou interpulsos (ausência) de 
precipitação na fenologia reprodutiva em Albizia polycephala (Benth.) Killip em área da Caatinga alagoana. 
A ideia foi acompanhar as fenofases floração, frutificação e produção de sementes, da A. polycephala, nesse 
ambiente marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas, característico do semiárido. As árvores 
foram devidamente selecionadas, e as observações ocorreram durante um ano, considerando intervalos 
quinzenais para os registros fenológicos e/ou colheita de sementes. Para a fenofase floração, considerou-se a 
planta emfloração plena, e para fenofase frutificação, a formação de pequenos frutos. Também, registrou-se 
a precipitação pluvial e a temperatura média quinzenal nesse período, correlacionando-as com as variáveis 
reprodutivas através da correlação de Spearman. Após, determinou-se, a intensidade de Fournier e o Índice de 
atividade, calculando-se, porcentagem das fenofases, e a sua relação ou não com as chuvas nessa região. Os 
pulsos de chuva influenciaram as fenofases floração, frutificação e produção de sementes, independentemente 
da temperatura média do ambiente. As correlações entre as intensidades de Fournier e as precipitações pluviais 
no período, para a floração e frutificação, foram positivas fortes, respectivamente, 0,93 e 0,92. E resultados 
semelhantes foram observados quando se correlacionou chuvas quinzenais e porcentagens de floração e 
frutificação, na área experimental, 0,95 e 0,96, respectivamente. A produção de sementes ocorreu nos meses de 
setembro e novembro de 2022, e abril, maio e julho de 2023. Assim, o pulso de precipitação pluvial determina a 
ocorrência das fenofases reprodutivas para A. polycephala, na área de Caatinga, já a interferência do interpulso 
está relacionada, possivelmente, à longos períodos de escassez hídrica no ambiente. A distribuição temporal 
das chuvas pode influenciar o vigor das sementes nas respectivas safras.
Palavras-chave: Escassez hídrica; Fenofases; Semiárido; Vigor.
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Trabalho #289
AVALIAÇÃO DA PREDAÇÃO DE SEMENTES DE Bauhinia forficata Link 
Gabriela dos Santos Alves 1; Jacqueline Claudino da Silva 2; Carolina Arruda Vieira Pereira 3; Bianca 
Lamounier da Silva Lima 4; Isabelle da Silva Wolff 3; Luciana Magda de Oliveira 5. 1Universidade do 
Estado de Santa Catarina; 2Universidade do Estado de Santa Catarina; 3Universidade do Estado de Santa 
Catarina; 4Universidade do Estado de Santa Catarina; 5Universidade do Estado de Santa Catarina
RESUMO: Bauhinia forficata, popularmente conhecida como pata-de-vaca, é uma espécie da Mata Atlântica 
com potencial econômico e de conservação. No entanto, há relatos de predação por insetos, cujas larvas 
perfuram e danificam suas sementes. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da maturação do fruto na 
predação de sementes de B. forficata. Para realização do trabalho, foram coletados 132 frutos da espécie B. 
forficata no município de Lages-SC. Os frutos foram classificados em imaturos (66 frutos de coloração verde) 
e maduros (66 frutos de coloração marrom opaca), e caracterizados em relação à massa, ao comprimento e 
à largura. Os frutos, de cada categoria, foram pesados em balança analítica de precisão para obter a massa 
(g), e as medições do comprimento e da largura foram realizadas com uso de paquímetro digital. Para a 
avaliação da predação, os frutos foram abertos e as sementes foram contadas e classificadas como predadas 
e não predadas. Os insetos encontrados foram identificados até o nível de ordem. A análise estatística do 
estudo foi realizada utilizando o teste t, com o objetivo de comparar as médias de comprimento e largura. Os 
resultados demonstraram que as variáveis analisadas não apresentaram interação significativa, indicando que as 
médias dos parâmetros (largura e comprimento), são estatisticamente iguais. Foi verificada maior predação em 
sementes de frutos maduros (46,35%) em relação às sementes de frutos imaturos (34,47%), sendo considerada 
uma alta taxa de predação de sementes, o que indica um impacto significativo na reprodução da planta. Foram 
encontrados insetos de ordens Coleoptera e Hymenoptera, sendo a primeira uma das principais predadoras 
das sementes. Esses achados são importantes para a compreensão da ecologia da espécie e podem auxiliar em 
estratégias de conservação, considerando a importância de minimizar a predação de sementes para garantir a 
regeneração natural das populações dessa planta. 
Palavras-chave: Pata-de-vaca; insetos; frutos
Apoio: A Fapesc, pelo apoio financeiro.
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Trabalho #307
INOCULAÇÃO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E Ascophyllum nodosum EM 
SEMENTES DE Cordia alliadora EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO 
Aline das Graças Souza 1; Oscar José Smiderle 2; Sonicley da Silva Maia 3. 1Universidade Federal da 
Paraiba; 2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; 3Instituto Federal de Roraima
RESUMO: O uso de solução de peróxido de hidrogênio e fitohormônios tem se mostrado uma importante 
ferramenta na fase pré-germinativa em sementes de espécies florestais, por resultar em plântulas com maior 
vigor, quando as sementes são submetidas a esse tratamento químico. Diante do exposto, objetivou-se determinar 
a concentração de peróxido de hidrogênio e de Ascophyllum nodosum em sementes de Cordia alliadora de 
diferentes estádios de maturação visando o máximo vigor de plântulas. Para atender o objetivo da presente 
pesquisa foram realizados dois experimentos. No experimento I- Sementes de Cordia alliadora em diferentes 
estádios de maturação foram submetidas as concentrações de Ascophyllum nodosum. O experimento foi 
conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 2x4 sendo duas colorações 
de sementes (verde e marrom) e quatro concentrações (0, 5,0; 10,0 e 15,0 ml L-1), de Ascophyllum nodosum 
com quatro repetições, compostas de 25 sementes. No Experimento II: Sementes de Cordia alliadora com 
coloração verde e marrom foram submetidas a diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2). O 
DIC, em esquema fatorial 2x4 sendo duas colorações de sementes (verde e marrom) e quatro concentrações 
0, 20, 30 e 40 mM de H2O2, com quatro repetições, compostas de 25 sementes. O tratamento das sementes foi 
realizado de acordo com metodologia recomendada por Souza et al. (2023). Sementes de coloração verde de 
Cordia alliadora, a concentração de 20mM de H2O2é indicada na obtenção de 90,8% de emergência de plântulas 
e aumento da uniformidade no estande de plântulas normais promovendo maior percentual de emergência e 
vigor nas plântulas de Cordia alliadora. A concentração de 4,0 ml L-1 de Ascophyllum nodosum em sementes de 
coloração verde de Cordia alliadora promove 76,3% de emergência de plântulas. Para sementes de coloração 
marrom de Cordia alliadora não é recomendado o uso de H2O2 e Ascophyllum nodosum.
Palavras-chave: Freijó; espécies reativas de oxigênio; tratamento pré-germinativo; acadian®
Apoio: Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 
pela bolsa de produtividade e pesquisa concedida ao segundo autor e a EMBRAPA-Roraima projeto 
10.19.03.005.00.00 SEEDTECH Tecnologias para produção de mudas a partir de sementes, e crescimento de 
plantas, visando plantios de espécies florestais em Roraima.
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Trabalho #308
MEMÓRIA HÍDRICA: SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA TEGUMENTAR E 
FISIOLÓGICA DE Hymenaea courbaril
Aline das Graças Souza 1; Oscar José Smiderle 2; Edna Ursulino Alves 3. 1 Unversidade Federal da Paraíba; 
2 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; 3 Unversidade Federal da Paraíba
RESUMO: O jatobá (Hymenaea courbaril L) é considerada ameaçada de extinção devido à superexploração, 
e como árvore rara, com apenas uma árvore por hectare pelo Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais. Logo, 
as pesquisas com sementes florestais nativas são essenciais para a obtenção de mudas de qualidade e em 
quantidades que atendam os segmentos do setor florestal. Sementes de H. courbaril L., quando maduras, 
apresentam dormência por impermeabilidade do tegumento à água, sendo necessário tratamento de interrupção 
da dormência, no qual a escarificação física é uma técnica viável na obtenção da superação de dormência 
em leguminosas. Diante do exposto, objetivou-se estabelecer a memória hídrica em sementes pequenas e 
grandes de H. courbaril L., sem e com escarificação imersas em água por diferentes períodos (horas), pelo 
teste de emergênciae vigor de plântulas. O delineamento foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 
x 2 x 5 (dois tamanhos de sementes grandes e pequenas, sementes não escarificadas e escarificadas, e cinco 
tempos de imersão em água), com 10 repetições de 10 sementes cada. As variáveis avaliadas foram: índice 
de velocidade de emergência (IVE), emergência de plântulas (EP) e o tempo médio de emergência em dias 
(TME), obtidas por meio de contagens diárias até a estabilização nos valores. O teor de água de 18,7% nas 
sementes grandes de H. courbaril escarificadas promove 100% de plântulas vigorosas. O teor de água de 
18,7% nas sementes grandes de H. courbaril escarificadas promove 100% de plântulas vigorosas. Sementes 
pequenas e grandes de H. courbaril não escarificadas e escarificadas, imersas por seis horas exibem menor 
tempo médio para emergência de plântulas. O teor de água de 20,6% nas sementes pequenas de H. courbaril 
escarificadas promove 100% de emergência de plântulas. Sendo assim, concluímos que o máximo vigor de 
plântulas de H. courbaril é obtido com sementes grandes escarificadas por seis horas de imersão em água.
Palavras-chave: Fabaceae; Jatobá; imersão em água
Apoio: Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a 
primeira autora pela bolsa de pós doutoral Sênior (processo 101867/2024-7) e segundo e terceiro autores pelas 
bolsas de produtividade. Os autores agradecem a aprovação do projeto chamada CNPq/MCTI N° 10/2023 - 
Universal- Faixa B - Grupos Consolidados projeto aprovado sob o nº 406472/2023-8
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Trabalho #318
QUALIDADE E VIABILIDADE DE SEMENTES DE QUATRO ESPÉCIES 
FLORESTAIS DA CAATINGA DURANTE UMA DÉCADA DE ARMAZENAMENTO.
Raquel Araujo Gomes 2; Williane Aparecida Silva Oliveira 3; Marcos Vinicius Carvalho Freitas 4; 
Jamille Cardeal Silva 2; Maria Aparecida Rodrigues Ferreira 2; Jailton de Jesus Silva 1; Bárbara 
França Dantas 1. 1Embrapa Semiárido; 2Universidade Estadual de Feira de Santana; 3Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia; 4Universidade Federal do Vale do São Francisco
RESUMO: A conservação da qualidade de sementes nativas em curto e médio prazo é uma ferramenta vital 
para a conservação da biodiversidade e para o suporte a programas de restauração ecológica, além de manter 
o patrimônio natural para gerações futuras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes 
das espécies florestais Aspidosperma pyrifolium Mart. & Zucc (pereiro), Cenostigma pyramidale (Tul.) 
Gagnon & G.P.Lewis (catingueira-verdadeira), Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl (aroeira-do-sertão) e 
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (angico) armazenadas em câmara fria. As sementes foram coletadas 
nos estados de Pernambuco e Bahia entre 2010 e 2023. Os diferentes lotes de sementes foram beneficiados 
e embalados em sacos de algodão, identificados por ano e local de coleta. As sementes foram armazenadas 
em câmara fria com 10°C e UR 60%. Foram realizadas avaliações anuais durante 10 anos, em delineamento 
inteiramente casualizado, a fim de verificar a germinação e viabilidade das sementes ao longo do tempo. Para 
tanto, foram semeadas 4 repetições de 50 sementes em papel-substrato, para cada lote e mantidos a 25ºC com 
12h de fotoperíodo durante 21 dias. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão. Sementes de 
pereiro, catingueira-verdadeira e angico mantém alta qualidade fisiológica (> 80% de germinação) em até 3 
anos de armazenamento em câmara fria, enquanto as sementes de aroeira-do-sertão conseguem manter alta 
qualidade até 2 anos de armazenamento. As espécies mantêm a viabilidade >50% por até 4 anos. As sementes 
de angico, aroeira-do-sertão e pereiro perderam 90% da viabilidade após 6 anos. As sementes de catingueira-
verdadeira atingiram 10% de germinação após 9 anos de armazenamento. Sementes de espécies florestais da 
Caatinga conseguem manter alta qualidade fisiológica em câmara fria a curto e médio prazo.
Palavras-chave: germinação; viabilidade; sementes nativas; armazenamento; conservação
Apoio: FINEP, FACEPE, CAPES.
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Trabalho #322
ESPECTROMETRIA E TECNOLOGIAS DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA PARA 
AUXILIAR NA CONSERVAÇÃO DE SEMENTES NATIVAS DE FLORESTAS SECAS
Maria Aparecida Rodrigues Ferreira 1; Raquel Araujo Gomes 1; Jamille Cardeal Silva 1; Jailton de Jesus 
Silva 3; Marcos Vinicius Carvalho Freitas 2; Sérgio Tonetto Freitas 3; Bárbara França Dantas 3. 1Universidade 
Estadual de Feira de Santana; 2Universidade Federal do Vale do São Francisco; 3Embrapa Semiárido
RESUMO: O armazenamento de sementes nativas desempenha um papel crítico na conservação, 
enriquecimento e restauração de ambientes degradados. A avaliação tradicional da qualidade das sementes 
armazenadas depende de testes destrutivos para avaliar a viabilidade, a germinação e o teor de água (TA). 
O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método fácil e não destrutivo para avaliar o TA e a qualidade 
fisiológica de sementes, utilizando um espectrômetro portátil Vis-NIR com um modelo de algoritmo de 
aprendizado de máquina ajustado para essa análise. Sementes de diferentes populações de duas Fabaceae 
foram avaliadas individualmente quanto à germinação, teor de água com espectrômetro portátil F-750 (Felix 
Instruments, EUA). O TA de referência foi obtido após secagem a 105°C/24h, pesando-se as sementes 
individualmente. Para classificação da germinação, após a leitura individual das sementes no espectrômetro 
foi realizado o teste de germinação para as duas espécies, com quatro repetições de 25 sementes para cada lote. 
Foi realizada, também, avaliação individual das sementes quanto à germinação (SIM- germinada ou NÃO- não 
germinada). A validação externa e interna dos modelos foi obtida dividindo os dados em etapas de treinamento 
(70%) e de teste (30%), utilizando validação cruzada 10x. Os dados espectrais obtidos pelo espectrômetro 
foram processados utilizando o software Weka 3.8.6. Os algoritmos discriminativos aplicados foram Support 
Vector Machine, Multilayer Perceptron, Random Forest e J48. O algoritmo Randon Forest obteve o melhor 
ajuste tanto para avaliação do TA (R>0,90 e RMSE90%), que os demais algoritmos, no entanto, ainda necessitam de estudos de pré-processamento de 
dados. A avaliação da qualidade de sementes pode ser rápida, precisa, não destrutiva e acessível por meio da 
utilização de espectrômetro portátil e de modelos bem ajustados.
Palavras-chave: teor de água; germinação; machine-learning; armazenamento; viabilidade
Apoio: FINEP, FACEPE, CAPES.
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Trabalho #323
METODOLOGIA PARA A CONDUÇÃO DO TESTE DE GERMINAÇÃO EM 
SEMENTES DE Diospyros lasiocalyx (Mart.) B. Walln.
Carlos Eduardo Moraes 1; Kamila Antunes Alves 1; Clebson Viana Gomes 1; Leandro Luiz Ferreira 
Abrahão 1; Ana Caroline de Oliveira Herculano 1; Talita Jardim do Nascimento 1. 1Rede Rio Doce de 
Sementes e Mudas.
RESUMO: Conhecido popularmente como caqui-do-mato, caqui-do-cerrado ou faieira, a espécie Diospyros 
lasiocalyx (Ebenaceae), possui grande distribuição em todas as regiões brasileiras, principalmente no Cerrado 
e na Mata Atlântica. Arbusto ou árvore de pequeno a médio porte, possui importância na alimentação da fauna 
silvestre, especialmente no Cerrado, sendo imprescindível nos projetos de restauração florestal. A espécie 
não dispõe de metodologia para a realização de testes de germinação descrita nas Instruções para Análise 
de Sementes de Espécies Florestais, do MAPA. Com o objetivo de sugerir uma metodologia para o teste de 
germinação de sementes de D. lasiocalyx, foi conduzido o presente trabalho, no Laboratório de Análise de 
Sementes Florestais da Rede de Sementes da Bacia do Rio Doce - Instituto Ambiental Vale, em Linhares-
ES, empregando-se sementes coletadas em Sabinópolis-MG, divididas em quatro repetições de25 sementes, 
utilizando-se três substratos: rolo de papel (RP), entre areia (EA) e entre vermiculita (EV). A temperatura 
utilizada foi 25 °C, com fotoperíodo de 12 horas. As sementes foram tratadas com solução de detergente 
neutro (5 gotas para 100 ml de água) com posterior imersão em solução de hipoclorito de sódio a 2% da 
solução comercial, por 10 minutos, seguido de três enxágues. Concomitantemente, foi semeado em ambiente 
de viveiro, para avaliação da emergência em sementeira contendo areia como substrato. Os resultados foram 
submetidos ao teste de Tukey, a 5%, para a comparação das médias. A primeira contagem foi realizada aos 27 
dias, enquanto a contagem final ocorreu após 50 dias. No viveiro, foi registrado 39% de emergência, enquanto 
para os testes de germinação foram registrados 49% (RP), 43% (EA) e 54% (EV). Os substratos rolo de papel 
e entre vermiculita foram estatisticamente iguais, podendo ambos serem empregados para a condução de testes 
de germinação de sementes de D. lasiocalyx, nas condições avaliadas.
Palavras-chave: Semente florestal; Análise de sementes; Qualidade fisiológica.
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Trabalho #327
GERMINAÇÃO E PRODUÇÃO DE MUDAS DA ÁRVORE-DO-IMPERADOR 
(Chrysophyllum imperiale) PARA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
Sheila de Assis Tavares 1,3; Jailton Paes Costa 1; Gabriela Akemi Oda 1,5; Andrea Vanini 2; Tiago Böer 
Breier 4. 1Fiocruz Mata Atlântica; 2Fiocruz Mata Atlântica; 3Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; 
4Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; 5Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
RESUMO: O uso de mudas florestais nativas é cada vez mais incentivado em projetos de restauração 
ecológica, no entanto esse recurso é limitado em viveiros, muitas vezes associado a falta de conhecimento 
sobre o beneficiamento e germinação dessas espécies. Uma alta taxa de germinação e baixa mortalidade 
são indicadores de qualidade e vigor da semente, e irão determinar o sucesso do plantio. Sendo assim, este 
estudo teve o objetivo de caracterizar a germinação de Chrysophyllum imperiale (Linden ex K.Koch & 
Fintelm) Benth & Hook (Sapotaceae), espécie nativa da Mata Atlântica, rara e ameaçada de extinção. Os 
frutos foram coletados na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica, localizada no Rio de Janeiro-RJ. Foram 
desenvolvidos dois experimentos com os mesmos parâmetros com intervalo de tempo de aproximadamente 
um mês em 2022. Foram coletados frutos de três matrizes florestais, extraídas as sementes com auxílio de 
uma faca, limpas com água corrente e retirado o excesso de água. Foram distribuídas 25 sementes em quatro 
réplicas, semeadas em vermiculita com 10 ml de água destilada em Gerbox com tamanho de 25x15 cm. Estes 
ficaram em câmaras de germinação à 25°C e fotoperíodo de 12hs sob acompanhamento semanal até todas 
as sementes germinarem ou 15 dias consecutivos sem germinação. A taxa de germinação foi similar nos 
dois experimentos (E1: 80%+7%; E2: 84%+13%) porém o Índice de Velocidade de Germinação (IVG) foi 
maior no segundo, com tempo médio de 53 e 16 dias no primeiro e segundo experimento respectivamente. 
O tempo de germinação pode variar de acordo com o estágio de maturação do lote, mas isso não acarretou 
na mortalidade das sementes. Todas as sementes que germinaram geraram plântulas saudáveis e foram 
transferidas para o horto da UFRRJ. A alta taxa de germinação e baixa mortalidade de plântula indicam um 
alto potencial produtivo desta espécie, sendo incentivado a sua produção para enriquecimento em projetos 
de restauração ecológica.
Palavras-chave: coleta de sementes; produção de mudas; espécie ameaçada; espécie nativa; viveiro florestal.
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Trabalho #368
O ARMAZENAMENTO E A QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES 
ESCARIFICADAS DE JATOBÁ
Luiz Fabiano Kano Paiva 1; Vitor Nunes Nakazawa 2; Sofia Santos Bonifácio 3; Elza Alves Corrêa 4. 
1Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; 2Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita 
Filho; 3Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; 4Universidade Estadual Paulista Julio de 
Mesquita Filho
RESUMO: Sementes de Hymenaea courbaril (Jatobá) apresentam dormência causada por impermeabilidade 
do tegumento. Sendo assim, esse estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica de 
sementes escarificadas de jatobá após o armazenamento. O estudo foi conduzido em laboratório na Faculdade 
de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira-UNESP campus de Registro/SP. O delineamento experimental 
utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 12 sementes. A escarificação das sementes foi 
realizada pelo método mecânico com o uso de esmeril e os tratamentos adotados foram: sementes escarificadas 
e armazenadas por 45 dias na temperatura de 9°C e sementes escarificadas no dia de instalação do teste. As 
sementes foram acondicionadas em substrato areia lavada, umedecida até 50% da sua capacidade de campo. 
Os tratamentos foram mantidos em germinador regulado na temperatura de 25°C e fotoperíodo 12/12, foram 
realizadas avaliações diárias até a estabilização de formação de plântulas normais, o teste foi finalizado aos 
28 dias após a semeadura. Os dados de germinação (formação de plântulas normais), índice de velocidade 
de germinação (IVG), comprimento e formação de massa seca de plântulas foram submetidos à análise de 
variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Pelos resultados observados, o 
armazenamento das sementes já escarificadas, comprometeu a formação e o crescimento das plântulas, pois 
observou-se menor porcentagem de germinação, de IVG, de comprimento de plântulas e menor formação de 
massa de matéria seca, quando comparado ao tratamento com sementes recém escarificadas. Conclui-se que 
não é recomendado armazenar as sementes de jatobá, na temperatura de 9°C por 45 dias, após a escarificação, 
pois o vigor e o estabelecimento da plântula a campo, caso o objetivo seja a utilização do lote para posterior 
semeadura, ficarão comprometidos.
Palavras-chave: Hymenaea courbaril; vigor; teste frio.
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Trabalho #369
SUBSTRATOS PARA A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE JATOBÁ
Luiz Fabiano Kano Paiva 1; Vitor Nunes Nakazawa 2; Sofia Santos Bonifácio 3; Elza Alves Corrêa 4. 
1Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; 2Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita 
Filho; 3Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; 4Universidade Estadual Paulista Julio de 
Mesquita Filho
RESUMO: Este experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a influência de diferentes substratos 
na germinação de sementes escarificadas de jatobá (Hymenaea courbaril) e no desenvolvimento inicial das 
plântulas. O estudo foi conduzido em laboratório na Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira-UNESP 
campus de Registro/SP. A escarificação das sementes foi realizada pelo método mecânico e os tratamentos 
adotados foram: germinação das sementes em areia lavada, em vermiculita e em rolo de papel germiteste. 
Os tratamentos foram mantidos em germinador regulado na temperatura de 25°C e fotoperíodo 12/12, até a 
estabilização de formação de plântulas normais. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 
quatro repetições de 12 sementes cada, com avaliações diárias até a estabilização de formação de plântulas 
normais, o teste foi finalizado aos 28 dias após a semeadura. Os dados de germinação, índice de velocidade 
de germinação (IVG), comprimento e formação de massa seca de plântulas foram submetidos à análise de 
variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Considerou-se como germinação a 
formação de plântulas normais, que compreendeu o período entre, o intumescimento da semente, alongamento 
do hipocótilo, liberação dos cotilédones e formação do primeiro protófilo. Com os resultados obtidos verificou-
se que o substrato rolo de papel ocasionou maior formaçãode plântulas anormais e uma menor germinação, 
seguido pelo substrato areia e vermiculita, com valores da ordem de 10,4%, 16,7% e 27,1%, respectivamente. 
Resultados significativamente superiores (p≤0,05) para o tratamento com a utilização de vermiculita como 
substrato para germinação de sementes de jatobá também foram observados quando se considerou as variáveis 
IVG, comprimento de plântulas e formação de matéria seca. Portanto a vermiculita é o substrato indicado para 
a germinação de sementes de jatobá.
Palavras-chave: vigor; plântulas normais; vermiculita; areia; germitest
Apoio: Agradecemos ao Instituto Sócio ambiental pela doação das sementes.
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Trabalho #379
BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES DE DUAS ESPÉCIES NATIVAS 
ARBUSTIVAS DA RESTINGA PARANAENSE
Jobert Silva da Rocha 1; Ana Paula Delitsch 2; Thiele Sides Camargo 2; Alexandre Dal Forno Mastella 
1; Camila da Silva Rocha 1; Roberta Scheidt Gibertoni 1; Mauro Scharnik 1; Dagma Kratz 3. 1 Instituto 
Água e Terra; 2 Instituto Água e Terra; 3 Universidade Federal do Paraná
RESUMO: A restinga é um ecossistema costeiro vital, caracterizado por formações vegetais sobre depósitos 
arenosos marinhos, protegendo regiões litorâneas de processos erosivos. No entanto, há poucos estudos 
sobre as espécies vegetais que compõem essa fitofisionomia. A presente pesquisa teve como objetivo realizar 
um levantamento biométrico de frutos e sementes de duas espécies arbustivas da restinga, Chiococca alba 
(Rutaceae) e Myrsine parvifolia (Primulaceae), coletadas na planície litorânea do estado do Paraná. Foram 
amostrados 100 frutos e sementes de cada espécie, calculando-se estatísticas descritivas como média, valor 
máximo, valor mínimo, coeficiente de variação percentual (CV%) e amplitude (amp) das variáveis mensuradas. 
Devido à assimetria dos frutos de C. alba, foram mensurados comprimento (C), largura (L) e espessura (E) dos 
frutos e sementes. Para M. parvifolia, foram mensurados somente comprimento (C) e espessura (E), devido 
ao padrão simétrico dos frutos. Os valores médios das variáveis C, L e E para os frutos de C. alba foram 6,40 
mm, 6,27 mm e 5,05 mm, respectivamente. Para os frutos de M. parvifolia, os valores médios de C e E foram 
4,89 mm e 4,35 mm, respectivamente. As dimensões dos frutos de C. alba apresentaram um CV% de cerca 
de 11%, enquanto para M. parvifolia, o CV% foi em torno de 6%. As sementes de C. alba obtiveram médias 
de 4,01 mm, 2,40 mm e 1,26 mm para C, L e E, respectivamente. As sementes de M. parvifolia apresentaram 
médias de 4,35 mm e 3,31 mm para C e E, respectivamente. O CV% foi de 9,5% para C. alba e 6,5% para M. 
parvifolia. O teor de água das sementes de C. alba foi de 42,72%, com 111.200 sementes por quilo e peso de 
mil sementes de 0,009 kg. Para M. parvifolia, o teor de água foi de 30,74%, com 43.480 sementes por quilo e 
peso de mil sementes de 0,023 kg. Os resultados deste estudo são essenciais para orientar pesquisas futuras e 
desenvolver estratégias eficazes de conservação e restauração das espécies de restinga estudadas.
Palavras-chave: Chiococca alba; Mirsyne parvifolia; Descrição biométrica
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Trbalho #383
SISTEMA DE GESTÃO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SEMENTES 
FLORESTAIS
Kamila Antunes Alves 1; Carlos Eduardo Moraes 1; Clebson Viana Gomes 1; Leandro Luiz Ferreira 
Abrahao 1; Monique Alves 1; Clara Souza Silveira 1; Flavia Ozorio Jose 1. 1Rede Rio Doce de Sementes e 
Mudas. 
RESUMO: O Laboratório de Análise de Sementes Florestais (LASF) da Rede de Sementes da Bacia do 
Rio Doce, localizado no Instituto Ambiental Vale, tem como objetivo central realizar análises detalhadas 
das sementes nativas florestais, fornecendo informações sobre a qualidade genética, viabilidade e potencial 
de germinação das espécies coletadas na bacia do Rio Doce. O trabalho teve como objetivo implantar um 
Sistema de Gestão com procedimentos operacionais predeterminados, promovendo uma melhor organização 
das atividades. O LASF atua como centro de controle de qualidade, padronizando processos desde a obtenção 
das amostras até a emissão dos resultados. Os testes realizados no laboratório incluem grau de umidade, 
peso de mil sementes, germinação, pureza, vigor e emergência. As análises são conduzidas com amostras 
representativas por uma equipe qualificada, em um ambiente estruturado e adequado. Para que as análises 
sejam reconhecidas como válidas, confiáveis e amplamente aceitas, as metodologias seguem as diretrizes 
da normativa NBR ISO/IEC 17025:2005 e as Instruções para Análise de Sementes de Espécies Florestais 
do MAPA, visando assegurar a excelência dos resultados e promover a melhoria contínua dos processos. 
Para espécies que ainda não possuem metodologia definida, os ensaios são elaborados com o intuito de 
compreender o comportamento fisiológico das sementes e então estabelecer novos protocolos. Além disso, 
busca-se propor métodos mais adequados às características específicas das espécies, aprimorando a eficiência 
e precisão das análises. Até o momento, foram avaliados 154 lotes, totalizando 293 testes com 66 espécies. 
Os laudos gerados são respaldados pelos requisitos da legislação e pelos padrões estabelecidos. Dessa 
forma, ficou evidente que a aplicação proativa do Sistema de Qualidade nas atividades do laboratório é um 
instrumento fundamental para a realização, gestão e controle das operações, garantindo a rastreabilidade, 
confiabilidade e qualidade dos resultados.
Palavras-chave: qualidade de sementes; laboratório de sementes; testes; procedimentos; gestão da qualidade
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Trabalho #408
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO TEGUMENTO DE Mabea fistulifera 
Mart. E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DAS SEMENTES 
Vivian Silva Santos 1; Marciel Lelis Duarte 2; Sebastiao Martins Filho 3; Sara Silvério 4; Lausanne Soraya 
de Almeida 5. 1Universidade Federal de Viçosa; 2Universidade Federal de Viçosa; 3Universidade Federal de 
Viçosa; 4Universidade Federal de Viçosa; 5Universidade Federal de Viçosa
RESUMO: Mabea fistulifera Mart. é uma espécie arbórea nativa pertencente à família Euphorbiaceae. Devido 
ao seu rápido crescimento e adaptação à solos ácidos e de baixa fertilidade, é recomendada para a recuperação 
de áreas degradadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de lotes de M. fistulifera. Desta forma 
realizaram-se testes de germinação e vigor. As sementes foram separadas em três classes de cores (vermelha, 
alaranjada e marrom), com e sem elaiosoma e dispostas em Rolo de Papel (RP) e Sobre Papel (SP). Também 
foi realizado o teste de condutividade elétrica para cada tratamento. O experimento seguiu delineamento 
inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com quatro repetições de 25 sementes. A estatística realizada 
com os dados obtidos foi a análise de sobrevivência. As sementes marrons apresentaram os maiores valores 
de condutividade e as menores germinações, indicando menor vigor. As vermelhas obtiveram as maiores 
germinações, porém, no geral, não houve diferença significativa entre as vermelhas e alaranjadas. Apenas a 
germinação das marrons no RP diferiu significativamente quanto à presença do elaiosoma. A germinação das 
vermelhas e alaranjadas com elaiosoma foi maior no RP e SP, respectivamente. Houve maior deterioração das 
sementes sem elaiosoma, sendo maior nas vermelhas e alaranjadas no RP. Todos os tratamentos obtiveram 
ótimos percentuais de germinação, sendo de 76 a 96%. A cor das sementes e o teste de condutividade elétrica 
foram bons indicadores do vigor e qualidade das sementes, demonstrando que as vermelhas e alaranjadas 
apresentaram a melhor qualidade fisiológica e as marrons estariam iniciando seu processo de perda de 
viabilidade. O papel se mostrou como um bom substrato e a ausência do elaiosoma podem influenciar na 
quantidade de água absorvida e na maior contaminação da semente por fungos. 
Palavras-chave: canudo-de-pito; vigor;germinação; análise de sobrevivência
Apoio: Agradecemos ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq pela 
concessão de bolsa de iniciação científica que permitiu que a autora principal do trabalho desenvolvesse esta 
pesquisa.
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Trabalho #413
ANÁLISE MORFOANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DA MATURAÇÃO DE 
SEMENTES DE Cattleya: PROCESSO DE PRODUÇÃO DE RESERVAS
Mariane Marangoni Hengling 1; João Pedro Silvério Pena Bento 3; Juliana Lischka Sampaio Mayer 4; 
Ceci Castilho Custódio 2; Nelson Barbosa Machado Neto 2. 1Univesidade do Oeste Paulista; 2Universidade 
do Oeste Paulista; 3Universidade Estadual de Campinas; 4Universidade Estadual de Campinas
RESUMO: As sementes da família Orchidaceae são muito pequenas e seu desenvolvimento varia conforme o 
bioma. Demoram de semanas a meses para maturar, apresentando embrião indiferenciado e poucas substâncias 
de reserva, sendo principalmente lipídios e proteínas, com ausência de amido. O objetivo foi avaliar o processo 
de maturação da semente e o período em que as reservas são formadas para iniciar a geminação do embrião. 
As sementes de Cattleya kautskyana e Cattleya labiata foram obtidas por polinização cruzada no Orquidário 
Aurora em Taciba-SP. Técnicas usuais de microscopia de luz foram realizadas em frutos de diferentes estádios 
de desenvolvimento. Para a identificação das reservas das sementes, foram realizados testes histoquímicos 
para a detecção de amido (Lugol), proteínas (Xilidine Ponceau) e lipídios (Sudan IV). Os óvulos de ambas 
as espécies não estão desenvolvidos na flor em antese. Três dias após a polinização (DAP), os grãos de pólen 
germinam. A fecundação completa e o zigoto aparecem aos 60 DAP para C. kautskyana e aos 30 DAP para 
C. labiata. As sementes formadas têm paredes lignificadas aos 150 e 120 DAP, respectivamente. A maturação 
completa da semente acontece aos 180 DAP para C. kautskyana e aos 240 DAP para C. labiata. A produção de 
proteínas ocorreu juntamente com o desenvolvimento do óvulo para as duas espécies, a produção de lipídios foi 
observada aos 150 e 120 DAP, respectivamente, quando a semente já estava formada, presentes em bolsas por 
todo o embrião. Os lipídios são a principal fonte de energia para o embrião iniciar o processo germinativo. A 
presença de amido não foi detectada até a deiscência. Sementes de Cattleya apresentam períodos diferentes de 
maturação para as diferentes espécies, enquanto as reservas lipídicas são produzidas na fase final de maturação 
para ambas as espécies estudadas.
Palavras-chave: embriogênese; Orchidaceae; germinação; fecundação
Apoio: Agradecimento ao CNPq pela bolsa de doutorado de Mariane Marangoni Hengling.
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Trabalho #416
METODOLOGIA PARA A CONDUÇÃO DO TESTE DE GERMINAÇÃO EM 
SEMENTES DE Pterygota brasiliensis Allemão
Kamila Antunes Alves 1; Carlos Eduardo Moraes 1; Clebson Viana Gomes 1; Leandro Luiz Ferreira 
Abrahao 1; Herbet Pereira dos Santos 1; Anna Luiza de Souza Oliveira 1. 1Rede Rio Doce de Sementes e 
Mudas. 
RESUMO: A importância de conduzir estudos que forneçam informações sobre a qualidade das sementes, 
especialmente no que diz respeito à padronização e estabelecimento de métodos de análise, é crescente. A 
espécie Pterygota brasiliensis, popularmente conhecida como pau-rei é uma árvore endêmica do Brasil da 
família Malvaceae. De grande porte e copa densa, possui crescimento rápido, sendo bastante utilizada em 
projetos de restauração florestal e na arborização de parques e jardins. Apesar da importância da espécie, até 
o momento não existe uma metodologia descrita para a realização de testes de germinação. Diante disso, o 
objetivo deste trabalho é estabelecer uma metodologia adequada para o teste de germinação de sementes de P. 
brasiliensis. O estudo foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes Florestais da Rede de Sementes 
da Bacia do Rio Doce - Instituto Ambiental Vale, utilizando sementes coletadas em Sta. Maria do Suaçuí-
MG. As sementes foram divididas em quatro repetições de 25 unidades, utilizando três substratos: rolo de 
papel (RP), entre areia (EA) e entre vermiculita (EV). A temperatura utilizada foi de 25 °C, com fotoperíodo 
de 12 horas. As sementes foram tratadas com solução de detergente neutro (5 gotas para 100 ml de água) e 
posteriormente imersas em solução de hipoclorito de sódio a 2% da solução comercial por 5 min, seguidos 
de três enxágues. Simultaneamente, foi montado o teste de emergência em sementeira contendo areia como 
substrato. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% para comparação das médias. A primeira 
contagem foi realizada aos 25 dias, enquanto a contagem final ocorreu após 48 dias. No viveiro, foi registrado 
29% de emergência, enquanto nos testes de germinação foram registrados 33% (RP), 27% (EA) e 35% (EV). 
Os substratos rolo de papel e entre vermiculita apresentaram resultados estatisticamente iguais, podendo ambos 
ser utilizados para a condução de testes de germinação de sementes de P. brasiliensis nas condições avaliadas.
Palavras-chave: pau-rei; teste de viabilidade; substratos; qualidade de sementes; padronização.
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Trabalho #418
FRUIT AND SEED BIOMETRY OF Peteniodendron SPECIES (SAPOTACEAE) FROM 
CENTRAL AMAZONIA
Caroline da Cruz Vasconcelos 1; Geângelo Petene Calvi 2; Mariana Rabello Mesquita 2; José Luís 
Campana Camargo 1,3; Isolde Dorothea Kossmann Ferraz 1. 1Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; 
2 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; 3Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
RESUMO: Sapotaceae is a very representative family that consists of large, long-lived, animal-dispersed, 
shade-tolerant trees typical of mature forests, and several timber species. Previously included in Pouteria, 
the genus Peteniodendron is distributed in South America and comprises four species commonly known as 
abiurana: P. durlandii (Pdu), P. jariense (Pja), P. pallens (Ppa), and P. virescens (Pvi). In central Amazonia, 
the species coexist in terra-firme forests as canopy trees with many morphological resemblances in the early 
stages. We tested if fruit and seed traits were effective in distinguishing the species. Fruits were collected in 
two protected areas north of Manaus: Ducke Reserve and BDFFP permanent plots. We weighted (precision of 
0.001 g) and measured (precision of 0.01 mm) the length, thickness, and width of at least 30 fruits and 30 seeds 
from each tree per species whenever possible. We analyzed the trait data using a custom R script. Fruit-Pdu: 
ellipsoid, 2.7-10.5 g and 25.1-36.5×17.6-22.2×16.8-20.7 mm; Pja: globose, 4.6-8.9 g and 28.9-32.8×17.3-
24.6×17.2-21.5 mm; Ppa: globose, 4.2-13.6 g and 24-38.5×19.1-29.1×17.9-28.2 mm; Pvi: ovoid, 13.3-34.9 
g and 38.9-53.4×26-38.6×25.6-37.4 mm. Seed-Pdu: ovoid, 1.2-1.8 g and 21.1-26.5×9.5-11.9×8.6-10.2 mm; 
Pja: ovoid to ellipsoid, 1-1.7 g and 19.7-22.7×8.7-11.1×8.1-9.8 mm; Ppa: ovoid, 1-2.1 g and 19.9-25.8×10.1-
12.3×9.1-10.7 mm; Pvi: ellipsoid, 1.1-3.3 g and 20.8-29.2×9.8-16.7×7-13.7 mm. Fruit weight, thickness, and 
width were more effective in separating species than seed traits. Pvi showed the least overlap in fruit traits 
compared to congeners. More significant overlap was observed between Pdu and Pja, reflecting their close 
evolutionary relationship. It is the first time that fruit and seed of Peteniodendron species have been compared. 
Fruit biometry has proven to be an effective tool for species identification and represents genetic variability, 
important for forest restoration projects with native trees.
Palavras-chave: abiurana; fruit traits; native trees; timber species
Apoio: This study was financed by the Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Programa de 
Pós-Graduação em Botânica (PPGBOT), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(CAPES, finance code 001), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM),and 
Lovejoy Conservation Biology Research Fellowship program. CCV received a master’s scholarship from the 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, process 133381/2015-3).
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Trabalho #420
TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM SEMENTES DE Mabea fistulifera Mart. 
(EUPHORBIACEAE) 
Karoline Geralda Mendes 1; Werônica Rodrigues Reis Chagas 1; Marciel Lelis Duarte 4; Sebastião 
Martins Filho 2; Lausanne Soraya de Almeida 3. 1Universidade Federal de Viçosa; 2Universidade Federal de 
Viçosa; 3Universidade Federal de Viçosa; 4Universidade Federal de Viçosa
RESUMO: Sementes de boa qualidade são fundamentais para o desenvolvimento de plântulas em viveiro 
e em restauração via semeadura direta. Complementar o teste de germinação com testes de vigor, como 
o da condutividade elétrica, se faz necessário para selecionar os melhores lotes para comercialização e 
semeadura. Devido à escassez de informações referentes à metodologia do teste de condutividade elétrica 
para sementes de Mabea fistulifera (canudo-de-pito), o objetivo deste trabalho foi avaliar o vigor de 
sementes de diferentes lotes desta espécie utilizando o teste de condutividade elétrica, visando estabelecer 
um protocolo considerando número de sementes, quantidade de água e períodos de embebição. Para isso, 
foram utilizados dois lotes de sementes e as seguintes variações: 15 e 25 sementes embebidas em 50, 
75 e 100 mL de água deionizada a 25 °C, com leituras realizadas após 24 e 48 horas de embebição. O 
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial. Os dados foram submetidos 
à ANOVA seguida pelo teste de Tukey a 5% de significância. Não houve diferença entre os lotes ao analisar 
a curva de germinação, com resultados iguais a 59 e 71% para os lotes 2022 e 2023, respectivamente. A 
condutividade elétrica foi influenciada pelo lote, período de embebição e volume de água ao considerar cada 
fator individualmente. Foi observada uma diminuição da condutividade elétrica com o aumento do volume 
de água e uma redução com o aumento do período de embebição. Houve interação apenas entre o lote e o 
volume de água e foram constatadas diferenças entres estes fatores, sendo possível, portanto, recomendar o 
teste de condutividade elétrica para M. fistulifera com 15 ou 25 sementes e com 50, 75 ou 100 ml de água. 
No entanto, há necessidade de realizar mais estudos para avaliação do período de embebição das sementes. 
Palavras-chave: canudo-de-pito; vigor; qualidade.
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Trabalho #423
SUGESTÃO DE METODOLOGIA PARA O TESTE DE GERMINAÇÃO EM 
SEMENTES DE Psidium rufum Mart. ex DC.
Carlos Eduardo Moraes 1; Kamila Antunes Alves 1; Clebson Viana Gomes 1; Leandro Luiz Ferreira 
Abrahão 1; Wallasse Alves de Melo 1; Ramone Alves Campanha 1. 1Rede Rio Doce de Sementes e Mudas. 
RESUMO: Psidium rufum (Myrtaceae) é uma espécie arbórea endêmica do Brasil, conhecida popularmente 
como araçá-cagão, araçá-icica ou araçá-roxo. Possui ampla ocorrência, do Nordeste ao Sul do país, presente 
nos biomas Mata Atlântica e Cerrado. Frutífera, possui potencial uso em projetos de restauração, devido à 
sua importância para a atração da fauna. Nas Instruções para Análise de Sementes de Espécies Florestais, do 
MAPA, há metodologias para a instalação de testes de germinação para outras espécies do gênero Psidium, no 
entanto não há recomendações para sementes de P. rufum. Com o objetivo de sugerir uma metodologia para o 
teste de germinação de sementes da espécie, foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes Florestais 
da Rede de Sementes da Bacia do Rio Doce - Instituto Ambiental Vale, em Linhares-ES, o presente trabalho, 
empregando-se sementes coletadas em Alto Rio Novo e Sabinópolis-MG, divididas em quatro repetições 
de 50 sementes, utilizando-se três substratos: sobre areia (SA), entre areia (EA) e entre vermiculita (EV). 
A temperatura utilizada foi 25 °C, com fotoperíodo de 12 horas. As sementes foram tratadas com solução 
de detergente neutro (5 gotas para 100 ml de água) com posterior imersão em solução de hipoclorito de 
sódio a 2% da solução comercial, por 10 minutos, seguido de três enxágues. Concomitantemente, foi avaliada 
a emergência em viveiro, em sementeira contendo areia como substrato. Os resultados foram submetidos 
ao teste de Tukey, a 5%, para a comparação das médias. A primeira contagem foi realizada aos 28 dias, 
enquanto a contagem final ocorreu após 100 dias. No viveiro, não foi observada a emergência, enquanto para 
os testes de germinação foram registrados 59% (SA), 59% (EA) e 44% (EV). Os substratos entre e sobre areia 
foram estatisticamente iguais, podendo ambos serem empregados para a condução de testes de germinação de 
sementes de P. rufum, nas condições avaliadas.
Palavras-chave: Semente florestal; Myrtaceae; Espécie frutífera.
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Trabalho #432
AVALIAÇÃO DA CHUVA DE SEMENTES EM FLORESTA INUNDÁVEL DE 
RESTINGA EM RESTAURAÇÃO
Julia Moreira Otero 1; Luiz Roberto Zamith 2. 1Universidade Federal Fluminense; 2Universidade Federal 
Fluminense
RESUMO: A chuva de sementes é o conjunto de propágulos que uma comunidade recebe através de diferentes 
formas de dispersão, sendo um dos indicadores utilizados no monitoramento de florestas em processo de 
restauração, visto que sua composição pode fornecer informações sobre a estrutura e dinâmica da comunidade. 
Este trabalho estudou a variação espacial e temporal da chuva de sementes em floresta inundável de restinga 
no Parque Natural Municipal de Marapendi (RJ) em processo de restauração há 22 anos. A chuva de semente 
foi amostrada mensalmente, de março de 2023 a fevereiro de 2024, utilizando 21 coletores de 0,25m², 
dispostos em sete parcelas de plantio. As sementes foram contabilizadas, identificadas, medidas para seu maior 
comprimento e classificadas de acordo com sua forma de dispersão. Os dados de abundância e frequência na 
chuva de sementes foram comparados com os indivíduos adultos e regenerantes presentes nas parcelas. Os 
índices de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J) foram comparados com dados 
da literatura. Foram coletadas 26.433 sementes pertecentes a 45 táxons, sendo 18 identificadas a nível de 
espécie e 27 classificadas como morfotipos, onde 29% das espécies possuíam dispersão zoocórica e 20% 
anemocórica. Em média 31% da abundância tiveram origem autóctone, correspondendo a 22% das espécies 
coletadas, a abundância não apresentou correlação significativa com o tamanho das sementes e a chuva de 
sementes apresentou um H’=1,19 e J=0,31. As espécies mais abundantes e frequentes nos coletores foram 
Ficus clusiifolia, Ficus vermifuga, Casuarina equisetifolia, Tapirira guianensis, Cupania emarginata, Myrsine 
rubra e Alchornea triplinervia. Com isso, conclui-se que na área de estudo é produzida uma chuva de sementes 
com divsersidade baixa e inferior a diversidade do estrato adulto das parcelas de plantio, porém os valores 
obtidos são similares ao padrão observado em floresta inundável de restinga não perturbada.
Palavras-chave: indicador ecológico; Mata Atlântica; regeneração; síndrome de dispersão.
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Trabalho #435
PRÉ-EMBEBIÇÃO E OSMOCONDICIONAMENTO NA SEMEADURA DIRETA 
PARA INCREMENTAR A GERMINAÇÃO DE SEMENTES FLORESTAIS
Andreliza Roberta Terciotti de Oliveira 1; Mariane Cristina Inocente 1; Fatima C.m. Piña-rodrigues 2. 
1Universidade Federal de São Carlos- Campus Sorocaba; 2Universidade Federal de São Carlos- Campus 
Sorocaba
RESUMO: A restauração florestal por semeadura direta é otimizada pelo uso de sementes de rápida 
germinação e estabelecimento, cujo processo pode ser acelerado e uniformizado por meio de técnicas de 
pré-condicionamento. O osmocondicionamento com polietileno glicol (PEG) é uma técnica utilizada para 
melhorar a germinação de sementes. Investigamos os efeitos do hidro e osmocondicionamentona germinação 
(G) e formação de plântulas normais (PN) de duas espécies florestais nativas Mimosa bimucronata (DC.) 
Kuntze (Mb) e Poecilanthe parviflora Benth (Pp) empregadas na restauração por semeadura direta. Suas 
sementes foram armazenadas por sete meses na temperatura de 5°C. Para o ensaio, após o armazenamento, 
as sementes foram hidratadas por 12 (Mb) e 120h (Pp) à 25 °C, em água (T1), em soluções osmóticas de 
Polietilenoglicol 6000 (PEG) nas concentrações de -0,6 MPa (T2) e -0,9 MPa (T3) e sem pré-hidratação (T0, 
controle). Posteriormente, lavadas em água corrente destilada e secas em temperatura ambiente por 6 (Mb) 
e 24h (Pp) a fim de retornar ao peso inicial (antes da hidratação). Os testes de germinação foram conduzidos 
de acordo com as Instruções para Análise de Sementes Florestais, com avaliações semanais. Após analisadas 
quanto à normalidade e comparação das médias não houve diferença significativa e, portanto, a hidratação 
e o osmocondicionamento não proporcionaram o incremento da germinação tanto para Mb (T0=21, T1=18, 
T2=28 e T3=27%G) quanto Pb (T0=19, T1=24, T2=15 e T3=12%G) e nem a formação de plântulas (Mb: 
T0=3, T1=0, T2=10 e T3=13%; Pp: T0= 9, T1=10, T2=4 e T3=6%), não sendo recomendadas como pré-
tratamento para a semeadura direta. Sugere-se a utilização de sementes recém-colhidas para verificar se o 
mesmo comportamento se repete. 
Palavras-chave: tecnologia de sementes; tratamento de sementes; restauração florestal; plantio direto; 
germinabilidade
Apoio: CAPES - Pela bolsa de Doutorado da primeira autora.
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Trabalho#462
GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Erythrina falcata Benth. 
SOB DIFERENTES MÉTODOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA
Thalia Schilisting 1; Daniel Pereira da Silva Filho 1; Izabelle Maria Barboza de Azevedo 1; Carolina 
Moraes 2; Alexandra Cristina Schatz Sá 3; Marcio Carlos Navroski 4; Mariane de Oliveira Pereira 5. 
1 Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de Ciências Agroveterinárias; 2 Universidade Federal do 
Paraná - Centro de Ciências Florestais e da Madeira; 3 Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de 
Ciências Agroveterinárias ; 4 Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de Ciências Agroveterinárias 
; 5 Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de Ciências Agroveterinárias
RESUMO: Erythrina falcata Benth. é uma espécie arbórea nativa do Brasil (Fabaceae). Apresenta elevado 
potencial ornamental, na recuperação de áreas de preservação permanente e degradadas. Há poucos estudos 
sobre o comportamento das sementes e desenvolvimento inicial da espécie. O objetivo do trabalho foi avaliar 
a germinação das sementes e o crescimento inicial de mudas de E. falcata sob diferentes métodos de quebra 
de dormência. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado (DIC), com os seguintes tratamentos: 
testemunha (T1), escarificação mecânica com lixa (T2), imersão em água quente a 80 °C por 30 minutos (T3) 
e escarificação mecânica com lixa mais imersão em água quente a 80 °C por 30 minutos (T4). Utilizaram-se 
54 sementes por tratamento (uma por tubete), substrato comercial a base de casca de pinus no preenchimento e 
cobertura com vermiculita. As bandejas foram mantidas em casa de vegetação com irrigação por microaspersão 
durante 65 dias. Avaliou-se a germinação (%), sobrevivência (%), índice de velocidade de emergência (IVE), 
altura da parte aérea (cm) e diâmetro de coleto (DC - mm). A emergência das plântulas foi avaliada até os 
30 dias e aos 65 dias fez-se a medição de altura e DC. Foram realizados os testes de Shapiro-Wilk e Bartlett 
para avaliar a normalidade dos resíduos e homogeneidade das variâncias. Atendidos esses pressupostos, foi 
realizada a análise de variância e com efeito significativo dos tratamentos foi realizado o teste de Tukey para 
a comparação das médias a 5 % (α = 0,05) de significância. Para germinação, T2 e T4 apresentaram valores 
superiores (73 % e 64 %, respectivamente). Na sobrevivência, T2 se destacou (73,36 %), não diferindo de 
T3 (64,48 %). Para IVE, indicador vital do vigor das sementes, os tratamentos T2 e T4, apresentaram os 
melhores valores (9,60 e 9,86, respectivamente), não diferindo entre si. Altura e DC não diferiram entre si. Os 
tratamentos T2 e T4 são eficientes para a quebra de dormência das sementes de E. falcata Benth.
Palavras-chave: Corticeira-da-serra; espécie florestal; potencial germinativo; Produção de mudas
Apoio: Os autores agradecem ao CAV/UDESC, CAPES e CNPq pela concessão de bolsas e financiamento 
deste trabalho.
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Trabalho #465
EFEITO DE DIFERENTES PERÍODOS DE ENVELHECIMENTO ACELERADO NA 
GERMINAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DE SEMENTES DE SOJA
Sandy da Silva Soares 1; Leonardo Santos Guimarães 2; Lara Oliveira Reis 3; Adilson Lunkes 4. 
1Universidade Federal de Goiás; 2Faculdade Unise; 3UniGoyazes; 4BASF; 5BASF
RESUMO: O teste de envelhecimento acelerado é uma técnica empregada para avaliar a qualidade fisiológica 
de sementes de soja, simulando condições extremas de envelhecimento. Além disso, pode ser utilizado como 
uma ferramenta para a seleção de genótipos de soja com maior tolerância ao envelhecimento. A avaliação do 
vigor de sementes por meio do crescimento de plântulas, baseia-se no princípio que as sementes vigorosas 
proporcionam maior taxa de mobilização de reservas. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento dos 
genótipos submetidos a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado. O trabalho foi 
desenvolvido no laboratório de Pesquisa de Produção na estação da BASF em Trindade-GO. Foram utilizados 
20 genótipos de soja, com diferentes grupos de maturação, da safra 22/23. O delineamento experimental 
utilizado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 20 x 4, sendo 20 genótipos e três períodos 
de exposição (0, 24, 48 e 96 horas), contendo 3 repetições. A qualidade fisiológica inicial das sementes foi 
determinada pelo teste de tetrazólio, classificando todos os genótipos como de alto vigor. Para avaliar o vigor 
dos genótipos após o período de exposição às temperaturas foi feito teste de germinação em rolo de papel e 
teor de massa seca de plântulas. Os dados foram submetidos à análise de variância, seguida de comparação de 
médias pelo teste de Tukey (p≤0,05). Os resultados demonstraram que os genótipos diferem entre si em relação 
à sensibilidade ao envelhecimento acelerado e a germinação e a massa seca de plântulas tendem a diminuir 
com o aumento do tempo de exposição às altas temperaturas. O teste pode ser utilizado em programas de 
melhoramento genético visando a seleção de materiais tolerantes a exposição a altas temperaturas e umidade 
com maior taxa de mobilização de reservas.
Palavras-chave: Glycine max; Massa seca; Seleção; Genpotipos
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Trabalho #467
AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE SEMENTES 
RECALCITRANTES EM DIFERENTES AMBIENTES
Mariane Cristina Inocente 2; Andreliza Roberta Terciotti de Oliveira 2; Ivonir Piotrowski Santos 1; 
Felipe Bueno Dutra 2; Ana Paula Ponce Shiguehara 3; Aline Cipriano Valentim Bastos 3; José Mauro 
Santana da Silva 1; Fatima Conceicao Marquez Pina Rodrigues 1. 1Universidade Federal de São Carlos; 
2Universidade Federal de São Carlos; 3Universidade Federal de São Carlos
RESUMO: Estudos com sementes recalcitrantes de espécies de Eugenia spp (Myrtaceae) têm demonstrado 
a elevada tolerância à dessecação e resistência ao déficit hídrico que o gênero possui, o que poderia permitir 
sua aplicação na restauração ativa via semente. Assim, o objetivo foi avaliar o potencial de três espécies à 
semeadura direta. Lotes de E. involucrata DC. (Ei), E. pyriformis Cambess. (Ep) e E. uniflora L. (Eu) foram 
coletados entre setembro e outubro/2023 nas cidades de Sorocaba e Itararé-SP. Em laboratório, o teste de 
germinação foi realizado em rolos de papel germitest umedecidos com água, incubados em germinadora 
25 °C, com fotoperíodo de 12 horas, em 6 repetições de 25 sementes/espécie. Em viveiro, em intervalos 
mensais, durante 3 meses (T1:30, T2:60, T3:90 dias), semeou-se 3 repetições de 50 sementes/espécie em 
tubetes contendo substrato comercial (Carolina Soil®) em casa de vegetação (50% sombra) com irrigação 
em períodos alternados, totalizando 8 mm/dia. As avaliações foram realizadas 60 dias pós-semeio de cada 
tratamento. Em campo, seguindo os mesmos intervalos do viveiro, 3 repetições de 50 sementes/espécie foram 
semeadas em profundidade de ±1 cm com espaçamento de 20 cm entre si. Em intervalos mensais, durante 5 
meses, a área foi vistoriada em busca de plântulas emergidas. Em laboratório, houve formação de plântulas 
normais acima de 75% (Ei: 89%; Ep: 76%; Eu: 79%). Em viveiro, houve redução da emergência com o 
tempo, porém mantendo-se acima de 50% (T1 a T3 - Ei: 97, 91, 87%; Ep: 89, 59, 52%; Eu: 92, 89, 73%). 
Enquanto, em campo, não houve emergência. É possível que, em ambiente não controlado, o déficit hídrico 
associado a temperaturas elevadas (extremos de 35 °C) tenha impossibilitado a emergência dessas espécies, 
o que explicaria a diferença entre os resultados obtidos em viveiro e campo. Sugere-se a realização de outros 
estudos visando a analisar a resistência do gênero a estresses ambientais combinados
Palavras-chave: Restauração; Eugenia; Estresse hídrico; Recuperação; MyrtaceaeEndl.
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Trabalho #470
METODOLOGIA ALTERNATIVA DO TESTE DE TETRAZÓLIO PARA SEMENTES 
DE Sequoia sempervirens (D. Dom) Endl.
Carolina Moraes 1; Alessandro Camargo Angelo 2; Daniel Pereira da Silva Filho 3; Thalia Schilisting 3; 
Luciana Magda de Oliveira 4; Alexandra Cristina Schatz Sá 5; Mariane de Oliveira Pereira 6; Marcio 
Carlos Navroski 4. 1Universidade Federal do Paraná; 2Universidade Federal do Paraná; 3Universidade do 
Estado de Santa Catarina; 4Universidade do Estado de Santa Catarina; 5Universidade do Estado de Santa 
Catarina; 6Universidade do Estado de Santa Catarina
RESUMO: Sequoia sempervirens (D. Dom) Endl. (Cupressaceae) é nativa da costa oeste dos Estados Unidos 
e possui potencial para produção madeireira no Brasil. O objetivo do trabalho foi estabelecer uma metodologia 
alternativa do teste de tetrazólio em sementes de S. sempervirens. O material foi separado em dois lotes: 
sementes não armazenadas (A1) e sementes armazenadas por um ano (A2). Para o teste de tetrazólio foram 
utilizadas três concentrações de solução: 0,1%, 0,5%, 1,0% e 0,0% (teste de germinação). As sementes foram 
imersas em água por um período de 18 horas. Em seguida foram seccionadas longitudinalmente e submersas 
nas soluções propostas, sendo mantidas no escuro a 30°C por 6 horas. Foram definidas três subclasses distintas 
para a classificação da viabilidade do embrião. Realizou-se a contagem de sementes deterioradas e vazias. 
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, contendo quatro repetições de 25 sementes 
cada. Foram utilizados gerbox com papel filtro mata-borrão, mantidos a 25°C, luz constante. A avaliação da 
viabilidade foi realizada 30 dias após a semeadura. Aplicaram-se os testes Shapiro-Wilk e Bartlett para avaliar 
normalidade dos resíduos e homogeneidade das variâncias. Atendidos os pressupostos, foi realizada a análise 
de variância e, se significativo, realizado o teste de Tukey para a comparação das médias a 5% (α = 0,05) 
de significância. Não houve interação significativa em relação às concentrações de tetrazólio e às categorias 
do lote de sementes, nem quando se consideraram os fatores isoladamente. Há uma proporção elevada de 
sementes inviáveis e deterioradas, ultrapassando a marca de 50%. Em média, S. sempervirens apresenta 25% 
de inviáveis e 35% para deterioradas em A1 e 26% e 38%, respectivamente em A2. Recomenda-se optar pela 
concentração de 0,1% ou 0,5% a 30°C por 6 horas, as quais permitem uma economia de solução de tetrazólio, 
otimizando o material utilizado, visto que não há ampla variação nos resultados de viabilidade.
Palavras-chave: viabilidade de sementes; espécie florestal alternativa; Redwood
Apoio: Os autores agradecem ao CAV/UDESC, CAPES e CNPq pela concessão de bolsas e financiamento 
deste trabalho.
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Trabalho #473
DESEMPENHO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE JENIPAPO (Genipa americana L.) 
CONDICIONADAS COM SILÍCIO SOB ESTRESSE SALINO
Rafael Marani Barbosa 1; Joseane Santos da Silva 2; Martielly Santana dos Santos 1. 1Universidade 
Estadual de Santa Cruz; 2Universidade Estadual de Santa Cruz
RESUMO: O condicionamento fisiológico de sementes de espécies florestais arbóreas nativas se destacam 
como alternativa promissora para estudos em ambientes adversos. O priming com silício tem demonstrado 
melhorias no tegumento de sementes, além de favorecer a tolerância a condições ambientais adversas. O 
objetivo foi avaliar o desempenho fisiológico de sementes de jenipapo condicionadas com silício e submetidas 
ao estresse salino. Dois ensaios foram conduzidos: no primeiro, quatro lotes de sementes foram condicionados 
com silício, avaliando-se teor de água e desempenho fisiológico. No segundo, sementes foram condicionadas 
com doses de silício (0 mM, 2 mM, 10 mM, 60 mM) e submetidas ao estresse salino com NaCl, em potenciais 
osmóticos de -0,3, -0,6, -0,9 e -1,2 MPa. Foram avaliadas a germinação, primeira contagem, índice de 
velocidade e tempo médio de germinação, além da emergência de plântulas. Em casa de vegetação, os maiores 
índices de formação de plântulas ocorreram sob o potencial osmótico de -0,3 MPa, enquanto acima de -0,6 
MPa houve redução na emergência das plântulas. Sementes de jenipapo condicionadas com silício são capazes 
de tolerar o estresse induzido por NaCl, com potenciais osmóticos de até -0,6 MPa.
Palavras-chave: Mudas; salinidade; reflorestamento
Apoio: Agradecemos a CAPES (Conselho de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - código de 
financiamento 001), à FAPESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia) e ao CNPq (Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pelo apoio a este estudo.
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Trabalho #478
ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. 
(Bignoniaceae)
Estela Palha Spinelli 3; Marcelo da Costa Souza 2; Lívia Obolar de Amorim 1; Isabelly Cristine da 
Silva Sedano Gonçalves 1; Guilherme Montandon Chaer 4; Juliana Müller Freire 4. 1Universidade Federal 
Rural do Rio de Janeiro; 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; 3Universidade Federal Rural do Rio 
de Janeiro; 4Embrapa Agrobiologia
RESUMO: Zeyheria tuberculosa, o ipê-felpudo, é uma espécie de alto valor madeireiro quase ameaçada de 
extinção, encontrada em Florestas Estacionais Deciduais associadas à Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. 
As suas sementes foram testadas quanto à tolerância ao armazenamento em laboratório. O delineamento 
experimental foi inteiramente casualizado, constituído por um fatorial 2 (com e sem secagem) × 3 (ambientes 
de armazenamento) × 7 (tempos de armazenamento). As sementes foram divididas em dois lotes: um submetido 
à secagem em câmara a 35ºC, até atingir 5% de teor de água, e o outro mantido com 13%. Cada lote foi 
submetido a três ambientes de armazenamento: temperatura ambiente no laboratório (AN) (29°C), geladeira 
(G) (4°C) e freezer (F) (-20°C). As sementes foram armazenadas em sacos plásticos e avaliadas aos 0, 3, 6, 9, 
12, 15 e 27 meses de armazenamento, através dos testes de germinação (TG) e umidade (TU), obtendo-se a 
germinação (%), o Índice de Velocidade de Germinação (IVG) e o teor de água. Para o TG, foi utilizado rolo 
de papel com 4 repetições de 15 sementes em B.O.D. a 25°C. Os dados foram analisados por meio de um 
modelo linear de regressão utilizando variáveis “dummy” para os fatores secagem e local de armazenamento. 
As sementes apresentaram germinação inicial de 77% e 78%, com e sem secagem, respectivamente. ApósAmbientes de produção e a genética das cultivares de soja influenciam na qualidade fisiológica das 
sementes geradas e no desempenho da lavoura de grãos.....................................................................................211
Inoculantes aplicados na fase de enchimento das sementes de trigo aumentam a produtividade e o seu 
desempenho fisiológico. ......................................................................................................................................212
Aplicação foliar de inoculantes e fisioativador em características morfofisiológicas de plantas de trigo 
e no desempenho produtivo de sementes. ............................................................................................................213
Aspectos inerentes à semeadura em lavouras comerciais de soja e seu efeito sobre a qualidade de 
distribuição de plantas e no desempenho produtivo de grãos. .............................................................................214
Sementes de soja mais vigorosas influenciam na dinâmica do nitrogênio na planta e condicionam 
lavouras mais produtivas em condições contrastantes de solo. ...........................................................................215
Atributos fisiológicos e químicos das sementes de soja e sua relação com a região de produção. .....................216
Rendimento de sementes de cevada produzidas com diferentes doses de nitrogênio. ........................................217
O acúmulo de oligossacarídeos da família rafinose (OFR) durante a maturação e maturação tardia 
são relacionados à aquisição da longevidade das sementes de soja.. ..................................................................218
Efeitos do biost - polímero funcional - na germinação, nodulação e deselvolvimento inicial de soja. ...............219
Produção de sementes de soja enriquecidas com cobalto, molibdênio e níquel. .................................................220
Levantamento de cultivares de soja utilizadas na região do cerrado piauiense. ..................................................221
Avaliação adaptativa de genótipos de gergelim para produção de sementes na planície litorânea do Piauí. ......222
Maturação de sementes de gergelim na planície litorânea do Piauí. ...................................................................223
Mecanismos fisiológicos e bioquímicos em sementes de soja com diferentes porcentagens de esverdeamento. ... 224
Efeito do momento de colheita na qualidade fisiológica em sementes de linhaça. .............................................225
Análise do teor de água em sementes crioulas de feijão comum em diferentes fases de maturação. .................226
Cruzamentos dialélicos com ênfase no aumento do teor de proteína em sementes de soja em Uberlândia-MG. ....... 227
Sessão 5 - Secagem - Beneficiamento - Armazenamento - Tratamento de Sementes ................................228
Tratamento de sementes de genótipos de feijão com diferentes doses de microrganismos eficientes. ...............228
A influência do uso de inoculante e protetivo na germinação de sementes de Glycine max (L.) Merrill.. ..........229
Development of sustainable solutions for improved seed flow and plantability. ................................................230
Óleos essenciais de tomilho, capim-cidreira e alecrim no controle do Aspergillus flavus inoculado 
em sementes de couve-flor.. .................................................................................................................................231
Inoculação com Azospirillum braziliense em sementes de milho tratadas e não tratadas. ..................................232
Qualidade fisiológica de sementes de feijão submetidas ao tratamento com Trichoderma asperelloides 
em suspensão e pó-seco. ......................................................................................................................................233
Desempenho do espiral rotativo no beneficiamento de sementes de soja. ..........................................................234
Tipos de amostragem de sementes e sua influência na qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas. ....... 235
Desempenho de sementes de soja durante o armazenamento: efeito do condicionamento fisiológico. ..............236
Tratamento industrial em sementes de arroz irrigado para potencializar o desempenho fisiológico das plântulas. .... 237
Qualidade de sementes de grão-de-bico durante o beneficiamento.. ...................................................................238
Tratamento e armazenamento na germinação e vigor de sementes de soja. ........................................................239
Desempenho de plântulas de soja em função do tratamento químico das sementes. ..........................................240
Qualidade fisiológica de sementes de cultivares de aveia granífera (Avena sativa L.) em diferentes 
condições de armazenagem. ................................................................................................................................241
Impacto do armazenamento de sementes de café em soluções de conservação sobre o crescimento de plântulas. .... 242
Armazenamento de sementes Coffea arabica e perdas na germinação. ..............................................................243
Tratamento com bactérias fixadoras de nitrogênio em sementes de milho com e sem tratamento químico. ......244
Efeitos do priming em sementes de Nicotiana tabacum L. durante o armazenamento. ......................................245
Contração unitária das sementes de feijão-de-porco. ..........................................................................................246
Contração volumétrica da massa e unitária do grão-de-bico. ..............................................................................247
Esfericidade e circularidade do grão-de-bico. .....................................................................................................248
Tempo médio, sincronia e incerteza de germinação de sementes de alface orgânicas peletizadas. ....................249
Potencial fisiológico de sementes de alface submetidas a diferentes peletizações. .............................................250
Tratamento quiímico e mobilização de reservas de sementes de soja sob déficit hídrico. ..................................251
Qualidade de sementes de alface biofortificadas após condicionamento fisiológico e armazenamento. ............252
Tratamento químico de sementes de soja e análise do vigor de plântulas provenientes de diferentes zonas 
de manejo. ............................................................................................................................................................253
Análise do comprimento de plântulas provenientes de sementes tratadas e armazenadas por meio do 
software vigor-s. ..................................................................................................................................................254
Métodos e tempos de secagem de sementes de alface biofortificada submetidas ao condicionamento 
fisiológico: é mantida a tolerância à termoinibição?. ..........................................................................................255
Métodos de secagem e tolerância à termoinibição de sementes de alface após o condicionamento 
fisiológico e armazenamento. ..............................................................................................................................256
Qualidade e armazenamento de sementes de soja produzidas em diferentes zonas de manejo. .........................257
Conservação de sementes de mamona em função do período e ambiente de armazenamento. ..........................258
Tratamento químico de sementes de soja e análise do vigor de plântulas provenientes de diferentes zonas 
de manejo por meio do pacote estatístico seedcalc..............................................................................................259
Uso de substratos para a avaliação da27 
meses, as sementes armazenadas em F e G, com secagem prévia, ainda apresentavam germinação superior a 
70%. As sementes armazenadas no F ou G, sem secagem prévia, apresentaram 76% e 53% de germinação, 
respectivamente, ao final do experimento, mas com grande variação dos dados ao longo dos meses e queda 
significativa do IVG, quando na geladeira. No AN, a secagem preservou a germinação das sementes por 9 
meses em comparação com as sementes sem secagem (3 meses). Conclui-se que as sementes de ipê-felpudo 
podem ser armazenadas por 27 meses sem prejuízo nas taxas de germinação e vigor, tanto no F quanto na G, 
preferencialmente com secagem prévia.
Palavras-chave: ipê; armazenamento; secagem; ortodoxa; secagem
Apoio: Embrapa Agrobiologia, Aldrago Ambiental, Jardim Botânico da UFRRJ.
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vol.30, nº.1, 2024 Informativo
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Trabalho #482
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE 
PITOMBA- Talisia esculenta (Cambess.) Radlk.
Renata Lopes Carvalho Barros 1; Larissa Lucidio Puttim 1; Natalia Assis dos Santos 1; Gabriel Perussi 1. 
1Fundação José Silveira/Programa Arboretum
RESUMO: Entender as condições e o tempo de armazenamento de sementes de espécies florestais permite 
planejar a produção de mudas ao longo do ano e aumentar a disponibilidade de sementes para uso em projetos 
de restauração. A pitombeira, espécie de ampla ocorrência no território nacional, tem alto potencial de uso em 
projetos de restauração, dado seu fruto carnoso, atrativo a fauna nativa. u-se avaliar as condições e a viabilidade 
das sementes após diferentes tempos de armazenamento. As sementes coletadas foram secas em ambiente 
sombreado e fresco. Logo após, foram submetidas a 17 condições de armazenamento, cada tratamento foi 
composto por 3 repetições de 10 sementes cada. Foram avaliadas 2 condições de temperatura (câmara fria à 
3±2ºC e UR 60% ou temperatura ambiente à 23±2ºC e UR 70%), 2 tipos de embalagem de armazenamento 
(saco de papel kraft ou de polietileno transparente) e 4 tempos de armazenamento, com um tratamento controle 
(T0) semeado logo após a secagem, umidade inicial de 41,9%, e o restante semeado mensalmente por quatro 
meses, em área coberta com sombrite (80%). A emergência inicial do T0 foi de 96,7%. Todas as amostras 
armazenadas em saco de papel, independente da condição de temperatura, não emergiram e o teor de umidade 
médio dessas amostras foi de 13,8±2% para sementes armazenadas em condição ambiente e 23,1±2% para 
as armazenadas em câmara fria. A emergência só foi observada em sementes armazenadas em saco plástico, 
apesar da ocorrência de fungos, as armazenadas em câmara fria emergiram apenas no primeiro mês, enquanto 
que as armazenadas em temperatura ambiente se mantiveram viáveis após os quatro meses testados, com 
taxa de emergência maior que 70%. O teor de umidade médio dessas amostras foi de 40±1% para sementes 
armazenadas em condição ambiente e 42,5±3% para as armazenadas em câmara fria. O armazenamento dessa 
espécie pode ser feito em temperatura ambiente utilizando sacos plásticos com taxa de emergência de mais de 
70% após quatro meses.
Palavras-chave: Sapindaceae; Produção de mudas e sementes; Viabilidade de sementes
Apoio: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal.
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Trabalho #497
EMERGÊNCIA E ARMAZENAMENTO DE CUPÃ (Pouteria butyrocarpa (Kuhlm.) 
T.D.Penn.), ESPÉCIE CRITICAMENTE AMEAÇADA DA MATA ATLÂNTICA.
Gabriel Perussi 1; Larissa Lucidio Puttim 1; Natalia Assis dos Santos 1; Renata Lopes Carvalho Barros 1. 
1Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal
RESUMO: A emergência e o armazenamento de sementes florestais nativas são importantes para caracterizar 
o comportamento fisiológico das espécies para uso em projetos de restauração. A Cupã, ou Mantegueira, é 
uma espécie criticamente ameaçada de extinção (CR) de ocorrência principalmente nos estados da Bahia 
e Espírito Santo, tendo potencial de uso alimentício e atração de fauna por causa de seus frutos carnosos. 
u-se caracterizar a emergência e condições de armazenamento das sementes para produção e conservação 
da espécie. As sementes foram coletadas de duas matrizes em Mucuri-BA e, após beneficiamento, foram 
separadas em 17 tratamentos com 3 repetições de 10 sementes cada avaliando condições de armazenamento 
como temperatura (câmara fria à 3±2ºC e UR 60% ou temperatura ambiente à 23±2ºC e UR 70%), embalagem 
(saco de papel kraft ou de polietileno transparente) e tempo de armazenamento, com um tratamento controle 
(T0) semeado logo após beneficiamento e o restante semeado mensalmente pelos próximos 4 meses em casa 
de sombra com sombrite 80%. A emergência caracteriza-se como epígea e fanerocotiledonar e ocorreu entre 
40 e 90 dias após semeadura. A emergência de T0 foi de 95%, indicando possível ausência de dormências 
na espécie. As sementes armazenadas em câmara fria e saco de papel apresentaram emergência de 31,7% 
após um mês e 43,3% para as que ficaram em saco plástico. Já as armazenadas em temperatura ambiente no 
mesmo período apresentaram emergência de 70% e 73,3% para sementes em saco de papel e saco plástico, 
respectivamente. Após 4 meses, na câmara fria, as sementes armazenadas em saco de papel não emergiram 
enquanto houve emergência de 13,3% das armazenadas em saco plástico. Já na temperatura ambiente, houve 
3,3% e 36,7% de emergência para as armazenadas em saco de papel e plástico, respectivamente. A Cupã 
não aparenta ter dormência e pode ser armazenada por pelo menos 4 meses em temperatura ambiente em 
embalagens plásticas com emergência acima de 30%.
Palavras-chave: Sementes Florestais Nativas; Espécie Ameaçada; Sapotaceae
Apoio: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal.
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Trabalho #499
AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE JENIPAPO-DO-SECO 
-Genipa infundibuliformis Zappi & Semir- SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE 
ARMAZENAMENTO
Renata Lopes Carvalho Barros 1; Larissa Lucidio Puttim 1; Natalia Assis dos Santos 1; Gabriel Perussi 1. 
1Fundação José Silveira/Programa Arboretum
RESUMO: O jenipapo-do-seco é uma espécie com alto potencial de uso em restaurações ecológicas dado 
seu fruto carnoso. Mesmo sendo parente de uma das espécies mais comumente utilizadas em projetos de 
restauração ecológica na mata atlântica, o jenipapo comum (Genipa americana), há pouca informação quanto 
as formas e o tempo de armazenamento das sementes dessa espécie. u-se avaliar as condições e a viabilidade 
das sementes após diferentes tempos de armazenamento. As sementes coletadas deram origem a três lotes 
distintos, que após beneficiamento e secagem a sombra, foram separados em 17 tratamentos com quatro 
repetições de 20 sementes cada. As amostras controle (T0) foram semeadas logo após o beneficiamento 
e as demais foram submetidas a avaliação das condições de temperatura (câmara fria à 3±2ºC e UR 60% 
ou temperatura ambiente à 23±2ºC e UR 70%), embalagem de armazenamento (saco de papel kraft ou de 
polietileno transparente) e tempo de armazenamento, para o qual foram realizadas semeaduras mensais durante 
quatro meses. As semeaduras ocorreram em canteiro em área coberta com sombrite (80%). A emergência das 
amostras controle apresentaram taxas de 71,2±9%, iniciando-se após 20 dias da semeadura, indicando não 
haver necessidade de técnicas de superação de dormência para essa espécie. As amostras armazenadas em saco 
de papel, independente da temperatura armazenada, perderam a viabilidade quase completamente após três 
meses, tendo taxas de emergência média de 7,1±8,3% para sementes armazenadas em temperatura ambiente 
e 2,5±3,5% para as que ficaram em câmara fria. As sementes armazenadas em saco plástico mantiveram 
alta emergência relativa, mesmo após quatro meses, com as amostras armazenadas em temperatura ambiente 
apresentando emergência média de 67,9±8,3% e as em câmara fria apresentando taxas médias de 63,5±13,5%.fitotoxidez em sementes de soja após o tratamento químico e 
armazenamento. ...................................................................................................................................................260
Validação do sistema de análise de imagens vigor-s para a caracterização de fitotoxicidades em plântulas de soja. .......261
O uso do tratamento de sementes em arroz irrigado é eficiente?.........................................................................262
Variabilidade espacial da qualidade fisiológica de sementes de soja...................................................................263
Tratamento químico e armazenamento de sementes de soja produzidas em diferentes zonas de manejo. .........264
Vitrificação celular em sementes de Coffea canephora Pierre var. Robusta e Conilon armazenadas em 
nitrogênio líquido. ................................................................................................................................................265
Compatibilidade de defensivos agrícolas com a pré-inoculação em sementes de soja tratadas industrialmente. ....... 266
Aplicação de fertilizantes líquidos via tratamento industrial de sementes de soja, associado a coinoculação 
com Bradyrhizobium e Azospirillum. ..................................................................................................................267
Efeito do paclobutrazol na germinação de sementes de Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190. ....................268
Produtos microbiológicos e alternativos na germinação e vigor de sementes salvas de soja. .............................269
Promoção de crescimento de plântulas de soja tratadas com isolados de Trichoderma koningiopsis.................270
Tratamento de sementes de soja com óleo de milho clarificado: desempenho durante o armazenamento. ........271
Qualidade fisiológica de sementes de soja submetidas ao condicionamento osmótico e ao armazenamento. ....272
Avaliação da qualidade fisiológica de sementes de pimentão sob a influência do uso do gás ozônio. ...............273
Desempenho fisiológico e fitossanitário de sementes de feijão tratadas com fungicidas biológicos e químicos. ...274
Osmocondicionamento com polietileno glicol em lotes de sementes de soja. ....................................................275
Condicionamento fisiológico de sementes de soja com giberelina......................................................................276
Secagem de sementes de soja em diferentes temperaturas: efeito na qualidade fisiológica de sementes. ..........277
Vigor inicial do lote e a armazenabilidade das sementes de soja após o tratamento com inseticidas. ................278
Inseticidas neonicotinoides no tratamento de sementes de soja e os efeitos na germinação em função da 
metodologia. ........................................................................................................................................................279
Contribuição das etapas de beneficiamento na qualidade física e fisiológica de sementes de grão-de-bico. ......280
Tempos de embebição e bioestimulante no potencial fisiológico de sementes de Lactuca sativa L. ..................281
Características morfofisiológicas de sementes de genótipos de soja e a tolerância ao armazenamento. ............282
Ação de bioestimulante sobre o tempo médio, uniformidade e sincronia de germinação de sementes de alface. ...... 283
Avaliação da qualidade das sementes de cacau (Theobroma cacao L.) Submetidas à secagem. ........................284
Germinação de sementes de trigo tbio duque tratadas com ácido giberélico. .....................................................285
Diferentes agentes aderentes e pó da casca de sururu na peletização de sementes de fava crioula. ...................286
Processos e antecipação do tratamento químico junto aos biológicos: efeitos no desenvolvimento inicial da soja. ... 287
Alterações na qualidade fisiológica de sementes tratadas de soja em função dos componentes aplicados 
e armazenamento. ................................................................................................................................................288
Dosagens de pó secante em variados volumes de calda e a germinação de sementes de soja armazenadas. ......289
Componentes químicos e volume de calda do tratamento de sementes de soja e os efeitos na qualidade 
fisiológica no armazenamento . ...........................................................................................................................290
Aplicação da tecnologia de incrustação em sementes de milho nos testes físico-químicos. ...............................291
Influência de volumes e composições da calda no tratamento de sementes de trigo e sua relação com a 
qualidade fisiológica. ...........................................................................................................................................292
Desempenho de sementes de Passiflora setacea DC. cv BRS pérola do cerrado tratadas com fitormonio. .......293
Tratamento de carboxina +thiram sobre a germinação de Cajanus cajan L.. .....................................................294
O desempenho inicial de sementes de soja tratadas com produtos biológicos. ...................................................295
Rasgo no tegumento de sementes de soja: efeito na qualidade fisiológica e implicações no tratamento e 
armazenabilidade. ................................................................................................................................................296
Processos industriais de tratamento de sementes de milho e os impactos sobre a qualidade fisiológica 
ao longo do armazenamento. ...............................................................................................................................297
Diluições de microrganismos eficientes na inoculação e efeitos no vigor e germinação de sementes 
de milho Zea mays . .............................................................................................................................................298
Danos mecânicos em tratadora de sementes laboratorial. ...................................................................................299
Relação entre volume de calda e pó secante no tratamento de sementes sobre vigor de soja armazenada. ........300
Quantificação do inseticida clorantraniliprole em soja nos estádios fenológicos iniciais. ..................................301
Uso de soluções de conservação para armazenamento de sementes de café. ......................................................302
Influência do polímero sobre a semente da soja através de parâmetros fisiológicos, físicos e químico-analíticos. ..... 303
Respostas fisiológicas a tratamentos químicos em sementes de grão-de-bico. ...................................................304
Efeitos da incrustação na germinação de sementes e no estabelecimento de plântulas de milho. ......................305
Tolerância à secagem em sementes do trifoliateiro ‘flying dragon’ (poncirus trifoliata var. Monstrosa). ..........306
Separador de espiral rotativo: otimização do beneficiamento e qualidade fisiológica de sementes de soja. .......307
Banco de sementes de adubo verde da embrapa meio norte................................................................................308
Secagem de sementes, uma questão de qualidade!. .............................................................................................309
Inoculação de Bacillus aryabhattai em sementes de soja para mitigação de estresse hídrico. ...........................310
Floroglucinol na criopreservação de sementes de orquídeas em risco de extinção Cattleya walkeriana Gardner.. .... 311
Influência do tratamento de sementes com o fungicida microbiológico Streptomyces griseoviridis para o 
controle de podridão-preta-das-raízes (Macrophomina phaseolina (Tassi) Goidanich) ocorrente na cultura 
da soja. .................................................................................................................................................................312Influência do tratamento de sementes com nematicida microbiológico no controle do nematoide 
Meloidogyne incognita na cultura do feijão nos estados de MG, PR e SP. .........................................................313
Tratamento de sementes com inseticidas no controle do coró (Phyllophaga cuyabana) ocorrente na cultura 
da soja. .................................................................................................................................................................314
Sobrevivência de sementes de Coffea racemosa e Coffea liberica à criopreservação. ........................................315
Solução proveniente da produção de papel como bioestimulante na qualidade fisiológica de sementes de soja. ..316
Separador de espiral rotativo na qualidade das sementes de soja: uma análise dos danos mecânicos. ...............317
Genótipos e espessura do pericarpo sobre a armazenabilidade de sementes de milho após o tratamento químico. ... 318
Dano ardido em sementes de milho: armazenamento e qualidade fisiológica. ...................................................319
Armazenamento e qualidade fisiológica de sementes de milho com danos mecânicos. .....................................320
Tratamento de sementes na industria: efeito de peptideos derivados da proteína harpin em sementes de soja tratadas 
com misturas de produtos. ...................................................................................................................................321
Qualidade fisiológica de sementes de trigo submetidas ao tratamento com bioestimulantes. .............................322
Efeito do produto endofuse em sementes de soja tratadas com misturas de produtos. .......................................323
Detecção de nanopartículas de óxido de ferro e de hidroxiapatita por eds e efeitos na germinação de 
sementes de café. .................................................................................................................................................324
Sobrevivência de sementes de café submetidas à liofilização. ............................................................................325
Tratamentos químicos em sementes de trigo: implicações na qualidade fisiológica.. .........................................326
Avaliação da pré-inoculação de sementes de soja por 90 dias na nodulação e produtividade da cultura 
em Marialva - PR. ................................................................................................................................................327
Tratamentos alternativos em sementes de milho para controle e repelência de Sitophilus zeamais. ..................328
Aplicação do óleo essencial de tomilho natural e microencapsulado na germinação de sementes de 
milho sob armazenamento. ..................................................................................................................................329
Qualidade fisiológica de sementes de feijão comum (Phaseulus vulgaris L.) tratadas com diferentes 
doses de Trichoderma harzianum durante o armazenamento. .............................................................................330
Eficiência da pré-inoculação de sementes de soja por 90 dias nos parâmetros de nodulação e 
desempenho agronômico em Mandaguaçu - PR..................................................................................................331
Criopreservação de sementes de Coffea congensis utilizando diferentes embalagens e teores de água. ............332
Armazenamento temporário de sementes de milho: efeito imediato na qualidade fisiológica. ...........................333
Interferência de temperaturas da calda no tratamento de sementes de soja (Glycine max L.). ...........................334
Antecipação da inoculação e processos de tratamento químico de sementes sobre a nodulação inicial da soja. ...335
Desempenho de sementes de soja tratadas com Ascophyllum nodosum e avaliadas com auxílio do 
software Vigor-S.. ................................................................................................................................................336
Desenvolvimento inicial de plantas de soja em função da antecipação da inoculação e processos de 
tratamento químico de sementes. .........................................................................................................................337
Efeito do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) na qualidade fisiologica de sementes de milho. ...... 338
Crescimento de plantas de feijoeiro submentidas ao tratamento de semente com bioestimulante biozyme 
e Azospirillum brasilense fixaron azos. ...............................................................................................................339
Avaliação da padronização de grafites agrícolas em função do teor dos elementos químicos Al, Ca, K e P. .....340
Efeito do uso da rizobactéria Bacillus subtilis na inoculação de sementes de soja.. ...........................................341
Efeito do uso de produtos biológicos a base de fungos e bactérias no tratamento de sementes de soja. ............342
Tratamento de sementes com macro e micronutrientes para potencializar o desenvolvimento de 
plântulas de arroz irrigado. ..................................................................................................................................343
Desempenho de sementes de soja sob hidratação e tratamento químico.. ...........................................................344
Compatibilidade de produtos químicos utilizados no tratamento convencional de sementes de soja 
com agentes de controle biológico.......................................................................................................................345
Qualidade fisiológica de sementes de feijão-comum cv. Pérola tratadas com Biozyme® e Stimulate®. .............346
Avaliação da qualidade fisiológica das sementes de soja durante o beneficiamento. ..........................................347
Potencial fisiológico de sementes de feijão IAC 1849 POLACO submetidas a tratamento hormonal. ..............348
Germinação de sementes de soja tratadas com produtos à base de microrganismo. ...........................................349
Tratamentos com ácido giberélico em sementes de milho de ciclo super precoce. .............................................350
Potencial fisiológico de sementes de soja armazenadas com e sem TSI. ............................................................351
Interação e compatibilidade entre produtos e inoculantes biológicos na qualidade fisiológica de 
sementes de soja tratadas. ....................................................................................................................................352
Sessão 6 - Viabilidade - Germinação - Dormência ...................................................................................353
Germinação in vitro de Vanilla phaeantha Rchb.f.: um parente silvestre da baunilha na mata atlântica brasileira. ... 353
Conservação de Puyas (Bromeliaceae) no banco de sementes do Jardín Botánico de Bogotá. ..........................354
Alelopatia dos extratos de casca de café em sementes de picão-preto (Bidens pilosa). ......................................355
Impacto do estresse salino sobre caracteres de sementes de café e suas correlações genéticas. .........................356
Nitroprussiato de sódio e ácido indolacético como agentes indutores de tolerância a estresse por cádmio 
em sementes de alface..........................................................................................................................................357
Caracterização da qualidade das sementes de soja recebidas e semeadas na região do médio norte do 
Mato Grosso. ........................................................................................................................................................358
Potencial fisológico de sementes de mamão pelos testes de raios x e tetrazólio. ................................................359Análise metodológica do teste de tetrazólio em sementes de arroz (Oryza sativa L.). .......................................360
Desempenho inicial de crescimento de plantas de feijão-caupi: impacto da posição do hilo e 
profundidade de semeadura. ................................................................................................................................361
Qualidade fisiológica de sementes de Copaifera langsdorffii Desf.: análise por imagens de raios x e 
testes bioquímicos. ...............................................................................................................................................362
Biometria de sementes e germinação de Lagerstroemia spesiosa (L.) Pers.. ......................................................363
Avaliação da viabilidade de sementes de mamão. ...............................................................................................364
Influência do armazenamento e grau de umidade na germinação de sementes de Handroanthus 
impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos. .................................................................................................................365
Uso de vermiculita no teste de rolo de papel para germinação de sementes de soja e suas consequências 
na avaliação..........................................................................................................................................................366
Criopreservação de políneas de orquídea Oncidium baueri Lind. na produção e viabilidade de sementes. .......367
Tratamento de sementes com uniconazole na germinação e crescimento de plântulas de milho. .......................368
Germinação de sementes de Avena sativa L. sob déficit hídrico. ........................................................................369
Implicações da interação genótipos x estresse salino sobre caracteres físicos e fisiológicos de sementes 
de milho-pipoca. ..................................................................................................................................................370
Substratos na germinação de sementes de girassol com diferentes níveis de vigor.. ..........................................371
A inteligência computacional discrimina genótipos de alface com sementes termoinibidas em diferentes 
períodos de armazenamento?. ..............................................................................................................................372
Frequência relativa de germinação de sementes de alface biofortificada após condicionamento fisiológico 
e termoinibição. ...................................................................................................................................................373
Termoinibição de sementes de alface após condicionamento fisiológico e armazenamento. .............................374
Uso de vermiculita no teste de germinação de sementes de soja tratadas e armazenadas com nanopartículas. .....375
Cursos diacom-tetrazólio e patologia de sementes: 40 anos de contínuos treinamentos pela embrapa soja. ......376
Utilização de azul índigo carmim em sementes de coentro. ................................................................................377
Segmentação semântica de imagens de raios-X de sementes de Brachiaria brizantha utilizando deep 
learning e transfer learning para avaliação de vigor. ...........................................................................................378
Estrés salino; respuesta fisiologica de semillas de repollo recubiertas con bioestimulantes naturales. ...............379
Germinação de sementes Solanum lycopersicum var. cerasiforme sob influência de espectros luminosos. .......380
Hipoclorito de sódio na germinação, vigor e anatomia do tegumento de sementes do porta-enxerto 
trifoliateiro ‘Flying Dragon’. ...............................................................................................................................381
Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de grão-de-bico obtidas em diferentes épocas de semeadura. ....382
Germinação de sementes de tabaco sob luz vermelha: uma análise da qualidade fisiológica. ............................383
Qualidade fisiológica de sementes pelotizadas de tabaco submetidas a germinação sob luz LED vermelha 
e branca. ...............................................................................................................................................................384
Testes de germinação em areia para sementes de grão-de-bico da cultivar brs cristalino. ..................................385
Semeadura de soja no pó: tempo médio e emergência final. ...............................................................................386
Viabilidade pelo teste de tetrazólio e germinação em sementes de três cultivares de gergelim. .........................387
Benefícios do tratamento de sementes com cinza de casca de arroz, cúrcuma e terra diatomáceas em 
sementes de repolho submetidas ao osmocondicionamento. ...............................................................................388
Ácido acetilsalicílico e desempenho germinativo de sementes de soja. ..............................................................389
A embebição de sementes de soja com ácido ascórbico, interfere nos parâmetros fisiológicos?. .......................390
Influência do tipo de luz na germinação sementes de Urochloa humidicola. .....................................................391
Validação estatística da metodologia de germinação em rolo de papel com vermiculita (rp + v) para 
sementes de soja...................................................................................................................................................392
Crescimento de plântulas de Solanum lycopersicum var. cerasiforme sob influência de espectros luminosos. .....393
Efeito de hormônios e escarificação mecânica na germinação de sementes de urucum- Bixa orellana L. (Bixaceae). ...394
Qualidade fisiológica de sementes de soja submetidas a um período inicial de seca. .........................................395
Superação de dormência em sementes de arroz...................................................................................................396
Indução de tolerância à alta temperatura em sementes de algodão via condicionamento fisiológico. ................397
Diferentes métodos de quebra de dormência em sementes de amendoim forrageiro. .........................................398
Expressão de enzimas e a quebra de dormência em sementes de amendoim forrageiro. ....................................399
É necessário utilizar o pré-condicionamento com a metodologia rolo de papel + vermiculita para 
germinação de sementes de soja?. .......................................................................................................................400
Qualidade de sementes de trigo produzidas no Ceará e em Minas Gerais. .........................................................401
Uniformidade temporal das germinações em sementes de Albizia polycephala (Benth.) Killip colhidas 
em diferentes safras no semiárido nordestino. .....................................................................................................402
Condicionamento fisiológico como ferramenta para melhorar o desempenho de sementes de Coffea arabica. ....403
Aplicação de regulador de crescimento para superação de dormência de sementes de amendoim. ...................404
Fungos micorrízicos arbusculares sob diferentes restos culturais podem afetar a qualidade de sementes de soja?. ........405
Características especiais que têm influenciado na qualidade de sementes de Glycine max (L.) Merrill. ............406
Germinação de sementes de cevada produzidas sob diferentes níveis de adubação NPK. .................................407
Avaliação da perda e reindução da tolerância à dessecação em sementes Zea mays l.. ......................................408
Quitosana como indutor de tolerância ao déficit hidrico em sementes deCoffea canephora. ............................409
Validação de soluções de conservação de sementes de Coffea canephora ..........................................................410
Estresse salino em sementes de soja submetidas ao condicionamento osmótico. ...............................................411
Estresse térmico em sementes de soja submetidas ao condicionamento osmótico com polietileno glicol.. .......412
Comparação entre testes de viabilidade e vigor para determinar qualidade fisiológica em três cultivares de soja. .... 413
Estresse hídrico no desempenho de sementes de grão-de-bico. ..........................................................................414
Tamanho de sementes de trigo e avaliação da qualidade em diferentes temperaturas. .......................................415
Germinação de Mikania glauca: uma espécie endêmica de Campos Rupestres de Minas Gerais. .....................416
Efeito do ácido giberélico na germinação de sementes de Cipocereus minensis. ...............................................417
Desempenho fisiológico de sementes de soja produzidas com diferentes fertilizantes. ......................................418
Qualidade de sementes de níger (Guizotia abyssinica) sob diferentes temperaturas e substratos. .....................419
Moléculas sinalizadoras visando a tolerância a alta temperatura durante a germinação de sementes de alface. ....420
Desempenho de sementes de soja tratadas com extrato de algas Ascophyllum nodosum. ..................................421
O tamanho das sementes de grão-de-bico e o efeito dos danos mecânicos induzidos por pêndulo na 
qualidade fisiológica. ...........................................................................................................................................422
Superação de dormência de sementes de Mitracarpus hirtus..............................................................................423
Ganho de umidade pelas sementes de soja em duas condições de irrigação. ......................................................424
Orchid seeds are not always short-lived in a conventional seed bank!. ..............................................................425
Germinação de sementes de trigo de diferentes tamanhos submetidas a déficit hídrico. ....................................426
Efeito da luz e do nitrato de potássio na quebra da dormência de sementes de Spermacoce densiflora. ............427
Condicionamento fisiológico e termoinibição de sementes de genótipos de alface biortificado.........................428
Efeitos de tratamentos pré-germinativos em sementes de Copaifera langsdorffii Desf.. ....................................429
Avaliação da germinação de sementes de cacau (Theobroma cacao L.) submetidas a diferentes temperaturas. ........ 430
Influência do uso de grafite no processo de embebição em sementes de Glycine max (L.) Merrill. ...................431
Qualidade de sementes de alface (lactuca sativa) submetidas a extratos de casca de café. ................................432
Germinação assimbiótica de sementes de orquídea nativa das américas encyclia cordigera em meio de 
cultura bda............................................................................................................................................................433
Recubrimento de sementes de reponho com diferentes produtos naturais. .........................................................434
Análises de variação dos resultados obtidos entre análises e reanálises realizadas entre os anos de 2019 
 e 2024 no laboratório oficial de sementes da agrodefesa....................................................................................435
Sobrevivência de sementes de Coffea liberica submetidas à criopreservação clássica.. .....................................436
Viabilidade de sementes de variedades de Coffea canephora L. submetidas ao armazenamento em 
temperatura sub-zero............................................................................................................................................437
Qualidade fisiológica de sementes de amendoim produzidas em Sorriso - MT. .................................................438
Teste do ph do exsudato para estimar a qualidade fisiológica de sementes de feijão mungo. .............................439
Pressão na montagem dos rolos no teste de germinação em milho. ....................................................................440
Grânulos de amido em diferentes estágios fenológicos de milho: procedimento para uma aula prática. ...........441
Germinação de sementes de sorgo em diferentes doses de dietolato.. ................................................................442
Influência do tratamento com silício em sementes de sorgo submetidas a estresses abióticos. ..........................443
Qualidade fisiológica de sementes de genótipos de girassol sob déficit hídrico. ................................................444
Qualidade fisiológica de sementes de híbridos de canola em condições de déficit hídrico induzido. .................445
Método e umidade do substrato: determinação do percentual de germinação de Raphanus Sativus L.. ............446
Aspectos ergonômicos das atividades exercidas pelo analista de sementes: uma abordagem através da NR-17. ...... 447
Profundidade de semeadura e umidade do solo na emergência de Phaseolus vulgaris L.. .................................448
Visualização do desempenho da germinação de sementes de feijão-comum em diferentes profundidades 
de semeadura: procedimento para uma aula prática. ...........................................................................................449
Desempeño germinativo de semillas de chía expuestas a estrés salino. ..............................................................450
Avaliação da qualidade de sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata) tratadas com diferentes 
combinações de inoculação e nitrogênio mineral. ...............................................................................................451
Calidad fisiologia de semillas de repollo sometidas a diferentes dosis de NaCl. ................................................452
O regime hídrico influência a germinação e crescimento de plântulas de Luetzelburgia auriculata Ducke. ......453
Temperatura e substrato para o teste de germinação em sementes de crambe. ...................................................454
Influência na curva de embebição em função do tamanho das sementes de Glycine max (L.) Merrill. ..............455
Avaliação da qualidade de sementes de feijão de porco em função do tempo de armazenamento em 
banco de sementes. ..............................................................................................................................................456
Avaliação da germinação de sementes de soja inoculadas com microrganismos eficientes (EM) . ....................457
Utilização de hidróxido de tetrametilamônio na superação da dormência de sementes de Peltophorum 
dubium (Sprengel) Taubert e Cassia fistula L......................................................................................................458
Como a velocidade da germinação das sementes de grão-de-bico é afetada pelo déficit hídrico?. .....................459
Efeito de microrganismos eficazes na germinação e crescimento de plântulas de milho. ...................................460
Estratégias para superar a dormência em sementes de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong . ...........461
Avaliação do teste de envelhecimento acelerado em sementes da cultivar de soja 55I57RSF IPRO. ................462
Qualidade fisiológica de sementes de algodão produzidas em camarões. ...........................................................463
Indução de tolerância a contaminação por cádmio em sementes de algodão via condicionamento fisiológico. .... 464
O uso de ethephon para superação de dormência em sementes de amendoim. ...................................................465
Desempenho de sementes de feijão

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