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Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Observe os seguintes mapas: Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Diversidade cultural da África. http://www.metromagazine.com.br/materia.php?Sec=3&Sub=27&id=2869 Acesso em: 02 nov.2019. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Principais regiões do continente africano. https://pt.wikivoyage.org/wiki/%C3%81frica Acesso em: 02 nov. 2019. Considerando os mapas acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a África, seus aspectos demográficos e geográficos: Nota: 10.0 A A África é dividida em três regiões: o Norte, a região do Magreb; a região do Saara, no extremo sul e a África Central. B A divisão em seis regiões demonstra o quanto o continente é limitado em termos de relevo e hidrografia por exemplo. C Continente é o berço da civilização, possuí milhares de idiomas, diversas religiões e dezenas de países. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A África é um continente de muitas histórias e, mesmo, o berço da humanidade. Hoje é composto por dezenas de países com as mais diversas características, religiões e milhares de idiomas. Milhares, sem exagero. Mas o que existe hoje não tem qualquer semelhança com as diversas formações que o continente teve ao longo da história. ” (Livro-base, p. 64) D Entender a geografia do continente não auxilia na compreensão das pessoas que ali vivem. E Na região norte predominou historicamente o cristianismo como religião, enquanto ao sul, temos o islamismo. Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere os fragmentos de texto: “No Rio Grande do Sul coube o impulso dinâmico ao setor pecuário através de suas exportações para o mercado interno do país. Essas exportações; particularmente as de charque, que chegaram a constituir a metade das vendas totais do estado para os mercados interno e externo, no fim do século XIX.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32.ed. Companhia Editora Nacional: São Paulo. 2005. p. 146. Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as áreas produtoras e os caminhos às suas respectivas características: 1. Caminho das Tropas. 2. Caminho das Monções. 3. Caminho Novo. ( ) Caminho que partia do Rio Grande do Sul, onde se produzia o charque, criavam-se mulas e animais destinados a economia mineira. ( ) Era um caminho que interligava as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, regiões de grande circulação de pessoas e produção. ( ) Ligava São Paulo a Cuiabá no Mato Grosso, que teve crescimento acentuado com a descoberta de importantes minas de ouro. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A 3 – 1 - 2 B 1 – 3 – 2 Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! A sequência correta é a letra a) 1 – 3 – 2, pois: [1] “Essas áreas produtoras foram interligadas ao restante do Brasil ainda nos anos 1730, com a abertura do chamado Caminho das Tropas, por onde passavam caravanas de animais, conduzidos por tropeiros e seus ajudantes, muitos dos quais eram escravos.” [3] “Rio de Janeiro e as Minas. Logo no começo, esses caminhos cruzavam o território da Capitania de São Paulo para, no momento seguinte, ligar diretamente os dois polos através do chamado Caminho Novo.” [2] “O caminho das monções, por exemplo, ligava São Paulo com as minas de Cuiabá, levando mercadorias para o abastecimento dos novos descobertos. ” (livro-base, p. 146-147) C 2 – 1 – 3 D 3 – 2 – 1 E 2 – 3 – 1 Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a seguinte fragmento de texto: “Além de obrigarem os cativos a consumirem frutas, os comerciantes os forçavam a dançar, porque associavam a letargia mental que acompanha o escorbuto e outras doenças nutricionais à saudade de casa. Para convencer os compradores de que os escravos não estavam deprimidos, com o famoso banzo, os negociantes davam-lhes estimulantes (gengibre e tabaco) para animá-los.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 55. De acordo com o fragmento e o livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a chegada e adaptação do cativo no Brasil: Nota: 10.0 A Ao chegar ao Brasil o escravo sofria um estranhamento, mas o convívio com os demais cativos, além das condições climáticas semelhantes à África, rapidamente o acostumava ao novo território. B Forçados a embarcar em condições terríveis, os cativos cruzavam o oceano e morriam em geral a caminho da fazenda, por isso havia um cuidado em disfarçar suas péssimas condições e em deixar os familiares unidos. C O cativo era alguém desterritorializado, separado de seus familiares e que, além de não conhecer a nova região, na qual deveria trabalhar, precisava aprender rapidamente as novas regras sociais. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.18-19). “No caso da escravidão de pessoas vindas da África, o escravo era sempre alguém desterritorializado, ou seja, alguém que, foi tirado da sua terra, da companhia de seus parentes e amigos. Alguém que, além de não conhecer a nova região, na qual deverá trabalhar, precisa aprender rapidamente as novas regras sociais e aquilo que se pode ou não fazer. Para chegar nessa nova terra, foi forçado a entrar em um navio em condições terríveis, onde parte expressiva dos escravizados morria antes mesmo de chegar ao seu cativeiro definitivo. ” (Livro-base, p. 19-19) D Forçado a conhecer as regras sociais e a língua, além de conhecer a região, o escravo esquecia e passava a negar o seu passado africano. E Eram dadas comidas que engordavam e estimulantes para os cativos, que eram levados aos mercados, com o objetivo de ambientá-los às condições do Brasil. Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Atente para trecho de texto a seguir: “No caso dos escravos constituídos cristãmente em família, à sombra das casas-grandes e dos velhos engenhos, terá havido, na adoção dos nomes fidalgos, menos vaidade tola que natural influência do patriarcalismo, fazendo os pretos e mulatos, em seu esforço de ascensão social, imitarem os senhores brancos e adotarem-lhe as formas exteriores de superioridade. " Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 286. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o conceito de família patriarcal: Nota: 10.0 A Formas exteriores de superioridade como o nome de família tinham pouca importância no Brasil patriarcal. B O nome de família era um elemento de distinção social, o tipo de família a que pertencia o indivíduo organizava seu mundo, lhe conferia um status elevado. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A ideia central, sem dúvida, parece residir no fato de as pessoas se pensarem mais como membros de determinada família do que como indivíduos”. E quando os homens e as mulheres do tempo da escravidão pensavam em família, imaginavam uma filiação muitoséria, uma militância de grupo, um vínculo social incontornável. É nesse sentido que a família senhorial aparecia como uma unidade política central. ” (Livro-base, p. 110) C A influência das famílias patriarcais não era sentida pelas classes sociais exploradas, exemplo disso era negros e indígenas não se espelharem no mundo dos brancos para construir sua cosmovisão. D A família patriarcal para Freyre era a mais comum e mais poderosa, aquela que influenciava absolutamente todos os aspectos daquela sociedade, com o poder inquestionável do patriarca. E O modelo adotado por Freyre a respeito da família patriarcal era a nuclear, composta pelo patriarca (pai), sua esposa e filhos, sem a presença de agregados. Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere o seguinte trecho de texto: “O trabalho escravo era a base da economia brasileira, eram as ‘mãos e os pés’ dos senhores de engenho. A história dos ciclos econômicos do Brasil não pode ser entendida sem levar em conta sua dinâmica, no açúcar, na mineração, no café, na borracha, e atualmente nas fazendas do interior do Brasil, ou nas grandes cidades". Fonte: texto elaborado pelo autor da questão. De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as caraterísticas dos ciclos econômicos no Brasil ao uso do trabalho escravo: 1. Economia do Açúcar 2. Economia do charque 3. Economia do Café ( ) foi nos estados do sul, mas também em regiões do Nordeste, principalmente o Ceará, que está economia predominou; os produtos eram exportados, mas parte deles eram utilizados internamente. Escravos domadores e habilidosos no trato com os animais eram requeridos neste trabalho. ( ) até o século XVIII foi o carro chefe da economia brasileira, se concentrando na região Nordeste do país. Aqui os escravos eram utilizados no eito e no processo de fabricação do produto, realizado nos engenhos. ( ) prevaleceu no século XIX, dinamizou a região Sudeste, e redimensionou parte da mão de obra escrava, tais lavouras precisavam de numerosa mão de obra escrava, todo o processo de plantio, colheita, secagem, estocagem e até o transporte era desempenhado pelos escravos. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A 3 – 2 – 1 B 2 – 1 - 3 A sequência correta é a letra a), pois: [1] e [3] “Até o século XVIII, havia um relativo equilíbrio entre as regiões produtivas. O Nordeste tinha muita força com o açúcar e o algodão, enquanto o Sudeste mantinha sua economia baseada no açúcar e nos minérios. No século XIX, isso se manteve, mas com uma tendência de concentração no Sudeste. O motivo desse deslocamento foi o café. [2] “Se aproximarmos a lupa, veremos que eram as regiões produtoras de café, dentro do Sudeste, que compravam escravos vindos de certas regiões do Nordeste, abalado pela seca, mas também do litoral canavieiro e de algumas regiões do sul, especialmente o Rio Grande do Sul, a outrora rica produção de charque.” (livro-base, p. 155 e 202 ) C 3 – 1 – 2 D 1 - 2 – 3 Você assinalou essa alternativa (D) E 2 – 3 – 1 Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a seguinte citação: “Embora em todos os lugares e épocas a escravidão seja facilmente reconhecida como o regime mais eficiente e feroz de arregimentar, conservar e explorar trabalho, tendo por fundamento o direito de um ser humano ser proprietário de outro e deste dispor como mercadoria, ela se mostra distinta no espaço, no tempo e, principalmente, nos modos de usar o escravo.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 11. Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil é correto afirmar sobre a escravidão no Brasil que: Nota: 10.0 A Como processos que aconteceram num passado distante, o sistema de trabalho escravo não permite entender as relações de trabalho atuais. B A escravidão não era só uma relação de trabalho, mas um estatuto jurídico que deixou profundas marcas no Brasil. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.15-16), a escravidão foi um processo de trabalho e um estatuto jurídico, em que um homem se considerava propriedade de outro, e que envolveu diferentes setores sociais, e que deixou profundas raízes nas relações de trabalho. “A escravidão foi um processo que envolveu toda a sociedade, não apenas os senhores e os escravos. Ela organizava toda a vida social. ” (Livro-base p. 16). C A escravidão organizava e pautava a vida social da elite, as classes ricas estavam distantes do que ocorria nas senzalas, mocambos e plantações. D De modo geral as relações de exploração de um homem por outro seguiram um padrão constante e inalterado em diferentes épocas e lugares. E A escravidão se caracterizou como um processo que envolveu uma relação restrita entre senhores e escravos, isso significa que poucas influências mútuas entre as classes ocorreram neste sistema. Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Atente para o fragmento de texto: “[...] as mulheres exerceram um encanto especial, de cunho sexual, sobre os senhores de engenho de origem europeia, como o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre registrou em 1933 em Casa-grande & Senzala, ensaio clássico sobre a formação do país". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ZORZETTO, Ricardo. A África nos genes do povo brasileiro: Análise de DNA revela regiões que mais alimentaram o tráfico de escravos para o país. Revista Fapesp. ed. 134. 2007. https://revistapesquisa.fapesp.br/2007/04/01/a-africa-nos-genes-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 12 nov. 2019. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o perfil dos escravizados quanto ao gênero: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A A maior parte dos escravizados eram mulheres, apesar dos homens serem preferidos para a lavoura. B É impossível realizar qualquer estimativa sobre o percentual de homens e mulheres que foram trazidos como cativos, porque os registros foram perdidos, além disso a ciência sequer tem meios realizar qualquer tipo de mensuração. C A diferença entre o número de homens e mulheres traficados se deveu porque as mulheres eram mais caras no mercado interno, além disso, os laços de parentesco em sociedades africanas, em geral matrilineares, era um obstáculo para a venda delas. Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Agora que já temos uma ideia, ainda que grosseira, sobre as origens dos escravizados, podemos observar outros temas relevantes, como o número de homens e mulheres embarcados. Estima-se que 65% dos escravizados no tráfico atlântico eram homens. Consequentemente, 35% eram mulheres. Essa diferença expressiva não se deve à ideia sobre as vantagens dos homens para o serviço da lavoura. Na verdade, homens e mulheres trabalhavam duro, lado a lado, nas plantations e em quase todas as tarefas existentes. A diferença entre o número de embarcados homens e mulheres ser tão grande se deve ao fato de que as mulheres tinham um preço muito mais alto nos mercados internos na África. As mulheres eram consideradas melhores para a o trabalho agrícola, além de serem importantes para a construção de laços de parentesco e trocas simbólicas, inclusive por prestígio social. ” (Livro-base, p. 94) D A aquisição de mulheres era facilitada na África, isto é tão certo que pesquisas genéticas apontam para a maior contribuiçãodas mulheres no material genético brasileiro atual. Você assinalou essa alternativa (D) E Foram trazidas para o Brasil mais mulheres que homens durante o período escravista, porque elas eram mais baratas, os homens eram mão-de-obra cara para os traficantes. Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considera a seguinte citação: “Os índios mais 'teimosos' em não aceitar os contatos deveriam ser exterminados em nome de uma ocupação mais efetiva. Estes índios não pacíficos poderiam também, segundo uma legislação que mudava constantemente, ser escravizados, desde que fossem respeitadas algumas condições [...] não aceitavam a catequização, atacavam os colonos e eram antropófagos. A estes deveria ser decretada a Guerra Justa”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AMANTINO, Márcia. As Guerras Justas e a escravidão indígena em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Varia Hist. v. 22, n.35. Belo Horizonte Jan/June 2006. p. 2. Segundo o fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta no que se refere à guerra justa: Nota: 10.0 A Os cativos indígenas, por serem preguiçosos, eram preteridos pelos de origem africana no interior do Brasil. B O trabalho indígena deixou de ser utilizado no século XIX; nas áreas ricas predominou o trabalho indígena, já no interior do país os de origem africana eram mais empregados. C Em 1570 uma lei da coroa portuguesa determinava que os indígenas que tivessem conformação física e resistência para o trabalho nas lavouras de cana poderiam ser capturados. D Em 1570 a coroa portuguesa editou a lei que ficou conhecida como guerra justa, que estabelecia a permissão de captura dos indígenas bravios como escravos. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 21). “Como já vimos, a escravidão indígena foi proibida pela Coroa portuguesa, com uma lei editada em 1570. Foi a lei que estabeleceu a chamada guerra justa como a única forma aceitável de capturar indígenas como escravos. ” (Livro-base, p. 21) E A questão jurídica não pesou quando se tratou de escravizar ou não as populações indígenas. Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere as seguintes citações: “O trabalhador escravo de hoje assemelha-se ao escravo negro, no tocante ao trabalho forçado ou obrigatório, em que sua liberdade é tolhida e o seu direito de ir e vir é monitorado por pistoleiros ou gatos armados, feito os capitães do mato de outrora.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SIQUEIRA, Túlio Manoel Leles de. O Trabalho escravo perdura no Brasil do século XXI. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região. Belo Horizonte, v. 52, n. 82, p.127-147, jul.2010, p. 130. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a sociedade escravista no Brasil Nota: 10.0 A A sociedade escravista no Brasil se caracterizou pela valorização do trabalho, como um elemento ligado à nobreza e, portanto, como algo que dignifica o homem. B Os traficantes de escravos eram vistos como homens indignos e imorais, eram execrados publicamente pelo negócio que realizavam. C Havia homens livres que tinham escravos e aqueles que não possuíam, os que possuíam eram os senhores, portanto ter ou não escravos era uma questão de status na sociedade escravista. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Havia uma enorme diferença entre os homens livres que possuíam cativos e aqueles que não possuíam. Os livres socialmente mais importantes eram sempre os senhores, ou seja, aqueles que possuíam escravos. Mesmo entre os senhores, a diferença se dava pelo número de escravos possuídos. ” (Livro-base, p. 103) D O trabalho duro dos escravos tanto no eito quanto o doméstico era valorizado, isso se reflete na sociedade atual, pela valorização do trabalho e dos salários. E As elites brancas tinham preconceito com o trabalho manual, ainda que o realizassem porque acreditavam que o senhor tinha que trabalhar para dar exemplo aos seus escravos. Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Leia o seguinte excerto de texto: “Apesar de a África ser o continente mais próximo do Brasil, de existirem imensas semelhanças humanas e naturais entre ambos, de ter havido uma forte interação ao longo da história e de os afrodescendentes constituírem cerca de um terço de nossa população (o que faz do Brasil o segundo ou terceiro 'país africano', isto é, um número de afrodescendentes) existe um desconhecimento profundo de sua história e de nossas relações com ela.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VISENTINI, Paulo Fagundes. História da África e dos africanos. 3 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 2014. p. 15. De acordo com o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta a respeito da importância, já conferida pela historiografia, ao continente africano: Nota: 10.0 A A proximidade com a continente africano e o fato de 12 milhões de africanos terem sido arrancados da África fez com que a historiografia colocasse desde o século XIX os estudos sobre a África em evidência nas principais obras. B A historiografia falava sobre os escravos, mas dava pouco importância sobre o lugar de onde vinham os escravos. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Tal como no senso comum, os historiadores não conheciam bem o continente africano até pouco tempo atrás. Durante décadas, como vimos, os historiadores falaram da escravidão e dos escravos sem se perguntar sobre o mundo de onde vinham, suas sociedades, culturas e relações. Varnhagen dedica poucas linhas sobre o continente e o faz justamente para negar a importância de conhecê-lo. Freyre considera um pouco mais a importância da África, mas sem entrar em detalhes. ” (Livro-base, p. 63) C Varnhagen e Freyre destacaram em suas principais pesquisas a África e os africanos para entender o escravismo no Brasil. D No início do século XX se tornou expressivo o estudo de disciplinas como a história da África. E Desconhecimento e pouca importância aos estudos da África não estão ligados a tradição historiográfica brasileira. Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Leia a passagem de texto: Nessa historiografia dos anos 1980, os historiadores buscam as dinâmicas de luta, dos conflitos, das concordâncias ou não entre senhores e escravos. Os escravos não são vistos como “coisas”, como seres sem vontade, mas como indivíduos que ao se dirigirem às autoridades pediam mais autonomia, ter acesso ao cultivo, à alforria, a ter direito de reservar dinheiro para si. Fonte: texto elaborado pelo autor da questão. Considere este trecho de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a historiografia dos anos 1980: Nota: 10.0 A A aceitação dos escravos de sua situação não dava a eles capacidade de organização, viviam uma espécie de letargia coletiva. B Buscou destacar o potencial de negociação dos escravos, vistos não como seres passivos, mas atuantes no sentido de tornar seu fardo menos pesado. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Escola Sociológica Paulista, destacando o potencial de negociação dos cativos. Esta palavra, negociação, entrou com muita força na historiografia desde então. Ela não pretende negar a violênciafísica que é própria do universo do cativeiro. ” (Livro-base, p. 47) C Humilhados por castigos físicos, expostos as mais variadas formas de exploração, os escravos, segundo os historiadores da década de 80, viveram sem perturbar a ordem vigente e questionar a autoridade de seus senhores. D A palavra resignação é a chave de leitura para compreendermos a visão dos historiadores da década de 1980 em relação aos cativos. E A escola sociológica paulista defendia o papel de luta e negociação dos escravos, e a historiografia da década de 1980 defendia a passividade dos escravos. Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a passagem de texto: “Os portos que recebiam maior número de escravos no Brasil eram Salvador, Rio de Janeiro e Recife; desses portos os escravos eram transportados aos mais diversos locais do Brasil. Algumas outras cidades recebiam escravos vindos diretamente da África, como Belém, São Luís [...]. A proporção de desembarque de escravos em cada porto variou ao longo de 380 anos de escravidão, dependendo do aquecimento da atividade econômica na região servida pelo porto em questão. ” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-de-escravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/ Acesso em: 02 nov. 2019 De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta a respeito do tráfico de escravos para o Brasil ao longo dos séculos: Nota: 10.0 A Percebemos que o século XVI foi o que teve o maior afluxo de cativos no Brasil, no período era exclusiva a utilização dos escravos africanos nas lavouras de cana. B O Brasil andou na contramão do mundo durante o século XIX no que diz respeito ao comércio de escravos, enquanto o tráfico diminuía em outras partes do mundo, no Brasil aumentava. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Porém, no caso do Brasil, os anos de maior chegada de escravizados são justamente aqueles da primeira metade, quando está caindo o tráfico no mundo todo. Nesse sentido, quando o mundo estava começando a abandonar a escravidão, o Brasil teve seu melhor desempenho nesse assunto. Não sem motivo, o Brasil teve os maiores traficantes de escravos de todos os tempos e o porto de Salvador (Bahia). ” (Livro-base, p. 78) C Os ciclos econômicos como o da cana e o café não direcionaram a mão de obra escrava pelo Brasil, que se manteve sobretudo intensa na região Nordeste. D O ritmo do tráfico de escravos foi o mesmo entre os séculos XVI e XIX, isto quer dizer que a entrada dos cativos não teve altos e baixos, além disso os portugueses seguiram um ritmo contínuo de captura nos portos africanos. E Santos foi o maior porto de escravos do mundo, pois era a porta de entrada dos cativos dirigidos às fazendas de Café do interior paulista. Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Atente para o fragmento de texto: “[...] as mulheres exerceram um encanto especial, de cunho sexual, sobre os senhores de engenho de origem europeia, como o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre registrou em 1933 em Casa-grande & Senzala, ensaio clássico sobre a formação do país". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ZORZETTO, Ricardo. A África nos genes do povo brasileiro: Análise de DNA revela regiões que mais alimentaram o tráfico de escravos para o país. Revista Fapesp. ed. 134. 2007. https://revistapesquisa.fapesp.br/2007/04/01/a-africa-nos-genes-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 12 nov. 2019. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o perfil dos escravizados quanto ao gênero: Nota: 10.0 A A maior parte dos escravizados eram mulheres, apesar dos homens serem preferidos para a lavoura. B É impossível realizar qualquer estimativa sobre o percentual de homens e mulheres que foram trazidos como cativos, porque os registros foram perdidos, além disso a ciência sequer tem meios realizar qualquer tipo de mensuração. C A diferença entre o número de homens e mulheres traficados se deveu porque as mulheres eram mais caras no mercado interno, além disso, os laços de parentesco em sociedades africanas, em geral matrilineares, era um obstáculo para a venda delas. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Agora que já temos uma ideia, ainda que grosseira, sobre as origens dos escravizados, podemos observar outros temas relevantes, como o número de homens e mulheres embarcados. Estima-se que 65% dos escravizados no tráfico atlântico eram homens. Consequentemente, 35% eram mulheres. Essa diferença expressiva não se deve à ideia sobre as vantagens dos homens para o serviço da lavoura. Na verdade, homens e mulheres trabalhavam duro, lado a lado, nas plantations e em quase todas as tarefas existentes. A diferença entre o número de embarcados homens e mulheres ser tão grande se deve ao fato de que as mulheres tinham um preço muito mais alto nos mercados internos na África. As mulheres eram consideradas melhores para a o trabalho agrícola, além de serem importantes para a construção de laços de parentesco e trocas simbólicas, inclusive por prestígio social. ” (Livro-base, p. 94) D A aquisição de mulheres era facilitada na África, isto é tão certo que pesquisas genéticas apontam para a maior contribuição das mulheres no material genético brasileiro atual. E Foram trazidas para o Brasil mais mulheres que homens durante o período escravista, porque elas eram mais baratas, os homens eram mão-de-obra cara para os traficantes. Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Leia o seguinte fragmento de texto: “Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente. E do modo como se há com eles, depende tê-los bons ou maus para o serviço. Por isso, é necessário comprar cada ano algumas peças e reparti-las pelos partidos, roças, serrarias e barcas”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982. p. 32 De acordo com este fragmento e o livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os trabalhos desempenhados pelos escravos no Brasil. Nota: 10.0 A Os escravos vinham para trabalhar para os “homens bons” (brancos) cuidando da contabilidade nos seus negócios. B Trabalho pesado envolvia o corte de cabelo, transporte de detritos para a praia, serviço de entrega de mercadorias e recados. C Escravos de eito eram aqueles que trabalhavam nas cidades, e escravos de ganho nas lavouras. D As mais diversas atividades eram realizadas pelos escravos, sejam as pesadas, na lavoura ou na mineração, sejam as urbanas, que eram consideradas de ganho, pois os lucros eram entregues ao senhor. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil) “Não havia, particularmente, trabalho que não fizessem. O mais comum era o trabalho pesado, de plantio e colheita de cana e de café e na mineração do ouro. Mas eles também vendiam coisas pelas ruas das cidades, cortavam cabelos pelas praças, cuidavam das casas e até administravam os negócios de seus senhores. ” (Livro-base, p. 17) E O trabalho pesado no eito (plantio, colheita de cana por exemplo) era realizado todo o tempo com mãos e pés acorrentados, além dos grilhões, esses utilizados nos castigos. Questão 5/10 - História e Historiografia da EscravidãoLer em voz alta Atente para o seguinte fragmento: “A década de 1830, muitas vezes designada como a 'década do medo', foi marcada por inúmeras experimentações e transformações na ordem política e administrativa do Império, com a intensa participação de distintos extratos sociais, que marcaram definitivamente a construção do estado e a formação da nação brasileira ao longo do século XIX.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Marcos Ferreira de. Rebelião escrava e política na década de 1830: o impacto da revolta de Carrancas. p. 1. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos.6/marcosandrade.pdf. Acesso em: 07 nov. 2019 Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as rebeliões escravas da década de 1830 com suas características: 1. Revolta de Carrancas. 2. Revolta dos Malês. 3. Quilombo Manuel Congo. ( ) Organizaram-se a partir de Vassouras, região do Vale do Paraíba, cuja economia era fortemente ligada às fazendas de café; os escravos foram duramente reprimidos, com seus líderes presos. ( ) Foi uma rebelião que ocorreu em Salvador em fevereiro de 1835, muitos dos escravos rebelados sabiam ler e escrever, seu objetivo era matar todos os brancos, e implantar a religião islâmica. ( ) Foi uma revolta escrava de caráter rural, ocorreu nas fazendas Bela Vista e Bom Jardim, contra a família Junqueira, com participação de escravos de várias fazendas da região. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A 2 – 3 – 1 B 2 – 1 - 3 C 3 – 1 – 2 D 1 – 2 - 3 E 3 – 2 – 1 Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A sequência correta é a letra e) 3 – 2 – 1, pois: [3] “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes.” [2] “Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” [1] “Por estratégia, os insurretos não atacaram a casa-grande de imediato e procuraram apoio dos escravos da fazenda vizinha, Bela Vista, também da família Junqueira. Lá assassinaram oito membros da família senhorial. Da fazenda Bela Vista, os revoltosos foram para a fazenda Bom Jardim, da mesma família. Neste local eram aguardados pelos já preparados donos da propriedade que, tendo armados seus escravos, estavam prontos para o combate. A rebelião foi debelada e Ventura Mina foi morto.” (livro-base, p. 207-208) Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere o seguinte trecho de texto: “O trabalho escravo era a base da economia brasileira, eram as ‘mãos e os pés’ dos senhores de engenho. A história dos ciclos econômicos do Brasil não pode ser entendida sem levar em conta sua dinâmica, no açúcar, na mineração, no café, na borracha, e atualmente nas fazendas do interior do Brasil, ou nas grandes cidades". Fonte: texto elaborado pelo autor da questão. De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as caraterísticas dos ciclos econômicos no Brasil ao uso do trabalho escravo: 1. Economia do Açúcar 2. Economia do charque 3. Economia do Café ( ) foi nos estados do sul, mas também em regiões do Nordeste, principalmente o Ceará, que está economia predominou; os produtos eram exportados, mas parte deles eram utilizados internamente. Escravos domadores e habilidosos no trato com os animais eram requeridos neste trabalho. ( ) até o século XVIII foi o carro chefe da economia brasileira, se concentrando na região Nordeste do país. Aqui os escravos eram utilizados no eito e no processo de fabricação do produto, realizado nos engenhos. ( ) prevaleceu no século XIX, dinamizou a região Sudeste, e redimensionou parte da mão de obra escrava, tais lavouras precisavam de numerosa mão de obra escrava, todo o processo de plantio, colheita, secagem, estocagem e até o transporte era desempenhado pelos escravos. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A 3 – 2 – 1 Você assinalou essa alternativa (A) B 2 – 1 - 3 A sequência correta é a letra a), pois: [1] e [3] “Até o século XVIII, havia um relativo equilíbrio entre as regiões produtivas. O Nordeste tinha muita força com o açúcar e o algodão, enquanto o Sudeste mantinha sua economia baseada no açúcar e nos minérios. No século XIX, isso se manteve, mas com uma tendência de concentração no Sudeste. O motivo desse deslocamento foi o café. [2] “Se aproximarmos a lupa, veremos que eram as regiões produtoras de café, dentro do Sudeste, que compravam escravos vindos de certas regiões do Nordeste, abalado pela seca, mas também do litoral canavieiro e de algumas regiões do sul, especialmente o Rio Grande do Sul, a outrora rica produção de charque.” (livro-base, p. 155 e 202 ) C 3 – 1 – 2 D 1 - 2 – 3 E 2 – 3 – 1 Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere as seguintes citações: “O trabalhador escravo de hoje assemelha-se ao escravo negro, no tocante ao trabalho forçado ou obrigatório, em que sua liberdade é tolhida e o seu direito de ir e vir é monitorado por pistoleiros ou gatos armados, feito os capitães do mato de outrora.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SIQUEIRA, Túlio Manoel Leles de. O Trabalho escravo perdura no Brasil do século XXI. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região. Belo Horizonte, v. 52, n. 82, p.127-147, jul.2010, p. 130. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a sociedade escravista no Brasil Nota: 10.0 A A sociedade escravista no Brasil se caracterizou pela valorização do trabalho, como um elemento ligado à nobreza e, portanto, como algo que dignifica o homem. B Os traficantes de escravos eram vistos como homens indignos e imorais, eram execrados publicamente pelo negócio que realizavam. C Havia homens livres que tinham escravos e aqueles que não possuíam, os que possuíam eram os senhores, portanto ter ou não escravos era uma questão de status na sociedade escravista. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Havia uma enorme diferença entre os homens livres que possuíam cativos e aqueles que não possuíam. Os livres socialmente mais importantes eram sempre os senhores, ou seja, aqueles que possuíam escravos. Mesmo entre os senhores, a diferença se dava pelo número de escravos possuídos. ” (Livro-base, p. 103) D O trabalho duro dos escravos tanto no eito quanto o doméstico era valorizado, isso se reflete na sociedade atual, pela valorização do trabalho e dos salários. E As elites brancas tinham preconceito com o trabalho manual, ainda que o realizassem porque acreditavam que o senhor tinha que trabalhar para dar exemplo aos seus escravos. Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a seguinte citação: “Embora em todos os lugares e épocas a escravidão seja facilmente reconhecida como o regime mais eficiente e feroz de arregimentar, conservar e explorar trabalho, tendo por fundamento o direito de um ser humano ser proprietário de outro e deste dispor como mercadoria, ela se mostra distinta no espaço, no tempo e, principalmente, nos modos de usar o escravo.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Fláviodos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 11. Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil é correto afirmar sobre a escravidão no Brasil que: Nota: 10.0 A Como processos que aconteceram num passado distante, o sistema de trabalho escravo não permite entender as relações de trabalho atuais. B A escravidão não era só uma relação de trabalho, mas um estatuto jurídico que deixou profundas marcas no Brasil. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.15-16), a escravidão foi um processo de trabalho e um estatuto jurídico, em que um homem se considerava propriedade de outro, e que envolveu diferentes setores sociais, e que deixou profundas raízes nas relações de trabalho. “A escravidão foi um processo que envolveu toda a sociedade, não apenas os senhores e os escravos. Ela organizava toda a vida social. ” (Livro-base p. 16). C A escravidão organizava e pautava a vida social da elite, as classes ricas estavam distantes do que ocorria nas senzalas, mocambos e plantações. D De modo geral as relações de exploração de um homem por outro seguiram um padrão constante e inalterado em diferentes épocas e lugares. E A escravidão se caracterizou como um processo que envolveu uma relação restrita entre senhores e escravos, isso significa que poucas influências mútuas entre as classes ocorreram neste sistema. Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Leia o seguinte artigo de lei: “Art. 2º Em todas as vendas de escravos, ou sejão particulares ou judiciaes, é prohibido, sob pena de nullidade, separar o marido da mulher, o filho do pai ou mãi, salvo sendo os filhos maiores de 15 annos.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Decreto nº 1.695, 15 de setembro de 1869. Coleção de Leis do Império do Brasil – 1869. p. 129 v. 1. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1695-15-setembro-1869-552474-publicacaooriginal-69771-pl.html. Acesso em: 08 nov. 2019. Conforme os artigos de lei e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil enumere as sucessivas leis abolicionistas de acordo com suas definições: 1. Lei do Ventre Livre - 1871. 2. Lei de 1869. 3. Lei Saraiva-Cotegipe - 1885 ( ) estabelecia uma matrícula para identificar os escravos, com informações como: data de nascimento, filiação, sexo, cor; além disso a lei previa que as crianças nascidas a partir daquela data ficariam sob responsabilidade dos senhores de suas mães até completarem oito anos de idade. ( ) esta lei estabelecia a proibição da separação das famílias dos escravos, foi criada num momento crítico em que o tráfico interprovincial dividiu milhares de famílias de escravos, portanto, no contexto em que foi criada a lei representou uma mudança importante, ainda que tímida do ponto de vista da abolição completa da escravidão. ( ) foi considerada por muitos como retrógrada, ela previa a liberdade dos escravos com mais de 60 anos, com uma indenização ao dono do escravo, apesar de ser um passo importante rumo a abolição completa da escravidão, ela marcou um ponto a favor dos escravistas no período. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A 2 – 3 – 1 B 2 – 1 - 3 C 3 – 1 – 2 D 3 – 2 – 1 E 1 – 2 – 3 Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A sequência correta é a letra a) 1 – 2 – 3, pois: [1] “A década de 1870 começou com um pouco mais de avanços: logo em 1871 foi feita a Lei do Ventre Livre, que estabelecia a liberdade dos filhos nascidos de mães escravas. Os debates que antecederam a aprovação dessa lei foram de uma intensidade nunca antes vista para esse assunto. A Lei do Ventre Livre também estabelecia a criação de uma matrícula para identificar os escravos. Esse controle seria feito nas paróquias, sob responsabilidade dos párocos locais..” [2] “Apenas em 1869 foi aprovada uma lei que impedia a separação de casais e dos filhos menores de 15 anos, algo possível até então. Era uma pequena concessão que se fazia para evitar o debate mais importante: o da abolição.” [3] “Em 1884, o Gabinete Ministerial, encabeçado pelo conselheiro Souza Dantas, apresentou um projeto de lei que previa a libertação dos escravos com mais de 60 anos de idade, sem indenização. Um novo projeto foi apresentado – contudo, bastante diferente e muito favorável aos interesses escravistas, prevendo indenizações e trabalho adicional por parte dos escravos antes da libertação final.” (livro-base, p. 209-210) Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a seguinte citação: “[...] dando-lhe mais cor ou sabor local em certos pontos a maior influência indígena; em outros, um vivo colorido exótico a maior proximidade da África; e em Pernambuco, por ser o ponto mais perto da Europa, conservando-se como um equilíbrio entre as três influências: a indígena, a africana e a portuguesa.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 47. Tendo em vista a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Gilberto Freyre presente na obra Casa Grande & Senzala: Nota: 10.0 A Os historiadores entendem a metáfora utilizada por Freyre entre Casa Grande e Senzala como uma forma do autor dividir completamente dois mundos incomunicáveis, o dos negros e dos brancos. B Freyre adotou a visão de Von Martius que entendia sociedade brasileira a partir de uma divisão de três elementos formadores, o indígena, o branco e o africano, e acrescentou a importância de cada uma para a formação da sociedade patriarcal. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A obra Casa-Grande & Senzala retomou a divisão tripartite de Von Martius, desenhando a formação do Brasil como fruto da participação de brancos, negros e indígenas. Por um lado, resgatar a divisão de Martius era um tanto audaz, em um ambiente intelectual que refutava por completo as contribuições africanas. Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente. ” (Livro-base, p. 37) C A divisão tripartite como utilizada por Freyre colocava os brancos, europeus, como seres superiores intocados nas Casas Grandes, delas saindo apenas para castigar seus escravos. D No entendimento de Gilberto Freyre havia uma rigidez entre as raças, cada uma se desenvolveu com práticas e hábitos próprios, sem se influenciarem mutuamente. E O fato de os portugueses nunca terem tido contato com populações negras antes da colonização fez deles uma raça prepotente e pouco afeita ao contato com os escravos negros. · Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Leia o seguinte fragmento de texto: “No final do século XIX, formulações de Spencer e Darwin sobre as culturas e raças influenciaram na estruturação do paradigma do evolucionismo social, o qual foi impulsionado na Bahia por Nina Rodrigues. Ele elaborou descrições de aspectos culturais brasileiros e de tipos humanos e teorizou sobre o movimento social de Canudos. O racismo científico manteve-se hegemônico até a década de 1930”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAVES, Evenice Santos. Nina Rodrigues: sua interpretação do evolucionismo social e da psicologia das massas nos primórdios da psicologia social brasileira. Psicologia em Estudo. v.8 n. 2.Maringá jul 2003. p. 1. Considere a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Nina Rodrigues: Nota: 10.0 A Nina Rodrigues defendia um debate racial sem a mácula do preconceito, ou da hierarquização de raças. B Na década de 1930, quando Nina Rodrigues desenvolveu a ideia de racismo científico não estava em voga a ideia de superioridade racial. C As ideias raciais de Nina Rodrigues não preconizavam a ideia de raças superiores e inferiores. D Nina Rodrigues defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “No final do século XIX, cabe mencionar a forma como Nina Rodrigues também tratou o assunto, dando especial atenção ao debate racial, então muito em voga na época, que apostava na superioridade de algumas raças e na inferioridade de outras. Era o “racismo científico” que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial” (Livro-base, p. 36) E Por mais que as ideias de Nina Rodrigues ficaram conhecidas como racismo científico, em nada eram preconceituosas. Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Leia a passagem de texto: “As sociedades escravistas nas Américas foram marcadas pela rebeldia escrava. Onde quer que o trabalho escravo tenha existido, senhores e governantes foram regularmente surpreendidos com a resistência escrava. No Brasil, tal resistência assumiu diversas formas.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 117. Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as formas de resistência dos escravos no Brasil: Nota: 10.0 A A rebeldia acontecia cotidianamente e, sempre, por meios violentos, matavam-se os senhores e seus familiares, organizavam-se rotineiramente revoluções nas cidades B Aceitação dos termos firmados pelos senhores era a maneira mais adequada de resistir para os escravos, afinal a escravidão era um estatuto jurídico inquebrantável. C Sabotagem na produção, lentidão nos trabalhos, negociação de cotas de produção, essas e outras formas de resistência eram comuns na história do escravismo no Brasil. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A pena para um senhor mais exigente ou um feitor mais impertinente poderia se dar de vários modos: assassinatos, ferimentos, suicídios, por exemplo, mas também por meio de formas variadas de sabotagem. Para um escravo de engenho de açúcar, bastava esmagar um limão sobre os tachos de preparação da garapa para estragar a produção ou, simplesmente, provocar uma pequena fagulha no canavial, que arderia por dias até comprometer toda a safra. Muitos senhores sabiam disso e recomendavam agir de modo “político” com os escravos. ” (Livro-base, p. 118) D A negociação entre senhores e escravos era praticamente inexistente durante o escravismo no Brasil, a razão é simples, os senhores não podiam ser complacentes sob pena de perderem sua autoridade. E As reivindicações dos escravos ocorriam, entre elas a permissão de realizar um plantio, uma cota de produção menor, a troca de um feitor, mas elas ocorreram durante o século XVII, período em que o escravismo realmente foi duro com os escravos. Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a passagem de texto: “Os portos que recebiam maior número de escravos no Brasil eram Salvador, Rio de Janeiro e Recife; desses portos os escravos eram transportados aos mais diversos locais do Brasil. Algumas outras cidades recebiam escravos vindos diretamente da África, como Belém, São Luís [...]. A proporção de desembarque de escravos em cada porto variou ao longo de 380 anos de escravidão, dependendo do aquecimento da atividade econômica na região servida pelo porto em questão. ” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-de-escravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/ Acesso em: 02 nov. 2019 De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta a respeito do tráfico de escravos para o Brasil ao longo dos séculos: Nota: 10.0 A Percebemos que o século XVI foi o que teve o maior afluxo de cativos no Brasil, no período era exclusiva a utilização dos escravos africanos nas lavouras de cana. B O Brasil andou na contramão do mundo durante o século XIX no que diz respeito ao comércio de escravos, enquanto o tráfico diminuía em outras partes do mundo, no Brasil aumentava. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Porém, no caso do Brasil, os anos de maior chegada de escravizados são justamente aqueles da primeira metade, quando está caindo o tráfico no mundo todo. Nesse sentido, quando o mundo estava começando a abandonar a escravidão, o Brasil teve seu melhor desempenho nesse assunto. Não sem motivo, o Brasil teve os maiores traficantes de escravos de todos os tempos e o porto de Salvador (Bahia). ” (Livro-base, p. 78) C Os ciclos econômicos como o da cana e o café não direcionaram a mão de obra escrava pelo Brasil, que se manteve sobretudo intensa na região Nordeste. D O ritmo do tráfico de escravos foi o mesmo entre os séculos XVI e XIX, isto quer dizer que a entrada dos cativos não teve altos e baixos, além disso os portugueses seguiram um ritmo contínuo de captura nos portos africanos. E Santos foi o maior porto de escravos do mundo, pois era a porta de entrada dos cativos dirigidos às fazendas de Café do interior paulista. Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere o seguinte trecho de texto: “O trabalho escravo era a base da economia brasileira, eram as ‘mãos e os pés’ dos senhores de engenho. A história dos ciclos econômicos do Brasil não pode ser entendida sem levar em conta sua dinâmica, no açúcar, na mineração, no café, na borracha, e atualmente nas fazendas do interior do Brasil, ou nas grandes cidades". Fonte: texto elaborado pelo autor da questão. De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as caraterísticas dos ciclos econômicos no Brasil ao uso do trabalho escravo: 1. Economia do Açúcar 2. Economia do charque 3. Economia do Café ( ) foi nos estados do sul, mas também em regiões do Nordeste, principalmente o Ceará, que está economia predominou; os produtos eram exportados, mas parte deles eram utilizados internamente. Escravos domadores e habilidosos no trato com os animais eram requeridos neste trabalho. ( ) até o século XVIII foi o carro chefe da economia brasileira, se concentrando na região Nordeste do país. Aqui os escravos eram utilizados no eito e no processo de fabricação do produto, realizado nos engenhos. ( ) prevaleceu no século XIX, dinamizou a região Sudeste, e redimensionou parte da mão de obra escrava, tais lavouras precisavam de numerosa mão de obra escrava, todo o processo de plantio, colheita, secagem, estocagem e até o transporte era desempenhado pelos escravos. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A 3 – 2 – 1 Você assinalou essa alternativa (A) B 2 – 1 - 3 A sequência correta é a letra a), pois: [1] e [3] “Até o século XVIII, havia um relativo equilíbrio entre as regiões produtivas. O Nordeste tinha muitaforça com o açúcar e o algodão, enquanto o Sudeste mantinha sua economia baseada no açúcar e nos minérios. No século XIX, isso se manteve, mas com uma tendência de concentração no Sudeste. O motivo desse deslocamento foi o café. [2] “Se aproximarmos a lupa, veremos que eram as regiões produtoras de café, dentro do Sudeste, que compravam escravos vindos de certas regiões do Nordeste, abalado pela seca, mas também do litoral canavieiro e de algumas regiões do sul, especialmente o Rio Grande do Sul, a outrora rica produção de charque.” (livro-base, p. 155 e 202 ) C 3 – 1 – 2 D 1 - 2 – 3 E 2 – 3 – 1 Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considerando o fragmento de texto: "[...] o termo raça deixou de ter um sentido estritamente biológico para também ter um sentido social. Este artigo tem por objetivo discutir essas novas teorias raciais que permearam o início do século XX e que tiveram bastante respaldo principalmente no Brasil, sociedade amplamente miscigenada.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RANGEL, Pollyanna Soares. Apenas uma questão de cor? As teorias raciais dos séculos XIX e XX. Revista Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo - Núcleo de Estudos e Pesquisas Indiciárias. vol. 2, n. 1, jun., 2015. P. 1. Conforme os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione os autores abaixo às teorias defendidas por eles: 1. Francisco Adolfo de Varnhagen. 2. Nina Rodrigues. 3. Gilberto Freyre. ( ) desconsiderava os negros como elemento constituinte da formação do povo brasileiro. ( ) acrescentou a importância de cada raça para a formação da sociedade patriarcal. ( ) defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A 3 – 1 – 2 B 2 - 3 – 1 C 1 – 3 – 2 Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! A sequência correta é: 2 – 4 – 3 [2] “Ao longo de suas 1200 páginas, Varnhagen falou muito dos portugueses, pouco dos indígenas e muito pouco dos africanos. [...] Do total de páginas, apenas 11 foram dedicadas para falar dos africanos.” (livro-base p. 33-34) [1] [3] “Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente.” (livro-base p. 37). [3] “Era o 'racismo científico' que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial”. (livro-base p. 36) D 2 – 1 – 3 E 1 – 2 – 3 Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Atente para o seguinte fragmento: “A década de 1830, muitas vezes designada como a 'década do medo', foi marcada por inúmeras experimentações e transformações na ordem política e administrativa do Império, com a intensa participação de distintos extratos sociais, que marcaram definitivamente a construção do estado e a formação da nação brasileira ao longo do século XIX.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Marcos Ferreira de. Rebelião escrava e política na década de 1830: o impacto da revolta de Carrancas. p. 1. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos.6/marcosandrade.pdf. Acesso em: 07 nov. 2019 Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as rebeliões escravas da década de 1830 com suas características: 1. Revolta de Carrancas. 2. Revolta dos Malês. 3. Quilombo Manuel Congo. ( ) Organizaram-se a partir de Vassouras, região do Vale do Paraíba, cuja economia era fortemente ligada às fazendas de café; os escravos foram duramente reprimidos, com seus líderes presos. ( ) Foi uma rebelião que ocorreu em Salvador em fevereiro de 1835, muitos dos escravos rebelados sabiam ler e escrever, seu objetivo era matar todos os brancos, e implantar a religião islâmica. ( ) Foi uma revolta escrava de caráter rural, ocorreu nas fazendas Bela Vista e Bom Jardim, contra a família Junqueira, com participação de escravos de várias fazendas da região. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A 2 – 3 – 1 B 2 – 1 - 3 C 3 – 1 – 2 D 1 – 2 - 3 E 3 – 2 – 1 Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A sequência correta é a letra e) 3 – 2 – 1, pois: [3] “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes.” [2] “Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” [1] “Por estratégia, os insurretos não atacaram a casa-grande de imediato e procuraram apoio dos escravos da fazenda vizinha, Bela Vista, também da família Junqueira. Lá assassinaram oito membros da família senhorial. Da fazenda Bela Vista, os revoltosos foram para a fazenda Bom Jardim, da mesma família. Neste local eram aguardados pelos já preparados donos da propriedade que, tendo armados seus escravos, estavam prontos para o combate. A rebelião foi debelada e Ventura Mina foi morto.” (livro-base, p. 207-208) Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere os seguintes fragmentos de texto: “Traficantes africanos, europeus e brasileiros fizeram fortunas pilhando povos militarmente mais fracos que, até então, só se submetiam a chefes políticos locais. Mas o tráfico de escravos favoreceu principalmente enriquecimento de nações europeias como Inglaterra, França e Portugal”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 306. Considerando os trechos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os negociantes de escravos: Nota: 10.0 A O comércio de escravos era monopólio dos portugueses, visto que foram eles que primeiro chegaram e estabeleceram feitorias ao longo de toda a costa africana. B Os africanos que selecionavam aqueles que iam ser escravizados e os levavam até os portos no litoral africano, quando eram entregues, por meio de um ritual, aos portugueses e demais nações que traficavam. C Os negociadores de escravos fizeram verdadeiras fortunas com o tráfico, este tipo de comércio era muito lucrativo apesar das mortes que ocorriam ao longo do Atlântico. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Ou seja, lentamente, a oferta abundante e a demanda, que faziam crescer ainda mais a produção de escravizados, encontraram-se e, combinadas, fizeram crescer o número de cativos que cruzavam o atlântico, como uma bola de neve, que devagar vai se tornando uma avalanche. Vejamos de perto aqueles que trabalharam para que isso ocorresse – aqueles que dedicaram suas vidas para comprar pessoas escravizadas e levar para outro continente, comprando barato e vendendo caro, tal como funcionava o comércio atlântico de almas. ” (Livro-base, p. 88) D A oferta de escravos da África bem como sua demanda nas plantações da América era pequena apesar disso, os negociadores como Francisco Félix fizeram verdadeiras fortunas. E O fluxo de escravos que chegavam ao Brasil era em torno de mil escravizados em média por ano, aumentando levemente quando a demanda por mão de obra requeresse. Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão Lerem voz alta Leia o excerto de texto: “Os nomes das nações africanas no Brasil, marcas com que os traficantes e os senhores classificavam seus cativos, não se referiam necessariamente às origens étnicas destes, mas aos portos, reinos, ilhas ou à área geográfica em que haviam sido embarcados.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARÉS, Luis Nicolau. AFRICANOS OCIDENTAIS. In: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 80. Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre a heterogeneidade dos escravos no Brasil: Nota: 10.0 A Os diferentes portos de origem dos capturados serviram para criar uma união entre os escravos de diferentes etnias no território brasileiro. B Muitas revoltas de escravos contra seus senhores aconteceram justamente porque os participantes eram ligados a uma origem étnica comum. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Essas diferenças se manifestaram de modo muito claro até mesmo nas revoltas escravas, quase sempre carregadas de significado étnico, como a revolta dos malês, formada por escravos muçulmanos [...] Por fim, ainda se tratando de revoltas, muitos senhores e traficantes preferiam misturar escravizados de diferentes origens para evitar a interação entre eles, minando potenciais revoltas. ” (Livro-base, p. 96) C Os senhores preferiam colocar juntos etnias semelhantes a fim de evitar revoltas e assim preservar seu capital. D Os escravos adotavam seus nomes por conta própria, tais registros podem ser verificados em registros de batismo, casamentos e óbitos. E Todos os escravos eram denominados a partir da concepção religiosa que possuíam. Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Considere a seguinte fragmento de texto: “Além de obrigarem os cativos a consumirem frutas, os comerciantes os forçavam a dançar, porque associavam a letargia mental que acompanha o escorbuto e outras doenças nutricionais à saudade de casa. Para convencer os compradores de que os escravos não estavam deprimidos, com o famoso banzo, os negociantes davam-lhes estimulantes (gengibre e tabaco) para animá-los.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 55. De acordo com o fragmento e o livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a chegada e adaptação do cativo no Brasil: Nota: 10.0 A Ao chegar ao Brasil o escravo sofria um estranhamento, mas o convívio com os demais cativos, além das condições climáticas semelhantes à África, rapidamente o acostumava ao novo território. B Forçados a embarcar em condições terríveis, os cativos cruzavam o oceano e morriam em geral a caminho da fazenda, por isso havia um cuidado em disfarçar suas péssimas condições e em deixar os familiares unidos. C O cativo era alguém desterritorializado, separado de seus familiares e que, além de não conhecer a nova região, na qual deveria trabalhar, precisava aprender rapidamente as novas regras sociais. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.18-19). “No caso da escravidão de pessoas vindas da África, o escravo era sempre alguém desterritorializado, ou seja, alguém que, foi tirado da sua terra, da companhia de seus parentes e amigos. Alguém que, além de não conhecer a nova região, na qual deverá trabalhar, precisa aprender rapidamente as novas regras sociais e aquilo que se pode ou não fazer. Para chegar nessa nova terra, foi forçado a entrar em um navio em condições terríveis, onde parte expressiva dos escravizados morria antes mesmo de chegar ao seu cativeiro definitivo. ” (Livro-base, p. 19-19) D Forçado a conhecer as regras sociais e a língua, além de conhecer a região, o escravo esquecia e passava a negar o seu passado africano. E Eram dadas comidas que engordavam e estimulantes para os cativos, que eram levados aos mercados, com o objetivo de ambientá-los às condições do Brasil. Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão Ler em voz alta Atente para o trecho de texto a seguir: "Entraram no Brasil entre 1831 e 1835 um total de 26.095 escravos africanos. Só para comparação, no período anterior (1826-1830), esse total de cativos importados foi de 292.684, e no posterior (1836-1840), 201.140.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, João Daniel Antunes Cardoso do Lago. O tráfico de escravos, a pressão inglesa e a lei de 1831. Revista de História Econômica & Economia Regional Aplicada, v. 7. n. 13 jul. 2012. p. 110. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o tráfico de escravos: Nota: 10.0 A O tráfico de escravos foi fraco durante o século XIX, porque os negociadores holandeses decidiram cessar esse tipo de comércio. B No século XVIII os ingleses eram os maiores negociadores de escravos, somente a Jamaica recebeu quase 1 milhão de escravos nesse período. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “No século XVIII, as coisas novamente mudaram de escala, principalmente em termos de quem eram os maiores protagonistas no mercado de almas. Os ingleses assumiram a liderança do tráfico, seguidos de perto pelos lusitanos. Somente a Jamaica, colônia britânica, recebeu quase um milhão de escravizados. O caribe inglês, ao todo, recebeu 2 milhões. O caribe francês, por sua vez, viu desembarcarem mais de um milhão de africanos. O Brasil, abastecido pelos portugueses e, agora, também pelos traficantes de seus próprios portos, recebeu outros 2 milhões. ” (Livro-base, p. 90) C O maior volume de escravos desembarcados ocorreu no século XIX, pois foi criada uma lei em 1831 que, inclusive, permitia o tráfico para o Brasil. D O período entre 1770 e 1830 foi o que teve o menor número de desembarques da época moderna, razão pela qual muitos negociadores de escravos faliram. E O desembarque de escravos cessou totalmente no século XIX, fruto da proibição do Tráfico em 1831, que ocorreu sob pressão dos holandeses. image3.png image1.jpeg image2.jpeg