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Apresentação da disciplina
HISTOMORFOLOGIA DA CABEÇA E DO PESCOÇO
• Objetivo: Identificar e descrever as estruturas anatômicas que compõem o complexo buco-dento-maxilo-facial, 
visando a sua aplicação em procedimentos odontológicos. 
Estudo morfológico macroscópico dos componentes do sistema estomatogná5co, tais como: ossos, 
músculos, nervos, vasos, ar5culações, periodonto de sustentação e proteção, glândulas salivares
Introdução à Anatomia Óssea da Cabeça e Pescoço
Neurocrânio
O Neurocrânio é a parte do crânio que envolve e protege 
o cérebro.
Viscerocrânio
O Viscerocrânio é a parte do crânio que forma a estrutura da 
face e abriga os órgãos dos sentidos.
A cabeça e o pescoço são regiões complexas do corpo humano, com uma variedade de ossos que desempenham funções 
essenciais. Estes ossos protegem o cérebro, órgãos sensoriais e vias respiratórias, além de fornecer estrutura para a face e o 
crânio.
Ossos do crânio
Proteção do cérebro
O crânio é uma caixa óssea que 
protege o cérebro de lesões.
Pontos de fixação
Os ossos do crânio servem como 
pontos de fixação para os 
músculos da face e pescoço.
Cavidades para os 
sentidos
O crânio contém cavidades para 
os olhos, nariz e ouvidos, 
permitindo a percepção do 
ambiente.
Neurocrânio e 
Viscerocrânio
O crânio é dividido em duas 
partes: o neurocrânio, que 
protege o cérebro, e o 
viscerocrânio, que forma a 
estrutura da face.
Neurocrânio
O Neurocrânio é a parte do crânio que envolve e protege o cérebro. Ele é composto por 8 ossos, que são:
Frontal
Forma a testa e a parte superior das órbitas.
Parietal (2 ossos)
Localizados nas laterais superiores do crânio.
Occipital
Forma a parte posterior e inferior do crânio.
Temporal (2 ossos)
Situados nas laterais inferiores do crânio, perto 
das orelhas.
Esfenóide
Forma parte da base do crânio e as laterais 
das órbitas.
Etmoide
Localizado entre as órbitas e contribui para a 
formação da cavidade nasal.
Viscerocrânio (Esqueleto facial):
Maxila (2 ossos)
Forma a parte superior da mandíbula, 
contendo os dentes superiores.
Mandíbula
O maior e mais forte osso do rosto, que forma 
a mandíbula inferior.
Zigomático (2 ossos)
Conhecido como osso da "maçã do rosto".
Nasal (2 ossos)
Forma a parte superior do nariz.
Lacrimal (2 ossos)
Pequenos ossos localizados na parte medial 
da órbita.
Palatino (2 ossos)
Forma a parte posterior do palato (céu da 
boca).
Vômer
Forma parte do septo nasal.
Concha Nasal Inferior (2 ossos)
Localizadas dentro das cavidades nasais, 
ajudam a aumentar a superfície de contato na 
respiração.
é a parte do crânio que forma a estrutura da face e abriga os 
órgãos dos sentidos. 14 OSSOS 
Ossos do Pescoço
Vértebras Cervicais
O pescoço é composto por 7 vértebras 
cervicais, numeradas de C1 a C7, que 
proporcionam suporte e flexibilidade para 
a cabeça.
Atlas (C1) e Axis (C2)
O Atlas, a primeira vértebra cervical, 
permite o movimento de "sim" (flexão e 
extensão), enquanto o Axis, a segunda 
vértebra, permite a rotação da cabeça 
(movimento de "não").
Hióide
O osso hióide, em forma de "U", localizado 
na parte anterior do pescoço, abaixo da 
mandíbula, é crucial para a fala e a 
deglutição, servindo como ponto de 
inserção muscular.
Total:
Crânio
22 ossos
Pescoço
7 vértebras cervicais + 1 osso hióide
Total geral: 29 ossos.
Estruturas e Acidentes Anatômicos dos Ossos
1. Processo
• Definição: Projeção óssea proeminente que pode servir de 
ponto de inserção para músculos, ligamentos ou 
articulações.
• Exemplo: Processo mastoide (osso temporal), processo 
zigomático (osso frontal e temporal).
2. Forame
• Definição: Abertura ou orifício em um osso que permite a 
passagem de nervos, vasos sanguíneos ou outras estruturas.
• Exemplo: Forame magno (osso occipital), forame 
supraorbital (osso frontal).
3. Fossa
• Definição: Depressão ou área escavada em um osso que 
pode servir como área de articulação ou acomodar 
estruturas anatômicas.
• Exemplo: Fossa mandibular (osso temporal), fossa 
subescapular (escápula).
4. Fissura
• Definição: Abertura ou fenda longa e estreita entre 
dois ossos ou dentro de um osso, geralmente 
permitindo a passagem de nervos e vasos.
• Exemplo: Fissura orbital superior (esfenóide).
5. Sulco
• Definição: Canal ou sulco estreito que serve como 
via de passagem para tendões, nervos ou vasos 
sanguíneos.
• Exemplo: Sulco do nervo radial (úmero).
6. Crista
• Definição: Proeminência ou linha óssea alongada, 
que serve como ponto de inserção para músculos.
• Exemplo: Crista ilíaca (osso ilíaco).
Osso Frontal
Características e Acidentes Anatômicos
• Localização: O osso frontal forma a parte anterior do crânio, incluindo a 
testa, a parte superior das órbitas oculares e parte da cavidade nasal.
• Divisões:
◦ Escama Frontal (parte vertical): Forma a testa.
◦ Parte Orbital (parte horizontal): Forma o teto das órbitas e parte da 
cavidade nasal.
Principais Acidentes Anatômicos:
• Glabela: Área lisa e proeminente localizada entre as sobrancelhas.
• Arcos Superciliares: Elevações ósseas sobre as órbitas, que formam as 
sobrancelhas.
• Margem Supraorbital: Bordas superiores das órbitas oculares, onde passam 
vasos e nervos supraorbitais.
• Forame Supraorbital: Abertura ou incisura no arco supraorbital, permitindo 
a passagem do nervo e vasos supraorbitais.
Osso Frontal
Processos e Seios Frontais
Processos do Osso Frontal:
• Processo Zigomático: Projeção lateral que se articula com o osso 
zigomático, formando parte da borda lateral da órbita.
• Processo Nasal: Projeção medial que se articula com os ossos nasais e 
maxilares, contribuindo para a formação da cavidade nasal.
• Espinha Nasal: Projeção na parte inferior, que contribui para a formação 
do septo nasal.
Seios Frontais:
• Localização: Cavidades aéreas dentro do osso frontal, situadas atrás da 
glabela.
• Função: Produzem muco, ajudam na ressonância vocal e reduzem o peso 
do crânio.
• Comunicação: Os seios frontais se comunicam com a cavidade nasal 
através do ducto frontonasal.
Importância Clínica:
• Seios frontais podem ser foco de infecções (sinusite frontal).
• Relevantes em cirurgias de trauma ou reconstrução facial.
Osso Parietal
Localização:
• O osso parietal é um osso par localizado nas laterais 
e parte superior do crânio. Ele forma grande parte 
da calvária (teto craniano).
Características Gerais:
• Forma: É um osso plano e quadrangular.
• Articulações: Articula-se com os ossos frontal, 
temporal, occipital e parietal oposto, através de 
suturas.
Osso Parietal
Principais Acidentes Anatômicos:
• Linha Temporal Superior: Uma elevação que serve de 
inserção para a fáscia temporal.
• Linha Temporal Inferior: Abaixo da superior, serve de 
inserção para o músculo temporal.
• Forame Parietal: Pequena abertura próxima à sutura sagital, 
que permite a passagem de vasos sanguíneos.
• Suturas:
◦ Sutura Sagital: Une os dois ossos parietais no topo do 
crânio.
◦ Sutura Coronal: Articula o osso parietal com o osso 
frontal.
◦ Sutura Lambdoide: Articula o osso parietal com o osso 
occipital.
Função:
• Protege o cérebro, formando a abóbada craniana.
• Serve de ponto de inserção para músculos da cabeça e 
pescoço.
Osso Temporal
Localização:
O osso temporal é um osso par, 
localizado nas laterais do crânio, 
abaixo dos ossos parietais, 
formando parte da base do crânio 
e das paredes laterais da cabeça.
Partes do Osso Temporal
• Partes Principais:
◦ Porção Escamosa: Parte lateral e 
superior, que forma a parede 
lateral do crânio.
◦ Porção Petrosa: Parte interna e 
densa, que abriga estruturas do 
ouvido médio e interno.
◦ Porção Timpânica: Envolve o 
canal auditivo externo.
Funções do Osso Temporal
- Proteger o ouvido interno e a 
parte inferior do cérebro.
- Ponto de ancoragem para 
músculos mastigatórios e os 
ossículos da audição.
Osso Temporal
Principais Acidentes Anatômicos:
• Processo Mastoide: Proeminência óssea 
localizada atrás da orelha, ponto de 
inserção de músculos, como o 
esternocleidomastóideo.• Processo Estiloide: Projeção fina e 
pontiaguda abaixo do ouvido, onde se 
fixam músculos e ligamentos do pescoço.
• Processo Zigomático: Projeção anterior 
que se articula com o osso zigomático, 
formando o arco zigomático.
•
Osso Temporal
Principais Acidentes Anatômicos:
• Forame Estilomastoideo: Abertura entre os 
processos mastoide e estiloide, permitindo a 
passagem do nervo facial (VII par craniano).
• Meato Acústico Externo: Canal que conduz ao 
ouvido externo.
• Fossa Mandibular: Depressão onde se articula a 
mandíbula (articulação temporomandibular).
• Eminência Articular: proeminência óssea 
localizada na parte anterior à fossa 
mandibular, no osso temporal. Ela faz parte da 
articulação temporomandibular (ATM)
• Porção Petrosa: Abriga o ouvido interno e o 
ouvido médio, incluindo a cóclea e os canais 
semicirculares.
Osso Occipital
Forma e Posição
 - osso plano e curvo que 
forma a parte posterior e 
inferior do crânio. 
Ele se conecta aos ossos 
parietais, temporais e 
esfenóide, formando a base do 
crânio.
Forame Magno
• Descrição: É o maior acidente anatômico 
do osso occipital. Trata-se de uma grande 
abertura que permite a passagem da 
medula espinhal para o crânio, 
conectando-a ao bulbo raquidiano (parte 
do tronco encefálico).
• Função: Passagem da medula espinhal, 
artérias vertebrais e nervos acessórios (XI 
par craniano).
Côndilos Occipitais
• Descrição: Duas proeminências ovais 
localizadas lateralmente ao forame 
magno, que se articulam com a primeira 
vértebra cervical (atlas).
• Função: Permitem a articulação entre o 
crânio e a coluna vertebral, possibilitando 
o movimento de flexão e extensão da 
cabeça.
Osso Occipital
Canal do Nervo Hipoglosso
• Descrição: Pequenos canais 
localizados ao lado dos côndilos 
occipitais.
• Função: Permite a passagem do 
nervo hipoglosso (XII par craniano), 
responsável pela inervação dos 
músculos da língua.
Fossa Cerebelar
• Descrição: Depressões no interior da 
face interna do osso occipital, que 
abrigam os hemisférios do cerebelo.
• Função: Proteger e alojar o cerebelo.
Forame Jugular:
• Veia jugular interna: 
Responsável pela drenagem 
venosa do cérebro.
• Nervo glossofaríngeo (IX): 
Inerva parte da língua e a faringe.
• Nervo vago (X): Controla funções 
autonômicas importantes, como o 
ritmo cardíaco e a digestão.
• Nervo acessório (XI): Controla os 
músculos trapézio e 
esternocleidomastóideo.
Osso Esfenóide
Localização:
• O osso esfenóide está localizado na base do crânio, articulando-
se com quase todos os outros ossos cranianos. Ele contribui para 
a formação da base do crânio, cavidade orbital e paredes laterais 
do crânio.
Características Gerais:
• Forma: Se assemelha a um "morcego" ou "borboleta" devido às 
suas grandes asas e processos.
• Partes Principais:
◦ Corpo: Parte central que contém os seios esfenoidais.
◦ Asas Maiores: Formam parte das fossas temporais e da 
órbita.
◦ Asas Menores: Localizadas mais acima, formam parte do 
teto da órbita.
◦ Processos Pterigoides: Extensões inferiores que servem de 
pontos de inserção muscular.
Osso Esfenóide
Principais Acidentes Anatômicos:
• Sela Turca: Depressão no corpo do esfenóide que abriga a hipófise.
• Fossa Hipofisária: Parte central da sela turca, onde se localiza a 
glândula hipófise.
• Forame Redondo: Permite a passagem do nervo maxilar (V2 do 
nervo trigêmeo).
• Forame Oval: Permite a passagem do nervo mandibular (V3 do 
nervo trigêmeo).
• Forame Espinhoso: Passagem da artéria meníngea média.
• Fissura Orbital Superior: Abertura que permite a passagem de 
nervos e vasos para a órbita.
• Seios Esfenoidais: Cavidades aéreas dentro do corpo do esfenóide, 
conectadas à cavidade nasal.
Função:
• Suporta e protege estruturas importantes como a glândula hipófise.
• Contribui para a formação da cavidade nasal e órbita ocular.
• Articula-se com múltiplos ossos, estabilizando o crânio.
Osso etmóide
Localização
Localizado na parte anterior do 
crânio, na base do cérebro, 
entre os ossos nasais e o 
frontal.
Função
O osso etmóide é um osso 
leve, esponjoso e delicado, 
que se conecta com os ossos 
frontal, nasal, esfenóide, 
lacrimal e maxilar.
Importância
Fornece suporte para o nariz, 
facilita o fluxo de ar e atua 
como parte do septo nasal.
Osso etmóide
Principais Acidentes Anatômicos:
• Lâmina Cribriforme: Placa horizontal perfurada, 
por onde passam os filetes do nervo olfatório (I par 
craniano) para a cavidade nasal.
• Crista Galli: Projeção vertical superior da lâmina 
cribriforme, que serve de ponto de inserção para a 
foice do cérebro (meninge).
• Lâmina Perpendicular: Forma parte do septo 
nasal, separando as cavidades nasais esquerda e 
direita.
Osso etmóide
Principais Acidentes Anatômicos:
• Labirinto Etmoidal: Massas laterais que 
contêm as células etmoidais (seios 
etmoidais), que contribuem para a parede 
medial da órbita e as paredes laterais da 
cavidade nasal.
• Conchas Nasais Superior e Média: 
Estruturas ósseas que projetam-se para 
dentro da cavidade nasal, ajudando a 
aumentar a superfície nasal e a regular o 
fluxo de ar.
Ossos da Face
Ossos da Face
Os ossos da face formam a estrutura do 
rosto e desempenham um papel 
fundamental na mastigação, fala e 
respiração.
Esses ossos são importantes para a 
proteção dos órgãos sensoriais, como os 
olhos, nariz e boca.
Ossos Importantes
Maxila (Par)
Mandíbula
Zigomático (Par)
Osso Nasal (par)
lacrimal (Par)
Palatino (Par)
Vômer 
Conchas nasais (Par)
A maxila e a mandíbula formam a base 
do rosto e abrigam os dentes.
Maxila 
Características Gerais
Localização:
• PAR
• localizado na parte central do esqueleto 
facial.
• Forma de 3 cavidades principais: a cavidade 
nasal, as órbitas e a cavidade oral.
Funções:
• Suporte para os dentes superiores: As 
arcadas alveolares da maxila sustentam os 
dentes da maxila.
• Seios Maxilares: A maxila contém os 
maiores seios paranasais, que estão 
conectados à cavidade nasal.
Articulações:
• A maxila se articula com o osso frontal, 
ossos nasais, ossos zigomáticos, osso 
lacrimal, osso etmoide, vômer e osso 
palatino.
Maxila 
PROCESSOS DO OSSO MAXILAR 
1. Processo Alveolar:
• Descrição: Projeção óssea que abriga os alvéolos 
dentários, onde estão inseridos os dentes superiores.
2. Processo Frontal:
• Descrição: Projeção superior que se articula com o 
osso frontal e os ossos nasais, contribuindo para a 
formação da cavidade nasal.
3. Processo Zigomático:
• Descrição: Projeção lateral que se articula com o osso 
zigomático, formando parte do arco zigomático.
4. Processo Palatino:
• Descrição: Projeção horizontal que forma a parte 
anterior do palato duro (céu da boca).
PROCESSO ALVEOLAR
1. Alvéolos Dentários:
◦ Descrição: Pequenas cavidades ou "soquetes" no processo alveolar, 
onde as raízes dos dentes estão inseridas. Cada alvéolo é adaptado ao 
formato da raiz do dente correspondente (incisivos, caninos, pré-
molares e molares).
◦ Função: Fornecer suporte ósseo para a fixação dos dentes.
2. Septos Interalveolares:
◦ Descrição: Septos ósseos que separam os alvéolos dentários entre os 
dentes adjacentes.
◦ Função: Ajudar na distribuição das forças mastigatórias entre os 
dentes.
3. Septos Interradiculares:
◦ Descrição: Septos ósseos encontrados entre as raízes dos dentes 
multirradiculares (como molares).
◦ Função: Fornecer suporte adicional entre as raízes dos dentes com mais 
de uma raiz.
4. Crista Alveolar:
◦ Descrição: A crista alveolar é a parte mais superior do processo 
alveolar.
◦ Função: Define a borda onde os alvéolos estão localizados e é um 
ponto de referência importante em próteses e procedimentos de enxerto 
ósseo.
PROCESSO ALVEOLAR
Composição:
O processo alveolar é composto por dois tipos principais de 
osso:
• Osso Cortical (Compacto): Forma as paredes externas dos 
alvéolos dentários, proporcionando uma estrutura densa que 
resiste às forças mastigatórias.
• Osso Trabecular (Esponjoso): Localizado entre as 
camadas de osso cortical, é mais porosoe contém a medula 
óssea, sendo responsável por absorver e distribuir forças.
Importância Clínica:
1. Reabsorção Óssea:
2. Implantes Dentários:
3. Próteses Dentárias:
4. Ortodontia:
5. Cirurgias Periodontais:
PROCESSO FRONTAL
Localização:
• O processo frontal é uma projeção óssea 
superior da maxila, situada entre o osso frontal e 
o osso nasal.
Funções:
1. Suporte para a Cavidade Nasal e Orbital:
2. Articulação com Outros Ossos do Crânio:
◦ O processo frontal da maxila se articula 
com o osso frontal, os ossos nasais e o osso 
lacrimal, ajudando a conectar a maxila com 
o restante do crânio e da face.
PROCESSO FRONTAL
Articulações:
• Osso Frontal:
• Osso Nasal:
• Osso Lacrimal:
Acidentes Anatômicos Associados ao Processo Frontal:
 Sulco Lacrimal:
◦ Descrição: Uma depressão no processo frontal da maxila, 
localizada atrás da crista lacrimal anterior.
◦ Função: Forma o sulco para o saco lacrimal, que drena as 
lágrimas da superfície do olho para o ducto nasolacrimal e, 
eventualmente, para a cavidade nasal.
Importância Clínica:
1. Fraturas e Traumas Faciais:
2. Procedimentos Cirúrgicos e Ortodônticos:
◦ O processo frontal pode ser uma área de interesse em cirurgias 
estéticas e reconstrutivas, como rinoplastia, ou em 
procedimentos que envolvem a órbita e o nariz. Sua integridade 
é importante para a função do sistema de drenagem lacrimal.
Sulco lacrimal
PROCESSO ZIGOMÁTICO
Localização:
• O processo zigomático da maxila é uma projeção lateral que 
se estende da maxila em direção ao osso zigomático, 
Funções:
1. Contribuição para o Arco Zigomático:
◦ O processo zigomático da maxila se articula com o osso 
zigomático, formando parte da estrutura conhecida como 
o arco zigomático, que define a lateral da face e a "maçã 
do rosto".
2. Formação da Parede Inferolateral da Órbita:
Acidentes Anatômicos Associados ao Processo Zigomático:
1. Articulação com o Osso Zigomático:
2. Margem Infraorbital:
PROCESSO ZIGOMÁTICO
Importância Clínica:
1. Fraturas Zigomáticas:
◦ Devido à localização proeminente do processo 
zigomático da maxila, ele é frequentemente envolvido 
em fraturas faciais, como as fraturas do arco zigomático, 
que podem resultar de traumas diretos ao rosto. Essas 
fraturas podem afetar a órbita ocular e a simetria facial.
2. Relevância em Cirurgias Estéticas:
◦ O processo zigomático é uma estrutura essencial na 
definição da projeção das "maçãs do rosto". 
Procedimentos estéticos que envolvem a modificação da 
região zigomática, como a cirurgia ortognática e a 
reconstrução facial, frequentemente focam nessa área.
3. Suporte para Implantes e Próteses:
◦ O processo zigomático oferece uma base estrutural 
importante para intervenções como a instalação de 
próteses ou implantes na região zigomática, 
especialmente em casos de reconstrução pós-traumática 
ou em cirurgias de correção facial.
PROCESSO PALATINO
Localização:
• O processo palatino é uma projeção da porção medial 
da maxila, que se estende horizontalmente. 
• Ele se articula com o osso palatino e com o processo 
palatino contralateral da maxila, formando a maior parte 
do palato duro (céu da boca), separando a cavidade 
nasal da cavidade oral.
Funções:
1. Separação entre a cavidade nasal e a cavidade oral:
◦ fundamental para funções como a deglutição e a 
fala.
2. Suporte para a dentição:
◦ A maxila, incluindo o processo palatino, fornece a 
estrutura para a arcada dentária superior, ajudando a 
fixar os dentes na região do palato.
 Seios Maxilares:
• Descrição: Cavidades pneumáticas localizadas dentro da maxila, sendo os 
maiores seios paranasais.
• Função: Reduzem o peso do crânio e participam da ressonância vocal.
Forame Infraorbital:
• Descrição: Abertura localizada abaixo da órbita, por onde passam o nervo 
e os vasos infraorbitais.
• Função: Permite a passagem de nervos e vasos para a face.
Crista Infraorbital:
• Descrição: Proeminência óssea abaixo da órbita ocular.
• Função: Marca a borda inferior da órbita.
Incisura Nasal:
• Descrição: Abertura na porção superior da maxila, formando parte da 
cavidade nasal.
• Função: Participa da formação da entrada das narinas.
Acidentes anatômicos do osso Maxilar
Fossa Canina:
• Descrição: Depressão óssea localizada abaixo da órbita, acima da 
raiz dos dentes caninos.
• Função: Área entre os dentes e a órbita, onde se inserem 
músculos da face.
Forame Incisivo:
• Descrição: Abertura localizada no palato duro, próxima aos 
incisivos centrais.
• Função: Permite a passagem de nervos e vasos sanguíneos para a 
cavidade oral.
Espinha Nasal Anterior:
• Descrição: Pequena projeção óssea localizada na linha média da 
maxila, na parte anterior da cavidade nasal.
• Função: Contribui para a sustentação do septo nasal.
Acidentes anatômicos do osso Maxilar
Seio Maxilar: Estrutura e Função
Localização:
• O seio maxilar é uma cavidade pneumática 
(cheia de ar) localizada dentro do corpo da 
maxila, sendo o maior dos seios paranasais. 
Ele se situa lateralmente ao nariz, acima dos 
dentes superiores, e estende-se até a parte 
inferior da órbita ocular.
Características Gerais:
• Forma: O seio maxilar tem uma forma 
piramidal, com sua base voltada para a 
cavidade nasal e o ápice próximo ao 
processo zigomático.
• Volume: O seio maxilar varia em tamanho, 
mas geralmente é o maior dos seios 
paranasais, com um volume médio de 15 a 
30 mL em adultos.
Seio Maxilar
Funções:
1. Redução do Peso do Crânio:
◦ A cavidade pneumática do seio 
maxilar ajuda a diminuir o peso da 
maxila, facilitando a sustentação 
estrutural do crânio.
2. Produção de Muco:
◦ O epitélio respiratório que reveste o 
seio maxilar secreta muco, que 
drena para a cavidade nasal, 
auxiliando na umidificação e 
filtragem do ar inalado.
3. Ressonância da Voz:
◦ O seio maxilar, assim como outros 
seios paranasais, contribui para a 
modulação e ressonância da voz.
Seio Maxilar
Aberturas e Comunicação:
• Óstio do Seio Maxilar:
◦ Descrição: Pequena abertura que permite 
a comunicação entre o seio maxilar e a 
cavidade nasal.
◦ Função: Drena o muco produzido no 
seio maxilar para o meato nasal médio da 
cavidade nasal, facilitando a drenagem 
natural durante a respiração.
Relações Anatômicas Importantes:
1. Dentes Superiores:
◦ As raízes dos dentes superiores, 
especialmente os molares e pré-molares, 
estão em íntima relação com o assoalho 
do seio maxilar. Em alguns casos, as 
raízes podem até protruir para dentro do 
seio, o que torna os procedimentos 
odontológicos relevantes para essa área, 
como extrações dentárias e implantes, 
suscetíveis de causar comunicações 
orossinusais.
Seio Maxilar
Aberturas e Comunicação:
1. Órbita Ocular:
◦ O teto do seio maxilar forma o 
assoalho da órbita ocular. 
Fraturas orbitais ou infecções 
podem se propagar entre essas 
estruturas.
3. Cavidade Nasal:
◦ A base medial do seio maxilar 
está adjacente à cavidade nasal, 
com a comunicação entre 
ambas ocorrendo através do 
óstio, facilitando a drenagem do 
muco.
Seio Maxilar
Patologias Relacionadas:
1. Sinusite Maxilar:
◦ Inflamação do seio maxilar, geralmente 
causada por infecções virais, bacterianas ou 
fúngicas. Pode resultar em congestão, dor 
facial, e pressão na região dos dentes 
superiores e da face.
2. Perfuração do Seio Maxilar:
◦ Pode ocorrer após extração dentária ou 
procedimentos cirúrgicos mal-sucedidos, 
causando uma comunicação anormal entre a 
cavidade oral e o seio maxilar (comunicação 
oroantral).
3. Implantes Dentários:
◦ Ao realizar implantes na região posterior da 
maxila, especialmente onde há proximidade 
com o assoalho do seio maxilar, pode ser 
necessário realizar enxertos ósseos (sinus 
lift) para aumentar o suporte ósseo e evitar a 
perfuração do seio.
Osso Palatino
Localização:
• O osso palatino é um osso par localizado na parte posterior da 
cavidade nasal e faz parte do palato duro (céu da boca). Ele 
contribui para a formação de três cavidades principais: a 
cavidade oral, a cavidade nasal e a órbita ocular.Funções:
1. Formação do Palato Duro:
◦ O osso palatino forma a parte posterior do palato duro, 
separando a cavidade nasal da cavidade oral.
2. Contribuição para a Cavidade Nasal:
◦ O osso palatino participa da formação da parede lateral da 
cavidade nasal e do assoalho da cavidade nasal.
3. Parte da Cavidade Orbital:
◦ Forma parte do assoalho da órbita ocular, contribuindo 
para a proteção e suporte das estruturas oculares.
Partes Principais:
• Lâmina Horizontal: Forma o palato duro.
• Lâmina Perpendicular: Contribui para as cavidades nasal e 
orbital.
Osso Palatino
Acidentes Anatômicos da Lâmina Horizontal do Osso Palatino
1. Lâmina Horizontal:
• Descrição: A parte mais plana e horizontal do osso palatino, que forma a parte 
posterior do palato duro.
• Função: Separa a cavidade nasal da cavidade oral.
2. Crista Nasal:
• Descrição: Uma elevação óssea na linha mediana superior da lâmina 
horizontal.
• Função: Contribui para a articulação com o osso vômer, formando parte do 
septo nasal.
3. Espinha Nasal Posterior:
• Descrição: Pequena projeção óssea na extremidade posterior da crista nasal.
• Função: Serve de ponto de inserção para músculos que auxiliam na 
deglutição.
Osso Palatino
Acidentes Anatômicos da Lâmina Horizontal do Osso Palatino
4. Sutura Palatina Mediana:
• Descrição: Linha de articulação que une as duas lâminas 
horizontais dos ossos palatinos direito e esquerdo.
• Função: Funde os dois ossos palatinos na linha média, formando 
o palato duro.
5. Forame Palatino Maior:
• Descrição: Abertura localizada próximo à junção da lâmina 
horizontal com a lâmina perpendicular.
• Função: Permite a passagem dos nervos e vasos palatinos 
maiores, que irrigam o palato duro.
Osso Palatino
Acidentes Anatômicos da Lâmina Perpendicular do Osso Palatino
1. Lâmina Perpendicular:
• Descrição: Parte vertical do osso palatino, que forma parte da parede lateral da 
cavidade nasal e contribui para a cavidade orbital.
• Função: Participa na formação da cavidade nasal e da cavidade orbitária.
2. Crista Etmoidal:
• Descrição: Elevação óssea na parte superior da lâmina perpendicular.
• Função: Articula-se com o osso etmoide, ajudando a formar a parte lateral da 
cavidade nasal.
3. Crista Conchal:
• Descrição: Proeminência óssea que se articula com a concha nasal inferior.
• Função: Participa na estrutura das cavidades nasais, ajudando na passagem do ar.
4. Crista Esfenoidal:
• Descrição: Elevação óssea na parte superior da lâmina perpendicular.
• Função: Articula-se com o osso esfenoide, ajudando a estabilizar a cavidade nasal.
5. Sulco Palatino Maior:
• Descrição: Sulco que percorre a lâmina perpendicular do osso palatino.
• Função: Forma o canal palatino maior, que permite a passagem dos nervos e vasos 
palatinos maiores.
Osso Palatino
Forames e Processos do Osso Palatino
1. Forame Palatino Maior:
• Descrição: Abertura localizada na lâmina 
horizontal, próxima à junção com a lâmina 
perpendicular.
• Função: Permite a passagem dos nervos e vasos 
palatinos maiores, que inervam e irrigam o palato 
duro.
2. Forames Palatinos Menores:
• Descrição: Pequenos forames localizados no 
processo piramidal do osso palatino.
• Função: Permitem a passagem dos nervos e 
vasos palatinos menores, que irrigam a parte 
posterior do palato mole.
Osso Palatino
Forames e Processos do Osso Palatino
3. Processo Orbital:
• Descrição: Parte superior do osso palatino que contribui 
para o assoalho da órbita ocular.
• Função: Participa da formação do assoalho da cavidade 
orbital, ajudando a proteger as estruturas oculares.
4. Processo Piramidal:
• Descrição: Projeção óssea localizada na junção das lâminas 
horizontal e perpendicular.
• Função: Contém os forames palatinos menores e serve 
como ponto de inserção muscular.
5. Processo Esfenoidal:
• Descrição: Projeção óssea que se articula com o osso 
esfenoide.
• Função: Participa na formação da base do crânio e da 
parede lateral da cavidade nasal.
Osso Palatino
Articulações e Importância Clínica do Osso Palatino
Articulações:
1. Osso Maxilar: O osso palatino articula-se anteriormente com a 
maxila, formando a parte posterior do palato duro e contribuindo 
para o assoalho das cavidades nasal e orbital.
2. Osso Esfenoide: Articula-se com o osso esfenoide, formando 
parte da base do crânio e da cavidade nasal.
3. Osso Vômer: A crista nasal do osso palatino articula-se com o 
vômer, formando parte do septo nasal.
4. Osso Etmoide: A crista etmoidal do osso palatino articula-se com 
o osso etmoide, contribuindo para a formação das cavidades 
nasais.
Osso Palatino
Articulações e Importância Clínica do Osso Palatino
Importância Clínica:
1. Fissura Palatina:
◦ Defeitos no desenvolvimento do osso palatino podem 
resultar em fissura palatina, uma condição que afeta o 
palato duro e a comunicação entre a cavidade nasal e oral, 
causando dificuldades na alimentação e fala.
2. Anestesia Palatina:
◦ O forame palatino maior é um ponto de referência 
importante para bloqueios anestésicos durante 
procedimentos odontológicos, permitindo anestesiar a 
região do palato duro.
3. Sinusite Crônica:
◦ Devido à proximidade do osso palatino com a cavidade 
nasal e os seios paranasais, inflamações crônicas nas vias 
nasais podem afetar o palato.
Mandíbula
Osso Móvel
único osso móvel do 
crânio.
Formato de 
Ferradura
Essencial para 
Fala e Respiração
A mandíbula é um osso 
forte, essencial para a 
fala e a respiração. Seu 
corpo é curvo e possui 
dois ramos 
ascendentes, unidas ao 
corpo por ângulos.
Localização:
• A mandíbula é o maior e mais forte osso do crânio, 
situado na parte inferior da face. É um osso ímpar, 
responsável por suportar os dentes inferiores e formar 
o esqueleto da mandíbula.
Funções:
1. Sustentação Dentária:
◦ A mandíbula abriga os dentes inferiores nas 
cavidades chamadas alvéolos dentários, 
desempenhando papel crucial na mastigação.
2. Movimento da Articulação Temporomandibular 
(ATM):
◦ A mandíbula participa nos movimentos de 
abertura e fechamento da boca, além de permitir 
movimentos laterais e protrusivos, essenciais 
para a mastigação e a fala.
Mandíbula
Mandíbula
1. Formação da Face Inferior:
◦ A mandíbula define o contorno da 
parte inferior do rosto, contribuindo 
para a estética e a forma facial.
Partes Principais da Mandíbula:
• Corpo da Mandíbula: Parte horizontal 
que contém os dentes inferiores.
• Ramos da Mandíbula: Extensões 
verticais que se articulam com o crânio.
Mandíbula
Acidentes Anatômicos da Mandíbula – Corpo
Corpo da Mandíbula: Acidentes Anatômicos
1. Processo Alveolar:
• Descrição: A porção superior do corpo da mandíbula 
que abriga os alvéolos dentários, onde os dentes 
inferiores estão fixados.
• Função: Suporta os dentes inferiores e distribui as 
forças mastigatórias.
2. Sínfise Mentoniana:
• Descrição: Linha de fusão mediana localizada na 
parte anterior da mandíbula, formada pela união das 
duas metades da mandíbula durante o 
desenvolvimento.
• Função: Forma a parte central do queixo.
3. Protuberância Mentual:
• Descrição: Proeminência óssea na parte anterior da 
mandíbula, abaixo da sínfise mentoniana.
• Função: Define o contorno do queixo.
Mandíbula
Forame Mentual:
• Descrição: Abertura localizada na face 
anterior do corpo da mandíbula, abaixo dos 
pré-molares.
• Função: Permite a passagem do nervo e 
vasos mentuais, responsáveis pela 
inervação e irrigação da pele e músculos do 
queixo e lábio inferior.
5. Linha Oblíqua:
• Descrição: Linha que se estende da região 
posterior da mandíbula até o forame 
mentual.
• Função: Local de inserção de músculos da 
mastigação, como o bucinador.
Mandíbula
Acidentes Anatômicos da Mandíbula – Ramos
Ramos da Mandíbula: Acidentes Anatômicos
1. Processo Coronoide:
• Descrição: Projeção óssea anterior do ramo da 
mandíbula.
• Função: Local de inserção do músculo 
temporal, um dos principais músculos 
responsáveis pela elevação da mandíbula.
2. Côndilo Mandibular (Processo Condilar):
•Descrição: Projeção posterior do ramo da 
mandíbula que se articula com a fossa 
mandibular do osso temporal, formando a 
articulação temporomandibular (ATM).
• Função: Permite os movimentos da 
mandíbula, como abertura, fechamento e 
movimentos laterais.
Mandíbula
Fossa Retromolar:
• Descrição: Depressão óssea 
localizada atrás do último dente 
molar.
• Função: Área utilizada para 
inserção de instrumentos cirúrgicos 
durante procedimentos 
odontológicos.
4. Incisura Mandibular:
• Descrição: Depressão entre o 
processo coronoide e o côndilo 
mandibular.
• Função: Permite a passagem de 
vasos sanguíneos e nervos para os 
músculos da mastigação.
Incisura Mandibular 
Mandíbula
Linha Milohióidea:
• Descrição: Proeminência óssea na superfície interna da 
mandíbula.
• Função: Local de inserção do músculo milohióideo, 
responsável por elevar o assoalho da boca e ajudar na 
deglutição.
4. Fossa Submandibular:
• Descrição: Depressão localizada na superfície interna da 
mandíbula, logo abaixo da linha milohióidea.
• Função: Local de acomodação da glândula submandibular, 
uma das principais glândulas salivares.
Fossa Sublingual:
• Descrição: Depressão na parte anterior da superfície interna 
da mandíbula, acima da linha milohióidea.
• Função: Acomoda a glândula sublingual, outra glândula 
salivar.
Mandíbula
Processos e Importância Clínica da Mandíbula
Processo Alveolar:
• Importância clínica em ortodontia e implantodontia, 
especialmente em casos de reabsorção óssea após a 
perda dentária.
Articulação Temporomandibular (ATM):
• Disfunções na ATM, como bruxismo ou deslocamento 
do disco articular, podem causar dor e dificuldade nos 
movimentos mandibulares.
Fraturas Mandibulares:
• A mandíbula é suscetível a fraturas devido a traumas, 
principalmente na região do côndilo, do ângulo 
mandibular e da sínfise.
Procedimentos Cirúrgicos:
• A cirurgia ortognática, utilizada para correção de 
deformidades faciais e problemas de oclusão, envolve 
frequentemente a remodelação da mandíbula.
Mandíbula
Osso Zigomático
Localização:
• O osso zigomático, também conhecido como osso malar, é um osso par 
que forma a proeminência das maçãs do rosto e contribui para a parte 
lateral e inferior das órbitas oculares. Ele se articula com o osso frontal, 
temporal, maxila e esfenóide.
Funções:
1. Formação das Maçãs do Rosto:
◦ O osso zigomático forma a porção mais proeminente da face, 
contribuindo para a estética facial.
2. Suporte para as Órbitas Oculares:
◦ Contribui para a formação da margem lateral e inferior da órbita ocular, 
oferecendo proteção e suporte para o globo ocular.
3. Formação do Arco Zigomático:
◦ Articula-se com o processo zigomático do osso temporal, formando o 
arco zigomático, essencial para a inserção muscular.
Acidentes Anatômicos do Osso Zigomático
1. Margem Orbital Inferior:
• Descrição: Borda inferior da órbita ocular formada 
pelo osso zigomático.
• Função: Protege o globo ocular e forma parte da 
cavidade orbital, contribuindo para a passagem de 
vasos e nervos.
2. Processo Frontal:
• Descrição: Projeção superior que se articula com o 
osso frontal, contribuindo para a formação da parede 
lateral da órbita.
• Função: Conecta o osso zigomático ao crânio e 
forma parte da margem lateral da órbita ocular.
Osso Zigomático
Acidentes Anatômicos do Osso Zigomático
3. Processo Temporal:
• Descrição: Projeção posterior que se 
articula com o processo zigomático do 
osso temporal, formando o arco 
zigomático.
• Função: Serve como ponto de inserção 
para o músculo masseter, que participa da 
mastigação.
4. Processo Maxilar:
• Descrição: Projeção anterior e inferior 
que se articula com a maxila, formando 
parte da parede lateral e inferior da órbita.
• Função: Contribui para a formação do 
assoalho da órbita ocular e para o suporte 
das estruturas faciais.
Osso Zigomático
Forames e Processos do Osso Zigomático
3. Forame Zigomaticoorbital:
• Descrição: Abertura dentro da cavidade orbital, que se 
ramifica em dois pequenos canais, levando aos 
forames zigomaticofacial e zigomaticotemporal.
• Função: Permite a passagem do nervo zigomático, 
que se divide nos nervos zigomaticofacial e 
zigomaticotemporal.
4. Arco Zigomático:
• Descrição: Estrutura óssea formada pela articulação 
do processo temporal do osso zigomático com o 
processo zigomático do osso temporal.
• Função: Serve como ponto de inserção para o 
músculo masseter, que é importante para a 
mastigação.
Osso Zigomático
Forames e Processos do Osso Zigomático
1. Forame Zigomaticofacial:
• Descrição: Pequeno forame localizado na superfície 
lateral do osso zigomático.
• Função: Permite a passagem do nervo 
zigomaticofacial, que inerva a pele sobre a maçã do 
rosto.
2. Forame Zigomaticotemporal:
• Descrição: Abertura localizada na superfície 
posterior do osso zigomático.
• Função: Permite a passagem do nervo 
zigomaticotemporal, que inerva a pele da região 
temporal e parte do couro cabeludo.
Osso Zigomático
Articulações e Relações Anatômicas do Osso 
Zigomático
Articulações:
1. Articulação com o Osso Frontal:
◦ O processo frontal do osso zigomático se articula 
com o osso frontal, formando a parede lateral da 
órbita ocular.
2. Articulação com o Osso Temporal:
◦ O processo temporal do osso zigomático se 
articula com o processo zigomático do osso 
temporal, formando o arco zigomático.
Osso Zigomático
Articulações e Relações Anatômicas do Osso 
Zigomático
Articulações:
3. Articulação com a Maxila:
◦ O processo maxilar do osso zigomático se 
articula com a maxila, formando parte da 
parede lateral e do assoalho da órbita ocular.
4. Articulação com o Osso Esfenóide:
◦ O corpo do osso zigomático se articula com a 
grande asa do osso esfenóide, contribuindo 
para a parede lateral da órbita ocular.
Osso Zigomático
Osso Zigomático
Relações Clínicas:
1. Fraturas Zigomáticas:
◦ O osso zigomático é suscetível a 
fraturas em traumas faciais, o que 
pode afetar o arco zigomático e a 
órbita ocular, resultando em 
deslocamento da face e problemas de 
oclusão.
2. Cirurgia Plástica Facial:
◦ O osso zigomático é uma área 
comum para procedimentos 
estéticos, como a elevação das maçãs 
do rosto, que pode envolver aumento 
ou remodelação óssea.
Osso Zigomático
Funções e Importância Clínica do Osso 
Zigomático
Funções:
• Estética Facial: O osso zigomático é 
essencial para a aparência facial, pois 
forma as maçãs do rosto, contribuindo 
para a harmonia e a estrutura da face.
• Suporte da Órbita: Oferece proteção e 
suporte estrutural para o globo ocular e 
seus tecidos adjacentes.
• Inserção Muscular: O arco zigomático 
serve como ponto de inserção para o 
músculo masseter, um dos principais 
músculos envolvidos na mastigação.
Osso Zigomático
Funções e Importância Clínica do Osso Zigomático
Importância Clínica:
1. Fraturas do Arco Zigomático:
◦ Fraturas comuns em traumas faciais, que 
podem resultar em assimetria facial, 
problemas oculares e dificuldade na abertura 
da boca (trismo).
2. Procedimentos Cirúrgicos:
◦ Cirurgias estéticas e reconstrutivas na área 
zigomática são frequentes em casos de 
fraturas, traumas ou cirurgias de remodelação 
estética.
3. Forames Zigomáticos:
◦ Os forames zigomáticos são importantes para 
procedimentos de anestesia local e cirurgias 
faciais, permitindo o acesso a nervos 
importantes para a inervação da face.
Osso Nasal
Osso Nasal: Estrutura e Função
Localização:
• Os ossos nasais são dois pequenos ossos pares e simétricos 
localizados na parte superior do nariz. Eles formam a ponte do nariz 
e contribuem para a estrutura da parte superior da cavidade nasal.
Funções:
1. Suporte para a Estrutura Nasal:
◦ Os ossos nasais fornecem sustentação óssea à ponte do nariz, 
permitindo a conexão da cartilagem nasal e outras estruturas 
moles que formam a porção inferior do nariz.
2. Proteção da Cavidade Nasal:
◦ Contribuem para a proteção das partes superiores da cavidade 
nasal e dos seios frontais contra traumas.3. Articulação com Outros Ossos Faciais:
◦ Os ossos nasais formam articulações com outros ossos do crânio 
e face, ajudando a definir a arquitetura óssea da porção média da 
face.
Osso Nasal
Acidentes Anatômicos dos Ossos Nasais
1. Margem Superior:
• Descrição: Borda superior dos ossos nasais que se articula com o osso frontal.
• Função: Conecta os ossos nasais ao osso frontal, formando a parte superior da ponte nasal.
2. Margem Inferior:
• Descrição: Borda inferior que se articula com a cartilagem nasal lateral.
• Função: Suporte para a cartilagem do nariz, contribuindo para a forma e flexibilidade da 
parte inferior do nariz.
3. Margem Lateral:
• Descrição: Borda lateral dos ossos nasais que se articula com o processo frontal da maxila.
• Função: Conecta os ossos nasais à maxila, formando a estrutura lateral da ponte nasal.
4. Margem Medial:
• Descrição: Borda onde os dois ossos nasais se encontram na linha média, formando uma 
sutura.
• Função: Une os dois ossos nasais e forma a linha mediana da ponte do nariz.
Osso Nasal
Forames e Processos dos Ossos Nasais
1. Forame Nasal Externo:
• Descrição: Pequeno orifício às vezes presente na superfície dos ossos 
nasais.
• Função: Permite a passagem de pequenos nervos e vasos sanguíneos, 
embora seja inconstante e nem sempre presente.
2. Sutura Internasal:
• Descrição: Sutura mediana que une os dois ossos nasais ao longo da linha 
média do rosto.
• Função: Permite a conexão firme entre os dois ossos nasais.
3. Sutura Nasofrontal:
• Descrição: Sutura localizada na margem superior, que une os ossos nasais 
ao osso frontal.
• Função: Estabiliza a articulação entre os ossos nasais e o osso frontal, 
formando a raiz do nariz.
4. Sutura Nasomaxilar:
• Descrição: Articulação entre os ossos nasais e o processo frontal da maxila.
• Função: Dá suporte e continuidade estrutural à lateral do nariz, conectando 
os ossos nasais com o osso maxilar.
Osso Nasal
Articulações e Relações Anatômicas dos Ossos Nasais
Articulações:
1. Articulação com o Osso Frontal:
◦ Os ossos nasais se articulam superiormente com o osso frontal, 
formando a raiz do nariz e a parte superior da cavidade nasal.
2. Articulação com a Maxila:
◦ Lateralmente, os ossos nasais se articulam com o processo frontal 
da maxila, contribuindo para a estrutura da região medial da face e 
da ponte nasal.
3. Articulação com a Cartilagem Nasal:
◦ A borda inferior dos ossos nasais se articula com as cartilagens 
nasais, que formam a porção flexível inferior do nariz.
Relações Anatômicas:
• Cavidade Nasal: Os ossos nasais estão diretamente relacionados à 
cavidade nasal, formando a porção superior do seu teto e protegendo as 
estruturas internas nasais.
• Seios Paranasais: Estão em proximidade com os seios frontais e 
maxilares, ajudando a proteger essas estruturas.
Osso Nasal
Funções e Importância Clínica dos Ossos Nasais
Funções:
• Estrutura da Ponte do Nariz: Os ossos nasais desempenham um 
papel crucial na definição da forma do nariz, principalmente na porção 
superior.
• Proteção das Estruturas Nasais: Protegem as estruturas internas da 
cavidade nasal e ajudam a sustentar as cartilagens nasais.
Importância Clínica:
1. Fraturas Nasais:
◦ Os ossos nasais estão frequentemente envolvidos em fraturas 
faciais devido à sua posição exposta. Fraturas podem resultar em 
desvio de septo, obstrução nasal e deformidades estéticas.
2. Cirurgia Estética (Rinoplastia):
◦ Os ossos nasais são comumente remodelados durante 
procedimentos de rinoplastia, que têm como objetivo melhorar a 
estética do nariz e corrigir deformidades funcionais.
3. Deformidades Congênitas:
◦ Deformidades dos ossos nasais podem ser observadas em 
condições como a fissura palatina ou malformações congênitas 
do crânio, afetando a forma e função do nariz.
Osso Lacrimal
Osso Lacrimal: Estrutura e Função
Localização:
• O osso lacrimal é um pequeno osso par e fino localizado na 
parte medial da órbita ocular. Ele forma parte da parede 
medial da órbita e da cavidade nasal. O osso lacrimal é o 
menor dos ossos da face.
Funções:
1. Suporte à Estrutura da Órbita:
◦ O osso lacrimal contribui para a formação da parede 
medial da órbita, oferecendo suporte às estruturas do 
olho.
2. Parte do Sistema de Drenagem Lacrimal:
◦ A fossa lacrimal no osso lacrimal abriga o saco lacrimal, 
parte do sistema de drenagem que conduz as lágrimas 
para a cavidade nasal.
Tamanho e Forma:
• É um osso fino e pequeno, retangular, com superfície rugosa 
que se articula com outros ossos da face e do crânio.
Osso Lacrimal
Acidentes Anatômicos do Osso Lacrimal
1. Fossa Lacrimal:
• Descrição: Depressão situada na porção anterior e inferior do osso lacrimal.
• Função: Abriga o saco lacrimal, que é responsável pela drenagem das 
lágrimas, que seguem através do ducto nasolacrimal até a cavidade nasal.
2. Sulco Lacrimal (Sulco Nasolacrimal):
• Descrição: Um sulco que corre ao longo da face anterior do osso lacrimal.
• Função: Forma parte do canal nasolacrimal, que drena as lágrimas do saco 
lacrimal para o ducto nasolacrimal, conduzindo-as até a cavidade nasal.
3. Crista Lacrimal Posterior:
• Descrição: Elevação óssea vertical localizada na superfície lateral do osso 
lacrimal.
• Função: Delimita a parte posterior da fossa lacrimal, ajudando a definir o 
espaço para o saco lacrimal.
4. Crista Lacrimal Anterior:
• Descrição: Elevação localizada no processo frontal da maxila (não no próprio 
osso lacrimal), mas em íntima relação com o osso lacrimal.
• Função: Junto com a crista lacrimal posterior, forma as bordas da fossa 
lacrimal.
Osso Lacrimal
Forames e Processos do Osso Lacrimal
1. Canal Nasolacrimal:
• Descrição: Estrutura formada parcialmente pelo osso lacrimal e pela maxila, através 
do qual o ducto nasolacrimal passa, conduzindo as lágrimas até a cavidade nasal.
• Função: Facilita o transporte das lágrimas da superfície do olho até o nariz, 
permitindo a drenagem do excesso de líquido lacrimal.
2. Processo Lacrimal:
• Descrição: Projeção óssea que contribui para a formação do ducto nasolacrimal.
• Função: Suporte estrutural ao sistema de drenagem lacrimal.
3. Superfície Orbital:
• Descrição: Parte do osso lacrimal que forma a parede medial da órbita ocular.
• Função: Contribui para a formação da cavidade orbital, oferecendo proteção ao 
globo ocular.
4. Superfície Nasal:
• Descrição: Parte do osso lacrimal que se articula com o osso etmoide e contribui 
para a parede lateral da cavidade nasal.
• Função: Auxilia na separação entre a cavidade nasal e a órbita ocular.
Osso Lacrimal
Articulações e Relações Anatômicas do Osso Lacrimal
Articulações:
1. Articulação com a Maxila:
◦ O osso lacrimal se articula lateralmente com a maxila, contribuindo para a 
formação da parede medial da órbita e para o canal nasolacrimal.
2. Articulação com o Osso Etmoide:
◦ Posteriormente, o osso lacrimal se articula com o osso etmoide, formando 
parte da parede lateral da cavidade nasal e a parede medial da órbita.
3. Articulação com o Osso Frontal:
◦ Superiormente, o osso lacrimal se articula com o osso frontal, contribuindo 
para a parte medial da órbita ocular e para a porção superior do canal 
nasolacrimal.
Relações Anatômicas:
• Drenagem Lacrimal: O osso lacrimal está intimamente relacionado ao sistema 
lacrimal, facilitando a drenagem das lágrimas através do canal nasolacrimal para 
a cavidade nasal.
• Órbita Ocular: Forma parte da parede medial da órbita, em íntima relação com 
os músculos extrínsecos do olho e a cavidade nasal.
Osso Lacrimal
Funções Clínicas e Importância do Osso Lacrimal
Funções:
• Suporte Estrutural ao Sistema Lacrimal: O osso lacrimal contribui para o funcionamento 
adequado do sistema de drenagem lacrimal, permitindo que as lágrimas sejam drenadas 
adequadamente do olho para o nariz.
• Formação da Cavidade Orbital: Sua participação na formação da parede medial da órbita 
oferece proteção ao globo ocular e auxilia na separação da cavidade nasal.
Importância Clínica:1. Obstrução Nasolacrimal:
◦ Obstruções do ducto nasolacrimal podem ocorrer em casos de inflamações ou 
traumas, levando à lacrimejamento excessivo (epífora) e infecções recorrentes.
2. Fraturas Orbitais:
◦ Em fraturas da parede medial da órbita, o osso lacrimal pode ser afetado, 
especialmente em traumas na região nasal ou orbital, impactando o sistema de 
drenagem lacrimal.
3. Cirurgias de Desobstrução Lacrimal (Dacriocistorrinostomia):
◦ O osso lacrimal é uma estrutura-chave em cirurgias para desobstruir o sistema de 
drenagem lacrimal, onde uma nova passagem é criada entre o saco lacrimal e a 
cavidade nasal.
4. Anomalias Congênitas:
◦ Defeitos congênitos podem afetar o desenvolvimento do osso lacrimal e do canal 
nasolacrimal, resultando em obstruções que requerem intervenções cirúrgicas.
Osso Vômer
Osso Vômer: Estrutura e Função
Localização:
• O osso vômer é um osso ímpar e fino, localizado na linha mediana da 
cavidade nasal. Ele forma a porção posterior e inferior do septo nasal, 
separando as narinas em duas cavidades.
Funções:
1. Formação do Septo Nasal:
◦ O vômer forma a parte inferior do septo nasal, separando as 
cavidades nasais direita e esquerda, auxiliando na divisão do fluxo 
de ar entre as narinas.
2. Suporte Estrutural:
◦ Contribui para a sustentação da estrutura da cavidade nasal e para a 
separação das vias respiratórias.
Forma e Tamanho:
• O osso vômer é fino e em formato de lâmina, com duas superfícies 
laterais lisas e uma borda inferior mais espessa.
Osso Vômer
Acidentes Anatômicos do Osso Vômer
1. Asa do Vômer:
• Descrição: Extensões superiores em forma de asa localizadas nas bordas laterais 
superiores do vômer.
• Função: Articulam-se com o corpo do osso esfenoide, ajudando a estabilizar o vômer 
na base do crânio.
2. Sulco Nasopalatino:
• Descrição: Um pequeno sulco na superfície do osso vômer.
• Função: Permite a passagem dos nervos nasopalatinos, que inervam a mucosa do 
septo nasal e do palato.
3. Crista Nasal Inferior:
• Descrição: A borda inferior do vômer, onde ele se articula com a crista nasal da 
maxila e dos ossos palatinos.
• Função: Contribui para a separação da cavidade nasal e a formação do septo nasal.
4. Crista Vomeriana:
• Descrição: Elevação ao longo da borda superior do osso vômer.
• Função: Articula-se com o osso etmoide e contribui para a formação do septo nasal.
Osso Vômer
Forames e Processos do Osso Vômer
1. Asa do Vômer:
• Descrição: Projeções laterais do vômer que se conectam ao 
esfenoide.
• Função: Estabiliza o vômer na base do crânio e ajuda a formar a 
porção posterior do septo nasal.
2. Processo Vomeriano:
• Descrição: Pequena projeção óssea que conecta o vômer ao palato 
duro e à maxila.
• Função: Contribui para a fixação do vômer e a separação das 
cavidades nasais.
3. Forame Vomeriano (Forame Esfenovomeriano):
• Descrição: Pequeno forame encontrado na junção entre o vômer e 
o esfenoide.
• Função: Permite a passagem de vasos e pequenos nervos que 
irrigam a região do septo nasal.
•
Osso Vômer
Articulações do Osso Vômer
Articulações Principais:
1. Osso Esfenoide:
◦ O vômer articula-se superiormente com o corpo do osso esfenoide, 
através das asas do vômer, formando a porção posterior do septo 
nasal.
2. Osso Etmoide:
◦ Articula-se com a lâmina perpendicular do osso etmoide na parte 
superior, formando o septo nasal ósseo.
3. Maxila:
◦ O vômer se articula com a crista nasal da maxila na porção inferior, 
contribuindo para a formação da base do septo nasal.
4. Ossos Palatinos:
◦ Articula-se com a crista nasal dos ossos palatinos, formando a parte 
posterior do palato duro.
Relações Anatômicas:
• O vômer está intimamente relacionado às cavidades nasais, contribuindo 
para a separação das passagens aéreas e sendo parte da estrutura que protege 
e divide as vias respiratórias.
•
Osso Vômer
Função e Importância Clínica do Osso Vômer
Funções:
• Divisão das Cavidades Nasais: O vômer é essencial para a 
formação do septo nasal, ajudando a dividir as cavidades nasais e 
direcionando o fluxo de ar.
• Suporte Estrutural para o Septo: Dá suporte à estrutura da 
cavidade nasal, mantendo a separação entre as duas narinas.
Importância Clínica:
1. Desvio de Septo:
◦ O vômer pode estar envolvido em desvios de septo, uma 
condição que pode obstruir o fluxo de ar nasal, levando a 
dificuldades respiratórias e aumento do risco de infecções 
sinusais.
2. Cirurgias Nasais (Septoplastia):
◦ Em procedimentos como a septoplastia, o vômer é uma 
estrutura chave, sendo frequentemente ajustado para corrigir 
deformidades do septo nasal.
3. Fraturas Nasais:
◦ Embora seja um osso profundo e protegido, o vômer pode ser 
afetado por fraturas faciais graves, causando desvio do septo e 
dificuldades respiratórias.
Osso Concha Nasal
Conchas Nasais: Estrutura e Função
Localização:
• As conchas nasais, também conhecidas como cornetos nasais, são estruturas ósseas 
localizadas nas paredes laterais da cavidade nasal. Existem três conchas principais 
em cada lado da cavidade nasal:
1. Concha Nasal Superior
2. Concha Nasal Média
3. Concha Nasal Inferior
Funções:
1. Regulação do Fluxo de Ar:
◦ As conchas nasais atuam como filtros que ajudam a regular o fluxo de ar 
dentro da cavidade nasal, permitindo uma distribuição adequada do ar inalado.
2. Aquecimento e Umidificação:
◦ As conchas ajudam a aquecer e umidificar o ar que passa pelas vias nasais, 
garantindo que ele esteja em condições adequadas para chegar aos pulmões.
3. Filtração de Partículas:
◦ As conchas nasais filtram partículas de poeira e outros poluentes, removendo 
impurezas do ar inalado.
Tipos de Conchas:
• Concha Nasal Superior e Média: Fazem parte do osso etmoide.
• Concha Nasal Inferior: É um osso separado, que se articula com a maxila e outros 
ossos da face.
Osso Concha Nasal
Acidentes Anatômicos da Concha Nasal Inferior
1. Concha Nasal Inferior:
• Descrição: A concha nasal inferior é o maior dos cornetos e é um osso separado que se articula com a 
maxila, o osso lacrimal, o palatino e o osso etmoide.
• Função: Controla o fluxo de ar na parte inferior da cavidade nasal, participa no aquecimento e 
umidificação do ar, além de filtrar partículas.
2. Processo Maxilar:
• Descrição: Projeção óssea que se articula com a maxila.
• Função: Estabiliza a concha nasal inferior na cavidade nasal.
3. Processo Lacrimal:
• Descrição: Projeção que se articula com o osso lacrimal.
• Função: Participa da drenagem do sistema lacrimal, ajudando a canalizar as lágrimas para o ducto 
nasolacrimal.
4. Processo Etmoidal:
• Descrição: Projeção óssea que se articula com o osso etmoide.
• Função: Estabiliza a concha nasal inferior e contribui para a divisão da cavidade nasal.
5. Processo Palatino:
• Descrição: Projeção que se articula com o osso palatino.
• Função: Ajuda a ancorar a concha nasal inferior ao palato e participa da estruturação da cavidade 
nasal.
Osso Concha Nasal
Articulações e Importância Clínica das Conchas Nasais
Articulações:
1. Maxila: As conchas nasais inferiores se articulam com a maxila, ajudando a estabilizar a concha e contribuir para a estrutura da cavidade nasal.
2. Osso Etmoide: As conchas nasais superior e média fazem parte do osso etmoide, ajudando a formar a parede lateral da cavidade nasal.
3. Osso Lacrimal: A concha nasal inferior se articula com o osso lacrimal, contribuindo para o sistema de drenagem lacrimal.
4. Osso Palatino: A concha nasal inferior se articula com o osso palatino, ajudando na formação do palato duro e da parede lateral da cavidade nasal.
Importância Clínica:
1. Hipertrofia das Conchas Nasais:
◦ As conchas nasais podem aumentar de tamanho devido a alergias ou inflamações crônicas, causando obstrução nasal e dificultando a respiração.
2. Cirurgia de Redução das Conchas (Turbinoplastia):
◦ Em casos de obstrução nasal crônica, pode ser necessária a remoção parcial das conchas nasais para melhorar o fluxo de ar.
3. Desvio de Septo:
◦ O desvio de septo pode causar a obstruçãode um lado da cavidade nasal, alterando a funcionalidade das conchas nasais e resultando em 
problemas respiratórios.
4. Sinusites Crônicas:
◦ A drenagem inadequada dos seios paranasais, muitas vezes associada à inflamação ou bloqueio das conchas nasais, pode levar a sinusite crônica.
Ossos hióides
Localização:
• O osso hióide é um osso ímpar localizado na região anterior do pescoço, entre a 
mandíbula e a laringe. Ele está posicionado na base da língua e não se articula 
diretamente com outros ossos, sendo suspenso por músculos e ligamentos.
Funções:
1. Suporte para a Língua e Músculos:
◦ O hióide serve como ponto de ancoragem para os músculos da língua, faringe e 
laringe, desempenhando um papel importante na deglutição e na fala.
2. Facilitação da Deglutição e Fala:
◦ Ao permitir a fixação de diversos músculos envolvidos na movimentação da 
língua, faringe e laringe, o hióide auxilia nas funções de deglutição e fonação.
3. Conexão Muscular:
◦ O osso hióide é o ponto de inserção de muitos músculos que controlam a 
elevação e depressão do assoalho bucal, língua e laringe.
Forma:
• O osso hióide tem a forma de uma ferradura ou "U", com um corpo central e dois 
pares de projeções laterais conhecidas como cornos.
Ossos hióides
Acidentes Anatômicos do Osso Hióide
1. Corpo do Hióide:
• Descrição: Parte central e mais robusta do osso, de formato alongado.
• Função: Fornece a principal área de inserção para vários músculos supra-
hióideos e infra-hióideos, que ajudam na elevação e depressão do osso 
durante a deglutição e fala.
2. Cornos Maiores (Grandes Cornos):
• Descrição: Projeções laterais e posteriores, uma de cada lado, que se 
estendem do corpo do hióide.
• Função: Ponto de inserção muscular e ligamentar, que conecta o osso hióide 
a músculos como o constritor médio da faringe, além de ligamentos que 
ajudam a estabilizar o hióide.
3. Cornos Menores (Pequenos Cornos):
• Descrição: Pequenas projeções ósseas localizadas na junção entre o corpo e 
os cornos maiores, voltadas para cima.
• Função: Ponto de ancoragem para o ligamento estilo-hióideo, que conecta 
o hióide ao processo estiloide do osso temporal.
4. Tubérculos:
• Descrição: Pequenas elevações na superfície do corpo do osso hióide.
• Função: Ponto de inserção para músculos da língua e do pescoço.
•
Ossos hióides
Articulações e Inserções Musculares do Osso Hióide
Características Articulares:
• O osso hióide não se articula diretamente com outros ossos do esqueleto. Ele é sustentado por músculos e 
ligamentos, sendo suspenso no pescoço e oferecendo suporte funcional para a deglutição e fala.
Inserções Musculares Principais:
1. Músculos Supra-Hióideos:
◦ Digástrico: Eleva o hióide durante a deglutição.
◦ Estilo-hióideo: Eleva e retrai o osso hióide.
◦ Milohióideo: Eleva o assoalho da boca e o hióide.
◦ Geniohióideo: Eleva o hióide e puxa-o para frente.
2. Músculos Infra-Hióideos:
◦ Esterno-hióideo: Abaixa o osso hióide após sua elevação durante a deglutição.
◦ Omohióideo: Abaixa o hióide.
◦ Tireo-hióideo: Eleva a laringe e abaixa o osso hióide.
Ligamentos Associados:
1. Ligamento Estilo-hióideo:
◦ Conecta o pequeno corno do osso hióide ao processo estiloide do osso temporal, auxiliando na suspensão do 
hióide.
2. Membrana Tiro-hióidea:
◦ Conecta o corpo e os grandes cornos do hióide à cartilagem tireoide da laringe.
Ossos hióides
Funções e Importância Clínica do Osso Hióide
Funções Principais:
1. Deglutição:
◦ O osso hióide se eleva e abaixa durante o 
processo de deglutição, ajudando a mover a 
laringe e facilitar a passagem dos alimentos para o 
esôfago.
2. Fala e Fonação:
◦ O hióide serve de ponto de apoio para a 
movimentação da língua e da laringe, permitindo 
a modulação dos sons durante a fala.
3. Manutenção da Via Aérea:
◦ O osso hióide, ao fornecer suporte à língua e 
laringe, auxilia na manutenção da abertura das 
vias aéreas, essencial para a respiração.
Ossos hióides
Funções e Importância Clínica do Osso Hióide
1. Fraturas do Osso Hióide:
◦ Embora raro, o osso hióide pode ser fraturado em casos de 
trauma direto ao pescoço, como em estrangulamentos, resultando 
em dificuldades respiratórias e deglutição.
2. Disfunção de Deglutição (Disfagia):
◦ Problemas com a elevação ou depressão do osso hióide podem 
estar relacionados a dificuldades na deglutição, frequentemente 
associadas a lesões nos músculos ou nervos que controlam esses 
movimentos.
3. Exames Forenses:
◦ A fratura do osso hióide é um sinal típico em casos de 
estrangulamento e asfixia, sendo frequentemente analisada em 
investigações forenses.
4. Cirurgias da Laringe e Pescoço:
◦ O hióide é uma estrutura anatômica importante em cirurgias que 
envolvem a laringe e faringe, como traqueostomias e 
reconstruções da via aérea.
Importância clínica da anatomia óssea da cabeça e pescoço
1
Diagnóstico e tratamento
Reconhecimento de fraturas, tumores e infecções.
2
Cirurgia
Planejamento e execução de procedimentos.
3
Odontologia
Compreensão da estrutura da mandíbula e maxila.
4
Neurologia
Identificação de doenças e lesões do sistema nervoso.
A anatomia óssea da cabeça e pescoço é fundamental para a prática médica, abrangendo diversas áreas como diagnóstico, tratamento, cirurgia, odontologia e neurologia.
O conhecimento detalhado dessa região permite a identificação precisa de patologias, auxiliando na tomada de decisão clínica e no planejamento de intervenções cirúrgicas.

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