TCC SERVIÇO SOCIAL NA UPA

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LEILA MERCIA VICTOR LEMOS
A PRÁTICA DO(A) ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H DE QUIXERAMOBIM
QUIXERAMOBIM
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2025
LEILA MERCIA VICTOR LEMOS
A PRÁTICA DO(A) ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H DE QUIXERAMOBIM
Artigo científico apresentado ao Centro Universitário Leonardo da Vinci– UNIASSELVI como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Serviço Social.
Orientador: Prof.ª Me. Andreia Zanluca
QUIXERAMOBIM
2025
LEILA MERCIA VICTOR LEMOS
A PRÁTICA DO(A) ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H DE QUIXERAMOBIM
Artigo científico apresentado ao Centro Universitário Leonardo da Vinci, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Serviço Social.
RESULTADO: ____________________ NOTA: ______________
CIDADE, _______ de ______________ de __________.
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr./ Me./ Esp. e nome (orientador)
Instituição
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Prof. Dr./ Me./ Esp. e nome (examinador) 
Instituição
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Prof. Dr./ Me./ Esp. e nome (examinador)
Instituição
A PRÁTICA DO(A) ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H DE QUIXERAMOBIM
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo analisar a prática profissional do(a) assistente social na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixeramobim/CE, considerando as atribuições, os desafios e as estratégias de intervenção nesse espaço de atenção à saúde. A pesquisa qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, foi desenvolvida por meio de observação participante e entrevista semiestruturada com assistentes sociais atuantes na unidade. A análise dos dados baseou-se na técnica de análise de conteúdo segundo Bardin (2016). Os resultados revelam que o(a) profissional enfrenta desafios como a ausência de recursos, sobrecarga de trabalho e a complexidade das demandas sociais que emergem no atendimento emergencial. Por outro lado, destaca-se a importância do Serviço Social na articulação com a rede socioassistencial, no acolhimento humanizado e na garantia de direitos dos usuários em situação de vulnerabilidade. Conclui-se que a atuação do(a) assistente social na UPA é estratégica para o fortalecimento do SUS e da política de saúde como direito social.
Palavras-chave: Serviço Social; Saúde; UPA; SUS; Direito Sociais.
ABSTRACT
This article aims to analyze the professional practice of social workers at the Emergency Care Unit (UPA) in Quixeramobim/CE, considering the attributions, challenges and intervention strategies in this health care space. The qualitative research, of a descriptive and exploratory nature, was developed through participant observation and semi-structured interviews with a social worker working at the unit. Data analysis was based on the content analysis technique according to Bardin (2016). The results reveal that the professional faces challenges such as the lack of resources, work overload and the complexity of the social demands that emerge in emergency care. On the other hand, the importance of Social Work in articulating with the social assistance network, in humanized reception and in guaranteeing the rights of users in vulnerable situations is highlighted. It is concluded that the work of social workers at the UPA is strategic for strengthening the SUS and health policy as a social right.
Key words: Social Work; Health; UPA; SUS; Social Rights.
	
	
1	INTRODUÇÃO
No contexto contemporâneo da política pública de saúde no Brasil, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) desempenham papel estratégico na atenção às urgências e emergências, atuando como dispositivos intermediários entre a atenção básica e os hospitais de média e alta complexidade. A criação das UPAs 24h, impulsionada pelas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), buscou ampliar o acesso da população aos serviços de saúde, desafogando a demanda hospitalar e fortalecendo a resolutividade das necessidades imediatas dos usuários. Essa configuração impõe desafios e exigências às equipes multiprofissionais que ali atuam, entre as quais se destaca a presença e a atuação do(a) assistente social.
O Serviço Social, enquanto profissão regulamentada pela Lei nº 8.662/1993, possui um compromisso ético-político com a defesa dos direitos humanos e a efetivação das políticas públicas sociais. No campo da saúde, os profissionais assistentes sociais são chamados a intervir diante das múltiplas expressões da questão social, que se manifestam de forma aguda nas situações de vulnerabilidade, violação de direitos e desproteção social enfrentadas pelos usuários do SUS. A atuação nas UPAs requer, portanto, uma prática crítica, propositiva e articulada à rede de proteção social, exigindo dos profissionais não apenas conhecimento técnico, mas sensibilidade ética e política diante das realidades enfrentadas.
Apesar do reconhecimento da importância do(a) assistente social no campo da saúde, a literatura científica ainda carece de estudos mais aprofundados que enfoquem a atuação desse profissional em espaços de urgência e emergência, como é o caso específico das UPAs. A maioria das produções acadêmicas concentra-se em hospitais, centros de atenção psicossocial e unidades básicas de saúde, relegando a UPA a um campo pouco explorado em termos de pesquisa empírica e reflexão teórico-metodológica. Essa lacuna evidencia a necessidade de investigar como o(a) assistente social se insere e atua nesses espaços, quais são os principais desafios enfrentados, as estratégias utilizadas e os limites e possibilidades dessa prática profissional.
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