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Transformações metamórficas
Apresentação
Ao analisar um bloco de rocha rolado, um afloramento em qualquer barranco de estrada, um grande 
morro ou mesmo uma imensa cadeia de montanhas, é possível ter uma breve ilusão da 
imutabilidade. Tanto a rocha coletada solta no solo quanto a grandiosa paisagem que se está 
vislumbrando parecem terem sido geradas daquela forma, permanecendo para o todo e sempre 
iguais. Mas isso não é verdade. Por trás da aparência imodificável das rochas, podem existir 
inúmeros processos que as modificaram enormemente (inclusive no exato momento em que você 
está observando, alguns estão em plena atuação).
Todos os tipos de rochas existentes, sejam elas duras ou moles, claras ou escuras, profundas ou em 
altitude, em pequenos fragmentos ou na forma de grandes afloramentos, simplesmente todas elas, 
podem ser transformadas de alguma forma. Seja uma alteração em sua química, em sua forma, em 
sua textura ou estrutura, ou mesmo uma mudança brusca de mineralogia, todas as rochas estão 
aptas a serem modificadas. Muitas vezes, os processos que as modificam são visíveis e passíveis de 
serem acompanhados, como é o caso do intemperismo e da erosão, que também podem modificá-
las enormemente. Porém, outras inúmeras vezes, essas modificações ocorrem em pontos 
inacessíveis à observação e ainda em uma escala de tempo diferente da nossa, por assim dizer 
"humana", sendo realizadas na escala do tempo geológico.
Transformações metamórficas ocorrem, de forma dominante, e com mais frequência, em pressões 
e temperaturas muito superiores às praticadas em superfície. Essas transformações acontecem 
longe da capacidade de observação e em escala de tempo infinitamente superior à humana. O 
metamorfismo, portanto, apresenta normalmente o seu produto final na forma de uma rocha 
metamorfizada, que, tal qual um mapa, tem registrado os diversos caminhos percorridos até ela, 
permitindo chegar até o seu ponto inicial, a rocha de origem, ou, no termo geológico, protólito.
A palavra metamorfose vem do grego (μεταμόρφωσις - metamórṗhosis) e significa mudança (meta) 
de forma (morfo), sendo perfeitamente habitual para a formação desse tipo de rochas. Na geologia, 
todos os três tipos de rocha podem sofrer os processos do metamorfismo: ígneas, sedimentares e 
até mesmo as metamórficas. Os fatores determinantes que irão ocasionar mudanças nas rochas, 
dessa forma, podem estar relacionados a mudanças de temperaturas, pressão e ocorrência de 
reações hidrotermais, todos estes podendo estar relacionados aos mais diversos processos 
geológicos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá compreender como ocorrem os processos metamórficos, 
as variáveis envolvidas e seus diferentes graus. Também aprenderá o conceito das fácies 
metamórficas, conhecendo os minerais que podem ser utilizados como índice para identificar 
ambientes metamórficos. Ao final da Unidade, você será capaz de identificar a provável "rocha-
fonte", o protólito que originou a rocha metamórfica em questão.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o protólito de uma rocha metamórfica a partir de sua paragênese.•
Comparar as características do metamorfismo de baixo, médio e alto grau. •
Definir as diferentes fácies metamórficas e seus minerais-índice. •
Desafio
Para a confecção de um mapa metamórfico fidedigno, completo em informações, uma série de 
análises precisa ser realizada nas rochas da região de interesse: descrição de afloramentos, 
petrografia e análises químicas. Com base em informações já consagradas acerca de mineralogia-
índice, paragêneses e fácies metamórficas, é possível propor a forma como o metamorfismo atuou 
no ambiente, delimitando diversas isógradas que separam, no terreno, zonas com diferentes 
intensidades de processos metamórficos.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/8cfbf263-ccf5-4a4a-9f17-2efc59417cdd/4d7fda4b-4a74-400b-b5d6-cb586bda44fd.jpg
Com essas informações, você toma a frente das caracterizações minerais, passando a ser o 
responsável por definir a mineralogia-índice, indicar o grau e o ambiente metamórfico e gerar as 
zonas e fácies metamórficas para serem incluídas no mapa da área.
Para tanto, devem ser respondidas as seguintes indagações:
a) Qual é o tipo de metamorfismo imposto à região? Justifique.
b) Com base nas associações minerais descritas, indique as prováveis fácies metamórficas para cada 
grupo de amostras (I a V). Quais minerais e variações químicas as análises petrográficas e 
geoquímicas provavelmente irão identificar dentro das famílias minerais já citadas?
c) Quantas fácies podem ser geradas no mapa final e como ficaria a divisão dos graus 
metamórficos? Como seria a disposição das fácies metamórficas no mapa?
d) Defina o provável protólito.
Infográfico
Durante a atuação dos processos metamórficos, diversos fatores são importantes para se obter 
uma caracterização ampla e completa do ambiente. Porém, alguns fatores têm maior importância 
do que outros, sendo responsáveis pelas principais e mais extensivas transformações estudadas nas 
rochas metamórficas.
Veja, no Infográfico a seguir, as três principais variáveis envolvidas nesses processos, fornecendo 
informações de como atuam e dos resultados de suas oscilações nas rochas estudadas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/f4ecdc3a-b83d-4147-8a38-529ac0987118/cd58cb85-95ec-4e53-a8fa-f7f8e5b25c86.jpg
Conteúdo do livro
Hoje, quase tudo é rastreável. Seu celular, sua conta bancária, os caminhos que realizou utilizando o 
GPS do carro, suas idas aos restaurantes, etc. Assim como em sua vida, muitos dos históricos 
evolutivos das rochas podem ser acessados e rastreados. As transformações metamórficas fazem 
parte desse histórico das rochas. Como é possível para um geólogo descrever a rocha que originou 
a que ele se encontra descrevendo, mesmo sabendo que ela tem 3, 4 ou 10 milhões de anos? Esta é 
apenas uma das diversas facetas da petrologia metamórfica: identificar o provável protólito. Mas, 
muito mais do que isso, as transformações metamórficas informam sobre zonas no planeta, zonas 
que sofrem ou sofreram, em algum momento do tempo geológico, mudanças de pressão, 
temperatura, movimentos orogênicos, choque entre placas, queda de meteoritos, etc. Todos esses 
eventos geodinâmicos são sentidos pelas rochas, que, por sua vez, se modificam para estabelecer 
um novo equilíbrio com o meio. Este é o metamorfismo, um evento de mudança em busca do 
equilíbrio.
No capítulo Transformações metamórficas, da obra Petrologia, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, você aprenderá onde, como, por que e com que intensidade os processos 
metamórficos ocorrem. Aprenderá a identificar diferentes zonas metamórficas por meio de alguns 
minerais e estruturas, podendo até mesmo descrever a rocha parental ou protólito de origem com 
base nos minerais constituintes das rochas.
Boa leitura.
PETROLOGIA 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar o protólito de uma rocha metamórfica a partir de sua paragênese.
 > Comparar as características do metamorfismo de baixo, médio e alto grau.
 > Definir as diferentes fácies metamórficas e seus minerais-índice.
Introdução
A rocha é formada a partir de determinadas condições de temperatura, pressão, 
fluidos, química, entre outros parâmetros. Quando cristalizadas (rochas ígneas), 
sedimentadas (rochas sedimentares) ou até mesmo transformadas (rochas me-
tamórficas), a associação mineral, a textura e as estruturas desses materiais são 
formadas em resposta às condições do meio naquele determinado momento. 
Tendo em vista que a dinâmica dos processos terrestres modifica essas condições, 
transformações podem ocorrer nas rochas como resultado de uma tentativa de 
seestabelecer um equilíbrio com as novas características do meio. Quando essas 
transformações são mais penetrantes, modificando os minerais, a geoquímica 
e as estruturas primárias das rochas, tem-se transformações metamórficas. O 
aumento e a diminuição da temperatura, da pressão, da adição ou da extração de 
fluidos hidrotermais, o aumento da pressão desses fluidos, o impacto de corpos 
celestes e os movimentos tectônicos são alguns dos processos reconhecidamente 
causadores dessas transformações nos materiais rochosos. O tempo, em escala 
geológica, também é um fator muito importante para que o metamorfismo ocorra, 
uma vez que a cinética de algumas reações químicas e físicas pode ser bastante 
Transformações 
metamórficas
Fernando Rodrigues da Luz
lenta. A ocorrência, portanto, de modificação nos padrões do meio, aliada ao 
tempo correto para que as reações ocorram, pode modificar todo e qualquer 
material rochoso de nosso planeta.
Neste capítulo, você será introduzido a uma descrição ampla do que são as 
transformações metamórficas, em que locais elas atuam, como agem nos materiais 
rochosos e quais são os resultados práticos passíveis de serem analisados nas mais 
variadas litologias. Ao final deste capítulo, você poderá encontrar o protólito de 
uma rocha metamórfica a partir de sua paragênese mineral, conseguirá comparar 
as principais características dos metamorfismos de baixo, médio e alto grau e será 
capaz de definir as diferentes fácies metamórficas e seus respectivos minerais-
-índice. Para isso, você conhecerá os mais diversos processos geodinâmicos, 
compreendendo que, em se tratando de metamorfismo, a escala dos estudos 
pode ser bastante variável.
Como identificar os protólitos com base na 
paragênese metamórfica
O termo protólito se origina dos termos gregos protos e lithos, que significam, 
respectivamente, inicial e rocha. Trata-se, portanto, da designação dada à ro-
cha primordial que, depois de sofrer transformações metamórficas, resulta em 
outra nova rocha com novos minerais, estruturas e/ou texturas. Os protólitos 
podem ter origem ígnea, sedimentar e até mesmo metamórfica (WING, 1996).
É impossível compreender as transformações metamórficas sem antes 
ser introduzido ao conceito de mineral-índice. Primeiramente proposto por 
George Barrow, em 1893, em um estudo realizado sobre rochas metamórficas 
derivadas de protólitos pelíticos, nas Highlands escocesas, o conceito de 
mineral-índice, ou mineral index, refere-se a um mineral que permite o esta-
belecimento de zonas metamórficas com determinadas condições térmicas 
e de pressão ao considerarmos um protólito análogo (Figura 1) (WING, 1996). 
Em outras palavras, um mineral-índice representa uma variação restrita 
nos parâmetros termobáricos do metamorfismo. Em campo, minerais como 
a clorita, a biotita, a granada e a estaurolita, por exemplo, definem essas 
zonas específicas de metamorfismo em pelitos, representando um aumento 
progressivo no grau metamórfico. Portanto, como esses minerais represen-
tam um intervalo termobárico preciso, podemos subdividir o terreno nas 
suas respectivas zonas, sendo elas: zona da clorita, zona da biotita, zona da 
granada e zona da estaurolita (aumento do grau metamórfico da clorita para 
a estaurolita). Mas como podemos delimitar essas zonas que são representa-
Transformações metamórficas2
das em mapas por meio de áreas utilizando apenas os minerais-índices? Em 
campo, o geólogo deve descrever inúmeras rochas em diversos afloramentos 
que são distribuídos por toda a área de interesse, definindo, dessa forma, as 
suas mineralogias e indicando os minerais-índices do metamorfismo. Com 
essas informações, é possível correlacionar os diferentes pontos analisados 
aos minerais-índices semelhantes, gerando, portanto, linhas que separam 
as diferentes zonas. Essas linhas recebem o nome de isógradas, que nada 
mais são do que linhas traçadas em campo e que conectam os lugares onde 
aparecem os primeiros minerais indicadores dos graus metamórficos. Essas 
linhas tendem a seguir o padrão estrutural de uma região, coincidindo com 
dobras e falhas geológicas (GROTZINGER; JORDAN, 2013). 
Figura 1. Zonas metamórficas identificadas por Barrow nas Highlands escocesas (detalhe 
para a orientação tectônica NE-SW das estruturas).
Fonte: Adaptada de Barrow (1893).
Transformações metamórficas 3
O avanço das pesquisas laboratoriais em determinados minerais-índices 
possibilitou um incremento considerável na exatidão dos padrões termo-
báricos envolvidos na formação desses constituintes, o que permitiu que 
as zonas metamórficas pudessem ser demarcadas com cada vez mais pre-
cisão. Constantes avanços nos estudos geoquímicos e petrográficos, além 
de uma fonte de consulta cada vez mais coesa sobre as rochas, possibilitam 
determinar os corretos protólitos envolvidos, fazendo o caminho reverso da 
transformação. A rocha metamórfica que irá resultar de um determinado 
tipo e grau de metamorfismo depende do tipo de rocha parental (protólito) 
envolvida. Via de regra, os protólitos reconhecidos podem ser subdivididos 
composicionalmente em (TURNER; VERHOOGEN, 1960; YARDLEY, 1989): 
 � ultramáficos (p. ex., peridotitos e piroxenitos); 
 � máficos (p. ex., basaltos); 
 � pelíticos (p. ex., folhelhos e argilitos); 
 � carbonáticos (p. ex., calcários); 
 � quartzosos (p. ex., arenitos); 
 � quartzo-feldspáticos (p. ex., granitos). 
Os protólitos ultrabásicos são rochas aluminossilicáticas com altos teores 
de magnésio, ferro, níquel e cobre. Trata-se de rochas normalmente com ori-
gem mantélica que são formadas a dezenas de quilômetros de profundidade 
sob pressões e temperaturas muito elevadas. O metamorfismo imposto a 
esse tipo de protólito pode gerar serpentinitos e talco-xistos, por exemplo. 
Os basaltos constituem o mais frequente exemplar de protólitos derivados 
de rochas máficas. Estas são rochas também aluminossilicáticas, ricas em 
elementos como ferro, magnésio (quanto menos evoluído, maior a porcen-
tagem de Mg) e cálcio. O metamorfismo regional, por exemplo, atua sobre 
os basaltos, formando rochas metamórficas como anfibolitos, eclogitos e 
granulitos quanto maior for o grau do evento. Essas rochas começam a série 
metamórfica com o aparecimento de zeólitas, aumentando gradualmente o 
grau até as fácies xisto verde, nas quais a clorita é abundante como mineral-
-índice. Com a transição até a fácies anfibolito, os minerais-índices passam a 
ser os anfibólios, primeiramente não aluminosos (actinolita) e posteriormente, 
nas fácies xisto verde superior/anfibolito, aluminosos (hornblenda). O me-
tamorfismo de alto grau sobre os basaltos forma os piroxênios-granulitos, 
rochas em que ocorrem as variedades cálcicas e sódicas do mineral piroxênio, 
além de granadas e plagioclásios ricos em cálcio (TURNER; VERHOOGEN, 1960; 
YARDLEY, 1989).
Transformações metamórficas4
Em protólitos pelíticos, que são rochas ricas em argilominerais e micas 
(altos teores de alumínio, potássio e sílica), o aumento do grau metamórfico 
irá gerar a seguinte variação de minerais-índices: clorita-muscovita-biotita-
-granada/estaurolita-cianita-silimanita. Paragêneses comuns em metapelitos 
são constituídas por argilas transformadas em clorita/ilita/caolinita, com o 
aumento progressivo do grau metamórfico formando muscovita e pirofilita 
(TURNER; VERHOOGEN, 1960; YARDLEY, 1989).
Em protólitos carbonáticos, temos comumente uma variação entre por-
centagens de calcita e dolomita, que irão gerar rochas, como mármores, por 
exemplo. Sob altas temperaturas, essas rochas carbonáticas podem sofrer 
um processo de descarbonatação e formação do mineral-índice wollastonita. 
Uma variação clássica com o aumento da temperatura e grau metamórfico é 
representada pelos minerais-índices talco-tremolita-diopsídio-wollastonita. 
Protólitos quartzosos irão formar quartzitos, ao passo que os quartzo-
-feldspáticos, rochas ricas em alumínio, sódio e potássio, irão formar, em 
alto grau, os gnaisses (TURNER; VERHOOGEN, 1960; YARDLEY,1989; META-
MORFISMO..., [2012]; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, c2020). Os protólitos mais 
característicos de diversas rochas metamórficas estão expostos de forma 
resumida no Quadro 1. 
Quadro 1. Paragênese mineral típica de protólitos distintos sob diferentes 
fácies metamórficas
Fácies
Minerais produzidos 
a partir de um 
folhelho parental
Minerais produzidos 
a partir de um 
basalto parental
Xisto verde Moscovita, clorita, 
quartzo e plagioclásio 
sódico
Albita, epídoto e clorita
Anfibolito Moscovita, biotita, 
granada, quartzo e 
feldspato plagioclásio
Anfibólio e plagioclásio
Granulito Granada, sillimanita, 
plagioclásio e quartzo
Piroxênio cálcico e 
plagioclásio cálcico
Eclogito Granada, piroxênio 
sódico e quartzo
Piroxênio sódico e 
granada
Fonte: Adaptado de Grotzinger e Jordan (2013).
Transformações metamórficas 5
O estudo das paragêneses minerais relacionadas aos mais diversos 
graus metamórficos e protólitos é uma ciência em eterna evolução, 
ao passo que mais minerais e variedades são descobertas. Para saber mais 
sobre as paragêneses clássicas ou sobre o desenvolvimento do metamorfismo 
sobre protólitos específicos, consulte Rochas metamórficas: classificação e 
glossário, de Fettes e Desmons (2014) e Petrogênese das rochas metamórficas, 
de Winkler (1977).
Graduação do metamorfismo
O metamorfismo pode ser dividido em três graduações que se baseiam em 
índices de pressão e temperatura: baixo, médio e alto (YARDLEY, 1989). 
Baixo grau — É definido como o metamorfismo ocorrente entre as temperaturas 
200 e 320°C e pressões baixas ( 12 kbar). Conforme Figura 3, as linhas pontilhadas 
separam os graus metamórficos, sendo o campo mais à direita o considerado 
como alto grau. O aumento da temperatura causa a quebra dos minerais hidra-
tados, que se transformam em formas mais desidratadas. Uma transformação 
típica desse tipo ocorre entre a biotita, que libera suas moléculas de água e 
se transforma em anfibólio que, mesmo contendo porcentagens de água em 
sua estrutura, é mais estável sob altas temperaturas. Um incremento nessas 
temperaturas transformará até mesmo os anfibólios, originando piroxênios 
(quanto mais alta a temperatura, mais cálcico esse mineral se apresenta) 
e granadas. Os granulitos são as rochas típicas desses graus elevados de 
metamorfismo. O eclogito também é considerado uma rocha de alto grau, 
mas com temperaturas normalmente inferiores aos granulitos e pressões 
ainda superiores. As fácies anfibolito superior, granulito e eclogito podem 
ser citadas para metamorfismos de alto grau (TURNER; VERHOOGEN, 1960; 
YARDLEY, 1989; MIYASHIRO, 1979; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, c2020). Algumas 
feições e exemplos podem ser observados na Figura 2.
Figura 2. Texturas e exemplos de rochas formadas com o aumento do grau metamórfico.
Fonte: Grotzinger e Jordan (2013, p. 161).
Em zonas de subducção, é possível que ocorram o que chamamos de 
metamorfismo retrogressivo (Figura 3). Na região da frente do arco subduc-
Transformações metamórficas 7
tado, em grandes profundidades, fica localizada a área referente às fácies 
xisto azuis. Essa fácie se forma sob influência de altas pressões, porém, 
há temperaturas relativamente baixas quando sedimentos são carregados 
juntamente à porção litosférica subducatada. Se fôssemos analisar um grá-
fico de trajetórias P-T desse ambiente, teríamos traçado apenas a trajetória 
progressiva nesse momento. Com a evolução da zona de subducção, essa 
porção de sedimentos metamorfizados sob altas pressões tende a ascender 
na coluna litosférica em um movimento conhecido como exumação. Esse 
processo se dá pelo empuxo do material em relação ao entorno. Com essa 
ascensão, a temperatura do material aumenta por determinado período até 
ir progressivamente diminuindo juntamente com a pressão em uma trajetória 
contrária à progressiva, que é chamada de retrogressiva. Nessas novas condi-
ções de pressão e temperatura a que a rocha metamorfizada nas fácies xisto 
azuis é submetida, tem-se a formação de paragêneses condizentes, que são 
formadas por lawsonita + aragonita + clorita + albita + glaucofânio/crossita + 
zoisita/epidoto (MUSEU DE MINERAIS, MINÉRIOS E ROCHAS HEINZ EBERT, c2020). 
Os pacotes exumados de rocha em zonas de subducção podem apresentar 
uma paragênese mineral que indique mais de uma fácie e grau metamórfico. 
A velocidade de exumação é um ponto-chave para que isso ocorra, pois, se 
esta for muito lenta no tempo geológico, o material terá o tempo necessário 
para substituir toda ou grande parte da paragênese de alta pressão.
Figura 3. Trajetória progressiva e retrogressiva em zona de subducção.
Fonte: Adaptada de Grotzinger e Jordan (2013).
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Grau
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Temperatura (°C)
Quando a rocha é levada para zonas mais profundas da
crosta e submetida a temperaturas e pressões maiores
(a trajetória progressiva), o cristal de granada cresce em
um xisto, porém termina crescendo em um gnaisse,
à medida que o metamorfismo progride.
 A trajetória retrogressiva indica a
diminuição da temperatura e da
pressão quando as rochas são
levadas para a superfície terrestre.
Transformações metamórficas8
Um único tipo de metamorfismo pode ser subdividido em diferentes 
graus metamórficos e fácies distintas. Um grande exemplo dessa 
feição metamórfica são as áreas com metamorfismo regional atuante, nas quais 
é possível delimitar áreas com alto grau separadas por alguns quilômetros de 
áreas de baixo grau metamórfico. Para ter um vislumbre sobre o assunto de 
uma forma prática e de fácil entendimento, consulte o artigo científico sobre 
metamorfismo em região granulítica na Bahia/Brasil “Síntese sobre o metamor-
fismo da região granulítica do sul da Bahia – Brasil”, de Barbosa e Fonteilles.
Fácies metamórficas e seus respectivos 
minerais-índices
O termo fácies foi cunhado por Pentti Skola em 1939 com o intuito de descre-
ver associaçõesminerais de ocorrência em rochas metabásicas. Portanto, 
utilizando o mesmo conceito, fácies metamórficas identificam intervalos de 
pressão e temperatura em que ocorre a formação de determinada associação 
mineral metamórfica. Sob a influência de um gradiente geotérmico normal 
(25°C/km), as rochas metamorfizadas podem ser demarcadas em até sete 
fácies distintas, sendo que cinco são conhecidas como zeólita, xisto verde, 
anfibolito, granulito e eclogito e as outras duas as fácies se dividem em de 
alta pressão e baixa temperatura (xisto azul) e de alta temperatura e baixa 
pressão (hornfels) (YARDLEY, 1989).
Cada protólito, seja ele ultrabásico, básico, pelítico ou quartzoso, irá 
resultar em minerais-índices específicos para as diferentes fácies do meta-
morfismo. As rochas pelíticas e básicas, por exemplo, seguem a sequência 
apresentada no Quadro 2. 
Transformações metamórficas 9
Quadro 2. Sequência das rochas pelíticas e básicas
Pelíticas Básicas/ultrabásicas
Xisto verde Clorita — Mica branca Zeolita — Clorita
Xisto verde superior Mica branca — Biotita Actinolita — Epidoto
Anfibolito Mica branca — Biotita Actinolita/Hornblenda 
— Epidoto
Anfibolito superior Granada — Estaurolita 
— Cianita
Hornblenda — Granada
Granulito Sillimanita Piroxênio e 
Ca-Plagioclásio
Fonte: Adaptado de Yardley (1989).
Existem inúmeros estudos focados em um tipo único de protólito, no 
qual há um enorme detalhamento dos minerais-índices e de outros 
que podem ser utilizados para propor limites entre fácies metamórficas e entre 
rochas análogas. Esses estudos, por vezes, trazem uma grande quantidade de 
análises experimentais retratadas na forma de gráficos de estabilidade dos 
elementos e as transições destes ao longo do aumento ou da diminuição dos 
graus metamórficos.
Caso queira aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre as varia-
ções minerais nas diferentes zonas e fácies metamórficas, a busca por artigos 
científicos e a leitura da bibliografia clássica do tema são os melhores caminhos. 
Toda a fácie metamórfica tem um mineral-índice que lhe caracteriza e 
evidencia o grau e o tipo metamórfico atuante na rocha analisada. Esses 
minerais têm uma composição química conhecida, sendo eles formados em 
condições de pressão e temperatura conhecidos e em ambientes caracte-
rísticos já descritos na Literatura, por essa razão, eles servem como ótimos 
geotermobarômetros para demarcar com precisão as características do 
metamorfismo imposto às rochas.
Transformações metamórficas10
A fácie xisto azul pode ser descrita, por exemplo, com base no meta-
morfismo de alta pressão e baixa temperatura de rochas metabásicas 
característico de um ambiente colisional de crosta oceânica. O nome dessa fácie 
deriva de minerais azuis e verde azulados presentes em sua paragênese. Entre 
estes, o mais emblemático é anfibólio sódico glaucofano Na2 (Mg, Fe2+)3 Al2Si8O22 
(OH)2. Ainda podem ocorrer soluções de crossita ou riebekita, sendo assim, uma 
associação mineral clássica de alta pressão para essa fácie seria representada 
por lawsonita + glaucofano + quartzo ± albita ± jadeíta (Figura 4). Normalmente, as 
ocorrências de xisto azul em superfície se devem ao metamorfismo retrogressivo 
de porções eclogíticas (ERNST, 1973; SUPPE; 1978).
Figura 4. Diagrama ACF com associação mineral de metabasitos nas fácies xisto azul. A = 
Al2O3; C = CaO; F = FeO+MgO. 
Fonte: Adaptada de Winter (2001).
Transformações metamórficas 11
Como você aprendeu neste capítulo, o metamorfismo pode ser dividido em 
diversos tipos de acordo com a forma como atua. Além disso, você conheceu 
os diferentes graus metamórficos com base nas intensidades de atuação de 
parâmetros como pressão e temperatura, sendo assim, o conhecimento acerca 
do metamorfismo dos materiais nos permitiu subdividir as rochas a partir 
das suas associações minerais para delimitar diferentes fácies metamórficas 
e, inclusive, fazer o caminho inverso: descrever a rocha-fonte (ou protólito) 
que gerou a metamórfica que hoje estudamos.
Referências
BARROW, G. On an intrusion of muscovite–biotite gneiss in the south-eastern Highlands 
of Scotland, and its accompanying metamorphism. Quarterly Journal of the Geological 
Society, v. 49, n. 1-4, p. 330–358, 1893.
ERNST, W. G. Blueschist metamorphism and P-T regimes in active subduction zones. 
Tectonophysics, v. 17, n. 3, p. 255–272, 1973. 
GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. Para entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
METAMORFISMO de rochas magmáticas. [2012]. Material didático de Petrologia Metamór-
fica, da Universidade Federal da Amazônia. Disponível em: http://home.ufam.edu.br/
ivaldo/Aulas/Petrologia%20Metamorfica/Metamorfismo%20de%20b%C3%A1sicas,%20
granit%C3%B3ides%20e%20Migmatitos%202012.pdf. Acesso em: 19 nov. 2020. 
MIYASHIRO, A. Metamorphism and metamorphic belts. London: George Allen & Unwin, 
1979.
MUSEU DE MINERAIS, MINÉRIOS E ROCHAS HEINZ EBERT. Rochas metamórficas. c2020. 
Disponível em: https://museuhe.com.br/rochas/rochas-metamorficas/. Acesso em: 
19 nov. 2020. 
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL WING, M. Petrologia metamórfica. 1996. Notas de aula 
do Instituto de Geociências, da Universidade de Brasília. Disponível em: http://sigep.
cprm.gov.br/glossario/textos/met1/index.htm. Acesso em: 19 nov. 2020. 
SUPPE, J. Blueschist metamorphism. In: LAPEDES, D. N. (ed.). Mcgraw-Hill encyclopedia 
of geological sciences. New York: McGraw-Hill, 1978. p. 62–64.
TURNER, F. J.; VERHOOGEN, J. Igneous and metamorphic petrology. 2nd ed. New York: 
McGraw-Hill, 1960.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Geociências. Rochas metamórficas. c2020. 
Disponível em: https://didatico.igc.usp.br/rochas/metamorficas/. Acesso em: 19 nov. 
2020. 
WINTER, J. D. An introduction to igneous and metamorphic petrology. Upper Saddle 
River: Prentice Hall, 2001.
YARDLEY, B. W. D. An introduction to metamorphic petrology. Harlow: Longman, 1989.
Transformações metamórficas12
Leituras recomendadas
BARBOSA, J. S. F.; FONTEILLES, M. Síntese sobre o metamorfismo da região granulítica 
do sul da Bahia - Brasil. Revista Brasileira de Geociências, v. 21, n. 4, p. 328–341, 1991. 
Disponível em: http://bjg.siteoficial.ws/1991/n.4/4.pdf. Acesso em: 19 nov. 2020. 
FETTES, D.; DESMONS, J. (org.). Rochas metamórficas: classificação e glossário. 17. ed. 
São Paulo: Oficina de Textos, 2014.
GILL, R. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 2014.
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
WINKLER, H. G. F. Petrogênese das rochas metamórficas. São Paulo: Edgar Blucher, 1977.
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Transformações metamórficas 13
Dica do professor
Conhecer os diferentes tipos de metamorfismo é essencial ao petrólogo para compreender na 
totalidade o funcionamento de um sistema metamórfico. Saber diferenciar os ambientes e ter na 
ponta do lápis as principais semelhanças e diferenças entre eles é de suma importância.
Portanto, na Dica do Professor, você verá um resumo de cada um dos sete tipos de metamorfismos 
identificados no planeta, tendo, assim, embasamento para pensar nos ambientes e nas dinâmicas 
ocorridas nesse processo de transformação das rochas.
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Exercícios
1) Análises petrográficas, além de fornecerem dados sobre a paragênese mineral das rochas, ainda 
podem fornecer inúmeras informações acerca dos graus metamórficos a que as rochas foram 
submetidas.As imagens de lâminas delgadas a seguir se referem a rochas metamórficas de mesma 
origem, nas quais se encontram destacados seus principais minerais metamórficos (Hbl — 
hornblenda; Plg — plagioclásio; Ky — cianita; Bt — biotita).
Com base nesses minerais e nas texturas visiveis, indique o provável protólito, grau metamórfico e 
fácies a que essa rocha foi submetida.
A) Protólito máfico-ultramáfico; Grau metamórfico alto; Fácies granulito.
B) Protólito máfico-ultramáfico; Grau metamórfico médio; Fácies anfibolito.
C) Protólito siliciclástico; Grau metamórfico baixo; Fácies xisto-verde superior.
D) Protólito sedimentar pelítico; Grau metamórfico médio; Fácies anfibolito.
E) Protólito máfico-ultramáfico; Grau metamórfico baixo-médio; Fácies xisto-azul.
O metamorfismo pode atuar de diferentes formas sobre os protólitos, gerando paragêneses 
minerais igualmente díspares entre si. Além disso, o mesmo tipo de metamorfismo, atuando 
2) 
Carlos Henrique
Realce
sobre diferenciados protólitos, irá gerar mineralogias-índice completamente distintas entre 
si. Com base nesse conceito, marque a alternativa correta que completa as lacunas do 
trecho: 
Os/As _____________apresentam mineralogia dominada por filossilicatos ricos em K e Al, 
mica branco, clorita, quartzo, feldspato, óxidos e hidróxidos, cabonatos. Quando 
metamorfizados(as) em uma série de pressão média, ou _____________, resultam na seguinte 
sequência de zonas/fácies com o aumento do grau metamórfico_____________________.
A) basaltos; barroviana; clorita - biotita - granada - estaurolita - cianita, silimanita - silimanita + 
ortopiroxênio.
B) sedimentos pelíticos; barroviana; xisto verde inferior - xisto verde intermediário - anfibolito 
inferior - anfibolito intermediário - anfibolito superior.
C) granitoides; barroviana; clorita - biotita - granada - estaurolita - cianita, silimanita - silimanita 
+ ortopiroxênio.
D) sedimentos pelíticos; barroviana; clorita - biotita - estaurolita - kianita - granada - silimanita - 
silimanita + ortopiroxênio.
E) basaltos; barroviana; xisto verde inferior - xisto verde intermediário - anfibolito inferior - 
anfibolito intermediário - anfibolito superior.
3) As condições de pressão e temperatura são os dois principais parâmetros que definem a 
intensidade de um evento metamórfico. Com base nesses indicadores, foram definidas três 
grandes divisões dessa intensidade, denominadas graus metamórficos.
Selecione a alternativa que caracteriza precisamente o alto, o médio e o baixo grau 
metamórfico, indicando os níveis crustais em que ocorrem e as rochas típicas de cada grau.
A) Alto grau --> temperaturas superiores a 450ºC e altas pressões (acima de 7 kilobares) / 
catazona / migmatitos.
Médio grau --> temperaturas de 320-450ºC e pressões moderadas (até 8 kilobares) / 
mesozona / xisto.
Baixo grau --> temperaturas entre 200 e 320º e pressões máximas de ~6 kilobares / epizona 
/ filito.
Alto grau --> temperaturas superiores a 450ºC e altas pressões (acima de 7 kilobares) / 
catazona / migmatitos.
B) 
Carlos Henrique
Realce
Carlos Henrique
Realce
Médio grau --> temperaturas entre 320-450ºC e pressões moderadas (até 8 kilobares) / 
mesozona / gnaisse.
Baixo grau --> temperaturas entre 200 e 320º e pressões máximas de ~6 kilobares / epizona 
/ filito.
C) Alto grau --> temperaturas superiores a 450ºC e altas pressões (acima de 7 kilobares) / 
epizona/ migmatitos.
Médio grau --> temperaturas entre 320-450ºC e pressões moderadas (até 8 kilobares) / 
mesozona / xisto.
Baixo grau --> temperaturas entre 200 e 320º e pressões máximas de ~6 kilobares / 
catazona/ filito.
D) Alto grau --> temperaturas superiores a 450ºC e altas pressões (acima de 7 kilobares) / 
catazona / migmatitos.
Médio grau --> temperaturas entre 200-320ºC e pressões moderadas (até 8 kilobares) / 
mesozona / xisto.
Baixo grau --> temperaturas entre 50 e 180º e pressões máximas de ~6 kilobares / epizona / 
filito.
E) Alto grau --> temperaturas superiores a 450ºC e normalmente altas pressões (acima de 7 
kilobares) / catazona / xistos betuminosos.
Médio grau --> temperaturas de 320-450ºC e pressões moderadas (até 8 kilobares) / 
mesozona / granulito.
Baixo grau --> temperaturas entre 200 e 320º e pressões máximas de ~6 kilobares / epizona 
/ filito.
Marque a alternativa correta que contempla a descrição a seguir:
São rochas com, normalmente, baixos teores de sílica (SiO2 18%) e Fe. Sua mineralogia é essencialmente 
anidra e instável sob qualquer condição metamórfica, composta por piroxênios, olivinas, 
espinélios, entre outros.
Um dos processos mais comuns durante o metamofismo desses protólitos 
forma filossilicatos hidratatos de magnésio e ferro, além de interação dessas rochas com 
suas encaixantes.
- Em qual tipo de protólito o trecho se baseia?
4) 
- Quais são os processos metamórficos descritos?
- Em que grau do metamorfismo essas mudanças tendem a ocorrer?
A) - Rochas básicas
- Serpentinização e metassomatismo
- Xisto verde — anfibolito
B) - Rochas calcisilicáticas
- Serpentinização e metassomatismo
- Anfibolito superior — granulito
C) - Rochas ultramáficas
- Serpentinização e metassomatismo
- Xisto verde — anfibolito inferior
D) - Rochas ultramáficas
- Cimentação e hidrotermalismo
- Xisto verde — anfibolito
E) - Rochas ácidas
- Serpentinização e metassomatismo
- Xisto verde inferior e superior
Preencha as lacunas corretamente com base em seu conhecimento sobre fácies 
metamórficas:
"A determinação de zonas de baixo, médio e alto grau metamórfico, com maior precisão 
acerca de intensidades, tempo e formas de atuação, está intimamente relacionada ao 
conhecimento das características dos ___________. Com base nesses "termômetros" que se 
referem a temperaturas e pressões conhecidas, podemos delimitar suas zonas de ocorrência 
em campo, que irão formar, por meio de linhas, as chamadas ___________. O metamorfismo 
imposto a rochas ___________, por exemplo, irá gerar ___________ baseadas na ocorrência da 
seguinte ordem de ___________ (do baixo para o mais alto grau metamórfico): clorita/zeolita, 
epídoto, anfibólios, granada e piroxênios. Com base nesse conhecimento e estudo das 
caracterírsticas formacionais dos minerais metamórficos, puderam ser traçadas as 
5) 
Carlos Henrique
Realce
___________, que são agrupamentos de rochas com composições distintas, formadas sob 
diferentes condições metamórficas e por meio de variados protólitos."
A) minerais estáveis; isógradas; calcisilicáticas; isógradas; minerais-índices; fácies metamórficas.
B) minerais-índices; isóbaras; máficas; isóbaras; minerais-índices; fácies metamórficas.
C) minerais instáveis; isógradas; máficas; isógradas; minerais-índices; fácies metamórficas.
D) minerais-índices; isógradas; máficas; isógradas; minerais-índices; fácies metamórficas.
E) minerais-índices; isógradas; sedimentares; isógradas; minerais-índices; fácies metamórficas.
Carlos Henrique
Realce
Na prática
As transformações metamórficas ocorrem em diversos ambientes e de formas e graus variáveis. 
Identificar esse ambiente, sua distribuição, a forma de metamorfismo atuante, suas particularidades, 
paragêneses encontradas nas rochas, etc., é trabalho árduo e de responsabilidade do petrólogo 
metamórfico.
Acompanhe, neste Na Prática, uma situação em que um bom petrólogo precisa descrever todas as 
características de um ambiente metamórfico com base em dados resumidos e algumas amostras de 
referência. Fique por dentro da forma de correlação de dados utilizada e das conclusões 
estabelecidas para um ambiente impactado por metamorfismo regional.
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/af5ec321-e1a4-47b2-bfe0-ce5d86cae7c9/2b53bb00-f01a-4ca0-9589-ed9efa8881e7.jpg
Saiba mais
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:Evolução metamórfica e termobarometria das rochas 
metamáficas/ metabásicas da região de Pontalina — GO
Neste artigo, você será apresentado a diversas litologias metamórficas relacionadas a um ambiente 
de arco magmático, compreendendo suas formações e evoluções. Com detalhamento rico em 
questões como a pressão e a temperatura relacionadas às transformações metamórficas, este texto 
engloba quase todo o conteúdo desta Unidade de Aprendizagem.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Sistema Terra — rochas metamórficas — parte I [legendado]
Primeira parte de excelente aula sobre rochas metamórficas ministrada pelo professor Paulo 
Boggiani para o curso de Ciências Geológicas da USP. Neste vídeo, acompanhe uma introdução aos 
processos metamórficos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Metamorfismo de baixo grau nas rochas metassedimentares 
terrígenas da formação Capiru — região do Morro Grande, 
Colombo — PR
Neste artigo, você verá um apanhado coeso sobre as características atuantes do metamorfismo de 
baixo grau sobre rochas sedimentares dispostas conjuntamente com estruturas como falhas e 
cavalgamentos.
https://www.scielo.br/pdf/bjgeo/v41n2/2317-4692-bjgeo-41-02-170.pdf
https://www.youtube.com/embed/u-blz7JOMwY
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Evolução tectônica do Cinturão Dom Feliciano no Sul do Brasil: 
relações geológicas e geocronologia U-Pb
Neste artigo, você compreenderá as etapas envolvidas na evolução tectônica de uma das mais 
conhecidas faixas móveis de nosso país, sendo introduzido às mais diversas formas de abordagem 
do tema.
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https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/49489/R%20-%20D%20-%20LARISSA%20DA%20ROCHA%20SANTOS.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000700083&lng=en&nrm=iso

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