Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

MORFOSSINTAXE
CLÁUDIA MOTTA
CLASSIFICAÇÃO 
DOS 
VOCÁBULOS -
SUBSTANTIVO
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA 
PORTUGUESA, ROCHA LIMA, 1992.
CONCEITO – é a palavra com que nomeamos 
os seres em geral, e as qualidades, ações, ou 
estados, considerados em si mesmos, 
independente dos seres com que se 
relacionam.
CLASSIFICAÇÃO
Concretos x 
abstratos
Comuns x 
próprios
Coletivos
GÊNERO
1. Gênero único
Sobrecomuns – o algoz, a criança.
Epicenos – a águia, o rinoceronte.
Designa coisas, minerais, objetos, entidades, 
instituições, qualidades – o diamante, o livro, o 
tribunal, , o vento, a rosa, a estrela, a beleza, a 
alma.
2 – Dois gêneros – comum de dois gêneros
o/a agente, o/a artista, o/a colega, o/a dentista, 
o/a gerente
3 – Semanticamente opositivos
Bode – cabra, cavalo – égua, homem – mulher, 
macho – fêmea.
4 – Pela flexão 
Aldeão – aldeã, irmão – irmã, cirurgião – cirurgiã
Pavão – pavoa, leão – leoa, tabelião – tabelioa
Figurão – figurona, resmungão – resmungona, 
solteirão – solteirona. 
5 – Com duplo gênero
Pijama, personagem, laringe, préa
6 – Um gênero específico
Masculinos – ágape, alvará, clã, sanduiche, 
soprano.
Feminino – análise, áspide, cal, juriti, omoplata, 
sentinela
7 – Variação com a mudança de gênero
O cabeça – a cabeça, o caixa – a caixa, o 
moral – a moral, o capital – a capital, o crisma 
– a crisma, o guarda – a guarda, o guia – a 
guia, o lente – a lente. 
TEXTO – O 
MELRO TOMA 
A DECISÃO –
PAULO 
COELHO
Um velho melro encontrou um miolo de pão e 
saiu voando com ele. Ao vê-lo, os pássaros 
mais jovens correram para atacá-lo. Diante do 
combate iminente, o melro largou o miolo de 
pão na boca de uma serpente, pensando 
consigo mesmo.
“Quando se está velho a gente vê a vida de 
outra maneira: perdi meu alimento, é verdade, 
mas posso encontrar outro miolo de pão 
amanhã. Entretanto, se insistisse em carregá-lo 
comigo, eu iria deflagrar uma guerra no céu; o 
vencedor passaria a ser invejado,
Os outros se armariam para combatê-lo, o ódio 
encheria o coração dos pássaros, e tal situação 
podia durar por muito tempo. A sabedoria da 
velhice é essa: saber trocar as vitórias 
imediatas pelas conquistas duradouras”.
ATIVIDADE
01. Retire todos os substantivos presentes no 
texto e classifique-os de acordo com Rocha 
Lima.
02. Emita um posicionamento argumentativo 
acerca da classificação de Rocha Lima. 
(Confira em outra gramática se a classificação 
é a mesma e quais as diferenças).
VERBO
REGULARES
IRREGULARES
ANÔMALOS
AUXILIARES
DEFECTIVOS
ABUNDANTES
VERBOS 
REGULARES
PRIMEIRA CONJUGAÇÃO 
– AR
SEGUNDA CONJUGAÇÃO 
– ER
TERCEIRA CONJUGAÇÃO 
– IR
MORFEMAS 
LEXICAIS
1ª CONJUGAÇÃO – AM(ar), 
DANÇ(ar), CANT(ar)
2ª CONJUGAÇÃO – BEB(er), 
POR, VER, VIV(er)
3ª CONJUGAÇÃO – PART(ir), 
RIR, SORRIR, DORM(ir)
MORFEMAS 
GRAMATICAIS
VOGAIS TEMÁTICAS
1ª CONJUGAÇÃO – A
2ª CONJUGAÇÃO – E
3ª CONJUGAÇÃO - I
MORFEMAS 
GRAMATICAIS
NÚMERO-PESSOAL
1ª PESSOA DO SINGULAR – O 
2º PESSOA DO SINGULAR – S
3ª PESSOA DO SINGULAR –
1ª PESSOA DO PLURAL – MOS 
2ª PESSOA DO PLURAL – IS/DES 
3ª PESSOA DO PLURAL – M 
CONJUGAÇÃO 
– CANTAR 
MORFEMA 
LEXICAL
VOGAL 
TEMÁTICA
DESINÊNCIA DE 
MODO 
TEMPORAL
DESINÊNCIA DE 
NÚMERO 
PESSOAL
CANT O O
CANT A S
CANT A
CANT A MOS
CANT A IS
CANT A M
CONJUGAÇÃO 
– VIV-E-R
MORFEMA 
LEXICAL
VOGAL 
TEMÁTICA
DESINÊNCIA DE 
MODO 
TEMPORAL
DESINÊNCIA DE 
NÚMERO 
PESSOAL
VIV O O
VIV E S
VIV E
VIV E MOS
VIV E IS
VIV E M
CONJUGAÇÃO – SORR-I-R
MORFEMA LEXICAL
VOGAL TEMÁTICA
DESINÊNCIA DE MODO TEMPORAL
DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL
MORFEMA LEXICAL
VOGAL TEMÁTICA
DESINÊNCIA DE MODO TEMPORAL
DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL
MORFEMA LEXICAL
VOGAL TEMÁTICA
DESINÊNCIA DE MODO TEMPORAL
DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL
MORFEMA LEXICAL VOGAL TEMÁTICA DESINÊNCIA DE MODO 
TEMPORAL
DESINÊNECIA DE 
NÚMERO PESSOAL
SORR I O O
SORR I S
SORR I
SORR I MOS
SORR I (E)M
MORFEMA 
GRAMATICAL 
- DESINÊNCIA
DESINÊNCIA NÚMERO PESSOAL
DESINÊNCIA MODO TEMPORAL
DESINÊNCIA MODO TEMPORAL
CONJUGAÇ
ÃO
PRESENTE 
DO 
INDICATIVO
PRETÉRITO 
PERFEITO
PRETÉRITO 
IMPERFEITO
PRETÉRITO 
MAIS QUE 
PERFEITO
FUTURO DO 
PRESENTE
FUTURO DO 
PRETÉRITO
AR O STE VA/VE RA/RE REI/RAS RIA/RIE
ER O STE IA/IE RA/RE REI/RAS RIA/RIE
IR O STE IA/IE RA/RE REI/RAS RIA/RIE
DESINÊNCIA MODO TEMPORAL
CONJUGAÇÕES PRESENTE DO 
SUBJUNTIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO 
DO SUBJUNTIVO
FUTURO DO 
SUBJUNTIVO
AR E SSE R
ER A SSE R
IR A SSE R
DESINÊNCIA 
MODO 
TEMPORAL
INFINITIVO R
GERÚNDIO NDO
PARTICÍPIO DO
CONJUGAÇÃO – PRESENTE DO 
SUBJUNTIVO – CANTAR 
MORFEMA LEXICAL VOGAL TEMÁTICA DESINÊNCIA DE MODO 
TEMPORAL
DESINÊNCIA DE 
NÚMERO PESSOAL
CANT E
CANT E S
CANT E
CANT E MOS
CANT E IS
CANT E M
CONJUGAÇÃO – PRETÉRITO 
IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO – VIVER
MORFEMA LEXICAL VOGAL TEMÁTICA DESINÊNCIA DE MODO 
TEMPORAL
DESINÊNCIA DE 
NÚMERO PESSOAL
VIV E SSE
VIV E SSE S
VIV E SSE
VIV E SSE MOS
VIV E SSE IS
VIV E SSE M
ATIVIDADES
01. RETIRE DO TEXTO OS VERBOS
IDENTIFICANDO O TEMPO E O MODO.
AS MARCAS DO TEMPO (23/04/2019)
Maria sempre foi muito educada, cordata, um exemplo de filha, uma
aluna perfeita, uma amiga incomparável, uma esposa fiel e uma mãe
protetora. Um dia ela acordou sentindo muitas dores nas articulações;
então, percebeu que não era mais humana, transformara-se em um
bicho feio, corpo mole. Isso causou asco a todos, inclusive aos familiares
e aos amigos. Ela sofreu durante meses naquele quarto escuro, fétido.
Ninguém a visitava. Arrastava-se pelo quarto para buscar o alimento que
era colocado numa pequena brecha da porta.
Abandonada, chorou muito tempo. Até que percebeu
estar dentro de uma casca muito dura, começou,
então, a movimentar-se para sair dali, após meses de
esforço contínuo e dolorido, libertou-se. Percebeu que
tinha asas brilhantes e coloridas. Ela havia se
transformado em uma linda borboleta. Levantou-se
majestosa e radiante. Abriu a janela e saiu.
Boquiabertos todos a viram voar. Chamaram-na em
vão. Ela foi conhecer o mundo.
As rugas e os cabelos brancos, normalmente, denunciam os anos que
consumimos. Já recebi muitos elogios por não ter rugas ao redor dos
olhos. Infelizmente, muitas pessoas não percebem que os olhos não são
os únicos locais privilegiados. As minhas estão na testa, local ideal para
retratar quem muito pensa e quem muito procura construir. Elas estão
também no pescoço, que sustenta minha cabeça e não a deixa abaixar-
se demais; no vai e vem de subir e descer, nos momentos certos, as
rugas vão se aprofundando. Não pretendo removê-las, pois elas são a
memória viva e eterna de minha luta para sobreviver neste mundo ora de
Deus, ora de cão/seres humanos. Nunca me dei muito tempo para chorar
ou para sorrir, mas fui atingida várias vezes, semelhante a todo mundo.
Todos temos nossas marcas, mazelas e misérias. Ser humano
significa uma obra em construção. Se pudesse voltar ao passado, como
no filme ‘Click’, eu falaria mais, brigaria mais e xingaria mais, choraria por
nada e sorriria por tudo até por uma piada como: - Sabe qual a piada do
pinto? – Não. – Piu!!!! Mesmo que me chamassem de bipolar não me
sentiria doente, pois sou apenas um ser humano, igual a todo mundo.
Acredito que a verdadeira doença só se instala quando adotamos o
método romano de ‘controlar o corpo, cuidar de si’, bem explicado por
Foucault. Isso de querer ser ideal e não real vai nos transformando em
fantoches humanos e marionetes dos ditames sociais em uma sociedade
sem alma. Os contos de fada, que li na infância e adolescência,
descrevem comportamentos de seres humanos perfeitos, manipulados
por uma sociedade hipócrita.
Sendo mulher, devo brincar com meninas, usar rosa, aprender a cozinhar
e a cuidar de uma casa, ter filhos sadios e inteligentes. Devo também
esconder o meu desejo de ser fêmea, pois não devo demonstrar que
quero sentir prazer. Tenho me surpreendido com meninas,atualmente,
que não respeitam essas regras, são livres e libertinas. Esses
comportamentos são o resultado de desejos reprimidos durante séculos.
Para mim, revelam o extremo do limite humano. Ser santa ou ser impura.
Por que não simplesmente SER? E viver, aprender com os erros e
acertos. Defendo que devamos praticar mais a tolerância e o respeito
pelas escolhas dos outros. Mais que isso, nos questionar sobre o que
nos faz feliz e o que nos torna mais humanos.
MORFEMA LEXICAL DOS NOMES
RADICAL – Parte principal, a que traz a genética, significação
do nome. Faz parte da maioria dos nomes atuais.
RAIZ – Parte principal, a que traz a genética, significação do
nome. Faz parte da origem das palavras.
Ex.: ponere > poner > poer> pôr – a raiz é poner; o radical é
pôr.
MORFEMA LEXICAL DOS NOMES
1. Sensibile – raiz ‘sensibil’ – dá origem a ‘sensibilíssimo’.
Sensível – radical ‘sensível’.
2. Felice – raiz ‘felic’ – origina ‘felicidade’.
Feliz – radical ‘feliz’.
3. Feroce – raiz ‘feroc’ – dá origem ‘ferocíssimo’.
Feroz – radical ‘feroz’.
MORFEMAS GRAMATICAIS –
VOGAIS TEMÁTICAS
A – casa, barata, letra, gramática, normativa, cadeira.
E – elefante, pele, mole, gole, feixe, tenente.
O – texto, colo, aspecto, selo, bolo, polvo, elenco, cacho.
Não existem vogais temáticas em nomes que terminam em vogais
tônicas: pé, ré, mamão, seleção, cajá, sabiá.
Não existem vogais temáticas em nomes que terminam em
consoantes: animal, cruz, azul, canal, repórter, carnaval.
MORFEMAS GRAMATICAIS –
DESINÊNCIAS DE GÊNERO
A – utilizada palavra o feminino – bel-a; gostos-a; esbelt-a;
gat-a; malhad-a; bonit-a; saboros-a; medros-a; magestos-a.
O ‘o’ do masculino é considerado vogal temática: bel-o;
gostos-o; esbelt-o; gat-o; malhad-o; bonit-o; saboros-o;
medros-o; magestos-o.
MORFEMAS GRAMATICAIS –
DESINÊNCIA DE NÚMERO
S – indica o plural: gat-a-s; gat-o-s; mal-a-s; benção-s; azui-s;
mar-e-s; bel-a-s; elefant-e-s; malhari-a-s; gostos-a-s; cãe-s;
comid-a-s; bonit-a-s; velh-a-s; marmit-a-s; fit-a-s; caracter-e-s.
Obs.: Palavras que terminam em vogais tônicas e em
consoantes, no plural, podem ganhar uma vogal temática.
MORFEMAS GRAMATICAIS –
AFIXOS
PREFIXO – vem antes do radical: in-feliz; in-constante, des-
memoriado, re-fazer, des-fazer, a-cotovelar, in-desejado.
SUFIXO – vem depois do radical: feliz-mente; constante-
mente; débil-mente; felic-idade; floresc-imento; completa-
mente.
INFIXO – não existe na língua portuguesa.
VOGAIS E CONSOANTES DE 
LIGAÇÃO
Gas-ô-metro
Café-z-inho
Milha-r-al
Leite-i-ro
Casa-i-zinhos
QUESTIONAMENTO
Como é apresentado o grau nas gramáticas tradicionais?
Há desinência de grau? Pesquise em Mattoso Câmara e em
artigos, monografias e dissertações.
Os advérbio fazem parte dos nomes, todavia não se
flexionam. Como você explica a expressão ‘flexão de grau nos
advérbios’; a qual está presente nas gramáticas tradicionais?
ATIVIDADES
Divida as palavras seguintes, desestruturando-as e
classificando-as quanto aos morfemas:
Fenômeno – cavalheiros – especialidades – desestruturação –
declarações – especialmente – infidelidades – florescer –
comunicadores – complementávamos – rides –
confidencialmente – tardinha – comunicásseis – florescendo –
dormiriam – canteis – faláveis – pensardes.
FENÔMENO, CAVALHEIROS, 
ESPECIALIDADES, DESESTRUTURAÇÃO
1. FENOMEN – RADICAL, O – VOGAL TEMÁTICA
2. CAVALHEIR – RADICAL, O – VOGAL TEMÁTICA
3. ESPECIAL – RADICAL, I – CONSOANTE DE LIGAÇÃO,
DAD – SUFIXO, E – VOGAL TEMÁTICA
4. DES – RADICAL, ESTRUTUR – RADICAL, AÇÃO –
SUFIXO.
DECLARAÇÕES, ESPECIALMENTE, 
INFIDELIDADES, FLORESCER
5. DECLAR – RADICAL, AÇÕE – SUFIXO, S – DESINÊNCIA DE
NÚMERO
6. ESPECIAL – RADICAL, MENT – SUFIXO, E – VOGAL TEMÁTICA
7. IN – PREFIXO, FIDEL – RADICAL, I – VOGAL DE LIGAÇÃO, DAD –
SUFIXO, E – VOGAL TEMÁTICA, S – DESINÊNCIA DE NÚMERO.
8. FLOR – RADICAL, ESC – SUFIXO, E – VOGAL TEMÁTICA, R –
DESINÊNCIA DE INFINITIVO.
COMUNICADORES, COMPLEMENTÁVAMOS, 
RIDES, CONFIDENCIALMENTE 
9. COMUNIC – RADICAL, ADOR – SUFIXO, E – VOGAL
TEMÁTICA, S – DESINÊNCIA DE NÚMERO
10. COMPLEMENT – RADICAL, Á – VOGAL TEMÁTICA, VA –
DESINÊNCIA DE MODO TEMPORAL, MOS – DESINÊNCIA DE
NÚMERO PESSOAL
11. RI – RADICAL, DES – DESINÊNCIA DE NÚMEERO PESSOAL
12. CONFIDENCIAL – RADICAL, MENT – SUFIXO, E – VOGAL
TEMÁTICA.
TARDINHA, COMUNICÁSSEIS, 
FLORESCENDO, DORMIRIAM
13. TARD – RADICAL, INH – SUFIXO, A – VOGAL TEMÁTICA
14. COMUNIC – RADICAL, Á – VOGAL TEMÁTICA, SSE – DESINÊNCIA
DE MODO TEMPORAL, IS – DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL
15. FLORESC – RADICAL, E – VOGAL TEMÁTICA, NDO –
DESINÊNCIA DE GERÚNDIO
16.DORM – RADICAL, I – VOGAL TEMÁTICA, RIA – DESINÊNCIA DE
MODO TEMPORAL, M – DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL.
CANTEIS, FALÁVEIS, 
PENSARDES
17. CANT – RADICAL, E – DESINÊNCIA DE DE MODO TEMPORAL, IS 
– DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL
18. FAL – RADICAL, Á – VOGAL TEMÁTICA, VE – DESINÊNCIA DE 
MODO TEMPORAL, IS – DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL 
19. PENS – RADICAL, A – VOGAL TEMÁTICA, R – DESINÊNCIA DE 
MODO TEMPORAL, DES – DESINÊNCIA DE NÚMERO PESSOAL.
FLEXÃO DE GRAU
ROCHA LIMA defende que a significação de um adjetivo pode receber
intensidade maior, ou menor. Daí a existência de dois graus: aumentativo e
diminuitivo.
GRAU COMPARATIVO
1. DE SUPERIORIDADE – Esta cidade é mais ANTIGA que a nossa.
2. DE INFERIORIDADE – Esta cidade é menos ANTIGA que a nossa.
3. DE IGUALDADE – Esta cidade é tão ANTIGA quanto aquela.
FLEXÃO DE GRAU – SUPERLATIVO
RELATIVO:
1. DE SUPERIORIDADE – Esta cidade é a mais ANTIGA do Brasil.
2. INFERIORIDADE – Esta cidade é a menos ANTIGA da cidade.
ABSOLUTO:
1. SINTÉTICO – ADJETIVO MAIS UM SUFIXO PECULIAR – Ele é ELEGANTÍSSIMO
2. ANALÍTICO – ADJETIVO MAIS UM ADVÉRBIO DE INTENSIDADE – Ele é muito
elegante.
FORMAS LITERÁRIAS DO SUPERLATIVO 
ABSOLUTO SINTÉTICO
Acre – acérrimo
Agudo – acutíssimo
Amargo – amaríssimo
Amigo – amicíssimo
Antigo – antiquíssimo
Áspero - aspérrimo
Célebre – celebérrimo
Crível – credibilíssimo
Cruel – crudelíssimo
Doce – dulcíssimo
Fiel – fidelíssimo
Frio - frigidíssimo
Geral – generalíssimo
Humilde – humílimo
Incrível - incredibílissimo
VOCÁBULO FORMAL
OU MORFOLÓGICO, é a unidade a que se chega quando não é possível nova divisão
em duas ou mais formas livres.
FORMAS
1. LIVRES – constituem uma sequência que pode funcionar isoladamente como
comunicação suficiente. Ex.: O que você leu para argumentar tão precisamente sobre o
assunto? – Li LIVROS
- Dê sua resposta. – NÃO.
- O que é isso? – Bolsa.
VOCÁBULO FORMAL
2. PRESAS – só funcionam ligadas a outras, como prefixo e o sufixo, vogais
temáticas, desinência e radicais que não formam palavras completas de
significado. Ex.: livre-IRO, caju-EIRO, IN-feliz-MENTE, gradual-MENTE, flor-ESCER,
medita-ÇÃO, PRE-fabrica-ÇÃO, FELICI-DADE, continua-MENTE, IN-CONSTITUC-
IONAL, ANIMAI-S, gat-O-S
3. DEPENDENTES – funcionam ligadas às livres. São preposições, conjunções,
pronomes oblíquos átonos, artigos. Ex.: Ela chegou cedo E ele depois; Sou feliz,
MAS você é tristre; gosto DE conversar.
ATIVIDADES – Desconstrua os vocábulos e 
classifique-os em formas livres, presas e 
dependentes.
Construímos nosso próprio futuro. Nós somos agente da nossa vida.
Ninguém decide por nós, nós temos o livre-arbítrio. O essencial é
nunca deixarmos de acreditar que a vida vale a pena, mesmo na
solidão, nas dificuldades. Devemos enfrentar tudo como um desafio.
Deus no comando e nós na direção de nossas vidas. É importante
levantarmos e continuar a caminhada. Viver vale a pena e buscar
alegria mesmo nos momentos mais difíceis não é uma tarefa fácil, mas
é recompensador. Então, parabéns a vida e a bondade divina.
CONSTRU – rad. (L); Í – v.t (P); MOS – d. m-t (P)
NOSS – rad. (L); O – v.t (P)
PRÓPRI – rad. (P); O – v.t (P)
FUTUR – rad. (p); O – v.t (P)
NÓS – rad. (L)
SO- rad. (P); MOS – d.m-t (P)
AGENT – rad. (P); E – v.t (P)
DA – (DEPENDENTE)
NOSS – rad. (P); A – d. gênero (P)
VID – rad; A – v.t (P)
Ninguémdecide por nós, nós temos o livre-arbítrio
FORMAS DEPENDENTES: por, o
Ninguém – radical (L)
Decid – rad. (P) , e – vogal temática, variação de ‘i’ – P
Nós – rad. (L)
Te – rad. (P); mos – d.m-t (P)
Livr – rad. (P); e – vogal temática (P); arbítri – rad. (P); o – vogal temática
(P).
O essencial é nunca deixarmos de acreditar que a vida vale a pena,
mesmo na solidão, nas dificuldades.
FORMAS DEPENDENTES – o, de, que, a a, mesmo, na nas
Essencial – rad. (L)
é – rad. (L)
Nunc – rad. (P); a – vogal temática (P)
Deix – rad. (P); a – v.t (P); r – d.m-t (P); mos – d.n-p (P)
Acredit – rad. (P); a – v.t (P); r – desinência de infinitivo (P)
Vid – rad (P); a – v.t (P)
Val – rad. (P); e – v.t (P)
Pen – rad. (P); a – v.t (P)
Solidão – rad. (L)
Dificuldad – rad. (P); e – v.t (P); s – des. Número (P).
Devemos enfrentar tudo como um desafio.
FORMAS DEPENDENTES: como, um
Dev – rad (P); e – v.t (P); mos – d.n-p (P)
Enfrent – rad (P); a – v.t (P); r – des. infinitivo (P)
Tud – rad. (P); o – v.t (P)
Desafi – rad. (P); o – v.t (P).
Deus no comando e nós na direção de nossas vidas
FORMAS DEPENDENTES: no, e, na de
Deus rad. (L)
Comand – rad. (P); o – v.t (P)
Direção – rad (L)
Noss – rad. (P); a – des. gênero (P); s – des. número (P)
Vid – rad. (P); a – v.t (P), s – des. número (P)
É importante levantarmos e continuar a caminhada. Viver vale a pena e
buscar alegria mesmo nos momentos mais difíceis não é uma tarefa fácil,
mas é recompensador. Então, parabéns a vida e a bondade divina.
FORMAS DEPENDENTES: e, a, a, e, nos, mais, uma, mas, a, e, a
Important – rad (P); e – v.t (P)
Levant – rad. (P); a – v.t (P); r – d. m-t (P); mos – d.n-p (P)
Continu – rad. (P); a – v.t (P); r – des. Infinitivo (P)
Caminhad – rad. (P); a – v.t (P)
Alegri – rad. (P); a – v.t (P)
ANÁLISE MÓRFICA: PRINCÍPIOS 
BÁSICOS E AUXILIARES
ANÁLISE MÓRFICA – consiste na descrição da estrutura de vocábulos
mórficos, depreendendo suas formas mínimas ou morfemas, de acordo
com uma significação e uma função elementar que lhe são atribuídas
dentro da significação e da função total do vocábulo.
COMUTAÇÃO – operação constrativa por meio de permuta de elementos
para a qual são necessários: 1. segmentação do vocábulo em
subconjuntos; 2. a pertinência paradigmática entre os subconjuntos, que
vão ser comutados.
SEGMENTAÇÃO – divisão do vocábulo em morfemas
Usos de voz humana – morfema lexical
Cant – ar
Grit – ar
Fal – ar
Evidencia a vogal temática
Jog – a – ríamos
Beb – e – ríamos
Ped – i – ríamos
Marca de modo e tempo
Joga – ría – mos
Joga – va – mos
Joga – re – mos
Marca de número e pessoa
Jogaría – mos
Jogaria – s
Jogarie – is
ALOMORFIA e MUDANÇA 
MORFOFONÊMICA
ALOMORFIA – consiste na possibilidade de variação de uma forma
mínima – morfemas de uma forma geral:
Ex.: RIA/RIE (desinência modo-temporal) – cantaRIAmos, cantaRIEis
S/ES (plural dos nomes) – gatoS, luz-ES
ORDEM/ORDEN/ORDIN (morfemas lexicais) – ordem, ordenar,
ordinário.
ALOMORFIA FONOLOGICAMENTE NÃO CONDICIONADA – implica
variações livres, que independem de causas fonéticas.
Ex.: alternância vocálica - faz, fiz, fez
ALOMORFIA FONOLOGICAMENTE CONDICIONADA – consiste na
aglutinação de fonemas nas partes finais e iniciais de constituintes em
sequência, acarretando mudanças fonéticas; é uma mudança
morfofonêmica, porque operando entre fonemas, afeta o plano mórfico
da língua.
Ex.: mudança de /in/ a /i/ diante de consoante nasal da sílaba seguinte:
incapaz/imutável; o aparecimento de uma semivogal na forma ‘passeio’
do verbo ‘passear’.
OUTROS EXEMPLOS
Chuva – pluvio (pluviômetro)
Águia – aquilino
Chumbo – plúmbeo
Pai – paterno
Mãe – materno
Irmão – fraterno
Ouro – áureo
NEUTRALIZAÇÃO
Consiste na perda de oposição entre unidades significativas diferentes.
Como alomorfia, ela pode se dar apenas no plano mórfico ou ser
resultante de condicionamento fonológico.
Ex.: eu cantava – ele/ela cantava; eu cantaria – ele/ela cantaria (plano
mórfico)
Ex.: os verbos de 2ª e 3ª conjugações – E e I – a oposição entre essas
conjugações aparecem quando a vogal temática é átona final – TEMER,
temes, teme, temem; PARTIR, partes, parte, partem.
OUTROS EXEMPLOS
Verbos VIR e VER – nós vimos (VER – pretérito perfeito do indicativo); nós
vimos (VIR – presente do indicativo).
Manga – verbo MANGAR; substantivo
Calça – verbo CALÇAR; substantivo
TIPOS DE MORFEMAS
OS MORFEMAS GRAMATICAIS PODEM SER ENQUADRADOS, EM
LÍNGUA PORTUGUESA, EM QUATRO TIPOS:
1. Classificatórios
2. Flexionais
3. Derivacionais
4. Relacionais
MORFEMAS CLASSIFICATÓRIOS
VOGAIS TEMÁTICAS, cuja função é a de enquadrar os vocábulos em
classes de nomes (substantivos e adjetivos) e de verbos; daí a sua
subdivisão em nominais –a, -e, -o; verbais –a, -e, -i.
A ausência de vogais temáticas em alguns nomes cria a forma atemática
(radical/raiz + vogal temática). Acontecem com palavras terminadas em
consoantes e vogais tônicas.
Incorporadas aos morfemas lexicais, as vogais temáticas formam a base
para a anexação dos morfemas flexionais.
MORFEMAS FLEXIONAIS
Fletem ou alteram os morfemas lexicais, adaptando-os à expressão das
categorias gramaticais que sua classe admite:
Nomes – gênero, número
Verbos – modo, tempo, número, pessoa
São morfemas flexionais em português: aditivos, subtrativos, alternativos,
morfema zero, morfema latente.
Relação fechada.
1. MORFEMA ADITIVO
Resulta do acréscimo de um ou mais de um fonemas ao morfema
lexical.
Ex.: rapaz + es; professor + a (gênero, número – nomes)
Ex.: espera+ vá +mos (modo/temporal; número pessoal – são
cumulativos)
MORFEMAS CUMULATIVOS – número-pessoal; modo-temporal –
acumulação de mais de uma noção gramatical.
2. MORFEMA SUBTRATIVO
Resulta da supressão de um segmento fônico do morfema lexical.
Ex.: órfão – órfã; irmão – irmã
Noção de feminino aparece de forma subtraída, ou seja, com menos
um fonema.
3. MORFEMA ALTERNATIVO
Resulta da alternância ou permuta de um fonema no interior do
vocábulo. Entre os nomes, a vogal tônica /ô/ do masculino singular
pode alternar com um /ó/ no feminino e no plural. Ex.: formoso –
formosos – formosa.
A alternância nos nomes é um traço morfológico secundário, porque
ele complementa as flexões de gênero e de número.
4. MORFEMA ZERO
Resulta da ausência de marca para expressar determinada categoria
gramatical. Só ocorre quando há oposição, isto é, quando o morfema
lexical isolado assume uma significação gramatical em virtude da
ausência do morfema que expressa a significação oposta.
Ex.: mar – a ausência de plural (ES) indica o singular.
Ex.: professor – a ausência do morfema de feminino (A) indica o
gênero masculino.
5. MORFEMA LATENTE
Ou alomorfe zero; embora tenha em comum com o morfema zero a
ausência de marca, distingue-se daquele porque não apresenta
morfema gramatical próprio para indicar qualquer categoria, isto é,
não traz em si mesmo o contraste entre as categorias gramaticais.
Ex.: lápis, artista (funcionam isolados e inalterados para indicar as
significações gramaticais de singular e plural e de masculino e
feminino).
A designação latente provém do fato de que essas significações
revelam-se indiretamente no contexto. Trata-se dos morfemas básicos
de plural /S/ e de feminino /A/que se realizam algumas vezes como
alomorfe zero na qualidade de alomorfes.
Ex.: O artista chegou – a artista chegou.
Ex.: O lápis caiu – Os lápis caíram.
MORFEMAS DERIVACIONAIS
Criam novas palavras na língua a partir do morfema lexical.
Ocorrem com afixos – prefixos e sufixos.
livr+o - livr +EIRO, livr + INHO, livr + ARIA
Não obedecem a uma sistematização obrigatória. Estão concatenados em
paradigmas coesos e com pequena margem de variação.
Relações abertas.
MORFEMAS RELACIONAIS
Ordenam os elementos da frase, possibilitando a concatenação dos
morfemas lexicais entre si, como as preposições, conjunções e
pronomes relativos. A manipulação desses elementos pertencem a
sintaxe:
Ex.: A cada DE MariaEx.: Aceito, MAS não compreendo
ATIVIDADE AVALIATIVA
Pesquisar prefixos e sufixos gregos e latinos (arcaicos, neologismos,
normais – utilizados nos dias atuais).
Cinquenta palavras – no total
Data para correção – 19/10/2020
RADICAIS LATINOS
Radical Sentido Exemplo
agri campo agricultor
ambi ambos, duplicidade ambíguo
arbori árvore arborizar
avi ave avicultura
beli guerra beligerante
bi, bis duas vezes bípede, bisavô
calor (i) calor calorimetria
capit (i) cabeça decapitar
cida que mata suicida
cola que cultiva ou habita vinícola, agrícola
cruci cruz crucificar
cultura cultivar apicultura
curvi curvo curvilíneo
ego eu egocentrismo
equi igual equivalente
evo idade medievo
fero que contém ou produz mamífero
fico que faz ou produz frigorífico
fide fé fidelidade
forme forma uniforme
frater irmão fraterno
fugo que foge centrífugo
gero que contém ou produz benéfico
herbi erva herbicida
loco lugar localizar
ludo jogo ludoterapia
mater mãe materno
mater mãe materno
morti morte mortífero
multi muito multinacional
oni todo onipresente
pari igual paridade
paro que produz ovíparo
pater pai paterno
pade pé pedestre
pisci peixe psicultura
pluri vários pluricelular
pluvi chuva pluvial
puer crinaça pueril
quadri
quatro quadrilátero
reti reto, direito retilíneo
sacar açúcar sacarose
sapo sabão saponáceo
sesqui um e meio sesquipedal
silvi floresta silvícola
taur (i) touro taurino
tri três tricolor
umbra sombra penumbra
uxor esposa uxoricida
vermi verme vermífugo
PREFIXOS LATINOS
Prefixo Sentido Exemplo
ab (abs) afastamento abstrair
ad (a) proximidade, direção adjazer
ambi duplicidade ambidestro
ante anterioridade antedatar
bem bem, bom êxito bendizer
bi dois bissexual
circum movimento em torno circunavegação
cis posição aquém cisalpino
com (con ou co) companhia combater, colaborar, contemporâneo
contra oposição contradizer
de origem, afastamento deportar
des
negação, separação, ação 
contrária
desleal, desfazer
em (en ou in) movimento para dentro enterrar
ex (es ou e) movimento para fora exportar
extra fora de extra-oficial
in negação imberbe, infeliz
infra abaixo infra-assinado
inter entre, posição intermediária intervir
intra posição interior intravenoso
intro movimento para dentro introduzir
justa junto de justapor
mal mal maldizer
ob oposição obstar
pene quase penúltimo
per movimento através percorrer
pos posição posterior pospor
pre anterioridade predizer
preter além de preternatural
pro anterioridade, em frente prosseguir
re movimento para trás, de novo refrear
retro movimento para trás retroação
semi metade semicírculo
soto posição inferior sotopor
sub
inferioridade, de baixo para 
cima
subscrever
sub
inferioridade, de baixo para 
cima
subscrever
super posição superior super-homem
supra posição superior supracitado
trans além de transpassar
tri três tripartido
ultra além de limite ultrapassar
vis (vice) no lugar de vice-cônsul
RADICAIS GREGOS
Radical Sentido Exemplo
acro alto, elevado acrobata
aero ar aeronáutica
agogo o que conduz pedagogo
algia dor nevralgia (nervo + dor)
amaxo carro amaxofobia (carro + aversão)
andro homem andróide
antropo homem antropologia
arcaio/ arqueo antigo arqueologia
arquia governo monarquia
auto por si mesmo automóvel
biblio livro biblioteca
bio vida biologia
caco mau cacofonia
cali belo caligrafia
cardio coração cardiologista
cefalo cabeça acéfalo (ausência + cabeça)
cloro verde clorofila
cosmo mundo cosmonauta
crono tempo cronômetro
crono tempo cronômetro
demo povo demagogo
derma pele dermatologia
filo amigo filosofia
fobia medo/aversão acrofobia
fone som/voz telefone
gamia casamento poligamia
gastro estômago gastrologia
grafo escrever/descrever datilografia
hidro água hidrofobia
hipo cavalo hipódromo
lito pedra aerólito
lito pedra aerólito
mancia adivinhação quiromancia
metro medida hidrômetro
morfo forma morfologia
necro morte necrotério
neo novo neologismo
oligo poucos oligarquia
ped criança pediatra
pleo cheio pleonasmo
poli cidade acrópole
proto primeiro protótipo
pseudo falso pseudônimo
psico alma psicologia
rizo raiz rizotônico
sofia sabedoria filosofia
taqui rápido taquicardia
teo deus teologia
topo lugar topologia
xeno estranho, estrangeiro xenofobia
zoo animal zoologia
PREFIXOS GREGOS
Prefixo Sentido Exemplo
a-, an- negação ateu, anarquia
ana- inversão anagrama
anfi- duplicidade anfíbio
anti- ação contrária antipatia
apo- separação apóstata
arque-, arqui-, arce- superioridade arquétipo, arcebispo
cata movimento para baixo cataclismo
dia- movimento através diagonal
dis- dificuldade dispnéia
e-, en- posição interna elipse, encéfalo
ec-, ex-
posição superior, movimento 
para fora
eclipse, exorcismo
endo- posição interior endoscopia
epi- posição superior epitáfio, epiderme
eu- bem, bom eufemismo
hiper- excesso, posição superior hipertensão
hipo- deficiência hipodérmico
meta- mudança, transformação metamorfose, metáfora
para- ao lado de, proximidade paralelo
peri- em torno de perímetro
pro- anteriormente prólogo, prognóstico
sin- simultaneidade simpatia, sincrônico
SUFIXOS NOMINAIS -
SUBSTANTIVOS
Sufixos nominais originam substantivos e adjetivos. Os sufixos aumentativos e 
diminutivos estão inseridos neste grupo.
Exemplos de sufixos que formam substantivos
-ismo: racismo, surrealismo, consumismo,...
-ada: colherada, temporada, papelada,...
-aria: cafetaria, serralharia, gritaria,
-ário: funcionário, vestiário, relicário,...
-eiro: cabeleireiro, tinteiro, nevoeiro,...
-agem: aprendizagem, ramagem, pastagem,...
-ugem: babugem, ferrugem, lanugem,...
-dade: felicidade, homogeneidade, amabilidade,...
-ura: brancura, feiura, fofura, doçura,...
-ança: vingança, lambança, esperança,...
-dor: pescador, corredor, investidor,...
-douro: bebedouro, matadouro, miradouro,...
-mento: impedimento, fingimento, esquecimento,...
SUFIXOS QUE FORMAM ADJETIVOS
-ado: amarelado, ajuizado, acostumado, animado,...
-al: final, anual, pessoal, conjugal,...
-ar: escolar, familiar, solar, lunar,...
-ável: durável, lavável, incansável,...
-oso: orgulhoso, estudioso, vergonhoso, majestoso,...
-ante: brilhante, cantante, verdejante, intolerante,...
-ano: mundano, baiano, luterano,...
-udo: barrigudo, narigudo, cabeludo,...
-ento: ciumento, rabugento, sedento,...
SUFIXOS AUMENTATIVOS
-ão: garotão, papelão, paredão,…
-ona: mulherona, mocetona, florona,…
-alhão: facalhão, vagalhão, dramalhão,…
-(z)arrão: gatarrão, homenzarrão, canzarrão,…
-eirão: vozeirão, asneirão, toleirão,…
-aça: bigodaça, mulheraça, barcaça,…
-aço: filmaço, corpaço, amigaço,…
-orra: cabeçorra, manzorra,…
SUFIXOS DIMINUTIVOS
-inho/a: casinha, lisinho, lapisinho,…
-zinho/a: animalzinho, pezinho, xicarazinha,…
-zito/a: pãozito, jardinzito, florzita,…
-ito/a: senhorita, casita, sapatito,…
-ete: diabrete, palacete, lembrete,…
-eto/a: saleta, maleta, poemeto,…
-ote/a: velhota, rapazote, filhote,…
-eco/a: livreco, jornaleco, soneca,…
-ico/a: namorico, veranico, burrico,…
FUNÇÃO DOS SUFIXOS
Além de indicar o grau aumentativo e diminutivo dos nomes, os diferentes 
sufixos nominais transmitem diferentes significados, indicando:
•uma ação: mudança, compreensão, caminhada, olhadela,...
•um agente da ação: ferreiro, feirante, dentista, professor,...
•um nome de um lugar: dormitório, matadouro, padaria,...
•um agrupamento: arvoredo, casario, gritaria, dinheirama,...
•um nome técnico: bronquite, morfema, cloreto, sulfato,...
SUFIXOS VERBAIS
-ar: analisar, ingressar, caprichar, tapar, afixar, chiar, parafusar,...
-izar: ridicularizar, memorizar, tranquilizar, organizar, priorizar, agilizar,...
-ecer: anoitecer, espairecer, amolecer, enlouquecer, amanhecer,...
-ear: folhear, cabecear, casear, tapear, tatear, flautear,...
SUFIXOS VERBAIS – FUNÇÕES 
Os diferentes sufixos verbais transmitem diferentes significados, indicando:
•uma ação repetida no tempo: espernear, folhear,velejar,...
•uma ação pouco intensa: bebericar, chuviscar, escrevinhar,...
•o início de um estado: escurecer, envelhecer, amadurecer,...
•a atribuição de uma qualidade: dignificar, atualizar, solidificar,...
SUFIXOS ADVERBIAIS
Exemplos de sufixos adverbiais
-mente: infelizmente, velozmente, levemente, docemente, absolutamente, 
rapidamente,...
O sufixo –mente junta-se, normalmente, à forma feminina de um adjetivo 
dar origem a um advérbio de modo, como: bondosamente, lindamente, 
rapidamente,… No caso dos adjetivo de dois gêneros, o adjetivo permanece 
inalterado: arrogantemente, infelizmente, especialmente,…
PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA 
NA RELIGIÃO
•
axé (do iorubá àse);
•Exu (do iorubá èsu);
•Iemanjá (do iorubá yè m-ndja);
•macumba (do quimbundo makumba);
•orixá (do iorubá òrisà);
•umbanda (do quimbundo umbanda);
•Xangô (do iorubá sàngó).
PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA 
NA DANÇA, MÚSICA E JOGOS
•berimbau (do quimbundombirimbau);
•calango (do quimbundo kalanga);
•caxixi (do quimbundo kaxaxi);
•ganzá (do quimbundo nganza);
•maculelê (do quicongomakalele);
•samba (do quicongo samba).
PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA 
NA CULINÁRIA
•acarajé (do iorubá akarà-jẹ);
•bobó (do jeje bobó);
•farofa (do quimbundo falofa);
•fubá (do quimbundo fuba);
•jabá (do iorubá jàbàjábá);
•moqueca (do quimbundomukéka);
•quibebe (do quimbundo kibebe);
•quitute (do quicongo kilute).
PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA 
NA FLORA E NA FAUNA
•
camundongo (do quimbundo kamundongo);
•caxinguelê (do quimbundo kaxijiangele);
•dendê (do quimbundo ndende);
•marimbondo (do quimbundomarimbondo);
•mutambo (do quimbundomutamba);
•quiabo (do quimbundo kingombo).
OUTRAS PALAVRAS DE ORIGEM 
AFRICANA
•bambambã (do quimbundombamba mbamba);
•borocoxô (do quicongo bolokotó);
•bunda (do quimbundombunda);
•caçamba (do quimbundo kisambu);
•cacimba (do quimbundo kixíma);
•caçula (do quimbundo kasule);
•cafuné (do quimbundo kafundu);
•capanga (do quimbundo kapanga);
•cochilar (do quimbundo koxila);
•moleque (do quimbundomuleke);
•muvuca (do quicongomvuka);
•quilombo (do quimbundo kilombo);
•quitanda (do quimbundo kitanda);
•senzala (do quimbundo sanzala);
•tanga (do quimbundo ntanga);
•zumbi (do quimbundo nzumbi).
PALAVRAS DE ORIGEM INDÍGENA -
FAUNA
•araponga (do tupiwira-pónga)
•arara (do tupi arára)
•ariranha (do tupi ari'rana)
•baiacu (do tupiwambaiakú)
•capivara (do tupi kapii-wára)
•chopim (do tupi xo'pi)
•cupim (do tupi kupií)
•cutia (do tupi akutí)
•gambá (do tupiwa-ambá)
•guará (do tupi awará)
•irara (do tupi (e)i'rara)
•jabiru (do tupi yambï'ru)
•jabuti (do tupi iawotí)
•jacaré (do tupi iakaré)
•jararaca (do tupi iararáka)
•jaú (do tupi ya'u)
•jiboia (do tupi iuy-mbóia)
•mamangaba (do tupimanga'nga)
•maracanã (do tupimaraka'na)
•perereca (do tupi pereréka)
•piranha (do tupi pira-ãia)
•pirarucu (do tupi pira-urukú)
•poti (do tupi po'tĩ)
•sabiá (do tupi sawiá)
•sagui (do tupi sawín)
•sariguê (do tupi sari'gwe)
•saúva (do tupi ysaúwa)
•siri (do tupi sirí)
•suaçu (do tupi sïwa'su)
•tamanduá (do tupi tamanduá)
•tatuí (do tupi tatu'i)
•traíra (do tupi tare'ïra)
•tucano (do tupi tukána)
•urubu (do tupi uru'wu)
•urucum (do tupi uru'ku)
•xororó (do tupi xoro'ro)
PALAVRAS DE ORIGEM INDÍGENA -
FLORA
•abacaxi (do tupi ywa-katí)
•açaí (do tupi ywa-saí)
•aipim (do tupi aipĩ)
•amendoim (do tupimandu'wi)
•bacaba (do tupi ïwa'kawa)
•bacupari (do tupi *ïwakupa'ri)
•bacuri (do tupi ywa-kurí)
•bocaiuva (do tupimboka'ïwa)
•buriti (do tupi *mbïrï'tï)
•caatinga (do tupi kaa-tínga)
•cajá (do tupi akaiá)
•caju (do tupi akaiú)
•capim (do tupi kapíi)
•capoeira (do tupi ko'pwera)
•cipó (do tupi ysypó)
•cupuaçu (do tupi kupu-wasú)
•inajá (do tupi ina'ya)
•ipê (do tupi ypé)
•jabuticaba (do tupi iawotikáwa)
•jenipapo (do tupi iandypáwa)
•jequitibá (do tupi yïkïtï'wa)
•jerimum (do tupi yuru'mũ)
•macaxeira (do tupimaka'xera)
•mandioca (do tupimandióka)
•piaçaba (do tupi pïa'sawa)
•pindaíba (do tupi pinda'ïwa)
•piranga (do tupi pi'ranga)
•pitanga (do tupi pytánga)
•pitomba (do tupi pi'tomba)
•pupunha (do tupi pu'puña)
•samambaia (do tupi sama-mbái)
•sapê (do tupi yasa'pe)
•tapioca (do tupi typyóka)
•tucumã (do tupi tuku'ma)
•uvaia (do tupi ï'waya)
OUTRAS PALAVRAS DE ORIGEM 
INDÍGENA
•arapuca (do tupiwira-púka)
•biboca (do tupi ymby-mbóka)
•caboclo (do tupi kara'iwa)
•caipora (do tupi kaa-póra)
•carioca (do tupi kariwóka)
•catapora (do tupi tata-póra)
•cumbuca (do tupi kui'mbuka)
•curumim (do tupi kunumín)
•curupira (do tupi kuru'pira)
•guri (do tupi gwi'ri)
•inhaca (do tupi yakwa)
•jirau (do tupi yu'ra)
•jururu (do tupi yuru-ru)
•maniçoba (do tupimandisówa)
•mingau (do tupiminga'u)
•nhe-nhe-nhem (do tupi nheeng-nheeng-nheeng)
•paçoca (do tupi pasóka)
•pajé (tupi pa'ye)
•pereba (do tupi pe'rewa)
•peteca (do tupi pe'teka)
•pipoca (do tupi pipóka)
•pororoca (do tupi poro'roka)
•potiguar (do tupi potï'war)
•saci (do tupi *sa'si)
•suruba (do tupi suru'ba)
•taba (do tupi 'tawa)
•tocaia (do tupi to'kaya)
•tucupi (do tupi tiku'pir)
•xará (do tupi xa'ra)
PALAVRAS DE LOCALIDADES DE 
ORIGEM INDÍGENA
Amapá
•Copacabana
•Curitiba
•Goiás
•Grajaú
•Guanabara
•Guarujá
•Iguaçu
•Ipanema
•Ipiranga
•Itapuã
•Macapá
•Maceió
•Maranhão
•Moji
•Morumbi
•Pará
•Paraguai
•Paraíba
•Paraná
•Pernambuco
•Piauí
•Piracicaba
•Piraí
•Piraíba
•Sapucaí
•Sergipe
•Tietê
•Tijuca
•Ubatuba
•Uruguai
•Xingu
NOMES DE PESSOAS DE ORIGEM 
INDÍGENA
•Anaí
•Araci
•Aruana
•Iracema
•Jaciara
•Jacira
•Janaína
•Jandira
•Juçara
•Juraci
•Jurandir
•Jurema
•Kaique
•Kauã
•Mayara
•Moacir
•Moema
•Roani
•Tainá
•Ubirajara
•Yara
PALAVRAS DE ORIGEM ÁRABE COM 
-AL
•alambique (do árabe al-inbīq);
•alcachofra (do árabe al-ḫaršūfah);
•alcateia (do árabe al-qaṭiᶜ);
•álcool (do árabe al-kuḥul);
•alcova (do árabe al-qubbah);
•aldeia (do árabe aḍ-ḍayᶜah);
•alecrim (do árabe al-iklīl);
•alecrim (do árabe al-iklīl);
•aletria (do árabe al-iṭriyah);
•alface (do árabe al-ḫass);
•alfaiate (do árabe al-ḫayyāṭ);
•alfândega (do árabe al-ḫandaq);
•alfazema (do árabe al-ḫuzāmah);
•algarismo (do árabe Al-Ḫuwārizmī);
•álgebra (do árabe al-jabr);
•algema (do árabe al-jāmiᶜah);
•algodão (do árabe al-quṭn);
•algoritmo (do árabe Al-Ḫuwārizmī);
•algoz (do árabe al-guzz);
•alicate (do árabe al-liqāṭ);
•almanaque (do árabe al-munāḫ);
•almofada (do árabe al-miḫaddah);
•almôndega (do árabe al-bunduqah);
•almoxarife (do árabe al-mušrif);
•alquimia (do árabe al-kīmiyā);
•alvará (do árabe al-barāᵓah).
PALAVRAS DE ORIGEM ÁRABE COM 
–AS e –AZ 
•açafrão (do árabe az-zaᶜfarān);
•açougue (do árabe as-sūq);
•açúcar (do árabe as-sukkar);
•açucena (do árabe as-sawsan);
•açude (do árabe as-sudd);
•armazém (do árabe al-maḫzan);
•arroba (do árabe ar-rubᶜ);
•arroz (do árabe ār-ruzz);
•azar (do árabe az-zahr);
•azeite (do árabe az-zayt);
•azeitona (do árabe az-zaytūnah);
•azul (do árabe lāzaward);
•azulejo (do árabe az-zullayj).
OUTRAS PALAVRAS DE ORIGEM 
ÁRABE
•café (do árabe qahwa);
•chafariz (do árabe ṣihrīj);
•elixir (do árabe al-ᵓisksīr);
•enxaqueca (do árabe aš-šaqīqah);
•esfirra (do árabe ṣfīḥah);
•fulano (do árabe fulān);
•garrafa (do árabe garrāfah);
•javali (do árabe jabalī);
•laranja (do árabe nāranj);
•limão (do árabe laymūn);
•masmorra (do árabemaṭmūrah);
•matraca (do árabemiṭraqah
•mesquita (do árabemasjid);
•nora (do árabe nāᶜūrah);
•oxalá (do árabe law šā llah);
•papagaio (do árabe babbagā);
•safra (do árabe zubrah);
•salamaleque (do árabe as-salāmu ᶜalayk);
•sultão (do árabe sulṭān);
•talco (do árabe ṭalq);
•tâmara (do árabe tamrah);
•tambor (do árabe ṭanbūr);
•xadrez (do árabe šiṭranj);
•xarope (do árabe šarāb);
•xerife (do árabe šarīf);
•zênite (do árabe samt);
•zero (do árabe ṣifr).
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
VOGAIS TEMÁTICAS – morfema classificatório, dado seu valor gramatical
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO – não têm valor mórfico, ; ocorrentesna
junção dos morfemas lexicais e derivacionais cuja única função consiste em evitar
dissonância na junção daqueles elementos. Ex.: gasÔgenio (formado por dois
morfemas lexicais), chaleira (formada por um morfema lexical e um sufixo).
Devem ser considerados casos de alomorfia fonologicamente condicionada: o
morfema lexical gás apresenta uma variante gaso; o morfema derivacional eira
apresenta uma variante leira.
ESTRUTURA DOS VOCÁBULOS EM 
PORTUGUÊS
1. Apenas um morfema lexical: azul, mar, sol, feliz
2. Morfema lexical (+ ou – vogal temática) + morfemas flexionais:
alun+a+s, menin+o+s, part+i+sse+mos, not+a+ra+m.
3. Morfema lexical + morfemas derivacionais (+ ou – morfemas
flexionais):
3.1 Prefixo(s) + morfema lexical (+ ou – vogal temática) (+ ou –
morfema flexional): in+feliz, des+em+palh+a+r, in+apt+o+s.
3.2 Morfema lexical + sufixo(s) (+ ou – vogal temática) (+ ou –
morfema flexionais): mur+alh+a, cant+eir+o+s, habitu+al,
levanta+ment+o, arrependi+ment+o, menina+zinh+a+s.
3.3 Prefixo (s) + morfema lexical (+ ou - elemento de ligação) +
sufixo(s) (+ ou – vogal temática) (+ ou – morfemas flexionais): in-
feliz-mente, re-prova-ção, des-contenta-ment-o-s.
4. Morfema lexical (+ ou – vogal temática) (+ ou – morfemas
flexionais) + morfema lexical (+ ou – vogal temática) (+ ou –
morfemas flexionais): couv-e-flor, guard-a-chuv-a-s, terç-a-s-feir-a-s,
pé-s-de-moleque-e-s.
FORMAÇÃO
DERIVAÇÃO
1. PREFIXAL – des-contente
2. SUFIXAL – granda-lhão
3. PREFIXAL E SUFIXAL – in-feliz-mente
4. PARASSINTÉTICA – en-tarde-cer
5. REGRESSIVA – caça – caçar; corte – cortar.
6. IMPRÓPRIA – mudança de classe gramatical: O jantar está
servido; manga-rosa, colégio-modelo, homem-aranha,
COMPOSIÇÃO
1. JUSTAPOSIÇÃO – girassol, microrregião, pé-de-vento, amor-
perfeito
2. AGLUTINAÇÃO – petróleo, planalto, aguardente, pontiagudo
OUTROS
1. ABREVIAÇÃO – foto/ fotografia, pneu/ pneumático
2. REDUPLICAÇÃO – Zezé, Juju; onomatopeias: tique-taque, zás-trás,
zum-zum.
3. SIGLAS – PTB (Partido Trabalhista Brasileiro); CESC (Centro de
Estudos Superiores de Caxias); UEMA (Universidade Estadual do
Maranhão).
4. HIBRIDISMO – autoclave (grego-latim); sociologia (latim-grego);
futebolista (inglês-português).
AVALIAÇÃO
1. Escrever uma resenha crítica sobre a flexão nominal e a
flexão verbal (pode ser em dupla);
2. Deve-se citar exemplos

Mais conteúdos dessa disciplina