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UNIVERSIDADE ZAMBEZE Faculdade de Ciências e Tecnologia DEPARTAMENTO DE ELECTROTÉCNICA LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA Disciplina de Oficinas de Electricidade 1º ano - 2º Semestre Tema: INTRODUÇÃO A OFICINAS DE ELECTRICIDADE Estudantes: Ângelo Nelson Ivânia Pereira Alicha Zacarias Fernando Doda júnior Jone Alfredo Beira, Setembro de 2023 UNIVERSIDADE ZAMBEZE Faculdade de Ciências e Tecnologia DEPARTAMENTO DE ELECTROTÉCNICA LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA INTRODUÇÃO A OFICINAS DE ELECTRICIDADE Estudantes: Ângelo Nelson Ivânia Pereira Alicha Zacarias Fernando Doda júnior Docente: Jone Alfredo Msc. António da Conceição Chama ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 4 1.1 Objetivos: 4 1.1.1 Geral: 4 1.1.2 Especificos: 4 2 Resumo teórico 4 3 Equipamentos de Protecção Individual (E.P.I.) 5 3.1 Objectivo da utilização de E.P.I.s 5 4 PRIMEIROS SOCORROS.…………………………...................................……………….6 4.1 Qualidades do socorrista: 6 4.2 Etapas Básicas de Primeiros Socorros 7 4.2.1 Avaliação do Local do Acidente 7 4.2.2 Proteção do Acidentado 8 4.2.3 Exame do acidentado Inconsciente 8 4.2.4 Orientações gerais em caso de acidentes 9 4.2.5 Atendendo as vítimas nas emergências 10 4.3 Manutenção dos sinais vitais (Pulsação, Respiração e Temperatura) 10 4.3.1 Proposta de material básico contido num kit medico 11 4.3.2 Limpeza e desinfeção dos materiais 12 4.3.4 Eliminação e/ou desinfeção do material utilizado 12 4.3.5 Limpeza de superfícies e locais conspurcados com sangue 12 5.1 Electrocução (choque eléctrico) 13 5.2 Asfixia/sufocação 13 5.3 Desmaio ou perda súbita de consciência 14 6 CONCLUSÃO 15 7 BIBLIOGRAFIA 16 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho abordar-se-á acerca de segurança no Trabalho no ramo da electricidade e alguns temas relacionados a ele como os equipamentos de protecção individual e os primeiros socorros. A eletricidade está cada vez mais presente na vida das pessoas, seja no ambiente de trabalho, seja nas residências. Ao longo do trabalho podera se notar que as oficinas devem prever, um Serviço de Higiene e Segurança que tem como função coordenar todos os aspectos relacionados com a Higiene e a Segurança de todos os que nela trabalham como os visitantes. Portanto importa falar dos equipamentos de protecção individual e os primeiros socorros porque, tal como acontece com outras formas de energia, a eletricidade apresenta riscos e pode causar acidentes cujas consequências podem resultar em danos pessoais, materiais ou ambos. 1.1 Objetivos: 1.1.1 Geral: · Introduzir a oficina de electricidade. 1.1.2 Especificos: · Descrever os equipamentos de protecção individual; · Listar os primeiros socorros. 2 Resumo teórico Os E.P.Is incidem sobre a segurança e a saúde no trabalho eles permitem evitar muitos acidentes, em qualquer parte do corpo, com incidência particular na cabeça, nas mãos, nos pés e nos olhos.tambem definiu se primeiros socorros como sendo os tratamentos iniciais e temporários, ministrado a acidentados, num esforço de preservar a vida, diminuir a incapacidade e minorar o sofrimento. . 4 3 Equipamentos de Protecção Individual (E.P.I.) O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo produto utilizado como ferramenta de trabalho, de uso individual, destinado à proteção do trabalhador, minimizando riscos que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho. São alguns exemplos de equipamentos de protecção individual os seguintes: I. O capacete de segurança, utilizado particularmente nos estaleiros onde há máquinas em manobra, edifícios em construção, transporte de materiais pesados, os quais podem sempre pôr em risco a segurança do trabalhador, devido à queda de objectos ou por pancadas sofridas. II. Sapatos ou botas de segurança com palmilha e biqueira de aço, para evitar ferimentos e esmagamento dos pés. III. Luvas apropriadas para os trabalhos a executar (manipulação de ferro e de aço, manipulação de produtos químicos, etc.). IV. Óculos de protecção apropriados a cada caso para evitar projecções de limalhas, faúlhas, líquidos cáusticos. V. Máscaras respiratórias apropriadas nos locais onde existem riscos de inalações nocivas, tais como gases, poeiras, fumos. VI. Protectores auriculares e tampões auditivos para protecção dos ouvidos, principalmente em locais onde o ruído é intenso, nomeadamente em fábricas de corte e laminação de metais. VII. Protecção do tronco, utilizando fatos e coletes apropriados a cada situação (produtos químicos, produtos combustíveis e comburentes, intempéries). VIII. Capuz: proteção do crânio contra contato com partes móveis de máquinas. 3.1 Objectivo da utilização de E.P.I.s Os E.P.I. permitem a proteção contra riscos capazes de ameaçar saúde dos individuos, em caso de ocorrência de acidentes de trabalho ou acidente no trabalho. 4 PRIMEIROS SOCORROS Primeiros socorros são os primeiros procedimentos de emergência que visam manter as funções vitais e evitar o agravamento de uma pessoa ou seja vítimas de acidente, ferida, inconsciente ou em perigo de vida, até que ela receba assistência qualificada. (ALEXANDRINO,2005) A pessoa que está prestando os primeiros socorros deve seguir um plano de ação baseando-se no P.A.S., que são as três letras iniciais a partir das quais se desenvolvem todas as medidas técnicas e práticas de primeiros socorros. • Prevenir - afastar o perigo do acidentado ou o acidentado do perigo; • Alertar - contatar o atendimento emergencial informando o tipo de acidente, o local, o número de vítimas e o seu estado; • Socorrer - após as avaliações. O primeiro socorro consiste, conforme a situação, na protecção de feridas, imobilização de fracturas, controlo de hemorragias externas, desobstrução das vias respiratórias e realização de manobras de Suporte Básico de Vida. Qualquer pessoa pode e deve ter formação em primeiros socorros. A sua implementação não substitui nem deve atrasar a activação dos serviços de emergência médica, mas sim impedir acções intempestivas, alertar e ajudar, evitando o agravamento do acidente. 4.1 Qualidades do socorrista: • Autocontrolo e sentido de responsabilidade. • Capacidade de organização e liderança. • Capacidade de comunicação. • Capacidade para tomar decisões. • Compreensão e respeito pelo outro. • Consciência das suas limitações. - Perante uma doença súbita ou um acidente grave, como activar os serviços de emergência médica? · Informar claramente o local onde se encontra a vítima. · Relatar de forma simples como se deu o acidente. · Dar indicações precisas sobre o estado da vítima. · Pedir a quem atendeu a chamada para repetir a mensagem, a fim de verificar se esta foi devidamente entendida. · Contactar a família da vítima (de preferência o encarregado de educação, se se tratar de um aluno). · Promover um ambiente calmo, afastando eventuais curiosos e evitando comentários. · Acalmar e, se possível, pedir informações à vítima sobre o sucedido. · Executar os primeiros socorros de acordo com o estado da vítima e as lesões sofridas. 4.2 Etapas Básicas de Primeiros Socorros O atendimento de primeiros socorros pode ser dividido em etapas básicas que permitem a maior organização no atendimento e, portanto, resultados mais eficazes. 4.2.1 Avaliação do Local do Acidente Esta é a primeira etapa básica na prestação de primeiros socorros. Ao chegar no local de um acidente, ou onde se encontra um acidentado, deve-se assumir o controlo da situação e proceder a uma rápida e segura avaliação da ocorrência. Deve-se tentar obter o máximo de informações possíveis sobre o ocorrido. Dependendo das circunstâncias de cada acidente, é importante também: a) Evitar o pânico e procurar a colaboração de outras pessoas, dando ordens breves, claras, objetivas e concisas; b) Manter afastados os curiosos, para evitar confusão e para ter espaço em que se possatrabalhar da melhor maneira possível. É importante observar rapidamente se existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o socorro nas proximidades da ocorrência. Por exemplo: fios elétricos soltos e desencapados; tráfego de veículos; andaimes; vazamento de gás; máquinas funcionando. Devem-se identificar pessoas que possam ajudar. Deve-se desligar a corrente elétrica; evitar chamas, faíscas e fagulhas; afastar pessoas desprotegidas da presença de gás; retirar vítima de afogamento da água, desde que o faça com segurança para quem está socorrendo; evacuar área em risco iminente de explosão ou desmoronamento. Se o acidentado estiver inconsciente, por sua cabeça em posição lateral antes de proceder à avaliação do seu estado geral. É preciso tranquilizar o acidentado e transmitir-lhe segurança e conforto. A calma do acidentado desempenha um papel muito importante na prestação dos primeiros socorros. O estado geral do acidentado pode se agravar se ela estiver com medo, ansiosa e sem confiança em quem está cuidando. 4.2.2 Proteção do Acidentado A avaliação e exame do estado geral de um acidentado de emergência clínica ou traumática é a segunda etapa básica na prestação dos primeiros socorros. Ela deve ser realizada simultaneamente ou imediatamente à "avaliação do acidente e proteção do acidentado". O exame deve ser rápido e sistemático, observando as seguintes prioridades: - Estado de consciência: avaliação de respostas lógicas (nome, idade, etc.). - Respiração: movimentos torácicos e abdominais com entrada e saída de ar normalmente pelas narinas ou boca. - Hemorragia: avaliar a quantidade, o volume e a qualidade do sangue que se perde. Se é arterial ou venoso. - Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria (igualdade entre as pupilas). - Temperatura do corpo: observação e sensação de tato na face e extremidades. Deve-se ter sempre uma ideia bem clara do que se vai fazer, para não expor desnecessariamente o acidentado, verificando se há ferimento com o cuidado de não movimentá-lo excessivamente. Em seguida proceder a um exame rápido das diversas partes do corpo. Se o acidentado está consciente, perguntar por áreas dolorosas no corpo e incapacidades funcionais de mobilização. Pedir para apontar onde está a dor, pedir para movimentar as mãos, braços, etc. 4.2.3 Exame do acidentado Inconsciente O acidentado inconsciente é uma preocupação, pois além de se ter poucas informações sobre o seu estado podem surgir, complicações devido à inconsciência. O primeiro cuidado é manter as vias respiratórias superiores desimpedidas fazendo a extensão da cabeça, ou mantê-la em posição lateral para evitar aspiração de vômito. Limpar a cavidade bucal. O exame do acidentado inconsciente deve ser igual ao do acidentado consciente, só que com cuidados redobrados, pois os parâmetros de força e capacidade funcional não poderão ser verificados. O mesmo ocorrendo com respostas a estímulos dolorosos. É importante ter ciência que nos primeiros cuidados ao acidentado inconsciente a deverá ser mínima. A observação das seguintes alterações deve ter prioridade acima de qualquer outra iniciativa. Ela pode salvar uma vida: · Falta de respiração; · Falta de circulação (pulso ausente); · Hemorragia abundante; · Perda dos sentidos (ausência de consciência); · Envenenamento. 4.2.4 Orientações gerais em caso de acidentes 1. O que não devo fazer? · Abandonar a vítima de acidente; · Omitir socorro sob pretexto de não testemunhar; · Tentar remover a vítima presa nas ferragens, sem estar preparado; · Tumultuar o local do acidente; · Deixar de colaborar com as autoridades competentes. 2. O que posso fazer? · Cuide da sua segurança; · Tome medidas de proteção; · Análise global da (s) vítima (s) de acidente; · Acionamento de Recurso Especializado. 3. Como agir? · Mantenha a calma; · Afaste os curiosos; · Quando aproximar-se, tenha certeza de que está protegido (evitar ser atropelado); · Faça uma barreira com seu carro, protegendo você e a vítima de um novo trauma; · Chame uma ambulância. 4.2.5 Atendendo as vítimas nas emergências Enquanto o socorro especializado não chegar, devemos tomar algumas precauções básicas. Existem critérios internacionalmente aceitos, no que se refere a abordagem (atendimento) da vítima. As etapas principais são as seguintes: 1 - Avaliação primária: vamos conhecer as técnicas de avaliação primária, onde aprendemos a examinar rapidamente a vítima obedecendo a uma sequência padronizada, corrigindo imediatamente todos os problemas encontrados. 4.3 Manutenção dos sinais vitais (Pulsação, Respiração e Temperatura) Procedimentos básicos: Identificar ausência de movimentos torácicos e da respiração; Deve-se seguir, rigorosamente os seguintes passos: A - Vias aéreas, com controlo de coluna cervical (colar cervical); B – Respiração; C – Circulação; D - Alterações neurológicas. A - Desobstrução das vias aéreas: Se a vítima estiver impossibilitada de respirar, poderá morrer ou ter danos irreversíveis no cérebro. Se notar obstrução de passagem de ar, aja imediatamente: · Abra a boca da vítima e, com os dedos, remova dentaduras (próteses), restos de alimentos, sangue, líquidos e outros objetos que possam estar impedindo a perfeita respiração; · Posicione corretamente a cabeça, com o queixo levemente erguido, facilita a respiração; · Se a vítima estiver inconsciente, devemos colocá-la de lado, para evitar asfixia e afogamento. B - Verificar a respiração: aproxime-se para escutar a boca e o nariz do acidentado, verificando também os movimentos característicos de tórax e abdômen. Se a vítima não estiver respirando devemos proceder imediatamente os procedimentos Parada Cardiorrespiratória. C - Verificar a circulação: a tomada de pulsação, fornece importantes informações sobre a vítima. Se o pulso está fraco e a pele pálida, por exemplo, com os lábios arroxeados, pode ser sinal de estado de choque, se não houver pulso, provavelmente uma parada cardiorrespiratória. A maneira correta de tomar a pulsação, é colocar dois dedos na artéria radial, que fica no início do pulso, bem na base do polegar. Ou na artéria carótida, que fica na base do pescoço, entre o músculo e a traqueia. D - Verificar o estado de consciência: para verificar o nível de consciência, verifique se a vítima se comunica; Se ela não estiver se comunicando, veja se reage ao toque ou à dor; Se a vítima estiver inconsciente mas respirando, não devemos deixá-la de costas, para evitar asfixia e afogamento. Kit de emergência transportável É essencial num kit de emergência ter disponível e acessível material que o ajude na prestação de primeiros socorros. Como organizar o kit? - Assegure que este contém o material indispensável e necessário. 4.3.1 Proposta de material básico contido num kit medico · Luvas de látex descartáveis (2 pares). · Compressas esterilizadas (5 pacotes). · Ligaduras (3 unidades). · Adesivos (1 rolo). · Pensos rápidos (1 caixa). · Soro fisiológico (1 frasco pequeno ou unidades individuais). · Termómetro digital (1). · Paracetamol 500 mg (1 caixa). · Pacotes de açúcar ou solução de glicose. · Esfigmomanómetro (aparelho para avaliação de tensão arterial) (1). · Tesoura (1). · Pinça pequena (1). · “Spongostan” (esponjas de coagulação). · Película aderente. Nota: É importante rever frequentemente o kit, bem como todo o material existente no armário, verificando os prazos de validade e material em falta. 4.3.2 Limpeza e desinfeção dos materiais Uma vez terminado qualquer tratamento de feridas sangrantes há que proceder à eliminação e/ou desinfecção do material utilizado e à limpeza das superfícies ou locais eventualmente conspurcados com sangue. 4.3.4 Eliminação e/ou desinfeção do material utilizado Quem proceder a estas operações deve manter sempre as mãos protegidas com luvas de borracha (luvas de ménage, por exemplo). Para a eliminação e/ou desinfecção do material utilizado no tratamento de feridas sangrantes devem ser seguidas as seguintes orientações: · O material descartável utilizado no tratamento das feridas (luvas,avental, “Spongostan”, compressas, ligaduras, adesivos, etc.) deve ser removido para o saco de plástico de parede dupla que se atará firmemente. · O restante material (pinças, tesouras, etc.), logo depois de utilizado deve ser lavado com água e sabão e depois mergulhado em lixívia comercial durante 30 minutos. 4.3.5 Limpeza de superfícies e locais conspurcados com sangue À semelhança do material, todas as superfícies e locais conspurcados com sangue devem ser cuidadosamente limpos e desinfectados. · Utilizar sempre luvas de borracha descartáveis. · Favorecer a absorção do sangue com material irrecuperável (toalhetes de papel absorvente, por exemplo). · Deitar por cima dos locais contaminados lixívia pura (se possível a 10%) e deixar actuar durante 10 minutos. · Remover tudo para saco de plástico adequado e fechá-lo com segurança. · Por último, lavar toda a superfície contaminada com água. 5 Situações práticas de aplicação dos primeiros socorros 5.1 Electrocução (choque eléctrico) Electrocussão ou choque eléctrico é uma situação provocada pela passagem de corrente eléctrica através do corpo. (AZEVEDO, 2008). O que deve fazer? · Desligar o disjuntor para cortar imediatamente a corrente eléctrica. · Ter o máximo cuidado em não tocar na vítima sem previamente ter desligado a corrente. · Prevenir a queda do sinistrado. · Aplicar o primeiro socorro conveniente: - Reanimação cardiorrespiratória; - Aplicação de uma compressa ou de um pano bem limpo sobre a queimadura. O que não deve fazer? · Tocar na vítima se estiver em contacto com a corrente eléctrica. · Tentar afastar o fio de alta tensão com um objecto. 5.2 Asfixia/sufocação Dificuldade respiratória que leva à falta de oxigénio no organismo. As causas podem ser variadas, sendo a mais vulgar a obstrução das vias respiratórias por corpos estranhos (objectos de pequenas dimensões, alimentos mal mastigados, etc.). Outras causas possíveis de asfixia são: ingestão de bebidas ferventes ou cáusticas, pesos em cima do peito ou costas, intoxicações diversas, paragem dos músculos respiratórios. O que deve fazer? Coloque-se por trás da vítima e passe-lhe braço em volta da cintura. Feche a mão em punho e coloque-o logo acima do umbigo. Cubra o punho com a outra mão e carregue para dentro e para cima, até 5 movimentos. Repita a operação as vezes que forem necessárias até à saída do corpo estranho. Se a respiração não se restabelecer e a vítima continuar cianosada (tonalidade azulada), inicie o Suporte Básico de Vida. O que não deve fazer? Abandonar o asfixiado para pedir auxílio. 5.3 Desmaio ou perda súbita de consciência É provocado por falta de oxigénio no cérebro, à qual o organismo reage de forma automática, com perda de consciência e queda brusca e desamparada do corpo. Normalmente, o desmaio dura 2 a 3 minutos. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, jejum prolongado, permanência de pé durante muito tempo, etc. 6 CONCLUSÃO Após ter abordado acerca dos equipamentos de protecção individual e os primeiros socorros conclui-se que São os primeiros procedimentos de emergência que visam manter as funções vitais e evitar o agravamento de uma pessoa às vítimas de acidente, ferida, inconsciente ou em perigo de vida, até que ela receba assistência qualificada. Qualquer pessoa pode e deve ter formação em primeiros socorros. A sua implementação não substitui nem deve atrasar a activação dos serviços de emergência médica, mas sim impedir acções intempestivas, alertar e ajudar, evitando o agravamento do acidente. 7 BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, Gustavo, 2008. Norma em estado de choque. Revista Proteção. Porto Alegre, ed. 193, 0p. 52-61. ALEXANDRINO, Cláudia Rosane Romualdo; SÔNEGO, Cláudia Santos. 2005. Segurança em Eletricidade: uma proposta de manual de segurança para a execução de padrão de medição residencial em rede de baixa tensão. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma. J.Matias 2005. Higiene e Segurança no Trabalho. Páginas: 1-14. MONIZ, Alessandra R, SILVA, Rafael de Oliveira. Seguranca em electricidade.Paginas: 1-8. REIS, I. Manual de Primeiros Socorros. Situações de Urgência nas Escolas, Jardins de Infância e Campos de Férias. Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. 3ª ed. 2010. 16 image2.png