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Manual de reprogramação 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de reprogramação 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de 
Reprogramação de ECU´s 
via software 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de reprogramação 
3 
 
Manual Técnico de 
Softwares de Edição 
 
 
Aviso 
 
 
 
Material de conteúdo exclusivo de Por dentro da Eletrônica – Proibida 
cópia © Copyrigth. Todo o conteúdo é uma obra intelectual e pode ser 
alterada sem prévio aviso 
Texto: Luciano Vaz 
Imagens: Luciano Vaz 
Edição: Luciano Vaz 
Pesquisa de informações feitas com base em conhecimento intelectual e 
executado em praticas de laboratório 
 
 
Manual de reprogramação 
4 
 
Índice 
 
SEÇÃO I: CONCEITO BÁSICO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA 5 
A HISTÓRIA DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA OTTO 6 
VANTAGENS DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA 7 
MOTORES COMBUSTÃO INTERNA DIESEL 8 
NOMENCLATURAS IMPORTANTES SOBRE MOTORES 9 
 HP (HORSE POWER) 9 
 CV (CAVALO VAPOR) 9 
 CILINDRADA 9 
 TORQUE 10 
 POTÊNCIA 11 
SEÇÃO II: SOFTWARE DE EDIÇÃO DE MAPAS E CALIBRAÇOES 12 
CONHECENDO O SOFTWARE DE EDIÇÃO 13 
O SOFTWARE ECM TITANIUM 14 
PARTE 1 - LEITURA DE ARQUIVOS ORIGINAIS 14 
PARTE 2 - INFORMAÇÃO DA ECU 15 
PARTE 3 - CARREGANDO O ARQUIVO ORIGINAL NO SOFTWARE ECM TITANIUM 16 
PARTE 4 - ESCOLHENDO O ARQUIVO DRIVER CORRETO 19 
PARTE 5 - ESCOLHENDO A FAMÍLIA CHECKSUM CERTA 22 
PARTE 6 - EDITAR O ARQUIVO ORIGINAL PARA CRIAR UM MODIFICADO 24 
PARTE 7: MODIFICAÇÃO DE UM ARQUIVO DE FORMA EFETIVA 28 
PARTE 8 - ESCREVENDO ARQUIVO MODIFICADO 33 
ANOTAÇÕES 34 
 
 
Manual de reprogramação 
5 
 
 
Seção I: 
Conceito básico de motores de 
combustão interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de reprogramação 
6 
A História do Motor de Combustão Interna Otto 
 
O sistema moto propulsor de uma máquina é o responsável por produzir força 
motriz suficiente para gerar movimento. No automóvel isto não é diferente, pois o conjunto 
de peças que dão forma ao motor são as responsáveis por gerar, através de um 
movimento retilíneo, uma resultante de movimento rotativo. 
Depois da sua criação o motor de combustão interna criado por Nikolaus August Otto 
atravessaria os séculos impulsionando as formas de tração mecânica. Com as ciências da 
antiga geração, do século XVII, foi que o homem buscou construir um mecanismo para 
gerar força de uma maneira automática, diferente de uma tração humana ou animal, e 
que pudesse levá-lo a grandes distâncias e certas velocidades maiores que as de seus 
passos. 
 
Foi no ano de 1860 que a idéia de 
construir uma máquina que utilizasse 
o benzeno como combustível pode 
ser, seis anos mais tarde em 1866, 
concretizada por um comerciante e 
interessado em ciências das mais 
diversas, Nikolaus August Otto. De 
nacionalidade Alemã nascido em 
Holzhausen an der Haid, Otto teve 
contato na época com outros 
inventores e cientistas que ao 
mesmo tempo e até antes de Otto já 
trabalhavam em projetos 
semelhantes, pois na época, o motor 
a vapor já estava bem difundido 
entre eles. Inclusive com certa 
freqüência já se via algumas 
embarcações nos rios e algumas 
locomotivas movidas pela pressão 
do vapor cruzando o território 
Europeu e Americano. 
 
Nikolaus August Otto teve a idéia de construir um mecanismo, baseado no conjunto 
mecânico de pedal e manivela muito utilizado em serviços braçais e nas bicicletas, onde 
uma mistura de ar e combustível pudesse explodir e gerar força e movimento. Esse 
mecanismo foi projetado e construído para trabalhar em um ciclo de quatro tempos, daí o 
nome no motor que ficou conhecido como motor de combustão interna ciclo Otto. 
Nikolaus Otto 
 
 
Manual de reprogramação 
7 
Vantagens do Motor de combustão Interna 
 
O motor de Otto obteve inúmeras vantagens em relação ao motor a vapor. Uma delas é o 
baixo peso já que o motor a combustão interna não precisava de um reservatório de água 
para ser aquecida, muito menos um combustível para ser queimado e aquecer a água, 
sendo na época comum utilizar a lenha ou o carvão. 
Outra vantagem era o baixo consumo de 
combustível, embora ainda sendo benzeno 
e um sistema de alimentação de 
combustível não muito eficiente, que se 
diferenciava dos motores anteriores, onde 
em poucos kilômetros ou em poucas horas 
de funcionamento queimavam um balaio de 
lenha. 
 
A potência dos motores de combustão interna ciclo Otto também superava, em 
proporções de tamanhos, a do motor a vapor. Apenas a pressão do vapor empurrava os 
pistões e bielas para gerar força e movimento rotativo enquanto no motor de ciclo Otto 
uma explosão de combustível, um poder térmico e um deslocamento de gases assumia o 
papel do vapor com muito mais eficiência, gerando maior potência. Quando a utilização 
de gasolina, que antes de ser utilizada nos motores era um subproduto do petróleo jogado 
fora, passou a ser um combustível com mais poder de explosão e com um percentual de 
lubrificação, alimentando os motores, o motor de ciclo Otto aumentou ainda mais a sua 
potência e torque. 
 
O motor de combustão interna ciclo Otto com 
todas essas vantagens, sendo mais leve e 
compacto oferecendo mais versatilidade em 
comparação com os motores a vapor, logo se 
consagrou como a força motriz que se 
estenderia até os dias atuais nas mais 
diferentes aplicações que pudesse servir com a 
sua força de trabalho ao homem. Os 
automóveis, as embarcações, os ônibus, os 
caminhões, as máquinas de trabalho rural e de 
canteiros de obras, assim como na indústria em 
geral e até mesmo na aviação utilizam ainda o 
princípio de funcionamento, em motores de 
combustão interna, de 150 anos atrás. 
Motor de Nikolaus Otto 
Motor Atual 
 
 
Manual de reprogramação 
8 
Motores Combustão Interna Diesel 
 
O motor Diesel ou motor de ignição por compressão é um motor de combustão 
interna inventado, pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel (1858-1913), em que 
a combustão se faz pelo aumento da temperatura provocado pela compressão do ar. 
Em 23 de fevereiro de 1893 o engenheiro alemão Rudolf Diesel recebeu a patente para o 
seu motor de autoignição. O motor Diesel destaca-se ainda hoje pela economia de 
combustível. 
Funcionamento 
Quando o tempo está frio, o ar ao ser comprimido poderá não atingir a temperatura 
suficiente para a primeira ignição, mas esses obstáculos têm vindo a desaparecer em 
virtude das injeções electrónicas diretas e a maior rotação do motor de partida. Nos 
modelos antigos ou lugares muito frios costuma-se usar velas de incandescência no tubo 
de admissão para minimizar esse efeito sendo que alguns motores estacionários ainda 
usam buchas de fogo e a partida é feita com manivelas. 
As principais diferenças entre o motor a gasolina e o motor diesel são as seguintes: 
 Enquanto o motor a gasolina funciona com a taxa de compressão que varia de 8:1 
a 12:1, no motor diesel esta varia de 15:1 a 25:1. Daí a robustez de um 
relativamente a outro. 
 Enquanto o motor a gasolina admite (admissão - primeiro tempo do ciclo de quatro 
tempos de um motor Ciclo Otto) a mistura ar/combustível para o cilindro (injeção 
indireta, com o combustível sendo diretamente despejado no coletor de admissão), 
o motor Diesel aspira apenas ar, com o diesel sendo despejado diretamente no 
topo do cilindro (todavia, os motores a gasolina com injeção direta, mais similar ao 
ciclo diesel, estão a se popularizar graças aos ganhos em eficiência e economia 
que tal sistema possibilita). 
 A ignição dos motores a gasolina dá-se a partir de uma faísca elétrica fornecida 
pela vela de ignição antes da máxima compressão na câmara de explosão (> a 
400ºC). Já no motor Diesel a combustão ocorre quando o combustível é injetado e 
imediatamente inflamado pelas elevadas temperaturas (> a 600 °C) devido ao ar 
fortemente comprimido nacâmara de combustão. O Engenheiro Rudolf Diesel 
chegou a esse método quando aperfeiçoava máquinas a vapor. 
O primeiro protótipo de motor diesel foi alimentado com óleo vegetal, porém 
o combustível utilizado desde então pelos motores diesel é o óleo diesel, 
um hidrocarboneto obtido a partir da destilação do petróleo à temperaturas de 250°C e 
350 °C. Recentemente no Brasil, por lei, o diesel de petróleo é vendido após receber uma 
adição percentual de biodiesel, pois esse é produzido de óleo vegetal (fontes de energia 
renovável) através do processo de transesterificação. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_combust%C3%A3o_interna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_combust%C3%A3o_interna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Diesel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Injec%C3%A7%C3%A3o_electr%C3%B3nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_partida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vela_de_incandesc%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coletor_(motor)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coletor_(motor)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_estacion%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gasolina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_compress%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cilindro_(motor)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fa%C3%ADsca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vela_de_igni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%BAC
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_de_combust%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Diesel
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_a_vapor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prot%C3%B3tipo
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo_vegetal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADvel
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo_diesel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocarboneto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%B0C
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diesel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiesel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_renov%C3%A1vel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_renov%C3%A1vel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transesterifica%C3%A7%C3%A3o
 
 
Manual de reprogramação 
9 
Nomenclaturas Importantes sobre Motores 
 
Ao analisar a possibilidades mudanças nas características de potencia nos motores tanto 
ciclo otto quanto diesel, é importante entender um pouco sobre alguns termos importantes 
que aparecerão nos softwares de edição. 
 HP (Horse Power) 
O horse power, cujo símbolo é hp, consiste numa unidade grandeza física potência que s
e define como a potência necessária paraelevar verticalmente à velocidade de 1 pé/min 
uma massa de 33,000 libras.No sistema internacional de unidades (SI), a potência vem 
expressa em watts pelo que para converter horse power em watts é necessário reduzir 
horse power a watts, isto é, 1 hp = 745,6987158227 W. O horse power é uma unidade 
pouco utilizada no meio científico devido à existência do watt (unidade SI). 
 
 CV (Cavalo Vapor) 
Esta unidade de medida nasceu no mundo anglofônico quando James Watt precisou 
expressar equivalência de força da sua máquina a vapor. Como o cv não pertence ao 
Sistema Internacional de Unidades, atualmente tem um uso desigual e frequentemente 
impreciso, já que se lhe confunde com o hp (inglês). Assim, é habitual referir à potência 
dos motores de automóveis, embarcações etc. em cavalos; mas sem aclarar que nos 
países onde o Sistema Internacional é o único legal, se utiliza o kW (kilowatt) como 
unidade de potência, ainda que se acompanhe de sua equivalência em cv ou hp 
(na Europa, exceto Reino Unido e Irlanda, normalmente cv) 
 
 Cilindrada 
A cilindrada ou volume de deslocamento do motor ou ainda volume varrido do motor é 
definido como o volume varrido pelo deslocamento de uma peça móvel numa câmara 
hermeticamente fechada durante um movimento unitário. Este conceito aplica-se em 
diferentes tipos de bombas e motores. O movimento unitário corresponde a uma ida e 
volta no caso de um dispositivo linear como um pistão, ou a uma rotação no caso de 
um dispositivo giratório. O cálculo da cilindrada parte de dois dados normalmente 
conhecidos num motor a pistões: o diâmetro e o curso. A cilindrada do motor resulta do 
produto da cilindrada unitária pelo número de cilindros do motor(N) 
 
. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anglofonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Watt
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_a_vapor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3veis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Embarca%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_(mec%C3%A2nica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pist%C3%A3o_do_motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rotor
 
 
Manual de reprogramação 
10 
 Torque 
Indica um esforço de torção e é o produto entre uma força e um braço de alavanca, a 
distância entre o ponto de aplicação da força e o eixo de rotação do corpo. 
Na Física, somente há trabalho se houver uma força aplicada sobre um corpo que se 
desloca. O trabalho realizado será, então, o produto da força pelo deslocamento (t = F . d) 
O trabalho é medido em joules (J). Essa unidade é igual a um newton vezes um metro. 
Às vezes encontramos a unidade newton metro (Nm). 
Pense na seguinte ilustração do moinho movido por um cavalo. O animal precisa fazer 
força a uma certa distância do eixo. Esta distância é conhecida como braço de alavanca. 
A essa combinação de força e distância chamamos de Torque e para saber seu valor é só 
multiplicar a força que o cavalo está fazendo pelo braço de alavanca (T = F x d). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, o torque no motor de 
combustão interna é igual à força 
com que a expansão empurra o 
êmbolo com a biela, multiplicada 
pelo comprimento da manivela da 
árvore que recebe a torção. O 
torque do motor expressa o 
trabalho que ele é capaz de 
realizar, independente do tempo 
consumido. Pode ser medido em 
newton-metro (Nm), ou ainda 
quilograma-força-metro (kgfm). O 
torque máximo é o momento de 
maior eficiência do motor. 1 kgfm 
= 9,806 Nm 
 
 
 
Manual de reprogramação 
11 
 Potência 
A potência de um motor é definida como o trabalho realizado numa unidade de tempo. A 
potência é calculada pela seguinte fórmula: 
 
 
 
 
onde: 
W= potência, expressa em cv, PS, HP, Watts 
F = intensidade da força atuante, expressa em kgf, lbf, J 
d = distância perpendicular entre o eixo e a direção a força, em m, pés 
t = tempo, em h, min, s 
Um trator com um motor mais potente, desde que tenha o peso adequado, pode executar 
mais trabalho que um menos potente, no mesmo tempo. Ao contrário do torque, a 
potência depende da rotação do motor, ou seja, nas rotações mais altas alcança-se uma 
maior potência até um ponto em que, mesmo aumentando-se a rotação, a potência passa 
a diminuir. 
As unidades de potência mais usadas são: 
cv – cavalo vapor (Brasil) 
PS – pferdes tärke (Alemanha) 
HP – horse Power (USA) 
W – watt (adotado pelo Sistema Internacional de Unidades) 
 
Conversões de unidades de potência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual dereprogramação 
12 
 
 
 
 
 
 
Seção II: 
Software de Edição de Mapas e 
Calibraçoes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de reprogramação 
13 
Conhecendo o Software de Edição 
 
Com o avanço tecnológico e implantação de sistemas ainda mais eletrônicos com o uso 
de ECU,s ficou totalmente possível alterar alguns parâmetros e melhorar ainda mais a 
performance dos motores trabalhando de forma correta a estequiometria em motores de 
otto e diesel 
Para tal feito usamos softwares de edição de mapas como o ECM Titanium. Nesta seção 
abordaremos como utilizar tal software e como trabalhar de forma segura com os mapas a 
fim de extrair o máximo de potencia e torque dos motores dos veículos 
 
Interfaces de leituras dos mapas 
O KESSv2 permite 
que você leia e 
escreva os ECUs 
de carros, motos, 
caminhões, tratores 
e barcos 
simplesmente 
conectando a 
ferramenta à porta 
de diagnóstico 
 
K-TAG é a ferramenta poderosa que permite ler e escrever a ECU. Isto é encontrado em 
Automóveis, Motocicletas, Caminhões, Veículos Agrícolas e Aplicações Marítimas. Faz 
isso através da porta BDM de comunição. 
 
Bee Prog é um programador 
universal de eproms e pode ser 
usado para a remoção do mapa 
através da leitura do componente 
que armazena, é uma forma um 
pouco mais trabalhosa porem 
também funcional e é uma opção 
para leitura e gravação dos mapas 
após modificação. 
 
 
 
Manual de reprogramação 
14 
O Software ECM Titanium 
 
A partir de agora vamos analisar tudo o precisa saber para editar mapas com ECM 
Titanium facilmente, começando pelo procedimento de leitura do arquivo armazenado na 
unidade eletrônica de controle do motor (ECU) e terminando com o procedimento de 
escrita da ECU interna modificada. 
Classificaremos a etapas em oito partes: 
1) Leitura de arquivos originais 
2) Informação ECU 
3) Carregando o arquivo original no software ECM Titanium 
4) Escolhendo o arquivo Driver correto 
5) Escolhendo a família Checksum certa 
6) Editando o arquivo original para criar um modificado 
7) Conclusão de operações antes de escrever 
8) Escrevendo arquivos modificados 
Cada parte deste manual descreverá detalhadamente todas as etapas que você precisa 
entender antes proceder com o trabalho 
 
Parte 1 - Leitura de arquivos originais 
Geralmente você precisa de uma ferramenta para ler o arquivo armazenado dentro da 
memória da unidade de controle do motor. Como já dito anteriormente você terá a 
disposição os seguintes equipamentos 
• Bee Prog ou similar, que é um programador EPROM. 
• Kess, programador via OBD. 
• K-Tag ,leitor para comunicação em micro controladores 
A leitura pode ser realizada de três maneiras: 
• Desligando o chip de memória (EPROM) e lendo os dados armazenados. 
• Ao conectar uma ferramenta para leitura em série ao conector de diagnóstico (OBD2). 
• Ao conectar uma ferramenta para ler dados do microcontrolador. 
 
 
Manual de reprogramação 
15 
No primeiro caso, você também precisa do equipamento para soldar / soltar o chip de 
memória no placa de circuito impresso da unidade, então você deve remover a ECU do 
veículo e abrir o caixa que protege a placa eletrônica. Então você terá que ler dados 
armazenados dentro do chip usando um programador EPROM. 
No caso de ler usando uma ferramenta serial, você precisa encontrar o conector de 
diagnóstico (OBD2) presente dentro do carro para mapear antes de prosseguir com a 
leitura do arquivo original. 
Outro método de leitura requer a comunicação com o micro controlador soldado à placa 
de circuito impresso da unidade; é necessário remover o ECU do veículo e abrir é a caixa 
para conectar o dispositivo. 
O K-tag que se comunica diretamente com o microprocessador e não só pode salvar o 
arquivo que contém mapas, mas também outros dados importantes. Com o ele você pode 
armazenar dados de Micro controladores, Flash e EPROM, para executar um completo 
Backup ECU. 
 
Parte 2 - Informação da ECU 
 
Depois de ler corretamente o arquivo armazenado na memória ECU, você deve reunir 
algumas informações em relação ao veículo e à ECU. Esta informação é: 
1. Fabricante, modelo, deslocamento e potência (ou kWatt). 
2. Marca ECU (Bosch, Siemens, Marelli, Delphi, Delco, etc.) 
3. Modelo ECU (ME7, EDC16, etc.). 
4. Versão de hardware (por exemplo, Bosch 0281010134, os últimos três números, 134). 
5. Versão do software (por exemplo, Bosch 1037234501, os últimos três números, 501). 
Para os pontos 1, 2 e 3 basta ler o manual do veículo ou os códigos impressos na capa 
da ECU; para os pontos 4 e 5, às vezes a informação é impressa na capa, caso contrário, 
você deve encontre-los dentro do arquivo. 
Com o ECM Titanium, você não precisa saber todas as informações da ECU, porque 
quando você carregua um novo arquivo, o software procede automaticamente para 
reconhecê-lo e também sugere uma lista de Drivers que você pode empregar para 
acelerar o processo de edição de mapas. 
Se a lista de arquivos Driver sugerida for muito longa, você pode usar informações da 
ECU sobre a marca e modelo, para escolher o driver ECM mais adequado. 
 
 
 
Manual de reprogramação 
16 
Parte 3 - Carregando o arquivo original no software ECM Titanium 
 
Depois de instalado o software do ECM Titanium em seu computador, você terá apenas 
para que iniciar o software; então você pode reconhecer os seguintes quatro painéis na 
página principal do ECM Titanium: 
• EPROM original 
• EPROM modificada 
• Base de dados 
• Driver selecionado 
O botão “Procurar” colocado no painel “EPROM Original”, permite carregar os arquivos 
originais que você leu. 
Uma vez carregado, uma cópia será criada automaticamente e colocada no painel 
“EPROM Modificado”, para que a cópia seja aquela que suas modificações serão 
aplicadas. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: EPROM original e painel EPROM modificado. 
 
 
Manual de reprogramação 
17 
Se você leu o arquivo original usando um programador de EPROM como o Bee Prog ou 
similar, você deve convertê-lo de acordo com a ECU onde a EPROM é soldada. 
O botão “Procurar” colocado no painel “EPROM Modificado”, permite que você carregue 
um arquivo modificado se você já tem um ajustado e adequado para tal ECU. 
O painel “Data Base” contém informações sobre todos os arquivos armazenados na 
memória do software ECM Titanium, na verdade são esses os arquivos que formam a 
base de dado dos “Drivers”. 
“Original e Modificado” são os que você gravou usando o Software ECM Titanium. Os 
números ao lado dos “Drivers”, “Originais e Modificados” são a quantidade de arquivos 
que pertencem a cada grupo e que são armazenados dentro da pasta do ECM Titanium, 
ou seja, sempre será possível obter a quantidade de drivers e de arquivos que foram 
trabalhados através dos números. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: painel DataBase 
Total de drivers disponíveis 
 
 
Manual de reprogramação 
18 
O painel “Driver Selecionado” permite que você veja a lista de mapas e limitadores que 
estão no arquivo do driver carregado; abrindo o software ECM Titanium, neste caso o 
painel Driver selecionado está vazio porque não foi selecionado nenhum arquivo do 
driver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um Driver é um arquivo desenvolvido pela Alientech que contém todos os mapas e 
limitadores conhecidos e que você pode empregar para simplificar o processo de ajuste, 
sem necessidade de procurar o ponto especifico dentro do mapa para modificar 
Nopainel “Controladores selecionados”, há também o número certo das famílias de 
Checksum que você precisa para corrigir o algoritmo de soma de verificação do arquivo 
modificado. 
 
Figura 3: painel Driver selecionado. 
 
Está vazio, pois não há 
nenhum mapa selecionado. 
 
 
Manual de reprogramação 
19 
Parte 4 - Escolhendo o arquivo Driver correto 
 
O ECM Titanium reconhece o arquivo carregado dentro do painel EPROM Original e 
procura automaticamente no DataBase os Drivers compatíveis e, em seguida, o 
programa mostra um lista de drivers que podem ser escolhidos. Se a lista proposta for 
muito longa, você pode usar a informação sobre a marca e o modelo ECU, para escolher 
o driver ECM mais adequado. 
Pode acontecer que o driver apropriado para a ECU não estivesse presente entre aqueles 
no ECM Base de dados; Nesse caso não será possível fazer a modificação, portanto 
existe o risco de que o veiculo que esta propondo fazer a alteração ainda não esteja na 
lista de drivers. Neste caso contato o suporte técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique em Seleciona 
Escolha o arquivo que 
deseja modificar e 
clique em Abrir 
 
 
Manual de reprogramação 
20 
O ECM Titanium iniciará a busca automática ou você poderá fazê-la manualmente através 
de Marca e Modelo. No exemplo usaremos um arquivo de Nissan Frontier 2.5 16V diesel 
turbo com 144hp e sistema Denso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após localizar os driver compatíveis escolha o que melhor aplica de acordo com ano 
modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marca e Modelo 
Após escolher o driver 
clique em Aceitar 
Driver 
 
 
Manual de reprogramação 
21 
A janela pertence ao ECM Upgrade, o subsistema de Titanium ECM que administra as 
atualizações automáticas. Poderia acontecer que não houvesse drivers para o arquivo 
original que você carregou, porque ele pertence a um veículo muito novo ou a uma ECU 
ainda em estudo; Nesses casos não será possível fazer a edição. 
Depois de selecionar o driver adequado, o ECM Titanium retorna à janela principal do 
software e mostra a lista de todos os mapas e os limitadores contidos nos drivers 
selecionados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 7: lista de mapas incluída no painel do driver selecionado 
 
Todos os quadrinhos 
verdes são fragmentos 
do mapa divididos pelo 
drive para facilitar os 
pontos necessários 
para editar 
 
 
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Parte 5 - Escolhendo a família Checksum certa 
 
Depois de selecionar o Driver para ajustar o arquivo original, o software irá notificá-lo se o 
ECM DataBase contém a família Checksum necessária para trabalhar o arquivo original, 
no caso do exemplo do Nissan Frontier. Se não houver compatibilidade nos checksuns o 
software mostrará a seguinte mensagem em inglês. 
 
 
 
 
 
 
Checksum é o algoritmo de segurança com o qual os arquivos são codificados e 
armazenados dentro do mecanismo das unidades de controle ECU; se os arquivos que 
você está ajustando não forem compatíveis com o Checksum correto a ECU será 
bloqueada se programada. 
É muito importante saber se o dispositivo usado para programar o arquivo é emparelhado 
para a ECU e se já está executando a autocorreção do CheckSum ou não; o kessV2 e 
k-tag já fazem isso. 
Se a mensagem anterior aparecer (Figura 8), o software retornará à janela principal e no 
painel Driver selecionado em vermelho e irá apresente o número da família CheckSum 
para fazer a instalação de uma atualização se houver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: mensagem família de Checksum não presente 
Checksum em vermelho indica uma 
incompatibilidade. O ideal é estar cinza com a 
família de checksum ou genérico, nesse caso não 
apresenta numero de família. 
Figura 9: Caixa Checksum em vermelho. 
 
 
 
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Para descobrir quais Famílias de CheckSum estão no seu ECM Titanium, você 
simplesmente entra na janela do software, escolha o menu Ferramentas, escolha 
Checksum e, em seguida, clique em Disponíveis e uma nova janela será aberta com a 
lista de Famílias de Checksum disponíveis 
As famílias disponíveis que estão armazenadas na pasta de instalação do ECM Titanium 
e são de cor verde, enquanto as famílias que não estão disponíveis em vermelho 
Por exemplo, a Figura abaixo mostra todas as famílias de checksum em verde, isso 
mostra que o ECM Titanium está todo liberado. 
w 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Parte 6 - Editar o arquivo original para criar um modificado 
 
Depois de carregar um arquivo e, eventualmente, selecionar um arquivo Driver, você 
estará pronto para editar o original arquivo usando o software ECM Titanium. Primeiro, 
escolha uma janela para ver os valores armazenados dentro do arquivo para edição; com 
ECM Titanium você pode escolher entre: 
• Representação Gráfica 2D 
• Representação hexadecimal 
• Representação da tabela 
• Representação gráfica em 3D 
 
Gráfico em 2D 
 
A representação gráfica 2D permite que o utilizador veja a curva representando a 
sucessão de valores (hexadecimais ou decimais) armazenados em um arquivo. O eixo 
horizontal do gráfico representa o endereço do arquivo (aumentando da esquerda para 
direita), enquanto o eixo vertical a amplitude (altura). Selecionando um driver, você verá o 
gráfico e os mapas já estarão listados entre dois segmentos verticais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao clicar sobre um mapa você 
dirigido a uma nova janela e 
poderá habilitar a visualização 
em gráfico 2D 
 
 
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Representação Hexadecimal 
 
A representação hexadecimal é útil para executar todas essas tarefas (por exemplo, 
codificação de Checksum) e para comparar dois arquivos (verificação de diferenças no 
byte). Essa representação numérica é mais adequada para usuários avançados. 
Os endereços do arquivo são visíveis em vertical (aumentando de cima para baixo) e os 
números escritos nas colunas são os valores hexadecimais (1 dígito hexadecimal equivale 
a 1 byte e pode levar valores decimais de 0 a 255 combinações, ou seja, de 0x00 a 0xFF). 
É possível ver um arquivo representado em hexadecimal sem o uso do driver.Isso e algo 
complexo porem possível, portanto sugerimos que você empregue o arquivo driver para 
editar o arquivo original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para habilitar representação 
hexadecimal vá a 
Visualização > Janela 
Hexadecimal 
Figura 10: janela de representação hexadecimal 
 
 
 
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Representação Tabela 
Representação tabela: usada para visualizar um mapa em forma de tabela, dependendo 
do controle parâmetros (por exemplo RPM / Carga de Motor load, RPM / Pressão, etc.) 
A representação tabela é a mais rápida para editar um arquivo, pois evita ter que procurar 
os mapas manualmente no arquivo; é possível alcançá-lo somente se você usar um driver 
correto. 
O valor escrito em cada célula pode ser baseado em dois parâmetros de controle (por 
exemplo, RPM / Carga, RPM / Pressão,) que estão escritas no eixo vertical e horizontal. 
Para trabalhar diretamente em um mapa em representação tabela, vá na janela principal 
do ECM Titânium e selecione na lista de mapas no painel Driver Selecionado e, em 
seguida, clique no botão Abrir o mapa selecionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique sobre o mapa que 
deseja editar 
Carga é o eixo vertical, 
RPM eixo horizontal. 
Quadriculo denominada 
célula. É possível editar 
uma a uma ou em grupo 
 
 
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Representação gráfica 3D 
A representação gráfica 3D é útil para ver a forma de um mapa e para que você possa 
editar o arquivo original examinando sua estrutura em três dimensões. A curva é 
desenhada a partir da tabela e,portanto, pode ser usada apenas carregando um driver. A 
altura de um ponto na curva (eixo Z) é o valor na cruz dos dois parâmetros de controle 
(por exemplo RPM / Carga, RPM / Pressão) que estão escritos no eixo horizontal (eixo X 
e eixo Y). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A representação de mapas em três dimensões é muito útil como uma verificação final 
para comparar a forma do mapa o original com o editado, e para verificar se você 
cometeu erros durante aplicando os aumentos (presença de "furos" ou "picos" na curva 
do arquivo modificado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: janela de representação de gráficos 3D usando um driver 
 
Edição foi feita no grupo 
verde do mapa gráfico 3D 
Figura 12: Forma 3D do arquivo modificado 
 
 
 
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Parte 7: Modificação de um arquivo de forma efetiva 
 
Nessa seção será definitivamente abordado a forma de edição de arquivo usando 
representação tabela. O arquivo exemplo será o mesmo que já carregamos Nissan 
Frontier. Na tela de mapas disponíveis trabalhemos com alguns que são mais comuns. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tome como exemplo agora o aumento da injeção parcializada e quais os botões são 
necessário para efetuar a edição 
 
 
 
 
 
 
 
Ao abrir o mapa visualizamos inúmeros valores e números dentro de cada célula, primeiro 
precisamos zerar esses valores. 
Parâmetros a serem editados: 
TEMPO DE INJEÇÃO é fator 
determinante para ganhar mais 
torque e potência, junto com 
PRESSÃO DE RAIL. Aumento 
de 8 a 14% é permitido em 
caminhonetes de motores 
diesel 
Aliado a esse aumento é 
necessário impor mais massa 
de para isso aumento 
proporcional de PRESSÃO DE 
TURBO para que a 
estequiometria seja efetuada 
É importante também aumentar 
os padrão de alguns 
limitadores caso hajam no 
sistema de maneira também 
proporcional aos dos outros 
mapas 
 
 
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No botão incrementos quando clicado zeramos todos números da células possibilitando 
efetuar a edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora inicie a edição selecionando varias células a partir de um valor mínimo e indo ao 
máximo, paa isso clique e arraste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Botão Incrementos, serve 
para zerar os valores das 
células 
 
 
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Depois de selecionar as células desejadas não é necessário editar uma a uma, existe um 
recurso que ajudara a editar de forma crescente em porcentagem cada uma das células 
selecionadas, use a função Interpolação. Veja como efetuar um aumento progressivo de 
iniciando em 2% chegando ao máximo 12% (nesse exemplo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta janela é possível aplicar os valores nos quadros que justamente representam todas 
as células selecionadas para edição. Quando for aplicar os valores, leve em conta sempre 
um valor mínimo de 2% e o valor máximo de acordo com motorização (caminhões 
pesados 8% a 12% de valor máximo. Caminhonetes e Utilitários 12% a 16% valor 
máximo. Ciiclo otto 8% a 14% de valor máximo). Após finalizar clique OK 
Botão Interpolação serve 
aumentar todas as células 
de uma vez de forma 
crescente 
 
 
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As células em verde mais escuro foram editadas, algumas em verde claro não forma 
mudadas por conta do calculo feito pelo próprio software caracterizando normal esse 
processo para não mudar o padrão do checksum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Repita esse processo em todos os Mapas já apontados e em seguida exporte o arquivo 
para o seu computador a fim de grava-lo novamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os mapas editados ficam 
ticados conforme a ilustração 
ao lado 
 
 
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Clique em Salvar 
Após clicar em Salvar essa janela 
aparecerá, você clicar em NÂO pois 
não e necessário salvar no 
DataBase o arquivo modificado 
Clique em exportar arquivo escolha um local e Salve com a extensão 
MOD para grava-lo posteriormente 
 
 
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Parte 8 - Escrevendo arquivo modificado 
 
 
O último passo é programar o arquivo modificado (MOD) na memória da central 
eletrônica. Assim como com ler, escrever arquivos para ECU pode ser feito de três 
maneiras: 
• Pode programar o chip de memória (EPROM) e soldá-lo ao circuito impresso ECU 
• Ao conectar uma ferramenta para gravação em serial ao conector de diagnóstico 
(OBD2). 
• Ao conectar uma ferramenta para escrever dados no micro controlador. 
Para evitar erros, é melhor escrever o arquivo da mesma forma em que foi lido. 
Por exemplo, se você lê com um programador de serial, é melhor você reescrevê-lo da 
mesma forma. 
Se você tiver EPROM solta na placa antes de resolder o circuito integrado, siga estes 
dicas: 
1. Lembre-se da posição anterior da EPROM antes de resolder-la no circuito. 
2. Verifique se os contatos do chip de memória estão limpos e se eles tocam na superfície 
de cobre do circuito de ECU, antes de fechar a tampa. 
3. Verifique depois de ter soldado a EPROM se não há coisas que podem causar curto-
circuitos entre o pinos EPROM e outros componentes colocados ao lado na placa de 
circuito impresso 
Se você leu o arquivo com K-tag, antes de programar o arquivo modificado, siga estas 
dicas: 
1. Não altere a direção do cabo plano do K-tag. 
2. Se você estiver usando os adaptadores (circuitos), verifique se as sondas metálicas 
ainda estão boas na conexão à placa ECU. 
Lendo atentamente esse manual e seguindo ariscos esses preceitos não haverá 
problemas em relação à leitura, edição e posterior gravação dos arquivos na ECU. 
 
 
 
 
 
 
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Anotações 
 
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