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🏥 AMBIENTE CIRÚRGICO (Centro Cirúrgico - CC) 🔹 Definição É o local onde ocorrem: ● Procedimentos anestésico-cirúrgicos; ● Recuperação pós-anestésica e operatória imediata. 🔹 Objetivos do ambiente ● Manter assepsia máxima → evitar contaminação e complicações ao paciente. ● Manter silêncio → concentração da equipe e recuperação adequada. 🔹 Características do CC ● Fluxo unidirecional → evita cruzamento de pessoas/objetos sujos com limpos. 🟩 COMPOSIÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO ✅ 1. Zona Irrestrita – Área de Proteção 📍 Local de entrada ao centro cirúrgico. ● Circulação de pessoas ainda não preparadas. ● Uso de roupas comuns ao hospital. ● Ponto de conferência de materiais e identificação. ● Entrega do uniforme privativo (acesso ao vestiário). 🔒 Observação: acesso já começa a ser controlado. 🟨 2. Zona Semi-restrita – Área Limpa 📍 Somente com paramentação básica. ● Uso obrigatório de: ○ Uniforme privativo, ○ Gorro, ○ Calçados exclusivos ou propés. ● Locais incluídos: ○ Posto de enfermagem; ○ Farmácia satélite; ○ Expurgo (lavagem/embalagem de material); ○ Área de escovação; ○ Salas operatórias; ○ RPA (Recuperação Pós-Anestésica); ○ Repouso do staff e área de conveniência médica. 👣 Circulação permitida apenas para profissionais uniformizados. 🔴 3. Zona Restrita – Circulação restrita 📍 Local mais crítico em termos de esterilidade. ● Uso obrigatório de: ○ Máscara; ○ Gorro; ○ Uniforme privativo. ● Inclui: ○ Salas cirúrgicas (com material exposto); ○ CME (Central de Material e Esterilização). ● Controle rigoroso de pessoas presentes no local. ⚠ Assim que há material exposto → a área se torna oficialmente restrita. 🏥 SALA OPERATÓRIA 🔹 1. Potencial de Contaminação: Baixo ✅ Ações principais (essenciais e indiscutíveis): ● Limpeza rigorosa do ambiente; ● Circulação de ar adequada, com controle de umidade e ventilação. ⚠ Ações secundárias (controversas e com baixo efeito protetor): Só são úteis em cirurgias com implantes, como: ● Ortopedia; ● Cirurgia plástica; ● Cirurgia endovascular. ● Fluxo laminar: entrada e saída de ar por portas diferentes. ● Filtro HEPA: filtro de alta eficiência para partículas → raro no Brasil. ● Ventilação com pressão positiva: impede a entrada de microrganismos do ambiente externo. 🔸Importante: essas tecnologias têm custo elevado e uso limitado no Brasil. 🔹 2. Circulação de Pessoas: Deve ser reduzida 💡 Em hospitais escola: ● Uso de câmeras com circuito fechado e moderador de imagem; ● Transmissão audiovisual ao vivo para estudantes sem a presença física deles na sala. 🚫 Regras de circulação: ● Sem adornos, relógios, bolsas, e celulares no campo estéril; ● Paramentação parcial (gorro + máscara) → para quem estiver na sala mas fora do campo; ● Paramentação total (gorro + máscara + óculos + avental + luvas estéreis) → quem atua diretamente na cirurgia. 🔔 Atenção: Pessoas que não participam da cirurgia podem permanecer no local com paramentação básica, mas quem participa ativamente precisa estar totalmente paramentado. 🔹 3. Campo Cirúrgico – Definição Inclui tudo que está esterilizado e dentro da área operatória: ● Paciente “pintado” com antisséptico (geralmente à base de iodo); ● Campos que cobrem: ○ Mesa de instrumental; ○ Paciente; ○ Avental do cirurgião (capote); ○ Material encamisado (ex: fibra ótica); ○ Campo do Humper → recipiente para lixo com campo estéril. ⚠ Importante: ● Bacia metálica com saco plástico = lixo operatório comum. ● Humper ≠ lixo comum — é considerado parte do campo estéril. ● Protocolo muda se paciente ou cirurgião tiver doença infecto-contagiosa. 🧼 LAVAGEM DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS (Degermação Cirúrgica) 🔹 DEFINIÇÃO ● Processo de antissepsia cirúrgica que: ○ Elimina a flora transitória da pele. ○ Reduz a flora residente. ○ Tem efeito bacteriostático (inibe crescimento e movimento bacteriano). 🎯 FINALIDADE ● Evitar contaminação do sítio cirúrgico e de medicamentos/fórmulas durante procedimentos que exijam barreira estéril. RESPONSABILIDADE ● Todos os profissionais diretamente envolvidos em procedimentos cirúrgicos. 🧪 INSUMOS NECESSÁRIOS ● Água corrente (com controle microbiológico semestral). ● Sabão com antisséptico (clorexidina 4% ou PVPI). ● Pia com acionamento sem contato manual (pedal, joelho ou sensor). 📌 INDICAÇÕES ● Antes de procedimentos cirúrgicos ou invasivos: ○ Ex: inserção de cateter, sutura, drenagem de cavidades etc. 🧽 TÉCNICAS ● Fricção com escova apropriada (mais comum); ● Fricção com esponja; ● Fricção sem artefato (validação científica: USP-RP 2011 e EPM 2016 → eficácia equivalente). 🩸 FLORA MICROBIANA DA PELE 🪒 RESUMO – DEGERMAÇÃO 🧼 Degermação Cirúrgica = ➡ Mecânica: escova com cerdas macias ➡ Química: sabão antisséptico (ação germicida e bacteriostática) ⚠ A pele não pode ser totalmente esterilizada sem lesão tecidual. 🧻 SECAGEM DAS MÃOS ● Mãos e braços fletidos à frente do corpo. ● Usar compressa estéril. ● Ordem: mãos → antebraços → cotovelos. ● Nunca retornar a áreas já secas. ● Movimentos compressivos, não de fricção. 📋 LEMBRETES IMPORTANTES ● ❌ Retirar anéis, pulseiras, relógios, esmalte. ● ❌ Nunca usar unhas postiças. ● ✅ Pode usar creme hidratante. ● ❌ Luvas ≠ substituto da higienização. ● ❌ Não usar escovas ásperas/grosseiras. ● ✅ Solução alcoólica friccionada também é válida como técnica de preparo. 🧥 PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA 🎯 Finalidade ● Criar barreira microbiológica: ○ Evita contaminação do paciente por microrganismos do ambiente, equipe ou materiais. ○ Protege o profissional de exposição a sangue e fluidos orgânicos. ● Passo seguinte à degermação. 🔹 TIPOS DE PARAMENTAÇÃO 🩺 AVENTAL/CAPOTE CIRÚRGICO ✅ Função ● Evita liberação de microrganismos do profissional para o campo. ● Protege a pele do profissional de sangue e secreções. 📌 Características ● Estéril. ● O lado interno toca o corpo → pode ser tocado com mãos limpas. ● O lado externo entra em contato com o campo estéril → não deve tocar superfícies contaminadas. 👕 Técnica para vestir o capote 1. Pegar pelo lado interno com a ponta dos dedos. 2. Levantar e afastar do corpo, sem tocar na face externa. 3. Introduzir simultaneamente os braços nas mangas. 4. Virar de costas para o circulante, que amarra as tiras posteriores. 5. Manter as mãos à frente do tórax após o procedimento. ⚠ Importante: O capote é retirado pelo avesso, tocando apenas na parte interna. 🧤 LUVAS ESTÉREIS 🧼 Regras básicas ● Mão nua → só toca o lado interno da luva. ● Mão enluvada → só toca o lado externo da outra luva. ● Evitar tocar zonas não estéreis: gola, costas e terço inferior do capote. ✋ Técnica para calçar luvas 1. Abrir o pacote, deixando punhos voltados para quem vai calçar. 2. Retirar a luva esquerda com a mão direita, tocando apenas por dentro. 3. Calçar a luva esquerda com auxílio da mão direita. 4. Retirar a luva direita, introduzindo os dedos da mão esquerda sob a dobra do punho. 5. Calçar a luva direita com a mão esquerda, puxando até cobrir a manga. 6. Manter as mãos para cima e à frente, protegidas por compressa ou campo estéril. 💡 Dica: Se os dedos entrarem trocados, só corrija após calçar as duas luvas. 🔁 Técnica para remover as luvas 1. Dobrar o punho da luva esquerda com a mão direita enluvada. 2. Retirar a luva direita, puxando por fora sem tocar a pele. 3. Com a mão direita já desnuda, remover a luva esquerda, puxando-a pelo lado interno. ✅ Recomendações importantes ● ❌ Não tocar áreas “perigosas” com mãos enluvadas: gola, costas e parte inferior do capote. ● ❌ Não corrigir luva mal calçada antes de terminar o processo. ● ❌ Nunca reutilizar luvas. ● ✅ Capotes modernos têm área de “descanso” para mãos estéreis. 🦠 ASSEPSIA X ANTISSEPSIA ✅ RESUMINDO ● ASSEPSIA = evitar que microorganismos entrem emlocais estéreis. 🧼 Ambiente livre de germes = ambiente asséptico. ● ANTISSEPSIA = impedir que os germes já presentes cresçam ou se multipliquem. 🦠 Utiliza produtos que reduzem ou eliminam parcialmente os microrganismos. Limpeza do Sítio Cirúrgico Objetivo: Diminuir ou “zerar” a microbiota (os microrganismos que vivem na pele do paciente) para evitar infecção pós-operatória. Tipos de Microbiota ● Microbiota residente: São os microrganismos que ficam fixos na pele, mais difíceis de eliminar. ○ Importante para cirurgias onde o acesso inicial está íntegro (sem feridas abertas). ● Microbiota transitória: Microrganismos que ficam na pele temporariamente, como em feridas abertas, abscessos, fístulas ou ressuturas. ○ Está presente em cirurgias com acesso violado, ou seja, em áreas já contaminadas. Banho Antisséptico Pré-Operatório ● Ainda é controverso se ajuda ou não a prevenir infecção. ● Sabiston (livro clássico) é contra o banho antisséptico prévio. ● Schwartz (outro livro renomado) defende o banho e fala que é uma tendência. Tricotomia (remoção dos pelos) ● É feita para melhorar a visibilidade da área e diminuir o risco de infecção (pois os pelos podem carregar microrganismos). ● Quando fazer? ○ Deve ser feita IMEDIATAMENTE antes da cirurgia (nunca muito antes). ○ Preferencialmente na sala cirúrgica. ● Como fazer? ○ Preferência por máquinas elétricas com cabeça descartável (mais segura). ○ Evitar lâmina de barbear porque pode causar microlesões, aumentando risco de infecção. ○ Só remover pelos da área da incisão e região próxima (não tirar pelos de áreas distantes). ● Exceção: ○ Pacientes vítimas de trauma não devem fazer tricotomia, para não aumentar risco de contaminação. Nota Importante: ● O ideal seria usar o tricotomizador (máquina com cabeça e lâmina removível para melhor higiene). ● No Brasil, por falta de verba, geralmente se usa a lâmina de barbear, o que não é o ideal. 🧴 Preparo da Pele (campo operatório) — Sempre em 2 tempos 1⃣ DEGERMAÇÃO ● Solução degermante = Antisséptico + Sabão (veículo) 2⃣ ANTISSEPSIA ● Solução alcoólica = Antisséptico + Álcool (veículo) ⚠ Importante: usar a MESMA solução nos 2 tempos. Exemplo: começa com povidine degermante, termina com povidine alcoólico. 🧪 Soluções usadas na Antissepsia ● PVPI (Polivinilpirrolidona-Iodo) ● Clorexidina Ambas eficazes para o preparo da pele. 🌟 Vanguarda: Steri-Drape (3M) ● Última novidade para profilaxia da ferida operatória (prevenir infecção). ● Fios de sutura impregnados com agentes antimicrobianos. ✂ Exemplos: ● Vicryl Plus (Poligalactina 910) → multifilamentado impregnado com antimicrobiano. ● Triclosan (Irgacare MP) → ativo contra os principais patógenos que causam Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC). ⚙ Mecanismo de ação do Steri-Drape ● Bactericida e bacteriostático (mata e inibe germes). ● Impede a mobilização dos germes na ferida. ● Pode ser usado com ou sem antissepsia tradicional. ● Realidade em grandes centros hospitalares. ● Custo alto justificado pela prevenção de infecções graves. Preparo da Pele (campo a ser operado) O preparo da pele é sempre realizado em dois tempos: 1. Degermação: ○ Uso de solução degermante, que é uma combinação de antisséptico com sabão (veículo). 2. Antissepsia: ○ Uso de solução alcoólica, que é uma combinação de antisséptico com álcool (veículo). Importante: Deve-se usar a mesma solução nos dois tempos. Por exemplo, se o primeiro passo foi com povidine degermante, o segundo deve ser com povidine alcoólico. Soluções utilizadas na antissepsia: ● PVPI (Polivinilpirrolidona-Iodo) ● Clorexidina Ambas são igualmente eficazes para o preparo da pele. Novidade: Steri-Drape (3M) ● Produto inovador para profilaxia da ferida operatória (prevenção de infecção). ● Consiste em fios de sutura impregnados com agentes antimicrobianos. Exemplos: ● Vicryl Plus (Poligalactina 910): sutura multifilamentada impregnada com antimicrobiano. ● Triclosan (Irgacare MP): ativo contra os principais patógenos que causam infecção do sítio cirúrgico. Mecanismo de ação do Steri-Drape ● Atua como bactericida e bacteriostático (mata e inibe germes). ● Impede a mobilização dos germes na ferida. ● Pode ser usado com ou sem a antissepsia tradicional. ● Já é realidade em grandes centros hospitalares. ● Apesar do custo elevado, é justificado pela redução de infecções graves e dos custos associados ao tratamento. CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICA SEGUNDO FERIDA OPERATÓRIA: Finalidade da Classificação ● Estimar a incidência esperada de infecção na ferida operatória. ● Auxiliar na decisão sobre a necessidade de antibioticoprofilaxia ou tratamento antimicrobiano. Antibioticoprofilaxia ● Geralmente é feita com dose única. ● Início ideal: até 30 minutos antes da incisão cirúrgica, preferencialmente com a infusão completa nesse tempo. ● Na prática, é aceita a administração durante a indução anestésica. Repique (repetição da dose): ● A cada 2 a 3 horas durante o ato operatório. ● Após 4 horas de cirurgia. ● Até 24 horas após o procedimento, conforme a posologia da droga, especialmente em casos como: ○ Falha técnica (ex: conversão de vídeo para cirurgia aberta); ○ Uso de próteses (ex: tela de Marlex); ○ Perda sanguínea significativa (> 1.500 mL em adultos ou > 25 mL/kg em crianças). Tratamento antimicrobiano: ● Refere-se ao uso de antibiótico que permanece após 24 horas do ato cirúrgico. Classificações Cirúrgicas segundo Ferida Operatória 1. Cirurgias Limpas Características: ● Envolvem tecidos estéreis ou facilmente descontamináveis. ● Ausência de infecção local. ● Não há abertura de tratos contaminados. ● Exemplo: incisões em pele íntegra, cirurgias de coração, vasos, sistema nervoso, fígado, pâncreas, ossos, tireóide, mama, ovários e trompas. Risco de infecção: Menor que 5% Profilaxia: Não indicada, exceto em: ● Cirurgias cardíacas e neurológicas; ● Cirurgias de grandes vasos (com ou sem prótese); ● Implantes de prótese (ortopédicas ou outras). 2. Cirurgias Potencialmente Contaminadas (Limpa-contaminada) Características: ● Tecidos com microbiota própria, pouco numerosa e de difícil descontaminação. ● Sem presença de pus ou supuração. Exemplos: ● Conjuntiva ocular, ouvido externo, esôfago, estômago, duodeno, vesícula biliar, apêndice incidental, uretra, útero, próstata, cesariana. Risco de infecção: 8% a 15% Profilaxia: Indicada 3. Cirurgias Contaminadas Características: ● Tecidos inflamados ou com microbiota abundante de difícil descontaminação. ● Pode haver infecção a distância. Exemplos: ● Apendicite ou colecistite inicial, trato respiratório alto, cavidade oral, intestino grosso com preparo, vulva, vagina, feridas traumáticas com menos de 6 horas. Risco de infecção: 15% a 20% Profilaxia: Indicada 4. Cirurgias Infectadas Características: ● Presença de supuração (pus), necrose, perfuração ou contaminação severa. ● Feridas abertas há mais de 6 horas ou com contaminação grosseira (fezes, sujeira, etc). Exemplos: ● Apendicite necrosada ou com abscesso, colecistite com empiema ou perfuração, fraturas expostas, perfuração de vísceras ocas. Risco de infecção: Maior que 50% Profilaxia: Não indicada Conduta: Tratamento antimicrobiano (uso terapêutico de antibióticos). 1. Posicionamento do paciente Objetivos principais: ● Facilitar o ato cirúrgico. ● Permitir rápida abordagem em caso de intercorrências clínicas. ● Reduzir riscos durante a cirurgia: ○ Quedas (ao movimentar ou transferir o paciente); ○ Queimaduras (ex: equipamentos ou cautério mal posicionados); ○ Iatrogenias (danos provocados por má técnica); ○ Facilitar o manejo clínico do paciente durante o procedimento. 2. Delimitação do campo operatório Métodos: ● Feita com pintura antisséptica da pele e colocação de campos estéreis ou películas cirúrgicas. ● Algumas especialidadesutilizam canetas cirúrgicas para marcar áreas de incisão. Finalidades: ● Manter assepsia, evitando contaminação do campo estéril. ● Facilitar a extensão de incisões, se necessário. ● Permitir a drenagem cirúrgica adequada. ● Evitar perda de materiais cirúrgicos. 3. Incisões cirúrgicas Sufixos usados: ● “-tomia” → Significa abertura (diérese) de determinada parte do corpo. Ex: Craniotomia, Inguinotomia, Toracotomia. ● “-ectomia” → Refere-se à retirada total ou parcial de um órgão ou estrutura. Ex: Apendicectomia, Esplenectomia, Glossectomia, Tireoidectomia. Incisões cirúrgicas mais comuns: 1. Kocher (subcostal): Incisão oblíqua abaixo do rebordo costal – comum em cirurgias de vesícula. 2. Mediana: Incisão vertical na linha média – usada para acesso a cavidade abdominal. 3. McBurney: Incisão oblíqua no quadrante inferior direito – usada em apendicectomias. 4. Jalaguier ou Battle: Incisão oblíqua inguinal – comum em cirurgias herniárias. 5. Lanz, Babcock ou Davis: Incisões transversais no quadrante inferior direito – alternativas modernas à McBurney. 6. Paramediana: Incisão paralela à linha média – usada para evitar lesão de estruturas na linha média. 7. Transversa ou Chevron: Incisão em “V” ou reta na parte superior do abdome – usada em cirurgias de fígado/pâncreas. 8. Rutherford-Morrison ou Morrison: Incisão oblíqua na fossa ilíaca – usada em transplantes renais. 9. Pfannenstiel: Incisão transversal suprapúbica – típica de cesarianas e cirurgias ginecológicas. 10. Lennander: Incisão subcostal esquerda – utilizada para acesso ao baço. MACROTEMPOS CIRÚRGICOS: Para cada tempo cirúrgico, diversos materiais e instrumentos precisam ser separados pelo instrumentador cirúrgico e, para cada tipo de especialidade cirúrgica, são utilizados instrumentos específicos. O tempo cirúrgico engloba, de modo geral, a sequência dos quatro procedimentos realizados pelo cirurgião durante a cirurgia. O procedimento inicia-se pela diérese, que é o ato de dividir, separar ou cortar os tecidos utilizando bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser; em seguida, realiza-se a hemostasia, utilizando compressão direta com os dedos, pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, reter ou impedir o sangramento. Ao alcançar a área comprometida, realiza-se a exérese, que é a cirurgia em si. Por fim, ocorre a síntese cirúrgica, a partir da aproximação das bordas da ferida operatória com a sutura, os adesivos e/ou as ataduras. 🟢 1. DIÉRESE = Corte / Acesso “Abrir caminho para a cirurgia” ● Função: Dividir tecidos para alcançar o local cirúrgico. ● Instrumentos principais: ○ Bisturi (cabo 3 com lâminas 11–15; cabo 4 com lâminas 20–25) ○ Tesouras: ■ Metzenbaum – tecidos delicados ■ Mayo – tecidos densos (fáscia, músculo) ■ Potts-Smith – vasos ○ Outros: serra, rugina, costótomo, bisturi elétrico ● Manobras: incisão, secção, divulsão, punção, dilatação, serração ● 💡 Dica: Diérese = "divide" os planos! 🔴 2. HEMOSTASIA = Estancar sangramento “Parar o sangramento antes de continuar” ● Função: Controlar ou impedir o sangramento ● Formas: compressão, pinçamento, ligadura, sutura, cauterização (bisturi elétrico), tamponamento ● Instrumentos principais (pinças): ○ Kelly – “carro-chefe”; ranhuras 2/3 ○ Crile – ranhuras completas ○ Halsted/Mosquito – delicada, vasos pequenos ○ Rochester – forte, grande ○ Mixter (em J) – passa fios ao redor de vasos ○ Satinsky, Bulldog, Cooley – vasculares ○ Moynihan e Crafoord – gineco/vasculares longas ● 💡 Dica: Hemostasia evita hematoma e infecção → segura o sangramento, segura a cirurgia! 🟡 3. PREENSÃO = Segurar órgãos/tecidos “Manter parado, sem danificar” ● Função: Segurar tecidos ou estruturas (manuseio, tração, exposição) ● Instrumentos principais: ○ Kocher – grosseira, com dente de rato ○ Allis – múltiplos dentes, mais traumática ○ Babcock – sem dentes, delicada (alças, trompas) ○ Duval – ponta triangular, delicadíssima (pulmão, coração) ○ Foerster – longa, para gaze/curativo ○ Collin – em forma de coração ● 💡 Dica: Pinças “do coração” = delicadeza (Duval, Foerster, Collin) 🔵 4. AFASTAMENTO = Exposição “Abrir o campo, manter visível” ● Função: Afastar tecidos para visualizar o campo cirúrgico ● Classificação: ○ Estáticos (autofixantes): fixos, liberam as mãos da equipe ■ Finochietto – tórax ■ Gosset – abdome ■ Balfour – abdome + suprapúbico ○ Dinâmicos (manuais): precisam de assistente ■ Farabeuf – básico, em “C” ■ Volkmann – com garras ■ Deaver, Válvula de Doyen – cavidades ■ Sapata ● 💡 Dica: Fixo = menos ajudante. Dinâmico = precisa de mãos! 🟣 5. ESPECIAIS = Casos e usos específicos “Funções pontuais, mas importantes” ● Principais instrumentos: ○ Pinça colprostase – para impedir saída de fezes líquidas ○ Pinça Backaus – fixar campos cirúrgicos ○ Pinça Cheron – usada na antissepsia (1ª da cirurgia!) ○ Pinça Abadie – usada em anastomoses gástricas (dupla) ● 💡 Dica: “Cheron Chega Primeiro” → usada antes da incisão! 🟤 6. SÍNTESE = Fechar com cuidado “Fechar a cirurgia com precisão” ● Função: Aproximar bordas da ferida operatória ● Instrumentos principais: ○ Agulhas, fios, porta-agulhas ○ Adesivos, grampos, ataduras ● Técnicas: ○ Pontos simples ou contínuos ○ Nós hemostáticos ○ Grampeadores cirúrgicos ● 💡 Dica: Síntese = “simetria e selamento” COLOCAÇÃO DO CAMPO: PRINCÍPIOS DA ANESTESIA (PARTE 1) 1. Histórico da Anestesia ● Idade Média: Hipnose, álcool, coca, ópio, folhas de tabaco (retal). ● Óxido Nitroso (NO₂): Descoberto por Humphry Davy em 1773; usado inicialmente em espetáculos. A Sociedade Real de Medicina de Londres proibiu seu uso. ● Vealpeau: Cirurgião francês, achava “repugnante” evitar dor no paciente. ● Éter Inalatório: ○ Crawford Long (1842): Primeiro a usar, mas não publicou. ○ William Morton (1846): Tornou famoso em cirurgia em Boston. ● Oliver Holmes: Sugeriu os termos “anestesia” e “anestesiado”. 2. Tipos de Anestesia Anestesia Geral Objetivo: Permitir cirurgia segura, suprimindo: ● Consciência → Hipnose e amnésia ● Dor → Analgesia ● Movimento → Relaxamento muscular Grupos de Drogas 1. Inalatórios 2. Intravenosos sem BNM Intravenosos com BNM (bloqueadores neuromusculares) 3. Anestésicos Inalatórios 4. Intravenosos sem BNM ● Hipnóticos: Tiopental, Midazolam, Propofol, Etomidato ● Analgésicos: Opioides (morfina, fentanil, tramadol) ● Hipnótico + Analgésico: Quetamina Drogas principais: ● Tiopental: Dorme rápido, mas paciente pode lembrar. Evitar em cardiopatas e DPOCs. ● Midazolam: Excelente amnésia e sedação. Pré-anestésico comum. ● Opióides: Alta analgesia. Podem causar retenção urinária, depressão respiratória. ● Propofol: Indução rápida. Cardioprotetor. Causa apneia, hipotensão e pode gerar pancreatite. ● Etomidato: Estável hemodinamicamente. Ideal para crianças. ● Quetamina: Hipnótico + analgésico. Anestesia dissociativa. Causa agitação e pesadelos. Bom para asmáticos e pacientes em choque. 5. Intravenosos com BNM (Curares) Agentes despolarizantes ● Succinilcolina (Quelicin): Ação rápida. Risco de hipertermia maligna, hipercalemia, bradicardia. Agentes não despolarizantes ● Pancurônio: Duração longa, pode causar taquicardia/HAS. ● Rocurônio: Bem tolerado em cardiopatas. Antagonistas (reversores): ● Neostigmina + Atropina: Reverte bloqueio e evita bradicardia e secreções. ● Meperidina: Reduz tremores da descurarização. 6. Hipertermia Maligna (HM) ● Causa: Reação genética (autossômica dominante) a succinilcolina e halotano. ● Mecanismo: Liberação excessiva de Ca++ → contração muscular → aumento do metabolismo. ● Quadro clínico: ○ Rigidez muscular ○ Febre alta ○ Acidose metabólica ○ Hipercalemia, rabdomiólise, mioglobinúria, insuficiência renal aguda ● ECG: Onda T apiculada (hipercalemia) PRINCÍPIOS DA ANESTESIA (PARTE 2): Anestesia Geral Objetivo: Promoverperda de consciência, analgesia e paralisia muscular. Necessita de ventilação mecânica durante todo o procedimento. Fases: 1. Indução: ○ Pré-medicação: Midazolam VO. ○ Pré-oxigenação com O₂ 100%. ○ Indução: Midazolam IV + indutores IV ou inalatórios (ex: etomidato → usar opioide para evitar mioclonia). ○ Bloqueio neuromuscular e intubação orotraqueal (IOT). 2. Manutenção: ○ Mantém plano anestésico-cirúrgico com: ■ Agentes inalatórios ou ■ Repiques de IV e bloqueadores neuromusculares (curares). ○ Anestesia balanceada: combinação de fármacos (IV + inalatório). ○ Anestesia venosa total: só IV. 3. Recuperação: ○ Transição de estado hipoadrenérgico para adrenérgico. ○ Riscos: isquemia coronária, arritmias, elevação da PA, broncoaspiração, laringoespasmo. ○ Monitorização obrigatória na RPA. Indução de Sequência Rápida (ISR): ● Indicada em risco de broncoaspiração (obesos, gestantes, estenose pilórica, urgência sem jejum, politrauma). ● Pré-oxigenação com O₂ 100%. ● Indutor de ação rápida (propofol ou etomidato). ● BNM de ação rápida (succinilcolina ou rocurônio). ● IOT com manobra de Sellick. Anestesia Local Ação: Bloqueia canais de sódio nos neurônios → impede despolarização → inibe estímulo álgico. Classes: ● Aminoamidas: lidocaína, bupivacaína, ropivacaína (metabolismo hepático). ● Aminoésteres: procaína, tetracaína (metabolismo por colinesterase plasmática). Adrenalina: ● Vasoconstrição → diminui absorção → prolonga ação e reduz sangramento. ● Contraindicada em extremidades (dedos, pênis, nariz, orelha) → risco de necrose. Administração: ● Infiltração local (sutura). ● Bloqueio de campo (exérese de tumores). Efeitos colaterais: ● Neurológicos: gosto metálico, parestesia, zumbido, convulsão. ● Cardiovasculares: hipotensão, arritmias, PCR (ex: bupivacaína → QRS alargado). ● Respiratórios: apneia. Anestesia Regional – Raquianestesia (Espinal) Indicação: Cirurgias abaixo do umbigo (uroginecológicas, ortopédicas de MMII). Técnica: ● Injeção de anestésico local no espaço subaracnoideo (perfura dura-máter). ● Injeção única (sem infusão contínua). ● Ex: bupivacaína ± opioide. Nível do bloqueio: Ajustado com posição do paciente e dose. Vantagens: ● Evita manipulação de via aérea. ● Menor risco de delirium em idosos. ● Permite consciência em procedimentos específicos. Contraindicações: ● Recusa, coagulopatia, aumento da PIC, infecção local, hipovolemia, sepse, tatuagem no local. Complicações: ● Hipotensão, bradicardia, retenção urinária. ● PCR por extensão cefálica do anestésico. ● Cefaleia pós-raqui: ocorre até 7 dias após; tratamento com hidratação, analgésicos e blood patch (injeção de sangue autólogo no espaço epidural). Anestesia Peridural (Epidural) Técnica: ● AL injetado no espaço epidural (não perfura dura-máter). ● Com ou sem cateter → permite infusões contínuas. Indicações: ● Cirurgias prolongadas (gastrointestinais, vasculares). ● Permite analgesia pós-operatória. ● Deambulação precoce → menor risco de TVP e íleo. Complicações semelhantes à raquianestesia. ● Cefaleia é erro técnico (perfuração acidental da dura). ● Risco de hematoma subdural com uso de heparina → respeitar intervalo de 12h da última dose antes de punção ou retirada do cateter. Bloqueio de Nervos Periféricos Indicação: Cirurgias ortopédicas dos MMSS e MMII. Técnica: ● Injeção de AL em nervos ou plexos específicos (ex: plexo braquial). ● Pode usar cateter para analgesia prolongada. Exemplos de uso: ● Artroscopias, cirurgias de cotovelo, punho, mão, quadril e joelho. Vantagens: ● Paciente pode ficar consciente. ● Reduz dose de anestésicos gerais. ● Melhora a analgesia no pós-operatório. Sedação Consciente Definição: Rebaixamento leve do nível de consciência com preservação de reflexos. Responde a estímulos verbais ou táteis. Exemplo: Propofol em endoscopias ou procedimentos estéticos. Requisitos: Local com estrutura para suporte ventilatório, material de via aérea e RCP. 🔥 QUEIMADURAS – CONCEITOS GERAIS ● Definição: Lesão térmica, elétrica, química ou radioativa que pode atingir da epiderme até os ossos. ● Grande Queimado: Paciente com queimadura grave que precisa de CETQ. ● Queimadura de 1º grau: Excluída de SCQ (salvo extremos de idade), sem repercussão sistêmica ou funcional. 📊 EPIDEMIOLOGIA ● Mortalidade Bimodal: ○ Fase precoce: trauma direto. ○ Fase tardia: infecção, sepse e falência orgânica. ● Prognóstico depende de: ○ % SCQ ○ Profundidade e localização ○ Idade (pior em extremos) ○ Doenças associadas 🧬 ANATOMIA DA PELE 1. Epiderme: ○ Origem: ectodérmica ○ 5 camadas (de baixo para cima): Basal, Espinhosa, Granulosa, Lúcida, Córnea 2. Derme: ○ Papilar: superficial, vascularizada ○ Reticular: profunda, colágeno 3. Hipoderme: tecido subcutâneo 🩹 CLASSIFICAÇÃO POR PROFUNDIDADE 🔺Escarotomia: indicada em queimaduras circunferenciais (tórax → IRR; membros → Síndrome compartimental) 📐 CLASSIFICAÇÃO POR EXTENSÃO - SCQ ● Regra dos 9 (Wallace): ○ Cabeça: 9% ○ Membro superior: 9% cada ○ Membro inferior: 18% cada ○ Tronco anterior: 18% ○ Tronco posterior: 18% ○ Genitália: 1% ○ Palma da mão: 1% (cada mão = 2,5%) 🚑 INDICAÇÕES DE CETQ ● Queimaduras extensas (≥20% adulto; ≥10% criança/idoso) ● 3º grau (qualquer extensão) ● Face, mãos, pés, períneo, olhos, orelhas (funcional) ● Elétricas de alta voltagem ● Químicas importantes ● Lesão inalatória ● Trauma grave associado ● Suspeita de abuso ● Doença crônica descompensada ⚙ FISIOPATOLOGIA (TIPOS DE AGENTES) 1. Térmica: Escaldadura, chama, contato. 2. Química: necrose profunda; lavar imediatamente. 3. Elétrica: ○ Baixa voltagem: doméstica (pode dar arritmia). ○ Alta voltagem verdadeira: dano profundo, rabdomiólise → IRA. ○ Flash/arco voltaico: superficial, áreas expostas. 🚨 TRATAMENTO – ABORDAGEM ABCDE (ATLS) A – Via aérea ● O2 suplementar a todos. ● IOT: se SCQ >40%, face/pescoço, estridor, rebaixamento, edema, obstrução. ● Remover agente agressor: roupas, joias; lavar com água morna. ● Cuidado com gelo ❌ B – Ventilação ● Gasometria, RX, O2 ● Broncoscopia: confirma lesão inalatória ● Escarotomia torácica: se necessário C – Circulação ● SCQ > 20% → reposição volêmica ● Acesso 16G em MMSS sadio → safena → CVC ● Diurese: ≥0,5 mL/kg/h (adulto); ≥1 mL/kg/h (criança); ≥2 mL/kg/h (inalação ou elétrica) ● Solução: SF aquecido ou Ringer lactato D + E – Déficit neurológico + Exposição ● Avaliar estado mental ● Prevenir hipotermia ● Expor com cuidado 💉 TRATAMENTO LOCAL ● Desbridamento ● Limpeza: SF morno + clorexidina 2% ● Curativo oclusivo (face/períneo = exposto) ● Evita perda de calor e colonização bacteriana ● Troca 2x/dia ● Evitar gelo e retirada agressiva de bolhas (ainda controverso) 🏥 AMBIENTE CIRÚRGICO (Centro Cirúrgico - CC) 🔹 Definição 🔹 Objetivos do ambiente 🔹 Características do CC 🟩 COMPOSIÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO ✅ 1. Zona Irrestrita – Área de Proteção 🟨 2. Zona Semi-restrita – Área Limpa 🔴 3. Zona Restrita – Circulação restrita 🏥 SALA OPERATÓRIA 🔹 1. Potencial de Contaminação: Baixo ✅ Ações principais (essenciais e indiscutíveis): ⚠️ Ações secundárias (controversas e com baixo efeito protetor): 🔹 2. Circulação de Pessoas: Deve ser reduzida 💡 Em hospitais escola: 🚫 Regras de circulação: 🔹 3. Campo Cirúrgico – Definição 🧼 LAVAGEM DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS (Degermação Cirúrgica) 🔹 DEFINIÇÃO 🎯 FINALIDADE 👩⚕️ RESPONSABILIDADE 🧪 INSUMOS NECESSÁRIOS 📌 INDICAÇÕES 🧽 TÉCNICAS 🩸 FLORA MICROBIANA DA PELE 🪒 RESUMO – DEGERMAÇÃO 🧻 SECAGEM DAS MÃOS 📋 LEMBRETES IMPORTANTES 🧥 PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA 🎯 Finalidade 🔹 TIPOS DE PARAMENTAÇÃO 🩺 AVENTAL/CAPOTE CIRÚRGICO ✅ Função 📌 Características 👕 Técnica para vestir o capote 🧤 LUVAS ESTÉREIS 🧼 Regras básicas ✋ Técnica paracalçar luvas 🔁 Técnica para remover as luvas ✅ Recomendações importantes ✅ RESUMINDO Limpeza do Sítio Cirúrgico Tipos de Microbiota Banho Antisséptico Pré-Operatório Tricotomia (remoção dos pelos) Nota Importante: 🧴 Preparo da Pele (campo operatório) — Sempre em 2 tempos 🧪 Soluções usadas na Antissepsia 🌟 Vanguarda: Steri-Drape (3M) ✂️ Exemplos: ⚙️ Mecanismo de ação do Steri-Drape Preparo da Pele (campo a ser operado) Soluções utilizadas na antissepsia: Novidade: Steri-Drape (3M) Exemplos: Mecanismo de ação do Steri-Drape Antibioticoprofilaxia Classificações Cirúrgicas segundo Ferida Operatória 1. Cirurgias Limpas 2. Cirurgias Potencialmente Contaminadas (Limpa-contaminada) 3. Cirurgias Contaminadas 4. Cirurgias Infectadas 1. Posicionamento do paciente 2. Delimitação do campo operatório 3. Incisões cirúrgicas Sufixos usados: Incisões cirúrgicas mais comuns: 🟢 1. DIÉRESE = Corte / Acesso 🔴 2. HEMOSTASIA = Estancar sangramento 🟡 3. PREENSÃO = Segurar órgãos/tecidos 🔵 4. AFASTAMENTO = Exposição 🟣 5. ESPECIAIS = Casos e usos específicos 🟤 6. SÍNTESE = Fechar com cuidado 1. Histórico da Anestesia 2. Tipos de Anestesia Anestesia Geral Grupos de Drogas 3. Anestésicos Inalatórios 4. Intravenosos sem BNM Drogas principais: 5. Intravenosos com BNM (Curares) Agentes despolarizantes Agentes não despolarizantes 6. Hipertermia Maligna (HM) Anestesia Local Anestesia Regional – Raquianestesia (Espinal) Anestesia Peridural (Epidural) Bloqueio de Nervos Periféricos Sedação Consciente 🔥 QUEIMADURAS – CONCEITOS GERAIS 📊 EPIDEMIOLOGIA 🧬 ANATOMIA DA PELE 🩹 CLASSIFICAÇÃO POR PROFUNDIDADE 📐 CLASSIFICAÇÃO POR EXTENSÃO - SCQ 🚑 INDICAÇÕES DE CETQ ⚙️ FISIOPATOLOGIA (TIPOS DE AGENTES) 🚨 TRATAMENTO – ABORDAGEM ABCDE (ATLS) A – Via aérea B – Ventilação C – Circulação D + E – Déficit neurológico + Exposição 💉 TRATAMENTO LOCAL