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Sumário
Fonema e Letra ....................................................................................................................................................... 3
Formação de Palavras ........................................................................................................................................... 8
Uso do Hífen e Estudo das Palavras .................................................................................................................. 11
Morfologia I ........................................................................................................................................................... 20
Morfologia II .......................................................................................................................................................... 32
Morfologia III ......................................................................................................................................................... 40
Análise Sintática ................................................................................................................................................... 55
Orações Coordenadas e Subordinadas ............................................................................................................. 67
Pontuação ............................................................................................................................................................. 77
Concordância Verbal e Nominal ......................................................................................................................... 84
Regência Verbal e Nominal ............................................................................................................................... 100
Crase .................................................................................................................................................................... 117
Coesão e Coerência ........................................................................................................................................... 122
Semântica ............................................................................................................................................................ 129
Tipologia Textual ................................................................................................................................................ 144
Figuras de Linguagem ....................................................................................................................................... 157
Variação Linguística .......................................................................................................................................... 166
Manual de Redação Oficial ................................................................................................................................ 171
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Fonema e Letra
Dígrafo
É o encontro de 02 letras, vogais ou consoantes, formando um único som.
Tipos de Dígrafos
Dígrafos Vocálicos Nasais
Am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.
Ex.: Canta, Menta, Penta, Monstro, Panda, Campeiro.
Dígrafos Consonantais
Ch, Gu, SS, RR, SC, SÇ, XC, XS, Lh, Qu, Nh.
Ex.: Chuva, Chave, Passo, Carro.
Dígrafos separáveis
RR, SS, SC, SÇ, XC, XS.
Ex.: Car-re-ta, Pas-sa-do, Nas-ci-men-to, Cres-ça, Ex-ce-ção, Ex-sol-ver.
Separação Silábica
Para ocorrer a separação silábica, é necessário que cada sílaba tenha uma única vogal.
Classificação quanto ao número de sílabas
Monossílabas
Palavras formadas por apenas uma sílaba.
Ex.: Pá, pé, fé, pó, tem, em;
• As monossílabas podem ser:
➢ Tônicas: Palavras formadas por apenas uma sílaba que possuem significado
próprio, estando isolados ou conectados em uma frase. São acentuados os
monossílabos tônicos terminados em A, E, O (Pá, Pé, Pó, Pás, Pés, Pôs) e os
ditongos abertos éu, éi, oi (Céu, Dói, Véu). Ex.: Há, lá, só, pó, pá.
➢ Átonas: Palavras formadas por apenas uma sílaba que são pronunciadas de
uma forma mais fraca em relação aos monossílabos tônicos. Ex.: um, os, me.
Dissílabas
Palavras formadas por duas sílabas.
Ex.: ci-pó, ca-fé, so-fá.
Trissílabas
Palavras formadas por três sílabas.
Ex.: car-tei-ra, ca-fu-né, mer-ca-do, Ár-vo-re.
Polissílabas
Palavras formadas por quatro ou mais sílabas.
Ex.: Je-ru-sa-lém, Ma-ra-cu-já, Es-cu-ri-dão.
O que significa Fonema e Letra?
•Fonema: Menor unidade sonora capaz de estabelecer diferenças entre palavras distintas
dentro de uma língua específica.
•Letra: É a representação gráfica de um som. É o símbolo visual.
•Ex.: A palavra “FLUXO” possui 5 letras. Porém, é composta por 6 fonemas, pois, em voz, o
“X” possui o som de “KS”, ficando “FLUKSO”.
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Encontro Consonantal
Trata-se da união de consoantes no mesmo vocábulo. O Encontro Consonantal pode ocorrer:
Tipos de Encontro Consonatal
Perfeito
Duas consoantes com sons independentes em uma mesma sílaba.
Ex.: Cla-ro; Pra-to; Tra-to; Blu-sa; Pla-ne-ta.
Imperfeito
Duas consoantes com sons independentes em sílabas separadas, mas vizinhas.
Ex.: Car-ta; Par-to; De-ter-mi-na-do; Car-ní-vo-ro; Ser-vo.
Dígrafos
É o encontro de 02 letras, vogais ou consoantes, formando um único som.
Exemplos
A palavra “Prato” possui um encontro consonantal (Pr).
A palavra “Chave” possui um dígrafo (“Ch” com som de “X”).
Encontros Vocálicos
Consiste no encontro de vogais em uma palavra. Essas vogais encontram-se dentro de uma mesma sílaba
ou separadas, porém uma ao lado da outra. Exemplo: Pe-rí-o-do, Mis-té-rio.
Tipos de Encontros Vocálicos
Ditongo
É o encontro de uma Semivogal e uma vogal na mesma sílaba.
Ex.: Mis-té-rio, Ar-má-rio, Céu, Cha-péu, Mó-veis.
O ditongo pode ser:
➢ Ditongo Crescente (SV + V): acompanhado por uma Semivogal (vogal
pronunciada com menor intensidade) + Vogal (maior intensidade). Ex.: Mis-
té-rio, Ar-má-rio, Sé-rie, mé-dio, á-gua.
➢ Ditongo Decrescente (V + SV): acompanhado por uma Vogal (vogal
pronunciada com maior intensidade) + Semivogal (menor intensidade). Ex.:
Céu, cha-péu, A-zei-te.
➢ Ditongo Nasal: pronunciado por uma vogal nasal (como "ã", "õ", "ĩ", "ũ")
seguida por uma vogal oral (como "a", "e", "i", "o", "u"). São duas letras que
formam dois sons (Diferente do Dígrafo que forma apenas um som). Ex.:
Chegam (Chegãu), Cão (Cãu).
Tritongo
(SV + V + SV): É o encontro de uma vogal entre duas semivogais. Ex.: U-ru-guai, I-
guais, Sa-guão, De-sá-guem.
Palavras formadas com as letras “eio” não são tritongos, mas sim ditongo
decrescente “ei” + vogal “o”. Ex.: Es-can-tei-o; Fei-o, Chei-o.
• Prefixos Bis, Dis, Sub, Cis, Trans, Super, Ex, Inter + Consoante = Sílaba Separada.
Ex.: Bis-ne-to; Sub-li-mi-nar; Sub-li-nhar; Cis-pla-ti-no; Dis-cor-dar.
• Prefixos Bis, Dis, Sub, Cis, Trans, Super, Ex, Inter + Vogal = Consoante se une a
vogal. Ex.: Bi-sa-vó; Su-pe-ra-do
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Hiato
(V + V): É o encontro de duas vogais em sílabas separadas. Ex.: Pe-rí-o-do, pa-í-
ses, sa-ú-de.
Acentuação das Palavras
A acentuação das palavras leva em consideraçãoPortuguês – Esquemas e Resumos
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Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
O pretérito imperfeito do subjuntivo é uma ação verbal que apresenta possibilidades e desejos,
estando a ação condicionada por outra. É expresso pelas desinências –sse, -sses, -ssemos, -sseis, -
ssem.
Exemplo
Ex.1: Eu me sentiria mais tranquilo se tivéssemos mais tempo. (Se eu tivesse, se tu tivesses, se ele
tivesse, se nós tivéssemos, se vós tivésseis, se eles tivessem.)
Futuro do Subjuntivo
O Futuro do Subjuntivo é um tempo linguístico que aponta para a ocorrência de uma ação no futuro.
Ele manifesta a viabilidade de algo ocorrer em breve e frequentemente é utilizado com a expressão
"quando".
Exemplos
Ex.1: Quando vocês tiverem a resposta, me avisem. (Quando eu tiver, quando tu tiveres, quando
ele tiver, quando nós tivermos, quando vós tiverdes, quando eles tiverem.)
Ex.2: Quando ela souber a verdade, ficará surpresa. (Quando eu souber, quando tu souberes,
quando ele souber, quando nós soubermos, quando vós souberdes, quando eles souberem.)
Modo Imperativo
É uma forma verbal utilizada para expressar ordens, pedidos, conselhos, sugestões, solicitações e
instruções diretas. É empregado quando se deseja transmitir uma ação de maneira assertiva e incisiva.
Existem duas formas de imperativo em português: o imperativo afirmativo, que expressa uma ação a ser
realizada, e o imperativo negativo, que expressa uma ação a ser evitada.
Dica para Verbos no Imperativo
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
Sem a 1º Pessoa do Singular Sem a 1º Pessoa do Singular
2º Pessoa do Sing. do Pres. Ind. (Sem o “S”) 2º Pessoa do Sing. do Pres. Subj. (Com o “S”)
3º Pessoa do Sing. do Pres. Subj. 3º Pessoa do Sing. do Pres. Subj.
1º Pessoa do Plural do Pres. Subj. 1º Pessoa do Plural do Pres. Subj.
2º Pessoa do Plural do Pres. Ind. (Sem o “S”) 2º Pessoa do Plural do Pres. Subj. (Com o “S”)
3º Pessoa do Plural. do Pres. Subj. 3º Pessoa do Plural. do Pres. Subj.
Conjugação – Verbo Preferir Conjugação – Verbo Preferir
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Eu Prefiro Que Eu Prefira
Tu Preferes Que Tu Prefiras
Ele Prefere Que Ele Prefira
Nós Preferimos Que Nós Prefiramos
Vós Preferis Que Vós Prefirais
Eles Preferem Que Eles Prefiram
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Modo Imperativo – Verbo Preferir
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
Sem a 1º Pessoa do Singular Sem a 1º Pessoa do Singular
Prefere Tu Não Prefiras Tu
Prefira Você. Não Prefira Você
Prefiramos Nós Não Prefiramos Nós
Preferi Vós Não Prefirais Vós
Prefiram Vocês Não Prefiram Vocês
Correlações Verbais
Futuro do Presente correlacionado com tempo
no Presente ou Futuro do Presente do Ind. ou
Subj.
Presente do Subjuntivo correlacionado com
Presente do Indicativo
(Pres. Ind.)
Ex.: José fala que cantará no bar.
(Fut. Pres.)
(Fut. Ind.)
Ex.: Levantarei o que vier.
(Fut. Sub.)
(Pres. Subj.)
Ex.: Aonde quer que Maria vá, José a levará no
olhar... (Fut.
Ind.)
(Pres. Ind.)
Ex.: Eu prometo que não canto mais.
(Pres. Ind.)
(Pres. Subj.)
Ex.: Aonde quer que Maria vá, José a leva no
olhar..
(Pres. Ind.)
Pretérito Perfeito do Indicativo correlacionado
com Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
correlacionado com Futuro do Pretérito do
Indicativo
(Pret. Perf. Ind.)
Ex.: Mandei que ele cantasse no palco.
(Pret. Imperf. Subj.)
(Pret. Imp. Subj.)
Ex.: Se ele cantasse, eu aplaudiria.
(Fut. Pret. Ind.)
Pretérito Perfeito do Indicativo correlacionado com Pretérito Imperfeito do Indicativo
(Pret. Perf. Ind.)
Ex.: Quando eu pedi Maria em casamento, ela dançava em Moscou.
(Pret. Imperf. Ind.)
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Tempos Compostos
Pretérito Perfeito Composto do Indicativo
Formação: Ter ou Haver (Presente do Indicativo) + Verbo no Particípio.
Ex.: Camila tem praticado bastante.
Ex.: Tu tens cantado muito.
Observação
Consiste na indicação de uma ação recorrente (repetida) ocorrida no passado, durando até o
presente.
Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo
Formação: Ter ou Haver (Pretérito Imperfeito do Indicativo) + Verbo no Particípio.
Ex.: Nós tínhamos corrido no último sábado.
(Corrêramos – Mesma correlação com o tempo composto)
Ex.: Maria tinha cantado muito.
(Cantara – Mesma correlação com o tempo composto)
Futuro do Presente Composto do Indicativo
Formação: Ter ou Haver (Futuro do Presente do Indicativo) + Verbo no Particípio.
Ex.: Quando eu chegar, ela já terá cantado.
Futuro do Pretérito Composto do Indicativo
Formação: Ter ou Haver (Futuro do Pretérito do Indicativo) + Verbo no Particípio.
Ex.: José teria cantado na sexta, se não tivesse caído na quarta.
Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo
Formação: Ter ou Haver (Presente do Subjuntivo) + Verbo no Particípio.
Ex.: Maria deseja que José tenha treinado bastante, para correr bem.
Futuro Composto do Subjuntivo
Formação: Ter ou Haver (Futuro do Subjuntivo) + Verbo no Particípio.
Ex.: Quando Joana tiver finalizado os estudos, João correrá na praça.
Infinitivo Pessoal Composto
Formação: Ter ou Haver (Infinitivo Pessoal Simples) + Verbo no Particípio.
Ex.: Para você ter ganhado a corrida, precisou de muito treino.
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Verbos Nominais
Infinitivo
Infinitivo impessoal: Não é flexionado em número e pessoa. É usado em construções
impessoais, onde não há um sujeito definido na oração.
Ex.: É bom cantar todos os dias. (Quem cantar? Não há sujeito para concordar!)
Infinitivo pessoal: Ocorre flexão verbal em número e pessoa, de acordo com o sujeito.
Ex.: É bom cantarmos todos os dias. (Sujeito explícito na desinência -mos = nós; o
infinitivo concorda com ele!)
Composto
Aqui estão alguns exemplos de verbos no particípio:
➢ Com tempos compostos:
Ex.: Eu tenho estudado bastante. (particípio do verbo "estudar");
Ex.: Ela tinha terminado o trabalho. (particípio do verbo "terminar");
➢ Em construções passivas:
Ex.: O livro foi escrito pelo autor renomado. (particípio do verbo "escrever")
Ex.: A casa foi vendida rapidamente. (particípio do verbo "vender")
➢ Como adjetivo verbal:
Ex.: O filme premiado foi aplaudido de pé. (particípio do verbo "aplaudir")
Gerúndio
O gerúndio pode ser utilizado de diversas maneiras na língua portuguesa, como:
➢ Forma verbal contínua:
Ex.: Estou estudando para a prova. / Ela está lendo um livro interessante.
➢ Ação simultânea:
Ex.: Enquanto você estava falando, eu estava pensando. / Dançando, eles se
divertiam na festa.
➢ Ação em progresso:
Ex.: Ela está escrevendo um e-mail importante. / Estou preparando o jantar agora.
➢ Expressão de atividades habituais:
Ex.: Todos os dias, eu saio correndo de casa. / Sempre cantando, ele trabalhava no
jardim.
➢ Expressão de Condição:
Ex.: Estudando o livro, poderá sairpara passear. (Se estudar o livro, poderá passear).
➢ Expressão de Causa:
Ex.: Treinando ano após ano, conquistou a medalha de ouro. (Conquistou a medalha
de ouro porque treinou ano após ano).
Infinitivo
•O infinitivo é uma forma
verbal que expressa a
ação do verbo de
maneira geral, sem
indicar tempo, modo ou
pessoa.
Particípio
•O particípio é uma forma
verbal utilizada para
expressar ação concluída
ou estado resultante de
uma ação.
Gerúndio
•O gerúndio é uma forma
verbal que expressa uma
ação em progresso, ou
seja, uma ação que está
acontecendo no
momento da fala ou em
um período de tempo
contínuo. O gerúndio é
formado pelo radical do
verbo acrescido da
terminação -ndo.
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Verbos Transitivos
São verbos que exigem um complemento para que o sentido se torne completo. Os verbos transitivos podem ser:
Verbo Transitivo
Direto (VTD)
Verbo que exige um complemento sem preposição. Esse
complemento é chamado de objeto direto (OD).
Ex.: A gerontologia é a ciência que estuda a velhice.
(Estuda o quê? O.D: a velhice.)
Verbo Transitivo
Indireto (VTI)
Verbo Transitivo Indireto (VTI): Verbo que exige um
complemento com preposição. Esse complemento é
chamado de objeto indireto (OI).
Ex.: Os ministros gostam de sopa. (O verbo gostar exige a
preposição “de”. Gosta de que? Sopa.)
Verbo Transitivo
Direto Indireto
(VTDI)
Verbo que exige dois complementos, um com preposição
e outro sem. Esses complementos são chamados de objeto
direto (OD) e objeto indireto (OI).
Ex.: Jó perguntou à Maria o assunto de Física.
OD: Perguntou o quê? → O assunto de Física. /
OI: Perguntou a quem? → a Maria.
Verbo Intransitivo
Verbos que possuem o significado completo, não precisando de complemento verbal (OD ou OI).
Ex.: Ocorreram dois acidentes na cidade.
VI Sujeito
Ex.: Existem jogadores que não sabem jogar.
VI Sujeito
Verbos Intransitivos que pede Preposição “Em”
Não é possível a preposição “a”, apenas “em”. Utiliza-se “onde” e não “aonde”.
Verbos: Morar; Residir; Situar-se; Estabelecer-se.
Ex.: Ela mora em Fortaleza. Ela reside onde? Maria reside em Floriano.
Verbos Intransitivos que pedem a preposição “a”
Verbos: Chegar / Voltar / Comparecer / Ir / Retornar
Ex.: A sala a que comparecemos estava suja.
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Classificações dos Verbos
Os verbos possuem diversas classificações. Nesse material, iremos apresentar para você as principais
classificações e terminações que possuem alto potencial de cair em prova.
Verbos Impessoais
São aqueles que não têm um agente específico. Em outras palavras, eles fazem parte de
uma oração sem sujeito. Os verbos impessoais são sempre conjugados na terceira pessoa
do singular.
Haver
Haver é um verbo impessoal quando no sentido de “Existir” e
“Ocorrer” ou “Acontecer”. Dessa forma, não existirá sujeito, mas
apenas objeto direto.
Ex.: Houve dois acidentes na cidade.
VTD O.D
Ex.: Há jogadores que não sabem jogar.
VTD O.D
Obs: Ocorrer/Existir são verbos intransitivos, ou seja, não
possuem complemento verbal (OD/OI).
Ex.: Ocorreram dois acidentes na cidade.
VI Sujeito
Os que expressam
fenômenos da
natureza e indicação
de tempo.
Tempo decorrido: Faz (há) 5 anos que não tomava coca.
Chover: Está chovendo muito hoje.
Fazer: Faz frio no inverno.
Trovejar: Trovejou durante a noite toda.
Anoitecer: Anoitece mais cedo no inverno.
Verbos Unipessoais
Verbos que são conjugados apenas na terceira pessoa do singular ou do plural. Esses
verbos, normalmente, apresentam ações ou vozes dos animais ou expressam necessidade
ou sensação em orações subordinadas.
Exemplos
Miar: O gato miou para comer.
Latir: Os cachorros latiram para assustar o ladrão.
Convém: Convém treinar mais para ser aprovado.
Consta: Consta que houve um aumento nos preços.
Verbos
Impessoais
Verbos
Unipessoais
Verbos
Auxiliares
Verbos de
Ligação
Verbos
Regulares
Verbos
Irregulares
Verbos
Anômalos
Verbos
Defectivos
Verbos
Vicários
Verbos
Pronominais
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Verbos Auxiliares
São verbos se juntam ao verbo principal, tendo a função de inserir um sentido a mais ao
verbo principal. Em uma locução verbal, o verbo auxiliar pode ser flexionado em número,
pessoa, tempo e modo, concordando com o sujeito. Já o verbo principal é apresentado em
forma nominal (infinitivo, particípio ou gerúndio).
Exemplo
José queria assistir à novela. / Antônio deve ir embora. / Eles podem cantar sozinhos.
V. Aux. V. Prin. V. Aux. V. Prin. V. Aux. V. Prin.
Verbos de Ligação
Verbos que conectam o sujeito e as suas características (Predicativo do Sujeito). São
considerados verbos de ligação: Ser, estar, ficar, continuar, permanecer, andar (sentido de
estar), tornar-se.
Exemplos
Ex.: Maria está bonita;
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.: José continua doente;
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.: José ficou calado.
Suj. V.L. Pred. Suj.
Verbos Regulares
São aqueles em que o seu radical não sofre alterações, sendo regular durante toda
conjugação. Perceba que o radical “cant” do verbo “cantar” não modifica.
Exemplo
Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantastes, eles cantaram.
Verbos Irregulares
São aqueles em que o seu radical sofre alterações, sendo irregular durante parte da
conjugação. Perceba que os radicais do verbo “dizer” e “caber” se modificam durante a
conjugação.
Exemplo
Eu digo, tu dizes, ele diz... (Presente Ind.) / Eu disse, tu disseste, ele disse... (Pret. Perfeito)
Verbos Anômalos
São aqueles em que o seu radical se desfaz por completo. Como principais verbos temos o
“ir” e o “ser”.
Exemplo
Conjugação do verbo ir (Presente do Indicativo): Eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós
ides, eles vão.
Conjugação do verbo ser (Pretérito Imperfeito): Eu era, tu eras, ele era, nós éramos, vós
éreis, eles eram.
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Verbos Defectivos
São aqueles que não possuem uma conjugação completa, ou seja, não é possível conjugá-
los em todas as pessoas. São considerados verbos defectivos: abolir, banir, colorir,
computar, delir, explodir, ruir, exaurir, demolir, feder, precaver, reaver, aturdir, bramir,
esculpir, extorquir.
Verbos Vicários
Verbo que substitui um verbo ou locução verbal que já foi mencionada, mantendo a ideia
original da frase. Funcionam como uma espécie de sinônimo do verbo a que fazem
referência, apresentados, normalmente, pelos verbos ser e fazer.
Exemplo
Ex.: José já não dança tanto como dançava antigamente.
Ex.: José já não dança tanto como fazia antigamente.
(dançava)
Verbos Regulares
São aqueles em que o seu radical não sofre alterações, sendo regular durante toda
conjugação. Perceba que o radical “cant” do verbo “cantar” não modifica.
Exemplo
Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantastes, eles cantaram.
Verbos Pronominais
Verbo que é integrado com um pronome, não sendopossível ser conjugado de forma
isolada.
Exemplo
abster-se, candidatar-se, indignar-se, apiedar-se, queixar-se, arrepender-se, refugiar-se,
suicidar-se, atrever-se, estreitar-se, zangar-se.
Verbos – Terminações Importantes
Aqui iremos apresentar para você alguns verbos e terminações verbais relevantes para concursos públicos.
Verbos terminados
em “EAR”
Normalmente são irregulares, pois acabam ganhando um
“i” em determinadas conjugações.
Ex.: Conjugação (Frear - Presente): Eu freio, tu freias, ele
freia, nós freamos, vós freais, eles freiam.
Verbos terminados
em “IAR”
Em regra, são regulares, existindo algumas exceções, sendo
conjugadas com o mesmo modelo dos verbos terminados
em “EAR”.
Ex.: Conjugação (Enviar - Presente): Eu envio, tu envias, ele
envia, nós enviamos, vós enviais, eles enviam.
Exceções de Verbos terminados em “IAR”: Mediar, Ansiar,
Remediar, Incendiar/intermediar, Odiar.
Conjugação (Odiar - Presente): Eu odeio, tu odeias, ele
odeia, nós odiamos, vós odiais, eles odeiam.
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Vozes Verbais
Tem a finalidade de apresentar a relação entre o sujeito e o verbo, podendo o sujeito ser agente ou
paciente. As vozes verbais podem ser:
Voz Ativa
O sujeito pratica a ação, sendo o agente.
Suj. VTD OD
Ex: O bombeiro salvou os cachorros.
Agente
Voz Passiva
O sujeito sofre a ação, sendo paciente.
Voz Passiva Analítica – VPA
Formação: Verbo Ser + Particípio.
Suj. Paciente Agente da Passiva
Ex: José foi derrubado por Antônio.
Ser + Particípio
Voz Passiva Sintética - VPS
Formação: Verbo Transitivo Direto + SE.
O “se” é Pronome Apassivador (PA) e
não existe Objeto Direto, mas sim
Sujeito Paciente.
VTD + SE Suj. Paciente
Ex: Derrubou-se José.
PA
Transformando Voz Ativa em Voz Passiva Analítica
1º Passo: Identifique o tempo e modo verbal apresentado na voz ativa.
Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação
entre escritores de diferentes gerações.
Sujeito: Harold Bloom.
Verbo: descreve. (Presente do Ind. – 3º Pessoa)
OD: as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações
2º Passo: A voz passiva analítica é formada pelo verbo SER + Particípio. O verbo
SER deve ficar no mesmo Tempo e modo verbal que o verbo da Voz Ativa,
variando apenas a pessoa.
Descreve = são descritas.
3º Passo: O Complemento Verbal da Voz Ativa se torna sujeito paciente na voz
passiva analítica e o sujeito da voz ativa se torna agente da passiva.
As razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações são
descritas por Harold Bloom.
Sujeito Paciente: As razões que marcam a relação entre escritores de diferentes
SER + Particípio: são descritas.
Agente da Passiva: por Harold Bloom.
Observações
• Na Voz Passiva Sintética o agente da voz ativa desaparece.
• Se há PA não há OD, mas sim sujeito paciente.
• O verbo deve concordar com o sujeito paciente.
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Voz Reflexiva
O sujeito sofre e pratica a ação ao mesmo tempo.
Suj VTD
Ex.: José se cortou com o vidro.
OD
Voz Recíproca
Os sujeitos praticam a ação simultaneamente.
Ex.: Os empresários se cumprimentaram na festa.
Conjugação de alguns verbos importantes
Conjugação – Verbo Ser
Indicativo
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito
Eu sou Eu fui Eu era
Tu és Tu foste Tu eras
Ele é Ele foi Ele era
Nós somos Nós fomos Nós éramos
Vós sois Vós fostes Vós éreis
Eles são Eles foram Eles eram
Pretérito Mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu fora Eu serei Eu seria
Tu foras Tu serás Tu serias
Ele fora Ele será Ele seria
Nós fôramos Nós seremos Nós seríamos
Vós fôreis Vós sereis Vós seríeis
Eles foram Eles serão Eles seriam
Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu seja Se eu fosse Quando Eu for
Que tu sejas Se tu fosses Quando Tu fores
Que ele seja Se ele fosse Quando Ele for
Que nós sejamos Se Nós fôssemos Quando Nós formos
Que vós sejais Se Vós fôsseis Quando Vós fordes
Que eles sejam Se Eles fossem Quando Eles forem
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Conjugação – Verbo Ir
Indicativo
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito
Eu vou Eu fui Eu ia
Tu vais Tu foste Tu ias
Ele vai Ele foi Ele ia
Nós vamos Nós fomos Nós íamos
Vós ides Vós fostes Vós íeis
Eles vão Eles foram Eles iam
Pretérito Mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu fora Eu irei Eu iria
Tu foras Tu irás Tu irias
Ele fora Ele irá Ele iria
Nós fôramos Nós iremos Nós iríamos
Vós fôreis Vós ireis Vós iríeis
Eles foram Eles irão Eles iriam
Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu vá Se eu fosse Quando Eu for
Que tu vás Se tu fosses Quando Tu fores
Que ele vá Se ele fosse Quando Ele for
Que nós vamos Se Nós fôssemos Quando Nós formos
Que vós vades Se Vós fôsseis Quando Vós fordes
Que eles vão Se Eles fossem Quando Eles forem
Conjugação – Verbo Pôr
Indicativo
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito
Eu ponho Eu pus Eu punha
Tu pões Tu puseste Tu punhas
Ele põe Ele pôs Ele punha
Nós pomos Nós pusemos Nós púnhamos
Vós pondes Vós pusestes Vós púnheis
Eles põem Eles puseram Eles punham
Pretérito Mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu pusera Eu porei Eu poria
Tu puseras Tu porás Tu porias
Ele pusera Ele porá Ele poria
Nós puséramos Nós poremos Nós poríamos
Vós puséreis Vós poreis Vós poríeis
Eles puseram Eles porão Eles poriam
Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu ponha Se eu pusesse Quando Eu puser
Que tu ponhas Se tu pusesses Quando Tu puseres
Que ele ponha Se ele pusesse Quando Ele puser
Que nós ponhamos Se Nós puséssemos Quando Nós pusermos
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54
Que vós ponhais Se Vós pusésseis Quando Vós puserdes
Que eles ponham Se Eles pusessem Quando Eles puserem
Conjugação – Verbo Intervir
Indicativo
Presente
Pretérito Perfeito (2º Pessoa
sempre com ste/stes)
Pretérito Imperfeito (finais
terminados com
va/nha/ia/era)
Eu intervenho Eu intervim Eu intervinha
Tu intervéns Tu intervieste Tu intervinhas
Ele intervém Ele interveio Ele intervinha
Nós intervimos Nós interviemos Nós intervínhamos
Vós intervindes Vós interviestes Vós intervínheis
Eles intervêm Eles intervieram Eles intervinham
Pretérito Mais-que-perfeito (-
ra)
Futuro do Presente (-rei) Futuro do Pretérito (-ria)
Eu interviera Eu intervirei Eu interviria
Tu intervieras Tu intervirás Tu intervirias
Ele interviera Ele intervirá Ele interviria
Nós interviéramos Nós interviremos Nós interviríamos
Vós interviéreis Vós intervireis Vós interviríeis
Eles intervieram Eles intervirão Eles interviriam
Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu intervenha Se eu interviesse Quando Eu intervier
Que tu intervenhas Se tu interviesses Quando Tu intervieres
Que ele intervenha Se ele interviesse Quando Ele intervier
Que nós intervenhamos Se Nós interviéssemos Quando Nós interviermos
Que vós intervenhais Se Vós interviésseis Quando Vós intervierdes
Que eles intervenham Se Eles interviessem Quando Eles intervierem
•Os verbos derivados do verbo “pôr” terãoas mesmas conjugações.
•Ex: Predispor: Eu Predisponho, Tu Predispões, Ele Predispõe...
•Ex: Dispor: Eu Disponho, Tu Dispões, Ele Dispõe...
•Ex: Propor: Eu Proponho, Tu Propões, Ele Propõe...
Importante!
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Análise Sintática
Qual a ordem natural de uma frase?
Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos
Exemplos
Ex.: José gastou dinheiro ontem
Suj. + VTD + O.D + Adj. Adv.
Ex.: Carlos gostou de dançar no baile
Suj. + VTI + O.I + Adj. Adv.
Sujeito
É o termo sobre o qual se faz uma declaração, expressa uma ação ou indica um estado. Em outras palavras,
o sujeito é o ser ou coisa de quem se fala na oração. Ex.: O trabalhador da casa vendeu seu Ônix.
Predicado
É aquilo que se declara a respeito do sujeito. É o restante da frase após o sujeito. Ex.: O trabalhador da casa
vendeu seu Ônix.
Tipos de sujeitos:
Sujeito
Simples
É formado por um núcleo.
Ex.: O trabalhador da casa vendeu seu Ônix.
Ex.: Mudaram as palavras do texto.
Sujeito
Composto
É formado por dois ou mais núcleos.
Ex.: José e Maria terminaram o namoro.
Ex.: Café e chá são os meus passatempos
preferidos.
Obs.: O verbo se flexiona com o número e
pessoa do núcleo do sujeito.
Sujeito
Oculto/Elíptico
É o sujeito que não é declarado na oração, porém é determinado, pois é possível ser
identificado.
Ex.: Cantou bem. (Sujeito Oculto: Ela)
Ex.: Dançamos juntos. (Sujeito Oculto: Nós)
Sujeito Simples Sujeito Composto
Sujeito
Oculto/Elíptico/
Desinencial
Sujeito
Indeterminado
Pronome Oblíquo
com Função de
Sujeito Acusativo
Oração Sem Sujeito
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Sujeito
Indeterminado
É o sujeito que não é possível
identificar o agente da ação.
3ª Pessoa do Plural, e o sujeito não for identificado.
Ex.: Correram ontem à noite. (Sujeito Indeterminado).
Existir V.T.I/V.I/V.L + SE e não existir nenhum sujeito explícito
ou oculto na frase.
Ex.: Precisa-se de ajuda. (Verbo Transitivo Indireto + SE)
Ex.: Vive-se feliz no Ceará. (Verbo Intransitivo + SE)
Obs.: Quando o sujeito é indeterminado e estiver sendo
utilizada a partícula “se”, o verbo deve permanecer no
singular.
Obs.: Quando o verbo for transitivo direto, a partícula “se”
será apassivadora e não existirá complemento, mas sim
sujeito.
Macete: Se há P.A não há O.D.
Usar o infinitivo impessoal.
Ex.: Andar com os sapatos limpos é importante.
Pronome
Oblíquo com
Função de
Sujeito
Acusativo
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as) desempenham função de sujeito quando estão
dentro de um objeto direto oracional dos verbos:
➢ Causativos: Deixar, Fazer, Mandar – Defama;
➢ Sensitivos: Ver, Ouvir, Sentir – Vos.
Ex.: Mandei a ir para casa.
Ex.: Deixe-me cantar.
Oração Sem
Sujeito
Fenômenos da Natureza
Ex.: Ainda não amanheceu.
Ex.: Chove em Brasília.
Verbos: Ser/estar/fazer/haver/parecer
impessoais no sentido de tempo ou estado
ou fenômenos naturais.
Ex.: Faz dois meses que não vou ao cinema.
Ex.: Está frio em Brasília;
Ex.: Parecia tarde, mas não era.
Ex.: Há anos não cortava o cabelo.
Verbo haver impessoal com sentido de
“existir”, “ocorrer” ou tempo decorrido.
(Verbo sempre fica no singular).
Obs.: O Verbo “haver” no sentido de “Existir”
ou “Ocorrer”, acaba contaminando o seu
verbo auxiliar, quando em locução verbal,
assim como os verbos em tempo decorrido.
Obs.: Caso ocorresse a troca do verbo
impessoal “haver” por “Existir” ou “Ocorrer”,
a oração passaria a ter sujeito e o verbo seria
intransitivo.
(Existem)
Ex.: Há pessoas ali.
VTD + O.D
(Ocorreram)
Ex.: Houve transtornos mentais maiores.
VTD + O.D
Ex.: Deve Haver Cavalos e onças.
Ex.: Deve ir para dois anos que não a vejo.
Ex.: Existem pessoas ali.
V.I + Sujeito
Ex.: Ocorreram transtornos mentais
maiores. V.I + Sujeito
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Objeto Direto - OD
É o complemento do Verbo Transitivo Direto, sem a necessidade de uma preposição.
Exemplos
José comprou um carro.
Sujeito + VTD + OD
Joana pediu que ajudasse José.
Joana pediu isto.
Sujeito + VTD + O.S.S.O.D
Tipos de OD
OD Pleonástico: aparece a
partir de um pronome que
retoma um objeto direto já
existente na oração.
Ex.: Aquela menina, namorei-a no verão.
O.D. Pleonástico VTD + O.D
Ex.: Os presentes, entreguei-os à aniversariante.
O.D. Pleonástico VTD + O.D
OD Interno, Intrínseco,
Cognato: A oração ganha
um objeto direto que
repete a ideia do verbo.
Ex.: José viveu uma vida terrível.
VTD + O.D. Interno
Ex.: José dormiu um sono terrível.
VTD + O.D. Interno
OD Preposicionado: Ocorre
quando o verbo é transitivo
direto e por motivo de
clareza, eufonia ou ênfase,
utiliza-se a preposição.
Pronome oblíquo for tônico.
Ex.: Vendemos a nós mesmos.
VTD + O.D Prep.
Quando o verbo indica sentimento ou
manifestação e se pretende exaltar a
pessoa ou o ser personificado a que a
ação verbal se dirige.
Ex.: Amar a Deus sobre todas as
coisas.
VTD + O.D Prep.
Ex.: Ele consolou aos amigos.
VTD + O.D Prep.
Com o pronome relativo quem.
Ex.: O rapaz a quem respeito é lindo.
O.D.Prep. VTD
Indica parte ou fração.
Ex.: Maria comeu da pizza (parte da
pizza)
Sujeito VTD O.D.Prep.
Quando se pretende evitar confusão
entre sujeito e objeto.
Ex.: A Abel matou Caim.
O.D Prep.+ VTD
•1º Passo: Encontrar o Verbo que concorda com o sujeito;
•2º Passo: Encontrar o Sujeito;
•3º Passo: Encontrar complemento ou Adjunto.
Importante: Macete para fazer uma análise sintática
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58
Objeto Indireto - OI
É o complemento do Verbo Transitivo Indireto, com a necessidade de uma preposição. Pronomes que
podem ser Objeto Indireto: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.
Exemplos
José precisa de Maria.
Sujeito + VTI + O.I.
Quem precisa, precisa de algo..
Enviei-lhe uma carta. (S.Oculto: Eu).
VTDI + O.I + O.D.
Quem envia, envia algo a alguém.
Pleonástico
O OI Pleonástico aparece a partir de um pronome
que retoma um objeto indireto já existente na
oração.
Ex.: Aos clientes, o que lhes demos foram bombons.
O.I. Pleonástico O.I VTI
Ex.: A mim ensinou-me tudo.
O.I.Pleo. VTI O.I
Complemento Nominal
Exemplos
Ex.: Eles estão com medo de mim.
Subst. Abst. Pac. + C.N.
Ex.: José tem orgulho da Tia. (Orgulho de quem?)
Subst. C.N
Ex.: Maria estava consciente de tudo. (Consciente de quê?)
Adjetivo C.N
Ex.: O técnico agiu favoravelmente aos jogadores. (Favorável a quê?)
Advérbio C.N
Características
•Acompanhado sempre de preposição.
•O termo deve ser ligado a Substantivo Abstrato (o termo deve sofrer a ação (paciente)),
Adjetivo ou Advérbio.
•Substantivo Abstrato é aquele que apresenta (Sentimento; Ação; Qualidade; Estado e
Conceito);
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Adjunto Adnominal
ExemplosEx.: O proprietário da farmácia saiu.
Subst.Concret .Adj. Adn.
Ex.: Um sol intenso atingiu a praia bonita.
A.A. N A.A. VTD A.A OD A.A.
Sujeito: Um sol intenso
um: adjunto adnominal
sol: núcleo do sujeito
intenso: adjunto adnominal
Predicado: atingiu a praia bonita
atingiu: verbo transitivo direto, núcleo do
predicado
objeto direto: a praia bonita
a: adjunto adnominal
praia: núcleo do objeto direto
bonita: adjunto adnominal
Complemento Nominal x Adjunto Adnominal
O termo possui preposição?
Sim Não
Qual a classe do termo antecedente? Adjunto Adnominal
Substantivo
Concreto
Adjetivo
Advérbio Substantivo
Abstrato
Termo junto ao substantivo
abstrato é agente
Adjunto
Adnominal
Adjunto
Adnominal
Complemento
Nominal
Termo junto ao substantivo
abstrato é paciente
Complemento
Nominal
Predicativo do Sujeito
É a caracterização atribuída ao sujeito. Em regra, ocorre por meio de um Verbo de Ligação (Ser, estar, ficar,
continuar, permanecer, andar (sentido de estar), tornar-se).
O Predicativo do Sujeito é uma característica transitória ou momentânea, ou seja, é algo temporário. Ex:
Maria está bonita. (Está bonita, mas depois pode ficar feita).
Características
•O termo pode ser ligado a Substantivo Concreto ou Abstrato, desde que pratique a ação,
de posse, ou pertinência;
•Não precisa de preposição como o Complemento Nominal (C.N)
•O termo preposicionado pode ser substituído por um adjetivo equivalente.
•Nunca será um Adjunto Adnominal se a palavra estiver ligada a um adjetivo ou advérbio,
pois será C.N.
•Não confundir predicativo do sujeito com Adjunto Adverbial. 4
•Para o verbo ser de ligação deve está ligado a um predicativo do sujeito, caso contrário
não será. Normalmente os verbos de ligação se tornam verbos intransitivos quando
estiverem ao lado de adjunto adverbial.5
•É possível na frase existir predicativo do sujeito sem o verbo de ligação. 6
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Exemplos
Ex.1: Maria está bonita;
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.2: José continua doente;
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.3: José ficou calado.
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.4: Maria está na Europa;
Suj. V.I. Adj. Adv.
Ex.5: Cássia entrou na sala de aula cansada.
Suj. V.I. Adj. Adv. Pred. Suj.
Ex.6: Eu voltei maravilhado.
Suj. V.I. Pred. Suj.
Predicativo do Objeto
É a caracterização atribuída ao objeto por meio de verbos transobjetivos, que são aqueles que pedem
objeto + predicativo. O Predicativo do Objeto é uma característica transitória ou momentânea, ou seja, é algo
temporário.
Exemplos
Ex.: José deixou João triste.
Suj. V.T.D O.D. Pred. Obj.
Ex.: José viu João triste.
Suj. V.T.D O.D. Pred. Obj.
Ex.: João chamou-lhe de ingrato.
Suj. V.T.I O.I. Pred. Obj.
Ex.: José gostou de Maria fantasiada.
Suj. V.T.I O.I. Pred. Obj.
Predicado
Predicado é o resto da oração tirando o sujeito. Tipos de Predicado:
Predicado Nominal Predicado Verbal Predicado Verbo-Nominal
É preciso existir:
V.L + Pred. Suj.
É preciso de verbo nocional,
sem ser V.L.
É preciso de um verbo sem ser V.L +
Predicativo (Sujeito ou Objeto).
Estrutura Estruturas Estruturas
Suj. + V.L. + P.S.
Suj. + V.I
Suj + V.T.D + O.D.
Suj + V.T.I + O.I
Suj + V.I. + P.S
Suj + V.T.D + O.D + P.O
Suj + V.T.I + O.I + P.O
Exemplos Exemplos Exemplos
Ex.: Maria está bonita;
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.: Maria está bonita;
Suj. Predicado Nominal
Ex.: Maria anda bonita;
Suj. V.L. Pred. Suj.
Ex.: Maria anda bonita;
Suj. Predicado Nominal
Ex.: Maria está na Europa;
Suj. V.I. Adj. Adv.
Ex.: Maria está na Europa;
Suj. Predicado Verbal
Ex.: José gostou de Maria.
Suj. V.T.I O.I.
Suj. Predicado Verbal
Ex.: José gostou de Maria fantasiada.
Suj. V.T.I O.I. Pred. Obj.
Ex.: José gostou de Maria fantasiada.
Suj. Predicado Verbo-Nominal
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Vocativo
É utilizando quando está chamando alguém. Sempre está entre vírgulas ou no início de frase com vírgula.
Exemplos
Ex.: José, apague a luz.
Vocativo
Ex.: Maria, não leia isso!
Vocativo
Ex.: Não lhe parece, caro leitor, que tais expressões...
Vocativo
Aposto
É utilizando para explicar, esclarecer ou resumir e não se confunde com Adjetivo, pois traz uma explicação
e não uma qualidade.
Aposto Explicativo: Aposto Especificativo
Detalha algo, enumera, resume. O aposto vem entre
vírgulas, parênteses ou travessões.
Específica ou individualiza um termo genérico da
oração.
Ex.: Maria, a professora de matemática, faltou.
Aposto Explicativo
Ex.: Comprei as frutas no mercado: uva, coco e pera.
Aposto Enumerativo
Ex.: Fui à cidade do Rio de Janeiro.
Aposto Especificativo
Obs: “do Rio de Janeiro” especifica o termo “cidade”.
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Adjunto Adverbial
Traz ideia de circunstância de tempo, modo, causa, meio, lugar, motivo. Pode ser representado por
advérbio, locução ou oração. Tipos de Adjuntos Adverbiais:
Afirmação: Com certeza, de fato, realmente, certamente, sim. (Ex.: Ele realmente está feliz).
Negação: Jamais, nunca, de modo algum, não. (Ex.: José jamais irá conquistar Maria).
Modo: rápido, devagar, depressa, educadamente, em silêncio, bem, mal. (Ex.: Ele desceu rápido).
Causa: por, devido a, por causa de, porque. (Ex.: Ficou pobre porque gastou tudo).
Lugar: em cima, em baixo, ali, fora, dentro, em, à esquerda, à direita, lá, aqui. (Ex.: O carro está ali).
Tempo: ontem, tarde, em breve, à noite, durante, cedo, amanhã, agora. (Ex.: José cantará à noite).
Intensidade: menos, intensamente, mais, muito, pouco, demais. (Ex.: Andou demais).
Companhia: com, junto com. (Ex.: José caminhou com Maria).
Dúvida: quiçá, provavelmente, quem sabe, talvez, porventura. (Ex.: É o maior da América, quiçá do mundo).
Concessão: no entanto, embora, todavia, muito embora, ainda que. (Ex.: Adoeceu, mas foi à praia).
Instrumento: com a colher, com o lápis, com a faca, de canivete. (Ex.: Ameaçou com a colher).
Meio: a pé, de carro, de ônibus, de moto. (Ex.: Foi embora de carro).
Condição: se, senão, caso. (Ex.: Se cantar, eu canto).
Finalidade: para, a fim de. (Ex.: Abriu a janela para clarear).
Assunto: Sobre, a respeito de. (Ex.: José não discute sobre religião).
Exclusão: exceto, menos, salvo. (Ex.: Antônio e Maria foram à praia, menos José.
Frequência: diariamente, habitualmente, sempre, todas as noites. (Ex.: Treina diariamente).
Matéria: de, com, a partir de. (Ex.: A panela foi feita de barro).
Conformidade: de acordo com, consoante, conforme. (Ex.: Consoante José, Maria estava doente).
•Vale ressaltar que as orações subordinadas adverbiais exercem função de adjunto
adverbial.
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63
Agente da Passiva
Voz Passiva
O sujeito sofre a ação, sendo paciente.
Voz Passiva Analítica – VPA
Formação: Verbo Ser + Particípio.
Suj. Paciente Agente da Passiva
Ex: Joséfoi derrubado por Antônio.
Ser + Particípio
Voz Passiva Sintética - VPS
Formação: Verbo Transitivo Direto + SE.
O “se” é Pronome Apassivador (PA) e não
existe Objeto Direto, mas sim Sujeito
Paciente.
VTD + SE Suj. Paciente
Ex: Derrubou-se José.
PA
Funções do “Que”
“Que” como substantivo
O “que” precisa estar acompanhado
de um artigo definido ou indefinido e
sempre vem acentuado.
Ex.: Ela tem um quê de maldade.
“Que” como Pronome
Adjetivo
O “que” pode ser indefinido,
Interrogativo ou exclamativo.
Ex.: Que drible foi sensacional!
Exclamativo.
Ex.: Que horas você vem?
Interrogativo.
“Que” como Pronome
Relativo
O “que” faz referência a um termo
anterior, podendo ser substituído por
“o qual”, “a qual”, “os quais”, “as
quais”.
Ex.: Encontrei o cachorro que
mordeu você! (o qual)
Que = Refere-se ao termo
anterior “cachorro”.
“Que” como Conjunção
Integrante
O “que” pode ser substituído por
“Isto” ou “Isso”.
Ex.: Havia dito que iria cantar.
isto
“Que” como Preposição
Acidental
Ocorre quando o “que” seja
substituível pela preposição “de” e
estiver entre o verbo Ter ou haver e
verbo no infinitivo.
Ex.: Ela tem que fazer o dever.
(de)
Estrutura: Ter/haver + que +
Infinitivo.
“Que” como Advérbio de
modo e Intensidade
É quando o “que” for possível ser
substituído por um advérbio de
intensidade ou modo.
Ex.: Que feio o seu papel.
Muito
“Que” como Partícula
Expletiva ou de Realce
Partícula expletiva é aquela que não
possui função na oração. Nesse caso
“que” pode ser retirado sem ocorrer
alteração no sentido da frase.
Ex.: Desde cedo que aguardava
por vocês. Partícula Expletiva
Ex.: Desde cedo aguardava por
vocês.
“Que” como Conjunção
Conjunção Explicativa
Ex.: Aqueça, que o jogo irá
começar. (que=pois)
Conjunção Alternativa
Ex.: Que grite, que chore, não
voltarei.
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64
Conjunção Aditiva Ex.: Ela grita que grita.
Conjunção Consecutiva
Ex.: Correu tanto que ficou
cansada.
Conjunção Temporal Ex.: No dia que cantou, errou.
Como identificar a função sintática do “que” Pronome Relativo?
O pronome relativo inicia orações adjetivas e retoma o elemento anterior, uma vez que desempenha uma
função referencial e anafórica. Para determinarmos a função sintática do pronome relativo, é necessário direcionar
nossa atenção ao termo ao qual ele faz referência e atribuir-lhe a mesma função sintática desse antecedente.
“Que” com
função de O.D
Ex.: O carro que ganhei é azul.
Primeira Etapa: Separar a oração adjetiva.
Ex.: que ganhei
Segunda Etapa: Substituir o “que” pelo termo anafórico.
Ex.: Carro ganhei.
Terceira Etapa: Deixar a frase na ordem direta e identificar a função sintática do “que”.
Ex.: Eu ganhei o Carro.
Suj. VTD O.D
O Pronome Relativo “que” é um O.D.
“Que” com
função de O.I
Ex.: A menina a que me referi está doente.
Primeira Etapa: Isolar
Ex.: que me referi
Segunda Etapa: Substituir pelo termo anterior
Ex.: A menina me referi.
Terceira Etapa: Colocar na Ordem direta.
Ex.: Referi-me à menina.
VTI O.I.
O Pronome Relativo “que” é um O.I.
“Que” com
função de
Sujeito
Ex.: A decisão judicial foi a favor da autora “que” reclamava de atentado à honra.
Primeira Etapa: Isolar o restante da frase a partir do “que”.
Ex.: “que” reclamava de atentado à honra.
Segunda Etapa: Substituir pelo termo anterior
Ex.: A autora reclamava de atentado à honra.
Terceira Etapa: Colocar na Ordem direta.
Ex.: A autora reclamava de atentado à honra.
Sujeito VTI O.I
O Pronome Relativo “que” é um sujeito.
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65
Funções do “Se”
“Se” como Pronome
Apassivador
Estrutura: Verbo Transitivo Direto +
SE.
Obs.: O “se” é Pronome Apassivador
(PA) e não existe Objeto Direto, mas
sim Sujeito Paciente.
VTD + SE Suj. Paciente
Ex.: Derrubou-se José.
PA
“Se” como Partícula de
Indeterminação do
Sujeito
O sujeito será considerado
indeterminado quando o “se” estiver
acompanhado de VTI/VL/VI e não
existir nenhum sujeito explícito ou
oculto na frase.
Ex.: Trata-se de doenças.
V.T.I + PIS + O.Indireto
Ex.: Nem sempre se é justo nesse
mundo. PIS+V.L
“Se” como Parte
Integrante do Verbo
O “se” faz parte obrigatória do verbo
para fazer sentido. É um falso
reflexivo. Para saber se é PIV, basta
fazer a conjugação com outras
pessoas. O “Se” não exerce nenhuma
função sintática.
Ex.: Eles se fascinaram com a
felicidade da menina.
Ex.: A ministra se aborreceu com
seus funcionários.
“Se” como Pronome
Reflexivo
Quando exerce essa atribuição, o "se"
integra verbos pronominais
reflexivos, isto é, verbos que denotam
que o sujeito da sentença realizou e
sofreu a ação.
Ex.: Antônio se cortou com a faca.
Ex.: Maria se penteou para o
namorado.
“Se” como Pronome
Recíproco
O “se” é utilizado para indicar uma
ação que ocorre entre duas ou mais
pessoas, em que cada uma realiza a
ação em relação às outras.
Ex.: Eles se abraçaram
calorosamente.
Ex.: Nós nos ajudamos
mutuamente nos estudos.
“Se” como Partícula de
realce ou expletiva
“Se” como Partícula de realce ou
expletiva
Ex.: Riu-se do palhaço da festa. /
Riu do palhaço da festa.
Ex.: Foi-se embora para casa. / Foi
embora para casa.
“Se” como Conjunção
Condicional
Ex.: Se você passar por média, poderá
viajar.
A condição para viajar é passar por
média.
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Locução Verbal
Formação: Verbo Auxiliar + Verbo Principal.
Verbo Auxiliar
Verbo que pode ser flexionado em número, pessoa, tempo e modo.
Função: Concordar com o sujeito.
Verbo Principal
Verbo apresentado sempre em forma nominal (infinitivo, particípio ou gerúndio).
Função: Apresentar a regência da locução verbal.
OBS: Não é possível flexionar o Verbo Principal.
Ex: José queria assistir à novela.
V. Aux. V. Prin.
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Orações Coordenadas e Subordinadas
Orações Coordenadas
O que é uma Oração?
•É uma frase composta por verbo. Só podemos afirmar que temos uma oração na frase, se existir
verbo.
•Ex: José trabalha bastante. (Temos 1 oração na frase, pois há um verbo)
•Ex: José trabalha, Maria estuda. (Temos 2 orações na frase, pois há dois verbos)
•Ex: Atenção com a portar, Antônio! (Essa frase não há oração, pois não existe verbo)
O que é um Período?
•Consiste na frase analisada por completo, sendo possível o período ser simples ou composto.
•Período Simples: Período formado por apenas uma oração (um único verbo), sendo esta
chamada de oração absoluta. Ex.: José joga futebol.
•Período Composto: Período formado por mais de uma oração (dois ou mais verbos na frase).
Ex.: José joga futebol e dança salsa (Frase com 02 orações).
Orações Coordenadas
•Orações com sentido completo que não
dependem sintaticamente de conectivos.
Com isso, mesmo sem o conectivo essas
orações continuam tendo sentido.
•Ex.: Abri a porta e fui pular. Abri a porta /
Fui pular. (Or. Coord. Sind. Adit.).
Orações Subordinadas
•Orações que dependem sintaticamente
de conectivos para a frase continuar
tendo sentido.•Ex.: Se eu fosse rico, compraria tudo. (Or.
Subord. Adverb. Condicional.). Perceba
que se o conectivo das frases acima
deixar de existir, cada trecho continuará
fazendo sentido.
Orações Coordenadas
Oração Coordenada Sindética: Orações que
possuem ligação com conectivos ou conjunções.
Ex.: José trabalha e Maria estuda.
Oração Coordenada Assindética: Orações que não
são ligadas com conectivos ou conjunções. Ex.:
José trabalha, Maria estuda.
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Conjunções Coordenativas
Conectam orações independentes (coordenadas), estabelecendo um sentido entre elas. Tipos de
conjunções coordenadas:
Conjunções Coordenadas
Aditivas
Conjunções com sentido de adição: e,
nem, mas também, como também,
além de (disso, disto, aquilo), quanto
(depois de tanto), bem como, não
só...como também/ mas também/
mas ainda, não só/ mas
também...senão, tampouco (nem).
Ex.: Não pulei nem corri.
Ex.: Não só toco violão, mas
também violino.
Conjunções Coordenadas
Adversativas
Conjunções com sentido de oposição,
compensação, retificação: mas,
porém, todavia, entretanto, no
entanto, senão, não obstante,
contudo, e (sentido adversativo).
Obs.: É recomendável pôr vírgula
antes do “e” adversativo.
Obs.: O “mas” não pode vir
intercalado por vírgulas.
Ex.: Cantou, mas não pulou.
Ex.: Corri, entretanto não
ganhei.
Ex.: Estava querendo cantar, e
(mas) não cantou.
Conjunções Coordenadas
Explicativas
Conjunções com sentido de
Explicação: porque; pois (antes do
verbo); porquanto; que; já que; visto
que; dado que; uma vez que; isto é; ou
seja; na verdade; a saber;
Ex.: Silêncio, pois quero ler.
Ex.: Ele não sai porque está
doente.
Conjunções Coordenadas
Alternativas
Conjunções com sentido de
alternância ou escolha: ou...ou, ou,
ora...ora, já...já, quer...quer,
seja...seja.
Ex.: Toque violão ou guitarra, não
é possível fazer os dois ao mesmo
tempo.
Ex.: José ou Maria vão me buscar
na rodoviária.
Conjunções Coordenadas
Conclusivas
Conjunções com sentido de
conclusão: pois (posposta ao verbo),
logo, portanto, então, por isso, por
conseguinte, por isto, assim, destarte.
Ex.: Treinei muito, destarte
ganhei.
Ex.: Estava alcoolizado, foi, pois,
multado.
•Oração Coordenada Sindética Explicativa: “Pois” no início da oração, não deslocado
entre vírgulas. Ex.: Silêncio, pois quero ler.
•Oração Coordenada Sindética Conclusiva: “Pois” após a oração, deslocado entre
vírgulas. Ex.: Estava alcoolizado, foi, pois, multado.
Importante: Conectivo "Pois"
•Aditivo: Corri e pulei.
•Adversativo: Corri, e não cheguei a tempo.
•Conclusivo: Cantei bem e fui aplaudido.
Importante: Conectivo "E" pode ter sentido
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Orações Subordinativas
Frase composta por uma oração principal e, no mínimo, uma oração subordinada. Frase composta por uma
oração principal e, no mínimo, uma oração subordinada. Formação: Oração Principal + Oração Subordinada.
Conjunções Subordinadas
Conectar orações subordinadas. As orações dependem sintaticamente uma da outra para apresentar
sentido. A oração que possuir a conjunção subordinada será a oração dependente.
Exemplos
Embora estivesse doente, ela foi trabalhar.
Or. Sub. Adv. Concessiva Or. Principal
Perceba que se a frase perder o conectivo “embora”, ela deixará de fazer
sentido. Sem o conectivo ficaria da seguinte maneira “estivesse doente,
ela foi trabalhar”.
A oração subordinada sempre será aquela que estiver ao lado do conectivo
que é necessário para fazer o sentido do restante da frase.
Oração Subordinada Adverbial
Orações Subordinadas
Adverbiais Causais
Conectivos: porque, que, como (com
sentido de porque), pois que, já que,
uma vez que, visto que, na medida em
que, porquanto, se.
Ex.: Ficou doente já que saiu.
O. Principal + O.S.A.Causal.
Ex.: Como era gordo, nunca fez
esporte.
O.S.A.Causal + O. Principal
Orações Subordinadas
Adverbiais Condicionais
A conjunção insere uma ideia de
condição para a Oração Principal
ocorrer.
Verbo com sentido de hipótese e
conjugado no modo subjuntivo.
Conectivos: se, caso, desde que,
contanto que, sem que, quando, salvo
se, a menos que, a não ser que, sem
que.
Ex: Se eu cantar, você irá tocar.
O.S.A.Cond. O. Principal.
Ex: Caso eu cante, você irá tocar.
O.S.A.Cond. O. Principal.
Orações Subordinadas
Conjunções integrantes: conectivos responsáveis por
introduzir as orações substantivas. A conexão dessas
orações é feita normalmente pela conjunção “que” e
“se”.
Conjunções Adverbiais: são utilizadas para estabelecer
relações de circunstância ou condição entre orações ou
termos dentro de uma mesma oração. Elas indicam a
maneira, tempo, lugar, causa, finalidade, concessão,
condição, entre outras circunstâncias.
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Orações Subordinadas
Adverbiais Concessivas
O sentido da oração subordinada se
opõe ao da oração principal.
Conectivos: embora, a menos que, se
bem que, ainda que, conquanto que,
posto que, apesar de, não obstante.
Ex.: Posto que estivesse doente,
José foi à praia.
O.S.A.Concessiva + O. Principal.
Ex.: Embora eu falasse Inglês, ela
não entendia.
O.S.A.Concessiva + O. Principal
Orações Subordinadas
Adverbiais Consecutivas
Conectivos: de forma que, de
maneira que, sem que (de que não),
Tanto...que, Tal...que, cada...que, De
modo que, de sorte que.
Ex.: Era tão gorda que não cabia
no assento.
Orações Subordinadas
Adverbiais
Conformativas
Conectivos: Conforme, segundo,
consoante, como, de acordo com.
Ex.: Tudo aconteceu como foi
arquitetado.
O. Principal + O.S.A.Conf.
Orações Subordinadas
Adverbiais Comparativas
Conectivos: como, que, do que,
assim como, tal qual, tal...como, mais
que, menos, tanto...quanto,
tanto...como.
Ex.: Cantava que nem cavalo.
O. Principal O.S.A.Comp.
Ex.: Pulava como cavalo.
O. Principal O.S.A.Comp.
Orações Subordinadas
Adverbiais Proporcionais
Conectivos: à proporção que, ao
passo que, à medida que, quanto
mais/menos...mais/menos.
Ex.: À medida que ele vai
tocando, ela vai cantando.
O.S.A.Proporcional + O. Principal
Orações Subordinadas
Adverbiais Temporais
Conectivos: quando, enquanto, logo
que, assim que, depois que, antes
que, desde que, desde que, sempre
que, mal (assim que).
Obs.: “Quando” sendo substituível
por “já que” é considerado
O.S.A.Causal.
Ex.: Quando cheguei ela estava
lá.
O.S.A.Temp. + O. Principal
Orações Subordinadas
Adverbiais Finais
Os conectivos trazem uma ideia de
propósito.
Conectivos: para que, a fim de que,
do modo que, porque (quando igual
a para que), de sorte que, que.
Ex.: Cantarei para que fique
tranquilo.
O. Principal + O.S.A.Final
•Coordenada Adversativa: A informação mais importante vem após a conjunção. Não
depende de conectivos. Ex.: Maria canta mal, mas é boa pessoa.
•Subordinada Concessiva: Leva o verbo para o subjuntivo. Depende dos conectivos. Ex.:
Embora seja boa pessoa, Maria canta mal.
Importante: Adversativa x Concessiva
•Na medida em que: Or. Sub. Adv. Causal.
•À medida que: Or. Sub. Adv. Proporcional.
•Á medida em que: Não existe.
Importante: Na medida em que x À medida que
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Oração SubordinadaSubstantiva
Orações subordinadas formadas a partir de conjunções integrantes (que, se,) – que têm a função de
complementar o sentido da oração principal – ou pronomes interrogativos (que, qual, quanto...) – que assumem
função sintática.
Exemplo
É claro que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português.
É claro: O. Principal.
que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português: O.Sub.Substantiva.Subjetiva.
Que: Conjunção Integrante.
Macete: Substituir a oração subordinada substantiva por ISSO.
Oração Subordinada
Substantiva Subjetiva
A oração subordinada substantiva
exerce a função de sujeito.
Lembrando que na O.S.S.S o sujeito
será sempre oracional, pois estará
sempre agrupado com um verbo. Vale
destacar que o verbo do sujeito
oracional é conjugado sempre na 3ª
Pessoa do Singular.
Estrutura: Verbo de Ligação +
Predicativo do Sujeito + O.S.S.S
Estrutura: Verbos Unipessoais +
O.S.S.S
Verbos Unipessoais: acontecer,
constar, convir, importar, parecer,
urgir, suceder.
Estrutura: VTD+SE (P.A) + O.S.S.S
Estrutura: Verbo ser + Particípio +
O.S.S.S
Exemplos:
É necessário que você se
dedique.
(É necessário isso)
O. Princ. O.S.S.SUBJ.
Convém que corrija isso.
(Convém isso)
O. Princ. O.S.S.SUBJ.
Espera-se que você compareça à
reunião.
(Espera-se isso)
O. Princ. O.S.S.SUBJ.
Foi provado que ele era
inocente.
(Foi provado isso)
O. Princ. O.S.S.SUBJ.
Oração Subordinada
Substantiva Objetiva
Indireta
A oração subordinada substantiva
exerce a função de Objeto Indireto.
Estrutura: Sujeito + Verbo +
O.S.S.Objetiva Indireta
Exemplo:
Ela me convenceu de que eu a
queria. (Ela me convenceu disso)
O. Princ.+O.S.S.Objetiva Indireta
Oração Subordinada
Substantiva Objetiva
Direta
A oração subordinada substantiva
exerce a função de Objeto Direto.
Estrutura: Sujeito + Verbo +
O.S.S.Objetiva Direta
Exemplo:
Eu quero que você veja.
(Eu quero isso)
O. Princ. O.S.S.OBJ. DIR..
•Comparativo: Corri como um cavalo. (Igual)
•Conformativa: Corri como você pediu. (Conforme)
•Causal: Como Cantei mal, fui vaiado. (Já que)
Importante: Conectivo "Como"
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Oração Subordinada
Substantiva Completiva
Nominal (OSSCN)
A oração subordinada substantiva
exerce a função de Complemento
Nominal.
Estrutura: Verbo da O. Principal +
Nome que pede Preposição +
O.S.S.C.N.
Obs.: O nome pede preposição.
(Esperança de, Necessidade de,
orgulho de).
Exemplo:
Sinto esperança de que você vai
voltar.
(Sinto esperança disso)
O. Princ. O.S.S.Comp. Nom..
Oração Subordinada
Substantiva Apositiva
A oração subordinada substantiva
exerce a função de Aposto.
(Normalmente vem após dois pontos)
Estrutura: O. Principal + O.S.S.A.
Obs.: haver/ter + que/de + infinitivo
é uma locução verbal, e não uma
conjunção integrante, pois o que/de,
nesse caso, são preposições
acidentais.
Exemplos:
Só aceito agora uma coisa: que
você cante.
Tenho que pular / Tenho de
pular.
Oração Subordinada
Substantiva Predicativa
A oração subordinada substantiva
exerce a função de Predicativo do
Sujeito.
Estrutura: Sujeito + Verbo de Ligação
+ O.S.S.P.
Exemplo:
Meu desejo é que você cante.
Sujeito + V.L + O.S.S.P.
(Meu desejo é esse)
O. Princ. O.S.S.Predicativa
Oração Subordinada Adjetiva
Exercem Função de Adjunto Adnominal de um termo da oração principal. Começam, normalmente, com
pronome relativo que.
Oração Subordinada
Adjetiva
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: Acrescenta uma
informação, ampliando um detalhe de um conceito. O
pronome relativo Que fica entre vírgulas ou vírgula e ponto.
Ex.: José, que é jogador de futebol, perdeu.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: têm função de
restringir / limitar o nome da oração principal. O pronome
relativo Que não fica entre vírgulas ou vírgula e ponto.
Ex.: Pessoas que praticam esportes são mais saudáveis.
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Orações Reduzidas
São orações que possuem verbos nominais, ou seja, verbos no particípio, gerúndio ou infinitivo.
Exemplo
Oração Reduzida Oração Desenvolvida
É essencial estudar na escola.
Estrutura: Verbo de Ligação + Predicativo do
Sujeito + Or. Subord. Subst. Subjetiva
Reduzida.
• Não possui conjunção integrante;
• Verbo estudar no infinitivo.
• Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
Reduzida.
• Estudar na escola é essencial.
É essencial que você estude na escola.
• Possui conjunção;
• O verbo passou a ficar no subjuntivo.
Oração Subordinada Adverbial Causal Reduzida (O.S.A.C.R)
Verbo no Infinitivo Verbo no Gerúndio Verbo no Particípio
Reduzida
Por ser sempre exigente,
ninguém dá atenção!
V. Infinitivo
Desenvolvida
Porque é sempre exigente,
ninguém dá atenção!
Con.Causal + V.Ind. + O. Princ.
Reduzida
Não sendo Feliz, encontrou uma
mulher.
V. Gerúndio
Desenvolvida
Como não era Feliz, encontrou
uma mulher.
Con.Causal + V.Ind. + O. Princ.
Reduzida
Cansada, procurou descansar.
V. Particípio
Desenvolvida
Uma vez que se cansou,
procurou descansar.
Con.Causal + V.Ind. +O. Princ.
Oração Subordinada Adverbial Temporal Reduzida (O.S.A.T.R)
Verbo no Infinitivo Verbo no Gerúndio Verbo no Particípio
Reduzida
Ao deitar na cama, escutou uma
zoada.
V. Infinitivo
Desenvolvida
Quando deitou na cama, escutou
uma zoada.
Conj.Temp. + O. Princ.
Reduzida
Deitando na cama, escutou uma
zoada.
V. Gerúndio
Desenvolvida
Quando deitou na cama, escutou
uma zoada.
Conj.Temp. + O. Princ.
Reduzida
Deitada na cama, ela escutou
uma zoada.
V. Particípio
Desenvolvida
Assim que deitou na cama,ela
escutou uma zoada.
Conj. Temp. + O. Princ.
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Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida (O.S.A.F.R)
Verbo no Infinitivo
Reduzida
Para eu deitar na cama, limpei os pés.
V. Infinitivo + O. Princ.
Desenvolvida
Para que eu deitasse na cama, limpei os pés.
Con.Temp. + V.Subj. + O. Princ.
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida (O.S.S.S.R)
Verbo no Infinitivo
Reduzida
É essencial cantar no casamento.
V. Infinitivo
Desenvolvida
É essencial que você cante no casamento.
O. Princ. C.I V.Subj.
(É essencial isso.)
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida (O.S.S.S.R)
Verbo no Infinitivo
Reduzida (disso)
Ele tem esperança de conseguir uma vaga.
V. Infinitivo
Desenvolvida
Ele tem esperança de que consigam uma vaga.
O. Princ. C.I Verbo Subjuntivo
(Ele tem esperança disso.
Estrutura: O. Principal +Nome pede Preposição + O.S.S.C.N.
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida (O.S.S.S.R)
Verbo no Infinitivo
Reduzida
O líder insistiu em praticarmos a aula.
V. Infinitivo
Desenvolvida
O líder insistiu em que nós praticássemos a aula.
O. Princ. + C.I + V.Subj.
(O líder insistiu nisso.)
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Orações Reduzidas - Exemplos
Subordinadas Substantivas Subjetivas
Reduzida: É ilegal vender animais raros.
Desenvolvida: É ilegal que você venda animais raros.
Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas
Reduzida: As crianças não imaginavamser dia de desafio.
Desenvolvida: As crianças não imaginavam que era dia de desafio.
Subordinadas Substantivas Objetivas Indiretas
Reduzida: O nutricionista insistiu em fazermos academia.
Desenvolvida: O nutricionista insistiu em que nós fizéssemos academia.
Subordinadas Substantivas Predicativas
Reduzida: O pior é ser sempre desorganizado!
Desenvolvida: O pior é que eu seja sempre desorganizado!
Subordinadas Substantivas Completivas Nominais
Reduzida: Eu tenho certeza de obter sucesso.
Desenvolvida: Eu tenho certeza de que obterei sucesso.
Subordinadas Substantivas Apositivas
Reduzida: O meu objetivo principal é: contribuir para a sociedade.
Desenvolvida: O meu objetivo principal é: que eu contribua para a sociedade.
Subordinadas Adverbiais
a) Causais:
Reduzida: Por chegar tarde, perdeu o início do filme.
Desenvolvida: Porque chegou tarde, perdeu o início do filme.
b) Concessivas
Reduzida: Mesmo não tendo dinheiro, conseguiu viajar para o exterior.
Desenvolvida: Mesmo que ele não tivesse dinheiro, conseguiu viajar para o exterior.
c) Consecutivas:
Reduzida: Estudei tanto, a ponto de ficar exausto.
Desenvolvida: Estudei tanto, a ponto que fiquei exausto.
d) Condicionais:
Reduzida: Sem organizar a cozinha, não iremos ao mercado.
Desenvolvida: Caso não organize a cozinha, não iremos ao mercado.
Reduzida: Cumprida a sua fala, poderá seguir adiante.
Desenvolvida: Desde que cumpra a sua fala, poderá seguir adiante.
e) Finais:
Reduzida: Para poder relaxar, decidi esquecer o problema.
Desenvolvida: Para que eu pudesse relaxar, decidi esquecer o problema.
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76
Continuação...
f) Temporais:
Reduzida: Ao deitar-se na cama, escutou uma caçoada.
Desenvolvida: Quando se deitou na cama, escutou uma caçoada.
Oração subordinada adjetiva
Reduzida: Já foi vendido o carro comprado por mim.
Desenvolvida: Já foi vendido o carro que eu comprei.
Reduzida: Vi duas crianças da escola correndo na praça.
Desenvolvida: Vi duas crianças da escola que corriam na praça.
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Pontuação
Virgulas
Ordem Direta
Na ordem direta de uma frase, não é possível a separação dos termos por vírgula, ou seja, não se pode
separar Sujeito e o verbo, o verbo e seu complemento.
Exemplos
José comeu carne ontem.
Suj + VTD + OD + Adj. Adv.
A separação dos termos ocorre quando existem adjuntos deslocados do seu local de origem e no caso de
pronomes relativos, ficando tais termos entre vírgulas.
José, que estava doente, comeu, rapidamente, carne ontem.
Ordem Direta
Maria conquistou um castelo de papel.
Suj + VTD + OD + Adj. Adn
Maria, de forma rápida, conquistou, em dois meses, um castelo, que considerava feio, de papel
Uso da Vírgula para Enumerar Termos repetitivos ou de mesma função sintática
Exemplos
Ex.: José vendeu banana, uva, pera, maçã e ata.
Vírgula Enumerativa - O.D
Ex.: José precisa de banana, de uva, de pera, de maçã e de ata.
Vírgula Enumerativa - O.I
Obs.: Na troca do conectivo “e” por vírgula, passa a figurar que outros termos não foram mencionados.
José vendeu banana, uva, pera, maçã e ata. (Fim da enumeração)
José vendeu banana, uva, pera, maçã, ata. (Existem outros itens que não foram numerados)
Uso da Vírgula em Adjuntos e Orações Subordinadas Adverbiais
Caso o adjunto adverbial ou oração subordinada adverbial estiverem deslocados, ocorrerá o uso ou
intercalação de vírgulas.
Exemplos
Ordem Direta Adj. Adv. Deslocado O. Sub. Adverbial Deslocada
Maria dormiu na casa de Joana.
Suj VI Adj. Adv
Na casa de Joana, Maria dormiu.
Adj. Adv Suj VI
Quando entrei, já era tarde.
O.S.A.Tempo
Maria, Na casa de Joana, dormiu.
Suj Adj. Adv VI
Embora tocasse bem, não virou
famoso.
O.S.A.Concessiva
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78
Caso o adjunto ou oração subordinada adverbial esteja na ordem direta, o uso da vírgula se torna
facultativo.
Exemplos
O. Sub. Adverbial Ordem Direta
Já era tarde, quando entrei. (Vírgula Facultativa)
O.S.A.Tempo
Não virou famoso, embora tocasse bem. (Facultativa)
O.S.A.Concessiva
Todos são iguais, segundo a Constituição. (Facultativa)
O.S.A.Conformativa
Uso da Vírgula em Adjunto Adverbial Curto e Longo
Exemplos
A. Adv. Curto A. Adv. Longo
(Facultativa)
À noite, fomos à festa.
Adj. Adv. Curto
(Obrigatória)
Depois do pôr do sol, fomos à festa.
Adj. Adv. Longo
Uso da Vírgula: Aposto X Vocativo
Exemplos
Vocativo Aposto
José, o jogador de futebol fez um gol.
Vocativo Suj + VTD + O.D
José, o jogador de futebol, fez um gol.
Suj Aposto Explicativo VTD + O.D
Uva, pera e banana, tudo é caro.
Aposto Resumitivo
Observação
O aposto especificativo não tem pontuação.
Ex.: O mar de Fortaleza é poluído.
Aposto Especificativo
Ex.: O Autor Pedro Cabral era Carioca
Aposto Especificativo
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79
Uso da Vírgula em Orações intercaladas ou interferentes
As orações intercaladas ou interferentes não estabelecem nenhuma dependência sintática entre os demais
termos que compõem a oração, diferentemente do que ocorre com as orações subordinadas.
Exemplos
Ex.: Dará tudo certo, creio eu, dia 07.
O. Interferente
Ex.: Aquele pensamento, sábio e fértil, posicionou José em outra escala.
O. Interferente
Uso da Vírgula para separar Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas
As Orações Coordenadas Assindéticas utilizam vírgula. Ex:. Acordei, tomei banho, comi carne, fui trabalhar.
Orações Coordenadas Sindéticas que utilizam vírgula: Adversativa, Alternativa, Conclusiva e Explicativa.
Exemplos
Ex.: Corri, entretanto não ganhei.
O.C.S.Advers.
Ex.: Estava querendo cantar, e (mas) não cantou.
O.C.S.Advers.
Ex.: Seja na varanda, seja no quarto, ele ...
O.C.S.Altern. O.C.S.Altern.
Observações
Os conectivos aditivos, em regra, não são
separados por vírgula. (e,nem).
Exceções: Não..., tampouco; não só... mas
também.
Ex.: Não pulei nem corri.
Ex.: Ela cantava e ele dançava.
Ex.: Não só toco violão, mas também violino.
Ex.: Não pula, tampouco (nem) corre.
Uso da Vírgula antes do “e”
Obrigatória:
Facultativa:
Em caso de polissíndeto (Repetição de conjunção)
Ex.: José só briga, e canta, e pula, e desce...
Em caso para desfazer ambiguidade
Ex.: Vendeu o Cavalo, e a vaca quis ir.
Quando existirem sujeitos diferentes
Ex.: José comprava, e Maria vendia.
Quando separar oração adversativa
Ex.: Estava querendo cantar, e (mas) não
cantou.
Antes de “etc” o uso da vírgula é facultativo.
Ex.: José comprava, e Maria vendia.
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80
Não é viável o uso da vírgula, salvo comorecurso estilístico:
Uso da Vírgula no caso de Elipse e Zeugma
O uso da vírgula, no caso de Elipse e Zeugma, tem como finalidade indicar a omissão de uma palavra.
Uso da Vírgula nas Orações Adjetivas Explicativas e Restritivas
Uso da Vírgula em palavras explicativas, retificativas e situacional
Exemplos
Ex.: Comprei várias frutas, tipo, uva.
Ex.: Comprei várias frutas, por exemplo, banana.
Ex.: Vendi uma casa, ou melhor, um carro. (Retificando)
Ex.: Vendi uma casa, isto é, um carro. (Retificando)
Ex.: Devemos, enfim, comprar o carro.
Ex.: Aliás, José teve sorte.
Ex.: Maria está com José, ou seja, está namorando.
Separar orações com sujeitos iguais
Ex.: José cantou, e tocou violão. (É inviável)
Elipse
•É uma figura de linguagem que consiste
na omissão de um termo que pode ficar
subentendido no texto.
•Ex.: Entraram na casa, as armas na
mão… (Omissão do “com”).
•Ex.: Flores, nunca vi tão belas! (Omissão
do “Eu”).
Zeugma
•É uma figura de linguagem que consiste
na omissão de um ou mais palavras de
uma oração, já apresentados
anteriormente.
•Ex.: A mesa era ampla e bonita, as
estantes, simples. (“eram”)
•Ex.: Ela gosta de literatura, eu, de
história. (Omissão do “gosto”).
Explicativas
•As orações adjetivas explicativas
utilizam vírgula.
•Ex.: O aluno, que se esforça, passa no
concurso.
•Ex.: O bolo, cujo sabor você falou, era
ruim.
Restritivas
•As orações adjetivas restritivas não
utilizam vírgula.
•Ex.: O aluno que se esforça passa no
concurso.
•A omissão das vírgulas da oração adjetiva para transformar em restritiva muda o sentido
da frase. Fique atento na horada prova!
Importante: Mudança de sentido
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Observação
É possível utilizar, em frases explicativas vírgulas, parênteses ou travessões:
Ex.: José, namorado de Maria, não dançou.
Ex.: José (namorado de Maria) não dançou.
Ex.: José – namorado de Maria – não dançou.
Uso da Vírgula em esclarecimento
Termo que indique esclarecimento deve estar separado por pontuação.
Exemplos
Ex.: José, triste, dormiu cedo.
Predicativo
Observação
A vírgula é facultativa para separar objeto direto ou indireto que venha deslocado, no
início do período. (CESPE)
Ex.: Que você dormisse aqui, Eu queria.
O.S.S.O.D.
Uso do Ponto e Vírgula (;) - Usado para uma pausa maior.
Uso do Ponto e Vírgula (;) em conectivos adversativos e conclusivos
Exemplos
Ex.: José estava na festa; porém estava triste.
O.C.Adv.
Ex.: José estava na festa; portanto começou a dançar.
O.C.Concl.
Observação
Caso a oração inicie após (;) ou (.), a vírgula se torna facultativa após o conectivo.
O início da oração com “mas” não é recomendável após o ponto final.
Ex.: José estava na festa; portanto, começou a dançar.
O.C.Concl. Vírgula facultativa
Ex.: José estava na festa; porém, estava triste.
O.C.Adv. Vírgula facultativa
Uso do Ponto e Vírgula (;) como Enumerador
O ponto e vírgula tem a função de enumerar estruturas coordenadas que já têm vírgulas internas.
Exemplos
Ex.: Comprei capa azul, verde, rosa; lápis preto, verde e azul.
Ex.: O ponto e vírgula separa subgrupos diferentes.
Ex.: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,
espacial e do trabalho;
IV – águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
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Dois-pontos (:)
Modos de uso
Usado em orações coordenadas
conclusivas ou explicativas.
Ex.: O chão estava molhado: joguei água.
Oração coordenada explicativa
Usado para ligar uma informação ao
que foi anunciado anteriormente.
Ex.: Por isso penso: o debate sobre a
legalização das drogas está
completamente ultrapassado...
Usado para isolar O.S.S.Apositiva.
Ex.: Maria tinha um grande sonho: que o
dia do seu casamento chegasse.
Usado para isolar O.S.S.Apositiva. Ex.: José falou: Não vou mais para festa.
Usado para citação ou indicar o
significado de um termo anterior.
Ex.: José falou: Não vou mais para festa.
Usado para iniciar enumeração ou o
que será dito.
Ex.: Faltaram três pessoas: José, Maria e
João.
Reticências ...
As reticências (...) são usadas em diferentes contextos para indicar uma pausa, suspensão, hesitação,
continuação ou omissão de palavras. Aqui estão algumas situações em que as reticências são comumente
utilizadas:
Modos de uso
Suspensão ou hesitação: As reticências
podem ser usadas para indicar uma pausa
ou hesitação no discurso, dando uma
sensação de suspense ou deixando uma
frase incompleta intencionalmente.
Ex.: "Bem, eu não tenho certeza se devo
dizer isso, mas..."
Continuação: As reticências também
podem ser usadas para indicar a
continuação de uma ideia ou pensamento
que não foi totalmente expresso.
Ex.: "Eu queria te dizer... você é uma
pessoa incrível."
Omissão de palavras: As reticências são
frequentemente utilizadas para indicar a
omissão de palavras em uma citação ou
trecho de texto, sem alterar o sentido
original.
Ex.: "A frase completa era: 'A vida é uma
jornada cheia de altos e baixos...'"
Expressão de suspense ou mistério: As
reticências podem ser usadas para criar
um efeito de suspense ou mistério,
deixando algo subentendido ou
incompleto.
Ex.: "Ela tinha um segredo que não podia
revelar..."
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Aspas “”
Modos de uso
Citações ou Indicar uma fala de terceiro
Ex.: Como afirmou Descartes: “Penso,
logo existo”.
Estrangeirismo, gírias, neologismo,
Arcaísmo
Ex.: Você recebeu o “feedback”.
Ex.: “Bah”, não estou acreditando.
Ironia e Sentido figurado
Ex.: Você está de “parabéns”, acabou
com tudo!
Ex.: Você, cantando, é um “Roberto
Carlos”.
Travessão –
Modos de uso
Mudar de interlocutor no diálogo;
Ex.: José, cadê Maria?
Ex.: Ela está na cama, respondeu José.
Isolar orações intercaladas explicativas
ou dar ênfase.
Ex.: José – menino esperto – está
estudando.
Ex.: “Bah”, não estou acreditando.
Observação
A vírgula utilizada após o travessão é para separar o vocativo.
Ex.: José – menino esperto –, onde você está?
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84
Concordância Verbal e Nominal
Concordância Verbal
Concordância - Sujeito Simples
É formado por um núcleo e o verbo concordará com esse núcleo.
Exemplos
Ex.: Três pessoas estavam doentes.
Suj. Simples (Núcleo: Três)
Ex.: Mudaram as palavras do texto.
Suj. Simples (Núcleo: palavras)
Dica
Dica de Prova¹: Destaque o Núcleo do sujeito e o verbo relacionado ao sujeito.
Dica de Prova²: Faça a concordância.
Concordância – Sujeito Oculto/Elíptico/Desinencial/Implícito
É o sujeito que não é declarado na oração, porém é determinado, pois é possível ser identificado.
Exemplos
Ex.: Cantou bem. (Sujeito Oculto: Ela)
Ex.: Dançamos juntos. (Sujeito Oculto: Nós)
Concordância – Sujeito Indeterminado
3ª Pessoa do Plural, e o sujeito não for identificado.
Ex.: Correram ontem à noite. (Sujeito Indeterminado).
Existir V.T.I/V.I/V.L + SE e não existir nenhum sujeito explícito ou oculto na frase
O verboa sua tonicidade (oxítona, paroxítona, proparoxítona) e a
forma como a palavra termina. Desta forma, temos que, primeiramente, levar em consideração a tonicidade, que
se divide em:
Tonicidade
Oxítonas
Tonicidade na última sílaba. As palavras oxítonas que terminam em a(as), e(es),
o(os), em, ens, ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) são acentuadas.
Ex.: Café, Jiló, Também, Parabéns, Herói, Troféu, Anéis.
Paroxítonas
Tonicidade na penúltima sílaba. As palavras paroxítonas que terminam em l, n, r,
x, i(is), u(us), ps, ã(ãs), ão(ãos), um(uns) e ditongos são acentuadas.
Ex.: Revólver, Xérox, Tórax, Lápis, Ônus, Tríceps, Ímã, Órgão, Álbum.
As palavras paroxítonas que possuem tonicidade nos ditongos abertos (ei, oi,
eu) não são mais acentuadas. Ex: Pla-tei-a; As-sem-blei-a; A-poi-o.
Proparoxítonas
Tonicidade na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex.: Ex: Física, Árvore, Quilômetro.
Proparoxítonas
“Aparentes ou
Eventuais”
Conforme alguns autores, proparoxítonas aparentes são paroxítonas terminadas
em ditongo crescente. Sendo considerada correta a separação silábica do ditongo
crescente.
Ex.: Ex: his-tó-ria ou his-tó-ri-a.
Acentuação em Hiato
Uma palavra em hiato será acentuada quando a vogal isolada for “I” ou “U” e a letra antecedente
seja uma vogal ou ditongo. Ex: Sa-ú-de, Ba-la-ús-ter, Pa-ís, A-ça-í, Ru-í-do, Sa-ú-va.
Observações
1. Hiato seguido de Nh não é acentuado. Ex.: Ra-i-nha, Mo-i-nho.
2. Hiato seguido com letras iguais não se acentua. Ex.: Sa-a-ra, Xi-i-ta, Vadi-i-ce.
3. O “U” e “I” tônico que vêm após ditongo decrescente numa paroxítona não é acentuado. Ex.:
Fei-u-ra, Bo-cai-u-va, Sau-i-pe.
• Cada sílaba terá sempre uma vogal;
•Uma semivogal sempre está ao lado de uma vogal numa mesma sílaba;
•Existindo 02 sons vocálicos, a vogal terá sempre o som mais alto.
Importante!
Pronúncia de Palavras Duvidosas
• Palavras Oxítonas: Aloés, cateter, harém, mister, Nobel, ruim, ureter.
• Palavras Paroxítonas: Avaro, aziago, barbaria, filantropo, ibero, misantropo.
• Palavras Proparoxítonas: Aerólito, álcali, álibi, alvíssaras, âmago, êxodo, périplo, ínterim, máxime.
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6
4. Guaíra e Guaíba são acentuadas, pois o “U” e “I” tônico vêm após ditongo crescente. Ex.: Piauí,
Tuiuiú, teiú, tuiuiús são acentuados por serem hiatos.
Palavras com Acentos Diferenciais
Pôde Pode
Pôde (3ª Pessoa do Pret. Perf.)
Ex: Ela não pôde ir ao encontro.
Pode (3ª Pessoa do Presente do
Ind.)
Ex: Ela pode ir ao casamento.
Pôr Por
Pôr (Verbo)
Ex: Irei pôr o dinheiro na carteira.
Por (Preposição)
Ex: A escola é por ali.
Tem e Vem Têm e Vêm
Tem e Vem (Singular)
Ex: Ele tem coragem.
Têm e Vêm (Plural)
Ex: Eles têm coragem.
Fôrma Forma
Fôrma (Objeto) Forma (Verbo formar)
Verbo ter Verbo vir
Ele tem/Eles têm (Acentuação para
diferenciar a 3º pessoa do singular
em relação a 3º do plural).
Ele vem/Eles vêm (Acentuação
para diferenciar a 3º pessoa do
singular em relação a 3º do plural).
Derivados do Verbo ter Derivados do Verbo vir
Ele detém/Eles detêm (Os
derivados recebem acento tanto na
3º pessoa do singular (agudo),
quanto na 3º pessoa do plural
(circunflexo));
Ele advém/Eles advêm (Os
derivados recebem acento tanto
na 3º pessoa do singular (agudo),
quanto na 3º pessoa do plural
(circunflexo));
Palavras que não recebem Acentos Diferenciais
Pela (Verbo pelar) Pela (Preposição)
Polo (O esporte) Polo (Por + Lo)
Pelo (Verbo pelar) Pelo (Substantivo)
Pera (Fruta) Pera (Preposição arcaica)
Palavras que não recebem mais Acento
Antes Atualmente
Crêem, Lêem, Vêem, Dêem Creem, Leem, Veem, Deem
Vôo, Enjôo, Magôo, Abençôo Voo, Enjoo, Magoo, Abençoo
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7
Palavras com Dupla Pronúncia
Acróbata ou
Acrobata
Aborígine ou
Aborígene
Alópata ou
Alopata
Ajax ou Ájax
Autópsia ou
Autopsia
Amnésia ou
Amnesia
Boêmia ou
Boemia ou
Boémia
Infarto ou infarte
ou enfarte ou
enfarto
Enfarte ou
enfarto
Cacoepia ou
Cacoépia
Triplex ou Tríplex Zangão ou Zângão
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8
Formação de Palavras
As palavras são formadas por elementos mórficos, estes são constituídos por:
Vogais e Consoantes de ligação
Vogais Consoantes
Brasiliense
Brasil – radical
i – vogal de ligação
ense – sufixo"
Cafeteira
Cafe – radical.
t – consoante de ligação.
eira – sufixo.
Desinências
Desinência Nominal
Tem a finalidade de apresentar o gênero (masculino/feminino) e o número
(singular/plural) dos substantivos, adjetivos e certos pronomes.
Desinência Verbal Divide-se em Desinência: Número-pessoal ou Modo-temporal.
Desinência Número-
Pessoal
Identifica se o verbo está na 1º, 2º ou 3º pessoa do singular ou plural.
Ex.: Eu Pulo (DNP: o (1º pessoa do singular)); Tu Pulas (DNP: s (2º pessoa do
singular)); Nós Pulamos (DNP: mos (1º pessoa do plural))
Desinência Modo-
Temporal
Identifica o tempo e o modo que o verbo se encontra.
Ex.: Nós Cantávamos (DMT: va (Pretérito Imperfeito do Indicativo)).
Vogais e Consoantes
de ligação
Radical
Vogal Temática
Nominal ou Verbal
Desinência Nominal
ou Verbal
Afixos (Prefixos e/ou
Sufixos)
Radical ou Morfema Lexical
•É a essência da palavra, pois se trata de sua
base. Esta parte, em regra, não é modificada. É
a essência da palavra, pois se trata de sua base.
Esta parte, em regra, não é modificada. Ex:
Feliz; Infeliz; Felizmente.
Vogal Temática
•É a vogal que tem a finalidade de unir o radical
com uma desinência. Podem ser:
•Vogal Temática Nominal: “a”, “e” e “o” átonas
finais. Une as desinências de plural. Ex: Bíblia;
Crente, Caderno = Ex: Bíblias; Crentes,
Cadernos.
•Vogal Temática Verbal: elemento que faz a
conexão entre o radical e a desinência do
verbo. Ex: Nós cantávamos (V.T: a).
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Palavras Cognatas
Palavras que possuem grafias iguais ou semelhantes. Ex: Eficácia e Eficiente; Jogo e Jogador;
Derivação
Trata-se da formação de palavras com adição de afixos a um radical. Existem 05 Tipos de Derivação:
Prefixal
Trata-se da formação de determinada palavra com o acréscimo de um afixo
antes da palavra primitiva.
Ex.: Desleal; Desonesto; Incerto; Inválido.
Sufixal
Trata-se da formação de determinada palavra com o acréscimo de um afixo
após a palavra primitiva.
Ex.: Lealdade; Honestidade; Certeza; Validade.
Parassintética
Trata-se da formação de determinada palavra com o acréscimo de prefixo e
sufixo ao mesmo tempo. A retirada de um dos afixos ou dos dois torna a palavra
inexistente.
Ex.: Abençoar; Entardecer; Envelhecer; Entristecer.
Regressiva
Trata-se da supressão da palavra primitiva.
Ex.1: O pulo de Maria foi bonito. (Derivação Regressiva do Verbo Pular);
Ex.2: O time do Flu eliminou o adversário. (Derivação Regressiva de
Fluminense);
Ex.3: O time do mengo venceu a partida. (Derivação Regressiva de Flamengo).
Afixos
Prefixo: Afixo anteposto à
palavra primitiva.
Ex.: Desleal; Infeliz;
Incerto.
Sufixo: Afixo adicionado
após a palavra primitiva.
Ex.: Lealdade;
Felizmente; Certeza.
Prefixal Sufixal Parassintética
Regressiva Imprópria
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http://www.quebrandoquestoes.com/fica na 3ª Pessoa do Singular.
Ex.: Precisa-se de ajuda. (Verbo Transitivo Indireto + SE)
Ex.: Vive-se feliz no Ceará. (Verbo Intransitivo + SE)
Usar o infinitivo impessoal.
O verbo fica na 3ª Pessoa do Singular.
Ex.: Andar com os sapatos limpos é importante.
Concordância – Sujeito Oracional
Quando o sujeito for oracional (possuir verbo), a concordância ficará no singular. Em locuções verbais,
apenas o auxiliar flexiona.
Exemplos
Ex.: É necessário que você se dedique.
3ºP.S Suj. Oracional
Ex.: Convém que corrija isso.
3ºP.S Suj. Oracional
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85
Concordância com Partitivos Especificados ou Coletivos
Partitivos Especificados
Sempre estarão com Sujeito e um adjunto adnominal preposicionado. Concordará tanto no
singular quanto no plural caso o núcleo do adjunto esteja no plural.
Legenda:
N.S = Núcleo do Sujeito; N.A.A = Núcleo do Adjunto Adnominal;
C.S = Concorda com o Sujeito; C.A = Concorda com o Adjunto.
Exemplos
Ex.: A maior parte das crianças não foi/foram à escola.
N. S N.A.A C.S C.A
Ex.: Mais da metade dos cantores não tocou/tocaram.
N. S N.A.A C.S C.A
Ex.: A menor parte das meninas não viajou/viajaram.
N. S N.A.A C.S C.A
Ex.: Boa parte dos jogadores não treinou/treinaram.
N. S N.A.A C.S C.A
Se o adjunto adnominal está no singular, não vai ser possível concordar no plural:
Ex.: Menos da metade da turma faltou/faltaram.
N. S N.A.A
Se o partitivo não for especificado, o verbo concorda apenas com o sujeito:
Ex.: A metade andou no bosque.
N. S C.S
Ex.: Boa parte não treinou.
N. S C.S
Coletivos Especificados
Sempre estarão com Sujeito e um adjunto adnominal preposicionado.
Exemplos
Ex.: A multidão de pessoas bateu/bateram panela.
N. S N.A.A C.S C.A
Ex.: A manada de elefantes correu/correram com medo.
N. S N.A.A C.S C.A
Se o coletivo não for especificado, o verbo concorda apenas com o sujeito:
Ex.: A multidão bateu panela.
N. S C.S
Ex.: A manada correu com medo.
N. S C.S
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86
Concordância com Porcentagem
Exemplos
Sendo a porcentagem com decimais
(7,4%; 1,8%), a concordância será
com a parte inteira ou com o
determinante.
Ex.: 3,8% da turma de inglês faltou/faltaram.
C.P C.E C.E C.P
Ex.: 1,8% dos alunos de inglês faltaram/faltou.
C.P C.E C.E C.P
Ex.: 70% da turma de inglês é/são pardos/parda.
C.P C.E C.E C.P C.P C.E
Se a porcentagem não for
determinada, ocorrerá a
concordância apenas com a
porcentagem.
Ex.: 3,8% faltaram.
C.P C.P
Ex.: 1,8% faltou.
C.P C.P
Sendo o numeral precedido de
algum determinante (artigo ou
pronome), só será possível a
concordância com o determinante,
mesmo tendo especificativo.
Ex.: O 1% das carreatas não foi aprovado.
Ex.: Os 30% da população ficaram tristes pelo
ocorrido.
Legenda:
Concordância com a Porcentagem = C.P; Concordância com o Especificativo = C.E.
Concordância com Numeral
Exemplos
Ex.: 1,7 trilhão de dólares foi/foram gasto/gastos.
C.N C.D C.N C.D C.N C.D
Se a numeral não for determinado, ocorrerá a concordância apenas com o numeral:
Ex.: 1,7% trilhão é utilizado por mês.
C.N C.N C.N
Legenda:
Concordância com numerador = C.N; Concordância com o Determinante = C.D;
Concordância com Fração
Exemplos
Ex.: 1/10 das pessoas foi/foram à rua.
C.P C.D C.P C.D
Ex.: 3/10 da turma foram/foi à rua.
C.P C.D C.P C.D
Legenda:
Concordância com numerador = C.N; Concordância com o Determinante = C.D;
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87
Concordância - Verbos Ter e Vir
S/P Normais Derivados
Singular
Ele tem/vem;
(Sem acento)
Ele contém/advém/mantém;
(Acento Agudo)
Plural
Eles têm/Vêm;
(Acento Circunflexo)
Eles contêm/advêm/mantêm.
(Acento Circunflexo)
Concordância com Haver, Existir e Ocorrer
Haver é um verbo impessoal quando no sentido de Existir e Ocorrer. Dessa forma, não existirá sujeito (O
verbo fica na 3ª pessoa do singular), mas apenas objeto direto. Ocorrer/Existir são verbos intransitivos, ou seja,
não possuem complemento verbal (OD/OI).
Exemplos
Ex.: Houve dois acidentes na cidade.
VTD O.D
Ex.: Ocorreram dois acidentes na cidade.
VI Sujeito
Ex.: Há jogadores que não sabem jogar.
VTD O.D
Ex.: Existem jogadores que não sabem jogar.
VI Sujeito
Estando o verbo haver no sentido de Existir/Ocorrer, fazendo parte de uma locução verbal, o verbo auxiliar
deve ficar no singular:
Exemplos
Ex.: Pode Haver jogadores no campo.
(Podem)
Ex.: Deve Haver cantores no Palco Sunset.
(Devem)
Se trocar por Existir/Ocorrer, volta a flexionar:
Exemplos
Ex.: Podem existir jogadores no campo. Ex.: Devem existir cantores no Palco Sunset.
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88
Concordância com o Pronome Relativo “Que”
O Verbo concorda com qualquer um dos núcleos, desde que o sentido permita e não cause incoerência.
Exemplos
Ex.: A parceria dos afiliados que ensinará os alunos...
N. S Retoma o N.S C.S
Ex.: A parceria dos afiliados que ensinarão os alunos...
N.A.A Retoma o N.A C.A
Ex.: Não sou uma daquelas que pratica teatro.
Retoma o uma C. Uma
Ex.: Os alunos de escola que erraram na vida voltaram.
N. S Retoma o N.S C.S
Obs: Nesse último exemplo não é possível o “que” retomar “escola”, pois ocorreria
incoerência textual.
Legenda:
N.S = Núcleo do Sujeito; N.A.A = Núcleo do Adjunto Adnominal;
C.S = Concorda com o Sujeito; C.A = Concorda com o Adjunto.
Concordância com o Pronome Relativo “Quem”
Caso o verbo venha a concordar com o pronome “quem”, ficará na 3ª Pessoa do Singular.
Exemplos
Ex.: Fui eu quem passei/passou a pesca.
Ex.: Fomos nós quem passamos/passou a pesca.
Concordância – Voz Passiva
Durante a transição da voz ativa para a voz passiva, o objeto direto se transforma em sujeito passivo. É
necessário identificar o sujeito passivo e realizar a concordância verbal com ele.
Exemplo (Voz ativa)
Ex.: Eu vendi duas uvas. (Voz Ativa)
Suj VTD O.D.
Na voz ativa, o verbo “vendi” concorda com o sujeito “eu” e o termo “duas uvas” é objeto direto.
Exemplo (Voz Passiva Analítica)
Ex.: Duas uvas foram vendidas por mim. (Voz Passiva Analítica)
Suj Loc.Voz.Pas. Agente da Passiva
Na Voz passiva analítica, o objeto direto “Duas uvas” passa a ser sujeito, o verbo se torna uma
locução verbal “foram vendidas” concordando com “Duas uvas” e “por mim” é o agente da passiva.
Exemplo (Voz Passiva Sintética)
Ex.: Vendem-se duas uvas. (Voz Passiva Sintética)VTD + SE Suj
Na Voz passiva sintética, o verbo é transitivo direto concordando com o sujeito “duas uvas” e é
acompanhado pela partícula apassivadora “se”. Nessa voz, não há o objeto direto.
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89
Concordância: Nomes Próprios no Plural
Caso o nome próprio venha com artigo, a concordância segue o artigo, caso contrário ficará sempre na 3ª
pessoa do singular.
Exemplos
Ex.: Os Estados Unidos são um país patriota.
Ex.: Estados Unidos é um país patriota.
Ex.: Alagoas possui bonitas pousadas.
Concordância: Cerca de X Menos de um X Mais de um X Cada um
A concordância é feita com o numeral ou porcentagem. Exceção: com a expressão “mais de um”, se o
verbo indicar reciprocidade, ficará no plural.
Exemplos
Regra Exceção
Ex.: Mais de um aluno faltou a aula
Ex.: Menos de dois alunos faltaram.
Ex.: Cerca de três alunos não tocaram.
Ex.: Mais de dois alunos cantaram.
Ex.: Cada um de nós deve ter consciência.
(devem)
Ex. da Exceção: Mais de um aluno se abraçaram
na aula
Concordância com o Predicativo
Existindo predicativo na frase, a concordância do verbo após o “que” poderá ser do sujeito ou do
predicativo.
Exemplos
Tu foste o primeiro que desistiu da corrida.
P.S C.P.S
Tu foste o primeiro que desististe da corrida.
C.S
Legenda:
P.S = Predicativo do Sujeito; C.P.S = Concorda com Predicativo do Sujeito;
N.S = Núcleo do Sujeito; C.S = Concorda com o Sujeito;
Concordância com Silepse
Silepse é uma figura de linguagem que ocorre quando há uma concordância não usual entre termos de
uma frase. Nesse caso, a concordância pode ocorrer de acordo com a ideia ou sentido transmitido, em vez de
seguir estritamente as regras gramaticais. Existem três tipos principais de silepse:
• Ocorre quando há uma concordância de gênero entre palavras que
deveriam concordar gramaticalmente, mas concordam de acordo com
o sentido ou referência.
• Ex.: "A gente ficou estressado por conta do barulho" (Perceba que a
palavra “estressado” está no masculino como se um homem estivesse
falando, não concordando com a palavra feminina “gente”).
Silepse de
gênero
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90
Concordância com Infinitivos
Infinitivo Pessoal Infinitivo Impessoal
Flexiona para concordar com a pessoa do sujeito.
Ex.: Aluguei uma casa para morarmos.
Não flexiona, pois não concorda com ninguém.
Ex.: Comer frutas é importante para uma dieta
equilibrada.
Observação 1 Observação 2
No caso de Locução verbal, apenas o verbo auxiliar
é que será flexionado, ficando o infinitivo invariável.
Ex.: Devemos ficar juntos nesse palco.
V.Aux. V.Inf.
Ex.: José acabou de entrar na casa.
V.Aux. V.Inf.
Ex.: Maria e José acabaram de entrar na casa.
V.Aux. V.Inf.
O infinitivo ficará invariável quando nos verbos
causativos (Deixar, Fazer, Mandar) e Sensitivos
(Ver, Ouvir, Sentir) o pronome oblíquo átono “o” for
seu sujeito.
Ex.: José deixou-os cantar.
Suj. V.Inf.Sing.
Ex.: José os fez cantar.
Suj. V.Inf.Sing.
Ex.: José mandou-os subir.
Suj. V.Inf.Sing.
Observação 3 Observação 4
Existindo substantivo no plural em vez do pronome,
a flexão do infinitivo é facultativa.
Ex.: Deixei os alunos cantar/cantarem.
Ex.: Camila fez as testemunhas esperar/esperarem.
Ex.: Razão e verdade deixam de ser valores
absolutos para se transformar/transformarem em
outros valores.
No caso de locuções preposicionadas (de, para) o
infinitivo deve ser impessoal.
Ex.: José e Marcos gostam de trabalhar no
shopping.
Ex.: Maria e Manu acabaram de chegar.
• Ocorre quando há uma concordância de número entre palavras que
deveriam concordar gramaticalmente, mas concordam de acordo com
o sentido ou referência.
• Ex.: "A gente correu tanto que acabamos soando a camisa" (Perceba
que a palavra “acabamos” está na 1ª pessoa do plural (nós), não
concordando com o sujeito “a gente”).
Silepse de
número
•Ocorre quando há uma concordância de pessoa entre palavras que deveriam
concordar gramaticalmente, mas concordam de acordo com a pessoa real ou
o interlocutor.
•Ex.: "Nos anos 90, os cearenses tínhamos receio da seca no interior".
•(O verbo “tínhamos” se encontra na 1ª pessoa do plural, como se tivesse um
"nós" oculto, incluindo o autor da escrita entre "nós, os cearenses". Porém, a
escrita comum seria "tinham", na 3ª pessoa do plural.)
Silepse de
pessoa
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Concordância - Sujeito Composto
É formado por dois ou mais núcleos. O verbo se flexiona com o número e pessoa do núcleo do sujeito.
Exemplos
Ex.: José e Maria terminaram o namoro.
Suj. Comp.
Ex.: Café e chá são os meus passatempos preferidos.
Suj. Comp.
Sujeito Composto Anteposto e Posposto
Caso o sujeito composto venha antes do verbo, o verbo ficará no plural.
Anteposto Posposto
Caso o sujeito composto venha antes do verbo, o
verbo ficará no plural.
Ex.: A Maria e o José tomaram café.
S. Anteposto
Caso o sujeito composto venha depois do verbo, o
verbo poderá concordar com o núcleo mais
próximo (atrativa) ou com o total (plural).
Ex.: Tomaram café a Maria e o José. (Total)
S. Posposto
Ex.: Tomou café a Maria e o José. (Mais próximo)
S. Posposto
Sujeito Composto - Casos Específicos de Concordância
Sujeito Composto por Sinônimos
O verbo poderá concordar com o núcleo do sujeito mais próximo ou com o seu total.
Exemplos
Ex.: Conforto e comodidade é necessária para casa. /
(Concordância com o núcleo mais próximo)
Ex.: Conforto e comodidade são necessários para casa.
(Concordância com o total do sujeito composto)
Sujeito Composto por Infinitivos antônimos
O verbo ficará na 3ª Pessoa do plural.
Exemplo
Ex.: Vencer e perder são coisas da vida.
Sujeito Composto por Infinitivos com artigo
O verbo ficará na 3ª Pessoa do plural.
Exemplo
Ex.: O vencer e o perder são coisas da vida.
Sujeito Composto por Infinitivos formando sujeito oracional
O verbo ficará na 3ª Pessoa do singular.
Exemplo
Ex.: Estudar, correr e dormir é essencial para José.
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Ações Recíprocas
Sendo uma frase que apresenta uma ação recíproca entre duas pessoas, o verbo ficará no plural.
Exemplos
Ex.: Eles se abraçaram calorosamente.
Ex.: Nós nos ajudamos mutuamente nos estudos.
Ex.: Vocês se beijaram no final da noite.
Ex.: Elas se cumprimentaram com um sorriso.
Palavras formando gradação
O verbo concordará com a palavra mais próxima ou com o todo o sujeito.
Exemplos
Um milésimo, um segundo, um minuto, uma hora parece muito tempo para mim.
(Concordância com o núcleo mais próximo)
ou
Um milésimo, um segundo, um minuto, uma hora parecem muito tempo para mim.
(Concordância com todo o sujeito)
Formação do Sujeito com Pronomes Pessoais Diferentes
Sujeito composto formado por “Eu + tu → Nós”.
Eu + tu → Nós Eu + ele → Nós Tu + ele → Vós/Eles
Ex.: Tu e eu, com certeza,cantaremos mais tarde.
(1ª Pessoa do Plural)
Ex.: Ele e eu, com certeza,
cantaremos mais tarde.
(1ª Pessoa do Plural)
Ex.: Tu e ele, com certeza,
cantareis/cantarão mais tarde.
(2ª ou 3ª Pessoa do Plural)
Concordância Com Termos Resumitivos
O verbo concorda com o termo resumitivo e fica no singular.
Exemplo
Ex.: Uva, banana, pera, tudo isso vai ficar mais barato.
“Ou” no Sentido de Inclusão e Exclusão
Inclusão Exclusão
Verbo ficará no plural
Ex.: José ou Antônio passaram por média.
(ambos).
Verbo ficará no singular.
Ex.: Ceará ou Fortaleza será Campeão.
(Ou um ou outro)
Preposição “Com” e suas concordâncias
Caso a preposição “com” venha com a ideia de adição entre os núcleos, a concordância irá para o plural.
Caso o “com” seja isolado por vírgulas, o sujeito ficará no singular.
Exemplo
Ex.: Eu com minha amiga cantamos na festa.
Ideia de adição (e)
Ex.: Eu, com minha amiga, cantei na festa.
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93
Expressões Aditivas
Bem como, assim como, tanto quanto, não só...mas também: O verbo concordará com o primeiro termo
do sujeito ou irá para o plural.
Exemplo
Ex.: Não só João, mas também Maria cantará essa tarde. / Não só
João, mas também Maria cantarão essa tarde.
Ex.: Amanda, assim como Maria, gosta de José. / Amanda, assim
como Maria, gostam de José.
Verbo “Ser” e suas Concordâncias
O verbo "ser" desempenha a função de conectar o sujeito ao seu predicativo, que consiste em uma
descrição ou especificação desse sujeito, de maneira similar aos adjuntos, que fornecem informações sobre os
núcleos do sujeito sem a presença de um verbo de ligação.
Exemplo
Ex.: Maria está bonita;
Suj. V.L. Pred. Suj.
O dilema ocorre quando nos deparamos com a situação em que o sujeito e o predicativo do sujeito estão
em desacordo quanto ao número e à pessoa.
Exemplo
Ex.: Juliana é atrasos constantes na entrega.
Suj. V.L. Pred. Suj.
Caso o sujeito e o predicativo sejam personalizáveis, o verbo "ser" poderá concordar igualmente com o
predicativo.
Exemplo
Ex.: Joana é/são múltiplos perfis simultâneos.
Suj. V.L. Pred. Suj.
Caso ocorra o uso dos pronomes "tudo", "nada", "isso", "aquilo" como sujeito, ou quando o sujeito for a
palavra "coisa", existe a opção de concordar com o sujeito ou com o predicativo do sujeito, de acordo com a
preferência, como demonstrado nos exemplos a seguir:
Exemplos
Ex.: Tudo é lembranças que guardamos com carinho. / Tudo são
lembranças que guardamos com carinho.
Ex.: Isso é questões que devem ser discutidas em profundidade. /
Isso são questões que devem ser discutidas em profundidade
Verbo “ser” tendo como sujeito “que” ou “quem” como pronomes interrogativos: A concordância será
com o predicativo.
Exemplo
Ex.: Quem são os fenícios? / Que são inteligências artificiais?
Suj. V.L. Pred. Suj. Suj. V.L. Pred. Suj.
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Verbo “ser” em relação a frases referindo-se a tempo e distância: A concordância será com o predicativo.
Exemplo
Ex.: Bom dia, são 06 horas da manhã. / Hoje está frio.
Verbo “ser” para datas: O verbo pode ficar no singular ou no plural.
Exemplo
Ex.: Hoje são 25 de maio. / Hoje é 25 de maio.
O verbo “ser” ficará no singular no caso de frases que apresentem quantidade e distância + as palavras
tudo, nada, mais, menos, bastante, suficiente.
Exemplos
Ex.: Cem reais é suficiente para pagar essa conta.
Ex.: Três copos é pouco para matar a sede nesse calor.
Concordância com Fenômenos da Natureza e Tempo decorrido
Os verbos são impessoais, não possuindo sujeito para concordar, exceto no sentido figurado.
Exemplos
Impessoais Sentido figurado
Ex.: Choveu muito durante dias.
(Choveram)
Ex.: Choveram pedras em cima
do rapaz.
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Concordância Nominal
A concordância nominal é uma regra gramatical que determina a concordância entre um substantivo (ou
pronome) e seus modificadores, como adjetivos, artigos, numerais e pronomes possessivos. A concordância
nominal deve respeitar o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou plural) do substantivo ao qual se
refere.
Exemplos
Ex.: Aqueles dois bonitos carros são os melhores.
Pron. Num. Adj Subst VL Art. Pred.Suj.
Ex.: As belas flores enfeitam o jardim.
(O adjetivo "belas" concorda em gênero e número com o substantivo "flores" feminino e plural).
Um adjetivo alinhado a dois ou mais substantivos poderá concordar com o mais próximo (por atração) ou
com todos os substantivos, salvo no caso de o adjetivo se encontrar antes dos substantivos, admitindo-se apenas
a concordância com o mais próximo.
Exemplos
Ex.: Tenho meninos e meninas bonitas.
(Concordância com o mais próximo por atração)
Ex.: Tenho meninos e meninas bonitos.
(Concordância com todos os substantivos)
Ex.: Degustei bons temperos, bebidas e comidas.
(Adjetivo anteposto concorda com o mais próximo)
Ex.: Degustei boas bebidas, temperos e comidas.
(Adjetivo anteposto concorda com o mais próximo)
Sendo o adjetivo predicativo, a concordância poderá ser em relação ao mais próximo ou no plural.
Exemplos
Ex.: Estavam quebrados as janelas e os portões.
(Concordância com todos os substantivos)
Ex.: Estavam quebradas as janelas e os portões.
(Concordância com o mais próximo por atração)
Os adjetivos utilizados em nome próprios e de parentesco devem ficar no plural.
Exemplos
Ex.: Procurei os bonitos primo e irmão de João. (Parentesco)
Ex.: Procurei as bonitas Maria e Sabrina. (Nomes próprios)
Sendo o adjetivo predicativo do objeto, ocorrerá a concordância de ambos os substantivos.
Exemplos
Ex.: Encontrei escondidos o menino e a menina.
Adjetivo composto: Tratando-se de adjetivo composto, apenas a segunda parte varia.
Exemplos
Ex.: As crianças brincaram em parques aquático-florestais.
Ex.: Os turistas admiraram as paisagens montanhoso-marítimas.
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96
Caso a composição seja formada por substantivo e adjetivo, este último permanece no singular.
Exemplos
Ex.: Olhos verde-água / Saias amarelo-palha / Vestidos vermelho-paixão
Adj Subst Adj Subst Adj Subst
Concordância com Adjetivos e Advérbios
Bastante x Bastantes
Anexo x Em anexo
Apenso x Em Apenso
Exemplos
Ex.: As receitas estão apensadas ao caderno.
Ex.: O papel está apensado ao livro.
Ex.: As cartas estão em apenso.
Tal e Qual
Tal: Concorda com o antecedente. Qual: Concorda com o consequente.
Exemplos
Ex.: O menino é tal e quais os pais.
Ex.: As meninas são tais e qual a professora.
Muito (Advérbio) x Muito (Adjetivo)
Exemplos
Ex.: Maria é uma menina que fala muito.
(Advérbio)
Ex.: José e muitas pessoas foram ao baile.
(Adjetivo)
Bastante
•Advérbio, invariável; (Substitui por
Muito).
•Ex.: As meninas cantaram bastante.
Bastantes
•Adjetivo, variável; (Substitui por
Vários/Várias/Muitas/Muitos)
•Ex.: Toco bastantes músicas.
Anexo
•Adjetivo;Variável;
•Ex: As receitas vão anexas ao caderno.
•Ex: O papel está anexo ao livro.
Em anexo
•Invariável
•Ex.: As receitas vão em anexo.
•Ex.: A caneta está em anexo.
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Pouco (Advérbio) x Pouca (Adjetivo)
Exemplos
Ex.: Maria comeu muito pouco.
(Advérbio)
Ex.: Antônio foi com pouca dedicação.
(Adjetivo)
Meio (Advérbio – Mais ou Menos) x Meia (Adjetivo - Metade)
Exemplos
Ex.: Joana está meio fraca.
(Advérbio - Mais ou Menos)
Ex.: Comi meia laranja.
(Adjetivo - Metade)
Barato (Advérbio) x Barata (Adjetivo)
Exemplos
Ex.: A comida custa barato.
VI (Advérbio)
Ex.: A comida estava muito barata.
VL (Adjetivo)
Caro (Advérbio) x Caro (Adjetivo)
Exemplos
Ex.: A comida está custando caro.
(Advérbio)
Ex.: A comida estava muito cara.
(Adjetivo)
Só (Advérbio - Apenas) x Só (Adjetivo - Sozinho)
Exemplos
Ex.: Vieram, só, as meninas.
(Apenas)
Ex.: A briga só acabou quando a polícia chegou
(Apenas)
Ex.: As meninas ficaram sós.
(Sozinhas)
Ex.: A menina ficou só.
(Sozinha)
Alto (Advérbio) x Alta (Adjetivo)
Exemplos
Ex.: José e Joana falaram alto.
(Advérbio)
Ex.: Maria é uma pessoa alta.
(Adjetivo)
Longe (Advérbio) x Longe (Adjetivo)
Exemplos
Ex.:Maria e José vivem longe.
(Advérbio)
Ex.: Estão por longes terras.
(Adjetivo)
Sério (Advérbio) x Séria (Adjetivo)
Exemplos
Ex.: José e Joana falaram sério.
(Advérbio)
Ex.: Maria é uma pessoa séria.
(Adjetivo)
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Incluso (Adjetivo, variável)
Ex.: Inclusa segue a carta para você.
Ex.: Inclusos seguem os cartões para você.
Obrigado (Adjetivo, variável)
Ex.: A garota falou: Muito obrigada!
Ex.: O garoto falou: Muito obrigado!
Mesmo (Adjetivo, variável)
Ex.: Ela mesma não vai mais trabalhar.
Ex.: Ele mesmo não vai mais trabalhar.
Próprio (Adjetivo, variável)
Ex.: Ela própria fará o show.
Ex.: Ele próprio fará o show.
É bom (Varia apenas se o sujeito vier com determinante feminino)
Ex.: É bom cantar com segurança.
Ex.: É boa a bebida sem álcool.
É Necessário (Varia apenas se o sujeito vier com determinante feminino)
Ex.: É necessário que preste muita atenção.
Ex.: É necessária a dedicação para o prêmio.
É Proibido (Varia apenas se o sujeito vier com determinante feminino)
Ex.: É proibido fumar.
Ex.: É proibida a bebida com álcool.
Menos (Sempre invariável)
Ex.: As meninas estavam menos tímidas.
Ex.: Elas jogaram menos futebol.
Alerta (Sempre invariável)
Ex.: As meninas estavam alerta com o problema.
Ex.: Elas ficaram alerta.
Pseudo (Sempre invariável)
Ex.: A moça era uma pseudomédica.
Ex.: O menino era um pseudomédico.
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Pronome Relativo Cujo
Pronome Relativo Cujo
• Indica posse;
• Não pode ser substituído por nenhum outro pronome relativo, pois a frase perde
a característica de posse;
• Vem entre dois substantivos;
• Não pode ser precedido de artigo. Ex.: Cuja a, cujo o.
• Pode vir antecedido de preposição. Ex.: É invejável a paz de cujos benefícios...
• Deve concordar com a coisa possuída.
Regra: É adjunto adnominal
Ex.: Fui à festa cuja dona era Maria.
(Dona de quem? Da festa).
Ex.: Avistei a menina de cujas meias você
gostou. (Meias de quem? Da menina.)
Exceção: É complemento nominal
É possível em frases em que o substantivo é abstrato.
Ex.: Os servidores cuja exoneração foi injusta, já retornaram.
(cuja exoneração = a exoneração dos servidores) (Exoneração é substantivo abstrato).
Para determinar a função que o pronome relativo “cujo”
Ex.: O réu cujo julgamento ocorrerá amanhã está na cela.
1. Reescreva apenas a oração adjetiva em que o “cujo” está.
Cujo julgamento ocorrerá amanhã.
2. Troque “cujo” pela construção DE+O SUBSTANTIVO DE TRÁS, que, nesse caso, é “réu”.
O julgamento do réu ocorrerá amanhã.
3. Identifique a função sintática desse termo.
O julgamento do réu = O réu será julgado.
Complemento nominal
4. A função do termo que substituiu o pronome é a função dele próprio. Logo, o pronome “cujo”, na
primeira frase, é um complemento nominal,
Fórmula geral do uso do pronome cujo
SUBSTANTIVO + (PREPOSIÇÃO) + CUJO(A)(S) + SUBSTANTIVO
Lembre-se de que ele sempre concordará com o substantivo da frente, ao passo que retomará o
de trás pela forma DE+SUBSTANTIVO. A preposição só aparecerá se um verbo a pedir.
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Regência Verbal e Nominal
Na língua portuguesa, regência é um termo que se refere às relações sintáticas estabelecidas entre os
verbos ou nomes e os seus complementos que os acompanham. É a forma como os verbos ou nomes exigem ou
não a presença de preposições ou outros elementos para completar o seu sentido.
Regência Verbal
A regência verbal trata das relações estabelecidas entre os verbos e seus complementos verbais, ou seja,
os objetos diretos e indiretos que complementam o sentido do verbo. Por exemplo, o verbo "gostar" exige a
preposição "de" para introduzir o objeto indireto, como em "gostar de chocolate".
Exemplos
Ex.: Ela depende da ajuda dos colegas.
Nesse caso, o verbo "depender" exige a preposição "de" para introduzir o complemento verbal,
indicando de quem ou do quê se depende. Ela tem dependência da ajuda dos colegas.
Ex.: Eles assistiram ao filme no cinema.
Aqui, o verbo "assistir" é acompanhado da preposição "a" para indicar o objeto direto, que nesse
caso é o filme. Eles deram assistência ao filme no cinema.
É válido destacar que um verbo pode apresentar ou não um ou mais tipos de preposição a depender do
sentido da frase.
Exemplo do verbo desfrutar
Desfrutar no sentido de “Usufruir; Fazer uso de
vantagens, benefícios” = VTI (de).
Ex: José desfruta da paz.
Suj. VTI OI
Desfrutar no sentido de “Apreciar; contemplar
alguma coisa” = VTD.
Ex.: José desfruta o desfile.
Suj. VTD OD
Pronome Relativo e Regência
Em frases que apresentam pronomes relativos como “que”, “qual”, “quais”, “onde”, é importante
atentarmos para a regência do verbo e a posição da sua preposição quando pedida. Toda essa atenção ocorre
porque a preposição deve ficar antes do pronome relativo.
Exemplos
Ex.: O jogo a que assistimos foi fantástico. / O jogo ao qual assistimos foi fantástico.
(O verbo “assistir” exige preposição “a”, sendo VTI. Perceba que na frase há pronome relativo e a
preposição “a” do verbo “assistir” se encaixa antes do pronome).
Ex.: O apartamento em que moramos é muito pequeno. / O apartamento no qual moramos é
muito pequeno.
(O verbo “morar” exige preposição “em”, sendo VI. Perceba que na frase há pronome relativo e a
preposição “em” do verbo “morar” se encaixa antes do pronome).
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101
Regências Verbais Relevantes
Agradar
➢ Agradar no sentido de acariciar = VTD
Ex.: Antônio agradou a cabeça de Maria.
(acariciou)
➢ Agradar no sentido de Satisfazer = VTI (a)
Ex.: Joana agrada aos filhos com a comida.
(satisfaz)
Aspirar
➢ Aspirarno sentido de “sugar”, “inalar”, “inspirar” = VTD
Ex.: Antônio aspirou a fumaça do carro.
(inalou)
Ex.: O aspirador aspirou todo o sujo.
(sugou)
➢ Aspirar no sentido de “almejar”, “desejar” = VTI (a)
Ex.: Ceará aspira à taça campeonato cearense.
(almeja/deseja)
Ex.: Maria não aspira mais àquela torta.
(almeja/deseja)
Assistir
➢ Assistir no sentido de “observar, ver” = VTI (a)
Ex.: Antônio assistiu ao jogo do Cruzeiro.
(ser expectador)
Ex.: No futebol, os meninos assistiram às meninas.
(observaram)
➢ Assistir no sentido de “compete a / cabe a” = VTI (a)
Ex.: O poder assiste ao juiz.
(pertence/cabe)
Ex.: Assiste ao réu a punição.
(pertence/cabe)
➢ Assistir no sentido de “residir” = VI (em).
Ex.: José assiste em Leblon.
(Mora/Reside)
Ex.: Maria assiste na Croácia.
(Mora/Reside)
➢ Assistir no sentido de “ajudar”, “auxiliar” = VTD.
Ex.: José assiste os mais pobres.
(ajuda/auxilia/apoia)
Ex.: Maria assiste as crianças carentes.
(ajuda/auxilia/apoia)
Ajudar
➢ Pode ser VTD ou VTI com preposição (a);
Ex.: Ajudei o menino.
VTD OD
Ex.: Ajudei ao menino.
VTI OI
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102
Atender
➢ A regência do verbo “atender” é facultativa quando se referir à pessoa, podendo
ser tanto VTD, quanto VTI (a).
Ex.: Vou atender o menino.
VTD OD
Ex.: Vou atender ao menino.
VTI OI
➢ A regência do verbo “atender” é obrigatória quando se referir à coisa, sendo o
verbo VTI (a).
Ex.: Vou atender à solicitação.
VTI OI
Ex.: Vou atender ao pedido.
VTI OI
Atribuir
➢ Verbo bitransitivo: VTDI.
Ex.: José atribuiu à Maria as notas.
VTDI OI OD
Caber
➢ Caber no sentido de “compete” = VTI (a)
Ex.: Cabe a Antônio resolver o problema.
(compete)
VTI + OI Suj. Oracional
Ex.: Cabe a Carla divulgar as notícias.
(compete)
VTI + OI Suj. Oracional
➢ Caber no sentido de admitir = VI
Ex.: José, não cabe recurso nessa situação.
(admite/convém)
VI Sujeito Adj Adv.
Convir
➢ Convir no sentido de “ser útil” = VTI (a).
Ex.: Não convém à Maria andar por ruas estranhas.
VTI OI Sujeito Oracional
➢ Convir no sentido de “conveniente” = VI.
Ex.: Essas palavras de Antônio não convêm.
Sujeito VI
Contribuir
➢ O verbo contribuir no sentido de “doar” e “ajudar” = VTI (Para, Com);
Ex.: Rivaldo não vai contribuir para a festa.
Ex.: Maria contribuiu com duas barras de ouro.
Ex.: Antônio não contribuiu com a gasolina.
Custar
➢ Custar no sentido de “preço/valor” = VI.
Ex.: Essas canetas custaram trinta reais.
Sujeito VI Adj. Adv. Valor
➢ Custar no sentido de “ser difícil/ser custoso” = VTI (a).
Ex.: Custou ao José correr atrás de Maria.
VTI OI Sujeito Oracional
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103
Chamar
➢ Chamar no sentido de “convidar/convocar” = VTD
Ex.: Antônio chamou sua equipe para jogar.
(convocou/convidou)
➢ Chamar no sentido de “atrair” = VTD
Ex.: Colar verde chama azar.
(atrai)
➢ Chamar no sentido de “invocar ajuda” = VTI (por)
Ex.: Quando precisar de ajuda, chame por José.
(invocar ajuda)
➢ Chamar no sentido de “apelidar/qualificar” = VTI (a) ou VTD.
Ex.: Antônio a/lhe chamou de ladra.
OD/OI (Pred. Obj.)
(Pode ser VTD ou VTI)
E.x: Maria o chamou de preguiçoso.
OD (Pred. Obj.)
(Pode ser VTD ou VTI)
Ex.: Paulo lhe chamou de corrupto.
OI (Pred. Obj.)
(Pode ser VTD ou VTI)
Chegar
➢ Em regra, o verbo “Chegar” é um VI
acompanhado da preposição “a”
quando tiver ideia de movimento a
um destino.
Ex.: Maria Chegou a locais impossíveis.
VI + A Adj. Adv.
Ex.: José Chegou ao Brasil.
VI + A Adj. Adv.
Obs.: Não é possível substituir a
preposição “a” pela preposição “em”.
➢ O verbo “Chegar” é um VI acompanhado da preposição “de” quando tiver ideia de
movimento de uma determinada origem.
Ex.: João chegou de São Paulo.
VI + DE Adj. Adv.
Ex.: Maria chegou de Paris.
VI + DE Adj. Adv.
➢ Exceção: O verbo “Chegar” pode ser considerado VTI quando trouxer ideia de
limite.
Ex.: Seu treino chegou ao limite.
VTI OI
Ex.:Seu treino chegou ao extremo.
VTI OI
Contar
➢ Contar no sentido de “fazer uma conta” = VTD.
Ex: José contou os números.
➢ Contar no sentido de “ter confiança em alguém” = VTI (com).
Ex.: José é o único amigo com quem eu posso contar.
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104
Constar
➢ Constar no sentido de “consistir/conter” = VTI (de)
Constar de = Ser composto, constituído, compor-se;
Ex.: A Constituição consta de mais de 200 artigos.
(compõe/é constituída)
➢ Constar no sentido de “estar incluído/contido” = VTI (de ou em)
Ex.: José analisou o que consta nos autos.
(estar incluído)
➢ Constar no sentido de “saber/ter ciência” = VTI (a)
Ex.: Não constava a João que devia tocar.
(sabia)
VTI OI Sujeito Oracional
➢ Constar como VI.
Ex.: Consta que todos os povos cultivam plantas.
VI Sujeito Oracional
Desfrutar
➢ Desfrutar no sentido de “Usufruir; Fazer uso de vantagens, benefícios” = VTI (de).
Ex.: José desfruta da paz.
Suj. VTI OI
➢ Desfrutar no sentido de “Apreciar; contemplar alguma coisa” = VTD.
Ex.: José desfruta o desfile.
Suj. VTD OD
➢ Desfrutar no sentido de “Viver à custa de alguém” = VTD.
Ex.: José desfruta a herança da família.
Suj. VTD OD
Fugir
➢ Fugir no sentido de “não ter de enfrentar”, “evitar”, “desviar-se” = VTI (a).
➢ Fugir no sentido de “afastamento” = VTI (de).
Imergir ➢ Imergir no sentido de “Adentrar, Introduzir em” = VTI (em).
Implicar
➢ Implicar no sentido de “provocar/zombar” = VTI (com)
Ex.: Antônio implicou com José.
(provocou)
Ex.: No futebol, os meninos implicaram com Matias.
(provocaram)
➢ Implicar no sentido de “se envolver / se associar” = VTI (em)
Ex.: O mafioso estava implicado em todos os roubos.
(envolvido)
➢ Implicar no sentido de “acarretar/resultar” = VTD.
Ex.: Trabalhar implica grandes resultados.
(Acarreta/resulta/gera)
Informar
➢ É um verbo bitransitivo: VTDI (OD) + (OI); (“a” / “de” / “sobre”)
Ex.: José informou o resultado aos alunos.
VTDI OD OI
Ex.: Antônio informou à Maria os resultados.
VTDI (a+a) OI OD
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105
Insurgir
➢ Insurgir no sentido de “Colocar-se contra” = VTI (Contra).
Ex.: O Americano insurgiu-se contra o mexicano.
Sujeito VTI OI
Integrar
➢ Verbo bitransitivo e pronominal
Passar a fazer parte de um grupo ou coletividade; sentir-se parte de alguma coisa;
Ex.: O diretor integrava os novos alunos ao colégio; não se integrava ao novo
colégio.
➢ Verbo pronominal
Ligar-se de modo a formar um todo coerente e harmônico; completar-se.
Ex.: Um show em que os cantores e bailarinos se integram perfeitamente.
➢ Verbo transitivo direto e pronominal
Adicionar um elemento, ocasionando um todo homogêneo ou harmonioso;
incorporar.
Ex.: A empresa integrava os funcionários; a pintura integrou-se ao espaço.
Lembrar/Esquecer
➢ Lembrar/Esquecer como verbo
pronominal = VTI (de)
Ex.: Lembrei-me da matéria.
VTI OI
Ex.: Esqueci-me da matéria.
VTI OI
Obs.: Sempre deve vir o
pronome (me/se/te) +
preposição “de”.
➢ Lembrar/Esquecer SEM pronome = VTD.
Ex.: Lembrei a matéria.
VTD OD
Ex.: Esqueci a matéria.
VTD OD
Obs.: Sempre deve vir sem
pronome (me/se/te) e sem
preposição “de”.
➢ O verbo “lembrar” pode ser bitransitivo (VTDI), podendo reger as preposições
A ou DE, dependendo da posição da coisa e da pessoa;
Ex.: Antônio lembrou à Joana a data da prova.
VTDI OI (pessoa) OD (coisa)
Ex.: Antônio lembrou a Joana da data da prova.
VTDI OD (pessoa) OI (coisa)
Obedecer e
Desobedecer
➢ Tais verbos são VTI e pedem preposição “a”.
Ex.: José desobedeceu aos seus pais.
VTI OI
Ex.: Carlos desobedeceu ao patrão.
VTI OI
Ex.: Josenildo obedeceu à sua mulher.
VTI OI
➢ São considerados verbos especiais,
pois aceitam voz passiva. A voz
passiva em regra só é possível com
VTD.
Voz Passiva
Ex.: Renato obedeceu ao tratado.
VTI OI
Ex.: O tratado foi obedecido por Renato.
Suj Loc.Voz.Pas. Agente da
Passiva
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106
Perdoar e
Pagar
➢ Caso o complemento seja “coisa” = VTD
Ex. José perdoou o caso.
VTD OD
Ex.: Maria perdoou o acontecimento.
VTD OD
➢ Caso o complemento seja “pessoa” = VTI (a)
Ex. José perdoou ao Mário.
VTI OI
Ex.: Maria perdoou à amiga.
VTI OI
➢ Podem ser bitransitivo (VTDI)
Ex.: José pagou a dívida de Maria.
VTDI OD OI
Ex.: José perdoou a dívida de Maria.
VTDI OD OI
Perguntar
➢ É um verbo bitransitivo: VTDI (OD) + (OI);(“a”/“sobre”)
Ex.: Ivan perguntou a José sobre a prova.
VTDI OD OI
Ex.: Jó perguntou à Maria o assunto de Física.
VTDI OI OD
Precisar
➢ Precisar no sentido de “carecer/necessitar” = VTI (de).
Ex.: José precisa de ajuda o mais rápido possível.
(Necessita/carece)
Ex.: Joana precisa de uma nova roupa.
(Necessita/carece)
➢ Precisar no sentido de “ser preciso/quantificar” = VTD.
Ex.: Pulei 10 ou 13 vezes, mas não sei precisar quantas vezes ao certo eu pulei.
(quantificar)
Preferir
➢ O verbo Preferir no sentido de “gostar mais” = VTDI (a)
Ex.: Antônio prefere tocar a cantar.
(VTDI) OD OI
Forma Errada: Jó prefere mais José do que Antônio.
Forma Correta: Jó prefere José a Antônio.
(VTDI) OD OI
Presidir
➢ Pode ser VTD ou VTI com preposição (a);
Ex.: José presidiu o caso mencionado.
VTD OD
Ex.: Antônio presidiu a cerimônia de casamento.
VTD OD
Ex.: José presidiu ao caso mencionado.
VTI OI
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107
Querer
➢ Querer no sentido de “amar/estimar” = VTI (a).
Ex.: José quer muito à sua namorada.
VTI OI
➢ Querer no sentido de “desejar” = VTD.
Ex.: Maria quer tudo.
VTD OD
Referir-se
➢ Referir-se no sentido de “mencionar/aludir” = VTI (a)
Ex.: A Constituição refere-se aos direitos individuais.
(alude)
Ex.: O Livro refere-se à Segunda Guerra mundial.
(alude/Menciona)
Obs.: O verbo “Aludir”
pede preposição “a”, é
VTI; já o verbo
“mencionar” não pede,
é VTD.
Saber
➢ O verbo Saber no sentido de “ter conhecimento, sabedoria” = VI.
➢ O verbo Saber no sentido de “ter conhecimento de algo ocorrido” = VTI (de).
Satisfazer
➢ Pode ser VTD ou VTI com preposição (a);
Ex.: João satisfez os padrões éticos.
VTD OD
Ex.: João satisfez aos padrões éticos.
VTI OI
Simpatizar e
Antipatizar
➢ Tais verbos pedem a preposição “com”. É vedada a utilização da preposição “por”
e não é considerado um verbo pronominal, não se aceitando o pronome “se”. (VTI)
Ex.: Joana simpatizou com Maria.
Ex.: José antipatizou com João.
Vangloriar
➢ Verbo transitivo direto
Tornar vaidoso ou incitar vanglória a; desvanecer.
Ex.: Ele vive a vangloriar seus pais.
➢ Verbo pronominal e transitivo indireto
Encher-se de vanglória ou envaidecer-se.
Ex.: Vangloria-se de seus próprios feitos.
Visar
➢ Visar no sentido de “desejar/ter como objetivo” = VTI (a)
Ex.: Treino visando ao pódio de atletismo.
(Tendo como objetivo)
➢ Visar no sentido de “rubricar” = VTD
Ex.: O bancário visou o cheque.
(rubricou)
➢ Visar no sentido de “apontar” = VTD
Ex.: O ladrão visou o bandido.
(mirou)
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108
Verbos Intransitivos que pedem a preposição “a”
Chegar / Voltar / Comparecer / Ir / Retornar
Ex.: A sala a que comparecemos estava suja.
(à qual) VI
Obs.: Usa-se a crase na substituição do “a que” por “à qual”, pois o pronome “o(a)(s) qual(is)” já vem junto
ao artigo, e o verbo comparecer pede preposição a.
Obs.: Em regra, é proibido o uso de acento grave antes dos pronomes relativos “que” e “quem”.
O pronome relativo “que” permitirá a crase se, antes dele, houver um pronome demonstrativo “a” e uma
preposição com a qual esse se juntará.
Ex.: Essa caneta é igual à que eu tenho.
Pron.Dem a+a Prep.
Verbos Intransitivos com Preposição “Em”
Morar; Residir; Situar-se; Estabelecer-se;
Ex.: Ele mora em Fortaleza.
VI EM Adj Adv. L.
Ex.: Ela reside onde? Maria reside em Floriano.
VI EM Adj Adv. L.
Obs.: Não é possível a preposição “a”, apenas “em”. Utiliza-se “onde” e não “aonde”.
Verbos Transitivos diretos (raramente indiretos) + predicativo do Objeto.
Achar
José sempre a achou inocente.
OD VTD (Pred. Obj.)
Aclamar
Os trabalhadores aclamaram-no herói.
VTD OD (Pred. Obj.)
Acusar
José acusava-a de corrupta.
VTD OD (Pred. Obj.)
Considerar
Entretanto, vou considerá-lo meu amigo.
VTD OD (Pred. Obj.)
JulgarTodos o julgavam corrupto.
OD VTD (Pred. Obj.)
Tachar
Antônio tachou-a de ignorante.
VTD OD (Pred. Obj.)
Eleger
O povo elegeu-o deputado pelo Ceará.
VTD OD (Pred. Obj.)
Chamar
Os meninos chamavam a Maria de seca.
VTD OD (Pred. Obj.)
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109
Complemento Verbal para Dois Verbos
Quando os verbos possuem a mesma regência não ocorre erro gramatical.
Exemplo
Ex.: José foi e compareceu à Brasília.
VI (a) VI (a) Adj. Adv.
Quando os verbos possuem regências diferentes ocorre erro gramatical.
Exemplos
Ex.: José foi e voltou de Brasília. (Errado)
VI (a) VI (DE) .
Ex.: José foi à Brasília e voltou de lá. (Correto)
VI (a) VI (DE) .
Verbo Preferir em Estruturas Paralelas
Os complementos do verbo preferir devem sempre estar em paralelismo sintático, isto é:
1- Ambos devem ter o mesmo caráter, ou seja, ambos devem ser substantivos, ou ambos devem ser orações
desenvolvidas, ou ambos devem ser orações reduzidas.
2- Se fores substantivos, ou ambos recebem artigo, ou nenhum recebe.
Exemplos
Ex.: José prefere a fruta ao legume. (ambos substantivos com artigo)
(Artigo) (artigo +preposição)
Ex.: José prefere fruta a legume. (ambos substantivos sem artigo)
(Preposição)
Ex.: Prefiro dormir muito a estudar pouco. (ambos orações reduzidas)
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110
Regência Nominal
A regência nominal aborda as relações estabelecidas entre os nomes (substantivos, adjetivos, advérbios) e
os seus complementos. Por exemplo, o adjetivo "contente" pode ser regido pela preposição "com", como em
"contente com o resultado".
Exemplos
Ex.: Estou feliz com a notícia.
Nessa frase, o adjetivo "feliz" exige a preposição "com" para indicar o que causa a felicidade.
Estou feliz com a notícia.
Ex.: Ela está ansiosa por uma oportunidade.
Nesse caso, o adjetivo "ansiosa" exige a preposição "por" para indicar o que se espera ou deseja
intensamente. Ela está ansiosa por uma oportunidade.
Começa com A
aceito a;
acessível a;
acostumado a, com;
adaptado a, de, para;
adequado a;
admiração a, por;
afeição a, por
aflito com, para, por;
agradável a, de, para;
alheio a, de;
alternativa a, para;
alusão a;
amizade a, com, por;
amor a, por;
amoroso com, para com;
análogo a;
ansioso de, para, por;
antipatia a, contra, por
apaixonado de, por
apto a, para
atencioso com, para, para com
atentado a, contra
atento a, em
aversão a, para, por
avesso a
ávido de, por
Frase com as palavras apresentadas:
Estou acostumado com o clima tropical, adaptado para as altas temperaturas e acessível a todos os turistas,
oferecendo uma variedade de opções de lazer adequadas a diferentes gostos.
Recebemos os visitantes com admiração e afeição por suas culturas diversas, aflitos para proporcionar uma
experiência agradável a todos. Somos alheios aos preconceitos e oferecemos uma alternativa para quem busca um
destino único.
Começa com B
bacharel em;
baseado em, sobre;
bastante a, para
bem em, de
benéfico a
benevolência com, em, para, para com
boato de, sobre
bom de, para, para com
briga com, entre, por
brinde a
busca a, de, por
Frase com as palavras apresentadas:
O bacharel em Direito baseado em sólidos conhecimentos jurídicos é uma excelente opção para atuar tanto no
setor público quanto no privado. Seu embasamento em princípios e leis é bastante útil para resolver questões
legais.
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111
Além disso, sua postura benevolente para com os clientes e a busca por soluções justas demonstram sua
benevolência para com a sociedade. Não há espaço para boatos infundados sobre sua conduta profissional.
Começa com C
capacidade de, para
capaz de, para
cego a
certeza de
cessão de... a
cheio de
cheiro a, de
coerente com
compaixão de, para com, por
compatível com
compreensível a
conceito de, sobre
condizente com
confiante em
conforme a, com
consciente de
constante de, em
constituído com, de, por
contemporâneo a, de
contente com, de, por, em
contraditório com
contrário a
convênio entre
cruel com, para, para com
cuidadoso com
cúmplice em
curioso a, de, para, por
Frase com as palavras apresentadas:
Ele possui uma capacidade de aprendizado impressionante, capaz de absorver e aplicar novos conhecimentos para
se desenvolver profissionalmente. Mesmo sendo cego, ele demonstra uma incrível determinação em superar
obstáculos e alcançar seus objetivos.
Sua certeza de que é possível vencer qualquer desafio o impulsiona a persistir mesmo diante das dificuldades. A
cessão de recursos financeiros a instituições de caridade demonstra sua generosidade e compromisso com o bem-
estar social.
Seu coração está cheio de amor e sua presença traz um cheiro alegre e acolhedor para todos ao seu redor. Suas
ações são coerentes com seus princípios e valores, sempre buscando agir de forma ética e justa. Ele demonstra
uma compaixão para com os mais necessitados, dedicando seu tempo e recursos para ajudá-los.
Começa com D
dedicado a
depressivo de
desagradável a;
desatento a;
descontente com;
desfavorável a;
desleal a;
desprezo a, se, por;
desrespeito a, contra
devoção a, para com, por
diferente de;
difícil de;
digno de;
diligente em, para
direito a, contra, de, em, para, sobre
disposto a
dócil a, para com;
doente de;
domiciliado em;
dotado de;
doutor em;
Frase com as palavras apresentadas:
Ele era um homem depressivo de natureza desagradável a todos ao seu redor, desatento a detalhes e
constantemente descontente com sua própria vida, encontrando tudo desfavorável a seus olhos. Sua postura era
desleal, demonstrando desprezo por qualquer forma de bondade ou compaixão. Ele agia com desrespeito contra
aqueles que lhe ofereciam ajuda e não tinha devoção por nada nem ninguém.
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112
Seu jeito de ser era diferente de qualquer pessoa que eu já havia conhecido, e era difícil de compreender suas
motivações e pensamentos obscuros. No entanto, ele era digno de compaixão, pois estava doente de tristeza e
solidão.
Começa com E
embaraçoso a, para;
empenho de, em, por;
encarregado de;
entendido em;
envio de... a;
estendido a, de... a, até, em, para, sobre;
equivalente a;
escasso de;
essencial a, em, para
Frase com as palavras apresentadas:
Fui encarregado de enviar um e-mail embaraçoso para a equipe, mas meu empenho em escrevê-lo com cuidado e
clareza foi essencial para minimizar os constrangimentos. Como alguém entendido em comunicação, fiz questão
de estender todas as informações necessárias, desde os detalhes iniciais até os esclarecimentos finais, garantindo
que nada ficasse escasso de explicação. O conteúdo do e-mail foi equivalente a uma notificação importante, sendo
essencial para manter todos os membros da equipe informados sobre o assunto em questão.
Começa com F
fácil a, de, em, para;
falha em;
falho de, em;
falta a, contra, de, para com;
fanático por;
farto em, de;
favorável a;
feliz com, de, em, por;
fiel a;
firme em;
forte de, em;
fraco de, em, para com;
franco de, em, para com;
frouxode;
fundado em, sobre;
furioso com, de.
Frase com as palavras apresentadas:
Ela é uma pessoa feliz com suas conquistas, firme em suas convicções e fiel aos seus valores. Apesar das dificuldades
que enfrenta, ela nunca falha em sua determinação e está sempre empenhada em alcançar seus objetivos. Seu
caráter forte e sua mente farta de conhecimento a tornam uma líder favorável a iniciativas inovadoras.
Porém, ela é fraca de paciência para com a incompetência e falta de comprometimento. Não hesita em mostrar
seu descontentamento e pode ficar furiosa com atitudes irresponsáveis. Ela é franca em suas críticas, mas sempre
fundada em argumentos sólidos e construtivos.
Começa com G
generoso com;
gosto por;
gratidão a, por, para com;
grosso de;
guerra a, com, contra, entre.
Frase com as palavras apresentadas:
Ele é generoso com seu tempo e recursos, sempre disposto a ajudar aqueles que precisam. Além disso, tem um
grande gosto por ajudar os outros, encontrando satisfação em fazer a diferença na vida das pessoas ao seu redor.
Sua gratidão é evidente, expressando constantemente sua gratidão por todas as oportunidades que teve e para
com aqueles que o apoiaram ao longo do caminho.
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113
Começa com H
hábil em, para;
habilidade de, em, para;
habilitado a, em, para;
habituado a;
harmonia com, entre;
homenagem a;
hora de, para;
horrorizado com, de, por, sobre;
hostil a, com, contra, em, para com.
Frase com as palavras apresentadas:
Ele é habilidoso em sua área de expertise, demonstrando uma grande habilidade para executar tarefas complexas.
Sua habilidade em lidar com desafios é notável, sempre encontrando soluções criativas e eficientes. Além disso, ele
está habilitado a assumir responsabilidades de liderança, tendo sido treinado e capacitado para tal.
Ele está habituado a lidar com situações de alta pressão, mantendo a calma e agindo de forma assertiva. Sua
habilidade em manter a harmonia entre diferentes equipes é admirável, promovendo a colaboração e o respeito
mútuo.
Começa com I
ida a;
idêntico a;
imediato a;
impaciência com;
impaciente com;
impedimento a, para;
impossibilidade de;
impossível de;
impotente contra, para;
impróprio para;
imune a, de;
inacessível a;
inapto a, para;
incansável em;
incapaz de, para;
incerto de, em;
inclinação a, para, por;
incompatível com;
inconstante em;
inerente a, em;
infatigável em;
inferior a, de;
infiel a;
inflexível a;
influência sobre;
ingrato com, para com;
inimigo de;
insaciável de;
insensível a;
insípido a;
interesse em, por;
intolerância a, contra, em, para, para com;
intolerante com, para com;
inútil a, para;
investimento de, em;
isento de.
incrível a, para;
indeciso em;
independente de, em;
indulgente com, para com;
inepto para;
Começa com J
jeito de, para;
jeitoso para;
jogo com, contra, entre;
juízo sobre;
julgamento de, sobre;
junto a, de;
juramento a, de;
justificativa de, para.
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Começa com L
leal a, em, com, para, para com;
lembrança de
lento em
liberal com
lícito a
limitado a, com, de, em
livre de
louco de, com, para, por
Começa com M
maior de, entre
manifestação a favor de, contra, de
mau com, para, para com
mediano de, em
medo a, de
menor de
misericordioso com, para, para com
morador em
Começa com N
nascido de, em, para
natural de
necessário a, para
necessitado de
negligente em
negociado com
nivelado a, com, por
noção de, sobre
nocivo a
nojo a, de
notável em, por
Começa com O
obediente a
obrigação de
ódio a, contra, de, para com
odioso a, para
ofuscado com, de, por
ojeriza a, contra, por
oneroso a
oposto a
orgulhoso com, de, para com
originado de, em
Começa com P
paixão por
pálido de
paralelo a –
parecido a, com
passível de –
pendente de
perito em
permissivo a;
pernicioso a
pesar a, de
piedade com, de, para, por
pobre de
poderoso para, em
possível de
posterior a
prático em
preferível a
prejudicial a
preocupação com, de, em, para, para com, por, sobre
primeiro a, de, dentre, em
proeminência de, sobre
pronto a, em, para
propenso a, para
proporcionado a, com
protesto a, contra, de
próximo a, de
Começa com Q
qualificado de, para, por;
queimado de, por;
queixa a, contra, de, sobre;
querido de, por;
questionado sobre;
quite com, de.
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115
Começa com R
relacionado com;
relativo a;
rente a, com, de;
residente em;
respeito a, com, de, para, para com, por;
responsável por;
rico de, em;
rígido de.
Começa com S
sábio em
satisfeito com, de, em, por
saudade de, por
sedento de, por
seguido a, de, por
seguro de, em
semelhante a
sensível a
severo com, em, para com
simpatia a, para com, por
situado a, em, entre
soberbo com, de
sóbrio de, em
solícito com
solidário com
sujo de
superior a
surdo a, de
suspeito a, de
Começa com T
tachado de
talentoso em, para
tardo a, em
temente a, de
temerário em
temeroso de
temível a
temperado com, de, em, por
tendência a, de, para
teoria de, sobre
terminado em, por
terror de, por, sobre
testemunha de
traidor a, de
triste com, de
Começa com U
último a,
de, em;
unânime em;
união a, com, entre;
único a, em, entre, sobre;
unido a, a favor de, contra, entre;
unificado em;
urgente a, para;
útil a, para;
utilidade em, para;
utilizado em, para.
Começa com V
vacina contra;
vaga de, para;
vaia a, contra, em;
vaidade de, em;
valioso a, para;
valor em, para;
vantagem a, de, em, para, sobre;
vantajoso a, para;
vedado a;
venda a, de, para;
verdade sobre;
vereador a, por;
vergonha de, para;
versão para, sobre;
vestido com, de, em;
viciado em;
vinculado a, com, entre;
visível a;
vital a, para;
vizinhança com, de;
vizinho a, com, de;
vocação a, de, para;
voltado a, contra, para, sobre;
vontade de, para;
vulnerável a;
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116
Começa com X
xeque a;
xingado com, de;
xodó com
Começa com Z
zangado com, por;
zelo a, com, de, para com, por;
zeloso com, para com;
zombaria com;
zonzo com, de.
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117
Crase
É originada a partir da fusão entre a preposição “a” que advém de um verbo ou nome + artigo definido
“a” ou Pronome demonstrativo iniciado com “a” (aquele, aquela, aquilo) ou Pronome Relativo (a qual; as quais).
Verbo Preposicionado (a) + Subst. Feminino
Exemplos
Ex.: Compareceu à reunião.
Compareceu a + a reunião.
VI Prep. A + A subst. Feminino.
Ex.: José obedeceu à lei.
Obedeceu a + a lei.
VTI Prep. A + A subst. Feminino.
Nome Preposicionado (a) + Subst. Feminino
Exemplos
Ex.: Maria está imune à doença.
imune a + a doença.
Subst Prep. A + A subst. Feminino.
Ex.: José fez referência à novidade.
referência a + a novidade.
Subst Prep. A+ A subst. Feminino.
Crase Obrigatória
Verbo ou Nome exigir preposição “a” + substantivo feminino que exige artigo “a”. (a + a = à).
Exemplos
Ex.: José obedeceu à lei.
Obedeceu a + a lei.
VTI Prep. A + A subst. Feminino.
Ex.: José fez referência à novidade.
referência a + a novidade.
Subst Prep. A + A subst. Feminino.
Locuções Adverbiais Femininas: às escondidas; às ocultas; à direita; à esquerda; às avessas; à noite; à tarde; às
ordens.
Exemplos
Ex.: Ele saiu à noite, às escondidas.
Ex.: Ela seguiu à direita.
Ex.: Ele se vestiu às avessas.
Ex.: Vou estudar à tarde.
Ex.: Estou às ordens.
Locuções Adverbiais de Tempo: A crase é utilizada para especificar o momento de um acontecimento.
Exemplos
Ex.: às sete horas; à meia-noite; às três horas.
Ex.: Antônio terminará a aula às quatro horas.
Ex.: A cantina fechará às dezenove horas.
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118
Observação 1 Observação 2
Não ocorrerá a utilização de crase no caso de
tempo futuro ou generalizado.
Ex.: José estará aqui a qualquer hora.
No caso de tempo decorrido utiliza-se o verbo
“haver”.
Ex.: José cantou há uma hora. (Uma hora antes).
À moda de
Tal locução prepositiva pode se encontrar de forma expressa ou implícita.
Exemplos
Ex.: José fez um drible à Robinho. (à moda de)
Ex.: Mario usou um sapado à Roberto Carlos. (à moda de)
Ex.: Carlos Pediu uma Arroz à parmegiana.
Crase em Topônimos (Nomes de Lugares)
Macete: Utilizar o verbo “voltar”. Caso a preposição seja “de” não existirá crase, caso seja “da” existirá.
Exemplos
Ex.: Voltei de Paris. / Fui a Paris.
Ex.: Voltei da Bahia. / Fui à Bahia.
Observação
No caso de caracterização em relação ao local, deverá ocorrer a utilização da
crase.
Ex.: Voltei da Fortaleza de Tom Cavalcante.
Ex.: Fui à Fortaleza de Tom Cavalcante.
Crase Proibida
É proibida a utilização da crase antes de:
Artigos Indefinidos
➢ “um”, “uma”, “uns” e “umas”.
Ex.: José informou a um líder o ocorrido.
Art. Ind.
Ex.: Isaias foi a uma festa.
Art. Ind.
Pronomes Indefinidos
➢ “qualquer”, “todo”, “cada”,
“alguém”, “ninguém”, “tudo”,
“nada”, “algo”.
Ex.: José informou a cada líder o
ocorrido.
Pron. Ind.
Ex.: Isaias respondeu a alguém
desconhecido.
Pron. Ind.
Obs.: Caso o pronome indefinido
esteja substituindo um substantivo, a
crase será obrigatória. O mesmo
ocorre quando se tratar de ação
recíproca.
Ex.: De uma praça à outra (outra
praça).
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119
Pronomes
Demonstrativos
➢ “este”, “esta”, “isto”,
“isso”, “essa”.
Ex.: Isaias informou a esse
menino o ocorrido. Pron. Dem.
Obs.: Os pronomes demonstrativos
iniciados pela vogal “a” admitem crase. Ex.:
“aquela”, “aquele”.
VTI
Ex.: Referia-se àquela menina.
Prep. A + Aquela.
Obs.: Os pronomes demonstrativos
femininos “mesma” e “própria” admitem
crase.
Ex.: Referia-se à mesma menina.
Ex.: Referia-se à própria professora.
Pronomes Retos
➢ “eu”, “ela”, “ele”, “você”.
Ex.: Informe a ela o ocorrido.
Pron. Reto
Pronomes relativos
➢ “que” e “quem”
Ex.: A loja a que fiz referência faliu.
Pron. Rel.
Ex.: José, o garoto a quem fiz referência, caiu.
Pron. Rel.
Verbo
Ex.: José voltou a falar dos fatos.
verbo
Ex.: Continuamos a cantar na plateia.
Verbo
Numerais cardinais Ex.: Daqui a dois meses ele volta.
Palavras Masculinas
Ex.: José foi a pé para casa.
Subst. Masc.
Palavras no Plural
Ex.: Assistimos a partidas
espetaculares.
Obs.: Caso o artigo venha no plural
ocorrerá crase.
Ex.: Assistimos às partidas espetaculares.
Pronomes de
Tratamento
➢ “Vossa Excelência”, “Vossa
Santidade”, dentre outros.
Obs.: Os Pronomes de tratamento
“senhora”, “senhorita” e “dona” admitem
crase.
Ex.: Antônio avisou à senhora o ocorrido.
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120
Crase Facultativa
A crase será facultativa quando:
A preposição “a” vier depois da preposição “até”
Ex.: Yuri irá até a classe de José.
Ex.: Yuri irá até à classe de José.
O artigo definido “a” vier antes do pronome possessivo adjetivo feminino
Ex.: José refere-se a sua causa. (Facultativa)
Ex.: José refere-se à sua causa. (Facultativa)
Observação
Se o pronome possessivo adjetivo feminino vier no plural acompanhado de
preposição pedida pelo verbo e artigo no plural “as”, a crase é obrigatória.
Ex.: José refere-se às minhas palavras (Obrigatória)
O nome próprio de pessoa feminina e o verbo pedir preposição “a
Ex.: José responde à Maria.
Ex.: José responde a Maria.
Observação
Caso seja um nome de uma pessoa famosa, não se usa crase, salvo se vier junto
com um especificativo.
Ex.: Antônio referia-se a Clarice Lispector.
Ex.: Antônio referia-se à Clarice Lispector de O Lustre.
(Especificativo)
Observação
Caso um adjetivo venha antes do nome próprio feminino, será possível a crase.
Ex.: Yuri referia-se à bela Clarice Lispector na biblioteca.
Palavra Casa
Palavra “casa” usada no sentido de deslocamento do “próprio lar” = Não usa crase.
Exemplos
Ex.: Vim de casa. / Vou a casa. (Própria casa).
Ex.: Vim da casa de Maria / Vou à casa de Maria.
Ex.: José volta a casa todos os dias (Casa de José)
(para)
Observação
Caso a palavra “casa” seja determinada, existirá crase. (Vem com letra
Maiúscula).
Ex.: José informou à Casa que legisla o ocorrido.
(Câmara ou Senado)
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121
Paralelismo Sintático
O paralelismo sintático trata-se da repetição de estruturas sintáticas semelhantes apresentadas em uma
sequência ou enumeração.
Em frases em que um dos termos tiver artigo
“a”, o outro deverá ter.
Em frases em que um dos termos não tiver
artigo “a”, o outro não deverá ter.
Ex.: O jogo foi das 17 às 19 horas.
(De +a) (a + a)
Ex.: O jogo foi de 17 a 19 horas.
(De) (a)
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122
Coesão e Coerência
Coesão Textual
A coesão textual é a forma como as ideias estão conectadas em um texto. Ela é alcançada usando palavras
como preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais.
Quando usadas corretamente, essas palavras ajudam a transmitir a mensagem de maneira clara e
compreensível. Se o texto não é coeso, fica difícil entender o que está sendo dito. A coesão textual pode ser:
referencial ou sequencial.
Coesão Referencial Coesão Sequencial
A coesão referencial é a ligação entre palavras,
frases e elementos do texto por meio de
referências. Ela pode ser feita através da anáfora
(referência a algo já mencionado) ou catáfora
(antecipação de um elemento). A coesão
referencial utiliza mecanismos como elipse,
reiteração, referência comum ou lexical e
substituição.
A coesão sequencial desempenha um papel
fundamental na estruturação de um texto,pois é
responsável por estabelecer conexões entre
palavras, frases e parágrafos, garantindo sua
continuidade e coerência.
Para isso, são usados recursos como conjunções,
preposições e pronomes relativos, que
estabelecem relações de ordem temporal,
causalidade e consequência, dando fluidez e
sentido à progressão das ideias no texto.
Exemplo de texto SEM coesão sequencial:
“Chuva intensa, João decidiu sair de casa para comprar mantimentos. Ele precisava enfrentar o trânsito caótico.
A adversidade não o impediu. Com determinação, João seguiu em frente. Ao chegar ao mercado, percebeu que
estava sem guarda-chuva. Teve que improvisar com uma sacola plástica, conseguiu concluir suas compras com
sucesso.”
Exemplo de texto COM coesão sequencial:
“Apesar da chuva intensa, João decidiu sair de casa para comprar mantimentos. Além disso, ele precisava
enfrentar o trânsito caótico. No entanto, a adversidade não o impediu. Com determinação, João seguiu em frente.
Ao chegar ao mercado, percebeu que estava sem guarda-chuva. Por conseguinte, teve que improvisar com uma
sacola plástica, mas conseguiu concluir suas compras com sucesso.”
Exemplos de Coesão
Coesão por Referenciação: Palavras apresentadas
com a finalidade de referir-se a algum elemento
apresentado no texto.
Ex.: João está brincando. Ele não quer entrar. /
Fale isto: estou com sede, mas não vou beber
água.
Coesão por Substituição: Consiste na substituição
de um determinado trecho para não ocorrer a
repetição.
Ex.: João estuda bastante. José faz o mesmo.
/João ficou revoltado, assim como José.
Coesão por Elipse: É a omissão de uma palavra ou
trecho, porém deixando a frase com sentido.
Ex.: Maria gosta de carro; José, de moto. (Perceba
que a palavra “gosta” foi omitida).
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123
Coesão por Referência lexical: É quando a
palavra ou termo é apresentada de uma outra
forma, mas com o mesmo sentido.
Ex.: João comprou um PS5 para se divertir. O
videogame é sensacional.
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Coesão Anafórica: ocorre quando uma palavra ou
expressão faz referência a uma informação já
mencionada no texto.
Ex.: "Maria comprou um livro. Ela começou a lê-lo
imediatamente." (O pronome "ela" faz referência
a Maria, evitando a repetição do nome.)
Coesão catafórica: ocorre quando um termo ou
expressão antecipa a menção a algo que será
apresentado posteriormente.
Ex.: Esta garota me deixou muito feliz. Marina
ganhou o meu coração.
Referência exofórica ou dêitica: é um tipo de
referência que ocorre quando um termo ou
expressão faz referência a algo fora do próprio
texto, geralmente no contexto em que o texto
está inserido.
Ex.: "No jogo de futebol, o time visitante marcou
o gol da vitória."
Coesão com Pronomes Demonstrativos
Pronome Demonstrativo em
Relação ao Tempo
Este, Esta, Isto: Indicam Presente.
Ex.: Neste sábado tem cinema.
Ex.: Esta noite iremos jantar.
Esse, essa, isso: indica passado recente:
Ex.: Esse sábado teve cinema.
Ex.: Essa noite foi inesquecível.
Aquele, Aquela, Aquilo: Passado ou Futuro distante.
Ex.: Aquele passeio no ano passado foi ótimo.
Ex.: Aquilo ocorrerá em mais de 30 anos.
Pronome Demonstrativo em
relação ao Espaço
Este, esta, isto: Está perto do falante.
Ex.: Este caderno aqui no meu colo é seu.
Esse, essa, isso: Está perto do ouvinte.
Ex.: Esse caderno que está no seu braço é meu.
Aquele, aquela, aquilo: Está longe do ouvinte e do falante.
Ex.: Aquele caderno que está no armário é do José.
Pronome Demonstrativo em
relação ao Texto
Este, esta, isto: Refere-se ao que será mencionado.
Ex.: Estes foram os números do sorteio: 1, 2, 3.
Esse, essa, isso: Já foi mencionado;
Ex.: Lápis, caderno, caneta, bolsa, isso tudo está na lista do
colégio.
Aquele, aquela, aquilo: Apontam o antecedente mais distante,
já este, esta, isto, apontam para o mais próximo.
Ex.: Marina e Maria são bonitas, aquela é loira, esta é morena.
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Observação
Em provas objetivas, CESPE/UNB aceitam “esse” para se referir ao do meio, o que não é previsto pela
gramática.
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126
“Que” como Pronome Relativo
O “que” faz referência a um termo anterior, podendo ser substituído por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as
quais”.
Exemplos
Ex.: Encontrei o cachorro que mordeu você!
o qual
Ex.: A caneta que você comprou é bonita.
a qual
Numerais como recurso coesivo
“Enquanto Freyre faz o elogio da colonização portuguesa e do latifúndio escravocrata, e celebra o seu
grande êxito, Sérgio Buarque faz a crítica dessa colonização e da sua natureza aventureira e patriarcal; enquanto o
primeiro vê no senhor de engenho o grande herói, o segundo o percebe de maneira muito menos lisonjeira;
enquanto o sociólogo pernambucano identifica as plantações de cana-de açúcar com as de café, o paulista aceita
a identificação para as fazendas do vale do Paraíba, mas não do Oeste Paulista.”
Primeiro retoma Freyre. Segundo retoma Sérgio Buarque.
Advérbios como recurso coesivo
Exemplo
Mariana faz medicina no Paraguai. Os custos
são bem menores lá.
(“Lá” faz coesão anafórica com o lugar
apresentado, anteriormente, no texto:
“Paraguai”.)
Sinto falta de lá; Nova Iorque é uma cidade
sensacional. (“Lá” faz coesão catafórica em
relação à “Nova Iorque”.)
Termos Sintéticos ou Resumitivos
Os termos resumitivos e sintéticos são palavras ou expressões concisas que têm a capacidade de resumir
ou condensar informações de maneira clara e sucinta.
Exemplo
Caminho na praia, sinto a brisa do mar, observo o pôr do sol. Tudo isso traz paz interior.
("Tudo isso" se refere às ações de caminhar na praia, sentir a brisa do mar e observar o
pôr do sol, ressaltando o efeito de trazer paz interior.)
Simbolização
Recurso utilizado para estabelecer conexões entre elementos textuais por meio de símbolos ou
representações.
Exemplo
Fortaleza faz uma boa temporada na 1ª Divisão. O Leão ganhou 9 das 10
partidas.
(A mascote do time do Fortaleza é representada por um leão.)
Sigla
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127
A sigla é um tipo de abreviação formada pelas letras iniciais de cada palavra de uma expressão ou nome.
Ela é usada para simplificar e agilizar a comunicação escrita, substituindo o termo completo por uma sequência de
letras. Antes da sigla ser utilizada, é necessário, primeiramente, apresentar o nome por completo.
Exemplo
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi muito difícil. O
ENEM já foi aplicado mais de 10 vezes.
Coerência
Coerência é um princípio fundamental na construção de um texto. Refere-se à qualidade de um texto em
apresentar uma conexão lógica e harmoniosa entre as ideias e informações fornecidas. Um texto coerente é
aquele em que as partes estão bem articuladas, formando um todo compreensível e consistente.
Para que um texto seja coerente, é necessário que haja uma progressão clara de ideias, de modo que cada
informação se relacione de forma lógica e coerente com as demais. Os argumentos,Português – Esquemas e Resumos
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10
Imprópria
Trata-se da derivação de uma palavra, sendo a classe gramatical originária
desta convertida em outra.
Ex.: O cantar de Maria foi bonito. (Substantivo – Derivação Imprópria); João
vai cantar dia 04. (Verbo).
Composição
Trata-se da formação de palavras com mais de um radical. Existem 02 Tipos de Composição:
Hibridismo
Trata-se da formação de palavras com dois ou mais radicais de línguas diferentes.
Exemplos
Bi (latim) + ciclo (grego) + eta (-ette, francês) = Bicicleta;
Romano (latim) + -ista (grego) = Romanista;
Zinco (alemão) + grafia (grego) = Zincografia ;
Auto (grego) + móvel (latim) = Automóvel.
Composição Justaposição
•Trata-se da formação de palavras com
mais de um radical em que não ocorre
alteração fonética dos radicais.
•Ex.: Ponta + Pé = Pontapé; Vara + Pau
= Varapau; Para + quedas =
Paraquedas.
Composição por Aglutinação
•Trata-se da formação de palavras com
mais de um radical em que ocorre
supressão fonética nos radicais.
•Ex.: Desta + arte = Destarte; Perna +
Alta = Pernalta; Vinho + acre =
Vinagre.
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11
Uso do Hífen e Estudo das Palavras
Tem a finalidade de formar palavras compostas, separar sílabas e pronomes oblíquos átonos.
Prefixos que Utilizam o Hífen
Além, Aquém, Anti, Auto, Contra, Circum, extra, ex, grã, grão, inter, macro,
multi, contra, pan, pós, pré, pró, recém, sem, sub, sobre, supra, ultra, vice.
Ex.: Além-atlântico; Além-eras;
Ex.: Auto-hipnose;
Ex.: Anti-inflamatório;
Ex.: Contra-almirante; Contra-almirante;
Ex.: Circum-adjacente; Circum-navegação;
Ex.: Pan-americano; Pan-helênico; Pan-eslavismo;
Ex.: Extra-hepático;
Ex.: Ex-prefeito;
Ex.: Vice-presidente;
Ex.: Grã-Bretanha;
Prefixo termina com vogal + Palavra iniciada com R ou S (Duplica)
Antes do Novo Acordo Após o Novo Acordo
Mini-saia Minissaia
Contra-regra Contrarregra
Anti-rugas Antirrugas
Anti-social Antissocial
O Hífen não é utilizado após as palavras “não” e “quase”.
•Ex.: Quase delito, não fumante, não violência.
Em prefixos Des- e In- não se utiliza o Hífen.
•Ex.: Desumana, inabilitado.
Prefixos com Consoantes e Vogais
Iguais – Há Hífen
•Ex.: Micro-ondas, Contra-ataque, Anti-
inflamatório, micro-ônibus, arqui-
inimigo.
Consoantes e Vogais Diferentes – Não
Há Hífen
•Ex.: Infraestrutura, Extraoficial,
agroindustrial, autoescola, autoajuda,
semiaberto, semiárido.
Segunda Palavra Começa com H – Há
Hífen
•Ex.: Super-Homem, Extra-Humano, Anti-
Higiênico.
Prefixos Hiper-, Inter-, Super- + R ou
H – Há Hífen
•Ex.: hiper-racional, inter-racial, super-
revisão, super-homem.
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12
Mal Educado (Sem Hífen) Mal-Educado (Com Hífen)
Utilizado quando a frase apresenta
voz passiva.
O “mal” é considerado um
adjetivo.
Nesse caso “Mal” é advérbio;
Indica uma pessoa sem educação,
ignorante ou grosseira;
Sufixos de Origem Tupi-guarani (Mirim, Açu, Guaçu) – Há Hífen
•Ex.: Anajá-mirim; Andá-açu; Amoré-guaçu;
Utiliza-se o Hífen com o prefixo “Mal”,
caso a segunda palavra comece com
vogal ou H.
•Ex.: Mal-educado, Mal-Humorado,
Malfeito, Malcriado, Mal-Estar.
Utiliza-se o Hífen com o prefixo
“Bem”, exceto com palavras
derivadas do verbo fazer.
•Ex.: Bem-visto, Benfeitor, Benfeito, Bem-
vindo.
•Exceção: Benquisto.
Sub e Sob
•Existirá Hífen para os prefixos Sub e Sob + R ou B. Ex.: Sub-raça, Sub-região.
Palavras Compostas por Preposição – Há Hífen (Regra)
•Ex: Dia a dia, pé de moleque, cara de pau, mão de obra.
•Ex: Dia a dia, pé de moleque, cara de pau, mão de obra.
•Exceções: Mais-que-perfeito, cor-de-rosa, água-de-colônia, bem-te-vi, pimenta-do-reino,
bico-de-papagaio.
Prefixos “Pre”, “Re” e
“Co” – Não Há Hífen
•Ex: Corréu; Preexistente;
Reescrever; Renascer;
Prefixos “Pré”, “Pró”,
“Pós” e “Ex” – Há Hífen
•Ex: Pré-natal; Pró-treino;
Pós-treino; Ex-marido;
Prefixo e Palavra - Mais
de um tipo de Etnia -
Há Hífen
•Ex: Afro-americano; Afro-
brasileiro; Anglo-
americano; Franco-
brasileiro; Luso-brasileiro;
•OBS: Sendo a palavra
composta apenas com
um tipo de Etnia não
existirá Hífen.
Uso do hífen em nome de espécies botânicas ou zoológicas
•Ex: Pé-de-boi, Rosa-do-deserto, pimenta-do-reino, tubarão-martelo, baleia-orca, bênção-de-
deus, bem-te-vi, andorinha-do-mar; Couve-Flor; Mico-leão-dourado;
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Estudo das palavras
Palavras com Dupla Grafia
Enfarte ou Enfarto ou Infarte ou Infarto
Catorze ou Quatorze
Assobiar ou Assoviar
Bêbado ou Bêbedo
Flocos ou Frocos
Vassoura ou Bassoura
Quota ou Cota
Quociente ou Cociente
Palavras de Origem Africana
Abadá Impala
Acará Inhame
Acarajé Jabá
Afoxé Jererê
Axé Jiló
Azoeira Lambada
Bagunça Lambança
Bamba Lambuja
Babaca Lapada
Bambolê Larica
Banzar Maculelê
Batuque Macumbeiro
Birita Maluco
Bobó Mangue
Bugiganga Mano
Bunda Maxixe
Búzios Mingau
Caçamba Mocotó
Cachaça Moleque
Caçula Moqueca
Cafofo Muvuca
Cafuné Nenê
Calango Orixá
Calunga Pamonha
Candomblé Perrengue
Candonga Pimba
Capenga Pinga
Compostos Homogêneos – Há Hífen
•Palavras compostas por elementos repetidos (Dois Adjetivos, Dois verbos, Dois
substantivos).
•Ex: Sócio-gerente; Sócia-diretora; Técnico-Científico; Decreto-lei; Amor-perfeito; Mestre-
sala; Político-Ambiental.
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Cantiga Pirão
Catita Quenga
Caxambu Quiabo
Caxumba Quilombo
Chilique Quindim
Chuchu Quitute
Cochilar Sarapatel
Dengoso Saravá
Embalar Senzala
Encabular Tagarela
Escangalhar Tango
Farofa Urucubaca
Fofoca Vatapá
Fubá Xará
Fuleiro Xodó
Fuxico Zangar
Fuzuê Zoeira
Garapa Zombar
Gandaia
Gogó
Iemanjá
Palavras de Origem Tupi-guarani
Abacaxi Guarani
Acre Guaratinguetá
Amapá Ipanema
Açaí Ipiranga
Aipim Iracema
Aracaju Jacaré
Araguaia Jabuticaba
Araraquara Jiboia
Arara Jabuti
Caatinga Mandioca
Caju Pajé
Capim Pará
Ceará Paraíba
Copacabana Piauí
Babaçu Pitanga
Beiju Saci
Caboclo Tamanduá
Caipira Tatu
Canoa Urubu
Carioca Tapioca
Guri
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Forma Correta Forma Errada
Disenteria Desinteria
Palidez Palides
Empecilhos Impecilhos
Espontâneo Expontâneo
Palavras com
SC SÇ XC
Imprescindível Nasço Exceto
Condescendência Desço Excepcional
Ascensão Cresço Excitação
Remanescente Nasçais Excesso
Suscetível Cresças Exclusão
Transcender Acresço Excreção
Disciplina Renasçam Exclamação
Obsceno Floresço Excelência
Consciência Remanesço Excerto
Discente Enrubesço Excelso
Suscetibilidade Efervesço Excepcional
Discernir Arboresça Excêntrica
Aquiescência Revivesças Inexcedível
Discípulo Fosforesço Excussão
Plebiscito Efervesças Reexceder
Fascículo Rejuvenesça Excetuar
Palavras Com
G J
Friagem Cortejar
Regem Almejar
Origem Despojar
Ferrugem Encorajar
Visagem Engajar
Clivagem Lisonjear
Vertigem Gorjear
Defasagem Canjica
Penugem Manjericão
Presságio Jegue
Sufrágio Jejum
Pedágio Berinjela
Plágios Laje
Colégios Cafajesteexemplos e evidências devem
estar organizados de maneira a sustentar a mensagem central do texto, sem contradições ou desvios irrelevantes.
Em resumo, a coerência é a qualidade de um texto em apresentar uma estrutura lógica, progressão de
ideias e adequação ao contexto, garantindo a compreensão e a fluidez na leitura.
Exemplo
Frase incoerente:
O sol brilhava intensamente. Naquele dia,
choveu o dia todo.
Frase Coerente:
A tecnologia tem transformado a forma
como nos comunicamos e interagimos. Com
o avanço dos smartphones e redes sociais, as
distâncias foram encurtadas e as relações
humanas se tornaram mais instantâneas.
Sentido x Coerência x Correção Gramatical
Os três termos apresentados acima possuem significados diferentes. Muitas questões de concursos gostam
de mencionar no comando da questão um desses termos. E muitos acabam se confundindo.
Quando for perguntado se o texto é coerente ou não, entenda que coerência se refere a uma conexão
lógica e harmoniosa entre as ideias e informações fornecidas. Sendo assim, é possível termos uma frase coerente,
porém sem sentido e correta gramaticalmente. Da mesma forma, é possível um texto ser incoerente e por sentido
e ser gramaticalmente correto.
Exemplo
Frase coerente:
Joana, filha de José, cantou
muito bem e não foi ao baile.
(Aqui o sentido é de adição,
sendo a frase coerente)
Frase incoerente:
João trabalhou bastante para
ganhar pouco dinheiro.
(Aqui a frase está incoerente,
pois foge da lógica)
Erro gramatical:
João quebrou a chícara porque
estava com raiva.
(Aqui a frase está coerente,
porém está errada
gramaticalmente, pois “xícara” é
com “x”)
Quando a questão perguntar se o sentido da frase está correto, verifique:
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➢ Utilização de termos com sentido similar;
➢ Conexão de sentido estabelecida pelos conectivos (conjunções);
➢ Verbos conjugados em diferentes tempos e modos (mudança de tempo e modo frequentemente modifica o
sentido original);
➢ Transformação de orações adjetivas restritivas em explicativas (ou vice-versa) altera o significado, porém
geralmente mantém a correção gramatical.
Quando a pergunta for em relação a correção gramatical, verifique:
➢ Se o texto apresenta uma coerência entre os tempos verbais.
➢ Escrita correta: dígrafos, acentuação ortográfica, palavras no geral.
➢ Concordância verbal e nominal: concordância entre sujeito e verbo, verbos impessoais, casos especiais
➢ Regência verbal e nominal.
➢ Utilização adequada da crase.
➢ Pontuação.
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Semântica
O sentido denotativo e conotativo são dois aspectos cruciais da linguagem, que abordam a maneira como
as palavras podem ser utilizadas para transmitir uma gama diversificada de significados. A seguir, explicarei cada
um desses sentidos e apresentarei três exemplos distintos para ilustrar ainda melhor essa distinção:
Denotativo x Conotativo
Sentido Denotativo Sentido Conotativo
O sentido denotativo de uma palavra é o seu
significado literal, objetivo e direto,
conforme estabelecido nos dicionários.
Trata-se do uso da palavra para descrever
algo de maneira factual, sem envolver
associações subjetivas.
O sentido conotativo de uma palavra é o seu
significado subjetivo, emocional ou
figurativo, o qual pode variar de acordo com
o contexto, as experiências pessoais e as
associações culturais. Trata-se do uso da
palavra para evocar sentimentos, imagens
ou ideias adicionais além do seu significado
literal.
Exemplo Exemplo
Laranja: uma fruta cítrica com casca
alaranjada, polpa suculenta e sabor ácido ou
doce.
Laranja: "Um sorriso laranja" (uso
metafórico para descrever um sorriso
brilhante e alegre).
Sinônimo x Antônimo
Sinônimo Sentido Conotativo
São palavras ou expressões que possuem
significados semelhantes, permitindo que
sejam substituídos um pelo outro em
determinados contextos, preservando o
sentido geral da frase.
São palavras ou expressões que possuem
significados contrários.
Exemplo Exemplo
Feliz - Alegre: Ela estava feliz/alegre com a
notícia do sucesso.
Grande - Enorme: O animal possuía um
tamanho grande/enorme.
Amor - Ódio: Ela sentia amor por sua
família, mas ódio por seu ex-parceiro.
Rápido - Lento: O carro passou
rapidamente, enquanto o pedestre
caminhava lentamente.
Hiperônimo x Hipônimo
Hiperônimo Hipônimo
É uma palavra mais ampla que engloba um
grupo de palavras relacionadas. É um termo
genérico que representa uma categoria ou
classe.
É uma palavra mais específica que se
enquadra dentro de uma categoria mais
ampla, representada pelo hiperônimo.
Exemplo Exemplo
Animal: O cachorro, o gato e o pássaro são
exemplos de animais.
Cachorro: O golden retriever, o poodle e o
buldogue são exemplos de cachorros.
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Veículo: Carro, bicicleta e ônibus são tipos
de veículos.
Carro: Sedan, SUV e hatchback são tipos de
carros.
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Homônimos x Parônimos
Homônimo Parônimo
São palavras que possuem a mesma
pronúncia (homônimos homófonos) ou a
mesma grafia (homônimos homógrafos),
mas têm significados diferentes.
Há também os Homônimos Perfeitos com a
mesma grafia e pronúncia.
É uma palavra mais específica que se
enquadra dentro de uma categoria mais
ampla, representada pelo hiperônimo.
Exemplos Exemplo
Homônimos homófonos Ele fez uma descrição detalhada do evento.
(Apresentar características)
É importante agir com discrição em
situações delicadas. (ser cauteloso,
prudente)
“José” tem um acento agudo. (Sinal gráfico)
/ Sentei no meu assento.
(Cadeira/Banco/Lugar);
Homônimos homógrafos
Eu almoço na casa da mamãe. (Verbo
Almoçar) / O almoço ficou pronto.
(Substantivo);
Homônimos perfeitos
Fui cedo para o culto. (Advérbio – Tempo) /
Cedo o meu banco para Maria. (Verbo
ceder);
Lista de Parônimos
Acender x Ascender
Acender: fazer algo emitir luz ou fogo.
Ex.: Vou acender as velas para criar um
ambiente romântico.
Ascender: relacionado a subir ou alcançar
uma posição mais alta.
Ex.: Ele conseguiu ascender na empresa e
tornou-se gerente.
Arrear x Arriar
Arrear: preparar o cavalo para montar.
Ex.:Vou arrear o cavalo antes do passeio a
cavalo.
Arriar: abaixar ou descer algo.
Ex.: Vou arriar a bandeira no final do dia.
Absorver x Absolver
Absorver: assimilar ou incorporar algo.
Ex.: A esponja absorveu toda a água
derramada no chão.
Absolver: declarar inocência ou perdoar
alguém.
Ex.: O juiz decidiu absolver o réu por falta
de provas.
Afim x A fim
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Afim: semelhança ou afinidade.
Ex.: Eles têm gostos musicais afins.
A fim: indica a finalidade ou objetivo de algo.
Ex.: Vou estudar a fim de obter boas notas.
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Afim x A fim
Afim: semelhança ou afinidade.
Ex.: Eles têm gostos musicais afins.
A fim: indica a finalidade ou objetivode algo.
Ex.: Vou estudar a fim de obter boas notas.
Acento x Assento
Acento: marca gráfica em uma palavra.
Ex.: Na palavra "caminhão", o acento
circunflexo indica a tonicidade na penúltima
sílaba.
Assento: lugar para sentar-se.
Ex.: lugar para sentar-se.
Apressar x Apreçar
Apressar: acelerar ou adiantar uma ação.
Ex.: Vou apressar meu trabalho para
terminá-lo antes do prazo.
Apreçar: avaliar ou estabelecer o preço de
algo.
Ex.: O corretor irá apreçar a propriedade
antes de colocá-la à venda.
Caçar x Cassar
Caçar: atividade de perseguir e capturar
animais selvagens;
Ex.: Os caçadores foram para a floresta em
busca de cervos.
Cassar: anular ou revogar uma decisão ou
direito oficial.
Ex.: O juiz decidiu cassar a licença de
condução do motorista infrator.
Cavaleiro x Cavalheiro
Cavaleiro: habilidade de montar a cavalo ou
à figura histórica do guerreiro montado.
Ex.: O cavaleiro galopou pelo campo com
destreza e elegância.
Cavalheiro: qualidade pessoal de ser gentil e
cortês.
Ex.: Ele foi muito cavalheiro ao segurar a
porta para ela.
Censo x Senso
Censo: levantamento estatístico da
população.
Ex.: O governo está realizando o censo
populacional para obter dados precisos
sobre a população.
Senso: capacidade de percepção ou
discernimento.
Ex.: Ele tem um senso de responsabilidade
muito desenvolvido.
Censo x Senso
Censo: levantamento estatístico da
população.
Ex.: O governo está realizando o censo
populacional para obter dados precisos
sobre a população.
Senso: capacidade de percepção ou
discernimento.
Ex.: Ele tem um senso de responsabilidade
muito desenvolvido.
Cerrar x Serrar
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Cerrar: fechar ou unir firmemente.
Ex.: Ele cerrava os punhos com raiva.
Serrar: cortar ou dividir usando uma serra.
Exe: Ele estava serrando uma tábua de
madeira para construir um móvel.
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Cheque x Xeque
Cheque: documento de pagamento.
Ex.: Ele pagou a conta do restaurante com
um cheque.
Xeque: jogada no xadrez que ameaça o rei
adversário.
Ex.: O jogador de xadrez deu um xeque no
rei adversário.
Comprimento x Cumprimento
Comprimento: medida da extensão
Ex.: O comprimento da mesa é de dois
metros.
Cumprimento: saudação ou ato de
cumprimentar.
Ex.: Ele cumprimentou todos os presentes
com um sorriso.
Conjectura ou Conjetura x Conjuntura
Conjectura: suposição ou teoria baseada em
indícios
Ex.: Ainda não temos dados suficientes para
confirmar a conjectura de que haverá um
aumento de vendas.
Conjuntura: contexto ou conjunto de
circunstâncias que envolvem uma situação.
Ex.: A conjuntura política do país está
instável, o que pode impactar a economia.
Concerto x Conserto
Concerto: eventos musicais ao vivo.
Ex.: Vou assistir a um concerto de música
clássica esta noite.
Conserto: ato de reparar algo que está
danificado.
Ex.: Preciso chamar um profissional para
fazer o conserto da minha máquina de lavar.
Conselho x Concelho
Conselho: recomendação ou orientação.
Ex.: Meu amigo me deu um bom conselho
sobre como lidar com o estresse.
Concelho: A palavra "concelho" é um termo
específico utilizado em Portugal para se
referir a uma divisão administrativa e
territorial do país. É uma subdivisão do país
que abrange várias freguesias.
Ex.: O concelho de Lisboa possui diversas
atrações turísticas.
Coligir x Colidir
Coligir: reunir informações ou dados;
Ex.: O pesquisador coligiu dados de
diferentes estudos para realizar sua análise.
Colidir: impacto físico ou encontro violento
entre objetos ou pessoas.
Ex.: Os dois carros colidiram na esquina,
resultando em danos materiais.
Despensa x Dispensa
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Despensa: local de armazenamento de
alimentos.
Ex.: Coloquei os mantimentos na despensa
para mantê-los organizados.
Dispensa: dispensar alguém de uma
obrigação.
Ex.: O chefe dispensou o funcionário do
trabalho no fim de semana.
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Descrição x Discrição
Descrição: escrever ou detalhar algo de
forma minuciosa, apresentando
características, qualidades, aspectos ou
informações.
Ex.: A descrição do quadro era tão detalhada
que eu pude visualizá-lo em minha mente.
Discrição: comportamento reservado e
cauteloso, evitando chamar atenção ou
expor-se demais.
Ex.: Ele agiu com discrição ao resolver o
problema sem chamar a atenção de todos.
Discriminar x Descriminar
Discriminar: fazer distinção com base em
características e pode ter uma conotação
negativa relacionada a preconceito ou
tratamento injusto.
Ex.: É importante não discriminar as pessoas
com base em sua aparência física.
Descriminar: absolver alguém de uma
acusação ou retirar uma penalidade legal.
Ex.: O réu foi descriminado após a
apresentação de provas que demonstraram
sua inocência.
Diferir x Deferir
Diferir: ser diferente ou divergir.
Ex.: As opiniões dos especialistas diferem
quanto ao melhor curso de ação a ser
tomado.
Deferir: conceder ou acatar uma solicitação.
Ex.: O juiz deferiu o pedido de liberdade
condicional do réu.
Delatar x Dilatar
Delatar: denunciar ou revelar informações
sobre alguém.
Ex.: O informante decidiu delatar os
membros da organização criminosa para as
autoridades.
Dilatar: expandir ou aumentar algo em
tamanho ou duração.
Ex.: O médico decidiu dilatar as pupilas do
paciente para realizar o exame
oftalmológico.
Espectador x Expectador
Espectador: alguém que assiste algo.
Ex.: Os espectadores aplaudiram de pé a
performance do artista no palco.
Expectador: pessoa que está na expectativa
de algum acontecimento.
Ex.: Sou um expectador ansioso do ENEM.
Esperto x Experto
Esperto: ser astuto ou ágil.
Ex.: O menino é muito esperto, sempre
encontra soluções criativas para os
problemas.
Experto: ser experiente ou especialista em
uma área específica.
Ex.: O engenheiro é um experto em
estruturas de pontes.
Estrato x Extrato
Estrato: camada ou nível específico.
Ex.: O estudo analisou os diferentes
estratos socioeconômicos da população.
Extrato: porção selecionada ou resumo de
algo maior.
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Ex.: Verifiquei o extrato bancário para
conferir as últimas transações.
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Eminente x Iminente
Eminente: algo ou alguém de destaque ou
importância. Excelência, ilustre, superior.
Ex.: O professor é um eminente especialista
na área de biologia.
Iminente: algo que está prestes a acontecer.
Ex.: A tempestade se aproxima e há um
perigo iminente de enchentes.
Emigrantes x Imigrantes
Emigrantes: aqueles que deixam seu país de
origem
Ex.: Os emigrantes deixaram sua terra natal
em busca de melhores oportunidades no
exterior.
Imigrantes: aqueles que chegam a um novo
país.
Ex.: O país recebeu muitos imigrantes em
busca de uma vida melhor e mais segura.
Emigrantes x ImigrantesEmpossar: conceder posse ou autoridade a
alguém
Ex.: O presidente empossou o novo ministro
durante uma cerimônia oficial.
Empoçar: acúmulo de água em poças.
Ex.: Após a chuva intensa, a água empoçou
nos buracos da estrada.
Fragrante x Flagrante
Fragrante: aroma agradável.
Ex.: As flores exalam um perfume fragrante
no jardim.
Flagrante: algo que é observado ou
descoberto no momento em que está
ocorrendo.
Ex.: O ladrão foi preso em flagrante durante
o roubo.
Fase x Faze
Fase: etapa ou período específico.
Exemplo: Ele está passando por uma fase
de transição em sua carreira.
Faze: forma do verbo "fazer" usada para dar
uma ordem.
Exemplo: Faze o que for necessário para
resolver o problema.
Há x A
Há: forma do verbo "haver". A: pode ter diversas funções na língua
portuguesa, como preposição, artigo
definido feminino singular ou pronome
pessoal.
Incipiente x Insipiente
Incipiente: algo que está no início. Iniciante,
aprendiz, principiante.
Insipiente: indica falta de conhecimento ou
experiência em uma área específica.
Ignorante, tolo.
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Ex.: Ele é um pianista incipiente, ainda está
aprendendo a tocar.
Ex.: O advogado revelou-se insipiente no
assunto de direito tributário.
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Inflação x Infração
Inflação: aumento de preços na economia.
Ex.: A inflação está afetando o custo de vida
das pessoas.
Infração: violação de leis ou regras.
Ex.: Dirigir acima do limite de velocidade é
uma infração de trânsito.
Intenção x Intensão
Intenção: Ideia, vontade, plano. Intensão: Aumento de energia ou força.
Imergir x Emergir
Imergir: entrar ou afundar completamente.
Ex.: Decidi imergir na piscina para me
refrescar.
Emergir: surgir ou vir à tona.
Ex.: O sol começou a nascer e as primeiras
luzes emergiram no horizonte.
Mandado x Mandato
Mandado: ordem escrita.
Ex.: O juiz expediu um mandado de busca e
apreensão.
Mandato: período de exercício de um cargo
ou função.
Ex.: O político foi eleito para um mandato
de quatro anos.
Ratificar x Retificar
Ratificar: confirmação ou validação.
Ex.: "O presidente ratificou o tratado
assinado entre os dois países."
Retificar: correção ou ajuste de algo.
Ex.: "Precisamos retificar o documento, pois
houve um erro de digitação."
Roma x Romã
Roma: é uma cidade. Romã: é uma fruta.
Russo x Ruço
Russo: Soviético, socialista, nasceu na
Rússia.
Ruço: Complicado, Desbotado, Usado,
Louro, intrincado, grisalho.
Seção ou Secção x Sessão x Cessão
Seção ou Secção: refere-se a uma parte, divisão ou segmento de algo.
Ex.: "A seção de roupas masculinas fica no segundo andar da loja."
Sessão: significa uma reunião, encontro ou período de tempo específico para a realização
de determinadas atividades.
Ex.: "A sessão do filme começará às 20h."
Cessão: refere-se à ação de ceder, transferir ou renunciar a algo para outra pessoa ou
entidade.
Ex.: "O proprietário fez a cessão dos direitos autorais para o autor do livro."
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Cesta x Sexta x Sesta
Cesta: refere-se a um recipiente feito de materiais flexíveis, como vime, palha ou plástico,
utilizado para transportar ou armazenar objetos. Também pode se referir a uma pontuação
no basquete quando a bola é arremessada no cesto.
Ex.: "Coloque as frutas na cesta para transportá-las."
Sexta: é o nome do sexto dia da semana, seguindo a ordem de dias da semana
internacionalmente adotada. Na maioria dos países, sexta-feira é considerada o último dia
útil da semana de trabalho.
Ex.: "Vamos nos encontrar na sexta-feira para o jantar."
Sesta: refere-se a um breve período de repouso ou sono durante o dia, geralmente após o
almoço. É comum em algumas culturas ter uma pausa para a sesta para recarregar as
energias.
Ex.: "Após o almoço, costumo tirar uma sesta para descansar."
Sortir x Surtir
Sortir: significa selecionar, escolher ou
separar algo de acordo com determinados
critérios.
Ex.: "Precisamos sortir as roupas por
tamanho antes de organizá-las na loja."
Surtir: produzir um efeito ou resultado
desejado.
Ex.: "Esperamos que a nova estratégia surta
efeitos positivos para a empresa."
Tráfico x Tráfego
Tráfico: atividade ilegal de comércio de
substâncias ilícitas, como drogas, armas,
pessoas, entre outros.
Ex.: "O tráfico de drogas é um grave
problema social que precisa ser
combatido."
Tráfego: movimento de veículos e
pedestres.
Ex.: "O tráfego na cidade está intenso nesta
hora."
Tachado x Taxado
Tachado: algo que foi marcado, assinalado
ou rotulado negativamente.
Ex.: "O documento estava tachado de erros
gramaticais."
Taxado: ação de estabelecer uma taxa ou
imposto.
Ex.: "Os bens importados foram taxados
com uma alíquota de 20%."
Vestiário x Vestuário
Vestiário: local, como um quarto ou um
espaço em uma instalação esportiva, onde
as pessoas podem trocar de roupa e se
vestir.
Ex.: "Os jogadores utilizaram o vestiário
antes do jogo."
Vestuário: conjunto de roupas, trajes ou
indumentárias utilizadas pelas pessoas para
se vestir e cobrir o corpo. Roupa, Traje, Peças
de roupa.
Ex.: "A loja possui uma ampla variedade de
vestuário masculino e feminino."
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Viagem x Viajem
Viagem: substantivo que se refere a um
deslocamento
Ex.: "Fizemos uma viagem incrível para a
praia no último verão."
Viajem: forma verbal conjugada.
Ex.: "Espero que eles viajem com
segurança."
Vultuoso x Vultoso
Vultuoso: volume ou tamanho grande,
especialmente no contexto de uma parte do
corpo, como o rosto ou as bochechas
Exemplo: "Ele acordou com o rosto
vultuoso devido à reação alérgica."
Vultoso: algo que possui um valor
significativo, geralmente relacionado a
quantias monetárias ou gastos
consideráveis.
Exemplo: "A empresa teve um prejuízo
vultoso no último trimestre."
Polissemia x Homônimos Perfeitos
Polissemia Homônimos Perfeitos
Possuem as mesmas grafias e sons, mas
significados diferentes.
A classe gramatical é a mesma.
Possuem as mesmas grafias e sons, mas
significados diferentes.
A classe gramatical não é a mesma.
Exemplos
O banco não tem dinheiro. (Substantivo)
A praça possui um banco amarelo. (Substantivo)
Exemplo
“A mãe conta (verbo) que a conta (substantivo)
da filha foi invadida por hackers”
Ambiguidade
Ambiguidade é uma característica da linguagem que ocorre quando uma palavra, expressão, frase ou texto
possui mais de um significado possível, gerando incerteza ou dupla interpretação. Essa ambiguidade pode surgir
de diferentes formas, como uso de palavras polissêmicas, estruturas sintáticas ambíguas, trocadilhos ou contexto
ambíguo.
Exemplo
"Vi o homem com binóculos."
Nesse caso, a ambiguidade ocorre devido à interpretação dupla da palavra
"com". Ela pode significar que o sujeito estava usando binóculos para ver o
homem, ou que o homem estava acompanhado de binóculos.
"O homem viu o menino com o telescópio."
Aqui, a ambiguidade surge devido à possibilidade de duas interpretações
diferentes. Pode-se entender que o homem estava usando o telescópio para
ver o menino ou que o menino estava com o telescópio.
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Tipologia Textual
Tipo Textual x Gênero Textual
Tipo textual: É a forma como um texto é organizado. Existem diferentes tipos, como narrativo (que conta
uma história), descritivo (que descreve algo), argumentativo (que defende um ponto de vista), expositivo (que
explica um assunto) e injuntivo (que dá instruções). Cada tipo de texto tem características específicas.
Gênero textual: refere-se às diferentes categorias de textos que são reconhecidas socialmente e que
compartilham características comuns em termos de estrutura, conteúdo e finalidade comunicativa. Os gêneros
textuais são identificados com base em seu contexto de uso, propósito comunicativo e convenções sociais. Alguns
exemplos de gêneros textuais são: carta, site, blog, chat, notícia, poema, receita, artigo científico, e-mail, entre
outros.
É válido destacar o gênero textual é mais específico em relação ao tipo. Sendo assim, dentro de um tipo
textual é possível existir diversos gêneros textuais.
Exemplo
Tipo textual → Gênero textual.
Narração → Fábula, crônica, romance.
Injunção → tutorial, receita culinária, manual de aprendizado.
Descrição → Panfleto, cardápio.
Narração
A narração é um tipo de texto que apresenta uma sequência de fatos, ações e eventos que ocorrem ao
longo do tempo, geralmente envolvendo personagens em situações específicas.
Características
➢ Presença de uma narrativa: A narração possui uma estrutura narrativa,
com introdução, desenvolvimento e conclusão da história.
➢ Foco na ação: A ênfase está nos acontecimentos e nas ações dos
personagens, com o objetivo de prender a atenção do leitor.
➢ Uso de recursos descritivos: A descrição de cenários, personagens e
emoções pode estar presente para enriquecer a narrativa.
➢ Ordenação cronológica: Os eventos são apresentados em uma ordem
sequencial, seguindo uma linha temporal.
Elementos de narrativa
➢ Enredo: É a trama da história, a sequência de eventos que compõem a
narrativa.
➢ Personagens: São os seres fictícios ou reais que desempenham papéis na
história.
➢ Espaço: Refere-se aos locais onde os eventos ocorrem, podendo ser
lugares específicos ou mais genéricos.
➢ Tempo: Indica a sequência temporal dos eventos, podendo ser linear ou
com uso de flashbacks e flashforwards.
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➢ Ponto de vista: É a perspectiva a partir da qual a história é contada,
podendo ser em primeira pessoa (narrador participante) ou terceira
pessoa (narrador observador).
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Tempos verbais utilizados
Na narração, são comuns o uso do pretérito perfeito e do pretérito imperfeito, pois eles ajudam a situar os
eventos no tempo. O pretérito perfeito é utilizado para indicar ações já concluídas, enquanto o pretérito imperfeito
é usado para descrever ações que ocorriam repetidamente ou que estavam em andamento no passado.
Exemplo
Clara acordou cedo naquela manhã ensolarada. Vestiu-se rapidamente e
desceu as escadas da casa. Ao chegar à cozinha, encontrou um bilhete em cima
da mesa. Era seu pai informando que havia preparado uma surpresa especial
para ela no jardim. Curiosa, Clara correu para fora, ansiosa para descobrir o
que a esperava.
Verbos: pretérito perfeito e do pretérito imperfeito.
Tipo de narrador: Narrador observador.
Tipos de Narrador
Narrador Personagem: O narrador personagem é
um personagem da história que conta os eventos
a partir de sua perspectiva pessoal. Ele tem
conhecimento limitado dos acontecimentos e só
pode relatar o que vivencia ou observa
diretamente.
Ex.: "Eu caminhei pela rua escura, sentindo o
medo se intensificar a cada passo."
Narrador Observador: O narrador observador é
um narrador que acompanha os eventos de fora
da história, sem participar diretamente dela. Ele
tem uma visão ampla dos acontecimentos e pode
descrever as ações e pensamentos dos
personagens.
Ex.: "O sol se punha no horizonte enquanto os
amantes se abraçavam, desfrutando da brisa
suave do final de tarde."
Narrador Onisciente: O narrador onisciente
possui conhecimento completo e total sobre a
história, os personagens e seus pensamentos. Ele
pode acessar informações que os personagens
desconhecem e ter uma visão abrangente dos
eventos.
Ex.: "Maria não sabia, mas seu melhor amigo
planejava uma festa surpresa para comemorar
seu aniversário no próximo sábado."
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Tipos de Discurso
Direto Indireto
• O narrador reproduz as falas dos personagens
exatamente como foram ditas, utilizando aspas
ou travessões.
• O personagem fala diretamente no texto;
• É um texto mais objetivo e que passa uma maior
veracidade ao que foi expresso;
• O narrador reproduz na íntegra a fala das
personagens ou interlocutores;
• Narrado em Primeira Pessoa;
• Verbos que introduzem as falas diretas das
personagens: falar, perguntar, dizer;
• O leitor tem acesso direto às palavras e ao tom
de voz dos personagens, como se estivesse
presente na cena.
• O narrador relata as falas dos personagens de
forma indireta, sem utilizar aspas ou travessões.
• As palavras dos personagens são incorporadas à
narrativa do narrador, que as conta de forma
resumida ou reestruturada.
• Narrado em Terceira Pessoa;
• O narrador funciona como testemunha auditiva
e passa para o leitor o que ouviu da personagem.
Exemplo Exemplo
"Estou muito feliz hoje!", exclamou Maria. Ou João
perguntou: "O que você quer comer?".
Maria estava radiante de felicidade, como se
dissesse para o mundo que aquele era o seu dia
especial. Ou João, curioso, queria saber qual era a
preferência de Maria para o jantar.
Discurso Indireto Livre
• É uma mistura entre o discurso direto e o discurso indireto.
• O narrador incorpora os pensamentos e as falas dos personagens à sua própria narrativa, sem utilizar
aspas ou indicar explicitamente quem está falando.
• Permite uma maior intimidade com os personagens e uma imersão nos seus pensamentos e emoções.
Exemplo
Maria estava radiante de felicidade, como se dissesse para o mundo que aquele era o seu dia especial.
Ou João, curioso, queria saber qual era a preferência de Maria para o jantar.
Descrição
A descrição tem como principal objetivo transmitir ao leitor uma imagem clara e vívida de pessoas, lugares,
objetos, animais, entre outros elementos. Busca-se criar uma representação detalhada para que o leitor possa
visualizar e sentir o que está sendo descrito.
Características
➢ Linguagem Descritiva: A linguagem utilizada na descrição é rica em
recursos sensoriais, como adjetivos, advérbios, figuras de linguagem e
expressões idiomáticas. Por meio desses recursos, busca-se transmitir
informações sobre características visuais, táteis, olfativas, auditivas e até
mesmo gustativas, se aplicável.
➢ Detalhamento Preciso: A descrição procura ser minuciosa nos detalhes,
transmitindo informações específicas e precisas sobre as características do
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objeto. É importante selecionar detalhes relevantes e significativos que
ajudem a criar uma imagem completa na mente do leitor.
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➢ Uso de Verbos e Tempos Verbais: Na descrição, são utilizados
predominantemente verbos estáticos, que descrevem características
permanentes do objeto, como ser, estar, parecer, ter. Os tempos verbais
mais comuns são o presente e o pretérito imperfeito, que conferem uma
sensação de atemporalidade e continuidade à descrição.
➢ Subjetividade e Imparcialidade: A descrição pode ser tanto imparcial e
objetiva, apenas fornecendo informações concretas e observáveis, quanto
subjetiva, incluindo impressões pessoais e sentimentos do autor em
relação ao objeto descrito. A escolha depende do propósito e do contexto
do texto em que a descrição está inserida.
➢ Estrutura Textual: A descrição pode aparecer de forma autônoma, como
um texto descritivo completo, ou integrar outros tipos textuais, como
narração ou dissertação, para enriquecer a linguagem e proporcionar uma
experiência mais envolvente ao leitor.
Exemplo
A paisagem à minha frente é um verdadeiro encanto. O sol se põe no
horizonte, pintando o céu de tons alaranjados e rosados. As árvores balançam
suavemente ao sabor do vento, suas folhas brilhando sob a luz crepuscular. O
aroma das flores selvagens perfuma o ar, enquanto os pássaros entoam uma
melodia harmoniosa. É um cenário de paz e serenidade, onde a natureza revela
toda a sua beleza em um espetáculo sublime.
Injunção
O texto injuntivo é um tipo de texto cuja principal função é instruir, orientar ou dar comandos aos leitores.
Características
➢ Uso de verbos no modo imperativo: O texto injuntivo é marcado pelo uso
frequente de verbos no modo imperativo, que expressam ordens,
instruções ou solicitações diretas. Ex.: "Feche a porta com cuidado."
➢ Uso de expressões de comando: O texto injuntivo faz uso de expressões
que indicam uma ação a ser realizada.
➢ Presença de sequência de passos: Muitas vezes, o texto injuntivo
apresenta uma sequência lógica de passos a serem seguidos para realizar
uma determinada tarefa. Ex.: "Para preparar o bolo, primeiro, misture os
ingredientes secos..."
➢ Linguagem objetiva e direta: O texto injuntivo utiliza uma linguagem clara,
objetiva e direta, visando transmitir as instruções de forma precisa e
eficiente.
Exemplos
Receitas culinárias: "Bata os ovos, adicione a farinha e o leite, misture bem e
leve ao forno por 30 minutos."
Manuais de instruções: "Pressione o botão de ligar por três segundos para
ligar o aparelho."
Regras de uso e segurança: "Não ultrapasse a velocidade máxima permitida.
Use o cinto de segurança em todos os momentos."
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Dissertação
O texto dissertativo é um tipo de texto que tem como objetivo principal apresentar uma argumentação
sobre um determinado tema. Ele busca expor ideias, defender um ponto de vista ou persuadir o leitor por meio
de argumentos consistentes.
Características
➢ Tese: O texto dissertativo geralmente apresenta uma tese, que é a ideia
central ou o posicionamento do autor em relação ao tema. Essa tese é
desenvolvida ao longo do texto por meio de argumentos.
➢ Argumentação: O texto dissertativo se baseia em argumentos que
sustentam a tese apresentada. Esses argumentos podem ser exemplos,
fatos, dados estatísticos, citações, entre outros recursos, e têm como
objetivo convencer o leitor da validade da posição defendida.
➢ Coerência e coesão: O texto dissertativo busca ser coerente, ou seja, as
ideias apresentadas devem se relacionar de forma lógica e consistente.
Além disso, a coesão textual é importante para garantir a fluidez do texto,
por meio do uso adequado de conectivos, pronomes e referências.
➢ Objetividade e formalidade: O texto dissertativo deve ser escrito de forma
objetiva, clara e formal, evitando linguagem coloquial, expressões vagas
ou ambíguas. É importante utilizar um vocabulário adequado ao tema e
seguir as normas gramaticais.
➢ Estrutura: O texto dissertativo geralmente é estruturado em introdução,
desenvolvimento e conclusão. A introdução apresenta o tema,
contextualiza e apresenta a tese. O desenvolvimento explora os
argumentos de forma organizada e fundamentada. A conclusão retoma a
tese e reforça os argumentos apresentados, fechando o texto de maneira
convincente.
➢ Tempos Verbais: No texto dissertativo, o tempo verbal mais comumente
utilizado é o presente do indicativo. Isso ocorre porque o presente
transmite a ideia de atualidade, tornando as informações e argumentos
mais impactantes e relevantes para o leitor. Além disso, o presente do
indicativo também confere uma sensação de objetividade e assertividade
à argumentação.
Texto Dissertativo Expositivo
É um tipo de texto que tem como objetivo principal expor e discutir um determinado tema de forma
objetiva e imparcial. Ele busca informar e esclarecer o leitor sobre um assunto específico, apresentando
argumentos, exemplos e dados relevantes para sustentar o ponto de vista apresentado.
Características
➢ Imparcialidade: O texto é escrito de forma neutra, apresentando
informações de maneira objetiva, sem inserir opiniões pessoais do autor.
➢ Objetividade: O foco do texto é transmitir conhecimento e esclarecer o
tema em questão, utilizando uma linguagem clara e precisa.
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➢ Uso de recursos expositivos: São utilizados recursos como definições,
exemplos, comparações, dados estatísticos, citações, entre outros, para
enriquecer a exposição e tornar o conteúdo mais compreensível ao leitor.
➢ Ausência de emoções e opiniões pessoais: Ao contrário do texto
argumentativo, no texto expositivo não há espaço para a expressão de
sentimentos ou crenças pessoais do autor. A linguagem é mais impessoal
e focada na apresentação dos fatos.
Exemplo
“A internet revolucionou a forma como nos comunicamos e acessamos
informações. Com seu crescimento exponencial, ela se tornou uma poderosa
ferramenta de conexão global. Através da internet, é possível trocar
mensagens instantaneamente, compartilhar conteúdo, realizar transações
financeiras e obter conhecimento em uma variedade de áreas. Seu impacto na
sociedade é inegável, transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e
nos relacionamos.”
Texto Dissertativo Argumentativo
Um texto dissertativo argumentativo é um tipo de texto que tem como objetivo principal persuadir o leitor
e convencê-lo sobre determinado ponto de vista ou tese. Nesse tipo de texto, o autor apresenta argumentos,
fundamenta suas ideias e utiliza recursos retóricos para defender sua posição de forma clara e coerente.
Características
➢ Argumentação: São apresentados argumentos que sustentam a tese, ou
seja, razões e evidências que buscam convencer o leitor da validade da
posição defendida.
➢ Coerência: Os argumentos são apresentados de forma organizada e lógica,
seguindo uma estrutura coerente que conduz o leitor ao entendimento da
posição do autor.
➢ Fundamentação: Os argumentos são embasados em fatos, dados,
estatísticas, exemplos, citações ou referências confiáveis, conferindo
credibilidade à argumentação.
➢ Refutação: O autor antecipa e responde a possíveis objeções ou
contrapontos, refutando argumentos contrários e reforçando a validade
de sua posição.
➢ Linguagem persuasiva: O autor utiliza recursos retóricos, como o uso de
figuras de linguagem, citações de autoridades, questionamentos retóricos,
entre outros, para tornar sua argumentação mais persuasiva e impactante.
➢ Opinião fundamentada: Embora o texto expresse a opinião do autor, essa
opinião é sustentada porargumentos e evidências, conferindo-lhe maior
credibilidade e consistência.
Um texto dissertativo argumentativo segue uma estrutura básica composta por três partes principais:
introdução, desenvolvimento e conclusão. Cada parte desempenha um papel específico na construção do
argumento e na persuasão do leitor. Vejamos como funciona cada uma dessas partes:
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Introdução
➢ Apresentação do tema: A introdução começa com uma
contextualização do tema, fornecendo informações relevantes e
despertando o interesse do leitor.
➢ Apresentação da tese: Em seguida, é apresentada a tese, que é a
posição ou ponto de vista do autor sobre o tema em questão. A
tese deve ser clara, objetiva e estar alinhada com o propósito do
texto.
Desenvolvimento
➢ Argumentação: O desenvolvimento é a parte mais extensa do
texto e concentra-se na apresentação de argumentos que
sustentam a tese. Cada argumento deve ser apresentado em um
parágrafo separado e acompanhado de evidências, exemplos,
fatos, dados ou informações relevantes que comprovem sua
validade.
➢ Organização lógica: Os argumentos devem ser organizados de
forma coerente, seguindo uma progressão lógica que leve o leitor
a compreender e concordar com a posição do autor. É importante
estabelecer uma conexão entre os argumentos, utilizando
conectores e palavras de transição.
➢ Refutação: É importante antecipar possíveis objeções ou
contrapontos ao argumento apresentado e refutá-los de maneira
persuasiva. Isso demonstra que o autor considerou diferentes
perspectivas e reforça a validade de sua posição.
Conclusão
➢ Síntese dos argumentos: A conclusão retoma de forma sucinta os
principais argumentos apresentados no desenvolvimento,
destacando sua relevância e força persuasiva.
➢ Reafirmação da tese: O autor reafirma de maneira clara e
convincente a tese defendida ao longo do texto, ressaltando sua
importância e validade.
➢ Fechamento persuasivo: A conclusão deve encerrar o texto de
forma impactante, persuasiva e memorável. Pode-se utilizar uma
frase de efeito, uma provocação, uma reflexão final ou uma
chamada para ação que motive o leitor a refletir sobre o tema.
Métodos de Introdução de um Texto Dissertativo Argumentativo
Métodos de Introdução de um Texto Dissertativo Argumentativo
Introdução por divisão: consiste em apresentar, de forma sucinta, os principais pontos que serão
abordados ao longo do texto. Essa abordagem permite ao leitor ter uma visão geral do conteúdo que
será desenvolvido, oferecendo uma organização prévia das ideias.
Exemplo:
“O desmatamento da Amazônia no Brasil tem sido amplamente discutido na mídia, gerando
preocupação sobre as suas causas e consequências. Nesse contexto, dois pontos importantes se
destacam: as ações ilegais e irresponsáveis de desmatamento e a falta de fiscalização efetiva por
parte do governo.”
No primeiro parágrafo de desenvolvimento, abordaremos as ações ilegais e irresponsáveis de
desmatamento.
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“É possível observar essa problemática em casos como o corte indiscriminado de árvores para
atividades agrícolas e pecuárias, a exploração ilegal de madeira e a invasão de áreas protegidas.
Essas práticas prejudicam não apenas a biodiversidade da Amazônia, mas também contribuem para
o aumento das emissões de gases de efeito estufa e o desequilíbrio climático.”
No segundo parágrafo de desenvolvimento, destacaremos a falta de fiscalização efetiva por parte do
governo.
“A ausência de medidas rigorosas de controle e punição para aqueles que praticam o desmatamento
ilegal permite a impunidade e o incentivo para a continuidade dessas ações prejudiciais. Além disso,
a falta de investimentos em órgãos ambientais e a redução das políticas de proteção ambiental
enfraquecem a capacidade do Estado de combater o desmatamento.”
Introdução por definição: o texto inicia-se com um conceito referente ao assunto que será tratado.
Exemplo:
“A sustentabilidade se refere à capacidade de suprir as necessidades do presente sem comprometer
a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades. Em um contexto de
desafios ambientais e sociais crescentes, torna-se fundamental adotar práticas e políticas que
promovam o equilíbrio entre o desenvolvimento humano e a preservação dos recursos naturais.”
Introdução por citação: apresentação, de forma literal ou indireta, de uma fala de uma pessoa que
é autoridade em determinado assunto.
Exemplo:
"Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas." Inspirados pelas sábias palavras
de Zygmunt Bauman, é importante a reflexão sobre o poder transformador das ações da população
e do governo diante das adversidades. O mundo vive em uma época marcada por inúmeros desafios
sociais, econômicos e ambientais, que demandam respostas efetivas e conscientes.
Nesse contexto, o presente texto dissertativo argumentativo tem como objetivo analisar a
importância da nossa postura diante das crises, em especial no que diz respeito à promoção da
sustentabilidade. Serão apresentados argumentos que evidenciam a necessidade de repensar
nossos modelos de consumo, adotar práticas mais responsáveis em relação ao meio ambiente e
fomentar a solidariedade e equidade social como pilares fundamentais para superar os desafios
contemporâneos e construir um futuro mais sustentável.
Introdução por indagação: a introdução é construída por uma pergunta que será respondida no
desenvolvimento ou na conclusão do texto.
Exemplo:
“O desmatamento da Amazônia no Brasil tem sido amplamente discutido na mídia, gerando
preocupação sobre as suas causas e consequências. Grande parte da população culpa as ações ilegais
e irresponsáveis de desmatamento. No entanto, o real problema não estaria na falta de fiscalização
efetiva por parte do governo?”
Introdução por Alusão histórica/literária: faz referência a um evento histórico, personagem
histórico ou obra literária relevante para contextualizar o tema e despertar o interesse do leitor. É
uma forma de estabelecer uma conexão entre o assunto abordado e algo já conhecido pelo público,
ampliando a compreensão e o engajamento com o texto.
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“Na Revolução Francesa, em 1789, o povo parisiense lutou por igualdade, liberdade e fraternidade.
A tomada da Bastilha marcou esse movimento que questionou o Antigo Regime. Naquela época, as
pessoas buscavam expressar suas opiniões e ter voz ativa. Porém, hoje em dia, ainda enfrentamos
desafios quanto à liberdade de expressão. Restrições e ameaças nos levam a refletir sobre o quanto
avançamos nesse aspecto.”
É nesse contexto que se insere o debate acerca da inclusão social e da promoção de uma sociedade
mais justa e solidária.
Introdução por Narração: engaja o leitor por meio de uma história, narrativa ou exemplo concreto
relacionado ao tema abordado. Busca-se despertar o interesse do leitor ao apresentar uma situação
específica que ilustra a problemática ou contexto que será discutido no texto.
Exemplo:
“Todos os dias, às 03 horas da manhã, Maria precisa sair de casa para chegar ao trabalho às 07 horas
devido ao alto fluxo de veículos na Capital Paulista. Essa é o dia a dia de milhares de trabalhadores
brasileiros que moram em São Paulo e procuram sobreviver ao caos da cidade...”
Introdução por Declaração: consiste em uma frase impactante logo no começo da introdução para
induzir a pessoa a continuar a leitura.Exemplo:
“O Brasil terá centenas de milionários nas próximas semanas. Foi o que concluiu os pesquisadores da
revista Forbes Brasil por conta da facilidade de aprender a ganhar dinheiro com a internet...”
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Desenvolvimento
A parte de desenvolvimento da dissertação deve se iniciar com uma pequena introdução referente à ideia
que será tratada no parágrafo. Após isso, no período que se segue, desenvolvemos o parágrafo com a apresentação
de argumentos, dados, comparações, exemplos em relação ao que está sendo tratado.
Por último, devemos concluir o que foi apresentado e retornar a ideia central ou introduzir o tópico frasal
que iremos apresentar no próximo parágrafo.
“O desmatamento da Amazônia no Brasil tem sido amplamente discutido na mídia, gerando preocupação sobre as
suas causas e consequências. Nesse contexto, dois pontos importantes se destacam: as ações ilegais e irresponsáveis
de desmatamento e a falta de fiscalização efetiva por parte do governo.”
As ações ilegais e irresponsáveis de desmatamento na Amazônia têm alcançado proporções alarmantes, com
consequências devastadoras para a região. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), o desmatamento na Amazônia Legal atingiu cerca de 10.129 km² entre agosto de 2021 e julho de 2022, um
aumento de 22% em relação ao mesmo período anterior. Para se ter uma ideia do impacto, a cada minuto, cerca
de 2 hectares de floresta são destruídos na Amazônia, o que equivale a uma perda de aproximadamente 3 campos
de futebol a cada 60 segundos. Os responsáveis por essas ações ilegais de desmatamento não sofreram nenhuma
punição por parte dos órgãos fiscalizadores.
Intertextualidade
• Relação que se estabelece entre dois textos, quando um deles faz
referência a elementos do outro;
• Ocorre quando um texto se refere a outro de forma implícita (o leitor
depende da sua experiência de mundo para reconhecer essa referência) ou
explícita (citação direta de um texto);
• Tipos de intertextualidade: Citação, Epígrafe, Paródia, Paráfrase, Tradução,
Referência.
Interpretação
• Interpretar é conseguir tirar uma conclusão a partir das ideias
apresentadas no texto, sendo considerado um entendimento subjetivo do
leitor.Ocorre quando um texto se refere a outro de forma implícita (o leitor
depende da sua experiência de mundo para reconhecer essa referência) ou
explícita (citação direta de um texto);
• A informação está fora do texto, no entanto há uma conectividade com ele.
• Expressões que se relacionam com a interpretação:
➢ Infere-se do texto que…
➢ O texto nos permite deduzir que…
➢ Conclui-se do texto que...
➢ Depreende-se das ideias do texto
Ideia central do
parágrafo.
Desenvolvimento da
ideia a partir de
exemplos, dados,
comparações...
Conclusão da ideia
central ou introdução
do próximo tópico.
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Compreensão
• É a análise objetiva do texto a partir das ideias apresentadas
explicitamente.
• As informações estão de forma explícita no texto;
• A informação consta no texto.
• Expressões que se relacionam com a compreensão:
➢ Segundo o texto…
➢ De acordo com o autor…
➢ O texto informa que...
➢ O autor sugere…
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Figuras de Linguagem
Figuras de linguagem são recursos utilizados na linguagem para conferir expressividade, criatividade e
ênfase à comunicação verbal. Elas são utilizadas para tornar a comunicação mais rica, envolvente e persuasiva,
além de despertar a atenção do interlocutor e criar imagens mentais vívidas.
Existem diversas figuras de linguagem, e cada uma delas possui uma função específica. Alguns exemplos
comuns incluem:
Metáfora
A metáfora é uma figura de linguagem que consiste em atribuir a um termo ou expressão um significado
diferente do seu sentido literal, estabelecendo uma relação de identidade ou semelhança entre dois elementos.
Diferentemente da comparação, a metáfora não utiliza conectivos comparativos explícitos, mas estabelece uma
associação direta entre os elementos.
Na metáfora, um termo é utilizado no lugar de outro para transmitir uma ideia de forma mais expressiva,
criativa e simbólica. Ela permite que o significado seja ampliado, explorando associações implícitas e promovendo
uma compreensão mais profunda e imaginativa do objeto ou conceito descrito.
Exemplos
Ex.: "Seu sorriso é um sol radiante."
Nesse exemplo, a metáfora associa o sorriso à imagem do sol, transmitindo a
ideia de que o sorriso é brilhante, iluminador e traz alegria.
Ex.: "A vida é uma estrada cheia de curvas."
Nesse exemplo, a metáfora compara a vida a uma estrada sinuosa, sugerindo
que ela é cheia de desafios, reviravoltas e imprevisibilidades.
Comparação ou Símile
Figura de linguagem que consiste em estabelecer uma relação de semelhança entre dois elementos
diferentes, utilizando conectivos comparativos, como "como", "tal qual", "parecido com", entre outros. A
comparação tem como objetivo destacar características semelhantes entre os elementos, permitindo uma
compreensão mais vívida e ilustrativa daquilo que está sendo descrito. Conectivos: como, feito, que nem, tal qual.
Exemplos
Matemática é tão importante quanto português;
José é amarelo que nem banana;
Metáfora Metonímia Hipérbole
Ironia Antítese
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Metonímia
A metonímia ocorre quando uma palavra é substituída por outra que mantém alguma relação de
contiguidade ou associação com ela, seja por compartilharem o mesmo contexto, serem frequentemente
encontradas juntas ou possuírem uma relação de causa e efeito.
Exemplos
Ex.: Li Machado de Assis (Leitura do livro e não do autor);
Ex.: Comi Burger King (O consumo foi do sanduíche e não da marca);
Ex.: A viagem à lua foi um verdadeiro avanço para o “homem” (humanidade);
Ex.: Maria comeu dois pratos no almoço (comeu o que estava no prato);
Catacrese
Figura de linguagem que ocorre quando se utiliza uma palavra ou expressão de forma não convencional,
fazendo uma associação imprópria entre o termo utilizado e o objeto ou conceito que ele representa. É uma forma
de uso figurado que surge quando não há um termo específico disponível para descrever uma determinada
situação ou quando se quer fazer uma comparação inusitada.
A catacrese ocorre quando uma palavra é emprestada de um contexto específico para descrever algo que
não é habitualmente associado a ela. É uma forma de uso figurado que se torna tão comum e aceita na linguagem
cotidiana que passa a ser considerada parte do uso padrão da língua.
Exemplos
Ex.: Pé da mesa;
Ex.: Cabeça de Alho;
Ex.: Braço do violão;
Ex.: Costas da cadeira;
Sinestesia
Figura de linguagem que consiste na combinação de sensações ou percepções de diferentes sentidos em
uma mesma expressão, criando uma associação entre elementos sensoriais que normalmente não estão
relacionados.
Exemplos
Ex.: "Sinto o cheiro azul do mar."
Nesse exemplo, há uma associação entre o sentido do olfato (cheiro) e o
sentido da visão (azul), criando uma fusão sensorial para descrever a
percepção do mar.
Ex.: "O som do piano é suave como veludo."
Nesse exemplo, há uma associação entre o sentido da audição (som) e o
sentido do tato (veludo), criando uma fusãosensorial para descrever a
qualidade suave do som do piano.
Perífrase
Figura de linguagem que consiste em utilizar uma expressão ou conjunto de palavras para descrever algo
ou alguém de forma indireta, geralmente substituindo um termo específico por uma descrição característica ou
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uma referência simbólica. Consiste no uso de muitas palavras ou uma frase complexa para se referir a algo que
poderia ser dito de modo simples.
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Exemplos
Ex.: Maria mora na “cidade luz” (Paris);
Ex.: Estou morando na “terra da garoa” (São Paulo);
Antonomásia
Figura de linguagem que consiste em utilizar um termo ou expressão que substitui o nome próprio,
geralmente destacando uma característica marcante ou um título associado a ela.
Exemplos
Ex.: Maria mora em “Sampa” (São Paulo);
Ex.: Zidanne treina os “Galácticos” (Real Madrid);
Hipérbole
Consistem em expressar um contexto de forma exagerada, além do normal. É o contrário do eufemismo.
Exemplos
Ex.: Ana chorou um mar de lágrimas.
Ex.: José estava morrendo de rir.
Eufemismo
Ocorre quando se troca uma palavra por outra mais leve ou sutil para suavizar certa mensagem a ser
transmitida. Utilizado também para ocultar alguma expressão ou nome sagrado, assim como, para ocultar um
termo secreto.
Exemplos
Ex.: Ela passou desta para a melhor. (Morreu);
Ex.: Antônio faltou com a verdade. (Mentiu);
Ex.: Maria está naqueles dias. (TPM);
Ironia
A ironia é uma figura de linguagem que consiste em expressar uma ideia de forma oposta ao que realmente
se quer dizer, com o objetivo de transmitir um significado diferente ou criar um efeito humorístico, crítico ou
sarcástico. Na ironia, as palavras são usadas de maneira a gerar uma discrepância entre o sentido literal e o sentido
real ou pretendido.
Prosopopeia ou Personificação
Figura de linguagem que atribui características humanas, sentimentos ou ações a seres inanimados,
animais ou conceitos abstratos.
Exemplos
Ex.: O sol sorria no horizonte.
Ex.: A tempestade rugia furiosa.
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Antítese
Trata-se da utilização de palavras ou expressões com sentidos opostos.
Exemplos
Ex.: José está entre a vida e a morte.
Ex.: Essa luz sobre trevas é forte.
Ex.: Maria e José se amam e se odeiam ao mesmo tempo.
Paradoxo ou Oxímoro
Trata-se da aproximação de palavras contrárias, que se associam a um mesmo pensamento, reunindo
ideias contraditórias em um mesmo contexto.
Exemplos
Ex.: A dor para Antônio é um prazer.
Ex.: José vive sonhando acordado por Maria.
Gradação
A gradação, também conhecida como clímax, é uma figura de linguagem que consiste em uma sequência
de palavras, ideias ou frases que são organizadas de forma crescente, intensificando-se progressivamente em
termos de significado, força ou impacto. A gradação busca criar um efeito de progressão ascendente, culminando
em um ponto de maior intensidade, ênfase ou importância.
Exemplos
Ex.: "Estudamos, aprendemos, dominamos, superamos."
Ex.: "Ele era um aluno bom, excelente, excepcional, brilhante."
Elipse
Figura de linguagem em que ocorre a omissão de uma palavra, ficando subentendida no texto.
Exemplos
Ex.: Na escola, apenas 3 salas de aula (O verbo “havia” está subentendido no
texto);
Ex.: O dia talvez fosse bom, não existissem os problemas (A omissão da
conjunção “Caso” ou “se”);
Zeugma
Figura de linguagem semelhante à Elipse, a diferença é que os termos que foram omitidos já foram mencionados.
Exemplo
Ex.: José andou de bicicleta, Ana, de patins. (O verbo “andou” foi omitido, no
segundo trecho)
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Sinédoque
Trata-se da substituição de um termo por outro, ocasionando uma ampliação ou diminuição do sentido.
Exemplos
Ex.: O Brasil foi para a final da Copa de 94. (Brasil refere-se à equipe de futebol
que representa o país);
Ex.: José é o Judas do parlamento. (Traidor);
Hipérbato ou Inversão
Consiste em inverter a sequência normal dos termos da oração, ficando a ordem indireta.
Exemplos
Ex.: Cantava desenfreado José. (Ordem direta: José cantava desenfreado.);
Ex.: Brilham como estrela seus olhos. (Ordem direta: Seus olhos brilham como
estrela.);
Silepse
A silepse é uma figura de linguagem que ocorre quando há uma concordância não usual entre palavras ou
expressões, levando em consideração a ideia transmitida pelo contexto ou pela intenção do falante. Ela ocorre
quando há uma concordância ideológica, e não gramatical, entre os elementos da frase. A silepse pode se
manifestar de diferentes formas: silepse de gênero, número ou pessoa.
Silepse de gênero Silepse de Número
Ex.: "A turma estava animada. Eles
foram ao parque." (Turma é um
substantivo feminino, mas o
pronome "eles" concorda com a ideia
de grupo, que pode ser formado por
pessoas de ambos os gêneros.)
Ex.: A passeata passou. Andaram por
toda capital paulista. (O verbo
“andaram” não concorda com o
sujeito da oração, mas sim com a
ideia de pluralidade que está contida
nele).
Pleonasmo
Consiste na repetição de palavras ou ideias que já estão implícitas no contexto, sendo desnecessárias para
a compreensão da frase. Essa repetição pode ocorrer com o objetivo de enfatizar uma ideia, reforçar um
sentimento, criar um efeito estilístico ou simplesmente como uma característica da linguagem coloquial.
Pleonasmo Literário Pleonasmo Vicioso
Redundância de palavras para ser
mais enfático. Procura reforçar o que
deseja transmitir.
Usado na fala coloquial, ocorre a
redundância de palavras sem
objetivo algum.
Exemplo Exemplo
Ex.: “Chovia uma triste chuva de
resignação” (Manuel Bandeira)
Ex.: Entrar para dentro;
Ex.: Descer para baixo;
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Ex.: "Ó mar salgado, quanto do teu
sal/ São lágrimas de Portugal!”
(Fernando Pessoa)
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Anáfora
Figura de linguagem que consiste na repetição de uma mesma palavra ou grupo de palavras no início de
duas ou mais frases ou versos consecutivos. Essa repetição tem como objetivo enfatizar uma ideia, criar um efeito
de ênfase, reforçar uma mensagem ou conferir um ritmo marcante ao texto.
Exemplos
Ex.: É pau, é pedra, é o fim do caminho
Ex.: É um resto de toco, é um pouco sozinho
Ex.: É um caco de vidro, é a vida, é o sol
Onomatopeia
Trata-se da utilização de palavras que imitam ou reproduzem sons, ruídos, vozes ou outros tipos de sons
naturais ou artificiais.
Exemplos
Ex.: "Miau" - som que os gatos fazem.
Ex.: "Cocorico" - som do canto do galo.
Ex.: "Tic-tac" - som do relógio.
Aliteração
Figura de linguagem que consiste na repetição intencional de sons consonantais no início de palavras
próximas ou em uma sequência de palavras, criando um efeito sonoro marcante.
Exemplos
Ex.: Chove chuva, chove sem parar. (Repetição do “Ch”);
Ex.: O rato roeu a roupa do rei de Roma.. (Repetiçãodo “r”);
Paronomásia
Palavras que possuem significados distintos, mas apresentam semelhanças na escrita e na pronúncia.
Exemplos
Ex.: Tráfego / Tráfico
Ex.: Pluvial / Fluvial
Assonância
Recurso sonoro que consiste na repetição de sons de vogais em palavras próximas ou em uma sequência
de palavras.
Exemplos
Ex.: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras. (Repetição do “a”);
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Conotação x Denotação
Conotação Denotação
Termo de abrangência ampla;
Palavras com sentidos que vão além do comum;
Palavra empregada de maneira inventiva;
Linguagem sofisticada e expressiva.
Termo de significado limitado;
Palavra com sentido convencional do
dicionário;
Linguagem simples e cotidiana.
Exemplo Exemplo
Ex.: Você é a lua do meu viver. Ex.: O cavalo está na fazenda.
Modalização
É a maneira pela qual a pessoa apresenta sua opinião ao texto. Através desse recurso é possível perceber
o tipo de atitude que o locutor do texto pretende defender. Em resumo, o autor tenta apresentar o seu ponto de
vista ou opinião.
Exemplos
Ex.: Normal: * Vai chover terça.
Modalizador: Acho que vai chover terça.
Paródia
É uma forma de expressão artística que consiste em imitar, de maneira humorística ou irônica, uma obra
original, geralmente com o objetivo de satirizar ou ridicularizar aspectos do trabalho original ou do tema abordado.
Na paródia, são feitas alterações deliberadas no estilo, na linguagem ou nos elementos característicos da obra
original, criando assim uma versão cômica ou crítica.
Exemplo
Ex.: Quem tem boca vai a Roma. (ditado popular)
Paráfrase
Paráfrase é a reescrita de um texto ou a expressão de uma ideia utilizando palavras diferentes, mas
mantendo o sentido e significado. É uma forma de expressar o conteúdo de um texto de maneira mais clara, concisa
ou adaptada a um determinado contexto, sem alterar a mensagem original.
Ambiguidade
Trata-se de um vício de linguagem. Ocorre quando há incerteza ou múltiplas interpretações possíveis em
relação ao sentido de uma palavra, frase ou contexto.
Exemplo
Ex.: Andrei avistou o menino da esquina com o seu primo. (O primo é o de
Andrei ou o primo do menino da esquina? Não se sabe).
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Variação Linguística
Qualquer língua é mutável, ou seja, não é uniforme e apresenta variedades conforme a localização, a
cultura, a sociedade, entre outros fatores. É possível existir em um único local várias diversidades linguísticas,
podendo ser de ordem social, geográfica ou individual.
Exemplo
Ex.: No Brasil, a variação linguística muda conforme o Estado e Região.
Linguagem Formal x Linguagem Informal
Linguagem ou Registro Formal ou Culto
Linguagem ou Registro Informal, Inculto ou
Coloquial
Evitam-se desvios gramaticais, ou seja,
prevalecem as regras gramaticais como a
Gramática prescreve
Os erros gramaticais são mais comuns, já que
pouco se preocupa com eles
Comumente, o emissor e o receptor da
mensagem não possuem vínculo íntimo
Geralmente, o emissor e o receptor mantêm
proximidade
É impessoal, isto é, evita interação entre emissor
e receptor
É pessoal, isto é, promove interação entre
emissor e receptor
Evita figuras de linguagem ou qualquer outra
modalidade de linguagem conotativa (figurada)
Pode fazer uso de figuras de linguagem e
aproxima-se da conotatividade
Guia-se apenas pelo uso dicionarizado das
palavras
Pode usar gírias, neologismos, expressões
populares, coloquialismos, onomatopeias e
quaisquer outros usos distantes das normas
dicionarizadas
É utilizada em situações que exigem maior
distanciamento entre os participantes da
comunicação: reuniões, palestras, entrevistas,
documentários, jornais.
É utilizada em situações que aproximam os
participantes da comunicação: conversas
informais, alguns livros para lazer, filmes, gibis.
Fala (Oralidade) x Escrita (Gramaticalidade)
Fala (Oralidade) Escrita (Gramaticalidade)
Engloba gestos, expressões, entonação, além do
contexto em que a pessoa se encontra
Engloba somente o uso vocabular, ou seja, das
palavras, sujeitando-se à interpretação do
receptor
Geralmente é espontânea, não planejada É planejada, cuidada
É comum a ocorrência de quebras no
pensamento (anacolutos)
Os períodos tendem a ser bem estruturados, com
linha de pensamento fixa, fluida e única.
Permite a interação entre emissor e receptor,
promovendo, majoritariamente, diálogos
Evita a interação entre emissor e receptor,
promovendo, majoritariamente, monólogos
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Está sujeita a erros de pronúncia (silabadas ou
cacofonias)
Não varia a pronúncia, que depende da
interpretação do receptor
É adaptada à linguagem do receptor É adaptada à linguagem do emissor
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Linguagem Coloquial
Linguagem coloquial é um estilo de comunicação informal, utilizado no contexto do dia a dia, em conversas
informais entre pessoas. É caracterizada pelo uso de expressões populares, gírias, abreviações, frases curtas e
estruturas gramaticais simplificadas.
A linguagem coloquial busca uma comunicação mais espontânea e próxima, geralmente ocorrendo em
ambientes informais, como conversas entre amigos, familiares ou colegas de trabalho. É importante destacar que
a linguagem coloquial difere da linguagem formal, que é utilizada em situações mais sérias e profissionais.
Exemplos
Ex.: pros; tá (está); tivesse (estivesse); lá; ter (usado no lugar de haver,
existir); cê (você); a gente no lugar de nós; toró; caô; mano; tipo; dica.
Preconceito Linguístico
O preconceito linguístico ocorre quando um usuário da língua acredita que uma modalidade de língua é a
única aceita, ou que é melhor que as demais. O preconceito linguístico promove o distanciamento e o
subjulgamento sociais, porquanto (=porque) as línguas “inferiores” são atributos de sociedades, geralmente,
marginalizadas, periferizadas. Assim, o preconceito linguístico impede a ascensão de grupos já inferiorizados por
outras razões.
O discurso do preconceito linguístico se propaga com os termos “erro” e “acerto” para a língua. Não há
maneira certa ou errada de usar a língua, não há modalidade certa ou errada na língua. Todas as modalidades são
válidas e mantêm a pluralidade da língua no território.
É necessário lembrar-se de que cada variedade da língua está associada a um povo e, consequentemente,
a uma cultura, a um conjunto de hábitos. Nota-se, claramente, que o Nordeste do Brasil não carrega a mesma
pluralidade que o Sul, então suas manifestações linguísticas serão diferentes. Isso é natural.
Por fim, é importante ressaltar que isso não significa que as noções de certo ou errado não existam. Elas
não existem dentro da língua, mas existem sim dentro da Gramática. Não se pode dizer qual modalidade de língua
é correta ou não, porque todas são essenciais; contudo, pode-se afirmar que uma determinada sentença está
correta ou incorreta de acordo com a Gramática. Essa diferença é essencial.
Níveis de Variação
Fonética Lexical
Ocorre quando uma mesma palavra é
pronunciada de forma diferente;
Ocorre quando existe mais de uma
palavra com o mesmo significado;
Exemplo Exemplo
Ex.: Muié (Mulher); homi (homem);
Cantano (Cantando);fedô (Fedor).
Ex.: Macaxeira (Aipim); Pinha (Fruta
do Conde); Pebolim (totó);
Fonética Léxico Morfológica Sintático
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Morfológica Sintática
Ocorre quando varia a forma de uma
palavra ou o seu gênero ou a sua
flexão;
Ocorre quando varia a estrutura de
uma frase;
Exemplo Exemplo
Ex.: Vício da fala na utilização de
gerúndio (Estou praticando x Estou a
praticar) e colocação pronominal (Me
dei bem x Dei-me bem);
Tipos de Variação
Variação Regional (Diatópica) Variação Histórica (Diacrônica)
• Variação da língua conforme a
localização;
• Variação da língua conforme o
tempo;
• Palavras arcaicas que caíram e
desuso ao longo do tempo;
• Palavras criadas em momento
recente (neologismos);
Variação Social (Diastrática) Variação Situacional (Diafásica)
• Uso de determinadas palavras por um
grupo de pessoas específicas
• Essa variação pode referir-se tanto
à diferença entre grupos sociais
(médicos, advogados,
engenheiros...) quanto à diferença
entre níveis diferentes de
escolarização (boa escolarização e
má escolarização)
• A língua acaba-se adaptando para
adequar-se à situação comunicativa
em que os usuários se encontram.
• É representada, por exemplo, na
diferença entre a conversa de
amigos em um bar e uma reunião
de uma empresa de
“telemarketing”
Uso de determinadas palavras por um grupo Variação de Meio (Diamésica)
• É a variação entre diferentes modalidades do uso da língua e da linguagem
• É representada, literalmente, pela diferença entre fala, escrita
convencional e escrita na internet
Macete para decorar os nomes teóricos
DiaTÓPIca: lembre-se de que TOPO significa lugar. Esse radical também aparece, por exemplo, em
TOPÔNIMOS, que significa “nomes de lugar”.
Regional Histórica Social De meio Situacional
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DiaCRÔNICA: lembre-se de que CRÔNICAS são tipos textuais que remetem ao cotidiano, ou seja, ao
tempo.
DiaSTRÁTICA: lembre-se dos ESTRATOS (níveis) sociais.
DiaMÉsica: lembre-se de MEIO.
DiaFÁSIca: lembre-se das FASES por que passamos diariamente.
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Manual de Redação Oficial
ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL
PANORAMA DA COMUNICAÇÃO OFICIAL
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique → Emissor;
b) algo a ser comunicado → Mensagem;
c) alguém que receba essa comunicação → Receptor.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério,
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às
atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou
outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes.
Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja
adequado à situação comunicativa.
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um
lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade.
Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos
cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua
elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade
precípua é a de informar com clareza e objetividade.
O QUE É REDAÇÃO OFICIAL?
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais
e atos normativos. Neste Manual, interessa-nos tratá-la do ponto de vista da administração pública federal.
A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica –
comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira
diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc.
Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada um
de seus atributos.
ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL
A redação oficial deve caracterizar-se por:
✓ Clareza e precisão;
✓ Objetividade;
✓ Concisão;
✓ Coesão e coerência;
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✓ Impessoalidade;
✓ Formalidade e padronização; e
✓ Uso da norma padrão da língua portuguesa.
Fundamentalmente, esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no art. 37:
“A administração pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)”.
Sendo a publicidade, a impessoalidade e a eficiência princípios fundamentais de toda a administração pública,
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais.
• CLAREZA E PRECISÃO
• CLAREZA
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial.
Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que
um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte
ou impossibilite sua compreensão.
A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo
não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação
do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro.
Para a obtenção de clareza, sugere-se:
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto
técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área;
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações
excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração;
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;
d) não utilizar regionalismos e neologismos;
e) pontuar adequadamente o texto;
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela;
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem
designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em
itálico.
• PRECISÃO
O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por:
a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto;
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b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com
propósito meramente estilístico; e
c) escolha de expressão ou palavra que não confira duploPrivilégios Jiló
Sacrilégios Jiboia
Prestígio Pajem
Relógio Jenipapo
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Epitógio Traje
Refúgio Ojeriza
Auge Jesuíta
Gengiva Cereja
Gilete Nojento
Viagem (Subst.) Viajem (Verbo)
Megera Conjetura
Rabugento Enrijecer
Protege Rejeitado
Bege Injeção
Longe Lambujem
Tigela Projétil
Dirigir Coruja
Gengibre Jia
Massagem Jipe
Dica
Palavras finalizadas com –agem, -egem, -igem, -ogem e –ugem se escrevem com “g”,
salvo “pajem” e “lambujem”;
Palavras finalizadas com –ágio, –égio, -ígio, -ógio e –úgio se escrevem com “g”;
Palavras finalizadas com –jar e –jear se escrevem com “j”;
Palavras Iniciadas com H
Hesitar Homérico
Herege Humilhado
Horda Hipossuficiência
Heresia Harpa
Honesto Hídrico
Hostilidade Hastear
Hereditário Hemorragia
Histérico Hierarquizar
Harmonia Hematoma
Humor Hebreu
Horário Hibernal
Humildade Hálito
Hipérbole Hipófise
Horizonte Heroica
Habilitar Hortelã
Hóspede Hospedeira
Holocausto Helenístico
Heterodoxo Hipismo
Horto Hipoteca
Helenista Hemofilia
Hipnotizar Herpes
Herdeiro Hidratar
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Hectare Hipotálamo
Honradez Hanseníase
Hepático Hemorroida
Holística Hamster
Homúnculo Histero
Harém Hábitat
Herbívoro Hepática
Hiena Helicóptero
Hibridismo Hóquei
Hóstia Hormônio
Hachura Hipoderme
Palavras com S com som de Z
Catalisador Decisão
Colisão Análise
Pesquisa Tesoura
Surpresa Usina
Paraíso Alisar
Alusão Surpresa
Casulo Vaidoso
Lousa Brasa
Pesadelo Paralisar
Ênfase Frisar
Catequese Hipnose
Reprisar Poetisa
Virose Náusea
Cortesia Usura
Maisena Brasa
Palavras com Z
Primazia Fazer
Razão Aprazível
Destreza Realizar
Induzir Relativizar
Proeza Menosprezar
Idealizar Aduzir
Utilizar Apaziguar
Beleza Tristeza
Priorizar Clareza
Vazio Hipnotizar
Gentileza Cruzeiro
Prejuízo Firmeza
Riqueza Disponibilizar
Publicizar Várzea
Viralizar Avalizar
Catequizar Compatibilizar
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Franzino Deslize
Aziago Agilizar
Lerdeza Cristalizar
Batizar Localizar
Forma Correta Forma Errada
Disenteria Desinteria
Palidez Palides
Empecilhos Impecilhos
Espontâneo Expontâneo
Homogeneização Homogenização
Sintetizar Sintetisar
Sucinto Suscinto
Exitosamente Hesitosamente
Exímio Ezímio
Eternizada Eternisada
Imprensa Emprensa
Obcecadamente Obsecadamente
Fanatizados Fanatisados
Deslize Deslise
Reivindicam Reinvidicam
Estende Extende
Adquirir Adiquirir
Visibilidade Vizibilidade
Obter Obiter
Optar Opitar
Bem-vindo Benvindo
Extensa Estensa
Acrescidos Acrecidos
Beneficentes Beneficientes
Ansioso Ancioso
Pesquisa Pesquiza
Próprio Própio
Premissa Premiça
Verdadeira Verdadera
Divergem Diverjem
Consecução Consecussão
Discrepâncias Discrepânsias
Obcecados Obsecados
Gozosa Gososa
Abstenção Abstensão
Avizinha Avisinha
Exclui Exclue
Prazeroso Prazeiroso
Dissuasão Dissuazão
Inexcedível Inescedível
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Cizânia Cisânia
Prevalecem Prevalescem
Infringem Infrinjem
Dissensões Dissenções
Intransigente Intransijente
Xeque-mate Cheque-mate
Esdrúxulo Exdrúxulo
Obcessões Obceções
Perversões Perverções
Espetacular Expetacular
Manteigueira Manteguera
Palavras com “S” Palavras com “Ç” Palavras com “SS”
Palavras terminadas em –
nder e -ndir escrevem-se
com “S”.
Ex: Pretender (Pretensão);
Ofender (Ofensa); Expandir
(Expansão); Rescindir
(Rescisão).
Utiliza-se “–ção” para
palavras derivadas
terminadas em –to, -tor, -
tivo e substantivos de ação.
Ex: Interlocutor
(Interlocução); Exceto
(Exceção); Intuito (Intuição);
Emotivo (Emoção);
Palavras terminadas em –
ceder geram substantivos
com terminação –cess-.
Ex.: Conceder
(Concessão); Suceder
(Sucessão); Absceder
(Abscesso); Aceder
(Acessão);
Palavras terminadas em –
erter, –ertir e ergir
escrevem-se com “S”.
Ex.: Perverter (Perversão);
Divertir (Diversão); Emergir
(Emersão).
Utiliza-se “–tenção” para
palavras derivadas
terminadas em –ter, -çar e -
ce.
Ex.: Abster (Abstenção); Ater
(Atenção); Conter
(Contenção); Obter
(Obtenção);
Palavras terminadas em –
primir são grafadas por –
press-.
Ex.: Suprimir (Supressão);
Comprimir (Compressão);
Imprimir (Impressão);
Verbos terminados em –
pelir e –correr formarão
substantivos terminados em
–puls- e –curs.
Ex: Expelir (Expulsão);
Compelir (Compulsório).
Palavras terminadas em –
gredir e –meter escrevem-
se, respectivamente, -
gress- e –miss- ou –mess-.
Ex: Transgredir
(Transgressão);
Progredir (Progressão);
Agredir (Agressão);
Usa-se “S” para palavras
terminadas em –oso, -osa, -
ase, -ese, -ise, -ose, -isa.
Ex.: Tese, Crase, Fase,
Análise, Maldosa, Poetisa
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Morfologia I
É o estudo que aborda a análise da estrutura, constituição e categorização das palavras em sua forma
isolada e em relação a sua função nas sentenças e nos textos. De forma ampla, a Morfologia se dedica à investigação
da estrutura, formação e classificação das palavras. As classes de palavras dividem-se em:
Artigo
É uma classe variável em gênero e número que acompanha o substantivo. Exerce a função sintática de
adjunto adnominal. O Artigo pode ser:
Definido Indefinido
Refere-se a um substantivo de
forma precisa, determinada. (O, a,
os, as)
Ex: A família; O Lucas, A Marina.
Ex: Estou na Veneza dos Reis.
(Artigo definido, pois Veneza está
determinada.)
Refere-se a algo inespecífico. (Um,
uns, umas, uma)
Ex: Um menino estava lá fora.
(Menino qualquer).
Ex: Este é um médico. (Médico
qualquer)
Substantivo
Classe gramatical que dá nome a seres, coisas, sentimentos, qualidades, ações. É a palavra que nomeia
algo. É variável. Flexiona em gênero, número e grau. O substantivo pode ser
Substantivo Concreto Substantivo Abstrato
Designa um ser de existência
autônoma e concreta. Pode ser
material, espiritual, real ou
imaginário.
Dá nome a seres que precisam de
outros seres para existir. Estabelece
ação, sentimento, qualidade e
estado.
Variáveis
•Há flexão em gênero e número. (Artigo,
Substantivo, Adjetivo, Pronome,
Numeral e Verbo);
•Ex.: Os dois meninos pequenos
brincavam no pátio. (Variação de artigo +
numeral + substantivo + adjeitvo +
verbo).
Invariáveis
•Não há flexão em gênero e número.
(Advérbios, Interjeições, Conjunções e
Preposições).
•Ex.: José estava cansado, mas correu
rapidamente.
• Não confunda morfologia com sintaxe. A sintaxe consiste na área que estuda a
função lógica das palavras nas orações e períodos de uma frase.
• Em sintaxe, você estudará os tipos de sujeito, Tipos de predicados, adjunto
adnominal, adverbial, complemento nominal, Predicativo do sujeito, do objeto,
dentre outros.
• É possível que uma palavra, na morfologia, seja um substantivo, já na função sintática
varie, sendo um objeto direto, vocativo ou sujeito.
Importante!
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Português – Esquemas e Resumossentido ao texto.
É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido.
A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros provém principalmente da falta da releitura, o que tornaria
possível sua correção.
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos
parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos, em
decorrência de nossa experiência profissional, muitas vezes, faz com que os tomemos como de conhecimento geral,
o que nem sempre é verdade.
Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos
específicos que não possam ser dispensados.
A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete
sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua
indesejável repercussão no texto redigido.
A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais
características da redação oficial, apresentadas a seguir.
• OBJETIVIDADE
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir
isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias.
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: as fundamentais
e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem
também ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as
fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas, o que também proporcionará mais objetividade ao texto.
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios,
sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou
torna o texto rude e grosseiro.
• CONCISÃO
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue
transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como
economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de
reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada
acrescentem ao que já foi dito.
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos
e advérbios inúteis, subordinação excessiva. A seguir, um exemplo1 de período mal construído, prolixo:
Exemplo: Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde de 2009, o resultado da consulta
à população acriana, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população daquele distante estado
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manifestou-se pela efusiva e indubitável rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não
satisfeita, inconformada e indignada, com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da
população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos
que em Greenwich.
Nesse texto, há vários detalhamentos desnecessários, abusou-se no emprego de adjetivos (impressionante,
esmagadora, ampla, inconformada, indignada), o que lhe confere carga afetiva injustificável, sobretudo em texto
oficial, que deve primar pela impessoalidade. Eliminados os excessos, o período ganha concisão, harmonia e
unidade:
Exemplo: Apurado o resultado da consulta à população acreana, verificou-se que a maioria da população
manifestou-se pela rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita com a nova hora
legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar
ao quarto fuso, estando cinco horas menos que em Greenwich.
• COESÃO E COERÊNCIA
É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a harmonia
entre os elementos de um texto.
Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e
os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros.
Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, elipse e
uso de conjunção.
A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua interpretação. Esse
mecanismo pode dar-se por retomada de um termo, relação com o que é precedente no texto, ou por
antecipação de um termo cuja interpretação dependa do que se segue.
Exemplo: O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário.
Exemplo: O TCU apontou estas irregularidades: falta de assinatura e de identificação no documento.
A substituição é a colocação de um item lexical no lugar de outro(s) ou no lugar de uma oração.
Exemplo: O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas.
Exemplo: O ofício está pronto. O documento trata da exoneração do servidor.
Exemplo: Os governadores decidiram acatar a decisão. Em seguida, os prefeitos fizeram o mesmo.
A elipse consiste na omissão de um termo recuperável pelo contexto.
Exemplo: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. (Na segunda oração, houve a
omissão do verbo “regulamenta”).
Outra estratégia para proporcionar coesão e coerência ao texto é utilizar conjunção para estabelecer ligação
entre orações, períodos ou parágrafos.
Exemplo: O Embaixador compareceu à reunião, pois identificou o interesse de seu Governo pelo assunto.
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• IMPESSOALIDADE
A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois
aspectos:
a) o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou
prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público;
b) o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser
exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal.
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral
dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma
que não a estritamente impessoal.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações
oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um
expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço
público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em
diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido
como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos,
temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se
restringea questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou
pessoal.
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a
um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário.
A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora. A concisão, a clareza, a
objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para
que seja alcançada a necessária impessoalidade.
• FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO
As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma (BRASIL,
2015a). Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico (por exemplo, o e-mail , o documento
gerado no SEI!, o documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos impressos.
É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente do correto emprego deste ou
daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz
respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a
administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo padrão. O
estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características
da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.
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A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária
a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o
uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado
pelo conjunto dos usuários da língua.
O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais,
morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
Recomendações:
• A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade;
• O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem
próprias do estilo literário;
• A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto.
Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão
nos atos e nas comunicações oficiais.
É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego
das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de
linguagem burocrática.
O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
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AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
PRONOMES DE TRATAMENTO
Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta,
para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige.
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no
endereçamento, no vocativo e no corpo do texto.
➢ No endereçamento, é o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial.
➢ No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário no início do documento.
➢ No corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso.
A seguir, alguns exemplos de utilização de pronomes de tratamento no texto oficial.
Autoridade Endereçamento Vocativo
Tratamento no
Corpo do Texto
Abreviatura
Presidente da
República
A Sua Excelência
o Senhor
Excelentíssimo
Senhor
Presidente da
República,
Vossa Excelência Não se usa
Presidente do
Congresso
Nacional
A Sua Excelência
o Senhor
Excelentíssimo
Senhor
Presidente do
Congresso
Nacional,
Vossa Excelência Não se usa
Presidente do
Supremo
Tribunal Federal
A Sua Excelência
o Senhor
Excelentíssimo
Senhor
Presidente do
Supremo Tribunal
Federal,
Vossa Excelência Não se usa
Vice-Presidente
da República
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor Vice-
Presidente da
República,
Vossa Excelência V. Exa.
Ministro de
Estado
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor Ministro, Vossa Excelência V. Exa.
Secretário-
Executivo de
Ministério e
demais
ocupantes de
cargos de
natureza especial
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor
Secretário-
Executivo,
Vossa Excelência V. Exa.
Embaixador
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor
Embaixador,
Vossa Excelência V. Exa.
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Oficial-General
das Forças
Armadas
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor + Posto, Vossa Excelência V. Exa.
Outros postos
militares
Ao Senhor Senhor + Posto, Vossa Senhoria V. Sa.
Senador da
República
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor Senador, Vossa Excelência V. Exa.
Deputado
Federal
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor
Deputado,
Vossa Excelência V. Exa.
Ministro do
Tribunal de
Contas da União
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor Ministro
do Tribunal de
Contas da União,
Vossa Excelência V. Exa.
Ministro dos
Tribunais
Superiores
A Sua Excelência
o Senhor
Senhor Ministro, Vossa Excelência V. Exa.
Os exemplos acima são meramente exemplificativos. A profusão de normas estabelecendo hipóteses de
tratamento por meio do pronome “Vossa Excelência” para categorias específicas tornou inviável arrolar todas as
hipóteses.
CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e
pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância
para a terceira pessoa.
Os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor.
Exemplo: Vossa Senhoria designará o assessor.
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa.
Exemplo: Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso substituto”)
Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que
se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.
Exemplos:
Se o interlocutor for homem, o correto é: Vossa Excelência está atarefado.
Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está atarefada.
O pronome Sua Excelência é utilizado para se fazer referência a alguma autoridade (indiretamente).
Exemplo: A Sua Excelência o Ministro de Estado Chefe da Casa Civil (por exemplo, no endereçamento do
expediente)
SIGNATÁRIO
Na identificação do signatário, depois do nome do cargo, é possível utilizar os termos interino e substituto,
conforme situações a seguir:
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✓ Interino é aquele nomeado paraocupar transitoriamente cargo público durante a vacância;
✓ Substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de afastamento e
impedimentos legais ou regulamentares do titular.
Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo.
Exemplos:
Diretor-Geral interino;
Secretário-Executivo substituto.
SIGNATÁRIAS DO SEXO FEMININO
Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero
feminino.
Exemplos:
Ministra de Estado
Secretária-Executiva interina
Técnica Administrativa
Coordenadora Administrativa
GRAFIA DE CARGOS COMPOSTOS
Escrevem-se com hífen:
a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator-geral, ouvidor-geral;
b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, segundo-secretário;
c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente;
Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general de exército,
general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra;
d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe,
editor-assistente, sócio-gerente, diretor-executivo;
e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira-dama;
f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, vice-coordenador.
O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas reverencialmente, por
exemplo para cargos e títulos.
Exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês.
Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha
para a grafia de todos os elementos hifenizados.
Exemplo:
“Vice-Presidente” ou “vice-presidente” (Correto!)
“Vice-presidente”. (Errado!)
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VOCATIVO
O vocativo é uma invocação ao destinatário.
Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula.
Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima
Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo Senhor ou Senhora
seguido do cargo respectivo.
Exemplos:
Senhora Senadora,
Senhor Juiz,
Senhora Ministra,
Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela
instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc.
Exemplos:
Senhora Beneficiária,
Senhor Contribuinte,
Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome
do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”.
Exemplos:
Senhora [Nome],
Prezado Senhor,
Em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.).
Evite-se o uso de “doutor” indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade desejada.
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O PADRÃO OFÍCIO
Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do
que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.
A distinção básica anterior entre os três era:
a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;
b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e
c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.
Atenção: Nesta nova edição ficou abolida essas três distinções e passou-se a utilizar o termo ofício nas três
hipóteses.
Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos
de padrão ofício.
PARTES DO DOCUMENTO NO PADRÃO OFÍCIO
CABEÇALHO
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela
formatação.
No cabeçalho deverão constar os seguintes elementos:
a) brasão de Armas da República: no topo da página. Não há necessidade de ser aplicado em cores. O uso de
marca da instituição deve ser evitado na correspondência oficial para não se sobrepor ao Brasão de Armas da
República.
b) nome do órgão principal;
c) nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor hierarquia;
d) espaçamento: entrelinhas simples (1,0).
Os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial
da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados.
IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE
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Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira:
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas;
b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº;
c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o
documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e
d) alinhamento: à margem esquerda da página.
Exemplo: OFÍCIO Nº 652/2018/SAA/SE/MT
LOCAL E DATA DO DOCUMENTO
Na grafia de datas em um documento, o conteúdo deve constar da seguinte forma:
a) composição: local e data do documento;
b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. Não se deve utilizar
a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade;
c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal para os demais dias
do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do mês;
d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula;
e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; e
f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página.
Exemplo:
Brasília, 4 de janeiro de 2022.
ENDEREÇAMENTO
O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente.
Nele deverão constar os seguintes elementos:
a) vocativo: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente;
b) nome: nome do destinatário do expediente;
c) cargo: cargo do destinatário do expediente;
d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas:
Primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão,
informação do setor;
Segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, separados por espaço simples. Na separação entre
cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo travessão.
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No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, podendo ficar apenasa
informação da cidade/unidade da federação; e
e) alinhamento: à margem esquerda da página.
O pronome de tratamento no endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa
Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o Senhor” ou “A Sua Excelência a Senhora”.
Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa Senhoria, o endereçamento a ser empregado é “Ao Senhor”
ou “À Senhora”.
Ressalte-se que não se utiliza a expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”.
Exemplos:
A Sua Excelência o Senhor
[Nome]
Ministro de Estado da Justiça
Esplanada dos Ministérios Bloco
T
70064-900 Brasília/DF
À Senhora
[Nome]
Diretora de Gestão de Pessoas
SAUS Q. 3 Lote 5/6 Ed Sede I
70070-030 Brasília. DF
Ao Senhor
[Nome]
Chefe da Seção de Compras
Diretoria de Material, Seção
Brasília — DF
ASSUNTO
O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta.
Ele deve ser grafado da seguinte maneira:
a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-
pontos;
b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula,
não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras;
c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em negrito;
d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; e
e) alinhamento: à margem esquerda da página.
Exemplos:
Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão abril/2022.
Assunto: Aquisição de computadores.
TEXTO DO DOCUMENTO
O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura:
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I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte
estrutura:
a) Introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação.
Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira
empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico;
b) Desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto,
elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e
c) Conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.
II – quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estrutura é modificada:
a) Introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do
documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é
encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou
signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; e
Exemplos:
Em resposta ao Ofício nº 12, de 1º de fevereiro de 2018, encaminho cópia do Ofício no 34, de 3 de abril de
2018, da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.
Encaminho, para exame e pronunciamento, cópia do Ofício nº 12, de 1º de fevereiro de 2018, do Presidente
da Confederação Nacional da Indústria, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região
Nordeste.
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento
que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de
desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de documentos.
Texto do Documento
➢ Regra:
✓ Introdução;
✓ Desenvolvimento;
✓ Conclusão;
➢ Exceção:
✓ Introdução;
✓ Desenvolvimento (OPCIONAL);
✓ Conclusão;
➢ Sem o encaminhamento de documentos → Desenvolvimento é
obrigatório.
➢ Com o encaminhamento de documentos → Desenvolvimento é
facultativo.
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III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da seguinte maneira:
a) alinhamento: justificado;
b) espaçamento entre linhas: simples;
c) parágrafos:
I - espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo;
II - recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda;
III - numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o
primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;
d) fonte: Calibri ou Carlito;
I - corpo do texto: tamanho 12 pontos;
II - citações recuadas: tamanho 11 pontos; e
III - notas de Rodapé: tamanho 10 pontos;
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as fontes Symbol e
Wingdings;
FECHOS PARA COMUNICAÇÕES
O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário.
Os modelos para fecho anteriormente utilizados foram regulados pela Portaria nº 1, de 1937, do Ministério da
Justiça, que estabelecia quinze padrões.
Com o objetivo de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos: Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição
próprios.
O fecho da comunicação deve ser formatado da seguinte maneira:
a) alinhamento: alinhado à margem esquerda da página;
b) recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda;
c) espaçamento entre linhas: simples;
d) espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; e
e) não deve ser numerado.
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IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem
informar o signatário segundo o padrão:
a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima
do nome do signatário;
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As
preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa
página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Exemplo:
(espaço para assinatura)
NOME
Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas
NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS
A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser
centralizada na página e obedecer à seguinte formatação:
a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e
b) fonte: Calibri ou Carlito.
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FORMATAÇÃO DO PADRÃO OFÍCIO
Os documentos do padrão ofício devem obedecer à seguinte formatação:
a) tamanho do papel: A4 (29,7 cm x 21 cm);
b) margem lateral esquerda: no mínimo, 3 cm de largura;
c)margem lateral direita: 1,5 cm;
d) margens superior e inferior: 2 cm;
e) área de cabeçalho: na primeira página, 5 cm a partir da margem superior do papel;
f) área de rodapé: nos 2 cm da margem inferior do documento;
g) impressão: na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as
margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho);
h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco, reservando-se, se necessário, a impressão
colorida para gráficos e ilustrações;
i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar destaques com uso de itálico,
sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que
afete a sobriedade e a padronização do documento;
j) palavras estrangeiras: palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico;
k) arquivamento: dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado
para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos. Deve ser utilizado,
preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e editado pela maioria dos editores de texto utilizados
no serviço público, tais como DOCX, ODT ou RTF.
l) nome do arquivo: para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:
tipo do documento + número do documento + ano do documento (com 4 dígitos) + palavras-chaves do
conteúdo.
Exemplo:
Ofício 123_2018_relatório produtividade anual
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Exemplos de Ofício
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TIPOS DE DOCUMENTOS
VARIAÇÕES DOS DOCUMENTOS OFICIAIS
Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis variações:
a) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais de um órgão
receptor. A sigla na epígrafe será apenas do órgão remetente.
b) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente
para um único órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe.
c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo
expediente para mais de um órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe.
Exemplos:
OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2018/MEC
OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/SAJ
OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 795/2018/CC/MJ/MRE
Nos expedientes circulares, por haver mais de um receptor, o órgão remetente poderá inserir no rodapé as siglas ou
nomes dos órgãos que receberão o expediente.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
➢ Definição e finalidade
Exposição de motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:
a) propor alguma medida;
b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou
c) informá-lo de determinado assunto.
A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o
assunto tratado envolva mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros
envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.
Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica
das exposições de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil.
➢ Forma e estrutura
As exposições de motivos devem, obrigatoriamente:
a) apontar, na introdução: o problema que demanda a adoção da medida ou do ato normativo proposto; ou
informar ao Presidente da República algum assunto;
b) indicar, no desenvolvimento: a razão de aquela medida ou de aquele ato normativo ser o ideal para se
solucionar o problema e as eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; ou fornecer mais detalhes
sobre o assunto informado, quando for esse o caso; e
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c) na conclusão: novamente, propor a medida a ser tomada ou o ato normativo a ser editado para solucionar
o problema; ou apresentar as considerações finais no caso de EMs apenas informativas.
As Exposições de Motivos que encaminham proposições normativas devem seguir o prescrito no Decreto nº
9.191, de 1º de novembro de 2017. Em síntese, elas devem ser instruídas com parecer jurídico e parecer de
mérito que permitam a adequada avaliação da proposta.
O atendimento dos requisitos do Decreto nº 9.191, de 2017, nas exposições de motivos que proponham a edição
de ato normativo, tem como propósito:
a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se busca resolver;
b) ensejar avaliação das diversas causas do problema e dos efeitos que podem ter a adoção da medida ou a
edição do ato, em consonância com as questões que devem ser analisadas na elaboração de proposições
normativas no âmbito do Poder Executivo;
c) conferir transparência aos atos propostos;
d) resumir os principais aspectos da proposta; e
e) evitar a devolução a proposta de ato normativo para complementação ou reformulação da proposta.
A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos
ministros. Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder
Judiciário.
Exemplo de Exposição de motivos:
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➢ Mensagem
Definição e finalidade
A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as
mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para fazer comunicações do que seja
de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.
A minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias
caberá a redação final.
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:
a) Encaminhamento de proposta de emenda constitucional, de projeto de lei ordinária, de projeto de lei
complementar e os que compreendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e
créditos adicionais;
b) Encaminhamento de medida provisória;
c) Indicação de autoridades;
d) Pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do país por
mais de 15 dias;
e) Encaminhamento de atos de concessão e de renovação de concessão de emissoras de rádio e TV;
f) Encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior;
g) Mensagem de abertura da sessão legislativa;
h) Comunicação de sanção(com restituição de autógrafos):
i) Comunicação de veto;
j) Outras mensagens remetidas ao Legislativo:
• Apreciação de intervenção federal;
• Encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos ou compromissos gravosos;
• Pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de
exportação;
• Proposta de fixação de limites globais para o montante da dívida consolidada;
• Pedido de autorização para operações financeiras externas;
• Convocação extraordinária do Congresso Nacional;
Forma e estrutura
As mensagens contêm:
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a) brasão: timbre em relevo branco;
b) identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à margem esquerda, no início do texto;
c) vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do
destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto;
d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e
e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu
signatário.
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➢ Correio eletrônico (e-mail)
Definição e finalidade
A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também
na administração pública.
O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos, como:
Gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-
se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.
Endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão
“.gov.br”, por exemplo.
Sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na
principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública.
Valor documental
Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor
documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital
que ateste a identidade do remetente, segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e validade
jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil.
O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação digital fora
ICP-Brasil; contudo, caso haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por meio documento físico
assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil.
Salvo lei específica, não é dado ao ente público impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda os
parâmetros da ICP-Brasil.
Forma e estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir
padronização da mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua
estrutura.
Campo “Assunto”
O assunto deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim,
quem irá receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá,
posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio eletrônico.
Deve-se assegurar que o assunto reflita claramente o conteúdo completo da mensagem para que não
pareça, ao receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo eletrônico.
Em vez de “Reunião”, um assunto mais preciso seria “Agendamento de reunião sobre a Reforma da
Previdência”.
Local e data
São desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação.
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Saudação inicial/vocativo
O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma saudação.
Quando endereçado para outras instituições, para receptores desconhecidos ou para particulares, deve-se
utilizar o vocativo conforme os demais documentos oficiais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, seguido do
cargo respectivo, ou “Prezado Senhor”, “Prezada Senhora”.
Exemplos:
Senhor Coordenador,
Prezada Senhora,
Fecho
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais.
Com o uso do e-mail, popularizou-se o uso de abreviações como “Att.”, e de outros fechos, como “Abraços”,
“Saudações”, que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, portanto, não devem ser
utilizados em e-mails profissionais.
O correio eletrônico, em algumas situações, aceita uma saudação inicial e um fecho menos formais. No
entanto, a linguagem do texto dos correios eletrônicos deve ser formal, como a que se usaria em qualquer
outro documento oficial.
Bloco de texto da assinatura
Sugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um padrão de texto de assinatura.
A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do
remetente.
Exemplo:
Maria da Silva
Assessora
Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil
(61)XXXX-XXXX
Anexos
A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-
mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do
anexo.
Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria possível colocá-lo no
corpo do correio eletrônico.
Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta. Os arquivos
anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança.
Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em
formato que possa ser editado.
6.4.5 Recomendações
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• Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível,
deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento;
• Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a recomendação de tipo
de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, tamanho 12, cor preta;
• Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser utilizados, pois não são apropriados para
mensagens profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem eletrônica;
• A mensagem do correio eletrônico deve ser revisada com o mesmo cuidado com que se revisam outros
documentos oficiais;
• O texto profissional dispensa manifestações emocionais. Por isso, ícones e emoticons não devem ser
utilizados;
• Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”, “pq”,
usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”;
• Não se deve utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras ou trechos da mensagem pois
denota agressividade de parte do emissor da comunicação.
• Evite-se o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das Armas da República Federativado Brasil e
de logotipos do ente público junto ao texto da assinatura.
• Não devem ser remetidas mensagem com tamanho total que possa exceder a capacidade do servidor
do destinatário.
➢ Apostila
Conceito:
A correção de erro material que não afete a substância do ato singular de caráter pessoal e as retificações ou
alterações da denominação de cargos, funções ou órgãos que tenham tido a denominação modificada em
decorrência de lei ou de decreto superveniente à expedição do ato pessoal a ser apostilado são realizadas por
meio de apostila.
O apostilamento é de competência do setor de recurso humanos do órgão, autarquia ou fundação, e dispensa
nova assinatura da autoridade que subscreveu o ato originário.
Deve-se ter especial atenção quando do uso do apostilamento para os atos relativos à vacância ou ao
provimento decorrentes de alteração de estrutura de órgão, autarquia ou fundação pública.
O apostilamento não se aplica aos casos nos quais a essência do cargo em comissão ou da função de confiança
tenham sido alterados, tais como nos casos de alteração do nível hierárquico, transformação de atribuição de
assessoramento em atribuição de chefia (ou vice-versa) ou transferência de cargo para unidade com outras
competências.
Também deve-se alertar para o fato que a praxe atual tem sido exigir que o apostilamento decorrente de
alteração em estrutura regimental seja realizadas na mesma data da entrada em vigor de seu decreto.
Forma e estrutura:
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200
a) título: o termo “APOSTILA” escrito em letra maiúscula, com alinhamento centralizado;
b) texto: o conteúdo do texto deve apresentar a correção do erro material constante do ato original;
c) local e data: por extenso e alinhado à esquerda;
d) identificação do signatário: abaixo da assinatura e com alinhamento à esquerda.
➢ Atestado
Conceito:
Documento firmado por servidor público em razão do cargo que ocupa ou função que exerce, a favor de uma
pessoa física ou jurídica, declarando um fato existente do qual tem conhecimento, e sobre o qual dá fé.
Partes Componentes
• Título (a palavra ATESTADO) em letras maiúsculas, em negrito, centralizado;
• Texto constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de matrícula e a lotação, caso seja
servidor, e a matéria do atestado;
• Local e data, por extenso, à esquerda;
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada que expede o
atestado, centralizados;
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➢ Ata
Conceito:
É o documento de valor jurídico que consiste no resumo fiel dos atos, fatos, ocorrências e decisões de sessões,
reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações ou outras entidades semelhantes,
de acordo com uma pauta ou ordem do dia previamente divulgada. É geralmente lavrada em livro próprio,
autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de
encerramento.
O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou
rasuras, para evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra "digo"; se for
constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão "em tempo". Quem redige a ata
é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião).
A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver
registro específico de frequência.
OBSERVAÇÕES - Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para posterior
encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento,
rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-se
as correções do texto, como indicado anteriormente.
No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a "ressalva",
apresentando nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará
consagrada. O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o trecho
original.
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Partes Componentes:
• Cabeçalho (a palavra ATA) em letras maiúsculas, seguida do número (ordinal) da sessão, reunião ou
assembleia e o nome do órgão que a subscreve, em negrito, à esquerda;
• Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de realização
da reunião, por extenso, objeto da lavratura da ata, nome e sobrenome das pessoas presentes, com
respectivas qualificações e a quem representa; declarações do presidente e secretário; assuntos tratados
(ordem do dia);
• Fecho, “nada mais havendo a tratar... Eu... Secretário Geral, lavrei a presente ata”, seguido da assinatura
de presidente e secretário, e dos presentes, se for o caso, centralizados;
Exemplo de ATA:
➢ Carta
Conceito:
Forma de comunicação externa dirigida a pessoa física ou jurídica estranha à Administração Pública, utilizada
para fazer solicitações, convites, externar agradecimentos ou transmitir informações.
Partes Componentes
• Local e data, por extenso, à direita;
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• Na linha seguinte, endereçamento alinhado à esquerda, contendo nome do destinatário, precedido da
forma de tratamento e o endereço;
• Vocativo, a palavra Senhor(a), seguida do cargo do destinatário e de vírgula;
• Texto paragrafado, com a exposição do(s) assunto(s) e o objetivo da carta;
• Fecho de cortesia, seguido de advérbio adequado: "Atenciosamente" ou "Respeitosamente";
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada emitente da
carta, centralizados;
• Rodapé, centralizado;
➢ Certidão
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204
Conceito:
Declaração feita por escrito, objetivando comprovar ato ou assentamento constante de processo, livro ou
documento que se encontre em repartições públicas. Podem ser de inteiro teor - transcrição integral, também
chamada traslado - ou resumidas, desde que exprimam fielmente o conteúdo do original.
OBSERVAÇÃO - Certidões autenticadas têm o mesmo valor probatório do original e o seu fornecimento,
gratuito por parte da repartição pública, é obrigação constitucional (Constituição Federal de 1988, art. 5o,
XXXIV, "b").
Partes Componentes
• Título (a palavra CERTIDÃO) em letras maiúsculas, em negrito, seguido de numeração, centralizado;
• Texto constante de um parágrafo, com o teor da certidão;
• Local e data, por extenso, em sequência ao texto, à esquerda;
• Termo “Confere” à esquerda, seguido na próxima linha da assinatura do digitador da certidão, com nome,
cargo e ID funcional, centralizados;
• Termo “Visto” à esquerda, seguido na próxima linha da assinatura da chefia maior, com nome, cargo e ID
funcional, centralizados;
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➢ Despacho
Conceito:
É espécie do gênero ato administrativo ordinatório ou interlocutório. Encaminhamento com decisão proferida
por autoridade administrativa em matéria que lhe é submetida à apreciação. Pode ser informativo (ordinatório
ou de mero expediente) ou decisório.
OBSERVAÇÕES - O Despacho não deve ser exarado na mesma folha do original submetido à autoridade, e sim
em folha separada, para permitir o correto arquivamento dos autos.
Partes Componentes:
• Setor ou nome do destinatário, seguido do órgão, precedido da preposição adequada, à esquerda;
• Texto que expressa o teor da decisão;
• Local e data, por extenso, à esquerda;
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada que exara o
despacho, centralizados;
• Rodapé, centralizado;
➢ Ordem de Serviço
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206
Conceito:
Instrumento pelo qual se determina ou regula procedimentos para a execução de serviços, fixa comandos de
trabalho, imposições de cunho administrativo específicas e relativas a pessoal.
Partes Componentes:
• Título (a expressão ORDEM DE SERVIÇO), centralizado, seguido da sigla do órgão emitente, do número do
documento e da data, por extenso, em letras maiúsculas, em negrito;
• Ementa, contendo o resumo do assunto, obrigatório nos atos normativos, e, se for o caso, citação dos
dispositivos ou atos alterados ou revogados, em letras maiúsculas, justificada à direita;
• Denominação da autoridade expedidora, em letras maiúsculas e em negrito, a fundamentação legal e a
matéria em pauta, seguido de vírgula;
• A palavra RESOLVE, em letras maiúsculas e em negrito, seguida de dois pontos, à esquerda da página;
• Texto, com a explicitação da matéria desdobrada em artigos, parágrafos, incisos e alíneas, conforme o caso;
• Local e data, por extenso, à esquerda;
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada que expede a
Ordem de serviço, centralizados;
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➢ Requerimento
Conceito:
Documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Público reconhecimento sobre algo a que se julga com
direito, ou concessão de algo que tenha amparo legal, para se defender de ato que o prejudique.
Partes Componentes:
• Vocativo, a palavra Senhor(a), precedida da forma de tratamento, o título completo da autoridade a quem
se destina, seguida de vírgula;
• Nome do requerente (em maiúsculas), seguido dos dados de identificação: nacionalidade, estado civil,
profissão ou cargo público e outras informações pertinentes ao pleito. Texto: “Requer...”, seguido da
exposição do pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que autoriza a solicitação;
• Fecho, parte que encerra o documento, usando-se, alinhada à esquerda os termos: o "Nestes Termos",
seguido na próxima linha de o "Pede Deferimento.";
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208
• Local e data, por extenso, à esquerda;
• Assinatura do requerente, centralizada;
➢ Parecer: Pronunciamento de órgãos técnicos, colegiados, jurídicos e especializados sobre assuntos submetidos
à sua consideração. Emite um juízo, indica a solução, ou razões e fundamentos necessários à decisão a ser
tomada pela autoridade competente. Pode ser enunciativo, opinativo ou normativo. Em se tratando de parecer
emitido por colegiado, este somente surtirá efeitos se aprovado pelo plenário, caso em que deve ser explicitado
no documento.
➢ Portaria: É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e
o funcionamento de serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência.
Tal como os atos legislativos, a portaria contém parte preliminar, parte normativa e parte final, dessa forma, as
considerações do subitem “19.1 Forma e estrutura” são válidas. Porém a portaria não possui fecho e, além disso,
as portarias relativas às questões de pessoal não contêm ementa.
EXEMPLO DE PORTARIA:
PORTARIA Nº 589, DE 8 DE MAIO DE 2021
Delega competência para autorização de concessão de
diárias e passagens no âmbito da Casa Civil da Presidência
da República.
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209
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no
art. 12 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e no art. 6º e art. 7º do Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012,
resolve:
Art. 1º A competência para autorizar a concessão de diárias e passagens aos servidores fica
delegada aos dirigentes máximos das seguintes unidades:
I – Assessoria Especial;
II – Secretaria-Executiva;
III – Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais;
IV – Subchefia de Articulação e Monitoramento; e
Art. 2º Ficam revogadas:
I – a Portaria nº 964, de 5 de outubro de 2017; e
II – a Portaria nº 1.031, de 13 de novembro de 2017.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ELISEU LEMOS PADILHA
➢ Decretos: são atos administrativos de competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover as
situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei (MEIRELLES,
2013, p. 189-190). Essa é a definição clássica, que não se aplica aos decretos autônomos, tratados adiante.
ATENÇÃO!
Fontes utilizadas para criação desse assunto: Manual de Redação Oficial da Presidência da República e Manual de
Redação Oficial do Poder Executivo do Estado Do Rio De Janeiro.
Fontes: http://www.ifs.edu.br/images/manualPres.pdf /
https://drive.google.com/file/d/1FPrHExD0t04cOIYnDm4FovLkJH0D9Dsm/view
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21
Ex.: Deus, Fada, Casa, Menina,
gato, girafa, Ouro.
Ex.: Esperto, Doente, Medo, Feliz;
Substantivo Primitivo Substantivo Derivado
Dá origem a outros substantivos,
não possui prefixo nem sufixo.
Deriva do primitivo, possui prefixo
ou sufixo.
Ex.: Casa, Espada, Feliz, Papel.
Ex.: Casebre, Papelaria,
Espadachim;
Substantivo Simples Substantivo Composto
Possui apenas um radical. Tem mais de um radical.
Ex.: Jornal, Caneta, Fone. Ex.: Arco-Íris.
Substantivo Próprio Substantivo Coletivo
Nome de pessoas, lugares.
Pluralidade de seres da mesma
espécie.
Ex.: João, Itália, São Paulo.
Ex.: Povo, Cardume, Alcateia,
Rebanho.
Substantivo Masculino Substantivo Feminino
O púbis; O herpes; O proclama; O
pernoite; O sósia; O champanha; O
dó (pena)
A celeuma; A fleuma; A cal; A pane;
A mascote; A libido; A derme; A
omoplata
Substantivação das Palavras
Ocorre quando uma palavra (verbo, adjetivo, numeral ou advérbio) passa a exercer função de substantivo.
A palavra passa a ser um substantivo quando substitui um e fica precedida por um artigo.
Exemplos
Ex: "O olhar de Maria me fascina." (verbo substantivado)
Ex: "Era um amarelo dos Deuses." (adjetivo substantivado)
Ex: “O um é numeral.” (numeral substantivado)
Substantivo Comum de
Dois, Sobrecomum e
Epiceno
Substantivo Comum de
Dois Gêneros
A diferença é feita apenas por meio de um
determinante (podendo ser um artigo, numeral,
pronome ou adjetivo) Ex.: O artista/A artista
Substantivo
Sobrecomum
Substantivo que não faz o determinante variar
em gênero, mas se refere às entidades do sexo
masculino e feminino. Ex.: A vida, a testemunha
(homem ou mulher)
Substantivo Epiceno
A diferenciação do gênero ocorre por meio da
atribuição dos termos “macho e fêmea”. Ex.:
Jacaré macho / Jacaré Fêmea
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22
Flexão dos Substantivos
Palavras Terminadas em “U”
Singular Plural
Troféu; Degrau; Chapéu; Sarau; Céu Troféus; Degraus; Chapéus; Saraus; Céus
Palavras Terminadas em “L”
Singular Plural
Anel; Tonel; Rol; Sol; Funil; Útil; Túnel Anéis; Tonéis; Róis; Sóis; Funis; Úteis; Túneis
Palavras Terminadas em “L”
Singular Plural
Anel; Tonel; Rol; Sol; Funil; Útil; Túnel Anéis; Tonéis; Róis; Sóis; Funis; Úteis; Túneis
Palavras Terminadas em “ão”
Singular Plural em “ões”
Botão; Estação; Limão; Visão; Razão Botões; Estações; Limões; Visões; Razões
Singular Plural em “ãos”
Bênção; Órgão; Sótão Bênçãos; Órgãos; Sótãos
Singular Plural em “ães”
Alemão; Capitão; Charlatão; Escrivão; Pão;
Sacristão
Alemães; Capitães; Charlatães; Escrivães; Pães;
Sacristães
Singular Plural em “ãos”, “ões” e “ães”
Aldeão
Ancião
Ermitão
Sultão
Aldeãos, Aldeões e Aldeães
Anciãos, Anciões e Anciães
Ermitãos, Ermitões e Ermitães
Sultãos, Sultões e Sultães
Singular Plural em “ãos”, “ões”
Anão
Vilão
Zangão
Hortelão
Anãos, Anões
Vilãos, Vilões
Zangãos, Zangões
Hortelãos, Hortelões
Singular Plural em “ães”, “ões”
Alazão
Cirurgião
Rufião
Alazães, Alazões
Cirurgiães, Cirurgiões
Rufiães, Rufiões
Singular Plural em “ães”, “ãos”
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23
Artesão
Deão
Faisão
Artesães, Artesãos
Deães, Deões
Faisães, Faisões
Substantivos Coletivos
Grupo de Soldados Batalhão
Grupo de Instrumentistas Banda
Grupo de Viajantes Caravana
Grupo Grande de Pessoas Multidão
Grupo de Espectadores Plateia
Grupo de Médicos Junta
Grupo de Cidadãos Comunidade
Grupo de Pessoas Assembleia
Grupo de Malandros Corja ou Choldra
Grupo de Jogadores Time
Grupo de Parentes Família
Grupo de Pássaros Bando
Grupo de Bois Boiada
Grupo de Macacos Capela
Grupo de Cetáceos Escola
Grupo de Atum Fio
Grupo de Burros Burricada
Grupo de Elefantes Manada
Grupo de Camelos Cáfila
Grupo de Lobos Alcateia
Grupo de Cabras Fato
Grupo de Gafanhotos Nuvem
Grupo de Abelhas Enxame
Grupo de Cães Matilha
Grupo de lhamas Trompa
Grupo de Insetos Nocivos Praga
Grupo de Livros Biblioteca
Grupo de Filmes Cinemateca
Grupo de Tecidos Fardo
Grupo de Pães Fornada
Grupo de Quadros Pinacoteca
Grupo de Roupas Trouxa
Grupo de Carros Frota
Grupo de Disco Discoteca
Conjunto de Flores Buquê/Ramalhete
Conjunto de Cebola Réstia
Conjunto de Frutas Cacho
Conjunto de Oliveiras Olival
Conjunto de Moedas Cabidela
Conjunto de Livros Acervo
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Plural dos Substantivos Compostos
Caso a composição seja variável entre Substantivo, Adjetivo ou Numeral é possível os dois irem ao plural.
Plurais
Substantivo + Substantivo
(Ambos vão para o plural)
Ex.: Redator-chefe,
Redatores-chefes;
Numeral + Substantivo (Ambos
Variam)
Ex.: Terça-Feira,
Terças-Feiras.
Adjetivo + Substantivo (Ambos
Variam)
Ex.: Alto-relevo,
Altos-relevos;
Substantivo + Preposição +
Substantivo (Varia apenas o
primeiro)
Ex.: Pé de Moleque,
Pés de Moleque,
Substantivo + Substantivo que
indica a finalidade do primeiro
(Varia apenas o primeiro ou
ambos)
Ex.: Pombo-correio,
Pombos-correio.
• “Guarda-chuva” é um composto em que apenas o segundo termo vai ao plural, pois
o primeiro é verbo.
•Já “guarda-noturno”, os dois termos vão ao plural, ficando guardas-noturnos, pois
guarda nesse composto é considerado substantivo.
•Ex.: guarda-roupa, guarda-roupas; (Verbo) + (Substantivo).
•Ex.: guarda-civil, guardas-civis. (Subst.) + (Subst.).
Importante!
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Adjetivo
É uma classe variável que tem como finalidade qualificar, condicionar ou especificar o substantivo.
Ex.: Céu nublado, Pedra rosa, mulher alta, Casa azul.
Subs. Adj. S A S A S A
Classificação dos Adjetivos
Simples
Possui apenas um radical.
Ex.: Casa azul;
Composto
Possui mais de um radical.
Ex.: Carro Azul-escuro.
Primitivo
Forma original.
Ex.: Bom, ruim, mal.
Derivado
Formado a partir de outras palavras.
Ex.: Mulher maléfica.
Pátrio
Relativo a cidades, países, estados.
Ex.: Amazonense, Brasileiro, Nordestino.
Flexão dos Adjetivos
Troca de ordem entre Substantivo e Adjetivo
Adjetivo + Adjetivo (Apenas
o último varia)
•Ex.: Afro-americanos, Verde-
claros.
Existindo substantivo na
composição do adjetivo
composto - ambas não
variam
•Ex.: Ternos cinza-escuro.
Adjetivos invariáveis
•Ex.: Azul-celeste, Furta-cor,
sem-sal, Azul-marinho.
• Ex: Boa Casa; Casa Boa.
Não mudar o sentido e a
classe.
• Grande homem (homem com valores)
• Homem Grande (Homem alto)
• Nova mulher (Outra mulher)
• Mulher Nova (Mulher jovem)
Mudar o sentido, mas
não a classe.
• Ex.: O Oligarca Alemão.
• Ex.: O alemão oligarca.
Muda a Classe e muda o
sentido.
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Locução Adjetivas
Locução é a reunião de palavras que equivalem a uma só.
Locução Adjetiva: Preposição + Substantivo.
Olhos De águia Olhos Aquilinos
Casa de aluno Casa Discente
Asa de anjo Asa angelical
Renda do ano Renda anual
Carne de boi Carne bovina
Carne de cabra Carne caprina
Corte de cabelo Corte capilar
Remédio de criança Remédio puerilRemédio de intestino Remédio celíaco ou entérico
Noite de inverno. Noite hibernal ou invernal.
Tanque de guerra Tanque bélico
Teto de gesso Teto gípseo
Grau dos Adjetivos
Comparativo
Comparativo de superioridade:
Ex.: Bolt é mais rápido que (ou do que)
Nizem.
OBS: O elemento “do” é
facultativo nas estruturas
comparativas.
Comparativo de inferioridade:
Ex.: Maria é menos feia que (do que) Mona.
Comparativo de igualdade:
Ex.: João é tão feio quanto/como José.
Superlativo Relativo
A qualidade de uma pessoa ou coisa é intensificada em relação a um conjunto
relacionado.
Ex.1: José é o ladrão mais procurado da cidade.
Ex.2: Bolt é o velocista mais rápido do planeta.
Superlativo Absoluto
A qualidade de uma pessoa ou coisa é intensificada.
Ex: Bolt corre muito rápido.
José é muito alto.
(Superlativo Absoluto Analítico)
Ex: Bolt corre rapidíssimo.
José é altíssimo.
(Superlativo Absoluto Sintético)
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Advérbio
O advérbio é uma classe gramatical invariável que tem a função de indicar as circunstâncias em que uma
ação ocorre. Sua principal função é modificar adjetivos, como no exemplo "A moça é muito linda", verbos,
exemplificado em "Maria dançou muito", outros advérbios, como em "Você é muito mal", e até mesmo orações,
como em "Normalmente, vamos correndo". No entanto, é importante ressaltar que o advérbio nunca tem a função
de modificar um substantivo.
Circunstâncias Adverbiais
Advérbio de Modo
Assim, bem, debalde, depressa,
devagar, mal, melhor, pior e
quase todos terminados em –
mente: fielmente, levemente,
etc.;
Ex.: Maria caiu sentada.
Advérbio de Lugar
Abaixo, acima, adiante, aí, além,
ali, aquém, aqui, atrás, através,
cá, defronte, dentro, detrás,
fora, junto, lá, longe, onde,
perto, etc.;
Ex.: Maria caiu à direita.
Advérbio de Intensidade
Bastante, bem, demais, mais,
menos, pouco, muito, quanto,
quão, quase, tanto, tão, etc.;
Ex.: Maria dançou muito.
Advérbio de Tempo
Agora, ainda, amanhã,
anteontem, antes, breve, cedo,
depois, então, hoje, já, jamais,
logo, nunca, ontem, outrora,
sempre, tarde, imediatamente
etc.
Ex.: Maria cantará amanhã.
Advérbio de Dúvida
Acaso, porventura,
possivelmente, provavelmente,
quiçá, talvez, etc.;
Ex.: Maria errará possivelmente.
Advérbio de afirmação
Sim, certamente, efetivamente,
realmente etc.;
Ex.: Maria errará com certeza.
Advérbios de negação Não Ex.: Maria não cantou.
Locução Adverbial
Formada por duas ou mais palavras que, unidas, formam um advérbio.
Afirmação com certeza, por certo, sem dúvida.
Intensidade de muito, de pouco, de todo etc.
• Quando na frase existe mais de um advérbio terminado em “–mente”, pode ser
omitido o sufixo “–mente” do primeiro advérbio.
•Ex: Ela cantou calma e tranquilamente.
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Lugar
à direita, à esquerda, à distância, ao lado, de dentro, de cima, de longe, de
perto, em cima, para dentro, para onde, por ali, por aqui.
Modo
à toa, à vontade, ao contrário, ao léu, às avessas, às claras, às direitas, às
pressas, com gosto, com amor, de bom grado, de cor, de má vontade, de
regra, em geral, em silêncio.
Negação de forma alguma, de modo nenhum etc.
Tempo
à noite, à tarde, à tardinha, de dia, de manhã, de noite, de quando em
quando, de vez em quando, de tempos em tempos.
Numeral
Ordinais Primeiro, terceiro, quarto.
Cardinais Um, dois, três.
Fracionários Um terço, Um quarto.
Multiplicativos Triplo, quádruplo, quíntuplo.
Interjeição
Uma interjeição é empregada para manifestar sensações e afetos, como: temor, aflição, anseio, espanto e
incerteza. No contexto textual, é acompanhada pelo sinal de exclamação.
Exemplos
Psiu! Precisamos nos concentrar e evitar distrações.
Nossa! Que surpresa agradável, não esperava por isso!
Xô! Afasta-se, não quero mais ver você por aqui!
Eita! Perdi o ônibus! Vou chegar atrasado!
Ops! Derramei o café! Vou limpar imediatamente!
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Proposições
Classe invariável que conecta palavras e orações. Faz parte da transitividade de nomes e verbos, compõe
as locuções dos adjuntos adnominais e adverbiais.
Exemplos
Ex.: Eu gosto de correr. (Preposição que complementa o verbo)
V.T.I.
Ex.: Você tem medo de cachorro. (Preposição que complementa um
nome). Complemento Nominal;
Ex.: Eu corro de noite. (Locução Adverbial)
Ex.: Esta é a casa de papel. (Locução Adjetiva)
Preposições Essenciais e Acidentais
Essenciais
São aquelas que são
indispensáveis na
construção da frase, ou
seja, elas estabelecem
uma relação obrigatória
entre os termos.
"a", "de", "em", "com",
"por", "para", "sobre",
"entre", "sem", "até",
entre outras.
Exemplos:
Trabalhamos por oito
horas por dia.
Ela mora em um
apartamento
pequeno.
Gosto de música
clássica.
Acidentais
Palavras que possuem
outra classificação
gramatical, mas,
eventualmente, é utilizada
como preposição.
"ante", "após",
"perante", "conforme",
"exceto", "mediante",
"segundo", "durante",
"através"
Exemplos:
Ante os problemas,
ele manteve a calma.
Durante o filme,
percebi um ruído
estranho.
Exceto o lápis azul,
todos os outros estão
perdidos.
Preposições Relacionais e Nocionais
Relacionais Nocionais
São preposições que introduzem funções
sintáticas de complemento. Estão nos
São preposições que não são exigidas
obrigatoriamente, mas estabelecem relação
de sentido.
A, ante, após, até, com, contra,
de, desde, em, entre, para, per,
perante, por, sem, sob, sobre,
trás.
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Objetos Diretos, Indiretos e Complementos
Nominais.
Ex.: Eu gosto de correr. (Preposição que:
Complementa o verbo) V.T.I.
Ex.: Você tem medo de cachorro.
(Preposição que complementa um nome).
Complemento Nominal;
Ex.: Estou desconfiado de você. (Locução
Adverbial
Ex.: Aquele é o fone de José. (Sentido de
posse)
Ex.: José tem um computador de 2 TB.
(Sentido de Qualidade).
Ex.: Canto de noite. (Sentido de Tempo)
Ex.: Ele cansou de esperar. (Sentido de
Causa)
Ex.: Concordo com palestras de direita.
União das preposições com outras classes morfológicas
“a” + Artigos → a + a, as, o, os = à, às, ao, aos.
“a” + Pronomes demonstrativos → a + aquele, aquela, aquilo = àquele, àquela, àquilo.
“a” + Advérbios → a + onde = aonde.
“em” + Artigos → em + o, a, as, um, uns, uma, umas = no, na, nas, num, nuns, numa, numas.
“em” + Pronomes pessoais → em + ele, ela, eles, elas = nele, nela, neles, nelas.
“em” + Pronomes demonstrativos → em + este, esse, aquele = neste, nesse, naquele.
“de” + Artigos → de + o, a, as, um, uns, uma, umas = do, da, das, dum, duns, duma, dumas.
“de” + Pronomes ele, ela, eles, elas = dele, dela, deles, delas.
“de” + Pronomes demonstrativos → de + este, esse, aquele = deste, desse, daquele.
“de” + Pronome indefinido → de + outro, outras, = doutro, doutras.
“de” + Advérbios → de + aqui = daqui; de + aí = daí; de + ali = dali; de + além = dalém.
“por” + Artigos → por + o, a, os, as = pelo, pela, pelos, pelas.
Locução Prepositiva
Formada por duas ou mais palavras que, unidas, formam uma preposição.
Ao encontro de: No sentido de ir ou se dirigir para algo ou alguém.
A fim de: Com o propósito ou objetivode.
A respeito de: Sobre, em relação a um assunto ou tema específico.
Ao redor de: Em torno de, cercando algo ou alguém.
Abaixo de: Em posição inferior, inferior a algo ou alguém.
Acima de: Em posição superior, superior a algo ou alguém.
Com respeito a: Com relação a, referente a algo ou alguém.
Devido a: Por causa de, em razão de algo.
Dentro de: No interior de, em um espaço delimitado.
Diante de: Em frente a, na presença de algo ou alguém.
De encontro a: Em sentido oposto, em confronto com algo ou alguém.
Em frente a: No lado oposto, em posição oposta a algo ou alguém.
Em meio a: No meio de, no contexto ou situação de algo.
Junto a: Ao lado de, próximo a algo ou alguém.
Por meio de: Através de, usando um meio ou instrumento para realizar
algo.
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Por trás de: Atrás de, na parte posterior de algo ou alguém.
Quanto a: Em relação a, no que diz respeito a algo ou alguém.
Preposição “entre”
Usar pronomes oblíquos tônicos, e não
retos.
Se o pronome for sujeito, é possível usar o
pronome reto.
Ex.: Não há mais nada entre mim e ti.
Ex.: Não se comprovou qualquer ligação
entre ti e ela.
Ex.: Não se comprovou qualquer ligação
entre eu e ela. (Errado)
Ex.: Entre eu jogar e você cantar, prefiro
jogar.
É possível utilizar o pronome reto após preposições acidentais ou palavras denotativas.
Ex.: Com raiva, mina mãe maltrata até eu.
Uso do “para eu” X Uso do “para mim”
•Usado quando o sujeito for seguido de um verbo no
infinitivo que indique uma ação.
•Ex.: Preciso cantar para eu relaxar.
“para eu”
•Usado para desempenhar função de complemento
em uma oração.
•Ex.: Cantar é muito difícil para mim. (Frase em
ordem direta).
“para mim”
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Morfologia II
Pronomes
Tem a função de representar ou acompanhar um substantivo.
Pronomes Adjetivos Pronomes Substantivos
Ocorre quando acompanham um
substantivo.
Ocorre quando substituem o substantivo.
Ex: Esse caderno é de José, aquele é de Maria.
Esse: Pronome demonstrativo Adjetivo. Aquele: Pronome Substantivo.
Pronomes Pessoais
União de Pronomes Oblíquos
Verbos terminados em: R, S, Z + O, A, OS, AS = LO, LA, LOS, LAS.
Ex.: Tento encantar a menina.
Ex.: Nós deixamos as meninas em casa.
Ex.: Irei pôr o animal na floresta.
Ex.: Fez a mágica acontecer.
Ex.: Tentou encantá-la.
Ex.: Nós deixamo-las em casa.
Ex.: Irei pô-lo na floresta.
Ex.: Fê-la acontecer.
Verbos terminados em: M, ÃO, ÃOS, ÕES, ÕE + O, A, OS, AS = NO, NA, NOS, NAS.
Ex.: Façam com que ela fale! Ex.: Façam-na falar!
Pessoas / Pronomes Retos e Oblíquos
Pessoas do Discurso Pronomes Retos Pronomes Oblíquos
1º Pessoa Sing.
2º Pessoa Sing.
3º Pessoa Sing.
1º Pessoa Plur.
2º Pessoa Plur.
3º Pessoa Plur.
Eu
Tu
Ele/Ela
Nós
Vós
Eles/Elas
Me, mim, comigo;
Te, ti, contigo;
Se, si, o, a, lhe,consigo;
Nos, conosco;
Vos, Convosco;
Se, si, os, as, lhes, consigo;
Pronomes Oblíquos
Átonos
•Me, te, se, lhe, o, a, nos,
vos.
•O, A, OS, A: usados
somente em objetos
diretos.
•ME, TE, SE, NOS, VOS:
Usados em Objetos
diretos e indiretos.
•LHES: Usado apenas em
objetos indiretos.
Pronomes Oblíquos
Tônicos
•Mim, ti, si, nós, vós, eles,
elas. Possuem função e
complemento e são
precedidos de preposição.
•Ex.: Não há nenhuma
acusação contra mim.
•Ex.: Ele carregava o
documento consigo.
Pronome Reto
•Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
•Os pronomes retos não
servem como
complemento direto,
salvo se for modificado
pelas palavras “só”,
“apenas” ou numeral.
•Ex.: Encontrei eles quatro
na saída.
•Ex.: Encontrei apenas ele
na festa.
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Pronomes Demonstrativos
Este, Esse, Aquele, Aqueloutro, isto, isso, aquilo, o, a, os, as, mesmo, própria, tal, tais...
P.D. em relação ao Tempo
Este, Esta, Isto: Esse, Essa, Isso: Aquele, Aquela, Aquilo:
Indicam Presente.
Ex.: Neste sábado tem cinema.
Ex.: Esta noite iremos jantar.
Indica passado recente.
Ex.: Esse sábado teve cinema.
Ex.: Essa noite foi inesquecível.
Passado ou futuro distante.
Ex.: Aquele passeio no ano
passado foi ótimo.
P.D. em relação ao Texto
Este, esta, isto: Esse, essa, isso: Aquele, Aquela, Aquilo:
Refere-se ao que será
mencionado.
Ex.: Estes foram os números do
sorteio: 1, 2, 3.
Já foi mencionado.
Ex.: Lápis, caderno, caneta,
bolsa, isso tudo está na lista do
colégio.
Apontam o antecedente mais
distante, já este, esta, isto,
apontam para o mais próximo.
Ex.: Marina e Maria são
bonitas, aquela é loira, esta é
morena.
P.D. em relação ao Espaço
Este, esta, isto: Esse, essa, isso: Aquele, Aquela, Aquilo:
Está perto do falante.
Ex.: Este caderno aqui no meu
colo é seu.
Está perto do ouvinte
Ex.: Lápis, caderno, caneta,
bolsa, isso tudo está na lista do
colégio.
Está longe do ouvinte e do
falante.
Ex.: Aquele caderno que está
no armário é do José.
Função Anafórica e Catafórica do Pronome
Anafórica Catafórica
Pronome retoma o que foi
mencionado antes. (Esse, Essa, Isso)
Ex.: Corro no sábado. Isso é certo
O que será mencionado. (Esta, Este,
Isto)
Ex.: O ladrão disse isto: corre
malandro.
•Em provas objetivas, CESPE/UNB e ESAF aceitam “esse” para se referir ao do meio, o
que não é previsto pela gramática.
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Pronomes Possessivos
Características
• Delimitam o substantivo a que se referem.
• Concordam com o substantivo que vem depois dele e não concorda com o
anterior.
• São acessórios ao substantivo, sendo adjunto adnominal.
Ex.: Comprei essa caneca por seu arco ser verde. Seu: concorda com o substantivo
(arco) Essa: Pronome Adjetivo.
Pronomes Indefinidos: Referem-se à terceira pessoa.
Pronomes Interrogativos
Possuem a finalidade de fazer interrogativas diretas (com ponto de interrogação) ou indiretas (Sem interrogação).
Diretas Indiretas
Ex.: Quantas pessoas moram na casa?
Ex.: Quem está ali?
Ex.: Qual é seu nome?
Ex.: O xerife perguntou o que estava fazendo
ali.
Ex.: Perguntei quem era José.
meu, teu, seu, nosso, sua, vosso, vossa.
muito, cada, vários, tudo, nada, outro,
alguém, ninguém, tanto.
•Certo e Bastante são pronomes indefinidos quando estiverem antes do substantivo.
Caso venham depois, serão adjetivos.
•Ex: Carlos tem bastante (muito) controle. / Carlos tem controle bastante.
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que, quem, qual, quais, quantos.
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Pronomes Relativos
Pronome relativo é um tipo de pronome que estabelece uma relação de dependência entre duas orações,
referindo-se a um termo anterior (antecedente) e introduzindo uma nova oração que desempenha uma função
sintática na frase. Os pronomes relativos são utilizados para evitar a repetição de palavras e contribuir para a
coesão e fluidez do texto. Pronomes relativos mais comuns são:
Cada um deles possui sua própria função e pode variar de acordo com o gênero, número e caso gramatical
do antecedente.
Pronome Relativo “Que”
O “que” faz referência a um termo anterior, podendo ser substituído por “o
qual”, “a qual”, “os quais”,“as quais”.
Exemplos
Encontrei o cachorro que (o qual)
mordeu você!
Que = Refere-se ao termo anterior
“cachorro”.
A caneta que você comprou é bonita
Que = Refere-se ao termo anterior
“caneta”.
Pronome Relativo Onde
Usado quando o termo antecedente designar lugar físico ou estático.
Pode ser substituído por “em que” e “no qual”.
Ex.: O restaurante onde como não é bom.
Ex.: Deixei de morar na cidade onde nasci.
Observação
Quando a frase não utiliza a indicação de lugar, não é possível utilizar o
pronome relativo “onde”. Como não indica lugar, o correto seria substituir
por em que ou no qual.
Ex.: Vi tudo isso em uma época onde (em que ou na qual) todos cantavam.
Pronome Relativo Aonde
Usado em verbo que pede a preposição “a” e transmite uma ideia de
movimento ou direção. Verbos: Chegar / Voltar / Comparecer/ Ir / Retornar.
Ex.: Você vai aonde?
Ex.: Você chegará aonde?
Observação
“Donde” é um pronome relativo usado quando se referir à procedência.
Ex.: A casa donde (de onde) cresceu era pequena.
que, quem, o qual, cujo, onde
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Pronome Relativo Quem
Refere-se a uma pessoa ou coisa personificada. É precedido por preposição
(Monossilábica ou não), quando possuir antecedente.
Ex.: Esse é o caderno a quem prezo como companheiro.
Ex.: A menina de quem você falou não estava aqui.
Observação
Os pronomes relativos quem e onde podem ser empregados de modo
absoluto, sem retomar ninguém.
Ex.: Moro onde não mora ninguém.
Ex.: Quem correu demais foi multado.
Pronome Relativo Cujo
• Indica posse;
• Não pode ser substituído por nenhum outro pronome relativo, pois a
frase perde a característica de posse;
• Vem entre dois substantivos;
• Não pode ser precedido de artigo. Ex.: Cuja a, cujo o.
• Pode vir antecedido de preposição. Ex.: É invejável a paz de cujos
benefícios...
• Deve concordar com a coisa possuída.
Regra: É adjunto adnominal
Ex.: Fui à festa cuja dona era Maria.
(Dona de quem? Da festa).
Ex.: Avistei a menina de cujas meias
você gostou. (Meias de quem? Da
menina.)
Exceção: É complemento nominal
É possível em frases em que o substantivo é abstrato.
Ex.: Os servidores cuja exoneração foi injusta, já retornaram.
(cuja exoneração = a exoneração dos servidores) (Exoneração é substantivo abstrato).
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Colocação Pronominal
Uso da Próclise
A próclise é utilizada, obrigatoriamente, no caso de:
➢ Orações ou palavras Negativas: Não, ninguém, nunca, nunca mais. Ex.: Nunca
mais o irei acompanhar.
➢ Pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos: que, quem, outro, tudo,
aquele, este. Ex.: Isso me lembra de José.
➢ Orações Interrogativas: Quem, qual, que. Ex.: Quem me perguntou isso?
➢ Advérbios ou Expressões Adverbiais: à noite, primeiramente, ontem, depois,
aqui, talvez, apenas. Ex.: Ontem me dediquei.
➢ Orações exclamativas ou Orações que exprimam desejo ou sentimento. Ex.:
Deus nos abençoe!
➢ Conjunções Subordinativas. Ex.: Conforme lhe disse, hoje não irei sair.
➢ Pronome entre preposição “em” e verbo no gerúndio. Ex.: Em se tratando de
bola, ele sempre está por lá.
➢ Formas verbais monossilábicas ou proparoxítonas. Ex.: Eu a vi quarta.
Observação
Caso exista um sujeito entre uma palavra atrativa e um pronome, ocorrerá atração.
Porém, caso ocorra uma intercalação, é possível a ênclise.
Ex.: Enquanto protestos violentos se espalham pelas ruas, eu sigo acreditando.
Ex.: Nunca, conforme José, se fizeram tantas moedas. (Fizeram-se)
Uso da Ênclise
A ênclise é utilizada no caso de:
➢ Verbo no imperativo afirmativo. Ex.: Sigam-nos e venceremos!
➢ Verbo que inicia a oração. Ex.: Dê-lhe muito dinheiro!
➢ Verbo apresentado no gerúndio (Desde que não possua preposição “em”, senão
será usada a próclise). Ex.: Despediu-se, beijando-me a face.
Uso da Mesóclise
A mesóclise é obrigatória no caso de:
Próclise
•Pronome Antes do verbo.
•Ex.: Não o quero aqui.
Ênclise
•Pronome Depois do
verbo.
•Ex.: Para começar,
joguem-lhes a bola.
Mesóclise
•Pronome no meio do
verbo.
•Ex.: Orgulhar-me-ei dos
meus filhos.
•Não se pode começar a oração com pronome oblíquo átono.
•Não pode usar pronome após verbo no particípio.
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➢ Verbo flexionado no futuro do presente ou do pretérito iniciando oração ou
após pausa marcada. Ex.: Dar-lhe-ei muito dinheiro!
Colocação Pronominal – Verbo no Infinitivo
Caso a locução verbal seja composta por V. Auxiliar + V. Principal (Infinitivo ou gerúndio), sem a existência
de palavra atrativa, será possível os seguintes casos:
Exemplos
Ex. 01: José me deixe sentar. (Pronome antes do V. Auxiliar).
Ex. 02: José deixe-me sentar. (Pronome após do V. Auxiliar).
Ex. 03: José deixe me sentar. (Pronome antes do V. Principal).
Ex. 04: José deixe sentar-me. (Pronome após do V. Principal).
Caso a locução verbal seja composta por V. Auxiliar + V. Principal (Infinitivo ou gerúndio), com a existência
de palavra atrativa, serão possíveis os seguintes casos:
Exemplos
Ex. 01: José não me deixe sentar. (Pronome antes do V. Auxiliar).
Ex. 02: José não deixe-me sentar. (Forma incorreta, pois é obrigatória a
próclise quando existir palavra atrativa).
Ex. 03: José não deixe me sentar. (Trata-se de uma próclise referente ao verbo
principal “sentar” – Correta).
Ex. 04: José não deixe sentar-me. (Trata-se de uma ênclise referente ao
verbo principal “sentar” – Correta).
Conjunções ou Síndetos ou Conectivos
A conjunção tem a função de conectar palavras, frases ou orações, estabelecendo relações de coordenação
ou subordinação entre elas. As conjunções são usadas para expressar diferentes tipos de relações, como adição,
oposição, causa, condição, finalidade, entre outras.
Conjunções Coordenadas
Conjunções que ligam palavras, frases ou orações com sentido completo, independentes,
que não precisam sintaticamente de conectivos, estando em um mesmo nível de
hierarquia sintática. Com isso, mesmo sem o conectivo essas orações continuam tendo
sentido.
Tipos de conjunções
Aditivas
Conjunções com sentido de adição: e, nem, mas também, como também,
além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto), bem como, não
só...como também/ mas também/ mas ainda, não só/ mas
também...senão, tampouco (nem).
Ex.: Não só toco violão, mas também violino. / Ela cantava e ele dançava.
Adversativas
Conjunções com sentido de oposição, compensação, retificação: mas,
porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, e
(sentido adversativo).
Ex.: Cantou, mas não pulou. / Corri, entretanto não ganhei.
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Alternativas
Conjunções com sentido de alternância ou escolha: ou...ou, ou, ora...ora,
já...já, quer...quer, seja...seja.
Ex.: Seja na varanda, seja no quarto, ele dormia do mesmo jeito.
Explicativas
Conjunções com sentido de Explicação: porque; pois (antes do verbo);
porquanto; que; já que; visto que; dado que; uma vez que; isto é; ou seja;
na verdade; a saber;
Ex.: Silêncio, pois quero ler. / Ele não sai porque está doente.
Conclusivas
Conjunções com sentido de conclusão: pois (posposta ao verbo), logo,
portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, destarte.
Ex.: Treinei muito, destarteganhei. / Estava alcoolizado, foi, pois,
multado.
Conjunções Subordinadas
Essas conjunções introduzem uma oração subordinada, que depende da oração
principal e desempenha uma função de complemento ou circunstância.
Tipos de conjunções
Conjunções
integrantes
Conectivos responsáveis por introduzir as orações substantivas. A
conexão dessas orações é feita normalmente pela conjunção “que” e
“se”.
Ex.: Eu espero (O. Principal) que ele venha amanhã (Or. Sub. Subst. Ob.
Direta).
Conjunções
Adverbiais
São utilizadas para estabelecer relações de circunstância ou condição
entre orações ou termos dentro de uma mesma oração. Elas indicam a
maneira, tempo, lugar, causa, finalidade, concessão, condição, entre
outras circunstâncias.
Ex.: Ele não saiu (O. Principal) porque estava doente (Or. Sub. Subst. Ob.
Direta).
Ex.: Embora estivesse cansado (Or. Sub. Subst. Ob. Direta), continuou
estudando (O. Principal).
Atenção: Em breve, você estudará mais a fundo sobre esse assunto!
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Morfologia III
Verbo
Consiste em uma palavra que pode ser conjugada em vários modos (Indicativo, Subjuntivo e
Imperativo), tempos (Passado, Presente e Futuro) e pessoas (1º, 2º e 3º pessoa do singular/plural),
podendo ter características de ação, fenômeno, estado ou qualidade.
Exemplos
Ex: José cantou muito. (Verbo de ação, Pretérito Perfeito do Indicativo, 3º
pessoa do Singular).
Ex: Chovia muito no verão. (Verbo de Fenômeno da Natureza, Pretérito
Imperfeito do Indicativo, Sujeito Inexistente).
Estrutura Verbal
Conjugação do Verbo
1ª Conjugação Verbos terminados em Ar (Cantar, Dançar, Pular).
2ª Conjugação
Verbos terminados em Er ou Or (Ver, Ter, Ler, Pôr,
Interpor)
3ª Conjugação Verbos terminados em Ir (Invadir, Fluir, Latir)
Verbo no Modo Indicativo
As ações exercidas pelos verbos são consideradas verídicas, certas, reais por ter acontecido, no presente,
ou acontecerem em um momento futuro. O Modo indicativo é dividido em:
Estrutura
Radical
É o responsável pela estrutura
matricial do verbo, aparecendo, em
regra, em todos os modos, tempos
e pessoas.
Eu Pulo, tu Pulas, ele
Pula, nós Pulamos, vós
Pulais, eles Pulam
(Radical: Pul-)
Vogal
Temática
É o elemento que faz a conexão
entre o radical e a desinência.
Nós cantávamos (V.T: a)
Tema É a soma do Radical mais a Vogal
Temática.
Nós cantávamos (Tema:
canta)
Desinência
Desinência Número-pessoal
Identifica se o verbo está na 1º, 2º
ou 3º pessoa do singular ou plural.
Eu Pulo (DNP: o (1º
pessoa do singular)
Desinência Modo-temporal.
Identifica o tempo e o modo que o
verbo se encontra.
Nós Cantávamos (DMT:
va (Pretérito Imperfeito
do Indicativo)
Presente
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Perfeito
Pretérito
Mais-que-
perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
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Presente do Indicativo
O presente do indicativo demonstra, principalmente, uma ação que se desenrola no exato instante
em que se descreve a ação. Também sinaliza uma ação habitual, uma atribuição do sujeito, um
estado constante de uma situação ou a veracidade científica dos eventos.
Exemplos
Ex.1: Minha tia vai à mercearia agora. (Eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós ides, eles vão)
Ex.2: Eu degusto maçã no desjejum. (Eu degusto, tu degustas, ele degusta, nós degustamos, vós
degustais...)
Ex.3: Eu necessito de seu auxílio neste instante preciso! (Eu necessito, tu necessitas, ele
necessita...)
Pretérito Imperfeito do Indicativo
No pretérito imperfeito, as ações verbais são descritas como ocorrendo em um passado contínuo,
sem uma indicação precisa de início ou fim. Esse tempo verbal é utilizado para expressar ações
habituais, estados duradouros ou eventos em andamento no passado.
Exemplos
Ex.1: Eu estudava todos os dias. (Eu estudava, tu estudavas, ele estudava, nós estudávamos, vós
estudáveis...)
Ex.2: Vocês comiam pizza toda sexta-feira. (Eu comia, tu comias, ele comia, nós comíamos, vós
comíeis...)
Ex.3: Nós íamos ao parque aos finais de semana. (Eu ia, tu ias, ele ia, nós íamos, vós íeis, eles iam)
Pretérito Perfeito do Indicativo
No pretérito perfeito, as ações verbais são expressas como acontecimentos finalizados que
ocorreram em um momento específico no passado. Esse tempo verbal é usado para descrever
eventos passados e concluídos.
Exemplos
Ex.1: Eu estudei para as provas ontem. (Eu estudei, tu estudaste, ele estudou, nós estudamos, vós
estudastes...)
Ex.2: Nós fomos ao cinema na sexta-feira passada. (Eu fui, tu fostes, ele foi, nós fomos, vós fostes,
eles foram)
Ex.3: Vocês comeram pizza no jantar de ontem. (Eu comi, tu comeste, ele comeu, nós comemos, vós
comestes...)
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo
No pretérito mais-que-perfeito, as ações verbais são expressas como acontecimentos finalizados que
ocorreram antes de outro evento passado no passado. É usado para indicar uma ação que já havia
sido concluída antes de outro evento no passado.
Exemplos
Ex.1: Ele chegara ontem à noite. (Eu chegara, tu chegaras, ele chegara, nós chegáramos, vós
chegáreis...)
Ex.2: Ela beijara depois da meia-noite. (Eu beijara, tu beijaras, ele beijara, nós beijáramos, vós
beijáreis...)
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Futuro do Presente do Indicativo
No futuro do presente, as ações verbais são expressas como acontecimentos que ocorrerão após o
momento atual, ou seja, em um momento posterior ao presente. É usado para descrever ações
futuras.
Exemplos
Ex.1: Eu estudarei para as provas amanhã. (Eu estudarei, tu estudarás,..., vós estudareis, eles
estudarão)
Ex.2: Ela viajará nas férias de verão. (Eu viajarei, tu viajarás, ele viajará, nós viajaremos, vós
viajareis...)
Futuro do Presente do Indicativo
No futuro do pretérito, as ações verbais são expressas como eventos que ocorreriam no passado
em relação a um ponto de referência também no passado. Esse tempo verbal é usado para indicar
ações hipotéticas, possibilidades ou suposições em relação a um momento passado específico.
Exemplos
Ex.1: Eu estudaria mais se tivesse tempo. (Eu estudaria, tu estudarias,..., vós estudaríeis, eles
estudariam)
Ex.2: Ela viajaria para o exterior se ganhasse na loteria. (Eu viajaria, tu viajarias,..., nós
viajaríamos...)
Ex.3: Nós iríamos ao concerto se tivéssemos ingressos. (Eu iria, tu irias, ele iria, nós iríamos, vós
iríeis, eles iriam)
Modo Subjuntivo
É usado para expressar dúvida, incerteza, desejo, condição, hipótese, probabilidade. Ex.: José teria
cantado na sexta, se não tivesse caído na quarta.
Presente do Subjuntivo
No presente do subjuntivo, as ações verbais são expressas como desejos, possibilidades, dúvidas,
incertezas, hipóteses ou condições presentes. Esse tempo verbal é utilizado para indicar ações que
estão relacionadas a uma situação que não é realidade ou certeza, mas sim uma especulação.
Exemplos
Ex.1: Desejo que ela encontre a felicidade que procura. (Que eu encontre, que tu encontres, que
ele encontre, que nós encontremos, que vós encontreis, que eles encontrem.)
Ex.2: Torço para que eles alcancem seus objetivos profissionais. (Que eu alcance, que tu alcances,
que ele alcance, que nós alcancemos, que vós alcanceis, que eles alcancem.)
Presente do
Subjuntivo
Pretérito
Imperfeito do
Subjuntivo
Futuro do
Subjuntivo
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