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2 
Sumário 
Fonema e Letra ....................................................................................................................................................... 3 
Formação de Palavras ........................................................................................................................................... 8 
Uso do Hífen e Estudo das Palavras .................................................................................................................. 11 
Morfologia I ........................................................................................................................................................... 20 
Morfologia II .......................................................................................................................................................... 32 
Morfologia III ......................................................................................................................................................... 40 
Análise Sintática ................................................................................................................................................... 55 
Orações Coordenadas e Subordinadas ............................................................................................................. 67 
Pontuação ............................................................................................................................................................. 77 
Concordância Verbal e Nominal ......................................................................................................................... 84 
Regência Verbal e Nominal ............................................................................................................................... 100 
Crase .................................................................................................................................................................... 117 
Coesão e Coerência ........................................................................................................................................... 122 
Semântica ............................................................................................................................................................ 129 
Tipologia Textual ................................................................................................................................................ 144 
Figuras de Linguagem ....................................................................................................................................... 157 
Variação Linguística .......................................................................................................................................... 166 
Manual de Redação Oficial ................................................................................................................................ 171 
 
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3 
Fonema e Letra 
 
 
Dígrafo 
É o encontro de 02 letras, vogais ou consoantes, formando um único som. 
Tipos de Dígrafos 
Dígrafos Vocálicos Nasais 
Am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. 
Ex.: Canta, Menta, Penta, Monstro, Panda, Campeiro. 
Dígrafos Consonantais 
Ch, Gu, SS, RR, SC, SÇ, XC, XS, Lh, Qu, Nh. 
Ex.: Chuva, Chave, Passo, Carro. 
Dígrafos separáveis 
RR, SS, SC, SÇ, XC, XS. 
Ex.: Car-re-ta, Pas-sa-do, Nas-ci-men-to, Cres-ça, Ex-ce-ção, Ex-sol-ver. 
Separação Silábica 
Para ocorrer a separação silábica, é necessário que cada sílaba tenha uma única vogal. 
Classificação quanto ao número de sílabas 
Monossílabas 
Palavras formadas por apenas uma sílaba. 
Ex.: Pá, pé, fé, pó, tem, em; 
• As monossílabas podem ser: 
➢ Tônicas: Palavras formadas por apenas uma sílaba que possuem significado 
próprio, estando isolados ou conectados em uma frase. São acentuados os 
monossílabos tônicos terminados em A, E, O (Pá, Pé, Pó, Pás, Pés, Pôs) e os 
ditongos abertos éu, éi, oi (Céu, Dói, Véu). Ex.: Há, lá, só, pó, pá. 
➢ Átonas: Palavras formadas por apenas uma sílaba que são pronunciadas de 
uma forma mais fraca em relação aos monossílabos tônicos. Ex.: um, os, me. 
Dissílabas 
Palavras formadas por duas sílabas. 
Ex.: ci-pó, ca-fé, so-fá. 
Trissílabas 
Palavras formadas por três sílabas. 
Ex.: car-tei-ra, ca-fu-né, mer-ca-do, Ár-vo-re. 
Polissílabas 
Palavras formadas por quatro ou mais sílabas. 
Ex.: Je-ru-sa-lém, Ma-ra-cu-já, Es-cu-ri-dão. 
O que significa Fonema e Letra?
•Fonema: Menor unidade sonora capaz de estabelecer diferenças entre palavras distintas
dentro de uma língua específica.
•Letra: É a representação gráfica de um som. É o símbolo visual.
•Ex.: A palavra “FLUXO” possui 5 letras. Porém, é composta por 6 fonemas, pois, em voz, o 
“X” possui o som de “KS”, ficando “FLUKSO”.
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4 
 
 
Encontro Consonantal 
Trata-se da união de consoantes no mesmo vocábulo. O Encontro Consonantal pode ocorrer: 
Tipos de Encontro Consonatal 
Perfeito 
Duas consoantes com sons independentes em uma mesma sílaba. 
Ex.: Cla-ro; Pra-to; Tra-to; Blu-sa; Pla-ne-ta. 
Imperfeito 
Duas consoantes com sons independentes em sílabas separadas, mas vizinhas. 
Ex.: Car-ta; Par-to; De-ter-mi-na-do; Car-ní-vo-ro; Ser-vo. 
 
Dígrafos 
É o encontro de 02 letras, vogais ou consoantes, formando um único som. 
Exemplos 
A palavra “Prato” possui um encontro consonantal (Pr). 
A palavra “Chave” possui um dígrafo (“Ch” com som de “X”). 
 
Encontros Vocálicos 
Consiste no encontro de vogais em uma palavra. Essas vogais encontram-se dentro de uma mesma sílaba 
ou separadas, porém uma ao lado da outra. Exemplo: Pe-rí-o-do, Mis-té-rio. 
Tipos de Encontros Vocálicos 
Ditongo 
É o encontro de uma Semivogal e uma vogal na mesma sílaba. 
Ex.: Mis-té-rio, Ar-má-rio, Céu, Cha-péu, Mó-veis. 
O ditongo pode ser: 
➢ Ditongo Crescente (SV + V): acompanhado por uma Semivogal (vogal 
pronunciada com menor intensidade) + Vogal (maior intensidade). Ex.: Mis-
té-rio, Ar-má-rio, Sé-rie, mé-dio, á-gua. 
➢ Ditongo Decrescente (V + SV): acompanhado por uma Vogal (vogal 
pronunciada com maior intensidade) + Semivogal (menor intensidade). Ex.: 
Céu, cha-péu, A-zei-te. 
➢ Ditongo Nasal: pronunciado por uma vogal nasal (como "ã", "õ", "ĩ", "ũ") 
seguida por uma vogal oral (como "a", "e", "i", "o", "u"). São duas letras que 
formam dois sons (Diferente do Dígrafo que forma apenas um som). Ex.: 
Chegam (Chegãu), Cão (Cãu). 
Tritongo 
(SV + V + SV): É o encontro de uma vogal entre duas semivogais. Ex.: U-ru-guai, I-
guais, Sa-guão, De-sá-guem. 
 Palavras formadas com as letras “eio” não são tritongos, mas sim ditongo 
decrescente “ei” + vogal “o”. Ex.: Es-can-tei-o; Fei-o, Chei-o. 
• Prefixos Bis, Dis, Sub, Cis, Trans, Super, Ex, Inter + Consoante = Sílaba Separada.
Ex.: Bis-ne-to; Sub-li-mi-nar; Sub-li-nhar; Cis-pla-ti-no; Dis-cor-dar.
• Prefixos Bis, Dis, Sub, Cis, Trans, Super, Ex, Inter + Vogal = Consoante se une a
vogal. Ex.: Bi-sa-vó; Su-pe-ra-do
Importante!
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5 
Hiato 
(V + V): É o encontro de duas vogais em sílabas separadas. Ex.: Pe-rí-o-do, pa-í-
ses, sa-ú-de. 
 
 
 
Acentuação das Palavras 
A acentuação das palavras leva em consideraçãoPortuguês – Esquemas e Resumos 
 
 
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43 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 
O pretérito imperfeito do subjuntivo é uma ação verbal que apresenta possibilidades e desejos, 
estando a ação condicionada por outra. É expresso pelas desinências –sse, -sses, -ssemos, -sseis, -
ssem. 
Exemplo 
Ex.1: Eu me sentiria mais tranquilo se tivéssemos mais tempo. (Se eu tivesse, se tu tivesses, se ele 
tivesse, se nós tivéssemos, se vós tivésseis, se eles tivessem.) 
 
Futuro do Subjuntivo 
O Futuro do Subjuntivo é um tempo linguístico que aponta para a ocorrência de uma ação no futuro. 
Ele manifesta a viabilidade de algo ocorrer em breve e frequentemente é utilizado com a expressão 
"quando". 
Exemplos 
Ex.1: Quando vocês tiverem a resposta, me avisem. (Quando eu tiver, quando tu tiveres, quando 
ele tiver, quando nós tivermos, quando vós tiverdes, quando eles tiverem.) 
Ex.2: Quando ela souber a verdade, ficará surpresa. (Quando eu souber, quando tu souberes, 
quando ele souber, quando nós soubermos, quando vós souberdes, quando eles souberem.) 
 
Modo Imperativo 
É uma forma verbal utilizada para expressar ordens, pedidos, conselhos, sugestões, solicitações e 
instruções diretas. É empregado quando se deseja transmitir uma ação de maneira assertiva e incisiva. 
 
Existem duas formas de imperativo em português: o imperativo afirmativo, que expressa uma ação a ser 
realizada, e o imperativo negativo, que expressa uma ação a ser evitada. 
 
Dica para Verbos no Imperativo 
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo 
Sem a 1º Pessoa do Singular Sem a 1º Pessoa do Singular 
2º Pessoa do Sing. do Pres. Ind. (Sem o “S”) 2º Pessoa do Sing. do Pres. Subj. (Com o “S”) 
3º Pessoa do Sing. do Pres. Subj. 3º Pessoa do Sing. do Pres. Subj. 
1º Pessoa do Plural do Pres. Subj. 1º Pessoa do Plural do Pres. Subj. 
2º Pessoa do Plural do Pres. Ind. (Sem o “S”) 2º Pessoa do Plural do Pres. Subj. (Com o “S”) 
3º Pessoa do Plural. do Pres. Subj. 3º Pessoa do Plural. do Pres. Subj. 
 
Conjugação – Verbo Preferir Conjugação – Verbo Preferir 
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo 
Eu Prefiro Que Eu Prefira 
Tu Preferes Que Tu Prefiras 
Ele Prefere Que Ele Prefira 
Nós Preferimos Que Nós Prefiramos 
Vós Preferis Que Vós Prefirais 
Eles Preferem Que Eles Prefiram 
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44 
Modo Imperativo – Verbo Preferir 
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo 
Sem a 1º Pessoa do Singular Sem a 1º Pessoa do Singular 
Prefere Tu Não Prefiras Tu 
Prefira Você. Não Prefira Você 
Prefiramos Nós Não Prefiramos Nós 
Preferi Vós Não Prefirais Vós 
Prefiram Vocês Não Prefiram Vocês 
 
Correlações Verbais 
Futuro do Presente correlacionado com tempo 
no Presente ou Futuro do Presente do Ind. ou 
Subj. 
Presente do Subjuntivo correlacionado com 
Presente do Indicativo 
 (Pres. Ind.) 
Ex.: José fala que cantará no bar. 
 (Fut. Pres.) 
 
 (Fut. Ind.) 
Ex.: Levantarei o que vier. 
 (Fut. Sub.) 
 
 (Pres. Subj.) 
Ex.: Aonde quer que Maria vá, José a levará no 
olhar... (Fut. 
Ind.) 
 (Pres. Ind.) 
Ex.: Eu prometo que não canto mais. 
 (Pres. Ind.) 
 
(Pres. Subj.) 
Ex.: Aonde quer que Maria vá, José a leva no 
olhar.. 
 (Pres. Ind.) 
Pretérito Perfeito do Indicativo correlacionado 
com Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 
correlacionado com Futuro do Pretérito do 
Indicativo 
 
 (Pret. Perf. Ind.) 
Ex.: Mandei que ele cantasse no palco. 
 (Pret. Imperf. Subj.) 
 
 (Pret. Imp. Subj.) 
Ex.: Se ele cantasse, eu aplaudiria. 
 (Fut. Pret. Ind.) 
Pretérito Perfeito do Indicativo correlacionado com Pretérito Imperfeito do Indicativo 
 (Pret. Perf. Ind.) 
Ex.: Quando eu pedi Maria em casamento, ela dançava em Moscou. 
 (Pret. Imperf. Ind.) 
 
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Tempos Compostos 
Pretérito Perfeito Composto do Indicativo 
Formação: Ter ou Haver (Presente do Indicativo) + Verbo no Particípio. 
Ex.: Camila tem praticado bastante. 
Ex.: Tu tens cantado muito. 
Observação 
Consiste na indicação de uma ação recorrente (repetida) ocorrida no passado, durando até o 
presente. 
 
Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo 
Formação: Ter ou Haver (Pretérito Imperfeito do Indicativo) + Verbo no Particípio. 
 Ex.: Nós tínhamos corrido no último sábado. 
 (Corrêramos – Mesma correlação com o tempo composto) 
 
Ex.: Maria tinha cantado muito. 
 (Cantara – Mesma correlação com o tempo composto) 
 
Futuro do Presente Composto do Indicativo 
Formação: Ter ou Haver (Futuro do Presente do Indicativo) + Verbo no Particípio. 
Ex.: Quando eu chegar, ela já terá cantado. 
 
Futuro do Pretérito Composto do Indicativo 
Formação: Ter ou Haver (Futuro do Pretérito do Indicativo) + Verbo no Particípio. 
Ex.: José teria cantado na sexta, se não tivesse caído na quarta. 
 
Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo 
Formação: Ter ou Haver (Presente do Subjuntivo) + Verbo no Particípio. 
Ex.: Maria deseja que José tenha treinado bastante, para correr bem. 
 
Futuro Composto do Subjuntivo 
Formação: Ter ou Haver (Futuro do Subjuntivo) + Verbo no Particípio. 
Ex.: Quando Joana tiver finalizado os estudos, João correrá na praça. 
 
Infinitivo Pessoal Composto 
Formação: Ter ou Haver (Infinitivo Pessoal Simples) + Verbo no Particípio. 
Ex.: Para você ter ganhado a corrida, precisou de muito treino. 
 
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Verbos Nominais 
 
 
 
Infinitivo 
Infinitivo impessoal: Não é flexionado em número e pessoa. É usado em construções 
impessoais, onde não há um sujeito definido na oração. 
Ex.: É bom cantar todos os dias. (Quem cantar? Não há sujeito para concordar!) 
Infinitivo pessoal: Ocorre flexão verbal em número e pessoa, de acordo com o sujeito. 
Ex.: É bom cantarmos todos os dias. (Sujeito explícito na desinência -mos = nós; o 
infinitivo concorda com ele!) 
Composto 
Aqui estão alguns exemplos de verbos no particípio: 
➢ Com tempos compostos: 
Ex.: Eu tenho estudado bastante. (particípio do verbo "estudar"); 
Ex.: Ela tinha terminado o trabalho. (particípio do verbo "terminar"); 
➢ Em construções passivas: 
Ex.: O livro foi escrito pelo autor renomado. (particípio do verbo "escrever") 
Ex.: A casa foi vendida rapidamente. (particípio do verbo "vender") 
➢ Como adjetivo verbal: 
Ex.: O filme premiado foi aplaudido de pé. (particípio do verbo "aplaudir") 
Gerúndio 
O gerúndio pode ser utilizado de diversas maneiras na língua portuguesa, como: 
➢ Forma verbal contínua: 
Ex.: Estou estudando para a prova. / Ela está lendo um livro interessante. 
➢ Ação simultânea: 
Ex.: Enquanto você estava falando, eu estava pensando. / Dançando, eles se 
divertiam na festa. 
➢ Ação em progresso: 
Ex.: Ela está escrevendo um e-mail importante. / Estou preparando o jantar agora. 
➢ Expressão de atividades habituais: 
Ex.: Todos os dias, eu saio correndo de casa. / Sempre cantando, ele trabalhava no 
jardim. 
➢ Expressão de Condição: 
Ex.: Estudando o livro, poderá sairpara passear. (Se estudar o livro, poderá passear). 
➢ Expressão de Causa: 
Ex.: Treinando ano após ano, conquistou a medalha de ouro. (Conquistou a medalha 
de ouro porque treinou ano após ano). 
Infinitivo
•O infinitivo é uma forma 
verbal que expressa a 
ação do verbo de 
maneira geral, sem 
indicar tempo, modo ou 
pessoa. 
Particípio
•O particípio é uma forma 
verbal utilizada para 
expressar ação concluída
ou estado resultante de 
uma ação.
Gerúndio
•O gerúndio é uma forma 
verbal que expressa uma 
ação em progresso, ou 
seja, uma ação que está 
acontecendo no 
momento da fala ou em 
um período de tempo 
contínuo. O gerúndio é 
formado pelo radical do 
verbo acrescido da 
terminação -ndo.
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Verbos Transitivos 
São verbos que exigem um complemento para que o sentido se torne completo. Os verbos transitivos podem ser: 
 
Verbo Transitivo 
Direto (VTD) 
Verbo que exige um complemento sem preposição. Esse 
complemento é chamado de objeto direto (OD). 
Ex.: A gerontologia é a ciência que estuda a velhice. 
(Estuda o quê? O.D: a velhice.) 
Verbo Transitivo 
Indireto (VTI) 
Verbo Transitivo Indireto (VTI): Verbo que exige um 
complemento com preposição. Esse complemento é 
chamado de objeto indireto (OI). 
Ex.: Os ministros gostam de sopa. (O verbo gostar exige a 
preposição “de”. Gosta de que? Sopa.) 
Verbo Transitivo 
Direto Indireto 
(VTDI) 
Verbo que exige dois complementos, um com preposição 
e outro sem. Esses complementos são chamados de objeto 
direto (OD) e objeto indireto (OI). 
Ex.: Jó perguntou à Maria o assunto de Física. 
OD: Perguntou o quê? → O assunto de Física. / 
OI: Perguntou a quem? → a Maria. 
 
Verbo Intransitivo 
Verbos que possuem o significado completo, não precisando de complemento verbal (OD ou OI). 
Ex.: Ocorreram dois acidentes na cidade. 
 VI Sujeito 
Ex.: Existem jogadores que não sabem jogar. 
 VI Sujeito 
 
Verbos Intransitivos que pede Preposição “Em” 
Não é possível a preposição “a”, apenas “em”. Utiliza-se “onde” e não “aonde”. 
Verbos: Morar; Residir; Situar-se; Estabelecer-se. 
Ex.: Ela mora em Fortaleza. Ela reside onde? Maria reside em Floriano. 
 
Verbos Intransitivos que pedem a preposição “a” 
Verbos: Chegar / Voltar / Comparecer / Ir / Retornar 
Ex.: A sala a que comparecemos estava suja. 
 
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Classificações dos Verbos 
Os verbos possuem diversas classificações. Nesse material, iremos apresentar para você as principais 
classificações e terminações que possuem alto potencial de cair em prova. 
 
Verbos Impessoais 
São aqueles que não têm um agente específico. Em outras palavras, eles fazem parte de 
uma oração sem sujeito. Os verbos impessoais são sempre conjugados na terceira pessoa 
do singular. 
Haver 
Haver é um verbo impessoal quando no sentido de “Existir” e 
“Ocorrer” ou “Acontecer”. Dessa forma, não existirá sujeito, mas 
apenas objeto direto. 
Ex.: Houve dois acidentes na cidade. 
 VTD O.D 
Ex.: Há jogadores que não sabem jogar. 
 VTD O.D 
Obs: Ocorrer/Existir são verbos intransitivos, ou seja, não 
possuem complemento verbal (OD/OI). 
Ex.: Ocorreram dois acidentes na cidade. 
 VI Sujeito 
Os que expressam 
fenômenos da 
natureza e indicação 
de tempo. 
Tempo decorrido: Faz (há) 5 anos que não tomava coca. 
Chover: Está chovendo muito hoje. 
Fazer: Faz frio no inverno. 
Trovejar: Trovejou durante a noite toda. 
Anoitecer: Anoitece mais cedo no inverno. 
 
Verbos Unipessoais 
Verbos que são conjugados apenas na terceira pessoa do singular ou do plural. Esses 
verbos, normalmente, apresentam ações ou vozes dos animais ou expressam necessidade 
ou sensação em orações subordinadas. 
Exemplos 
Miar: O gato miou para comer. 
Latir: Os cachorros latiram para assustar o ladrão. 
Convém: Convém treinar mais para ser aprovado. 
Consta: Consta que houve um aumento nos preços. 
Verbos 
Impessoais
Verbos 
Unipessoais
Verbos 
Auxiliares
Verbos de 
Ligação
Verbos 
Regulares
Verbos 
Irregulares
Verbos 
Anômalos
Verbos 
Defectivos
Verbos 
Vicários
Verbos 
Pronominais
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Verbos Auxiliares 
São verbos se juntam ao verbo principal, tendo a função de inserir um sentido a mais ao 
verbo principal. Em uma locução verbal, o verbo auxiliar pode ser flexionado em número, 
pessoa, tempo e modo, concordando com o sujeito. Já o verbo principal é apresentado em 
forma nominal (infinitivo, particípio ou gerúndio). 
Exemplo 
José queria assistir à novela. / Antônio deve ir embora. / Eles podem cantar sozinhos. 
 V. Aux. V. Prin. V. Aux. V. Prin. V. Aux. V. Prin. 
 
Verbos de Ligação 
Verbos que conectam o sujeito e as suas características (Predicativo do Sujeito). São 
considerados verbos de ligação: Ser, estar, ficar, continuar, permanecer, andar (sentido de 
estar), tornar-se. 
Exemplos 
Ex.: Maria está bonita; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.: José continua doente; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.: José ficou calado. 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
 
Verbos Regulares 
São aqueles em que o seu radical não sofre alterações, sendo regular durante toda 
conjugação. Perceba que o radical “cant” do verbo “cantar” não modifica. 
Exemplo 
Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantastes, eles cantaram. 
 
Verbos Irregulares 
São aqueles em que o seu radical sofre alterações, sendo irregular durante parte da 
conjugação. Perceba que os radicais do verbo “dizer” e “caber” se modificam durante a 
conjugação. 
Exemplo 
Eu digo, tu dizes, ele diz... (Presente Ind.) / Eu disse, tu disseste, ele disse... (Pret. Perfeito) 
 
Verbos Anômalos 
São aqueles em que o seu radical se desfaz por completo. Como principais verbos temos o 
“ir” e o “ser”. 
Exemplo 
Conjugação do verbo ir (Presente do Indicativo): Eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós 
ides, eles vão. 
Conjugação do verbo ser (Pretérito Imperfeito): Eu era, tu eras, ele era, nós éramos, vós 
éreis, eles eram. 
 
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Verbos Defectivos 
São aqueles que não possuem uma conjugação completa, ou seja, não é possível conjugá-
los em todas as pessoas. São considerados verbos defectivos: abolir, banir, colorir, 
computar, delir, explodir, ruir, exaurir, demolir, feder, precaver, reaver, aturdir, bramir, 
esculpir, extorquir. 
 
Verbos Vicários 
Verbo que substitui um verbo ou locução verbal que já foi mencionada, mantendo a ideia 
original da frase. Funcionam como uma espécie de sinônimo do verbo a que fazem 
referência, apresentados, normalmente, pelos verbos ser e fazer. 
Exemplo 
Ex.: José já não dança tanto como dançava antigamente. 
Ex.: José já não dança tanto como fazia antigamente. 
 (dançava) 
 
Verbos Regulares 
São aqueles em que o seu radical não sofre alterações, sendo regular durante toda 
conjugação. Perceba que o radical “cant” do verbo “cantar” não modifica. 
Exemplo 
Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantastes, eles cantaram. 
 
Verbos Pronominais 
Verbo que é integrado com um pronome, não sendopossível ser conjugado de forma 
isolada. 
Exemplo 
abster-se, candidatar-se, indignar-se, apiedar-se, queixar-se, arrepender-se, refugiar-se, 
suicidar-se, atrever-se, estreitar-se, zangar-se. 
 
Verbos – Terminações Importantes 
Aqui iremos apresentar para você alguns verbos e terminações verbais relevantes para concursos públicos. 
Verbos terminados 
em “EAR” 
Normalmente são irregulares, pois acabam ganhando um 
“i” em determinadas conjugações. 
Ex.: Conjugação (Frear - Presente): Eu freio, tu freias, ele 
freia, nós freamos, vós freais, eles freiam. 
Verbos terminados 
em “IAR” 
Em regra, são regulares, existindo algumas exceções, sendo 
conjugadas com o mesmo modelo dos verbos terminados 
em “EAR”. 
Ex.: Conjugação (Enviar - Presente): Eu envio, tu envias, ele 
envia, nós enviamos, vós enviais, eles enviam. 
Exceções de Verbos terminados em “IAR”: Mediar, Ansiar, 
Remediar, Incendiar/intermediar, Odiar. 
Conjugação (Odiar - Presente): Eu odeio, tu odeias, ele 
odeia, nós odiamos, vós odiais, eles odeiam. 
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Vozes Verbais 
Tem a finalidade de apresentar a relação entre o sujeito e o verbo, podendo o sujeito ser agente ou 
paciente. As vozes verbais podem ser: 
 
Voz Ativa 
O sujeito pratica a ação, sendo o agente. 
 Suj. VTD OD 
Ex: O bombeiro salvou os cachorros. 
 Agente 
Voz Passiva 
O sujeito sofre a ação, sendo paciente. 
Voz Passiva Analítica – VPA 
Formação: Verbo Ser + Particípio. 
 
Suj. Paciente Agente da Passiva 
Ex: José foi derrubado por Antônio. 
Ser + Particípio 
Voz Passiva Sintética - VPS 
Formação: Verbo Transitivo Direto + SE. 
 
O “se” é Pronome Apassivador (PA) e 
não existe Objeto Direto, mas sim 
Sujeito Paciente. 
 VTD + SE Suj. Paciente 
Ex: Derrubou-se José. 
 PA 
Transformando Voz Ativa em Voz Passiva Analítica 
1º Passo: Identifique o tempo e modo verbal apresentado na voz ativa. 
 
Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação 
entre escritores de diferentes gerações. 
 
Sujeito: Harold Bloom. 
Verbo: descreve. (Presente do Ind. – 3º Pessoa) 
OD: as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações 
2º Passo: A voz passiva analítica é formada pelo verbo SER + Particípio. O verbo 
SER deve ficar no mesmo Tempo e modo verbal que o verbo da Voz Ativa, 
variando apenas a pessoa. 
Descreve = são descritas. 
3º Passo: O Complemento Verbal da Voz Ativa se torna sujeito paciente na voz 
passiva analítica e o sujeito da voz ativa se torna agente da passiva. 
 
As razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações são 
descritas por Harold Bloom. 
Sujeito Paciente: As razões que marcam a relação entre escritores de diferentes 
SER + Particípio: são descritas. 
Agente da Passiva: por Harold Bloom. 
Observações 
• Na Voz Passiva Sintética o agente da voz ativa desaparece. 
• Se há PA não há OD, mas sim sujeito paciente. 
• O verbo deve concordar com o sujeito paciente. 
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Voz Reflexiva 
O sujeito sofre e pratica a ação ao mesmo tempo. 
 Suj VTD 
Ex.: José se cortou com o vidro. 
 OD 
 
Voz Recíproca 
Os sujeitos praticam a ação simultaneamente. 
Ex.: Os empresários se cumprimentaram na festa. 
 
Conjugação de alguns verbos importantes 
 
Conjugação – Verbo Ser 
Indicativo 
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito 
Eu sou Eu fui Eu era 
Tu és Tu foste Tu eras 
Ele é Ele foi Ele era 
Nós somos Nós fomos Nós éramos 
Vós sois Vós fostes Vós éreis 
Eles são Eles foram Eles eram 
Pretérito Mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito 
Eu fora Eu serei Eu seria 
Tu foras Tu serás Tu serias 
Ele fora Ele será Ele seria 
Nós fôramos Nós seremos Nós seríamos 
Vós fôreis Vós sereis Vós seríeis 
Eles foram Eles serão Eles seriam 
Subjuntivo 
Presente Pretérito Imperfeito Futuro 
Que eu seja Se eu fosse Quando Eu for 
Que tu sejas Se tu fosses Quando Tu fores 
Que ele seja Se ele fosse Quando Ele for 
Que nós sejamos Se Nós fôssemos Quando Nós formos 
Que vós sejais Se Vós fôsseis Quando Vós fordes 
Que eles sejam Se Eles fossem Quando Eles forem 
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Conjugação – Verbo Ir 
Indicativo 
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito 
Eu vou Eu fui Eu ia 
Tu vais Tu foste Tu ias 
Ele vai Ele foi Ele ia 
Nós vamos Nós fomos Nós íamos 
Vós ides Vós fostes Vós íeis 
Eles vão Eles foram Eles iam 
Pretérito Mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito 
Eu fora Eu irei Eu iria 
Tu foras Tu irás Tu irias 
Ele fora Ele irá Ele iria 
Nós fôramos Nós iremos Nós iríamos 
Vós fôreis Vós ireis Vós iríeis 
Eles foram Eles irão Eles iriam 
Subjuntivo 
Presente Pretérito Imperfeito Futuro 
Que eu vá Se eu fosse Quando Eu for 
Que tu vás Se tu fosses Quando Tu fores 
Que ele vá Se ele fosse Quando Ele for 
Que nós vamos Se Nós fôssemos Quando Nós formos 
Que vós vades Se Vós fôsseis Quando Vós fordes 
Que eles vão Se Eles fossem Quando Eles forem 
 
Conjugação – Verbo Pôr 
Indicativo 
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito 
Eu ponho Eu pus Eu punha 
Tu pões Tu puseste Tu punhas 
Ele põe Ele pôs Ele punha 
Nós pomos Nós pusemos Nós púnhamos 
Vós pondes Vós pusestes Vós púnheis 
Eles põem Eles puseram Eles punham 
Pretérito Mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito 
Eu pusera Eu porei Eu poria 
Tu puseras Tu porás Tu porias 
Ele pusera Ele porá Ele poria 
Nós puséramos Nós poremos Nós poríamos 
Vós puséreis Vós poreis Vós poríeis 
Eles puseram Eles porão Eles poriam 
Subjuntivo 
Presente Pretérito Imperfeito Futuro 
Que eu ponha Se eu pusesse Quando Eu puser 
Que tu ponhas Se tu pusesses Quando Tu puseres 
Que ele ponha Se ele pusesse Quando Ele puser 
Que nós ponhamos Se Nós puséssemos Quando Nós pusermos 
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54 
Que vós ponhais Se Vós pusésseis Quando Vós puserdes 
Que eles ponham Se Eles pusessem Quando Eles puserem 
 
 
 
Conjugação – Verbo Intervir 
Indicativo 
Presente 
Pretérito Perfeito (2º Pessoa 
sempre com ste/stes) 
Pretérito Imperfeito (finais 
terminados com 
va/nha/ia/era) 
Eu intervenho Eu intervim Eu intervinha 
Tu intervéns Tu intervieste Tu intervinhas 
Ele intervém Ele interveio Ele intervinha 
Nós intervimos Nós interviemos Nós intervínhamos 
Vós intervindes Vós interviestes Vós intervínheis 
Eles intervêm Eles intervieram Eles intervinham 
Pretérito Mais-que-perfeito (-
ra) 
Futuro do Presente (-rei) Futuro do Pretérito (-ria) 
Eu interviera Eu intervirei Eu interviria 
Tu intervieras Tu intervirás Tu intervirias 
Ele interviera Ele intervirá Ele interviria 
Nós interviéramos Nós interviremos Nós interviríamos 
Vós interviéreis Vós intervireis Vós interviríeis 
Eles intervieram Eles intervirão Eles interviriam 
Subjuntivo 
Presente Pretérito Imperfeito Futuro 
Que eu intervenha Se eu interviesse Quando Eu intervier 
Que tu intervenhas Se tu interviesses Quando Tu intervieres 
Que ele intervenha Se ele interviesse Quando Ele intervier 
Que nós intervenhamos Se Nós interviéssemos Quando Nós interviermos 
Que vós intervenhais Se Vós interviésseis Quando Vós intervierdes 
Que eles intervenham Se Eles interviessem Quando Eles intervierem 
•Os verbos derivados do verbo “pôr” terãoas mesmas conjugações.
•Ex: Predispor: Eu Predisponho, Tu Predispões, Ele Predispõe...
•Ex: Dispor: Eu Disponho, Tu Dispões, Ele Dispõe...
•Ex: Propor: Eu Proponho, Tu Propões, Ele Propõe...
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Análise Sintática 
 
Qual a ordem natural de uma frase? 
Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos 
Exemplos 
Ex.: José gastou dinheiro ontem 
 Suj. + VTD + O.D + Adj. Adv. 
 
Ex.: Carlos gostou de dançar no baile 
 Suj. + VTI + O.I + Adj. Adv. 
 
Sujeito 
É o termo sobre o qual se faz uma declaração, expressa uma ação ou indica um estado. Em outras palavras, 
o sujeito é o ser ou coisa de quem se fala na oração. Ex.: O trabalhador da casa vendeu seu Ônix. 
 
Predicado 
É aquilo que se declara a respeito do sujeito. É o restante da frase após o sujeito. Ex.: O trabalhador da casa 
vendeu seu Ônix. 
Tipos de sujeitos: 
 
 
 
Sujeito 
Simples 
É formado por um núcleo. 
Ex.: O trabalhador da casa vendeu seu Ônix. 
Ex.: Mudaram as palavras do texto. 
Sujeito 
Composto 
É formado por dois ou mais núcleos. 
Ex.: José e Maria terminaram o namoro. 
Ex.: Café e chá são os meus passatempos 
preferidos. 
Obs.: O verbo se flexiona com o número e 
pessoa do núcleo do sujeito. 
Sujeito 
Oculto/Elíptico 
É o sujeito que não é declarado na oração, porém é determinado, pois é possível ser 
identificado. 
Ex.: Cantou bem. (Sujeito Oculto: Ela) 
Ex.: Dançamos juntos. (Sujeito Oculto: Nós) 
Sujeito Simples Sujeito Composto
Sujeito 
Oculto/Elíptico/ 
Desinencial
Sujeito 
Indeterminado
Pronome Oblíquo 
com Função de 
Sujeito Acusativo
Oração Sem Sujeito
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56 
Sujeito 
Indeterminado 
É o sujeito que não é possível 
identificar o agente da ação. 
3ª Pessoa do Plural, e o sujeito não for identificado. 
Ex.: Correram ontem à noite. (Sujeito Indeterminado). 
Existir V.T.I/V.I/V.L + SE e não existir nenhum sujeito explícito 
ou oculto na frase. 
Ex.: Precisa-se de ajuda. (Verbo Transitivo Indireto + SE) 
Ex.: Vive-se feliz no Ceará. (Verbo Intransitivo + SE) 
Obs.: Quando o sujeito é indeterminado e estiver sendo 
utilizada a partícula “se”, o verbo deve permanecer no 
singular. 
Obs.: Quando o verbo for transitivo direto, a partícula “se” 
será apassivadora e não existirá complemento, mas sim 
sujeito. 
Macete: Se há P.A não há O.D. 
Usar o infinitivo impessoal. 
Ex.: Andar com os sapatos limpos é importante. 
Pronome 
Oblíquo com 
Função de 
Sujeito 
Acusativo 
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as) desempenham função de sujeito quando estão 
dentro de um objeto direto oracional dos verbos: 
➢ Causativos: Deixar, Fazer, Mandar – Defama; 
➢ Sensitivos: Ver, Ouvir, Sentir – Vos. 
Ex.: Mandei a ir para casa. 
Ex.: Deixe-me cantar. 
Oração Sem 
Sujeito 
Fenômenos da Natureza 
Ex.: Ainda não amanheceu. 
Ex.: Chove em Brasília. 
Verbos: Ser/estar/fazer/haver/parecer 
impessoais no sentido de tempo ou estado 
ou fenômenos naturais. 
Ex.: Faz dois meses que não vou ao cinema. 
Ex.: Está frio em Brasília; 
Ex.: Parecia tarde, mas não era. 
Ex.: Há anos não cortava o cabelo. 
Verbo haver impessoal com sentido de 
“existir”, “ocorrer” ou tempo decorrido. 
(Verbo sempre fica no singular). 
Obs.: O Verbo “haver” no sentido de “Existir” 
ou “Ocorrer”, acaba contaminando o seu 
verbo auxiliar, quando em locução verbal, 
assim como os verbos em tempo decorrido. 
Obs.: Caso ocorresse a troca do verbo 
impessoal “haver” por “Existir” ou “Ocorrer”, 
a oração passaria a ter sujeito e o verbo seria 
intransitivo. 
 (Existem) 
Ex.: Há pessoas ali. 
 VTD + O.D 
 (Ocorreram) 
Ex.: Houve transtornos mentais maiores. 
 VTD + O.D 
Ex.: Deve Haver Cavalos e onças. 
Ex.: Deve ir para dois anos que não a vejo. 
Ex.: Existem pessoas ali. 
 V.I + Sujeito 
Ex.: Ocorreram transtornos mentais 
maiores. V.I + Sujeito 
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Objeto Direto - OD 
É o complemento do Verbo Transitivo Direto, sem a necessidade de uma preposição. 
Exemplos 
José comprou um carro. 
Sujeito + VTD + OD 
Joana pediu que ajudasse José. 
Joana pediu isto. 
Sujeito + VTD + O.S.S.O.D 
 
Tipos de OD 
OD Pleonástico: aparece a 
partir de um pronome que 
retoma um objeto direto já 
existente na oração. 
Ex.: Aquela menina, namorei-a no verão. 
 O.D. Pleonástico VTD + O.D 
Ex.: Os presentes, entreguei-os à aniversariante. 
 O.D. Pleonástico VTD + O.D 
OD Interno, Intrínseco, 
Cognato: A oração ganha 
um objeto direto que 
repete a ideia do verbo. 
Ex.: José viveu uma vida terrível. 
 VTD + O.D. Interno 
Ex.: José dormiu um sono terrível. 
 VTD + O.D. Interno 
OD Preposicionado: Ocorre 
quando o verbo é transitivo 
direto e por motivo de 
clareza, eufonia ou ênfase, 
utiliza-se a preposição. 
Pronome oblíquo for tônico. 
Ex.: Vendemos a nós mesmos. 
 VTD + O.D Prep. 
Quando o verbo indica sentimento ou 
manifestação e se pretende exaltar a 
pessoa ou o ser personificado a que a 
ação verbal se dirige. 
Ex.: Amar a Deus sobre todas as 
coisas. 
 VTD + O.D Prep. 
 
Ex.: Ele consolou aos amigos. 
 VTD + O.D Prep. 
Com o pronome relativo quem. 
Ex.: O rapaz a quem respeito é lindo. 
 O.D.Prep. VTD 
Indica parte ou fração. 
Ex.: Maria comeu da pizza (parte da 
pizza) 
 Sujeito VTD O.D.Prep. 
Quando se pretende evitar confusão 
entre sujeito e objeto. 
Ex.: A Abel matou Caim. 
 O.D Prep.+ VTD 
•1º Passo: Encontrar o Verbo que concorda com o sujeito;
•2º Passo: Encontrar o Sujeito;
•3º Passo: Encontrar complemento ou Adjunto.
Importante: Macete para fazer uma análise sintática 
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58 
Objeto Indireto - OI 
É o complemento do Verbo Transitivo Indireto, com a necessidade de uma preposição. Pronomes que 
podem ser Objeto Indireto: lhe, lhes, me te, se, nos, vos. 
Exemplos 
José precisa de Maria. 
Sujeito + VTI + O.I. 
Quem precisa, precisa de algo.. 
Enviei-lhe uma carta. (S.Oculto: Eu). 
VTDI + O.I + O.D. 
Quem envia, envia algo a alguém. 
 
Pleonástico 
O OI Pleonástico aparece a partir de um pronome 
que retoma um objeto indireto já existente na 
oração. 
Ex.: Aos clientes, o que lhes demos foram bombons. 
 O.I. Pleonástico O.I VTI 
Ex.: A mim ensinou-me tudo. 
 O.I.Pleo. VTI O.I 
 
Complemento Nominal 
 
 
 
 
Exemplos 
Ex.: Eles estão com medo de mim. 
 Subst. Abst. Pac. + C.N. 
Ex.: José tem orgulho da Tia. (Orgulho de quem?) 
 Subst. C.N 
Ex.: Maria estava consciente de tudo. (Consciente de quê?) 
 Adjetivo C.N 
Ex.: O técnico agiu favoravelmente aos jogadores. (Favorável a quê?) 
 Advérbio C.N 
 
Características
•Acompanhado sempre de preposição.
•O termo deve ser ligado a Substantivo Abstrato (o termo deve sofrer a ação (paciente)), 
Adjetivo ou Advérbio. 
•Substantivo Abstrato é aquele que apresenta (Sentimento; Ação; Qualidade; Estado e
Conceito);
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59 
Adjunto Adnominal 
 
 
ExemplosEx.: O proprietário da farmácia saiu. 
Subst.Concret .Adj. Adn. 
Ex.: Um sol intenso atingiu a praia bonita. 
A.A. N A.A. VTD A.A OD A.A. 
Sujeito: Um sol intenso 
um: adjunto adnominal 
sol: núcleo do sujeito 
intenso: adjunto adnominal 
Predicado: atingiu a praia bonita 
atingiu: verbo transitivo direto, núcleo do 
predicado 
objeto direto: a praia bonita 
a: adjunto adnominal 
praia: núcleo do objeto direto 
bonita: adjunto adnominal 
 
Complemento Nominal x Adjunto Adnominal 
O termo possui preposição? 
Sim Não 
Qual a classe do termo antecedente? Adjunto Adnominal 
Substantivo 
Concreto 
Adjetivo 
Advérbio Substantivo 
Abstrato 
Termo junto ao substantivo 
abstrato é agente 
Adjunto 
Adnominal 
Adjunto 
Adnominal 
Complemento 
Nominal 
Termo junto ao substantivo 
abstrato é paciente 
Complemento 
Nominal 
 
Predicativo do Sujeito 
É a caracterização atribuída ao sujeito. Em regra, ocorre por meio de um Verbo de Ligação (Ser, estar, ficar, 
continuar, permanecer, andar (sentido de estar), tornar-se). 
 
O Predicativo do Sujeito é uma característica transitória ou momentânea, ou seja, é algo temporário. Ex: 
Maria está bonita. (Está bonita, mas depois pode ficar feita). 
 
 
 
Características
•O termo pode ser ligado a Substantivo Concreto ou Abstrato, desde que pratique a ação, 
de posse, ou pertinência;
•Não precisa de preposição como o Complemento Nominal (C.N)
•O termo preposicionado pode ser substituído por um adjetivo equivalente.
•Nunca será um Adjunto Adnominal se a palavra estiver ligada a um adjetivo ou advérbio, 
pois será C.N.
•Não confundir predicativo do sujeito com Adjunto Adverbial. 4
•Para o verbo ser de ligação deve está ligado a um predicativo do sujeito, caso contrário
não será. Normalmente os verbos de ligação se tornam verbos intransitivos quando
estiverem ao lado de adjunto adverbial.5
•É possível na frase existir predicativo do sujeito sem o verbo de ligação. 6
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Exemplos 
Ex.1: Maria está bonita; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.2: José continua doente; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.3: José ficou calado. 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.4: Maria está na Europa; 
 Suj. V.I. Adj. Adv. 
Ex.5: Cássia entrou na sala de aula cansada. 
 Suj. V.I. Adj. Adv. Pred. Suj. 
Ex.6: Eu voltei maravilhado. 
 Suj. V.I. Pred. Suj. 
 
Predicativo do Objeto 
É a caracterização atribuída ao objeto por meio de verbos transobjetivos, que são aqueles que pedem 
objeto + predicativo. O Predicativo do Objeto é uma característica transitória ou momentânea, ou seja, é algo 
temporário. 
 
Exemplos 
Ex.: José deixou João triste. 
 Suj. V.T.D O.D. Pred. Obj. 
Ex.: José viu João triste. 
 Suj. V.T.D O.D. Pred. Obj. 
Ex.: João chamou-lhe de ingrato. 
 Suj. V.T.I O.I. Pred. Obj. 
Ex.: José gostou de Maria fantasiada. 
 Suj. V.T.I O.I. Pred. Obj. 
 
Predicado 
Predicado é o resto da oração tirando o sujeito. Tipos de Predicado: 
 
Predicado Nominal Predicado Verbal Predicado Verbo-Nominal 
É preciso existir: 
V.L + Pred. Suj. 
É preciso de verbo nocional, 
sem ser V.L. 
É preciso de um verbo sem ser V.L + 
Predicativo (Sujeito ou Objeto). 
Estrutura Estruturas Estruturas 
Suj. + V.L. + P.S. 
Suj. + V.I 
Suj + V.T.D + O.D. 
Suj + V.T.I + O.I 
Suj + V.I. + P.S 
Suj + V.T.D + O.D + P.O 
Suj + V.T.I + O.I + P.O 
Exemplos Exemplos Exemplos 
Ex.: Maria está bonita; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.: Maria está bonita; 
 Suj. Predicado Nominal 
Ex.: Maria anda bonita; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
Ex.: Maria anda bonita; 
 Suj. Predicado Nominal 
Ex.: Maria está na Europa; 
 Suj. V.I. Adj. Adv. 
Ex.: Maria está na Europa; 
 Suj. Predicado Verbal 
Ex.: José gostou de Maria. 
 Suj. V.T.I O.I. 
 Suj. Predicado Verbal 
 
Ex.: José gostou de Maria fantasiada. 
 Suj. V.T.I O.I. Pred. Obj. 
Ex.: José gostou de Maria fantasiada. 
 Suj. Predicado Verbo-Nominal 
 
 
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Vocativo 
É utilizando quando está chamando alguém. Sempre está entre vírgulas ou no início de frase com vírgula. 
 
Exemplos 
Ex.: José, apague a luz. 
 Vocativo 
Ex.: Maria, não leia isso! 
 Vocativo 
Ex.: Não lhe parece, caro leitor, que tais expressões... 
 Vocativo 
 
Aposto 
É utilizando para explicar, esclarecer ou resumir e não se confunde com Adjetivo, pois traz uma explicação 
e não uma qualidade. 
 
Aposto Explicativo: Aposto Especificativo 
Detalha algo, enumera, resume. O aposto vem entre 
vírgulas, parênteses ou travessões. 
Específica ou individualiza um termo genérico da 
oração. 
Ex.: Maria, a professora de matemática, faltou. 
 Aposto Explicativo 
Ex.: Comprei as frutas no mercado: uva, coco e pera. 
 Aposto Enumerativo 
Ex.: Fui à cidade do Rio de Janeiro. 
 Aposto Especificativo 
Obs: “do Rio de Janeiro” especifica o termo “cidade”. 
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Adjunto Adverbial 
Traz ideia de circunstância de tempo, modo, causa, meio, lugar, motivo. Pode ser representado por 
advérbio, locução ou oração. Tipos de Adjuntos Adverbiais: 
 
Afirmação: Com certeza, de fato, realmente, certamente, sim. (Ex.: Ele realmente está feliz). 
Negação: Jamais, nunca, de modo algum, não. (Ex.: José jamais irá conquistar Maria). 
Modo: rápido, devagar, depressa, educadamente, em silêncio, bem, mal. (Ex.: Ele desceu rápido). 
Causa: por, devido a, por causa de, porque. (Ex.: Ficou pobre porque gastou tudo). 
Lugar: em cima, em baixo, ali, fora, dentro, em, à esquerda, à direita, lá, aqui. (Ex.: O carro está ali). 
Tempo: ontem, tarde, em breve, à noite, durante, cedo, amanhã, agora. (Ex.: José cantará à noite). 
Intensidade: menos, intensamente, mais, muito, pouco, demais. (Ex.: Andou demais). 
Companhia: com, junto com. (Ex.: José caminhou com Maria). 
Dúvida: quiçá, provavelmente, quem sabe, talvez, porventura. (Ex.: É o maior da América, quiçá do mundo). 
Concessão: no entanto, embora, todavia, muito embora, ainda que. (Ex.: Adoeceu, mas foi à praia). 
Instrumento: com a colher, com o lápis, com a faca, de canivete. (Ex.: Ameaçou com a colher). 
Meio: a pé, de carro, de ônibus, de moto. (Ex.: Foi embora de carro). 
Condição: se, senão, caso. (Ex.: Se cantar, eu canto). 
Finalidade: para, a fim de. (Ex.: Abriu a janela para clarear). 
Assunto: Sobre, a respeito de. (Ex.: José não discute sobre religião). 
Exclusão: exceto, menos, salvo. (Ex.: Antônio e Maria foram à praia, menos José. 
Frequência: diariamente, habitualmente, sempre, todas as noites. (Ex.: Treina diariamente). 
Matéria: de, com, a partir de. (Ex.: A panela foi feita de barro). 
Conformidade: de acordo com, consoante, conforme. (Ex.: Consoante José, Maria estava doente). 
 
 
 
•Vale ressaltar que as orações subordinadas adverbiais exercem função de adjunto
adverbial.
Importante! 
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63 
Agente da Passiva 
Voz Passiva 
O sujeito sofre a ação, sendo paciente. 
Voz Passiva Analítica – VPA 
Formação: Verbo Ser + Particípio. 
 
Suj. Paciente Agente da Passiva 
Ex: Joséfoi derrubado por Antônio. 
Ser + Particípio 
Voz Passiva Sintética - VPS 
Formação: Verbo Transitivo Direto + SE. 
 
O “se” é Pronome Apassivador (PA) e não 
existe Objeto Direto, mas sim Sujeito 
Paciente. 
 VTD + SE Suj. Paciente 
Ex: Derrubou-se José. 
 PA 
 
Funções do “Que” 
 
“Que” como substantivo 
O “que” precisa estar acompanhado 
de um artigo definido ou indefinido e 
sempre vem acentuado. 
Ex.: Ela tem um quê de maldade. 
“Que” como Pronome 
Adjetivo 
O “que” pode ser indefinido, 
Interrogativo ou exclamativo. 
Ex.: Que drible foi sensacional! 
Exclamativo. 
Ex.: Que horas você vem? 
Interrogativo. 
“Que” como Pronome 
Relativo 
O “que” faz referência a um termo 
anterior, podendo ser substituído por 
“o qual”, “a qual”, “os quais”, “as 
quais”. 
Ex.: Encontrei o cachorro que 
mordeu você! (o qual) 
Que = Refere-se ao termo 
anterior “cachorro”. 
“Que” como Conjunção 
Integrante 
O “que” pode ser substituído por 
“Isto” ou “Isso”. 
Ex.: Havia dito que iria cantar. 
 isto 
“Que” como Preposição 
Acidental 
Ocorre quando o “que” seja 
substituível pela preposição “de” e 
estiver entre o verbo Ter ou haver e 
verbo no infinitivo. 
Ex.: Ela tem que fazer o dever. 
 (de) 
Estrutura: Ter/haver + que + 
Infinitivo. 
“Que” como Advérbio de 
modo e Intensidade 
É quando o “que” for possível ser 
substituído por um advérbio de 
intensidade ou modo. 
Ex.: Que feio o seu papel. 
 Muito 
 
“Que” como Partícula 
Expletiva ou de Realce 
Partícula expletiva é aquela que não 
possui função na oração. Nesse caso 
“que” pode ser retirado sem ocorrer 
alteração no sentido da frase. 
Ex.: Desde cedo que aguardava 
por vocês. Partícula Expletiva 
Ex.: Desde cedo aguardava por 
vocês. 
“Que” como Conjunção 
Conjunção Explicativa 
Ex.: Aqueça, que o jogo irá 
começar. (que=pois) 
Conjunção Alternativa 
Ex.: Que grite, que chore, não 
voltarei. 
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64 
Conjunção Aditiva Ex.: Ela grita que grita. 
Conjunção Consecutiva 
Ex.: Correu tanto que ficou 
cansada. 
Conjunção Temporal Ex.: No dia que cantou, errou. 
 
Como identificar a função sintática do “que” Pronome Relativo? 
O pronome relativo inicia orações adjetivas e retoma o elemento anterior, uma vez que desempenha uma 
função referencial e anafórica. Para determinarmos a função sintática do pronome relativo, é necessário direcionar 
nossa atenção ao termo ao qual ele faz referência e atribuir-lhe a mesma função sintática desse antecedente. 
 
“Que” com 
função de O.D 
Ex.: O carro que ganhei é azul. 
Primeira Etapa: Separar a oração adjetiva. 
Ex.: que ganhei 
Segunda Etapa: Substituir o “que” pelo termo anafórico. 
Ex.: Carro ganhei. 
Terceira Etapa: Deixar a frase na ordem direta e identificar a função sintática do “que”. 
Ex.: Eu ganhei o Carro. 
 Suj. VTD O.D 
O Pronome Relativo “que” é um O.D. 
“Que” com 
função de O.I 
Ex.: A menina a que me referi está doente. 
Primeira Etapa: Isolar 
Ex.: que me referi 
Segunda Etapa: Substituir pelo termo anterior 
Ex.: A menina me referi. 
Terceira Etapa: Colocar na Ordem direta. 
Ex.: Referi-me à menina. 
 VTI O.I. 
O Pronome Relativo “que” é um O.I. 
“Que” com 
função de 
Sujeito 
Ex.: A decisão judicial foi a favor da autora “que” reclamava de atentado à honra. 
Primeira Etapa: Isolar o restante da frase a partir do “que”. 
Ex.: “que” reclamava de atentado à honra. 
Segunda Etapa: Substituir pelo termo anterior 
Ex.: A autora reclamava de atentado à honra. 
Terceira Etapa: Colocar na Ordem direta. 
Ex.: A autora reclamava de atentado à honra. 
 Sujeito VTI O.I 
O Pronome Relativo “que” é um sujeito. 
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65 
Funções do “Se” 
 
“Se” como Pronome 
Apassivador 
Estrutura: Verbo Transitivo Direto + 
SE. 
Obs.: O “se” é Pronome Apassivador 
(PA) e não existe Objeto Direto, mas 
sim Sujeito Paciente. 
 VTD + SE Suj. Paciente 
Ex.: Derrubou-se José. 
 PA 
“Se” como Partícula de 
Indeterminação do 
Sujeito 
O sujeito será considerado 
indeterminado quando o “se” estiver 
acompanhado de VTI/VL/VI e não 
existir nenhum sujeito explícito ou 
oculto na frase. 
Ex.: Trata-se de doenças. 
 V.T.I + PIS + O.Indireto 
Ex.: Nem sempre se é justo nesse 
mundo. PIS+V.L 
“Se” como Parte 
Integrante do Verbo 
O “se” faz parte obrigatória do verbo 
para fazer sentido. É um falso 
reflexivo. Para saber se é PIV, basta 
fazer a conjugação com outras 
pessoas. O “Se” não exerce nenhuma 
função sintática. 
Ex.: Eles se fascinaram com a 
felicidade da menina. 
Ex.: A ministra se aborreceu com 
seus funcionários. 
“Se” como Pronome 
Reflexivo 
Quando exerce essa atribuição, o "se" 
integra verbos pronominais 
reflexivos, isto é, verbos que denotam 
que o sujeito da sentença realizou e 
sofreu a ação. 
Ex.: Antônio se cortou com a faca. 
Ex.: Maria se penteou para o 
namorado. 
“Se” como Pronome 
Recíproco 
O “se” é utilizado para indicar uma 
ação que ocorre entre duas ou mais 
pessoas, em que cada uma realiza a 
ação em relação às outras. 
Ex.: Eles se abraçaram 
calorosamente. 
Ex.: Nós nos ajudamos 
mutuamente nos estudos. 
“Se” como Partícula de 
realce ou expletiva 
“Se” como Partícula de realce ou 
expletiva 
Ex.: Riu-se do palhaço da festa. / 
Riu do palhaço da festa. 
Ex.: Foi-se embora para casa. / Foi 
embora para casa. 
“Se” como Conjunção 
Condicional 
Ex.: Se você passar por média, poderá 
viajar. 
A condição para viajar é passar por 
média. 
 
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Locução Verbal 
Formação: Verbo Auxiliar + Verbo Principal. 
Verbo Auxiliar 
Verbo que pode ser flexionado em número, pessoa, tempo e modo. 
Função: Concordar com o sujeito. 
Verbo Principal 
Verbo apresentado sempre em forma nominal (infinitivo, particípio ou gerúndio). 
Função: Apresentar a regência da locução verbal. 
OBS: Não é possível flexionar o Verbo Principal. 
Ex: José queria assistir à novela. 
 V. Aux. V. Prin. 
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Orações Coordenadas e Subordinadas 
 
 
 
 
 
 
 
Orações Coordenadas 
 
 
O que é uma Oração?
•É uma frase composta por verbo. Só podemos afirmar que temos uma oração na frase, se existir 
verbo.
•Ex: José trabalha bastante. (Temos 1 oração na frase, pois há um verbo)
•Ex: José trabalha, Maria estuda. (Temos 2 orações na frase, pois há dois verbos)
•Ex: Atenção com a portar, Antônio! (Essa frase não há oração, pois não existe verbo)
O que é um Período?
•Consiste na frase analisada por completo, sendo possível o período ser simples ou composto.
•Período Simples: Período formado por apenas uma oração (um único verbo), sendo esta
chamada de oração absoluta. Ex.: José joga futebol.
•Período Composto: Período formado por mais de uma oração (dois ou mais verbos na frase). 
Ex.: José joga futebol e dança salsa (Frase com 02 orações).
Orações Coordenadas 
•Orações com sentido completo que não 
dependem sintaticamente de conectivos. 
Com isso, mesmo sem o conectivo essas 
orações continuam tendo sentido.
•Ex.: Abri a porta e fui pular. Abri a porta / 
Fui pular. (Or. Coord. Sind. Adit.).
Orações Subordinadas
•Orações que dependem sintaticamente 
de conectivos para a frase continuar 
tendo sentido.•Ex.: Se eu fosse rico, compraria tudo. (Or. 
Subord. Adverb. Condicional.). Perceba 
que se o conectivo das frases acima 
deixar de existir, cada trecho continuará 
fazendo sentido.
Orações Coordenadas 
Oração Coordenada Sindética: Orações que 
possuem ligação com conectivos ou conjunções. 
Ex.: José trabalha e Maria estuda.
Oração Coordenada Assindética: Orações que não 
são ligadas com conectivos ou conjunções. Ex.:
José trabalha, Maria estuda.
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Conjunções Coordenativas 
Conectam orações independentes (coordenadas), estabelecendo um sentido entre elas. Tipos de 
conjunções coordenadas: 
 
Conjunções Coordenadas 
Aditivas 
Conjunções com sentido de adição: e, 
nem, mas também, como também, 
além de (disso, disto, aquilo), quanto 
(depois de tanto), bem como, não 
só...como também/ mas também/ 
mas ainda, não só/ mas 
também...senão, tampouco (nem). 
Ex.: Não pulei nem corri. 
Ex.: Não só toco violão, mas 
também violino. 
Conjunções Coordenadas 
Adversativas 
Conjunções com sentido de oposição, 
compensação, retificação: mas, 
porém, todavia, entretanto, no 
entanto, senão, não obstante, 
contudo, e (sentido adversativo). 
Obs.: É recomendável pôr vírgula 
antes do “e” adversativo. 
Obs.: O “mas” não pode vir 
intercalado por vírgulas. 
Ex.: Cantou, mas não pulou. 
Ex.: Corri, entretanto não 
ganhei. 
Ex.: Estava querendo cantar, e 
(mas) não cantou. 
Conjunções Coordenadas 
Explicativas 
Conjunções com sentido de 
Explicação: porque; pois (antes do 
verbo); porquanto; que; já que; visto 
que; dado que; uma vez que; isto é; ou 
seja; na verdade; a saber; 
Ex.: Silêncio, pois quero ler. 
Ex.: Ele não sai porque está 
doente. 
Conjunções Coordenadas 
Alternativas 
Conjunções com sentido de 
alternância ou escolha: ou...ou, ou, 
ora...ora, já...já, quer...quer, 
seja...seja. 
Ex.: Toque violão ou guitarra, não 
é possível fazer os dois ao mesmo 
tempo. 
Ex.: José ou Maria vão me buscar 
na rodoviária. 
Conjunções Coordenadas 
Conclusivas 
Conjunções com sentido de 
conclusão: pois (posposta ao verbo), 
logo, portanto, então, por isso, por 
conseguinte, por isto, assim, destarte. 
Ex.: Treinei muito, destarte 
ganhei. 
Ex.: Estava alcoolizado, foi, pois, 
multado. 
 
 
 
 
 
•Oração Coordenada Sindética Explicativa: “Pois” no início da oração, não deslocado
entre vírgulas. Ex.: Silêncio, pois quero ler.
•Oração Coordenada Sindética Conclusiva: “Pois” após a oração, deslocado entre
vírgulas. Ex.: Estava alcoolizado, foi, pois, multado.
Importante: Conectivo "Pois" 
•Aditivo: Corri e pulei. 
•Adversativo: Corri, e não cheguei a tempo.
•Conclusivo: Cantei bem e fui aplaudido.
Importante: Conectivo "E" pode ter sentido 
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Orações Subordinativas 
Frase composta por uma oração principal e, no mínimo, uma oração subordinada. Frase composta por uma 
oração principal e, no mínimo, uma oração subordinada. Formação: Oração Principal + Oração Subordinada. 
 
Conjunções Subordinadas 
Conectar orações subordinadas. As orações dependem sintaticamente uma da outra para apresentar 
sentido. A oração que possuir a conjunção subordinada será a oração dependente. 
 
Exemplos 
Embora estivesse doente, ela foi trabalhar. 
Or. Sub. Adv. Concessiva Or. Principal 
Perceba que se a frase perder o conectivo “embora”, ela deixará de fazer 
sentido. Sem o conectivo ficaria da seguinte maneira “estivesse doente, 
ela foi trabalhar”. 
A oração subordinada sempre será aquela que estiver ao lado do conectivo 
que é necessário para fazer o sentido do restante da frase. 
 
 
 
Oração Subordinada Adverbial 
 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Causais 
Conectivos: porque, que, como (com 
sentido de porque), pois que, já que, 
uma vez que, visto que, na medida em 
que, porquanto, se. 
Ex.: Ficou doente já que saiu. 
O. Principal + O.S.A.Causal. 
Ex.: Como era gordo, nunca fez 
esporte. 
O.S.A.Causal + O. Principal 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Condicionais 
A conjunção insere uma ideia de 
condição para a Oração Principal 
ocorrer. 
Verbo com sentido de hipótese e 
conjugado no modo subjuntivo. 
Conectivos: se, caso, desde que, 
contanto que, sem que, quando, salvo 
se, a menos que, a não ser que, sem 
que. 
Ex: Se eu cantar, você irá tocar. 
 O.S.A.Cond. O. Principal. 
Ex: Caso eu cante, você irá tocar. 
 O.S.A.Cond. O. Principal. 
Orações Subordinadas 
Conjunções integrantes: conectivos responsáveis por 
introduzir as orações substantivas. A conexão dessas 
orações é feita normalmente pela conjunção “que” e 
“se”. 
Conjunções Adverbiais: são utilizadas para estabelecer 
relações de circunstância ou condição entre orações ou 
termos dentro de uma mesma oração. Elas indicam a 
maneira, tempo, lugar, causa, finalidade, concessão, 
condição, entre outras circunstâncias. 
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70 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Concessivas 
O sentido da oração subordinada se 
opõe ao da oração principal. 
Conectivos: embora, a menos que, se 
bem que, ainda que, conquanto que, 
posto que, apesar de, não obstante. 
Ex.: Posto que estivesse doente, 
José foi à praia. 
O.S.A.Concessiva + O. Principal. 
 
Ex.: Embora eu falasse Inglês, ela 
não entendia. 
O.S.A.Concessiva + O. Principal 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Consecutivas 
Conectivos: de forma que, de 
maneira que, sem que (de que não), 
Tanto...que, Tal...que, cada...que, De 
modo que, de sorte que. 
Ex.: Era tão gorda que não cabia 
no assento. 
Orações Subordinadas 
Adverbiais 
Conformativas 
Conectivos: Conforme, segundo, 
consoante, como, de acordo com. 
Ex.: Tudo aconteceu como foi 
arquitetado. 
O. Principal + O.S.A.Conf. 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Comparativas 
Conectivos: como, que, do que, 
assim como, tal qual, tal...como, mais 
que, menos, tanto...quanto, 
tanto...como. 
Ex.: Cantava que nem cavalo. 
O. Principal O.S.A.Comp. 
Ex.: Pulava como cavalo. 
O. Principal O.S.A.Comp. 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Proporcionais 
Conectivos: à proporção que, ao 
passo que, à medida que, quanto 
mais/menos...mais/menos. 
Ex.: À medida que ele vai 
tocando, ela vai cantando. 
O.S.A.Proporcional + O. Principal 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Temporais 
Conectivos: quando, enquanto, logo 
que, assim que, depois que, antes 
que, desde que, desde que, sempre 
que, mal (assim que). 
Obs.: “Quando” sendo substituível 
por “já que” é considerado 
O.S.A.Causal. 
Ex.: Quando cheguei ela estava 
lá. 
O.S.A.Temp. + O. Principal 
Orações Subordinadas 
Adverbiais Finais 
Os conectivos trazem uma ideia de 
propósito. 
Conectivos: para que, a fim de que, 
do modo que, porque (quando igual 
a para que), de sorte que, que. 
Ex.: Cantarei para que fique 
tranquilo. 
 O. Principal + O.S.A.Final 
 
 
 
 
•Coordenada Adversativa: A informação mais importante vem após a conjunção. Não
depende de conectivos. Ex.: Maria canta mal, mas é boa pessoa.
•Subordinada Concessiva: Leva o verbo para o subjuntivo. Depende dos conectivos. Ex.:
Embora seja boa pessoa, Maria canta mal.
Importante: Adversativa x Concessiva 
•Na medida em que: Or. Sub. Adv. Causal.
•À medida que: Or. Sub. Adv. Proporcional.
•Á medida em que: Não existe.
Importante: Na medida em que x À medida que 
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Oração SubordinadaSubstantiva 
Orações subordinadas formadas a partir de conjunções integrantes (que, se,) – que têm a função de 
complementar o sentido da oração principal – ou pronomes interrogativos (que, qual, quanto...) – que assumem 
função sintática. 
 
Exemplo 
É claro que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português. 
É claro: O. Principal. 
que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português: O.Sub.Substantiva.Subjetiva. 
Que: Conjunção Integrante. 
Macete: Substituir a oração subordinada substantiva por ISSO. 
 
Oração Subordinada 
Substantiva Subjetiva 
A oração subordinada substantiva 
exerce a função de sujeito. 
Lembrando que na O.S.S.S o sujeito 
será sempre oracional, pois estará 
sempre agrupado com um verbo. Vale 
destacar que o verbo do sujeito 
oracional é conjugado sempre na 3ª 
Pessoa do Singular. 
Estrutura: Verbo de Ligação + 
Predicativo do Sujeito + O.S.S.S 
Estrutura: Verbos Unipessoais + 
O.S.S.S 
Verbos Unipessoais: acontecer, 
constar, convir, importar, parecer, 
urgir, suceder. 
Estrutura: VTD+SE (P.A) + O.S.S.S 
Estrutura: Verbo ser + Particípio + 
O.S.S.S 
Exemplos: 
É necessário que você se 
dedique. 
(É necessário isso) 
 O. Princ. O.S.S.SUBJ. 
 
Convém que corrija isso. 
 (Convém isso) 
 O. Princ. O.S.S.SUBJ. 
 
Espera-se que você compareça à 
reunião. 
 (Espera-se isso) 
 O. Princ. O.S.S.SUBJ. 
 
Foi provado que ele era 
inocente. 
 (Foi provado isso) 
 O. Princ. O.S.S.SUBJ. 
Oração Subordinada 
Substantiva Objetiva 
Indireta 
A oração subordinada substantiva 
exerce a função de Objeto Indireto. 
Estrutura: Sujeito + Verbo + 
O.S.S.Objetiva Indireta 
Exemplo: 
Ela me convenceu de que eu a 
queria. (Ela me convenceu disso) 
O. Princ.+O.S.S.Objetiva Indireta 
Oração Subordinada 
Substantiva Objetiva 
Direta 
A oração subordinada substantiva 
exerce a função de Objeto Direto. 
Estrutura: Sujeito + Verbo + 
O.S.S.Objetiva Direta 
Exemplo: 
Eu quero que você veja. 
 (Eu quero isso) 
 O. Princ. O.S.S.OBJ. DIR.. 
•Comparativo: Corri como um cavalo. (Igual)
•Conformativa: Corri como você pediu. (Conforme)
•Causal: Como Cantei mal, fui vaiado. (Já que)
Importante: Conectivo "Como" 
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Oração Subordinada 
Substantiva Completiva 
Nominal (OSSCN) 
A oração subordinada substantiva 
exerce a função de Complemento 
Nominal. 
Estrutura: Verbo da O. Principal + 
Nome que pede Preposição + 
O.S.S.C.N. 
Obs.: O nome pede preposição. 
(Esperança de, Necessidade de, 
orgulho de). 
Exemplo: 
Sinto esperança de que você vai 
voltar. 
 (Sinto esperança disso) 
O. Princ. O.S.S.Comp. Nom.. 
Oração Subordinada 
Substantiva Apositiva 
A oração subordinada substantiva 
exerce a função de Aposto. 
(Normalmente vem após dois pontos) 
Estrutura: O. Principal + O.S.S.A. 
Obs.: haver/ter + que/de + infinitivo 
é uma locução verbal, e não uma 
conjunção integrante, pois o que/de, 
nesse caso, são preposições 
acidentais. 
Exemplos: 
Só aceito agora uma coisa: que 
você cante. 
Tenho que pular / Tenho de 
pular. 
Oração Subordinada 
Substantiva Predicativa 
A oração subordinada substantiva 
exerce a função de Predicativo do 
Sujeito. 
Estrutura: Sujeito + Verbo de Ligação 
+ O.S.S.P. 
Exemplo: 
Meu desejo é que você cante. 
 Sujeito + V.L + O.S.S.P. 
 (Meu desejo é esse) 
 O. Princ. O.S.S.Predicativa 
 
Oração Subordinada Adjetiva 
Exercem Função de Adjunto Adnominal de um termo da oração principal. Começam, normalmente, com 
pronome relativo que. 
 
Oração Subordinada 
Adjetiva
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: Acrescenta uma 
informação, ampliando um detalhe de um conceito. O 
pronome relativo Que fica entre vírgulas ou vírgula e ponto. 
Ex.: José, que é jogador de futebol, perdeu.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: têm função de 
restringir / limitar o nome da oração principal. O pronome 
relativo Que não fica entre vírgulas ou vírgula e ponto.
Ex.: Pessoas que praticam esportes são mais saudáveis.
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73 
Orações Reduzidas 
São orações que possuem verbos nominais, ou seja, verbos no particípio, gerúndio ou infinitivo. 
 
Exemplo 
Oração Reduzida Oração Desenvolvida 
É essencial estudar na escola. 
Estrutura: Verbo de Ligação + Predicativo do 
Sujeito + Or. Subord. Subst. Subjetiva 
Reduzida. 
 
• Não possui conjunção integrante; 
• Verbo estudar no infinitivo. 
• Oração Subordinada Substantiva Subjetiva 
Reduzida. 
• Estudar na escola é essencial. 
É essencial que você estude na escola. 
• Possui conjunção; 
• O verbo passou a ficar no subjuntivo. 
 
Oração Subordinada Adverbial Causal Reduzida (O.S.A.C.R) 
Verbo no Infinitivo Verbo no Gerúndio Verbo no Particípio 
Reduzida 
Por ser sempre exigente, 
ninguém dá atenção! 
V. Infinitivo 
 
Desenvolvida 
Porque é sempre exigente, 
ninguém dá atenção! 
 Con.Causal + V.Ind. + O. Princ. 
 
Reduzida 
Não sendo Feliz, encontrou uma 
mulher. 
V. Gerúndio 
 
Desenvolvida 
Como não era Feliz, encontrou 
uma mulher. 
Con.Causal + V.Ind. + O. Princ. 
Reduzida 
Cansada, procurou descansar. 
V. Particípio 
 
Desenvolvida 
Uma vez que se cansou, 
procurou descansar. 
Con.Causal + V.Ind. +O. Princ. 
Oração Subordinada Adverbial Temporal Reduzida (O.S.A.T.R) 
Verbo no Infinitivo Verbo no Gerúndio Verbo no Particípio 
Reduzida 
Ao deitar na cama, escutou uma 
zoada. 
V. Infinitivo 
 
Desenvolvida 
Quando deitou na cama, escutou 
uma zoada. 
Conj.Temp. + O. Princ. 
Reduzida 
Deitando na cama, escutou uma 
zoada. 
V. Gerúndio 
 
Desenvolvida 
Quando deitou na cama, escutou 
uma zoada. 
Conj.Temp. + O. Princ. 
Reduzida 
Deitada na cama, ela escutou 
uma zoada. 
V. Particípio 
 
Desenvolvida 
Assim que deitou na cama,ela 
escutou uma zoada. 
Conj. Temp. + O. Princ. 
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Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida (O.S.A.F.R) 
Verbo no Infinitivo 
Reduzida 
Para eu deitar na cama, limpei os pés. 
V. Infinitivo + O. Princ. 
 
Desenvolvida 
Para que eu deitasse na cama, limpei os pés. 
Con.Temp. + V.Subj. + O. Princ. 
 
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida (O.S.S.S.R) 
Verbo no Infinitivo 
Reduzida 
É essencial cantar no casamento. 
 V. Infinitivo 
 
Desenvolvida 
É essencial que você cante no casamento. 
O. Princ. C.I V.Subj. 
(É essencial isso.) 
 
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida (O.S.S.S.R) 
Verbo no Infinitivo 
Reduzida (disso) 
Ele tem esperança de conseguir uma vaga. 
V. Infinitivo 
Desenvolvida 
Ele tem esperança de que consigam uma vaga. 
 O. Princ. C.I Verbo Subjuntivo 
(Ele tem esperança disso. 
Estrutura: O. Principal +Nome pede Preposição + O.S.S.C.N. 
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida (O.S.S.S.R) 
Verbo no Infinitivo 
Reduzida 
O líder insistiu em praticarmos a aula. 
V. Infinitivo 
 
Desenvolvida 
O líder insistiu em que nós praticássemos a aula. 
 O. Princ. + C.I + V.Subj. 
(O líder insistiu nisso.) 
 
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Orações Reduzidas - Exemplos 
Subordinadas Substantivas Subjetivas 
Reduzida: É ilegal vender animais raros. 
Desenvolvida: É ilegal que você venda animais raros. 
 
Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas 
Reduzida: As crianças não imaginavamser dia de desafio. 
Desenvolvida: As crianças não imaginavam que era dia de desafio. 
 
Subordinadas Substantivas Objetivas Indiretas 
Reduzida: O nutricionista insistiu em fazermos academia. 
Desenvolvida: O nutricionista insistiu em que nós fizéssemos academia. 
 
Subordinadas Substantivas Predicativas 
Reduzida: O pior é ser sempre desorganizado! 
Desenvolvida: O pior é que eu seja sempre desorganizado! 
 
Subordinadas Substantivas Completivas Nominais 
Reduzida: Eu tenho certeza de obter sucesso. 
Desenvolvida: Eu tenho certeza de que obterei sucesso. 
 
Subordinadas Substantivas Apositivas 
Reduzida: O meu objetivo principal é: contribuir para a sociedade. 
Desenvolvida: O meu objetivo principal é: que eu contribua para a sociedade. 
 
Subordinadas Adverbiais 
a) Causais: 
Reduzida: Por chegar tarde, perdeu o início do filme. 
Desenvolvida: Porque chegou tarde, perdeu o início do filme. 
b) Concessivas 
Reduzida: Mesmo não tendo dinheiro, conseguiu viajar para o exterior. 
Desenvolvida: Mesmo que ele não tivesse dinheiro, conseguiu viajar para o exterior. 
c) Consecutivas: 
Reduzida: Estudei tanto, a ponto de ficar exausto. 
Desenvolvida: Estudei tanto, a ponto que fiquei exausto. 
d) Condicionais: 
Reduzida: Sem organizar a cozinha, não iremos ao mercado. 
Desenvolvida: Caso não organize a cozinha, não iremos ao mercado. 
Reduzida: Cumprida a sua fala, poderá seguir adiante. 
Desenvolvida: Desde que cumpra a sua fala, poderá seguir adiante. 
e) Finais: 
Reduzida: Para poder relaxar, decidi esquecer o problema. 
Desenvolvida: Para que eu pudesse relaxar, decidi esquecer o problema. 
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Continuação... 
f) Temporais: 
Reduzida: Ao deitar-se na cama, escutou uma caçoada. 
Desenvolvida: Quando se deitou na cama, escutou uma caçoada. 
 
Oração subordinada adjetiva 
Reduzida: Já foi vendido o carro comprado por mim. 
Desenvolvida: Já foi vendido o carro que eu comprei. 
 
Reduzida: Vi duas crianças da escola correndo na praça. 
Desenvolvida: Vi duas crianças da escola que corriam na praça. 
 
 
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Pontuação 
Virgulas 
Ordem Direta 
Na ordem direta de uma frase, não é possível a separação dos termos por vírgula, ou seja, não se pode 
separar Sujeito e o verbo, o verbo e seu complemento. 
 
Exemplos 
José comeu carne ontem. 
 Suj + VTD + OD + Adj. Adv. 
 
A separação dos termos ocorre quando existem adjuntos deslocados do seu local de origem e no caso de 
pronomes relativos, ficando tais termos entre vírgulas. 
 
José, que estava doente, comeu, rapidamente, carne ontem. 
Ordem Direta 
Maria conquistou um castelo de papel. 
 Suj + VTD + OD + Adj. Adn 
Maria, de forma rápida, conquistou, em dois meses, um castelo, que considerava feio, de papel 
 
Uso da Vírgula para Enumerar Termos repetitivos ou de mesma função sintática 
 
Exemplos 
Ex.: José vendeu banana, uva, pera, maçã e ata. 
 Vírgula Enumerativa - O.D 
 
Ex.: José precisa de banana, de uva, de pera, de maçã e de ata. 
 Vírgula Enumerativa - O.I 
 
Obs.: Na troca do conectivo “e” por vírgula, passa a figurar que outros termos não foram mencionados. 
 
José vendeu banana, uva, pera, maçã e ata. (Fim da enumeração) 
José vendeu banana, uva, pera, maçã, ata. (Existem outros itens que não foram numerados) 
 
Uso da Vírgula em Adjuntos e Orações Subordinadas Adverbiais 
Caso o adjunto adverbial ou oração subordinada adverbial estiverem deslocados, ocorrerá o uso ou 
intercalação de vírgulas. 
 
Exemplos 
Ordem Direta Adj. Adv. Deslocado O. Sub. Adverbial Deslocada 
Maria dormiu na casa de Joana. 
 Suj VI Adj. Adv 
Na casa de Joana, Maria dormiu. 
 Adj. Adv Suj VI 
Quando entrei, já era tarde. 
 O.S.A.Tempo 
 Maria, Na casa de Joana, dormiu. 
 Suj Adj. Adv VI 
Embora tocasse bem, não virou 
famoso. 
O.S.A.Concessiva 
 
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Caso o adjunto ou oração subordinada adverbial esteja na ordem direta, o uso da vírgula se torna 
facultativo. 
 
Exemplos 
O. Sub. Adverbial Ordem Direta 
Já era tarde, quando entrei. (Vírgula Facultativa) 
 O.S.A.Tempo 
Não virou famoso, embora tocasse bem. (Facultativa) 
 O.S.A.Concessiva 
Todos são iguais, segundo a Constituição. (Facultativa) 
 O.S.A.Conformativa 
 
Uso da Vírgula em Adjunto Adverbial Curto e Longo 
 
Exemplos 
A. Adv. Curto A. Adv. Longo 
(Facultativa) 
À noite, fomos à festa. 
Adj. Adv. Curto 
(Obrigatória) 
Depois do pôr do sol, fomos à festa. 
Adj. Adv. Longo 
 
Uso da Vírgula: Aposto X Vocativo 
 
Exemplos 
Vocativo Aposto 
José, o jogador de futebol fez um gol. 
Vocativo Suj + VTD + O.D 
 
José, o jogador de futebol, fez um gol. 
 Suj Aposto Explicativo VTD + O.D 
 
Uva, pera e banana, tudo é caro. 
 Aposto Resumitivo 
 
Observação 
O aposto especificativo não tem pontuação. 
Ex.: O mar de Fortaleza é poluído. 
 Aposto Especificativo 
 
Ex.: O Autor Pedro Cabral era Carioca 
 Aposto Especificativo 
 
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Uso da Vírgula em Orações intercaladas ou interferentes 
As orações intercaladas ou interferentes não estabelecem nenhuma dependência sintática entre os demais 
termos que compõem a oração, diferentemente do que ocorre com as orações subordinadas. 
 
Exemplos 
Ex.: Dará tudo certo, creio eu, dia 07. 
 O. Interferente 
Ex.: Aquele pensamento, sábio e fértil, posicionou José em outra escala. 
 O. Interferente 
 
Uso da Vírgula para separar Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas 
As Orações Coordenadas Assindéticas utilizam vírgula. Ex:. Acordei, tomei banho, comi carne, fui trabalhar. 
Orações Coordenadas Sindéticas que utilizam vírgula: Adversativa, Alternativa, Conclusiva e Explicativa. 
 
Exemplos 
Ex.: Corri, entretanto não ganhei. 
 O.C.S.Advers. 
Ex.: Estava querendo cantar, e (mas) não cantou. 
 O.C.S.Advers. 
Ex.: Seja na varanda, seja no quarto, ele ... 
 O.C.S.Altern. O.C.S.Altern. 
Observações 
Os conectivos aditivos, em regra, não são 
separados por vírgula. (e,nem). 
Exceções: Não..., tampouco; não só... mas 
também. 
Ex.: Não pulei nem corri. 
Ex.: Ela cantava e ele dançava. 
Ex.: Não só toco violão, mas também violino. 
Ex.: Não pula, tampouco (nem) corre. 
 
Uso da Vírgula antes do “e” 
Obrigatória: 
 
Facultativa: 
 
 
Em caso de polissíndeto (Repetição de conjunção)
Ex.: José só briga, e canta, e pula, e desce...
Em caso para desfazer ambiguidade
Ex.: Vendeu o Cavalo, e a vaca quis ir.
Quando existirem sujeitos diferentes
Ex.: José comprava, e Maria vendia. 
Quando separar oração adversativa
Ex.: Estava querendo cantar, e (mas) não 
cantou.
Antes de “etc” o uso da vírgula é facultativo.
Ex.: José comprava, e Maria vendia. 
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80 
Não é viável o uso da vírgula, salvo comorecurso estilístico: 
 
Uso da Vírgula no caso de Elipse e Zeugma 
O uso da vírgula, no caso de Elipse e Zeugma, tem como finalidade indicar a omissão de uma palavra. 
 
 
 
Uso da Vírgula nas Orações Adjetivas Explicativas e Restritivas 
 
 
 
 
 
Uso da Vírgula em palavras explicativas, retificativas e situacional 
Exemplos 
Ex.: Comprei várias frutas, tipo, uva. 
Ex.: Comprei várias frutas, por exemplo, banana. 
Ex.: Vendi uma casa, ou melhor, um carro. (Retificando) 
Ex.: Vendi uma casa, isto é, um carro. (Retificando) 
Ex.: Devemos, enfim, comprar o carro. 
Ex.: Aliás, José teve sorte. 
Ex.: Maria está com José, ou seja, está namorando. 
Separar orações com sujeitos iguais
Ex.: José cantou, e tocou violão. (É inviável)
Elipse
•É uma figura de linguagem que consiste 
na omissão de um termo que pode ficar 
subentendido no texto.
•Ex.: Entraram na casa, as armas na 
mão… (Omissão do “com”).
•Ex.: Flores, nunca vi tão belas! (Omissão 
do “Eu”).
Zeugma
•É uma figura de linguagem que consiste 
na omissão de um ou mais palavras de 
uma oração, já apresentados 
anteriormente.
•Ex.: A mesa era ampla e bonita, as 
estantes, simples. (“eram”)
•Ex.: Ela gosta de literatura, eu, de 
história. (Omissão do “gosto”).
Explicativas
•As orações adjetivas explicativas 
utilizam vírgula.
•Ex.: O aluno, que se esforça, passa no 
concurso.
•Ex.: O bolo, cujo sabor você falou, era 
ruim.
Restritivas
•As orações adjetivas restritivas não
utilizam vírgula.
•Ex.: O aluno que se esforça passa no 
concurso.
•A omissão das vírgulas da oração adjetiva para transformar em restritiva muda o sentido
da frase. Fique atento na horada prova!
Importante: Mudança de sentido
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Observação 
É possível utilizar, em frases explicativas vírgulas, parênteses ou travessões: 
Ex.: José, namorado de Maria, não dançou. 
Ex.: José (namorado de Maria) não dançou. 
Ex.: José – namorado de Maria – não dançou. 
 
Uso da Vírgula em esclarecimento 
Termo que indique esclarecimento deve estar separado por pontuação. 
Exemplos 
Ex.: José, triste, dormiu cedo. 
 Predicativo 
Observação 
A vírgula é facultativa para separar objeto direto ou indireto que venha deslocado, no 
início do período. (CESPE) 
Ex.: Que você dormisse aqui, Eu queria. 
 O.S.S.O.D. 
 
Uso do Ponto e Vírgula (;) - Usado para uma pausa maior. 
Uso do Ponto e Vírgula (;) em conectivos adversativos e conclusivos 
 
Exemplos 
Ex.: José estava na festa; porém estava triste. 
 O.C.Adv. 
Ex.: José estava na festa; portanto começou a dançar. 
 O.C.Concl. 
Observação 
Caso a oração inicie após (;) ou (.), a vírgula se torna facultativa após o conectivo. 
O início da oração com “mas” não é recomendável após o ponto final. 
Ex.: José estava na festa; portanto, começou a dançar. 
 O.C.Concl. Vírgula facultativa 
Ex.: José estava na festa; porém, estava triste. 
 O.C.Adv. Vírgula facultativa 
 
Uso do Ponto e Vírgula (;) como Enumerador 
O ponto e vírgula tem a função de enumerar estruturas coordenadas que já têm vírgulas internas. 
 
Exemplos 
Ex.: Comprei capa azul, verde, rosa; lápis preto, verde e azul. 
Ex.: O ponto e vírgula separa subgrupos diferentes. 
Ex.: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, 
espacial e do trabalho; 
IV – águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
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82 
Dois-pontos (:) 
Modos de uso 
Usado em orações coordenadas 
conclusivas ou explicativas. 
Ex.: O chão estava molhado: joguei água. 
Oração coordenada explicativa 
Usado para ligar uma informação ao 
que foi anunciado anteriormente. 
Ex.: Por isso penso: o debate sobre a 
legalização das drogas está 
completamente ultrapassado... 
Usado para isolar O.S.S.Apositiva. 
Ex.: Maria tinha um grande sonho: que o 
dia do seu casamento chegasse. 
Usado para isolar O.S.S.Apositiva. Ex.: José falou: Não vou mais para festa. 
Usado para citação ou indicar o 
significado de um termo anterior. 
Ex.: José falou: Não vou mais para festa. 
Usado para iniciar enumeração ou o 
que será dito. 
Ex.: Faltaram três pessoas: José, Maria e 
João. 
 
Reticências ... 
As reticências (...) são usadas em diferentes contextos para indicar uma pausa, suspensão, hesitação, 
continuação ou omissão de palavras. Aqui estão algumas situações em que as reticências são comumente 
utilizadas: 
Modos de uso 
Suspensão ou hesitação: As reticências 
podem ser usadas para indicar uma pausa 
ou hesitação no discurso, dando uma 
sensação de suspense ou deixando uma 
frase incompleta intencionalmente. 
Ex.: "Bem, eu não tenho certeza se devo 
dizer isso, mas..." 
Continuação: As reticências também 
podem ser usadas para indicar a 
continuação de uma ideia ou pensamento 
que não foi totalmente expresso. 
Ex.: "Eu queria te dizer... você é uma 
pessoa incrível." 
Omissão de palavras: As reticências são 
frequentemente utilizadas para indicar a 
omissão de palavras em uma citação ou 
trecho de texto, sem alterar o sentido 
original. 
Ex.: "A frase completa era: 'A vida é uma 
jornada cheia de altos e baixos...'" 
Expressão de suspense ou mistério: As 
reticências podem ser usadas para criar 
um efeito de suspense ou mistério, 
deixando algo subentendido ou 
incompleto. 
Ex.: "Ela tinha um segredo que não podia 
revelar..." 
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Aspas “” 
Modos de uso 
Citações ou Indicar uma fala de terceiro 
Ex.: Como afirmou Descartes: “Penso, 
logo existo”. 
Estrangeirismo, gírias, neologismo, 
Arcaísmo 
Ex.: Você recebeu o “feedback”. 
Ex.: “Bah”, não estou acreditando. 
Ironia e Sentido figurado 
Ex.: Você está de “parabéns”, acabou 
com tudo! 
Ex.: Você, cantando, é um “Roberto 
Carlos”. 
Travessão – 
Modos de uso 
Mudar de interlocutor no diálogo; 
Ex.: José, cadê Maria? 
Ex.: Ela está na cama, respondeu José. 
Isolar orações intercaladas explicativas 
ou dar ênfase. 
Ex.: José – menino esperto – está 
estudando. 
Ex.: “Bah”, não estou acreditando. 
Observação 
A vírgula utilizada após o travessão é para separar o vocativo. 
Ex.: José – menino esperto –, onde você está? 
 
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84 
Concordância Verbal e Nominal 
Concordância Verbal 
Concordância - Sujeito Simples 
É formado por um núcleo e o verbo concordará com esse núcleo. 
 
Exemplos 
Ex.: Três pessoas estavam doentes. 
Suj. Simples (Núcleo: Três) 
Ex.: Mudaram as palavras do texto. 
Suj. Simples (Núcleo: palavras) 
Dica 
Dica de Prova¹: Destaque o Núcleo do sujeito e o verbo relacionado ao sujeito. 
Dica de Prova²: Faça a concordância. 
 
Concordância – Sujeito Oculto/Elíptico/Desinencial/Implícito 
É o sujeito que não é declarado na oração, porém é determinado, pois é possível ser identificado. 
 
Exemplos 
Ex.: Cantou bem. (Sujeito Oculto: Ela) 
Ex.: Dançamos juntos. (Sujeito Oculto: Nós) 
 
Concordância – Sujeito Indeterminado 
 
3ª Pessoa do Plural, e o sujeito não for identificado. 
Ex.: Correram ontem à noite. (Sujeito Indeterminado). 
Existir V.T.I/V.I/V.L + SE e não existir nenhum sujeito explícito ou oculto na frase 
O verboa sua tonicidade (oxítona, paroxítona, proparoxítona) e a 
forma como a palavra termina. Desta forma, temos que, primeiramente, levar em consideração a tonicidade, que 
se divide em: 
Tonicidade 
Oxítonas 
Tonicidade na última sílaba. As palavras oxítonas que terminam em a(as), e(es), 
o(os), em, ens, ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) são acentuadas. 
Ex.: Café, Jiló, Também, Parabéns, Herói, Troféu, Anéis. 
Paroxítonas 
Tonicidade na penúltima sílaba. As palavras paroxítonas que terminam em l, n, r, 
x, i(is), u(us), ps, ã(ãs), ão(ãos), um(uns) e ditongos são acentuadas. 
Ex.: Revólver, Xérox, Tórax, Lápis, Ônus, Tríceps, Ímã, Órgão, Álbum. 
 As palavras paroxítonas que possuem tonicidade nos ditongos abertos (ei, oi, 
eu) não são mais acentuadas. Ex: Pla-tei-a; As-sem-blei-a; A-poi-o. 
Proparoxítonas 
Tonicidade na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas. 
Ex.: Ex: Física, Árvore, Quilômetro. 
Proparoxítonas 
“Aparentes ou 
Eventuais” 
Conforme alguns autores, proparoxítonas aparentes são paroxítonas terminadas 
em ditongo crescente. Sendo considerada correta a separação silábica do ditongo 
crescente. 
Ex.: Ex: his-tó-ria ou his-tó-ri-a. 
 
 
 
Acentuação em Hiato 
Uma palavra em hiato será acentuada quando a vogal isolada for “I” ou “U” e a letra antecedente 
seja uma vogal ou ditongo. Ex: Sa-ú-de, Ba-la-ús-ter, Pa-ís, A-ça-í, Ru-í-do, Sa-ú-va. 
Observações 
1. Hiato seguido de Nh não é acentuado. Ex.: Ra-i-nha, Mo-i-nho. 
2. Hiato seguido com letras iguais não se acentua. Ex.: Sa-a-ra, Xi-i-ta, Vadi-i-ce. 
3. O “U” e “I” tônico que vêm após ditongo decrescente numa paroxítona não é acentuado. Ex.: 
Fei-u-ra, Bo-cai-u-va, Sau-i-pe. 
• Cada sílaba terá sempre uma vogal;
•Uma semivogal sempre está ao lado de uma vogal numa mesma sílaba;
•Existindo 02 sons vocálicos, a vogal terá sempre o som mais alto.
Importante!
Pronúncia de Palavras Duvidosas
• Palavras Oxítonas: Aloés, cateter, harém, mister, Nobel, ruim, ureter.
• Palavras Paroxítonas: Avaro, aziago, barbaria, filantropo, ibero, misantropo.
• Palavras Proparoxítonas: Aerólito, álcali, álibi, alvíssaras, âmago, êxodo, périplo, ínterim, máxime.
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4. Guaíra e Guaíba são acentuadas, pois o “U” e “I” tônico vêm após ditongo crescente. Ex.: Piauí, 
Tuiuiú, teiú, tuiuiús são acentuados por serem hiatos. 
 
Palavras com Acentos Diferenciais 
Pôde Pode 
Pôde (3ª Pessoa do Pret. Perf.) 
Ex: Ela não pôde ir ao encontro. 
Pode (3ª Pessoa do Presente do 
Ind.) 
Ex: Ela pode ir ao casamento. 
Pôr Por 
Pôr (Verbo) 
Ex: Irei pôr o dinheiro na carteira. 
Por (Preposição) 
Ex: A escola é por ali. 
Tem e Vem Têm e Vêm 
Tem e Vem (Singular) 
Ex: Ele tem coragem. 
Têm e Vêm (Plural) 
Ex: Eles têm coragem. 
Fôrma Forma 
Fôrma (Objeto) Forma (Verbo formar) 
Verbo ter Verbo vir 
Ele tem/Eles têm (Acentuação para 
diferenciar a 3º pessoa do singular 
em relação a 3º do plural). 
Ele vem/Eles vêm (Acentuação 
para diferenciar a 3º pessoa do 
singular em relação a 3º do plural). 
Derivados do Verbo ter Derivados do Verbo vir 
Ele detém/Eles detêm (Os 
derivados recebem acento tanto na 
3º pessoa do singular (agudo), 
quanto na 3º pessoa do plural 
(circunflexo)); 
Ele advém/Eles advêm (Os 
derivados recebem acento tanto 
na 3º pessoa do singular (agudo), 
quanto na 3º pessoa do plural 
(circunflexo)); 
 
Palavras que não recebem Acentos Diferenciais 
Pela (Verbo pelar) Pela (Preposição) 
Polo (O esporte) Polo (Por + Lo) 
Pelo (Verbo pelar) Pelo (Substantivo) 
Pera (Fruta) Pera (Preposição arcaica) 
 
Palavras que não recebem mais Acento 
Antes Atualmente 
Crêem, Lêem, Vêem, Dêem Creem, Leem, Veem, Deem 
Vôo, Enjôo, Magôo, Abençôo Voo, Enjoo, Magoo, Abençoo 
 
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7 
Palavras com Dupla Pronúncia 
Acróbata ou 
Acrobata
Aborígine ou 
Aborígene
Alópata ou 
Alopata
Ajax ou Ájax
Autópsia ou 
Autopsia
Amnésia ou 
Amnesia
Boêmia ou 
Boemia ou 
Boémia
Infarto ou infarte 
ou enfarte ou 
enfarto
Enfarte ou 
enfarto
Cacoepia ou 
Cacoépia
Triplex ou Tríplex Zangão ou Zângão
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8 
Formação de Palavras 
As palavras são formadas por elementos mórficos, estes são constituídos por: 
 
 
Vogais e Consoantes de ligação 
Vogais Consoantes 
Brasiliense 
Brasil – radical 
i – vogal de ligação 
ense – sufixo" 
Cafeteira 
Cafe – radical. 
t – consoante de ligação. 
eira – sufixo. 
 
 
 
Desinências 
Desinência Nominal 
Tem a finalidade de apresentar o gênero (masculino/feminino) e o número 
(singular/plural) dos substantivos, adjetivos e certos pronomes. 
Desinência Verbal Divide-se em Desinência: Número-pessoal ou Modo-temporal. 
Desinência Número-
Pessoal 
Identifica se o verbo está na 1º, 2º ou 3º pessoa do singular ou plural. 
Ex.: Eu Pulo (DNP: o (1º pessoa do singular)); Tu Pulas (DNP: s (2º pessoa do 
singular)); Nós Pulamos (DNP: mos (1º pessoa do plural)) 
Desinência Modo-
Temporal 
Identifica o tempo e o modo que o verbo se encontra. 
Ex.: Nós Cantávamos (DMT: va (Pretérito Imperfeito do Indicativo)). 
Vogais e Consoantes 
de ligação
Radical
Vogal Temática 
Nominal ou Verbal
Desinência Nominal 
ou Verbal
Afixos (Prefixos e/ou 
Sufixos)
Radical ou Morfema Lexical
•É a essência da palavra, pois se trata de sua 
base. Esta parte, em regra, não é modificada. É 
a essência da palavra, pois se trata de sua base. 
Esta parte, em regra, não é modificada. Ex: 
Feliz; Infeliz; Felizmente.
Vogal Temática
•É a vogal que tem a finalidade de unir o radical 
com uma desinência. Podem ser:
•Vogal Temática Nominal: “a”, “e” e “o” átonas 
finais. Une as desinências de plural. Ex: Bíblia;
Crente, Caderno = Ex: Bíblias; Crentes, 
Cadernos.
•Vogal Temática Verbal: elemento que faz a 
conexão entre o radical e a desinência do 
verbo. Ex: Nós cantávamos (V.T: a).
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9 
 
 
Palavras Cognatas 
Palavras que possuem grafias iguais ou semelhantes. Ex: Eficácia e Eficiente; Jogo e Jogador; 
 
Derivação 
Trata-se da formação de palavras com adição de afixos a um radical. Existem 05 Tipos de Derivação: 
 
 
 
Prefixal 
Trata-se da formação de determinada palavra com o acréscimo de um afixo 
antes da palavra primitiva. 
Ex.: Desleal; Desonesto; Incerto; Inválido. 
Sufixal 
Trata-se da formação de determinada palavra com o acréscimo de um afixo 
após a palavra primitiva. 
Ex.: Lealdade; Honestidade; Certeza; Validade. 
Parassintética 
Trata-se da formação de determinada palavra com o acréscimo de prefixo e 
sufixo ao mesmo tempo. A retirada de um dos afixos ou dos dois torna a palavra 
inexistente. 
Ex.: Abençoar; Entardecer; Envelhecer; Entristecer. 
Regressiva 
Trata-se da supressão da palavra primitiva. 
Ex.1: O pulo de Maria foi bonito. (Derivação Regressiva do Verbo Pular); 
Ex.2: O time do Flu eliminou o adversário. (Derivação Regressiva de 
Fluminense); 
Ex.3: O time do mengo venceu a partida. (Derivação Regressiva de Flamengo). 
Afixos
Prefixo: Afixo anteposto à 
palavra primitiva.
Ex.: Desleal; Infeliz; 
Incerto.
Sufixo: Afixo adicionado 
após a palavra primitiva.
Ex.: Lealdade; 
Felizmente; Certeza.
Prefixal Sufixal Parassintética
Regressiva Imprópria
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http://www.quebrandoquestoes.com/fica na 3ª Pessoa do Singular. 
Ex.: Precisa-se de ajuda. (Verbo Transitivo Indireto + SE) 
Ex.: Vive-se feliz no Ceará. (Verbo Intransitivo + SE) 
Usar o infinitivo impessoal. 
O verbo fica na 3ª Pessoa do Singular. 
Ex.: Andar com os sapatos limpos é importante. 
 
Concordância – Sujeito Oracional 
Quando o sujeito for oracional (possuir verbo), a concordância ficará no singular. Em locuções verbais, 
apenas o auxiliar flexiona. 
Exemplos 
Ex.: É necessário que você se dedique. 
 3ºP.S Suj. Oracional 
Ex.: Convém que corrija isso. 
 3ºP.S Suj. Oracional 
 
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Concordância com Partitivos Especificados ou Coletivos 
 
Partitivos Especificados 
Sempre estarão com Sujeito e um adjunto adnominal preposicionado. Concordará tanto no 
singular quanto no plural caso o núcleo do adjunto esteja no plural. 
Legenda: 
N.S = Núcleo do Sujeito; N.A.A = Núcleo do Adjunto Adnominal; 
C.S = Concorda com o Sujeito; C.A = Concorda com o Adjunto. 
Exemplos 
Ex.: A maior parte das crianças não foi/foram à escola. 
 N. S N.A.A C.S C.A 
Ex.: Mais da metade dos cantores não tocou/tocaram. 
 N. S N.A.A C.S C.A 
Ex.: A menor parte das meninas não viajou/viajaram. 
 N. S N.A.A C.S C.A 
Ex.: Boa parte dos jogadores não treinou/treinaram. 
 N. S N.A.A C.S C.A 
 
Se o adjunto adnominal está no singular, não vai ser possível concordar no plural: 
Ex.: Menos da metade da turma faltou/faltaram. 
 N. S N.A.A 
 
Se o partitivo não for especificado, o verbo concorda apenas com o sujeito: 
Ex.: A metade andou no bosque. 
 N. S C.S 
Ex.: Boa parte não treinou. 
 N. S C.S 
 
Coletivos Especificados 
Sempre estarão com Sujeito e um adjunto adnominal preposicionado. 
Exemplos 
Ex.: A multidão de pessoas bateu/bateram panela. 
 N. S N.A.A C.S C.A 
Ex.: A manada de elefantes correu/correram com medo. 
 N. S N.A.A C.S C.A 
Se o coletivo não for especificado, o verbo concorda apenas com o sujeito: 
Ex.: A multidão bateu panela. 
 N. S C.S 
Ex.: A manada correu com medo. 
 N. S C.S 
 
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86 
Concordância com Porcentagem 
Exemplos 
Sendo a porcentagem com decimais 
(7,4%; 1,8%), a concordância será 
com a parte inteira ou com o 
determinante. 
Ex.: 3,8% da turma de inglês faltou/faltaram. 
 C.P C.E C.E C.P 
Ex.: 1,8% dos alunos de inglês faltaram/faltou. 
 C.P C.E C.E C.P 
Ex.: 70% da turma de inglês é/são pardos/parda. 
 C.P C.E C.E C.P C.P C.E 
Se a porcentagem não for 
determinada, ocorrerá a 
concordância apenas com a 
porcentagem. 
Ex.: 3,8% faltaram. 
 C.P C.P 
Ex.: 1,8% faltou. 
 C.P C.P 
Sendo o numeral precedido de 
algum determinante (artigo ou 
pronome), só será possível a 
concordância com o determinante, 
mesmo tendo especificativo. 
Ex.: O 1% das carreatas não foi aprovado. 
Ex.: Os 30% da população ficaram tristes pelo 
ocorrido. 
Legenda: 
Concordância com a Porcentagem = C.P; Concordância com o Especificativo = C.E. 
 
Concordância com Numeral 
Exemplos 
Ex.: 1,7 trilhão de dólares foi/foram gasto/gastos. 
 C.N C.D C.N C.D C.N C.D 
Se a numeral não for determinado, ocorrerá a concordância apenas com o numeral: 
Ex.: 1,7% trilhão é utilizado por mês. 
 C.N C.N C.N 
Legenda: 
Concordância com numerador = C.N; Concordância com o Determinante = C.D; 
 
Concordância com Fração 
Exemplos 
Ex.: 1/10 das pessoas foi/foram à rua. 
 C.P C.D C.P C.D 
Ex.: 3/10 da turma foram/foi à rua. 
 C.P C.D C.P C.D 
Legenda: 
Concordância com numerador = C.N; Concordância com o Determinante = C.D; 
 
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87 
Concordância - Verbos Ter e Vir 
S/P Normais Derivados 
Singular 
Ele tem/vem; 
(Sem acento) 
Ele contém/advém/mantém; 
(Acento Agudo) 
Plural 
Eles têm/Vêm; 
(Acento Circunflexo) 
Eles contêm/advêm/mantêm. 
(Acento Circunflexo) 
 
Concordância com Haver, Existir e Ocorrer 
Haver é um verbo impessoal quando no sentido de Existir e Ocorrer. Dessa forma, não existirá sujeito (O 
verbo fica na 3ª pessoa do singular), mas apenas objeto direto. Ocorrer/Existir são verbos intransitivos, ou seja, 
não possuem complemento verbal (OD/OI). 
 
Exemplos 
Ex.: Houve dois acidentes na cidade. 
 VTD O.D 
Ex.: Ocorreram dois acidentes na cidade. 
 VI Sujeito 
Ex.: Há jogadores que não sabem jogar. 
 VTD O.D 
Ex.: Existem jogadores que não sabem jogar. 
 VI Sujeito 
 
Estando o verbo haver no sentido de Existir/Ocorrer, fazendo parte de uma locução verbal, o verbo auxiliar 
deve ficar no singular: 
 
Exemplos 
Ex.: Pode Haver jogadores no campo. 
 (Podem) 
Ex.: Deve Haver cantores no Palco Sunset. 
 (Devem) 
 
Se trocar por Existir/Ocorrer, volta a flexionar: 
 
Exemplos 
Ex.: Podem existir jogadores no campo. Ex.: Devem existir cantores no Palco Sunset. 
 
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88 
Concordância com o Pronome Relativo “Que” 
O Verbo concorda com qualquer um dos núcleos, desde que o sentido permita e não cause incoerência. 
 
Exemplos 
Ex.: A parceria dos afiliados que ensinará os alunos... 
 N. S Retoma o N.S C.S 
Ex.: A parceria dos afiliados que ensinarão os alunos... 
 N.A.A Retoma o N.A C.A 
Ex.: Não sou uma daquelas que pratica teatro. 
 Retoma o uma C. Uma 
Ex.: Os alunos de escola que erraram na vida voltaram. 
 N. S Retoma o N.S C.S 
Obs: Nesse último exemplo não é possível o “que” retomar “escola”, pois ocorreria 
incoerência textual. 
Legenda: 
N.S = Núcleo do Sujeito; N.A.A = Núcleo do Adjunto Adnominal; 
C.S = Concorda com o Sujeito; C.A = Concorda com o Adjunto. 
 
Concordância com o Pronome Relativo “Quem” 
Caso o verbo venha a concordar com o pronome “quem”, ficará na 3ª Pessoa do Singular. 
 
Exemplos 
Ex.: Fui eu quem passei/passou a pesca. 
Ex.: Fomos nós quem passamos/passou a pesca. 
 
Concordância – Voz Passiva 
Durante a transição da voz ativa para a voz passiva, o objeto direto se transforma em sujeito passivo. É 
necessário identificar o sujeito passivo e realizar a concordância verbal com ele. 
 
Exemplo (Voz ativa) 
Ex.: Eu vendi duas uvas. (Voz Ativa) 
Suj VTD O.D. 
Na voz ativa, o verbo “vendi” concorda com o sujeito “eu” e o termo “duas uvas” é objeto direto. 
 
Exemplo (Voz Passiva Analítica) 
Ex.: Duas uvas foram vendidas por mim. (Voz Passiva Analítica) 
Suj Loc.Voz.Pas. Agente da Passiva 
Na Voz passiva analítica, o objeto direto “Duas uvas” passa a ser sujeito, o verbo se torna uma 
locução verbal “foram vendidas” concordando com “Duas uvas” e “por mim” é o agente da passiva. 
 
Exemplo (Voz Passiva Sintética) 
Ex.: Vendem-se duas uvas. (Voz Passiva Sintética)VTD + SE Suj 
Na Voz passiva sintética, o verbo é transitivo direto concordando com o sujeito “duas uvas” e é 
acompanhado pela partícula apassivadora “se”. Nessa voz, não há o objeto direto. 
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89 
Concordância: Nomes Próprios no Plural 
Caso o nome próprio venha com artigo, a concordância segue o artigo, caso contrário ficará sempre na 3ª 
pessoa do singular. 
 
Exemplos 
Ex.: Os Estados Unidos são um país patriota. 
Ex.: Estados Unidos é um país patriota. 
Ex.: Alagoas possui bonitas pousadas. 
 
Concordância: Cerca de X Menos de um X Mais de um X Cada um 
A concordância é feita com o numeral ou porcentagem. Exceção: com a expressão “mais de um”, se o 
verbo indicar reciprocidade, ficará no plural. 
 
Exemplos 
Regra Exceção 
Ex.: Mais de um aluno faltou a aula 
Ex.: Menos de dois alunos faltaram. 
Ex.: Cerca de três alunos não tocaram. 
Ex.: Mais de dois alunos cantaram. 
Ex.: Cada um de nós deve ter consciência. 
 (devem) 
Ex. da Exceção: Mais de um aluno se abraçaram 
na aula 
 
Concordância com o Predicativo 
Existindo predicativo na frase, a concordância do verbo após o “que” poderá ser do sujeito ou do 
predicativo. 
 
Exemplos 
Tu foste o primeiro que desistiu da corrida. 
 P.S C.P.S 
Tu foste o primeiro que desististe da corrida. 
 C.S 
Legenda: 
P.S = Predicativo do Sujeito; C.P.S = Concorda com Predicativo do Sujeito; 
N.S = Núcleo do Sujeito; C.S = Concorda com o Sujeito; 
 
Concordância com Silepse 
Silepse é uma figura de linguagem que ocorre quando há uma concordância não usual entre termos de 
uma frase. Nesse caso, a concordância pode ocorrer de acordo com a ideia ou sentido transmitido, em vez de 
seguir estritamente as regras gramaticais. Existem três tipos principais de silepse: 
 
 
• Ocorre quando há uma concordância de gênero entre palavras que 
deveriam concordar gramaticalmente, mas concordam de acordo com 
o sentido ou referência.
• Ex.: "A gente ficou estressado por conta do barulho" (Perceba que a 
palavra “estressado” está no masculino como se um homem estivesse 
falando, não concordando com a palavra feminina “gente”).
Silepse de 
gênero
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Concordância com Infinitivos 
 
Infinitivo Pessoal Infinitivo Impessoal 
Flexiona para concordar com a pessoa do sujeito. 
Ex.: Aluguei uma casa para morarmos. 
Não flexiona, pois não concorda com ninguém. 
Ex.: Comer frutas é importante para uma dieta 
equilibrada. 
Observação 1 Observação 2 
No caso de Locução verbal, apenas o verbo auxiliar 
é que será flexionado, ficando o infinitivo invariável. 
Ex.: Devemos ficar juntos nesse palco. 
 V.Aux. V.Inf. 
Ex.: José acabou de entrar na casa. 
 V.Aux. V.Inf. 
Ex.: Maria e José acabaram de entrar na casa. 
 V.Aux. V.Inf. 
O infinitivo ficará invariável quando nos verbos 
causativos (Deixar, Fazer, Mandar) e Sensitivos 
(Ver, Ouvir, Sentir) o pronome oblíquo átono “o” for 
seu sujeito. 
Ex.: José deixou-os cantar. 
 Suj. V.Inf.Sing. 
Ex.: José os fez cantar. 
 Suj. V.Inf.Sing. 
Ex.: José mandou-os subir. 
 Suj. V.Inf.Sing. 
Observação 3 Observação 4 
Existindo substantivo no plural em vez do pronome, 
a flexão do infinitivo é facultativa. 
Ex.: Deixei os alunos cantar/cantarem. 
Ex.: Camila fez as testemunhas esperar/esperarem. 
Ex.: Razão e verdade deixam de ser valores 
absolutos para se transformar/transformarem em 
outros valores. 
 
No caso de locuções preposicionadas (de, para) o 
infinitivo deve ser impessoal. 
Ex.: José e Marcos gostam de trabalhar no 
shopping. 
Ex.: Maria e Manu acabaram de chegar. 
 
 
• Ocorre quando há uma concordância de número entre palavras que 
deveriam concordar gramaticalmente, mas concordam de acordo com 
o sentido ou referência.
• Ex.: "A gente correu tanto que acabamos soando a camisa" (Perceba 
que a palavra “acabamos” está na 1ª pessoa do plural (nós), não 
concordando com o sujeito “a gente”).
Silepse de 
número
•Ocorre quando há uma concordância de pessoa entre palavras que deveriam 
concordar gramaticalmente, mas concordam de acordo com a pessoa real ou 
o interlocutor.
•Ex.: "Nos anos 90, os cearenses tínhamos receio da seca no interior". 
•(O verbo “tínhamos” se encontra na 1ª pessoa do plural, como se tivesse um 
"nós" oculto, incluindo o autor da escrita entre "nós, os cearenses". Porém, a 
escrita comum seria "tinham", na 3ª pessoa do plural.)
Silepse de 
pessoa
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Concordância - Sujeito Composto 
É formado por dois ou mais núcleos. O verbo se flexiona com o número e pessoa do núcleo do sujeito. 
 
Exemplos 
Ex.: José e Maria terminaram o namoro. 
 Suj. Comp. 
Ex.: Café e chá são os meus passatempos preferidos. 
 Suj. Comp. 
 
Sujeito Composto Anteposto e Posposto 
Caso o sujeito composto venha antes do verbo, o verbo ficará no plural. 
 
Anteposto Posposto 
Caso o sujeito composto venha antes do verbo, o 
verbo ficará no plural. 
Ex.: A Maria e o José tomaram café. 
 S. Anteposto 
Caso o sujeito composto venha depois do verbo, o 
verbo poderá concordar com o núcleo mais 
próximo (atrativa) ou com o total (plural). 
Ex.: Tomaram café a Maria e o José. (Total) 
 S. Posposto 
Ex.: Tomou café a Maria e o José. (Mais próximo) 
 S. Posposto 
 
Sujeito Composto - Casos Específicos de Concordância 
Sujeito Composto por Sinônimos 
O verbo poderá concordar com o núcleo do sujeito mais próximo ou com o seu total. 
Exemplos 
Ex.: Conforto e comodidade é necessária para casa. / 
(Concordância com o núcleo mais próximo) 
Ex.: Conforto e comodidade são necessários para casa. 
(Concordância com o total do sujeito composto) 
 
Sujeito Composto por Infinitivos antônimos 
O verbo ficará na 3ª Pessoa do plural. 
Exemplo 
Ex.: Vencer e perder são coisas da vida. 
 
Sujeito Composto por Infinitivos com artigo 
O verbo ficará na 3ª Pessoa do plural. 
Exemplo 
Ex.: O vencer e o perder são coisas da vida. 
 
Sujeito Composto por Infinitivos formando sujeito oracional 
O verbo ficará na 3ª Pessoa do singular. 
Exemplo 
Ex.: Estudar, correr e dormir é essencial para José. 
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Ações Recíprocas 
Sendo uma frase que apresenta uma ação recíproca entre duas pessoas, o verbo ficará no plural. 
Exemplos 
Ex.: Eles se abraçaram calorosamente. 
Ex.: Nós nos ajudamos mutuamente nos estudos. 
Ex.: Vocês se beijaram no final da noite. 
Ex.: Elas se cumprimentaram com um sorriso. 
 
Palavras formando gradação 
O verbo concordará com a palavra mais próxima ou com o todo o sujeito. 
Exemplos 
Um milésimo, um segundo, um minuto, uma hora parece muito tempo para mim. 
 (Concordância com o núcleo mais próximo) 
ou 
Um milésimo, um segundo, um minuto, uma hora parecem muito tempo para mim. 
 (Concordância com todo o sujeito) 
 
Formação do Sujeito com Pronomes Pessoais Diferentes 
Sujeito composto formado por “Eu + tu → Nós”. 
Eu + tu → Nós Eu + ele → Nós Tu + ele → Vós/Eles 
Ex.: Tu e eu, com certeza,cantaremos mais tarde. 
(1ª Pessoa do Plural) 
Ex.: Ele e eu, com certeza, 
cantaremos mais tarde. 
(1ª Pessoa do Plural) 
Ex.: Tu e ele, com certeza, 
cantareis/cantarão mais tarde. 
(2ª ou 3ª Pessoa do Plural) 
 
Concordância Com Termos Resumitivos 
O verbo concorda com o termo resumitivo e fica no singular. 
Exemplo 
Ex.: Uva, banana, pera, tudo isso vai ficar mais barato. 
 
“Ou” no Sentido de Inclusão e Exclusão 
Inclusão Exclusão 
Verbo ficará no plural 
Ex.: José ou Antônio passaram por média. 
 (ambos). 
Verbo ficará no singular. 
Ex.: Ceará ou Fortaleza será Campeão. 
 (Ou um ou outro) 
 
Preposição “Com” e suas concordâncias 
Caso a preposição “com” venha com a ideia de adição entre os núcleos, a concordância irá para o plural. 
Caso o “com” seja isolado por vírgulas, o sujeito ficará no singular. 
Exemplo 
Ex.: Eu com minha amiga cantamos na festa. 
 Ideia de adição (e) 
Ex.: Eu, com minha amiga, cantei na festa. 
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Expressões Aditivas 
Bem como, assim como, tanto quanto, não só...mas também: O verbo concordará com o primeiro termo 
do sujeito ou irá para o plural. 
Exemplo 
Ex.: Não só João, mas também Maria cantará essa tarde. / Não só 
João, mas também Maria cantarão essa tarde. 
Ex.: Amanda, assim como Maria, gosta de José. / Amanda, assim 
como Maria, gostam de José. 
 
Verbo “Ser” e suas Concordâncias 
O verbo "ser" desempenha a função de conectar o sujeito ao seu predicativo, que consiste em uma 
descrição ou especificação desse sujeito, de maneira similar aos adjuntos, que fornecem informações sobre os 
núcleos do sujeito sem a presença de um verbo de ligação. 
Exemplo 
Ex.: Maria está bonita; 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
 
O dilema ocorre quando nos deparamos com a situação em que o sujeito e o predicativo do sujeito estão 
em desacordo quanto ao número e à pessoa. 
Exemplo 
Ex.: Juliana é atrasos constantes na entrega. 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
 
Caso o sujeito e o predicativo sejam personalizáveis, o verbo "ser" poderá concordar igualmente com o 
predicativo. 
Exemplo 
Ex.: Joana é/são múltiplos perfis simultâneos. 
 Suj. V.L. Pred. Suj. 
 
Caso ocorra o uso dos pronomes "tudo", "nada", "isso", "aquilo" como sujeito, ou quando o sujeito for a 
palavra "coisa", existe a opção de concordar com o sujeito ou com o predicativo do sujeito, de acordo com a 
preferência, como demonstrado nos exemplos a seguir: 
Exemplos 
Ex.: Tudo é lembranças que guardamos com carinho. / Tudo são 
lembranças que guardamos com carinho. 
Ex.: Isso é questões que devem ser discutidas em profundidade. / 
Isso são questões que devem ser discutidas em profundidade 
 
Verbo “ser” tendo como sujeito “que” ou “quem” como pronomes interrogativos: A concordância será 
com o predicativo. 
Exemplo 
Ex.: Quem são os fenícios? / Que são inteligências artificiais? 
 Suj. V.L. Pred. Suj. Suj. V.L. Pred. Suj. 
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Verbo “ser” em relação a frases referindo-se a tempo e distância: A concordância será com o predicativo. 
Exemplo 
Ex.: Bom dia, são 06 horas da manhã. / Hoje está frio. 
 
Verbo “ser” para datas: O verbo pode ficar no singular ou no plural. 
Exemplo 
Ex.: Hoje são 25 de maio. / Hoje é 25 de maio. 
 
O verbo “ser” ficará no singular no caso de frases que apresentem quantidade e distância + as palavras 
tudo, nada, mais, menos, bastante, suficiente. 
Exemplos 
Ex.: Cem reais é suficiente para pagar essa conta. 
Ex.: Três copos é pouco para matar a sede nesse calor. 
 
Concordância com Fenômenos da Natureza e Tempo decorrido 
Os verbos são impessoais, não possuindo sujeito para concordar, exceto no sentido figurado. 
Exemplos 
Impessoais Sentido figurado 
Ex.: Choveu muito durante dias. 
 (Choveram) 
Ex.: Choveram pedras em cima 
do rapaz. 
 
 
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95 
Concordância Nominal 
A concordância nominal é uma regra gramatical que determina a concordância entre um substantivo (ou 
pronome) e seus modificadores, como adjetivos, artigos, numerais e pronomes possessivos. A concordância 
nominal deve respeitar o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou plural) do substantivo ao qual se 
refere. 
Exemplos 
Ex.: Aqueles dois bonitos carros são os melhores. 
Pron. Num. Adj Subst VL Art. Pred.Suj. 
 
Ex.: As belas flores enfeitam o jardim. 
(O adjetivo "belas" concorda em gênero e número com o substantivo "flores" feminino e plural). 
 
Um adjetivo alinhado a dois ou mais substantivos poderá concordar com o mais próximo (por atração) ou 
com todos os substantivos, salvo no caso de o adjetivo se encontrar antes dos substantivos, admitindo-se apenas 
a concordância com o mais próximo. 
Exemplos 
Ex.: Tenho meninos e meninas bonitas. 
(Concordância com o mais próximo por atração) 
Ex.: Tenho meninos e meninas bonitos. 
(Concordância com todos os substantivos) 
Ex.: Degustei bons temperos, bebidas e comidas. 
(Adjetivo anteposto concorda com o mais próximo) 
Ex.: Degustei boas bebidas, temperos e comidas. 
(Adjetivo anteposto concorda com o mais próximo) 
 
Sendo o adjetivo predicativo, a concordância poderá ser em relação ao mais próximo ou no plural. 
Exemplos 
Ex.: Estavam quebrados as janelas e os portões. 
(Concordância com todos os substantivos) 
Ex.: Estavam quebradas as janelas e os portões. 
(Concordância com o mais próximo por atração) 
 
Os adjetivos utilizados em nome próprios e de parentesco devem ficar no plural. 
Exemplos 
Ex.: Procurei os bonitos primo e irmão de João. (Parentesco) 
Ex.: Procurei as bonitas Maria e Sabrina. (Nomes próprios) 
 
Sendo o adjetivo predicativo do objeto, ocorrerá a concordância de ambos os substantivos. 
Exemplos 
Ex.: Encontrei escondidos o menino e a menina. 
 
Adjetivo composto: Tratando-se de adjetivo composto, apenas a segunda parte varia. 
Exemplos 
Ex.: As crianças brincaram em parques aquático-florestais. 
Ex.: Os turistas admiraram as paisagens montanhoso-marítimas. 
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Caso a composição seja formada por substantivo e adjetivo, este último permanece no singular. 
Exemplos 
Ex.: Olhos verde-água / Saias amarelo-palha / Vestidos vermelho-paixão 
 Adj Subst Adj Subst Adj Subst 
 
Concordância com Adjetivos e Advérbios 
Bastante x Bastantes 
 
 
Anexo x Em anexo 
 
 
Apenso x Em Apenso 
Exemplos 
Ex.: As receitas estão apensadas ao caderno. 
Ex.: O papel está apensado ao livro. 
Ex.: As cartas estão em apenso. 
 
Tal e Qual 
Tal: Concorda com o antecedente. Qual: Concorda com o consequente. 
Exemplos 
Ex.: O menino é tal e quais os pais. 
Ex.: As meninas são tais e qual a professora. 
 
Muito (Advérbio) x Muito (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.: Maria é uma menina que fala muito. 
 (Advérbio) 
Ex.: José e muitas pessoas foram ao baile. 
 (Adjetivo) 
 
Bastante 
•Advérbio, invariável; (Substitui por 
Muito).
•Ex.: As meninas cantaram bastante.
Bastantes
•Adjetivo, variável; (Substitui por 
Vários/Várias/Muitas/Muitos)
•Ex.: Toco bastantes músicas.
Anexo 
•Adjetivo;Variável;
•Ex: As receitas vão anexas ao caderno.
•Ex: O papel está anexo ao livro.
Em anexo
•Invariável
•Ex.: As receitas vão em anexo.
•Ex.: A caneta está em anexo.
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Pouco (Advérbio) x Pouca (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.: Maria comeu muito pouco. 
(Advérbio) 
Ex.: Antônio foi com pouca dedicação. 
(Adjetivo) 
 
Meio (Advérbio – Mais ou Menos) x Meia (Adjetivo - Metade) 
Exemplos 
Ex.: Joana está meio fraca. 
(Advérbio - Mais ou Menos) 
Ex.: Comi meia laranja. 
(Adjetivo - Metade) 
 
Barato (Advérbio) x Barata (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.: A comida custa barato. 
 VI (Advérbio) 
Ex.: A comida estava muito barata. 
 VL (Adjetivo) 
 
Caro (Advérbio) x Caro (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.: A comida está custando caro. 
(Advérbio) 
Ex.: A comida estava muito cara. 
(Adjetivo) 
 
Só (Advérbio - Apenas) x Só (Adjetivo - Sozinho) 
Exemplos 
Ex.: Vieram, só, as meninas. 
(Apenas) 
Ex.: A briga só acabou quando a polícia chegou 
(Apenas) 
Ex.: As meninas ficaram sós. 
(Sozinhas) 
Ex.: A menina ficou só. 
(Sozinha) 
 
Alto (Advérbio) x Alta (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.: José e Joana falaram alto. 
(Advérbio) 
Ex.: Maria é uma pessoa alta. 
(Adjetivo) 
 
Longe (Advérbio) x Longe (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.:Maria e José vivem longe. 
(Advérbio) 
Ex.: Estão por longes terras. 
(Adjetivo) 
 
Sério (Advérbio) x Séria (Adjetivo) 
Exemplos 
Ex.: José e Joana falaram sério. 
(Advérbio) 
Ex.: Maria é uma pessoa séria. 
(Adjetivo) 
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Incluso (Adjetivo, variável) 
Ex.: Inclusa segue a carta para você. 
Ex.: Inclusos seguem os cartões para você. 
Obrigado (Adjetivo, variável) 
Ex.: A garota falou: Muito obrigada! 
Ex.: O garoto falou: Muito obrigado! 
Mesmo (Adjetivo, variável) 
Ex.: Ela mesma não vai mais trabalhar. 
Ex.: Ele mesmo não vai mais trabalhar. 
Próprio (Adjetivo, variável) 
Ex.: Ela própria fará o show. 
Ex.: Ele próprio fará o show. 
É bom (Varia apenas se o sujeito vier com determinante feminino) 
Ex.: É bom cantar com segurança. 
Ex.: É boa a bebida sem álcool. 
É Necessário (Varia apenas se o sujeito vier com determinante feminino) 
Ex.: É necessário que preste muita atenção. 
Ex.: É necessária a dedicação para o prêmio. 
É Proibido (Varia apenas se o sujeito vier com determinante feminino) 
Ex.: É proibido fumar. 
Ex.: É proibida a bebida com álcool. 
Menos (Sempre invariável) 
Ex.: As meninas estavam menos tímidas. 
Ex.: Elas jogaram menos futebol. 
Alerta (Sempre invariável) 
Ex.: As meninas estavam alerta com o problema. 
Ex.: Elas ficaram alerta. 
Pseudo (Sempre invariável) 
Ex.: A moça era uma pseudomédica. 
Ex.: O menino era um pseudomédico. 
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Pronome Relativo Cujo 
 
Pronome Relativo Cujo 
• Indica posse; 
• Não pode ser substituído por nenhum outro pronome relativo, pois a frase perde 
a característica de posse; 
• Vem entre dois substantivos; 
• Não pode ser precedido de artigo. Ex.: Cuja a, cujo o. 
• Pode vir antecedido de preposição. Ex.: É invejável a paz de cujos benefícios... 
• Deve concordar com a coisa possuída. 
Regra: É adjunto adnominal 
Ex.: Fui à festa cuja dona era Maria. 
(Dona de quem? Da festa). 
Ex.: Avistei a menina de cujas meias você 
gostou. (Meias de quem? Da menina.) 
Exceção: É complemento nominal 
É possível em frases em que o substantivo é abstrato. 
Ex.: Os servidores cuja exoneração foi injusta, já retornaram. 
(cuja exoneração = a exoneração dos servidores) (Exoneração é substantivo abstrato). 
 
Para determinar a função que o pronome relativo “cujo” 
Ex.: O réu cujo julgamento ocorrerá amanhã está na cela. 
 
1. Reescreva apenas a oração adjetiva em que o “cujo” está. 
 
Cujo julgamento ocorrerá amanhã. 
 
2. Troque “cujo” pela construção DE+O SUBSTANTIVO DE TRÁS, que, nesse caso, é “réu”. 
 
O julgamento do réu ocorrerá amanhã. 
 
3. Identifique a função sintática desse termo. 
 
O julgamento do réu = O réu será julgado. 
Complemento nominal 
 
4. A função do termo que substituiu o pronome é a função dele próprio. Logo, o pronome “cujo”, na 
primeira frase, é um complemento nominal, 
 
Fórmula geral do uso do pronome cujo 
SUBSTANTIVO + (PREPOSIÇÃO) + CUJO(A)(S) + SUBSTANTIVO 
Lembre-se de que ele sempre concordará com o substantivo da frente, ao passo que retomará o 
de trás pela forma DE+SUBSTANTIVO. A preposição só aparecerá se um verbo a pedir. 
 
 
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100 
Regência Verbal e Nominal 
Na língua portuguesa, regência é um termo que se refere às relações sintáticas estabelecidas entre os 
verbos ou nomes e os seus complementos que os acompanham. É a forma como os verbos ou nomes exigem ou 
não a presença de preposições ou outros elementos para completar o seu sentido. 
 
Regência Verbal 
A regência verbal trata das relações estabelecidas entre os verbos e seus complementos verbais, ou seja, 
os objetos diretos e indiretos que complementam o sentido do verbo. Por exemplo, o verbo "gostar" exige a 
preposição "de" para introduzir o objeto indireto, como em "gostar de chocolate". 
Exemplos 
Ex.: Ela depende da ajuda dos colegas. 
Nesse caso, o verbo "depender" exige a preposição "de" para introduzir o complemento verbal, 
indicando de quem ou do quê se depende. Ela tem dependência da ajuda dos colegas. 
 
Ex.: Eles assistiram ao filme no cinema. 
Aqui, o verbo "assistir" é acompanhado da preposição "a" para indicar o objeto direto, que nesse 
caso é o filme. Eles deram assistência ao filme no cinema. 
 
É válido destacar que um verbo pode apresentar ou não um ou mais tipos de preposição a depender do 
sentido da frase. 
Exemplo do verbo desfrutar 
Desfrutar no sentido de “Usufruir; Fazer uso de 
vantagens, benefícios” = VTI (de). 
Ex: José desfruta da paz. 
 Suj. VTI OI 
Desfrutar no sentido de “Apreciar; contemplar 
alguma coisa” = VTD. 
Ex.: José desfruta o desfile. 
 Suj. VTD OD 
 
Pronome Relativo e Regência 
Em frases que apresentam pronomes relativos como “que”, “qual”, “quais”, “onde”, é importante 
atentarmos para a regência do verbo e a posição da sua preposição quando pedida. Toda essa atenção ocorre 
porque a preposição deve ficar antes do pronome relativo. 
Exemplos 
Ex.: O jogo a que assistimos foi fantástico. / O jogo ao qual assistimos foi fantástico. 
(O verbo “assistir” exige preposição “a”, sendo VTI. Perceba que na frase há pronome relativo e a 
preposição “a” do verbo “assistir” se encaixa antes do pronome). 
 
Ex.: O apartamento em que moramos é muito pequeno. / O apartamento no qual moramos é 
muito pequeno. 
(O verbo “morar” exige preposição “em”, sendo VI. Perceba que na frase há pronome relativo e a 
preposição “em” do verbo “morar” se encaixa antes do pronome). 
 
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Regências Verbais Relevantes 
Agradar 
➢ Agradar no sentido de acariciar = VTD 
Ex.: Antônio agradou a cabeça de Maria. 
 (acariciou) 
➢ Agradar no sentido de Satisfazer = VTI (a) 
Ex.: Joana agrada aos filhos com a comida. 
 (satisfaz) 
Aspirar 
➢ Aspirarno sentido de “sugar”, “inalar”, “inspirar” = VTD 
Ex.: Antônio aspirou a fumaça do carro. 
 (inalou) 
Ex.: O aspirador aspirou todo o sujo. 
 (sugou) 
➢ Aspirar no sentido de “almejar”, “desejar” = VTI (a) 
Ex.: Ceará aspira à taça campeonato cearense. 
 (almeja/deseja) 
Ex.: Maria não aspira mais àquela torta. 
 (almeja/deseja) 
Assistir 
➢ Assistir no sentido de “observar, ver” = VTI (a) 
Ex.: Antônio assistiu ao jogo do Cruzeiro. 
 (ser expectador) 
Ex.: No futebol, os meninos assistiram às meninas. 
 (observaram) 
➢ Assistir no sentido de “compete a / cabe a” = VTI (a) 
Ex.: O poder assiste ao juiz. 
 (pertence/cabe) 
Ex.: Assiste ao réu a punição. 
 (pertence/cabe) 
➢ Assistir no sentido de “residir” = VI (em). 
Ex.: José assiste em Leblon. 
 (Mora/Reside) 
Ex.: Maria assiste na Croácia. 
 (Mora/Reside) 
➢ Assistir no sentido de “ajudar”, “auxiliar” = VTD. 
Ex.: José assiste os mais pobres. 
 (ajuda/auxilia/apoia) 
Ex.: Maria assiste as crianças carentes. 
 (ajuda/auxilia/apoia) 
Ajudar 
➢ Pode ser VTD ou VTI com preposição (a); 
Ex.: Ajudei o menino. 
 VTD OD 
Ex.: Ajudei ao menino. 
 VTI OI 
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102 
 
Atender 
➢ A regência do verbo “atender” é facultativa quando se referir à pessoa, podendo 
ser tanto VTD, quanto VTI (a). 
Ex.: Vou atender o menino. 
 VTD OD 
Ex.: Vou atender ao menino. 
 VTI OI 
➢ A regência do verbo “atender” é obrigatória quando se referir à coisa, sendo o 
verbo VTI (a). 
Ex.: Vou atender à solicitação. 
 VTI OI 
Ex.: Vou atender ao pedido. 
 VTI OI 
Atribuir 
➢ Verbo bitransitivo: VTDI. 
Ex.: José atribuiu à Maria as notas. 
 VTDI OI OD 
Caber 
➢ Caber no sentido de “compete” = VTI (a) 
Ex.: Cabe a Antônio resolver o problema. 
 (compete) 
 VTI + OI Suj. Oracional 
Ex.: Cabe a Carla divulgar as notícias. 
 (compete) 
 VTI + OI Suj. Oracional 
➢ Caber no sentido de admitir = VI 
Ex.: José, não cabe recurso nessa situação. 
 (admite/convém) 
 VI Sujeito Adj Adv. 
Convir 
➢ Convir no sentido de “ser útil” = VTI (a). 
Ex.: Não convém à Maria andar por ruas estranhas. 
 VTI OI Sujeito Oracional 
➢ Convir no sentido de “conveniente” = VI. 
Ex.: Essas palavras de Antônio não convêm. 
 Sujeito VI 
Contribuir 
➢ O verbo contribuir no sentido de “doar” e “ajudar” = VTI (Para, Com); 
Ex.: Rivaldo não vai contribuir para a festa. 
Ex.: Maria contribuiu com duas barras de ouro. 
Ex.: Antônio não contribuiu com a gasolina. 
Custar 
➢ Custar no sentido de “preço/valor” = VI. 
Ex.: Essas canetas custaram trinta reais. 
 Sujeito VI Adj. Adv. Valor 
➢ Custar no sentido de “ser difícil/ser custoso” = VTI (a). 
Ex.: Custou ao José correr atrás de Maria. 
 VTI OI Sujeito Oracional 
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103 
 
Chamar 
➢ Chamar no sentido de “convidar/convocar” = VTD 
Ex.: Antônio chamou sua equipe para jogar. 
 (convocou/convidou) 
➢ Chamar no sentido de “atrair” = VTD 
Ex.: Colar verde chama azar. 
 (atrai) 
➢ Chamar no sentido de “invocar ajuda” = VTI (por) 
Ex.: Quando precisar de ajuda, chame por José. 
 (invocar ajuda) 
➢ Chamar no sentido de “apelidar/qualificar” = VTI (a) ou VTD. 
Ex.: Antônio a/lhe chamou de ladra. 
 OD/OI (Pred. Obj.) 
 (Pode ser VTD ou VTI) 
E.x: Maria o chamou de preguiçoso. 
 OD (Pred. Obj.) 
 (Pode ser VTD ou VTI) 
Ex.: Paulo lhe chamou de corrupto. 
 OI (Pred. Obj.) 
 (Pode ser VTD ou VTI) 
Chegar 
➢ Em regra, o verbo “Chegar” é um VI 
acompanhado da preposição “a” 
quando tiver ideia de movimento a 
um destino. 
Ex.: Maria Chegou a locais impossíveis. 
 VI + A Adj. Adv. 
Ex.: José Chegou ao Brasil. 
 VI + A Adj. Adv. 
Obs.: Não é possível substituir a 
preposição “a” pela preposição “em”. 
➢ O verbo “Chegar” é um VI acompanhado da preposição “de” quando tiver ideia de 
movimento de uma determinada origem. 
Ex.: João chegou de São Paulo. 
 VI + DE Adj. Adv. 
Ex.: Maria chegou de Paris. 
 VI + DE Adj. Adv. 
➢ Exceção: O verbo “Chegar” pode ser considerado VTI quando trouxer ideia de 
limite. 
Ex.: Seu treino chegou ao limite. 
 VTI OI 
Ex.:Seu treino chegou ao extremo. 
 VTI OI 
Contar 
➢ Contar no sentido de “fazer uma conta” = VTD. 
Ex: José contou os números. 
➢ Contar no sentido de “ter confiança em alguém” = VTI (com). 
Ex.: José é o único amigo com quem eu posso contar. 
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104 
 
Constar 
➢ Constar no sentido de “consistir/conter” = VTI (de) 
Constar de = Ser composto, constituído, compor-se; 
Ex.: A Constituição consta de mais de 200 artigos. 
 (compõe/é constituída) 
➢ Constar no sentido de “estar incluído/contido” = VTI (de ou em) 
Ex.: José analisou o que consta nos autos. 
 (estar incluído) 
➢ Constar no sentido de “saber/ter ciência” = VTI (a) 
Ex.: Não constava a João que devia tocar. 
 (sabia) 
 VTI OI Sujeito Oracional 
➢ Constar como VI. 
Ex.: Consta que todos os povos cultivam plantas. 
 VI Sujeito Oracional 
 Desfrutar 
➢ Desfrutar no sentido de “Usufruir; Fazer uso de vantagens, benefícios” = VTI (de). 
Ex.: José desfruta da paz. 
 Suj. VTI OI 
➢ Desfrutar no sentido de “Apreciar; contemplar alguma coisa” = VTD. 
Ex.: José desfruta o desfile. 
 Suj. VTD OD 
➢ Desfrutar no sentido de “Viver à custa de alguém” = VTD. 
Ex.: José desfruta a herança da família. 
 Suj. VTD OD 
Fugir 
➢ Fugir no sentido de “não ter de enfrentar”, “evitar”, “desviar-se” = VTI (a). 
➢ Fugir no sentido de “afastamento” = VTI (de). 
 Imergir ➢ Imergir no sentido de “Adentrar, Introduzir em” = VTI (em). 
Implicar 
➢ Implicar no sentido de “provocar/zombar” = VTI (com) 
Ex.: Antônio implicou com José. 
 (provocou) 
Ex.: No futebol, os meninos implicaram com Matias. 
 (provocaram) 
➢ Implicar no sentido de “se envolver / se associar” = VTI (em) 
Ex.: O mafioso estava implicado em todos os roubos. 
 (envolvido) 
➢ Implicar no sentido de “acarretar/resultar” = VTD. 
Ex.: Trabalhar implica grandes resultados. 
 (Acarreta/resulta/gera) 
Informar 
➢ É um verbo bitransitivo: VTDI (OD) + (OI); (“a” / “de” / “sobre”) 
Ex.: José informou o resultado aos alunos. 
 VTDI OD OI 
Ex.: Antônio informou à Maria os resultados. 
 VTDI (a+a) OI OD 
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105 
 
Insurgir 
➢ Insurgir no sentido de “Colocar-se contra” = VTI (Contra). 
Ex.: O Americano insurgiu-se contra o mexicano. 
 Sujeito VTI OI 
Integrar 
➢ Verbo bitransitivo e pronominal 
Passar a fazer parte de um grupo ou coletividade; sentir-se parte de alguma coisa; 
Ex.: O diretor integrava os novos alunos ao colégio; não se integrava ao novo 
colégio. 
➢ Verbo pronominal 
Ligar-se de modo a formar um todo coerente e harmônico; completar-se. 
Ex.: Um show em que os cantores e bailarinos se integram perfeitamente. 
➢ Verbo transitivo direto e pronominal 
Adicionar um elemento, ocasionando um todo homogêneo ou harmonioso; 
incorporar. 
Ex.: A empresa integrava os funcionários; a pintura integrou-se ao espaço. 
Lembrar/Esquecer 
➢ Lembrar/Esquecer como verbo 
pronominal = VTI (de) 
Ex.: Lembrei-me da matéria. 
 VTI OI 
Ex.: Esqueci-me da matéria. 
 VTI OI 
Obs.: Sempre deve vir o 
pronome (me/se/te) + 
preposição “de”. 
➢ Lembrar/Esquecer SEM pronome = VTD. 
Ex.: Lembrei a matéria. 
 VTD OD 
Ex.: Esqueci a matéria. 
 VTD OD 
Obs.: Sempre deve vir sem 
pronome (me/se/te) e sem 
preposição “de”. 
➢ O verbo “lembrar” pode ser bitransitivo (VTDI), podendo reger as preposições 
A ou DE, dependendo da posição da coisa e da pessoa; 
Ex.: Antônio lembrou à Joana a data da prova. 
 VTDI OI (pessoa) OD (coisa) 
Ex.: Antônio lembrou a Joana da data da prova. 
 VTDI OD (pessoa) OI (coisa) 
Obedecer e 
Desobedecer 
➢ Tais verbos são VTI e pedem preposição “a”. 
Ex.: José desobedeceu aos seus pais. 
 VTI OI 
Ex.: Carlos desobedeceu ao patrão. 
 VTI OI 
Ex.: Josenildo obedeceu à sua mulher. 
 VTI OI 
➢ São considerados verbos especiais, 
pois aceitam voz passiva. A voz 
passiva em regra só é possível com 
VTD. 
Voz Passiva 
Ex.: Renato obedeceu ao tratado. 
 VTI OI 
Ex.: O tratado foi obedecido por Renato. 
 Suj Loc.Voz.Pas. Agente da 
Passiva 
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106 
 
Perdoar e 
Pagar 
➢ Caso o complemento seja “coisa” = VTD 
Ex. José perdoou o caso. 
 VTD OD 
Ex.: Maria perdoou o acontecimento. 
 VTD OD 
➢ Caso o complemento seja “pessoa” = VTI (a) 
Ex. José perdoou ao Mário. 
 VTI OI 
Ex.: Maria perdoou à amiga. 
 VTI OI 
➢ Podem ser bitransitivo (VTDI) 
Ex.: José pagou a dívida de Maria. 
 VTDI OD OI 
Ex.: José perdoou a dívida de Maria. 
 VTDI OD OI 
Perguntar 
➢ É um verbo bitransitivo: VTDI (OD) + (OI);(“a”/“sobre”) 
Ex.: Ivan perguntou a José sobre a prova. 
 VTDI OD OI 
Ex.: Jó perguntou à Maria o assunto de Física. 
 VTDI OI OD 
Precisar 
➢ Precisar no sentido de “carecer/necessitar” = VTI (de). 
Ex.: José precisa de ajuda o mais rápido possível. 
 (Necessita/carece) 
Ex.: Joana precisa de uma nova roupa. 
 (Necessita/carece) 
➢ Precisar no sentido de “ser preciso/quantificar” = VTD. 
Ex.: Pulei 10 ou 13 vezes, mas não sei precisar quantas vezes ao certo eu pulei. 
(quantificar) 
Preferir 
➢ O verbo Preferir no sentido de “gostar mais” = VTDI (a) 
Ex.: Antônio prefere tocar a cantar. 
 (VTDI) OD OI 
 
Forma Errada: Jó prefere mais José do que Antônio. 
Forma Correta: Jó prefere José a Antônio. 
 (VTDI) OD OI 
Presidir 
➢ Pode ser VTD ou VTI com preposição (a); 
Ex.: José presidiu o caso mencionado. 
 VTD OD 
Ex.: Antônio presidiu a cerimônia de casamento. 
 VTD OD 
Ex.: José presidiu ao caso mencionado. 
 VTI OI 
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107 
 
Querer 
➢ Querer no sentido de “amar/estimar” = VTI (a). 
Ex.: José quer muito à sua namorada. 
 VTI OI 
➢ Querer no sentido de “desejar” = VTD. 
Ex.: Maria quer tudo. 
 VTD OD 
Referir-se 
➢ Referir-se no sentido de “mencionar/aludir” = VTI (a) 
Ex.: A Constituição refere-se aos direitos individuais. 
 (alude) 
Ex.: O Livro refere-se à Segunda Guerra mundial. 
 (alude/Menciona) 
Obs.: O verbo “Aludir” 
pede preposição “a”, é 
VTI; já o verbo 
“mencionar” não pede, 
é VTD. 
Saber 
➢ O verbo Saber no sentido de “ter conhecimento, sabedoria” = VI. 
➢ O verbo Saber no sentido de “ter conhecimento de algo ocorrido” = VTI (de). 
Satisfazer 
➢ Pode ser VTD ou VTI com preposição (a); 
Ex.: João satisfez os padrões éticos. 
 VTD OD 
Ex.: João satisfez aos padrões éticos. 
 VTI OI 
Simpatizar e 
Antipatizar 
➢ Tais verbos pedem a preposição “com”. É vedada a utilização da preposição “por” 
e não é considerado um verbo pronominal, não se aceitando o pronome “se”. (VTI) 
Ex.: Joana simpatizou com Maria. 
Ex.: José antipatizou com João. 
Vangloriar 
➢ Verbo transitivo direto 
Tornar vaidoso ou incitar vanglória a; desvanecer. 
Ex.: Ele vive a vangloriar seus pais. 
➢ Verbo pronominal e transitivo indireto 
Encher-se de vanglória ou envaidecer-se. 
Ex.: Vangloria-se de seus próprios feitos. 
Visar 
➢ Visar no sentido de “desejar/ter como objetivo” = VTI (a) 
Ex.: Treino visando ao pódio de atletismo. 
 (Tendo como objetivo) 
➢ Visar no sentido de “rubricar” = VTD 
Ex.: O bancário visou o cheque. 
 (rubricou) 
➢ Visar no sentido de “apontar” = VTD 
Ex.: O ladrão visou o bandido. 
 (mirou) 
 
 
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108 
Verbos Intransitivos que pedem a preposição “a” 
Chegar / Voltar / Comparecer / Ir / Retornar 
Ex.: A sala a que comparecemos estava suja. 
 (à qual) VI 
 
Obs.: Usa-se a crase na substituição do “a que” por “à qual”, pois o pronome “o(a)(s) qual(is)” já vem junto 
ao artigo, e o verbo comparecer pede preposição a. 
Obs.: Em regra, é proibido o uso de acento grave antes dos pronomes relativos “que” e “quem”. 
O pronome relativo “que” permitirá a crase se, antes dele, houver um pronome demonstrativo “a” e uma 
preposição com a qual esse se juntará. 
Ex.: Essa caneta é igual à que eu tenho. 
 Pron.Dem a+a Prep. 
 
Verbos Intransitivos com Preposição “Em” 
Morar; Residir; Situar-se; Estabelecer-se; 
Ex.: Ele mora em Fortaleza. 
 VI EM Adj Adv. L. 
Ex.: Ela reside onde? Maria reside em Floriano. 
 VI EM Adj Adv. L. 
Obs.: Não é possível a preposição “a”, apenas “em”. Utiliza-se “onde” e não “aonde”. 
 
Verbos Transitivos diretos (raramente indiretos) + predicativo do Objeto. 
Achar 
José sempre a achou inocente. 
 OD VTD (Pred. Obj.) 
Aclamar 
Os trabalhadores aclamaram-no herói. 
 VTD OD (Pred. Obj.) 
Acusar 
José acusava-a de corrupta. 
 VTD OD (Pred. Obj.) 
Considerar 
Entretanto, vou considerá-lo meu amigo. 
 VTD OD (Pred. Obj.) 
JulgarTodos o julgavam corrupto. 
 OD VTD (Pred. Obj.) 
Tachar 
Antônio tachou-a de ignorante. 
 VTD OD (Pred. Obj.) 
Eleger 
O povo elegeu-o deputado pelo Ceará. 
 VTD OD (Pred. Obj.) 
Chamar 
Os meninos chamavam a Maria de seca. 
 VTD OD (Pred. Obj.) 
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109 
Complemento Verbal para Dois Verbos 
Quando os verbos possuem a mesma regência não ocorre erro gramatical. 
 
Exemplo 
Ex.: José foi e compareceu à Brasília. 
VI (a) VI (a) Adj. Adv. 
 
Quando os verbos possuem regências diferentes ocorre erro gramatical. 
 
Exemplos 
Ex.: José foi e voltou de Brasília. (Errado) 
 VI (a) VI (DE) . 
Ex.: José foi à Brasília e voltou de lá. (Correto) 
 VI (a) VI (DE) . 
 
Verbo Preferir em Estruturas Paralelas 
Os complementos do verbo preferir devem sempre estar em paralelismo sintático, isto é: 
1- Ambos devem ter o mesmo caráter, ou seja, ambos devem ser substantivos, ou ambos devem ser orações 
desenvolvidas, ou ambos devem ser orações reduzidas. 
2- Se fores substantivos, ou ambos recebem artigo, ou nenhum recebe. 
 
Exemplos 
Ex.: José prefere a fruta ao legume. (ambos substantivos com artigo) 
 (Artigo) (artigo +preposição) 
Ex.: José prefere fruta a legume. (ambos substantivos sem artigo) 
 (Preposição) 
Ex.: Prefiro dormir muito a estudar pouco. (ambos orações reduzidas) 
 
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110 
Regência Nominal 
A regência nominal aborda as relações estabelecidas entre os nomes (substantivos, adjetivos, advérbios) e 
os seus complementos. Por exemplo, o adjetivo "contente" pode ser regido pela preposição "com", como em 
"contente com o resultado". 
Exemplos 
Ex.: Estou feliz com a notícia. 
Nessa frase, o adjetivo "feliz" exige a preposição "com" para indicar o que causa a felicidade. 
Estou feliz com a notícia. 
 
Ex.: Ela está ansiosa por uma oportunidade. 
Nesse caso, o adjetivo "ansiosa" exige a preposição "por" para indicar o que se espera ou deseja 
intensamente. Ela está ansiosa por uma oportunidade. 
 
Começa com A
 
aceito a; 
acessível a; 
acostumado a, com; 
adaptado a, de, para; 
adequado a; 
admiração a, por; 
afeição a, por 
aflito com, para, por; 
agradável a, de, para; 
alheio a, de; 
alternativa a, para; 
alusão a; 
amizade a, com, por; 
amor a, por; 
amoroso com, para com; 
análogo a; 
ansioso de, para, por; 
antipatia a, contra, por 
apaixonado de, por 
apto a, para 
atencioso com, para, para com 
atentado a, contra 
atento a, em 
aversão a, para, por 
avesso a 
ávido de, por 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Estou acostumado com o clima tropical, adaptado para as altas temperaturas e acessível a todos os turistas, 
oferecendo uma variedade de opções de lazer adequadas a diferentes gostos. 
 
Recebemos os visitantes com admiração e afeição por suas culturas diversas, aflitos para proporcionar uma 
experiência agradável a todos. Somos alheios aos preconceitos e oferecemos uma alternativa para quem busca um 
destino único. 
 
Começa com B 
 
bacharel em; 
baseado em, sobre; 
bastante a, para 
bem em, de 
benéfico a 
benevolência com, em, para, para com 
boato de, sobre 
bom de, para, para com 
briga com, entre, por 
brinde a 
busca a, de, por 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
O bacharel em Direito baseado em sólidos conhecimentos jurídicos é uma excelente opção para atuar tanto no 
setor público quanto no privado. Seu embasamento em princípios e leis é bastante útil para resolver questões 
legais. 
 
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111 
Além disso, sua postura benevolente para com os clientes e a busca por soluções justas demonstram sua 
benevolência para com a sociedade. Não há espaço para boatos infundados sobre sua conduta profissional. 
 
Começa com C 
 
capacidade de, para 
capaz de, para 
cego a 
certeza de 
cessão de... a 
cheio de 
cheiro a, de 
coerente com 
compaixão de, para com, por 
compatível com 
compreensível a 
conceito de, sobre 
condizente com 
confiante em 
conforme a, com 
consciente de 
constante de, em 
constituído com, de, por 
contemporâneo a, de 
contente com, de, por, em 
contraditório com 
contrário a 
convênio entre 
cruel com, para, para com 
cuidadoso com 
cúmplice em 
curioso a, de, para, por 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Ele possui uma capacidade de aprendizado impressionante, capaz de absorver e aplicar novos conhecimentos para 
se desenvolver profissionalmente. Mesmo sendo cego, ele demonstra uma incrível determinação em superar 
obstáculos e alcançar seus objetivos. 
 
Sua certeza de que é possível vencer qualquer desafio o impulsiona a persistir mesmo diante das dificuldades. A 
cessão de recursos financeiros a instituições de caridade demonstra sua generosidade e compromisso com o bem-
estar social. 
 
Seu coração está cheio de amor e sua presença traz um cheiro alegre e acolhedor para todos ao seu redor. Suas 
ações são coerentes com seus princípios e valores, sempre buscando agir de forma ética e justa. Ele demonstra 
uma compaixão para com os mais necessitados, dedicando seu tempo e recursos para ajudá-los. 
 
Começa com D 
 
dedicado a 
depressivo de 
desagradável a; 
desatento a; 
descontente com; 
desfavorável a; 
desleal a; 
desprezo a, se, por; 
desrespeito a, contra 
devoção a, para com, por 
diferente de; 
difícil de; 
digno de; 
diligente em, para 
direito a, contra, de, em, para, sobre 
disposto a 
dócil a, para com; 
doente de; 
domiciliado em; 
dotado de; 
doutor em; 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Ele era um homem depressivo de natureza desagradável a todos ao seu redor, desatento a detalhes e 
constantemente descontente com sua própria vida, encontrando tudo desfavorável a seus olhos. Sua postura era 
desleal, demonstrando desprezo por qualquer forma de bondade ou compaixão. Ele agia com desrespeito contra 
aqueles que lhe ofereciam ajuda e não tinha devoção por nada nem ninguém. 
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112 
 
Seu jeito de ser era diferente de qualquer pessoa que eu já havia conhecido, e era difícil de compreender suas 
motivações e pensamentos obscuros. No entanto, ele era digno de compaixão, pois estava doente de tristeza e 
solidão. 
 
Começa com E 
 
embaraçoso a, para; 
empenho de, em, por; 
encarregado de; 
entendido em; 
envio de... a; 
estendido a, de... a, até, em, para, sobre; 
equivalente a; 
escasso de; 
essencial a, em, para 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Fui encarregado de enviar um e-mail embaraçoso para a equipe, mas meu empenho em escrevê-lo com cuidado e 
clareza foi essencial para minimizar os constrangimentos. Como alguém entendido em comunicação, fiz questão 
de estender todas as informações necessárias, desde os detalhes iniciais até os esclarecimentos finais, garantindo 
que nada ficasse escasso de explicação. O conteúdo do e-mail foi equivalente a uma notificação importante, sendo 
essencial para manter todos os membros da equipe informados sobre o assunto em questão. 
 
Começa com F 
 
fácil a, de, em, para; 
falha em; 
falho de, em; 
falta a, contra, de, para com; 
fanático por; 
farto em, de; 
favorável a; 
feliz com, de, em, por; 
fiel a; 
firme em; 
forte de, em; 
fraco de, em, para com; 
franco de, em, para com; 
frouxode; 
fundado em, sobre; 
furioso com, de. 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Ela é uma pessoa feliz com suas conquistas, firme em suas convicções e fiel aos seus valores. Apesar das dificuldades 
que enfrenta, ela nunca falha em sua determinação e está sempre empenhada em alcançar seus objetivos. Seu 
caráter forte e sua mente farta de conhecimento a tornam uma líder favorável a iniciativas inovadoras. 
 
Porém, ela é fraca de paciência para com a incompetência e falta de comprometimento. Não hesita em mostrar 
seu descontentamento e pode ficar furiosa com atitudes irresponsáveis. Ela é franca em suas críticas, mas sempre 
fundada em argumentos sólidos e construtivos. 
 
Começa com G 
 
generoso com; 
gosto por; 
gratidão a, por, para com; 
grosso de; 
guerra a, com, contra, entre. 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Ele é generoso com seu tempo e recursos, sempre disposto a ajudar aqueles que precisam. Além disso, tem um 
grande gosto por ajudar os outros, encontrando satisfação em fazer a diferença na vida das pessoas ao seu redor. 
Sua gratidão é evidente, expressando constantemente sua gratidão por todas as oportunidades que teve e para 
com aqueles que o apoiaram ao longo do caminho. 
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113 
Começa com H 
 
hábil em, para; 
habilidade de, em, para; 
habilitado a, em, para; 
habituado a; 
harmonia com, entre; 
homenagem a; 
hora de, para; 
horrorizado com, de, por, sobre; 
hostil a, com, contra, em, para com. 
 
Frase com as palavras apresentadas: 
Ele é habilidoso em sua área de expertise, demonstrando uma grande habilidade para executar tarefas complexas. 
Sua habilidade em lidar com desafios é notável, sempre encontrando soluções criativas e eficientes. Além disso, ele 
está habilitado a assumir responsabilidades de liderança, tendo sido treinado e capacitado para tal. 
 
Ele está habituado a lidar com situações de alta pressão, mantendo a calma e agindo de forma assertiva. Sua 
habilidade em manter a harmonia entre diferentes equipes é admirável, promovendo a colaboração e o respeito 
mútuo. 
 
Começa com I 
 
ida a; 
idêntico a; 
imediato a; 
impaciência com; 
impaciente com; 
impedimento a, para; 
impossibilidade de; 
impossível de; 
impotente contra, para; 
impróprio para; 
imune a, de; 
inacessível a; 
inapto a, para; 
incansável em; 
incapaz de, para; 
incerto de, em; 
inclinação a, para, por; 
incompatível com; 
inconstante em; 
inerente a, em; 
infatigável em; 
inferior a, de; 
infiel a; 
inflexível a; 
influência sobre; 
ingrato com, para com; 
inimigo de; 
insaciável de; 
insensível a; 
insípido a; 
interesse em, por; 
intolerância a, contra, em, para, para com; 
intolerante com, para com; 
inútil a, para; 
investimento de, em; 
isento de. 
incrível a, para; 
indeciso em; 
independente de, em; 
indulgente com, para com; 
inepto para; 
 
Começa com J 
 
jeito de, para; 
jeitoso para; 
jogo com, contra, entre; 
juízo sobre; 
julgamento de, sobre; 
junto a, de; 
juramento a, de; 
justificativa de, para. 
 
 
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114 
Começa com L 
 
leal a, em, com, para, para com; 
lembrança de 
lento em 
liberal com 
lícito a 
limitado a, com, de, em 
livre de 
louco de, com, para, por 
 
Começa com M 
 
maior de, entre 
manifestação a favor de, contra, de 
mau com, para, para com 
mediano de, em 
medo a, de 
menor de 
misericordioso com, para, para com 
morador em 
 
Começa com N 
 
nascido de, em, para 
natural de 
necessário a, para 
necessitado de 
negligente em 
negociado com 
nivelado a, com, por 
noção de, sobre 
nocivo a 
nojo a, de 
notável em, por 
 
Começa com O 
 
obediente a 
obrigação de 
ódio a, contra, de, para com 
odioso a, para 
ofuscado com, de, por 
ojeriza a, contra, por 
oneroso a 
oposto a 
orgulhoso com, de, para com 
originado de, em 
 
Começa com P 
 
paixão por 
pálido de 
paralelo a – 
parecido a, com 
passível de – 
pendente de 
perito em 
permissivo a; 
pernicioso a 
pesar a, de 
piedade com, de, para, por 
pobre de 
poderoso para, em 
possível de 
posterior a 
prático em 
preferível a 
prejudicial a 
preocupação com, de, em, para, para com, por, sobre 
primeiro a, de, dentre, em 
proeminência de, sobre 
pronto a, em, para 
propenso a, para 
proporcionado a, com 
protesto a, contra, de 
próximo a, de 
 
Começa com Q 
 
qualificado de, para, por; 
queimado de, por; 
queixa a, contra, de, sobre; 
querido de, por; 
questionado sobre; 
quite com, de. 
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Começa com R 
 
relacionado com; 
relativo a; 
rente a, com, de; 
residente em; 
respeito a, com, de, para, para com, por; 
responsável por; 
rico de, em; 
rígido de. 
 
Começa com S 
 
sábio em 
satisfeito com, de, em, por 
saudade de, por 
sedento de, por 
seguido a, de, por 
seguro de, em 
semelhante a 
sensível a 
severo com, em, para com 
simpatia a, para com, por 
situado a, em, entre 
soberbo com, de 
sóbrio de, em 
solícito com 
solidário com 
sujo de 
superior a 
surdo a, de 
suspeito a, de 
 
Começa com T 
 
tachado de 
talentoso em, para 
tardo a, em 
temente a, de 
temerário em 
temeroso de 
temível a 
temperado com, de, em, por 
tendência a, de, para 
teoria de, sobre 
terminado em, por 
terror de, por, sobre 
testemunha de 
traidor a, de 
triste com, de 
 
Começa com U 
 
último a, 
de, em; 
unânime em; 
união a, com, entre; 
único a, em, entre, sobre; 
unido a, a favor de, contra, entre; 
unificado em; 
urgente a, para; 
útil a, para; 
utilidade em, para; 
utilizado em, para. 
 
Começa com V 
 
vacina contra; 
vaga de, para; 
vaia a, contra, em; 
vaidade de, em; 
valioso a, para; 
valor em, para; 
vantagem a, de, em, para, sobre; 
vantajoso a, para; 
vedado a; 
venda a, de, para; 
verdade sobre; 
vereador a, por; 
vergonha de, para; 
versão para, sobre; 
vestido com, de, em; 
viciado em; 
vinculado a, com, entre; 
visível a; 
vital a, para; 
vizinhança com, de; 
vizinho a, com, de; 
vocação a, de, para; 
voltado a, contra, para, sobre; 
vontade de, para; 
vulnerável a; 
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Começa com X 
xeque a; 
xingado com, de; 
xodó com 
 
Começa com Z 
 
zangado com, por; 
zelo a, com, de, para com, por; 
zeloso com, para com; 
zombaria com; 
zonzo com, de. 
 
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117 
Crase 
É originada a partir da fusão entre a preposição “a” que advém de um verbo ou nome + artigo definido 
“a” ou Pronome demonstrativo iniciado com “a” (aquele, aquela, aquilo) ou Pronome Relativo (a qual; as quais). 
 
Verbo Preposicionado (a) + Subst. Feminino 
Exemplos 
Ex.: Compareceu à reunião. 
Compareceu a + a reunião. 
 VI Prep. A + A subst. Feminino. 
 
Ex.: José obedeceu à lei. 
Obedeceu a + a lei. 
 VTI Prep. A + A subst. Feminino. 
 
Nome Preposicionado (a) + Subst. Feminino 
Exemplos 
Ex.: Maria está imune à doença. 
 imune a + a doença. 
 Subst Prep. A + A subst. Feminino. 
 
Ex.: José fez referência à novidade. 
 referência a + a novidade. 
 Subst Prep. A+ A subst. Feminino. 
 
Crase Obrigatória 
Verbo ou Nome exigir preposição “a” + substantivo feminino que exige artigo “a”. (a + a = à). 
Exemplos 
Ex.: José obedeceu à lei. 
Obedeceu a + a lei. 
VTI Prep. A + A subst. Feminino. 
Ex.: José fez referência à novidade. 
referência a + a novidade. 
Subst Prep. A + A subst. Feminino. 
 
Locuções Adverbiais Femininas: às escondidas; às ocultas; à direita; à esquerda; às avessas; à noite; à tarde; às 
ordens. 
Exemplos 
Ex.: Ele saiu à noite, às escondidas. 
Ex.: Ela seguiu à direita. 
Ex.: Ele se vestiu às avessas. 
Ex.: Vou estudar à tarde. 
Ex.: Estou às ordens. 
 
Locuções Adverbiais de Tempo: A crase é utilizada para especificar o momento de um acontecimento. 
Exemplos 
Ex.: às sete horas; à meia-noite; às três horas. 
Ex.: Antônio terminará a aula às quatro horas. 
Ex.: A cantina fechará às dezenove horas. 
 
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Observação 1 Observação 2 
Não ocorrerá a utilização de crase no caso de 
tempo futuro ou generalizado. 
Ex.: José estará aqui a qualquer hora. 
No caso de tempo decorrido utiliza-se o verbo 
“haver”. 
Ex.: José cantou há uma hora. (Uma hora antes). 
 
À moda de 
Tal locução prepositiva pode se encontrar de forma expressa ou implícita. 
Exemplos 
Ex.: José fez um drible à Robinho. (à moda de) 
Ex.: Mario usou um sapado à Roberto Carlos. (à moda de) 
Ex.: Carlos Pediu uma Arroz à parmegiana. 
 
Crase em Topônimos (Nomes de Lugares) 
Macete: Utilizar o verbo “voltar”. Caso a preposição seja “de” não existirá crase, caso seja “da” existirá. 
Exemplos 
Ex.: Voltei de Paris. / Fui a Paris. 
Ex.: Voltei da Bahia. / Fui à Bahia. 
Observação 
No caso de caracterização em relação ao local, deverá ocorrer a utilização da 
crase. 
Ex.: Voltei da Fortaleza de Tom Cavalcante. 
Ex.: Fui à Fortaleza de Tom Cavalcante. 
 
Crase Proibida 
É proibida a utilização da crase antes de: 
Artigos Indefinidos 
➢ “um”, “uma”, “uns” e “umas”. 
Ex.: José informou a um líder o ocorrido. 
 Art. Ind. 
Ex.: Isaias foi a uma festa. 
 Art. Ind. 
Pronomes Indefinidos 
➢ “qualquer”, “todo”, “cada”, 
“alguém”, “ninguém”, “tudo”, 
“nada”, “algo”. 
Ex.: José informou a cada líder o 
ocorrido. 
 Pron. Ind. 
Ex.: Isaias respondeu a alguém 
desconhecido. 
 Pron. Ind. 
Obs.: Caso o pronome indefinido 
esteja substituindo um substantivo, a 
crase será obrigatória. O mesmo 
ocorre quando se tratar de ação 
recíproca. 
Ex.: De uma praça à outra (outra 
praça). 
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119 
Pronomes 
Demonstrativos 
➢ “este”, “esta”, “isto”, 
“isso”, “essa”. 
Ex.: Isaias informou a esse 
menino o ocorrido. Pron. Dem. 
Obs.: Os pronomes demonstrativos 
iniciados pela vogal “a” admitem crase. Ex.: 
“aquela”, “aquele”. 
 VTI 
Ex.: Referia-se àquela menina. 
 Prep. A + Aquela. 
 
Obs.: Os pronomes demonstrativos 
femininos “mesma” e “própria” admitem 
crase. 
Ex.: Referia-se à mesma menina. 
Ex.: Referia-se à própria professora. 
Pronomes Retos 
➢ “eu”, “ela”, “ele”, “você”. 
Ex.: Informe a ela o ocorrido. 
 Pron. Reto 
Pronomes relativos 
➢ “que” e “quem” 
Ex.: A loja a que fiz referência faliu. 
 Pron. Rel. 
Ex.: José, o garoto a quem fiz referência, caiu. 
 Pron. Rel. 
Verbo 
Ex.: José voltou a falar dos fatos. 
 verbo 
Ex.: Continuamos a cantar na plateia. 
 Verbo 
Numerais cardinais Ex.: Daqui a dois meses ele volta. 
Palavras Masculinas 
Ex.: José foi a pé para casa. 
 Subst. Masc. 
Palavras no Plural 
Ex.: Assistimos a partidas 
espetaculares. 
Obs.: Caso o artigo venha no plural 
ocorrerá crase. 
Ex.: Assistimos às partidas espetaculares. 
Pronomes de 
Tratamento 
➢ “Vossa Excelência”, “Vossa 
Santidade”, dentre outros. 
 
Obs.: Os Pronomes de tratamento 
“senhora”, “senhorita” e “dona” admitem 
crase. 
Ex.: Antônio avisou à senhora o ocorrido. 
 
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120 
Crase Facultativa 
A crase será facultativa quando: 
A preposição “a” vier depois da preposição “até” 
Ex.: Yuri irá até a classe de José. 
Ex.: Yuri irá até à classe de José. 
 
O artigo definido “a” vier antes do pronome possessivo adjetivo feminino 
Ex.: José refere-se a sua causa. (Facultativa) 
Ex.: José refere-se à sua causa. (Facultativa) 
Observação 
Se o pronome possessivo adjetivo feminino vier no plural acompanhado de 
preposição pedida pelo verbo e artigo no plural “as”, a crase é obrigatória. 
Ex.: José refere-se às minhas palavras (Obrigatória) 
 
O nome próprio de pessoa feminina e o verbo pedir preposição “a 
Ex.: José responde à Maria. 
Ex.: José responde a Maria. 
Observação 
Caso seja um nome de uma pessoa famosa, não se usa crase, salvo se vier junto 
com um especificativo. 
Ex.: Antônio referia-se a Clarice Lispector. 
Ex.: Antônio referia-se à Clarice Lispector de O Lustre. 
 (Especificativo) 
Observação 
Caso um adjetivo venha antes do nome próprio feminino, será possível a crase. 
Ex.: Yuri referia-se à bela Clarice Lispector na biblioteca. 
 
Palavra Casa 
Palavra “casa” usada no sentido de deslocamento do “próprio lar” = Não usa crase. 
Exemplos 
Ex.: Vim de casa. / Vou a casa. (Própria casa). 
Ex.: Vim da casa de Maria / Vou à casa de Maria. 
Ex.: José volta a casa todos os dias (Casa de José) 
 (para) 
Observação 
Caso a palavra “casa” seja determinada, existirá crase. (Vem com letra 
Maiúscula). 
Ex.: José informou à Casa que legisla o ocorrido. 
 (Câmara ou Senado) 
 
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121 
Paralelismo Sintático 
O paralelismo sintático trata-se da repetição de estruturas sintáticas semelhantes apresentadas em uma 
sequência ou enumeração. 
 
Em frases em que um dos termos tiver artigo 
“a”, o outro deverá ter. 
Em frases em que um dos termos não tiver 
artigo “a”, o outro não deverá ter. 
Ex.: O jogo foi das 17 às 19 horas. 
 (De +a) (a + a) 
Ex.: O jogo foi de 17 a 19 horas. 
 (De) (a) 
 
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122 
Coesão e Coerência 
Coesão Textual 
A coesão textual é a forma como as ideias estão conectadas em um texto. Ela é alcançada usando palavras 
como preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais. 
 
Quando usadas corretamente, essas palavras ajudam a transmitir a mensagem de maneira clara e 
compreensível. Se o texto não é coeso, fica difícil entender o que está sendo dito. A coesão textual pode ser: 
referencial ou sequencial. 
 
Coesão Referencial Coesão Sequencial 
A coesão referencial é a ligação entre palavras, 
frases e elementos do texto por meio de 
referências. Ela pode ser feita através da anáfora 
(referência a algo já mencionado) ou catáfora 
(antecipação de um elemento). A coesão 
referencial utiliza mecanismos como elipse, 
reiteração, referência comum ou lexical e 
substituição. 
A coesão sequencial desempenha um papel 
fundamental na estruturação de um texto,pois é 
responsável por estabelecer conexões entre 
palavras, frases e parágrafos, garantindo sua 
continuidade e coerência. 
 
Para isso, são usados recursos como conjunções, 
preposições e pronomes relativos, que 
estabelecem relações de ordem temporal, 
causalidade e consequência, dando fluidez e 
sentido à progressão das ideias no texto. 
 
Exemplo de texto SEM coesão sequencial: 
“Chuva intensa, João decidiu sair de casa para comprar mantimentos. Ele precisava enfrentar o trânsito caótico. 
A adversidade não o impediu. Com determinação, João seguiu em frente. Ao chegar ao mercado, percebeu que 
estava sem guarda-chuva. Teve que improvisar com uma sacola plástica, conseguiu concluir suas compras com 
sucesso.” 
 
Exemplo de texto COM coesão sequencial: 
“Apesar da chuva intensa, João decidiu sair de casa para comprar mantimentos. Além disso, ele precisava 
enfrentar o trânsito caótico. No entanto, a adversidade não o impediu. Com determinação, João seguiu em frente. 
Ao chegar ao mercado, percebeu que estava sem guarda-chuva. Por conseguinte, teve que improvisar com uma 
sacola plástica, mas conseguiu concluir suas compras com sucesso.” 
 
Exemplos de Coesão 
Coesão por Referenciação: Palavras apresentadas 
com a finalidade de referir-se a algum elemento 
apresentado no texto. 
Ex.: João está brincando. Ele não quer entrar. / 
Fale isto: estou com sede, mas não vou beber 
água. 
Coesão por Substituição: Consiste na substituição 
de um determinado trecho para não ocorrer a 
repetição. 
Ex.: João estuda bastante. José faz o mesmo. 
/João ficou revoltado, assim como José. 
Coesão por Elipse: É a omissão de uma palavra ou 
trecho, porém deixando a frase com sentido. 
Ex.: Maria gosta de carro; José, de moto. (Perceba 
que a palavra “gosta” foi omitida). 
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123 
Coesão por Referência lexical: É quando a 
palavra ou termo é apresentada de uma outra 
forma, mas com o mesmo sentido. 
Ex.: João comprou um PS5 para se divertir. O 
videogame é sensacional. 
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124 
Coesão Anafórica: ocorre quando uma palavra ou 
expressão faz referência a uma informação já 
mencionada no texto. 
Ex.: "Maria comprou um livro. Ela começou a lê-lo 
imediatamente." (O pronome "ela" faz referência 
a Maria, evitando a repetição do nome.) 
Coesão catafórica: ocorre quando um termo ou 
expressão antecipa a menção a algo que será 
apresentado posteriormente. 
Ex.: Esta garota me deixou muito feliz. Marina 
ganhou o meu coração. 
Referência exofórica ou dêitica: é um tipo de 
referência que ocorre quando um termo ou 
expressão faz referência a algo fora do próprio 
texto, geralmente no contexto em que o texto 
está inserido. 
Ex.: "No jogo de futebol, o time visitante marcou 
o gol da vitória." 
 
Coesão com Pronomes Demonstrativos 
 
Pronome Demonstrativo em 
Relação ao Tempo 
Este, Esta, Isto: Indicam Presente. 
Ex.: Neste sábado tem cinema. 
Ex.: Esta noite iremos jantar. 
Esse, essa, isso: indica passado recente: 
Ex.: Esse sábado teve cinema. 
Ex.: Essa noite foi inesquecível. 
Aquele, Aquela, Aquilo: Passado ou Futuro distante. 
Ex.: Aquele passeio no ano passado foi ótimo. 
Ex.: Aquilo ocorrerá em mais de 30 anos. 
Pronome Demonstrativo em 
relação ao Espaço 
Este, esta, isto: Está perto do falante. 
Ex.: Este caderno aqui no meu colo é seu. 
Esse, essa, isso: Está perto do ouvinte. 
Ex.: Esse caderno que está no seu braço é meu. 
Aquele, aquela, aquilo: Está longe do ouvinte e do falante. 
Ex.: Aquele caderno que está no armário é do José. 
Pronome Demonstrativo em 
relação ao Texto 
Este, esta, isto: Refere-se ao que será mencionado. 
Ex.: Estes foram os números do sorteio: 1, 2, 3. 
Esse, essa, isso: Já foi mencionado; 
Ex.: Lápis, caderno, caneta, bolsa, isso tudo está na lista do 
colégio. 
Aquele, aquela, aquilo: Apontam o antecedente mais distante, 
já este, esta, isto, apontam para o mais próximo. 
Ex.: Marina e Maria são bonitas, aquela é loira, esta é morena. 
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125 
Observação 
Em provas objetivas, CESPE/UNB aceitam “esse” para se referir ao do meio, o que não é previsto pela 
gramática. 
 
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126 
“Que” como Pronome Relativo 
O “que” faz referência a um termo anterior, podendo ser substituído por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as 
quais”. 
Exemplos 
Ex.: Encontrei o cachorro que mordeu você! 
 o qual 
Ex.: A caneta que você comprou é bonita. 
 a qual 
 
Numerais como recurso coesivo 
 
“Enquanto Freyre faz o elogio da colonização portuguesa e do latifúndio escravocrata, e celebra o seu 
grande êxito, Sérgio Buarque faz a crítica dessa colonização e da sua natureza aventureira e patriarcal; enquanto o 
primeiro vê no senhor de engenho o grande herói, o segundo o percebe de maneira muito menos lisonjeira; 
enquanto o sociólogo pernambucano identifica as plantações de cana-de açúcar com as de café, o paulista aceita 
a identificação para as fazendas do vale do Paraíba, mas não do Oeste Paulista.” 
 
Primeiro retoma Freyre. Segundo retoma Sérgio Buarque. 
 
Advérbios como recurso coesivo 
Exemplo 
Mariana faz medicina no Paraguai. Os custos 
são bem menores lá. 
(“Lá” faz coesão anafórica com o lugar 
apresentado, anteriormente, no texto: 
“Paraguai”.) 
Sinto falta de lá; Nova Iorque é uma cidade 
sensacional. (“Lá” faz coesão catafórica em 
relação à “Nova Iorque”.) 
 
Termos Sintéticos ou Resumitivos 
Os termos resumitivos e sintéticos são palavras ou expressões concisas que têm a capacidade de resumir 
ou condensar informações de maneira clara e sucinta. 
 
Exemplo 
Caminho na praia, sinto a brisa do mar, observo o pôr do sol. Tudo isso traz paz interior. 
("Tudo isso" se refere às ações de caminhar na praia, sentir a brisa do mar e observar o 
pôr do sol, ressaltando o efeito de trazer paz interior.) 
 
Simbolização 
Recurso utilizado para estabelecer conexões entre elementos textuais por meio de símbolos ou 
representações. 
Exemplo 
Fortaleza faz uma boa temporada na 1ª Divisão. O Leão ganhou 9 das 10 
partidas. 
(A mascote do time do Fortaleza é representada por um leão.) 
 
Sigla 
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127 
A sigla é um tipo de abreviação formada pelas letras iniciais de cada palavra de uma expressão ou nome. 
Ela é usada para simplificar e agilizar a comunicação escrita, substituindo o termo completo por uma sequência de 
letras. Antes da sigla ser utilizada, é necessário, primeiramente, apresentar o nome por completo. 
 
Exemplo 
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi muito difícil. O 
ENEM já foi aplicado mais de 10 vezes. 
 
Coerência 
Coerência é um princípio fundamental na construção de um texto. Refere-se à qualidade de um texto em 
apresentar uma conexão lógica e harmoniosa entre as ideias e informações fornecidas. Um texto coerente é 
aquele em que as partes estão bem articuladas, formando um todo compreensível e consistente. 
 
Para que um texto seja coerente, é necessário que haja uma progressão clara de ideias, de modo que cada 
informação se relacione de forma lógica e coerente com as demais. Os argumentos,Português – Esquemas e Resumos 
 
 
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Imprópria 
Trata-se da derivação de uma palavra, sendo a classe gramatical originária 
desta convertida em outra. 
Ex.: O cantar de Maria foi bonito. (Substantivo – Derivação Imprópria); João 
vai cantar dia 04. (Verbo). 
 
Composição 
Trata-se da formação de palavras com mais de um radical. Existem 02 Tipos de Composição: 
 
 
 
Hibridismo 
Trata-se da formação de palavras com dois ou mais radicais de línguas diferentes. 
 
Exemplos 
Bi (latim) + ciclo (grego) + eta (-ette, francês) = Bicicleta; 
Romano (latim) + -ista (grego) = Romanista; 
Zinco (alemão) + grafia (grego) = Zincografia ; 
Auto (grego) + móvel (latim) = Automóvel. 
 
Composição Justaposição
•Trata-se da formação de palavras com
mais de um radical em que não ocorre
alteração fonética dos radicais.
•Ex.: Ponta + Pé = Pontapé; Vara + Pau 
= Varapau; Para + quedas = 
Paraquedas.
Composição por Aglutinação
•Trata-se da formação de palavras com
mais de um radical em que ocorre
supressão fonética nos radicais.
•Ex.: Desta + arte = Destarte; Perna + 
Alta = Pernalta; Vinho + acre = 
Vinagre.
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11 
Uso do Hífen e Estudo das Palavras 
Tem a finalidade de formar palavras compostas, separar sílabas e pronomes oblíquos átonos. 
Prefixos que Utilizam o Hífen 
Além, Aquém, Anti, Auto, Contra, Circum, extra, ex, grã, grão, inter, macro, 
multi, contra, pan, pós, pré, pró, recém, sem, sub, sobre, supra, ultra, vice. 
Ex.: Além-atlântico; Além-eras; 
Ex.: Auto-hipnose; 
Ex.: Anti-inflamatório; 
Ex.: Contra-almirante; Contra-almirante; 
Ex.: Circum-adjacente; Circum-navegação; 
Ex.: Pan-americano; Pan-helênico; Pan-eslavismo; 
Ex.: Extra-hepático; 
Ex.: Ex-prefeito; 
Ex.: Vice-presidente; 
Ex.: Grã-Bretanha; 
 
 
 
 
 
Prefixo termina com vogal + Palavra iniciada com R ou S (Duplica) 
Antes do Novo Acordo Após o Novo Acordo 
Mini-saia Minissaia 
Contra-regra Contrarregra 
Anti-rugas Antirrugas 
Anti-social Antissocial 
 
 
 
 
O Hífen não é utilizado após as palavras “não” e “quase”.
•Ex.: Quase delito, não fumante, não violência.
Em prefixos Des- e In- não se utiliza o Hífen.
•Ex.: Desumana, inabilitado.
Prefixos com Consoantes e Vogais 
Iguais – Há Hífen
•Ex.: Micro-ondas, Contra-ataque, Anti-
inflamatório, micro-ônibus, arqui-
inimigo.
Consoantes e Vogais Diferentes – Não 
Há Hífen
•Ex.: Infraestrutura, Extraoficial, 
agroindustrial, autoescola, autoajuda, 
semiaberto, semiárido.
Segunda Palavra Começa com H – Há 
Hífen
•Ex.: Super-Homem, Extra-Humano, Anti-
Higiênico.
Prefixos Hiper-, Inter-, Super- + R ou 
H – Há Hífen
•Ex.: hiper-racional, inter-racial, super-
revisão, super-homem.
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Mal Educado (Sem Hífen) Mal-Educado (Com Hífen) 
Utilizado quando a frase apresenta 
voz passiva. 
O “mal” é considerado um 
adjetivo. 
Nesse caso “Mal” é advérbio; 
Indica uma pessoa sem educação, 
ignorante ou grosseira; 
 
Sufixos de Origem Tupi-guarani (Mirim, Açu, Guaçu) – Há Hífen
•Ex.: Anajá-mirim; Andá-açu; Amoré-guaçu;
Utiliza-se o Hífen com o prefixo “Mal”, 
caso a segunda palavra comece com 
vogal ou H.
•Ex.: Mal-educado, Mal-Humorado, 
Malfeito, Malcriado, Mal-Estar.
Utiliza-se o Hífen com o prefixo 
“Bem”, exceto com palavras 
derivadas do verbo fazer.
•Ex.: Bem-visto, Benfeitor, Benfeito, Bem-
vindo.
•Exceção: Benquisto.
Sub e Sob
•Existirá Hífen para os prefixos Sub e Sob + R ou B. Ex.: Sub-raça, Sub-região.
Palavras Compostas por Preposição – Há Hífen (Regra)
•Ex: Dia a dia, pé de moleque, cara de pau, mão de obra.
•Ex: Dia a dia, pé de moleque, cara de pau, mão de obra.
•Exceções: Mais-que-perfeito, cor-de-rosa, água-de-colônia, bem-te-vi, pimenta-do-reino, 
bico-de-papagaio.
Prefixos “Pre”, “Re” e 
“Co” – Não Há Hífen
•Ex: Corréu; Preexistente; 
Reescrever; Renascer;
Prefixos “Pré”, “Pró”, 
“Pós” e “Ex” – Há Hífen
•Ex: Pré-natal; Pró-treino; 
Pós-treino; Ex-marido;
Prefixo e Palavra - Mais 
de um tipo de Etnia -
Há Hífen
•Ex: Afro-americano; Afro-
brasileiro; Anglo-
americano; Franco-
brasileiro; Luso-brasileiro;
•OBS: Sendo a palavra 
composta apenas com 
um tipo de Etnia não 
existirá Hífen.
Uso do hífen em nome de espécies botânicas ou zoológicas
•Ex: Pé-de-boi, Rosa-do-deserto, pimenta-do-reino, tubarão-martelo, baleia-orca, bênção-de-
deus, bem-te-vi, andorinha-do-mar; Couve-Flor; Mico-leão-dourado;
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Estudo das palavras 
Palavras com Dupla Grafia 
Enfarte ou Enfarto ou Infarte ou Infarto 
Catorze ou Quatorze 
Assobiar ou Assoviar 
Bêbado ou Bêbedo 
Flocos ou Frocos 
Vassoura ou Bassoura 
Quota ou Cota 
Quociente ou Cociente 
 
Palavras de Origem Africana 
Abadá Impala 
Acará Inhame 
Acarajé Jabá 
Afoxé Jererê 
Axé Jiló 
Azoeira Lambada 
Bagunça Lambança 
Bamba Lambuja 
Babaca Lapada 
Bambolê Larica 
Banzar Maculelê 
Batuque Macumbeiro 
Birita Maluco 
Bobó Mangue 
Bugiganga Mano 
Bunda Maxixe 
Búzios Mingau 
Caçamba Mocotó 
Cachaça Moleque 
Caçula Moqueca 
Cafofo Muvuca 
Cafuné Nenê 
Calango Orixá 
Calunga Pamonha 
Candomblé Perrengue 
Candonga Pimba 
Capenga Pinga 
Compostos Homogêneos – Há Hífen
•Palavras compostas por elementos repetidos (Dois Adjetivos, Dois verbos, Dois 
substantivos).
•Ex: Sócio-gerente; Sócia-diretora; Técnico-Científico; Decreto-lei; Amor-perfeito; Mestre-
sala; Político-Ambiental.
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Cantiga Pirão 
Catita Quenga 
Caxambu Quiabo 
Caxumba Quilombo 
Chilique Quindim 
Chuchu Quitute 
Cochilar Sarapatel 
Dengoso Saravá 
Embalar Senzala 
Encabular Tagarela 
Escangalhar Tango 
Farofa Urucubaca 
Fofoca Vatapá 
Fubá Xará 
Fuleiro Xodó 
Fuxico Zangar 
Fuzuê Zoeira 
Garapa Zombar 
Gandaia 
Gogó 
Iemanjá 
 
Palavras de Origem Tupi-guarani 
Abacaxi Guarani 
Acre Guaratinguetá 
Amapá Ipanema 
Açaí Ipiranga 
Aipim Iracema 
Aracaju Jacaré 
Araguaia Jabuticaba 
Araraquara Jiboia 
Arara Jabuti 
Caatinga Mandioca 
Caju Pajé 
Capim Pará 
Ceará Paraíba 
Copacabana Piauí 
Babaçu Pitanga 
Beiju Saci 
Caboclo Tamanduá 
Caipira Tatu 
Canoa Urubu 
Carioca Tapioca 
Guri 
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Forma Correta Forma Errada 
Disenteria Desinteria 
Palidez Palides 
Empecilhos Impecilhos 
Espontâneo Expontâneo 
 
Palavras com 
SC SÇ XC 
Imprescindível Nasço Exceto 
Condescendência Desço Excepcional 
Ascensão Cresço Excitação 
Remanescente Nasçais Excesso 
Suscetível Cresças Exclusão 
Transcender Acresço Excreção 
Disciplina Renasçam Exclamação 
Obsceno Floresço Excelência 
Consciência Remanesço Excerto 
Discente Enrubesço Excelso 
Suscetibilidade Efervesço Excepcional 
Discernir Arboresça Excêntrica 
Aquiescência Revivesças Inexcedível 
Discípulo Fosforesço Excussão 
Plebiscito Efervesças Reexceder 
Fascículo Rejuvenesça Excetuar 
 
Palavras Com 
G J 
Friagem Cortejar 
Regem Almejar 
Origem Despojar 
Ferrugem Encorajar 
Visagem Engajar 
Clivagem Lisonjear 
Vertigem Gorjear 
Defasagem Canjica 
Penugem Manjericão 
Presságio Jegue 
Sufrágio Jejum 
Pedágio Berinjela 
Plágios Laje 
Colégios Cafajesteexemplos e evidências devem 
estar organizados de maneira a sustentar a mensagem central do texto, sem contradições ou desvios irrelevantes. 
 
Em resumo, a coerência é a qualidade de um texto em apresentar uma estrutura lógica, progressão de 
ideias e adequação ao contexto, garantindo a compreensão e a fluidez na leitura. 
 
Exemplo 
Frase incoerente: 
O sol brilhava intensamente. Naquele dia, 
choveu o dia todo. 
Frase Coerente: 
 A tecnologia tem transformado a forma 
como nos comunicamos e interagimos. Com 
o avanço dos smartphones e redes sociais, as 
distâncias foram encurtadas e as relações 
humanas se tornaram mais instantâneas. 
 
Sentido x Coerência x Correção Gramatical 
Os três termos apresentados acima possuem significados diferentes. Muitas questões de concursos gostam 
de mencionar no comando da questão um desses termos. E muitos acabam se confundindo. 
 
Quando for perguntado se o texto é coerente ou não, entenda que coerência se refere a uma conexão 
lógica e harmoniosa entre as ideias e informações fornecidas. Sendo assim, é possível termos uma frase coerente, 
porém sem sentido e correta gramaticalmente. Da mesma forma, é possível um texto ser incoerente e por sentido 
e ser gramaticalmente correto. 
 
Exemplo 
Frase coerente: 
Joana, filha de José, cantou 
muito bem e não foi ao baile. 
(Aqui o sentido é de adição, 
sendo a frase coerente) 
 
Frase incoerente: 
 João trabalhou bastante para 
ganhar pouco dinheiro. 
(Aqui a frase está incoerente, 
pois foge da lógica) 
Erro gramatical: 
João quebrou a chícara porque 
estava com raiva. 
(Aqui a frase está coerente, 
porém está errada 
gramaticalmente, pois “xícara” é 
com “x”) 
 
Quando a questão perguntar se o sentido da frase está correto, verifique: 
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➢ Utilização de termos com sentido similar; 
➢ Conexão de sentido estabelecida pelos conectivos (conjunções); 
➢ Verbos conjugados em diferentes tempos e modos (mudança de tempo e modo frequentemente modifica o 
sentido original); 
➢ Transformação de orações adjetivas restritivas em explicativas (ou vice-versa) altera o significado, porém 
geralmente mantém a correção gramatical. 
Quando a pergunta for em relação a correção gramatical, verifique: 
➢ Se o texto apresenta uma coerência entre os tempos verbais. 
➢ Escrita correta: dígrafos, acentuação ortográfica, palavras no geral. 
➢ Concordância verbal e nominal: concordância entre sujeito e verbo, verbos impessoais, casos especiais 
➢ Regência verbal e nominal. 
➢ Utilização adequada da crase. 
➢ Pontuação. 
 
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Semântica 
O sentido denotativo e conotativo são dois aspectos cruciais da linguagem, que abordam a maneira como 
as palavras podem ser utilizadas para transmitir uma gama diversificada de significados. A seguir, explicarei cada 
um desses sentidos e apresentarei três exemplos distintos para ilustrar ainda melhor essa distinção: 
 
Denotativo x Conotativo 
Sentido Denotativo Sentido Conotativo 
O sentido denotativo de uma palavra é o seu 
significado literal, objetivo e direto, 
conforme estabelecido nos dicionários. 
Trata-se do uso da palavra para descrever 
algo de maneira factual, sem envolver 
associações subjetivas. 
O sentido conotativo de uma palavra é o seu 
significado subjetivo, emocional ou 
figurativo, o qual pode variar de acordo com 
o contexto, as experiências pessoais e as 
associações culturais. Trata-se do uso da 
palavra para evocar sentimentos, imagens 
ou ideias adicionais além do seu significado 
literal. 
Exemplo Exemplo 
Laranja: uma fruta cítrica com casca 
alaranjada, polpa suculenta e sabor ácido ou 
doce. 
Laranja: "Um sorriso laranja" (uso 
metafórico para descrever um sorriso 
brilhante e alegre). 
 
Sinônimo x Antônimo 
Sinônimo Sentido Conotativo 
São palavras ou expressões que possuem 
significados semelhantes, permitindo que 
sejam substituídos um pelo outro em 
determinados contextos, preservando o 
sentido geral da frase. 
São palavras ou expressões que possuem 
significados contrários. 
Exemplo Exemplo 
Feliz - Alegre: Ela estava feliz/alegre com a 
notícia do sucesso. 
Grande - Enorme: O animal possuía um 
tamanho grande/enorme. 
Amor - Ódio: Ela sentia amor por sua 
família, mas ódio por seu ex-parceiro. 
Rápido - Lento: O carro passou 
rapidamente, enquanto o pedestre 
caminhava lentamente. 
 
Hiperônimo x Hipônimo 
Hiperônimo Hipônimo 
É uma palavra mais ampla que engloba um 
grupo de palavras relacionadas. É um termo 
genérico que representa uma categoria ou 
classe. 
É uma palavra mais específica que se 
enquadra dentro de uma categoria mais 
ampla, representada pelo hiperônimo. 
Exemplo Exemplo 
Animal: O cachorro, o gato e o pássaro são 
exemplos de animais. 
Cachorro: O golden retriever, o poodle e o 
buldogue são exemplos de cachorros. 
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Veículo: Carro, bicicleta e ônibus são tipos 
de veículos. 
Carro: Sedan, SUV e hatchback são tipos de 
carros. 
 
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Homônimos x Parônimos 
Homônimo Parônimo 
São palavras que possuem a mesma 
pronúncia (homônimos homófonos) ou a 
mesma grafia (homônimos homógrafos), 
mas têm significados diferentes. 
Há também os Homônimos Perfeitos com a 
mesma grafia e pronúncia. 
É uma palavra mais específica que se 
enquadra dentro de uma categoria mais 
ampla, representada pelo hiperônimo. 
Exemplos Exemplo 
Homônimos homófonos Ele fez uma descrição detalhada do evento. 
(Apresentar características) 
É importante agir com discrição em 
situações delicadas. (ser cauteloso, 
prudente) 
“José” tem um acento agudo. (Sinal gráfico) 
/ Sentei no meu assento. 
(Cadeira/Banco/Lugar); 
Homônimos homógrafos 
Eu almoço na casa da mamãe. (Verbo 
Almoçar) / O almoço ficou pronto. 
(Substantivo); 
Homônimos perfeitos 
Fui cedo para o culto. (Advérbio – Tempo) / 
Cedo o meu banco para Maria. (Verbo 
ceder); 
 
Lista de Parônimos 
Acender x Ascender 
Acender: fazer algo emitir luz ou fogo. 
Ex.: Vou acender as velas para criar um 
ambiente romântico. 
Ascender: relacionado a subir ou alcançar 
uma posição mais alta. 
Ex.: Ele conseguiu ascender na empresa e 
tornou-se gerente. 
 
Arrear x Arriar 
Arrear: preparar o cavalo para montar. 
Ex.:Vou arrear o cavalo antes do passeio a 
cavalo. 
Arriar: abaixar ou descer algo. 
Ex.: Vou arriar a bandeira no final do dia. 
 
Absorver x Absolver 
Absorver: assimilar ou incorporar algo. 
Ex.: A esponja absorveu toda a água 
derramada no chão. 
 
Absolver: declarar inocência ou perdoar 
alguém. 
Ex.: O juiz decidiu absolver o réu por falta 
de provas. 
 
Afim x A fim 
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Afim: semelhança ou afinidade. 
Ex.: Eles têm gostos musicais afins. 
A fim: indica a finalidade ou objetivo de algo. 
Ex.: Vou estudar a fim de obter boas notas. 
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Afim x A fim 
Afim: semelhança ou afinidade. 
Ex.: Eles têm gostos musicais afins. 
A fim: indica a finalidade ou objetivode algo. 
Ex.: Vou estudar a fim de obter boas notas. 
 
Acento x Assento 
Acento: marca gráfica em uma palavra. 
Ex.: Na palavra "caminhão", o acento 
circunflexo indica a tonicidade na penúltima 
sílaba. 
Assento: lugar para sentar-se. 
Ex.: lugar para sentar-se. 
 
Apressar x Apreçar 
Apressar: acelerar ou adiantar uma ação. 
Ex.: Vou apressar meu trabalho para 
terminá-lo antes do prazo. 
Apreçar: avaliar ou estabelecer o preço de 
algo. 
Ex.: O corretor irá apreçar a propriedade 
antes de colocá-la à venda. 
 
Caçar x Cassar 
Caçar: atividade de perseguir e capturar 
animais selvagens; 
Ex.: Os caçadores foram para a floresta em 
busca de cervos. 
Cassar: anular ou revogar uma decisão ou 
direito oficial. 
Ex.: O juiz decidiu cassar a licença de 
condução do motorista infrator. 
 
Cavaleiro x Cavalheiro 
Cavaleiro: habilidade de montar a cavalo ou 
à figura histórica do guerreiro montado. 
Ex.: O cavaleiro galopou pelo campo com 
destreza e elegância. 
Cavalheiro: qualidade pessoal de ser gentil e 
cortês. 
Ex.: Ele foi muito cavalheiro ao segurar a 
porta para ela. 
 
Censo x Senso 
Censo: levantamento estatístico da 
população. 
Ex.: O governo está realizando o censo 
populacional para obter dados precisos 
sobre a população. 
Senso: capacidade de percepção ou 
discernimento. 
Ex.: Ele tem um senso de responsabilidade 
muito desenvolvido. 
 
Censo x Senso 
Censo: levantamento estatístico da 
população. 
Ex.: O governo está realizando o censo 
populacional para obter dados precisos 
sobre a população. 
Senso: capacidade de percepção ou 
discernimento. 
Ex.: Ele tem um senso de responsabilidade 
muito desenvolvido. 
 
Cerrar x Serrar 
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Cerrar: fechar ou unir firmemente. 
Ex.: Ele cerrava os punhos com raiva. 
Serrar: cortar ou dividir usando uma serra. 
Exe: Ele estava serrando uma tábua de 
madeira para construir um móvel. 
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Cheque x Xeque 
Cheque: documento de pagamento. 
Ex.: Ele pagou a conta do restaurante com 
um cheque. 
Xeque: jogada no xadrez que ameaça o rei 
adversário. 
Ex.: O jogador de xadrez deu um xeque no 
rei adversário. 
 
Comprimento x Cumprimento 
Comprimento: medida da extensão 
Ex.: O comprimento da mesa é de dois 
metros. 
Cumprimento: saudação ou ato de 
cumprimentar. 
Ex.: Ele cumprimentou todos os presentes 
com um sorriso. 
 
Conjectura ou Conjetura x Conjuntura 
Conjectura: suposição ou teoria baseada em 
indícios 
Ex.: Ainda não temos dados suficientes para 
confirmar a conjectura de que haverá um 
aumento de vendas. 
Conjuntura: contexto ou conjunto de 
circunstâncias que envolvem uma situação. 
Ex.: A conjuntura política do país está 
instável, o que pode impactar a economia. 
 
Concerto x Conserto 
Concerto: eventos musicais ao vivo. 
Ex.: Vou assistir a um concerto de música 
clássica esta noite. 
Conserto: ato de reparar algo que está 
danificado. 
Ex.: Preciso chamar um profissional para 
fazer o conserto da minha máquina de lavar. 
 
Conselho x Concelho 
Conselho: recomendação ou orientação. 
Ex.: Meu amigo me deu um bom conselho 
sobre como lidar com o estresse. 
Concelho: A palavra "concelho" é um termo 
específico utilizado em Portugal para se 
referir a uma divisão administrativa e 
territorial do país. É uma subdivisão do país 
que abrange várias freguesias. 
Ex.: O concelho de Lisboa possui diversas 
atrações turísticas. 
 
Coligir x Colidir 
Coligir: reunir informações ou dados; 
Ex.: O pesquisador coligiu dados de 
diferentes estudos para realizar sua análise. 
Colidir: impacto físico ou encontro violento 
entre objetos ou pessoas. 
Ex.: Os dois carros colidiram na esquina, 
resultando em danos materiais. 
 
Despensa x Dispensa 
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Despensa: local de armazenamento de 
alimentos. 
Ex.: Coloquei os mantimentos na despensa 
para mantê-los organizados. 
Dispensa: dispensar alguém de uma 
obrigação. 
Ex.: O chefe dispensou o funcionário do 
trabalho no fim de semana. 
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Descrição x Discrição 
Descrição: escrever ou detalhar algo de 
forma minuciosa, apresentando 
características, qualidades, aspectos ou 
informações. 
Ex.: A descrição do quadro era tão detalhada 
que eu pude visualizá-lo em minha mente. 
Discrição: comportamento reservado e 
cauteloso, evitando chamar atenção ou 
expor-se demais. 
Ex.: Ele agiu com discrição ao resolver o 
problema sem chamar a atenção de todos. 
 
Discriminar x Descriminar 
Discriminar: fazer distinção com base em 
características e pode ter uma conotação 
negativa relacionada a preconceito ou 
tratamento injusto. 
Ex.: É importante não discriminar as pessoas 
com base em sua aparência física. 
Descriminar: absolver alguém de uma 
acusação ou retirar uma penalidade legal. 
Ex.: O réu foi descriminado após a 
apresentação de provas que demonstraram 
sua inocência. 
 
Diferir x Deferir 
Diferir: ser diferente ou divergir. 
Ex.: As opiniões dos especialistas diferem 
quanto ao melhor curso de ação a ser 
tomado. 
Deferir: conceder ou acatar uma solicitação. 
Ex.: O juiz deferiu o pedido de liberdade 
condicional do réu. 
 
Delatar x Dilatar 
Delatar: denunciar ou revelar informações 
sobre alguém. 
Ex.: O informante decidiu delatar os 
membros da organização criminosa para as 
autoridades. 
Dilatar: expandir ou aumentar algo em 
tamanho ou duração. 
Ex.: O médico decidiu dilatar as pupilas do 
paciente para realizar o exame 
oftalmológico. 
 
Espectador x Expectador 
Espectador: alguém que assiste algo. 
Ex.: Os espectadores aplaudiram de pé a 
performance do artista no palco. 
Expectador: pessoa que está na expectativa 
de algum acontecimento. 
Ex.: Sou um expectador ansioso do ENEM. 
 
Esperto x Experto 
Esperto: ser astuto ou ágil. 
Ex.: O menino é muito esperto, sempre 
encontra soluções criativas para os 
problemas. 
Experto: ser experiente ou especialista em 
uma área específica. 
Ex.: O engenheiro é um experto em 
estruturas de pontes. 
 
Estrato x Extrato 
Estrato: camada ou nível específico. 
Ex.: O estudo analisou os diferentes 
estratos socioeconômicos da população. 
Extrato: porção selecionada ou resumo de 
algo maior. 
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Ex.: Verifiquei o extrato bancário para 
conferir as últimas transações. 
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139 
 
Eminente x Iminente 
Eminente: algo ou alguém de destaque ou 
importância. Excelência, ilustre, superior. 
Ex.: O professor é um eminente especialista 
na área de biologia. 
Iminente: algo que está prestes a acontecer. 
Ex.: A tempestade se aproxima e há um 
perigo iminente de enchentes. 
 
Emigrantes x Imigrantes 
Emigrantes: aqueles que deixam seu país de 
origem 
Ex.: Os emigrantes deixaram sua terra natal 
em busca de melhores oportunidades no 
exterior. 
Imigrantes: aqueles que chegam a um novo 
país. 
Ex.: O país recebeu muitos imigrantes em 
busca de uma vida melhor e mais segura. 
 
Emigrantes x ImigrantesEmpossar: conceder posse ou autoridade a 
alguém 
Ex.: O presidente empossou o novo ministro 
durante uma cerimônia oficial. 
Empoçar: acúmulo de água em poças. 
Ex.: Após a chuva intensa, a água empoçou 
nos buracos da estrada. 
 
Fragrante x Flagrante 
Fragrante: aroma agradável. 
Ex.: As flores exalam um perfume fragrante 
no jardim. 
Flagrante: algo que é observado ou 
descoberto no momento em que está 
ocorrendo. 
Ex.: O ladrão foi preso em flagrante durante 
o roubo. 
 
Fase x Faze 
Fase: etapa ou período específico. 
Exemplo: Ele está passando por uma fase 
de transição em sua carreira. 
Faze: forma do verbo "fazer" usada para dar 
uma ordem. 
Exemplo: Faze o que for necessário para 
resolver o problema. 
 
Há x A 
Há: forma do verbo "haver". A: pode ter diversas funções na língua 
portuguesa, como preposição, artigo 
definido feminino singular ou pronome 
pessoal. 
 
Incipiente x Insipiente 
Incipiente: algo que está no início. Iniciante, 
aprendiz, principiante. 
Insipiente: indica falta de conhecimento ou 
experiência em uma área específica. 
Ignorante, tolo. 
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Ex.: Ele é um pianista incipiente, ainda está 
aprendendo a tocar. 
Ex.: O advogado revelou-se insipiente no 
assunto de direito tributário. 
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Inflação x Infração 
Inflação: aumento de preços na economia. 
Ex.: A inflação está afetando o custo de vida 
das pessoas. 
Infração: violação de leis ou regras. 
Ex.: Dirigir acima do limite de velocidade é 
uma infração de trânsito. 
 
Intenção x Intensão 
Intenção: Ideia, vontade, plano. Intensão: Aumento de energia ou força. 
 
Imergir x Emergir 
Imergir: entrar ou afundar completamente. 
Ex.: Decidi imergir na piscina para me 
refrescar. 
Emergir: surgir ou vir à tona. 
Ex.: O sol começou a nascer e as primeiras 
luzes emergiram no horizonte. 
 
Mandado x Mandato 
Mandado: ordem escrita. 
Ex.: O juiz expediu um mandado de busca e 
apreensão. 
Mandato: período de exercício de um cargo 
ou função. 
Ex.: O político foi eleito para um mandato 
de quatro anos. 
 
Ratificar x Retificar 
Ratificar: confirmação ou validação. 
Ex.: "O presidente ratificou o tratado 
assinado entre os dois países." 
Retificar: correção ou ajuste de algo. 
Ex.: "Precisamos retificar o documento, pois 
houve um erro de digitação." 
 
Roma x Romã 
Roma: é uma cidade. Romã: é uma fruta. 
 
Russo x Ruço 
Russo: Soviético, socialista, nasceu na 
Rússia. 
Ruço: Complicado, Desbotado, Usado, 
Louro, intrincado, grisalho. 
 
Seção ou Secção x Sessão x Cessão 
Seção ou Secção: refere-se a uma parte, divisão ou segmento de algo. 
Ex.: "A seção de roupas masculinas fica no segundo andar da loja." 
Sessão: significa uma reunião, encontro ou período de tempo específico para a realização 
de determinadas atividades. 
Ex.: "A sessão do filme começará às 20h." 
Cessão: refere-se à ação de ceder, transferir ou renunciar a algo para outra pessoa ou 
entidade. 
Ex.: "O proprietário fez a cessão dos direitos autorais para o autor do livro." 
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Cesta x Sexta x Sesta 
Cesta: refere-se a um recipiente feito de materiais flexíveis, como vime, palha ou plástico, 
utilizado para transportar ou armazenar objetos. Também pode se referir a uma pontuação 
no basquete quando a bola é arremessada no cesto. 
Ex.: "Coloque as frutas na cesta para transportá-las." 
Sexta: é o nome do sexto dia da semana, seguindo a ordem de dias da semana 
internacionalmente adotada. Na maioria dos países, sexta-feira é considerada o último dia 
útil da semana de trabalho. 
Ex.: "Vamos nos encontrar na sexta-feira para o jantar." 
Sesta: refere-se a um breve período de repouso ou sono durante o dia, geralmente após o 
almoço. É comum em algumas culturas ter uma pausa para a sesta para recarregar as 
energias. 
Ex.: "Após o almoço, costumo tirar uma sesta para descansar." 
 
Sortir x Surtir 
Sortir: significa selecionar, escolher ou 
separar algo de acordo com determinados 
critérios. 
Ex.: "Precisamos sortir as roupas por 
tamanho antes de organizá-las na loja." 
Surtir: produzir um efeito ou resultado 
desejado. 
Ex.: "Esperamos que a nova estratégia surta 
efeitos positivos para a empresa." 
 
Tráfico x Tráfego 
Tráfico: atividade ilegal de comércio de 
substâncias ilícitas, como drogas, armas, 
pessoas, entre outros. 
Ex.: "O tráfico de drogas é um grave 
problema social que precisa ser 
combatido." 
Tráfego: movimento de veículos e 
pedestres. 
Ex.: "O tráfego na cidade está intenso nesta 
hora." 
 
Tachado x Taxado 
Tachado: algo que foi marcado, assinalado 
ou rotulado negativamente. 
Ex.: "O documento estava tachado de erros 
gramaticais." 
Taxado: ação de estabelecer uma taxa ou 
imposto. 
Ex.: "Os bens importados foram taxados 
com uma alíquota de 20%." 
 
Vestiário x Vestuário 
Vestiário: local, como um quarto ou um 
espaço em uma instalação esportiva, onde 
as pessoas podem trocar de roupa e se 
vestir. 
Ex.: "Os jogadores utilizaram o vestiário 
antes do jogo." 
Vestuário: conjunto de roupas, trajes ou 
indumentárias utilizadas pelas pessoas para 
se vestir e cobrir o corpo. Roupa, Traje, Peças 
de roupa. 
Ex.: "A loja possui uma ampla variedade de 
vestuário masculino e feminino." 
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143 
 
Viagem x Viajem 
Viagem: substantivo que se refere a um 
deslocamento 
Ex.: "Fizemos uma viagem incrível para a 
praia no último verão." 
Viajem: forma verbal conjugada. 
Ex.: "Espero que eles viajem com 
segurança." 
 
Vultuoso x Vultoso 
Vultuoso: volume ou tamanho grande, 
especialmente no contexto de uma parte do 
corpo, como o rosto ou as bochechas 
Exemplo: "Ele acordou com o rosto 
vultuoso devido à reação alérgica." 
Vultoso: algo que possui um valor 
significativo, geralmente relacionado a 
quantias monetárias ou gastos 
consideráveis. 
Exemplo: "A empresa teve um prejuízo 
vultoso no último trimestre." 
 
Polissemia x Homônimos Perfeitos 
Polissemia Homônimos Perfeitos 
Possuem as mesmas grafias e sons, mas 
significados diferentes. 
A classe gramatical é a mesma. 
Possuem as mesmas grafias e sons, mas 
significados diferentes. 
A classe gramatical não é a mesma. 
Exemplos 
O banco não tem dinheiro. (Substantivo) 
A praça possui um banco amarelo. (Substantivo) 
Exemplo 
“A mãe conta (verbo) que a conta (substantivo) 
da filha foi invadida por hackers” 
 
Ambiguidade 
Ambiguidade é uma característica da linguagem que ocorre quando uma palavra, expressão, frase ou texto 
possui mais de um significado possível, gerando incerteza ou dupla interpretação. Essa ambiguidade pode surgir 
de diferentes formas, como uso de palavras polissêmicas, estruturas sintáticas ambíguas, trocadilhos ou contexto 
ambíguo. 
 
Exemplo 
"Vi o homem com binóculos." 
Nesse caso, a ambiguidade ocorre devido à interpretação dupla da palavra 
"com". Ela pode significar que o sujeito estava usando binóculos para ver o 
homem, ou que o homem estava acompanhado de binóculos. 
 
"O homem viu o menino com o telescópio." 
Aqui, a ambiguidade surge devido à possibilidade de duas interpretações 
diferentes. Pode-se entender que o homem estava usando o telescópio para 
ver o menino ou que o menino estava com o telescópio. 
 
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Tipologia Textual 
Tipo Textual x Gênero Textual 
 
Tipo textual: É a forma como um texto é organizado. Existem diferentes tipos, como narrativo (que conta 
uma história), descritivo (que descreve algo), argumentativo (que defende um ponto de vista), expositivo (que 
explica um assunto) e injuntivo (que dá instruções). Cada tipo de texto tem características específicas. 
 
Gênero textual: refere-se às diferentes categorias de textos que são reconhecidas socialmente e que 
compartilham características comuns em termos de estrutura, conteúdo e finalidade comunicativa. Os gêneros 
textuais são identificados com base em seu contexto de uso, propósito comunicativo e convenções sociais. Alguns 
exemplos de gêneros textuais são: carta, site, blog, chat, notícia, poema, receita, artigo científico, e-mail, entre 
outros. 
 
É válido destacar o gênero textual é mais específico em relação ao tipo. Sendo assim, dentro de um tipo 
textual é possível existir diversos gêneros textuais. 
 
Exemplo 
Tipo textual → Gênero textual. 
Narração → Fábula, crônica, romance. 
Injunção → tutorial, receita culinária, manual de aprendizado. 
Descrição → Panfleto, cardápio. 
 
Narração 
A narração é um tipo de texto que apresenta uma sequência de fatos, ações e eventos que ocorrem ao 
longo do tempo, geralmente envolvendo personagens em situações específicas. 
 
Características 
➢ Presença de uma narrativa: A narração possui uma estrutura narrativa, 
com introdução, desenvolvimento e conclusão da história. 
➢ Foco na ação: A ênfase está nos acontecimentos e nas ações dos 
personagens, com o objetivo de prender a atenção do leitor. 
➢ Uso de recursos descritivos: A descrição de cenários, personagens e 
emoções pode estar presente para enriquecer a narrativa. 
➢ Ordenação cronológica: Os eventos são apresentados em uma ordem 
sequencial, seguindo uma linha temporal. 
 
Elementos de narrativa 
➢ Enredo: É a trama da história, a sequência de eventos que compõem a 
narrativa. 
➢ Personagens: São os seres fictícios ou reais que desempenham papéis na 
história. 
➢ Espaço: Refere-se aos locais onde os eventos ocorrem, podendo ser 
lugares específicos ou mais genéricos. 
➢ Tempo: Indica a sequência temporal dos eventos, podendo ser linear ou 
com uso de flashbacks e flashforwards. 
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➢ Ponto de vista: É a perspectiva a partir da qual a história é contada, 
podendo ser em primeira pessoa (narrador participante) ou terceira 
pessoa (narrador observador). 
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Tempos verbais utilizados 
Na narração, são comuns o uso do pretérito perfeito e do pretérito imperfeito, pois eles ajudam a situar os 
eventos no tempo. O pretérito perfeito é utilizado para indicar ações já concluídas, enquanto o pretérito imperfeito 
é usado para descrever ações que ocorriam repetidamente ou que estavam em andamento no passado. 
Exemplo 
Clara acordou cedo naquela manhã ensolarada. Vestiu-se rapidamente e 
desceu as escadas da casa. Ao chegar à cozinha, encontrou um bilhete em cima 
da mesa. Era seu pai informando que havia preparado uma surpresa especial 
para ela no jardim. Curiosa, Clara correu para fora, ansiosa para descobrir o 
que a esperava. 
 
Verbos: pretérito perfeito e do pretérito imperfeito. 
Tipo de narrador: Narrador observador. 
 
Tipos de Narrador 
Narrador Personagem: O narrador personagem é 
um personagem da história que conta os eventos 
a partir de sua perspectiva pessoal. Ele tem 
conhecimento limitado dos acontecimentos e só 
pode relatar o que vivencia ou observa 
diretamente. 
Ex.: "Eu caminhei pela rua escura, sentindo o 
medo se intensificar a cada passo." 
 
Narrador Observador: O narrador observador é 
um narrador que acompanha os eventos de fora 
da história, sem participar diretamente dela. Ele 
tem uma visão ampla dos acontecimentos e pode 
descrever as ações e pensamentos dos 
personagens. 
Ex.: "O sol se punha no horizonte enquanto os 
amantes se abraçavam, desfrutando da brisa 
suave do final de tarde." 
 
Narrador Onisciente: O narrador onisciente 
possui conhecimento completo e total sobre a 
história, os personagens e seus pensamentos. Ele 
pode acessar informações que os personagens 
desconhecem e ter uma visão abrangente dos 
eventos. 
Ex.: "Maria não sabia, mas seu melhor amigo 
planejava uma festa surpresa para comemorar 
seu aniversário no próximo sábado." 
 
 
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Tipos de Discurso 
Direto Indireto 
• O narrador reproduz as falas dos personagens 
exatamente como foram ditas, utilizando aspas 
ou travessões. 
• O personagem fala diretamente no texto; 
• É um texto mais objetivo e que passa uma maior 
veracidade ao que foi expresso; 
• O narrador reproduz na íntegra a fala das 
personagens ou interlocutores; 
• Narrado em Primeira Pessoa; 
• Verbos que introduzem as falas diretas das 
personagens: falar, perguntar, dizer; 
• O leitor tem acesso direto às palavras e ao tom 
de voz dos personagens, como se estivesse 
presente na cena. 
• O narrador relata as falas dos personagens de 
forma indireta, sem utilizar aspas ou travessões. 
• As palavras dos personagens são incorporadas à 
narrativa do narrador, que as conta de forma 
resumida ou reestruturada. 
• Narrado em Terceira Pessoa; 
• O narrador funciona como testemunha auditiva 
e passa para o leitor o que ouviu da personagem. 
Exemplo Exemplo 
"Estou muito feliz hoje!", exclamou Maria. Ou João 
perguntou: "O que você quer comer?". 
Maria estava radiante de felicidade, como se 
dissesse para o mundo que aquele era o seu dia 
especial. Ou João, curioso, queria saber qual era a 
preferência de Maria para o jantar. 
 
Discurso Indireto Livre 
• É uma mistura entre o discurso direto e o discurso indireto. 
• O narrador incorpora os pensamentos e as falas dos personagens à sua própria narrativa, sem utilizar 
aspas ou indicar explicitamente quem está falando. 
• Permite uma maior intimidade com os personagens e uma imersão nos seus pensamentos e emoções. 
Exemplo 
Maria estava radiante de felicidade, como se dissesse para o mundo que aquele era o seu dia especial. 
Ou João, curioso, queria saber qual era a preferência de Maria para o jantar. 
 
Descrição 
A descrição tem como principal objetivo transmitir ao leitor uma imagem clara e vívida de pessoas, lugares, 
objetos, animais, entre outros elementos. Busca-se criar uma representação detalhada para que o leitor possa 
visualizar e sentir o que está sendo descrito. 
Características 
➢ Linguagem Descritiva: A linguagem utilizada na descrição é rica em 
recursos sensoriais, como adjetivos, advérbios, figuras de linguagem e 
expressões idiomáticas. Por meio desses recursos, busca-se transmitir 
informações sobre características visuais, táteis, olfativas, auditivas e até 
mesmo gustativas, se aplicável. 
➢ Detalhamento Preciso: A descrição procura ser minuciosa nos detalhes, 
transmitindo informações específicas e precisas sobre as características do 
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objeto. É importante selecionar detalhes relevantes e significativos que 
ajudem a criar uma imagem completa na mente do leitor. 
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➢ Uso de Verbos e Tempos Verbais: Na descrição, são utilizados 
predominantemente verbos estáticos, que descrevem características 
permanentes do objeto, como ser, estar, parecer, ter. Os tempos verbais 
mais comuns são o presente e o pretérito imperfeito, que conferem uma 
sensação de atemporalidade e continuidade à descrição. 
➢ Subjetividade e Imparcialidade: A descrição pode ser tanto imparcial e 
objetiva, apenas fornecendo informações concretas e observáveis, quanto 
subjetiva, incluindo impressões pessoais e sentimentos do autor em 
relação ao objeto descrito. A escolha depende do propósito e do contexto 
do texto em que a descrição está inserida. 
➢ Estrutura Textual: A descrição pode aparecer de forma autônoma, como 
um texto descritivo completo, ou integrar outros tipos textuais, como 
narração ou dissertação, para enriquecer a linguagem e proporcionar uma 
experiência mais envolvente ao leitor. 
Exemplo 
A paisagem à minha frente é um verdadeiro encanto. O sol se põe no 
horizonte, pintando o céu de tons alaranjados e rosados. As árvores balançam 
suavemente ao sabor do vento, suas folhas brilhando sob a luz crepuscular. O 
aroma das flores selvagens perfuma o ar, enquanto os pássaros entoam uma 
melodia harmoniosa. É um cenário de paz e serenidade, onde a natureza revela 
toda a sua beleza em um espetáculo sublime. 
 
Injunção 
O texto injuntivo é um tipo de texto cuja principal função é instruir, orientar ou dar comandos aos leitores. 
Características 
➢ Uso de verbos no modo imperativo: O texto injuntivo é marcado pelo uso 
frequente de verbos no modo imperativo, que expressam ordens, 
instruções ou solicitações diretas. Ex.: "Feche a porta com cuidado." 
➢ Uso de expressões de comando: O texto injuntivo faz uso de expressões 
que indicam uma ação a ser realizada. 
➢ Presença de sequência de passos: Muitas vezes, o texto injuntivo 
apresenta uma sequência lógica de passos a serem seguidos para realizar 
uma determinada tarefa. Ex.: "Para preparar o bolo, primeiro, misture os 
ingredientes secos..." 
➢ Linguagem objetiva e direta: O texto injuntivo utiliza uma linguagem clara, 
objetiva e direta, visando transmitir as instruções de forma precisa e 
eficiente. 
Exemplos 
Receitas culinárias: "Bata os ovos, adicione a farinha e o leite, misture bem e 
leve ao forno por 30 minutos." 
Manuais de instruções: "Pressione o botão de ligar por três segundos para 
ligar o aparelho." 
Regras de uso e segurança: "Não ultrapasse a velocidade máxima permitida. 
Use o cinto de segurança em todos os momentos." 
 
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Dissertação 
O texto dissertativo é um tipo de texto que tem como objetivo principal apresentar uma argumentação 
sobre um determinado tema. Ele busca expor ideias, defender um ponto de vista ou persuadir o leitor por meio 
de argumentos consistentes. 
 
Características 
➢ Tese: O texto dissertativo geralmente apresenta uma tese, que é a ideia 
central ou o posicionamento do autor em relação ao tema. Essa tese é 
desenvolvida ao longo do texto por meio de argumentos. 
➢ Argumentação: O texto dissertativo se baseia em argumentos que 
sustentam a tese apresentada. Esses argumentos podem ser exemplos, 
fatos, dados estatísticos, citações, entre outros recursos, e têm como 
objetivo convencer o leitor da validade da posição defendida. 
➢ Coerência e coesão: O texto dissertativo busca ser coerente, ou seja, as 
ideias apresentadas devem se relacionar de forma lógica e consistente. 
Além disso, a coesão textual é importante para garantir a fluidez do texto, 
por meio do uso adequado de conectivos, pronomes e referências. 
➢ Objetividade e formalidade: O texto dissertativo deve ser escrito de forma 
objetiva, clara e formal, evitando linguagem coloquial, expressões vagas 
ou ambíguas. É importante utilizar um vocabulário adequado ao tema e 
seguir as normas gramaticais. 
➢ Estrutura: O texto dissertativo geralmente é estruturado em introdução, 
desenvolvimento e conclusão. A introdução apresenta o tema, 
contextualiza e apresenta a tese. O desenvolvimento explora os 
argumentos de forma organizada e fundamentada. A conclusão retoma a 
tese e reforça os argumentos apresentados, fechando o texto de maneira 
convincente. 
➢ Tempos Verbais: No texto dissertativo, o tempo verbal mais comumente 
utilizado é o presente do indicativo. Isso ocorre porque o presente 
transmite a ideia de atualidade, tornando as informações e argumentos 
mais impactantes e relevantes para o leitor. Além disso, o presente do 
indicativo também confere uma sensação de objetividade e assertividade 
à argumentação. 
 
Texto Dissertativo Expositivo 
É um tipo de texto que tem como objetivo principal expor e discutir um determinado tema de forma 
objetiva e imparcial. Ele busca informar e esclarecer o leitor sobre um assunto específico, apresentando 
argumentos, exemplos e dados relevantes para sustentar o ponto de vista apresentado. 
 
Características 
➢ Imparcialidade: O texto é escrito de forma neutra, apresentando 
informações de maneira objetiva, sem inserir opiniões pessoais do autor. 
➢ Objetividade: O foco do texto é transmitir conhecimento e esclarecer o 
tema em questão, utilizando uma linguagem clara e precisa. 
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➢ Uso de recursos expositivos: São utilizados recursos como definições, 
exemplos, comparações, dados estatísticos, citações, entre outros, para 
enriquecer a exposição e tornar o conteúdo mais compreensível ao leitor. 
➢ Ausência de emoções e opiniões pessoais: Ao contrário do texto 
argumentativo, no texto expositivo não há espaço para a expressão de 
sentimentos ou crenças pessoais do autor. A linguagem é mais impessoal 
e focada na apresentação dos fatos. 
Exemplo 
“A internet revolucionou a forma como nos comunicamos e acessamos 
informações. Com seu crescimento exponencial, ela se tornou uma poderosa 
ferramenta de conexão global. Através da internet, é possível trocar 
mensagens instantaneamente, compartilhar conteúdo, realizar transações 
financeiras e obter conhecimento em uma variedade de áreas. Seu impacto na 
sociedade é inegável, transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e 
nos relacionamos.” 
 
Texto Dissertativo Argumentativo 
Um texto dissertativo argumentativo é um tipo de texto que tem como objetivo principal persuadir o leitor 
e convencê-lo sobre determinado ponto de vista ou tese. Nesse tipo de texto, o autor apresenta argumentos, 
fundamenta suas ideias e utiliza recursos retóricos para defender sua posição de forma clara e coerente. 
 
Características 
➢ Argumentação: São apresentados argumentos que sustentam a tese, ou 
seja, razões e evidências que buscam convencer o leitor da validade da 
posição defendida. 
➢ Coerência: Os argumentos são apresentados de forma organizada e lógica, 
seguindo uma estrutura coerente que conduz o leitor ao entendimento da 
posição do autor. 
➢ Fundamentação: Os argumentos são embasados em fatos, dados, 
estatísticas, exemplos, citações ou referências confiáveis, conferindo 
credibilidade à argumentação. 
➢ Refutação: O autor antecipa e responde a possíveis objeções ou 
contrapontos, refutando argumentos contrários e reforçando a validade 
de sua posição. 
➢ Linguagem persuasiva: O autor utiliza recursos retóricos, como o uso de 
figuras de linguagem, citações de autoridades, questionamentos retóricos, 
entre outros, para tornar sua argumentação mais persuasiva e impactante. 
➢ Opinião fundamentada: Embora o texto expresse a opinião do autor, essa 
opinião é sustentada porargumentos e evidências, conferindo-lhe maior 
credibilidade e consistência. 
 
Um texto dissertativo argumentativo segue uma estrutura básica composta por três partes principais: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. Cada parte desempenha um papel específico na construção do 
argumento e na persuasão do leitor. Vejamos como funciona cada uma dessas partes: 
 
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Introdução 
➢ Apresentação do tema: A introdução começa com uma 
contextualização do tema, fornecendo informações relevantes e 
despertando o interesse do leitor. 
➢ Apresentação da tese: Em seguida, é apresentada a tese, que é a 
posição ou ponto de vista do autor sobre o tema em questão. A 
tese deve ser clara, objetiva e estar alinhada com o propósito do 
texto. 
Desenvolvimento 
➢ Argumentação: O desenvolvimento é a parte mais extensa do 
texto e concentra-se na apresentação de argumentos que 
sustentam a tese. Cada argumento deve ser apresentado em um 
parágrafo separado e acompanhado de evidências, exemplos, 
fatos, dados ou informações relevantes que comprovem sua 
validade. 
➢ Organização lógica: Os argumentos devem ser organizados de 
forma coerente, seguindo uma progressão lógica que leve o leitor 
a compreender e concordar com a posição do autor. É importante 
estabelecer uma conexão entre os argumentos, utilizando 
conectores e palavras de transição. 
➢ Refutação: É importante antecipar possíveis objeções ou 
contrapontos ao argumento apresentado e refutá-los de maneira 
persuasiva. Isso demonstra que o autor considerou diferentes 
perspectivas e reforça a validade de sua posição. 
Conclusão 
➢ Síntese dos argumentos: A conclusão retoma de forma sucinta os 
principais argumentos apresentados no desenvolvimento, 
destacando sua relevância e força persuasiva. 
➢ Reafirmação da tese: O autor reafirma de maneira clara e 
convincente a tese defendida ao longo do texto, ressaltando sua 
importância e validade. 
➢ Fechamento persuasivo: A conclusão deve encerrar o texto de 
forma impactante, persuasiva e memorável. Pode-se utilizar uma 
frase de efeito, uma provocação, uma reflexão final ou uma 
chamada para ação que motive o leitor a refletir sobre o tema. 
 
Métodos de Introdução de um Texto Dissertativo Argumentativo 
 
Métodos de Introdução de um Texto Dissertativo Argumentativo 
Introdução por divisão: consiste em apresentar, de forma sucinta, os principais pontos que serão 
abordados ao longo do texto. Essa abordagem permite ao leitor ter uma visão geral do conteúdo que 
será desenvolvido, oferecendo uma organização prévia das ideias. 
Exemplo: 
“O desmatamento da Amazônia no Brasil tem sido amplamente discutido na mídia, gerando 
preocupação sobre as suas causas e consequências. Nesse contexto, dois pontos importantes se 
destacam: as ações ilegais e irresponsáveis de desmatamento e a falta de fiscalização efetiva por 
parte do governo.” 
No primeiro parágrafo de desenvolvimento, abordaremos as ações ilegais e irresponsáveis de 
desmatamento. 
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“É possível observar essa problemática em casos como o corte indiscriminado de árvores para 
atividades agrícolas e pecuárias, a exploração ilegal de madeira e a invasão de áreas protegidas. 
Essas práticas prejudicam não apenas a biodiversidade da Amazônia, mas também contribuem para 
o aumento das emissões de gases de efeito estufa e o desequilíbrio climático.” 
No segundo parágrafo de desenvolvimento, destacaremos a falta de fiscalização efetiva por parte do 
governo. 
 
“A ausência de medidas rigorosas de controle e punição para aqueles que praticam o desmatamento 
ilegal permite a impunidade e o incentivo para a continuidade dessas ações prejudiciais. Além disso, 
a falta de investimentos em órgãos ambientais e a redução das políticas de proteção ambiental 
enfraquecem a capacidade do Estado de combater o desmatamento.” 
 
Introdução por definição: o texto inicia-se com um conceito referente ao assunto que será tratado. 
Exemplo: 
“A sustentabilidade se refere à capacidade de suprir as necessidades do presente sem comprometer 
a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades. Em um contexto de 
desafios ambientais e sociais crescentes, torna-se fundamental adotar práticas e políticas que 
promovam o equilíbrio entre o desenvolvimento humano e a preservação dos recursos naturais.” 
 
Introdução por citação: apresentação, de forma literal ou indireta, de uma fala de uma pessoa que 
é autoridade em determinado assunto. 
Exemplo: 
"Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas." Inspirados pelas sábias palavras 
de Zygmunt Bauman, é importante a reflexão sobre o poder transformador das ações da população 
e do governo diante das adversidades. O mundo vive em uma época marcada por inúmeros desafios 
sociais, econômicos e ambientais, que demandam respostas efetivas e conscientes. 
 
Nesse contexto, o presente texto dissertativo argumentativo tem como objetivo analisar a 
importância da nossa postura diante das crises, em especial no que diz respeito à promoção da 
sustentabilidade. Serão apresentados argumentos que evidenciam a necessidade de repensar 
nossos modelos de consumo, adotar práticas mais responsáveis em relação ao meio ambiente e 
fomentar a solidariedade e equidade social como pilares fundamentais para superar os desafios 
contemporâneos e construir um futuro mais sustentável. 
 
Introdução por indagação: a introdução é construída por uma pergunta que será respondida no 
desenvolvimento ou na conclusão do texto. 
Exemplo: 
“O desmatamento da Amazônia no Brasil tem sido amplamente discutido na mídia, gerando 
preocupação sobre as suas causas e consequências. Grande parte da população culpa as ações ilegais 
e irresponsáveis de desmatamento. No entanto, o real problema não estaria na falta de fiscalização 
efetiva por parte do governo?” 
 
Introdução por Alusão histórica/literária: faz referência a um evento histórico, personagem 
histórico ou obra literária relevante para contextualizar o tema e despertar o interesse do leitor. É 
uma forma de estabelecer uma conexão entre o assunto abordado e algo já conhecido pelo público, 
ampliando a compreensão e o engajamento com o texto. 
Exemplo: 
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“Na Revolução Francesa, em 1789, o povo parisiense lutou por igualdade, liberdade e fraternidade. 
A tomada da Bastilha marcou esse movimento que questionou o Antigo Regime. Naquela época, as 
pessoas buscavam expressar suas opiniões e ter voz ativa. Porém, hoje em dia, ainda enfrentamos 
desafios quanto à liberdade de expressão. Restrições e ameaças nos levam a refletir sobre o quanto 
avançamos nesse aspecto.” 
É nesse contexto que se insere o debate acerca da inclusão social e da promoção de uma sociedade 
mais justa e solidária. 
 
Introdução por Narração: engaja o leitor por meio de uma história, narrativa ou exemplo concreto 
relacionado ao tema abordado. Busca-se despertar o interesse do leitor ao apresentar uma situação 
específica que ilustra a problemática ou contexto que será discutido no texto. 
Exemplo: 
“Todos os dias, às 03 horas da manhã, Maria precisa sair de casa para chegar ao trabalho às 07 horas 
devido ao alto fluxo de veículos na Capital Paulista. Essa é o dia a dia de milhares de trabalhadores 
brasileiros que moram em São Paulo e procuram sobreviver ao caos da cidade...” 
 
Introdução por Declaração: consiste em uma frase impactante logo no começo da introdução para 
induzir a pessoa a continuar a leitura.Exemplo: 
“O Brasil terá centenas de milionários nas próximas semanas. Foi o que concluiu os pesquisadores da 
revista Forbes Brasil por conta da facilidade de aprender a ganhar dinheiro com a internet...” 
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Desenvolvimento 
A parte de desenvolvimento da dissertação deve se iniciar com uma pequena introdução referente à ideia 
que será tratada no parágrafo. Após isso, no período que se segue, desenvolvemos o parágrafo com a apresentação 
de argumentos, dados, comparações, exemplos em relação ao que está sendo tratado. 
 
Por último, devemos concluir o que foi apresentado e retornar a ideia central ou introduzir o tópico frasal 
que iremos apresentar no próximo parágrafo. 
 
“O desmatamento da Amazônia no Brasil tem sido amplamente discutido na mídia, gerando preocupação sobre as 
suas causas e consequências. Nesse contexto, dois pontos importantes se destacam: as ações ilegais e irresponsáveis 
de desmatamento e a falta de fiscalização efetiva por parte do governo.” 
 
As ações ilegais e irresponsáveis de desmatamento na Amazônia têm alcançado proporções alarmantes, com 
consequências devastadoras para a região. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 
(INPE), o desmatamento na Amazônia Legal atingiu cerca de 10.129 km² entre agosto de 2021 e julho de 2022, um 
aumento de 22% em relação ao mesmo período anterior. Para se ter uma ideia do impacto, a cada minuto, cerca 
de 2 hectares de floresta são destruídos na Amazônia, o que equivale a uma perda de aproximadamente 3 campos 
de futebol a cada 60 segundos. Os responsáveis por essas ações ilegais de desmatamento não sofreram nenhuma 
punição por parte dos órgãos fiscalizadores. 
 
Intertextualidade 
• Relação que se estabelece entre dois textos, quando um deles faz 
referência a elementos do outro; 
• Ocorre quando um texto se refere a outro de forma implícita (o leitor 
depende da sua experiência de mundo para reconhecer essa referência) ou 
explícita (citação direta de um texto); 
• Tipos de intertextualidade: Citação, Epígrafe, Paródia, Paráfrase, Tradução, 
Referência. 
 
Interpretação 
• Interpretar é conseguir tirar uma conclusão a partir das ideias 
apresentadas no texto, sendo considerado um entendimento subjetivo do 
leitor.Ocorre quando um texto se refere a outro de forma implícita (o leitor 
depende da sua experiência de mundo para reconhecer essa referência) ou 
explícita (citação direta de um texto); 
• A informação está fora do texto, no entanto há uma conectividade com ele. 
• Expressões que se relacionam com a interpretação: 
➢ Infere-se do texto que… 
➢ O texto nos permite deduzir que… 
➢ Conclui-se do texto que... 
➢ Depreende-se das ideias do texto 
Ideia central do 
parágrafo.
Desenvolvimento da 
ideia a partir de 
exemplos, dados, 
comparações...
Conclusão da ideia 
central ou introdução 
do próximo tópico.
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Compreensão 
• É a análise objetiva do texto a partir das ideias apresentadas 
explicitamente. 
• As informações estão de forma explícita no texto; 
• A informação consta no texto. 
• Expressões que se relacionam com a compreensão: 
➢ Segundo o texto… 
➢ De acordo com o autor… 
➢ O texto informa que... 
➢ O autor sugere… 
 
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Figuras de Linguagem 
Figuras de linguagem são recursos utilizados na linguagem para conferir expressividade, criatividade e 
ênfase à comunicação verbal. Elas são utilizadas para tornar a comunicação mais rica, envolvente e persuasiva, 
além de despertar a atenção do interlocutor e criar imagens mentais vívidas. 
 
Existem diversas figuras de linguagem, e cada uma delas possui uma função específica. Alguns exemplos 
comuns incluem: 
 
 
Metáfora 
A metáfora é uma figura de linguagem que consiste em atribuir a um termo ou expressão um significado 
diferente do seu sentido literal, estabelecendo uma relação de identidade ou semelhança entre dois elementos. 
Diferentemente da comparação, a metáfora não utiliza conectivos comparativos explícitos, mas estabelece uma 
associação direta entre os elementos. 
 
Na metáfora, um termo é utilizado no lugar de outro para transmitir uma ideia de forma mais expressiva, 
criativa e simbólica. Ela permite que o significado seja ampliado, explorando associações implícitas e promovendo 
uma compreensão mais profunda e imaginativa do objeto ou conceito descrito. 
 
Exemplos 
Ex.: "Seu sorriso é um sol radiante." 
Nesse exemplo, a metáfora associa o sorriso à imagem do sol, transmitindo a 
ideia de que o sorriso é brilhante, iluminador e traz alegria. 
 
Ex.: "A vida é uma estrada cheia de curvas." 
Nesse exemplo, a metáfora compara a vida a uma estrada sinuosa, sugerindo 
que ela é cheia de desafios, reviravoltas e imprevisibilidades. 
 
Comparação ou Símile 
Figura de linguagem que consiste em estabelecer uma relação de semelhança entre dois elementos 
diferentes, utilizando conectivos comparativos, como "como", "tal qual", "parecido com", entre outros. A 
comparação tem como objetivo destacar características semelhantes entre os elementos, permitindo uma 
compreensão mais vívida e ilustrativa daquilo que está sendo descrito. Conectivos: como, feito, que nem, tal qual. 
 
Exemplos 
Matemática é tão importante quanto português; 
José é amarelo que nem banana; 
Metáfora Metonímia Hipérbole
Ironia Antítese
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Metonímia 
A metonímia ocorre quando uma palavra é substituída por outra que mantém alguma relação de 
contiguidade ou associação com ela, seja por compartilharem o mesmo contexto, serem frequentemente 
encontradas juntas ou possuírem uma relação de causa e efeito. 
 
Exemplos 
Ex.: Li Machado de Assis (Leitura do livro e não do autor); 
Ex.: Comi Burger King (O consumo foi do sanduíche e não da marca); 
Ex.: A viagem à lua foi um verdadeiro avanço para o “homem” (humanidade); 
Ex.: Maria comeu dois pratos no almoço (comeu o que estava no prato); 
 
Catacrese 
Figura de linguagem que ocorre quando se utiliza uma palavra ou expressão de forma não convencional, 
fazendo uma associação imprópria entre o termo utilizado e o objeto ou conceito que ele representa. É uma forma 
de uso figurado que surge quando não há um termo específico disponível para descrever uma determinada 
situação ou quando se quer fazer uma comparação inusitada. 
 
A catacrese ocorre quando uma palavra é emprestada de um contexto específico para descrever algo que 
não é habitualmente associado a ela. É uma forma de uso figurado que se torna tão comum e aceita na linguagem 
cotidiana que passa a ser considerada parte do uso padrão da língua. 
 
Exemplos 
Ex.: Pé da mesa; 
Ex.: Cabeça de Alho; 
Ex.: Braço do violão; 
Ex.: Costas da cadeira; 
 
Sinestesia 
Figura de linguagem que consiste na combinação de sensações ou percepções de diferentes sentidos em 
uma mesma expressão, criando uma associação entre elementos sensoriais que normalmente não estão 
relacionados. 
 
Exemplos 
Ex.: "Sinto o cheiro azul do mar." 
Nesse exemplo, há uma associação entre o sentido do olfato (cheiro) e o 
sentido da visão (azul), criando uma fusão sensorial para descrever a 
percepção do mar. 
 
Ex.: "O som do piano é suave como veludo." 
Nesse exemplo, há uma associação entre o sentido da audição (som) e o 
sentido do tato (veludo), criando uma fusãosensorial para descrever a 
qualidade suave do som do piano. 
 
Perífrase 
Figura de linguagem que consiste em utilizar uma expressão ou conjunto de palavras para descrever algo 
ou alguém de forma indireta, geralmente substituindo um termo específico por uma descrição característica ou 
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uma referência simbólica. Consiste no uso de muitas palavras ou uma frase complexa para se referir a algo que 
poderia ser dito de modo simples. 
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Exemplos 
Ex.: Maria mora na “cidade luz” (Paris); 
Ex.: Estou morando na “terra da garoa” (São Paulo); 
 
Antonomásia 
Figura de linguagem que consiste em utilizar um termo ou expressão que substitui o nome próprio, 
geralmente destacando uma característica marcante ou um título associado a ela. 
 
Exemplos 
Ex.: Maria mora em “Sampa” (São Paulo); 
Ex.: Zidanne treina os “Galácticos” (Real Madrid); 
 
Hipérbole 
Consistem em expressar um contexto de forma exagerada, além do normal. É o contrário do eufemismo. 
 
Exemplos 
Ex.: Ana chorou um mar de lágrimas. 
Ex.: José estava morrendo de rir. 
 
Eufemismo 
Ocorre quando se troca uma palavra por outra mais leve ou sutil para suavizar certa mensagem a ser 
transmitida. Utilizado também para ocultar alguma expressão ou nome sagrado, assim como, para ocultar um 
termo secreto. 
 
Exemplos 
Ex.: Ela passou desta para a melhor. (Morreu); 
Ex.: Antônio faltou com a verdade. (Mentiu); 
Ex.: Maria está naqueles dias. (TPM); 
 
Ironia 
A ironia é uma figura de linguagem que consiste em expressar uma ideia de forma oposta ao que realmente 
se quer dizer, com o objetivo de transmitir um significado diferente ou criar um efeito humorístico, crítico ou 
sarcástico. Na ironia, as palavras são usadas de maneira a gerar uma discrepância entre o sentido literal e o sentido 
real ou pretendido. 
 
Prosopopeia ou Personificação 
Figura de linguagem que atribui características humanas, sentimentos ou ações a seres inanimados, 
animais ou conceitos abstratos. 
 
Exemplos 
Ex.: O sol sorria no horizonte. 
Ex.: A tempestade rugia furiosa. 
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Antítese 
Trata-se da utilização de palavras ou expressões com sentidos opostos. 
 
Exemplos 
Ex.: José está entre a vida e a morte. 
Ex.: Essa luz sobre trevas é forte. 
Ex.: Maria e José se amam e se odeiam ao mesmo tempo. 
 
Paradoxo ou Oxímoro 
Trata-se da aproximação de palavras contrárias, que se associam a um mesmo pensamento, reunindo 
ideias contraditórias em um mesmo contexto. 
 
Exemplos 
Ex.: A dor para Antônio é um prazer. 
Ex.: José vive sonhando acordado por Maria. 
 
Gradação 
A gradação, também conhecida como clímax, é uma figura de linguagem que consiste em uma sequência 
de palavras, ideias ou frases que são organizadas de forma crescente, intensificando-se progressivamente em 
termos de significado, força ou impacto. A gradação busca criar um efeito de progressão ascendente, culminando 
em um ponto de maior intensidade, ênfase ou importância. 
 
Exemplos 
Ex.: "Estudamos, aprendemos, dominamos, superamos." 
Ex.: "Ele era um aluno bom, excelente, excepcional, brilhante." 
 
Elipse 
Figura de linguagem em que ocorre a omissão de uma palavra, ficando subentendida no texto. 
 
Exemplos 
Ex.: Na escola, apenas 3 salas de aula (O verbo “havia” está subentendido no 
texto); 
Ex.: O dia talvez fosse bom, não existissem os problemas (A omissão da 
conjunção “Caso” ou “se”); 
 
Zeugma 
Figura de linguagem semelhante à Elipse, a diferença é que os termos que foram omitidos já foram mencionados. 
 
Exemplo 
Ex.: José andou de bicicleta, Ana, de patins. (O verbo “andou” foi omitido, no 
segundo trecho) 
 
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162 
Sinédoque 
Trata-se da substituição de um termo por outro, ocasionando uma ampliação ou diminuição do sentido. 
 
Exemplos 
Ex.: O Brasil foi para a final da Copa de 94. (Brasil refere-se à equipe de futebol 
que representa o país); 
Ex.: José é o Judas do parlamento. (Traidor); 
 
Hipérbato ou Inversão 
Consiste em inverter a sequência normal dos termos da oração, ficando a ordem indireta. 
 
Exemplos 
Ex.: Cantava desenfreado José. (Ordem direta: José cantava desenfreado.); 
Ex.: Brilham como estrela seus olhos. (Ordem direta: Seus olhos brilham como 
estrela.); 
 
Silepse 
A silepse é uma figura de linguagem que ocorre quando há uma concordância não usual entre palavras ou 
expressões, levando em consideração a ideia transmitida pelo contexto ou pela intenção do falante. Ela ocorre 
quando há uma concordância ideológica, e não gramatical, entre os elementos da frase. A silepse pode se 
manifestar de diferentes formas: silepse de gênero, número ou pessoa. 
 
Silepse de gênero Silepse de Número 
Ex.: "A turma estava animada. Eles 
foram ao parque." (Turma é um 
substantivo feminino, mas o 
pronome "eles" concorda com a ideia 
de grupo, que pode ser formado por 
pessoas de ambos os gêneros.) 
Ex.: A passeata passou. Andaram por 
toda capital paulista. (O verbo 
“andaram” não concorda com o 
sujeito da oração, mas sim com a 
ideia de pluralidade que está contida 
nele). 
 
Pleonasmo 
Consiste na repetição de palavras ou ideias que já estão implícitas no contexto, sendo desnecessárias para 
a compreensão da frase. Essa repetição pode ocorrer com o objetivo de enfatizar uma ideia, reforçar um 
sentimento, criar um efeito estilístico ou simplesmente como uma característica da linguagem coloquial. 
 
Pleonasmo Literário Pleonasmo Vicioso 
Redundância de palavras para ser 
mais enfático. Procura reforçar o que 
deseja transmitir. 
Usado na fala coloquial, ocorre a 
redundância de palavras sem 
objetivo algum. 
Exemplo Exemplo 
Ex.: “Chovia uma triste chuva de 
resignação” (Manuel Bandeira) 
Ex.: Entrar para dentro; 
Ex.: Descer para baixo; 
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163 
Ex.: "Ó mar salgado, quanto do teu 
sal/ São lágrimas de Portugal!” 
(Fernando Pessoa) 
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164 
Anáfora 
Figura de linguagem que consiste na repetição de uma mesma palavra ou grupo de palavras no início de 
duas ou mais frases ou versos consecutivos. Essa repetição tem como objetivo enfatizar uma ideia, criar um efeito 
de ênfase, reforçar uma mensagem ou conferir um ritmo marcante ao texto. 
 
Exemplos 
Ex.: É pau, é pedra, é o fim do caminho 
Ex.: É um resto de toco, é um pouco sozinho 
Ex.: É um caco de vidro, é a vida, é o sol 
 
Onomatopeia 
Trata-se da utilização de palavras que imitam ou reproduzem sons, ruídos, vozes ou outros tipos de sons 
naturais ou artificiais. 
 
Exemplos 
Ex.: "Miau" - som que os gatos fazem. 
Ex.: "Cocorico" - som do canto do galo. 
Ex.: "Tic-tac" - som do relógio. 
 
Aliteração 
Figura de linguagem que consiste na repetição intencional de sons consonantais no início de palavras 
próximas ou em uma sequência de palavras, criando um efeito sonoro marcante. 
 
Exemplos 
Ex.: Chove chuva, chove sem parar. (Repetição do “Ch”); 
Ex.: O rato roeu a roupa do rei de Roma.. (Repetiçãodo “r”); 
 
Paronomásia 
Palavras que possuem significados distintos, mas apresentam semelhanças na escrita e na pronúncia. 
 
Exemplos 
Ex.: Tráfego / Tráfico 
Ex.: Pluvial / Fluvial 
 
Assonância 
Recurso sonoro que consiste na repetição de sons de vogais em palavras próximas ou em uma sequência 
de palavras. 
 
Exemplos 
Ex.: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras. (Repetição do “a”); 
 
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165 
Conotação x Denotação 
Conotação Denotação 
Termo de abrangência ampla; 
Palavras com sentidos que vão além do comum; 
Palavra empregada de maneira inventiva; 
Linguagem sofisticada e expressiva. 
Termo de significado limitado; 
Palavra com sentido convencional do 
dicionário; 
Linguagem simples e cotidiana. 
Exemplo Exemplo 
Ex.: Você é a lua do meu viver. Ex.: O cavalo está na fazenda. 
 
Modalização 
É a maneira pela qual a pessoa apresenta sua opinião ao texto. Através desse recurso é possível perceber 
o tipo de atitude que o locutor do texto pretende defender. Em resumo, o autor tenta apresentar o seu ponto de 
vista ou opinião. 
 
Exemplos 
Ex.: Normal: * Vai chover terça. 
Modalizador: Acho que vai chover terça. 
 
Paródia 
É uma forma de expressão artística que consiste em imitar, de maneira humorística ou irônica, uma obra 
original, geralmente com o objetivo de satirizar ou ridicularizar aspectos do trabalho original ou do tema abordado. 
Na paródia, são feitas alterações deliberadas no estilo, na linguagem ou nos elementos característicos da obra 
original, criando assim uma versão cômica ou crítica. 
 
Exemplo 
Ex.: Quem tem boca vai a Roma. (ditado popular) 
 
Paráfrase 
Paráfrase é a reescrita de um texto ou a expressão de uma ideia utilizando palavras diferentes, mas 
mantendo o sentido e significado. É uma forma de expressar o conteúdo de um texto de maneira mais clara, concisa 
ou adaptada a um determinado contexto, sem alterar a mensagem original. 
 
Ambiguidade 
Trata-se de um vício de linguagem. Ocorre quando há incerteza ou múltiplas interpretações possíveis em 
relação ao sentido de uma palavra, frase ou contexto. 
 
Exemplo 
Ex.: Andrei avistou o menino da esquina com o seu primo. (O primo é o de 
Andrei ou o primo do menino da esquina? Não se sabe). 
 
 
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166 
Variação Linguística 
Qualquer língua é mutável, ou seja, não é uniforme e apresenta variedades conforme a localização, a 
cultura, a sociedade, entre outros fatores. É possível existir em um único local várias diversidades linguísticas, 
podendo ser de ordem social, geográfica ou individual. 
 
Exemplo 
Ex.: No Brasil, a variação linguística muda conforme o Estado e Região. 
 
Linguagem Formal x Linguagem Informal 
Linguagem ou Registro Formal ou Culto 
Linguagem ou Registro Informal, Inculto ou 
Coloquial 
Evitam-se desvios gramaticais, ou seja, 
prevalecem as regras gramaticais como a 
Gramática prescreve 
Os erros gramaticais são mais comuns, já que 
pouco se preocupa com eles 
Comumente, o emissor e o receptor da 
mensagem não possuem vínculo íntimo 
Geralmente, o emissor e o receptor mantêm 
proximidade 
É impessoal, isto é, evita interação entre emissor 
e receptor 
É pessoal, isto é, promove interação entre 
emissor e receptor 
Evita figuras de linguagem ou qualquer outra 
modalidade de linguagem conotativa (figurada) 
Pode fazer uso de figuras de linguagem e 
aproxima-se da conotatividade 
Guia-se apenas pelo uso dicionarizado das 
palavras 
Pode usar gírias, neologismos, expressões 
populares, coloquialismos, onomatopeias e 
quaisquer outros usos distantes das normas 
dicionarizadas 
É utilizada em situações que exigem maior 
distanciamento entre os participantes da 
comunicação: reuniões, palestras, entrevistas, 
documentários, jornais. 
É utilizada em situações que aproximam os 
participantes da comunicação: conversas 
informais, alguns livros para lazer, filmes, gibis. 
 
Fala (Oralidade) x Escrita (Gramaticalidade) 
Fala (Oralidade) Escrita (Gramaticalidade) 
Engloba gestos, expressões, entonação, além do 
contexto em que a pessoa se encontra 
Engloba somente o uso vocabular, ou seja, das 
palavras, sujeitando-se à interpretação do 
receptor 
Geralmente é espontânea, não planejada É planejada, cuidada 
É comum a ocorrência de quebras no 
pensamento (anacolutos) 
Os períodos tendem a ser bem estruturados, com 
linha de pensamento fixa, fluida e única. 
Permite a interação entre emissor e receptor, 
promovendo, majoritariamente, diálogos 
Evita a interação entre emissor e receptor, 
promovendo, majoritariamente, monólogos 
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Está sujeita a erros de pronúncia (silabadas ou 
cacofonias) 
Não varia a pronúncia, que depende da 
interpretação do receptor 
É adaptada à linguagem do receptor É adaptada à linguagem do emissor 
 
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Linguagem Coloquial 
Linguagem coloquial é um estilo de comunicação informal, utilizado no contexto do dia a dia, em conversas 
informais entre pessoas. É caracterizada pelo uso de expressões populares, gírias, abreviações, frases curtas e 
estruturas gramaticais simplificadas. 
 
A linguagem coloquial busca uma comunicação mais espontânea e próxima, geralmente ocorrendo em 
ambientes informais, como conversas entre amigos, familiares ou colegas de trabalho. É importante destacar que 
a linguagem coloquial difere da linguagem formal, que é utilizada em situações mais sérias e profissionais. 
 
Exemplos 
Ex.: pros; tá (está); tivesse (estivesse); lá; ter (usado no lugar de haver, 
existir); cê (você); a gente no lugar de nós; toró; caô; mano; tipo; dica. 
 
Preconceito Linguístico 
O preconceito linguístico ocorre quando um usuário da língua acredita que uma modalidade de língua é a 
única aceita, ou que é melhor que as demais. O preconceito linguístico promove o distanciamento e o 
subjulgamento sociais, porquanto (=porque) as línguas “inferiores” são atributos de sociedades, geralmente, 
marginalizadas, periferizadas. Assim, o preconceito linguístico impede a ascensão de grupos já inferiorizados por 
outras razões. 
 
O discurso do preconceito linguístico se propaga com os termos “erro” e “acerto” para a língua. Não há 
maneira certa ou errada de usar a língua, não há modalidade certa ou errada na língua. Todas as modalidades são 
válidas e mantêm a pluralidade da língua no território. 
 
É necessário lembrar-se de que cada variedade da língua está associada a um povo e, consequentemente, 
a uma cultura, a um conjunto de hábitos. Nota-se, claramente, que o Nordeste do Brasil não carrega a mesma 
pluralidade que o Sul, então suas manifestações linguísticas serão diferentes. Isso é natural. 
 
Por fim, é importante ressaltar que isso não significa que as noções de certo ou errado não existam. Elas 
não existem dentro da língua, mas existem sim dentro da Gramática. Não se pode dizer qual modalidade de língua 
é correta ou não, porque todas são essenciais; contudo, pode-se afirmar que uma determinada sentença está 
correta ou incorreta de acordo com a Gramática. Essa diferença é essencial. 
 
Níveis de Variação 
 
 
Fonética Lexical 
Ocorre quando uma mesma palavra é 
pronunciada de forma diferente; 
Ocorre quando existe mais de uma 
palavra com o mesmo significado; 
Exemplo Exemplo 
Ex.: Muié (Mulher); homi (homem); 
Cantano (Cantando);fedô (Fedor). 
Ex.: Macaxeira (Aipim); Pinha (Fruta 
do Conde); Pebolim (totó); 
Fonética Léxico Morfológica Sintático
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Morfológica Sintática 
Ocorre quando varia a forma de uma 
palavra ou o seu gênero ou a sua 
flexão; 
Ocorre quando varia a estrutura de 
uma frase; 
Exemplo Exemplo 
 Ex.: Vício da fala na utilização de 
gerúndio (Estou praticando x Estou a 
praticar) e colocação pronominal (Me 
dei bem x Dei-me bem); 
 
Tipos de Variação 
 
 
Variação Regional (Diatópica) Variação Histórica (Diacrônica) 
• Variação da língua conforme a 
localização; 
• Variação da língua conforme o 
tempo; 
• Palavras arcaicas que caíram e 
desuso ao longo do tempo; 
• Palavras criadas em momento 
recente (neologismos); 
 
Variação Social (Diastrática) Variação Situacional (Diafásica) 
• Uso de determinadas palavras por um 
grupo de pessoas específicas 
• Essa variação pode referir-se tanto 
à diferença entre grupos sociais 
(médicos, advogados, 
engenheiros...) quanto à diferença 
entre níveis diferentes de 
escolarização (boa escolarização e 
má escolarização) 
• A língua acaba-se adaptando para 
adequar-se à situação comunicativa 
em que os usuários se encontram. 
• É representada, por exemplo, na 
diferença entre a conversa de 
amigos em um bar e uma reunião 
de uma empresa de 
“telemarketing” 
 
Uso de determinadas palavras por um grupo Variação de Meio (Diamésica) 
• É a variação entre diferentes modalidades do uso da língua e da linguagem 
• É representada, literalmente, pela diferença entre fala, escrita 
convencional e escrita na internet 
 
Macete para decorar os nomes teóricos 
DiaTÓPIca: lembre-se de que TOPO significa lugar. Esse radical também aparece, por exemplo, em 
TOPÔNIMOS, que significa “nomes de lugar”. 
Regional Histórica Social De meio Situacional
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170 
DiaCRÔNICA: lembre-se de que CRÔNICAS são tipos textuais que remetem ao cotidiano, ou seja, ao 
tempo. 
DiaSTRÁTICA: lembre-se dos ESTRATOS (níveis) sociais. 
DiaMÉsica: lembre-se de MEIO. 
DiaFÁSIca: lembre-se das FASES por que passamos diariamente. 
 
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Manual de Redação Oficial 
ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL 
 
PANORAMA DA COMUNICAÇÃO OFICIAL 
 
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: 
a) alguém que comunique → Emissor; 
 
b) algo a ser comunicado → Mensagem; 
 
c) alguém que receba essa comunicação → Receptor. 
 
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, 
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às 
atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou 
outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. 
 
Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja 
adequado à situação comunicativa. 
 
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um 
lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. 
 
Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos 
cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua 
elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade 
precípua é a de informar com clareza e objetividade. 
 
O QUE É REDAÇÃO OFICIAL? 
 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais 
e atos normativos. Neste Manual, interessa-nos tratá-la do ponto de vista da administração pública federal. 
 
A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – 
comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira 
diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. 
 
Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada um 
de seus atributos. 
 
ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL 
 
A redação oficial deve caracterizar-se por: 
✓ Clareza e precisão; 
 
✓ Objetividade; 
 
✓ Concisão; 
 
✓ Coesão e coerência; 
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✓ Impessoalidade; 
 
✓ Formalidade e padronização; e 
 
✓ Uso da norma padrão da língua portuguesa. 
 
Fundamentalmente, esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no art. 37: 
“A administração pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 
(...)”. 
 
Sendo a publicidade, a impessoalidade e a eficiência princípios fundamentais de toda a administração pública, 
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais. 
 
• CLAREZA E PRECISÃO 
 
• CLAREZA 
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. 
 
Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que 
um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte 
ou impossibilite sua compreensão. 
 
A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo 
não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação 
do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. 
 
Para a obtenção de clareza, sugere-se: 
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto 
técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área; 
 
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações 
excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração; 
 
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; 
 
d) não utilizar regionalismos e neologismos; 
 
e) pontuar adequadamente o texto; 
 
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; 
 
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem 
designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em 
itálico. 
 
• PRECISÃO 
O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por: 
 
a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto; 
 
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b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com 
propósito meramente estilístico; e 
 
c) escolha de expressão ou palavra que não confira duploPrivilégios Jiló 
Sacrilégios Jiboia 
Prestígio Pajem 
Relógio Jenipapo 
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Epitógio Traje 
Refúgio Ojeriza 
Auge Jesuíta 
Gengiva Cereja 
Gilete Nojento 
Viagem (Subst.) Viajem (Verbo) 
Megera Conjetura 
Rabugento Enrijecer 
Protege Rejeitado 
Bege Injeção 
Longe Lambujem 
Tigela Projétil 
Dirigir Coruja 
Gengibre Jia 
Massagem Jipe 
 
Dica 
Palavras finalizadas com –agem, -egem, -igem, -ogem e –ugem se escrevem com “g”, 
salvo “pajem” e “lambujem”; 
Palavras finalizadas com –ágio, –égio, -ígio, -ógio e –úgio se escrevem com “g”; 
Palavras finalizadas com –jar e –jear se escrevem com “j”; 
 
Palavras Iniciadas com H 
Hesitar Homérico 
Herege Humilhado 
Horda Hipossuficiência 
Heresia Harpa 
Honesto Hídrico 
Hostilidade Hastear 
Hereditário Hemorragia 
Histérico Hierarquizar 
Harmonia Hematoma 
Humor Hebreu 
Horário Hibernal 
Humildade Hálito 
Hipérbole Hipófise 
Horizonte Heroica 
Habilitar Hortelã 
Hóspede Hospedeira 
Holocausto Helenístico 
Heterodoxo Hipismo 
Horto Hipoteca 
Helenista Hemofilia 
Hipnotizar Herpes 
Herdeiro Hidratar 
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Hectare Hipotálamo 
Honradez Hanseníase 
Hepático Hemorroida 
Holística Hamster 
Homúnculo Histero 
Harém Hábitat 
Herbívoro Hepática 
Hiena Helicóptero 
Hibridismo Hóquei 
Hóstia Hormônio 
Hachura Hipoderme 
 
Palavras com S com som de Z 
Catalisador Decisão 
Colisão Análise 
Pesquisa Tesoura 
Surpresa Usina 
Paraíso Alisar 
Alusão Surpresa 
Casulo Vaidoso 
Lousa Brasa 
Pesadelo Paralisar 
Ênfase Frisar 
Catequese Hipnose 
Reprisar Poetisa 
Virose Náusea 
Cortesia Usura 
Maisena Brasa 
 
Palavras com Z 
Primazia Fazer 
Razão Aprazível 
Destreza Realizar 
Induzir Relativizar 
Proeza Menosprezar 
Idealizar Aduzir 
Utilizar Apaziguar 
Beleza Tristeza 
Priorizar Clareza 
Vazio Hipnotizar 
Gentileza Cruzeiro 
Prejuízo Firmeza 
Riqueza Disponibilizar 
Publicizar Várzea 
Viralizar Avalizar 
Catequizar Compatibilizar 
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Franzino Deslize 
Aziago Agilizar 
Lerdeza Cristalizar 
Batizar Localizar 
 
Forma Correta Forma Errada 
Disenteria Desinteria 
Palidez Palides 
Empecilhos Impecilhos 
Espontâneo Expontâneo 
Homogeneização Homogenização 
Sintetizar Sintetisar 
Sucinto Suscinto 
Exitosamente Hesitosamente 
Exímio Ezímio 
Eternizada Eternisada 
Imprensa Emprensa 
Obcecadamente Obsecadamente 
Fanatizados Fanatisados 
Deslize Deslise 
Reivindicam Reinvidicam 
Estende Extende 
Adquirir Adiquirir 
Visibilidade Vizibilidade 
Obter Obiter 
Optar Opitar 
Bem-vindo Benvindo 
Extensa Estensa 
Acrescidos Acrecidos 
Beneficentes Beneficientes 
Ansioso Ancioso 
Pesquisa Pesquiza 
Próprio Própio 
Premissa Premiça 
Verdadeira Verdadera 
Divergem Diverjem 
Consecução Consecussão 
Discrepâncias Discrepânsias 
Obcecados Obsecados 
Gozosa Gososa 
Abstenção Abstensão 
Avizinha Avisinha 
Exclui Exclue 
Prazeroso Prazeiroso 
Dissuasão Dissuazão 
Inexcedível Inescedível 
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Cizânia Cisânia 
Prevalecem Prevalescem 
Infringem Infrinjem 
Dissensões Dissenções 
Intransigente Intransijente 
Xeque-mate Cheque-mate 
Esdrúxulo Exdrúxulo 
Obcessões Obceções 
Perversões Perverções 
Espetacular Expetacular 
Manteigueira Manteguera 
 
Palavras com “S” Palavras com “Ç” Palavras com “SS” 
Palavras terminadas em –
nder e -ndir escrevem-se 
com “S”. 
Ex: Pretender (Pretensão); 
Ofender (Ofensa); Expandir 
(Expansão); Rescindir 
(Rescisão). 
Utiliza-se “–ção” para 
palavras derivadas 
terminadas em –to, -tor, -
tivo e substantivos de ação. 
Ex: Interlocutor 
(Interlocução); Exceto 
(Exceção); Intuito (Intuição); 
Emotivo (Emoção); 
Palavras terminadas em –
ceder geram substantivos 
com terminação –cess-. 
Ex.: Conceder 
(Concessão); Suceder 
(Sucessão); Absceder 
(Abscesso); Aceder 
(Acessão); 
Palavras terminadas em –
erter, –ertir e ergir 
escrevem-se com “S”. 
Ex.: Perverter (Perversão); 
Divertir (Diversão); Emergir 
(Emersão). 
Utiliza-se “–tenção” para 
palavras derivadas 
terminadas em –ter, -çar e -
ce. 
Ex.: Abster (Abstenção); Ater 
(Atenção); Conter 
(Contenção); Obter 
(Obtenção); 
Palavras terminadas em –
primir são grafadas por –
press-. 
Ex.: Suprimir (Supressão); 
Comprimir (Compressão); 
Imprimir (Impressão); 
Verbos terminados em –
pelir e –correr formarão 
substantivos terminados em 
–puls- e –curs. 
Ex: Expelir (Expulsão); 
Compelir (Compulsório). 
 
Palavras terminadas em –
gredir e –meter escrevem-
se, respectivamente, -
gress- e –miss- ou –mess-. 
Ex: Transgredir 
(Transgressão); 
Progredir (Progressão); 
Agredir (Agressão); 
Usa-se “S” para palavras 
terminadas em –oso, -osa, -
ase, -ese, -ise, -ose, -isa. 
Ex.: Tese, Crase, Fase, 
Análise, Maldosa, Poetisa 
 
 
 
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Morfologia I 
É o estudo que aborda a análise da estrutura, constituição e categorização das palavras em sua forma 
isolada e em relação a sua função nas sentenças e nos textos. De forma ampla, a Morfologia se dedica à investigação 
da estrutura, formação e classificação das palavras. As classes de palavras dividem-se em: 
 
 
 
 
 
Artigo 
É uma classe variável em gênero e número que acompanha o substantivo. Exerce a função sintática de 
adjunto adnominal. O Artigo pode ser: 
Definido Indefinido 
Refere-se a um substantivo de 
forma precisa, determinada. (O, a, 
os, as) 
Ex: A família; O Lucas, A Marina. 
Ex: Estou na Veneza dos Reis. 
(Artigo definido, pois Veneza está 
determinada.) 
Refere-se a algo inespecífico. (Um, 
uns, umas, uma) 
Ex: Um menino estava lá fora. 
(Menino qualquer). 
Ex: Este é um médico. (Médico 
qualquer) 
 
Substantivo 
Classe gramatical que dá nome a seres, coisas, sentimentos, qualidades, ações. É a palavra que nomeia 
algo. É variável. Flexiona em gênero, número e grau. O substantivo pode ser 
 
Substantivo Concreto Substantivo Abstrato 
Designa um ser de existência 
autônoma e concreta. Pode ser 
material, espiritual, real ou 
imaginário. 
Dá nome a seres que precisam de 
outros seres para existir. Estabelece 
ação, sentimento, qualidade e 
estado. 
Variáveis
•Há flexão em gênero e número. (Artigo, 
Substantivo, Adjetivo, Pronome, 
Numeral e Verbo);
•Ex.: Os dois meninos pequenos
brincavam no pátio. (Variação de artigo + 
numeral + substantivo + adjeitvo + 
verbo).
Invariáveis
•Não há flexão em gênero e número. 
(Advérbios, Interjeições, Conjunções e 
Preposições).
•Ex.: José estava cansado, mas correu 
rapidamente.
• Não confunda morfologia com sintaxe. A sintaxe consiste na área que estuda a
função lógica das palavras nas orações e períodos de uma frase.
• Em sintaxe, você estudará os tipos de sujeito, Tipos de predicados, adjunto
adnominal, adverbial, complemento nominal, Predicativo do sujeito, do objeto,
dentre outros.
• É possível que uma palavra, na morfologia, seja um substantivo, já na função sintática
varie, sendo um objeto direto, vocativo ou sujeito.
Importante!
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Português – Esquemas e Resumossentido ao texto. 
 
É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. 
 
A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros provém principalmente da falta da releitura, o que tornaria 
possível sua correção. 
 
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos 
parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos, em 
decorrência de nossa experiência profissional, muitas vezes, faz com que os tomemos como de conhecimento geral, 
o que nem sempre é verdade. 
 
Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos 
específicos que não possam ser dispensados. 
 
A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete 
sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua 
indesejável repercussão no texto redigido. 
 
A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais 
características da redação oficial, apresentadas a seguir. 
 
• OBJETIVIDADE 
 
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir 
isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias. 
 
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: as fundamentais 
e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem 
também ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as 
fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas, o que também proporcionará mais objetividade ao texto. 
 
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, 
sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou 
torna o texto rude e grosseiro. 
 
• CONCISÃO 
 
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue 
transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como 
economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de 
reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada 
acrescentem ao que já foi dito. 
 
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos 
e advérbios inúteis, subordinação excessiva. A seguir, um exemplo1 de período mal construído, prolixo: 
 
Exemplo: Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde de 2009, o resultado da consulta 
à população acriana, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população daquele distante estado 
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manifestou-se pela efusiva e indubitável rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não 
satisfeita, inconformada e indignada, com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da 
população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos 
que em Greenwich. 
 
Nesse texto, há vários detalhamentos desnecessários, abusou-se no emprego de adjetivos (impressionante, 
esmagadora, ampla, inconformada, indignada), o que lhe confere carga afetiva injustificável, sobretudo em texto 
oficial, que deve primar pela impessoalidade. Eliminados os excessos, o período ganha concisão, harmonia e 
unidade: 
 
Exemplo: Apurado o resultado da consulta à população acreana, verificou-se que a maioria da população 
manifestou-se pela rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita com a nova hora 
legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar 
ao quarto fuso, estando cinco horas menos que em Greenwich. 
 
• COESÃO E COERÊNCIA 
 
É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a harmonia 
entre os elementos de um texto. 
 
Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e 
os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros. 
 
Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, elipse e 
uso de conjunção. 
 
A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua interpretação. Esse 
mecanismo pode dar-se por retomada de um termo, relação com o que é precedente no texto, ou por 
antecipação de um termo cuja interpretação dependa do que se segue. 
 
Exemplo: O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário. 
 
Exemplo: O TCU apontou estas irregularidades: falta de assinatura e de identificação no documento. 
 
A substituição é a colocação de um item lexical no lugar de outro(s) ou no lugar de uma oração. 
 
Exemplo: O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas. 
 
Exemplo: O ofício está pronto. O documento trata da exoneração do servidor. 
 
Exemplo: Os governadores decidiram acatar a decisão. Em seguida, os prefeitos fizeram o mesmo. 
 
A elipse consiste na omissão de um termo recuperável pelo contexto. 
 
Exemplo: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. (Na segunda oração, houve a 
omissão do verbo “regulamenta”). 
 
Outra estratégia para proporcionar coesão e coerência ao texto é utilizar conjunção para estabelecer ligação 
entre orações, períodos ou parágrafos. 
 
Exemplo: O Embaixador compareceu à reunião, pois identificou o interesse de seu Governo pelo assunto. 
 
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• IMPESSOALIDADE 
 
A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois 
aspectos: 
a) o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou 
prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; 
 
b) o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser 
exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. 
 
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral 
dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma 
que não a estritamente impessoal. 
 
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações 
oficiais decorre: 
 
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um 
expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço 
público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em 
diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade; 
 
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido 
como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, 
temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e 
 
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se 
restringea questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou 
pessoal. 
 
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a 
um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. 
 
A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora. A concisão, a clareza, a 
objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para 
que seja alcançada a necessária impessoalidade. 
 
• FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO 
 
As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma (BRASIL, 
2015a). Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico (por exemplo, o e-mail , o documento 
gerado no SEI!, o documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos impressos. 
 
É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente do correto emprego deste ou 
daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz 
respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. 
 
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a 
administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo padrão. O 
estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características 
da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. 
 
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A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária 
a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. 
 
Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o 
uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado 
pelo conjunto dos usuários da língua. 
 
O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, 
morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. 
 
Recomendações: 
• A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade; 
 
• O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem 
próprias do estilo literário; 
 
• A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto. 
 
Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão 
nos atos e nas comunicações oficiais. 
 
É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego 
das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de 
linguagem burocrática. 
 
O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. 
 
 
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177 
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
 
Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta, 
para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. 
 
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no 
endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. 
 
➢ No endereçamento, é o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial. 
 
➢ No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário no início do documento. 
 
➢ No corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso. 
 
A seguir, alguns exemplos de utilização de pronomes de tratamento no texto oficial. 
 
Autoridade Endereçamento Vocativo 
Tratamento no 
Corpo do Texto 
Abreviatura 
Presidente da 
República 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Excelentíssimo 
Senhor 
Presidente da 
República, 
Vossa Excelência Não se usa 
Presidente do 
Congresso 
Nacional 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Excelentíssimo 
Senhor 
Presidente do 
Congresso 
Nacional, 
Vossa Excelência Não se usa 
Presidente do 
Supremo 
Tribunal Federal 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Excelentíssimo 
Senhor 
Presidente do 
Supremo Tribunal 
Federal, 
Vossa Excelência Não se usa 
Vice-Presidente 
da República 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor Vice-
Presidente da 
República, 
Vossa Excelência V. Exa. 
Ministro de 
Estado 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor Ministro, Vossa Excelência V. Exa. 
Secretário-
Executivo de 
Ministério e 
demais 
ocupantes de 
cargos de 
natureza especial 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor 
Secretário-
Executivo, 
Vossa Excelência V. Exa. 
Embaixador 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor 
Embaixador, 
Vossa Excelência V. Exa. 
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Oficial-General 
das Forças 
Armadas 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor + Posto, Vossa Excelência V. Exa. 
Outros postos 
militares 
Ao Senhor Senhor + Posto, Vossa Senhoria V. Sa. 
Senador da 
República 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor Senador, Vossa Excelência V. Exa. 
Deputado 
Federal 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor 
Deputado, 
Vossa Excelência V. Exa. 
Ministro do 
Tribunal de 
Contas da União 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor Ministro 
do Tribunal de 
Contas da União, 
Vossa Excelência V. Exa. 
Ministro dos 
Tribunais 
Superiores 
A Sua Excelência 
o Senhor 
Senhor Ministro, Vossa Excelência V. Exa. 
 
Os exemplos acima são meramente exemplificativos. A profusão de normas estabelecendo hipóteses de 
tratamento por meio do pronome “Vossa Excelência” para categorias específicas tornou inviável arrolar todas as 
hipóteses. 
 
CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO 
 
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e 
pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância 
para a terceira pessoa. 
 
Os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor. 
 
Exemplo: Vossa Senhoria designará o assessor. 
 
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. 
 
Exemplo: Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso substituto”) 
 
Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que 
se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. 
 
Exemplos: 
Se o interlocutor for homem, o correto é: Vossa Excelência está atarefado. 
Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está atarefada. 
 
O pronome Sua Excelência é utilizado para se fazer referência a alguma autoridade (indiretamente). 
 
Exemplo: A Sua Excelência o Ministro de Estado Chefe da Casa Civil (por exemplo, no endereçamento do 
expediente) 
 
SIGNATÁRIO 
 
Na identificação do signatário, depois do nome do cargo, é possível utilizar os termos interino e substituto, 
conforme situações a seguir: 
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✓ Interino é aquele nomeado paraocupar transitoriamente cargo público durante a vacância; 
 
✓ Substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de afastamento e 
impedimentos legais ou regulamentares do titular. 
 
Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo. 
 
Exemplos: 
Diretor-Geral interino; 
Secretário-Executivo substituto. 
 
SIGNATÁRIAS DO SEXO FEMININO 
 
Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero 
feminino. 
 
Exemplos: 
Ministra de Estado 
Secretária-Executiva interina 
Técnica Administrativa 
Coordenadora Administrativa 
 
GRAFIA DE CARGOS COMPOSTOS 
 
Escrevem-se com hífen: 
a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator-geral, ouvidor-geral; 
 
b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, segundo-secretário; 
 
c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente; 
Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general de exército, 
general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra; 
 
d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe, 
editor-assistente, sócio-gerente, diretor-executivo; 
 
e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira-dama; 
 
f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, vice-coordenador. 
 
O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas reverencialmente, por 
exemplo para cargos e títulos. 
 
Exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês. 
 
Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha 
para a grafia de todos os elementos hifenizados. 
 
Exemplo: 
“Vice-Presidente” ou “vice-presidente” (Correto!) 
 
“Vice-presidente”. (Errado!) 
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VOCATIVO 
 
O vocativo é uma invocação ao destinatário. 
 
Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula. 
 
Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima 
Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula. 
 
Exemplos: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, 
 
As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo Senhor ou Senhora 
seguido do cargo respectivo. 
 
Exemplos: 
Senhora Senadora, 
Senhor Juiz, 
Senhora Ministra, 
 
Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela 
instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc. 
 
Exemplos: 
Senhora Beneficiária, 
Senhor Contribuinte, 
 
Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome 
do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”. 
 
Exemplos: 
Senhora [Nome], 
Prezado Senhor, 
 
Em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). 
 
Evite-se o uso de “doutor” indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade desejada. 
 
 
 
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O PADRÃO OFÍCIO 
 
Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do 
que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. 
 
A distinção básica anterior entre os três era: 
a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; 
 
b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e 
 
c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão. 
 
Atenção: Nesta nova edição ficou abolida essas três distinções e passou-se a utilizar o termo ofício nas três 
hipóteses. 
 
Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos 
de padrão ofício. 
 
PARTES DO DOCUMENTO NO PADRÃO OFÍCIO 
 
CABEÇALHO 
 
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela 
formatação. 
 
No cabeçalho deverão constar os seguintes elementos: 
a) brasão de Armas da República: no topo da página. Não há necessidade de ser aplicado em cores. O uso de 
marca da instituição deve ser evitado na correspondência oficial para não se sobrepor ao Brasão de Armas da 
República. 
 
b) nome do órgão principal; 
 
c) nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor hierarquia; 
 
d) espaçamento: entrelinhas simples (1,0). 
 
 
 
Os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial 
da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. 
 
IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE 
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Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira: 
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas; 
 
b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº; 
 
c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o 
documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e 
 
d) alinhamento: à margem esquerda da página. 
 
Exemplo: OFÍCIO Nº 652/2018/SAA/SE/MT 
 
LOCAL E DATA DO DOCUMENTO 
 
Na grafia de datas em um documento, o conteúdo deve constar da seguinte forma: 
a) composição: local e data do documento; 
 
b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. Não se deve utilizar 
a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade; 
 
c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal para os demais dias 
do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do mês; 
 
d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula; 
 
e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; e 
 
f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página. 
 
Exemplo: 
 Brasília, 4 de janeiro de 2022. 
 
ENDEREÇAMENTO 
 
O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente. 
 
Nele deverão constar os seguintes elementos: 
a) vocativo: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente; 
 
b) nome: nome do destinatário do expediente; 
 
c) cargo: cargo do destinatário do expediente; 
 
d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: 
Primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, 
informação do setor; 
 
Segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, separados por espaço simples. Na separação entre 
cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo travessão. 
 
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No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, podendo ficar apenasa 
informação da cidade/unidade da federação; e 
 
e) alinhamento: à margem esquerda da página. 
 
O pronome de tratamento no endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa 
Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o Senhor” ou “A Sua Excelência a Senhora”. 
 
Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa Senhoria, o endereçamento a ser empregado é “Ao Senhor” 
ou “À Senhora”. 
 
Ressalte-se que não se utiliza a expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”. 
 
 
 
Exemplos: 
A Sua Excelência o Senhor 
[Nome] 
Ministro de Estado da Justiça 
Esplanada dos Ministérios Bloco 
T 
70064-900 Brasília/DF 
À Senhora 
[Nome] 
Diretora de Gestão de Pessoas 
SAUS Q. 3 Lote 5/6 Ed Sede I 
70070-030 Brasília. DF 
Ao Senhor 
[Nome] 
Chefe da Seção de Compras 
Diretoria de Material, Seção 
Brasília — DF 
 
ASSUNTO 
 
O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta. 
 
Ele deve ser grafado da seguinte maneira: 
 
a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-
pontos; 
 
b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, 
não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras; 
 
c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em negrito; 
 
d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; e 
 
e) alinhamento: à margem esquerda da página. 
 
Exemplos: 
 Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão abril/2022. 
 
 Assunto: Aquisição de computadores. 
 
TEXTO DO DOCUMENTO 
 
O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura: 
 
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I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte 
estrutura: 
 
a) Introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. 
 
Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira 
empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico; 
 
b) Desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, 
elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e 
 
c) Conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto. 
 
II – quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estrutura é modificada: 
 
a) Introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do 
documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é 
encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou 
signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; e 
 
Exemplos: 
 
Em resposta ao Ofício nº 12, de 1º de fevereiro de 2018, encaminho cópia do Ofício no 34, de 3 de abril de 
2018, da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal. 
 
Encaminho, para exame e pronunciamento, cópia do Ofício nº 12, de 1º de fevereiro de 2018, do Presidente 
da Confederação Nacional da Indústria, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região 
Nordeste. 
 
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento 
que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de 
desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de documentos. 
 
Texto do Documento 
➢ Regra: 
✓ Introdução; 
✓ Desenvolvimento; 
✓ Conclusão; 
 
➢ Exceção: 
✓ Introdução; 
✓ Desenvolvimento (OPCIONAL); 
✓ Conclusão; 
 
➢ Sem o encaminhamento de documentos → Desenvolvimento é 
obrigatório. 
 
➢ Com o encaminhamento de documentos → Desenvolvimento é 
facultativo. 
 
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III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da seguinte maneira: 
a) alinhamento: justificado; 
 
b) espaçamento entre linhas: simples; 
 
c) parágrafos: 
I - espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; 
 
II - recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; 
 
III - numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o 
primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho; 
 
d) fonte: Calibri ou Carlito; 
 
I - corpo do texto: tamanho 12 pontos; 
 
II - citações recuadas: tamanho 11 pontos; e 
 
III - notas de Rodapé: tamanho 10 pontos; 
 
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as fontes Symbol e 
Wingdings; 
 
FECHOS PARA COMUNICAÇÕES 
 
O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário. 
 
Os modelos para fecho anteriormente utilizados foram regulados pela Portaria nº 1, de 1937, do Ministério da 
Justiça, que estabelecia quinze padrões. 
 
Com o objetivo de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos 
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: 
a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República: 
Respeitosamente, 
 
b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos: Atenciosamente, 
 
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição 
próprios. 
 
O fecho da comunicação deve ser formatado da seguinte maneira: 
a) alinhamento: alinhado à margem esquerda da página; 
 
b) recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; 
 
c) espaçamento entre linhas: simples; 
 
d) espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; e 
 
e) não deve ser numerado. 
 
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IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO 
 
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem 
informar o signatário segundo o padrão: 
a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima 
do nome do signatário; 
 
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As 
preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e 
 
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página. 
 
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa 
página ao menos a última frase anterior ao fecho. 
 
Exemplo: 
(espaço para assinatura) 
NOME 
Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas 
 
NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS 
 
A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser 
centralizada na página e obedecer à seguinte formatação: 
a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e 
 
b) fonte: Calibri ou Carlito. 
 
 
 
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FORMATAÇÃO DO PADRÃO OFÍCIO 
 
Os documentos do padrão ofício devem obedecer à seguinte formatação: 
 
a) tamanho do papel: A4 (29,7 cm x 21 cm); 
 
b) margem lateral esquerda: no mínimo, 3 cm de largura; 
 
c)margem lateral direita: 1,5 cm; 
 
d) margens superior e inferior: 2 cm; 
 
e) área de cabeçalho: na primeira página, 5 cm a partir da margem superior do papel; 
 
f) área de rodapé: nos 2 cm da margem inferior do documento; 
 
g) impressão: na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as 
margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho); 
 
h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco, reservando-se, se necessário, a impressão 
colorida para gráficos e ilustrações; 
 
i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar destaques com uso de itálico, 
sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que 
afete a sobriedade e a padronização do documento; 
 
j) palavras estrangeiras: palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico; 
 
k) arquivamento: dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado 
para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos. Deve ser utilizado, 
preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e editado pela maioria dos editores de texto utilizados 
no serviço público, tais como DOCX, ODT ou RTF. 
 
l) nome do arquivo: para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: 
tipo do documento + número do documento + ano do documento (com 4 dígitos) + palavras-chaves do 
conteúdo. 
 
Exemplo: 
 Ofício 123_2018_relatório produtividade anual 
 
 
 
 
 
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Exemplos de Ofício 
 
 
 
 
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TIPOS DE DOCUMENTOS 
 
VARIAÇÕES DOS DOCUMENTOS OFICIAIS 
 
Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis variações: 
a) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais de um órgão 
receptor. A sigla na epígrafe será apenas do órgão remetente. 
 
b) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente 
para um único órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. 
 
c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo 
expediente para mais de um órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. 
 
Exemplos: 
 OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2018/MEC 
 OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/SAJ 
 OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 795/2018/CC/MJ/MRE 
 
Nos expedientes circulares, por haver mais de um receptor, o órgão remetente poderá inserir no rodapé as siglas ou 
nomes dos órgãos que receberão o expediente. 
 
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 
 
➢ Definição e finalidade 
 
Exposição de motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: 
a) propor alguma medida; 
 
b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou 
 
c) informá-lo de determinado assunto. 
 
A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o 
assunto tratado envolva mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros 
envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial. 
 
Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica 
das exposições de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil. 
 
➢ Forma e estrutura 
 
As exposições de motivos devem, obrigatoriamente: 
a) apontar, na introdução: o problema que demanda a adoção da medida ou do ato normativo proposto; ou 
informar ao Presidente da República algum assunto; 
 
b) indicar, no desenvolvimento: a razão de aquela medida ou de aquele ato normativo ser o ideal para se 
solucionar o problema e as eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; ou fornecer mais detalhes 
sobre o assunto informado, quando for esse o caso; e 
 
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c) na conclusão: novamente, propor a medida a ser tomada ou o ato normativo a ser editado para solucionar 
o problema; ou apresentar as considerações finais no caso de EMs apenas informativas. 
 
As Exposições de Motivos que encaminham proposições normativas devem seguir o prescrito no Decreto nº 
9.191, de 1º de novembro de 2017. Em síntese, elas devem ser instruídas com parecer jurídico e parecer de 
mérito que permitam a adequada avaliação da proposta. 
 
O atendimento dos requisitos do Decreto nº 9.191, de 2017, nas exposições de motivos que proponham a edição 
de ato normativo, tem como propósito: 
a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se busca resolver; 
 
b) ensejar avaliação das diversas causas do problema e dos efeitos que podem ter a adoção da medida ou a 
edição do ato, em consonância com as questões que devem ser analisadas na elaboração de proposições 
normativas no âmbito do Poder Executivo; 
 
c) conferir transparência aos atos propostos; 
 
d) resumir os principais aspectos da proposta; e 
 
e) evitar a devolução a proposta de ato normativo para complementação ou reformulação da proposta. 
 
A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos 
ministros. Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder 
Judiciário. 
 
Exemplo de Exposição de motivos: 
 
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➢ Mensagem 
 
Definição e finalidade 
 
A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as 
mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para fazer comunicações do que seja 
de interesse dos Poderes Públicos e da Nação. 
 
A minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias 
caberá a redação final. 
 
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades: 
a) Encaminhamento de proposta de emenda constitucional, de projeto de lei ordinária, de projeto de lei 
complementar e os que compreendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e 
créditos adicionais; 
 
b) Encaminhamento de medida provisória; 
 
c) Indicação de autoridades; 
 
d) Pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do país por 
mais de 15 dias; 
 
e) Encaminhamento de atos de concessão e de renovação de concessão de emissoras de rádio e TV; 
 
f) Encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior; 
 
g) Mensagem de abertura da sessão legislativa; 
 
h) Comunicação de sanção(com restituição de autógrafos): 
 
i) Comunicação de veto; 
 
j) Outras mensagens remetidas ao Legislativo: 
 
• Apreciação de intervenção federal; 
 
• Encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos ou compromissos gravosos; 
 
• Pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de 
exportação; 
 
• Proposta de fixação de limites globais para o montante da dívida consolidada; 
 
• Pedido de autorização para operações financeiras externas; 
 
• Convocação extraordinária do Congresso Nacional; 
 
Forma e estrutura 
 
As mensagens contêm: 
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a) brasão: timbre em relevo branco; 
 
b) identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à margem esquerda, no início do texto; 
 
c) vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do 
destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto; 
 
d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e 
 
e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita. 
 
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu 
signatário. 
 
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➢ Correio eletrônico (e-mail) 
 
Definição e finalidade 
 
A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também 
na administração pública. 
 
O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos, como: 
Gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-
se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. 
 
Endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão 
“.gov.br”, por exemplo. 
 
Sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na 
principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública. 
 
Valor documental 
 
Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor 
documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital 
que ateste a identidade do remetente, segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e validade 
jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil. 
 
O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação digital fora 
ICP-Brasil; contudo, caso haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por meio documento físico 
assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil. 
 
Salvo lei específica, não é dado ao ente público impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda os 
parâmetros da ICP-Brasil. 
 
Forma e estrutura 
 
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir 
padronização da mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua 
estrutura. 
 
Campo “Assunto” 
 
O assunto deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim, 
quem irá receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá, 
posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio eletrônico. 
 
Deve-se assegurar que o assunto reflita claramente o conteúdo completo da mensagem para que não 
pareça, ao receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo eletrônico. 
 
Em vez de “Reunião”, um assunto mais preciso seria “Agendamento de reunião sobre a Reforma da 
Previdência”. 
 
Local e data 
São desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação. 
 
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Saudação inicial/vocativo 
O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma saudação. 
 
Quando endereçado para outras instituições, para receptores desconhecidos ou para particulares, deve-se 
utilizar o vocativo conforme os demais documentos oficiais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, seguido do 
cargo respectivo, ou “Prezado Senhor”, “Prezada Senhora”. 
 
 
Exemplos: 
 Senhor Coordenador, 
 Prezada Senhora, 
 
Fecho 
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais. 
 
Com o uso do e-mail, popularizou-se o uso de abreviações como “Att.”, e de outros fechos, como “Abraços”, 
“Saudações”, que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, portanto, não devem ser 
utilizados em e-mails profissionais. 
 
O correio eletrônico, em algumas situações, aceita uma saudação inicial e um fecho menos formais. No 
entanto, a linguagem do texto dos correios eletrônicos deve ser formal, como a que se usaria em qualquer 
outro documento oficial. 
 
Bloco de texto da assinatura 
 
Sugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um padrão de texto de assinatura. 
 
A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do 
remetente. 
 
Exemplo: 
 Maria da Silva 
 Assessora 
 Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil 
 (61)XXXX-XXXX 
 
Anexos 
 
A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-
mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do 
anexo. 
 
Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria possível colocá-lo no 
corpo do correio eletrônico. 
 
Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta. Os arquivos 
anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança. 
 
Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em 
formato que possa ser editado. 
 
6.4.5 Recomendações 
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• Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, 
deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento; 
 
• Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a recomendação de tipo 
de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, tamanho 12, cor preta; 
 
• Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser utilizados, pois não são apropriados para 
mensagens profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem eletrônica; 
 
• A mensagem do correio eletrônico deve ser revisada com o mesmo cuidado com que se revisam outros 
documentos oficiais; 
 
• O texto profissional dispensa manifestações emocionais. Por isso, ícones e emoticons não devem ser 
utilizados; 
 
• Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”, “pq”, 
usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”; 
 
• Não se deve utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras ou trechos da mensagem pois 
denota agressividade de parte do emissor da comunicação. 
 
• Evite-se o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das Armas da República Federativado Brasil e 
de logotipos do ente público junto ao texto da assinatura. 
 
• Não devem ser remetidas mensagem com tamanho total que possa exceder a capacidade do servidor 
do destinatário. 
 
➢ Apostila 
 
Conceito: 
A correção de erro material que não afete a substância do ato singular de caráter pessoal e as retificações ou 
alterações da denominação de cargos, funções ou órgãos que tenham tido a denominação modificada em 
decorrência de lei ou de decreto superveniente à expedição do ato pessoal a ser apostilado são realizadas por 
meio de apostila. 
 
O apostilamento é de competência do setor de recurso humanos do órgão, autarquia ou fundação, e dispensa 
nova assinatura da autoridade que subscreveu o ato originário. 
 
Deve-se ter especial atenção quando do uso do apostilamento para os atos relativos à vacância ou ao 
provimento decorrentes de alteração de estrutura de órgão, autarquia ou fundação pública. 
 
O apostilamento não se aplica aos casos nos quais a essência do cargo em comissão ou da função de confiança 
tenham sido alterados, tais como nos casos de alteração do nível hierárquico, transformação de atribuição de 
assessoramento em atribuição de chefia (ou vice-versa) ou transferência de cargo para unidade com outras 
competências. 
 
Também deve-se alertar para o fato que a praxe atual tem sido exigir que o apostilamento decorrente de 
alteração em estrutura regimental seja realizadas na mesma data da entrada em vigor de seu decreto. 
 
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a) título: o termo “APOSTILA” escrito em letra maiúscula, com alinhamento centralizado; 
 
b) texto: o conteúdo do texto deve apresentar a correção do erro material constante do ato original; 
 
c) local e data: por extenso e alinhado à esquerda; 
 
d) identificação do signatário: abaixo da assinatura e com alinhamento à esquerda. 
 
 
 
➢ Atestado 
 
Conceito: 
Documento firmado por servidor público em razão do cargo que ocupa ou função que exerce, a favor de uma 
pessoa física ou jurídica, declarando um fato existente do qual tem conhecimento, e sobre o qual dá fé. 
 
Partes Componentes 
• Título (a palavra ATESTADO) em letras maiúsculas, em negrito, centralizado; 
 
• Texto constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de matrícula e a lotação, caso seja 
servidor, e a matéria do atestado; 
 
• Local e data, por extenso, à esquerda; 
 
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada que expede o 
atestado, centralizados; 
 
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➢ Ata 
 
Conceito: 
É o documento de valor jurídico que consiste no resumo fiel dos atos, fatos, ocorrências e decisões de sessões, 
reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações ou outras entidades semelhantes, 
de acordo com uma pauta ou ordem do dia previamente divulgada. É geralmente lavrada em livro próprio, 
autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de 
encerramento. 
 
O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou 
rasuras, para evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra "digo"; se for 
constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão "em tempo". Quem redige a ata 
é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). 
 
A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver 
registro específico de frequência. 
 
OBSERVAÇÕES - Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para posterior 
encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, 
rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-se 
as correções do texto, como indicado anteriormente. 
 
No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a "ressalva", 
apresentando nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará 
consagrada. O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o trecho 
original. 
 
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Partes Componentes: 
• Cabeçalho (a palavra ATA) em letras maiúsculas, seguida do número (ordinal) da sessão, reunião ou 
assembleia e o nome do órgão que a subscreve, em negrito, à esquerda; 
 
• Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de realização 
da reunião, por extenso, objeto da lavratura da ata, nome e sobrenome das pessoas presentes, com 
respectivas qualificações e a quem representa; declarações do presidente e secretário; assuntos tratados 
(ordem do dia); 
 
• Fecho, “nada mais havendo a tratar... Eu... Secretário Geral, lavrei a presente ata”, seguido da assinatura 
de presidente e secretário, e dos presentes, se for o caso, centralizados; 
 
Exemplo de ATA: 
 
 
➢ Carta 
 
Conceito: 
Forma de comunicação externa dirigida a pessoa física ou jurídica estranha à Administração Pública, utilizada 
para fazer solicitações, convites, externar agradecimentos ou transmitir informações. 
 
Partes Componentes 
• Local e data, por extenso, à direita; 
 
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• Na linha seguinte, endereçamento alinhado à esquerda, contendo nome do destinatário, precedido da 
forma de tratamento e o endereço; 
 
• Vocativo, a palavra Senhor(a), seguida do cargo do destinatário e de vírgula; 
 
• Texto paragrafado, com a exposição do(s) assunto(s) e o objetivo da carta; 
 
• Fecho de cortesia, seguido de advérbio adequado: "Atenciosamente" ou "Respeitosamente"; 
 
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada emitente da 
carta, centralizados; 
 
• Rodapé, centralizado; 
 
 
 
➢ Certidão 
 
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Conceito: 
Declaração feita por escrito, objetivando comprovar ato ou assentamento constante de processo, livro ou 
documento que se encontre em repartições públicas. Podem ser de inteiro teor - transcrição integral, também 
chamada traslado - ou resumidas, desde que exprimam fielmente o conteúdo do original. 
 
OBSERVAÇÃO - Certidões autenticadas têm o mesmo valor probatório do original e o seu fornecimento, 
gratuito por parte da repartição pública, é obrigação constitucional (Constituição Federal de 1988, art. 5o, 
XXXIV, "b"). 
 
Partes Componentes 
• Título (a palavra CERTIDÃO) em letras maiúsculas, em negrito, seguido de numeração, centralizado; 
• Texto constante de um parágrafo, com o teor da certidão; 
• Local e data, por extenso, em sequência ao texto, à esquerda; 
• Termo “Confere” à esquerda, seguido na próxima linha da assinatura do digitador da certidão, com nome, 
cargo e ID funcional, centralizados; 
• Termo “Visto” à esquerda, seguido na próxima linha da assinatura da chefia maior, com nome, cargo e ID 
funcional, centralizados; 
 
 
 
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205 
 
➢ Despacho 
 
Conceito: 
É espécie do gênero ato administrativo ordinatório ou interlocutório. Encaminhamento com decisão proferida 
por autoridade administrativa em matéria que lhe é submetida à apreciação. Pode ser informativo (ordinatório 
ou de mero expediente) ou decisório. 
 
OBSERVAÇÕES - O Despacho não deve ser exarado na mesma folha do original submetido à autoridade, e sim 
em folha separada, para permitir o correto arquivamento dos autos. 
 
Partes Componentes: 
• Setor ou nome do destinatário, seguido do órgão, precedido da preposição adequada, à esquerda; 
• Texto que expressa o teor da decisão; 
• Local e data, por extenso, à esquerda; 
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada que exara o 
despacho, centralizados; 
• Rodapé, centralizado; 
 
 
 
 
➢ Ordem de Serviço 
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206 
 
Conceito: 
Instrumento pelo qual se determina ou regula procedimentos para a execução de serviços, fixa comandos de 
trabalho, imposições de cunho administrativo específicas e relativas a pessoal. 
 
Partes Componentes: 
 
• Título (a expressão ORDEM DE SERVIÇO), centralizado, seguido da sigla do órgão emitente, do número do 
documento e da data, por extenso, em letras maiúsculas, em negrito; 
 
• Ementa, contendo o resumo do assunto, obrigatório nos atos normativos, e, se for o caso, citação dos 
dispositivos ou atos alterados ou revogados, em letras maiúsculas, justificada à direita; 
 
• Denominação da autoridade expedidora, em letras maiúsculas e em negrito, a fundamentação legal e a 
matéria em pauta, seguido de vírgula; 
 
• A palavra RESOLVE, em letras maiúsculas e em negrito, seguida de dois pontos, à esquerda da página; 
 
• Texto, com a explicitação da matéria desdobrada em artigos, parágrafos, incisos e alíneas, conforme o caso; 
 
• Local e data, por extenso, à esquerda; 
 
• Assinatura, nome, cargo e ID funcional da autoridade com competência legal ou delegada que expede a 
Ordem de serviço, centralizados; 
 
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➢ Requerimento 
 
Conceito: 
Documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Público reconhecimento sobre algo a que se julga com 
direito, ou concessão de algo que tenha amparo legal, para se defender de ato que o prejudique. 
 
Partes Componentes: 
 
• Vocativo, a palavra Senhor(a), precedida da forma de tratamento, o título completo da autoridade a quem 
se destina, seguida de vírgula; 
 
• Nome do requerente (em maiúsculas), seguido dos dados de identificação: nacionalidade, estado civil, 
profissão ou cargo público e outras informações pertinentes ao pleito. Texto: “Requer...”, seguido da 
exposição do pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que autoriza a solicitação; 
 
• Fecho, parte que encerra o documento, usando-se, alinhada à esquerda os termos: o "Nestes Termos", 
seguido na próxima linha de o "Pede Deferimento."; 
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208 
 
• Local e data, por extenso, à esquerda; 
 
• Assinatura do requerente, centralizada; 
 
 
 
➢ Parecer: Pronunciamento de órgãos técnicos, colegiados, jurídicos e especializados sobre assuntos submetidos 
à sua consideração. Emite um juízo, indica a solução, ou razões e fundamentos necessários à decisão a ser 
tomada pela autoridade competente. Pode ser enunciativo, opinativo ou normativo. Em se tratando de parecer 
emitido por colegiado, este somente surtirá efeitos se aprovado pelo plenário, caso em que deve ser explicitado 
no documento. 
 
➢ Portaria: É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e 
o funcionamento de serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência. 
 
Tal como os atos legislativos, a portaria contém parte preliminar, parte normativa e parte final, dessa forma, as 
considerações do subitem “19.1 Forma e estrutura” são válidas. Porém a portaria não possui fecho e, além disso, 
as portarias relativas às questões de pessoal não contêm ementa. 
 
EXEMPLO DE PORTARIA: 
 
PORTARIA Nº 589, DE 8 DE MAIO DE 2021 
 
 
 
 
Delega competência para autorização de concessão de 
diárias e passagens no âmbito da Casa Civil da Presidência 
da República. 
 
 
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209 
 
 
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da 
atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no 
art. 12 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e no art. 6º e art. 7º do Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012, 
resolve: 
 
Art. 1º A competência para autorizar a concessão de diárias e passagens aos servidores fica 
delegada aos dirigentes máximos das seguintes unidades: 
I – Assessoria Especial; 
 
II – Secretaria-Executiva; 
 
III – Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais; 
 
IV – Subchefia de Articulação e Monitoramento; e 
 
Art. 2º Ficam revogadas: 
 
I – a Portaria nº 964, de 5 de outubro de 2017; e 
 
II – a Portaria nº 1.031, de 13 de novembro de 2017. 
 
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
 
ELISEU LEMOS PADILHA 
 
 
➢ Decretos: são atos administrativos de competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover as 
situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei (MEIRELLES, 
2013, p. 189-190). Essa é a definição clássica, que não se aplica aos decretos autônomos, tratados adiante. 
 
ATENÇÃO! 
 
Fontes utilizadas para criação desse assunto: Manual de Redação Oficial da Presidência da República e Manual de 
Redação Oficial do Poder Executivo do Estado Do Rio De Janeiro. 
 
Fontes: http://www.ifs.edu.br/images/manualPres.pdf / 
https://drive.google.com/file/d/1FPrHExD0t04cOIYnDm4FovLkJH0D9Dsm/view 
 
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21 
Ex.: Deus, Fada, Casa, Menina, 
gato, girafa, Ouro. 
Ex.: Esperto, Doente, Medo, Feliz; 
Substantivo Primitivo Substantivo Derivado 
Dá origem a outros substantivos, 
não possui prefixo nem sufixo. 
Deriva do primitivo, possui prefixo 
ou sufixo. 
Ex.: Casa, Espada, Feliz, Papel. 
Ex.: Casebre, Papelaria, 
Espadachim; 
 
Substantivo Simples Substantivo Composto 
Possui apenas um radical. Tem mais de um radical. 
Ex.: Jornal, Caneta, Fone. Ex.: Arco-Íris. 
 
Substantivo Próprio Substantivo Coletivo 
Nome de pessoas, lugares. 
Pluralidade de seres da mesma 
espécie. 
Ex.: João, Itália, São Paulo. 
Ex.: Povo, Cardume, Alcateia, 
Rebanho. 
 
Substantivo Masculino Substantivo Feminino 
O púbis; O herpes; O proclama; O 
pernoite; O sósia; O champanha; O 
dó (pena) 
A celeuma; A fleuma; A cal; A pane; 
A mascote; A libido; A derme; A 
omoplata 
 
Substantivação das Palavras 
Ocorre quando uma palavra (verbo, adjetivo, numeral ou advérbio) passa a exercer função de substantivo. 
A palavra passa a ser um substantivo quando substitui um e fica precedida por um artigo. 
Exemplos 
Ex: "O olhar de Maria me fascina." (verbo substantivado) 
Ex: "Era um amarelo dos Deuses." (adjetivo substantivado) 
Ex: “O um é numeral.” (numeral substantivado) 
 
 
Substantivo Comum de 
Dois, Sobrecomum e 
Epiceno
Substantivo Comum de
Dois Gêneros
A diferença é feita apenas por meio de um 
determinante (podendo ser um artigo, numeral, 
pronome ou adjetivo) Ex.: O artista/A artista
Substantivo 
Sobrecomum
Substantivo que não faz o determinante variar 
em gênero, mas se refere às entidades do sexo 
masculino e feminino. Ex.: A vida, a testemunha 
(homem ou mulher)
Substantivo Epiceno
A diferenciação do gênero ocorre por meio da 
atribuição dos termos “macho e fêmea”. Ex.: 
Jacaré macho / Jacaré Fêmea
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22 
Flexão dos Substantivos 
Palavras Terminadas em “U” 
Singular Plural 
Troféu; Degrau; Chapéu; Sarau; Céu Troféus; Degraus; Chapéus; Saraus; Céus 
 
Palavras Terminadas em “L” 
Singular Plural 
Anel; Tonel; Rol; Sol; Funil; Útil; Túnel Anéis; Tonéis; Róis; Sóis; Funis; Úteis; Túneis 
 
Palavras Terminadas em “L” 
Singular Plural 
Anel; Tonel; Rol; Sol; Funil; Útil; Túnel Anéis; Tonéis; Róis; Sóis; Funis; Úteis; Túneis 
 
Palavras Terminadas em “ão” 
Singular Plural em “ões” 
Botão; Estação; Limão; Visão; Razão Botões; Estações; Limões; Visões; Razões 
Singular Plural em “ãos” 
Bênção; Órgão; Sótão Bênçãos; Órgãos; Sótãos 
Singular Plural em “ães” 
Alemão; Capitão; Charlatão; Escrivão; Pão; 
Sacristão 
Alemães; Capitães; Charlatães; Escrivães; Pães; 
Sacristães 
Singular Plural em “ãos”, “ões” e “ães” 
Aldeão 
Ancião 
Ermitão 
Sultão 
Aldeãos, Aldeões e Aldeães 
Anciãos, Anciões e Anciães 
Ermitãos, Ermitões e Ermitães 
Sultãos, Sultões e Sultães 
Singular Plural em “ãos”, “ões” 
Anão 
Vilão 
Zangão 
Hortelão 
Anãos, Anões 
Vilãos, Vilões 
Zangãos, Zangões 
Hortelãos, Hortelões 
Singular Plural em “ães”, “ões” 
Alazão 
Cirurgião 
Rufião 
Alazães, Alazões 
Cirurgiães, Cirurgiões 
Rufiães, Rufiões 
Singular Plural em “ães”, “ãos” 
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23 
Artesão 
Deão 
Faisão 
Artesães, Artesãos 
Deães, Deões 
Faisães, Faisões 
 
Substantivos Coletivos 
Grupo de Soldados Batalhão 
Grupo de Instrumentistas Banda 
Grupo de Viajantes Caravana 
Grupo Grande de Pessoas Multidão 
Grupo de Espectadores Plateia 
Grupo de Médicos Junta 
Grupo de Cidadãos Comunidade 
Grupo de Pessoas Assembleia 
Grupo de Malandros Corja ou Choldra 
Grupo de Jogadores Time 
Grupo de Parentes Família 
Grupo de Pássaros Bando 
Grupo de Bois Boiada 
Grupo de Macacos Capela 
Grupo de Cetáceos Escola 
Grupo de Atum Fio 
Grupo de Burros Burricada 
Grupo de Elefantes Manada 
Grupo de Camelos Cáfila 
Grupo de Lobos Alcateia 
Grupo de Cabras Fato 
Grupo de Gafanhotos Nuvem 
Grupo de Abelhas Enxame 
Grupo de Cães Matilha 
Grupo de lhamas Trompa 
Grupo de Insetos Nocivos Praga 
Grupo de Livros Biblioteca 
Grupo de Filmes Cinemateca 
Grupo de Tecidos Fardo 
Grupo de Pães Fornada 
Grupo de Quadros Pinacoteca 
Grupo de Roupas Trouxa 
Grupo de Carros Frota 
Grupo de Disco Discoteca 
Conjunto de Flores Buquê/Ramalhete 
Conjunto de Cebola Réstia 
Conjunto de Frutas Cacho 
Conjunto de Oliveiras Olival 
Conjunto de Moedas Cabidela 
Conjunto de Livros Acervo 
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24 
Plural dos Substantivos Compostos 
Caso a composição seja variável entre Substantivo, Adjetivo ou Numeral é possível os dois irem ao plural. 
 
 
 
 
 
Plurais
Substantivo + Substantivo
(Ambos vão para o plural)
Ex.: Redator-chefe, 
Redatores-chefes;
Numeral + Substantivo (Ambos 
Variam)
Ex.: Terça-Feira, 
Terças-Feiras.
Adjetivo + Substantivo (Ambos 
Variam)
Ex.: Alto-relevo, 
Altos-relevos;
Substantivo + Preposição + 
Substantivo (Varia apenas o 
primeiro)
Ex.: Pé de Moleque, 
Pés de Moleque, 
Substantivo + Substantivo que 
indica a finalidade do primeiro 
(Varia apenas o primeiro ou 
ambos)
Ex.: Pombo-correio, 
Pombos-correio.
• “Guarda-chuva” é um composto em que apenas o segundo termo vai ao plural, pois
o primeiro é verbo.
•Já “guarda-noturno”, os dois termos vão ao plural, ficando guardas-noturnos, pois
guarda nesse composto é considerado substantivo.
•Ex.: guarda-roupa, guarda-roupas; (Verbo) + (Substantivo).
•Ex.: guarda-civil, guardas-civis. (Subst.) + (Subst.).
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Adjetivo 
É uma classe variável que tem como finalidade qualificar, condicionar ou especificar o substantivo. 
Ex.: Céu nublado, Pedra rosa, mulher alta, Casa azul. 
Subs. Adj. S A S A S A 
 
Classificação dos Adjetivos 
Simples 
Possui apenas um radical. 
Ex.: Casa azul; 
Composto 
Possui mais de um radical. 
Ex.: Carro Azul-escuro. 
Primitivo 
Forma original. 
Ex.: Bom, ruim, mal. 
Derivado 
Formado a partir de outras palavras. 
Ex.: Mulher maléfica. 
Pátrio 
Relativo a cidades, países, estados. 
Ex.: Amazonense, Brasileiro, Nordestino. 
 
Flexão dos Adjetivos 
 
 
Troca de ordem entre Substantivo e Adjetivo 
 
 
Adjetivo + Adjetivo (Apenas 
o último varia)
•Ex.: Afro-americanos, Verde-
claros.
Existindo substantivo na 
composição do adjetivo 
composto - ambas não 
variam
•Ex.: Ternos cinza-escuro.
Adjetivos invariáveis
•Ex.: Azul-celeste, Furta-cor, 
sem-sal, Azul-marinho. 
• Ex: Boa Casa; Casa Boa.
Não mudar o sentido e a 
classe.
• Grande homem (homem com valores)
• Homem Grande (Homem alto)
• Nova mulher (Outra mulher)
• Mulher Nova (Mulher jovem)
Mudar o sentido, mas 
não a classe.
• Ex.: O Oligarca Alemão.
• Ex.: O alemão oligarca.
Muda a Classe e muda o 
sentido.
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Locução Adjetivas 
Locução é a reunião de palavras que equivalem a uma só. 
Locução Adjetiva: Preposição + Substantivo. 
Olhos De águia Olhos Aquilinos 
Casa de aluno Casa Discente 
Asa de anjo Asa angelical 
Renda do ano Renda anual 
Carne de boi Carne bovina 
Carne de cabra Carne caprina 
Corte de cabelo Corte capilar 
Remédio de criança Remédio puerilRemédio de intestino Remédio celíaco ou entérico 
Noite de inverno. Noite hibernal ou invernal. 
Tanque de guerra Tanque bélico 
Teto de gesso Teto gípseo 
 
Grau dos Adjetivos 
Comparativo 
Comparativo de superioridade: 
 Ex.: Bolt é mais rápido que (ou do que) 
Nizem. 
OBS: O elemento “do” é 
facultativo nas estruturas 
comparativas. 
Comparativo de inferioridade: 
Ex.: Maria é menos feia que (do que) Mona. 
Comparativo de igualdade: 
Ex.: João é tão feio quanto/como José. 
Superlativo Relativo 
A qualidade de uma pessoa ou coisa é intensificada em relação a um conjunto 
relacionado. 
Ex.1: José é o ladrão mais procurado da cidade. 
Ex.2: Bolt é o velocista mais rápido do planeta. 
Superlativo Absoluto 
A qualidade de uma pessoa ou coisa é intensificada. 
Ex: Bolt corre muito rápido. 
 José é muito alto. 
(Superlativo Absoluto Analítico) 
Ex: Bolt corre rapidíssimo. 
 José é altíssimo. 
(Superlativo Absoluto Sintético) 
 
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Advérbio 
O advérbio é uma classe gramatical invariável que tem a função de indicar as circunstâncias em que uma 
ação ocorre. Sua principal função é modificar adjetivos, como no exemplo "A moça é muito linda", verbos, 
exemplificado em "Maria dançou muito", outros advérbios, como em "Você é muito mal", e até mesmo orações, 
como em "Normalmente, vamos correndo". No entanto, é importante ressaltar que o advérbio nunca tem a função 
de modificar um substantivo. 
 
Circunstâncias Adverbiais 
Advérbio de Modo 
Assim, bem, debalde, depressa, 
devagar, mal, melhor, pior e 
quase todos terminados em –
mente: fielmente, levemente, 
etc.; 
Ex.: Maria caiu sentada. 
Advérbio de Lugar 
Abaixo, acima, adiante, aí, além, 
ali, aquém, aqui, atrás, através, 
cá, defronte, dentro, detrás, 
fora, junto, lá, longe, onde, 
perto, etc.; 
Ex.: Maria caiu à direita. 
Advérbio de Intensidade 
Bastante, bem, demais, mais, 
menos, pouco, muito, quanto, 
quão, quase, tanto, tão, etc.; 
Ex.: Maria dançou muito. 
Advérbio de Tempo 
Agora, ainda, amanhã, 
anteontem, antes, breve, cedo, 
depois, então, hoje, já, jamais, 
logo, nunca, ontem, outrora, 
sempre, tarde, imediatamente 
etc. 
Ex.: Maria cantará amanhã. 
Advérbio de Dúvida 
Acaso, porventura, 
possivelmente, provavelmente, 
quiçá, talvez, etc.; 
Ex.: Maria errará possivelmente. 
Advérbio de afirmação 
Sim, certamente, efetivamente, 
realmente etc.; 
Ex.: Maria errará com certeza. 
Advérbios de negação Não Ex.: Maria não cantou. 
 
 
 
Locução Adverbial 
Formada por duas ou mais palavras que, unidas, formam um advérbio. 
 
Afirmação com certeza, por certo, sem dúvida. 
Intensidade de muito, de pouco, de todo etc. 
• Quando na frase existe mais de um advérbio terminado em “–mente”, pode ser 
omitido o sufixo “–mente” do primeiro advérbio.
•Ex: Ela cantou calma e tranquilamente.
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Lugar 
à direita, à esquerda, à distância, ao lado, de dentro, de cima, de longe, de 
perto, em cima, para dentro, para onde, por ali, por aqui. 
Modo 
à toa, à vontade, ao contrário, ao léu, às avessas, às claras, às direitas, às 
pressas, com gosto, com amor, de bom grado, de cor, de má vontade, de 
regra, em geral, em silêncio. 
Negação de forma alguma, de modo nenhum etc. 
Tempo 
à noite, à tarde, à tardinha, de dia, de manhã, de noite, de quando em 
quando, de vez em quando, de tempos em tempos. 
 
Numeral 
Ordinais Primeiro, terceiro, quarto. 
Cardinais Um, dois, três. 
Fracionários Um terço, Um quarto. 
Multiplicativos Triplo, quádruplo, quíntuplo. 
 
Interjeição 
Uma interjeição é empregada para manifestar sensações e afetos, como: temor, aflição, anseio, espanto e 
incerteza. No contexto textual, é acompanhada pelo sinal de exclamação. 
 
Exemplos 
Psiu! Precisamos nos concentrar e evitar distrações. 
Nossa! Que surpresa agradável, não esperava por isso! 
Xô! Afasta-se, não quero mais ver você por aqui! 
Eita! Perdi o ônibus! Vou chegar atrasado! 
Ops! Derramei o café! Vou limpar imediatamente! 
 
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29 
Proposições 
Classe invariável que conecta palavras e orações. Faz parte da transitividade de nomes e verbos, compõe 
as locuções dos adjuntos adnominais e adverbiais. 
 
 
 
Exemplos 
Ex.: Eu gosto de correr. (Preposição que complementa o verbo) 
V.T.I. 
Ex.: Você tem medo de cachorro. (Preposição que complementa um 
nome). Complemento Nominal; 
Ex.: Eu corro de noite. (Locução Adverbial) 
Ex.: Esta é a casa de papel. (Locução Adjetiva) 
 
Preposições Essenciais e Acidentais 
Essenciais 
São aquelas que são 
indispensáveis na 
construção da frase, ou 
seja, elas estabelecem 
uma relação obrigatória 
entre os termos. 
"a", "de", "em", "com", 
"por", "para", "sobre", 
"entre", "sem", "até", 
entre outras. 
Exemplos: 
Trabalhamos por oito 
horas por dia. 
Ela mora em um 
apartamento 
pequeno. 
Gosto de música 
clássica. 
Acidentais 
Palavras que possuem 
outra classificação 
gramatical, mas, 
eventualmente, é utilizada 
como preposição. 
"ante", "após", 
"perante", "conforme", 
"exceto", "mediante", 
"segundo", "durante", 
"através" 
Exemplos: 
Ante os problemas, 
ele manteve a calma. 
Durante o filme, 
percebi um ruído 
estranho. 
Exceto o lápis azul, 
todos os outros estão 
perdidos. 
 
Preposições Relacionais e Nocionais 
 
Relacionais Nocionais 
São preposições que introduzem funções 
sintáticas de complemento. Estão nos 
São preposições que não são exigidas 
obrigatoriamente, mas estabelecem relação 
de sentido. 
A, ante, após, até, com, contra,
de, desde, em, entre, para, per,
perante, por, sem, sob, sobre,
trás.
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30 
Objetos Diretos, Indiretos e Complementos 
Nominais. 
Ex.: Eu gosto de correr. (Preposição que: 
Complementa o verbo) V.T.I. 
Ex.: Você tem medo de cachorro. 
(Preposição que complementa um nome). 
Complemento Nominal; 
Ex.: Estou desconfiado de você. (Locução 
Adverbial 
Ex.: Aquele é o fone de José. (Sentido de 
posse) 
Ex.: José tem um computador de 2 TB. 
(Sentido de Qualidade). 
Ex.: Canto de noite. (Sentido de Tempo) 
Ex.: Ele cansou de esperar. (Sentido de 
Causa) 
Ex.: Concordo com palestras de direita. 
 
União das preposições com outras classes morfológicas 
 
“a” + Artigos → a + a, as, o, os = à, às, ao, aos. 
“a” + Pronomes demonstrativos → a + aquele, aquela, aquilo = àquele, àquela, àquilo. 
“a” + Advérbios → a + onde = aonde. 
“em” + Artigos → em + o, a, as, um, uns, uma, umas = no, na, nas, num, nuns, numa, numas. 
“em” + Pronomes pessoais → em + ele, ela, eles, elas = nele, nela, neles, nelas. 
“em” + Pronomes demonstrativos → em + este, esse, aquele = neste, nesse, naquele. 
“de” + Artigos → de + o, a, as, um, uns, uma, umas = do, da, das, dum, duns, duma, dumas. 
“de” + Pronomes ele, ela, eles, elas = dele, dela, deles, delas. 
“de” + Pronomes demonstrativos → de + este, esse, aquele = deste, desse, daquele. 
“de” + Pronome indefinido → de + outro, outras, = doutro, doutras. 
“de” + Advérbios → de + aqui = daqui; de + aí = daí; de + ali = dali; de + além = dalém. 
“por” + Artigos → por + o, a, os, as = pelo, pela, pelos, pelas. 
 
Locução Prepositiva 
Formada por duas ou mais palavras que, unidas, formam uma preposição. 
Ao encontro de: No sentido de ir ou se dirigir para algo ou alguém. 
A fim de: Com o propósito ou objetivode. 
A respeito de: Sobre, em relação a um assunto ou tema específico. 
Ao redor de: Em torno de, cercando algo ou alguém. 
Abaixo de: Em posição inferior, inferior a algo ou alguém. 
Acima de: Em posição superior, superior a algo ou alguém. 
Com respeito a: Com relação a, referente a algo ou alguém. 
Devido a: Por causa de, em razão de algo. 
Dentro de: No interior de, em um espaço delimitado. 
Diante de: Em frente a, na presença de algo ou alguém. 
De encontro a: Em sentido oposto, em confronto com algo ou alguém. 
Em frente a: No lado oposto, em posição oposta a algo ou alguém. 
Em meio a: No meio de, no contexto ou situação de algo. 
Junto a: Ao lado de, próximo a algo ou alguém. 
Por meio de: Através de, usando um meio ou instrumento para realizar 
algo. 
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Por trás de: Atrás de, na parte posterior de algo ou alguém. 
Quanto a: Em relação a, no que diz respeito a algo ou alguém. 
 
Preposição “entre” 
Usar pronomes oblíquos tônicos, e não 
retos. 
Se o pronome for sujeito, é possível usar o 
pronome reto. 
Ex.: Não há mais nada entre mim e ti. 
Ex.: Não se comprovou qualquer ligação 
entre ti e ela. 
Ex.: Não se comprovou qualquer ligação 
entre eu e ela. (Errado) 
Ex.: Entre eu jogar e você cantar, prefiro 
jogar. 
 
É possível utilizar o pronome reto após preposições acidentais ou palavras denotativas. 
Ex.: Com raiva, mina mãe maltrata até eu. 
 
Uso do “para eu” X Uso do “para mim” 
 
 
 
•Usado quando o sujeito for seguido de um verbo no 
infinitivo que indique uma ação.
•Ex.: Preciso cantar para eu relaxar.
“para eu”
•Usado para desempenhar função de complemento 
em uma oração.
•Ex.: Cantar é muito difícil para mim. (Frase em 
ordem direta).
“para mim”
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32 
Morfologia II 
Pronomes 
Tem a função de representar ou acompanhar um substantivo. 
Pronomes Adjetivos Pronomes Substantivos 
Ocorre quando acompanham um 
substantivo. 
Ocorre quando substituem o substantivo. 
Ex: Esse caderno é de José, aquele é de Maria. 
Esse: Pronome demonstrativo Adjetivo. Aquele: Pronome Substantivo. 
 
Pronomes Pessoais 
 
 
 
União de Pronomes Oblíquos 
Verbos terminados em: R, S, Z + O, A, OS, AS = LO, LA, LOS, LAS. 
Ex.: Tento encantar a menina. 
Ex.: Nós deixamos as meninas em casa. 
Ex.: Irei pôr o animal na floresta. 
Ex.: Fez a mágica acontecer. 
Ex.: Tentou encantá-la. 
Ex.: Nós deixamo-las em casa. 
Ex.: Irei pô-lo na floresta. 
Ex.: Fê-la acontecer. 
Verbos terminados em: M, ÃO, ÃOS, ÕES, ÕE + O, A, OS, AS = NO, NA, NOS, NAS. 
Ex.: Façam com que ela fale! Ex.: Façam-na falar! 
 
Pessoas / Pronomes Retos e Oblíquos 
Pessoas do Discurso Pronomes Retos Pronomes Oblíquos 
1º Pessoa Sing. 
2º Pessoa Sing. 
3º Pessoa Sing. 
1º Pessoa Plur. 
2º Pessoa Plur. 
3º Pessoa Plur. 
Eu 
Tu 
Ele/Ela 
Nós 
Vós 
Eles/Elas 
Me, mim, comigo; 
Te, ti, contigo; 
Se, si, o, a, lhe,consigo; 
Nos, conosco; 
Vos, Convosco; 
Se, si, os, as, lhes, consigo; 
Pronomes Oblíquos 
Átonos
•Me, te, se, lhe, o, a, nos, 
vos.
•O, A, OS, A: usados 
somente em objetos 
diretos.
•ME, TE, SE, NOS, VOS: 
Usados em Objetos 
diretos e indiretos.
•LHES: Usado apenas em 
objetos indiretos.
Pronomes Oblíquos 
Tônicos
•Mim, ti, si, nós, vós, eles, 
elas. Possuem função e 
complemento e são 
precedidos de preposição.
•Ex.: Não há nenhuma 
acusação contra mim.
•Ex.: Ele carregava o 
documento consigo.
Pronome Reto
•Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
•Os pronomes retos não 
servem como 
complemento direto, 
salvo se for modificado 
pelas palavras “só”, 
“apenas” ou numeral.
•Ex.: Encontrei eles quatro
na saída.
•Ex.: Encontrei apenas ele
na festa.
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33 
Pronomes Demonstrativos 
Este, Esse, Aquele, Aqueloutro, isto, isso, aquilo, o, a, os, as, mesmo, própria, tal, tais... 
P.D. em relação ao Tempo 
Este, Esta, Isto: Esse, Essa, Isso: Aquele, Aquela, Aquilo: 
Indicam Presente. 
Ex.: Neste sábado tem cinema. 
Ex.: Esta noite iremos jantar. 
Indica passado recente. 
Ex.: Esse sábado teve cinema. 
Ex.: Essa noite foi inesquecível. 
Passado ou futuro distante. 
Ex.: Aquele passeio no ano 
passado foi ótimo. 
 
P.D. em relação ao Texto 
Este, esta, isto: Esse, essa, isso: Aquele, Aquela, Aquilo: 
Refere-se ao que será 
mencionado. 
Ex.: Estes foram os números do 
sorteio: 1, 2, 3. 
Já foi mencionado. 
Ex.: Lápis, caderno, caneta, 
bolsa, isso tudo está na lista do 
colégio. 
Apontam o antecedente mais 
distante, já este, esta, isto, 
apontam para o mais próximo. 
Ex.: Marina e Maria são 
bonitas, aquela é loira, esta é 
morena. 
 
P.D. em relação ao Espaço 
Este, esta, isto: Esse, essa, isso: Aquele, Aquela, Aquilo: 
Está perto do falante. 
Ex.: Este caderno aqui no meu 
colo é seu. 
Está perto do ouvinte 
Ex.: Lápis, caderno, caneta, 
bolsa, isso tudo está na lista do 
colégio. 
Está longe do ouvinte e do 
falante. 
Ex.: Aquele caderno que está 
no armário é do José. 
 
 
 
Função Anafórica e Catafórica do Pronome 
Anafórica Catafórica 
Pronome retoma o que foi 
mencionado antes. (Esse, Essa, Isso) 
Ex.: Corro no sábado. Isso é certo 
O que será mencionado. (Esta, Este, 
Isto) 
Ex.: O ladrão disse isto: corre 
malandro. 
 
•Em provas objetivas, CESPE/UNB e ESAF aceitam “esse” para se referir ao do meio, o
que não é previsto pela gramática.
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34 
Pronomes Possessivos 
 
Características 
• Delimitam o substantivo a que se referem. 
• Concordam com o substantivo que vem depois dele e não concorda com o 
anterior. 
• São acessórios ao substantivo, sendo adjunto adnominal. 
Ex.: Comprei essa caneca por seu arco ser verde. Seu: concorda com o substantivo 
(arco) Essa: Pronome Adjetivo. 
Pronomes Indefinidos: Referem-se à terceira pessoa. 
 
 
 
 
Pronomes Interrogativos 
Possuem a finalidade de fazer interrogativas diretas (com ponto de interrogação) ou indiretas (Sem interrogação). 
 
 
 
Diretas Indiretas 
Ex.: Quantas pessoas moram na casa? 
Ex.: Quem está ali? 
Ex.: Qual é seu nome? 
Ex.: O xerife perguntou o que estava fazendo 
ali. 
Ex.: Perguntei quem era José. 
 
meu, teu, seu, nosso, sua, vosso, vossa.
muito, cada, vários, tudo, nada, outro, 
alguém, ninguém, tanto.
•Certo e Bastante são pronomes indefinidos quando estiverem antes do substantivo.
Caso venham depois, serão adjetivos.
•Ex: Carlos tem bastante (muito) controle. / Carlos tem controle bastante.
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que, quem, qual, quais, quantos.
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Pronomes Relativos 
Pronome relativo é um tipo de pronome que estabelece uma relação de dependência entre duas orações, 
referindo-se a um termo anterior (antecedente) e introduzindo uma nova oração que desempenha uma função 
sintática na frase. Os pronomes relativos são utilizados para evitar a repetição de palavras e contribuir para a 
coesão e fluidez do texto. Pronomes relativos mais comuns são: 
 
 
 
Cada um deles possui sua própria função e pode variar de acordo com o gênero, número e caso gramatical 
do antecedente. 
 
Pronome Relativo “Que” 
O “que” faz referência a um termo anterior, podendo ser substituído por “o 
qual”, “a qual”, “os quais”,“as quais”. 
Exemplos 
Encontrei o cachorro que (o qual) 
mordeu você! 
Que = Refere-se ao termo anterior 
“cachorro”. 
A caneta que você comprou é bonita 
Que = Refere-se ao termo anterior 
“caneta”. 
 
Pronome Relativo Onde 
Usado quando o termo antecedente designar lugar físico ou estático. 
Pode ser substituído por “em que” e “no qual”. 
Ex.: O restaurante onde como não é bom. 
Ex.: Deixei de morar na cidade onde nasci. 
Observação 
Quando a frase não utiliza a indicação de lugar, não é possível utilizar o 
pronome relativo “onde”. Como não indica lugar, o correto seria substituir 
por em que ou no qual. 
Ex.: Vi tudo isso em uma época onde (em que ou na qual) todos cantavam. 
 
Pronome Relativo Aonde 
Usado em verbo que pede a preposição “a” e transmite uma ideia de 
movimento ou direção. Verbos: Chegar / Voltar / Comparecer/ Ir / Retornar. 
Ex.: Você vai aonde? 
Ex.: Você chegará aonde? 
Observação 
“Donde” é um pronome relativo usado quando se referir à procedência. 
Ex.: A casa donde (de onde) cresceu era pequena. 
que, quem, o qual, cujo, onde
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Pronome Relativo Quem 
Refere-se a uma pessoa ou coisa personificada. É precedido por preposição 
(Monossilábica ou não), quando possuir antecedente. 
Ex.: Esse é o caderno a quem prezo como companheiro. 
Ex.: A menina de quem você falou não estava aqui. 
Observação 
Os pronomes relativos quem e onde podem ser empregados de modo 
absoluto, sem retomar ninguém. 
Ex.: Moro onde não mora ninguém. 
Ex.: Quem correu demais foi multado. 
 
Pronome Relativo Cujo 
• Indica posse; 
• Não pode ser substituído por nenhum outro pronome relativo, pois a 
frase perde a característica de posse; 
• Vem entre dois substantivos; 
• Não pode ser precedido de artigo. Ex.: Cuja a, cujo o. 
• Pode vir antecedido de preposição. Ex.: É invejável a paz de cujos 
benefícios... 
• Deve concordar com a coisa possuída. 
Regra: É adjunto adnominal 
Ex.: Fui à festa cuja dona era Maria. 
(Dona de quem? Da festa). 
Ex.: Avistei a menina de cujas meias 
você gostou. (Meias de quem? Da 
menina.) 
Exceção: É complemento nominal 
É possível em frases em que o substantivo é abstrato. 
Ex.: Os servidores cuja exoneração foi injusta, já retornaram. 
(cuja exoneração = a exoneração dos servidores) (Exoneração é substantivo abstrato). 
 
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Colocação Pronominal 
 
 
 
 
Uso da Próclise 
A próclise é utilizada, obrigatoriamente, no caso de: 
➢ Orações ou palavras Negativas: Não, ninguém, nunca, nunca mais. Ex.: Nunca 
mais o irei acompanhar. 
➢ Pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos: que, quem, outro, tudo, 
aquele, este. Ex.: Isso me lembra de José. 
➢ Orações Interrogativas: Quem, qual, que. Ex.: Quem me perguntou isso? 
➢ Advérbios ou Expressões Adverbiais: à noite, primeiramente, ontem, depois, 
aqui, talvez, apenas. Ex.: Ontem me dediquei. 
➢ Orações exclamativas ou Orações que exprimam desejo ou sentimento. Ex.: 
Deus nos abençoe! 
➢ Conjunções Subordinativas. Ex.: Conforme lhe disse, hoje não irei sair. 
➢ Pronome entre preposição “em” e verbo no gerúndio. Ex.: Em se tratando de 
bola, ele sempre está por lá. 
➢ Formas verbais monossilábicas ou proparoxítonas. Ex.: Eu a vi quarta. 
Observação 
Caso exista um sujeito entre uma palavra atrativa e um pronome, ocorrerá atração. 
Porém, caso ocorra uma intercalação, é possível a ênclise. 
Ex.: Enquanto protestos violentos se espalham pelas ruas, eu sigo acreditando. 
Ex.: Nunca, conforme José, se fizeram tantas moedas. (Fizeram-se) 
 
Uso da Ênclise 
A ênclise é utilizada no caso de: 
➢ Verbo no imperativo afirmativo. Ex.: Sigam-nos e venceremos! 
➢ Verbo que inicia a oração. Ex.: Dê-lhe muito dinheiro! 
➢ Verbo apresentado no gerúndio (Desde que não possua preposição “em”, senão 
será usada a próclise). Ex.: Despediu-se, beijando-me a face. 
 
Uso da Mesóclise 
A mesóclise é obrigatória no caso de: 
Próclise
•Pronome Antes do verbo.
•Ex.: Não o quero aqui.
Ênclise
•Pronome Depois do 
verbo.
•Ex.: Para começar, 
joguem-lhes a bola.
Mesóclise
•Pronome no meio do 
verbo.
•Ex.: Orgulhar-me-ei dos 
meus filhos.
•Não se pode começar a oração com pronome oblíquo átono.
•Não pode usar pronome após verbo no particípio.
Importante!
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➢ Verbo flexionado no futuro do presente ou do pretérito iniciando oração ou 
após pausa marcada. Ex.: Dar-lhe-ei muito dinheiro! 
 
Colocação Pronominal – Verbo no Infinitivo 
Caso a locução verbal seja composta por V. Auxiliar + V. Principal (Infinitivo ou gerúndio), sem a existência 
de palavra atrativa, será possível os seguintes casos: 
Exemplos 
Ex. 01: José me deixe sentar. (Pronome antes do V. Auxiliar). 
Ex. 02: José deixe-me sentar. (Pronome após do V. Auxiliar). 
Ex. 03: José deixe me sentar. (Pronome antes do V. Principal). 
Ex. 04: José deixe sentar-me. (Pronome após do V. Principal). 
 
Caso a locução verbal seja composta por V. Auxiliar + V. Principal (Infinitivo ou gerúndio), com a existência 
de palavra atrativa, serão possíveis os seguintes casos: 
Exemplos 
Ex. 01: José não me deixe sentar. (Pronome antes do V. Auxiliar). 
Ex. 02: José não deixe-me sentar. (Forma incorreta, pois é obrigatória a 
próclise quando existir palavra atrativa). 
Ex. 03: José não deixe me sentar. (Trata-se de uma próclise referente ao verbo 
principal “sentar” – Correta). 
Ex. 04: José não deixe sentar-me. (Trata-se de uma ênclise referente ao 
verbo principal “sentar” – Correta). 
 
Conjunções ou Síndetos ou Conectivos 
A conjunção tem a função de conectar palavras, frases ou orações, estabelecendo relações de coordenação 
ou subordinação entre elas. As conjunções são usadas para expressar diferentes tipos de relações, como adição, 
oposição, causa, condição, finalidade, entre outras. 
 
Conjunções Coordenadas 
Conjunções que ligam palavras, frases ou orações com sentido completo, independentes, 
que não precisam sintaticamente de conectivos, estando em um mesmo nível de 
hierarquia sintática. Com isso, mesmo sem o conectivo essas orações continuam tendo 
sentido. 
Tipos de conjunções 
Aditivas 
Conjunções com sentido de adição: e, nem, mas também, como também, 
além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto), bem como, não 
só...como também/ mas também/ mas ainda, não só/ mas 
também...senão, tampouco (nem). 
Ex.: Não só toco violão, mas também violino. / Ela cantava e ele dançava. 
Adversativas 
Conjunções com sentido de oposição, compensação, retificação: mas, 
porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, e 
(sentido adversativo). 
Ex.: Cantou, mas não pulou. / Corri, entretanto não ganhei. 
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Alternativas 
Conjunções com sentido de alternância ou escolha: ou...ou, ou, ora...ora, 
já...já, quer...quer, seja...seja. 
Ex.: Seja na varanda, seja no quarto, ele dormia do mesmo jeito. 
Explicativas 
Conjunções com sentido de Explicação: porque; pois (antes do verbo); 
porquanto; que; já que; visto que; dado que; uma vez que; isto é; ou seja; 
na verdade; a saber; 
Ex.: Silêncio, pois quero ler. / Ele não sai porque está doente. 
Conclusivas 
Conjunções com sentido de conclusão: pois (posposta ao verbo), logo, 
portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, destarte. 
Ex.: Treinei muito, destarteganhei. / Estava alcoolizado, foi, pois, 
multado. 
 
Conjunções Subordinadas 
Essas conjunções introduzem uma oração subordinada, que depende da oração 
principal e desempenha uma função de complemento ou circunstância. 
Tipos de conjunções 
Conjunções 
integrantes 
Conectivos responsáveis por introduzir as orações substantivas. A 
conexão dessas orações é feita normalmente pela conjunção “que” e 
“se”. 
Ex.: Eu espero (O. Principal) que ele venha amanhã (Or. Sub. Subst. Ob. 
Direta). 
Conjunções 
Adverbiais 
São utilizadas para estabelecer relações de circunstância ou condição 
entre orações ou termos dentro de uma mesma oração. Elas indicam a 
maneira, tempo, lugar, causa, finalidade, concessão, condição, entre 
outras circunstâncias. 
Ex.: Ele não saiu (O. Principal) porque estava doente (Or. Sub. Subst. Ob. 
Direta). 
Ex.: Embora estivesse cansado (Or. Sub. Subst. Ob. Direta), continuou 
estudando (O. Principal). 
 
Atenção: Em breve, você estudará mais a fundo sobre esse assunto! 
 
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Morfologia III 
Verbo 
Consiste em uma palavra que pode ser conjugada em vários modos (Indicativo, Subjuntivo e 
Imperativo), tempos (Passado, Presente e Futuro) e pessoas (1º, 2º e 3º pessoa do singular/plural), 
podendo ter características de ação, fenômeno, estado ou qualidade. 
 
Exemplos 
Ex: José cantou muito. (Verbo de ação, Pretérito Perfeito do Indicativo, 3º 
pessoa do Singular). 
Ex: Chovia muito no verão. (Verbo de Fenômeno da Natureza, Pretérito 
Imperfeito do Indicativo, Sujeito Inexistente). 
 
Estrutura Verbal 
 
Conjugação do Verbo 
1ª Conjugação Verbos terminados em Ar (Cantar, Dançar, Pular). 
2ª Conjugação 
Verbos terminados em Er ou Or (Ver, Ter, Ler, Pôr, 
Interpor) 
3ª Conjugação Verbos terminados em Ir (Invadir, Fluir, Latir) 
 
Verbo no Modo Indicativo 
As ações exercidas pelos verbos são consideradas verídicas, certas, reais por ter acontecido, no presente, 
ou acontecerem em um momento futuro. O Modo indicativo é dividido em: 
Estrutura
Radical
É o responsável pela estrutura 
matricial do verbo, aparecendo, em 
regra, em todos os modos, tempos 
e pessoas.
Eu Pulo, tu Pulas, ele 
Pula, nós Pulamos, vós 
Pulais, eles Pulam 
(Radical: Pul-)
Vogal
Temática
É o elemento que faz a conexão
entre o radical e a desinência.
Nós cantávamos (V.T: a)
Tema É a soma do Radical mais a Vogal 
Temática.
Nós cantávamos (Tema: 
canta)
Desinência
Desinência Número-pessoal
Identifica se o verbo está na 1º, 2º 
ou 3º pessoa do singular ou plural. 
Eu Pulo (DNP: o (1º 
pessoa do singular)
Desinência Modo-temporal.
Identifica o tempo e o modo que o 
verbo se encontra.
Nós Cantávamos (DMT: 
va (Pretérito Imperfeito 
do Indicativo)
Presente
Pretérito 
Imperfeito
Pretérito 
Perfeito
Pretérito 
Mais-que-
perfeito
Futuro do 
Presente
Futuro do 
Pretérito
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Presente do Indicativo 
O presente do indicativo demonstra, principalmente, uma ação que se desenrola no exato instante 
em que se descreve a ação. Também sinaliza uma ação habitual, uma atribuição do sujeito, um 
estado constante de uma situação ou a veracidade científica dos eventos. 
Exemplos 
Ex.1: Minha tia vai à mercearia agora. (Eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós ides, eles vão) 
Ex.2: Eu degusto maçã no desjejum. (Eu degusto, tu degustas, ele degusta, nós degustamos, vós 
degustais...) 
Ex.3: Eu necessito de seu auxílio neste instante preciso! (Eu necessito, tu necessitas, ele 
necessita...) 
 
Pretérito Imperfeito do Indicativo 
No pretérito imperfeito, as ações verbais são descritas como ocorrendo em um passado contínuo, 
sem uma indicação precisa de início ou fim. Esse tempo verbal é utilizado para expressar ações 
habituais, estados duradouros ou eventos em andamento no passado. 
Exemplos 
Ex.1: Eu estudava todos os dias. (Eu estudava, tu estudavas, ele estudava, nós estudávamos, vós 
estudáveis...) 
Ex.2: Vocês comiam pizza toda sexta-feira. (Eu comia, tu comias, ele comia, nós comíamos, vós 
comíeis...) 
Ex.3: Nós íamos ao parque aos finais de semana. (Eu ia, tu ias, ele ia, nós íamos, vós íeis, eles iam) 
 
Pretérito Perfeito do Indicativo 
No pretérito perfeito, as ações verbais são expressas como acontecimentos finalizados que 
ocorreram em um momento específico no passado. Esse tempo verbal é usado para descrever 
eventos passados e concluídos. 
Exemplos 
Ex.1: Eu estudei para as provas ontem. (Eu estudei, tu estudaste, ele estudou, nós estudamos, vós 
estudastes...) 
Ex.2: Nós fomos ao cinema na sexta-feira passada. (Eu fui, tu fostes, ele foi, nós fomos, vós fostes, 
eles foram) 
Ex.3: Vocês comeram pizza no jantar de ontem. (Eu comi, tu comeste, ele comeu, nós comemos, vós 
comestes...) 
 
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo 
No pretérito mais-que-perfeito, as ações verbais são expressas como acontecimentos finalizados que 
ocorreram antes de outro evento passado no passado. É usado para indicar uma ação que já havia 
sido concluída antes de outro evento no passado. 
Exemplos 
Ex.1: Ele chegara ontem à noite. (Eu chegara, tu chegaras, ele chegara, nós chegáramos, vós 
chegáreis...) 
Ex.2: Ela beijara depois da meia-noite. (Eu beijara, tu beijaras, ele beijara, nós beijáramos, vós 
beijáreis...) 
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Futuro do Presente do Indicativo 
No futuro do presente, as ações verbais são expressas como acontecimentos que ocorrerão após o 
momento atual, ou seja, em um momento posterior ao presente. É usado para descrever ações 
futuras. 
Exemplos 
Ex.1: Eu estudarei para as provas amanhã. (Eu estudarei, tu estudarás,..., vós estudareis, eles 
estudarão) 
Ex.2: Ela viajará nas férias de verão. (Eu viajarei, tu viajarás, ele viajará, nós viajaremos, vós 
viajareis...) 
 
Futuro do Presente do Indicativo 
No futuro do pretérito, as ações verbais são expressas como eventos que ocorreriam no passado 
em relação a um ponto de referência também no passado. Esse tempo verbal é usado para indicar 
ações hipotéticas, possibilidades ou suposições em relação a um momento passado específico. 
Exemplos 
Ex.1: Eu estudaria mais se tivesse tempo. (Eu estudaria, tu estudarias,..., vós estudaríeis, eles 
estudariam) 
Ex.2: Ela viajaria para o exterior se ganhasse na loteria. (Eu viajaria, tu viajarias,..., nós 
viajaríamos...) 
Ex.3: Nós iríamos ao concerto se tivéssemos ingressos. (Eu iria, tu irias, ele iria, nós iríamos, vós 
iríeis, eles iriam) 
 
Modo Subjuntivo 
É usado para expressar dúvida, incerteza, desejo, condição, hipótese, probabilidade. Ex.: José teria 
cantado na sexta, se não tivesse caído na quarta. 
 
 
 
Presente do Subjuntivo 
No presente do subjuntivo, as ações verbais são expressas como desejos, possibilidades, dúvidas, 
incertezas, hipóteses ou condições presentes. Esse tempo verbal é utilizado para indicar ações que 
estão relacionadas a uma situação que não é realidade ou certeza, mas sim uma especulação. 
Exemplos 
Ex.1: Desejo que ela encontre a felicidade que procura. (Que eu encontre, que tu encontres, que 
ele encontre, que nós encontremos, que vós encontreis, que eles encontrem.) 
Ex.2: Torço para que eles alcancem seus objetivos profissionais. (Que eu alcance, que tu alcances, 
que ele alcance, que nós alcancemos, que vós alcanceis, que eles alcancem.) 
Presente do 
Subjuntivo
Pretérito 
Imperfeito do 
Subjuntivo
Futuro do 
Subjuntivo
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