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TIPOS DE POR Maria Eduarda Dias de Araujo, Beatriz Xavier Ferreira, Pedro Henrique Costa Moreira, Lehallys Hache Vizzoni, Julia Christani da Silva Sant Ana Nunes e Maria Tereza Queiroz da Cruz. VACINAS TIPOS DE VACINASTIPOS DE VACINAS 01 01 02 03 05 04 Vacina de vírus inativado Como é feita? Nesse tópico será explicado o processo de produção das vacinas de vírus inativado.02 O que é? Nesse tópico será explicado o que são as vacinas de vírus inativado. 03 Contraindicação. Nesse tópico será explicado as contraindicações para a vacina de vírus inativado.04 Como atua no sistema imunológico? Nesse tópico será explicado os mecanismos de ação da vacina de vírus inativado no sistema imunológico e como ocorre a resposta imune. 05 Exemplos. Nesse tópico será dito alguns exemplos de vacinas de vírus inativado. O que é? O que são: Vacinas produzidas com bactérias ou vírus mortos e inativados ou partículas deles, ou seja, que não têm a capacidade de se reproduzir. Por isso, não há chance alguma de causarem doenças. Como funcionam: Os microrganismos são inativados em laboratório por agentes químicos ou físicos. Quando entram em contato com o organismo, desenvolvem a proteção com o estímulo desses antígenos na produção dos anticorpos. Os imunizantes inativados não têm a capacidade de produzir a doença. Em geral, requerem doses extras para reforçar a proteção. Vantagens: Sem mutação ou reversão, utiliza antígenos na sua conformação nativa (anticorpos neutralizantes), pode ser usada em pacientes imunocomprometidos. Desvantagens: Somente imunidade humoral, repetidas doses (o vírus não se multiplica), custo mais elevado, bactérias inativadas podem causar inflamação. Quais são as vacinas? Tipos de vacina de microrganismo inativo: Hepatite B, Difteria, tétano e coqueluche (DTPa/DTPw/DT/dT/dTpa), Haemophilus influenzae tipo b, Poliomielite (VIP), Pneumocócicas, Meningocócica B, Meningocócicas C / ACWY, Influenza (gripe), Hepatite A, HPV, Raiva, COVID-19, VSR, Herpes zoster. Por que algumas vacinas precisam de mais de uma dose? Vacina de vírus atenuado. As vacinas de vírus inativado muitas vezes geram respostas de curta duração e precisam ser aplicadas de tempos em tempos para garantir a proteção constante contra o patógeno. Vacinas contra o vírus da gripe são aplicadas anualmente porque o vírus causador da doença (influenza) é muito suscetível a mutações, o que pode ajudá-lo a fugir da proteção de vacinas anteriores.Enquanto algumas vacinas são aplicadas apenas uma vez e geram proteção para a vida inteira, como é o caso da vacina contra a febre amarela, outras requerem múltiplas doses, como a vacina contra o tétano. Isso acontece porque diferentes vacinas geram diferentes tipos de respostas imunológicas. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Nulla ullamcorper nulla et blandit ultrices. Nulla aliquam congue enim. Duis imperdiet bibendum. Como é feita? 1. Desenvolver o vírus Inicialmente, tem-se processo que se utiliza de culturas de células in vitro ou de tecidos e estruturas vivas completas para replicação controlada do patógeno. Em culturas in vitro, as células que os patógenos irão parasitar são colocadas em meios ricos em nutrientes; com isso, as condições ótimas de replicação viabilizam uma boa concentração do agente. Entre os métodos que utilizam estruturas vivas, o principal é feito a partir do uso de embriões de galinha, ou seja, ovos fecundados. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Nulla ullamcorper nulla et blandit ultrices. Nulla aliquam congue enim. Duis imperdiet bibendum. 2. Inoculação do patógeno A inoculação do patógeno em ovos fecundados ou em culturas celulares é a primeira etapa de produção. A diferença é que, antes de submeter a amostra aos excipientes, o agente infeccioso precisa ser morto (inativado). Para isso, geralmente são utilizados métodos físicos ou químicos, como o aumento de temperatura, uso de formaldeído ou de detergentes. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Nulla ullamcorper nulla et blandit ultrices. Nulla aliquam congue enim. Duis imperdiet bibendum. 3. Purificação Após o crescimento, o conteúdo geral é purificado, obtendo-se apenas o fluido de alta concentração do agente infeccioso. Esse fluido então é separado em pequenas doses (geralmente 1 mL é utilizado na fabricação de 400 doses vacinais) e nele é adicionado excipientes diversos, que são substâncias adicionadas aos medicamentos para além do princípio ativo, com o objetivo de garantir a estabilidade, as propriedades físico-químicas e organolépticas dos produtos farmacêuticos, bem como facilitar a produção e a administração do medicamento, como antibióticos, formaldeído, sais de alumínio, estabilizadores, thimerosal e diluentes. MÉTODOS DE INATIVAÇÃO. O método de inativação mais comum em processos industriais é o químico. Pode ser usado o formaldeído, que é um composto orgânico volátil que impede o crescimento de microrganismos em diversas culturas, também conhecido como formol, ou a beta-propiolactona. Também é possível inativar o patógeno é por meio de raios gama, uma radiação eletromagnética de alta frequência. Esse processo mantém os antígenos intactos, estimulando o processo de defesa, mas com degradação do material genético, impedindo a replicação viral. CONTRAINDICAÇÃO As contraindicações para vacinação referem-se a condições específicas que podem impedir uma pessoa de receber uma vacina, pondendo ser absolutas ou relativas, dependendo da gravidade da condição de saúde do indivíduo e do tipo de vacina em questão. Uma contraindicação absoluta significa que a vacina não deve ser administrada sob nenhuma circunstância. Exemplo: Reações alérgicas graves a componentes da vacina, como anafilaxia, que pode ocorrer em vacinas que contêm proteínas específicas. Uma contraindicação relativa indica que a vacina pode ser administrada, mas com cautela. Exemplo: Condições como doenças autoimunes ou imunodeficiências, onde a decisão de vacinar deve ser cuidadosamente ponderada em conjunto com um profissional de saúde. CONTRAINDICAÇÃO As vacinas inativas não apresentam riscos para pessoas imunodeprimidas e gestantes. Quais são as contraindicações de uma vacina de microrganismo inativado? Reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou a algum dos seus constituintes; Específicas para cada vacina. As reações adversas mais frequentes e menos graves ocorrem no local da injeção, podendo se manifestar entre 24 e 48 horas. Sendo elas: dor, edema, eritema e rubor. Podem ocorrer em até 50% das doses administradas, dependendo do tipo de vacina, sendo mais comuns após a toma de vacinas inativadas. Exemplos Vírus inativado Vacina hepatite B Composição: antígeno recombinante de superfície AgHBs. Via: intramuscular. Esquema vacinal: 3 doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e 6 meses entre a primeira e terceira dose. Recém-nascidos devem receber a primeira dose nas primeiras 24 horas ou até 30 dias de vida. A continuidade do esquema vacinal será com a vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B e Haemophilus influenzae b (conjugada), nessa situação, o esquema corresponderá a 4 doses, para as crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Contraindicação: reação anafilática após o recebimento de qualquer dose da vacina ou de seus componentes. Bactéria inativada Vacina difteria, tétano e pertussis (DTP) Composição: combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis. Via: intramuscular profunda. Esquema vacinal: primeiro reforço aos 15 meses e segundo aos 4 anos. Idade máxima: 7 anos. Contraindicação: Criança com quadro neurológico em atividade. Quando após dose anterior de vacina a criança apresentar alterações neurológicas. História de choque anafilático.